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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA ”JULIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CAMPUS DE JABOTICABAL
ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CONSÓRCIO ALFACE E
RÚCULA
Aurélio Paes Barros Júnior
Engenheiro Agrônomo
JABOTICABAL - SÃO PAULO - BRASIL
Fevereiro de 2008
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i
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JULIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS
CAMPUS DE JABOTICABAL
ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CONSÓRCIO ALFACE E
RÚCULA
Aurélio Paes Barros Júnior
Orientador: Prof. Dr. Arthur Bernardes Cecílio Filho
Co-orientador: Prof. Dr. Renato de Mello Prado
Co-orientador: Prof. Dr. José Carlos Barbosa
Tese apresentada à Faculdade de Ciências Agrárias e
Veterinárias Unesp, Campus de Jaboticabal, como parte
das exigências para obtenção do tulo de Doutor em
Agronomia (Produção Vegetal).
JABOTICABAL - SÃO PAULO - BRASIL
Fevereiro de 2008
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ii
DADOS CURRICULARES DO AUTOR
AURÉLIO PAES BARROS JÚNIOR Filho de Aurélio Paes Barros e Ivony Maria da
Conceição e irmão de Nézia Maria Sarmento Paes Barros. O autor nasceu em Natal, no
Estado do Rio Grande do Norte, em 02 de setembro de 1977. Iniciou os estudos na
cidade de Mossoró-RN, cursando o nível fundamental, e grau no Colégio
Diocesano Santa Luzia concluindo em 1995. Iniciou o curso de Engenharia
Agronômica, em agosto de 1996, na Escola Superior de Agricultura de Mossoró –
ESAM, obtendo o tulo de Engenheiro Agrônomo em dezembro de 2001. Em fevereiro
de 2002, iniciou o Curso de Mestrado em Agronomia: Fitotecnia, na mesma instituição,
concluindo em fevereiro de 2004. Em março de 2005, iniciou o seu doutoramento na
Universidade Estadual Paulista, Campus de Jaboticabal, Programa de Agronomia:
Produção Vegetal, tendo obtido o título de Doutor em fevereiro de 2008.
iii
O senhor é meu pastor e nada me faltará: Ele me faz
descansar em campinas verdejantes e me leva a
águas tranqüilas. O eterno me dá novas forças, e me
guia no caminho certo. Ainda que eu caminhe por
um vale escuro como a própria morte, não temerei.
Pois Deus está comigo, tu me proteges e me diriges.
Preparas um banquete para mim onde meus inimigos
possam ver, sou teu convidado de honra e enches
meu copo até a borda. Sei que a tua bondade e o teu
perdão ficarão comigo enquanto eu viver. E todos os
dias da minha vida morarei na tua casa.
(Salmo 23)
iv
Aos meus pais,
Aurélio Paes Barros
Aurélio Paes BarrosAurélio Paes Barros
Aurélio Paes Barros e Ivony
IvonyIvony
Ivony Maria da Conceição Paes Barros
Maria da Conceição Paes Barros Maria da Conceição Paes Barros
Maria da Conceição Paes Barros,
por todo apoio aos meus estudos, pelos ensinamentos e pelo
exemplo de vida, de carinho, de trabalho, de honestidade e de
simplicidade.
A minha irmã,
Nézia Maria Sarmento Paes Barros
Nézia Maria Sarmento Paes BarrosNézia Maria Sarmento Paes Barros
Nézia Maria Sarmento Paes Barros e sobrinhos, Geraldo
GeraldoGeraldo
Geraldo e
Flávio,
Flávio, Flávio,
Flávio, pela amizade e carinho em todas as ocasiões.
À minha noiva e eterna namorada, Lindomar Maria da Silveira
Lindomar Maria da SilveiraLindomar Maria da Silveira
Lindomar Maria da Silveira,
pelo apoio incondicional e por estar sempre presente mesmo
quando a distância insiste em nos separar.
DEDICO
DEDICODEDICO
DEDICO
v
Ao meu Orientador e amigo Arthur
Arthur Arthur
Arthur
B
BB
Bernardes Cecílio Filho
ernardes Cecílio Filhoernardes Cecílio Filho
ernardes Cecílio Filho, pelo incentivo, tolerância, dedicação e
incansável orientação prestada.
Aos amigos e companheiros de
trabalho, Bráulio Luciano Alves Rezende
Bráulio Luciano Alves RezendeBráulio Luciano Alves Rezende
Bráulio Luciano Alves Rezende, Diego Resende de
, Diego Resende de , Diego Resende de
, Diego Resende de
Queirós Porto e Gilson Silvério da Silva,
Queirós Porto e Gilson Silvério da Silva, Queirós Porto e Gilson Silvério da Silva,
Queirós Porto e Gilson Silvério da Silva, pela ajuda, dedicação,
companheirismo e compreensão para a execução desse trabalho,
que sem eles não teria conseguido realizar.
OFEREÇO
OFEREÇOOFEREÇO
OFEREÇO
vi
AGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOSAGRADECIMENTOS
AGRADECIMENTOS
À DEUS, por me conceder a vida, a saúde, a alegria, a família que tenho e por iluminar
meus caminhos.
À Universidade Estadual Paulista “Julio de Mesquita Filho” - Faculdade de Ciências
Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, pela oportunidade de realizar esse trabalho e
obtenção do título de Doutorado.
Aos meus pais, Aurélio Paes Barros e Ivony Maria da Conceição Paes Barros, pelo
carinho e compreensão em todas as etapas da minha vida.
À minha noiva Lindomar Maria da Silveira por sempre está ao meu lado, me apoiando
sempre nos momentos difíceis.
Ao Prof. Dr. Arthur Bernardes Cecílio Filho, pelos ensinamentos, dedicação, incentivo e
por toda orientação na execução do trabalho.
Ao Prof. Dr. Renato de Mello Prado e o Prof. Dr. José Carlos Barbosa, pela co-
orientação desse trabalho e valiosas sugestões.
Aos amigos, Bráulio Luciano Alves Rezende, Diego Resende de Queirós Porto e Gilson
Silvério da Silva, pelo apoio na realização deste trabalho, pela capacidade de doar-se quantas
vezes precisei.
Aos amigos que me acompanharam nessa jornada: Arthur e família, Bráulio e família,
Diego e Liziane, Frank Magno, Fagner e Katyane, Gilson, Pablo, Jean, Anderson, Rodrigo,
Cristina Duda, Joaci, Alécio, Caciana, Hamilton, Renata, Lonjoré e Fernandes, pela
convivência e principalmente nunca me deixaram sozinhos nessa etapa da minha vida.
Aos membros da Comissão Examinadora do Exame Geral de Qualificação, Profa. Dra.
Leila Trevizan Braz, Prof. Dra. Isabel Cristina Leite, Profa. Dra. Mara Cristina Pessoa da
Cruz, Prof. Dr. José Eduardo Corá pelas sugestões que ajudaram na melhoria do artigo
científico e projeto.
vii
Aos membros da banca examinadora, Prof. Dr. Francisco Bezerra Neto, Prof. Dr.
Leilson Costa Grangeiro, Prof. Dr. Domingos Fornasieri Filho e Prof. Dr. José
RicardoMantovani, pelas oportunas observações e sugestões que resultaram no aperfeiçoamento
do presente trabalho.
Aos funcionários do Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais, Srs. João
Mota da Silva, Inauro Santana de Lima, Sílvio Nascimento de Siqueira e Cláudio Oian, pela
ajuda na execução dos experimentos e pela amizade.
Aos funcionários do Departamento de Produção Vegetal, Nádia Lynn, Wagner
Aparecido Tarina, Sidnéia Aguiar e Marisa Coga, pela colaboração e amizade.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), pela concessão
de bolsa de estudo.
Nunca estamos sozinhos numa realização. Esse sonho não é meu, pôr isso, divido-o e
agradeço a todos que ajudaram torná-lo uma realidade.
Agradeço, Muito Obrigado
Agradeço, Muito ObrigadoAgradeço, Muito Obrigado
Agradeço, Muito Obrigado.
viii
SUMÁRIO
Página
LISTA DE TABELAS.........................................................................................
x
LISTA DE FIGURAS..........................................................................................
xii
RESUMO............................................................................................................
xiv
ABSTRACT........................................................................................................
xvi
1 INTRODUÇÃO................................................................................................
1
2 REVISÃO DE LITERATURA..........................................................................
2
2.1 Cultivo consorciado................................................................................. 2
2.2 O uso de nutrientes pelo cultivo consorciado..........................................
5
3 MATERIAL E MÉTODOS................................................................................
11
3.1 Localização e caracterização da área experimental................................
11
3.2 Tratamentos e delineamento experimental.............................................
11
3.3 Aspectos gerais da instalação e condução do experimento....................
13
3.4 Características avaliadas.........................................................................
15
3.4.1 Na planta........................................................................................ 15
3.4.1.1 Alface..................................................................................
15
3.4.1.2 Rúcula.................................................................................
16
3.4.2 Produtividade..................................................................................
17
3.4.3 Eficiência de uso da Área (EUA)....................................................
17
3.4.4 Rentabilidade: lucro operacional (LO)............................................
18
3.4.4.1 Descrição da estrutura, dos equipamentos e das
atividade envolvidas no experimento..................................................................
18
3.4.4.2 Determinação do custo operacional total...........................
19
3.4.4.3 Determinação do lucro operacional....................................
23
3.5 Análise estatística....................................................................................
23
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................
25
4.1 Efeito da adubação na planta..................................................................
25
4.1.1 Alface..............................................................................................
25
4.1.2 Rúcula.............................................................................................
41
ix
4.2 Produtividade...........................................................................................
48
4.3 Índice de Eficiência de Uso da Área (EUA).............................................
51
4.4 Rentabilidade: lucro operacional (LO) no consórcio................................
54
5 CONCLUSÕES...............................................................................................
57
6 REFERÊNCIAS...............................................................................................
58
7 APÊNDICES....................................................................................................
69
x
LISTA DE TABELAS
Tabela
Página
1 Resultados da análise química do solo da área experimental. Unesp,
Jaboticabal (SP), 2008............................................................................ 13
2 Custo hora da mão-de-obra comum e tratorista empregadas nas
monoculturas e consórcios. Unesp, Jaboticabal (SP), 2008................... 20
3 Custo-hora (CH) parcial do trator MF-275 e implementos, em reais
(R$) de outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal (SP), 2008.......................
21
4 Periodicidade de troca de filtros e lubrificantes na manutenção do
trator MF 275 (77 cv), em reais (R$) de outubro de 2007. Unesp,
Jaboticabal (SP), 2008............................................................................ 21
5 Valor, vida útil e depreciação de máquinas, equipamentos por hora de
uso, por dia, em reais (R$) de outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal
(SP), 2008............................................................................................... 22
6 Custo-hora da máquina (Chm) e implementos (Chi) utilizados nas
operações, em reais (R$) de outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal
(SP), 2008............................................................................................... 22
7 Preços reais médios mensais, por quilograma, de alface e rúcula,
transformados utilizando-se o IGP, para valores (R$) de novembro de
2007. Unesp, Jaboticabal (SP), 2008......................................................
23
8 Resumo da análise de variância para o diâmetro de plantas internas
(DI) e externas (DE), número de folhas de plantas internas (NFI) e
externas (NFE), massa fresca de plantas internas (MFPI) e externas
(MFPE), massa seca de plantas internas (MSPI) e externas (MSPE),
teor de nitrato (NIT) e teor de nitrogênio da folha diagnóstica do
estado nutricional da alface (N). Unesp, Campus de Jaboticabal,
2008.........................................................................................................
25
9 Diâmetro de plantas externas (DE), massa fresca de plantas internas
(MFPI) e externas (MFPE), massa seca de plantas internas (MSPI) e
externas (MSPE) e teor de nitrato (NIT) da alface produzidas em
monoculturas e em consórcios (fatorial doses de N). Unesp, Campus
de Jaboticabal, 2008............................................................................... 26
10 Resumo da análise de variância para as classes de alface Primeira,
Especial e Extra. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.........................
38
11 Resumo da análise de variância para a altura (ALT), número de folhas
(NF), massa fresca de planta (MFP), massa seca de plantas (MSP),
teor de nitrato (NIT) e teor de nitrogênio da folha diagnóstica do
estado nutricional da rúcula (N). Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.
41
12 Resumo da análise de variância para a produtividade de alface e da
rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.........................................
48
13 Resumo da análise de variância para o índice de eficiência de uso da
área (EUA) para o consórcio de alface com rúcula. Unesp, Campus
Jaboticabal, 2008.................................................................................... 52
xi
Tabela
Página
14 Resumo da análise de variância para o lucro operacional utilizando a
monocultura de alface como testemunha (LOalf) e utilizando a
monocultura de rúcula (LOruc) para o consórcio de alface com rúcula.
Unesp, Campus Jaboticabal, 2008........................................................
55
xii
LISTA FIGURAS
Figura
Página
1 Média diária da umidade relativa do ar e precipitação, insolação,
temperatura máxima (Tmáx), mínima (Tmín) e média (Tméd) observada
durante o experimento. Unesp, Jaboticabal (SP), 2008............................ 12
2 Isolinhas da superfície de resposta para diâmetro de plantas internas
(DI) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal,
2008...........................................................................................................
27
3 Isolinhas da superfície de resposta para diâmetro de plantas externas
(DE) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.
28
4 Isolinhas da superfície de resposta para número de folhas por plantas
internas (NFI) de alface em consórcio, em função das doses de
nitrogênio nas adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de
Jaboticabal, 2008.......................................................................................
30
5 Isolinhas da superfície de resposta número folhas por plantas externas
(NFE) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.
30
6 Isolinhas da superfície de resposta para massa fresca de plantas
internas de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio
nas adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal,
2008...........................................................................................................
31
7 Isolinhas da superfície de resposta para massa fresca de plantas
externas (MFPE) de alface em consórcio, em função das doses de
nitrogênio nas adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de
Jaboticabal, 2008.......................................................................................
32
8 Isolinhas da superfície de resposta para massa seca de plantas
internas (MSPI) de alface em consórcio, em função das doses de
nitrogênio nas adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de
Jaboticabal, 2008.......................................................................................
34
9 Isolinhas da superfície de resposta para massa seca de plantas
externas (MSPE) de alface em consórcio, em função das doses de
nitrogênio nas adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de
Jaboticabal, 2008.......................................................................................
35
10 Isolinhas da superfície de resposta para teor de nitrato da alface em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface
e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008...................................
36
11 Isolinhas da superfície de resposta para teor de nitrogênio total (N) na
folha diagnóstica da alface em consórcio, em função das doses de
nitrogênio nas adubações de alface e de rúcula. Unesp, Campus de
Jaboticabal, 2008.......................................................................................
37
xiii
Figura
Página
12 Isolinhas da superfície de resposta para classe de alface Primeira em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface
e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008...................................
39
13 Isolinhas da superfície de resposta para classe de alface Especial em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface
e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008...................................
40
14 Isolinhas da superfície de resposta para classe de alface Extra em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface
e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008...................................
40
15 Isolinhas da superfície de resposta para altura (ALT) de rúcula em
consório, em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de rúcula e de alface. Unesp, Campus de Jaboticabal,
2008...........................................................................................................
42
16 Isolinhas da supercie de resposta para número de folhas (NF) de
rúcula em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de rúcula e de alface. Unesp, Campus de Jaboticabal,
2008...........................................................................................................
43
17 Isolinhas da superfície de resposta para massa fresca de plantas (MFP)
de rúcula em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de rúcula e de alface. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.
44
18 Isolinhas da superfície de resposta para massa seca de rúcula (MSP)
em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de
rúcula e de alface. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008........................
45
19 Isolinhas da superfície de resposta para teor nitrato da rúcula (NIT) em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula
e de alface. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008...................................
46
20 Isolinhas da superfície de resposta para teor de nitrogênio total na folha
diagnóstica da rúcula (N) em consórcio, em função das doses de
nitrogênio nas adubações de rúcula e de alface. Unesp, Campus de
Jaboticabal, 2008.......................................................................................
47
21 Isolinhas da superfície de resposta para produtividade de alface em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface
e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008................................... 50
22 Isolinhas da superfície de resposta para produtividade de rúcula em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface
e de rúcula. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008...................................
51
23 Isolinhas da superfície de resposta para o índice de eficiência de uso da
área (EUA) em função das doses de nitrogênio nas adubações de
rúcula e de alface. Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008........................
53
24 Isolinhas da superfície de resposta para o lucro operacional (LO) em
função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula e de alface.
Unesp, Campus de Jaboticabal, 2008.......................................................
