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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
DE MULHERES ACIMA DE 50 ANOS COM OS PADRÕES DE
REFERÊNCIA DO ACSM E DA OMS
FERNANDO VALENTIM DA SILVA
PIRACICABA/SP
2008
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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
DE MULHERES ACIMA DE 50 ANOS COM OS PADRÕES DE
REFERÊNCIA DO ACSM E DA OMS
FERNANDO VALENTIM DA SILVA
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Educação Física da
Universidade Metodista de Piracicaba,
Faculdade de Ciências da Saúde, área de
concentração: Performance Humana, para
obtenção do título de Mestre em Educação
Física.
Orientador: Prof. Dr. Idico Luiz Pellegrinotti
PIRACICABA/SP
2008
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Silva, Fernando Valentim da.
Comparação dos índices de aptidão física e saúde de mulheres
acima de 50 anos com os padrões de referência do ACSM e da OMS
/ Fernando Valentim da Silva. Piracicaba, 2008.
116 f.
Orientador : Prof. Dr. Idico Luiz Pellegrinotti
Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-graduação em Educação
Física, Universidade Metodista de Piracicaba.
1. Comparação. 2. Mulheres Ativas. 3. Aptidão Física. 4.Qualidade
de Vida. Silva, Fernando Valentim da. II. Título
FERNANDO VALENTIM DA SILVA
COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE APTIDÃO FÍSICA E SAÚDE
DE MULHERES ACIMA DE 50 ANOS COM OS PADRÕES DE
REFERÊNCIA DO ACSM E DA OMS
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-Graduação em Educação Física da
Universidade Metodista de Piracicaba,
Faculdade de Ciências da Saúde, área de
concentração: Performance Humana, para
obtenção do título de Mestre em Educação
Física.
Data do Exame de Defesa:
______ / ______ / ______
Banca Examinadora:
___________________________________
Prof. Dr. Idico Luiz Pellegrinotti (Orientador)
Universidade Metodista de Piracicaba
___________________________________
Prof. Dr. Marcelo de Castro César
Universidade Metodista de Piracicaba
___________________________________
Profª. Drª. Mara Patrícia Traina Chacon-
Mikahil
Universidade Estadual de Campinas
Quero de corão dedicar esta dissertação aos meus avós
Maria do Carmo Valentim e Nicácio Valentim (in
memoriam), que foram na verdade pai e mãe para mim, e
me ensinaram valores e princípios os quais terei comigo
por toda vida.
AGRADECIMENTOS
A Deus
Obrigado Pai, por ter, de várias formas, me ajudado a dar mais um passo importante
na minha jornada profissional.
À Ligia
Obrigado por sua paciência, carinho, apoio e compreensão, e por todas as suas
palavras de incentivo, as quais muito me ajudaram.
Aos colegas do Mestrado
Obrigado a todas as pessoas maravilhosas que conheci no decorrer deste curso e
que se tornaram amigos queridos. Eu os levarei em minhas lembranças e em meu
coração por toda a minha vida.
Aos Professores
Obrigado aos professores do curso por sempre demonstrarem muito entusiasmo e
disposição em nos transmitir todo seu precioso conhecimento e experiência em
aulas que nunca iremos esquecer.
Ao Prof. Dr. Marcelo de Castro Cesar e a Profª. Drª. Mara Patrícia Traina Chacon-
Mikahil por terem aceitado prontamente participar da banca examinadora desta
dissertação, contribuindo muito com seus conhecimentos, para enriquecimento do
presente trabalho.
Ao Prof. Dr. Idico Luiz Pellegrinotti (Deco)
Obrigado, Prof. Deco, por toda sua paciência e dedicação em me orientar durante a
elaboração deste trabalho, sempre me incentivando e mostrando quais caminhos
seguir.
Acredite em si mesmo, acredite poder tudo o que
quiser. Não tenha nenhuma dúvida de que você é
capaz. Elimine o “se” da sua vida. Leve ao cérebro
uma certeza com emoção e você terá um milagre.
Nós nascemos para a vitória e não para o fracasso.
Nuno Cobra
SILVA, Fernando Valentim da. Comparação dos índices de aptio física e saúde
de mulheres de meia idade e idosas com os padrões de referência do ACSM e
da OMS. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Ciências da
Saúde, Pós-Graduação em Educação Física, Universidade Metodista de Piracicaba,
2008.
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo avaliar os principais indicadores de aptidão
física de mulheres com mais de 50 anos praticantes regulares de exercícios físicos,
utilizando para isso os padrões de referência do ACSM e da OMS. Em um segundo
momento, buscou-se a comparação dos resultados e sua relação com as
modalidades praticadas. Para tanto foi reunida uma amostra de 117 mulheres, com
idades entre 50 e 78 anos (média 62,1±7,7), todas praticantes regulares de
modalidades promovidas pelo clube da terceira idade do Centro social Urbano da
cidade de Ourinhos-SP. Como procedimento adotado para a coleta de dados,
primeiramente foi realizado o preenchimento das fichas de dados e aplicado o
questionário IPAQ. Com base nas informões obtidas, as componentes da amostra
foram divididas em grupo de meia idade (G1 = 50-59 anos) e idosas (G2 = 60 anos)
e subdivididas conforme a modalidade praticada (GD = grupo dança, GH = grupo
hidroginástica, GTC = grupo tai chi chuan e GTCAM = grupo tai chi chuan e
caminhada). Em uma segunda etapa a amostra passou por uma avaliação
antropométrica sendo mensurados a massa corporal, estatura, e perímetros
corporais, após isto, foram aplicados os testes de flexibilidade, dinamômetria
manual, força abdominal e forca de membros superiores respectivamente. Na
terceira etapa, foi realizado o teste de caminhar de uma milha e aplicada a escala de
Borg ao termino. Para análise dos dados foram calculadas as freqüências absolutas
e relativas de cada modalidade e de cada um dos subgrupos. Como forma de
comparação dos resultados aferidos em cada grupo aplicou-se ANOVA, sendo feito
em seguida o teste de Scott-Knott. Os resultados foram descritos utilizando-se a
mediana e apresentados sob a forma de boxplots. Adotou-se para as provas
estatísticas a significância de p0,05. Por meio dos resultados, verificou-se uma
classificação satisfatória dos grupos em relação às variáveis: força de preensão
manual, força abdominal e força de membros superiores. Entretanto, foram
verificados baixos índices de flexibilidade em todos os grupos. Da mesma forma,
para a variável VO
2
máx os grupos de maior faixa etária (60 anos), apresentaram
índices abaixo dos considerados como ideais. Em relação a comparação dos
resultados entre as modalidades, os resultados apontaram uma diferença
estatisticamente significante (p0,05) para os grupos de dança (GD1 e GD2) nos
testes de força abdominal e força de membros superiores. Com base nos resultados,
concluiu-se que as modalidades praticadas pelas voluntárias, influenciam em grande
parte das variáveis aferidas, contudo, duas variáveis apresentaram índices baixos,
justamente pela falta de trabalho específico (flexibilidade), ou mesmo, pelo baixo
nível de esforço desenvolvido no teste de caminhar uma milha (VO
2
máx) confirmado
por meio da aplicação da escala de Borg.
Palavras-chave: comparação, mulheres ativas, aptidão física, qualidade de vida.
SILVA, Fernando Valentim da. Comparison of physical aptiness index and
health of women over 50 years old with the reference standards of ACSM and
WHO. Dissertation (Máster’s degree in Phisycal Education) - Health Science College,
Post-Graduation in Phisycal Education, Methodist University of Piracicaba, 2008.
ABSTRACT
The aim of this study is to evaluate and compare the main index of physical aptness
and health of women over 50 years old that regularly practice physical activity, with
the reference standards of ACSM and WHO. A comparisson of its relationship with
the practiced modalities was searched on a second moment. A sample of 117
women between 50 and 78 year old (average 62,1+ -7,7), was assembled for that, all
of them taking part in regular modalities promoted by the Third Age Club of the Urban
Social Center (CSU) of the city of Ourinhos-SP. The procedure to collect the data
was first to fill data forms and apply the IPAQ questionary. Based on the collected
information the subjects of the sample were divided in group of middle age (G1 = 50-
59 year old) and elders (G2 = 60 year old) and subdivided according to the
practiced modality (GD = dance group, GH = water gymnanstic, GTC = Tai Chi
Chuan group and GTCAM = Tai Chi Chuan and walking group). Secondly, some
anthropometric evaluation like: body mass, height, body perimeter were made in the
sample, after that, moving, flexibility , dynamometry (handgrip), abdominal and higher
limbs strength tests were respectively made. The third stage was to apply the “one
mile walking test” to the sample and the Borg scale at its end. The absolute
frequence and relative frequence were calculated of each modality and its subgroups
for the analisys of the data. ANOVA was applied to compare the results of each
group rated measures, following, the Scott-Knott test was also made. The results
were described using the average and presented as boxplots. The statistical
significance of p 0,05 was adopted for the statistical tests. Through this results a
sufficient classification was found out in the groups relating to the indexes: handgrip,
abdominal and higher limbs strength. However a low level of flexibility was noticed in
all groups. As well for the VO
2
max index (60 year old) presented rates below the
expected as ideal. When the results were compared according to modalities, an
statistically meaningful difference (p 0,05) was found for the dance groups (GD1
and GD2) in the abdominal and higher limbs strength tests. The conclusion based in
the results is that the modalities practiced by these women greatly influenced most of
the rates confronted, although other indexes presented a lower level due to a lack of
specific effort (Flexibility), or even to a low level of effort during the accomplishment
of the One mille test (VO2max) confirmed by the application of Borg scale.
Key-words: comparison, active women, physical aptiness, life quality.
LISTA DE ABREVIATURAS
AAHPERD Alliance for Health, Physical Education, Recreation & Dance
ACSM American College of Sports Medicine (Colégio Americano de
Medicina Esportiva)
AVDs Atividades de Vida Diária
BBS Berg Balance Scale (Escala de equilíbrio de Berg)
CDC Center for Disease Control (Centro para o Controle de doenças)
CELAFISCS Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano
do Sul
CSU Centro Social Urbano
DEXA Dual Energy X-ray Absorptiometry (Radioabsorciometria de feixes
duplos)
DIND Dinamômetria da mão direita
DINE Dinamômetria e mão esquerda
DMO Densidade mineral óssea
FAB Força Abdominal
FLEX Flexibilidade
FMS Força de membros superiores
GD Grupo de Dança
GH Grupo de Hidroginástica
GPH Grupo praticante de hidroginástica
GNPH Grupo não praticante de hidroginástica
GTC Grupo de Tai Chi Chuan
GTCAM Grupo de Tai Chi Chuan e Caminhada
HID Idosas praticantes de hidroginástica
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IMC Índice de massa corporal
IPAQ Questionário Internacional de Atividade Física
IRCQ Índice de relação cintura-quadril
LDL Low-Density Lipoprotein (Lipoproteína de Baixa Densidade)
MCT Massa Corporal Total
MET Equivalente metabólico. Relativo à intensidade do exercício
MUS Idosas praticantes de musculação
OMS Organização Mundial da Saúde
SED Idosas sedentárias
TCC Tai Chi Chuan
VO
2
máx Consumo Máximo de Oxigênio
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – A pirâmide etária mostra a distribuição da população ourinhense de
acordo com sexo e faixa etária segundo o censo do IBGE de 2006..................22
Figura 2– Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável índice de massa corporal (IMC) aferida nos
grupos etários. ...................................................................................................72
Figura 3 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável índice de relação cintura-quadril (IRCQ)
aferido nos grupos etários..................................................................................73
Figura 4 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável Flexibilidade (Flex) aferida nos grupos etários.
...........................................................................................................................74
Figura 5 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável dinamômetria da mão direita (DIND) aferida
nos grupos etários..............................................................................................75
Figura 6 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável dinamômetria da mão esquerda (DINE)
aferida nos grupos etários..................................................................................76
Figura 7 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável força abdominal (FAB) aferida nos grupos
etários. ...............................................................................................................77
Figura 8 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável força de membros superiores (FMS) aferida
nos grupos etários..............................................................................................78
Figura 9 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos, máximos
e extremos indicativos da variável aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx) aferida
nos grupos etários..............................................................................................79
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Divisões e subdivisões dos grupos de acordo com as faixas etárias e
modalidades praticadas .....................................................................................47
Tabela 2 – Classificação do Índice de Massa Corpórea (IMC)..................................52
Tabela 3 – Classificação do Índice de Relação Cintura-Quadril em mulheres..........53
Tabela 4 – Classificação para o teste de preensão manual para mulheres ..............54
Tabela 5 – Classificação para o teste abdominal para mulheres. Número de
repetições em 60 seg.........................................................................................54
Tabela 6 – Classificação para o teste de flexão de braços para mulheres. Número de
repetições até a exaustão. .................................................................................55
Tabela 7 – Classificação para o teste de sentar e alcançar para mulheres.
Resultados em cm..............................................................................................56
Tabela 8 – Classificação da aptidão cardiorrespiratória para mulheres ....................57
Tabela 9 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de 50-59
anos, para a variável índice de massa corporal (IMC) .......................................59
Tabela 10 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável índice de massa corporal (IMC) ..............60
Tabela 11 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável índice relação cintura-quadril (IRCQ)......61
Tabela 12 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável índice relação cintura-quadril (IRCQ)......61
Tabela 13 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável Flexibilidade (FLEX)................................62
Tabela 14 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável Flexibilidade (Flex)..................................63
Tabela 15 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável dinamômetria da mão direita (DIND).......63
Tabela 16 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável dinamômetria da mão direita (DIND).......64
Tabela 17 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável dinamômetria da mão esquerda (DINE)..65
Tabela 18 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável dinamômetria da mão esquerda (DINE)..65
Tabela 19 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável força abdominal (FAB) ............................66
Tabela 20 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável força abdominal (FAB) ............................67
Tabela 21 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável força de membros superiores (FMS).......67
Tabela 22 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável força de membros superiores (FMS).......68
Tabela 23 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx)......69
Tabela 24 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx)......69
Tabela 25 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 50-59 anos, para a variável percepção subjetiva de esforço (Escala de
Borg) ..................................................................................................................70
Tabela 26 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e
freqüências relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa
etária de 60-78 anos, para a variável percepção subjetiva de esforço (Escala de
Borg) ..................................................................................................................71
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................17
2 REVISÃO DA LITERATURA ..................................................................................20
2.1 Conceitos e Definições ....................................................................................20
2.2 Atividade Física e Terceira Idade.....................................................................22
2.3 Tai Chi Chuan..................................................................................................23
2.4 Hidroginástica ..................................................................................................26
2.5 Dança ..............................................................................................................32
2.6 Outras Atividades Praticadas por Idosos.........................................................33
2.7 Atividades Combinadas ...................................................................................37
2.8 Avaliação da Aptidão Física em Mulheres de meia idade e idosas .................44
3 OBJETIVOS ...........................................................................................................45
3.1 Objetivo Geral..................................................................................................45
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..............................................................46
4.1 Amostra ...........................................................................................................46
4.2 Procedimentos da Coleta de Dados ................................................................47
4.2.1 Critérios de Inclusão e Exclusão ...............................................................48
4.2.2 Segurança Para a Aplicação dos Testes ..................................................48
4.2.3 Orçamento Financeiro do Projeto..............................................................49
4.2.4 Procedimento para a Coleta de Dados .....................................................49
4.3 Equipamentos Utilizados .................................................................................51
4.4 Protocolos das Avaliações...............................................................................51
4.5 FORMA DE ANÁLISE DOS RESULTADOS....................................................58
5 RESULTADOS .......................................................................................................59
5.1 Comparações entre os Grupos Etários............................................................59
6 DISCUSSÃO ..........................................................................................................80
7 CONCLUSÃO.........................................................................................................84
REFERÊNCIAS.........................................................................................................86
ANEXO A – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – UNIMEP......94
ANEXO B – QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA IPAQ –
VERSÃO CURTA ......................................................................................................95
ANEXO C – RESULTADOS DO IPAQ APRESENTADOS DE ACORDO COM A
MODALIDADE PRATICADA .....................................................................................97
ANEXO D – TABELA COMPLETA DOS DADOS COLETADOS ............................100
ANEXO E – RESULTADOS DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA - ANOVA
APRESENTADOS DE ACORDO COM A VARIÁVEL ANALISADA ........................105
ANEXO F – TABELAS CONTENDO OS RESULTADOS EM MEDIANA E AS
CLASSIFICAÇÕES DOS GRUPOS DE MEIA IDADE E IDOSOS DE ACORDO COM
AS MODALIDADES PRATICADAS.........................................................................108
ANEXO G – TABELAS CONTENDO OS RESULTADOS EM MEDIANA E AS
CLASSIFICAÇÕES DOS GRUPOS DE 50-59, 60-69 E 70-79 ANOS DE ACORDO
COM AS MODALIDADES PRATICADAS ...............................................................111
APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ..........113
APÊNDICE B – FICHA DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E TESTES
MOTORES ..............................................................................................................115
APÊNDICE C – FICHA DE AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (TESTE DE 1
MILHA) E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO (ESCALA DE BORG)..............................116
17
1 INTRODUÇÃO
Toda a capacidade de trabalho e eficiência para a realização das tarefas
diárias está intimamente relacionada ao bem-estar físico e psicológico, mostrando-
se constituinte primordial para a manutenção de uma boa saúde e qualidade de vida.
A afirmação acima nos remete a refletir sobre a terceira idade, fase da vida
marcada pela ocorrência de uma sensível perda da funcionalidade motora e, por sua
vez, da qualidade de vida para um grande número de pessoas. Fatores como estes
muitas vezes acabam por tornar a velhice em uma etapa da vida caracterizada
apenas por longos períodos de dependência física e estágios profundos de
desânimo e depressão.
Assim como em todo o mundo, também no Brasil a temática da terceira
idade vem ganhando cada vez mais relevância, devido às estatísticas que apontam
que, logo na segunda década deste século, já serão mais de 31 milhões de pessoas
com mais de 60 anos em nosso país (IBGE, 2005).
De acordo com os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
estatística (IBGE) (2004b), em 2030, o Brasil terá, emmeros absolutos, a sexta
maior população mundial de idosos do planeta.
Desta forma, torna-se necessário buscar o estabelecimento de uma
perspectiva na qual se objetive uma maior dinâmica de decisões, não apenas
curativas, mas primordialmente preventivas, relacionando positivamente o
envelhecimento a uma boa qualidade de vida (MOREIRA, 2000).
