26
Tabela 3. Teor de polissacarídeos totais (PST) e de carbono constituinte de PST (valores entre
parênteses) em agregados do solo em diferentes seqüências de culturas de verão ou
inverno
Agregados estáveis em água (mm)
Tratamento
Agregados
APU
a
6,30–2,00 2,00–1,00 1,00–0,25 < 0,25
–––––––––––––––––––––––––––––––g kg
–1
–––––––––––––––––––––––––––––––
Culturas de verão (V)
MV 12,9 (5,2)
b
14,6 (5,8) 15,8 (6,3) 14,5 (5,8) 9,2 (3,7)
SV 12,5 (5,0) 13,9 (5,6) 15,0 (6,0) 13,1 (5,2) 8,9 (3,6)
RV 11,4 (4,6) 12,8 (5,1) 13,9 (5,6) 12,9 (5,2) 7,8 (3,1)
AF 11,5 (4,6) 13,0 (5,2) 13,5 (5,4) 12,5 (5,0) 8,2 (3,3)
Teste F 1,72
ns
2,29
ns
2,71
ns
3,79
ns
4,25
ns
CV (%) 22 19 20 16 17
Culturas de inverno (I)
Milho 10,9 (4,6) b 12,5 (5,0) 14,0 (5,6) 13,3 (5,3) 8,2 (3,3)
Girassol 11,5 (4,8) ab 13,3 (5,3) 14,9 (6,0) 13,7 (5,5) 8,4 (3,4)
Nabo forrageiro 12,1 (5,0) ab 13,5 (5,4) 14,7 (5,9) 14,0 (5,6) 8,7 (3,5)
Milheto 12,4 (5,0) ab 13,9 (5,6) 14,9 (6,0) 13,2 (5,3) 8,8 (3,5)
Feijão guandu 12,6 (5,0) a 14,1 (5,6) 14,8 (5,9) 13,1 (5,2) 8,7 (3,5)
Sorgo 12,7 (5,1) a 14,3 (5,7) 14,8 (5,9) 13,0 (5,2) 8,4 (3,4)
Crotalária 12,5 (5,0) ab 13,5 (5,4) 13,8 (5,5) 12,5 (5,0) 8,5 (3,4)
Teste F 3,90
*
2,38
ns
0,60
ns
1,80
ns
0,92
ns
CV (%) 9 10 14 9 8
Interação V×I
Teste F 1,50
ns
1,43
ns
1,31
ns
0,91
ns
0,97
ns
a
APU: antes do peneiramento úmido; MV: monocultura de milho no verão; SV: monocultura de soja no verão; RV: rotação
soja/milho no verão; AF: rotação arroz/feijão/algodão/feijão no verão.
b
Valores entre parênteses se referem à quantidade de
carbono constituinte de polissacarídeos considerando a proporção (em massa) C:CH
2
O = 0,40. Valores seguidos por letras
diferentes na mesma coluna são significativamente diferentes pelo teste de Tukey (P < 0,05).
*
P < 0,05;
ns
não significativo
Os maiores teores de PAD nos agregados antes do peneiramento úmido e nos
agregados estáveis em água depois do peneiramento úmido foram verificados na
seqüência MV, com exceção à classe de agregados <0,25 mm, em que os teores de
PAD não foram influenciados pelas culturas de verão (Tabela 4).
Não foram verificadas diferenças entre as culturas de inverno em relação a
influência sobre os teores de PAD nos agregados do solo antes e depois do
peneiramento úmido.
A distribuição anual de chuvas característica da região pode ter contribuído para
que não houvesse influência das culturas de inverno nos atributos avaliados, pois é um