56
xiv
ADUBAÇÃO NITROGENADA NO CONSÓRCIO ALFACE E RÚCULA
RESUMO – Com o objetivo avaliar a influência de doses de nitrogênio realizadas para a
alface e/ou para a rúcula, em consórcio, sobre as plantas (estado nutricional e
crescimento) e sobre o consórcio (produtividade, classificação e qualidade, uso
eficiente da área e rentabilidade), foi realizado um experimento no período de setembro
à dezembro de 2006, na Unesp, Campus de Jaboticabal-SP. O delineamento
experimental foi o de blocos casualizados completos, com quatro repetições, sendo os
tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 2. Os tratamentos resultaram da
combinação de quatro doses de N para a alface (0, 65, 130 e 195 kg/ha de N) e quatro
doses de N para a rúcula (0, 65, 130 e 195 kg/ha de N), mais dois tratamentos
adicionais, correspondentes às monoculturas de alface e rúcula. As cultivares utilizadas
foram Verônica (alface) e Folha Larga (rúcula).
Para todas as características avaliadas
de plantas de alface a monocultura (testemunha) tiveram melhor desempenho que em
consórcios, não ocorrendo diferenças para as características de rúcula. O aumento da
dose de N para ambas as culturas, em consórcio, proporcionou incrementos nas
características de plantas de alface e rúcula. A máxima produtividade de alface,
23.744,48 kg/ha, foi obtida com 100 kg/ha de N para alface e 195 kg/ha de N para
rúcula. A máxima produtividade de rúcula, 14.435,78 kg/ha, foi obtida com a adubação
de 195 kg/ha de alface e 180 kg/ha de N para rúcula
.
A maximização do índice de
eficiência de uso da área (1,86) foi obtido na dose 127 kg/ha N para a alface e 195
xv
kg/ha N para rúcula. O maior lucro operacional, R$ 29.026,11/ha, foi obtido na
combinação de doses de 122 kg/ha N para alface e 195 kg/ha N para rúcula.
Palavras-chaves: Lactuca sativa, Eruca sativa, sistema de cultivo, nutrição, índice de
eficiência do uso da área e rentabilidade.
xvi
NITROGEN FERTILIZATION IN INTERCROPPING LETTUCE AND ROCKET
ABSTRACT In order to evaluate the influence
how nitrogen rates used for lettuce
and/or rocket, under intercropping, affect the plants (nutrition and growth conditions),
and the intercropping (yielding, grading, land equivalent ratio and profitability), an
experiment was carried out at the campus of Unesp in Jaboticabal-SP, from September
to December 2006. The experiment was conducted in a randomized complete block
design, with four replications, treatments being arranged in a 4 x 4 + 2 factorial design.
The treatments were the result of a combination of four N rates for lettuce (0, 65, 130
and 195 kg/ha of N), and four N rates for rocket (0, 65, 130 and 195 kg/ha of N), plus
two additional treatments, which corresponded to lettuce and rocket under single
cropping. Veronica (lettuce) and Folha Larga (rocket) were the cultivars used. For all the
plant characteristics of lettuce that were studied, the single cropping (witness) had better
performance than in
intercropping, whereas no differences were observed for the rocket
characteristics. An increase in the N rate for both cultures under intercropping showed
gains in the plant characteristics of lettuce and rocket. Maximum lettuce yield, 23,744.48
kg/ha, was achieved with the application of 100 kg N ha for lettuce, and 195 kg N ha for
rocket. Maximum rocket yield, 14,435.78 kg/ha, was achieved with the application of 195
kg N ha for lettuce, and 180 kg N ha for rocket. The land equivalent ratio was maximized
(1.86) by using 127 kg N ha for lettuce and 195 kg N ha for rocket. The highest
xvii
operating profit, R$ 29,026.11/ha, resulted from the combination of 122 kg N ha for
lettuce and 195 kg N ha for rocket.
Keywords: Lactuca sativa, Eruca sativa, cultivation system, nutrition, land equivalent
ratio, and profitability.
1
1 INTRODUÇÃO
A grande preocupação atual dos pesquisadores é gerar tecnologia que permita o
uso racional dos recursos naturais e dos insumos para produção de alimentos mais
saudáveis, com menor impacto ambiental e maior rentabilidade econômica.
Uma das tecnologias disponíveis que pode auxiliar na execução dessa filosofia
de trabalho é a consorciação de culturas, na qual se faz o plantio de duas ou mais
espécies simultaneamente em uma mesma área.
Entre os segmentos agrícolas, a olericultura é um dos que pode beneficiar-se,
significativamente, com o emprego desta prática agronômica, pois a produção de
hortaliças caracteriza-se pelo uso intensivo de recursos renováveis e não-renováveis.
Um dos muitos aspectos relativos ao cultivo consorciado e, praticamente, não
estudado é a adubação das culturas envolvidas. Admite-se que a exigência nutricional
das espécies pode ser modificada, como resultado da interação interespecífica. Na
literatura, verifica-se que a adubação de plantio do consórcio é realizada com doses de
nutrientes recomendadas para a monocultura da hortaliça mais exigente. Quanto às
adubações de cobertura, ou é realizada somente para a hortaliça considerada a
principal no consórcio (BARROS JÚNIOR et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2004), ou é
realizada separadamente para cada hortaliça do consórcio (CECÍLIO FILHO & MAY,
2000; COSTA et al., 2007). Em ambos os casos, utilizam-se das recomendações de
adubações disponíveis em literatura para as culturas em cultivo solteiro, ou seja,
monocultura.
Neste sentido, objetivou-se avaliar a influência da adubação nitrogenada no
consórcio alface e rúcula, quanto aos aspectos das plantas (desenvolvimento) e do
consórcio (produtividade, eficiência de uso da área e rentabilidade).
2
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 O cultivo consorciado
A consorciação de culturas ou sistema de cultivo consorciado é conceituado
como sendo o cultivo duas ou mais culturas, de ciclo e/ou arquitetura diferentes,
simultaneamente na mesma área, mas não necessariamente os produtos são colhidos
exatamente ao mesmo tempo, ou seja, elas coabitam pelo menos uma parte
significativa do seu ciclo de cultivo (WILLEY, 1979a; CHATTERJEE & MANDAL, 1992;
LIEBMAN, 2002).
Os policultivos podem envolver combinações de espécies anuais com outras
anuais, anuais com perenes, ou perenes com perenes. Podem apresentar diversos
arranjos espaciais, desde uma simples combinação de duas espécies em fileiras
alternadas, até consórcios complexos de mais de uma dúzia de espécies misturadas
(CECÍLIO FILHO, 2005).
Entre as possíveis vantagens do consórcio de culturas têm-se a maior eficiência
de utilização da área, diminuição dos riscos de perdas totais, menor dano por pragas,
melhor utilização dos recursos ambientais, redução parcial ou total da erosão e de
plantas daninhas, diversificação da dieta alimentar do trabalhador rural e possibilidade
de obtenção de maiores fontes de renda (RISCH et al., 1983; CHAGAS & VIEIRA,
1984; UVAH & COALER, 1984; REIS et al., 1985; CARDOSO & RIBEIRO, 1987;
CAETANO et al., 1999), podendo contribuir também para a diminuição do uso de
insumos feitos a partir de fontes não renováveis, tais como alguns fertilizantes e
defensivos agrícolas ou, pelo menos, conforme HORWITH (1985), permitir um
aproveitamento mais eficaz dos mesmos. Também, pode proporcionar um aumento na
renda líquida aos agricultores, fato este verificado por vários autores (PAL & SING,
1991; GODE & BOBDE, 1993; DUBEY & KULVI, 1995). Entretanto, a vantagem efetiva
de um consórcio será mais evidente quando as culturas envolvidas apresentarem
diferenças qualitativas e quantitativas quanto às suas exigências nos recursos
disponíveis (WILLEY, 1979a; VANDERMEER, 1981).
3
O cultivo consorciado é caracterizado pela competição interespecífica, sendo
que na monocultura ocorre apenas a competição intraespecífica (HART, 1975). Este
relacionamento das culturas pode resultar em inibição mútua, quando a produção de
cada espécie em consórcio é menor do que a produção esperada; em cooperação
mútua, quando a produção de cada espécie em consórcio é maior do que a esperada;
em compensação, quando uma cultura que produz menos é compensada por outra que
produz mais do que a expectativa inicial (WILLEY, 1979a). Fraca competição ocorre
quando as duas ou mais culturas utilizam diferentes componentes do sistema, ou
diferentemente o mesmo recurso, ou de algum modo exploram nichos ecológicos
distintos (VANDERMEER, 1989). Nesse caso, o consórcio i produzir mais do que
suas respectivas monoculturas. Quando o período de maior demanda de recursos do
ambiente pelas culturas consorciadas não são coincidentes, a competição entre elas
pode ser minimizada, sendo esta situação denominada complementaridade temporal;
enquanto quando há diferenças na arquitetura das plantas favorecendo a uma melhor
utilização da luz, água e nutrientes, ocorre a denominada complementaridade espacial
(WILLEY, 1979b). Portanto, a fim de coexistirem, os recursos necessários não podem
ser idênticos (HART, 1986), ou elas devem exibir diferenciação ao menos quanto a
algum padrão de comportamento ou à utilização de recursos (CHAPMAN & REISS,
1992).
As espécies ocupam nichos similares quando desempenham papéis similares
na comunidade, ou seja, assumem posições similares no fluxo de energia, na ciclagem
de nutrientes e na cadeia trófica. Em termos práticos, assume-se que as espécies são
similares quando: (1) apresentam semelhantes exigências nutricionais, quantidade e
qualidade de luz e disponibilidade de água; (2) apresentam semelhantes resistência e
suscetibilidade a herbívoros e patógenos; (3) proporcionam recursos similares
(alimento, habitat e estímulos químicos) para espécies similares, no segundo e no
terceiro níveis tróficos, e (4) apresentam ciclos similares de desenvolvimento e
produção (SANTOS, 1998).
Considerando-se que, em geral, as hortaliças apresentam um crescimento
inicial muito lento e que existem grandes diferenças entre elas quanto ao porte,
4
arquitetura, taxa de crescimento, ocupação do terreno, ciclo, entre outras
características, formulou-se a hipótese de que se poderia obter maior produção de
alimentos por unidade de área com a associação de duas ou mais hortaliças numa
mesma área. Vislumbrou-se, então, a possibilidade de melhorar o modo de produção
das hortaliças, especialmente no que se refere ao menor impacto ao ambiente e
aumento da rentabilidade da atividade olerícola (CECÍLIO FILHO, 2005).
Na olericultura, o consórcio tem potencial de utilização por pequenos produtores,
sendo uma técnica de fácil aprendizagem e implementação (CECÍLIO FILHO, 2005).
Segundo CAMARGO FILHO & MAZZEI (2001), mais de 75% da produção de hortaliças
no Brasil é proveniente de agricultura familiar. No Sul e Sudeste brasileiro,
principalmente em São Paulo, a produção de hortaliças é realizada pela parceria entre
o proprietário e as famílias de trabalhadores.
Nos últimos anos, diversos trabalhos foram realizados envolvendo a
consorciação de hortaliças (CECÍLIO FILHO & MAY, 2002; BEZERRA NETO et al.,
2003; ANDRADE et al., 2004; FREITAS et al., 2004; OLIVEIRA et al., 2004; BARROS
JÚNIOR et al., 2005; CECÍLIO FILHO, 2005; REZENDE et al., 2006; entre outros), onde
se têm demonstrado a eficiência desse sistema.
Em geral, a rúcula vem sendo utilizada nos consórcios, como cultura intercalar
à principal, por apresentar preço alto de mercado, ter ciclo curto e porte baixo. Alguns
trabalhos mostraram a complementaridade entre as culturas de alface e rúcula em
sistema consorciado (COSTA, 2006; BARROS JÚNIOR, 2007a,b). COSTA (2006),
avaliando a produtividade e a eficiência do uso da área dos consórcios de alface dos
grupos crespa, lisa e americana com rúcula, em duas épocas de cultivo, verificou que a
produtividade da alface cultivo solteiro não difere das obtidas em consórcio com rúcula
independente da época em que a rúcula foi semeada. O mesmo autor verificou que os
consórcios promoveram um melhor uso eficiente da área, obtendo-se quantidades de
hortaliças até 102% superior ao do cultivo solteiro.
BARROS JÚNIOR et al. (2007a,b), estudaram diferentes adubações para
consórcios de alface americana e crespa com rúcula, onde verificaram que a realização
da adubação de plantio com a dose recomendada para a alface e as adubações de
5
cobertura para ambas as culturas foi o tratamento que proporcionou melhores
resultados para alface americana e crespa consorciadas com rúcula.
Existe a necessidade de se estudar e analisar todos os fatores que interagem
dentro de um sistema consorciado. Para que se possa elucidar todos os
questionamentos é necessário que sejam realizados inúmeras pesquisas para descobrir
e entender todos os mecanismos que atuam nesse sistema. Ao se entender estes
mecanismos, os produtores que são os mais interessados, podem aumentar as
vantagens do sistema consorciado em virtude da fraca competição e ou
complementaridade (BARROS JÚNIOR, 2004).
2.2 O uso de nutrientes pelo cultivo consorciado
A existência e dimensão da vantagem do consórcio em relação à monocultura é
dependente do grau de complementaridade das culturas consorciadas. Na análise dos
componentes solo, água, clima e planta do consórcio, vários aspectos destes fatores
estão interagindo. Segundo FUNKAI & TRENBATH (1993), essa interação entre
espécies torna muito mais complexa a pesquisa em cultivo consorciado do que em
monoculturas e, conforme WILLEY (1979a,b) e WILLEY & RAO (1980), muito mais
difíceis de serem explicados. São relevantes a intensidade da radiação solar e o perfil
da luz. Quando o componente planta é analisado, aspectos como o porte, ciclo, hábito
de crescimento, tipo do sistema radical, exigência em água e nutrientes, habilidade e
sensibilidade dos genótipos em relação a fatores de crescimento, período de
convivência, população e arranjamento dos indivíduos devem ser considerados
(MAFRA, 1984).
Qualquer consideração sobre o uso dos recursos do solo, na consorciação,
inevitavelmente envolve uma consideração sobre os padrões de enraizamento e os
estudos sobre estes têm sido raros. Uma possibilidade é que as culturas componentes
podem explorar camadas diferentes de solo, assim em combinação, elas podem
explorar maior volume total de solo (WILLEY, 1979a). No entanto, este não parece ser
6
o caso do consórcio entre alface e rúcula, pois apresentam sistemas radiculares pouco
profundos, concentrados na camada de 0 a 20-25 cm.
Afora as diferenças possíveis no padrão de enraizamento discutidos
anteriormente, os mecanismos pelos quais a absorção de nutrientes é aumentada estão
longe de serem esclarecidos. Uma possibilidade é que, mesmo onde os períodos de
crescimento são semelhantes, as culturas componentes podem ter suas demandas
máximas por nutrientes em diferentes estádios de desenvolvimento. O efeito temporal
pode ajudar assegurar que a demanda não exceda a disponibilidade dos nutrientes. Um
adequado efeito temporal seria quando os nutrientes liberados de uma cultura, como
um resultado da senescência de partes da planta, fossem assimilados pela outra
cultura. Contudo, esse não é o caso do cultivo consorciado de hortaliças, no qual as
espécies em consorciação convivem, em geral, por curto período de tempo. Segundo
WILLEY (1979a), provavelmente, as diferenças entre culturas componentes do
consórcio, devem-se às suas exigências em nutrientes, às formas de nutrientes que
elas podem absorver prontamente e de suas habilidades para extraí-los do solo.
Também, pesquisas devem responder se a demanda de nutrientes por culturas
em monocultura é diferente de quando em consórcio, onde inúmeros outros fatores
podem afetá-la (competição interespecífica entre as espécies consorciadas, a
complementaridade das espécies em consórcio, densidade populacional das culturas
componentes no consórcio, arranjos espaciais, época de transplante, etc.), além
daqueles que atuam sobre a monocultura.
A maior extração de nutrientes pelo cultivo consorciado tem sido demonstrado.
Por exemplo, para nitrogênio, em consórcio de milho e feijão (DALAL, 1974), feijão e
capim (IBRAHIM & KABESH, 1971), sorgo e milheto (KASSAM & STOCKINGER,
1973), girassol e rabanete (LAKHANI, 1976), algodão e feijão (LIBOON & HARWOOD,
1975); para o potássio, entre milho e feijão (HALL, 1974); para cálcio e magnésio, entre
milho e feijão (DALAL, 1974).