Pesquisas (PICKLES et al., 2000; BENEDETTI; PETROSKI; GONÇALVES,
2003; GUIMARÃES; CALDAS, 2006; MAZO; CARDOSO; AGUIAR, 2006) sobre
terceira idade indicam uma forte relação entre o bem-estar físico e/ou subjetivo com
a prática regular de atividade física, principalmente durante a vida adulta (DE VITTA,
2001).
Atualmente, há, na literatura um consenso em relação aos diversos
benefícios promovidos à saúde e à aptidão física de pessoas idosas por meio da
prática regular de exercícios físicos (GUIMARÃES; CALDAS, 2006). Dentre os mais
comuns, se destacam a melhora e manutenção da qualidade de vida, retardo das
alterações fisiológicas decorrentes do processo de envelhecimento, melhora da
18
capacidade motora, além dos benefícios sociais, psicológicos e físicos (TRIBESS;
VIRTUOSO JR, 2005; MAZO; CARDOSO; AGUIAR, 2006).
Durante os anos 90, foi possível observar um crescente aumento da prática
de exercícios físicos, principalmente por pessoas idosas que almejavam melhoras
ou mesmo a manutenção em seus indicadores de saúde e de qualidade de vida. Por
estas e outras razões foram criados, em várias cidades por todo o país, os
chamados “Centros ou Clubes para a Terceira Idade”, onde os idosos praticam
atividades físicas orientadas, participam de oficinas de trabalhos manuais como
artesanato e pintura, entre outras, e também interagem por meio da realização de
atividades sociais, como jogos, danças e viagens.
Com esta perspectiva, Jacob Filho (2006) descreve o seguinte:
A busca ativa por melhores condições de envelhecimento é denominada
Promão da Saúde do idoso, que conforme a OMS, foi definida como
‘ações que se manifestam por alterações no estilo de vida e que resultam
em uma redução no risco de adoecer ou de morrer’.
Desta forma, assim como em outras cidades brasileiras, a cidade de
Ourinhos-SP possui clubes e associões da terceira idade implantadas em alguns
bairros, onde são gratuitamente oferecidas diversas atividades, como: atividades
recreativas, educacionais e promoção da saúde por meio da prática de exercícios
físicos orientados. Estes centros de terceira idade apresentam certa flutuação no
total de participantes; entretanto, é relatado um grande número de freqüentadores
regulares ao longo ano.
Sendo assim, no que concerne a pratica exercícios físicos, estes centros
oferecem diferentes programas de atividade física à população idosa, todos
realizados sob a orientação de profissionais de Educação Física, ficando a cargo do
idoso apenas a escolha da modalidade e a adesão a ela.
Cada um destes clubes da terceira idade recebe contribuições da prefeitura
e de outras instituições da cidade, que apóiam e divulgam o trabalho e a
participação da comunidade nos programas propostos pelas entidades.
Neste contexto, foi importante verificar se os indicadores de saúde e os
índices de aptidão física, encontrados nesta amostra de mulheres com mais de 50
anos, se encaixavam dentro dos referenciais considerados pela OMS e pelo ACSM
como ideais para a manutenção de uma boa saúde e qualidade de vida. Tamm foi
19
possível verificar, quais atividades demonstraram promover melhores índices de
performance nos idosas estudadas.
Nesse contexto, a literatura atual, apresenta muitos estudos nacionais e
internacionais que abordam a importância da prática regular de atividade física
durante a meia idade como forma de prevenção de enfermidades e promoção de
uma boa saúde e qualidade de vida na velhice (BRAVO et al., 1996;
WANNAMETHEE; SHAPER; ALBERTI, 2000; RASO; MATSUDO; MATSUDO, 2001;
MARIN et al., 2003; MATSUDO et al., 2004; VERHAGEM et al., 2004; ENGELKE et
al., 2006; SIMAN; RABELO, 2007).
Sendo assim, em vista dos aspectos apresentados, o presente estudo
englobou não só idosos, mas tamm pessoas com idades entre 50 e 59 anos,
devido a analise da bibliografia consultada e tamm ao fato desta faixa etária
constituir um grande número de participantes das atividades desenvolvidas nos
clubes de terceira idade.
20
2 REVISÃO DA LITERATURA
A revisão bibliográfica terá como primeiro objetivo o enfoque de informações
que abordarão alguns conceitos e considerações pertinentes ao idoso e à terceira
idade. Posteriormente, serão abordadas questões referentes às características e aos
benefícios promovidos na saúde e na qualidade de vida do idoso por meio da prática
regular da atividade física. Por último, serão apresentadas algumas indicações
quanto à aplicação de testes de esforço e/ou exercícios físicos em idosos.
2.1 Conceitos e Definições
Como forma de promover um melhor entendimento do conteúdo a seguir,
algumas definições e conceitos serão abordados com o objetivo conjunto de elucidar
o porquê da escolha dos testes e dos métodos aplicados para coleta e análise dos
dados.
Marins e Giannichi (2003) e Pitanga (2004) colocam algumas definições para
os conceitos de avaliação, testes e medidas.
Teste – é a ferramenta ou instrumento utilizado para se obter uma
determinada informação ou mesmo determinar os valores numéricos de uma
medida;
Medida
– processo usado para coletar os dados obtidos pelo teste, só que
conferindo um valor numérico a algo, sendo esta simplesmente descritiva e de
caráter quantitativo;
Avaliação
- Segundo os autores, consiste em determinar de uma forma geral
a importância e/ou qualidade daquilo que se tenha medido, ou seja, da informação
coletada.
Segundo Marins e Giannichi (2003), a utilização de medidas e avaliação em
educação física serve a diversos objetivos, como: delinear o progresso do indivíduo;
classificar e selecionar os indivíduos; diagnosticar; motivar e manter padrões. Ainda
de acordo com esses autores, na escolha dos testes a serem aplicados, deve-se
objetivar a seleção daqueles que mais se aproximem da situação real vivida pelo
sujeito.
21
Da mesma maneira, para este trabalho, foram escolhidos testes validados e
indicados pela literatura como um meio de promover resultados fidedignos, assim
como a segurança e a integridade física dos participantes. Para tanto, a literatura
atual possibilita um bom suporte para a seleção e aplicação de testes
exclusivamente desenvolvidos para população idosa, proporcionando assim maior
especificidade e objetividade nos testes.
A Organização Mundial de Saúde identifica como idoso todos que atingem
os 60 anos de idade nos países subdesenvolvidos. Contudo, esta faixa é ampliada
para os 65 anos nos países desenvolvidos (SAAD, 1990).
É comumente usado o termo “terceira idade”, como forma de designar este
grupo etário, termo este, que de acordo com Veras (1994), tem origem francesa, na
qual tamm pode ser encontrada a expressão “quarta idade”, utilizada para
designar indivíduos acima de 80 anos de idade.
Desta forma, com relação à população idosa mundial, estima-se que será
anunciado um crescimento, em todo o mundo, de 694 milhões de idosos, entre 1970
e 2025. Da mesma forma, calcula-se que, em 2025, existirá cerca de 1.200 bilhão de
idosos em todo o mundo, enquanto que para 2050, a probabilidade é de que se
chegue a dois bilhões, dos quais cerca de 80% estarão vivendo em países em
desenvolvimento (OMS, 2002).
Conforme dados da OMS (2002), é previsto que, para o ano de 2030, o
número de pessoas acima de 65 anos possa chegar a 70 milhões apenas nos
Estados Unidos. Outros dados interessantes apontam que o segmento que mais
vem crescendo é o de pessoas acima de 85 anos.
Segundo dados do IBGE, publicados pelo Ministério da Saúde (BRASIL,
2006a), a população brasileira está envelhecendo, pois cada vez mais o número de
idosos vem aumentando, como conseqüência de diversos fatores atuais. Dentre
estes, o que merece maior destaque é o aumento da expectativa de vida nos últimos
anos.
De acordo com dados levantados pelo censo do ano 2000 (IBGE, 2000), a
população idosa brasileira, ou seja, pessoas com 60 anos ou mais, correspondem à
cerca de 8,6% da população total, ou seja, aproximadamente 14 milhões de
pessoas. Contudo, projeções demográficas nacionais indicam que este número
poderá ultrapassar a marca de 30 milhões de pessoas idosas nos próximos 25 anos
(BRASIL, 2006a).
22
Na cidade de Ourinhos-SP, segundo dados do ano de 2006, colhidos no site
do IBGE, o número total de pessoas com 60 anos ou mais é de 10.510 (dez mil
quinhentos e dez) pessoas, o equivalente a quase 10% do número total de
habitantes do município, que é de 106.353.
Esta demografia da cidade pode ser mais bem entendida observando a
figura 1 abaixo:
Fonte: IBGE (2006a)
Figura 1 – A pirâmide etária mostra a distribuição da população ourinhense de acordo
com sexo e faixa etária segundo o censo do IBGE de 2006
2.2 Atividade Física e Terceira Idade
Sabe-se que as alterações fisiológicas decorrentes do processo de
envelhecimento influenciam no desempenho motor que, por sua vez, reflete na
autonomia física e na qualidade física do idoso. Neste sentido, durante os últimos
anos, grande parte estudos publicados, nos quais foi abordada a prática da atividade
física por idosos, parece demonstrar um consenso dos benefícios promovidos aos
idosos devido à prática regular de exercícios físicos (MATSUDO; MATSUDO, 1992;
HOXIE; RUBENSTEIN, 1994; OKUMA, 1998; ACSM, 1998; PICKLES et al., 2000).
Pesquisas também demonstram que pessoas ativas apresentam melhor qualidade
de vida e menor índice de doenças quando comparadas a pessoas inativas.
23
Desta forma, vêm sendo propostos diferentes tipos de atividade física para a
manutenção e/ou melhora das capacidades físicas e de aspectos importantes para a
qualidade de vida do idoso, como: redução do risco de queda, melhora na auto-
estima e auto-imagem, melhora na Densidade Mineral Óssea (DMO), independência
física, socialização, autonomia funcional, etc. (TSUKAHARA et al. ; 1994; WONG et
al. ; 2001; OLIVEIRA et al. ; 2001; SHIGEMATSU et al., 2002; MAZO ; CARDOSO ;
AGUIAR, 2006; BELLONI et al., 2008).
Neste sentido, vários centros e clubes para a tereira idade, tem oferecido
atividades nas quais pessoas com idade acima de 50 anos possam realizar,
trabalhos manuais (pintura, artesanato etc), exercicios físicos, participar de eventos
e viagens, promovendo desta forma, a sociabilização e a integração destas pessoas
a sociedade.
Com este pensamento Veras em 1994 já expunha o seguinte:
É bom enfatizar que hoje existem alguns programas destinados a pessoas
idosas que são de fácil acesso e que permitem a instrução, o divertimento, a
socialização, o lazer, o desenvolvimento de habilidades manuais e
artísticas... enfim, os grupos para a terceira idade, deste modo, assumem
um compromisso importante para o aumento do bem-estar e
conseqüentemente da qualidade de vida do idoso.
Sendo, assim em muitas cidades do nosso país, os chamados “clubes ou
centros da terceira idade”, possibilitam uma ocupação tanto mentalmente quanto
fisicamente saudável, como forma de proporcionar uma velhice com uma melhor
qualidade de vida a toda esta população.
2.3 Tai Chi Chuan
Dentre as várias modalidades de atividade física praticadas por idosos, nos
clubes de terceira idade, o Tai Chi Chuan (TCC) se mostra como uma forma de
exercício de intensidade moderada e que possui uma grande aderência por parte
desta população (GOMES; PEREIRA; ASSUMPÇÃO, 2004a; 2004b).
Vários estudos (WONG et al., 2001; OLIVEIRA et al.; 2001; GOMES;
PEREIRA; ASSUMPÇÃO, 2004a; VERHAGEN; IMMINK; VAN DER MEULEN, 2004;
LI et al, 2005; CHOI; MOON; SONG, 2005.) têm demonstrado que a prática regular
do TCC proporciona benefícios importantes para os idosos, como: melhora do
24
equilíbrio, estabilidade postural, força dos membros inferiores, além de melhorar a
coordenação e contribuir para a redução do risco de quedas nos idosos.
Wong et al. (2001) desenvolveram um estudo que teve como objetivo
analisar os efeitos do exercício de coordenação na estabilidade postural de
indivíduos idosos praticantes de TCC. A amostra foi composta de 2 grupos: um
grupo controle, formado por 14 idosos saudáveis e ativos, e um grupo TCC,
constituído por 25 idosos que praticaram TCC regularmente entre 2 e 35 anos.
Como pré e pós-testes, os autores aplicaram testes de estabilidade estática e testes
de balanço dinâmico. Os resultados mostraram não haver diferença entre o grupo
TCC e o controle em condições simples. Contudo, em condições mais dificultadas, o
grupo TCC obteve resultados significantemente melhores que o grupo controle.
Desta forma, os autores concluíram que o TCC constitui-se de um exercício de
coordenação que pode reduzir os riscos de queda através da manutenção da
capacidade de controle postural dos idosos.
Oliveira et al. (2001) estudaram um grupo de 6 mulheres idosas sedentárias,
com idade média de 66,2 anos, que realizou aulas de TCC uma vez por semana,
durante três meses. Cada aula teve duração entre 40 e 50 minutos. Foram avaliadas
variáveis antropométricas e neuromusculares como: força, flexibilidade, agilidade,
equilíbrio e velocidade de locomoção. Por meio da análise dos resultados, foram
verificados aumentos significativos na força de membros inferiores (44,4%),
flexibilidade e equilíbrio (21,6%), concluindo que a prática do TCC apresenta pontos
positivos sobre as variáveis da aptidão física relacionada à saúde, constituindo-se
em uma boa sugestão para a manutenção da capacidade funcional, melhora da
saúde e qualidade de vida do idoso.
Gomes, Pereira e Assumpção (2004a) realizaram uma revisão bibliográfica
em que abordaram a prática do TCC por idosos. Segundo os autores, os estudos
analisados comprovaram vários benefícios obtidos por meio da prática do TCC em
idosos. Dentre eles, destacam-se a melhora da função cardiovascular, a redução da
pressão arterial, a melhora na função ventilatória, os aumentos da força muscular e
os ganhos de coordenação e flexibilidade. De acordo com os autores, estes
benefícios resultam em menor ocorrência de quedas e redução de queixas em
pessoas com osteoartrite e artrite reumatóide. Junto a isso, são apontados
benefícios psicológicos verificados em alguns trabalhos.
25
Verhagen et al. (2004) escolheram e analisaram 7 estudos por meio de uma
revisão sistemática, na qual as pesquisas foram selecionadas quando tinham um
caráter experimental, população estudada com idade superior a 50 anos, quando
uma das intervenções aplicadas foi uma forma de TCC e quando quedas, equilíbrio
ou funções cardiorrespiratórias eram usados como um fator avaliado. Segundo as
autoras, em um dos estudos foram usadas as quedas como parâmetro de avaliação,
e reportou um efeito benéfico de 47% na redução de quedas por idosos que
praticaram TCC. Relatam, ainda, que em todos os estudos revisados são
mencionados efeitos benéficos do TCC para os idosos; contudo, concluem que
ainda existe uma evidência limitada de que o TCC seja efetivo nas reduções de
quedas e dos níveis de pressão arterial em idosos.
Li et al. (2005) analisaram a eficácia da intervenção da prática de TCC na
redução do número de quedas e do risco de queda em pessoas idosas. Participaram
do estudo 256 pessoas fisicamente inativas, com idade entre 70 e 92 anos (média
de 77,48 anos). Os participantes foram randomizados para participarem durante seis
meses, três vezes por semana, de um grupo TCC ou de um grupo controle,
realizando somente exercícios de alongamento. Os resultados mostraram que o
programa de TCC foi efetivo na redução do número de quedas, no risco para queda
e medo de cair. Junto a isso, o TCC mostrou-se efetivo tamm na melhora do
equilíbrio funcional e na performance física em pessoas fisicamente inativas com
idade de 70 anos ou mais.
Choi, Moon e Song (2005) realizaram um estudo que buscou determinar as
possíveis mudanças na aptidão física (flexibilidade, equilíbrio, mobilidade e força nos
músculos do joelho e tornozelo), a eficácia em evitar quedas e os episódios de
quedas em idosos asilados após a participação em um programa de TCC por um
período de 12 semanas. A freqüência foi de três sessões semanais, com duração
média de 35 min/sessão. Um total de 58 idosos saudáveis, com idade média de 77,8
anos e com histórico de queda pronada, foi randomizado em dois grupos: TCC
(n=28) e grupo controle (n=30), e foram submetidos a testes que avaliaram variáveis
como: força muscular dos músculos do joelho e tornozelos, equilíbrio, flexibilidade,
mobilidade, eficácia em evitar quedas e episódios de queda. A comparação dos
resultados do grupo TCC e grupo controle, revelou aumentos expressivos na força
dos músculos flexores do joelho e tornozelo e extensores assim como um aumento
da flexibilidade e da mobilidade no grupo TCC. Contudo, os autores relatam não
26
terem sido encontradas diferenças significativas entre os grupos nos episódios de
queda. Entretanto, a proporção de risco relativo para o grupo TCC foi menor,
comparado ao grupo controle. Segundo os pesquisadores, estes achados revelam
que o programa de exercícios de TCC podem seguramente aumentar a força física e
reduzir o risco de quedas em idosos.
2.4 Hidroginástica
A hidroginástica é outra atividade física que apresenta grande procura pelos
idosos (mulheres, em sua maioria), sendo muito indicada por médicos geriatras e por
outros profissionais da saúde, como uma forma de se manter a aptidão física e a
qualidade de vida desta faixa etária. Assim como o TCC, a hidroginástica tem sido
apontada por muitos estudos como uma das atividades a serem indicadas para a
prática do idoso, devido às muitas evidências científicas que comprovam os seus
benefícios para esta população (TSUKAHARA et al., 1994; BRAVO et al., 1997;
GUBIANI et al., 2001; TAKESHIMA et al., 2002; DOURIS et al., 2003; ETCHEPARE
et al., 2003; ALVES et al., 2004; MELO; GIAVONI, 2004; DEVEREUX et al., 2005;
MAZO et al., 2006; MAZO; CARDOSO; AGUIAR, 2006; BALSAMO et al., 2006;
TEIXEIRA; PEREIRA; ROSSI, 2007; BELLONI et al., 2008; RESENDE; RASSI;
VIANA, 2008).
