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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
CURSO DE MESTRADO EM FARMÁCIA
ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO
NA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL:
A Participação Ativa de Gestantes ao Tratamento do Diabete Melito
Gestacional
LÍGIA HOEPFNER
Florianópolis
2005
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ii
LÍGIA HOEPFNER
ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO
NA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL:
A Participação Ativa de Gestantes ao Tratamento do Diabete Melito
Gestacional
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Farmácia Área de
Concentração Fármaco-Medicamentos, linha
de pesquisa: Garantia da Qualidade de
Insumos, Produtos e Serviços Farmacêuticos,
Centro de Ciências da Saúde, Universidade
Federal de Santa Catarina, como requisito
parcial à obtenção do grau de Mestre em
Farmácia.
Orientador: Prof. Dr Marcos Antonio Segatto
Silva.
Florianópolis
2005
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iii
AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, pelo apoio, incentivo, dedicação e por ter sempre acreditado em
mim e ter aceitado este desafio.
Ao meu marido pelo amor, incentivo, paciência e colaboração na realização deste
trabalho.
Aos meus pais, que amo muito e que sempre me incentivaram neste caminho pela
busca do conhecimento. Obrigada pela ajuda em todas as etapas da pesquisa.
As minhas irmãs, que me acolhiam em sua casa nas idas a Florianópolis.
A Luciana Kerber pela ajuda e incentivo desde a graduação. A Eliana Diehl pelas
dicas valiosas na elaboração do instrumento de pesquisa. Agradeço também a
amiga Iane pela ajuda.
As amigas do mestrado, Graziela, Indianara e Márcia, companheiras desta vida
louca de viagens, trabalho e mestrado. Vocês moram em meu coração!
Aos colegas de trabalho, principalmente ao amigo Luciano por me encorajar e
incentivar nesta jornada e por ter me ouvido nos momentos de dúvida, angústia e
dificuldades.
A todos os funcionários da Maternidade Darcy Vargas que de alguma forma
colaboraram para o desenvolvimento do trabalho e principalmente as gestantes que
aceitaram participar deste estudo. A minha colaboradora Lílian, cuja ajuda foi
indispensável.
Agradeço a todos os professores, familiares e amigos que de alguma forma
contribuíram para execução deste trabalho.
iv
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS...................................................................................
iii
LISTA DE TABELAS...................................................................................
vii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES...........................................................................
viii
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS............................... ......................
ix
RESUMO......................................................................................................
x
ABSTRACT
xi
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................
1
2. OBJETIVOS.............................................................................................
3
2.1 Objetivo ................................................................................................
3
2.2 Objetivos Específicos..........................................................................
3
3. MARCO TEÓRICO...................................................................................
4
3.1 A Gestação e o Pré-Natal.....................................................................
4
3.2 Gestação de Alto Risco: Diabete Melito.............................................
6
3.2.1 Tratamento.......................................................................................... 9
3.2.1.1 Dieta.................................................................................................
9
3.2.1.2 Exercício Físico................................................................................
10
3.2.1.3 Insulinoterapia..................................................................................
11
3.2.1.4 Hipoglicemiantes orais e outras insulinas.........................................
12
3.2.2. Parto................................................................................................... 13
3.2.3 Pós-Parto............................................................................................. 13
3.3 Teratogenicidade..................................................................................
14
3.3.1 Uso de Medicamentos na Gestação.................................................... 15
3.3.2. O Consumo de Bebida Alcoólica e a Gravidez................................... 17
3.3.3 O Cigarro e a Gravidez........................................................................ 18
3.3.4 O Consumo de Cafeína e a Gravidez.................................................. 20
3.3.5 Uso de Plantas Medicinais e a Gestação............................................ 20
3.3.6 Exposição a Outros Agentes Teratogênicos....................................... 21
3.3.6.1 Produtos para o cabelo.....................................................................
21
3.3.6.2 Radiação...........................................................................................
21
3.3.6.3 Ocupacional......................................................................................
22
v
3.4 A Equipe Multiprofissional no Manejo da Gestação de Alto Risco.
23
3.4.1 Psicologia............................................................................................ 25
3.4.2 Terapia Ocupacional............................................................................ 25
3.4.3 Fisioterapia.......................................................................................... 26
3.4.4 Nutrição............................................................................................... 26
3.4.5 Farmácia.............................................................................................. 26
3.4.6 Enfermagem........................................................................................ 27
3.4.7 Serviço Social...................................................................................... 27
3.4.8 Medicina.............................................................................................. 27
3.5 Papel do Farmacêutico na Atenção à Saúde.....................................
28
3.5.1 Atenção Farmacêutica......................................................................... 29
3.5.2 Contribuição do Farmacêutico para a Participação Ativa ao Tratamento
do Diabete em Gestantes..........................................................
33
3.5.2.1 Educação em Saúde........................................................................ 33
3.5.2.2 O Atendimento Farmacêutico...........................................................
33
3.5.2.2.1 O Acompanhamento Farmacoterapêutico.....................................
34
3.5.2.4 Problemas Relacionados aos Medicamentos...................................
35
3.5.2.5 Intervenção Farmacêutica................................................................
36
3.5.2.6 Adesão..............................................................................................
37
3.5.3 Auto-medicação................................................................................... 38
4. METODOLOGIA.......................................................................................
39
4.1 Sujeitos e Critérios de Inclusão..........................................................
39
4.2 Caracterização do Local de Pesquisa................................................
39
4.3 Apresentação da Rotina do Serviço de Atendimento as Gestantes
com Diabete Melito Gestacional na Maternidade Darcy Vargas............
40
4.4 Instrumento de Pesquisa.....................................................................
42
4.5 Coleta dos Dados.................................................................................
43
4.6 Análise dos Dados................................................................................
44
4.7 Validade e Consistência Interna...............................................................
44
4.8 Questões de Ordem Ética....................................................................
44
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................
46
5.1 Caracterização das Gestantes Diabéticas Atendidas no Ambulatório
de Alto Risco da Maternidade Darcy Vargas, Participantes do
46
vi
Estudo.............................................................................
5.2 Avaliação da Compreensão do Diabete.............................................
48
5.3 Hábitos e Alimentação.........................................................................
50
5.4 Exposição a Agentes Teratogênicos..................................................
55
5.5 Farmacoterapia e Avaliação da Compreensão da Terapia...............
55
5.6 Utilização de Plantas Durante a Gestação.........................................
69
5.7 Procura ao Sistema de Saúde e Outros Problemas de Saúde
Relatados.....................................................................................................
72
5.8 Atuação do Farmacêutico na Detecção e Resolução de Problemas
Relacionados com Medicamentos (PRM) e na Adesão das Pacientes ao
Manejo Terapêutico do Diabete Melito Gestacional.........
74
5.9 Resultados Perinatais..........................................................................
79
5.10 Comentários Gerais das Gestantes Participantes do
Estudo..........................................................................................................
81
6. CONCLUSÕES........................................................................................
82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................
85
APENDICES.................................................................................................
96
ANEXOS.......................................................................................................
169
vii
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Classificação das substâncias químicas por seu potencial teratogênico
segundo a FDA.....................................................................................................
16
Tabela 2: Representação da faixa etária das gestantes....................................................... 46
Tabela 3: Representação da escolaridade das gestantes.................................................... 47
Tabela 4: Representação do início do acompanhamento no ambulatório de alto risco........
48
Tabela 5: Representação das gestantes que haviam sido vacinadas contra rubéola e
tétano....................................................................................................................
48
Tabela 6: Representação da orientação sobre a dieta, quem orientou, dúvidas e adesão
à dieta....................................................................................................................
54
Tabela 7: Medicamentos prescritos nos 15 dias que antecederam a primeira entrevista.... 64
Tabela 8: Medicamentos utilizados durante a gestação....................................................... 65
Tabela 9: Representação utilização de plantas, chás e garrafadas pelas gestantes........... 71
Tabela 10: Representação da freqüência de complicações das gestantes............................ 72
Tabela 11: Representação do controle metabólico (media±DP) das gestantes..................... 79
Tabela 12: Representação dos dados do parto e dos dados do recém-nascido.................... 81
viii
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1: Esquema Recomendado para a Detecção do Diabete Melito Gestacional................... 08
Figura 2: Locais de aplicação da insulina..................................................................................... 12
Figura 3: Equipe multiprofissional................................................................................................. 24
Figura 4: O processo da Atenção Farmacêutica...........................................................................
32
Figura 5: Representação das gestantes que haviam sido internadas antes do primeiro
atendimento....................................................................................................................
49
Figura 6: Representação da orientação sobre o DMG e quem orientou as gestantes................. 49
Figura 7: Representação da orientação sobre o DMG, quem orientou e as dúvidas sobre o
DMG...............................................................................................................................
50
Figura 8: Representação das gestantes que fumam, convivem com pessoas que fumam e
consomem bebidas alcoólicas.......................................................................................
51
Figura 9: Representação do consumo de alimentos que devem ser evitados..............................
52
Figura 10: Representação do consumo de bebidas com cafeína................................................... 53
Figura 11: Representação da exposição e quais os produtos físicos e químicos a que estavam
expostas.........................................................................................................................
56
Figura 12: Representação da utilização da insulina, qual tipo e conhecimento..............................
57
Figura 13: Representação do conhecimento sobre como utilizar a insulina, dúvidas, se recebeu
orientação e quem as orientou.......................................................................................
58
Figura 14: Representação do conhecimento sobre a dose diária de insulina e esquecimento da
administração.................................................................................................................
60
Figura 15: Representação do armazenamento da insulina.............................................................
60
Figura 16: Representação dos efeitos adversos causados pela insulina....................................... 61
Figura 17: Representação dos problemas de saúde apresentados pelas gestantes com Diabete
Melito Gestacional, nos 15 dias que antecederam a primeira entrevista.......................
62
Figura 18: Representação da utilização de medicamentos e profissional de saúde
prescritor........................................................................................................................
63
Figura 19: Representação da orientação sobre o uso de medicamentos durante a gestação,
profissional que orientou, local onde guarda os medicamentos e adesão....................
69
Figura 20: Representação do hábito de ler a bula dos medicamentos e o entendimento das
mesmas pelas gestantes................................................................................................
70
Figura 21: Representação dos locais onde as gestantes com Diabete Melito Gestacional
procuram resolver os problemas de saúde....................................................................
72
Figura 22: Representação da freqüência e o tipo de PRM apresentados pelas gestantes............ 74
Figura 23: Representação da freqüência de intervenções realizadas nas gestantes.....................
76
Figura 24: Representação da adesão ao tratamento das gestantes.............................................. 77
ix
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
AMUNESC Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DM Diabete Melito
DMG Diabete Melito Gestacional
FDA Food and Drug Administration
FIP Federação Internacional dos Farmacêuticos
FEBRASGO Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e
Obstetrícia
GIG Grande para Idade Gestacional
IDF International Diabete Federation
IG Idade Gestacional
MDV Maternidade Darcy Vargas
MS Ministério da Saúde
NPH Neutral Protamine Hagedorn
OMS Organização Mundial de Saúde
OPAS Organização Pan-Americana de Saúde
PIG Pequeno para Idade Gestacional
PRM Problema Relacionado com Medicamento
RAM Reação Adversa ao Medicamento
RN Recém Nascido
SBD Sociedade Brasileira de Diabete
SC Santa Catarina
SIAT Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos
SMS Secretaria Municipal de Saúde
SUS Sistema Único de Saúde
TSA Teste de Sensibilidade a Antibióticos
TSH Thyroid Stimulanting Hormone
UBS Unidade Básica de Saúde
UNICEF Fundo das Nações Unidas para a Infância
UTI Unidade de Terapia Intensiva
x
RESUMO
Introdução: no Brasil a prevalência do Diabete gestacional em mulheres com mais de 20
anos, atendidas pelo Sistema Único de Saúde, é de 7,6% (BRASIL, 2000a) sendo um dos
responsáveis pelos índices elevados de morbimortalidade perinatal, especialmente
macrossomia e malformações fetais. Com a incorporação da prática farmacêutica aos
serviços que atendem pacientes ambulatoriais é possível prevenir, detectar e resolver os
problemas relacionados com medicamentos, fomentando a melhora dos resultados da
farmacoterapia. O presente estudo teve por finalidade investigar a participação ativa de
gestantes ao tratamento de Diabete durante o acompanhamento farmacêutico, assim como
contribuir com a construção de conhecimento para a implementação da prática da Atenção
Farmacêutica conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde no informe de
Tókio de 1993. Metodologia: o método utilizado foi o prospectivo e de intervenção,
desenvolvido com base nos dados obtidos nos atendimentos farmacêuticos e na análise
documental, realizado no ambulatório de alto risco da Maternidade Darcy Vargas no
município de Joinville. Na entrevista inicial foi utilizado um roteiro de entrevista pré-
estabelecido e, para melhor entendimento das gestantes, utilizou-se instrumentos
facilitadores nos atendimentos farmacêuticos, sendo estes o formulário de anamnese
farmacêutica, de orientação ao paciente e folder informativo. Os atendimentos farmacêuticos
compreendiam escuta ativa, identificação das necessidades, análise da situação,
intervenções, documentação, educação em saúde, entre outros. Resultados: a população
do estudo constituiu-se de 34 gestantes com Diabete Melito Gestacional (DMG) e a média
de atendimentos farmacêuticos foi de 1,8. A idade variou de 18 a 42 anos, sendo que
79,4% apresentaram mais que 25 anos e 47% não tinham concluído o ensino fundamental.
Não receberam informações sobre o DMG 32,4% e apenas uma gestante relatou ter
recebido informações do farmacêutico da farmácia comunitária. Mesmo recebendo
informações, várias gestantes tinham dúvidas quanto ao DMG, sendo que a principal dúvida
era se este causaria alguma complicação para o bebê. Relataram ter recebido orientação
sobre a dieta 91,2% das gestantes. Fizeram uso de insulina 14 gestantes e quando
questionadas sobre o uso apenas 28,6% souberam responder corretamente, mesmo com
85,7% relatando que receberam orientação sobre como utilizá-la. Um total de 92,9% afirmou
sentir algum desconforto após a aplicação e os principais efeitos apresentados foram
sudorese e dor 69,2% e fome 61,5%. As entrevistadas foram questionadas sobre a
utilização de medicamentos nos quinze dias que antecederam o início dos atendimentos
farmacêuticos e 46,2% das gestantes relataram ter utilizado pelo menos um medicamento. A
maioria das gestantes apresentou algum tipo de PRM 61,8% (21), sendo que os de maior
freqüência foram o PRM cinco 71,5%, e PRM quatro 47,6% segundo o Consenso de
Granada. Foram realizadas 28 (82,4%) intervenções quanto ao armazenamento dos
medicamentos, 15 (44,1%) quanto a reações adversas e 10 (29,4%) quanto à posologia. Ao
final do acompanhamento foi detectado que, após as orientações, a maioria das gestantes,
31 (91,2%), seguiu corretamente o tratamento medicamentoso, não medicamentoso 25
(73,5%) e apenas 11 (32,4%) das gestantes realizou os exercícios físicos recomendados.
Foi observada uma melhora progressiva no controle metabólico no decorrer do
acompanhamento. Conclusões: percebeu-se, com o presente trabalho, a necessidade de
constituição de uma equipe multidisciplinar para o manejo do DMG, visto que uma
interpretação equivocada do tratamento devido a uma deficiente orientação dificulta a
adesão ao tratamento. Os profissionais de saúde devem estar atentos à capacidade de
compreensão das orientações realizadas, pois de acordo com este estudo, a maioria das
pacientes apresentou baixa escolaridade.
Palavras Chave: 1. Acompanhamento Farmacoterapêutico. 2. Diabete Melito Gestacional. 3.
Atendimento Farmacêutico. 4. Intervenção Farmacêutica. 5. Pré-Natal.
xi
ABSTRACT
Introduction: in Brazil the prevalence of the Gestational Diabetes in women over 20 years
old, assisted by the National Unified Health System, is of 7.6% (BRAZIL, 2000a) being one of
the responsible causes for the high indexes of perinatal morbimortality, especially fetal
macrosomia and malformations. With the incorporation of the pharmaceutical practice to the
services that take care of ambulatory patients it is possible to prevent, to detect and to solve
the Drug Related Problems (DRP), fomenting the improvement of the drug therapy results.
The present study had as purpose to investigate the active participation of pregnant women
in the treatment of Diabetes during the pharmaceutical follow-up, as well as contributing with
the construction of knowledge for the implementation of the Pharmaceutical Care practice as
preconized by the World Health Organization in the information of Tókio 1993.
Methodology: the used method was the prospective and intervention, developed based on
the obtained data in the pharmaceutical assistance and in the documentary analysis, carried
out at the clinic of high risk of the Maternity Darcy Vargas in the city of Joinville. In the initial
interview a pre-established script of interview was used and for better understanding the
pregnant women, facilitating instruments were used in the pharmaceutical assistance. The
instruments were a form of pharmaceutical anamnesis, the orientation to the patient and an
informative folder. The pharmaceutical assistance consisted in: active listening, identification
of the necessities, analysis of the situation, interventions, documentation, health education,
among others. Results: the population of the study consisted of 34 pregnant women with
Gestational Diabetes Mellitus (GDM) and the average of pharmaceutical assistance was of
1,8. The age varied from 18 to 42 years, from which 79.4% were more than 25 years old
and 47% had not concluded basic education. Of the assisted pregnant women 32.4% didn’t
receive any information about GDM and only one pregnant woman told that she had received
information from the pharmacist of the community pharmacy. Even having received
information, many pregnant women had doubts about GDM. Their main doubt was if this
would cause some complication for the baby. Of the assisted pregnant women 91.2% told
that they had received orientation on diet. Fourteen pregnant women used insulin and when
questioned about the use only 28.6% knew to answer correctly, even though 85.7% reported
that they had received orientation on how to use it. A 92.9% told that they felt some
discomfort after the application and the main effect consisted in: sweat and pain 69.2% and
hunger 61.5%. The interviewed women had been questioned about the drug use in the
fifteen days that preceded the beginning of the pharmaceutical assistance and 46.2% of the
pregnant women told that had used at least one drug. The majority of the pregnant women
had some type of DRP 61.8% (21), from which the most often were DRP five (71.5%) and
DRP four (47.6%) according to the 2nd Consensus of Granada. 28 (82.4%) interventions on
the storage of drugs, 15 (44.1%) on adverse reactions and 10 (29.4%) on the dosage were
carried out. In the end of the pharmaceutical follow-up it was detected that, after the
orientations, the majority of the pregnant women, 31 (91.2%), followed the drug treatment,
and non-drug treatment 25 (73.5%) correctly, and only 11 (32.4%) of the pregnant women
did the recommended physical exercises. A gradual improvement in the metabolic control in
the elapsing of the pharmaceutical follow-up was observed. Conclusions: in the present
work the necessity of creating multidisciplinary staff for the handling of the GDM was noticed.
A mistake interpretation of the treatment due to a deficient orientation makes the adhesion to
the treatment difficult. The health professionals must be more attentive to the understanding
capacity of the orientations given, because in accordance with this study, the majority of the
patients had low education.
Words Key: 1. Pharmaceutical follow-up. 2. Gestational Diabetes Mellitus. 3. pharmaceutical
assistance. 4. Pharmaceutical intervention. 5. Prenatal.
1
1
1. INTRODUÇÃO
A prevalência de diabete no mundo, em adultos, é estimada em 4,6%. Deste
total 3,7% encontram-se na América do Sul e Central, totalizando 8,6 milhões de
diabéticos (INTERNATIONAL DIABETE FEDERATION (IDF), 2000). No Brasil a
prevalência do diabete gestacional em mulheres com mais de 20 anos, atendidas no
Sistema Único de Saúde, é de 7,6% (BRASIL, 2000a).
O diabete vem assumindo proporções preocupantes se não controlado
adequadamente, tanto em função do número de pacientes, como pela freqüência
das complicações graves. Por outro lado, quando existe conscientização das
autoridades e da comunidade, quanto à necessidade de um bom controle da
doença, o sofrimento do paciente pode ser evitado e muitas vidas podem ser salvas
através de medidas relativamente simples de assistência preventiva.
Nos serviços que atendem pacientes ambulatoriais existem princípios
fundamentais comuns a todas as instituições, cuja incorporação da prática
farmacêutica pode assegurar ao hospital, um serviço competente e de qualidade
(OPAS, 1989).
Os serviços que prestam este tipo de atendimento têm evoluído, não somente
no que tange à orientação ao paciente, como também os farmacêuticos passaram a
se conscientizar de que sua intervenção melhora a qualidade de vida dos pacientes.
Neste modelo, os farmacêuticos em cooperação com os pacientes melhoram os
resultados da farmacoterapia ao prevenir, detectar e resolver os problemas
relacionados com medicamentos. Uma farmacoterapia apropriada permite obter uma
atenção à saúde segura e econômica. No entanto, o uso inadequado de
medicamentos apresenta conseqüências tanto para os pacientes como para a
sociedade em geral. Os mesmos são oferecidos como um benefício direto ao
paciente e para tanto o farmacêutico é co-responsável pela qualidade da assistência
a saúde. Convém destacar que o acompanhamento farmacoterapêutico não
constitui, em nenhum caso, intenção de invadir competências de outros membros da
equipe de saúde. A colaboração interdisciplinar é indispensável para proporcionar
uma assistência à saúde completa e global (RODRIGALVAREZ et al., 2001).
Cabe a todos os profissionais de saúde informar as mulheres em idade fértil
sobre o risco da utilização de medicamentos na gravidez, chamando atenção para o
2
2
perigo potencial da auto-medicação. No estudo realizado por Fonseca et al. (2002)
apenas 27,7% das mulheres haviam sido alertadas sobre o cuidado que se deve ter
ao utilizar medicamentos durante a gestação. Conhecendo-se o perfil dos
medicamentos usados na gravidez, se pode planejar intervenções educativas
dirigidas a gestantes e atividades de educação continuada para profissionais de
saúde (FONSECA et al., 2002).
A Atenção Farmacêutica pode contribuir para a qualidade do atendimento
prestado aos pacientes e para a identificação de problemas relacionados com o uso,
armazenamento, conservação e manuseio dos medicamentos, que estes podem
colaborar para o insucesso da terapia medicamentosa.
O presente estudo teve por finalidade investigar a participação ativa de
gestantes ao tratamento do diabete durante o acompanhamento farmacêutico, assim
como contribuir com a construção de conhecimento para a implementação da prática
da Atenção Farmacêutica conforme preconizado pela Organização Mundial de
Saúde no informe de Tókio de 1993.
3
3
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Investigar a participação ativa de gestantes ao tratamento do diabete durante
o acompanhamento farmacêutico, no Ambulatório de Gestação de Alto Risco da
Maternidade Darcy Vargas, no município de Joinville.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Verificar o nível de conhecimento das gestantes sobre a gestação,
sobre os tratamentos prescritos e sobre a doença;
Identificar a adesão das gestantes aos tratamentos prescritos;
Identificar as causas e fatores mais prováveis para a não adesão;
Verificar a prática de auto-medicação;
Realizar o acompanhamento farmacêutico, com intervenções em saúde
e intervenções para resolução dos problemas relacionados com os
medicamentos identificados;
Contribuir com a construção de conhecimento para a implementação
da prática da Atenção Farmacêutica.
4
4
3. MARCO TEÓRICO
3.1 A Gestação e o Pré-Natal
O principal objetivo da assistência Pré-Natal, conforme o Ministério da Saúde,
é acolher a mulher desde o início de sua gravidez, período este de mudanças físicas
e emocionais, vivenciada de forma distinta por cada gestante. Está demonstrado que
a adesão a este está relacionada com a qualidade da assistência prestada pelo
serviço e pelos profissionais de saúde (BRASIL, 2000b).
A Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia
(FEBRASGO) (2003) postula que:
A Assistência Pré-Natal visa assegurar que cada gestação culmine no parto
de um recém-nascido saudável e sem prejuízos à saúde da mãe. Este
procedimento consiste em uma tríade: prevenir, identificar e/ou corrigir as
anormalidades maternas ou fetais que afetam adversamente a gravidez,
incluindo os fatores sócio-econômicos e emocionais, bem como os médicos
e/ou obstétricos; instruir a paciente no que diz respeito à gravidez, ao trabalho
de parto, atendimento ao recém-nascido, bem como, aos meios de que ela
pode se valer para melhorar sua saúde e promover um suporte psicológico
adequado por parte do seu companheiro, sua família e daqueles que a tem
sob seu cuidado, especialmente na primeira gravidez, de forma que ela possa
ser bem sucedida na sua adaptação à gravidez e diante dos desafios que
enfrentará ao criar uma família;
O atendimento Pré-Natal deve proporcionar facilidade e continuidade do
acompanhamento e respostas positivas das ações de saúde sobre a saúde
materna e perinatal, sendo organizado para atender às reais necessidades de
toda a população de gestantes da sua área de atuação, por meio da utilização
de conhecimentos técnico-científicos e dos meios e recursos adequados e
disponíveis;
Ao iniciar o Pré-Natal a gestante deve perceber que os profissionais são
adequadamente treinados e preparados para seu atendimento, com uma
visão de assistência integral à saúde da mulher e a organização do serviço
deve proporcionar rapidez e eficiência no atendimento.
5
5
A estrutura física da instituição que realiza o Pré-Natal precisa ser adequada
e funcional, propiciando condições favoráveis de trabalho aos profissionais e
agradáveis às pacientes. Além disso, todos os equipamentos e instrumentos
necessários ao atendimento obstétrico e ginecológico devem estar
disponíveis.
A estrutura da unidade precisa, ainda, permitir o acesso aos exames
laboratoriais obrigatórios, aos exames especializados, quando pertinentes, e
oferecer gratuitamente medicamentos básicos às gestantes.
Para que o acompanhamento da paciente se faça de forma adequada torna-
se necessária à existência de mecanismos que permitam o registro das
gestantes e métodos estatísticos que avaliem as ações de saúde prestadas
pela instituição. Com isso, torna-se possível o acompanhamento
sistematizado da gravidez, do parto e do puerpério, por meio da coleta e da
análise dos dados obtidos em cada consulta.
necessidade de um serviço efetivo de referência e contra-referência que
proporcione, quando necessário, acesso aos diversos níveis de complexidade
do sistema de saúde. Ao ser encaminhada a gestante necessita levar consigo
uma referência formal na qual conste o motivo do encaminhamento, os dados
clínicos de interesse e seu cartão da gestante. Na contra-referência deverão
constar os dados relativos ao atendimento, principalmente os relacionados
aos exames realizados, os diagnósticos propostos, os tratamentos realizados
e as recomendações sugeridas. Após o parto, é preciso assegurar-se do
retorno da puérpera e do recém-nascido ao serviço de saúde de origem, de
posse de toda a informação necessária ao seguimento e notificação da
equipe de saúde.
Conforme o Ministério da Saúde, a grávida contando a sua história, espera
partilhar experiências e obter ajuda. Assim, a assistência Pré-Natal torna-se um
momento privilegiado para discutir e esclarecer questões que são únicas para cada
mulher e seu parceiro. O diálogo franco, a sensibilidade e a capacidade de
percepção de quem acompanha o Pré-Natal são condições básicas para que o
saber em saúde seja colocado à disposição da mulher e sua família. Uma escuta
aberta, sem julgamentos nem preconceitos, que permita a mulher falar de sua
intimidade com segurança, fortalece a mulher no seu caminho até o parto, ajuda a
construir seu conhecimento sobre si mesma e favorece um nascimento tranqüilo e
6
6
saudável. A maioria das questões trazidas, embora pareçam elementares para quem
escuta, podem representar um problemario para quem o apresenta. Assim,
respostas diretas e seguras são significativas para o bem estar da mulher e sua
família. Escutar é um ato de autoconhecimento e reflexão contínua sobre as próprias
fantasias, medos, emoções, amores e desamores; é desprendimento de si. Na
escuta, o sujeito se dispõe a conhecer aquilo que talvez esteja muito distante de sua
experiência de vida e por isso exige um grande esforço para compreender e ser
capaz de oferecer ajuda, ou melhor, trocar experiências (BRASIL, 2000b).
3.2 Gestação de Alto Risco: Diabete Melito
A gestação é um fenômeno fisiológico e sua evolução se na maior parte
dos casos sem intercorrências. Apesar disto, uma pequena parcela de gestantes
que, por terem características específicas ou por sofrerem algum agravo,
apresentam maiores probabilidades de evolução desfavorável, tanto para o feto
como para a mãe. Esta parcela, de acordo com informações do Ministério da Saúde
(2000a), constitui o chamado grupo de “gestantes de alto risco”, onde pode-se
encontrar o grupo de gestantes diabéticas.
O Diabete Melito (DM) é um problema de saúde pública e está associado a
complicações que influenciam na produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos
indivíduos, além de gerar altos custos com seu tratamento e suas complicações.
Este representa a sexta causa mais freqüente como diagnóstico primário de
internação hospitalar (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETE (SBD), 2000). “É
uma síndrome de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da
incapacidade da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-se
por hiperglicemia crônica com distúrbios do metabolismo dos carboidratos, lipídios e
proteínas” (SBD, 2000, p. 05).
Na prestação de serviços apropriados aos diabéticos devem ser levados em
consideração, de acordo com a determinação das necessidades e dos recursos
locais, os principais componentes do sistema de saúde, a saber: os consensos sobre
as normas de atenção; os mecanismos para aplicar os últimos avanços das
investigações; a educação e a utilização de todos os profissionais de saúde e a
7
7
contínua avaliação da efetividade e da qualidade do tratamento dos pacientes
(WORLD HEALTH ORGANIZATION, 1985).
A gestação testa a reserva pancreática materna e deve ser considerada como
fator de risco para o diabete. Em condições normais o quadro de resistência à
insulina se estabelece no terceiro trimestre, com conseqüente hiperinsulinemia
(GILLMER et al., 1975 apud FEBRASGO, 2004). Desta forma as mulheres que não
têm reserva pancreática adequada para suportar este aumento da produção de
insulina desenvolvem o diabete gestacional (FEBRASGO, 2004).
A primeira classificação do diabete na gestação foi feita por Priscilla White em
1949, que levou em consideração a idade do início do diabete, sua duração, a
necessidade do uso de insulina e a presença de complicações vasculares nos
diferentes órgãos (FEBRASGO, 2004; SILVA, 2002).
Associado à gravidez, o DM pode ser classificado como diabete pré-
gestacional (diabete prévio à gravidez) e diabete gestacional (diagnosticado durante
a gravidez). O DM gestacional é a diminuição da tolerância à glicose, de magnitude
variável, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir
após o parto. Este abrange os casos de DM e de tolerância à glicose diminuída,
detectados na gravidez, sendo responsável por índices elevados de
morbimortalidade perinatal, especialmente macrossomia e malformações fetais
(AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000a; SBD, 2000) e por
90% dos casos de diabete na gravidez (SILVA, 2002).
Mulheres que apresentam diabete melito gestacional (DMG) devem ser
encaminhadas para centros de atenção secundária tão logo se faça o diagnóstico
(FEBRASGO, 2004; SBD, 2000). Montenegro et al. (2001) encontraram que menos
de 50% das pacientes com diabete pré-gestacional e gestacional que participaram
do estudo, iniciaram seguimento da gestação no 1º trimestre da gravidez em
ambulatório especializado.
São fatores de Risco para DMG a gestante que (AMERICAN DIABETE
ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000b; REICHELT et al., 2000):
- tem mais de 25 anos;
- tem parentes próximos com Diabete;
- teve filhos pesando mais de 4 kg ao nascer;
- teve abortos ou natimortos;
- teve filhos com malformação fetal;
8
8
- é obesa ou tenha aumentado muito de peso durante a gestação;
- teve polidrâmnio;
- teve Diabete gestacional;
- tem baixa estatura ( 1,50cm);
- hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;
- tem distribuição central de gordura corporal.
O rastreamento do DM na gravidez é realizado na primeira consulta para
todas as gestantes, independente da presença de fatores de risco, aplicando os
mesmos procedimentos e critérios diagnósticos empregados fora da gravidez. O
rastreamento do DMG é realizado entre a 24ª e 2 semanas da gravidez. Por
questões de simplicidade, baixo custo e validade, sugere-se a glicemia de jejum
como o teste de rastreamento. Toda gestante que apresentar rastreamento positivo
para o Diabete, independentemente do método empregado, deve ser encaminhada
para a confirmação diagnóstica (ALENCAR, 2000; BRASIL, 2000a; FEBRASGO,
2003; REICHELT et al., 2000).
Figura 1: Esquema Recomendado para a Detecção de DMG.
Fonte: BRASIL, 2000b
No Brasil a prevalência do DMG em mulheres com mais de 20 anos,
atendidas no Sistema Único de Saúde, é de 7,6%, 94% dos casos apresentando
apenas tolerância diminuída à glicose e 6%, hiperglicemia no nível de Diabete fora
da gravidez (BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2003). Em seu estudo Fonseca et al.
(2002) detectaram que 97,0% das puérperas entrevistadas tiveram assistência Pré-
9
9
Natal e que 8,6% eram portadoras de doenças crônicas, as quais faziam uso regular
de medicamentos. As doenças mais freqüentes entre estas foram hipertensão
arterial sistêmica (30,2%), asma (11,6%), epilepsia (9,3%), arritmias cardíacas
(5,8%) e Diabete (4,6%). Destas 47,7% modificaram ou interromperam o uso dos
medicamentos quando descobriram que estavam grávidas. Das pacientes com
doenças crônicas que faziam uso regular de medicamentos, 32,5% haviam tido
abortamento espontâneo em sua história gestacional, e 11,6%, natimortos.
Necessitaram de hospitalização durante a gravidez 18,6% das pacientes, e as
causas mais freqüentes da internação hospitalar foram o trabalho de parto
prematuro (24,2%), hipertensão arterial sistêmica (19,9%) e Diabete (6,4%).