Quase sempre, a produtividade das culturas depende da aplicação de
fertilizante nitrogenado que, de acordo com a espécie, custa pouco em relação ao valor
da perda de produtividade, estimulando o produtor a aplicar doses altas de nitrogênio. A
7
relação dose x produtividade é regida pela lei dos incrementos decrescentes, pois a
aplicação de doses elevadas poderá significar perda de dinheiro e aumento da
possibilidade de poluição ambiental pelo nitrogênio (N) residual no solo e nos restos
das plantas (FONTES & ARAUJO, 2007).
Dentre os nutrientes, o nitrogênio (N) destaca-se pelas modificações morfo-
fisiológicas promovidas nos vegetais. Na planta, o N tem função central na
produtividade, sendo componente de aminoácidos, amidas, proteínas, ácidos nucléicos,
nucleotídeos, coenzimas, hexoaminas, clorofila e metabólitos secundários como
alcalóides, glicosídeos cianogênicos, glucosinolatos e aminoácidos não-protéicos que
atuam na defesa da planta (TAIZ & ZEIGER, 2004).
Nas hortaliças folhosas, o efeito do nitrogênio se reflete diretamente na
produtividade, pois o fornecimento de doses adequadas favorece o desenvolvimento
vegetativo, expande a área fotossinteticamente ativa e eleva o potencial produtivo da
cultura (FILGUEIRA, 2003).
Como a alface é uma hortaliça folhosa, ela responde ao fornecimento de
nitrogênio, nutriente que requer um manejo especial quanto à adubação, por ser muito
lixiviável e pelo fato da cultura absorver cerca de 80% do total extraído nas últimas
quatro semanas do ciclo (KATAYAMA, 1993).
São escassas ou quase nulas as informações sobre a nutrição mineral da
rúcula, hortaliça pertencente a família Brassicaceae. Para essa cultura, as
recomendações de adubação existentes são pouco específicas, contemplando na
mesma recomendação, famílias e espécies diferentes e apenas o sistema de produção
em campo (PURQUERIO, 2005).
Não foi encontrado na literatura nacional e internacional, trabalhos referentes ao
estudo da adubação nitrogenada para as culturas da alface e rúcula em consórcio.
Porém, isoladamente, diversos são os trabalhos que mostram respostas positivas da
alface (LÉDO et al., 2000; PEREIRA et al., 2003; MANTOVANI et al., 2005; RESENDE
et al., 2005) e da rúcula (AHMED et al., 2000; CEYLAN et al.,2002; PURQUERIO, 2005)
à adubação nitrogenada.
8
MANTOVANI et al. (2005) avaliaram a produção de alface e acúmulo de nitrato
em função da adubação nitrogenada (0 a 240 kg/ha de N) e verificaram um efeito
quadrático da adubação nitrogenada na produção de massa fresca da parte aérea das
cinco cultivares de alface (Lucy Brown, Tainá, Vera, Verônica e Elisa). Concluíram que
a dose de 60 kg/ha de N na presença de adubação orgânica, com composto de lixo, foi
a mais adequada para o cultivo de alface em ambiente protegido (vaso), pois doses
maiores o refletiram em incremento de produção e favoreceram o acúmulo de nitrato
na parte aérea.
RESENDE et al (2005) estudaram a produtividade e qualidade pós-colheita da
alface americana em função de doses de nitrogênio (0 a 180 kg/ha de N) e molibdênio
(0 a 140,4 g/ha de Mo). Verificaram que a massa seca de plantas foi influenciada
positivamente com o aumento da adubação nitrogenada, onde a dose de 89,9 kg/ha de
N em cobertura adicional a dose aplicada pelo produtor de 60,0 kg/ha, propiciaria o
maior retorno em termos de porcentagem de massa seca da planta.
VIEIRA et al. (2003) estudaram a produção e renda de mandioquinha-salsa e
alface, solteiras e consorciadas, com adubação nitrogenada (0 a 45 kg/ha de N) e
cama-de-frango (10 t/ha) em cobertura. Verificaram maior produção de alface
consorciada (9,88 t/ha) quando se utilizou adubação nitrogenada, e quando comparado
ao tratamento consorciado sem adubação de N, obteve-se uma superioridade de 57,6%
na produtividade.
Avaliando doses de nitrogênio (0 a 60 kg ha
-1
) na rúcula, RANA et al. (2001)
verificaram aumento na altura das plantas, no número de folhas por planta e na
quantidade de sementes produzidas por planta com o aumento das doses de
nitrogênio.
PURQUERIO (2005), avaliando o crescimento, produção e qualidade de rúcula
em função do nitrogênio (0 a 240 kg/ha) e da densidade de plantio, verificou que nas
duas épocas experimentais (outono/inverno e verão), houve aumento da área foliar,
massa de massa fresca e seca, produtividade, quantidade de água na parte aérea e do
teor de nitrato no extrato foliar com o aumento das doses de nitrogênio.
9
Em consórcio, em razão do desconhecimento da exigência de N para as
culturas, não se sabe, ainda, se a adubação deve ser realizada para cada cultura em
consórcio, ou se para uma delas, e em que quantidade. Soma-se à esta questão a
preocupação de possível sombreamento que uma cultura pode fazer sobre a outra,
modificando, para melhor ou pior, o metabolismo desta cultura em relação ao padrão
apresentado em monocultura.
Se por um lado a adubação nitrogenada é promotora de produtividade, em
excesso pode acarretar perda de qualidade do alimento. O elevado teor de nitrato é
considerado por muitos pesquisadores como um dos pontos mais preocupantes. O
nitrato na alimentação pode constituir-se em sério problema para a saúde humana. O
acréscimo do nitrato no organismo humano é causado em 50% pelo nitrato oriundo das
hortaliças (SCHRÖDER & BERO, 2001). No entanto, segundo RATH et al. (1994), este
valor pode chegar a representar 90% do total ingerido. Os limites de tolerância de
nitrato ainda não estão bem definidos e são muito divergentes entre os diversos
autores. Foram considerados pela ‘Food Agriculture Organization’ (FAO) e a
Organização Mundial da Saúde (OMS), como admissível uma dose diária de 3,65 mg
do íon nitrato e 0,133 mg do íon nitrito por kg de massa corpórea humana, conforme
citado por COELHO (2002).
O acúmulo de nitrato em plantas ocorre quando desequilíbrio entre a
absorção e a assimilação do íon, sendo que as quantidades excedentes são
armazenadas nos vacúolos. Dentre as olerícolas, as hortaliças folhosas, como a alface
e o espinafre, apresentam maior capacidade de acúmulo de nitrato do que os demais
(MAYNARD et al., 1976; BLOM-ZANDSTRA & EENINK, 1986).
As altas doses de fertilizantes nitrogenados favorecem o acúmulo de nitrato nas
folhas das plantas, sendo que o excesso pode se transformar através de reações
bioquímicas em substâncias carcinogênicas prejudiciais à saúde humana (MENGEL &
KIRKBY, 1987). Além da adubação nitrogenada e do caráter genético, a disponibilidade
de Mo, o sistema de cultivo, a intensidade de luz, a temperatura e a umidade do solo,
também podem afetar o acúmulo de nitrato nas plantas (MAYNARD et al., 1976;
MONDIN, 1996). Dos fatores ambientais, a intensidade luminosa é o que mais afeta a
10
assimilação de nitrato pelas plantas. Em condições de baixa intensidade luminosa, a
atividade da nitrato redutase diminui, ocorrendo acúmulo de nitrato (MAYNARD et al.,
1976; RICHARDSON & HARDGRAVE, 1992). Dessa maneira, o teor do íon na planta
varia em função do horário de colheita, da época do ano e das condições climáticas.
Segundo MENGEL & KIRKBY (1987), em baixa intensidade luminosa a fotossíntese
diminui, afetando a produção de ferridoxina que atua como agente redutor na
assimilação do nitrato, e com isso há acúmulo do íon nos vacúolos.
Enfim, a adequada adubação nitrogenada em cultivos consorciados traz
reflexos positivos sobre a produtividade e qualidade das hortaliças.
11
3 – MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Localizão e caracterizão da área experimental
O experimento foi conduzido em campo, no período de 26 de setembro a 02 de
dezembro de 2006, no Setor de Olericultura e Plantas Aromático-Medicinais, do
Departamento de Produção Vegetal, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,
da Unesp, Campus de Jaboticabal, SP, cujas coordenadas geográficas são 21°15’22”
Sul, 48°18’58”, e altitude de 575 metros.
O clima de Jaboticabal, SP, é classificado como subtropical com chuvas de
verão, inverno relativamente seco, com precipitação pluvial média de 1.424,6 mm
anuais e temperatura média anual de 22,2
0
C, temperatura máxima média anual de
28,9ºC e média mínima de 16,8ºC (RESENHA..., 2007). Os dados meteorológicos do
período do experimento estão apresentados na Figura 1.
3.2 Tratamentos e delineamento experimental
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados completos,
com quatro repetições, sendo os tratamentos arranjados em esquema fatorial 4 x 4 + 2.
Os tratamentos resultaram da combinação de quatro doses de nitrogênio para a alface
(0, 65, 130 e 195 kg/ha de N) e quatro doses de nitrogênio para a rúcula (0, 65, 130 e
195 kg/ha de N), mais dois tratamentos adicionais, correspondentes às monoculturas
de alface e de rúcula. As doses propostas para avaliação foram baseadas na
recomendação de TRANI et al. (1997), que propõem 130 e 160 kg/ha de N para alface
e rúcula, respectivamente.
12
Figura 1. Média diária da umidade relativa do ar, precipitação, insolação, temperatura
máxima (Tmáx), mínima (Tmín) e média (Tméd) observada durante o
experimento. Unesp, Jaboticabal, 2008.
A unidade experimental com área total de 3,00 m² (1,20 x 2,50 m) foi constituída
por 40 plantas de alface, cultivadas no espaçamento de 0,30 x 0,25 m e a rúcula, em
monocultura, no espaçamento de 0,25 x 0,05 m, com um total de 200 plantas.
Nos consórcios, a rúcula foi semeada em sulcos localizados na metade das entre
linhas da alface. Nesse sistema de cultivo, a alface foi considerada a cultura principal e
a rúcula, a secundária. Portanto, o consórcio teve associação de quatro linhas de alface
e três linhas de rúcula.
Para avaliação das características de alface, em monocultura ou em consórcio,
considerou-se como parcela útil as quatro linhas de plantas, excluindo-se a primeira e a
última planta de cada linha. Para avaliação das características de rúcula, em
monocultura, considerou-se como parcela útil as duas linhas centrais excluindo-se 0,30
m do início e final de cada linha. Em consórcio, considerou-se as três linhas de rúcula
nas entrelinhas da alface, e também desconsiderando 0,30 m iniciais e finais de cada
linha.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
30-out 6-nov 13-nov 20-nov 27-nov 4-dez
Dias
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Umidade Precipitação Insolação Tmáx Tn Tméd
13
3.3 Aspectos gerais da instalação e condução do experimento
O solo da área corresponde ao Latossolo Vermelho Eutroférrico típico de textura
muito argilosa, A moderado caulinítico-oxídico, relevo suave ondulado a ondulado,
segundo classificação da EMBRAPA (1999).
A amostragem de solo foi feita, coletando-se, com trado, 20 amostras simples na
camada de 0 a 20 cm de profundidade. As amostras simples foram homogeneizadas
em um recipiente limpo, formando uma amostra composta, onde foi retirada uma
subamostra de 250 cm
3
de terra, que foi enviada ao Laboratório de Análise de Solo e
Planta, na UNESP, Campus de Jaboticabal, para a análise química para fins de
fertilidade, seguindo método descrito por RAIJ et al. (2001). As características químicas
do solo da área experimental encontram-se na Tabela 1.
Tabela 1. Resultados da análise química do solo da área experimental. Unesp,
Jaboticabal, 2008.
De acordo com a análise química do solo, foi realizada a calagem para a
elevação da saturação de bases do solo para 80% (TRANI et al., 1997), utilizando o
calcário dolomítico calcinado, com PRNT = 120%, aplicado em área total, 15 dias antes
do plantio.
O preparo do solo, para instalação do experimento, constou da aplicação de
herbicida para eliminação de plantas daninhas, seguidas de uma aração e duas
gradagens, e em seguida foi feito o encanteiramento com uma rotoencanteiradora.
Na adubação de plantio foram aplicados 50 kg/ha de K
2
O e 200 kg/ha de P
2
O
5
,
para todas as unidades experimentais. Para N, respeitou-se a proporção de 30,76% no
total a ser aplicado no tratamento. Em cobertura, realizou-se o parcelamento de 69,24%
pH M.O. P resina
K Ca Mg H+Al SB T V
CaCl
2
g/dm
3
mg/dm
3
------------------------mmol
c
/dm
3
-------------------- %
5,6 22 147 5,8 40 16 31 61,8 92,8 67
B Cu Fe Mn Zn S-SO
4
Al
----------------------------------------mg/dm
3
--------------------------------------- mmol
c
/dm
3
0,28 4,6 17,0 32,9 4,6 7,0 0,00
14
do total de N do tratamento em três épocas: 10, 20 e 30 dias após o transplante (DAT)
da alface e 7, 14 e 21 dias após a semeadura (DAS) da rúcula;
épocas recomendadas
por TRANI et al. (1997). Foram usados os fertilizantes N(12)-P
2
O
5
(6)- K
2
O(12), nitrato
de amônio, cloreto de potássio e superfosfato simples.
As adubações de cobertura para a alface, foram realizadas disponibilizando o
fertilizante próximo à planta, entre 3 e 5 cm de distância. Para rúcula, a adubação
nitrogenada foi realizada disponibilizando o fertilizante ao longo da linha de cultivo da
rúcula, com cerca de 3 cm desta.
Utilizou-se a cultivar de alface Verônica e a cultivar Folha Larga para rúcula. A
cultivar Verônica é do grupo crespa, com plantas de porte grande e folhas de coloração
verde clara e apresenta alta resistência ao pendoamento precoce. A cultivar Folha
Larga é vigorosa, com folhagem ereta, folhas largas e coloração verde-escura,
apresenta boa tolerância ao pendoamento precoce e doenças foliares, alto rendimento
por unidade de área (SEMENTES SAKATA, 2007).
A alface foi semeada no dia 26 de setembro de 2006 em bandejas de
poliestireno expandido, de 288 células, com substrato organomineral, Plantmax® HA.
As mudas foram transplantadas quando apresentavam quatro folhas além das
cotiledonares, no dia 30 de outubro de 2006, quando as mudas apresentavam-se com
34 DAS. A rúcula foi semeada no mesmo dia do transplante da alface diretamente no
canteiro e foi realizado o desbaste aos 10 DAS, para a adequação do espaçamento
entre as plantas na linha.
Durante o experimento o controle de plantas daninhas foi realizado por capinas
manuais. Também foram realizados tratos fitossanitários.
A irrigação foi realizada pelo sistema de aspersão, utilizando aspersores ZE-30D
da Asbrasil, com bocais de 4,5 x 5,5 mm de diâmetro, espaçados de 18 x 18 m, com
lâmina de 5 mm dia.
A colheita da rúcula ocorreu no dia 30 de novembro de 2006, aos 31 DAS e
alface no dia 2 de dezembro de 2006, aos 33 DAT.
15
3.4 Características avaliadas
3.4.1 Na planta
3.4.1.1 Alface
a) Diâmetro da alface (cm):
no dia da colheita, foi medido o maior diâmetro da parte
aérea de alface, com auxílio de paquímetro.
b) Folhas por planta:
após a obtenção da massa fresca, procedeu-se contagem do
número de folhas maiores que cinco centímetros de comprimento.
c)
Massa fresca da alface (g/planta)
: imediatamente após a colheita, que foi realizada
entre 7 e 8 h da manhã, procedeu-se a pesagem das plantas em balança eletrônica.
d) Massa seca da parte aérea (g/planta):
a parte aérea da planta foi seca em estufa
com circulação forçada de ar, a 65
o
C, por 96 horas, quando então, foi pesada.
e) Teor de nitrato (g/kg)
: no dia da colheita, for volta das 5 e 6 h da manhã, foram
coletadas duas folhas recém desenvolvidas por planta, de três plantas das linhas
centrais da parcela. Das folhas amostradas foi retirada uma sub-amostra, de
aproximadamente 10 g de massa fresca, referente ao terço médio das folhas, em
seguida, as amostras foram colocadas em sacos de papel, onde foram colocadas para
secar em estufa com circulação forçada de ar em torno de 65ºC, até atingirem peso
constante, depois foram moídas em moinho do tipo Willey (MANTOVANI et al., 2005).