Tsukahara et al. (1994) realizaram uma pesquisa que objetivou verificar os
efeitos do exercício físico realizado na água para o controle da perda de massa
óssea em mulheres japonesas em pós-menopausa. Para isso, foram avaliadas 67
mulheres na pós-menopausa, acompanhadas ao longo de um ano, no qual elas
participaram de um programa de exercícios executados em uma piscina aquecida,
com freqüência de pelo menos uma vez na semana. Os resultados, após um ano do
início da pesquisa, revelaram que o grupo controle sofreu perda de 1% da DMO das
vértebras lombares (L2-L4); em contrapartida, o grupo que seguiu o programa de
exercícios obteve aumento de 1,55% na DMO da mesma região (lombar). Segundo
os autores, os resultados sugerem que a consistência da participação em exercícios
na água é um fator importante na prevenção da perda de massa óssea, além de
parecer melhorar não só a consciência da prática diária de atividade física, mas
tamm, promover a saúde e a qualidade de vida do idoso.
27
Bravo et al. (1997) realizaram um estudo no qual foram analisados os efeitos
de um programa de exercícios físicos em uma amostra de 77 mulheres osteopênicas
com idades entre 50 e 70 anos. O programa de exercícios aplicado possuiu
características muito parecidas com as da hidroginástica e foi executado por um
período de 12 meses, com uma freqüência semanal de três dias e 60 minutos por
sessão. Os resultados mostraram que as idosas participantes do programa
obtiveram melhoras significativas nas aptidões físicas (cardiorrespiratória, agilidade,
flexibilidade, força e resistência), reduzindo, desta forma, os fatores de risco de
queda.
Cesar et al. (1998), avaliaram a aptidão cardiorrespiratória de uma amostra
de 26 mulheres, das quais 16 (média 32,25 anos) eram praticantes regulares de
hidroginástica (grupo experimental) há pelo menos 6 meses e 10 mulheres (média
28,90 anos) eram sedentárias saudáveis (grupo controle). Todas as participantes
foram avaliadas em testes de potência aebia e o gasto energético semanal das
aulas de hidroginástica, foi mensurado de modo indireto pela monitorização dos
batimentos cardíacos. Os resultados não mostraram diferenças estatisticamente
significantes entre a aptidão cardiorrespiratória (VO
2máx
) do grupo experimental e
grupo controle. Os autores de acordo com os resultados, concluíram que a prática
da hidroginástica em poucos dias na semana, parece não promover estimulo
suficiente como forma de gerar uma adaptação do organismo e com isso uma
melhora na aptidão cardiorrespiratória, necessitando desta forma, de uma
supervisão individualizada como meio de se alcançar no nível ideal de estimulo.
Gubiani et al. (2001) estudaram os efeitos da prática da hidroginástica nos
indicadores antropométricos de uma amostra de 62 mulheres com idades entre 60 e
80 anos, divididas em dois grupos (grupo experimental, composto por 50 idosas, e
grupo controle, formado por 12 idosas) submetidos a pré e pós-testes, nos quais
foram realizadas medidas antropométricas e Composição Corporal. O grupo
experimental realizou duas sessões semanais de hidroginástica, com duração em
torno de 45 minutos/sessão, durante 32 semanas. Analisando os resultados pós-
teste, os autores concluíram que o grupo experimental obteve reduções
significativas nas variáveis da massa corporal e nos perímetros da cintura, quadril,
coxa e panturrilha. Além disso, o programa de hidroginástica mostrou-se eficaz na
redução da adiposidade corporal da amostra.
28
No estudo realizado por Takeshima et al. (2002), foram analisadas as
respostas fisiológicas de mulheres idosas a um programa de exercícios realizados
na água. Para isto, 30 mulheres saudáveis, com idade entre 60 e 75 anos, foram
randomizadas em dois grupos: o grupo treinamento (n=15) e o grupo controle
(n=15), sendo que o primeiro grupo participou de um programa supervisionado de
exercícios na água durante um período de 12 semanas, em que foram realizadas
sessões com a duração média de 70 min e freqüência de três dias semanais. Os
resultados verificados no pós-teste mostraram aumentos significativos no pico de
VO
2
e VO
2
no limiar de lactato, assim como um expressivo aumento da força
muscular. Foi verificado, tamm, considerável redução dos níveis de gordura
corporal, do colesterol LDL e do colesterol total. De acordo com os autores, os
resultados indicaram que os exercícios na água podem melhorar significativamente
aptidão cardiorrespiratória, força muscular, composição corporal, lipídeos
sangüíneos, agilidade e flexibilidade em pessoas idosas.
Em um trabalho realizado por Douris et al. (2003), foram analisados os
efeitos de um mesmo programa de exercícios realizados em terra e na água, sobre
os escore de equilíbrio de uma amostra de 11 sujeitos idosos saudáveis. Foram
realizadas duas sessões semanais durante seis semanas. Cada sessão teve a
duração média de 30 minutos, sendo realizadas, resultando em um total de 12
sessões de participação de toda a amostra. Como forma e parâmetro de avaliação
foi aplicada a escala de Berg (Berg Balance Scale – BBS). Após os escores entre os
grupos serem comparados, os resultados apontaram uma melhora significativa no
tempo aferido no teste, o que mostrou a existência de diferenças expressivas nos
escores de BBS pré e pós-testes para ambos os grupos. Contudo, não foi verificada
diferença considerável entre os dois grupos no que diz respeito à melhora do
equilíbrio. Entretanto, as melhoras significantes no BBS pós-teste indicam que os
exercícios para membros inferiores realizados em qualquer um dos ambientes
(terrestre ou aquático) podem ser efetivos na melhora e/ou manutenção do equilíbrio
em idosos.
Etchepare et al. (2003) desenvolveram um estudo com o objetivo de verificar
o efeito da prática da hidroginástica nas variáveis da aptidão física (equilíbrio
estático, agilidade e flexibilidade) em uma amostra de 15 mulheres idosas
saudáveis, com média de idade de 64,56,70 anos. Os resultados pós-teste,
revelaram dados significativos no que diz respeito à melhora nas variáveis de
29
flexibilidade e equilíbrio estático. Contudo, a variável agilidade não demonstrou
melhora estaticamente expressiva. De acordo com os autores, os dados obtidos
indicaram que o programa de hidroginástica mostrou-se eficiente na melhora do
equilíbrio estático e da flexibilidade, qualidades físicas de grande importância na vida
do idoso.
Alves et al. (2004) analisaram os resultados da prática de um programa de
hidroginástica em uma amostra de 74 mulheres idosas praticantes regulares de
atividade física. A amostra foi dividida em dois grupos de 37 pessoas: um serviu de
controle e o outro realizou duas sessões semanais de hidroginástica, por um período
de três meses (12 semanas). No pré e pós-testes, foram avaliadas capacidades
como: força e resistência de membros superiores e inferiores, velocidade, agilidade
e equilíbrio. Os resultados finais mostraram uma melhora significativa de
desempenho para o grupo que praticou hidroginástica, e tamm uma acentuada
diferença em relação ao grupo controle. Os autores concluem afirmando que a
hidroginástica foi efetiva para a melhoria da aptidão física relacionada à saúde de
mulheres idosas.
Melo e Giavoni (2004) elaboraram uma pesquisa em que foram avaliados os
efeitos da ginástica aeróbia e da hidroginástica na composição corporal de 59
mulheres idosas, com idade média de 65,84 anos (±5,22), subdivididas em três
grupos distintos: ginástica aeróbia (G1) e hidroginástica (G2) e um controle (grupo
3). Os grupos experimentais realizaram atividades orientadas, seguindo uma
freqüência de três vezes por semana, em que cada sessão tinha a duração de 50
minutos, durante um período de doze semanas. Os resultados obtidos após doze
semanas de treinamento mostraram um impacto significativo no G1, quando
comparado aos demais grupos, apresentando significativa redução no peso corporal
total e na proporção de gordura dos membros inferiores, além de aumento da massa
muscular magra. Segundo os autores, com base na análise dos resultados, é
possível afirmar que a ginástica aeróbia mostrou-se mais positiva na redução da
composição corporal de mulheres idosas do que a hidroginástica, contudo, é
salientada a necessidade de maiores estudos longitudinais que, se possível, tenham
um controle alimentar da população estudada.
Devereux et al. (2005) realizaram uma pesquisa com o propósito de
determinar os efeitos de exercícios realizados na água em um programa de
autocontrole no equilíbrio, medo de cair e na qualidade de vida de mulheres com
30
idade igual ou superior a 65 anos, todas com diagnóstico de osteopenia ou
osteoporose. Compuseram a amostra 50 mulheres, com idade média de 73,3 anos
(65,5 - 82,4), que foram randomizadas para o grupo de intervenção ou grupo
controle. Com base nos resultados obtidos ao fim da intervenção, os autores
concluíram que os exercícios na água e o programa fisioterápico de autocontrole
produziram mudanças consideráveis no equilíbrio e na qualidade de vida das idosas.
Contudo, não foi verificada melhora no medo de cair.
Mazo et al. (2006), estudaram a relação entre o Índice de Aptidão Funcional
Geral (IAFG) e o Índice de Massa Corpórea (IMC) de 52 idosas, com idades entre 60
e 79 anos, todas praticantes de atividades físicas, como natação e hidroginástica, e
com pelo menos seis meses de tempo de freqüência às aulas. Para a avaliação
funcional, foi aplicada a bateria de testes específicos para idosos da AAHPERD.
Junto a isso, foram coletadas medidas de massa corporal e estatura, e calculado o
IMC de cada avaliada. Os resultados dos testes foram comparados aos valores
normativos para os testes da AAHPERD, para idosas com idade entre 60 e 79 anos,
e mostraram que níveis altos de IMC estão ligados às baixas performances nos
testes de aptidão funcional de algumas idosas. Como conclusão, os autores afirmam
que a manutenção de níveis normais de IMC e bons níveis de aptidão funcional
podem ser importantes não só na prevenção de doenças, mas também para a
manutenção e independência da pessoa idosa.
Mazo, Cardoso e Aguiar (2006), buscaram verificar a relação da auto-
imagem e da auto-estima com fatores motivacionais de ingresso e permanência de
uma amostra composta por 60 idosos (53 mulheres e 7 homens) em um programa
de hidroginástica. A metodologia para a coleta de dados consistiu na aplicação de
um questionário de auto-estima e auto-imagem, aplicado de forma individual. Os
dados fornecidos pelos questionários apontaram uma elevada auto-estima e auto-
imagem do grupo, levando os autores a concluírem que a hidroginástica constitui-se
como um meio eficiente de promover ganhos na auto-estima e auto-imagem dos
idosos, além de mostrar-se como um fator de aderência ao programa.
Balsamo et al. (2006) compararam a DMO de mulheres praticantes de
hidroginástica e mulheres sedentárias. A amostra estudada compôs-se de um total
de 48 mulheres saudáveis, sendo 22 praticantes regulares de hidroginástica (idade
média de 54,5±3,3 anos) e 26 sedentárias (52,0±3,3), todas em pós-menopausa e
passando por terapia de reposição hormonal há pelo menos um ano. Como
31
instrumento de avaliação, foi realizado a densitometria óssea da coluna lombar,
fêmur (colo do fêmur e quadril total) e antebraço (rádio). Por meio dos resultados
verificados, diferenças significativas puderam ser identificadas, as quais revelaram
uma DMO mais elevada na coluna lombar (L2-L4) e quadril total nas praticantes de
hidroginástica em relação ao grupo sedentário, mostrando o efeito positivo da
hidroginástica no aumento da DMO nestes locais.
Santos e Pereira (2006) comparam a qualidade da marcha entre idosas
sedentárias (SED), idosas praticantes de musculação (MUS) e idosas praticantes de
hidroginástica (HID) que estavam há dois anos em suas atividades e tinham uma
freqüência semanal de no mínimo duas vezes por semana em sessões de 60
minutos. Os resultados do estudo mostraram não haver diferença significativa entre
os grupos no comprimento do passo e da passada. Entretanto, no grupo SED, o
tempo de deslocamento foi significantemente maior que nos outros dois grupos
(MUS e HID). Os praticantes de atividade física demonstraram maior velocidade em
relação ao grupo SED, porém não foi verificada nenhuma diferença entre eles (MUS
e HID). Já em relação à cadência de passos, os grupos SED e HID apresentaram
cadência de passos menor que as praticantes de musculação. Assim, os autores
concluíram que a musculação e a hidroginástica são atividades eficazes na
promoção da melhora da qualidade da marcha em pessoas idosas.
Teixeira, Pereira e Rossi (2007) realizaram uma revisão bibliográfica que
constituiu-se, em sua maior parte, de artigos que abordavam a aplicação da
hidroginástica na terceira idade. O trabalho concentrou-se na busca de resultados e
possíveis relações da hidroginástica com a promoção da saúde e da qualidade de
vida do idoso. Com base nos resultados de vários trabalhos consultados, os autores
relatam haver um consenso a respeito do favorecimento da hidroginástica a
qualidades físicas importantes ao idoso, como resistência cardiorrespiratória, força e
flexibilidade.
Em um estudo recente, Belloni et al. (2008) compararam a autonomia
funcional de mulheres idosas praticantes e não praticantes de hidroginástica. Para o
estudo, foi reunida uma amostra de 19 mulheres idosas saudáveis, com idades entre
61 e 80 anos, divididas em dois grupos (grupo praticante de hidroginástica - GPH e
grupo não praticante de hidroginástica - GNPH). A avaliação da autonomia funcional
da amostra foi realizada por meio do protocolo de GDLAM, constituído de testes
como: caminhar 10 metros, levantar-se da posição sentada, levantar-se da posição
32
decúbito ventral e levantar-se da cadeira e locomover pela casa. Com base nos
dados obtidos, os autores relatam que a hidroginástica pode ser uma atividade física
eficiente como meio de prevenção da redução da autonomia funcional causada pelo
processo de envelhecimento, além de ser um meio de manutenção desta autonomia
em mulheres idosas.
Resende, Rassi e Viana (2008) analisaram os efeitos de um programa de
exercícios na água no equilíbrio e no risco de quedas em uma amostra de 25 idosas
saudáveis, com idade média de 72,60 anos (±7,11). Foram realizadas duas sessões
semanais com 40 minutos de duração cada, durante 12 semanas, totalizando 24
sessões. A amostra passou por uma avaliação após a 6ª e a 12ª semanas de
participação no programa. Os resultados mostraram que o programa de exercícios
na água (hidroterapia), promoveu um aumento significativo do equilíbrio das idosas,
e, tamm, a diminuição do risco de quedas (p<0,001) de acordo com o modelo de
Shumway-Cook et al. (apud RESENDE; RASSI; VIANA, 2008). Os resultados
evidenciaram que o programa de exercícios na água promoveu um aumento no
equilíbrio e reduziu o risco de quedas nas idosas.
2.5 Dança
Assim como as demais atividades apresentadas anteriormente, a dança
constitui-se em uma atividade de grande procura e aderência nos clubes da terceira
idade, sendo uma forma de exercício que produz uma influência positiva sobre os
fatores relacionados diretamente à saúde e à qualidade de vida do idoso, além de
promover importantes benefícios psicológicos aos seus praticantes (TODARO, 2001;
SHIGEMATSU et al., 2002; LEAL; HASS, 2006). Contudo, a literatura ainda se
mostra carente de estudos que abordem os efeitos da dança em idosos.
Todaro (2001) avaliou os efeitos de um programa de dança sobre o estado
funcional e o bem-estar físico, psicológico e social de uma amostra de 40 idosos (14
homens e 26 mulheres) asilados com idades entre 60 e 89 anos. A amostra foi
dividida em grupo experimental (n=20) e grupo controle (n=20), sendo que o grupo
experimental realizou duas sessões semanais de 60 minutos da atividade de dança
durante 4 meses. Ao fim do estudo, a análise dos resultados mostrou significativa
melhora nos aspectos psicológicos e sociais, como tamm um aumento das
capacidades físicas avaliadas (equilíbrio, agilidade e flexibilidade), o que, segundo a
33
autora, os benefícios proporcionados pela prática da dança, contribuíram para
melhorar a qualidade de vida dos idosos sedentários.
Shigematsu et al. (2002) estudaram os efeitos do exercício aeróbio baseado
na dança sobre os índices de quedas em 38 mulheres idosas saudáveis, com idades
entre 72 e 87 anos, sendo que 20 mulheres compuseram o grupo exercício (dança)
e as outras 18 mulheres, o grupo controle. O grupo exercício realizou exercícios
aeróbios com base na dança por 60 minutos, três vezes na semana, ao longo de 12
semanas. Os resultados pré-teste mostraram que ambos os grupos (exercício e
controle) tiveram desempenho similares em todos os testes. Contudo, no final do
período de intervenção, o grupo exercício apresentou resultados significantemente
melhores nos testes de equilíbrio em uma só perna com os olhos fechados, alcance
funcional e tempo de caminhada em torno de dois cones. Em contraste, não
existiram melhorias consideráveis em qualquer dos testes mensurados no grupo
controle. Desta forma, o exercício aeróbio baseado na dança destinado a mulheres
idosas pode melhorar componentes do equilíbrio e locomoção/agilidade, atenuando,
por meio disso, o risco de quedas.
Leal e Hass (2006) realizaram uma pesquisa com uma amostra de 13
mulheres idosas com idade acima de 65 anos idade, participantes de um projeto de
dança na terceira idade, em que as idosas praticavam dança regularmente, uma vez
por semana, uma hora e meia. Como forma de avaliação, foram realizadas
entrevistas elaboradas com perguntas abertas com o objetivo principal de verificar a
importância da dança para o idoso. Ao término da realização das entrevistas e
posterior análise, as informações interpretadas mostraram que a dança é de grande
importância na vida de todas as avaliadas, devido à contribuição ao bem-estar físico,
social e psicológico relatado, além de contribuir beneficamente para a saúde e trazer
satisfação pessoal as praticantes.
2.6 Outras Atividades Praticadas por Idosos
Alguns estudos tamm comprovam os efeitos benéficos da prática regular
de exercícios físicos de caráter aeróbio, de força/sobrecarga ou mesmo de
flexibilidade em pessoas com idade superior a 50 anos, apresentando resultados
positivos na melhora dos indicadores de saúde de qualidade de vida destas
pessoas.
34
Pickering et al. (1997) conduziram um estudo com o intuito de investigar os
efeitos do treinamento de endurance no sistema cardiovascular e nos
compartimentos de água em uma amostra de 10 sujeitos idosos (4 homens e 6
mulheres com idade média de 62±2 anos) que foram treinados em um
cicloergômetro, no qual realizaram sessões que variaram em torno de 40-55 minutos
três vezes por semana, durante um período de 16 semanas. Os resultados
mostraram que o treinamento aumentou o Vo
2
máx (+16%) e induziu a uma
expansão do volume plasmático (+11%), assim como uma redução na gordura
corporal (-2,1±2). Já o ecocardiograma mostrou aumento no encurtamento fracional
e na fração de ejeção e redução da dimensão ventricular esquerda após a sístole.