No Brasil, as cidades das regiões Sul e Sudeste, consideradas de maior
desenvolvimento econômico do país, apresentam maiores prevalências de DM e de
tolerância à glicose diminuída (MALERBI et al., 1992). As mulheres com DMG tem
maior risco de apresentarem Diabete, geralmente do tipo 2, após a gestação. Os
filhos de mulheres com DMG tem maior risco de se tornarem obesos, terem
intolerância à glicose e Diabete no final da adolescência e no início da idade adulta
(AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002).
3.2.1 Tratamento
O tratamento dado à gestante diabética baseia-se na utilização racional de
dieta, insulina (a utilização de antidiabéticos orais na gravidez continua sendo
contra-indicada pelo Ministério da Saúde e pela FEBRASGO) e exercícios, aplicados
sob orientação de equipe multiprofissional e tem como objetivo a euglicemia
(AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004;
SBD, 2000).
3.2.1.1 Dieta
O tratamento inicial consiste em uma orientação alimentar para Diabete que
permita ganho adequado de peso de acordo com o estado nutricional da gestante,
avaliado pela informação do peso pré-gravídico. Quando a gestante não souber
informar o seu peso pré-gravídico, pode-se fazer o controle do aumento de peso
registrando os aumentos semanais, aceitando como normal um aumento médio de
10
10
400g por semana no segundo trimestre e de 300g no terceiro trimestre. O aumento
excessivo de peso materno predispõe a macrossomia fetal e o aumento insuficiente
está associado ao crescimento intrauterino retardado (BRASIL, 2000b; REICHELT et
al., 2000). Montenegro et al. (2001) encontraram uma freqüência de 47,6% de
obesidade prévia em pacientes com DMG.
Em gestantes com sobrepeso ou obesas pequenas reduções de ingestão
calórica podem ser recomendadas. Dietas com até 1.800 kcal/dia não parecem
induzir efeitos adversos ao feto e gestantes magras requerem ingestão calórica
capaz de prover ganho adequado de peso. A dieta deve ser fracionada em cinco a
seis refeições diárias (AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000b;
REICHELT et al., 2000).
A dieta está recomendada para todas as gestantes com Diabete gestacional,
com hiperglicemia diária ou com Diabete pré-gestacional. Esta deve conter
proteínas, carboidratos (exceto os de absorção rápida), gorduras, sais minerais e
vitaminas em quantidades adequadas e nas proporções de uma dieta normal.
Carboidratos de absorção rápida, como o açúcar comum, quando permitidos
moderadamente a gestantes com bom controle metabólico, devem entrar no cálculo
do valor calórico total da dieta. Os adoçantes artificiais não calóricos podem ser
utilizados com moderação. A OMS recomenda o seu uso dentro de limites seguros e
recomenda alternar os diferentes tipos (BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004;
REICHELT et al., 2000; SBD, 2000).
A prescrição da dieta deve ter participação de profissional de nutrição e
oferecer várias opções de composição das refeições, de acordo com as
possibilidades e as preferências de cada paciente (AMERICAN DIABETE
ASSOCIATION, 2002; FEBRASGO, 2004; SBD, 2000). Esta deve ser
individualizada, atendendo suas necessidades de acordo com a idade, estado
metabólico, atividade física, doenças intercorrentes, hábitos socioculturais, situação
econômica, disponibilidade dos alimentos, etc (SBD, 2000).
3.2.1.2 Exercício Físico
A atividade física está incluída na estratégia de tratamento do DMG: o
exercício leve ou moderado reduz a quantidade de glicose sangüínea, devido ao fato
de aumentar o consumo pelas hemácias e fibras musculares, provavelmente por
11
11
aumentar a disponibilidade dos receptores de insulina. Pacientes sedentárias podem
ser orientadas a iniciar um programa de caminhadas regulares, por cerca de 30
minutos, em terreno plano e/ou de outros exercícios de baixo impacto, como flexão
dos braços. Aquelas gestantes que praticavam exercícios regularmente podem
manter atividades físicas habituais, evitando exercícios de alto impacto ou que
predisponham à perda de equilíbrio (FEBRASGO, 2004; REICHELT et al., 2000;
RANDÜZ, 2002).
3.2.1.3 Insulinoterapia
Historicamente a introdução da insulina na terapêutica da gestante diabética
foi um marco na qualidade da assistência a essas mulheres. Dados sobre Diabete e
gestações anteriores à utilização clínica da insulina relatam cerca de 30% de
mortalidade materna durante a gestação e 50% de óbitos perinatais. Após a
aplicação da insulina no controle do DMG, diminuíram significativamente suas
complicações perinatais, com grande impacto principalmente na taxa de óbitos fetais
(MAGANHA, 2003).
Entre os diversos tipos de insulina hoje disponíveis, há as de curta ação
regular e lispro - e as de ação mais prolongada intermediária (Neutral Protamine
Hagedorn - NPH), lenta e ultralenta (MAGANHA, 2003).
A insulinoterapia deve ser iniciada imediatamente nas diabéticas pré-
gestacionais que não usavam insulina e ajustada às condições da gestação nas
diabéticas insulino-dependentes e também naquelas que não se controlaram apenas
com dieta (AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002; REICHELT et al., 2000). Se
após duas semanas de dieta os níveis glicêmicos permanecerem elevados - média
glicêmica diária (MG) acima de 100 mg/dL, jejum maior ou igual a 90mg/dL e 2
horas pós-prandial maior ou igual a 120mg/dL -, recomenda-se iniciar tratamento
com insulina. Nas clínicas tipo II, não dependentes de insulina, o hipoglicemiante
oral é substituído pela insulina durante a gravidez. Outrossim, o crescimento fetal
exagerado também é critério para o uso de insulina. É recomendada insulina
humana, sendo que os esquemas e os tipos de insulina são variáveis (BRASIL,
2000a; FEBRASGO, 2004; REICHELT et al., 2000).
A dose inicial de insulina deve ser em torno de 0,5UI/kg, preferencialmente
em mais de uma dose diária, com ajustes individualizados para cada paciente. Se
12
necessário, associar insulinas de ação intermediária e rápida. As necessidades
insulínicas tendem a aumentar progressivamente durante a gravidez (BRASIL,
2000a; FEBRASGO, 2004; REICHELT et al., 2000).
Vale a pena citar que alguns fatores interferem na ação da insulina como a
alimentação, a quantidade e freqüência dos exercícios, o local e o horário da
aplicação, doenças e estresse. A insulina deve sempre ser aplicada na mesma
região para o mesmo horário, com isso ela alcança os níveis sanguíneos sempre na
mesma velocidade e com um mesmo efeito e deve ser realizado um rodízio dentro
da mesma região, aplicando-se no lado direito e esquerdo, oscilando acima e abaixo
evitando assim o aparecimento de nódulos ou depósitos de gordura (RADÜNZ et al.,
2002).
Figura 2: Locais de aplicação da insulina
Fonte: SILVA, 2002.
3.2.1.4 Hipoglicemiantes orais e outras insulinas
Apesar de terem sido por muito tempo evitados na gestação, os
hipoglicemiantes orais estão aparecendo nos últimos anos como opção ao
tratamento do DMG (MAGANHA, 2003). Até o momento não está comprovada a
segurança do uso destes medicamentos ou de análogos da insulina, embora
estudos recentes sugiram que a glibenclamida (LANGER et al., 2000) e o análogo
da insulina lispro (JOVANOVIC et al., 1999) possam ser utilizados. Trabalhos
recentes abordam a diminuição significativa dos custos da terapêutica com
glibenclamida em relação àquela adotada com insulina, quando a paciente não
atinge controle significativo com dieta e exercícios (LANGER et al., 2000). Apesar de
emergentes, novas terapêuticas merecem cuidadosa análise de seu real valor para o
tratamento do DMG (MAGANHA, 2003).
13
3.2.2. Parto
As gestantes com ótimo controle metabólico e que não apresentem
antecedentes obstétricos de morte perinatal, macrossomia, ou complicações
associadas como hipertensão, podem aguardar a evolução espontânea para o parto
até o termo. O DMG não é indicação para cesariana e a via do parto é uma decisão
obstétrica sendo necessário estimar o peso fetal por avaliação clínica e ultra-
sonográfica. É recomendado o parto vaginal espontâneo ou induzido, com indicação
de analgesia precoce, lembrando que por se tratar de fetos com macrossomia
maior incidência de distócias, particularmente de ombro (BRASIL, 2000a;
FEBRASGO, 2004; REICHELT et al., 2000).
Gestantes em uso de insulina requerem atenção especial. Quando
programada a interrupção da gestação antes de 39 semanas, é necessário realizar
amniocentese para avaliação da maturidade pulmonar (dosagem de fosfatidilglicerol
e avaliação da relação entre lecitina e esfingomielina). Gestantes cujo parto é
programado devem permanecer em jejum e não receber a dose diária de insulina,
sendo que o controle da glicemia capilar deve ser feito com intervalos de hora em
hora, se o controle metabólico estiver bem e estável, a monitorização glicêmica pode
ser realizada com intervalos de 2 a 4 horas (BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004;
REICHELT et al., 2000).
Quando o parto for de início espontâneo e a dose diária de insulina tiver
sido administrada, manter acesso venoso com infusão contínua de solução de
glicose, e monitorização mais freqüente da glicemia capilar. Durante o trabalho de
parto os níveis de glicemia capilar devem ser mantidos entre 70 e 110 mg/dL e para
alcançar esta meta, insulina regular deve ser administrada de acordo com protocolos
vigentes. A monitorização fetal intraparto é recomendada, bem como a presença de
neonatologista (BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004; REICHELT et al., 2000).
3.2.3 Pós-Parto
No primeiro dia de puerpério recomenda-se para as diabéticas pré-
gestacionais a dose de insulina que a paciente usava antes de engravidar e
suspender a insulina para as gestantes com DMG, além disto, observar os níveis de
14
glicemia nos primeiros dias após o parto e orientar a manutenção de uma dieta
saudável. A maior parte das mulheres não mais requer o uso de insulina. O
aleitamento natural deve ser estimulado e, caso ocorra hiperglicemia durante esse
período, o uso de insulina está indicado. Evitar a prescrição de dietas hipocalóricas
durante o período de amamentação (BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004; REICHELT
et al., 2000).
O estado de regulação da glicose deverá ser reavaliado a partir de seis
semanas após o parto, empregando-se a glicemia de jejum ou o teste oral de
tolerância com 75 g de glicose. A classificação do estado de regulação da glicose é
feita de acordo com as categorias diagnósticas vigentes. O esquema de antibiótico
no pós-parto é o da rotina usada no serviço (AMERICAN DIABETE ASSOCIATION,
2002; BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004; REICHELT et al., 2000).
Uma parcela significante terá diagnóstico, alguns anos após o parto, de DM
tipo 1 ou tipo 2, ou glicemia de jejum alterada ou tolerância diminuída à glicose
(FRANCO, 2000). Mais de 30% das mulheres com DMG desenvolvem DM nos cinco
anos após a gravidez (CABAÑAS et al., 2002). Um dos primeiros grupos a
observarem que o nível glicêmico de jejum durante a gravidez era altamente
preditivo de Diabete após o parto foi o de Metzger et al. (1985), estes encontraram
uma incidência de 86% das mulheres com glicemia de jejum >130 mg/dL
desenvolveram Diabete num período de seis meses após o parto (METZGER et al.,
1985).
Os filhos de mulheres com DMG devem ser monitorados para a detecção do
aparecimento de obesidade e/ou alterações de tolerância à glicose (AMERICAN
DIABETE ASSOCIATION, 2002).
3.3 Teratogenicidade
É definido como agente teratogênico qualquer substância ou tipo de
exposição que interfere na diferenciação e no desenvolvimento do embrião ou do
feto. Podem ser considerados teratogênicos os fármacos, a radiação, alguns
agentes infecciosos e determinadas doenças (CABAÑAS et al., 2002; SCHÜLER-
FACCINI et al., 2001)
15
A ação de um agente teratogênico sobre o embrião ou feto em
desenvolvimento depende de diversos fatores, como: estágio de desenvolvimento do
concepto, relação entre dose e efeito, genótipo materno-fetal e mecanismo
patogênico específico de cada agente (WILSON, 1977 apud SCHÜLER-FACCINI et
al., 2002).
A exposição a um fármaco pode ocorrer antes da confirmação da gravidez
(exposição involuntária) ou após a confirmação (exposição voluntária). O intervalo de
tempo que parece mais suscetível ao efeito dos teratógenos são a partir da terceira
semanas pós-concepção até a oitava semana (CABAÑAS et al., 2002).
Os danos reprodutivos na espécie humana podem ser agrupados em classes
principais: morte do concepto, malformações, retardo de crescimento intra-uterino, e
deficiências funcionais, incluindo-se o retardo mental. Esses danos podem tanto ter
uma causa genética como ambiental e, muitas vezes, uma combinação das duas
(etiologia multifatorial) (SCHÜLER-FACCINI et al., 2002).
A administração de medicamentos e a exposição a agentes tóxicos
ambientais durante a gestação requerem atenção médica. Na gestante são
produzidas alterações fisiológicas que modificam a disposição farmacocinética dos
medicamentos, como retardo do esvaziamento gástrico, diminuição da motilidade
intestinal, aumentos em volemia, débito cardíaco e fluxo plasmático renal, diminuição
das proteínas plasmáticas, alterações do metabolismo hepático e aumento de
diurese (WANNMACHER, 2001).
3.3.1 Uso de Medicamentos na Gestação
A questão do possível efeito de fármacos utilizados por uma mulher grávida
sobre o concepto é uma questão levantada no século XX, especialmente após a
tragédia da talidomida no início dos anos 60 e o seu uso durante a gestação tem
sido uma prática evitada desde então (MENGUE et al., 2004; SCHÜLER-FACCINI et
al., 2001; SCHÜLER-FACCINI et al., 2002). Ao longo de décadas, a terapêutica
medicamentosa durante a gravidez tem sido objeto de inúmeras publicações que
forneceram dados que possibilitam estimar a relação benefício/risco de
farmacoterapias para a gestante e para o feto. Considerando as constantes
mudanças do mercado farmacêutico que influenciam o padrão de prescrição e até
16
mesmo o de auto-medicação, conhecer o perfil de uso de medicamentos na gravidez
se faz urgente e necessário (FONSECA et al., 2002).
Como toda a população, a gestante está sujeita a intercorrências de saúde
que impõem o uso de medicamentos, algumas com boas evidências e outras que,
mesmo sendo largamente difundidas, necessitam de estudos que sustentem sua
utilização (MENGUE et al., 2004; GOMES, 1999). A evolução da ciência permite, por
um lado, a existência cada vez maior de medicamentos no mercado e, por outro, que
mais mulheres portadoras de problemas de saúde, de variado nível de risco,
engravidem. A gestação compreende situação única, na qual a exposição a
determinado rmaco envolve dois organismos. A resposta fetal, diante do
medicamento, é diferente da observada na mãe, podendo resultar em toxicidade
fetal, com lesões de variada dimensão, algumas irreversíveis (GOMES, 1999). Na
tabela 1 encontra-se a classificação das substâncias químicas por seu potencial
teratogênico segundo a Food and Drug Administration (FDA).
Tabela 1: Classificação das substâncias químicas por seu potencial teratogênico segundo a FDA.
Categoria Descrição
A Estudos controlados demonstram o haver risco. Estudos adequados, bem
controlados, em mulheres grávidas não mostraram risco para o feto.
B Sem evidência de risco humano. Estudos em animais mostram risco.
C O risco não pode ser afastado. Faltam estudos em humanos, e os estudos em animais
ou são positivos para o risco fetal ou igualmente faltam. O benefício pode justificar o
risco.
D Evidência positiva de risco. Dados de investigação preliminar ou pós-comercialização
mostram risco para o feto. Entretanto, os benefícios potenciais podem ser maiores que
o risco potencial.
X Contra-indicada na gravidez. Estudos em animais ou humanos, ou relatos de
investigação preliminar ou pós-comercialização, mostraram risco fetal que claramente
se sobrepõe a qualquer possível benefício para a paciente.
Fonte: MEADOWS, 2001.
De acordo com trabalho de Mengue et al. (2001), foram entrevistadas 5.564
mulheres, entre a 21ª e a 28ª semana de gravidez, quanto ao uso de medicamentos,
destas 82,9% declararam haver utilizado pelo menos um medicamento. Quando
desconsiderados antianêmicos e vitaminas, essa freqüência foi de 61,7%. no
trabalho de Fonseca et al. (2002) foi detectado que, a prevalência do uso de pelo
menos um medicamento na gravidez foi de 94,6%, dos quais 88,8% foram prescritos
por médico e 11,2% foram utilizados por auto-medicação ou por indicação leiga.
17
Quase metade das entrevistadas tinha feito uso de medicamentos durante o primeiro
trimestre. De acordo com este último, as pacientes com doenças crônicas,
consumiram maior número de medicamentos quando comparadas àquelas com Pré-
Natal normal. Como a quase totalidade dos medicamentos utilizados por essas
pacientes foi prescrita por médicos e em contexto de atenção primária à saúde, o
presente trabalho reflete a prática prescritiva para gestantes nesse nível de atenção
à saúde.
Pode-se afirmar que os trabalhos de Mengue et al. (2001), Fonseca et al.
(2002) e Gomes et al. (1999) apresentam a limitação de serem estudos
retrospectivos e dependem da memória das pacientes sobre medicamentos
utilizados ao longo da gestação.
3.3.2. O Consumo de Bebida Alcoólica e a Gravidez
O uso e o abuso do álcool durante a gravidez devem ser motivo de grande
preocupação e investigação por parte dos profissionais de saúde que assistem as
mulheres no Pré-Natal já que o álcool passa facilmente da circulação materna para a
fetal. O abuso do álcool está associado, de maneira dose-dependente, a restrição do
crescimento fetal, às deficiências cognitivas, ao aumento da morbimortalidade e a
outros distúrbios mais leves chamados de efeitos do álcool sobre o feto (CABAÑAS
et al., 2002; KAUP et al., 2001; PERES et al., 2001; FLECKENSTEIN, 2004).
A extensão e a natureza dos riscos para uma mulher gestante e para o feto
em relação ao uso de álcool ainda não estão completamente claras, sendo que uma
dose segura de álcool na gestação ainda não pode ser estabelecida (PERES et al.,
2001). Os possíveis danos fetais são diferentes conforme o período gestacional, no
primeiro trimestre o risco é de anomalias físicas ou dismorfismo, no segundo o
risco de abortamento e no terceiro pode ocorrer diminuição do crescimento fetal,
principalmente o perímetro cefálico e o cérebro (KAUP et al., 2001).
Vários estudos indicam que o consumo de álcool pela gestante, mesmo que
ocasionalmente, pode alcançar o cérebro em desenvolvimento. Como conseqüência,
o comportamento da criança é afetado, mesmo sem a ocorrência de deformações
físicas. Os filhos de mulheres que consumiram bebida alcoólica moderadamente
apresentam quadro de síndrome de abstinência como, agitação, deficiência de
18
sucção no período do aleitamento, irritabilidade, sudorese e mudanças nos padrões
normais do sono e este quadro pode persistir por vários dias após o nascimento
(SOUZA, 1996).
A confirmação do consumo de álcool na gestação nem sempre é fácil,
provavelmente, pelo constrangimento da mulher em informar o uso e pelo
despreparo do profissional para investigar adequadamente ou valorizar as queixas
compatíveis com o hábito de beber (KAUP et al., 2001).
Kaup et al. (2001) encontraram em seu trabalho um total de 295 (66,3%)
mulheres que não consumiram bebida alcoólica durante a gravidez e das 150
(33,7%) que consumiram, 79 (17,8%) o fizeram durante toda a gravidez e 71 (15,9%)
até a confirmação da gravidez. Das 340 mulheres que fizeram o acompanhamento
Pré-Natal, apenas 48,8% responderam que foram questionadas quanto ao uso de
bebida alcoólica. Concluem que em alguns serviços de Pré-Natal, o rastreamento do
consumo de bebida alcoólica na gestação não é valorizado, uma vez que 45,9%
afirmaram não terem sido questionadas a este respeito. Muitas mulheres
acrescentaram que o uso de tabaco foi indagado, mas sem menção do álcool.
3.3.3 O Cigarro e a Gravidez
O hábito de fumar, inicialmente constituído como uma prática cultural de
grupos indígenas, hoje está disseminado mundialmente através da indústria do
tabaco e está relacionado a diversas doenças, direta ou indiretamente. O hábito de
fumar varia de acordo com gênero, idade, aspectos socioculturais e sociogeográficos
(KROEFF et al., 2004).
O percentual de fumantes tem diminuído em alguns países do mundo a partir
dos anos 60 mas o número absoluto de mulheres que fumam atualmente é muito
maior do que em décadas passadas (MARTIN, 1982 apud HALAL et al., 1993).
Embora, estudos tenham demonstrado não apenas ser freqüente a interrupção
espontânea do hábito de fumar no início da gestação como também as melhorias
das condições fetais decorrentes desta interrupção (HALAL et al., 1993;
LEOPÉRCIO, 2004).
19
No Brasil, são inúmeros os estudos que avaliam o tabagismo na população e
suas conseqüências, mas são raros os que concentram suas análises no hábito de
fumar em gestantes (HORTA, 1997).
O tabagismo durante a gestação tem implicações que vão além dos prejuízos
a saúde materna. Os malefícios sobre a saúde fetal são tantos, que pode-se dizer
que o feto é um verdadeiro “fumante ativo”. O fumo na gravidez é responsável por
20% dos casos de fetos com baixo peso ao nascer, 8% dos partos prematuros e 5%
de todas as mortes perinatais. Estudos mostram que o tabagismo na gestação pode
contribuir para a síndrome da morte súbita do bebê, além de causar importantes
alterações no desenvolvimento do sistema nervoso (LEOPÉRCIO, 2004; PERES et
al., 2001).
A nicotina causa vasoconstricão dos vasos do útero e da placenta, reduzindo
o fluxo sanguíneo e a oferta de oxigênio e nutrientes para o feto, causando uma
insuficiência útero-placentária que tem sido indicada como o principal mecanismo
responsável pelo retardo do crescimento fetal nas gestantes fumantes
(LEOPÉRCIO, 2004; PERES et al., 2001).
Em seu trabalho Halal et al. (1993) relataram que 90% das gestantes
estudadas viviam com marido ou companheiro, das quais 58% relataram que os
mesmos eram fumantes. A história de tabagismo (atual ou no passado) do pai da
gestante foi positiva para 72% das mulheres, e da mãe para 32%. A prevalência de
tabagismo no início da gravidez foi de 41%. Haviam abandonado o hábito 36% das
gestantes, sendo a prevalência de tabagismo nesse período de 27%. Quatro
mulheres passaram a fumar depois de iniciada a gestação. As gestantes sem
escolaridade formal apresentaram prevalência quase 80% superior àquelas com
nove ou mais anos de estudo.
Mesmo passivamente o feto está exposto aos agentes tóxicos do cigarro.
Estudos mostram diminuição do peso em recém-nascidos de mulheres expostas
passivamente ao fumo. O risco é maior para mulheres que estão expostas durante
todo o dia, no local de trabalho e/ou em casa (PERES et al., 2001).
Horta e colaboradores (1997) encontraram em seu estudo uma pequena
redução do tabagismo materno durante a gestação, de 35,7% em 1982 para 33,5%
em 1993. Quanto à intensidade do tabagismo, não foram observadas variações
importantes na década: em 1982, 8,6% das gestantes fumaram 15 ou mais cigarros
por dia durante a gravidez; em 1993, esse percentual foi de 7,3%. Em 1982, 8,1%
20
das gestantes pararam de fumar durante a gravidez, em 1993, esse percentual foi
de 6,9%. Kroeff et al. (2004) relataram uma diminuição sensível na média de
cigarros consumidos diariamente pelas fumantes pelo fato de estarem grávidas.
3.3.4 O Consumo de Cafeína e a Gravidez
O hábito de consumir café, chá, refrigerante e chocolates é bastante
freqüente em todo o mundo, constituindo as fontes de cafeína que mais se destacam
na dieta habitual. A possibilidade de efeitos prejudiciais da cafeína sobre o feto tem
ganhado mais atenção a partir da década de 70, sendo estes uma diminuição do
crescimento fetal, prematuridade e malformações, incentivando a redução de seu
consumo na gestação. No entanto, várias pesquisas foram realizadas e apresentam
resultados contraditórios, colocando em dúvida essa recomendação (BICALHO et
al., 2002).
3.3.5 Uso de Plantas Medicinais e a Gestação
Nas últimas décadas houve um aumento do uso de plantas medicinais com o
aparecimento do conceito de “natural”, e estes produtos passaram a ser sinônimo de
produtos seguros, saudáveis e benéficos que para muitas pessoas “natural”
significa “ausência de produtos químicos” (MENGUE et al., 2001). Este conceito é
equivocado que desde a antiguidade o potencial tóxico das plantas medicinais
era conhecido (ANDRADE et al., 1996; MENGUE et al., 2001; MOLL, 2000).
As condições de coleta, armazenamento, variações do tempo, lugar e a
dificuldade de transpor os resultados dos estudos em animais para seres humanos
são pontos críticos quanto à segurança do uso de plantas medicinais. Não
segurança quanto à qualidade das plantas medicinais e seus produtos (chás,
garrafadas e tinturas) pois podem ocorrer contaminações e identificação equivocada
da planta, que existem plantas diferentes, que recebem os mesmos nomes
populares e plantas morfologicamente semelhantes, com composição química
diversa, e adulterações acidentais ou intencionais (MENGUE et al., 2001; MOLL,
2000).
21
O mesmo cuidado utilizado para o uso de medicamentos na gestação deve
ser utilizado com o uso de plantas medicinais, que escassez de informações
disponíveis sobre as mesmas e o risco/benefício deve sempre ser considerado.
Caso exista alguma informação que indique risco do uso na gestação as plantas
medicinais devem ser evitadas (ANDRADE et al., 1996; MENGUE et al., 2001;
MOLL, 2000). Andrade et al. (1996) encontraram em seu estudo que 29,5% das
gestantes entrevistadas relataram o uso de plantas medicinais durante a gravidez.
3.3.6 Exposição a Outros Agentes Teratogêncos
3.3.6.1 Produtos para o cabelo
Não existem estudos que comprovem a segurança do uso de fórmulas de
tintura para cabelo, para clareamento, alisamento, permanente e outros durante a
gestação. Estes produtos são fonte freqüente de preocupação por parte das
gestantes, pois apresentam uma quantidade muito grande de substâncias. As
pesquisas realizadas com animais não mostram riscos teratogênicos pela exposição
gestacional a produtos para o cabelo e ainda não relatos de casos associando o
seu uso a malformações fetais (SPRITZER et al., 2001).
Em um trabalho realizado em 1977 não foi observado aumento na freqüência
de defeitos congênitos em mulheres que utilizaram produtos para o cabelo
(HEINONEN et al, 1977 apud SPRITZER et al., 2001).
3.3.6.2 Radiação
Dever ser criteriosamente avaliado o uso de diagnóstico por imagens em
mulheres em idade fértil. Uma série de cuidados deve ser tomada pelo médico e
pelo radiologista, sendo: questionar sobre a possibilidade da paciente estar grávida,
em caso de dúvida, solicitar teste laboratorial para diagnóstico da gravidez,
solicitação de teste para gravidez em toda mulher em idade fértil, quando da sua
internação (LEITE, 2001).
22
Todo o procedimento inevitável para o diagnóstico materno deve ser medido
como risco/benefício e a família e a paciente devem ser informados sobre possíveis
conseqüências. As doses de exposição usadas em diagnóstico radiológico variam
de 0,0002 a 0,05 Gу, sendo o risco teórico máximo pequeno. Mesmo este risco
sendo pequeno, comparado a outros riscos inerentes a gravidez, o profissional de
saúde deve obter as seguintes informações da gestante (LEITE, 2001).:
- história menstrual;
- idade gestacional na época do procedimento;
- gestações prévias e resultados das mesmas;
- história de malformações congênitas e doenças genéticas na família;
- afastar outras possíveis exposições de risco a fatores ambientais durante a
gravidez;
- idade dos pais;
- dados sobre o procedimento em questão, datas e números de exames
realizados;
- estimativa da exposição fetal por um físico-médico;
- aspectos socioeconômicos e psicológicos do casal;
- aspectos culturais da família, crenças e valores éticos e morais.
3.3.6.3 Ocupacional
As exposições ocupacionais, geralmente, envolvem diversos agentes, ás
vezes desconhecidos e que podem variar de acordo com o tipo de atividade, o
tempo de exposição e o local. As quantidades absorvidas freqüentemente são
indeterminadas e são desconhecidos os considerados limites de exposição seguros.
Quando houver suspeita de exposição ocupacional da gestante, deve-se obter uma
descrição detalhada do tipo de trabalho realizado pela mesma, o período de
exposição, os meios de proteção utilizados e tentar identificar os agentes envolvidos
(CASTRO, 2001).
Uma qualidade ambiental precária deve ser somada as condições de trabalho
insalubres durante a gravidez no Brasil e os estudos visando os riscos teratogênicos
potenciais aos quais a nossa população possa estar exposta ainda são escassos.
23
Esses estudos são importantes para mostrar os focos para os quais as estratégias
de prevenção deveriam se voltar (SCHÜLER-FACCINI et al., 2002).
3.4 A Equipe Multiprofissional no Manejo da Gestação de Alto Risco
Segundo Peduzzi (2001) o trabalho em equipe multiprofissional consiste “uma
modalidade de trabalho coletivo que se configura na relação recíproca entre as
múltiplas intervenções técnicas e a interação dos agentes de diferentes áreas
profissionais. Por meio da comunicação, ou seja, da mediação simbólica da
linguagem, dá-se à articulação das ações multiprofissionais e a cooperação”. A
interdisciplinariedade é uma garantia de que todas as variáveis serão tratadas com a
devida competência, objetivando encontrar a melhor solução para cada caso
(FERNANDES, 2000).
É imprescindível que cada componente abdique de suas vaidades pessoais
em prol do conjunto, é necessário conhecer e respeitar a intersecção dos grupos, o
espaço de cada integrante, seus direitos e deveres. Chegar a formar uma equipe
multidisciplinar é um grande passo, mas de nada adiantará se cada membro atuar
de modo individual, sem preocupar-se com o todo. O ideal é a formação de um
grupo interdisciplinar, com cada profissional se ocupando de uma área específica,
mas preocupando-se também com o que ocorre paralelamente, de forma que o
tratamento seja global e integrativo, alicerçado na troca de informações. É
necessária a avaliação inicial abrangente, com o envolvimento de tantos
profissionais quantos forem necessários. Serão traçadas a terapia de tratamento, as
alternativas e reuniões periódicas para avaliar a evolução do tratamento (CANDIDO,
2001).
O efeito da atuação multiprofissional no seguimento e controle de patologias
crônicas, como o Diabete, é bastante conhecido e é de suma importância à
participação de profissionais de várias áreas como: médico obstetra, enfermeiro,
nutricionista, fisioterapeuta, assistente social, psicólogo, endocrinologista
(FEBRASGO, 2004; SOUZA, 2002; SBD, 2005), terapeuta ocupacional (RANDÜZ et
al., 2002; SBD, 2005) e de um farmacêutico no acompanhamento do DMG (EVANS
et al., 2004; SBD, 2005).
24
Para que a equipe funcione de forma integrada é indispensável que sejam
definidas as responsabilidades específicas de cada profissional técnico, tanto em
relação ao atendimento do paciente diabético, como em relação à equipe
multiprofissional como um todo (SBD, 2005).
O componente emocional no seguimento da gestação de alto risco é um
aspecto quase que esquecido, necessitando ainda de maiores estudos e
investigações. Assim como biologicamente a gravidez representa um desafio às
condições maternas, isto também se do ponto de vista emocional. A
hospitalização, tão comum quanto por vezes necessária no seguimento da gravidez
de alto risco, deve ser considerada como outro fator estressante adicional. Outro
fator é a visão que a gestante tem da equipe, para ela esta é inominada, onipotente,
autoritária, distante, fria, mal-humorada, "de falar difícil" e pouco comunicativa. Por
outro lado, o médico também é visto pela grávida como super-homem, capaz de
salvar a vida dela e de seu filho (BRASIL, 2000b).
Desta forma, a equipe de saúde deve ter conhecimento e sensibilidade para
identificar e entender o processo emocional que envolve o acompanhamento da
gestação de alto risco (BRASIL, 2000b).
Figura 3: Equipe multiprofissional
O modelo clínico que concentra sua atenção no caso, na relação
individualizada entre o profissional e o paciente e na intervenção terapêutica
específica deve ser transformado em um modelo de atenção centrado na qualidade
Educação F
ísica/
Serviço
Social
Endocrinologista
Terapia Ocupacional
DIETA
INSULINA
ATIVIDADE
FÍSICA
Medicina/Obstetrícia
Farmácia
Psicologia
Nutrição
Enfermagem
Fisioterapia
Usuário
25
de vida das pessoas e do seu meio ambiente e na relação da equipe de saúde com
a comunidade e principalmente com as famílias, perseguindo a construção da ética
do coletivo que incorpora e transcende a ética do individual. O usuário deve ser
estimulado a ser agente da sua própria saúde e da saúde da sua comunidade
(BRASIL, 1997).
A integralidade da atenção à saúde supõe, entre outros aspectos:
“A ampliação e o desenvolvimento da dimensão cuidadora no trabalho
dos profissionais para que se tornem mais responsáveis pelos resultados
das práticas de atenção, mais capazes de acolhimento e de vínculo com
os usuários das ações e serviços de saúde e, também, mais sensíveis
àquelas dimensões do processo saúde-doença não inscritas nos âmbitos
tradicionais da epidemiologia ou da terapêutica” (BRASIL, 2004b, p.04).