Para obtenção do extrato das folhas seguiu-se a metodologia descrita por CAVARIANNI
(2004). A determinação do teor de nitrato foi feita conforme metodologia descrita por
CATALDO et al. (1975).
f)
Teor de N total na folha diagnóstica (g/kg):
foram coletadas folhas recém-
desenvolvidas (uma de cada planta), quando as plantas encontravam-se com,
aproximadamente, 2/3 do ciclo, conforme TRANI & RAIJ (1997). As folhas foram
lavadas e colocadas em estufa com circulação forçada de ar à temperatura de 65ºC.
Após a secagem, o material foi moído e preparado para análise química determinando-
se o teor de N, conforme metodologia proposta por BATAGLIA et al. (1983).
g)
Classe e categoria de qualidade:
a alface foi classificada em primeira (< 150
g/planta), especial (
150 e < 250 g/planta) e extra (
250 g/planta).
16
Também, foram avaliadas quanto à presença de defeitos graves e leves e
classificação em extra, categoria I e categoria II, conforme preconiza CEAGESP (1998).
Todas as características foram avaliadas em oito plantas que pertenciam às
linhas externas da parcela separadamente às oito localizadas nas duas linhas centrais,
exceção feita as características teor de nitrogênio e teor de nitrato que foram avaliadas
somente em plantas das linhas centrais.
3.4.1.2 Rúcula
a) Altura de plantas de rúcula (cm):
no dia da colheita, foi avaliada em dez plantas da
área útil da parcela, aleatoriamente, medida com régua graduada, do nível da superfície
do solo até a extremidade da folha mais alta.
b) Folhas por planta:
no dia
da
colheita, realizou-se a contagem do número de folhas
maiores que cinco centímetros de comprimento, em dez plantas da área útil da parcela.
c) Massa fresca de cula (g/m):
foram coletadas plantas em um metro das três linhas
do consórcio e das duas linhas centrais da monocultura, da parcela útil de cada parcela
experimental.
d) Massa seca da parte aérea (g/m):
foi procedida a secagem da parte aérea da planta
em estufa com circulação forçada de ar, a 65
o
C, por 96 horas, quando então, foi
pesada.
e)
Teor de nitrato (g/kg)
: no dia da colheita, por volta das 5 e 6 h da manhã, foram
coletadas dez folhas, de cinco plantas ao acaso, da parcela útil. Das folhas amostradas
foi retirada uma sub-amostra, de aproximadamente 10g de massa fresca, referente ao
terço médio das folhas. Os procedimentos adotados foram os mesmos descritos para
teor de nitrato em alface.
f)
Teor de N total na folha diagnóstica (g/kg)
: como não recomendação da folha
diagnóstica para a rúcula, utilizou-se a mesma recomendação para alface.
g)
Classe e categoria de qualidade:
para rúcula, não foi realizada classificação
comercial, visto que não para esta hortaliça parâmetros qualitativos descritos na
17
literatura. Contudo, foi avaliada a presença dos defeitos: folhas deformadas, manchas,
podridão e descoloração.
3.4.2 Produtividade
Para a estimativa da produtividade de ambas as culturas, considerou-se uma
área 6.600 em 1 hectare, correspondentes à área efetivamente cultivada em
canteiros. Nesta área, as populações de plantas de rúcula em monocultura e quando
consorciada com alface foram, respectivamente, de 528.000 e 396.000 plantas por
hectare. A população de alface em ambos os sistemas de cultivo foi de 88.000 plantas
por hectare.
a) Produtividade da alface (kg/ha)
: a produtividade da alface, correspondeu ao
somatório das massas frescas das plantas de alface localizadas nas laterais e
internamente ao canteiro.
b) Produtividade da rúcula (kg/ha)
: a produtividade foi avaliada por meio da massa
fresca da parte aérea, onde foi coletado um metro linear de plantas das três linhas do
consórcio e das duas linhas centrais da monocultura da parcela útil de cada parcela
experimental.
3.4.3 Eficiência de Uso da Área (EUA)
O
Índice de Eficiência de Uso da Área (EUA) foi calculado utilizando-se a fórmula
proposta por WILLEY (1979a).
EUA = Yab + Yba
Yaa Ybb
Onde: Yab é a produção da cultura "a" em consórcio com a cultura "b";
Yba é a produção da cultura "b" em consórcio com a cultura "a";
Yaa é a produção da cultura "a" em monocultura;
Ybb é a produção da cultura "b" em monocultura.
18
A produtividade da alface utilizada para o cálculo do EUA correspondeu ao
somatório das massas frescas das plantas de alface localizadas nas laterais e
internamente ao canteiro, expressa em kg/ha, conforme descrito no subitem 3.4.2.
De acordo com GONÇALVES (1982), EUA = 1 representa a indiferença no
processo competitivo, EUA > 1 indica efeito de cooperação ou de compensação entre
as culturas consorciadas, com vantagens para o consórcio, e EUA < 1 demonstra
inibição mútua ou compensação com desvantagens para o consórcio em relação ao
cultivo solteiro.
3.4.4 Rentabilidade: lucro operacional (LO)
3.4.4.1 Descrição da estrutura, dos equipamentos e das atividades
envolvidas no experimento
O preparo do solo, para todos os sistemas de cultivo, constou da limpeza do
terreno com aplicação de herbicida (pulverizador de barra de 600 litros) para a
eliminação de plantas daninhas e uma aração e duas gradagem, utilizando-se um arado
de três discos de 26’’ e uma grade de 28 discos de 18".
O encanteiramento correspondeu ao preparo de canteiros, com
rotoencanteirador de 1,20 m de largura e seis enxadas.
Na atividade adubação de plantio e de cobertura, considerou-se a demanda
mão-de-obra para distribuição dos fertilizantes, separadamente para cada cultura. Os
fertilizantes e o corretivo de solo utilizados, as doses e épocas de aplicação estão
apresentados no subitem 3.3.
A marcação do local de plantio foi realizada manualmente para o transplante das
mudas de alface.
Foram realizadas capinas manuais dentro e entre canteiros, sendo que no
consórcio o seu custo foi computado na cultura principal (alface). Para as monoculturas
foram realizadas duas capinas manuais. Para os consórcios foi realizada apenas uma
capina manual.
19
Os fungicidas e inseticidas foram aplicados com pulverizador de barra (600 L) de
acordo com a necessidade da cultura. Foram realizadas três aplicações de defensivos,
não variando entre os sistemas de cultivo.
O sistema de irrigação utilizado foi o de aspersão fixo, caracterizado por conjunto
motobomba de 20 cv de potência, sendo os tubos da linha principal de 6 polegadas de
diâmetro e os da linha lateral de 4 polegadas com haste de 0,50 metro e distanciados
entre si de 12 metros na linha e de 12 metros nas entrelinhas. O sistema de irrigação
utilizado não dependia de mudança dos tubos na área cultivada e, portanto, na
estimativa de mão-de-obra comum
foi considerado somente o tempo requerido para
ligar e desligar o sistema, além de alguns reparos. Considerou-se um tempo médio de
irrigação de 30 minutos por dia durante todo o ciclo da cultura.
Na atividade de pós-colheita foram considerados a lavagem, a classificação e o
acondicionamento das plantas de alface e rúcula para a comercialização.
3.4.4.2 Determinação do custo operacional total
Para determinação do custo operacional total (COT), utilizou-se a estrutura do
custo operacional de produção proposta por MATSUNAGA et al. (1976) e usado pelo
Instituto de Economia Agrícola IEA. Esta estrutura de custo de produção leva em
consideração os desembolsos efetivos realizados pelo produtor durante o ciclo
produtivo englobando despesas com mão-de-obra, reparos e manutenção de
máquinas, implementos e benfeitorias especificas, operações de máquinas e
implementos, insumos e, ainda, o valor da depreciação de máquinas, implementos e
benfeitorias específicas utilizados no processo produtivo.
Os preços nominais de todos os itens de produção foram cotados no mês de
outubro de 2006, exceto para os preços das hortaliças que referem-se ao mês da
colheita, e foram transformados em preços reais utilizando-se o Indice Geral de Preços
- Disponibilidade Interna (IGP-DI), para valores (R$) de novembro de 2007.
20
Para a análise do custo de produção das culturas, os coeficientes técnicos
referentes à implantação e condução das mesmas foram obtidos durante a realização
do experimento.
Os valores unitários de cada item, referentes a outubro de 2007, foram
calculados da seguinte forma:
a) Custo da mão-de-obra
O salário mensal da mão-de-obra, obtido junto ao Sindicato dos Trabalhadores
Rurais de Jaboticabal, em outubro de 2006, e atualizado para novembro de 2007 pelo
IGP-DI, foi de R$ 407,40 para mão-de-obra comum e de R$ 468,52 para tratorista, para
200 horas trabalhadas no mês, mais encargos sociais assumidos pelo empregador que
equivaleram a 43% do valor do salário. Os custos-hora determinados foram,
respectivamente, de R$ 2,91 e R$ 3,35 para mão-de-obra comum e para tratorista
(Tabela 2).
Tabela 2. Custo hora da mão-de-obra comum e tratorista empregadas nas
monoculturas e nos consórcios. Unesp, Jaboticabal, 2008.
Mão-de-obra Salário (R$) Encargos sociais Total (mês) *Custo/h
Comum 407,40 175,18 582,58 2,91
Tratorista 468,52 201,46 669,98 3,35
*Considerou-se 200 horas trabalhadas por mês.
b) Preços de insumos, máquinas e implementos
Em geral, os preços dos insumos foram obtidos na região de Jaboticabal-SP,
enquanto os preços de trator 275 (77 cv) e arado de 3 disco 26” foram obtidos no banco
de dados do Instituto de Economia Agrícola.
c) Custo e depreciação hora da máquina, implementos e custos das operações
No custo-hora de máquinas (CHM), trator MF 275 (77 cv), foram considerados os
gastos efetuados com combustível, mais um valor estimado para reparos (r),
manutenção (m), garagem (g) e uma taxa de seguro (s), da seguinte forma: CHM = s +
g + r + m + c. O seguro, garagem e reparos, foram respectivamente, de 0,75%, 1% e
10%, ao ano, do valor da máquina (Tabela 3), considerando 1.000 horas de uso da
21
máquina, além dos gastos de manutenção. No cálculo da manutenção do trator 275 (77
cv), considerou-se o custo relativo aos lubrificantes (óleos e graxas) e itens de
manutenção da máquina (filtros), considerando-se o período de troca sugerido pelo
fabricante (Tabela 4). O custo-hora parcial (sem depreciação) do trator MF-275 (77 cv)
foi de R$ 12,55 (Tabela 3).
Tabela 3. Custo-hora (CH) parcial do trator MF-275 e implementos, em reais (R$) de
outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal, 2008.
CG
1
Reparo
Manutenção
2
Garagem
Seguro CH (R$ h
-1
)
Trator MF-275
0,05
9,48 1,41 0,95 0,71 12,55
Rotoencanteirador 0,06
1,66 - - - 2,21
Distribuidora de calcário - 3,95 - - - 3,95
Pulverizador com barra (600 L) 0,02
1,27 - - - 1,45
Motobomba – 20cv
- 1,30 - - - 1,50
Arado de 3 discos de 26” 0,04
0,95 - - - 1,31
Grade 28 d -18” 0,09
2,26 - - - 3,09
Carreta 4t 0,04
0,67 - - - 1,02
1
CG = consumo de graxa (kg/hora). Preço da graxa = R$ 9,25/kg;
2
Está detalhada na Tabela 4.
Tabela 4. Periodicidade de troca de filtros e lubrificantes na manutenção do trator MF
275 (77 cv), em reais (R$) de outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal, 2008.
Itens Quantidade por troca Número de horas Custo (R$ h
-1
)
Óleo Rímula-x (L) 8 200 0,2739
Óleo cubos epicíclicos (L) 5 1.000 0,0358
Óleo direção hidráulica (L) 1,5 1.000 0,0137
Filtro ar externo (unid.) 1 1.000 0,0317
Filtro ar interno (unid.) 1 1.000 0,0221
Filtro transmissão (unid.) 1 26.280 0,0021
Filtro motor (unid.) 1 200 0,0873
Filtro diesel (unid.) 1 200 0,0763
Filtro sedimentador (unid.) 1 200 0,0805
Graxa (kg) 0,05 1 0,4655
Filtro direção hidráulica (unid). 1 100 0,2924
Líquido arrefecedor (L) 0,3 100 0,0682
Dados fornecidos pelo fabricante
Para o custo-hora de implementos (CHI), consideraram-se o consumo de graxa e
reparos representados da seguinte forma: CHI = r + gr; onde r = reparos,
correspondente a 10% ao ano do valor do implemento, e gr = graxa (Tabela 3).
22
A depreciação (Tabela 5) foi calculada com base no método linear, onde o bem é
desvalorizado durante sua vida útil a uma cota constante, conforme a seguinte fórmula:
D = (Vi Vf) /N.H; onde: D = Depreciação em R$/hora ou dia; Vi = valor inicial (novo);
Vf = valor final; N = vida útil (anos) e H = horas de uso no ano. Considerou-se um valor
final para o trator igual a 20% do valor novo, enquanto para os implementos foi
considerado igual a zero.
No custo-hora das operações, utilizou-se o somatório dos custos-hora com trator,
implementos e combustível gastos em cada operação (Tabela 6).
Tabela 5. Valor, vida útil e depreciação de máquinas, equipamentos por hora de uso,
por dia, em reais (R$) de outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal, 2008.
Máquinas/Equipamentos Valor novo (R$)
Vida Útil
(anos)
Horas de uso no
ano
Depreciação
(R$/ h)
Trator 72cv 94.813,53 10 1000 7,59
Rotoencanteirador 7.966,58 8 480 2,07
Pulverizador de barra (600 L) 6.081,44 10 480 1,27
Distribuidora de calcário 6.325,49 10 160 3,95
Motobomba – 20cv 3.891,79 10 300 1,30
Arado de 3 discos de 26" 4.578,15 7 480 1,36
Grade 28 d -18" 4.522,79 7 200 3,23
Carreta 4t 4.024,40 10 600 0,67
Tabela 6. Custo-hora da máquina (Chm) e implementos (Chi) utilizados nas operações,
em reais (R$) de outubro de 2007. Unesp, Jaboticabal, 2008.
Operações
Consumo de
combustível (L/h)
3
Chm Chi
Custo hora (R$)
Aração 12 37,27 1,31 38,58
Gradagem 11 33,21 3,09 36,31
Calagem 11 35,21 3,95 39,17
Rotoencanteiramento 12 37,27 2,21 39,49
Limpeza do terreno
1
11 35,21 1,45 36,67
Aplicação de Defensivos
1
11 35,21 1,45 36,67
Irrigação
- - 1,50 1,50
Colheita²
11 35,21 1,02 36,24
1
Pulverizador de barra (600 L);
2
Carreta de 4t;
3
Preço do combustível = R$ 2,06/ L.
23
3.4.4.3 Determinação do lucro operacional
O lucro operacional (LO) constitui-se na diferença entre a receita bruta e o custo
operacional total (COT).
Dado a dificuldade de obtenção do preço recebido pelo produtor de alface e
rúcula, na região de Jaboticabal-SP, utilizou-se o preço do setor atacadista (CEAGESP,
2007), deduzindo-se 30% que corresponde às despesas do produtor com embalagem,
frete, carga e descarga, contribuição especial da seguridade social rural (CESSR) e
comissões. Os preços cotados no mês da colheita foram transformados em preços reais
utilizando-se o IGP-DI, para novembro de 2007 (Tabela 7).
Tabela 7. Preços reais médios mensais, por quilograma, de alface e cula,
transformados utilizando-se o IGP, para valores (R$) de novembro de 2007.
Unesp, Jaboticabal, 2008.
Hortaliças CCC¹ Preços²
Primeira 0,59
Especial 0,80
Alface
Extra 1,13
Rúcula - 2,34
¹
Classificação comum de permissionarios na CEAGESP; ²Preço pago ao produtor estimado com base no
preço do atacado (CEAGESP-SP).
3.5 Análise estatística
Foi realizado análise de variância (ANAVA) pelo teste F, segundo o delineamento
proposto, utilizado-se o programa estatístico Estat (KRONKA & BANZATTO, 1995). Na
ANAVA, para as características de cada cultura, considerou-se o delineamento o fatorial
4 x 4 + 1 (tratamento adicional referente a monocultura de alface ou de rúcula).
Entretanto, independentemente de se ter constatado interação significativa dos fatores
na ANAVA, realizou-se o estudo de superfície de resposta polinomial quadrática.
Quando esta mostrou-se significativa (teste F, P < 0,05), foi utilizada para o estudo da
24
interação dos fatores. Para tanto, utilizaram-se os programas estatísticos Statistica
(STATSOFT, 1995), para a confecção dos gráficos, e SAS (SAS INSTITUTE INC.,
1993) para as demais análises.