Em uma pesquisa conduzida por Rhodes et al. (2000), foram analisadas as
alterações promovidas por um programa de força e resistência muscular sobre a
densidade óssea de 44 mulheres idosas sedentárias. O programa foi realizado por
um período de 52 semanas, tendo a freqüência de três dias semanais alternados. Ao
término do estudo, foi constatada a ocorrência de aumentos expressivos na força e
na resistência muscular, acompanhados tamm por significativo aumento na
densidade óssea.
No que se refere a atividades de força, Raso, Matsudo e Matsudo (2001)
verificaram o efeito da interrupção de um programa de exercícios com pesos livres
sobre a força muscular de 8 mulheres idosas (56 a 81 anos), saudáveis por meio do
teste de uma repetição máxima (1-RM). A amostra foi submetida a um programa de
exercícios com pesos livres, realizado três vezes por semana durante 12 semanas.
Como meio de obtenção dos dados, foi realizado o teste de 1-RM imediatamente
após as 12 semanas de aplicação do programa e, de maneira subseqüente, a cada
quatro semanas após a interrupção do programa (4ª, 8ª e 12ª semanas). Os
resultados mostraram uma redução significativa na força muscular em ambas as
extremidades corporais, especialmente após a 8ª semana sem estímulo
(treinamento). A redução percentual da força muscular dos membros inferiores e
membros superiores variou de 27,5% a 31,54% respectivamente, isto na 12ª de
interrupção do treinamento. Contudo, quando os valores iniciais obtidos no início do
treinamento foram comparados aos valores finais do período de destreinamento, foi
observado que os membros inferiores tiveram uma preservação maior da força
muscular em relação aos membros superiores.
35
Barbosa et al. (2001) analisaram os efeitos de 10 semanas de treinamento
contra-resistência sobre a composição corporal de uma amostra de 11 mulheres
idosas, com idade média de 68,9 anos (±5,4) (Grupo Exercício – GE), que realizou
três sessões semanais com a duração aproximada de 85 minutos/sessão. Outro
grupo composto por oito idosas, com média de idade de 65 (±4,0) anos, serviu como
grupo controle (GC). O GE foi submetido a um programa de exercícios contra
resistência de intensidade progressiva, realizado três vezes por semana, em dias
alternados, por um período de 10 semanas, totalizando 30 sessões de 85 minutos
de duração em média. Os resultados levaram os autores a concluir que o programa
não foi eficaz na promoção de alterações significativas na composição corporal das
idosas estudadas.
Pereira et al. (2003) analisaram os efeitos de um treinamento com pesos em
uma amostra de 14 idosos sedentários asilados, com idades entre 60 e 80 anos.
Todos realizaram, durante 12 semanas, 3 sessões semanais de exercícios de
sobrecarga. Como pré e pós-testes, foi realizado um teste de esforço submáximo de
análise indireta para membros inferiores e superiores. Os resultados mostraram que
os idosos obtiveram significativa melhora na resistência cardiorrespiratória, além de
ganhos na força e resistência muscular.
Marin et al. (2003), realizaram um estudo, no qual foi analisado o efeito na
aptidão física de mulheres com mais de 50 anos e fisicamente ativas causado pelo
acréscimo de um quilo de carga nos exercícios de um programa de ginástica. A
amostra foi composta de 167 mulheres, com idades entre 50 e 79 anos (média 66,6
anos) divididas em grupo controle (n=79) e o grupo experimental (n=88). Ambos os
grupos realizaram, duas vezes por semana, uma sessão de treinamento com
duração de 50 minutos, composta de exercícios abdominais, dança, mudança de
ritmo e exercícios aeróbios. Como forma de avaliação, foram utilizados os teste que
compõem a bateria de testes da padronização proposta pelo CELAFISCS e
adaptada para a terceira idade por Matsudo (2004). Já o nível de atividade física, foi
determinado por meio da aplicação do IPAQ. Ao fim do estudo, os pesquisadores
concluíram que o acréscimo de 1 quilo induzido, sobre a forma de caneleiras, foi
suficiente, em 10 semanas, para promover aumento significativo na força dos
membros superiores e inferiores, além de contribuir para a manutenção das
variáveis de composição corporal e cardiorrespiratória.
36
Bunout et al. (2005) realizaram um estudo que objetivou verificar os efeitos
de um programa de treinamento de resistência de nível moderado aplicado em uma
amostra de 298 pessoas idosas, das quais 211 eram mulheres (75±5 anos) e 87
homens (75±5 anos). A composição corporal foi aferida, por meio do DEXA, e
realizados testes de preensão manual, de força do bíceps e quadríceps e
capacidade de caminhar, usando o teste de 12 minutos. Os sujeitos todos foram
randomizados em grupo controle e experimental, os quais participaram duas vezes
por semana de sessões, com duração de uma hora na qual foram realizados
exercícios de sobrecarga, exercícios com elásticos e caminhada. A intervenção teve
a duração de um ano, sendo, ao término, realizado exames pós-teste, que revelaram
resultados demonstrando que o treinamento de resistência progressiva em idosos
saudáveis aumentou de forma significativa a força do quadríceps e a velocidade do
passo. Com base nos resultados, os autores relatam que um houve aumento
significativo da massa muscular magra somente nas mulheres que participaram em
mais de 50% das sessões de treinamento.
Jovine et al. (2006) realizaram uma vasta revisão bibliográfica com o objetivo
de investigar os efeitos de aplicações/intervenções do treinamento resistido sobre a
força muscular e a DMO nos sítios de maior ocorrência de fraturas em mulheres em
fase pós menopausa. A análise dos vários estudos encontrados revelou resultados
estatisticamente significativos sobre os efeitos da prática de exercícios de
sobrecarga, sobre a força e a DMO nos locais mais comuns de ocorrência de
fraturas (vértebras lombares, fêmur e quadril total). Segundo os autores, os estudos
demonstraram um consenso, mostrando que o treinamento resistido mostrou ser
capaz de produzir estímulos necessários para o aumento da força muscular e da
DMO, influenciando, desta forma, os fatores de risco que estão relacionados à
osteoporose e às quedas acompanhadas de fraturas em mulheres em fase pós-
menopausa.
Engelke et al. (2006) realizaram um estudo longitudinal, no qual foram
analisados os efeitos de um programa de treinamento realizado por uma amostra de
mulheres em pós-menopausa com osteopenia, durante 3 anos. O foco do estudo
concentrou-se em verificar os efeitos do treinamento aplicado na DMO da coluna
lombar e do quadril. Para isso, 48 mulheres voluntárias, com idade média de
55,1±3,3 anos, não usuárias de medicamentos e nem de doenças que poderiam
afetar o metabolismo ósseo, compuseram o grupo de exercício (GE). Outras 30
37
mulheres, não praticantes de exercícios, serviram como grupo controle (GC). Após
38 meses de treinamento, os resultados pós-teste revelaram diferenças expressivas
entre os grupos, mostrando que o treinamento de baixo volume/alta intensidade foi
um sucesso no que diz respeito à manutenção da densidade mineral óssea na
coluna lombar, quadris (parte proximal do fêmur) e no calcâneo. Contudo, não foi
verificada diferença significativa no antebraço. Foi constatado, tamm, que a
freqüência e a intensidade das dores no GE reduziram significantemente, ao inverso
do GC, que sofreu um aumento.
Krause et al. (2007) avaliaram 960 mulheres idosas, com idade superior a 60
anos, não institucionalizadas, com o objetivo de examinar a associação entre o nível
de atividade física e a aptidão cardiorrespiratória. Como resultado, os dados obtidos
por meio de medidas antropométricas, testes motores e um questionário sobre o
nível de aptidão física, mostraram que a aptidão cardiorrespiratória declinou em
média 24,5% e o nível de atividade física 18% com a idade. Contudo, o nível de
atividade física nas atividades esportivas apresentou relão direta com o teste de
caminhada de 6 minutos, pois demonstrou respostas diferentes de aptidão
cardiorrespiratória na amostra. Os autores concluíram que uma maior realização de
atividade física, assim como atividades físicas esportivas, pode amenizar o declínio
da aptidão cardiorrespiratória em mulheres idosas, pois as participantes do estudo
que relataram um nível moderado de exercícios físicos apresentaram redução menor
desta capacidade.
2.7 Atividades Combinadas
Diferente do que foi visto anteriormente, muitos estudos abordam os efeitos
da combinação de diferentes formas de exercício (aeróbios, flexibilidade, força,
potência, resistência, agilidade, equilíbrio e coordenação) na aptidão física, na saúde
e no bem-estar físico e psicológico de pessoas idosas. Os resultados destes estudos
corroboram os anteriores, exibindo resultados significativos em importantes fatores
presentes no processo de envelhecimento, contribuído para a aquisição ou
manutenção de uma boa qualidade de vida.
Puggaard et al. (1994) realizaram um estudo em que foram monitorados os
efeitos de cinco meses da prática de programas de ginástica, dança e natação sobre
as capacidades de força máxima, coordenação, equilíbrio e flexibilidade de uma
38
amostra composta por 59 sujeitos, entre homens e mulheres, com idades variando
entre 60 e 82 anos. Ao final do estudo, concluiu-se que, independente da
modalidade de atividade praticada, o programa de exercícios sistematizado
promoveu alterações fisiológicas importantes em todas as variáveis estudadas.
Bravo et al (1996) analisaram o impacto de um programa de exercícios
físicos supervisionado, realizado durante um período de 12 meses, sobre a saúde
física e psicológica de uma amostra de 124 mulheres voluntárias na pós-
menopausa, com idade entre 50 e 70 anos, com osteopenia. Os sujeitos destinados
ao grupo experimental realizaram exercícios de sobrecarga (caminhada, subir e
descer de bancos), dança aeróbica e exercícios de flexibilidade. Cada sessão teve a
duração de 60 minutos cada, com freqüência de três vezes semanais. Os resultados
mostraram que, no grupo experimental, a DMO da coluna se estabilizou. Em relação
à aptidão física, quatro dos cinco parâmetros avaliados foram afetados
positivamente pelo programa de exercícios (flexibilidade, força, resistência e
agilidade). Também foram relatadas expressivas diferenças entre os grupos nos
aspectos de bem-estar psicológico, que favoreceu o grupo treinado, assim como a
redução das dores lombares e a percepção de saúde. A pesquisa concluiu que as
variáveis analisadas sofreram influências positivas do treinamento e que a
intensidade da dor na coluna tamm pode ser reduzida pelo exercício.
O risco de desenvolvimento de doenças relacionadas ao sedentarismo foi
estudado por Wannamethee, Shaper e Alberti (2000), que realizaram um estudo
com 5.159 sujeitos, com idades entre 40 e 59 anos, que teve como objetivo a
apreciação das relações entre a prática de atividade física e a incidência de doenças
coronarianas e diabetes. Como resultado do estudo, os pesquisadores concluíram
que atividades físicas de intensidade moderada, se praticadas regularmente,
promovem a redução do risco de doenças coronarianas e do diabetes.
Em relação aos efeitos da aplicação de um programa de exercícios de
flexibilidade em idosos, King et al. (2000) acompanharam uma amostra de 103
idosos que realizou uma sessão semanal de exercícios de alongamento, ao longo de
12 meses. O estudo teve como objetivo analisar os efeitos promovidos pelo
programa de alongamento sobre a capacidade funcional e a flexibilidade da amostra.
Como resultado, os dados indicaram uma melhora significativa nos níveis de
flexibilidade e na capacidade funcional dos sujeitos avaliados.
39
Benedetti, Petroski e Gonçalves (2003) analisaram os efeitos da aplicação
de um programa de exercícios físicos em uma amostra de 27 idosas, com idade
superior a 60 anos. A amostra foi dividida em grupo controle (n=12, idade média
74±12,27) e grupo experimental (n=15, idade média 74,73±8,36). Foram realizadas 3
sessões semanais de um programa em que foram englobadas atividades como
dança, caminhada e exercícios de flexibilidade, equilíbrio e força. A intervenção teve
a duração de 5 meses, nos quais, ao todo, foram realizadas 70 sessões do
programa de exercícios. A auto-estima e a auto-imagem dos idosos foi avaliada em
pré e pós-testes, por meio de um questionário validado para idosos. Após a análise
dos dados, os autores relataram ter ocorrido melhora significativa na auto-estima do
grupo experimental. Contudo, os resultados também demonstraram melhora
considerável na auto-imagem do grupo controle, o que, segundo os autores, pode
ter ocorrido pelo fato de as idosas estarem presentes e assistirem a grande parte
das sessões de exercícios aplicados.
Com relação ao bem-estar psicológico do idoso, Cheik et al. (2003)
realizaram um estudo que teve por objetivo verificar a influência do exercício físico e
da atividade física nos indicadores de depressão e ansiedade em uma amostra de
54 idosos saudáveis, com idade média de 66,85 anos (±4,42) de ambos os sexos.
Após a realização dos testes iniciais (testes cardiorrespiratórios e aplicação
questionários), a amostra foi randomizada em três grupos de 18 sujeitos cada (GA,
GB e GC). O GA serviu como controle, enquanto que GB e GC realizaram atividades
três vezes por semana, em dias alternados, durante um período de 4 meses, sendo
que o grupo B teve todo o programa de exercício elaborado e reajustado com base
nos limites e aspectos fisiológicos, por meio dos dados obtidos na avalição do grupo.
O Grupo C realizou hidroginástica recreativa, sem o objetivo de melhora da
performance, mas sim da aptidão física do grupo. Ao término do estudo, os
resultados mostraram que o Grupo C manifestou uma tendência à diminuição dos
escores para depressão e ansiedade; contudo, não alcançou um índice satisfatório.
Em contrapartida, o Grupo B apresentou resultados significantemente satisfatórios,
mostrando que os exercícios praticados com regularidade e calcados em bases e
parâmetros fisiológicos dos indivíduos podem reduzir de maneira expressiva os
escores indicativos para depressão e ansiedade em pessoas idosas.
Hernandes e Barros (2004) analisaram uma amostra de 20 idosos, com
idades entre 61 e 77 anos (média de 67,7 anos), que participou de um programa
40
baseado em atividades físicas (ginástica, ioga, dança de salão e Tai Chi Chuan) e
educacionais (aulas de pintura, cerâmica, canto e língua estrangeira), durante 10
semanas. O objetivo da pesquisa foi avaliar se o programa proposto foi capaz de
produzir mudanças no desempenho dos idosos em testes que simulam tarefas da
vida cotidiana. Como forma de comparação, foi realizado um pré-teste e um pós-
teste. Por meio da análise dos dados, concluiu-se que as melhoras constatadas nos
resultados de parte dos testes contribuem para o fortalecimento da afirmação
positiva entre a prática de exercícios físicos e as melhorias físicas e funcionais no
idoso.
Farinatti e Lopes (2004) realizaram um estudo que teve por objetivo verificar
a associação da amplitude e cadência do passo com componentes da aptidão
muscular (força, flexibilidade e resistência de membros inferiores) em 25 mulheres,
de 60 a 85 anos de idade, fisicamente independentes e saudáveis. Os resultados
apontaram que estes componentes da aptidão muscular, quando preservados,
parecem manter os padrões de marcha adequados à vida autônoma em idosos.
Aveiro et al. (2004) conduziram um estudo em que foram analisados os
efeitos de um programa de exercícios físicos (caminhada e exercícios de
alongamento e fortalecimento muscular) em uma amostra de 16 mulheres idosas
com diagnóstico de osteoporose no fêmur e/ou na coluna. O programa teve a
duração de 12 semanas, sendo que a amostra passou por uma avaliação prévia e
outra ao término do estudo. Os resultados encontrados mostraram diferenças
significativas entre as avaliações (p <0,05), permitindo concluir que a atividade foi
excelente para melhorar o torque dos músculos extensores do joelho, o equilíbrio e a
qualidade de vida das idosas osteoporóticas.
Faria e Marinho (2004) realizaram um estudo no qual foi aplicado um
programa de exercícios físicos em uma amostra de 20 idosos sedentários asilados,
com idades entre 65 e 81 anos. O programa de exercícios teve a duração de oito
semanas, nas quais foram realizadas duas sessões semanais que tinham a duração
média entre 45 e 60 minutos. Como foco do programa, foram estimuladas nestas
sessões, capacidades de aptidão física como força, equilíbrio, flexibilidade e
coordenação. Desta forma, a finalidade do estudo direcionou-se a observar e avaliar
a influência da prática de exercícios físicos na atividade motora desta amostra de
idosos sedentários. Após a análise e comparação dos dados pré e pós-testes, os
autores concluíram que aplicação do programa de exercícios promoveu melhoras
41
expressivas nos componentes da aptidão física estimulados, os quais, segundo os
autores, são indispensáveis para a manutenção de uma boa qualidade de vida ao
idoso.
Com relação a influência da atividade física em aspectos psicológicos de
idosos, Liu-Ambrose et al. (2004) realizaram um estudo prospectivo com o objetivo
de examinar a relação entre as alterações da confiança no equilíbrio (balance
confidence) e as mudanças no risco de quedas e nas habilidades físicas em 98
mulheres idosas (idade entre 75-85 anos) com baixa massa óssea (DMO), após 13
semanas de participação em programas de exercícios físicos. Como segundo
propósito, o estudo objetivou examinar a relação entre a mudança na segurança do
equilíbrio e a alteração no nível de atividade física das pessoas estudadas. As
participantes do estudo foram randomizadas em 3 grupos: G1 – Treinamento de
Resistência (n=32); G2 – Treinamento de Agilidade (n=34); G3 – Exercícios de
Flexibilidade (simulados) (n=32). Cada grupo realizou duas sessões semanais de
exercícios, com duração média em torno de 50 minutos cada durante 13 semanas.
Os resultados mostraram que o treinamento de resistência e o treinamento de
agilidade promoveram melhoras significativas na confiança do equilíbrio após as 13
semanas de intervenção. Os autores concluíram que os dois diferentes tipos de
treinamento (Resistência e Agilidade), melhoraram a confiança no equilíbrio nas
idosas estudadas, sendo estas mudanças na confiança no equilíbrio
significantemente correlacionadas com as alterações nas funções físicas gerais.