Implica no reconhecimento da limitação da ação uniprofissional em dar conta
das necessidades de saúde de indivíduos e populações e também nas mudanças
nas relações de poder entre profissionais de saúde e entre os profissionais de saúde
e os usuários para que sejam constituídas equipes multiprofissionais
interdisciplinares e transdisciplinares e o usuário tenha mais autonomia (BRASIL,
2004b).
3.4.1 Psicologia
A psicologia busca desenvolver um processo de apoio e principalmente um
trabalho focado na conscientização e orientação da gestante. Através do trabalho
em grupo procura-se minimizar as ansiedades e conflitos vivenciados (SOUZA,
2002).
3.4.2 Terapia Ocupacional
A Terapia Ocupacional utiliza a atividade como instrumento e recurso
terapêutico permitindo a paciente o emprego do tempo e energia de forma produtiva,
explorando assim, suas habilidades, capacidade e potencial, oportunizando a
criatividade, auto-afirmação, auto-estima, decisões, e conseqüentemente prevenindo
26
o ócio e a depressão. Procura também esclarecer dúvidas e dar apoio constante a
gestante e seus familiares (SILVA et al., 2002).
3.4.3 Fisioterapia
A atividade física juntamente com a dieta, o estado psicológico e os
medicamentos, contribuem para o tratamento do DMG e o profissional procura
incentivar os pacientes para a prática rotineira e programada de exercícios físicos.
Quando realizada com bom senso e bem orientada, traz benefícios à gestante,
tanto no seu tratamento como ajudando a aliviar as tensões (RANDÜZ, 2002).
3.4.4 Nutrição
Todas as gestantes com DMG devem receber orientações nutricionais e o
tratamento deve incluir o aporte de calorias e nutrientes necessários para um
desenvolvimento adequado da gravidez e devem ser realizados por um profissional
da nutrição (AMERICAN DIABETE ASSOCIATON, 2002). Em conjunto com a dieta
devem ser realizadas orientações dietéticas, pois estas exemplificam de maneira
prática itens importantes a serem seguidos (WALTER, 2002).
3.4.5 Farmácia
O farmacêutico deve estar integrado a equipe de saúde, colaborando
ativamente, realizando visitas aos pacientes juntamente com a equipe e participando
das reuniões clínicas (POBLADOR et al., 2001). Deve cooperar diretamente com os
outros profissionais da equipe e com o paciente na escolha, na implementação e no
controle da farmacoterapia realizando orientação e acompanhamento
farmacoterapêutico dos pacientes, atendimento individual e coletivo tanto para o
paciente ambulatorial como hospitalizado e assessorando os demais membros da
equipe de saúde, com o objetivo de conseguir resultados definidos que melhorem a
27
qualidade de vida do paciente (JELDRES, 1993; CAVALLINI et al., 2002; PERETTA
et al., 1998).
3.4.6 Enfermagem
A enfermagem encarrega-se do acompanhamento direto dos pacientes,
sendo o principal executor das prescrições médicas e da administração dos
medicamentos. Realiza os cuidados gerais aos pacientes como verificação da
pressão arterial, temperatura, glicemia e higiene, avaliando e registrando sua
evolução diária. Sua participação também engloba a preparação dos pacientes para
o autocuidado e para a adesão ao tratamento com supervisão sistematizada
(CAVALLINI et al., 2002).
3.4.7 Serviço Social
Os pacientes carentes que não possuem condições financeiras de arcar com
os custos hospitalares recebem apoio do serviço de assistência social. Este realiza
também acompanhamento destes pacientes após a alta hospitalar colaborando para
a viabilização do tratamento medicamentoso (CAVALLINI et al., 2002).
3.4.8 Medicina
Realiza as consultas pré-natais intercalando com a enfermagem, solicita
exames e orienta tratamento conforme as normas técnicas e operacionais, orienta as
gestantes quanto aos fatores de risco, realiza a coleta de exame citopatológico,
fornece o cartão da gestante devidamente atualizado a cada consulta, participa de
grupos de gestantes e realiza visita domiciliar quando for o caso, atende as
intercorrências e encaminha as gestantes para a unidade de referência quando
necessário (BRASIL, 2000b).
28
3.5 Papel do Farmacêutico na Atenção à Saúde
Segundo a Federação Internacional de Farmacêuticos (FIP) a missão da
prática farmacêutica é dispensar medicamentos e outros produtos e serviços para o
cuidado em saúde, e ajudar a população a empregá-los da melhor maneira possível,
assegurando o melhor proveito terapêutico e evitando efeitos secundários
desfavoráveis. Isto pressupõe a aceitação por parte dos farmacêuticos, de
compartilhar a responsabilidade pelo resultado da terapia com outros profissionais e
com os pacientes (OPAS/OMS, 1995).
Tradicionalmente o médico é quem assume a responsabilidade pelo
tratamento farmacológico dos seus pacientes, no entanto com a evolução da
assistência sanitária e os diversos estilos de vida da população, fazem com que isto
se torne extremamente difícil, se não impossível. O tempo que os médicos tem para
se dedicarem aos seus pacientes tem reduzido e com isso o tempo para resolverem
os problemas dos medicamentos reduz também, necessitando de ajuda. O
farmacêutico é a eleição lógica para ajudar nesta tarefa, mas para isso é necessária
uma mudança na profissão farmacêutica, reinventando-a como profissão da saúde e
redefinindo sua finalidade e responsabilidade coletiva. A obrigação, responsabilidade
e respeito aos pacientes que necessitam de assistência relacionada aos
medicamentos redefinirá a farmácia e identificará os farmacêuticos como
prestadores e profissionais da saúde (CIPOLLE et al., 1999).
A Declaração de Tóquio descreve quatro princípios para boa prática de
farmácia que ajudam a definir o papel do farmacêutico no sistema de atenção à
saúde: 1) promoção da saúde e prevenção de enfermidades; 2) dispensação de
medicamentos e outros produtos para o cuidado da saúde e o acompanhamento do
seu uso; 3) atividades relacionadas ao autocuidado; 4) atividades relacionadas a
influenciar a prescrição e utilização de medicamentos (OPAS/OMS, 1995). A
diversidade dessas ações caracteriza um campo de atuação multiprofissional e
interdisciplinar (MARIN et al., 2003).
A apropriação equivocada dos conceitos de pharmaceutical care e atención
farmacéutica para nomear as ações de Assistência Farmacêutica contribui para a
dificuldade de transposição das práticas dos países de origem para a realidade do
Brasil (MARIN et al., 2003). No Brasil o termo Assistência Farmacêutica engloba
atividades de caráter abrangente e multiprofissional, e que tem como objetivo a
29
organização das ações e serviços relacionados aos medicamentos em diferentes
dimensões visando à promoção da saúde (MARIN et al., 2003).
Segundo a Resolução 338, 06 de maio de 2004 que Aprova a Política
Nacional de Assistência Farmacêutica (2004a):
“A Assistência Farmacêutica trata de um conjunto de ações voltadas à
promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como
coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o
acesso e ao seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o
desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a
sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia
da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de
sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da
melhoria da qualidade de vida da população. As ações de Assistência
Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêutica,
considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no
contexto da Assistência Farmacêutica” (BRASIL, 2004a, p.01).
A farmácia deve ser entendida de uma nova forma, enfocando-se
principalmente em três aspectos: necessidade social, atenção como forma de
atuação e o enfoque centrado no paciente. Estes aspectos são parte integrante da
filosofia da Atenção Farmacêutica (CIPOLLE et al., 1999; NIÑO CORDEIRO et al.,
2003). Esta deve ser considerada como um exercício profissional onde o profissional
se responsabiliza por satisfazer as necessidades de atenção à saúde específicas de
cada paciente. É uma prática generalista que destaca a saúde, a prevenção e os
cuidados (CIPOLLE et al., 1999).
3.5.1 Atenção Farmacêutica
Em 1975 Mikeal e colaboradores definiram pela primeira vez a Atenção
Farmacêutica como “a atenção que um determinado paciente necessita e recebe
que assegure um uso seguro e racional dos medicamentos”. Até Brodie et al. em
1980 sugerirem a inclusão na Atenção Farmacêutica do acompanhamento do
tratamento para garantir que este seja seguro e eficaz, o desenvolvimento da
atenção farmacêutica não tinha ocorrido de maneira importante (CIPOLLE et al.,
1999; PERETTA et al., 1998).
A partir de Hepler e Strand a Atenção Farmacêutica passou a ser
compreendida como:
30
“A provisão responsável da terapia medicamentosa com o propósito de
alcançar resultados que melhorem a qualidade de vida do paciente.
Implica num processo através do qual um farmacêutico coopera com um
paciente e outros profissionais mediante a definição, execução e
monitoramento de um plano terapêutico que produzirá resultados
terapêuticos específicos para o paciente” (HEPLER E STRAND, 1990,
p.43).
No Brasil a Atenção Farmacêutica é definida como:
“Um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da
Assistência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos,
comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na
prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma
integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o
usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados
definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida.
Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos,
respeitadas as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da
integralidade das ações de saúde” (BRASIL, 2004a, p.02).
A filosofia de um exercício profissional define as regras, funções, relações e
responsabilidades de uma profissão, ajuda o profissional a estabelecer prioridades,
tomar decisões e determinar o que é importante. Os dilemas éticos e os juízos
clínicos podem ser resolvidos com a ajuda de uma filosofia do exercício profissional
e esta deve estar bem difundida. A filosofia da Atenção Farmacêutica inclui a
identificação de uma necessidade social, um enfoque centrado no paciente para
satisfazer esta necessidade, a atenção a um usuário através do desenvolvimento e
manutenção de uma relação terapêutica e a responsabilidade de identificar, resolver
e prevenir os problemas relacionados com os medicamentos (PRM) (CIPOLLE et al.,
1999).
No informe de quio (1993) a OMS descreve fatores que influenciam na
prestação da assistência sanitária, no uso racional de medicamentos e no
desenvolvimento da Atenção Farmacêutica, sendo estes os fatores demográficos,
econômicos, tecnológicos, sociológicos, políticos, profissionais e de assistência
sanitária.
No mesmo informe a OMS indica situações que necessitam de uma atenção
farmacêutica global (OPAS/OMS, 1995):
Pacientes com situação fisiológica delicada e propensos a efeitos
adversos: crianças, idosos, pacientes com insuficiência renal, hepática
ou respiratória;
31
Pacientes com estado clínico que exige acompanhamento contínuo da
farmacoterapia para atingir resultados ótimos: Diabete Melito, asma,
hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva;
Pacientes em uso de vários medicamentos, com alto risco de
interações;
Pacientes que utilizam medicamentos com grande potencial de
toxicidade (quimioterápicos contra o câncer, anticoagulantes e
medicamentos de controle especial administrados por via parenteral);
Enfermos graves, com risco de vida se os medicamentos não forem
eficientes ou se usados de forma inadequada (determinadas infecções
ou diarréia grave).
A Atenção Farmacêutica tem como proposta personalizar o tratamento
terapêutico, validar os resultados esperados da terapia, educar, dar conselhos,
realizar atendimento, seguimento e controle do tratamento terapêutico ao usuário,
assim como informar o médico (CASERO, 1999). Esta não pode ser realizada
independentemente de outros serviços assistenciais e sem a colaboração dos
pacientes, médicos, equipe de enfermagem e outros dispensadores de atenção à
saúde (CAVALCANTI, 2000; OPAS/OMS, 1995).
Exige uma relação profissional entre o farmacêutico e o paciente, mantendo-
se registros dos medicamentos administrados, com o devido consentimento deste,
previamente informado. Exige também que se colete, organize, registre, monitore e
conserve, informações específicas sobre o tratamento e que seja avaliada a
informação médica, sendo que no caso de medicamentos prescritos, se desenvolva
um plano terapêutico que conte com a participação do paciente e de quem
prescreve (FIP, 1998).
32
Figura 4: O processo da Atenção Farmacêutica
Fonte: Adaptado de PERETTA e CICCIA, 1998.
A educação em saúde (incluindo a promoção do uso racional de
medicamentos), a orientação farmacêutica, a dispensação, o atendimento
farmacêutico, o acompanhamento farmacoterapêutico e o registro das atividades,
mensuração e avaliação dos resultados o componentes gerais da Atenção
Farmacêutica (IVAMA et al., 2002; MARIN et al., 2003).
Avaliação dos Resultados
O PROCESSO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA
PACIENTE
FARMACÊUTICO
Coleta dos dados
Entrevista com o paciente, coleta
de dados pessoais e de saúde,
histórico da medicação
Análise da informação
Informação objetiva e subjetiva
Plano
Buscar mais
informações
Encaminhar para
outro profissional
Tratamento
Medicamentoso ou não
medicamentoso
Implementação do plano
Educação e provisão de medicamentos
Controle e seguime
nto
Avaliação do progresso e atualização da informação
33
3.5.2 Contribuição do Farmacêutico para a Participação Ativa ao Tratamento do
Diabete em Gestantes
O êxito da terapia medicamentosa depende da participação ativa dos
pacientes, e estes requerem informação objetiva para alcançarem o benefício
terapêutico máximo evitando efeitos adversos com o tratamento. A terapia
medicamentosa é um processo colaborador em que participam o paciente, o médico,
o farmacêutico e outros provedores de atenção em saúde. Portanto, os
farmacêuticos devem incorporar um enfoque muito mais centrado no paciente, o que
poderá assegurar que tanto a atenção ao paciente como os aspectos econômicos,
sejam contemplados (FIP, 1998; ASHP, 2000; CASERO, 1999; FAUS, 2000).
O farmacêutico interessado em desenvolver um programa de educação para
pacientes com DMG deve primeiramente avaliar a viabilidade de prover tal educação
em sua prática profissional (EVANS et al., 2004). O farmacêutico deve avaliar as
suas condições de trabalho, como por exemplo, dispor de infra-estrutura que permita
atender os pacientes com conforto e privacidade (EVANS et al., 2004; MARIN et al.,
2003; RIERA et al., 1999a).
3.5.2.1 Educação em Saúde
Educação em saúde é um processo que informa, motiva e ajuda a população
a adotar e manter práticas e estilos de vida saudáveis. Inclui a educação dos
enfermos e a necessidade de instruí-los sobre a natureza da sua enfermidade,
motivando-os a participarem ativamente do seu controle e cumpram as instruções
indicadas pelos profissionais de saúde e a promoção do uso racional de
medicamentos. É mais do que a simples divulgação de conhecimento, deve
contribuir para a mudança de atitudes e de conduta (MARIN et al., 2003).
3.5.2.2 O Atendimento Farmacêutico
“O Atendimento Farmacêutico é o ato em que o farmacêutico interage e
responde às demandas dos usuários, buscando a resolução de seus problemas de
34
saúde que envolve ou não o uso de medicamentos”. Este processo pode
compreender escuta ativa, identificação de necessidades, análise da situação,
tomada de decisões, definição de condutas, documentação e avaliação, entre
outros, proporcionando informação, educação e conselho aos pacientes (IVAMA et
al., 2002; ASHP, 2000, RIERA et al., 1999).
Por meio da entrevista pode-se avaliar qual a necessidade de conhecimento e
orientação e o grau de compreensão do paciente sobre um assunto e é um dos
meios mais importantes para a adequada educação destes. A entrevista pode ser
dividida em cinco partes, apresentação, anamnese farmacológica, análise das
informações, desenvolvimento da educação e finalização (MARIN et al., 2003).
A primeira entrevista permite ao farmacêutico estabelecer as condições
básicas deste novo tipo de relação profissional com o paciente e registrar os dados
necessários para iniciar o acompanhamento farmacoterapêutico. Muitos destes
dados serão utilizados como referência durante o acompanhamento e deverão ser
cruzados com os obtidos em cada atendimento farmacêutico realizado com o
paciente (RIERA et al., 1999b).
O modelo tradicional de relação com o paciente deve mudar, o profissional
passa de uma relação pai-filho para adulto-adulto, que implica em informar, educar e
negociar (CAELLES et al., 2002)
3.5.2.2.1 O Acompanhamento Farmacêutico
Uma das mais importantes funções do farmacêutico juntamente com outros
profissionais da equipe de saúde é a avaliação dos esquemas terapêuticos mediante
parâmetros clínicos, de laboratório e farmacocinéticos (CVITANIC, 1993; ASHP,
2000), sendo que o acompanhamento farmacêutico é um componente da Atenção
Farmacêutica no qual o profissional se responsabiliza pelas necessidades do
paciente, relacionadas ao medicamento. Isto se através da detecção, prevenção
e resolução de Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRM), de forma
sistemática, contínua e documentada, buscando a melhora dos resultados, o
aumento da satisfação e a qualidade de tratamento do paciente (IVAMA et al., 2002;
ASHP, 2000; CVITANIC, 1993; FAUS; 2000; RODRIGALVAREZ et al., 2001).
35
O acompanhamento inclui a avaliação da idoneidade do tratamento prescrito,
a duplicidade de tratamentos, a via e método de administração do fármaco, a
adesão ao tratamento prescrito, interações, toxicidade, efeitos adversos e os sinais
físicos e sintomas clínicos relevantes para a farmacoterapia (CLOPÉS, 2002).
Incluindo também a promoção da saúde (IVAMA et al., 2002).
Durante o acompanhamento o farmacêutico pode realizar intervenções que
poderão aumentar a efetividade e diminuir os riscos da farmacoterapia (CIPOLLE et
al., 2000; CLOPÉS, 2002; TORNER et al., 2003). O acompanhamento farmacêutico,
para muitos pacientes e médicos, constitui um novo serviço profissional, portanto
estes não sabem o que vão obter do farmacêutico (IBAÑEZ et al., 2003).
3.5.2.4 Problemas Relacionados aos Medicamentos
Conforme o Segundo Consenso de Granada (2002, p.183) um PRM é “um
problema de saúde, entendido como resultado clínico negativo, vinculado a
farmacoterapia que, produzido por diversas causas, conduz a o execução do
objetivo terapêutico ou a aparição de efeitos indesejados” (ESPEJO, 2002; FAUS,
2000; FAUS, 2003; PANEL DE CONSENSO, 2002). É potencial quando existe a
possibilidade da sua ocorrência e real quando manifestado (IVAMA et al., 2002).
Os PRM são classificados, conforme Segundo Consenso de Granada (2002)
em (FAUS, 2003; PANEL DE CONSENSO, 2002):
1) Necessidade:
PRM 1: O paciente sofre de um problema de saúde conseqüência de não
utilizar um medicamento que necessita.
PRM 2: O paciente sofre de um problema de saúde conseqüência de utilizar
um medicamento que não necessita.
2) Efetividade:
PRM 3: O paciente sofre de um problema de saúde conseqüência de uma
inefetividade não quantitativa do medicamento.
PRM 4: O paciente sofre de um problema de saúde conseqüência de uma
inefetividade quantitativa do medicamento.
36
3) Segurança:
PRM 5: O paciente sofre de um problema de saúde conseqüência de uma
insegurança não quantitativa.
PRM 6: O paciente sofre de um problema de saúde conseqüência de uma
insegurança quantitativa.
Diferentes causas podem ocasionar o aparecimento de PRM, como as
relacionadas ao sistema de saúde, ao usuário, aos profissionais de saúde e ao
medicamento (IVAMA et al., 2002).
A não adesão, as interações medicamentosas, os erros de medicação, a
auto-medicação e as reações adversas aos medicamentos (RAM) podem
representar causas, manifestadas ou não manifestadas, de problemas de saúde que
o paciente pode apresentar e, portanto estar inter-relacionada com os PRM
(CORRER, 2002).
3.5.2.5 Intervenção Farmacêutica
Todas as atuações em que o farmacêutico participa ativamente da tomada de
decisões, na terapia dos pacientes e na avaliação dos resultados são intervenções
farmacêuticas (CLOPÉS, 2002; IBAÑEZ et al., 2003). Estas intervenções devem
estar contempladas no plano de atuação acordado previamente com o paciente
(FAUS, 2003).
Os objetivos da farmacoterapia para um paciente nem sempre são
alcançados e os motivos são diversos, como prescrição inapropriada, dispensação
inapropriada, não adesão, idiossincrasia e monitorização inapropriada. O
farmacêutico pode intervir em diferentes veis para prevenir e resolver estes
problemas, podendo atuar antes da prescrição ser feita mediante a sua incorporação
na equipe que atende o paciente ou após ser realizada, através da monitorização
terapêutica (CLOPÉS, 2002).
A comunicação da intervenção para o interlocutor (paciente e equipe de
saúde) pode ser realizada de forma verbal (frente a frente), telefônica ou por escrito
e a mesma pode ser aceita ou não (CIPOLLE et al., 2000; CLOPÉS, 2002; TORNER
et al., 2003).
37
3.5.2.6 Adesão
Uma das mais importantes contribuições do farmacêutico para o uso racional
de medicamentos é a promoção da adesão do paciente ao regime terapêutico
prescrito (MARIN et al., 2003). Grande parte das falhas na farmacoterapia pode ser
atribuída a uma utilização dos medicamentos por parte dos pacientes (FAUS,
2000).
O conceito para adesão sugerido pela OMS (2004, p.03) é “o grau em que o
comportamento de um usuário tomar o medicamento, seguir um regime alimentar
e realizar mudanças no estilo de vida corresponde com as recomendações
realizadas por um prestador de assistência sanitária”.
Os termos mais utilizados na língua inglesa para adesão são adherence e
compliance, estes dois termos tem significados diferentes, o termo compliance pode
significar obediência pressupondo um papel passivo do paciente, e adherence como
uma escolha livre, o paciente escolhe se adota ou não certa recomendação. Vários
autores defendem que o paciente tem um papel de sujeito ativo, que participa e
assume responsabilidades sobre o seu tratamento (LEITE et al., 2003; JIMÉNEZ,
2003).
Os farmacêuticos e os demais profissionais da saúde têm a obrigação de
educar os pacientes sobre as atitudes necessárias que irão contribuir para o alcance
dos resultados desejados e o paciente deve ter a responsabilidade de ajudar a
alcançar estes resultados comprometendo-se a assumir condutas que contribuam e
não interfiram nestes. A adesão terapêutica requer um enfoque multidisciplinar
(OMS, 2004; PERETTA et al., 1998).
Segundo Jiménez (2003) a não adesão ao tratamento pode ser intencional ou
não intencional, sendo que alguns motivos podem ocasionar esta não adesão:
1. Motivos da não adesão intencional:
Os efeitos negativos que os medicamentos provocam;
Os possíveis conflitos que podem aparecer com o estilo de vida do
paciente;
A desconfiança no sistema sanitário;
O ajuste de dose do tratamento prescrito ou indicado.
2. Motivos da não adesão não intencional:
A falta de conhecimento ou informação sobre o tratamento;
38
Regime terapêutico demasiadamente complexo;
Falha de memória na hora de tomar os medicamentos;
A incapacidade de auto-administrar os medicamentos;
Dificuldades com o envase;
Falta de acesso aos medicamentos.
3.5.3 Auto-medicação
Paulo e Zanini (1988, p.69) definem a auto-medicação como “um
procedimento caracterizado fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de
seu responsável, em obter ou produzir e utilizar um produto que acredita lhe tra
benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas".
A auto-medicação inadequada, tal como a prescrição errônea, pode ter como
conseqüência efeitos indesejáveis, enfermidades iatrogênicas e mascaramento de
doenças evolutivas, representando, portanto, problema a ser prevenido. Esta é uma
prática bastante difundida não apenas no Brasil, mas também em outros países. Em
alguns países, com sistema de saúde pouco estruturado, a ida à farmácia representa
a primeira opção para resolver um problema de saúde, e a maior parte dos
medicamentos consumidos pela população é vendida sem receita médica. No Brasil,
de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas, cerca de 80
milhões de pessoas são adeptas da auto-medicação (ARRAIS et al., 1997).
O farmacêutico tem um papel importante na auto-medicação, este pode
promover a auto-medicação responsável prevenindo assim os efeitos indesejados da
auto-medicação inadequada (FAUS et al., 1999).
39
4. METODOLOGIA
Nesta investigação o método de estudo utilizado foi prospectivo e de
intervenção sendo que os critérios para inclusão dos sujeitos foram previamente
estabelecidos pelo pesquisador de acordo com os pressupostos apresentados.
4.1 Sujeitos e Critérios de Inclusão e Exclusão
Contou-se com a participação de gestantes de alto risco com o diagnóstico de
diabete gestacional. Os critérios de inclusão foram:
1) A paciente ter mais de 18 anos, pelo fato de já existir um grupo de
adolescentes na instituição que é acompanhado por outros profissionais;
2) Ter iniciado o Pré-Natal no ambulatório de alto risco da Maternidade Darcy
Vargas (MDV) durante o período de estudo.
Os critérios de exclusão foram:
1) A paciente ter menos de 18 anos;
2) Não estar sendo acompanhada pelos médicos do ambulatório de alto risco
da Maternidade Darcy Vargas;
3) Estar sendo acompanhada por outro programa da instituição;
4) Não comparecer aos atendimentos farmacêuticos após a entrevista inicial;
5) Não realizar o parto na MDV.
4.2 Caracterização do Local de Pesquisa
A MDV é uma instituição pública, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde
e centro de referência regional para o atendimento de gestantes e recém-nascidos
de alto risco. Em função da qualidade da assistência prestada, tornou-se o décimo
"Hospital Amigo da Criança" (OMS-UNICEF-MS) e a primeira "Maternidade Segura"
(UNICEF-MS-FEBRASGO) do Brasil. Atende em média, a 7.086 partos anualmente,
resultando no nascimento de uma média de 7.165 recém-nascidos. No ano de 2001
realizou 5.494 atendimentos e 229 partos de gestação de alto risco.
O Ambulatório de Gestação de Alto Risco é referência e atende a toda região
da Associação dos Municípios do Nordeste de Santa Catarina (AMUNESC), que
40
compreende os seguintes municípios: Joinville, São Francisco do Sul, Araquari,
Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho.
Atende também os municípios de Barra Velha e Itapocú.
4.3 Apresentação da Rotina do Serviço de Atendimento as Gestantes com
Diabete Melito Gestacional na Maternidade Darcy Vargas
A gestante com suspeita de DMG é encaminhada pela Unidade Básica de
Saúde (UBS) para atendimento no ambulatório de alto risco da MDV. Após a
consulta inicial é encaminhada para a palestra da nutricionista e segue as
orientações por um período de 5 a 7 dias, quando então é internada por 1 dia, para
realização de um perfil glicêmico, além dos exames de rotina.
O atendimento de um modo geral é realizado as segundas e sextas-feiras, e a
frequência varia conforme a utilização ou não da insulina (Quadro 1):
Inicia às 07 horas da manhã com a primeira coleta de sangue
(realizado no Laboratório da MDV) para o exame de glicemia em jejum
(caso sejam usuárias de insulina recebem a primeira dose e tomam
o café da manhã). Verificação da pressão arterial e peso (realizado
pela Técnica de Enfermagem), sendo em seguida atendidas pelo
médico obstetra e pelos residentes por ordem de chegada.
Às 10 horas é realizada a segunda coleta de sangue (2 horas após o
café). Com o resultado dos exames a gestante passa novamente pelo
médico, caso seu exame apresente alteração, fica na MDV para
completar o perfil glicêmico com os dois pontos da tarde, uma coleta às
14 horas (2 horas após o almoço) e outra às 20 horas. A gestante
recebe almoço, café e janta. O exame será analisado pelo médico
plantonista do dia ou na próxima consulta.
Quadro 1: Freqüência das consultas no ambulatório.
IDADE GESTACIONAL FREQUÊNCIA
20 semanas Mensal
20 – 28 semanas Quinzenal
s/ insulina
> 28 semanas Semanal
Até 20 semanas Quinzenal
c/ insulina
Após 20 semanas Semanal
Fonte: SILVA, 2003.
41
É possível a realização de alguns exames durante o acompanhamento
ambulatorial, sendo que há uma rotina estabelecida para exames:
Semanalmente: controle das cetonas urinárias;
Mensalmente: hemograma, parcial de urina, urocultura com Teste de
Sensibilidade a Antibióticos (TSA), frutosamina;
Trimestralmente: hemoglobina glicosilada, creatinina, ácido úrico,
depuração da creatinina endógena, proteinúria de 24 horas, TSH,
colesterol e triglicerídeos, ultra-sonografia no primeiro trimestre e a
partir disto mensalmente;
Para as pacientes com DM prévio deve ser realizado exame de Fundo
do Olho e eletrocardiograma materno. Cardiotocografia deve ser
semanal a partir de 32 semanas em gestantes que utilizam insulina e
36 semanas nas que não utilizam.
O atendimento em nutrição acontece todas as quartas-feiras pela manhã no
formato de palestra no início do acompanhamento, no ambulatório de alto risco. A
palestra dura em torno de uma hora e é dividida em duas partes: A primeira de
orientações sobre o diabete e elucidação de dúvidas e a segunda de cálculo, de
acordo com a idade gestacional e peso da paciente, da quantidade de calorias da
dieta. Com estes dados é realizada a orientação sobre a dieta, coletivamente, sendo
que as gestantes a recebem também por escrito (ANEXO A). Após a palestra as
gestantes terão contato novamente com a nutricionista se encaminhadas pelo
médico ou outro profissional da equipe ou se estiverem internadas na MDV.
O atendimento psicológico e do serviço social é realizado através de
encaminhamento pelo médico ou por outro profissional da equipe, por outro lado o
trabalho de fisioterapia é realizado por uma fisioterapeuta voluntária no ambulatório,
geralmente é realizado após a palestra da nutricionista, com orientações sobre as
atividades físicas que podem praticar, oralmente e por escrito (ANEXO B).
É importante sinalizar que o atendimento farmacêutico não é realizado com as
gestantes de alto risco, no ambulatório da MDV.
As pacientes com DMG não controlado, glicemias superiores a 200 mg/dL,
com hipoglicemia severa ou com sinais de mau prognóstico de Pedersen
(Pielonefrite, cetoacidose, pré-eclâmpsia e negligência ao tratamento) são
internadas para melhor controle.
42
Quando é prescrita insulina a gestante é internada para receber orientações
sobre o seu uso e aprender a utilizá-la. As orientações são realizadas pela
enfermeira do setor de alto risco da MDV. Geralmente fica internada por três dias, e
no terceiro dia é realizado perfil glicêmico para ajuste da dose da insulina. Quando
internada a gestante é acompanhada pela nutricionista e recebe dieta especial.
A MDV não possui uma farmácia ambulatorial, sendo a gestante
encaminhada à Unidade sica de Saúde (UBS) para a retirada do medicamento
mediante a prescrição médica.
4.3 Instrumento de Pesquisa
No primeiro atendimento farmacêutico foi utilizado um instrumento de
pesquisa, no formato de entrevista estruturada com roteiro pré-estabelecido
elaborado pela pesquisadora e que foi previamente testado, e contribuições de
análise documental (prontuário da paciente, cartão do Pré-Natal e cartão de
vacinação). Os dados obtidos foram registrados em ficha de seguimento individual,
sendo atualizada a cada atendimento, formando um banco de dados.
O roteiro foi estruturado em cinco partes (APÊNDICE A):
Dados pessoais e história médica: identificação da paciente, idade, peso,
altura, escolaridade, cidade, data do atendimento, médico responsável, outras
gestações, história de abortos e outras enfermidades.
Dados da gestação: período gestacional, dados do feto e enfermidades.
Dados sobre o tratamento: tratamento farmacológico e não farmacológico,
problemas relacionados aos medicamentos (PRM), adesão ao tratamento.
Dados sobre os medicamentos: armazenamento, Auto-medicação, uso de
plantas medicinais, estoque domiciliar de medicamentos.
Nível de conhecimento da gestante sobre: o uso da insulina, perigos quanto
ao uso inadequado de medicamentos e plantas medicinais, sobre a gestação
e sobre o diabete.
O mesmo instrumento de pesquisa foi utilizado ao final do acompanhamento,
para avaliação da compreensão e seguimento das informações recebidas pelas
gestantes dos profissionais de saúde e foi aplicado por um estudante do Curso de
Farmácia da Universidade da Região de Joinville (UNVILLE) selecionado para este
fim.
43
4.4 Coleta dos Dados
Para a realização da pesquisa, foram coletados os dados dos atendimentos
farmacêuticos (entrevista inicial e os atendimentos seguintes), dos prontuários
médicos das pacientes, do cartão do Pré-Natal e do cartão de vacinação. Nos
atendimentos farmacêuticos foram colhidos os dados da gestação atual (período
gestacional, dados do feto, enfermidades), outras gestações, história de abortos,
tratamento farmacológico e não farmacológico, problemas relacionados aos
medicamentos (PRM), auto-medicação, uso de plantas medicinais, estoque
domiciliar de medicamentos, armazenamento dos medicamentos, sendo que
buscou-se também dados referentes ao nível de conhecimento da gestante sobre o
diabete, o uso de insulina e de medicamentos. A adesão ao tratamento foi avaliada
através dos níveis de glicemia da gestante e da não-adesão auto-comunicada.
Os atendimentos farmacêuticos compreendiam escuta ativa, identificação das
necessidades, análise da situação, intervenções, documentação, educação em
saúde, entre outros. Todos os atendimentos foram registrados em um diário de
acompanhamento.
Além do roteiro de entrevista foram utilizados instrumentos facilitadores nos
atendimentos farmacêuticos, sendo estes Formulário de Anamnese Farmacêutica
(APÊNDICE B), Formulário de Orientação ao Paciente (APÊNDICE C) e folder
informativo sobre o uso da insulina cedido por um laboratório farmacêutico (ANEXO
C).