As equações que regem as regressões polinomiais múltiplas nas superfícies de
resposta de segunda ordem seguem o modelo:
Y = b
0
+ b
1
(Fator 1) + b
2
(Fator 2) + b
3
(Fator 1)² + b
4
(Fator 1) * (Fator 2) + b
5
(Fator 2)²
Sendo,
b
0
= intercepto;
b
1
= coeficiente linear para o fator 1;
b
2
= coeficiente linear para o fator 2;
b
3
= coeficiente quadrático para o fator 1;
b
4
= coeficiente da interação entre os fatores 1 e 2;
A palavra inglesa above” que aparece em todas as superfícies de resposta e
isolinhas representa os valores acima do limite registrado na legenda da cada figura.
25
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 Efeito da adubação na planta
4.1.1 Alface
Houve diferença significativa entre a monocultura (testemunha) e os consórcios
(fatorial) somente para as características de diâmetro de plantas externas (DE), massa
fresca de plantas internas (MFPI) e externa (MFPE), para massa seca de plantas
internas (MSPI) e externas (MSPE) e teor de nitrato (NIT) (Tabela 8). Para essas
características a monocultura foi superior ao consórcio (sistema fatorial) (Tabela 9), o
que, possivelmente, se deve a competição entre as espécies no sistema consorciado.
Outro fator que pode explicar o melhor desempenho é a questão que neste tipo de
análise estatística, a monocultura está sendo comparada com a média do sistema
fatorial, conseqüentemente, valores baixos, como a combinação de 0 kg/ha de N alface
com 0 kg/ha de N rúcula, leva a dia do fatorial para baixo. Por exemplo, para o DE
de plantas sem adubação nitrogenada o valor foi de 22,25 cm, já com 195 kg/ha de N
alface e 195 kg/ha de N rúcula resultou em um DE de 31,4 cm, esse valor já bem
próximo do obtido pela testemunha (32,05 cm).
Tabela 8. Resumo da análise de variância para o diâmetro de plantas internas (DI) e
externas (DE), número de folhas de plantas internas (NFI) e externas (NFE),
massa fresca de plantas internas (MFPI) e externas (MFPE), massa seca de
plantas internas (MSPI) e externas (MSPE), teor de nitrato (NIT) e teor de
nitrogênio total na folha diagnóstica da alface (N). Unesp,
Campus
de
Jaboticabal, 2008.
Causas de variação G.L. DI DE NFI NFE MFPI MFPE MSPI MSPE NIT N
Test. X Fat. 1 2,91
ns
7,91** 3,85
ns
0,10
ns
33,43** 9,92** 26,04** 8,69** 45,00** 0,07
ns
Dose N alface (A) 3 18,02** 12,27** 8,71** 15,34** 19,81** 23,98** 15,37** 17,65** 8,84** 4,00*
Dose N rúcula (R) 3 9,10** 5,40** 1,90
ns
7,81** 0,64
ns
6,59** 0,21
ns
4,88** 2,93* 0,29
ns
A x R 9 4,52** 2,56* 2,48* 2,18* 4,62** 2,30* 4,26** 1,85
ns
4,02** 1,21
ns
CV (%) 6,26 7,13 8,07 8,15 11,86 14,32 13,78 16,33 17,14 5,90
** Significativo a 1% de probabilidade, *Significativo a 5% de probabilidade e
ns
Não significativo pelo teste F.
26
O valor DE encontrado na monocultura é 10,4% superior ao DE de plantas em
consórcio (Tabela 9). COSTA (2006), também observou maior diâmetro de alface na
monocultura (34,7 cm) que na de consórcio (32 cm) com a rúcula.
Para a MFPI e MFPE ocorreu superioridade da monocultura sobre o consórcio
(fatorial), 36,1% e 26,6%, respectivamente. Em relação a MSPI e MSPE, a
superioridade da monocultura sobre o fatorial (consórcio) foi de 37% e 25,2% (Tabela
9). Esses resultados divergem do encontrado por COSTA (2006), que não verificou
diferença da massa fresca e seca de alface encontrada em monocultura com as
encontradas no consórcio com rúcula. No entanto, vale ressaltar que COSTA (2006)
realizou adubação nitrogenada em cobertura para ambas as hortaliças consorciadas.
Em relação ao teor de nitrato esse resultado mostra que devido a interação
existente entre as culturas de alface e rúcula, o teor de nitrato foi reduzido em 41,6%
(Tabela 9). SCHRÖDER & BERO (2001) relatam que o nitrato na alimentação
representa sério problema para a saúde humana. Conseqüentemente, se for
constatada vantagem do consórcio sobre a monocultura sobre os aspectos de produção
e uso de área, o menor teor de nitrato em plantas de alface consorciadas tem relevante
importância qualitativa.
Tabela 9. Diâmetro de plantas externas (DE), massa fresca de plantas internas (MFPI)
e externas (MFPE), massa seca de plantas internas (MSPI) e externas
(MSPE) e teor de nitrato (NIT) da alface produzidas em monoculturas e em
consórcios (fatorial doses de N). Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
DE MFPI MFPE MSPI MSPE NIT
Causas de variação
(cm) (g/planta) (g/planta) (g/planta) (g/planta) (g/kg)
Monocultura 32,05 a² 312,81 a 290,31 a 19,10 a 17,73 a 4,09 a
Fatorial¹ 29,03 b 229,88 b 234,94 b 13,94 b 14,16 b 2,39 b
¹Fatorial 4 x 4: Doses de N alface e doses de N rúcula.²Médias na coluna seguidas por letras distintas
diferem significativamente pelo teste F a 1% de probabilidade.
A interação dos fatores influenciou as características avaliadas, exceto MSPE e
N (Tabela 8), para essa característica ocorreu influência significativa, tanto pelo fator
27
‘doses de N alface’ como para o fator ‘doses de N rúcula’. Para todas as características
avaliadas da alface foram obtidos ajustes de superfícies de respostas polinomiais
quadráticas em função das doses de nitrogênio estudadas para cada cultura.
Verificou-se que o aumento das doses de N para ambas as culturas influenciou
positivamente o DI da alface. A combinação de 120 kg/ha de N para a alface e 133
kg/ha de N para a rúcula proporcionou o DI máximo de 33,46 cm (Figura 2), cujo valor
foi próximo do encontrado na alface de monocultura (32,7 cm). De acordo com a figura,
para se obter um diâmetro de 32,6 cm, várias combinações de doses de N para
alface e para rúcula. Utilizando-se a menor dose de N para a alface (45 kg/ha), seriam
necessários 195 kg/ha de N para a rúcula. Por outro lado, se utilizar a menor dose de N
para a rúcula (27 kg/ha), teria que elevar a dose de N para a alface a 167 kg/ha para
obter esse mesmo diâmetro.
Figura 2. Isolinhas da superfície de resposta para diâmetro de plantas internas (DI) de
alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de
alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Quando não se realizou fornecimento de N para ambas as culturas, o DI foi de
24,02 cm, ou seja 28,2% menor que o DI máximo.
25,735
27,45
29,166
30,881
31,739
32,596
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 24,0195 + 0,09029x + 0,060348y – 0,000252x² - 0,000223xy – 0,000126y² R² = 0,81**
Máximo
33,46
28
O DE máximo de 31,33 cm foi obtido com 107 kg/ha de N para a alface e 195
kg/ha para a rúcula (Figura 3), enquanto o DE de plantas em monocultura foi de 32,05
cm.
Figura 3. Isolinhas da superfície de resposta para diâmetro de plantas externas (DE) de
alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de
alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
A diferença entre DI e DE máximos foi apenas 1,63 cm, a favor de DI. Para
maximizar DI, resposta semelhante foi observada porém com doses de N para a alface
e para a rúcula muito próximas entre si.
Verifica-se que as doses de N para a alface necessárias para maximizar DI e DE
são próximas, 120 e 107 kg/ha. Por outro lado, as doses de N para rúcula foram muito
divergentes. A menor dose requerida para maximizar DI, provavelmente é devida à
alface localizada em linhas centrais do canteiro encontra-se entre duas linhas de rúcula,
podendo fazer maior uso das adubações realizadas à esta cultura. Por outro lado, as
alfaces localizadas nas linhas externas do canteiro têm apenas uma linha adjacente de
rúcula e, por isso, para expressar praticamente diâmetro semelhante o fez quando a
rúcula foi adubada com a doses de N quase 50% maior. COSTA (2006) verificou que
25,371
26,804
28,237
29,67
30,386
31,103
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 23,938 + 0,077272x + 0,025782y – 0,000261x² - 0,000111xy – 0,000002589y² R² = 0,76**
Máximo
31,83
29
um diâmetro de alface Vera de 25,44 cm, cujo valor é inferior ao observado no presente
trabalho.
De acordo com a Figura 3, verifica-se que há várias combinações de doses de N
utilizadas para alface e para rúcula que possibilitam atingir DE de 31,1 cm.
Combinações de doses N rúcula superiores a 138 kg/ha e de alface entre 54 e 150
kg/ha possibilitam obtê-lo. Quando não se realizou adubação com nitrogênio para
ambas as culturas, o diâmetro obtido foi de 23,94 cm, menor em 24,8% ao máximo DE.
Para número de folhas de alface localizadas em linhas centrais do canteiro (NFI),
a combinação de 154 kg/ha de N para a alface com 71 kg/ha de N para a rúcula
proporcionou o valor máximo, 22,42 folhas por planta (Figura 4), enquanto na
monocultura foi obtido 22,83 folhas por planta. No entanto, com o fornecimento de 138
kg/ha de N da adubação de alface e sem adubação de rúcula pode-se obter 21,94
folhas por planta, o que representa 97,9% do máximo NFI, além de economizar no
adubo e mão-de-obra para aplicação.
A não adubação com nitrogênio para ambas as culturas resultou em um NFI de
17,18, o qual corresponde a uma redução de 23,4% quando comparado ao valor
máximo de NFI.
Para número de folhas de alface localizadas nas linhas externas do canteiro
(NFE), a combinação que resultou no máximo valor (23,59) foi de 95 kg/ha de N para a
alface com 195 kg/ha de N para a rúcula (Figura 5). Este valor foi 16% superior ao
encontrado na monocultura que foi de 20,84. Novamente, verificou-se uma baixa
eficiência da adubação de N praticado para a rúcula na cultura da alface, pois para
obter o máximo NFE necessitou da dose máxima para a rúcula. Para se obter 22,94
folhas por planta, faz-se necessário combinar 125 kg/ha de N para a alface e 126 kg/ha
de N para a rúcula. Sem adubação de N para ambas as culturas, em consórcio, houve
redução de 33,8% no NFE (15,61), quando comparado com máximo NFE de alface em
consórcio.
30
Figura 4. Isolinhas da superfície de resposta para número de folhas por plantas internas
(NFI) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Figura 5. Isolinhas da superfície de resposta número folhas por plantas externas (NFE)
de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de
alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
18,131
19,083
20,035
20,987
21,462
21,938
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 17,179625 + 0,054099x + 0,030553y – 0,000142x² - 0,000147xy – 0,000055991y² R² = 0,78**
Máximo
22,42
16,681
18,469
20,256
21,15
22,044
22,937
N alface (kg/ha)
N alface (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 15,6104 + 0,07565x + 0,035423y – 0,000228x² - 0,000166xy – 0,000025888y² R² = 0,96**
Máximo
23,59
31
Embora não tenha sido realizada análise estatística para verificar a existência de
diferença entre NFI e NFE, nota-se que os valores máximos obtidos, respectivamente
22,42 e 23,59 folhas por planta, são muito próximos. No entanto, as respostas que
alfaces de linha interna e externa no canteiro tiveram às doses de N aplicadas à alface
e à rúcula foram distintas (Figuras 4 e 5).
A máxima massa fresca de plantas internas (MFPI) de alface (263,06 g/planta)
foi obtida com aplicação de 144 kg/ha de N para a alface e aplicação de 43 kg/ha de N
para a rúcula (Figura 6). Este valor máximo obtido em consórcio é 15,9% menor que a
MFPI de monocultura (312,81 g/planta). Se considerado somente os 130 kg/ha de N
que recebeu a monocultura de alface, a alface do consórcio teria uma MFPI de 258,80
g/planta, ou seja, 98,4% do máximo. Isso permite constatar que a contribuição da
adubação realizada para rúcula na MFPI da alface foi muito pequena.
Figura 6. Isolinhas da superfície de resposta para massa fresca de plantas internas de
alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de
alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Para obtenção de 95% (249,9 g/planta) da máxima MFPI, a adubação de alface
em consórcio deve ser de aproximadamente de 105 kg/ha, dispensando a adubação
147,975
194,12
240,264
258
272,34
273,88
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 117,212562 + 1,72545x + 0,644527y – 0,005228x² - 0,003251xy 0,000347y² = 0,95**
Máximo
286,67
32
para a rúcula. Para obter 90% da máxima MFPI (236,75 g/planta), foi suficiente a dose
de aproximadamente de 82 kg/ha de N para a alface, sem adubação para rúcula
(Figura 6). Quando não se realizou a adubação de N para ambas as culturas, a MFPI
de alface em consórcio teve uma redução de 42,5% (151,17 g/planta) em relação à
MFPI máxima obtida em consórcio e de 51,7% em relação à MFPI de plantas em
monocultura (Figura 6).
Com relação a MFPE, verificou-se que ocorreu maior eficiência na adubação de
N alface para se obter o máximo de MFPE (286,67 g/planta), a qual pode ser obtida
adubando-se o consórcio com 104 kg/ha para alface e 195 kg/ha de N para a rúcula
(Figura 7). Esse valor máximo está bem próximo do encontrado para MFPE na
monocultura (290,31 g/planta). Diferentemente do observado para MFPI, a contribuição
da adubação nitrogenada realizada para rúcula não foi pequena, pois se considerados
somente os 130 kg/ha de N fornecidos à alface, a MFPE seria de 253,17 g/planta, ou
seja, 88,3 % do máximo obtido.
Figura 7. Isolinhas da superfície de resposta para massa fresca de plantas externas
(MFPE) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
147,975
194,12
240,264
258
272,34
273,88
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 117,212562 + 1,72545x + 0,644527y – 0,005228x² - 0,003251xy 0,000347y² = 0,95**
Máximo
286,67
33
Para se obter 95% (272,34 g/planta) da máxima MFPE, a menor combinação
seria com 112 kg/ha de N para a alface com 114 kg/ha de N para a rúcula. Já para 90%
(258,0 g/planta) da máxima MFPE, esta seria obtida com 145 kg/ha de N para a alface
e uma quantidade muito pequena de N para a rúcula (3kg/ha), a qual poderia ser
dispensada economizando a mão-de-obra da operação.
Sem a realização da adubação de N para ambas as culturas, estima-se a MFPE
de 117,21 g/planta, ou seja, uma redução de 59,1% do máximo obtido.
Os resultados de MFPI e MFPE são semelhantes aos encontrados por
MANTOVANI et al. (2005), onde também verificaram ajustes quadráticos das cultivares
para massa fresca de plantas de alface em resposta ao aumento da dose de N. Os
autores obtiveram o máximo de 533 g/planta para a cultivar Verônica, na dose de 830
mg/vaso de N, o correspondente, segundo os autores a 176 kg/ha de N.
Percentuais de redução do DI e NFI quando as culturas não foram adubadas
foram semelhantes, 28,2% e 23,4% em relação ao máximo obtido. Contudo, a redução
percebida na MFPI foi muito maior, cerca de 42%. Resultado semelhante foi observado
para as mesmas características de plantas de alface localizadas nas linhas externas.
Enquanto DE e NFE de alfaces pertencentes a consórcio não adubado com N tiveram
reduções de 24,8% e 33,8%, respectivamente em relação aos seus valores máximos, a
MFPE teve uma redução de 60%, aproximadamente. Tais observações reforçam a tese
de que diâmetro e número de folhas são duas características de pequena variação do
ambiente, mesmo neste caso em que a dose de N fornecida ao consórcio variou de 0 a
390 kg/ha, ou seja, 0 a 195 kg/ha para cada cultura. PEREIRA et al. (2003), também
avaliando doses nitrogenadas para a cultura da alface, verificou pouco variação do
número de folhas nas diferentes doses de N, encontrando um valor máximo de 13,7 e o
mínimo de 12,4.
Por outro lado, as grandes reduções observadas na MFPI e na MFPE
demonstram a importância de se preocupar com a adubação nitrogenada, mesmo em
um solo de elevada fertilidade (Tabela 1).