Matsudo et al. (2004), no entanto, desenvolveram um estudo longitudinal de
4 anos que teve como objetivo determinar a evolução do perfil antropométrico e
neuromotor da aptidão física de mulheres ativas com mais de 50 anos de idade. A
amostra estudada foi um grupo de 82 mulheres de 50 a 82 anos (média 68,9±6,6),
participantes de um programa de exercícios aeróbicos, com freqüência de duas
vezes por semana, duração média de 50 minutos por sessão, durante um período
médio de 5,1±4,2 anos, realizado em um centro da terceira idade. Foram
mensurados aspectos antropométricos e testes motores que abrangeram
capacidades físicas, como: força muscular de membros superiores e inferiores
(dinamômetria manual e impulsão vertical, respectivamente) e flexibilidade do
tronco. Tendo como base a análise dos dados, os autores verificaram que, após 4
anos, houve significativa redução da adiposidade corporal (9,5%) das praticantes. Já
em relação ao componente neuromotor, foi identificado um aumento significativo da
42
flexibilidade (12,7%) e uma redução expressiva da força muscular nos membros
inferiores (-22%). Entretanto, não ocorreu mudança significativa na força de
membros superiores (1,8%). Os autores afirmam que os resultados deste estudo
apontam que a prática regular de atividade física contribui para a redução da
adiposidade, ou mesmo contribui para a manutenção das variáveis antropométricas
que normalmente são afetadas de forma negativa pelo processo de envelhecimento.
Já Maciel e Guerra (2005) realizaram teste de equilíbrio unipodal em uma
amostra constituída de 310 idosos de ambos os sexos, com idades variando de 60 a
90 anos (média de 73,7). Os resultados mostraram uma prevalência de 46% de
idosos com alteração do equilíbrio, sendo estas alterações constatadas
principalmente nos idosos com mais de 75 anos.
Caromano, Ide e Kerbauy (2006), investigaram a contribuição de dois
programas de exercícios físicos para a aderência à prática de atividade física em
uma amostra de 20 idosos submetida a testes de aptidão física (força, flexibilidade,
equilíbrio, função cardiopulmonar, etc.) e separada, de forma aleatória, em dois
grupos de 10 sujeitos cada. Um grupo (GA) realizou exercícios gerais (alongamento,
exercício aeróbio e de força muscular) e outro grupo (GB) praticou somente
caminhada, ambos seguiram uma freqüência de duas vezes por semana com
duração de 1 hora/sessão, ao longo de 16 semanas. Foram realizadas 3 avaliações:
uma antes do início do programa, outra ao término e outra após 1 ano de conclusão
das 16 semanas de treinamento. Foi, também, realizada entrevista a respeito da
continuidade da prática de exercícios físicos. Como resultado, verificou-se que sete
pessoas do GA e oito pessoas do GB mantiveram a prática de exercícios em suas
rotinas, o que mostrou, segundo os autores, que o treinamento pode modificar o
comportamento da população estudada em relação a prática de exercícios físicos.
Silva e Rabelo (2006) conduziram um estudo com o objetivo de comparar os
níveis de flexibilidade em mulheres idosas praticantes e não praticantes de atividade
física, em uma amostra de 48 idosas saudáveis, que foram divididas em dois grupos:
Grupo de não praticantes de atividade física (GC n=21), que não praticam nenhuma
atividade física regularmente; e Grupo de praticantes de atividade física (GE n=27).
Como forma de obtenção dos dados, foi aplicado o teste de sentar e alcançar
utilizando, para isso, o banco de Wells. A comparação entre os resultados obtidos
com o teste de sentar revelou uma média de 22,71 cm obtida pelo GC, enquanto
que o grupo GE obteve uma média de 30 cm. Desta forma, partindo da análise dos
43
resultados, os autores concluíram que a diferença estatisticamente significativa
verificada entre os grupos mostrou melhor nível de flexibilidade para os idosos do
GE, o que demonstra que a atividade física pode auxiliar na melhora da flexibilidade
de pessoas idosas, além de aumentar a perspectiva de vida e reduzir os efeitos
degenerativos causados pelo processo de envelhecimento.
Rebelatto et al. (2006) examiram a influencia da aplicação de um programa
de exercícios físicos (exercícios aeróbios, alongamentos, força e coordenação) que
teve a duração de dois anos, sobre a força muscular e a flexibilidade de 32 mulheres
idosas. Foram realizadas 174 sessões de exercício, ao longo de 58 semanas, com
freqüência de três vezes semanais e duração média de 50 min/sessão. Como forma
de avaliação, foram aplicados o teste de força de preensão manual para aferir a
força muscular e o teste de sentar e alcançar no banco de Wells para a flexibilidade.
Os resultados mostraram que o programa contribuiu para a manutenção da força de
preensão manual, contudo em relação a flexibilidade os resultados apontaram a
necessidade de uma reprogramação dos exercícios dedicados ao desenvolvimento
desta capacidade.
Síman e Rabelo (2007) compararam o desempenho motor no teste de
levantar-se do solo (MATSUDO, 2000 apud SÍMAN; RABELO, 2007) em 45
mulheres idosas (55-69 anos) em diferentes faixas etárias, participantes de um
programa de atividade física, no qual realizavam duas vezes semanais exercícios de
alongamento, ginástica localizada, ginástica aeróbia e atividades lúdicas, os quais
somavam uma duração total de 50 minutos/sessão durante 12 semanas. Para a
avalição, as idosas foram divididas por idade, em três grupos: G1 (55 a 59 anos); G2
(de 60 a 64 anos); e G3 (65 a 69 anos). Após isso, foram realizadas medidas
antropométricas e pressão arterial. Para a aferição da habilidade funcional, foi
aplicado o teste de levantar-se da posição deitado em decúbito dorsal. Analisando
os resultados, as autoras comprovaram o efeito eficaz da prática de atividade física
na preservação da independência do idoso, por ser capaz de manter algumas
capacidades funcionais imprescindíveis à realização das AVDs e agindo de forma
profilática em relação a doenças crônico-degenerativas e promovendo melhoras de
saúde, autonomia, bem-estar e, por conseqüência, na qualidade de vida do idoso.
As pesquisas apresentadas demonstram haver consenso no que diz respeito
aos benefícios promovidos pela prática regular de atividade física à saúde e ao bem
estar do idoso. De certa forma, os exercícios físicos apresentaram-se cada vez mais
44
como ferramentas indispensáveis para a manutenção ou mesmo para ganhos de
independência física do idoso, o que se constitui em fator de importância para o
idoso, pois caracteriza os dois objetivos primordiais para uma boa velhice: saúde e
qualidade de vida.
2.8 Avaliação da Aptidão Física em Mulheres de meia idade e idosas
Atualmente, é possível encontrar, na literatura, vários testes e baterias de
testes que visam a avaliar componentes como: força, resistência, flexibilidade,
coordenação, agilidade, equilíbrio, capacidade aeróbia, etc.. Dentre os vários
protocolos de testes para idosos, podem-se destacar a bateria de testes da
AAHPERD e o Índice de Aptidão Funcional Geral (IAFG), utilizados em estudos
nacionais e internacionais (ZAGO; GOBBI, 2003; Etchepare et al., 2003; MAZO et
al., 2006; BENEDETTI et al., 2004)
Este estudo buscou realizar as aplicações dos testes de acordo com o que
coloca o ACSM (2000), dentro do qual estão estabelecidos testes validados para a
análise dos mais importantes componentes da aptidão física, como: força,
resistência, flexibilidade e capacidade aeróbia, itens considerados indispensáveis
para a promoção de uma boa saúde, independência e qualidade de vida de pessoas
com mais de 50 anos de idade.
A revisão da literatura apresentou indicações claras a respeito dos
benefícios proporcionados pela atividade física praticada com regularidade sobre a
saúde, a aptidão física e a qualidade de vida de pessoas de meia idade e idosas.
45
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
avaliar indicadores de aptidão física e saúde em mulheres com mais de 50
anos de idade praticantes regulares de exercícios físicos.
3.2 Objetivos Específicos
comparar os resultados das avaliações antropométrica, neuromuscular
(força, resistência muscular e flexibilidade) e cardiorrespiratória (aeróbia)
com as tabelas do ACSM da OMS;
comparar os resultados obtidos pelos idosos nos testes e relacioná-los
com as modalidades praticadas (Dança, Hidroginástica, Tai Chi Chuan e
Tai Chi Chuan/Caminhada).
46
4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Este trabalho foi desenvolvido por meio de uma pesquisa descritiva de
natureza transversal e que teve como importante fonte de dados uma amostra de
indivíduos voluntários integrantes do Grupo da Terceira Idade da Cidade de
Ourinhos-SP. O modelo da pesquisa designado foi o exploratório.
4.1 Amostra
A amostra foi composta de 117 mulheres, com idades entre 50 e 78 anos
(média 62,1±7,7anos), todas praticantes regulares de alguma das atividades físicas
oferecidas pelo clube da terceira idade, a saber: hidroginástica, dança e Tai Chi
Chuan. Como forma de comprovação do nível de atividade física das voluntárias, foi
aplicado o questionário internacional de atividade física (IPAQ) versão curta (Anexo
B), adaptado por Matsudo (2001; 2004), através do qual foi estimado o dispêndio
energético semanal de unidades metabólicas (METS) consumidas nas atividades
reportadas pelas idosas (Anexos C e D ). Através do IPAQ, foi observado que várias
pessoas, além da prática do Tai Chi Chuan, tamm realizavam a caminhada como
exercício regularmente. Desta forma, a amostra foi dividida em grupos de acordo
com a modalidade praticada, sendo considerado como um grupo as pessoas
praticantes de Tai Chi e Caminhada, ficando a divisão dos grupos da seguinte forma:
Grupo Tai Chi Chuan (GTC, n=32); Grupo Hidroginástica (GH, n=35), Grupo Dança
(GD, n=22) e Grupo Tai Chi Chuan e Caminhada (GTCAM, n=28). Depois, os grupos
foram subdivididos de acordo com as faixas etárias em G1 - grupos de meia idade
(50-59 anos) e G2 - grupos de idosos (apartir de 60 anos), como se pode observar
na tabela a seguir:
47
Tabela 1 – Divisões e subdivies dos grupos de acordo com as faixas etárias e
modalidades praticadas
Faixa Etária
Meia idade 50 – 59 anos
n = 44
Idosos 60 anos
n = 73
GD1 n=11 GD2 n=10
GH1 n=13 GH2 n=22
GTC1 n=09 GTC2 n=23
GTCAM1 n=11 GTCAM2 n=18
4.2 Procedimentos da Coleta de Dados
Como forma de padronizar os critérios de aplicação dos testes e garantir a
segurança e a integridade física dos idosos durante sua realização, foram seguidos
alguns procedimentos importantes, como o preenchimento prévio de um
questionário de anamnese, como forma de conhecer melhor a amostra e zelar pela
saúde de cada indivíduo e aferição da pressão arterial antes da aplicação dos testes
físicos.
Por meio da realização de uma palestra, todos os indivíduos foram
informados sobre a proposta do estudo e os demais procedimentos a que seriam
submetidos, deixando, assim, livre a participação ou não no estudo.
Todos os voluntários assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido
(apêndice A), no qual comprovaram estar cientes e participantes do estudo em
questão.
O pesquisador e seu orientador se comprometeram a garantir integralmente
o sigilo dos dados obtidos, sem a divulgação dos nomes dos participantes.
Este estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa – UNIMEP e foi
aprovado sob o protocolo nº 47/07, estando de acordo com a resolução 196/96 do
Conselho Nacional de Saúde (Anexo A).
48
4.2.1 Critérios de Inclusão e Exclusão
Todos os idosos participantes das modalidades de atividade físicas
propostas pelo CSU, antes de iniciar a prática de exercícios, são orientados a passar
por uma avaliação médica e, mais tarde, a apresentarem o exame médico com o
consentimento para a prática de atividades físicas. Além disso, quando já se
encontram participando das atividades, os idosos têm a pressão arterial
constantemente monitorada, sempre antes da realização de esforços físicos.
Contudo, para que este estudo fosse realizado com eficiência e oferecesse
maior segurança a seus participantes, foram adotados alguns critérios para a
exclusão.
Como normas de exclusão na participação nos testes físicos, foram
utilizados os seguintes critérios.
níveis de pressão arterial muito elevados;
voluntárias impossibilitadas de participar dos testes motores, em
decorrência de lesões osteo-musculares ou outros problemas;
pessoas com menos de três meses de participação regular nos
programas de atividade física;
freqüência cardíaca em repouso acima do normal;
mostrar sinais de indisposição, tontura, fraqueza súbita ou qualquer outra
forma de mal-estar, antes e durante a aplicação dos testes.
4.2.2 Segurança Para a Aplicação dos Testes
O CSU de Ourinhos dispõe de uma sala equipada com materiais básicos de
primeiros socorros e para a assistência em caso de possíveis problemas ou
acidentes. Além disso, a entidade conta com pessoas treinadas, que estão sempre
prontas para agir em caso de alguma emergência.
Deve-se esclarecer que, além de todos os testes aplicados serem indicados
à população estudada, os riscos implicados na sua aplicação são mínimos, quando
seguidos os devidos procedimentos, conforme recomenda o Colégio Americano de
Medicina Esportiva (ACSM).
49
A freqüência cardíaca de repouso de cada testando foi aferida sempre antes
da aplicação de cada teste, não sendo permitido ao indivíduo a realização do teste
caso se mostrasse alta.
Para a aplicação dos testes motores e do teste aeróbio, foi realizado sempre
um aquecimento em grupo e, logo após, exercícios de alongamento, como forma de
reduzir o risco de lesões músculo-articulares durante a realização dos testes. Após
cada etapa de realização dos testes, foi aplicada uma sessão de alongamento e
relaxamento, que teve a função de promover a volta à calma, por meio da redução
da freqüência cardíaca e do relaxamento muscular dos indivíduos.
4.2.3 Orçamento Financeiro do Projeto
Para a realização deste trabalho não houve ônus algum para seus
participantes.
Para a realização do teste de aptidão aeróbia, os idosos decidiram, como
melhor alternativa, que todos se encontrassem na pista de atletismo do Ginásio de
esportes “José Maria Paschoalick” em Ourinhos, local determinado para o teste,
visto que todos possuem passes gratuitos para o transporte urbano. Foi proposta
uma Van para a realização do transporte. Contudo, poucos idosos utilizaram este
recurso. Apesar disto, a aplicação do teste não gerou nenhum ônus aos testandos,
que se deslocaram em seus próprios veículos, através de ônibus urbanos, ou
mesmo caminhando até o local.
4.2.4 Procedimento para a Coleta de Dados
Os dados foram coletados no período matutino, nas primeiras horas da
manhã, durante duas semanas, sendo estabelecidos dias específicos para
preenchimento da ficha de dados e do IPAQ dos sujeitos, aferição das medidas
antropométricas e aplicação dos testes motores (testes de força e resistência
muscular) e, por último, o teste de aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx estimado).
Deste modo, o preenchimento das fichas e do IPAQ, assim como a
aplicação dos testes, obedeceu à seguinte ordem:
Dia 1 – Preenchimento das fichas de dados e aplicação do IPAQ;
50
Dia 2 – Aferição das medidas antropométrica e aplicação dos testes físicos
como na seqüência abaixo:
a) Massa Corporal Total
b) Estatura Corporal
c) Flexibilidade
d) Dinamômetria
e) Teste de Flexão Abdominal
f) Teste de Flexão de Braços
As medidas da massa corporal e da estatura foram realizadas em
seqüência, utilizando o estadiômetro da própria balança. Após coletada das medidas
antropométricas inciou-se a aplicação dos testes neuromusculares, com a seguinte
ordem: a) flexibilidade e dinamômetria manual (direita e esquerda) tendo como
intervalo dois minutos entre os testes, tempo suficiente para a mudança de um teste
para outro; b) teste de flexão abdominal e flexão de braços, entre os quais foi
estabelecido um intervalo médio de 15 minutos para a recuperação.
Dia 3 – Aplicação do teste de caminhar uma milha (1.600m) e aferição da
percepção subjetiva de esforço ao final do teste.
Para se ter um melhor controle da saúde das avaliadas, previamente a
aplicação dos testes físicos, foi aferida a pressão arterial e a freqüência cardíaca.
Desta forma, estes procedimentos ajudaram a evitar também o comprometimento
dos resultados dos testes.
Para uma melhor organização, a amostra foi dividida em grupos menores,
que participaram de forma programada em cada fase de aplicação dos testes,
adotando-se o seguinte procedimento:
primeira etapa: foram dadas as devidas orientações sobre os objetivos e
procedimentos do estudo, em seguida foi o preenchimento das fichas de
dados e aplicado o IPAQ;
segunda etapa: foi realizada a mensuração antropométrica e os testes
motores;
terceira etapa: foi realizado o teste de uma milha, para avaliação da
capacidade aeróbia.
51
As duas primeiras etapas foram realizadas nas instalações do CSU, sendo a
última realizada na pista de atletismo do gisio de esportes da cidade de Ourinhos.
Os indivíduos foram previamente orientados a trajarem roupas leves e
apropriadas para a realização dos testes, assim como também o usarem meias e
calçados apropriados para a realização do teste de caminhada.
4.3 Equipamentos Utilizados
Para a realização das medições antropométricas e testes motores foram
utilizados os seguintes instrumentos para coleta de dados:
uma Balança Filizola® com precisão de 100g;
cinco monitores de freqüência cardíaca marca Polar® modelo F5;
três cronômetros marca Casio®;
um dinamômetro manual da marca Kratos®;
um banco de Wells devidamente construído nas medidas preconizadas
pela literatura;
duas trenas antropométricas de fibra de vidro com precisão em mm;
um esfigmomanômetro do tipo aneróide;
um estetoscópio simples;
– colchonetes;
fichas para a coleta de dados, canetas e papel para anotação.
A aferição das avaliações antropométricas e a aplicação dos testes motores
contaram com o auxilio de dois acadêmicos voluntários (previamente orientados e
treinados) do 7º termo do Curso de Educação Física da Faculdade Estácio de Sá de
Ourinhos-SP, que auxiliaram na aplicação dos testes e na coleta de dados.
4.4 Protocolos das Avaliações
Nível de atividade física: foi avaliado através de questionário internacional
de atividade física (IPAQ), validado em uma versão mais curta por Matsudo et al
(2001). Os voluntários responderam ao questionário antes da realização das
medidas antropométricas.
52
Massa Corporal Total: para a medida da massa corporal total (kg), foi
utilizada uma balança mecânica da marca Filizola® com precisão de 100g.