As gestantes que se enquadravam nos critérios de inclusão foram convidadas
a participar do estudo e a primeira entrevista era realizada após a primeira consulta
médica no ambulatório de alto risco da MDV. Os atendimentos foram realizados nas
instalações do ambulatório, em sala própria para este fim e transcritas com
autorização prévia por escrito, através de documento de consentimento esclarecido,
das entrevistadas. Os atendimentos farmacêuticos tinham em media, duração de 30
minutos. As inclusões foram realizadas no período de janeiro a abril de 2004 e os
atendimentos foram realizados de janeiro a setembro de 2004.
A entrevista, por si só, é um recurso que possibilita a coleta de informações
sobre um determinado tema científico, sendo uma das técnicas mais usadas no
trabalho de campo. Esta possibilitou uma interação com os sujeitos da pesquisa,
44
como um instrumento facilitador na relação entre entrevistador/entrevistado, por se
colocar de uma forma mais aberta.
4.5 Análise dos Dados
Os dados coletados foram armazenados no programa de computador EpiData
3.02 criado pela instituição dinamarquesa The EpiData Association e que armazena
dados epidemiológicos em formato de questionário, e analisados no programa de
computador Epi Info Versão 6.04b de 1997 criado pela instituição americana Centers
for Disease Control (CDC), que realiza análise descritiva.
Foi realizada análise do diário de acompanhamento e, portanto os resultados
do instrumento de pesquisa e dos atendimentos farmacêuticos estão discutidos
juntos.
4.6 Validade e Consistência Interna
Para garantir a validade do roteiro de entrevista foram utilizadas algumas
técnicas:
Análise do roteiro por professores do Departamento de Ciências
Farmacêuticas da UFSC.
Análise do roteiro de entrevista por professores do Departamento de
Farmácia da UNIVILLE.
Análise do roteiro por profissionais do Ambulatório de Gestação de Alto Risco
da Maternidade Darcy Vargas.
Análise do roteiro de entrevista por profissionais farmacêuticos.
Pré-teste com cinco pacientes do ambulatório de alto risco da MDV com
diagnóstico de DMG e que não pertenciam à amostra.
Os resultados foram discutidos, analisados e realizadas as devidas alterações
que se fizeram necessárias para a adequação do roteiro.
4.8 Questões de Ordem Ética
A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos da Universidade Federal de Santa Catarina, conforme estabelece a
45
legislação e pela Comissão de Ética da Maternidade Darcy Vargas. Os pareceres
encontram-se no ANEXO E. As entrevistas, os atendimentos e a transcrição dos
mesmos foram realizadas com autorização prévia por escrito, através de
Declaração de Consentimento Livre e Esclarecido (ANEXO D) assinado pelo
responsável pela entrevista e atendimentos e pelas entrevistadas.
46
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 Caracterização das Gestantes Diabéticas Atendidas no Ambulatório de Alto
Risco da Maternidade Darcy Vargas, Participantes do Estudo
A primeira entrevista foi realizada com 44 gestantes com diagnóstico de
Diabete Melito Gestacional (DMG), destas, 10 enquadravam-se nos critérios de
exclusão, sendo que 04 não realizaram o parto na MDV, 01 era acompanhada por
outro programa da instituição, para gestantes portadoras do vírus HIV, 01 tinha
menos de 18 anos e era acompanhada por outro programa e 04 não compareceram
aos atendimentos farmacêuticos seguintes. Portanto, a população do estudo
constitui-se de 34 gestantes com DMG atendidas no ambulatório de alto risco da
MDV no período de janeiro a setembro de 2004. A média de atendimentos foi de 4 ±
1,8.
Uma das gestantes acompanhadas foi captada através de indicação de outra
gestante que já estava sendo acompanhada pela pesquisadora.
Entre as gestantes participantes do estudo, residiam em Joinville 31 (91,2%) e
três (8,8%) residiam nas cidades de Rio Negrinho, Araquari e Barra do Sul. O fato
destas pacientes não residirem em Joinville dificultou o acesso aos atendimentos
que dependiam de transporte fornecido pelo município onde residiam e dificuldades
de acesso, na rede SUS, aos medicamentos prescritos. A faixa etária das gestantes
atendidas está descrita na tabela 2.
Tabela 2: Representação da faixa etária das gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de janeiro a
setembro de 2004 (n=34).
Faixa etária de gestantes %
< 20 anos 2 5.9%
20 - 25 5 14.7%
25 - 30 6 17.6%
30 - 35 13 38.2%
35 - 40 6 17.6%
> 40 anos 2 5.9%
Total 34 100.0%
A idade variou de 18 a 42 anos sendo a média de 30,2 anos, com desvio
padrão de 6,1 anos. A maior parte das gestantes tinha mais de 25 anos e este é um
47
fator de risco para o DMG conforme descrito anteriormente (AMERICAN DIABETE
ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000b; REICHELT et al., 2000). Ter baixa estatura,
1,50cm, também é fator de risco (AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002;
BRASIL, 2000b; REICHELT et al., 2000). Três gestantes apresentaram estatura
menor que 1,50cm e a altura variou de 1,49 a 1,73cm e 37,5% (12) tinham entre
1,55 e 1,60cm.
Das gestantes atendidas 64,7% (22) eram casadas, 94,1% (32) tinham menos
de três filhos e 52,9% (18) não trabalhava fora. No estudo de Kroeff et al. (2004)
foram encontrados dados semelhantes, onde 55,3% das gestantes não trabalhava
fora, e a maioria possuía menos de três filhos, 82,3%.
Quando analisada a escolaridade, verificou-se que nenhuma das gestantes
afirmou não saber ler e escrever na entrevista inicial, sendo que 16 tinham
escolaridade inferior ao ensino fundamental (47%), destas, duas estudaram apenas
até a 2ªsérie (5,9%), uma até a 4ªsérie (2,9%) e treze estudaram entre cinco e oito
anos (38,2%). Durante o acompanhamento uma das gestantes relatou que não
sabia ler nem escrever, mas havia estudado até a 2° série do ensino fundamental. A
escolaridade das gestantes atendidas está descrita na Tabela 3.
Tabela 3: Representação da escolaridade das gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de janeiro a
setembro de 2004 (n=34).
Escolaridade
n %
até 4°série 3 8.8%
1º grau
até 8°série 13 38.2%
até 1°série 2 5.9%
até 2°série 4 11.8% grau
até 3°série 11 32.4%
grau completo 1 2.9%
Total
34 100.0%
Kroeff et al. (2004) em seu estudo obteve dado semelhante onde 57,5% das
gestantes tinham oito anos ou menos de estudo. No estudo de Carmo et al. (2004)
também foram encontrados dados semelhantes onde à maioria estudou apenas até
a 8° série e apenas 0,9% tinham ensino superior.
A grande maioria das gestantes era acompanhada apenas pelos médicos do
ambulatório de alto risco, 85,3% (29), apenas cinco também eram acompanhadas
por um médico particular. Afirmaram serem acompanhadas pelo programa de saúde
da família (PSF) 11 gestantes (32,4%).
48
As gestantes tiveram um início tardio do acompanhamento no ambulatório de
alto risco, sendo que nenhuma o fez no primeiro trimestre da gestação (tabela 4).
Tabela 4: Representação do início do acompanhamento das gestantes participantes do
estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de
janeiro a setembro de 2004 (n=34).
Idade Gestacional de gestantes %
trimestre - -
trimestre 11 32.4%
trimestre 23 67.6%
Total 34 100.0%
Montenegro et al. (2001) também encontraram em seu estudo um índice
baixo de gestantes com DMG que iniciaram o acompanhamento em ambulatório
especializado no primeiro trimestre da gestação, apenas 0,7% (01).
Quanto à vacinação, 41,2% das gestantes não haviam sido vacinadas contra
rubéola e 20,6% contra tétano (Tabela 5). Estes dados foram coletados do cartão do
Pré-Natal e do cartão de vacinação.
T
abela 5: Representação das gestantes que haviam sido vacinadas contra rubéola e
tétano participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da
MDV, no período de janeiro a setembro de 2004
Sim Não Não lembra Vacinas
n %
n %
n %
Rubéola (n=34) 19 55,9% 14 41,2% 1 2,9%
Tétano (n=34) 27 79,4% 7 20,6% - -
O Ministério da Saúde recomenda a vacinação antitetânica para prevenção do
tétano no recém-nascido e para proteção da gestante, com a vacina dupla tipo
adulto (dT), devendo ser realizada em três doses nas gestantes não vacinadas e
uma ou duas doses nas vacinadas que não completaram o esquema básico de
três doses. Os reforços devem ser realizados a cada dez anos e devem ser
antecipados caso ocorra uma nova gravidez (BRASIL, 2000a).
5.2 Avaliação da Compreensão do Diabete
Um fator importante é o bom controle do diabete, cinco (14,7%) gestantes
haviam sido internadas durante a gestação antes do acompanhamento no
49
ambulatório de alto risco (Figura 6-A), sendo que três pelo mesmo motivo, DMG não
controlado (Figura 6-B). Estas estavam sendo acompanhadas nas UBS da
Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
A
Gestantes que foram internadas
(n=34)
85,3%
14,7%
sim não
B
Motivo da internação (n=5)
40%
60%
DM G não controlado Outros
Figura 5: Representação das gestantes que haviam sido internadas antes do primeiro atendimento
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de
janeiro a setembro de 2004
As gestantes foram inquiridas se receberam ou não informações sobre o
DMG e quem forneceu esta informação. Não receberam informações sobre o DMG
32,4% (11) (Figura 7-A), sendo que, das 23 gestantes que receberam informação,
91,3% (21) foi da nutricionista, na palestra realizada no início do acompanhamento
no ambulatório de alto risco, 34,8% (8) do médico do ambulatório de alto risco e
apenas 4,3% (1) do farmacêutico da farmácia comunitária (Figura 7-B).
A
Informação sobre o DMG (n=34)
67,6%
32,4%
sim não
B
Profissional que forneceu
informação sobre DMG (n=23)
4,3%
34,8%
91,3%
nutricionista médico farmacêutico
Figura 6: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a farmacêutica
quanto à orientação sobre o DMG e quem as orientou, no período de janeiro a setembro
de 2004
Nenhuma relatou ter obtido informações sobre o DMG na UBS onde estava
sendo acompanhada durante o Pré-Natal e a maioria das que estavam em
acompanhamento teve um intervalo de três semanas entre o último atendimento na
UBS e o primeiro atendimento no ambulatório de alto risco da MDV, sendo que
durante este tempo não iniciaram o tratamento.
50
Mesmo recebendo informações, 44,1% (15) tinham dúvidas sobre o DMG
(Figura 7-A) sendo que a principal dúvida era se o DMG causaria alguma
complicação para o bebê com 53,3% (8) das respostas (Figura 7-B).
A
Dúvidas sobre o DMG (n=34)
44,1%
55,9%
sim não
B
Dúvidas sobre o DMG (n=15)
6,7%
13,3%
20,0%
26,7%26,7%
40,0%
53,3%
Figura 7: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo desenvolvido
no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a farmacêutica quanto a
orientação sobre o DMG, quem orientou e as dúvidas sobre o DMG, no período de janeiro a
setembro de 2004
Uma população de 40% das gestantes expressou ter dúvidas quanto à dieta e
um dos principais motivos é o existir um acompanhamento da nutricionista com
atendimento individualizado.
5.3 Hábitos e Alimentação
Apenas 29,4% (10) das gestantes praticaram exercícios físicos com o objetivo
de bem estar toda semana. Os motivos relatados eram o inchaço e dor nas pernas,
falta de ar e cansaço. As mesmas receberam aconselhamento durante todo o
acompanhamento pela farmacêutica sobre as vantagens da prática de exercícios
físicos principalmente a contribuição destes para a redução dos índices glicêmicos
mas este aconselhamento não substitui o acompanhamento por um profissional
habilitado. Apenas um grupo de gestantes participantes do estudo assistiu à palestra
da fisioterapeuta, que esta não era contratada pela MDV, realizava o trabalho
como voluntária e nenhuma das gestantes, quando inquiridas sobre o
acompanhamento de outro profissional de saúde além do médico, citou a
fisioterapeuta.
51
Foram também inquiridas, na entrevista inicial com a farmacêutica, sobre o
hábito de fumar e ingerir bebidas alcoólicas. Afirmaram nunca terem fumado 91,2%
(31) e das 8,8% (3) que afirmaram fumarem, apenas uma continuou fumando
durante a gestação (Figura 8-A). O convívio com fumantes também é um fator de
risco para o feto, mesmo passivamente ele está exposto aos agentes tóxicos do
cigarro. Relataram conviverem com pessoas que fumam 32,4% (11) das gestantes
(Figura 8-A) e na maioria dos casos o marido era fumante, 72,7% (8) (Figura 8-B). O
risco é maior para mulheres que estão expostas durante todo o dia, no local de
trabalho e/ou em casa (PERES et al., 2001), duas gestantes (18,2%) conviveram
com pessoas que fumam em casa e no trabalho (Figura 8-B).
Quanto ao hábito de ingerirem bebidas alcoólicas as gestantes que as
consumiram ocasionalmente antes da gravidez continuaram ingerindo bebidas
alcoólicas ocasionalmente durante a gravidez, 11,8% (4) (Figura 8-C). Kroeff et al.
(2004) em seu estudo encontrou dados semelhantes, a maioria não era fumante
(60,5%) e não utilizaram bebidas alcoólicas durante a gravidez 65,6%.
A
Gestantes que fuma m e co nvivem co m
pesso as que fumam
32,4%
33,3%
8,8%
67,6%66,7%
91,2%
Fuma (n=34) Gravidez (n=3) Convive (n=34)
sim ocasionalmente nunca
B
F uma ntes que co nvivem co m a s
gesta ntes ( n=11)
9,1%9,1%9,1%
18,2%18,2%
27,3%
72,7%
M arido Sogro Cunhada Colegas
de
trabalho
Pai M ãe Sogra
C
Consumo de Bebidas alcoólicas pelas
gestantes
11,8%11,8%
88,2%88,2%
Consome (n=34) Gravidez (n=34)
sim Ocasionalmente nunca
Figura 8: Representação das gestantes que fumam, convivem com pessoas que fumam e
consomem bebidas alcoólicas participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de
alto risco da MDV, no período de janeiro a setembro de 2004
As gestantes foram orientadas pela farmacêutica sobre os malefícios do
cigarro e do álcool e que solicitassem aos parentes e colegas de trabalho que não
fumassem no mesmo ambiente em que estavam.
52
Alguns alimentos devem ser evitados pelas gestantes com DMG que
contribuem para o aumento da glicemia e conseqüentemente um controle
inadequado do DMG.
Na entrevista inicial as gestantes foram inquiridas sobre o hábito de ingerir
estes alimentos antes e após o diagnóstico de DMG. Foi possível constatar que
houve uma diminuição do consumo destes alimentos, mas principalmente as
gestantes que não tiveram informações sobre a dieta no início do acompanhamento
continuaram a consumi-los, sendo então encaminhadas à nutricionista.
O açúcar que deveria ser evitado e substituído por um adoçante artificial teve
o índice mais alto de consumo mesmo após o diagnóstico do DMG 76,5% (26). O
principal motivo relatado pelas gestantes para a não substituição do açúcar pelo
adoçante artificial foi o alto preço. O segundo alimento mais consumido após o
diagnóstico do DMG foram as gorduras 55,9% (19), principalmente na forma de
frituras (pastel, coxinha e carnes fritas) (Figura 9).
Alimentos que devem ser evitados pelas gestantes com DMG
(n=34)
29,4%
44,1%
67,6%
85,3%
67,6%
29,4%
23,5%
38,2%
67,6%
17,6%
26,5%
44,1%
76,5%
47,1%
20,6%
17,6%
20,6%
55,9%
Gordura
Mel
Melado
Geléias
Bolos
Açúcar
Chocolates
Sorvetes
Balas
Costumam comer Nos últimos 15 dias
Figura 9: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo desenvolvido
no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a farmacêutica quanto ao
consumo de alimentos que devem ser evitados, no período de janeiro a setembro de
2004
Quanto ao consumo de bebidas que contém cafeína, a maioria das gestantes
ingeria algum tipo. Apenas 6 (17,6%) gestantes não tomavam café, esta foi a bebida
com cafeína mais ingerida. O segundo maior consumo foi o de refrigerantes, 55,9%
(19), e quando questionadas sobre qual o refrigerante que consumiram a maioria
respondeu que era os refrigerantes de cola não dietético, 32,4% (11) aumentando
assim a quantidade de açúcares ingerida (Figura 10).
53
Ingeso de bebidas com cafeína (n=34)
8,8
2,9%
26,5%
17,6%
44,1%
20,6%
5,9%
2,9%
5,9%
41,2%
8,8%
11,8%
2,9%
2,9%
2,9%
2,9%
17,6%
76,5%
44,1%
97,1%
85,3%
70,6%
Café Chá mate Refrigerante Guaraná em Chimarrão Achocolatado
Uma vez ao dia Duas vezes ao dia Três vezes ao dia
Mais que quatro nenhuma
Figura 10: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto ao consumo de bebidas com cafeína, no período de janeiro a
setembro de 2004
As pesquisas realizadas sobre o consumo de cafeína durante a gestação tem
resultados contraditórios quanto aos efeitos prejudiciais ao feto, como diminuição do
crescimento, prematuridade e malformações. No estudo de Bicalho et al. (2002) a
ingesta de cafeína não interferiu nos resultados da gestação, o cálculo de risco para
baixo peso ao nascer, prematuridade e retardo do crescimento uterino não foi
significativo. Como os dados na literatura ainda são contraditórios deve-se ter
cautela. As gestantes devem ser recomendadas a diminuir a ingesta de cafeína.
Todas as gestantes com DMG, no início do acompanhamento no ambulatório
de alto risco, deveriam receber da nutricionista orientação dietética e
acompanhamento. O estudo foi iniciado em janeiro e este foi o seu período de férias.
Durante todo o estudo esta era a única nutricionista na MDV, portanto as gestantes
que iniciaram o acompanhamento no ambulatório de alto risco no mês de janeiro,
cinco (14,7%), não receberam orientação dietética da nutricionista no início do
tratamento e apenas duas destas, segundo seus relatos, receberam orientação do
médico.
O aconselhamento sobre a dieta foi realizado pela farmacêutica
principalmente para as gestantes que não haviam sido atendidas pela nutricionista e
após o seu retorno as gestantes foram encaminhadas para a mesma.
54
Quanto as gestantes que receberam orientações sobre a dieta, quatro
(12,9%) tinham dúvidas e se acrescentadas às três que não receberam nenhuma
orientação são sete gestantes que não conseguiriam seguir a dieta necessária para
o bom controle do DMG. Como visto anteriormente várias gestantes continuaram
ingerindo alimentos “proibidos” mesmo após o diagnóstico do DMG e a orientação
dietética.
As gestantes foram questionadas sobre a leitura dos rótulos dos alimentos
industrializados pelo fato deles conterem açúcares e que muitas vezes estão
descritos de maneiras diferentes, como glicose, sacarose e dextrose, e com isso não
perceberem que estão ingerindo açúcares em excesso. Apenas 16 gestantes
(47,1%) liam os rótulos dos alimentos industrializados mesmo com a orientação da
nutricionista (Tabela 6).
Tabela 6: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista
inicial com a
farmacêutica quanto à orientação sobre a dieta, quem as orientou, dúvidas e adesão
à dieta, no período de janeiro a setembro de 2004 (n=34).
n %
Orientação (n=34)
sim 31 91,2%
não 3 8,8%
Profissional (n=31)
nutricionista 29 93,5%
médico 2 6,5%
Tem alguma dúvida? (n=31)
sim 4 12,9%
não 27 87,1%
Está seguindo a dieta? (n=31)
sim 26 83,9%
não 5 16,1%
Lê os rótulos dos alimentos? (n=34)
sim 16 47,1%
não 18 52,9%
Quando inquiridas sobre o acompanhamento pelo serviço de psicologia da
instituição apenas duas gestantes (5,9%) relataram estarem sendo acompanhadas.
De acordo com o contato realizado durante a investigação foi possível constatar a
necessidade de acompanhamento psicológico de nove gestantes. Isto foi possível
de ser constatado devido ao comportamento apresentado por elas como chorar com
facilidade, relatar conflitos familiares e conforme é possível destacar em alguns
relatos de acordo com o diário de acompanhamento, apresentados a seguir:
55
“...(chorando muito) já vim três vezes na maternidade e estou com muitas
dores, o bebê está sentado, terei que fazer cesárea e não estou sendo
bem atendida, os médicos não me olham, estou com medo...(R.C.S. 23
anos).
...meu bebê está na UTI e estou tentando encontrar forças no meu
marido para superar. A minha colega de quarto está com o seu bebê e
fico mais triste ainda pois não estou com o meu... (M.G.D.A. 31 anos).
...não sei muito sobre o Diabete, vou ter que ser internada (chora), não
quero usar insulina, ficar longe do meu marido e da minha
filha...(D.M.S.B. 29 anos).
...estou morando sozinha, os meus filhos estão longe, achei que a
insulina ia acabar e não ia dar pro final de semana. A minha mãe não
está podendo ajudar e fiquei com medo das notícias do jornal sobre um
senhor que ficou em coma por usar seringas com doses erradas. Fiquei
com muita dor de cabeça (D.F. 25 anos).
...meu marido está desempregado, não consigo comprar as comidas da
dieta...(S.R. 22 anos)”
Uma das gestantes, quando internada para iniciar o uso da insulina,
apresentava um quadro depressivo, que de acordo com o diário de
acompanhamento, é possível constatar:
“...durante a conversa chorou muito, disse que estava com muito medo
de perder o bebê e preocupada com seus outros filhos que ficaram
sozinhos em casa e não poderiam vir visita-la pois moravam em um sítio
em Araquari, cidade vizinha de Joinville. Solicitei a enfermeira do setor de
alto risco o encaminhamento desta gestante para o serviço de psicologia
da MDV. No atendimento farmacêutico seguinte a gestante foi inquirida
se havia começado o acompanhamento pelo serviço de psicologia e a
mesma relatou que desde a internação estava sendo
acompanhada...(S.L.R. 29 anos).”
5.4 Exposição a Agentes Teratogênicos
As gestantes foram questionadas quanto à exposição a alguns agentes que
poderiam ser teratogênicos, como produtos para limpeza da casa, produtos para o
cabelo (ex: tinturas) e raios-X. Relataram estarem expostas a algum destes produtos
56
73,5% (25) (Figura 11-A), a maioria estava exposta a produtos para limpeza da casa,
80% (20) e quatro gestantes (4%) relataram terem realizado raio-X durante a
gestação (Figura 11-B). Não foi possível detectar a frequência de exposição e quais
os produtos aos quais as gestantes estavam expostas.
A
Ges tantes e xpo s tas a pro duto s fís ico s e
quím ico s (n=34)
26,5%
73,5%
sim não
B
P ro duto s que as ge stante s est avam
expo stas ( n=25)
4%
32%
80%
Produtos para
limpeza da casa
(n=20)
Produtos para o
cabelo (n=8)
Raio X (n=4)
Figura 11: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto à exposição e quais os produtos físicos e químicos a que estavam
expostas, no período de janeiro a setembro de 2004
O uso de produtos para o cabelo preocupa as gestantes uma vez que os
mesmos contêm várias substâncias, mas ainda não existem estudos que
comprovem a segurança do seu durante a gestação nem relatos de casos
associando o seu uso a malformações fetais (SPRITZER et al., 2001).
5.5 Farmacoterapia e Avaliação da Compreensão da Terapia
Algumas gestantes não conseguiram controlar a glicemia apenas com a dieta
e exercícios físicos, portanto, sendo necessário o uso da insulina. Quando a insulina
era prescrita, a gestante era internada por três dias para receber orientações sobre o
seu uso e ajuste de dose.
Utilizaram insulina 14 gestantes (41,2%) (Figura 12-A) e todas utilizaram à
combinação de uma de ação rápida (regular) e uma de ação intermediária (NPH).
Quando inquiridas sobre qual insulina havia sido prescrita apenas uma não lembrou
(7,1%) (Figura 12-B) e quanto ao conhecimento de para que estava sendo utilizada,
78,6% (11) souberam responder (Figura 12-C).
57
A
Ges tantes que utilizaram ins ulina
(n=34 )
41,2%
58,8%
sim o
B
T ipo de ins ulina utiliza da ( n=14)
7,1%
92,9%
NPH + Regular não lembra
C o nheciment o s o bre a função da
insulina (n=14)
78,6%
14,3%
7,1%
sim o não lembra
C
Figura 12: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto a utilização da insulina, qual tipo e conhecimento no período de
janeiro a setembro de 2004
O paciente deve sempre ser informado sobre o nome do medicamento
prescrito e sua denominação genérica, isto faz com que o paciente se familiarize
com o medicamento, favorecendo a correta utilização, também é importante que
saiba o por que da prescrição e os efeitos esperados do medicamento (MARIN et al.,
2003).
Um fator de extrema importância para a adesão ao tratamento e o seu
sucesso é o conhecimento sobre o modo de utilização do medicamento. Apesar de
64,3% (9) das gestantes relatarem saber utilizar a insulina (Figura 13-A), quando
inquiridas sobre como a utilizavam apenas 28,6% (4) utilizavam corretamente
(Figura 13-D).
Das gestantes (10) que não sabiam utilizar corretamente a insulina, apenas
uma (7,1%) sabia como aplicá-la corretamente e uma não soube responder (Figura
13-D), mesmo com 85,7% (12) das gestantes relatando que receberam orientação
sobre como utilizá-la (Figura 13-C).
Segundo relatos das gestantes (n=12) o profissional que orientou a maior
parte delas foi a enfermeira durante a internação, 91,7% (11), apenas uma gestante
relatou ter sido orientada pelo médico (Figura 13-C1). O ideal é que todos os
profissionais que acompanham os pacientes orientem sobre o tratamento e, com
isso, melhorando a adesão à terapia.
58
A
C o nhec im ento so bre co mo utiliza r a
ins ulina (n=14)
64,3%
14,3%
21,4%
sim não não lembra
B
D úvida so bre co mo utilizar a ins ulina
(n=14 )
71,4%
21,4%
7,1%
sim não não respo ndeu
B1
D úvidas relatadas pela s gesta nte s
(n=3)
33,3%
66,7%
Administração e armazenamento P rejudica o bebe
C
R ece beu o rientação so bre co mo
utiliza r a insulina (n=14)
85,7%
7,1%
7,1%
sim
não
não lembra
C1
P ro fissiona l que realizo u a
o rientação ( n=12)
91,7%
8,3%
enfermeira
médico
D
Como utilizavam a insulina (n=14)
7,1%
57,1%
42,9%
57,1%
7,1%
28,6%
Figura 13: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto ao conhecimento sobre como utilizar a insulina, dúvidas, se
recebeu orientação e quem as orientou, no período de janeiro a setembro de 2004
É muito importante que o paciente receba uma orientação adequada quanto à
via de administração, doses, horários de administração, duração do tratamento,
como preparar o medicamento e como administrá-lo. A via de administração
representa uma das principais causas de descumprimento do tratamento, pois
algumas são desconfortáveis para o paciente, como a via parenteral. Quando
instaurada a prescrição deve ser explicado o motivo da escolha da via de
administração e os cuidados necessários que o paciente deverá ter.
Algumas gestantes relataram dificuldades na administração da insulina que
de acordo com o diário de acompanhamento é possível destacar:
“...relatou que estava com um ”calombo” na perna e que sentia muita
dor no local da aplicação, que administrava todas as doses no mesmo
local. Não havia, portanto, entendido corretamente o que seria o rodízio
dos locais de aplicação...(D.F. 25 anos).
...No último atendimento foi detectado que a gestante não realizava o
rodízio dos locais da aplicação da insulina e recebeu orientações, no
59
atendimento farmacêutico seguinte, relatou que tem sentido bem menos
desconforto com a aplicação da insulina...(I.F.C. 32 anos ).”
O paciente deve ser conscientizado sobre a duração do tratamento e os
eventuais riscos do aumento ou diminuição da dose prescrita, pois parece ser
comum a auto-dosagem de acordo com os sintomas: quando acha que está melhor
ou quando o efeito não surte de imediato.
Ao prescrever um medicamento deve-se estar atento aos horários que o
mesmo deverá ser administrado, fazendo o possível para adequá-lo à rotina do
paciente e este deve receber orientação sobre a importância da regularidade dos
horários.
Quanto à preparação do medicamento, deve-se dar uma orientação
minuciosa: se existe necessidade de diluição, de agitação, o tempo de validade após
abertura, e outras informações. O profissional deve verificar se o paciente entendeu
todas as orientações fazendo com que este relate como deve proceder. Saber
administrar o medicamento corretamente é fundamental para o sucesso da terapia.
Foi possível constatar que várias gestantes não sabiam a maneira correta de
agitar a insulina. Segue abaixo relato segundo diário de acompanhamento:
“...relatou que agitava o frasco vigorosamente antes da aplicação, foi
então orientada sobre a maneira correta, tendo sido entregue uma
cartilha com desenhos ilustrando a maneira como deve ser feito o
preparo antes da aplicação e a aplicação propriamente dita...(D.M.S.B.
29 anos).”
Sobre a dose diária de insulina a maioria respondeu o quanto estava
utilizando, 71,4% (10) (Figura 14-A), sendo que sete gestantes relataram não ter
esquecido de aplicar nenhuma dose de insulina (Figura 14-B). A atitude tomada
pelas gestantes que esqueceram de aplicar alguma dose foi a de não aplicar a dose
esquecida.
60
A
D o se diária de insulina (n=14)
71,4%
28,6%
Soube responder Não so ube responder
B
Esquec imento da administração da
insulina (n=14)
7,1%
21,4%
21,4%
50%
Uma vez
Duas vezes
Nenhuma
Não respondeu
Figura 14: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto ao conhecimento sobre a dose diária de insulina e esquecimento da
administração, no período de janeiro a setembro de 2004
A insulina deve ser armazenada em sua embalagem original, protegida da luz,
não deve ser armazenada no freezer e pode ficar na temperatura ambiente por até
30 dias, desde que a temperatura não ultrapasse 25°C (SWEETMAN, 2002). Como
Joinville é uma cidade muito quente no verão, a temperatura chega a 40°C, é
recomendado que a insulina seja armazenada na geladeira e antes da aplicação
seja aquecida nas mãos.
Quando inquiridas sobre o armazenamento, 42,9% (6) responderam que
armazenavam a insulina na porta da geladeira e 21,4% (3) não sabiam como
armazená-la (Figura 15-A). Quanto ao recebimento de orientação sobre o
armazenamento 21,4% (3) responderam não ter recebido orientação e uma (7,1%)
não lembrava se havia recebido (Figura 15-B). Todas as gestantes mantinham a
insulina em sua embalagem primária (frasco de vidro) e três (21,4%) gestantes não
armazenavam o frasco de insulina em sua embalagem secundária, expondo, com
isso, a insulina à luz.
A
A rma zena mento da insulina (n=14 )
35,7%
21,4%
42,9%
Geladeira Porta da geladeira Não sabe
B
Orientação so bre o armazenament o
da insulina (n=14)
7,1%
21,4%
71,4%
sim não não lembra
Figura 15: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto ao armazenamento da insulina, no período de janeiro a setembro de
2004
As gestantes foram inquiridas se sentiam algum desconforto após a aplicação
da insulina e o que sentiam. Um total de 92,9% (13) afirmou sentir algum
desconforto após a aplicação (Figura 16-A). Os principais efeitos apresentados
61
foram sudorese e desconforto (dor) 69,2% (9), fome 61,5% (8) e calor 53,8% (7)
(Figura 16-B).
A
D e sco nfo rto após aplicação da
insulina (n=14)
92,9%
7,1%
sim não
B
Efeitos adversos
23,1%
46,2%
69,2%
61,5%
38,5%
53,8%
69,2%
23,1%
Dor de cabeça
Tontura
Sudorese
Fome Nervosismo Calor
Desconforto
outro
Figura 16: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto aos efeitos adversos causados pela insulina, no período de janeiro
a setembro de 2004
Todos os efeitos relatados pelas gestantes constam na literatura como efeitos
indesejáveis da insulina e a maioria era caracterizada como quadro de hipoglicemia.
Antes de ser realizada uma intervenção as gestantes que apresentaram alguns
destes efeitos indesejáveis eram inquiridas sobre o uso da insulina, sua dieta e a
prática de exercícios físicos.
Ao ser detectado o uso incorreto da insulina era realizada intervenção
farmacêutico-paciente sobre o uso correto do medicamento hipoglicemiante. Quando
o medicamento hipoglicemiante estava sendo utilizado da maneira correta e mesmo
assim os episódios de hipoglicemia continuaram ocorrendo, investigava-se como
estava sendo realizada a dieta e, se necessário, realizava-se intervenção
farmacêutico-paciente-nutricionista, sugerindo a inclusão de mais uma refeição ao
dia. Se os episódios de hipoglicemia persistissem, era realizada intervenção
farmacêutico-paciente-médico, a fim de se resolver o problema relacionado com o
medicamento.
A cada atendimento farmacêutico era reforçada a orientação quanto à
utilização dos medicamentos e os cuidados que se deve ter, quanto à dieta e os
exercícios físicos.
As gestantes foram inquiridas sobre a apresentação de algum problema de
saúde nos quinze dias que antecederam a primeira entrevista para investigação
sobre a utilização de medicamentos pelas mesmas, prescritos por um profissional da
saúde ou não. A maioria relatou ter apresentado algum problema de saúde além do
62
DMG, 85,3% (29) (Figura 17-A), sendo que o problema mais relatado foi pirose
(azia), 79,3% (23), seguido pela dor de cabeça com 62,1% (18) (Figura 17-B).