A máxima massa seca de plantas de alface em linhas internas (MSPI) foi de
16,37 g por planta, e foi obtida com 157 kg/ha de N para a alface e sem adubação de N
34
para a rúcula (Figura 8). Essa massa foi 14,3% inferior ao encontrado na monocultura
(19,1 g/planta). Para se obter MSPI de 15,54 g por planta (94,9% do máximo) pode-se
usar aproximadamente 104 kg/ha de N para alface, sem adubação para a rúcula.
Verificou-se uma redução de 44,3% na MSPI quando não se realizou a adubação de N
para as duas culturas, quando comparado com a máxima MSPI obtida e alface em
consórcio.
Figura 8. Isolinhas da superfície de resposta para massa seca de plantas internas
(MSPI) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Com relação à massa seca de plantas de alface em linhas externas (MSPE),
verificou-se que o valor máximo de 17,34 g/planta foi obtido quando se utilizou 103
kg/ha de N para a alface e 195 kg/ha de N para a rúcula (Figura 9). Esse valor máximo
foi bem próximo do encontrado na monocultura (17,73 g/planta). Para se obter uma
MSPE de 16,53 g/planta, entre muitas combinações, pode-se usar a maior dose de N
para a alface (152 kg/ha) com 192 kg/ha para a rúcula, ou a menor dose de N para a
alface (54 kg/ha) com 195 kg/ha de N para a rúcula.
10,11
11,921
12,827
13,732
14,638
15,543
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 9,115125 + 0,092536x + 0,027939y – 0,000295x² - 0,000209xy – 0,000038092y² R² = 0,77**
Máximo
16,37
35
Sem a adubação de nitrogênio para ambas culturas, a produção de MSPE de
alface foi de 7,39 g/planta, apenas 42,6% da MSPE máxima.
Figura 9. Isolinhas da superfície de resposta para massa seca de plantas externas
(MSPE) de alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Observou-se que os valores máximos de NFE (Figura 5), MFPE (Figura 7) e
MSPE (Figura 9) foram obtidos praticamente com as mesmas doses, ou seja, 195 kg/ha
de N para a rúcula e 104 kg/ha de N para a alface. Já para NFI (Figura 4), MFPI (Figura
6) e MSPI (Figura 8), houve pequena diferença, mas com a dose de N para a alface em
cerca de 145 a 160 kg/ha e para a rúcula entre 0 a 50 kg/ha, aproximadamente,
conforme a característica.
Em relação ao teor foliar de nitrato em folhas de alface o máximo valor de 2,82
g/kg de massa seca foi observado com 195 kg/ha de N na adubação de alface e 41
kg/ha de N na adubação de rúcula (Figura 10). Esse teor corresponde a 0,17 g/kg de
massa fresca, o qual está muito abaixo do limite máximo tolerável estabelecido pela
comunidade Européia (2,50 g/kg de massa fresca) (MCCALL & WILLUMSEN, 1998).
Quando comparado com a monocultura (4,09 g/kg), foi 31,1% inferior. Considerando-se
9,22
11,047
12,874
14,702
15,615
16,529
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 7,39225 + 0,104977x + 0,032996y – 0,000336x² - 0,000183xy – 0,000001479y² R² = 0,92**
Máximo
17,34
36
as doses de N necessárias para maximizar a MFPI (144 kg/ha de N para alface e 43
kg/ha de N para rúcula), o teor de nitrato nestas alfaces corresponderia, segundo ajuste
polinomial da figura 10, a 2,65 g/kg de massa seca, ou seja 94,0% do máximo obtido.
O ajuste polinomial de segundo grau para o teor de nitrato na alface obtido em
resposta às doses de N para a alface e para rúcula diverge do observado por
MANTOVANI et al. (2005), que verificaram ajuste linear e positivo de nitrato de cinco
cultivares mediante o aumento da dose de N.
Um dos principais fatores determinantes do aumento do teor de nitrato em
plantas é a adubação nitrogenada (FONTES & ARAUJO, 2007).
Quando não se realizou adubação de N para ambas as culturas o teor de nitrato
encontrado foi de 1,35 g/kg de massa seca, cujo valor foi 52,1% inferior ao máximo
encontrado.
Figura 10. Isolinhas da superfície de resposta para teor de nitrato da alface em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface e
de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
O teor de nitrogênio total na folha diagnóstica do estado nutricional foi
maximizado (30,24 g/kg) em plantas adubadas com 80 kg/ha de N para a alface e 148
1,619
1,886
2,153
2,42
2,553
2,687
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 1,351768 + 0,010803x + 0,008299y – 0,000017443x² - 0,00003627xy – 0,000015028y² R² = 0,53**
Máximo
2,82
37
kg/ha de N para a rúcula (Figura 11). Esse teor está dentro da faixa ideal, considerado
por TRANI & RAIJ (1997), de 30 a 50 g/kg. O valor máximo encontrado está acima do
observado para a monocultura (28,77 g/kg), possivelmente devido às plantas de alface
na monocultura, especialmente MFPI, ter apresentado maior massa, denotando
possível efeito de diluição.
Considerando-se as doses de 144 kg/ha de N para a alface e de 43 kg/ha de N
para a rúcula, que maximizaram a MFPI da alface, o teor de N na folha diagnóstica
nessa planta segundo ajuste polinomial descrito na figura 11, foi de 29,39 g/kg, o qual
está um pouco abaixo do limite inferior da faixa adequada para N em alface, conforme
TRANI & RAIJ (1997).
Sem adubação de nitrogênio para as duas culturas, o teor de N na alface foi de
28,19 g/kg, 6,8% inferior ao máximo encontrado (Figura 11).
Figura 11. Isolinhas da superfície de resposta para teor de nitrogênio total (N) na folha
diagnóstica da alface em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas
adubações de alface e de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Quanto às classificações comerciais de alface, houve diferença significativa entre
a monocultura (testemunha) e os consórcios (fatorial) somente para a classe Extra de
28,092
28,569
29,046
29,523
29,761
30
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 28,192383 + 0,033091x + 0,009883y – 0,000182x² - 0,000027779xy – 0,000025888y² = 0,54*
Máximo
30,24
38
alface (Tabela 10), na qual a monocultura apresentou 68,8% das alfaces na classe
Extra, enquanto a média dos consórcios (fatorial) foi de 41,8%. Conforme verificado na
MFPI e MFPE da alface, a redução no fornecimento de N às plantas de alface e/ou
rúcula causou severo prejuízo na massa. Também, não se pode descartar o efeito do
consórcio, retratado na interferência da rúcula sobre a alface localizada nas linhas
internas ou centrais do canteiro. Enquanto a máxima MFPE de alface consorciada com
rúcula foi de 286,67 g/planta, apenas 1,3% menor que a MFPE de alface em
monocultura, a máxima MFPI de alface em consórcio foi 16% menor do que a alface
cultivada sem a presença de rúcula. Estes fatos concorreram para reduzir a massa das
alfaces de consórcio e, consequentemente, contribuíram para enquadrá-las em classe
intermediária (Especial) ou inferior (Primeira).
A classe Primeira foi influenciada significativamente pela interação dos fatores, o
mesmo não ocorrendo para as demais classes. A classe Extra foi influenciada
significativamente somente pelo fator doses de N para a alface. A classe Especial não
foi influenciada pelos fatores isoladamente (Tabela 10).
Para todas as classes de alface foram obtidos ajustes de superfície de resposta
polinomiais quadráticas, em função das doses de nitrogênio estudadas para cada
cultura.
Tabela 10. Resumo da análise de variância para as classes de alface Primeira, Especial
e Extra. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Causas de variação G.L. Primeira Especial Extra
Test. X Fat. 1 0,78
ns
1,30
ns
4,84*
Dose N alface (A) 3 6,57** 2,26
ns
14,94**
Dose N rúcula (R) 3 6,04** 2,30
ns
0,72
ns
A x R 9 2,14* 0,76
ns
1,53
ns
CV (%) 123,79 52,75 43,40
** Significativo a 1% de probabilidade, *Significativo 5% de probabilidade e
ns
Não significativo pelo teste F. Dados
originais transformados para raiz de x + .
A maior percentagem de alfaces do cultivo consorciado na classe Primeira
(59,25%) foi observada quando não se realizou adubação nitrogenada de ambas as
culturas (Figura 12). À medida que maiores foram as doses de N para alface e/ou
39
rúcula, menores foram os percentuais de alface nesta classe. Doses de N
recomendadas para obter máximas MFPI e MFPE possibilitam reduzir para menos de
4,75% a percentagem de alface na classe Primeira. O mesmo é recomendado para as
doses recomendadas para obter 90% da MFPE.
Para a classe Especial, a maior percentagem (77,23%) foi obtida com a
adubação de 150 kg/ha de N para a rúcula, sem a necessidade de adubação de N para
a cultura da alface (Figura 13).
Figura 12. Isolinhas da superfície de resposta para classe de alface Primeira em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface e
de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Com relação à classe de alface Extra, o maior percentual de alface nesta classe
foi 68,71%, obtido mediante a aplicação de 153 kg/ha de N para a alface, sem a
necessidade de adubação nitrogenada para a cultura da rúcula (Figura 14). No entanto,
esta adubação possibilitaria obter MFPI e MFPE de alface em consórcio com 99,7% e
90,3% do máximo obtido neste sistema de cultivo. Essa percentagem de alface do
consórcio classificada como Extra foi semelhante à obtida na monocultura (68,8%).
4,75
16,861
28,972
41,083
47,139
53,194
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 59,25 – 0,539183x – 0,498317y + 0,001202x² + 0,00182xy + 0,001017y² R² = 0,86**
Máximo
59,25
40
Figura 13. Isolinhas da superfície de resposta para classe de alface Especial em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface e
de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Figura 14. Isolinhas da superfície de resposta para classe de alface Extra em consórcio,
em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface e de rúcula.
Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
32,516
42,449
52,381
62,313
67,279
72,246
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 43,875 - 0,397115x + 0,444231y + 0,001849x² - 0,000414xy – 0,001479y² R² = 0,56*
Máximo
77,23
12,378
27,298
42,216
49,676
57,135
64,595
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = -3,125 + 0,936298x + 0,054087y - 0,003051x² - 0,001405xy + 0,000462 R² = 0,83**
Máximo
68,71
41
Quanto à avaliação da categoria de qualidade da alface consorciada, não foram
detectadas plantas com defeitos leves ou graves, de modo que independentemente do
tratamento, as alfaces foram classificadas na categoria de qualidade Extra.
4.1.2 Rúcula
Para todas as características avaliadas não houve interação significativa entre a
monocultura de rúcula (testemunha) e os consórcios (fatorial) (Tabela 11), o que
corresponde a dizer que não houve diferença significativa entre a média de cada
característica avaliada em plantas de rúcula de monocultura e a média obtida dos
consórcios.
Tabela 11. Resumo da análise de variância para a altura (ALT), número de folhas (NF),
massa fresca de planta (MFP), massa seca de plantas (MSP), teor de nitrato
(NIT) e teor de nitrogênio da folha diagnóstica do estado nutricional da
rúcula (N). Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Causas de variação G.L. ALT NF MFP MSP NIT N
Test. X Fat. 1 1,04
ns
0,98
ns
0,43
ns
0,43
ns
0,35
ns
1,18
ns
Dose N alface (A) 3 39,48** 0,40
ns
24,74** 24,72** 3,86* 93,48**
Dose N rúcula (R) 3 11,37** 6,19** 11,16** 11,15** 9,84** 74,28**
A x R 9 5,27** 1,23
ns
3,32** 3,34** 2,41* 26,88**
CV (%) 8,49 19,52 18,80 18,92 9,82 3,31
** Significativo a 1% de probabilidade, *Significativo a 5% de probabilidade e
ns
Não significativo pelo teste F.
Todas as características da rúcula, em consórcio, ocorreram interação
significativa dos fatores, exceto o NF, onde nessa característica ocorreu diferença
significativa para o fator ‘doses de N para a rúcula’ (Tabela 11). Para todas as
características foram obtidos ajustes de superfícies de respostas polinomiais
quadráticas em função das doses de nitrogênio estudadas para cada cultura no
consórcio.
42
O aumento das doses de N para a rúcula e para a alface resultaram em
incrementos na ALT de rúcula até o máximo de 29,91 cm, obtida com 140 kg/ha de N
para a alface e 119 kg/ha de N para a rúcula (Figura 15). Esse valor máximo foi 19,3%
superior a ALT de plantas da monocultura (25,08 cm).
Considerando a mesma dose de N utilizada para rúcula em monocultura (130
kg/ha), a altura de plantas de rúcula em consórcio seria, segundo ajuste polinomial
apresentado na figura 15, de 23,56 cm, apenas 1,52 cm a menos do que de plantas em
monocultura.
Sem adubação de N de ambas as culturas, a ALT da rúcula em consórcio foi de
15,74 cm, quase metade do máximo obtido.
Figura 15. Isolinhas da superfície de resposta para altura (ALT) de rúcula em consório,
em função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula e de alface.
Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Esses resultados são semelhantes ao encontrado por PURQUERIO (2005) que
avaliando o efeito de doses nitrogenadas e espaçamento em rúcula no cultivo de verão,
verificou que o aumento na dose de nitrogênio proporcionou aumento na altura das
plantas até a dose estimada de 161,4 kg/ha no cultivo a campo e altura de 14,2 cm.
18,32
20,897
23,473
26,049
27,337
28,625
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 15,74425 + 0,133186x + 0,081311y – 0,000346x² - 0,000304xy – 0,000163y² R² = 0,92**
Máximo
29,91
43
TRANI et al. (1994), também em campo, mas no outono, observaram um ajuste
polinomial quadrático para altura de rúcula, observando um valor de 21,7 cm
empregando uma dose de 209 kg/ha de N.
O máximo NF de rúcula (10,14) foi encontrado com 195 kg/ha de N para rúcula,
sem adubação nitrogenada para a alface (Figura 16). Ele esse valor foi 32,5% superior
ao NF encontrado na monocultura (7,65), que recebeu 130 kg/ha de N. Nesta dose, o
NF da rúcula em consórcio, conforme figura 16, seria de 9,06 folhas por planta, ainda
superior ao NF de plantas na monocultura.
Quando não se realizou adubação para as culturas, o NF foi de 6,19, 39%
inferior ao máximo encontrado.
Figura 16. Isolinhas da superfície de resposta para número de folhas (NF) de rúcula em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula e de
alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Para massa fresca de plantas (MFP) de rúcula, o máximo de 729,11 g/m foi
obtido com 195 kg/ha de N para a alface e 181 kg/ha de N para a rúcula (Figura 17).
Quando comparado com MFP obtido pela monocultura (606,44 g/m), resultou em uma
superioridade de 20,2%. Quando não se realizou adubação de nitrogênio para ambas
6,91
7,628
8,346
9,064
9,423
9,782
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 6,1915 + 0,014225x + 0,02559y – 0,000025888x² - 0,000083669xy – 0,000027367y² R² = 0,76**
Máximo
10,14
44
as culturas, ocorreu uma redução na MFP de 70% (218,74 g/m), quando comparado
com o valor máximo.
PURQUERIO (2005) também verificou um aumento da massa fresca de rúcula
com o incremento de doses nitrogenadas para a cultura, onde a máxima MFP foi obtida
na dose de 240 kg/ha.
Figura 17. Isolinhas da superfície de resposta para massa fresca de plantas (MFP) de
rúcula em consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de
rúcula e de alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Pode-se inferir que a rúcula beneficiou-se muito mais da adubação praticada
para a alface do que a alface utilizou da adubação para rúcula. Isto porque, se
considerada somente a adubação nitrogenada realizada para a monocultura (130
kg/ha), a MFP de rúcula em consórcio seria de 463,52 g/m, cerca de 63,6% do máximo
obtido.
A grande contribuição da adubação da alface na produção de rúcula pode ser
percebida na análise das isolinhas na figura 17. Para cada quilograma de N fornecido à
rúcula ou à alface, a produção de MFP de rúcula foi maior com a adubação da alface.
Por exemplo, considerando-se a dose de 130 kg/ha de N e que em 1 hectare 19.200
311,526
404,316
497,107
589,896
656,2
692,65
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 218,736613 + 3,12322x + 2,133869y – 0,004249x² - 0,007369xy – 0,00193y² R² = 0,82**
Máximo
729,11
45
e 26.400 metros de linhas cultivadas de rúcula e de alface, respectivamente; para cada
1 g de N fornecido na adubação da rúcula e na adubação da alface a produção foi de
68,47 g de MFP e 112,85 g de MFP de rúcula, respectivamente.