Procedimento: a avaliada se posicionava de costas para a escala da balança,
posicionando os pés bem ao cento da plataforma e mantendo o corpo ereto evitando
oscilações. Todas as avaliadas deveriam estar sem calçado e com o mínimo de
roupa possível. Foi realizada apenas uma medida.
Estatura Corporal: esta é considerada como a distância entre o ponto mais
elevado da cabeça (vértex) e a região plantar. É tamm chamada de altura de
vértex. A estatura (cm) foi obtida utilizando-se o próprio estadiômetro da balança,
com precisão de 0,1 cm. Procedimento: cada avaliada permaneceu na posição
ortostática (em pé), com as costas devidamente eretas e com o toda a parte
posterior do corpo (região occipital, cintura escapular, pélvica e calcanhares) em
contato com o aparelho de medida e com os pés unidos). A medida foi realizada
com o cursor posicionado em um ângulo de 90° em relação à escala, a uma altura
superior à cabeça da avaliada, que realizou uma inspiração profunda, momento no
qual foi abaixada a haste até tocar seu vértex, obtendo-se, então, a estatura em
centímetros. Aqui também a avaliada estava descalça e vestindo o mínimo de uma
roupa possível.
Índice de Massa Corporal: o Índice da Massa Corporal (IMC), ou índice de
Quetelet, foi utilizado para aferir o peso da avaliada em relação à sua altura, sendo
calculado por meio da divisão do peso corporal, em quilos, pela estatura, em metros
quadrados (peso/estatura
2
). Após calculado o IMC, os resultados foram classificados
nas respectivas tabelas do ACSM e da OMS, como segue abaixo.
Tabela 2 – Classificação do Índice de Massa Corpórea (IMC)
Classificação IMC (kg/m
2
)
Abaixo do Normal
Menor ou igual a 18,5
Normal
De 18,5 – 24,9
Sobrepeso
25,0 – 29,9
Obeso Classe I
30 – 34,9
Obeso Classe II
35 – 39,9
Obeso Classe III
Maior ou igual a 40
Fonte: OMS (1997)
53
Índice de Relação Cintura – Quadril: foi utilizado como meio de determinar
a distribuição da gordura abdominal e o risco de desenvolvimento de possíveis
doenças coronarianas e cardíacas, devido ao acúmulo de gordura nessa região.
Para isso, as medidas de circunferência foram tomadas na cintura e no quadril das
mulheres, estando elas em posição ortostática, com os pés unidos e com abdome e
quadris relaxados no momento da medida. Na cintura, a medida foi tomada na
distância média entre o último arco costal (última costela) e a crista ilíaca. Já a
medida do quadril foi feita no nível de maior perímetro dos glúteos. Após aferidas as
medidas, os dados coletados foram classificadas na tabela seguinte:
Tabela 3 – Classificação do Índice de Relação Cintura-Quadril em mulheres
Idade (anos) Baixo Moderado Alto
Muito Alto
Até 29 < 0,71 0,71 – 0,77 0,78 – 0,82 > 0,82
30 – 39 < 0,72 0,72 – 0,78 0,79 – 0,84 > 0,84
40 – 49 < 0,73 0,73 – 0,78 0,80 – 0,87 > 0,87
50 – 59 < 0,74 0,74 – 0,81 0,82 – 0,88 > 0,88
> 59 < 0,76 0,76 – 0,83 0,84 – 0,90 > 0,90
Fonte: BRAY; GRAYT (1988) apud PITANGA (2004)
Força estática: para medir a força muscular estática foi utilizado o teste de
preensão manual, no qual a força produzida foi aferida por meio de um dinamômetro
manual da marca Kratos®. Para isto, a avaliada colocou-se em posição ortostática,
com a palma da mão suja com pó de giz e segurando confortavelmente o
dinamômetro, alinhado ao antebraço e paralelamente ao eixo longitudinal do corpo.
Cada avaliada realizou uma preensão manual com o máximo de força possível,
movimentando somente as articulações envolvidas no movimento e mantendo o
restante do braço imóvel. Foram realizadas três medidas, aferindo-se inicialmente a
força da mão esquerda e, em seguida, a força da mão direita. Foi computada a
maior medida de cada lado, de acordo com o procedimento descrito em protocolo
específico.
54
Tabela 4 – Classificação para o teste de preensão manual para mulheres
Classificação Força Mão direita (Kgf) Força Mão Esquerda (Kgf)
Excelente > 41 > 37
Bom 38 - 40 34 - 36
Regular 25 - 37 22 - 33
Fraco 22 - 24 18 - 21
Muito Fraco < 22 < 18
Fonte: CORBIN e cols. (1978) apud PITANGA (2004)
Resistência dos Músculos Abdominais: foi medida por meio do
movimento de flexão de tronco, sendo computado o número de
repetições/movimento completos realizados em 60 segundos. Procedimento: a
avaliada posicionou-se em decúbito dorsal sobre um colchonete, mantendo as
pernas unidas com os joelhos flexionados e a planta dos pés apoiadas no chão, a
uma distância de aproximadamente 30 cm a 40 cm da região glútea. Os braços
deviam estar cruzados e cada uma das mãos devia estar apoiada sobre o ombro
contrário, com os cotovelos apoiados no tórax durante todo o movimento. Já os pés
eram apoiados pelo avaliador durante o teste. Ao sinal do avaliador, o cronômetro
era acionado e a avaliada flexionava o tronco, tirando as escápulas do contato com
o colchonete até tocar os braços nas coxas e retornar à posição inicial, quando era
computada uma repetição completa. Portanto, cada avaliada realizava o número
máximo de repetições completas dentro do tempo de 60 segundos. Foram
consideradas apenas as repetições realizadas de forma correta, sendo os resultados
classificados na tabela a seguir:
Tabela 5 – Classificação para o teste abdominal para mulheres. Número de repetições
em 60 seg.
Idade (anos) Excelente Bom Médio Regular Fraco
15 – 19
42 36 - 41 32 - 35 27 - 31 26
20 – 29
36 31 - 35 25 - 30 21 - 24 20
30 – 39
29 24 - 28 20 - 23 15 - 19 14
40 – 49
25 20 - 24 15 - 19 07 - 14 06
50 – 59
19 12 - 18 05 - 11 03 - 04 02
60 – 69
16 12 - 15 04 - 11 02 - 03 01
Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993.
55
Resistência de Membros Superiores: esta foi mensurada por meio da
aplicação do teste de flexão de braços de POLLOCK e WILMORE (1993).
Procedimento para mulheres: A avaliada posicionava-se em decúbito
ventral colocando seu peso em seis apoios (mãos, joelhos e pés). Com as mãos
apoiadas ao chão a uma largura um pouco maior que a dos ombros, a avaliada
erguia o corpo até que os braços completamente ficassem estendidos e o peso
fosse suportado completamente pelo apoio das mãos e dos joelhos, que estavam
apoiados no chão, assim como os pés, sendo que ambos deveriam manter-se
unidos. A testada iniciava o teste com os braços estendidos e, ao sinal do avaliador,
devia flexionar os cotovelos até aproximar o tórax do chão e retornar até a extensão
completa dos braços, realizando, assim, uma repetição completa. Foram
computadas somente as repetições completas realizadas até a exaustão do
testando. Os resultados obtidos foram classificados na tabela seguinte:
Tabela 6 – Classificação para o teste de flexão de braços para mulheres. Número de
repetições até a exaustão.
Idade (anos) Excelente Bom Médio Regular Fraco
15 – 19
33 25 - 32 18 - 24 12 - 17 11
20 – 29
30 21 - 29 15 - 20 10 - 14 09
30 – 39
27 20 - 26 13 - 19 08 - 12 07
40 – 49
24 15 - 23 11 - 14 05 - 10 04
50 – 59
21 11 - 20 07 - 10 02 - 06 01
60 – 69
17 12 - 16 05 - 11 02 - 04 01
Fonte: POLLOCK; WILMORE, 1993.
Avaliação da Flexibilidade: foi utilizado o teste de sentar e alcançar
(ACSM, 2000), que consiste em um método indireto muito utilizado para a aferição
da flexibilidade. Procedimento: para a realização deste teste, é necessário o auxílio
de um banco com dimensões já determinadas (Banco de Wells), no qual a avaliada
se posicionava sentada à sua frente, com os joelhos estendidos e com os pés
(descalços) apoiados no banco. A avaliada deveria, então, realizar uma projeção do
tronco à frente juntamente com os membros superiores estendidos, tentando
alcançar a máxima medida em centímetros na escala afixada ao próprio banco.
56
Foram realizadas três tentativas, dentre as quais foi registrado o maior valor
expresso em centímetros.
Tabela 7 – Classificação para o teste de sentar e alcançar para mulheres. Resultados
em cm.
Idade (anos) Muito Fraco Fraco Regular Alta Muito Alta
20 – 29
< 26 26 – 32 33 – 36 37 – 40 > 40
30 – 39
< 25 25 – 31 32 – 35 36 – 39 > 39
40 – 49
< 24 24 – 29 30 – 33 34 – 37 > 37
50 – 59
< 23 23 – 29 30 – 32 33 – 37 > 37
> 60
< 23 23 – 26 27 – 30 31 - 34 > 34
Fonte: ACSM, 2000.
Avaliação da Capacidade Cardiorrespiratória: foi avaliada por meio do
teste de caminhar uma milha (1.600m) do Rockport Walking Institute (1986) (apud
KLINE et al., 1987; MONTEIRO, 1999; ACSM, 2000).
Segundo a literatura consultada, este teste é recomendado para pessoas
sedentárias e idosas, que não conseguem realizar um teste de corrida. Como
procedimento, o avaliado deverá caminhar, em máxima velocidade possível, a
distância de 1.600 metros em uma pista ou terreno plano. O cálculo de estimativa do
VO
2
máx foi dado pela seguinte equação:
VO
2
x. (ml. Kg
-1
. min
-1
) = 132,853 – (0,0769 x PC) – (0,3877 x I) +
(6,315 x Sexo) – (3,2649 x T)(0,1565 x FC)
PC corresponde ao peso corporal expresso em libras;
I é a idade da pessoa expressa em anos;
Sexo = 0 para mulheres e 1 para homens;
T = tempo gasto para completar o percurso de 1.600 metros, sendo o tempo
enunciado em minutos e centésimos de minuto;
FC = freqüência cardíaca expressa em batimentos por minuto, medida a
partir de cinco segundos após o término do teste, sendo a contagem da FC
feita durante 15 segundos. O resultado é multiplicado por quatro e se obtém
a FC do minuto. Monteiro (1999) recomenda esta última, por sua praticidade.
57
A estimativa do VO
2
máx foi considerada como o principal padrão de
referência para aptidão cardiorrespiratória dos indivíduos avaliados, sendo expresso
em mililitros por quilograma por minuto (ml/kg/min). Como meio de constatação dos
níveis de aptidão cardiorrespiratória foi utilizada a seguinte tabela, indicada pelo
ACSM (2000):
Tabela 8 – Classificação da aptidão cardiorrespiratória para mulheres
VO
2
max em ml/kg/min
Idade (anos) Muito Fraca Fraca Regular Boa Excelente
20 - 29
- 24 24 - 30 31 - 37 38 - 48 > 49
30 - 39
- 20 20 - 27 28 - 33 34 - 44 > 45
40 - 49
- 17 17 - 23 24 - 30 31 - 41 > 42
50 - 59
- 15 15 - 20 21 - 27 28 - 37 > 38
60 - 69
- 13 13 - 17 18 - 23 24 - 34 > 35
Fonte: ACMS, 2000.
Percepção Subjetiva do Esforço – Escala de Borg
A tabela criada por Borg e Nobel (1974 apud BORG, 2000) (quadro 1) facilita
o entendimento da alteração na freqüência cardíaca, por meio de nossa própria
percepção corporal, durante a prática de atividades físicas. Esta tabela, por
relacionar o cansaço percebido durante o exercício com o aumento da freqüência
cardíaca, torna mais fácil o controle da intensidade nos exercícios. A escala de Borg
foi usada ao término do teste de uma milha, como forma de encontrar o nível de
percepção subjetiva de esforço de cada avaliado.
58
Quadro 1 – Escala de Percepção Subjetiva do Esforço – Escala de Borg
Fonte: BORG, 2000.
4.5 FORMA DE ANÁLISE DOS RESULTADOS
Foi considerada uma amostra de 117 mulheres, com idades entre 50 anos e
78 anos, todas praticantes regulares de atividade física. A amostra foi separada em
grupos de acordo com as modalidades praticadas: Dança, Hidroginástica, Tai Chi
Chuan e Tai Chi Chuan/caminhada, considerando a subdivisão, em cada grupo, por
faixa etária de 50 a 59 anos e acima 60 anos. Para análise dos dados, foram
calculadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências relativas (FR) de cada
modalidade e de cada uma das variáveis dos subgrupos, utilizando o software
Microsoft Excel para Windows
®
, versão 2003 (XP).
As tabelas apresentadas nesse trabalho foram elaboradas no Microsoft
Excel for Windows
®
e os gráficos bloxplots foram gerados por meio do programa
Statistica
®
for Windows versão 6.0 da Statsoft Inc.
A ANOVA (Anexo E) foi calculada por meio do programa SISVAR - Sistema
de análise de variância - Versão 4.6 e em seguida aplicado o Teste de Scott-Knott
(1974) para a verificação das possíveis diferenças entre as modalidades.
Para as provas estatísticas, adotou-se a significância estatística p 0,05,
estabelecendo desta forma, um intervalo de confiança com coeficiente de confiança
de 95%, para a descrição dos grupos estudados.
59
5 RESULTADOS
A partir dos dados coletados, os resultados são aqui apresentados sob a
forma de tabelas e gráficos, gerando informações referentes aos dados
antropométricos e testes motores aplicados na amostra estudada.
5.1 Comparações entre os Grupos Etários
Na tabela 9, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações do índice de massa corporal (IMC). Nesta
tabela se observa uma alta percentagem de indivíduos classificados na faixa de
sobrepeso, assim como nota-se que o maior número e percentil de sujeitos
concentram-se desta faixa até a classificação de Obeso Classe I. Pode-se observar
tamm, que diferente dos demais grupos, GD1 apresenta sua maiores FA e FR
concentradas na classificação de Obeso Classe I. De modo geral, 50% dos sujeitos
apresentam-se classificados na faixa de sobrepeso.
Tabela 9 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável índice de massa corporal (IMC)
Índice de Massa Corporal – IMC
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Abaixo Normal 0 0% 0 0% 01 11,11% 0 0 01 2,27%
Normal 03 27,27% 03 23,08% 01 11,11% 01 9,09% 08 18,18%
Sobrepeso 03 27,27% 08 61,54% 05 55,56% 06 54,55% 22 50%
Obeso Classe I 04 36,37% 01 7,69% 01 11,11% 02 18,18% 08 18,18%
Obeso Classe II 01 9,09% 01 7,69% 01 11,11% 02 18,18% 05 11,37%
Obeso ClasseIII 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
60
Na tabela 10, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações do índice de massa corporal (IMC). É
possível observar na tabela uma alta percentagem de indivíduos classificados na
faixa de sobrepeso, contudo a diferença entre os grupos é observada no GTCAM2, o
qual demonstra 50% dos sujeitos classificados dentro dos padrões de normalidade.
Na classificação geral 54,79% dos sujeitos encontram-se classificados na faixa de
sobrepeso.
Tabela 10 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável índice de massa corporal (IMC)
Índice de Massa Corporal – IMC
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Abaixo Normal 0 0 0 0% 0 0% 01 5,56% 01 1,37%
Normal 02 20% 03 13,64% 02 8,69% 09 50% 16 21,92%
Sobrepeso 07 70% 12 54,55% 14 60,87% 07 38,88% 40 54,79%
Obeso Classe I 01 10% 06 27,27% 06 26,09% 01 5,56% 14 19,18%
Obeso Classe II 0 0% 01 4,54% 0 0% 0 0% 01 1,37%
Obeso Classe III 0 0% 0 0% 01 4,35% 0 0% 01 1,37%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
Na tabela 11, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações do índice de relação cintura-quadril
(IRCQ). É possível observar na tabela que nos grupos GD1, GH1 e GTC1, os
maiores percentuais de indivíduos encontram-se enquadrados na classificação de
riso alto, contudo é observada no GTCAM1 uma percentagem de 54,55% de
indivíduos classificados na faixa de risco muito alto. No total geral um percentual de
47,73% dos sujeitos encontram-se classificados na faixa de Risco Alto.
61
Tabela 11 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável índice relação cintura-quadril (IRCQ)
Índice de Relação Cintura-Quadril – IRCQ
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Baixo 0 0% 02 15,39% 0 0% 01 9,09% 03 6,82%
Moderado 03 27,27% 01 7,69% 03 33,33% 0 0% 07 15,91%
Alto 06 54,55% 06 46,15% 05 55,56% 04 36,36% 21 47,73%
Muito Alto 02 18,18% 04 30,77% 01 11,11% 06 54,55% 13 29,54%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
Na tabela 12, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações do índice de relação cintura-quadril
(IRCQ). Nesta tabelas, assim como a anterior, é possível observar que nos grupos
GD2, GH2 e GTC2, os maiores percentuais de indivíduos encontram-se
enquadrados na classificação de riso alto, entretanto é observada uma classificação
de risco menor para GTCAM2 referente aos demais grupos. Contudo no total geral
as maiores FA e FR encontram-se concentradas nas classificações de risco alto
(43,84%) e risco muito alto (28,76%).
Tabela 12 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável índice relação cintura-quadril (IRCQ)
Índice de Relação Cintura-Quadril – IRCQ
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Baixo 0 0% 0 0% 01 4,35% 01 5,56% 02 2,74%
Moderado 02 20% 06 27,27% 0 0% 10 55,56% 18 24,66%
Alto 07 70% 07 31,82% 14 60,87% 04 22,22% 32 43,84%
Muito Alto 01 10% 09 40,91% 08 34,78% 03 16,66% 21 28,76%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
62
Na tabela 13, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da Flexibilidade (FLEX). Nesta tabela,
verifica-se que as maiores percentagens de sujeitos encontram-se nas
classificações de fraco e muito fraco para todos os grupos, sendo que de forma
geral, 79,55% dos avaliados expressam classificações insatisfatórias.