A
Problema de sde (n=34)
14,7%
85,3%
sim
não
B
P ro blema s de saúde re lat ado s (n=2 9)
10,3%
17,2%
34,5%34,5%
37,9%
41,4%
44,8%
62,1%
79,3%
Figura 17: Representação dos problemas de saúde apresentados pelas gestantes com DMG, nos
15 dias que antecederam a primeira entrevista, participantes do estudo desenvolvido no
ambulatório de alto risco da MDV no período de janeiro a setembro de 2004
A pirose (azia) é um problema de saúde comum durante a gestação. Uma das
orientações o medicamentosas que podem ser repassadas para as gestantes é
terem uma dieta fracionada, evitarem frituras, ingerir leite frio e evitar café, mate, chá
preto, doces, álcool e fumo (BRASIL, 2000a).
Após relatarem os problemas de saúde as mesmas foram inquiridas sobre a
utilização de medicamentos, também nos últimos quinze dias que antecederam a
primeira entrevista. Das 34 gestantes entrevistadas, 26 (76,5%) declararam haver
utilizado pelo menos um medicamento (com exceção da insulina) e a maioria dos
medicamentos citados eram compostos por substâncias isoladas,
monocomponentes ou em associação (Figura 18-A). Quanto à quantidade de
medicamentos utilizados 46,2% das gestantes utilizou um medicamento nos últimos
quinze dias e apenas 7,7% utilizaram quatro medicamentos (Figura 18-B). O médico
foi o profissional da saúde mais relatado pelas gestantes como prescritor destes
medicamentos, 96,2% (25) e uma gestante (3,8%) relatou ter recebido uma
indicação de um farmacêutico (Figura 18-C).
63
A
Utilização de medicamentos (n=34)
76,5%
23,5%
sim
não
B
Quantos (n=26)
46,2%
38,5%
7,7%
7,7%
um dois três quatro
C
Profissional da Sde (n=26)
96,2%
3,8%
Médico
Farmacêutico
Figura 18: Representação da utilização de medicamentos e profissional de saúde prescritor, nos 15
dias que antecederam a primeira entrevista, das gestantes com DMG participantes do
estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV no período de janeiro a
setembro de 2004
Osório-de-Castro et al. (2004) em seu estudo encontrou dados semelhantes
quanto à quantidade de medicamentos utilizados pelas mulheres, sendo que 35,5%
referiram ter utilizado um medicamento e 9,7% referiram utilizar quatro
medicamentos.
A representação da utilização de medicamentos pelas gestantes encontra-se
na Tabela 7 segundo grupos e sub-grupos farmacológicos definidos pela Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) (BRASIL, 2002) e, dentro de cada
grupo, os medicamentos mais freqüentes. Os grupos farmacológicos mais prescritos
foram: medicamentos que atuam sobre o sistema hematopoiético, 65,3%,
analgésicos/antiinflamatórios, 38,5% e os que atuam sobre o sistema digestivo,
34,6%.
64
Tabela 7: Medicamentos, por designação genérica, prescritos nos 15 dias que antecederam a primeira
entrevista segundo grupo farmacológico (RENAME), pelas gestantes com DMG participantes do
estudo des
envolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de janeiro a setembro de
2004 (n=34).
Grupo Farmacológico Medicamento Classificação
FDA
n %
Analgésicos/ antiinflamatórios
Analgésicos não opióides Paracetamol B 10 38,5%
Antiinfecciosos de uso geral
Antibacterianos Amoxicilina B 1 3,8%
Ampicilina B 1 3,8%
Cefalexina B 2 7,7%
Nitrofurantoína B 1 3,8%
Medicamentos que atuam sobre o sistema endócrino e
reprodutor
Insulinas e outros agentes antidiabéticos Acarbose B 2 7,7%
Glibenclamida C 3 11,5%
Medicamentos que atuam sobre o sistema hematopoiético
Antianêmicos Ácido fólico A 3 11,5%
Sulfato ferroso A 14 53,8%
Medicamentos que atuam sobre o sistema digestivo
Antiácidos Hidróxido de magnésio B 4 15,4%
Bicarbonato de sódio* D 2 7,7%
Antieméticos Metoclopramida B 1 3,8%
Antiespasmódicos Brometo de N-
butilescopolamina*
1 3,8%
Laxativos Sene + Cássia fistula +
Tamarindus indica +
Coriandrum sativum + alcaçuz
1 3,8%
Sem classificação Medicamento para emagrecer 1 3,8%
*associação com outra substância.
Comparando estes dados com os problemas de saúde relatados
anteriormente verifica-se que os medicamentos antiácidos para a pirose (azia) não
são os mais utilizados, provavelmente por ser um problema que pode ser resolvido
com orientações não medicamentosas. Quanto à queixa de dor de cabeça, esta é
comum durante a gestação e principalmente na gestação de alto risco onde as
tensões, conflitos e temores das gestantes são maiores. Deve-se conversar com a
gestante e se a dor persistir descartar primeiro a hipótese de hipertensão para então
prescrever um medicamento.
O uso de medicamento para emagrecer foi relatado por uma gestante. Segue
abaixo relato segundo diário de acompanhamento:
“...relatou ter utilizado uma fórmula para emagrecer sem saber que
estava grávida. O médico prescritor o solicitou um exame de gravidez
antes de iniciar o tratamento, a mesma referiu que não desconfiou pois
sua menstruação sempre foi irregular e era obesa, não soube informar
quais medicamentos estavam contidos nesta fórmula e não possuía mais
a receita...(A.N.S. 37 anos).”
Geralmente estas “fórmulas” contêm um ansiolítico, anorexígeno, diurético,
laxante e um lipolítico. Estes medicamentos associados o contra indicados
durante a gravidez.
65
A Tabela 8 representa a utilização de medicamentos durante o
acompanhamento farmacêutico excluindo o uso da insulina. Foi observada uma
freqüência de uso de pelo menos um medicamento por 94,1% (32) das gestantes,
somando um total de 70 medicamentos e uma média de 2,18
medicamentos/gestante. Os medicamentos utilizados por um maior número de
gestantes foram os antianêmicos e os que atuam sobre o aparelho digestivo
seguidos dos analgésicos/antiinflamatórios. Em uma situação a gestante referiu o
uso de medicamento cujo nome ou substância ativa não conseguia identificar.
Tabela 8: Medicamentos, por designação genérica, utilizados durante a gestação segundo grupo
farmacológico (RENAME), pelas gestantes com DMG participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório
de alto risco da MDV, no período de janeiro a setembro de
2004 (n=34).
Grupo Farmacológico Medicamento Classificação
FDA
n %
Analgésicos/ antiinflamatórios
Analgésicos não opióides Paracetamol B 8
Dipirona C 1 3,0%
Antiinfecciosos de uso geral
Antibacterianos Ácido Pipemídico
1 3,0%
Ampicilina B 1 3,0%
Cefalexina B 5 15,2%
Metronidazol B 1 3,0%
Nitrofurantoína B 1 3,0%
Medicamentos que atuam no sistema
cardiovascular
Anti-hipertensivos Metildopa
3 9,1%
Hidralazina C 3 9,1%
Medicamentos que atuam no sistema
digestivo
Antiácidos Hidróxido de alumínio B 1 3,0%
Hidróxido de magnésio B 4 12,1%
Antieméticos Metoclopramida
B
3 9,1%
Antiespasmódicos Brometo de N-butilescopolamina* 5 15,2%
Laxativos Laxante
1 3,0%
Medicamentos que atuam no sistema
endócrino e reprodutor
Hormônios tireoideanos, medicamentos
antitireoideanos e adjuvantes
Levotiroxina sódica A 1 3,0%
Insulinas e outros agentes antidiabéticos Acarbose B 3 9,1%
Glibenclamida C 5 15,2%
Medicamentos que atuam sobre o
sistema hematopoiético
Antianêmicos Ácido fólico A 1 3,0%
Sulfato ferroso A 16 48,5%
Medicamentos que atuam sobre a pele e
mucosas
Antiinfecciosos tópicos Miconazol 2 6,1%
Antiinflamatórios tópicos e
antipruriginosos
Betametasona C 1 3,0%
Escabicidas e pediculicidas Benzoato de benzila 1 3,0%
Nutrientes
Vitaminas Vitamina C
A
1 3,0%
Não lembra 1 3,0%
* em associação com outras substâncias.
Mengue et al. (2001) em seu estudo encontrou dados semelhantes, onde
83,8% das gestantes entrevistadas utilizaram pelo menos um medicamento, sendo
que os antianêmicos foram os medicamentos mais utilizados seguidos pelos que
66
atuam no sistema digestivo e dos analgésicos/antiinflamatórios. No estudo de Carmo
e Nitrini (2004) os medicamentos mais prescritos para as gestantes também foram
os que atuam no sistema hematopoiético (antianêmicos) totalizando 34,9% das
prescrições. Em um estudo conduzido pelo Sistema Nacional de Informação sobre
Agentes Teratogênicos (SIAT) de Porto Alegre também foi encontrado um índice alto
de mulheres que utilizaram pelo menos um medicamento durante a gravidez, 77%
(SCHÜLER-FACCINI, 2002) e no estudo de Osório-deCastro et al. (2004) referiram
terem utilizado algum medicamento durante a gravidez, 91,3% das mulheres
entrevistadas.
Em relação aos antianêmicos os produtos tinham como princípio ativo: sulfato
ferroso (monocomponente) e ácido lico (monocomponente). Percebe-se que o uso
de sais de ferro e vitaminas na gestação trata-se de uma intervenção de rotina. Em
seu estudo Mengue et al. (2001) destaca que as evidências que sustentam essa
conduta são fracas e os benefícios do tratamento não são claramente definidos. A
suplementação rotineira de ferro parece prevenir a instalação de baixos veis de
hemoglobina no parto e puerpério mas existem poucas informações em relação a
outros parâmetros de avaliação da mãe e do recém-nascido (FEBRASGO, 2003). O
Ministério da Saúde recomenda a suplementação de ferro, mesmo sem a presença
de anemia, a partir da 20° semana de gestação utilizando-se uma drágea de sulfato
ferroso/dia (300 mg) (BRASIL, 2000a).
Quanto ao uso do ácido fólico na gestação este possue benefícios
estabelecidos quando utilizado como monocomponente e no período peri-
concepcional. Possui efeito protetor contra defeitos abertos do tubo neural e deve
ser utilizado rotineiramente pelo menos dois meses antes e nos dois primeiros
meses da gestação (FEBRASGO, 2003).
O uso da dipirona ainda não é recomendado durante a gestação devido à
escassez de dados sobre o mesmo (AMARAL, 2001) e o paracetamol é o analgésico
recomendado para o uso durante a gravidez estando clara na literatura a
recomendação deste uso.
A maioria dos antimicrobianos é considerada de baixo risco para uso na
gestação, mas deve-se ter cautela no uso destes medicamentos. O metronidazol
apesar de ser considerado um fármaco seguro, deve ser evitado no primeiro
trimestre da gestação, devido alguns estudos ter demonstrado algum efeito
67
embriotóxico (CABRAL, 2001). A gestante que utilizou este medicamento o utilizou
após o primeiro trimestre da gestação.
O uso do miconazol durante a gestação também é controverso e portanto
deve ser utilizado com cautela (COSTA et al., 2001). Uma das indicações foi para
uma micose na perna, segue abaixo relato segundo diário de acompanhamento:
“...durante o atendimento referiu que estava com uma mancha na perna e
que estava utilizando folha de maracujá, indicado por um familiar para
tratá-la, e que não havia relatado para o médico. Foi orientada a relatar
para o médico e o mesmo prescreveu miconazol tópico...(D.R.B. 18
anos).”
O uso de laxantes foi relatado por uma gestante (3,0%) sendo que não soube
referir qual tinha sido utilizado, fazendo uso por auto-medicação. Uma gestante
relatou ter utilizado medicamentos durante a gestação não recordando qual tinha
sido.
Os medicamentos Glibenclamida (15,2%) e Acarbose (9,1%) foram prescritos
para o controle do DMG. As pacientes que utilizaram estes medicamentos estavam
participando de um estudo realizado pelo médico responsável pelo atendimento das
gestantes com DMG. Os hipoglicemiantes orais ainda não são recomendados pelo
MS e pela FEBRASGO que a sua segurança no uso em gestantes ainda não está
comprovada (BRASIL, 2000a; FEBRASGO, 2004). existem, porém, alguns
estudos que mostram que estes medicamentos não causam problemas para o feto,
diminuem significativamente o custo do tratamento e o seu uso é mais confortável
(JOVANOVIC et al., 1999; LANGER et al., 2000).
Segue abaixo relatos do uso destes medicamentos conforme diário de
acompanhamento:
“...quando inquirida sobre a utilização de algum medicamento relatou que
estava muito feliz porque tinha ganhado o sorteio para usar a insulina de
usar em casa, foi solicitado que relatasse um pouco mais sobre esta
insulina e a gestante disse que era a insulina em comprimido, foi
solicitada a receita para confirmação do uso da glibenclamida e a
gestante apresentou o cartão Pré-Natal onde havia uma anotação,
dizendo que a mesma estava utilizando glibenclamida e que estava
participando de um estudo. Foi orientada sobre a diferença entre este
68
medicamento e a insulina, qual sua função, como agem e como utilizá-los
corretamente...(A.N.S. 37 anos).”
“... estava utilizando insulina e relatou no atendimento farmacêutico que
teve um episódio de hipoglicemia muito forte no final de semana por volta
das 11 horas da manhã, desmaiou e foi levada para o pronto socorro, foi
inquirida sobre a sua alimentação e segundo seus relatos estava se
alimentando corretamente, conversando mais uma pouco a gestante
relatou que tinha recebido no posto de saúde, em sua cidade, um tipo
de insulina, a que tinha cor de água de coco (NPH) e que a transparente
(regular) não lhe entregaram, quando inquirida sobre o que tinha feito a
mesma relatou que estava utilizando a NPH em todos os horários e
que não foi novamente no posto de saúde buscar a outra insulina. Como
esta insulina tem ação mais lenta que a regular o episódio de
hipoglicemia ocorreu por volta das 11 horas da manhã. Não havia
relatado para o médico este episódio, foi realizada intervenção verbal
com a paciente e enviada pela mesma, por escrito, para o médico que a
estava acompanhando. A intervenção foi aceita pelos dois e o médico
substituiu a insulina pelo hipoglicemiante oral glibenclamida que
possibilita uma maior facilidade no uso e é mais confortável. Como esta
gestante não sabia ler foi entregue o formulário de orientação com as
informações sobre como utilizar este medicamento, foram utilizados
desenhos para um melhor entendimento pela paciente e enviado
orientações por escrito para a sua sobrinha que a ajudava no tratamento
e sabia ler (S.L.R. 29 anos).”
A maioria das gestantes não havia sido orientada no Pré-Natal sobre os
cuidados com o uso de medicamentos durante a gestação, 55,9% (19) (Figura 19-A),
e das que receberam orientação a maioria recebeu do médico, 66,7% (10), sendo
que uma gestante citou um parente como fonte de informação (6,7%) (Figura 19-A1).
Este dado é preocupante já que os medicamentos podem ser prejudiciais ao feto e a
gestante e sem a informação adequada existe um maior risco de uma auto-
medicação não responsável. Apenas duas gestantes relataram terem se auto-
medicado, sugerindo a existência de uma provável subnotificação.
Também foi inquirido quanto ao local onde armazenam os medicamentos em
casa, sendo que a maioria guarda os medicamentos na cozinha, 52,9% (18) (Figura
19-B). O motivo relatado foi que na cozinha fica mais fácil de lembrar de administrar
69
o medicamento. Quanto à interrupção do tratamento por conta própria, 41,2%
afirmaram já terem interrompido um tratamento (Figura 19-C).
A
Orientação so bre o uso de
m edica me nt o s (n=34)
44,1%
55,9%
sim
não
A1
P ro fiss io nal que o riento u (n=15)
6,7%
33,3%
66,7%
M édico Enfermeira Outro
B
Lo cal o nde guarda o s me dicamento s
(n=34)
32,4%
5,9%
52,9%
8,8%
Cozinha
Banheiro
Quarto
Sala
C
P aro u de to m ar o medic ame nto po r
co nta própria (n=34 )
41,2%
58,8%
sim
não
Figura 19: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto a orientação sobre o uso de medicamentos durante a gestação,
profissional que orientou, local onde guarda os medicamentos e adesão, no período de
janeiro a setembro de 2004
Todas as gestantes foram orientadas durante o acompanhamento, sobre os
locais mais adequados para o armazenamento dos medicamentos em casa e qual a
melhor maneira de armazená-los, a descartarem os medicamentos vencidos e os
que o estavam mais utilizando entregando-os na farmácia da UBS mais próxima.
Quanto à interrupção do tratamento, as gestantes receberam orientação sobre a
importância da adesão ao tratamento e porque não interrompê-lo.
A maioria relatou ler a bula dos medicamentos, 85,3% (29) (Figura 20-A),
segundo comentário das pacientes apenas 32,4% (11) relataram entender a bula e
61,8% (21) que entendiam às vezes (Figura 20-B). Quando solicitadas a
descreverem o que é ás vezes relataram que entendem partes da bula e que a maior
dificuldade é no tamanho da letra e na terminologia utilizada.
70
A
C o s tuma ler a bula ( n=34 )
85,3%
14,7%
sim
não
B
Entende o que diz a bula (n=34)
61,8%
32,4%
5,9%
sim
ás vezes
não
Figura 20: Representação das respostas dadas pelas gestantes participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV na entrevista inicial com a
farmacêutica quanto ao hábito de ler a bula dos medicamentos e o entendimento das
mesmas, no período de janeiro a setembro de 2004
Existem legislações específicas para as bulas de medicamentos. A Portaria
SVS/MS nº 110 de 10 de março de 1997 institui um roteiro para o texto das bulas de
medicamentos, os quais devem ser rigorosamente obedecidos quanto à ordem e
conteúdo (BRASIL, 1997). A Resolução ANVISA RDC nº 140, de 29 de maio de
2003 estabelece as regras das bulas de medicamentos para profissionais de saúde
e para o paciente, diferenciando as mesmas, sendo que para os pacientes as
mesmas deverão conter informações técnico-científicas e orientadoras sobre os
medicamentos em linguagem apropriada e de fácil compreensão (BRASIL, 2003).
5.6 Utilização de Plantas Durante a Gestação
Uma das perguntas feitas na primeira entrevista e durante todo o
acompanhamento era sobre a utilização de plantas, chás e garrafadas durante a
gestação. Apenas oito gestantes (23,5%) relataram terem utilizado alguma planta, na
forma de chá ou uso externo e nenhuma utilizou garrafadas.
As plantas relatadas estão descritas pelo nome popular que não foi
possível realizar a identificação das plantas (Tabela 9).
71
Tabela 9: Representação utilização de plantas, chás e garrafadas pelas gestantes com DMG
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no
período de janeiro a setembro de 2004 (n=34)
n %
Uso de plantas (n=34)
sim 8 23,5%
não 26 76,5%
Plantas utilizadas (nome popular) (n=8)
Erva cidreira 3 37,5%
Camomila 2 25,0%
Hortelã 2 25,0%
Insulina em folha 1 12,5%
Mate 1 12,5%
Folha de maracujá (uso externo) 1 12,5%
Folha de laranjeira 1 12,5%
Folha de limão 1 12,5%
Folha de alface 1 12,5%
Erva doce 0 0
Quem receitou? (n=8)
Parentes 3 37,5%
Outro 2 25,0%
Sem indicação 3 37,5%
Todas as gestantes foram orientadas sobre os cuidados que devem ter ao
utilizar plantas na forma de chá, garrafadas ou uso externo, pois estas são capazes
de exercer ação tóxica sobre o organismo, podendo também interagir com os
medicamentos que utilizam, causar alergias e prejudicar a gestação (ANDRADE,
1996; MENGUE et al., 2001). Foi frizado que a crença de que “tudo que é natural
não faz mal” não é verdadeira. As gestantes receberam a orientação de
comunicarem ao médico o uso destas plantas.
Não existe segurança quanto à qualidade dos produtos utilizados e pode
ocorrer identificação equivocada da planta, adulterações acidentais ou intencionais e
outras contaminações (MENGUE et al., 2001).
Segue abaixo relato conforme diário de acompanhamento, sobre a utilização
de plantas pelas gestantes:
“...quando inquirida sobre o uso de plantas durante a gestação disse ter
utilizado insulina em folha, foi solicitado que trouxesse a planta para ser
analisada mas a gestante não lembrou de trazê-la nos atendimentos
seguintes, relatou que foi orientada por um parente para utilizar esta
planta e vinha utilizando-a antes da gravidez pois tinha parentes
diabéticos...(S.L.R. 29 anos).
...durante o atendimento farmacêutico relatou estar utilizando folha de
alface na forma de chá para dormir...(I.F.C. 32 anos).”
72
5.7 Procura ao Sistema de Saúde e Outros Problemas de Saúde Relatados
Quanto ao local onde procuram resolver os seus problemas de saúde durante
a gravidez, 55,9% das gestantes referiram procurar a UBS, 20,9% a emergência da
MDV e apenas 2,9% uma farmácia comunitária (Figura 21).
Local onde procura resolver os
problemas de saúde (n=34)
17,6%
20,6%
55,9%
2,9%
2,9%
UBS
Emergência da M DV
Consultó rio particular Farmácia
Pronto socorro
Figura 21: Representação dos locais onde as gestantes com DMG participantes do estudo
desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV procuraram resolver os problemas de
saúde, no período de janeiro a setembro de 2004
Além do DMG algumas gestantes também apresentaram outras
complicações, sendo algumas pré-existentes e outras que foram detectadas a
primeira vez durante a gravidez. A maior freqüência de complicação materna
segundo relato das gestantes foi a anemia 44,1% das gestantes, seguida da
hipertensão que acometeu 23,5% e obesidade, 17,6% (Tabela 10).
Tabela 10: Representação da freqüência de complicações das gestantes com DMG
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no
período de janeiro a setembro de 2004 (n=34).
% (n)
Anemia 44,1% (15)
Hipertensão 23,5% (8)
Obesidade 17,6% (6)
Trabalho de parto prematuro 14,7% (5)
Hipotensão 5,9% (2)
Hipercolesterolemia 5,9% (2)
Problemas cardíacos 2,9% (1)
Câncer 2,9% (1)
ITU 2,9% (1)
Oligohidramnio 2,9% (1)
Herpes 2,9% (1)
Sinusite 2,9% (1)
Bronquite 2,9% (1)
Hipotireoidismo 2,9% (1)
73
A anemia foi citada por praticamente todas as gestantes que utilizaram o
sulfato ferroso, sendo que quando analisados os exames destas pacientes nem
todas estavam com um quadro de anemia instaurado. Como relatado anteriormente
o Ministério da Saúde recomenda o uso do sulfato ferroso a partir da 20° semana de
gestação mesmo sem a presença da anemia e provavelmente estas pacientes não
receberam a orientação adequada ou não entenderam a orientação realizada pelo
prescritor sobre o motivo da indicação de uso deste medicamento.
Todas as gestantes obesas tinham distribuição central da gordura corporal. A
obesidade, distribuição central da gordura corporal e a hipertensão arterial são
fatores de risco para o DMG como descrito anteriormente (AMERICAN DIABETE
ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000b; REICHELT et al., 2000). Quanto à
hipertensão, em algumas gestantes, esta foi detectada a primeira vez durante a
gravidez em acompanhamento, antes da consulta médica todas aferiam a pressão
arterial (PA). Durante os atendimentos farmacêuticos foi detectado que algumas
gestantes não estavam recebendo tratamento para mesma, tanto não
medicamentoso quanto medicamentoso. Segue abaixo relato segundo diário de
acompanhamento:
“... antes do atendimento farmacêutico foi verificada a pressão arterial da
gestante e esta estava alta foi então solicitado que realizasse a aferição
da sua PA a cada 3 dias, na UBS até o próximo atendimento
farmacêutico e marcasse no cartão do Pré-Natal ou em uma ficha,
específica para este fim, o valor da PA, e solicitado que a mesma
relatasse para o médico a intercorrência e a intervenção realizada...
(I.M.R. 33 anos).”
Montenegro et al. (2001) encontrou dados semelhantes em um estudo
realizado com gestantes diabéticas em São Paulo, onde as complicações maternas
de maior incidência foram hipoglicemia, intercorrências infecciosas e hipertensão. A
hipertensão em gestantes com DM tem sido encontrada em uma freqüência 2 a 4
vezes superior a da população obstétrica normal (MONTENEGRO et al., 2001).
Relataram terem abortado em outras gestações, cinco gestantes (14,7%),
uma havia abortado duas vezes e o motivo referido por todas foi aborto
espontâneo. Ter tido abortos ou natimortos também são fatores de risco para o DMG
74
(AMERICAN DIABETE ASSOCIATION, 2002; BRASIL, 2000b; REICHELT et al.,
2000).
5.8 Atuação do Farmacêutico na Detecção e Resolução de Problemas
Relacionados com Medicamentos (PRM) e na Adesão das Pacientes ao
Manejo Terapêutico do Diabete Melito Gestacional
As intervenções farmacêuticas foram educativas e divididas em: uso correto
dos medicamentos e melhora do estado geral da saúde. Quanto ao uso de
medicamentos foram avaliados: a identificação, resolução e prevenção dos PRM,
bem como, a adesão ao tratamento. A classificação de PRM adotada foi a do
Segundo Consenso de Granada (PANEL DE CONSENSO, 2002).
O farmacêutico é responsável por assegurar a transmissão das informações,
de forma clara e compreensível, tendo cuidado para que estas sejam passadas, de
acordo com o nível de entendimento do paciente, sem oferecer barreiras para a
comunicação, para isso foram utilizadas diversas estratégias e habilidades de
comunicação: visual, verbal, não-verbal, escrita e tátil (habilidades), para tornar as
orientações mais acessíveis e facilitar a compreensão das gestantes.
A maioria das gestantes apresentou algum tipo de PRM, 61,8% (21) (Figura
22-A), totalizando 32 PRM, com uma média de 1,66 PRM por gestante entre aquelas
que apresentaram PRM. O problema mais freqüente foi o PRM cinco, 71,5%,
indicando uma insegurança dos medicamentos não quantitativa seguido do PRM
quatro, 47,6% indicando uma inefetividade quantitativa (sub-dose) (Figura 22-B).
A
P R M ( n=34)
61,8%
38,2%
sim
não
B
Tipo PRM (n=21)
0
4,8%
71,4%
47,6%
4,8%
23,8%
PRM 1
(n=5)
PRM 2 PRM 3
(n=1)
PRM 4
(n=10)
PRM 5
(n=15)
PRM 6
(n=1)
Figura 22: Representação da freqüência e o tipo de PRM apresentados pelas gestantes com DMG
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de
janeiro a setembro de 2004
O PRM 1 foi detectado em cinco gestantes, sendo que a necessidade de
tratamento adicional estava relacionada com o DMG, em gestantes que não estavam
75
utilizando nenhum medicamento apenas tratamento não medicamentoso, e
Hipertensão. O PRM 3, problema de saúde conseqüência de uma inefetividade não
quantitativa do medicamento, foi detectado em uma gestante e foi resolvido com a
troca do medicamento.
O PRM 4 teve uma porcentagem alta de ocorrência pelo fato da dose da
insulina ou do hipoglicemiante oral ter que ser adaptada para cada paciente,
necessitando de vários ajustes a o estabelecimento de uma dose ideal, que
depende do peso da gestante e da idade gestacional. Era então resolvido com um
aumento da dose do medicamento prescrito, insulina ou hipoglicemiante oral, pelo
médico. Este PRM ocorreu também devido ao fato de algumas gestantes não
estarem utilizando a dose correta do medicamento, administrando ou fazendo
diminuição por conta própria ou ainda esquecendo da dose prescrita, conforme
encontrado nos registros do diário de acompanhamento:
“...recebeu uma receita de cefalexina com a seguinte posologia, tomar
um comprimido de 6/6h por dez dias, mas por conta própria decidiu tomar
a cefalexina de 8/8h por receio, relatou que tinha feito uma cirurgia
oito anos e que achava que os medicamentos iriam lhe fazer mal. Foi
orientada sobre a importância de tomar o medicamento conforme
prescrito, como deveria tomá-lo e que relatasse para o médico prescritor
o ocorrido (A.A.T.C. 31 anos).”
“...relatou estar utilizando o medicamento glibenclamida e que no
primeiro dia sentiu secura na boca, mas não sente mais. Quando
inquirida sobre como utiliza o medicamento disse que toma um
comprimido pela manhã, antes e depois do café quando lembra. Foi
solicitada a receita e realizada orientação sobre a posologia e entregue
formulário de orientação... (A.N.S. 37 anos).”
O PRM 5, uma insegurança não quantitativa, foi detectado em todas as
gestantes que utilizavam insulina e em uma que utilizava hipoglicemiante oral.
Estavam relacionados às reações adversas comuns ao uso destes medicamentos,
tais como tonturas, fome, sudorese, sendo que a diminuição da dose não era
possível. A estratégia utilizada então, foi a orientação não farmacológica, nos casos
em que estas reações atrapalhavam a vida das gestantes, com a inserção de mais
76
uma refeição durante o dia (uma fruta ou um copo de leite desnatado), diminuindo
assim os episódios de hipoglicemia.
O PRM 6, uma insegurança quantitativa, foi detectado em apenas uma
gestante e ocorreu pelo fato desta ter utilizado somente um tipo de insulina prescrito
pelo médico devido à falta do medicamento (insulina Regular) na UBS onde o
medicamento foi dispensado.
A prevalência observada de pacientes que apresentam PRM varia muito de
um estudo para outro. Por exemplo, Duran et al. (1999) em seu estudo, realizou
acompanhamento de 35 pacientes por seis meses, detectou 48 PRM, sendo que em
74,3% dos pacientes estudados foram identificados pelo menos um PRM. Gorgas
Torner et al. (2003) detectou 425 PRM que afetaram 281 pacientes (10,8%) com
uma média de 1,51 PRM/paciente. Ballester et al. (2004) acompanhou 32 pacientes,
identificando 66 PRM. Portanto, estes valores o de difícil comparação entre si
devido a diferenças na metodologia e no tipo de paciente atendido.
Quanto às reações adversas (PRM 5) realizou-se 44,1% intervenções e foram
principalmente intervenções farmacêutico-paciente com a resolução do problema
sem a intervenção do prescritor, através de orientações ou de medidas não
farmacológicas. Foram realizadas 61 intervenções sendo 82,4% (28) quanto ao
armazenamento dos medicamentos e 29,4% (10) quanto à posologia (Figura 23).
Intervenções Realizadas (n=34)
44,1%
82,4%
5,9%
2,9%
14,7%
29,4%
Figura 23: Representação da freqüência de intervenções realizadas nas gestantes com DMG
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período
de janeiro a setembro de 2004
Realizou-se intervenções farmacêutico-paciente e farmacêutico-paciente-
prescritor, sendo realizadas de maneira verbal ou por escrito. Realizar o
acompanhamento farmacêutico no Ambulatório de Alto Risco da MDV facilitou a
comunicação com os profissionais de saúde.
No estudo realizado por Durán et al. (1999) em 50% das vezes em que
indentificou-se um PRM o médico foi comunicado, sempre através do paciente de
77
forma verbal ou escrita, para tentar solucionar o PRM e os outros 50% foi resolvido
com a intervenção direta farmacêutico-paciente.
Durante os atendimentos foram detectadas confusões no uso dos
medicamentos, principalmente no uso da insulina. Como existe uma necessidade de
adaptação de dose da insulina para cada paciente esta muda constantemente e a
cada mudança as pacientes recebem uma nova receita. Conforme é possível
destacar no relato, apresentado a seguir, de acordo com o diário de
acompanhamento:
“...havia recebido uma nova receita com nova dose da insulina na
consulta médica anterior, quando retornou para o atendimento
farmacêutico a mesma foi inquirida sobre como estava utilizando a
insulina, relatou as doses anteriores à nova receita e mostrou a receita
mais antiga, foi questionada se não havia recebido uma nova receita e
esta então lembrou que havia aumentado a dose e tinha esquecido. Foi
então orientada a descartar as receitas antigas e recebeu o instrumento
de orientação ao paciente com as informações da nova receita (M.A.S.
32 anos).”
Ao final do acompanhamento o roteiro de entrevista foi novamente aplicado e
detectou-se que a maioria das gestantes conseguiu, após as orientações, seguir
corretamente o tratamento medicamentoso prescrito, 91,2%, a dieta, 73,5% e
apenas 32,4% das gestantes realizaram os exercícios físicos recomendados. No
início do estudo apenas 29,4% das gestantes relataram praticar exercícios físicos,
portanto não houve uma maior adesão a esta prática (Figura 24).
Adesão ao tratamento (n=34)
32,4%
73,5%
91,2%
Tratamento
medicamento so
(n=31)
Dieta (n=25) Exercícios físicos
(n=11)
Figura 24: Representação da adesão ao tratamento através dos veis de glicemia e da não-adesão
autocomunicada das gestantes com DMG participantes do estudo desenvolvido no
ambulatório de alto risco da MDV, no período de janeiro a setembro de 2004
Não foi possível verificar a adesão através da retirada dos medicamentos
que os mesmos eram fornecidos em UBS próximas à residência da gestante, uma
vez que a MDV não possuía uma farmácia ambulatorial.
78
Teoricamente os pacientes têm o direito de não seguirem o tratamento, desde
que assumam as reponsabilidades, mas em uma abordagem mais realista, as
responsabilidades pela não-adesão devem ser divididas entre os profissionais da
saúde que acompanham o paciente e o próprio paciente (TEIXEIRA et al., 2003).
Portanto, os pacientes precisam de informações, instruções e recomendações sobre
o seu tratamento para que possam ter o conhecimento necessário para aceitá-lo e
segui-lo (OMS, 1999)
A descrição do tratamento e dos efeitos que o mesmo possa causar devem
ser feitos de maneira que o paciente compreenda, e esta é a essência da educação.