A máxima massa seca de plantas (MSP) foi de 51,03 g/m e obtida com as
mesmas doses de N para a alface e para rúcula na maximização da MFP (Figura 18). A
produção de MSP na monocultura foi de 42,45 g/m.
Figura 18. Isolinhas da superfície de resposta para massa seca de rúcula (MSP) em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula e de
alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
O teor máximo de nitrato (NIT) em rúcula foi de 13,29 g/kg de massa seca e
obtido com 195 kg/ha de N para a rúcula e 65 kg/ha de N para a alface (Figura 19). Na
literatura consultada não existe uma faixa de teor de nitrato nas folhas de rúcula
definida como adequada. O teor máximo expresso em massa seca equivale a 0,93 g/kg
de massa fresca, que encontra-se abaixo do limite máximo tolerável estabelecido pela
comunidade Européia, que é de 2,50 g/kg de massa fresca (MCCALL & WILLUMSEN,
1998).
21,289
28,816
36,342
40,105
43,868
47,631
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 15,312238 + 0,218572x + 0,149422y – 0,000297x² - 0,000516xy 0,000135y² = 0,83**
Máximo
51,05
46
PURQUERIO (2005) também verificou que o aumento nas doses de nitrogênio
proporcionou incremento linear no teor de nitrato. O máximo obtido foi de 1.966 mg/kg
de nitrato na massa fresca. TRANI et al. (1994), verificou um comportamento polinomial
quadrático no teor de nitrato em rúcula com o aumento das doses de N, observando um
valor máximo de 10,7 g/kg da MS com uma dose de 278 kg/ha.
Quando não se realizou adubação de N para ambas as culturas o teor de nitrato
foi de 8,7 g/kg de massa seca, cujo valor foi 34,5% inferior ao máximo.
Figura 19. Isolinhas da superfície de resposta para teor nitrato da rúcula (NIT) em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula e
de alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Com relação ao teor de nitrogênio total foliar da rúcula, o máximo (48,11 g/kg) foi
encontrado nas adubações com 195 kg/ha para ambas as culturas (Figura 20). Esse
valor máximo comparado com o obtido na monocultura (27,25 g/kg) foi 76,6% superior.
PURQUERIO (2005) encontrou um teor de nitrogênio bem próximo ao máximo
encontrado, de 47,1 g/kg, quando utilizou a dose de 168,3 kg/ha de N para a rúcula.
TRANI et al. (1994) verificaram teor de nitrogênio em rúcula bem próximo do máximo
obtido neste trabalho, de 51,4 g/kg em uma dose de 193 kg/ha de N. Na literatura
9,533
10,367
11,202
12,036
12,453
12,87
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 8,698573 + 0,035760x + 0,015572y – 0,000103x² - 0,000115xy + 0,000029439y² R² = 0,73**
Máximo
13,29
47
consultada não existe uma faixa adequada de teores de nutrientes no tecido da rúcula,
que possa esclarecer se o teor observado em função da adubação nitrogenada está
adequado para rúcula.
Sem adubação de N para ambas as culturas o teor N encontrado foi de 31,79
g/kg, uma redução de 33,9% quando comparado com o máximo teor de N encontrado.
Figura 20. Isolinhas da superfície de resposta para teor de nitrogênio total na folha
diagnóstica da rúcula (N) em consórcio, em função das doses de nitrogênio
nas adubações de rúcula e de alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
As doses que proporcionaram o teor máximo de N na rúcula foram muito
semelhantes às doses que maximizaram a MFP.
Quanto à avaliação de qualidade comercial da rúcula cultivada em consórcio,
não foi constatada plantas atípicas ou com defeitos em função dos tratamentos.
Portanto, analogamente ao praticado para alface, a rúcula pode ser classificada na
categoria qualidade Extra.
33,017
35,035
37,053
41,09
45,126
47,144
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 34,485267 - 0,059243x + 0,010182y + 0,000325x² + 0,000302xy – 0,000017258y² R² = 0,74**
Máximo
48,10
48
4.2 Produtividade
Houve diferença significativa entre a monocultura (testemunha) e os consórcios
(fatorial) para as produtividades de ambas as culturas (Tabela 12). Para essas
características, a monocultura foi superior à média dos consórcios. A produtividade de
alface na monocultura (16.010,08 kg/ha) foi 41,9% superior à do consórcio (11.283,42
kg/ha). para rúcula em monocultura a produtividade foi de 26.486,88 kg/ha, 29,6%
superior à média dos consórcios (20.446,77 kg/ha).
Tabela 12. Resumo da análise de variância para a produtividade de alface e da rúcula.
Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Causas de variação G.L. Produtividade alface Produtividade rúcula
Test. X Fat. 1 24,49** 16,88**
Dose N alface (A) 3 28,56** 22,79**
Dose N rúcula (R) 3 3,67* 10,28**
A x R 9 3,75* 3,07**
CV (%) 11,38 19,31
** Significativo a 1% de probabilidade e *Significativo a 5% de probabilidade pelo teste F.
As produtividades de alface e da rúcula foram influenciadas significativamente
pela interação dos fatores (Tabela 12). Para as produtividades de alface e rúcula foram
obtidos ajustes de superfícies de respostas polinomiais quadráticas em função das
doses de nitrogênio estudadas para cada cultura.
A máxima produtividade de alface obtida foi de 23.744,48 kg/ha, com a dose 100
kg/ha de N para a alface e 195 kg/ha de N para a rúcula (Figura 21). MANTOVANI et al.
(2005), em condições de Jaboticabal-SP, também observaram ajuste polinomial de
segundo grau para produtividades de cultivares de alface, entre elas ‘Verônica’, com o
aumento da dose de N. Verificaram que a dose de 176 kg/ha de N proporcionou a
máxima produtividade para essa cultivar. PEREIRA et al. (2003), trabalhando na região
de Maringá-PR, também observaram esse mesmo comportamento quadrático para
resposta da alface, em produtividade, em função de doses de N para alface. A máxima
produtividade obtida no consórcio foi 10,4% inferior ao encontrado na monocultura.
49
Considerando-se somente a adubação de 130 kg/ha de N, assim como realizada
para a alface em monocultura, a produtividade da alface em consórcio seria de
22.521,14 kg/ha, conforme ajuste polinomial apresentado na figura 28. Esta
produtividade equivale à 94,8% da produtividade da alface máxima encontrada.
Além da possível utilização parcial pela rúcula da adubação nitrogenada, há
também de se considerar a possibilidade de interferência da rúcula na alface quanto a
outros fatores de produção, principalmente espaço. Ainda que COSTA (2006) tenha
constatado que a produtividade da alface em monocultura não difere da alface em
consórcio com rúcula, quando esta foi semeada na mesma data do transplante da
alface, mesma condição deste trabalho, não se pode negar que o espaço, para
crescimento da alface é menor em consórcio. Enquanto a alface em monocultura tem à
sua disposição 0,075m
2
, em consócio a área para seu crescimento restringe-se, no
máximo, a metade do que é disponível em monocultura.
CECÍLIO FILHO et al. (2008) avaliaram consórcio de chicória e rúcula, em função
da época de semeadura desta em relação ao transplante daquela. No consórcio
estabelecido com a semeadura e transplantes das espécies no mesmo dia, observaram
que a chicória alcançou a linha de cultivo da rúcula a partir do 3 dia, de 40 dias do
ciclo.
Para se obter 95% (22.557,26 kg/ha) da produtividade máxima encontrada a
adubação nitrogenada de alface deve ser aproximadamente de 131 kg/ha, sem a
necessidade de se realizar adubação de N para a rúcula (Figura 21). Para obtenção de
90% (21.370,03 kg/ha) da produtividade máxima, deve-se realizar uma adubação de N
alface aproximadamente de 101 kg/ha, sem adubação de N para a rúcula.
Portanto, admitindo produzir menos 5 ou 10% da produtividade, a redução na
quantidade de N a ser fornecida ao consórcio é de 164 ou 194 kg/ha, além da economia
de mão-de-obra para adubação da rúcula, que nos dois casos torna-se dispensável.
também outros custos como a mão-de-obra para a colheita, embalagem, transporte
entre outros, que devem ser considerados na decisão de buscar a máxima
produtividade, ou 90%, ou 95% desta.
50
A não adubação nitrogenada para as culturas em consórcio causa acentuada
redução na produtividade de alface, cerca de 50% da máxima (Figura 21).
Figura 21. Isolinhas da superfície de resposta para produtividade de alface em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface e
de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Para a produtividade de rúcula, o valor máximo de 14.435,78 kg/ha foi obtida
com a combinação de 195 kg/ha de N para a alface e 180 kg/ha de N para a rúcula
(Figura 22). Esse valor máximo foi 9,8% inferior ao obtido pela rúcula em monocultura
(16.010,08 kg/ha). TRANI et al. (1994) encontraram uma produtividade próxima da
máxima encontrada nesse trabalho, com uma dose de 188 kg/ha, obtiveram uma
produtividade de 16.390 kg/ha.
Para se obter 95% (13.713,99 kg/ha) da máxima produtividade de cula, entre
muitas combnações, pode-se obter com 163 kg/ha de N para a alface e 107 kg/ha de N
para a rúcula. para 90% (12.992,20 kg/ha) da produção máxima seriam necessários
169 kg/ha de N para a alface e 38 kg/ha de N para a rúcula. Portanto, uma economia de
105 e 168 kg/ha de N para se obter 95 e 90% da máxima produtividade,
respectivamente. Ao contrário do observado para alface, a economia se faz somente na
13976,1
16146,3
18316,46
20486,6
21370
22557,25
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 11806 + 137,808062x + 49,986139y – 0,42603x² - 0,269845xy – 0,054368y² R² = 0,92**
Máximo
23744,48
51
quantidade de fertilizante a ser aplicada, visto que manteve-se a necessidade de
adubação para as duas culturas.
Sem a realização da adubação nitrogenada para ambas as culturas a
produtividade de rúcula foi reduzida em 70% (4.330,98 kg/ha), comparando-se com a
produtividade máxima obtida. Reduções significativas na produtividade de rúcula
também foram percebidas por TRANI et al. (1994) e PURQUERIO (2005). Observaram
que na ausência da adubação nitrogenada, a produtividade da cultura foi reduzida,
respectivamente, em 75,6% e 54,7 % do máximo obtido.
Figura 22. Isolinhas da superfície de resposta para produtividade de rúcula em
consórcio, em função das doses de nitrogênio nas adubações de alface e
de rúcula. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
4.3 Índice de Eficiência de Uso da Área (EUA)
Constatou-se interação significativa entre a monocultura (testemunha) e os
consórcios (fatorial) para o EUA (Tabela 13). A média dos consórcios foi 53% superior
em eficiência no uso da área em relação à monocultura. Isso significa que para a
6649,373
8903,12
11156,86
12992,2
13714
14250,54
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 4330,984928 + 61,839766x + 42,250597y – 0,084132x² - 0,145915xy – 0,03822y² R² = 0,82**
Máximo
14435,78
52
obtenção da mesma quantidade de alimento produzida em um hectare de consórcio é
preciso de 53% de incremento na área em monocultura.
Tabela 13. Resumo da análise de variância para o índice de eficiência de uso da área
(EUA) para o consórcio de alface com rúcula. Unesp,
Campus
Jaboticabal,
2008.
Causas de variação G.L. EUA
Test. X Fat. 1 31,22**
Dose N alface (A) 3 41,19**
Dose N rúcula (R) 3 14,05**
A x R 9 4,11**
CV (%) 12,26
** Significativo a 1% de probabilidade pelo teste F.
COSTA (2006), avaliando o consórcio de alface e rúcula, em função de época de
cultivo e da época de semeadura da rúcula em relação ao transplante de três cultivares
de alface, verificou que os índices EUA dos consórcios variaram de 1,08 a 2,02,
indicando que houve melhor aproveitamento dos recursos ambientais e/ou insumos,
comparado à monocultura. CECÍLIO FILHO et al. (2008), avaliando a viabilidade
produtiva e econômica do consórcio entre as culturas da chicória e rúcula, em função
da época de estabelecimento do consórcio, também verificaram que todos os
consórcios avaliados demonstram ser, do ponto de vista do EUA, viáveis, variando de
1,31 a 2,29. A rúcula tem sido utilizada como cultura secundária em consórcios de
hortaliças, pois apresenta ciclo curto, porte baixo e crescimento ereto. Estas
características propiciam interferência na cultura principal de pequena intensidade, às
vezes ausente, resultando principalmente em complementaridade espacial, mas
também temporal.
O índice EUA dos consórcios foram influenciados significativamente pela
interação dos fatores estudados (Tabela 13). Foi obtido ajuste de superfície de resposta
polinomial quadrática, em função das doses de N estudadas para cada cultura.
53
O máximo EUA foi de 1,84 (Figura 23) obtido com 127 kg/ha de N para a alface e
195 kg/ha de N para a rúcula. Segundo GONÇALVES (1982), o valor de EUA acima de
1 indica um efeito de cooperação ou de compensação entre as culturas consorciadas,
com vantagens para o consórcio. Porém, a recomendação do consórcio não pode ser
embasada somente na avaliação do EUA, pois o índice não considera a qualidade do
alimento produzido, mas somente a quantidade por área.
Figura 23. Isolinhas da superfície de resposta para o índice de eficiência de uso da área
(EUA) em função das doses de nitrogênio nas adubações de rúcula e de
alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
Verifica-se na figura 23 que quando a adubação do consórcio foi realizada com
quantidades inferiores a 68 kg/ha de N para a rúcula e 35 kg/ha de N para a alface, o
consórcio não proporcionou índice EUA superior a 1. Com essas doses de N para
alface e rúcula, suas produtividades foram cerca de 85,3% e 64,0 % respectivamente
de seus máximos.
Utilizando-se para o consórcio a adubação nitrogenada realizada para alface em
monocultura, ou seja, 130 kg/ha de N, o índice EUA seria de 1,58, cerca de 14,1%
menor que a máxima eficiência do uso da área. Isto ocorreria, principalmente, pela
0,816
1,021
1,227
1,432
1,637
1,81
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 0,711643 + 0,009525x + 0,00477y – 0,000022026x² - 0,000020202xy – 0,000003985y² R² = 0,92**
Máx
imo
1,84
54
grande redução na produtividade da rúcula (cerca de 24,2% do máximo), visto que na
de alface o prejuízo seria de apenas 5,2 %.
Analisando-se as figuras 21 e 22, que representam as produtividades da alface e
de rúcula, respectivamente, e a figura 23 referente a EUA, pode-se notar que o maior
índice de uso da área foi maximizado com dose de N para alface e para rúcula muito
próximo às que proporcionaram máxima produtividade de alface. Estas mesmas doses
proporcionam minimizar a percentagem de plantas de alface em classe Primeira, que
possui baixa remuneração, e atingir 57% de plantas da classe Extra, o que representa
83% do máximo nesta classe.
4.4 Rentabilidade: lucro operacional (LO) do consórcio
As tabelas referentes aos custos operacionais totais (COT) das monoculturas de
alface e de rúcula (testemunhas) e dos 16 consórcios (doses de N para rúcula e de N
para alface), encontram-se no apêndice (Tabelas 1A a 18A).
Houve diferença significativa entre monocultura alface (testemunha) e o
consórcio (fatorial) para o lucro operacional (Tabela 14). O LO médio dos consórcios foi
de R$ 23.189,93/ha, muito superior à rentabilidade da monocultura de alface (R$
13.119,68/ha).
COSTA (2006) também observou superioridade do lucro operacional do
consórcio de alface crespa e rúcula (R$ 25.123,24/ha), sobre a monocultura de alface
crespa (R$ 18.008,38/ha), no período outono-inverno. Em relação à rúcula, não houve
diferença significativa entre a testemunha (monocultura de rúcula) e o fatorial
(consórcios) para o lucro operacional (Tabela 14).
Os LO dos consórcios quando comparados ao LO da monocultura de alface e da
monocultura de rúcula foram influenciados significativamente pela interação dos fatores
(Tabela 14). Ajuste de superfície de resposta polinomial quadrática em função das
doses de nitrogênio estudadas para cada cultura foi obtida.
55
Tabela 14. Resumo da análise de variância para o lucro operacional utilizando a
monocultura de alface como testemunha (LOalf) e utilizando a monocultura
de rúcula (LOruc) para o consórcio de alface com rúcula. Unesp,
Campus
Jaboticabal, 2008.
Causas de variação G.L. LOalf LOruc
Test. X Fat. 1 20,37** 1,98
ns
Dose N alface (A) 3 37,07** 31,59**
Dose N rúcula (R) 3 6,31** 5,38**
A x R 9 4,27** 3,64**
CV (%) 19,00 20,23
** Significativo a 1% de probabilidade e
ns
Não significativo pelo teste F.