Tabela 13 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável Flexibilidade (FLEX)
Teste de Sentar e alcançarFLEX
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Muito Alta 0 0% 0 0% 0 0% 01 9,09% 01 2,27%
Alta 02 18,18% 0 0% 02 22,22% 0 0% 04 9,09%
Regular 01 9,09% 01 7,70% 0 0% 02 18,18% 04 9,09%
Fraco 05 45,45% 06 46,15% 03 33,33% 04 36,36% 18 40,91%
Muito Fraco 03 27,28% 06 46,15% 04 44,45% 04 36,36% 17 38,64%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
Na tabela 14, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da Flexibilidade (FLEX). Aqui é possível
observar, que assim como a tabela anterior, todos os grupos possuem sua maior
percentagem de sujeitos em insatisfatórias, contudo, é possível notar em relação a
tabela anterior, uma maior concentração de sujeitos nas faixas consideradas
satisfatórias (regular, alta e muito alta).
63
Tabela 14 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável Flexibilidade (Flex)
Teste de Sentar e alcançarFLEX
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Muito Alta 02 20% 03 13,64% 03 13,04% 04 22,22% 12 16,44%
Alta 01 10% 03 13,64% 03 13,04% 01 5,56% 08 10,96%
Regular 01 10% 05 22,72% 06 26,09% 03 16,66% 15 20,55%
Fraco 0 0% 04 18,18% 02 8,70% 05 27,78% 11 15,07%
Muito Fraco 06 60% 07 31,82% 09 39,13% 04 22,22% 26 35,61%
Não fez 0 0% 0 0% 0 0% 01 5,56% 01 1,37%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
Na tabela 15, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força de preensão da mão direita, ou,
dinamômetria da mão direita (DIND). Nesta tabela, verifica-se um índice maior de
sujeitos na classificação regular, entretanto o GTCAM1 apresenta sua totalidade de
indivíduos nesta classificação. De forma geral, pode-se observar que os maiores
percentuais encontram-se dentro de faixas consideradas satisfatórias para este
grupo etário.
Tabela 15 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável dinamômetria da mão direita (DIND)
Teste de preensão manual – DIND
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação
FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 02 18,19% 01 7,69 01 11,11% 0 0 % 04 9,09%
Bom 03 27,28% 01 7,69 01 11,11% 0 0 % 05 11,36%
Regular 04 36,35% 09 69,24 05 55,56% 11 100 % 29 65,91%
Fraco 01 9,09% 01 7,69 01 11,11% 0 0 % 03 6,82%
Muito Fraco 01 9,09% 01 7,69 01 11,11% 0 0 % 03 6,82%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
64
Na tabela 16, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força de preensão da mão direita, ou,
dinamômetria da mão direita (DIND). Esta tabela mostra uma classificação regular
para todos os grupos, expressando uma classificação total de 71,23% dos
indivíduos. Por outro lado, observa-se também, uma maior concentração de sujeitos
em classificações insatisfatórias, ao contrário da tabela apresentada anteriormente.
Tabela 16 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável dinamômetria da mão direita (DIND)
Teste de preensão manual – DIND
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 01 10% 01 4,55% 0 0% 0 0% 02 2,73%
Bom 0 0% 0 0% 02 8,70% 02 11,11% 04 5,48%
Regular 08 80% 18 81,87% 14 60,87% 12 66,67% 52 71,23%
Fraco 01 10% 01 4,55% 04 17,39% 02 11,11% 08 10,96%
Muito Fraco 0 0% 02 9,09% 03 13,04% 02 11,11% 07 9,60%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
Na tabela 17, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força de preensão da mão esquerda,
ou, dinamômetria da mão esquerda (DINE). Pode-se observar que os maiores
percentuais de indivíduos encontram-se em classificações positivas, apresentando
um grande numero de indivíduos sob a classificação de bom e excelente. De uma
forma geral, em todos os grupos, assim como no total, a maior parte dos sujeitos
está sob classificação de regular.
65
Tabela 17 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável dinamômetria da mão esquerda (DINE)
Teste de preensão manual – DINE
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 04 36,36% 03 23,08% 02 22,22% 03 27,28% 12 27,27%
Bom 0 0% 01 7,69% 01 11,11% 04 36,36% 06 13,64%
Regular 04 36,36% 07 53,85% 05 56,56% 04 36,36% 20 45,45%
Fraco 03 27,28% 01 7,69% 0 0% 0 0% 04 9,09%
Muito Fraco 0 0% 01 7,69% 01 11,11% 0 0% 02 4,55%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
Na tabela 18, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força de preensão da mão esquerda,
ou, dinamômetria da mão esquerda (DINE). Esta tabela expressa maiores
percentuais de indivíduos sob a classificação regular em todos os grupos. Tamm
observa-se um maior percentual de indivíduos nas classificações de bom e
excelente no GH2.
Tabela 18 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável dinamômetria da mão esquerda (DINE)
Teste de preensão manual – DINE
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 01 10% 04 18,18% 03 13,04% 0 0% 08 10,96%
Bom 0 0% 02 9,09% 0 0% 02 11,11% 04 5,48%
Regular 07 70% 15 68,18% 16 69,57% 14 77,77% 52 71,23%
Fraco 02 20% 1 4,55% 03 13,04% 01 5,56% 07 9,59%
Muito Fraco 0 0% 0 0% 01 4,35% 01 5,56% 02 2,74%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
66
Na tabela 19, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força abdominal (FAB). Esta tabela
expressa classificações positivas para todos os grupos, mostrando maiores
percentuais na classificação Bom para GD1 e GH2 e Médio para GTC1 e GTCAM2.
No total, o maior percentual (38,64%) se mostra sobre a classificação Bom.
Tabela 19 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável força abdominal (FAB)
Teste de Flexão Abdominal – FAB
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 02 18,18% 02 15,38% 01 11,11% 01 9,09% 06 13,64%
Bom 05 45,46% 06 46,16% 02 22,22% 04 36,36% 17 38,64%
Médio 01 9,09% 04 30,77% 04 44,45% 06 54,55% 15 34,09%
Regular 01 9,09% 01 7,69% 02 22,22% 0 0% 04 9,09%
Fraco 02 18,18% 0 0% 0 0% 0 0% 02 4,54%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
Na tabela 20, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força abdominal (FAB). A tabela mostra
para GD2, uma classificação de 50% dos sujeitos em Excelente. Nos demais grupos
os maiores percentuais se encontram sob a classificação Médio. Observando o total,
nota-se a maior parte dos sujeitos está sob classificações positivas.
67
Tabela 20 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável força abdominal (FAB)
Teste de Flexão Abdominal – FAB
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 05 50% 02 9,09% 01 4,35% 02 11,11% 10 13,70%
Bom 04 40% 04 18,18% 07 30,43% 04 22,22% 19 26,02%
Médio 01 10% 15 68,18% 12 52,17% 08 44,44% 36 49,32%
Regular 0 0% 0 0% 02 8,70% 01 5,56% 03 5,48%
Fraco 0 0% 01 4,55% 01 4,35% 02 11,11% 04 4,11%
Não fez 0 0% 0 0% 0 0% 01 5,56% 01 1,37%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
Na tabela 21, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força de membros superiores (FMS).
Aqui pode-se notar no grupo GD1, um percentual mais elevado de indivíduos sob a
classificação Bom em relação aos demais grupos. De forma geral, o total mostra a
percentagem maior de indivíduos sob classificação regular.
Tabela 21 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável força de membros superiores (FMS)
Teste de Flexão de membros superiores – FMS
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 01 9,09% 0 0% 01 11,11% 0 0% 02 4,55%
Bom 05 45,45% 03 23,08% 02 22,22% 01 9,10% 11 25%
Médio 03 27,27% 04 30,77% 04 44,45% 05 45,45% 16 36,36%
Regular 02 18,18% 04 30,77% 02 22,22% 05 45,45% 13 29,55%
Fraco 0 0% 01 7,69% 0 0% 0 0% 01 2,27%
Não fez 0 0% 01 7,69% 0 0% 0 0% 01 2,27%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
68
Na tabela 22, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações da força de membros superiores (FMS).
Nesta tabela, observa-se uma igualdade entre os grupos os quais exibem seu
maiores percentis sob a classificação regular, contudo, a maior parte dos sujeitos
mostra-se classificada positivamente.
Tabela 22 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável força de membros superiores (FMS)
Teste de Flexão de membros superiores – FMS
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 03 30% 0 0% 0 0% 03 16,67% 06 8,22%
Bom 02 20% 05 22,73% 04 17,39% 03 16,67% 14 19,18%
Médio 05 50% 08 36,36% 13 56,52% 08 44,44% 34 46,58%
Regular 0 0% 08 36,36% 05 21,74% 03 16,67% 16 21,91%
Fraco 0 0% 0 0% 01 4,35% 0 0% 01 1,37%
Não fez 0 0% 01 4,55% 0 0% 01 5,55% 02 2,74%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
Na tabela 23, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações para a aptidão cardiorrespiratória
(VO
2
máx). Nesta tabela, que a maior porcentagem de pessoas no grupo GH1,
encontram-se classificadas com um VO2 fraco. Contudo, nos demais grupos esta
classificação muda para regular. O total geral, expressa uma classificação regular
para a maior parte dos indivíduos.
69
Tabela 23 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx)
Teste de Aptidão Cardiorrespiratória – VO
2
x
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0
Boa 01 9,09% 02 15,38% 02 22,22% 01 9,09% 06 13,64%
Regular 05 45,46% 03 23,08% 03 33,34% 04 36,37% 15 34,09%
Fraca 02 18,18% 04 30,77% 02 22,22% 03 27,27% 11 25%
Muito Fraca 01 9,09% 03 23,08% 02 22,22% 03 27,27% 09 20,45%
Não fez 02 18,18% 01 7,69% 0 0% 0 0% 03 6,82%
Total
11 100% 13 100% 09 100% 11 100% 44 100%
Na tabela 24, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações para a aptidão cardiorrespiratória
(VO
2
máx). Nesta tabela, que 60% de GD2 encontram-se sob a classificação Fraca e
34,79% no grupo GTC2 sob a classificação Muito fraca. Já o grupo GH2 apresenta
31,82% dos sujeitos na classificação Boa e por sua vez o grupo GTCAM2 com
22,22% sob esta mesma classificação. Entretanto, no total geral, o maior percentual
de indivíduos se encontra sob a classificação Muito fraca.
Tabela 24 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx)
Teste de Aptidão Cardiorrespiratória – VO
2
x
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Excelente 0 0% 01 4,54% 01 4,35% 01 5,56% 03 4,11%
Boa 02 20% 07 31,82% 04 17,36% 04 22,22% 17 23,28%
Regular 0 0% 03 13,64% 04 17,39% 04 22,22% 11 15,07%
Fraca 02 20% 06 27,27% 03 13,04% 03 16,67% 14 19,18%
Muito Fraca 06 60% 05 22,73% 08 34,79% 03 16,67% 22 30,13%
Não fez 0 0% 0 0% 03 13,04% 03 16,67% 06 8,22%
Total
10 100% 22 100% 23 100% 18 100% 73 100%
70
Na tabela 25, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações para a percepção subjetiva de esforço
(Borg). A tabela expressa maiores percentuais para a classificação um pouco difícil
nos grupos GD1, GTC1 e GTCAM1. Já no grupo GH1 a maior percentagem se
encontra sob a classificação ligeiramente leve (46,15%). No total, a maior
percentagem encontra-se na classificação um pouco difícil.
Tabela 25 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
50-59 anos, para a variável percepção subjetiva de esforço (Escala de
Borg)
Percepção Subjetiva de Esforço – Borg
Grupos de 50 - 59 anos
GD1
n=11
GH1
n=13
GTC1
n=09
GTCAM1
n=11
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Muito, muito leve
0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
Muito leve
0 0% 0 0% 02 22,22% 0 0% 02 4,54%
Ligeiramente leve
02 18,18% 06 46,15% 03 33,33% 0 0% 11 25%
Um pouco difícil
06 54,55% 05 38,47% 04 44,45% 10 90,91% 25 56,82%
Difícil
01 9,09% 01 7,69% 0 0% 01 9,09% 03 6,82%
Muito difícil
0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
Muito, muito difícil
0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
Não Fez
2 18,18% 01 7,69% 0 0% 0 0% 03 6,82%
Total
11
100%
13
100%
09
100%
11
100%
44
100%
Na tabela 26, são apresentadas as freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) referentes às classificações para a percepção subjetiva de esforço
(Borg). A tabela expressa maiores percentuais para a classificação um pouco difícil,
nos grupos GD1, GH1 e GTC1. Por outro lado, no grupo GTCAM1 observa-se um
percentual de 33,33% sob a classificação difícil. No total, assim como a tabela
anterior, o maior percentual se concentra na classificação um pouco difícil.
71
Tabela 26 – Distribuição e classificação das freqüências absolutas (FA) e freqüências
relativas (FR) das modalidades praticadas por mulheres na faixa etária de
60-78 anos, para a variável percepção subjetiva de esforço (Escala de
Borg)
Percepção Subjetiva de Esforço – Borg
Grupos de 60 - 78 anos
GD2
n=10
GH2
n=22
GTC2
n=23
GTCAM2
n=18
Total
Classificação FA FR FA FR FA FR FA FR FA FR
Muito, muito leve
0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0%
Muito leve
0 0% 03 13,63% 0 0% 03 16,67% 06 8,22
Ligeiramente leve
02 20% 02 9,09% 03 13,04% 01 5,55% 08 10,96
Um pouco difícil
06 60% 13 59,09% 13 56,52% 04 22,22% 36 49,31
Difícil
02 20% 01 4,55% 04 17,39% 06 33,33% 13 17,81
Muito difícil
0 0% 01 4,55% 0 0% 01 5,55% 2 2,74
Muito, muito difícil
0 0% 0 0% 0 0% 0 0% 0 0
o fez
0 0% 02 9,09% 03 13,04% 3 16,67% 08 10,96
Total
10
100%
22
100%
23
100%
18
100%
73
100%
A seguir são apresentados Boxplots que expressam seus valores em
medianas proporcionando a comparação entre os grupos de modalidades de acordo
com as faixas etárias, por meio da exibição das informações referentes aos dados
antropométricos e testes motores coletados na amostra estudada.
72
Figura 2– Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável índice de massa corporal (IMC)
aferida nos grupos etários.
73
Figura 3 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável índice de relação cintura-
quadril (IRCQ) aferido nos grupos etários.
74
Figura 4 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável Flexibilidade (Flex) aferida nos
grupos etários.
75
Figura 5 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável dinamômetria da mão direita
(DIND) aferida nos grupos etários.
76
Figura 6 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável dinamômetria da mão
esquerda (DINE) aferida nos grupos etários.
77
Figura 7 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável força abdominal (FAB) aferida
nos grupos etários.
78
Figura 8 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável força de membros superiores
(FMS) aferida nos grupos etários.
79
Figura 9 – Boxplot dos valores dos grupos GD1, GD2, GH1, GH2, GTC1, GTC2,
GTCAM1 e GTCAM2, expresso em mediana, quartis, valores mínimos,
máximos e extremos indicativos da variável aptidão cardiorrespiratória
(VO
2
máx) aferida nos grupos etários.
80
6 DISCUSSÃO
O presente estudo apresenta como limitação, a falta do acompanhamento de
toda a programação de exercícios aplicados aos grupos, ficando somente com a
informação do questionário IPAQ (Anexo C e D) o qual apontou que os grupos são
constituídos de pessoas ativas e praticantes das modalidades pesquisadas com
freqüência de duas vezes por semana durante 45 minutos em média.
A forma de intervenção nas modalidades observadas foi prestada pelos
professores das modalidades, que indicaram que a intensidade promovida nas aulas
era de 50 a 60% da aptidão (FCmáx) das voluntárias, sendo as aulas consideradas
de baixa intensidade, em virtude da faixa etária. Quanto ao estado de saúde das
voluntárias, nenhuma havia impedimento de ordem médica para a realização de
exercícios físicos, nesse sentido, foram consideradas aptas à realização dos testes,
não foi feito o levantamento se havia voluntárias com doenças crônicas ou fazendo
uso de medicamentos.
O estudo sobre a participação de pessoas de meia idade e idosas em
programas de atividade física se torna de grande importância, tendo em vista que o
exercício físico se constitui como fator básico para a saúde e bem-estar
(PELLEGRINOTTI; LORENZI 2004, p.105.). Os resultados das avaliações sobre IMC
e IRCQ apontam que os dados do GD1/GD2, GH1/GH2, GTC1, GTC2 e GTCAM1
foram classificados segundo a OMS na faixa de sobrepeso para o IMC, estando em
sua quase totalidade nesta faixa de classificação tamm identificada como
sobrepeso, sendo que somente o grupo GTCAM2, apresentou uma maior
percentagem de sujeitos sob a classificação de peso normal. Já em relação ao
IRCQ, os grupos GD1, GD2, GH1 e GH2, obtiveram uma classificação de risco alto
de acordo com a classificação de Bray & Gray (1998), entretanto, o grupo GTCAM1
apresentou uma classificação de risco muito alto, ao contrário, o grupo GTCAM2
apesar da maior idade apresentou um risco dentro da classificação de risco
moderado.
A avaliação sobre a flexibilidade dos grupos se enquadrou, em relação à
tabela da ACSM, com seu maior percentual na classificação fraco a muito fraco, tal
ocorrência demonstra que esta variável é sensível quando estimulada diretamente.