Tendo-se com isso um paciente mais colaborador e participativo. O emprego de
instrumentos facilitadores como fichas e cartilhas com desenhos ajudam o paciente
a recordar o seu regime posológico e a administrar corretamente o medicamento
(TEIXEIRA et al., 2003).
A não adesão aos exercícios físicos se deve em parte a falta de um
acompanhamento por um fisioterapeuta ou um profissional da educação física já que
na MDV o trabalho de fisioterapia no ambulatório de alto risco era voluntário e
esporádico. A adesão à dieta também poderia ter sido maior se todas as gestantes
com DMG tivessem, além da palestra, um acompanhamento mais efetivo da
nutricionista. Segue abaixo relato segundo diário de acompanhamento:
“...relatou que está seguindo a dieta corretamente somente porque tem
pavor de ficar internada (J.V. 19 anos).”
Mudanças de hábito costumam ser difíceis de serem inseridas, principalmete
durante a gestação, quando é comum a presença da crença de que a mulher deve
“comer por dois” ou que os “desejos” pela comida devem ser atendidos para que a
criança não nasça com problemas. Uma parcela das gestantes pesquisadas era
obesa, o que dificultou ainda mais a mudança dos hábitos quanto à dieta e a prática
de exercícios físicos.
Durante os acompanhamentos foram realizados 13 encaminhamentos pelo
pesquisador: um encaminhamento para a emergência da MDV, seis para a
nutricionista, um para o psicólogo, dois para o médico, um para a enfermeira do
setor de internação do alto risco e dois para o banco de leite da MDV. Como
ilustração, segue relato segundo diário de acompanhamento:
79
“...fez uma cirurgia cardíaca há oito anos e está muito preocupada, pois
sente algumas dores no local da cirurgia e tem medo de utilizar os
medicamentos. Tem procurado o atendimento farmacêutico, mesmo
quando não está agendada, para conversar e solicitar informações. O
médico foi solicitado a participar de um atendimento farmacêutico e a
gestante foi tranqüilizada e orientada. Foi sugerido que procurasse um
médico cardiologista, de preferência o que a acompanhou
anteriormente. Após este encontro a gestante ficou muito mais tranqüila
(A.A.T.C. 31 anos).”
5.11 Resultados Perinatais
Após o parto foram coletados dados do prontuário das pacientes sobre os
resultados perinatais. Em 52,9% (18) das gestantes o tipo de parto foi o normal, e a
maioria dos bebês nasceram a termo, 88,2% (30). Apenas um recém-nascido (RN)
nasceu com mais de 4,0Kg. Quanto à intercorrências neonatais um RN foi a óbito,
dois tiveram hipoglicemia e três precisaram ficar internados em UTI (Tabela 11).
Tabela 11: Representação dos dados do parto e dos dados do recém-
nascido das gestantes com DMG
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no período de
janeiro a setembro de 2004 (n=34).
n %
Tipo (n=34)
Normal 18 52,9%
Cesárea 16 47,1%
Idade Gestacional (n=34)
34 semanas 1 2,9%
35 semanas 2 5,9%
37 semanas 1 2,9%
38 semanas 15 44,1%
39 semanas 11 32,4%
40 semanas 4 11,8%
Intercorrências maternas (n=34)
Hemorragia 1 2,9%
nenhuma 33 97,1%
Recém-nascido (n=34)
Termo 30 88,2%
Pré-termo 4 11,8%
Peso (n=34)
2.500 – 3.000g 11 32,4%
3.000 – 3.500g 12 35,3%
3.500 – 4.000g 6 17,6%
4.000g 1 2,9%
Sem dados no prontuário 3 8,8%
óbito 1 2,9%
Intercorrência neonatal (n=34)
Nenhuma 26 76,5%
Macrossomia fetal 1 2,9%
Hipoglicemia 2 5,9%
Internação em UTI 3 8,8%
Óbito neonatal precoce 1 2,9%
Pressão alta 1 2,9%
80
No estudo de Montenegro et al. (2001) o índice de parto cesárea em mulheres
com DMG foi de 60,5%. A via de parto mais freqüente em gestantes com DMG é a
abdominal, sendo que estudos indicam que esta via é duas vezes mais comum em
mulheres com DMG e isto pode estar relacionado com a obesidade materna e
macrossomia fetal (MONTENEGRO et al., 2001). No estudo de Yamamoto et al.
(2000) a média da idade gestacional foi de 38,2±1,9 nas gestantes com DMG, a
média do peso do RN foi de 3149,7±664,2 e 70% dos partos foram do tipo cesárea.
Pelos resultados obtidos o índice foi menor devido ao fato da instituição onde
o estudo foi desenvolvido incentivar o parto normal e humanizado, que significa um
parto como um processo natural e fisiológico, que normalmente quando bem
conduzido não necessita de condutas intervencionistas e que respeita os
sentimentos, emoções, as necessidades e os valores culturais da gestante,
informação e orientação a gestante quanto ao trabalho de parto, o direito a um
acompanhante na sala de parto e a disposição dos profissionais de saúde em ajudar
a diminuir a ansiedade e a insegurança da gestante quanto ao parto e o bebê
(BRASIL, 2000a).
A hipoglicemia neonatal, com glicemias menores que 35 mg/dl nas primeiras
12 horas de vida, é uma das complicações neonatais mais comuns em gestações de
mulheres diabéticas acometendo de 10 a 50% delas. Montenegro et al. (2001)
encontraram um índice de 48,6% de hipoglicemia nos RN de gestantes com DMG.
A macrossomia fetal é definida como peso fetal ao nascimento igual ou maior
que 4 Kg, que ocorre em até 50% das gestantes com DMG, podendo provocar
complicações maternas e fetais (BRASIL, 2000b; MONTENEGRO et al., 2001).
Yamamoto et al. (2000) encontraram um índice de 7% (20) dos RN com mais de 4
Kg e Montenegro et al. (2001) um índice de 24,6% (35).
Os cuidados em UTI foram necessários em 15% dos recém-nascidos no
estudo de Mascaro et al. (2002) e em 5% dos RN no estudo de Yamamoto et al.
(2000).
81
Tabela 12: Representação do controle metabólico (media±DP) das gestantes com
DMG
participantes do estudo desenvolvido no ambulatório de alto risco da MDV, no
período de janeiro a setembro de 2004 (n=34).
7 h 10 h 14 h 20 h
DMG 1° trimestre
(n=02)
101,5 ± 2,12 150,0 - -
DMG 2° trimestre
(n=12)
109,46 ± 35,84 123,37± 41,63 105,68 ± 20,17 106,14 ± 35,25
DMG 3° trimestre
(n=34)
89,57± 23,05 105,15 ± 37,15 100,77 ± 25,33 100,03 ± 28,14
(-) Os valores entre parêntesis representam os números absolutos de pacientes avaliadas.
Não foi possível uma melhor observação de mudanças na glicemia do
primeiro trimestre para o terceiro que nenhuma gestante iniciou o seguimento no
ambulatório de alto risco no primeiro trimestre da gestação. Os valores de glicemia
do primeiro trimestre demonstrados na tabela anterior foram retirados do cartão Pré-
Natal de duas gestantes, mas estas iniciaram o acompanhamento no ambulatório
de alto risco no segundo trimestre.
5.12 Comentários Gerais das Gestantes Participantes do Estudo
O roteiro de entrevista continha uma pergunta aberta para oportunizar a
realização de comentários ou críticas quanto ao acompanhamento no ambulatório
de alto risco pelas gestantes, sendo realizada depois das gestantes responderem
novamente as perguntas do instrumento de pesquisa e após o parto. Apenas seis
gestantes responderam esta questão, conforme seguem os relatos:
“Adorei os atendimentos, ajudaram bastante. De todos os profissionais
(I.M.R. 33 anos).
Fui bem atendida, bem orientada. Tive facilidade para seguir a dieta
(A.A.T.C. 31 anos).
Não tive problemas durante a gravidez, segui corretamente a dieta
(J.S.S. 28 anos).
Fui bem atendida na maternidade, bem orientada. Teve muita mudança
de médicos, mas sempre fui orientada (R.T.R. 33 anos).
Achei difícil seguir a dieta, mas segui como disseram (R.C.V. 34 anos).
Não tive nenhum problema na gravidez (M.Z. 31 anos).”
82
6. CONCLUSÕES
Quando analisada a escolaridade das gestantes atendidas, verificou-se que
nenhuma das gestantes afirmou não saber ler e escrever na entrevista inicial,
sendo que 47% tinham o ensino fundamental completo.
As gestantes tiveram um início tardio do acompanhamento no ambulatório de
alto risco, sendo que nenhuma o fez no primeiro trimestre da gestação. O
tempo transcorrido entre o primeiro exame alterado e o início do
acompanhamento no ambulatório variou de uma semana a um mês. Estes
fatores interferem no adequado controle do DMG que retardam o início do
tratamento.
A maioria das gestantes 70,6%, no início do acompanhamento, não praticava
exercícios físicos e nenhuma teve acompanhamento de um profissional de
educação física ou um fisioterapeuta e ao final do acompanhamento apenas
32,4% referiram terem aderido à prática de exercícios físicos. A atividade
física ajuda a reduzir os níveis glicêmicos e portanto é de extrema importância
no tratamento do DMG. Constatou-se no decorrer do acompanhamento a
necessidade de inclusão na equipe de um profissional da educação física ou
de um fisioterapeuta.
Apenas uma gestante relatou fumar durante a gestação e 32,4% (11)
afirmaram conviverem com pessoas que fumam. Quanto ao hábito de
ingerirem bebidas alcoólicas, 11,8% (4) disseram beber ocacionalmente
durante a gravidez. Verificou-se a necessidade de existir um aconselhamento
no período pré-concepcional e no início da gravidez sobre o hábito de fumar e
ingerir bebidas alcoólicas orientando as gestantes sobre os malefícios destes
produtos para o bebê.
Receberam orientação sobre a dieta 91,2% das gestantes, sendo que a
nutricionista foi citada pela maioria como a profissional de saúde que realizou
as orientações. Quatro gestantes relataram terem dúvidas quanto à dieta e ao
83
final do acompanhamento 73,5% das gestantes referiram terem aderido à
dieta. Constatou-se no decorrer do acompanhamento a necessidade de um
seguimento mais efetivo pelo serviço de nutrição.
Apenas duas gestantes (5,9%) relataram estarem sendo acompanhadas pelo
serviço de psicologia, mas foi possível constatar que mais gestantes tinham a
necessidade deste acompanhamento. Percebeu-se que as ansiedades e
conflitos vivenciados por estas gestantes devem ser minimizados através de
um processo de apoio e conscientização realizado pelo serviço de psicologia
que deve estar integrado a equipe transdisciplinar.
Em relação ao uso de insulina, 14 gestantes a utilizaram, tinham
conhecimento sobre a sua função 78,6%, sabiam utilizá-la corretamente
28,6%, relataram nunca ter esquecido de administrá-la 50% e o sabiam
como armazená-la 21,4%, sendo que 85,7% referiram terem recebido
orientação. Foi possível constatar a importância da realização de uma
orientação, clara e compreensível, de acordo com o nível de entendimento do
paciente, e que sempre se deve verificar o entendimento da orientação pelo
paciente.
Receberam no Pré-Natal orientação sobre os cuidados com o uso de
medicamentos durante a gravidez 55,9% das gestantes, sendo que utilizaram
pelo menos um medicamento 94,1% das gestantes, somando um total de 70
medicamentos e uma dia de 2,18 medicamentos/gestante. Percebeu-se
que as mulheres grávidas continuam sendo expostas a grande número de
medicamentos cuja segurança nem sempre está bem estabelecida.
Além do DMG 44,1% das gestantes referiram estarem anêmicas,
apresentaram hipertensão arterial 23,5% e eram obesas 17,6%.
Através do acompanhamento farmacoterapêutico foi possível a prevenção,
detecção e resolução de PRM. A maioria das gestantes apresentou algum
tipo de PRM, 61,8%, totalizando 32 PRM, com uma média de 1,66 PRM por
84
gestante, sendo que os de maior freqüência foram o PRM 05, 71,5% e o PRM
04, 47,6%.
Das intervenções farmacêuticas realizadas 15 (44,1%) foram quanto a
reações adversas, 28 (82,4%) quanto ao armazenamento dos medicamentos
e 10 (29,4%) quanto à posologia. Desta forma constata-se a necessidade de
inclusão do profissional farmacêutico na equipe multiprofissional de
acompanhamento as gestantes de alto risco.
Percebeu-se ao final do acompanhamento, que 91,2% das gestantes aderiu
ao tratamento medicamentoso. Este dado pode ser resultado dos sucessivos
atendimentos farmacêuticos, realizando orientações e esclarecendo as
dúvidas sobre o tratamento.
Foi observada uma melhora progressiva no controle metabólico no decorrer
do acompanhamento farmacêutico.
A utilização de diversas estratégias e habilidades de comunicação, visual,
verbal, não-verbal, escrita e tátil (habilidades), para tornar as orientações mais
acessíveis e facilitar a compreensão das gestantes, proporcionou uma
melhora no entendimento das orientações e na adesão ao tratamento.
85
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APÊNDICES
97
APÊNDICE A – Roteiro de Entrevista
98
Projeto de Pesquisa UFSC/CCS/PGFar
ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL:
A Participação Ativa de Gestantes ao Tratamento do Diabete Melito Gestacional
Orientador: Profº Marcos Antonio Segatto Silva, Dr Pesquisadora: Lígia Hoepfner
ROTEIRO DE ENTREVISTA
DIABETE PRÉ-GESTACIONAL DIABETE GESTACIONAL
Nome: Idade: _______
Peso (Kg): Altura (cm):
Escolaridade:
NÃO LÊ, NÃO ESCREVE 1º GRAU ATÉ SÉRIE 2º GRAU ATÉ SÉRIE
3º GRAU INCOMPLETO GRAU COMPLETO
Estado civil: CASADA SOLTEIRA VIÚVA OUTROS
Nº de filhos: 0 01 02 03 04 > 04
Cidade (residência):
Profissão: _______
Médico responsável: _______
Médico particular: SIM. QUAL? NÃO
É atendida pelo Programa Saúde da Família? SIM NÃO NÃO SEI
B1) Idade gestacional (semanas):
1º TRIMESTRE 2º TRIMESTRE TRIMESTRE
Semanas Completas:___________ Semanas Completas:____________Semanas Completas:___________
B2) A sra precisou ser internada alguma vez após ficar grávida? SIM NÃO (Pular p/ questão B4)
QUAL O MOTIVO? DIABETE MAL CONTROLADO OUTRO .
B3) Se sim, quantas vezes? 01 vez 02 vezes 03 vezes 04 vezes >04 vezes
B4) A Sra foi vacinada contra tétano? SIM NÃO NÃO LEMBRO
B5) A Sra foi vacinada contra Rubéola? SIM NÃO NÃO LEMBRO
C1) A sra recebeu informações sobre o que é o Diabete? SIM NÃO NÃO LEMBRO
C2) Se recebeu, quem a orientou? MÉDICO FARMACÊUTICO ENFERMEIRA PSICÓLOGO
NUTRICIONISTA OUTRO .
C3) A sra tem dúvidas quanto ao Diabete? SIM NÃO
C4) Se sim, qual a sua dúvida? ________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________.
D1) Nos últimos 15 dias, quantas vezes a sra praticou exercícios físicos com o objetivo de bem-estar?
NENHUMA TODA SEMANA: 01 vez 02 vezes 03 vezes 04 vezes > 04 vezes
D2) A sra fuma? SEMPRE NUNCA (Pular p/ D4) OCASIONALMENTE
D3) Durante a gravidez a sra está fumando? SEMPRE NUNCA OCASIONALMENTE
D4) A sra convive com pessoas que fumam? SIM NÃO (Pular p/ D5)
QUEM?____________________________________________________________.
ONDE? CASA. QUE LOCAL? _______________.TRABALHO OUTRO___________________.
99
D5) A sra ingere bebidas alcoólicas? SEMPRE NUNCA (Pular p/ D7) OCASIONALMENTE
D6) Durante a gravidez a sra ingerindo bebidas alcoólicas? SEMPRE NUNCA OCASIONALMENTE
D7) A sra costuma comer: GORDURAS MEL MELADO GELÉIAS BOLOS AÇUCAR
CHOCOLATE OUTROS . NUNCA
D8) Nos últimos 15 dias, o que a sra tem comido? GORDURAS MEL MELADO GELÉIAS
BOLOS AÇUCAR CHOCOLATE OUTROS _____.
D9) Que bebidas a sra ingere? CAFÉ Quantas vezes ao dia?____. CHÁ MATE Quantas vezes ao
dia?_____ REFRIGERANTE. QUAL?_________________. Quantas vezes ao dia?______. GUARANÁ
EM PÓ/CÁPSULA Quantas vezes ao dia?_____. CHIMARRÃO. Quantas vezes ao dia?____. CHÁ PRETO
Quantas vezes ao dia?___. ACHOCOLATADO Quantas vezes ao dia?_____.
D10) A sra está exposta a produtos químicos e físicos? SIM NÃO
QUAL? PRODUTOS DE LIMPEZA PESADA RAIO X PRODUTOS P/ CABELO
(TINTURAS, ALISANTES) OUTROS_______________________________________.
E1) A sra está sendo acompanhada por algum profissional da saúde? SIM Qual?___________. NÃO
E2) A sra tem recebido alguma orientação quanto à dieta? SIM De quem?_____________ NÃO (Pular p/ E5)
E3) A sra tem dúvidas sobre a dieta receitada pela nutricionista? SIM NÃO
E4)Aa sra está seguindo a dieta prescrita? (Caso seja a nutricionista da MDV) SIM NÃO
E5) A sra costuma ler os rótulos dos alimentos industrializados? SIM NÃO
E6) A sra tem tido acompanhamento psicológico? SIM NÃO
F1) Foi receitada insulina pelo médico da Maternidade Darcy Vargas? SIM NÃO (Pular p/ G1)
F2) Qual o tipo de insulina que a sra está usando? NPH REGULAR MISTA NÃO SABE
F3) A sra sabe para que serve a insulina? SIM NÃO NÃO LEMBRO
F4) A sra sabe usar a insulina? SIM NÃO MAIS OU MENOS
F5) A sra tem alguma dúvida sobre o tratamento da insulina? SIM NÃO (Pular p/ F7)
F6) Quais são as dúvidas que a sra tem?
FORMA DE ADMINISTRAÇÃO POR QUE UTILIZAR DOSAGEM
ONDE CONSEGUIR ARMAZENAMENTO OUTRO ___________
F7) A sra recebeu orientações de como usar a insulina? SIM NÃO (Pular p/ F9) NÃO LEMBRO (Pular
p/ F9)
F8) Quem foi que a orientou sobre como usar a insulina? MÉDICO FARMACÊUTICO ENFERMEIRA
PSICÓLOGO NUTRICIONISTA BALCONISTA DA FARMÁCIA OUTRO
F9) Como a sra está usando a insulina?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________.
F10) Qual a quantidade/dose de insulina que a sra usa por dia?__________________________________.
F11) Na última semana, quantas vezes a sra esqueceu de aplicar a insulina?
NENHUMA (Pular p/ F13) UMA DUAS TRÊS >TRÊS
100
F12) Quando a sra esqueceu, como procedeu?_______________________________________________
____________________________________________________________________________________
F13) A sra sente algum desconforto após aplicação da insulina? SIM NÃO
QUAL?
REAÇÕES ALÉRGICAS DOR DE CABEÇA REAÇÃO INFLAMATÓRIA LOCAL
TONTURAS SUDORESE (suor) FOME NERVOSISMO CALOR
DESCONFORTO/DOR NO LOCAL DA APLICAÇÃO OUTROS _____________
F14) A sra tem alergia a algum medicamento ou alimento? SIM. QUAL (IS)? NÃO
F15) Como a sra armazena a insulina? GELADEIRA (2° a 8°C) PORTA DA GELADEIRA
CONGELADOR FREEZER LOCAL FRESCO OUTRO_________________.
F16) A sra mantém a insulina dentro da sua embalagem original? SIM NÃO
F17) A sra recebeu orientação de como armazenar a insulina? SIM NÃO NÃO LEMBRO
G1) Nos últimos 15 dias, a sra apresentou alguns dos problemas a seguir? SIM NÃO
DOR DE CABEÇA DIARRÉIA DOR DE OUVIDO CONSTIPAÇÃO
DOR DE GARGANTA NÁUSEAS AZIA CÓLICAS
VÔMITO OUTROS
G2) Nos últimos 15 dias, a sra usou outros medicamentos? SIM NÃO (Pular p/ G4)
G3) Quais medicamentos e quem receitou?_______________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________.
G4) Nos últimos 15 dias a sra usou chá, erva ou garrafada? SIM NÃO (Pular p/ G6)
G5) Qual (is)? Quem receitou?________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________.
G6) A sra recebeu orientações sobre os cuidados que deve ter quanto ao uso de medicamentos durante a
gestação?
SIM NÃO (Pular p/ G7) NÃO LEMBRO (Pular p/ G7)
G5) Quem orientou a sra sobre o uso dos medicamentos?
MÉDICO FARMACÊUTICO (Pular p/ G6) ENFERMEIRA PSICÓLOGO
NUTRICIONISTA BALCONISTA DA FARMÁCIA VIZINHO OUTRO_____.
G6) Onde este Farmacêutico trabalha?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________.
G7) Onde a sra guarda os medicamentos em casa? BANHEIRO SALA COZINHA GELADEIRA
QUARTO OUTRO .
H1) A sra costuma ler a bula do medicamento? SIM NÃO (Pular p/ H3) ÀS VEZES
H2) A sra consegue entender o que diz a bula? SIM NÃO ÀS VEZES
H3) A sra já parou de tomar a medicação por conta própria? SIM NÃO ÀS VEZES
H5) Desde o início da gravidez aonde a sra procura resolver os problemas de saúde?
VAI À FARMÁCIA CONSULTÓRIO MÉDICO PARTICULAR
VAI AO PRONTO SOCORRO VAI AO POSTO DE SAÚDE
101
EMERGÊNCIA DA MATERNIDADE DARCY VARGAS
EMERGÊNCIA DE OUTRO HOSPITAL OUTROS .
I1)A Sra já abortou em alguma ocasião? SIM: n° vezes_________ NÃO
QUAL O MOTIVO?
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
I2) A sra tem alguma das seguintes doenças além do Diabete? SIM NÃO
OBESIDADE COLESTEROL ASMA PRESSÃO ALTA
INSUFICIÊNCIA NO FUNCIONAMENTO DO FÍGADO ANEMIA
PROBLEMAS CARDÍACOS OUTRA .
A sra gostaria de fazer algum comentário?
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
DADOS DO PRONTUÁRIO
J) EXAMES REALIZADOS
CONTROLE GLICÊMICO
1°MÊS 2°MÊS 3°MÊS 4°MÊS 5°MÊS 6°MÊS 7°MÊS 8°MÊS 9°MÊS
Glicemia
jejum
Glicemia
2hs
CONTROLE GLICÊMICO/INTERNAÇÃO
DATA
Antes do
Café
10 h
14 h
20 h
22 h
03 h
K) RESULTADO PERINATAL
K1) Data do parto:_____/_____/_____
K2) Tipo: PARTO NORMAL PARTO CESÁREA
K3) Idade gestacional: __________SEMANAS
K4) Intercorrências maternas: HEMORRAGIA NO PÓS-PARTO OUTRAS______________.
K5)Recém-nascido: TERMO PRÉ-TERMO
K6) Peso ao nascer: PIG______Kg GIG_______Kg
K7) Intercorrência neonatal:
MACROSSOMIA FETAL HIPOGLICEMIA__________________
HIPOCALCEMIA________________ TOCOTRALMATISMO_____________
HIPERBILIRRUBINEMIA_________ POLICETEMIA____________________
INTERNAÇÃO EM UTI_______DIAS OUTRA___________________________
ÓBITO NEONATAL PRECOCE/CAUSA_________________________________
L) PRÉ-NATAL
L1)Número de atendimentos farmacêuticos no Pré-Natal:_________________________.