O lucro operacional ximo encontrado foi de R$ 29.026,11/ha, combinando-se
122 kg/ha de N para a alface e 195 kg/ha de N para a rúcula (Figura 24). Essa
rentabilidade é maior do que a verificada por COSTA (2006), que trabalhando com
alface crespa no período do outono-inverno, encontrou um lucro operacional de R$
25.123,24/ha. O LO máximo encontrado, comparado com a monocultura de alface
(R$13.119,68/ha) e de rúcula (R$19.814,30), apresentou-se maior que superioridade de
121,2% e 46,5%, respectivamente.
O número de parcelamento da adubação para as duas culturas em separado é
demasiadamente grande e, talvez, impraticável pelo produtor. Como premissa do
consórcio, objetiva-se racionalizar operações (mão-de-obra) e insumos, e realizar 6
adubações em um intervalo de 30 dias, pode comprometer ou reduzir significativamente
a viabilidade econômica do consórcio.
As doses que maximizaram o lucro operacional (122 kg/ha de N para a alface e
195 kg/ha de N para a rúcula) foram muito semelhantes às que maximizaram o UEA
(127 kg/ha de N para a alface e 195 kg/ha de N para a rúcula) e que também
proporcionaram maximizar a produtividade da alface, bem como atingir elevada
percentagem de plantas com melhor classificação comercial, conforme anteriormente
discutido.
No entanto, a alta dose de N (alface + rúcula) necessária para maximizar a EUA
e a rentabilidade do consórcio pode ser atribuída à possível baixa eficiência de
56
aproveitamento (recuperação) do fertilizante nitrogenado (nitrato de amônio) aplicado
na terceira parcela, visto que após três dias do fornecimento do adubo a alface foi
colhida. Soma-se a este fato, a dificuldade para realização da terceira parcela da
adubação de alface. Nesta época, o solo do cultivo consorciado está totalmente
coberto pelas plantas de alface e rúcula e para se realizar a terceira cobertura
nitrogenada de alface fez-se necessário afastar as plantas de rúcula para disponibilizar
o adubo próximo às plantas de alface.
Estas constatações sugerem que estudos devam ser feitos objetivando avaliar
doses e parcelamento de adubações para o consórcio e não para cada cultura.
Figura 24. Isolinhas da superfície de resposta para o lucro operacional (LO) em função
das doses de nitrogênio nas adubações de cula e de alface. Unesp,
Campus
de Jaboticabal, 2008.
10424,36
14557,1
18689,8
22822,55
24888,9
26955,3
N alface (kg/ha)
N rúcula (kg/ha)
0
65
130
195
0 65 130 195
z = 6291,630062 + 218,69301x + 90,93732y – 0,527034x² - 0,459784xy – 0,076166y² R² = 0,99**
Máximo
29026,11
57
5 CONCLUSÕES
efeito aditivo das doses de N fornecidas à alface e rúcula sobre o
desenvolvimento, estado nutricional e teor de nitrato nas duas espécies.
Adubando-se somente uma espécie do consórcio perda de produtividade dessa e
da cultura associada.
A máxima produtividade de alface foi de 23.744,48 kg/ha com 100 kg/ha de N para a
alface e 195 kg/ha de N para a rúcula. a máxima produtividade de rúcula de
14.435,78 kg/ha foi obtida com a adubação de 195 kg/ha de N para a alface e 180
kg/ha de N para a rúcula.
A máxima eficiência do uso da área (1,86) é obtida adubando-se o consórcio com
127 kg/ha N para a alface e 195 kg/ha N para a rúcula.
O maior lucro operacional (R$ 29.026,11/ha) é obtido adubando-se com 122 kg/ha N
para alface e 195 kg/ha N para rúcula.
58
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69
7 APÊNDICES
Tabela 1A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface em monocultura. Unesp, Jaboticabal, 2008.
Monocultura alface
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)--------------
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (2x) 80,00 - -
Adubação de cobertura (3x) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual 248,61 10,68 10,68
Lavagem e acondicionamento 301,38 - -
Total de horas 806,63 23,26 39,76
A – Custo das operações 2.347,29 77,92 891,30
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 5,28 424,56
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 10,99 430,04
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,66 35,06
Super simples (sac/50kg) 29,70 890,41
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas (bandeja 288 células) 306,00 1.640,16
B – Custos de insumos e materiais 3.886,61
Custo operacional efetivo (A+B) 7.203,12
Depreciação 233,06
Custo operacional Total (R$/ha) 7.436,18
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
70
Tabela 2A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
rúcula em monocultura. Unesp, Jaboticabal, 2008.
Monocultura rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)--------------
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Semeadura direta 21,15 - -
Desbaste 140,00 - -
Capina manual (2x) 50,00 - -
Adubação de cobertura (3x) 40,38 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,46 2,46
Sistema de irrigação 4,65 - 15,50
Colheita manual 189,17 8,00 8,00
Lavagem e acondicionamento 309,54 - -
Total de horas 766,29 20,55 36,05
A – Custo das operações 2.229,90 68,84 791,58
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 14,06 1.146,65
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 10,99 430,04
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,66 35,06
Super simples (sac/50kg) 29,70 890,41
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 326,64
Herbicida (L) 5,00 69,80
Sementes(kg) 2,50 214,43
B – Custos de insumos e materiais 3.144,18
Custo operacional efetivo (A+B) 6.235,50
Depreciação 206,74
Custo operacional Total (R$/ha) 6.442,24
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
71
Tabela 3A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface (0 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (0 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) - - -
Adubação de cobertura (3x alface) - - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 37,81 1,60 1,60
Colheita manual (alface) 96,91 4,16 4,16
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 61,87 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 117,48 - -
Total de horas 595,80 18,34 34,84
A – Custo das operações 1.733,78 61,44 713,00
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 0,00 0,00
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 0,00 0,00
Cloreto de potássio (sac/50kg) 2,74 135,77
Super simples (sac/50kg) 33,00 922,35
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 3.325,90
Custo operacional efetivo (A+B) 5.834,12
Depreciação 190,14
Custo operacional Total (R$/ha) 6.024,26
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
72
Tabela 4A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare produção de
alface (0 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (65 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) - - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 55,48 2,35 2,35
Colheita manual (alface) 139,23 5,98 5,98
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 90,78 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 168,78 - -
Total de horas 766,29 20,91 37,41
A – Custo das operações 2.229,90 70,05 806,14
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 6,83 549,20
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 0,00 0,00
Cloreto de potássio (sac/50kg) 2,74 135,77
Super simples (sac/50kg) 33,00 922,35
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 3.875,10
Custo operacional efetivo (A+B) 6.981,20
Depreciação 211,37
Custo operacional Total (R$/ha) 7.192,57
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
73
Tabela 5A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface (0 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (130 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) - - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 90,77 3,84 3,84
Colheita manual (alface) 172,14 7,39 7,39
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 148,53 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 208,67 - -
Total de horas 932,13 23,81 40,31
A – Custo das operações 2.712,50 79,76 911,23
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 13,66 1.098,40
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 0,00 0,00
Cloreto de potássio (sac/50kg) 2,74 135,77
Super simples (sac/50kg) 33,00 922,35
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.424,31
Custo operacional efetivo (A+B) 8.127,80
Depreciação 235,32
Custo operacional Total (R$/ha) 8.363,12
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
74
Tabela 6A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface (0 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (195 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) - - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 102,08 4,32 4,32
Colheita manual (alface) 188,24 8,09 8,09
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 167,04 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 228,19 - -
Total de horas 997,57 24,99 41,49
A – Custo das operações 2.940,64 83,72 954,00
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 20,50 1.648,41
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 0,00 0,00
Cloreto de potássio (sac/50kg) 2,74 135,77
Super simples (sac/50kg) 33,00 922,35
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.974,31
Custo operacional efetivo (A+B) 8.914,95
Depreciação 245,07
Custo operacional Total (R$/ha) 9.160,02
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
75
Tabela 7A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface (65 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (0 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) - - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 79,97 3,38 3,38
Colheita manual (alface) 189,67 8,15 8,15
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 130,86 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 229,92 - -
Total de horas 971,92 24,11 40,61
A – Custo das operações 2.828,29 80,77 922,11
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 2,64 212,28
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 5,48 200,02
Cloreto de potássio (sac/50kg) 1,65 81,76
Super simples (sac/50kg) 31,35 876,23
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 3.638,08
Custo operacional efetivo (A+B) 7.469,24
Depreciação 237,80
Custo operacional Total (R$/ha) 7.707,04
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
76
Tabela 8A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface (65 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (65 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 67,86 2,87 2,87
Colheita manual (alface) 199,23 8,56 8,56
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 111,04 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 241,52 - -
Total de horas 991,44 24,01 40,51
A – Custo das operações 2.885,09 80,43 918,48
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 9,48 762,29
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 5,48 200,02
Cloreto de potássio (sac/50kg) 1,65 81,76
Super simples (sac/50kg) 31,35 876,23
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.188,08
Custo operacional efetivo (A+B) 8.072,09
Depreciação 236,97
Custo operacional Total (R$/ha) 8.309,06
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
77
Tabela 9A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção de
alface (65 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (130 kg/ha de N de
rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 113,56 4,80 4,80
Colheita manual (alface) 212,14 9,11 9,11
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 185,82 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 257,16 - -
Total de horas 1.140,47 26,49 42,99
A – Custo das operações 3.318,77 88,74 1.008,36
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 16,30 1.310,68
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 5,48 200,02
Cloreto de potássio (sac/50kg) 1,65 81,76
Super simples (sac/50kg) 31,35 876,23
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.736,48
Custo operacional efetivo (A+B) 9.152,35
Depreciação 257,46
Custo operacional Total (R$/ha) 9.409,81
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
78
Tabela 10A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (65 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (195 kg/ha de
N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 107,89 4,56 4,56
Colheita manual (alface) 198,33 8,52 8,52
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 176,54 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 240,43 - -
Total de horas 1.094,98 25,66 42,16
A – Custo das operações 3.186,39 85,96 978,28
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 23,13 1.859,88
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 5,48 200,02
Cloreto de potássio (sac/50kg) 1,65 81,76
Super simples (sac/50kg) 31,35 876,23
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 5.285,68
Custo operacional efetivo (A+B) 9.536,31
Depreciação 250,60
Custo operacional Total (R$/ha) 9.786,91
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
79
Tabela 11A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (130 kg/ha de N da alface) consorciada com rúcula (0 kg/ha de N
de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) - - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 92,80 3,93 3,93
Colheita manual (alface) 219,49 9,43 9,43
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 151,85 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 266,08 - -
Total de horas 1.071,72 25,94 42,44
A – Custo das operações 3.118,71 86,90 988,43
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 5,28 424,56
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 10,99 401,14
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,66 32,70
Super simples (sac/50kg) 29,70 830,12
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 3.956,31
Custo operacional efetivo (A+B) 8.150,33
Depreciação 252,92
Custo operacional Total (R$/ha) 8.403,25
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
80
Tabela 12A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (130 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (65 kg/ha de
N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 129,89 5,49 5,49
Colheita manual (alface) 213,69 9,18 9,18
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 212,54 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 259,04 - -
Total de horas 1.186,95 27,25 43,75
A – Custo das operações 3.454,02 91,29 1.035,90
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 12,11 973,77
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 10,99 401,14
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,66 32,70
Super simples (sac/50kg) 29,70 830,12
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.505,51
Custo operacional efetivo (A+B) 9.086,72
Depreciação 263,74
Custo operacional Total (R$/ha) 9.350,46
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
81
Tabela 13A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (130 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (130 kg/ha
de N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 132,87 5,62 5,62
Colheita manual (alface) 213,43 9,17 9,17
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 217,42 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 258,73 - -
Total de horas 1.194,24 27,37 43,87
A – Custo das operações 3.475,24 91,69 1.040,25
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 18,94 1.522,97
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 10,99 401,14
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,66 32,70
Super simples (sac/50kg) 29,70 830,12
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 5.054,71
Custo operacional efetivo (A+B) 9.661,88
Depreciação 264,73
Custo operacional Total (R$/ha) 9.926,61
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
82
Tabela 14A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (130 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (195 kg/ha
de N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 108,82 4,60 4,60
Colheita manual (alface) 224,66 9,65 9,65
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 178,06 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 272,34 - -
Total de horas 1.155,67 26,83 43,33
A – Custo das operações 3.363,00 89,88 1.020,68
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 25,77 2.072,17
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 10,99 401,14
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,66 32,70
Super simples (sac/50kg) 29,70 830,12
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 5.603,91
Custo operacional efetivo (A+B) 10.077,47
Depreciação 260,27
Custo operacional Total (R$/ha) 10.337,74
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
83
Tabela 15A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (195 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (0 kg/ha de N
de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) - - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 121,91 5,16 5,16
Colheita manual (alface) 203,49 8,74 8,74
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 199,49 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 246,68 - -
Total de horas 1.113,07 26,48 42,98
A – Custo das operações 3.239,03 88,71 1.007,99
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 7,92 636,85
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 13,73 501,15
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,00 0,00
Super simples (sac/50kg) 28,88 807,20
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.212,98
Custo operacional efetivo (A+B) 8.548,71
Depreciação 257,38
Custo operacional Total (R$/ha) 8.806,09
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
84
Tabela 16A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (195 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (65 kg/ha de
N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 114,68 4,85 4,85
Colheita manual (alface) 213,30 9,16 9,16
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 187,66 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 258,57 - -
Total de horas 1.146,00 26,59 43,09
A – Custo das operações 3.334,86 89,08 1.011,98
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 14,75 1.186,05
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 13,73 501,15
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,00 0,00
Super simples (sac/50kg) 28,88 807,20
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 4.762,18
Custo operacional efetivo (A+B) 9.198,09
Depreciação 258,29
Custo operacional Total (R$/ha) 9.456,38
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
85
Tabela 17A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (195 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (130 kg/ha
de N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 114,65 4,85 4,85
Colheita manual (alface) 189,56 8,14 8,14
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 187,61 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 229,79 - -
Total de horas 1.093,40 25,57 42,07
A – Custo das operações 3.181,79 85,66 975,02
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 21,58 1.735,25
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 13,73 501,15
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,00 0,00
Super simples (sac/50kg) 28,88 807,20
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 5.311,38
Custo operacional efetivo (A+B) 9.553,85
Depreciação 249,86
Custo operacional Total (R$/ha) 9.803,71
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
86
Tabela 18A. Coeficientes técnicos e custo operacional total de 1 hectare na produção
de alface (195 kg/ha de N de alface) consorciada com rúcula (195 kg/ha
de N de rúcula). Unesp, Jaboticabal, 2008.
Consórcio alface x rúcula
--------------Coeficientes técnicos (horas/ha)------------
--
Itens
MOC¹ MOTr² M+I³
1-Operações
Limpeza do terreno - 0,82 0,82
Aração - 2,07 2,07
Gradagem (2x) - 1,76 1,76
Calagem - 1,44 1,44
Adubação de plantio 11,40 - -
Encanteiramento e marcação - 4,00 4,00
Marcação do local de transplante 11,20 - -
Semeadura direta 15,86 - -
Desbaste 105,00 - -
Transplante 89,32 - -
Capina manual (1x) 44,00 - -
Adubação de cobertura (3x rúcula) 30,29 - -
Adubação de cobertura (3x alface) 59,77 - -
Aplicação de defensivos (3x) - 2,49 2,49
Sistema de irrigação 4,95 - 16,50
Colheita manual (rúcula) 145,35 6,15 6,15
Colheita manual (alface) 197,43 8,48 8,48
Lavagem e acondicionamento (rúcula) 237,83 - -
Lavagem e acondicionamento (alface) 197,43 - -
Total de horas 1.149,83 27,21 43,71
A – Custo das operações 3.346,01 91,15 1.034,45
2 – Insumos e materiais Quantidade Valor (R$)
Nitrato de amônia (sac/50kg) 28,41 2.284,45
Formulação 12-06-12 (sac/50kg) 13,73 501,15
Cloreto de potássio (sac/50kg) 0,00 0,00
Super simples (sac/50kg) 28,88 807,20
Calcário (t) 1,00 32,16
Defensivos - 364,42
Herbicida (L) 5,00 69,80
Mudas 306,00 1.640,16
Sementes(kg) 1,88 161,25
B – Custos de insumos e materiais 5.860,58
Custo operacional efetivo (A+B) 10.332,19
Depreciação 263,41
Custo operacional Total (R$/ha) 10.595,60
1
MOC – mão-de-obra comum;
2
MOTr- mão-de-obra tratorista;
3
M+I – gastos com máquinas e/ou implementos.
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