102
APÊNDICE B – Anamnese Farmacêutica
103
ANAMNESE FARMACÊUTICA
NOME:_________________________________________________________IG:________________
IDADE: _____________________________________________DATA DE ADMISSÃO NO PROGRAMA____/____/_____
PROFISSÃO: __________________________________ RESIDÊNCIA:_______________________________________
MÉDICO RESPONSÁVEL Dr.(a):_______________________________________________________________________
1 )DIAGNÓSTICO CLÍNICO OU HIPÓTESE DIAGNÓSTICA:
2)INFORMAÇÕES SOBRE O PACIENTE (PESO, ALTURA, IG, PRESSÃO ARTERIAL):
___________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________
3)VÍCIOS RELATADOS: A) ( ) TABAGISMO C) ( ) NARCÓTICOS
B) ( ) ALCOOLISMO D) ( ) OUTROS:________________________________
4) REAÇÃO ADVERSA CONHECIDA A ALGUM MEDICAMENTO / ALIMENTO ? ( )SIM ( ) NÃO
QUAIS ?__________________________________________________________________________________________
5)MEDICAMENTOS EM USO:
A E I
B F J
6)OBSERVAÇÃO SOBRE O USO/CONSERVAÇÃO DOS MEDICAMENTOS:
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________________
7)EXAMES LABORATORIAIS REQUISITADOS:
_____________________________________________________________________________________
8)EXAMES LABORATORIAIS ALTERADOS:
___________________________________________________________________________________________________
9)ORIENTAÇÕES FARMACÊUTICAS
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
________________________________________________
10)EVOLUÇÃO CLÍNICA:
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________________
DATA DO PREENCHIMENTO: ___/___/___
FARMACÊUTICO RESPONSÁVEL:___________________________________
104
APÊNDICE C – Orientação ao Paciente
105
ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
Nome:__________________________________________________________ Idade___________
Médico:__________________________________________________________ Data:___/___/___
ORIENTAÇÃO DO FARMACÊUTICO
NOME
DO
MEDICAMENTO
HORÁRIO ANTES DEPOIS
OBSERVAÇÕES :
_______________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
__________________
DATA:____/___/___
RESPONSÁVEL PELA ORIENTAÇÃO:_________________________
106
APÊNDICE D – Estatística Descritiva
107
Estatística Descritiva
DM | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
IDADE | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
18 | 1 2.9% 2.9%
19 | 1 2.9% 5.9%
21 | 2 5.9% 11.8%
22 | 1 2.9% 14.7%
23 | 2 5.9% 20.6%
25 | 2 5.9% 26.5%
26 | 1 2.9% 29.4%
28 | 1 2.9% 32.4%
29 | 2 5.9% 38.2%
30 | 1 2.9% 41.2%
31 | 4 11.8% 52.9%
32 | 3 8.8% 61.8%
33 | 3 8.8% 70.6%
34 | 2 5.9% 76.5%
35 | 2 5.9% 82.4%
36 | 2 5.9% 88.2%
37 | 1 2.9% 91.2%
39 | 1 2.9% 94.1%
40 | 1 2.9% 97.1%
42 | 1 2.9% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 1026 30.176 37.301 6.107 1.047
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
18.000 25.000 31.000 34.000 42.000 31.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 28.810, df = 33 p-value = 0.00000
FAIXAET | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 5 14.7% 20.6%
3 | 6 17.6% 38.2%
4 | 13 38.2% 76.5%
5 | 6 17.6% 94.1%
6 | 2 5.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 124 3.647 1.629 1.276 0.219
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 4.000 4.000 6.000 4.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.661, df = 33 p-value = 0.00000
PESO | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
51 | 1 2.9% 2.9%
55 | 2 5.9% 8.8%
59 | 1 2.9% 11.8%
62 | 2 5.9% 17.6%
67 | 3 8.8% 26.5%
71 | 4 11.8% 38.2%
72 | 3 8.8% 47.1%
74 | 1 2.9% 50.0%
75 | 2 5.9% 55.9%
76 | 1 2.9% 58.8%
77 | 1 2.9% 61.8%
79 | 2 5.9% 67.6%
81 | 1 2.9% 70.6%
82 | 1 2.9% 73.5%
84 | 1 2.9% 76.5%
108
87 | 1 2.9% 79.4%
95 | 1 2.9% 82.4%
102 | 1 2.9% 85.3%
107 | 1 2.9% 88.2%
110 | 1 2.9% 91.2%
112 | 1 2.9% 94.1%
130 | 1 2.9% 97.1%
621 | 1 2.9% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 3191 93.853 8981.947 94.773 16.253
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
51.000 67.000 74.500 84.000 621.000 71.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 5.774, df = 33 p-value = 0.00000
FAIXAPE | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 4 11.8% 11.8%
2 | 6 17.6% 29.4%
3 | 14 41.2% 70.6%
4 | 4 11.8% 82.4%
5 | 1 2.9% 85.3%
6 | 2 5.9% 91.2%
7 | 2 5.9% 97.1%
9 | 1 2.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 114 3.353 3.387 1.840 0.316
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 3.000 4.000 9.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.624, df = 33 p-value = 0.00000
ALTURA | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1.49 | 3 9.4% 9.4%
1.52 | 1 3.1% 12.5%
1.55 | 2 6.3% 18.8%
1.56 | 3 9.4% 28.1%
1.57 | 4 12.5% 40.6%
1.58 | 2 6.3% 46.9%
1.59 | 1 3.1% 50.0%
1.60 | 1 3.1% 53.1%
1.62 | 1 3.1% 56.3%
1.64 | 1 3.1% 59.4%
1.65 | 5 15.6% 75.0%
1.66 | 1 3.1% 78.1%
1.67 | 2 6.3% 84.4%
1.68 | 1 3.1% 87.5%
1.69 | 1 3.1% 90.6%
1.70 | 1 3.1% 93.8%
1.71 | 1 3.1% 96.9%
1.73 | 1 3.1% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 32 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
32 51 1.607 0.004 0.066 0.012
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.490 1.560 1.595 1.655 1.730 1.650
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 136.791, df = 31 p-value = 0.00000
FAIXAAL | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 3 9.4% 9.4% < 1,50
2 | 1 3.1% 12.5% 1,50 - 1,55
3 | 12 37.5% 50.0% 1,55 - 1,60
4 | 3 9.4% 59.4% 1,60 - 1,65 78,2% 1,55 -1,70
5 | 10 31.3% 90.6% 1,65 - 1,70
6 | 3 9.4% 100.0% > 1,70
--------+-----------------------
Total | 32 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
32 121 3.781 2.047 1.431 0.253
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 3.500 5.000 6.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.949, df = 31 p-value = 0.00000
109
ESCOLA | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
3 | 2 5.9% 5.9%
5 | 1 2.9% 8.8%
6 | 1 2.9% 11.8%
7 | 1 2.9% 14.7%
9 | 11 32.4% 47.1%
10 | 2 5.9% 52.9%
11 | 4 11.8% 64.7%
12 | 11 32.4% 97.1%
14 | 1 2.9% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 333 9.794 6.714 2.591 0.444
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
3.000 9.000 10.000 12.000 14.000 9.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.040, df = 33 p-value = 0.00000
ESTCIVIL | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 22 64.7% 64.7%
2 | 5 14.7% 79.4%
4 | 7 20.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 60 1.765 1.458 1.208 0.207
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 4.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 8.522, df = 33 p-value = 0.00000
FILHOS | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 12 35.3% 35.3%
2 | 8 23.5% 58.8%
3 | 4 11.8% 70.6%
5 | 2 5.9% 76.5%
6 | 8 23.5% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 98 2.882 4.107 2.027 0.348
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 5.000 6.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 8.293, df = 33 p-value = 0.00000
CIDADE | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 31 91.2% 91.2%
2 | 3 8.8% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 37 1.088 0.083 0.288 0.049
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.040, df = 33 p-value = 0.00000
PROFISSA | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 18 52.9% 52.9%
2 | 1 2.9% 55.9%
3 | 3 8.8% 64.7%
4 | 1 2.9% 67.6%
5 | 3 8.8% 76.5%
6 | 1 2.9% 79.4%
8 | 1 2.9% 82.4%
9 | 1 2.9% 85.3%
10 | 1 2.9% 88.2%
11 | 4 11.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
110
34 125 3.676 13.498 3.674 0.630
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 5.000 11.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 5.835, df = 33 p-value = 0.00000
MDICO | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 20 58.8% 58.8%
2 | 10 29.4% 88.2%
4 | 4 11.8% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 56 1.647 0.963 0.981 0.168
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 4.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.789, df = 33 p-value = 0.00000
MDICO1 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 5 14.7% 14.7%
2 | 29 85.3% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 63 1.853 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.055, df = 33 p-value = 0.00000
PSF | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 11 32.4% 32.4%
2 | 18 52.9% 85.3%
3 | 5 14.7% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 62 1.824 0.453 0.673 0.115
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 3.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.802, df = 33 p-value = 0.00000
IGSEMANA | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
15 | 2 5.9% 5.9%
16 | 2 5.9% 11.8%
19 | 1 2.9% 14.7%
20 | 1 2.9% 17.6%
24 | 2 5.9% 23.5%
26 | 3 8.8% 32.4%
28 | 4 11.8% 44.1%
29 | 2 5.9% 50.0%
30 | 7 20.6% 70.6%
32 | 2 5.9% 76.5%
33 | 2 5.9% 82.4%
34 | 2 5.9% 88.2%
35 | 1 2.9% 91.2%
36 | 2 5.9% 97.1%
37 | 1 2.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 949 27.912 38.083 6.171 1.058
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
15.000 26.000 29.500 32.000 37.000 30.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 26.373, df = 33 p-value = 0.00000
FAIXAIG | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 11 32.4% 32.4%
111
3 | 23 67.6% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 91 2.676 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 3.000 3.000 3.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 32.865, df = 33 p-value = 0.00000
INTERNA | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 5 14.7% 14.7%
2 | 29 85.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 63 1.853 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.055, df = 33 p-value = 0.00000
INTERNA1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 60.0% 60.0%
2 | 2 40.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 7 1.400 0.300 0.548 0.245
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 5.715, df = 4 p-value = 0.00464
INTERNA2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 5 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
VACINA | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 27 79.4% 79.4%
2 | 7 20.6% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 41 1.206 0.168 0.410 0.070
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.132, df = 33 p-value = 0.00000
VACINA1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 19 55.9% 55.9%
2 | 14 41.2% 97.1%
3 | 1 2.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 50 1.471 0.317 0.563 0.097
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.223, df = 33 p-value = 0.00000
112
INFODG | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 23 67.6% 67.6%
2 | 11 32.4% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 45 1.324 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.252, df = 33 p-value = 0.00000
INFOPROF | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 8.7% 8.7%
4 | 1 4.3% 13.0%
7 | 15 65.2% 78.3%
8 | 5 21.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 151 6.565 3.711 1.927 0.402
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 7.000 7.000 7.000 8.000 7.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.343, df = 22 p-value = 0.00000
INFOPRO1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 34.8% 34.8%
2 | 15 65.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 38 1.652 0.237 0.487 0.102
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.271, df = 22 p-value = 0.00000
INFOPRO2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 23 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 46 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
INFOPRO3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 21 91.3% 91.3%
2 | 2 8.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 25 1.087 0.083 0.288 0.060
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.094, df = 22 p-value = 0.00000
INFOPRO4 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 4.3% 4.3%
2 | 22 95.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 45 1.957 0.043 0.209 0.043
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
113
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 45.000, df = 22 p-value = -0.00000
DUVIDADI | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 15 44.1% 44.1%
2 | 19 55.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.035, df = 33 p-value = 0.00000
DUVIDA1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 4 26.7% 26.7%
2 | 11 73.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 26 1.733 0.210 0.458 0.118
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.666, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA2 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 8 53.3% 53.3%
2 | 7 46.7% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 22 1.467 0.267 0.516 0.133
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 11.000, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA3 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 6 40.0% 40.0%
2 | 9 60.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 24 1.600 0.257 0.507 0.131
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 12.220, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA4 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 6.7% 6.7%
2 | 14 93.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 29 1.933 0.067 0.258 0.067
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.000, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA5 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 15 100.0% 100.0%
114
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 30 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
DUVIDA6 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 4 26.7% 26.7%
2 | 11 73.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 26 1.733 0.210 0.458 0.118
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.666, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA7 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 15 100.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 30 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
DUVIDA8 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 3 20.0% 20.0%
2 | 12 80.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 27 1.800 0.171 0.414 0.107
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.837, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA9 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 2 13.3% 13.3%
2 | 13 86.7% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 28 1.867 0.124 0.352 0.091
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 20.546, df = 14 p-value = 0.00000
DUVIDA0 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 6.7% 6.7%
2 | 14 93.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 29 1.933 0.067 0.258 0.067
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.000, df = 14 p-value = 0.00000
EXERCI | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 24 70.6% 70.6%
115
3 | 3 8.8% 79.4%
4 | 2 5.9% 85.3%
5 | 3 8.8% 94.1%
6 | 2 5.9% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 68 2.000 2.848 1.688 0.289
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 3.000 6.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 6.910, df = 33 p-value = 0.00000
FUMA | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 3 8.8% 8.8%
3 | 31 91.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 96 2.824 0.332 0.576 0.099
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 28.593, df = 33 p-value = 0.00000
FUMAGRAV | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 33.3% 33.3%
3 | 2 66.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 3 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
3 7 2.333 1.333 1.155 0.667
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 3.000 3.000 3.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 3.500, df = 2 p-value = 0.07283
FUMACONV | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 11 32.4% 32.4%
2 | 23 67.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 57 1.676 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 20.586, df = 33 p-value = 0.00000
FUMAQUEM | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 72.7% 72.7%
2 | 3 27.3% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 14 1.273 0.218 0.467 0.141
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.037, df = 10 p-value = 0.00000
FUMAQUE1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 9.1% 9.1%
2 | 10 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 21 1.909 0.091 0.302 0.091
116
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.000, df = 10 p-value = 0.00000
FUMAQUE2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 9.1% 9.1%
2 | 10 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 21 1.909 0.091 0.302 0.091
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.000, df = 10 p-value = 0.00000
FUMAQUE3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 27.3% 27.3%
2 | 8 72.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 19 1.727 0.218 0.467 0.141
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 12.264, df = 10 p-value = 0.00000
FUMAQUE4 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 9.1% 9.1%
2 | 10 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 21 1.909 0.091 0.302 0.091
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.000, df = 10 p-value = 0.00000
FUMAQUE5 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 18.2% 18.2%
2 | 9 81.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 20 1.818 0.164 0.405 0.122
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.907, df = 10 p-value = 0.00000
FUMAQUE6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 18.2% 18.2%
2 | 9 81.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 20 1.818 0.164 0.405 0.122
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.907, df = 10 p-value = 0.00000
117
FUMAONDE | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 18.2% 18.2%
3 | 1 9.1% 27.3%
4 | 3 27.3% 54.5%
5 | 1 9.1% 63.6%
6 | 4 36.4% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 11 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
11 46 4.182 3.564 1.888 0.569
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 4.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 7.347, df = 10 p-value = 0.00002
BEBIDAL | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 4 11.8% 11.8%
3 | 30 88.2% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 98 2.882 0.107 0.327 0.056
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.392, df = 33 p-value = 0.00000
BEBEGRAV | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 4 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 4 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
4 8 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
GORDURA | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 23 67.6% 67.6%
2 | 11 32.4% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 45 1.324 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.252, df = 33 p-value = 0.00000
MEL | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 13 38.2% 38.2%
2 | 21 61.8% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 55 1.618 0.243 0.493 0.085
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 19.122, df = 33 p-value = 0.00000
MELADO | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 8 23.5% 23.5%
2 | 26 76.5% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
118
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 60 1.765 0.185 0.431 0.074
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 23.899, df = 33 p-value = 0.00000
GELIAS | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 10 29.4% 29.4%
2 | 24 70.6% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 58 1.706 0.214 0.462 0.079
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.507, df = 33 p-value = 0.00000
BOLO | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 23 67.6% 67.6%
2 | 11 32.4% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 45 1.324 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.252, df = 33 p-value = 0.00000
AUCAR | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 29 85.3% 85.3%
2 | 5 14.7% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 39 1.147 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.605, df = 33 p-value = 0.00000
CHOCOLA | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 23 67.6% 67.6%
2 | 11 32.4% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 45 1.324 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.252, df = 33 p-value = 0.00000
SORVETE | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 15 44.1% 44.1%
2 | 19 55.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
119
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.035, df = 33 p-value = 0.00000
BALA | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 10 29.4% 29.4%
2 | 24 70.6% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 58 1.706 0.214 0.462 0.079
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.507, df = 33 p-value = 0.00000
GORDURA1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 19 55.9% 55.9%
2 | 15 44.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 49 1.441 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.674, df = 33 p-value = 0.00000
MEL1 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 7 20.6% 20.6%
2 | 27 79.4% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 61 1.794 0.168 0.410 0.070
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 25.489, df = 33 p-value = 0.00000
MELADO1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 6 17.6% 17.6%
2 | 28 82.4% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 62 1.824 0.150 0.387 0.066
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 27.479, df = 33 p-value = 0.00000
GELIAS1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 7 20.6% 20.6%
2 | 27 79.4% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 61 1.794 0.168 0.410 0.070
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 25.489, df = 33 p-value = 0.00000
120
BOLO1 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 16 47.1% 47.1%
2 | 18 52.9% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 52 1.529 0.257 0.507 0.087
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.602, df = 33 p-value = 0.00000
AUCAR1 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 26 76.5% 76.5%
2 | 8 23.5% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 42 1.235 0.185 0.431 0.074
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.729, df = 33 p-value = 0.00000
CHOCOLA1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 15 44.1% 44.1%
2 | 19 55.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.035, df = 33 p-value = 0.00000
SORVETE1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 9 26.5% 26.5%
2 | 25 73.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 59 1.735 0.201 0.448 0.077
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.595, df = 33 p-value = 0.00000
BALA1 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 6 17.6% 17.6%
2 | 28 82.4% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 62 1.824 0.150 0.387 0.066
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 27.479, df = 33 p-value = 0.00000
CAF | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 9 26.5% 26.5%
2 | 14 41.2% 67.6%
121
3 | 4 11.8% 79.4%
5 | 1 2.9% 82.4%
6 | 6 17.6% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 90 2.647 3.144 1.773 0.304
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 3.000 6.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 8.704, df = 33 p-value = 0.00000
CH | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 6 17.6% 17.6%
2 | 2 5.9% 23.5%
6 | 26 76.5% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 166 4.882 4.228 2.056 0.353
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.845, df = 33 p-value = 0.00000
REFRI | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 11 32.4% 32.4%
2 | 5 14.7% 47.1%
4 | 1 2.9% 50.0%
5 | 15 44.1% 94.1%
6 | 2 5.9% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 112 3.294 3.790 1.947 0.334
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 4.500 5.000 6.000 5.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.867, df = 33 p-value = 0.00000
REFRI1 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 16 47.1% 47.1%
2 | 3 8.8% 55.9%
3 | 1 2.9% 58.8%
6 | 14 41.2% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 109 3.206 5.805 2.409 0.413
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 6.000 6.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 7.759, df = 33 p-value = 0.00000
GUARAN | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
6 | 33 97.1% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 199 5.853 0.735 0.857 0.147
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 39.800, df = 33 p-value = 0.00000
122
CHIMARRO | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 8.8% 8.8%
2 | 1 2.9% 11.8%
3 | 1 2.9% 14.7%
6 | 29 85.3% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 182 5.353 2.599 1.612 0.276
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 19.361, df = 33 p-value = 0.00000
ACHOCOLAT | Freq Percent Cum.
----------+-----------------------
1 | 7 20.6% 20.6%
2 | 2 5.9% 26.5%
3 | 1 2.9% 29.4%
6 | 24 70.6% 100.0%
----------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 158 4.647 4.660 2.159 0.370
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 6.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 12.553, df = 33 p-value = 0.00000
PRODQF | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 25 73.5% 73.5%
2 | 9 26.5% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 43 1.265 0.201 0.448 0.077
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.468, df = 33 p-value = 0.00000
PRODUTO1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 20 80.0% 80.0%
2 | 5 20.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 25 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
25 30 1.200 0.167 0.408 0.082
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.697, df = 24 p-value = 0.00000
PRODUTO2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 4.0% 4.0%
2 | 24 96.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 25 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
25 49 1.960 0.040 0.200 0.040
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 49.000, df = 24 p-value = -0.00000
PRODUTO3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
123
1 | 8 32.0% 32.0%
2 | 17 68.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 25 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
25 42 1.680 0.227 0.476 0.095
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.644, df = 24 p-value = 0.00000
PROFSAUD | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 22 66.7% 66.7%
2 | 11 33.3% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 44 1.333 0.229 0.479 0.083
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.000, df = 32 p-value = 0.00000
PROFSAUD1 | Freq Percent Cum.
----------+-----------------------
2 | 1 4.3% 4.3%
6 | 1 4.3% 8.7%
7 | 20 87.0% 95.7%
12 | 1 4.3% 100.0%
----------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 160 6.957 2.316 1.522 0.317
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 7.000 7.000 7.000 12.000 7.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.921, df = 22 p-value = 0.00000
DIETA | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 31 91.2% 91.2%
2 | 3 8.8% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 37 1.088 0.083 0.288 0.049
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.040, df = 33 p-value = 0.00000
DIORI | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 29 93.5% 93.5%
2 | 2 6.5% 100.0%
------+-----------------------
Total | 31 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
31 33 1.065 0.062 0.250 0.045
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 23.733, df = 30 p-value = -0.00000
DIORI1 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 2 6.5% 6.5%
2 | 29 93.5% 100.0%
-------+-----------------------
124
Total | 31 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
31 60 1.935 0.062 0.250 0.045
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 43.152, df = 30 p-value = -0.00000
DIETNUTR | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 12.9% 12.9%
2 | 27 87.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 31 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
31 58 1.871 0.116 0.341 0.061
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.569, df = 30 p-value = -0.00000
DIETNUT1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 26 83.9% 83.9%
2 | 5 16.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 31 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
31 36 1.161 0.140 0.374 0.067
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.294, df = 30 p-value = -0.00000
DIETROTU | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 16 47.1% 47.1%
2 | 18 52.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 52 1.529 0.257 0.507 0.087
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.602, df = 33 p-value = 0.00000
PSICOLOG | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 32 94.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 66 1.941 0.057 0.239 0.041
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 47.393, df = 33 p-value = 0.00000
INSULINA | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 14 41.2% 41.2%
2 | 20 58.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 54 1.588 0.250 0.500 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
125
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.538, df = 33 p-value = 0.00000
USOINSUL | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 14 41.2% 47.1%
3 | 18 52.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 84 2.471 0.378 0.615 0.105
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 3.000 3.000 3.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 23.434, df = 33 p-value = 0.00000
INSUTIPO | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
4 | 13 92.9% 92.9%
5 | 1 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 57 4.071 0.071 0.267 0.071
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
4.000 4.000 4.000 4.000 5.000 4.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 57.000, df = 13 p-value = 0.00000
INSUSERV | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 11 78.6% 78.6%
2 | 2 14.3% 92.9%
3 | 1 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 18 1.286 0.374 0.611 0.163
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 7.870, df = 13 p-value = 0.00000
INSUSABE | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 9 64.3% 64.3%
2 | 2 14.3% 78.6%
3 | 3 21.4% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 22 1.571 0.725 0.852 0.228
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 6.904, df = 13 p-value = 0.00001
INSUDUV | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 3 21.4% 21.4%
2 | 10 71.4% 92.9%
3 | 1 7.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 26 1.857 0.286 0.535 0.143
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 3.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
126
T statistic = 13.000, df = 13 p-value = 0.00000
INSUDUV1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
5 | 1 33.3% 33.3%
17 | 2 66.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 3 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
3 39 13.000 48.000 6.928 4.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
5.000 5.000 17.000 17.000 17.000 17.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 3.250, df = 2 p-value = 0.08305
INSUORIE | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 12 85.7% 85.7%
2 | 1 7.1% 92.9%
3 | 1 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 17 1.214 0.335 0.579 0.155
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 7.848, df = 13 p-value = 0.00000
INSUPROF | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 8.3% 8.3%
6 | 11 91.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 12 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
12 67 5.583 2.083 1.443 0.417
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 6.000 6.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.400, df = 11 p-value = 0.00000
INSUUSO | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 4 28.6% 28.6%
2 | 10 71.4% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 24 1.714 0.220 0.469 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.682, df = 13 p-value = 0.00000
INSUUS1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 7.1% 7.1%
2 | 13 92.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 27 1.929 0.071 0.267 0.071
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 27.000, df = 13 p-value = 0.00000
127
INSUUS2 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 8 57.1% 57.1%
2 | 6 42.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 20 1.429 0.264 0.514 0.137
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.408, df = 13 p-value = 0.00000
INSUUS3 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 8 57.1% 57.1%
2 | 6 42.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 20 1.429 0.264 0.514 0.137
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.408, df = 13 p-value = 0.00000
INSUUS4 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 6 42.9% 42.9%
2 | 8 57.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 22 1.571 0.264 0.514 0.137
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 11.449, df = 13 p-value = 0.00000
INSUUS5 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 7.1% 7.1%
2 | 13 92.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 27 1.929 0.071 0.267 0.071
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 27.000, df = 13 p-value = 0.00000
INSUQUAN | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 10 71.4% 71.4%
2 | 4 28.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 18 1.286 0.220 0.469 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.262, df = 13 p-value = 0.00000
INSUESQU | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 21.4% 21.4%
2 | 3 21.4% 42.9%
5 | 7 50.0% 92.9%
128
6 | 1 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 50 3.571 3.648 1.910 0.510
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 5.000 5.000 6.000 5.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 6.996, df = 13 p-value = 0.00001
INSUESQ1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 6 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 6 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
6 12 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
INSUDESC | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 13 92.9% 92.9%
2 | 1 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 15 1.071 0.071 0.267 0.071
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 13 p-value = 0.00000
INSUDES1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 13 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 26 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
INSUDES2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 23.1% 23.1%
2 | 10 76.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 23 1.769 0.192 0.439 0.122
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.546, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 13 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 26 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
INSUDES4 | Freq Percent Cum.
129
---------+-----------------------
1 | 6 46.2% 46.2%
2 | 7 53.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 20 1.538 0.269 0.519 0.144
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.690, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES5 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 9 69.2% 69.2%
2 | 4 30.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 17 1.308 0.231 0.480 0.133
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.815, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 61.5% 61.5%
2 | 5 38.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 18 1.385 0.256 0.506 0.140
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.859, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES7 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 38.5% 38.5%
2 | 8 61.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 21 1.615 0.256 0.506 0.140
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 11.502, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES8 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 7 53.8% 53.8%
2 | 6 46.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 19 1.462 0.269 0.519 0.144
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.156, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES9 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 9 69.2% 69.2%
2 | 4 30.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
130
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 17 1.308 0.231 0.480 0.133
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.815, df = 12 p-value = 0.00000
INSUDES0 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 23.1% 23.1%
2 | 10 76.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 13 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
13 23 1.769 0.192 0.439 0.122
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.546, df = 12 p-value = 0.00000
ALERGIA | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 2 10.5% 10.5%
2 | 17 89.5% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 19 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
19 36 1.895 0.099 0.315 0.072
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 26.194, df = 18 p-value = 0.00000
ALERGIA1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
3 | 1 50.0% 50.0%
5 | 1 50.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 2 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
2 8 4.000 2.000 1.414 1.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
3.000 3.000 4.000 5.000 5.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 4.000, df = 1 p-value = 0.15596
INSUARMZ | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 35.7% 35.7%
2 | 6 42.9% 78.6%
7 | 3 21.4% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 38 2.714 5.604 2.367 0.633
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 7.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 4.290, df = 13 p-value = 0.00088
INSUEMB | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 9 64.3% 64.3%
2 | 3 21.4% 85.7%
3 | 2 14.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
131
14 21 1.500 0.577 0.760 0.203
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 7.389, df = 13 p-value = 0.00001
INSUARM1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 10 71.4% 71.4%
2 | 3 21.4% 92.9%
3 | 1 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 14 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
14 19 1.357 0.401 0.633 0.169
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 8.018, df = 13 p-value = 0.00000
PROBLEMA | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 29 85.3% 85.3%
2 | 5 14.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 39 1.147 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.605, df = 33 p-value = 0.00000
PROBLEM1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 18 62.1% 62.1%
2 | 11 37.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 40 1.379 0.244 0.494 0.092
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.042, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 10.3% 10.3%
2 | 26 89.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 55 1.897 0.096 0.310 0.058
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 32.953, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 29 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 58 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
132
PROBLEM4 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 10 34.5% 34.5%
2 | 19 65.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 48 1.655 0.234 0.484 0.090
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.427, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM5 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 17.2% 17.2%
2 | 24 82.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 53 1.828 0.148 0.384 0.071
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 25.601, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 12 41.4% 41.4%
2 | 17 58.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 46 1.586 0.251 0.501 0.093
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.042, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM7 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 23 79.3% 79.3%
2 | 6 20.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 35 1.207 0.170 0.412 0.077
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.765, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM8 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 11 37.9% 37.9%
2 | 18 62.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 47 1.621 0.244 0.494 0.092
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.674, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM9 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 10 34.5% 34.5%
133
2 | 19 65.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 48 1.655 0.234 0.484 0.090
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.427, df = 28 p-value = 0.00000
PROBLEM0 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 13 44.8% 44.8%
2 | 16 55.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 29 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
29 45 1.552 0.256 0.506 0.094
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.510, df = 28 p-value = 0.00000
MEDICAM | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 26 76.5% 76.5%
2 | 8 23.5% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 42 1.235 0.185 0.431 0.074
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.729, df = 33 p-value = 0.00000
MEDICAM0 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 12 46.2% 46.2%
2 | 10 38.5% 84.6%
3 | 2 7.7% 92.3%
4 | 2 7.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 46 1.769 0.825 0.908 0.178
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 4.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.934, df = 25 p-value = 0.00000
PARACETAMOL
MED1 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 10 38.5% 38.5%
2 | 16 61.5% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 42 1.615 0.246 0.496 0.097
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.602, df = 25 p-value = 0.00000
SULFATO FERROSO
MED2 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 14 53.8% 53.8%
2 | 12 46.2% 100.0%
134
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 38 1.462 0.258 0.508 0.100
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.659, df = 25 p-value = 0.00000
ÁCIDO FÓLICO
MED3 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 3 11.5% 11.5%
2 | 23 88.5% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 49 1.885 0.106 0.326 0.064
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.495, df = 25 p-value = 0.00000
HIDROX DE MG
MED4 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 4 15.4% 15.4%
2 | 22 84.6% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 48 1.846 0.135 0.368 0.072
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 25.584, df = 25 p-value = 0.00000
CEFALEXINA
MED5 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 2 7.7% 7.7%
2 | 24 92.3% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 50 1.923 0.074 0.272 0.053
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 36.084, df = 25 p-value = 0.00000
AMOXICILINA
MED6 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
AMPICILINA
MED7 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
135
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
NITROFURANTOÍNA
MED8 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
ACARBOSE
MED9 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 2 7.7% 7.7%
2 | 24 92.3% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 50 1.923 0.074 0.272 0.053
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 36.084, df = 25 p-value = 0.00000
GLIBENCLAMIDA
MED0 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 3 11.5% 11.5%
2 | 23 88.5% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 49 1.885 0.106 0.326 0.064
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.495, df = 25 p-value = 0.00000
SAL DE FRUTA
ME11 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 2 7.7% 7.7%
2 | 24 92.3% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 50 1.923 0.074 0.272 0.053
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 36.084, df = 25 p-value = 0.00000
METOCLOPRAMIDA
ME12 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
136
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
FÓRMULA P/ EMAGRECIMENTO
ME13 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
BROMETO DE N BUTILESCOPOLAMINA
ME14 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
LAXANTE
ME15 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 3.8% 3.8%
2 | 25 96.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 51 1.962 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 51.000, df = 25 p-value = 0.00000
MEDICAM2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 25 96.2% 96.2%
2 | 1 3.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 26 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
26 27 1.038 0.038 0.196 0.038
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 27.000, df = 25 p-value = 0.00000
MED | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 10 66.7% 66.7%
2 | 5 33.3% 100.0%
------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 20 1.333 0.238 0.488 0.126
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.583, df = 14 p-value = 0.00000
ENF | Freq Percent Cum.
137
------+-----------------------
1 | 5 33.3% 33.3%
2 | 10 66.7% 100.0%
------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 25 1.667 0.238 0.488 0.126
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.229, df = 14 p-value = 0.00000
OUT | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 6.7% 6.7%
2 | 14 93.3% 100.0%
------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 29 1.933 0.067 0.258 0.067
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.000, df = 14 p-value = 0.00000
USOMEDIC | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 32 94.1% 94.1%
2 | 2 5.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 36 1.059 0.057 0.239 0.041
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 25.851, df = 33 p-value = 0.00000
USOMEDI1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 16 48.5% 48.5%
2 | 17 51.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 50 1.515 0.258 0.508 0.088
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.150, df = 32 p-value = 0.00000
USOMEDI2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 7 21.2% 21.2%
2 | 26 78.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 59 1.788 0.172 0.415 0.072
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 24.740, df = 32 p-value = -0.00000
USOMEDI3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
138
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMEDI4 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMEDI5 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMEDI6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMEDI7 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 15.2% 15.2%
2 | 28 84.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 61 1.848 0.133 0.364 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.164, df = 32 p-value = -0.00000
USOMEDI8 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 12.1% 12.1%
2 | 29 87.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 62 1.879 0.110 0.331 0.058
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
139
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 32.564, df = 32 p-value = 0.00000
USOMEDI9 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 15.2% 15.2%
2 | 28 84.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 61 1.848 0.133 0.364 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 29.164, df = 32 p-value = -0.00000
USOMED10 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 9.1% 9.1%
2 | 30 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 63 1.909 0.085 0.292 0.051
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 37.566, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED11 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED12 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED13 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 9.1% 9.1%
2 | 30 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 63 1.909 0.085 0.292 0.051
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 37.566, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED14 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 9.1% 9.1%
2 | 30 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
140
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 63 1.909 0.085 0.292 0.051
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 37.566, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED15 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED16 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED17 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED18 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED19 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED20 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
141
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED21 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED22 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED23 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED24 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 6.1% 6.1%
2 | 31 93.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 64 1.939 0.059 0.242 0.042
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 45.979, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED25 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
142
USOMED26 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED27 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 9.1% 9.1%
2 | 30 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 63 1.909 0.085 0.292 0.051
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 37.566, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED28 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 12.1% 12.1%
2 | 29 87.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 62 1.879 0.110 0.331 0.058
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 32.564, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED29 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED30 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED31 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
143
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED32 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 33 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
USOMED33 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 32 97.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 65 1.970 0.030 0.174 0.030
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 65.000, df = 32 p-value = 0.00000
USOMED34 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 11.8% 11.8%
2 | 30 88.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 64 1.882 0.107 0.327 0.056
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 33.562, df = 33 p-value = 0.00000
USOMED35 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 25.0% 25.0%
2 | 3 75.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 4 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
4 7 1.750 0.250 0.500 0.250
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.500 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 7.000, df = 3 p-value = 0.00599
USOMED36 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 75.0% 75.0%
2 | 1 25.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 4 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
4 5 1.250 0.250 0.500 0.250
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.500 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 5.000, df = 3 p-value = 0.01539
USOMED37 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 23 67.6% 67.6%
2 | 3 8.8% 76.5%
3 | 8 23.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.739 0.860 0.147
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
144
T statistic = 10.574, df = 33 p-value = 0.00000
USOMED38 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 21.7% 21.7%
2 | 4 17.4% 39.1%
3 | 5 21.7% 60.9%
4 | 3 13.0% 73.9%
5 | 3 13.0% 87.0%
6 | 2 8.7% 95.7%
8 | 1 4.3% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 23 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
23 75 3.261 3.656 1.912 0.399
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 3.000 5.000 8.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 8.179, df = 22 p-value = 0.00000
USOMED39 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 18.2% 18.2%
2 | 18 81.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 40 1.818 0.156 0.395 0.084
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.602, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED40 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 7 31.8% 31.8%
2 | 15 68.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 37 1.682 0.227 0.477 0.102
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.271, df = 22 p-value = 0.00000
USOMED41 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 36.4% 36.4%
2 | 14 63.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 36 1.636 0.242 0.492 0.105
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.588, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED42 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 13.6% 13.6%
2 | 19 86.4% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 41 1.864 0.123 0.351 0.075
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 24.886, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED43 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 36.4% 36.4%
2 | 14 63.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 36 1.636 0.242 0.492 0.105
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
145
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.588, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED44 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 36.4% 36.4%
2 | 14 63.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 36 1.636 0.242 0.492 0.105
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.588, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED45 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 13.6% 13.6%
2 | 19 86.4% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 41 1.864 0.123 0.351 0.075
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 24.886, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED46 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 10 45.5% 45.5%
2 | 12 54.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 34 1.545 0.260 0.510 0.109
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.223, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED47 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 9.1% 9.1%
2 | 20 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 42 1.909 0.087 0.294 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.432, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED48 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 9.1% 9.1%
2 | 20 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 42 1.909 0.087 0.294 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.432, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED49 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 9.1% 9.1%
2 | 20 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 42 1.909 0.087 0.294 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.432, df = 21 p-value = 0.00000
146
USOMED50 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 9.1% 9.1%
2 | 20 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 42 1.909 0.087 0.294 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.432, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED51 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 4.5% 4.5%
2 | 21 95.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 43 1.955 0.045 0.213 0.045
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 43.000, df = 21 p-value = 0.00000
UDOMED52 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 9.1% 9.1%
2 | 20 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 42 1.909 0.087 0.294 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.432, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED53 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 7 31.8% 31.8%
2 | 15 68.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 37 1.682 0.227 0.477 0.102
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.547, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED54 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 4.5% 4.5%
2 | 21 95.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 43 1.955 0.045 0.213 0.045
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 43.000, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED55 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 9.1% 9.1%
2 | 20 90.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 42 1.909 0.087 0.294 0.063
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.432, df = 21 p-value = 0.00000
147
USOMED56 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 4.5% 4.5%
2 | 21 95.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 43 1.955 0.045 0.213 0.045
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 43.000, df = 21 p-value = 0.00000
USOMED57 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 4.5% 4.5%
2 | 21 95.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 22 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
22 43 1.955 0.045 0.213 0.045
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 43.000, df = 21 p-value = 0.00000
PLANTAS | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 5 14.7% 14.7%
2 | 29 85.3% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 63 1.853 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.055, df = 33 p-value = 0.00000
PLANTAS0 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 80.0% 80.0%
3 | 1 20.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 7 1.400 0.800 0.894 0.400
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 3.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 3.500, df = 4 p-value = 0.02490
PLANTAS1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 1 20.0% 20.0%
4 | 1 20.0% 40.0%
5 | 1 20.0% 60.0%
6 | 2 40.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 23 4.600 2.800 1.673 0.748
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 4.000 5.000 6.000 6.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 6.147, df = 4 p-value = 0.00355
PLANTAS2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
6 | 3 60.0% 60.0%
7 | 2 40.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 32 6.400 0.300 0.548 0.245
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
6.000 6.000 6.000 7.000 7.000 6.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
148
T statistic = 26.128, df = 4 p-value = 0.00001
PLANTAS1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 23.5% 23.5%
2 | 26 76.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 60 1.765 0.185 0.431 0.074
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 23.899, df = 33 p-value = 0.00000
PLANTAS2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 12.5% 12.5%
2 | 7 87.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 15 1.875 0.125 0.354 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 7 p-value = 0.00000
PLANTAS3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 25.0% 25.0%
2 | 6 75.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 14 1.750 0.214 0.463 0.164
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.500 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.693, df = 7 p-value = 0.00001
PLANTAS4 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 37.5% 37.5%
2 | 5 62.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 13 1.625 0.268 0.518 0.183
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 8.881, df = 7 p-value = 0.00005
PLANTAS5 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 8 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 16 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
PLANTAS6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 25.0% 25.0%
2 | 6 75.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 14 1.750 0.214 0.463 0.164
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.500 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.693, df = 7 p-value = 0.00001
PLANTAS7 | Freq Percent Cum.
149
---------+-----------------------
1 | 1 12.5% 12.5%
2 | 7 87.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 15 1.875 0.125 0.354 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 7 p-value = 0.00000
PLANTAS8 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 12.5% 12.5%
2 | 7 87.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 15 1.875 0.125 0.354 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 7 p-value = 0.00000
PLANTAS9 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 12.5% 12.5%
2 | 7 87.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 15 1.875 0.125 0.354 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 7 p-value = 0.00000
PLANTAS0 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 12.5% 12.5%
2 | 7 87.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 15 1.875 0.125 0.354 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 7 p-value = 0.00000
PLANTA11 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 12.5% 12.5%
2 | 7 87.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 8 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
8 15 1.875 0.125 0.354 0.125
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 15.000, df = 7 p-value = 0.00000
MEDORIEN | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 15 44.1% 44.1%
2 | 19 55.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.035, df = 33 p-value = 0.00000
MEDORIE1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 9 60.0% 60.0%
150
2 | 1 6.7% 66.7%
6 | 4 26.7% 93.3%
14 | 1 6.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 15 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
15 49 3.267 13.781 3.712 0.959
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 6.000 14.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 3.408, df = 14 p-value = 0.00424
MEDGUARD | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 3 8.8% 14.7%
3 | 18 52.9% 67.6%
5 | 11 32.4% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 117 3.441 1.466 1.211 0.208
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 3.000 5.000 5.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.571, df = 33 p-value = 0.00000
MEDBULA | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 29 85.3% 85.3%
2 | 5 14.7% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 39 1.147 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.605, df = 33 p-value = 0.00000
MEDBULA1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 11 32.4% 32.4%
2 | 21 61.8% 94.1%
3 | 2 5.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 59 1.735 0.322 0.567 0.097
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 3.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.838, df = 33 p-value = 0.00000
MEDTOMAR | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 14 41.2% 41.2%
2 | 20 58.8% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 54 1.588 0.250 0.500 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.538, df = 33 p-value = 0.00000
PROBGEST | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 1 2.9% 5.9%
3 | 7 20.6% 26.5%
5 | 6 17.6% 44.1%
6 | 19 55.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 168 4.941 2.178 1.476 0.253
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 6.000 6.000 6.000 6.000
151
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 19.522, df = 33 p-value = 0.00000
DOENAS1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 34 100.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 68 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
DOENAS2 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 34 100.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 68 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
DOENAS3 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 8 23.5% 23.5%
2 | 26 76.5% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 60 1.765 0.185 0.431 0.074
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 23.899, df = 33 p-value = 0.00000
DOENAS4 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 34 100.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 68 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
DOENAS5 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 15 44.1% 44.1%
2 | 19 55.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.035, df = 33 p-value = 0.00000
DOENAS6 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
DOENAS7 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
152
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
DOENAS8 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 6 17.6% 17.6%
2 | 28 82.4% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 62 1.824 0.150 0.387 0.066
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 27.479, df = 33 p-value = 0.00000
DOENAS9 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
2 | 34 100.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 68 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
DOENAS0 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
DOENA11 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 32 94.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 66 1.941 0.057 0.239 0.041
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 47.393, df = 33 p-value = 0.00000
DOENA12 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
DOENA13 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
153
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
DOENA14 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
DOENA15 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
ABORTO | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 5 14.7% 14.7%
2 | 29 85.3% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 63 1.853 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.055, df = 33 p-value = 0.00000
ABORTO1 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 4 80.0% 80.0%
2 | 1 20.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 6 1.200 0.200 0.447 0.200
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 6.000, df = 4 p-value = 0.00388
ABORTO2 | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 5 100.0% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 5 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
DOENAS | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 2 5.9% 8.8%
4 | 5 14.7% 23.5%
6 | 7 20.6% 44.1%
7 | 1 2.9% 47.1%
8 | 1 2.9% 50.0%
9 | 2 5.9% 55.9%
10 | 2 5.9% 61.8%
11 | 5 14.7% 76.5%
12 | 8 23.5% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 271 7.971 12.514 3.538 0.607
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 6.000 8.500 11.000 12.000 12.000
154
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.138, df = 33 p-value = 0.00000
PRNATAL | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 5 14.7% 20.6%
3 | 8 23.5% 44.1%
4 | 8 23.5% 67.6%
5 | 2 5.9% 73.5%
6 | 6 17.6% 91.2%
7 | 2 5.9% 97.1%
8 | 1 2.9% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 136 4.000 3.212 1.792 0.307
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 4.000 6.000 8.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.014, df = 33 p-value = 0.00000
FAIXARNP | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 11 35.5% 35.5%
2 | 12 38.7% 74.2%
3 | 6 19.4% 93.5%
4 | 2 6.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 31 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
31 61 1.968 0.832 0.912 0.164
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 3.000 4.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 12.009, df = 30 p-value = 0.00000
PARTO1 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 18 52.9% 52.9%
2 | 16 47.1% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 50 1.471 0.257 0.507 0.087
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.925, df = 33 p-value = 0.00000
PARTO2 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
34 | 1 2.9% 2.9%
35 | 2 5.9% 8.8%
37 | 1 2.9% 11.8%
38 | 15 44.1% 55.9%
39 | 11 32.4% 88.2%
40 | 4 11.8% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 1300 38.235 1.822 1.350 0.231
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
34.000 38.000 38.000 39.000 40.000 38.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 165.181, df = 33 p-value = 0.00000
PARTO3 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
3 | 33 97.1% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 100 2.941 0.118 0.343 0.059
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 3.000 3.000 3.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 50.000, df = 33 p-value = 0.00000
RN | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 30 88.2% 88.2%
2 | 4 11.8% 100.0%
155
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 38 1.118 0.107 0.327 0.056
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 19.927, df = 33 p-value = 0.00000
RN1 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
2.555 | 1 3.2% 3.2%
2.580 | 1 3.2% 6.5%
2.680 | 1 3.2% 9.7%
2.775 | 1 3.2% 12.9%
2.780 | 1 3.2% 16.1%
2.890 | 1 3.2% 19.4%
2.900 | 1 3.2% 22.6%
2.920 | 1 3.2% 25.8%
2.955 | 1 3.2% 29.0%
2.965 | 1 3.2% 32.3%
2.990 | 1 3.2% 35.5%
3.095 | 1 3.2% 38.7%
3.140 | 1 3.2% 41.9%
3.150 | 2 6.5% 48.4%
3.155 | 1 3.2% 51.6%
3.185 | 1 3.2% 54.8%
3.200 | 1 3.2% 58.1%
3.205 | 1 3.2% 61.3%
3.220 | 1 3.2% 64.5%
3.290 | 1 3.2% 67.7%
3.365 | 1 3.2% 71.0%
3.430 | 1 3.2% 74.2%
3.525 | 1 3.2% 77.4%
3.550 | 1 3.2% 80.6%
3.650 | 1 3.2% 83.9%
3.670 | 1 3.2% 87.1%
3.745 | 1 3.2% 90.3%
3.760 | 1 3.2% 93.5%
4.000 | 1 3.2% 96.8%
4.030 | 1 3.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 31 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
31 100 3.210 0.152 0.389 0.070
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.555 2.920 3.155 3.525 4.030 3.150
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 45.889, df = 30 p-value = -0.00000
RN2 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
0 | 26 76.5% 76.5%
1 | 1 2.9% 79.4%
2 | 2 5.9% 85.3%
7 | 3 8.8% 94.1%
8 | 1 2.9% 97.1%
9 | 1 2.9% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 43 1.265 7.473 2.734 0.469
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
0.000 0.000 0.000 0.000 9.000 0.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 2.698, df = 33 p-value = 0.01092
TEMPOATE | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 1 3.6% 3.6%
3 | 7 25.0% 28.6%
4 | 10 35.7% 64.3%
5 | 8 28.6% 92.9%
6 | 2 7.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 28 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
28 115 4.107 0.988 0.994 0.188
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 4.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.863, df = 27 p-value = 0.00000
GLICEPOS | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
77.0 | 1 3.6% 3.6%
156
79.0 | 1 3.6% 7.1%
80.0 | 1 3.6% 10.7%
82.0 | 3 10.7% 21.4%
83.0 | 1 3.6% 25.0%
84.0 | 1 3.6% 28.6%
87.0 | 1 3.6% 32.1%
88.0 | 2 7.1% 39.3%
91.0 | 1 3.6% 42.9%
92.0 | 1 3.6% 46.4%
92.7 | 1 3.6% 50.0%
94.0 | 1 3.6% 53.6%
95.0 | 1 3.6% 57.1%
96.0 | 2 7.1% 64.3%
97.0 | 1 3.6% 67.9%
100.0 | 1 3.6% 71.4%
102.0 | 1 3.6% 75.0%
103.0 | 1 3.6% 78.6%
109.0 | 1 3.6% 82.1%
120.0 | 1 3.6% 85.7%
126.0 | 1 3.6% 89.3%
148.0 | 1 3.6% 92.9%
172.0 | 1 3.6% 96.4%
182.0 | 1 3.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 28 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
28 2828 100.989 703.662 26.527 5.013
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
77.000 83.500 93.350 102.500 182.000 82.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 20.145, df = 27 p-value = 0.00000
GICE2HOR | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
15.3 | 1 4.2% 4.2%
139.0 | 1 4.2% 8.3%
141.0 | 1 4.2% 12.5%
142.0 | 1 4.2% 16.7%
143.0 | 1 4.2% 20.8%
144.0 | 1 4.2% 25.0%
146.0 | 1 4.2% 29.2%
147.0 | 2 8.3% 37.5%
148.0 | 1 4.2% 41.7%
149.0 | 1 4.2% 45.8%
150.0 | 1 4.2% 50.0%
151.0 | 1 4.2% 54.2%
153.0 | 1 4.2% 58.3%
156.0 | 2 8.3% 66.7%
160.0 | 1 4.2% 70.8%
162.0 | 1 4.2% 75.0%
168.0 | 1 4.2% 79.2%
175.0 | 1 4.2% 83.3%
185.0 | 1 4.2% 87.5%
220.0 | 1 4.2% 91.7%
240.0 | 1 4.2% 95.8%
254.6 | 1 4.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 24 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
24 3792 157.996 1888.733 43.460 8.871
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
15.300 145.000 150.500 165.000 254.600 147.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.810, df = 23 p-value = 0.00000
GLICEMIA | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 3 15.8% 15.8%
2 | 16 84.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 19 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
19 35 1.842 0.140 0.375 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.433, df = 18 p-value = 0.00000
GLICEMI1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 6 33.3% 33.3%
2 | 12 66.7% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 18 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
18 30 1.667 0.235 0.485 0.114
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
157
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.577, df = 17 p-value = 0.00000
PERFILGL | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 11 33.3% 33.3%
2 | 10 30.3% 63.6%
3 | 3 9.1% 72.7%
4 | 4 12.1% 84.8%
5 | 5 15.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 81 2.455 2.131 1.460 0.254
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 4.000 5.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 9.660, df = 32 p-value = 0.00000
GLICEMI2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 6.1% 6.1%
2 | 27 81.8% 87.9%
3 | 2 6.1% 93.9%
4 | 2 6.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 70 2.121 0.360 0.600 0.104
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 4.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 20.313, df = 32 p-value = 0.00000
GLICEMI3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 8 24.2% 24.2%
2 | 20 60.6% 84.8%
3 | 2 6.1% 90.9%
4 | 3 9.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 66 2.000 0.688 0.829 0.144
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 4.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.856, df = 32 p-value = 0.00000
PERFILG1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 3.0% 3.0%
2 | 1 3.0% 6.1%
3 | 10 30.3% 36.4%
4 | 12 36.4% 72.7%
5 | 9 27.3% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 33 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
33 126 3.818 0.966 0.983 0.171
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 4.000 5.000 5.000 4.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.317, df = 32 p-value = 0.00000
PERFILG2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
100.0 | 1 50.0% 50.0%
103.0 | 1 50.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 2 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
2 203 101.500 4.500 2.121 1.500
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
100.000 100.000 101.500 103.000 103.000 100.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.667, df = 1 p-value = 0.00941
158
PERFILG3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
150.0 | 1 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 1 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
1 150 150.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
150.000 150.000 150.000 150.000 150.000 150.000
PERFILG6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
76.0 | 1 3.6% 3.6%
78.0 | 2 7.1% 10.7%
80.0 | 1 3.6% 14.3%
82.0 | 2 7.1% 21.4%
83.0 | 1 3.6% 25.0%
84.0 | 1 3.6% 28.6%
88.0 | 3 10.7% 39.3%
90.0 | 1 3.6% 42.9%
92.0 | 2 7.1% 50.0%
94.0 | 1 3.6% 53.6%
95.0 | 2 7.1% 60.7%
96.0 | 1 3.6% 64.3%
97.0 | 1 3.6% 67.9%
120.0 | 1 3.6% 71.4%
126.0 | 1 3.6% 75.0%
144.0 | 1 3.6% 78.6%
148.0 | 1 3.6% 82.1%
160.0 | 2 7.1% 89.3%
175.0 | 1 3.6% 92.9%
185.0 | 1 3.6% 96.4%
189.0 | 1 3.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 28 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
28 3065 109.464 1284.702 35.843 6.774
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
76.000 83.500 93.000 135.000 189.000 88.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.160, df = 27 p-value = 0.00000
PERFILG7 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
61.0 | 1 4.2% 4.2%
72.0 | 1 4.2% 8.3%
73.0 | 1 4.2% 12.5%
76.0 | 1 4.2% 16.7%
78.0 | 1 4.2% 20.8%
78.1 | 1 4.2% 25.0%
81.0 | 1 4.2% 29.2%
94.0 | 1 4.2% 33.3%
99.0 | 1 4.2% 37.5%
127.0 | 1 4.2% 41.7%
129.0 | 1 4.2% 45.8%
130.0 | 1 4.2% 50.0%
131.0 | 1 4.2% 54.2%
139.0 | 1 4.2% 58.3%
141.0 | 1 4.2% 62.5%
142.0 | 1 4.2% 66.7%
143.0 | 1 4.2% 70.8%
147.0 | 1 4.2% 75.0%
148.0 | 1 4.2% 79.2%
150.0 | 1 4.2% 83.3%
153.0 | 1 4.2% 87.5%
161.0 | 1 4.2% 91.7%
168.0 | 1 4.2% 95.8%
240.0 | 1 4.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 24 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
24 2961 123.379 1733.329 41.633 8.498
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
61.000 79.550 130.500 147.500 240.000 61.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 14.518, df = 23 p-value = 0.00000
PERFILG8 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
81.0 | 1 10.0% 10.0%
89.0 | 1 10.0% 20.0%
93.0 | 1 10.0% 30.0%
94.0 | 1 10.0% 40.0%
97.0 | 2 20.0% 60.0%
108.0 | 1 10.0% 70.0%
125.0 | 1 10.0% 80.0%
130.8 | 1 10.0% 90.0%
142.0 | 1 10.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 10 100.0%
159
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
10 1057 105.680 407.113 20.177 6.381
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
81.000 93.000 97.000 125.000 142.000 97.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.563, df = 9 p-value = 0.00000
PERFILG9 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
68.0 | 1 10.0% 10.0%
71.0 | 1 10.0% 20.0%
76.0 | 1 10.0% 30.0%
81.0 | 1 10.0% 40.0%
100.6 | 1 10.0% 50.0%
114.0 | 1 10.0% 60.0%
118.0 | 1 10.0% 70.0%
126.0 | 1 10.0% 80.0%
149.0 | 1 10.0% 90.0%
157.8 | 1 10.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 10 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
10 1061 106.140 1040.356 32.255 10.200
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
68.000 76.000 107.300 126.000 157.800 68.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 10.406, df = 9 p-value = 0.00000
PERFIL10 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
44.0 | 1 0.6% 0.6%
54.0 | 1 0.6% 1.1%
58.0 | 1 0.6% 1.7%
59.0 | 1 0.6% 2.2%
61.0 | 1 0.6% 2.8%
62.0 | 1 0.6% 3.3%
64.0 | 1 0.6% 3.9%
67.0 | 1 0.6% 4.4%
67.6 | 1 0.6% 5.0%
68.0 | 3 1.7% 6.7%
70.0 | 2 1.1% 7.8%
71.0 | 2 1.1% 8.9%
72.0 | 4 2.2% 11.1%
73.0 | 6 3.3% 14.4%
74.0 | 4 2.2% 16.7%
75.0 | 3 1.7% 18.3%
76.0 | 5 2.8% 21.1%
77.0 | 3 1.7% 22.8%
78.0 | 4 2.2% 25.0%
79.0 | 6 3.3% 28.3%
80.0 | 4 2.2% 30.6%
81.0 | 6 3.3% 33.9%
82.0 | 9 5.0% 38.9%
83.0 | 4 2.2% 41.1%
83.6 | 1 0.6% 41.7%
83.8 | 1 0.6% 42.2%
84.0 | 8 4.4% 46.7%
84.5 | 1 0.6% 47.2%
85.0 | 9 5.0% 52.2%
86.0 | 1 0.6% 52.8%
86.1 | 1 0.6% 53.3%
87.0 | 11 6.1% 59.4%
87.5 | 2 1.1% 60.6%
88.0 | 12 6.7% 67.2%
88.3 | 1 0.6% 67.8%
89.0 | 4 2.2% 70.0%
90.0 | 2 1.1% 71.1%
91.0 | 4 2.2% 73.3%
92.0 | 3 1.7% 75.0%
92.7 | 1 0.6% 75.6%
93.0 | 6 3.3% 78.9%
94.0 | 2 1.1% 80.0%
95.0 | 3 1.7% 81.7%
96.0 | 3 1.7% 83.3%
99.0 | 3 1.7% 85.0%
101.0 | 2 1.1% 86.1%
102.0 | 1 0.6% 86.7%
103.0 | 1 0.6% 87.2%
105.0 | 1 0.6% 87.8%
109.0 | 3 1.7% 89.4%
110.0 | 2 1.1% 90.6%
112.0 | 1 0.6% 91.1%
113.0 | 1 0.6% 91.7%
114.0 | 1 0.6% 92.2%
120.0 | 1 0.6% 92.8%
122.0 | 1 0.6% 93.3%
123.0 | 1 0.6% 93.9%
127.0 | 1 0.6% 94.4%
134.0 | 1 0.6% 95.0%
135.0 | 1 0.6% 95.6%
153.0 | 1 0.6% 96.1%
154.0 | 1 0.6% 96.7%
160
155.0 | 1 0.6% 97.2%
172.0 | 1 0.6% 97.8%
182.0 | 1 0.6% 98.3%
188.0 | 1 0.6% 98.9%
190.0 | 1 0.6% 99.4%
205.0 | 1 0.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 180 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
180 16123 89.570 531.302 23.050 1.718
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
44.000 78.500 85.000 92.350 205.000 88.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 52.135, df = 179 p-value = 0.00000
PERFIL11 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
43.0 | 1 0.6% 0.6%
46.0 | 1 0.6% 1.1%
54.0 | 1 0.6% 1.7%
60.0 | 2 1.1% 2.8%
64.0 | 2 1.1% 4.0%
65.0 | 1 0.6% 4.5%
67.0 | 4 2.3% 6.8%
68.1 | 1 0.6% 7.4%
70.0 | 3 1.7% 9.1%
71.0 | 1 0.6% 9.7%
72.0 | 3 1.7% 11.4%
73.0 | 3 1.7% 13.1%
74.0 | 3 1.7% 14.8%
75.0 | 4 2.3% 17.0%
76.0 | 1 0.6% 17.6%
77.0 | 1 0.6% 18.2%
78.0 | 2 1.1% 19.3%
79.0 | 4 2.3% 21.6%
79.5 | 1 0.6% 22.2%
80.0 | 3 1.7% 23.9%
80.3 | 1 0.6% 24.4%
80.6 | 1 0.6% 25.0%
81.0 | 5 2.8% 27.8%
82.0 | 6 3.4% 31.3%
82.2 | 1 0.6% 31.8%
84.0 | 5 2.8% 34.7%
86.0 | 3 1.7% 36.4%
87.0 | 5 2.8% 39.2%
88.0 | 5 2.8% 42.0%
88.5 | 1 0.6% 42.6%
88.7 | 1 0.6% 43.2%
89.0 | 2 1.1% 44.3%
90.0 | 1 0.6% 44.9%
91.5 | 1 0.6% 45.5%
92.0 | 8 4.5% 50.0%
93.0 | 4 2.3% 52.3%
95.0 | 2 1.1% 53.4%
95.6 | 1 0.6% 54.0%
96.0 | 2 1.1% 55.1%
97.0 | 1 0.6% 55.7%
98.0 | 1 0.6% 56.3%
99.0 | 3 1.7% 58.0%
100.0 | 2 1.1% 59.1%
101.0 | 4 2.3% 61.4%
102.0 | 3 1.7% 63.1%
103.0 | 1 0.6% 63.6%
104.0 | 2 1.1% 64.8%
105.0 | 3 1.7% 66.5%
106.0 | 2 1.1% 67.6%
107.0 | 2 1.1% 68.8%
108.0 | 2 1.1% 69.9%
109.0 | 1 0.6% 70.5%
110.0 | 2 1.1% 71.6%
111.0 | 1 0.6% 72.2%
113.0 | 1 0.6% 72.7%
115.0 | 1 0.6% 73.3%
116.0 | 1 0.6% 73.9%
119.0 | 2 1.1% 75.0%
120.0 | 1 0.6% 75.6%
123.0 | 1 0.6% 76.1%
126.0 | 1 0.6% 76.7%
127.0 | 2 1.1% 77.8%
128.0 | 2 1.1% 79.0%
129.0 | 1 0.6% 79.5%
132.0 | 1 0.6% 80.1%
136.0 | 1 0.6% 80.7%
138.0 | 1 0.6% 81.3%
140.0 | 1 0.6% 81.8%
144.0 | 1 0.6% 82.4%
145.0 | 1 0.6% 83.0%
146.0 | 1 0.6% 83.5%
147.0 | 1 0.6% 84.1%
149.0 | 2 1.1% 85.2%
151.0 | 2 1.1% 86.4%
152.0 | 2 1.1% 87.5%
153.0 | 1 0.6% 88.1%
155.0 | 1 0.6% 88.6%
156.0 | 2 1.1% 89.8%
160.0 | 1 0.6% 90.3%
162.0 | 1 0.6% 90.9%
161
163.0 | 2 1.1% 92.0%
168.0 | 1 0.6% 92.6%
170.0 | 1 0.6% 93.2%
171.0 | 1 0.6% 93.8%
175.0 | 2 1.1% 94.9%
184.0 | 1 0.6% 95.5%
185.0 | 1 0.6% 96.0%
186.0 | 1 0.6% 96.6%
189.0 | 1 0.6% 97.2%
192.0 | 1 0.6% 97.7%
203.0 | 1 0.6% 98.3%
220.0 | 1 0.6% 98.9%
244.0 | 1 0.6% 99.4%
254.6 | 1 0.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 176 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
176 18507 105.151 1380.451 37.154 2.801
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
43.000 80.800 92.500 119.500 254.600 92.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 37.546, df = 175 p-value = 0.00000
PERFIL12 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
49.0 | 1 1.0% 1.0%
52.0 | 1 1.0% 1.9%
55.0 | 1 1.0% 2.9%
57.0 | 1 1.0% 3.8%
63.0 | 1 1.0% 4.8%
67.0 | 1 1.0% 5.7%
68.0 | 1 1.0% 6.7%
72.0 | 2 1.9% 8.6%
74.0 | 1 1.0% 9.5%
75.0 | 1 1.0% 10.5%
77.0 | 1 1.0% 11.4%
78.0 | 1 1.0% 12.4%
79.0 | 5 4.8% 17.1%
82.0 | 3 2.9% 20.0%
85.0 | 1 1.0% 21.0%
87.0 | 3 2.9% 23.8%
88.0 | 3 2.9% 26.7%
89.0 | 5 4.8% 31.4%
90.0 | 4 3.8% 35.2%
91.0 | 2 1.9% 37.1%
92.0 | 2 1.9% 39.0%
93.0 | 1 1.0% 40.0%
94.0 | 1 1.0% 41.0%
95.0 | 3 2.9% 43.8%
96.0 | 3 2.9% 46.7%
97.0 | 1 1.0% 47.6%
98.0 | 3 2.9% 50.5%
99.0 | 3 2.9% 53.3%
100.0 | 4 3.8% 57.1%
101.0 | 2 1.9% 59.0%
102.0 | 3 2.9% 61.9%
103.0 | 1 1.0% 62.9%
104.0 | 3 2.9% 65.7%
105.0 | 7 6.7% 72.4%
106.0 | 2 1.9% 74.3%
107.0 | 3 2.9% 77.1%
108.0 | 1 1.0% 78.1%
109.0 | 2 1.9% 80.0%
113.0 | 1 1.0% 81.0%
115.0 | 1 1.0% 81.9%
116.0 | 1 1.0% 82.9%
118.0 | 1 1.0% 83.8%
119.0 | 1 1.0% 84.8%
122.0 | 2 1.9% 86.7%
127.0 | 2 1.9% 88.6%
131.0 | 1 1.0% 89.5%
133.0 | 1 1.0% 90.5%
136.0 | 1 1.0% 91.4%
140.0 | 2 1.9% 93.3%
158.0 | 1 1.0% 94.3%
159.0 | 1 1.0% 95.2%
160.0 | 1 1.0% 96.2%
165.0 | 1 1.0% 97.1%
166.0 | 2 1.9% 99.0%
202.0 | 1 1.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 105 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
105 10581 100.771 641.659 25.331 2.472
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
49.000 88.000 98.000 107.000 202.000 105.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 40.764, df = 104 p-value = -0.00000
PERFIL13 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
60.0 | 1 1.0% 1.0%
162
67.0 | 1 1.0% 1.9%
69.8 | 1 1.0% 2.9%
70.0 | 4 3.8% 6.7%
72.0 | 1 1.0% 7.6%
74.0 | 5 4.8% 12.4%
75.0 | 2 1.9% 14.3%
76.0 | 3 2.9% 17.1%
77.0 | 1 1.0% 18.1%
79.0 | 2 1.9% 20.0%
81.0 | 6 5.7% 25.7%
82.0 | 4 3.8% 29.5%
83.0 | 2 1.9% 31.4%
84.0 | 4 3.8% 35.2%
85.0 | 1 1.0% 36.2%
86.0 | 3 2.9% 39.0%
87.0 | 3 2.9% 41.9%
89.0 | 4 3.8% 45.7%
90.0 | 1 1.0% 46.7%
92.0 | 3 2.9% 49.5%
93.0 | 3 2.9% 52.4%
94.0 | 1 1.0% 53.3%
95.0 | 1 1.0% 54.3%
96.0 | 2 1.9% 56.2%
97.0 | 2 1.9% 58.1%
98.0 | 2 1.9% 60.0%
99.5 | 1 1.0% 61.0%
100.0 | 2 1.9% 62.9%
101.0 | 1 1.0% 63.8%
103.0 | 4 3.8% 67.6%
104.0 | 4 3.8% 71.4%
105.0 | 3 2.9% 74.3%
106.0 | 1 1.0% 75.2%
107.0 | 2 1.9% 77.1%
110.0 | 1 1.0% 78.1%
111.0 | 1 1.0% 79.0%
113.0 | 1 1.0% 80.0%
114.0 | 1 1.0% 81.0%
115.0 | 1 1.0% 81.9%
118.0 | 1 1.0% 82.9%
119.0 | 1 1.0% 83.8%
120.0 | 1 1.0% 84.8%
123.0 | 1 1.0% 85.7%
128.0 | 2 1.9% 87.6%
131.0 | 1 1.0% 88.6%
139.0 | 1 1.0% 89.5%
150.0 | 1 1.0% 90.5%
153.0 | 1 1.0% 91.4%
154.0 | 1 1.0% 92.4%
157.0 | 1 1.0% 93.3%
166.0 | 1 1.0% 94.3%
167.0 | 1 1.0% 95.2%
174.0 | 1 1.0% 96.2%
177.0 | 1 1.0% 97.1%
178.0 | 1 1.0% 98.1%
185.0 | 1 1.0% 99.0%
186.0 | 1 1.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 105 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
105 10503 100.031 792.252 28.147 2.747
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
60.000 81.000 93.000 106.000 186.000 81.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 36.417, df = 104 p-value = -0.00000
PRM | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 21 61.8% 61.8%
2 | 13 38.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 47 1.382 0.243 0.493 0.085
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.341, df = 33 p-value = 0.00000
PRM1 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 5 23.8% 23.8%
2 | 16 76.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 21 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
21 37 1.762 0.190 0.436 0.095
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
163
T statistic = 18.500, df = 20 p-value = 0.00000
PRM2 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
2 | 21 100.0% 100.0%
------+-----------------------
Total | 21 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
21 42 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
PRM3 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 4.8% 4.8%
2 | 20 95.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 21 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
21 41 1.952 0.048 0.218 0.048
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 41.000, df = 20 p-value = 0.00000
PRM4 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 10 47.6% 47.6%
2 | 11 52.4% 100.0%
------+-----------------------
Total | 21 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
21 32 1.524 0.262 0.512 0.112
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 13.645, df = 20 p-value = 0.00000
PRM5 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 15 71.4% 71.4%
2 | 6 28.6% 100.0%
------+-----------------------
Total | 21 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
21 27 1.286 0.214 0.463 0.101
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 12.728, df = 20 p-value = 0.00000
PRM6 | Freq Percent Cum.
------+-----------------------
1 | 1 4.8% 4.8%
2 | 20 95.2% 100.0%
------+-----------------------
Total | 21 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
21 41 1.952 0.048 0.218 0.048
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 41.000, df = 20 p-value = 0.00000
ADESO1 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 25 73.5% 73.5%
2 | 9 26.5% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 43 1.265 0.201 0.448 0.077
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 2.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 16.468, df = 33 p-value = 0.00000
164
ADESO2 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 11 32.4% 32.4%
2 | 23 67.6% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 57 1.676 0.225 0.475 0.081
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 20.586, df = 33 p-value = 0.00000
ADESO3 | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 31 91.2% 91.2%
2 | 3 8.8% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 37 1.088 0.083 0.288 0.049
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.040, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVEN | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 34 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 34 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
INTERVE1 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 10 29.4% 29.4%
2 | 24 70.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 58 1.706 0.214 0.462 0.079
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 21.507, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVE2 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 14.7% 14.7%
2 | 29 85.3% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 63 1.853 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 30.055, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVE3 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVE4 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
165
2 | 32 94.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 66 1.941 0.057 0.239 0.041
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 47.393, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVE5 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 28 82.4% 82.4%
2 | 6 17.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 40 1.176 0.150 0.387 0.066
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 17.728, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVE6 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 15 44.1% 44.1%
2 | 19 55.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 53 1.559 0.254 0.504 0.086
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.035, df = 33 p-value = 0.00000
INTERVE7 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 34 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 34 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
INTERVE8 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 34 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 34 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
INTERVE9 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 34 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 34 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
INTERVE0 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 34 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 34 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
166
INTERV11 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 32 94.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 66 1.941 0.057 0.239 0.041
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 47.393, df = 33 p-value = 0.00000
INTERV12 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 33 97.1% 97.1%
2 | 1 2.9% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 35 1.029 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 35.000, df = 33 p-value = 0.00000
INTERV13 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 4 11.8% 11.8%
2 | 30 88.2% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 64 1.882 0.107 0.327 0.056
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 33.562, df = 33 p-value = 0.00000
INTERV14 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
INTERV15 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 5 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 5 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
5 5 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
INTERV16 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 2.9% 2.9%
2 | 33 97.1% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 67 1.971 0.029 0.171 0.029
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 67.000, df = 33 p-value = 0.00000
INTERV17 | Freq Percent Cum.
167
---------+-----------------------
1 | 2 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 2 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
2 2 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
INTERV18 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
2 | 34 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 68 2.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000
INTERV19 | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 1 100.0% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 1 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
1 1 1.000 0.000 0.000 0.000
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000
PESORN | Freq Percent Cum.
-------+-----------------------
1 | 2 5.9% 5.9%
2 | 1 2.9% 8.8%
3 | 28 82.4% 91.2%
4 | 2 5.9% 97.1%
5 | 1 2.9% 100.0%
-------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 101 2.971 0.454 0.674 0.116
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 3.000 3.000 3.000 5.000 3.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 25.717, df = 33 p-value = 0.00000
DEPRESSA | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
1 | 9 26.5% 26.5%
2 | 25 73.5% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 59 1.735 0.201 0.448 0.077
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 2.000 2.000 2.000 2.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 22.595, df = 33 p-value = 0.00000
NUTRICI | Freq Percent Cum.
--------+-----------------------
1 | 29 85.3% 85.3%
2 | 5 14.7% 100.0%
--------+-----------------------
Total | 34 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
34 39 1.147 0.129 0.359 0.062
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
1.000 1.000 1.000 1.000 2.000 1.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 18.605, df = 33 p-value = 0.00000
GLICEPOS | Freq Percent Cum.
---------+-----------------------
77.0 | 1 3.6% 3.6%
79.0 | 1 3.6% 7.1%
80.0 | 1 3.6% 10.7%
82.0 | 3 10.7% 21.4%
83.0 | 1 3.6% 25.0%
84.0 | 1 3.6% 28.6%
87.0 | 1 3.6% 32.1%
88.0 | 2 7.1% 39.3%
91.0 | 1 3.6% 42.9%
168
92.0 | 1 3.6% 46.4%
92.7 | 1 3.6% 50.0%
94.0 | 1 3.6% 53.6%
95.0 | 1 3.6% 57.1%
96.0 | 2 7.1% 64.3%
97.0 | 1 3.6% 67.9%
100.0 | 1 3.6% 71.4%
102.0 | 1 3.6% 75.0%
103.0 | 1 3.6% 78.6%
109.0 | 1 3.6% 82.1%
120.0 | 1 3.6% 85.7%
126.0 | 1 3.6% 89.3%
148.0 | 1 3.6% 92.9%
172.0 | 1 3.6% 96.4%
182.0 | 1 3.6% 100.0%
---------+-----------------------
Total | 28 100.0%
Total Sum Mean Variance Std Dev Std Err
28 2828 100.989 703.662 26.527 5.013
Minimum 25%ile Median 75%ile Maximum Mode
77.000 83.500 93.350 102.500 182.000 82.000
Student's "t", testing whether mean differs from zero.
T statistic = 20.145, df = 27 p-value = 0.00000
169
ANEXOS
170
ANEXO A – Recomendações da Nutricionista da MDV
171
ANEXO B – Recomendações da Fisioterapeuta Voluntária
172
ANEXO C - Folder Informativo
173
ANEXO D – Declaração de Consentimento Livre e Esclarecido da Pesquisa
174
PROTOCOLO DE PESQUISA CIENTÍFICA
DECLARAÇÃO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Resoluções n° 196/96 e n° 251/97, do Conselho Nacional de Saúde/MS)
Título do projeto:
ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO NA ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL: A
Participação Ativa de Gestantes ao Tratamento de Diabetes
Objetivos e finalidades do projeto:
Contribuir para a qualidade do atendimento prestado aos pacientes e para a
identificação de problemas relacionados com o uso, armazenamento, conservação
e manuseio dos medicamentos, já que estes podem colaborar para o insucesso da
terapia medicamentosa.
Coordenação e orientação do projeto:
Prof° Marcos Antonio Segatto Silva – Dr (UFSC) (Fone: 48-331-9350)
Pesquisadora:
Lígia Hoepfner (Fone: 47-9126-2429)
IDENTIFICAÇÃO DO ENTREVISTADO
Nome do entrevistado: Doc. Identificação:
CONSENTIMENTO PÓS-INFORMAÇÃO
1. Declaro que, em ___/___/___, concordei em participar, na qualidade de
participante dos atendimentos farmacêuticos e palestras, do projeto
de pesquisa acima referido, após devidamente informado sobre os
objetivos e finalidades do mesmo.
2. As informações fornecidas aos pesquisadores serão utilizadas na exata
medida dos objetivos e finalidades do projeto de pesquisa, sendo que
minha identificação será mantida em sigilo e sob a responsabilidade dos
coordenadores.
3. Não receberei nenhuma remuneração e não terei qualquer ônus financeiro
pelo meu consentimento espontâneo em participar do presente projeto de
pesquisa.
4. Independentemente deste consentimento, fica assegurado meu direito a
retirar-me da pesquisa, em qualquer momento e por qualquer motivo, sendo
que para isto comunicarei minha decisão à coordenadora do projeto, acima
relacionada.
Joinville,
___/___/___.
Assinatura do entrevistado
Assinatura do entrevistador
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINAUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDECENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICASDEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
Campus Universitário – Trindade - CEP.: 88040-970
Florianópolis –SC Fone.: (48) 331-9350 - FAX: (48) 331-9542
175
ANEXO E – Parecer do Comitê de Ética da UFSC e MDV
176
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
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