81
O baixo índice apresentado pelas voluntárias, evidencia que os programas de
atividades físicas aplicados não foram suficientes para promover a melhoria da
flexibilidade das praticantes, necessitando de maior atenção a essa capacidade
quando se trabalhar com atividade física para saúde na faixa etária pesquisada. Pois
este achado é contrario aos estudos de Silva, Rabelo (2006) que estudaram dois
grupos de idosas, sendo um praticante de atividade física de alongamento,
exercícios aeróbios e localizados, durante seis meses, e outro controle, não
praticante. Os resultados desse trabalho apontaram ganho da flexibilidade no grupo
de alongamento, demonstrando a influencia da intervenção na especificidade. Na
mesma direção, King et al. (2002) acompanhou uma amostra de 103 idosos que
executaram uma sessão semanal de exercício de alongamento por 12 meses e ao
final da pesquisa, concluíram que houve melhora significativa na capacidade
flexibilidade. Puggaard et al. (1994) em uma amostra com 59 indivíduos de ambos
os sexos na faixa etária de 60 a 82 anos de idade, submetidos a cinco meses de
prática de ginástica, dança e natação encontraram aumento da flexibilidade em
todos os indivíduos. Assim sendo, ficou demonstrado que a flexibilidade para ser
desenvolvida, na visão dos pesquisadores, necessita de intervenção específica, bem
como, dados de outros trabalhos com a mesma finalidade (FARINATTI, LOPES,
2004; FARIA, MARINHO, 2004; LIU-AMBROSE et al. 2004)
Quando se observa a preensão manual direita e esquerda, em ambos os
grupos, e em todas as modalidades, os resultados apresentaram classificações, de
acordo com a tabela de Corbim et al. (1991), num percentual maior para regular,
embora aponte percentuais de bom e excelente o destaque ficou a para a
classificação regular, com percentuais de 65,91% para o G1 e 71,23% para o G2, na
mão direita, e 45,45% para G1 e 71,23% para G2, na mão esquerda. As atividades
propostas, mesmo de baixa intensidade, exigiam a utilização das mãos, pois dentro
da programação, em algumas sessões, fazia-se uso de aparelhos, bem como
exercícios que necessitavam de movimentos e apoio das mãos. Nessa capacidade,
todas as modalidades se apresentaram com maior percentual para o lado positivo, já
que um baixo percentual se classificou em fraco e muito fraco. Para essa
capacidade, as modalidades praticadas foram positivas para manutenção da força
manual, sendo inclusive, importante para pessoas de meia idade e idosas. Os
estudos que pesquisaram a capacidade força muscular na população de meia idade
e idosos apontam para melhoria dessa capacidade, bem como sua manutenção
82
(MATSUDO et al., 2003; PEREIRA et al. 2003; JOVINE et al. 2006; CARROMANO,
IDE, KERBAUY, 2006; TEIXEIRA, PEREIRA, ROSSI, 2007). Assim sendo, as
práticas aplicadas nos grupos deste estudo indicaram ser de intensidade média, não
influenciando no aumento força.
Na capacidade força muscular, pode-se estudar sua relação com estruturas
específicas, como a força dos músculos abdominais. Nesse contexto, a força
abdominal dos grupos pesquisados se apresentou, de acordo com as tabela de
Pollock e Willmore (1993), na classificação de bom para excelente, nos grupos GD1,
GD2 e GH1, tendo uma baixíssima porcentagem em regular e fraco. Desta forma,
para esta capacidade foi identificada uma diferença estatisticamente significante da
performance deste grupo em relação aos demais (Anexo E). De modo geral, ao que
diz respeito à força abdominal, às práticas das modalidades mostraram-se
eficientes, pois permitiram que as voluntárias classificassem dentro de índices
preconizados pelo ACSM (2003), como ideal para manutenção da saúde e qualidade
de vida. Contudo, a razão desse percentual positivo se prende ao fato de que em
todas as aulas os exercícios exigiam a participação dos abdominais como elemento
básico em todos os movimentos corporais. Assim sendo, encontramos os estudos
que apontam os mesmos resultados do trabalho em questão (DOURIS et al., 2003;
ROCHA et al., 2007).
De forma parecida, os resultados obtidos para a capacidade de força de
membros superiores mostraram-se positivos para todos os grupos, ficando somente
uma baixa percentagem sob a classificação de fraco segundo a tabela de Pollock e
Willmore (1993). Novamente o grupo GD1 e GD2, apresentou uma melhor
performance dentre os demais grupos avaliados, apresentando uma diferença
estatisticamente significante (p 0,05) (Anexo E). Possivelmente, este bom
resultado possa ser explicado pelo fato dos praticantes desta modalidade utilizarem
muito os membros superiores durante a atividade da dança, contudo, em relação à
associação desta modalidade a capacidade de força muscular, ainda se encontra
escassa na literatura, necessitando de mais estudos que abordem esta relação em
sujeitos idosos.
Em relação à aptidão cardiorrespiratória (VO
2
máx), as tabelas 23 e 24,
demonstram classificações positivas para GD1, GTC1, GH2, GTCAM1 e GTCAM2,
contudo, estes resultados estão classificados entre as faixas regular e boa, havendo
apenas um pequeno percentual de indivíduos que se enquadraram na classificação
83
excelente. Porém, deve-se atentar a baixa performance apresentada pelos grupos
GD2 e GTC2 para esta capacidade, os quais apresentaram uma classificação de
muito fraca na tabela indicada pelo ACSM (2000). Todavia cabe aqui salientar, que
foi observado que durante a execução do teste de uma milha, proposto pelo ACSM
(2000), a maior parte das participantes do estudo não realizou a caminhada na
máxima velocidade que podiam, fato este que pode ser observado nas tabelas 25 e
26, as quais demonstram claramente a baixa índice de esforço subjetivo apontado
por todas as avaliadas, classificando o esforço realizado em classificações que vão
de ligeiramente fatigante a bastante leve. Ao contrário do que se imaginava
previamente a aplicação do teste, este não gerou um estimulo motivacional
suficiente nas avaliadas para que realizassem o percurso a uma intensidade que
exigisse uma maior utilização de VO2. De modo geral, alguns estudos demonstram
contribuições benéficas da pratica regular das modalidades estudadas, na melhora
da aptidão cardiorrespiratória de pessoas com mais de 50 anos (PICKERING et al.
1997; TAKESHIMA et al. 2002; PEREIRA et al. 2003), por outro lado a literatura
tamm ressalta a necessidade do controle da intensidade do treinamento ou da
prática da modalidade realizada, como forma de promover adaptações positivas na
capacidade requerida (CÉSAR et al.1998; CHEIK et al. 2003; KRAUSE et al. 2007).
O presente trabalho apresentou dados que apontam que a prática da
atividade física deve ser orientada no sentido de ajustar corretamente a intensidade,
o volume, a freqüência e descanso harmonicamente, para que organismo responda
melhorando as capacidades neuromusculares, bem como influencie os parâmetros
antropométricos, pois os resultados apresentados pela amostra, indicam a
necessidade de uma adequação das atividades praticadas, no sentido de intensificar
o estimulo como forma de promover adaptações orgânicas progressivas e
conseqüentemente melhoras nas variáveis relacionadas a aptidão física e a saúde.
84
7 CONCLUSÃO
O presente estudo permitiu concluir que:
1 – Para o IMC e IRCQ o grupo etário com mais de 60 anos praticante de Tai
Chi Chuan e Caminhada (GTCAM2), demonstrou melhores classificações em
relação aos demais grupos.
2 – Em relação à flexibilidade (FLEX), todos os grupos apresentaram
classificações de fraco a muito fraco. De uma forma geral, os resultados de todas as
modalidades avaliadas apontaram que a intensidade aplicada nas aulas foi
inadequada para esta capacidade.
3 – Para a força de preensão manual direita (DIND) e esquerda (DINE), todas
as modalidades exibiram resultados satisfatórios, alcançando a classificação regular,
o que por sua vez demonstra a contribuição satisfatória das modalidades praticadas
para a manutenção força muscular na amostra estudada.
4 – Em relação à força dos músculos abdominais (FAB), de uma forma geral,
os maiores percentuais de sujeitos avaliados obtiveram classificações que ficam
entre médio e excelente. Contudo os grupos GD1 e GD2 demonstraram que a
intensidade dessa modalidade foi eficaz para a força abdominal.
5 – Na força de membros superiores (FMS), todos os grupos exibiram
classificações satisfatórias, entre médio e excelente, sendo que novamente os
grupos da modalidade de dança (GD1 e GD2), expressaram um maior numero de
indivíduos sob classificações de bom e excelente que os outros grupos
6 – No VO
2
máx, todos os grupos apresentaram um percentual mais elevado
de sujeitos em classificações insatisfatórias. Entretanto, os grupos GTC1 e GTCAM2
demonstraram melhores classificações dentro dos seus grupos etários (meia idade e
idosos). Contudo, cabe aqui lembrar que para esta variável, muitos indivíduos
avaliados não realizaram teste na intensidade preconizada, fato este que pode ser
comprovado por meio da escala de Borg.
7 – Contudo, os demais testes, comprovaram que as atividades praticadas
por esta amostra de mulheres de meia idade e idosas, contribuíram para a
manutenção de níveis satisfatórios de aptidão física em quase todas as variáveis
analisadas, entretanto, nas variáveis FLEX e VO
2
máx, recomenda-se uma maior
85
atenção as modalidades, adequando-as a níveis corretos de intensidade que
promovam adaptações fisiológicas positivas nestas capacidades.
86
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94
ANEXO A – APROVAÇÃO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA – UNIMEP
95
ANEXO B – QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA IPAQ –
VERSÃO CURTA
IPAQ - QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA
Nome:_______________________________________________________
Data: ______/ _______ / ______ Idade : ______ Sexo: F ( ) M ( )
Por favor responda cada questão mesmo que considere que não seja ativo.
Obrigado pela sua participação !
Para responder as questões lembre que:
Atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço
físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal
Atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço
físico e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal
Para responder as perguntas pense somente nas atividades que você realiza por
pelo menos 10 minutos contínuos de cada vez.
1a Em quantos dias da última semana você CAMINHOU por pelo menos 10 minutos
contínuos em casa ou no trabalho, como forma de transporte para ir de um lugar
para outro, por lazer, por prazer ou como forma de exercício?
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
1b Nos dias em que você caminhou por pelo menos 10 minutos contínuos quanto
tempo no total você gastou caminhando por dia?
horas: ______ Minutos: _____
2a. Em quantos dias da última semana, você realizou atividades MODERADAS por
pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo pedalar leve na bicicleta,
nadar, dançar, fazer ginástica aeróbica leve, jogar vôlei recreativo, carregar pesos
leves, fazer serviços domésticos na casa, no quintal ou no jardim como varrer,
aspirar, cuidar do jardim, ou qualquer atividade que fez aumentar moderadamente
sua respiração ou batimentos do coração
(POR FAVOR NÃO INCLUA CAMINHADA)
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
96
2b. Nos dias em que você fez essas atividades moderadas por pelo menos 10
minutos contínuos, quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por
dia?
horas: ______ Minutos: _____
3a Em quantos dias da última semana, você realizou atividades VIGOROSAS por
pelo menos 10 minutos contínuos, como por exemplo, correr, fazer ginástica
aeróbica, jogar futebol, pedalar rápido na bicicleta, jogar basquete, fazer serviços
domésticos pesados em casa, no quintal ou cavoucar no jardim, carregar pesos
elevados ou qualquer atividade que fez aumentar MUITO sua respiração ou
batimentos do coração.
dias _____ por SEMANA ( ) Nenhum
3b Nos dias em que você fez essas atividades vigorosas por pelo menos 10 minutos
contínuos quanto tempo no total você gastou fazendo essas atividades por dia?
horas: ______ Minutos: _____
Estas últimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo
dia, no trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre.
Isto inclui o tempo sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo
lição de casa visitando um amigo, lendo, sentado ou deitado assistindo TV.
Não inclua o tempo gasto sentando durante o transporte em ônibus, trem,
met ou carro.
4a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
______horas ____minutos
4b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de
semana?
______horas ____minutos
97
ANEXO C – RESULTADOS DO IPAQ APRESENTADOS DE ACORDO COM A
MODALIDADE PRATICADA
Modalidade – Dança
Nome Idade/Anos Atividade IPAQ / Mets p/ Semana Classificação
S. L. 50 Dança 2.854 Muito Ativo
M. A. S. 53 Dança 5.634 Muito Ativo
R. M. O. 53 Dança 5.430 Muito Ativo
R. M. L. B. 54 Dança 5.859 Muito Ativo
B. G. S. 54 Dança 5.820 Muito Ativo
B. E. S. S. 55 Dança 2.613 Muito Ativo
M. L. B. L. 56 Dança 2.488 Muito Ativo
A. M. L. B. 57 Dança 9.324 Muito Ativo
M. A. C. S. 59 Dança 4.506 Muito Ativo
A. M. S. R. 61 Dança 5.698 Muito Ativo
H. F. B. 62 Dança 6.769 Muito Ativo
N. A. S. 62 Dança 5.346 Muito Ativo
N. A. A. R. S. 62 Dança 3.657 Muito Ativo
P. A. M. O. 63 Dança 2.598 Muito Ativo
A. M. F. 64 Dança 3.516 Muito Ativo
M. A. S. B. 67 Dança 8.706 Muito Ativo
L. L. 67 Dança 5.478 Muito Ativo
L. C. 69 Dança 9.432 Muito Ativo
T. G. F. 70 Dança 6.478 Muito Ativo
L. G. 50 Dança 6.812 Muito Ativo
M. L. F. G. 50 Dança 3.642 Muito ativo
Modalidade - Hidroginástica
Nome Idade/Anos Atividade IPAQ / Mets p/ Semana Classificação
R. R. O. 50 Hidroginástica 3.698 Muito Ativo
C. V. D. 50 Hidroginástica 3.486 Muito Ativo
M. I. B. 50 Hidroginástica 2.160 Muito Ativo
M. R. G. 51 Hidroginástica 5.244 Muito Ativo
M. N. S. 53 Hidroginástica 1.466 Ativo
L. L. A. M. 54 Hidroginástica 4.284 Muito Ativo
M. L. C. F. 54 Hidroginástica 1.232 Ativo
M. C. O. 55 Hidroginástica 1.158 Ativo
A. P. R. 56 Hidroginástica 678 Ativo
A. G. 56 Hidroginástica 1.489 Ativo
M. T. M. O. 58 Hidroginástica 14.664 Muito Ativo
S. M. S. 58 Hidroginástica 3.346 Muito Ativo
M. L. N. O. 59 Hidroginástica 6.445 Muito Ativo
M. M. N. N. 60 Hidroginástica 1.440 Ativo
98
G. G. H. 61 Hidroginástica 8.124 Muito Ativo
T. P. B. 62 Hidroginástica 3.798 Muito Ativo
M. J. A. L. 63 Hidroginástica 786 Ativo
E. C. B. 63 Hidroginástica 4.108 Muito ativo
C. B. 63 Hidroginástica 848 Ativo
C. M. M. 63 Hidroginástica 8.880 Muito Ativo
V. L. 63 Hidroginástica 5.436 Muito Ativo
A. E. M. 63 Hidroginástica 3.432 Muito Ativo
T. G. G. M. 64 Hidroginástica 2.988 Muito Ativo
C. B. D. C. 65 Hidroginástica 1.620 Muito Ativo
M. I. P. 65 Hidroginástica 1.078 Ativo
A. A. 65 Hidroginástica 4.821 Muito Ativo
A. C. P. 67 Hidroginástica 1.092 Ativo
T. F. P. 68 Hidroginástica 1.356 Ativo
L. B. O. 69 Hidroginástica 1.488 Ativo
M. C. E. 70 Hidroginástica 1.499 Ativo
A. G. M. 71 Hidroginástica 13.059 Muito Ativo
M. E. D. G. 71 Hidroginástica 4.278 Muito Ativo
L. C. L. 73 Hidroginástica 4.410 Muito Ativo
M. A. R. S. 78 Hidroginástica 2.365 Muito Ativo
M. N. S. 65 Hidroginástica 2.514 Muito Ativo
Modalidade - Tai Chi Chuan
Nome Idade/Anos Atividade IPAQ / Mets p/ Semana Classificação
M. A. 50 Tai Chi Chuan 4.214 Muito Ativo
N. L. A. 50 Tai Chi Chuan 3.096 Muito Ativo
L. A. M. M. 52 Tai Chi Chuan 2.982 Muito Ativo
E. G. L. 55 Tai Chi Chuan 11.352 Muito Ativo
M. L. C. P. 56 Tai Chi Chuan 838 Ativo
T. D. S. M. 57 Tai Chi Chuan 3.678 Muito Ativo
I. B. 57 Tai Chi Chuan 4.650 Muito Ativo
T. V. C. 59 Tai Chi Chuan 5.636 Muito Ativo
M. C. F. G. 59 Tai Chi Chuan 876 Ativo
C. C. B. 60 Tai Chi Chuan 1.224 Ativo
B. R. S. 61 Tai Chi Chuan 777 Ativo
C. T. G. 62 Tai Chi Chuan 10.152 Muito Ativo
M. L. O. 62 Tai Chi Chuan 6.358 Muito Ativo
I. C. C. 63 Tai Chi Chuan 3.870 Muito Ativo
I. F . 65 Tai Chi Chuan 2.364 Muito Ativo
A. E. M. S. 65 Tai Chi Chuan 1.497 Ativo
M. A. S. 66 Tai Chi Chuan 617 Ativo
R. G. B. 67 Tai Chi Chuan 7.794 Muito Ativo
M. A. B. S. 67 Tai Chi Chuan 876 Ativo
C. S. C. 68 Tai Chi Chuan 3.900 Muito Ativo
N. C. C. 68 Tai Chi Chuan 7.365 Muito Ativo
99
C. A. M. L. B. 69 Tai Chi Chuan 1.356 Muito Ativo
A. C. C. 70 Tai Chi Chuan 777 Ativo
G. B. U. 70 Tai Chi Chuan 7.074 Muito Ativo
A. S. 70 Tai Chi Chuan 3.900 Muito Ativo
M. N. B. L. 71 Tai Chi Chuan 4.568 Muito Ativo
A. L. P. B. 73 Tai Chi Chuan 1.158 Ativo
M. R. G. 77 Tai Chi Chuan 1.754 Muito Ativo
A. M. C. 77 Tai Chi Chuan 2.933 Muito Ativo
H. S. M. 65 Tai Chi Chuan 2. 844 Muito Ativo
M. B. X. 66 Tai Chi Chuan 8.308 Muito Ativo
C. P. Y. 68 Tai Chi Chuan 3.276 Muito Ativo
Modalidade - Tai Chi Chuan/Caminhada
Nome Idade/Anos Atividade IPAQ / Mets p/ Semana Classificação
N. M. J. S. 50 Tai Chi/Caminhada 2.826 Muito Ativo
K. i C. R. 50
Tai Chi/Caminhada
1.480 Ativo
M. A. O. 50
Tai Chi/Caminhada
3.786 Muito Ativo
M. A. G. A. 50
Tai Chi/Caminhada
5.458 Muito Ativo
C. V. O. S 51
Tai Chi/Caminhada
4.590 Muito Ativo
A. A. S. 53
Tai Chi/Caminhada
1.356 Ativo
M. G. P. 54
Tai Chi/Caminhada
1.725 Muito Ativo
E. T. M. 56
Tai Chi/Caminhada
3.822 Muito Ativo
M. G. O. 56
Tai Chi/Caminhada
10.773 Muito Ativo
C. G. C. 56
Tai Chi/Caminhada
6.432 Muito Ativo
L. S. L. 57
Tai Chi/Caminhada
3.199 Muito Ativo
L. C. M. O. 62
Tai Chi/Caminhada
2.217 Muito Ativo
R. M. G. 63
Tai Chi/Caminhada
3.060 Muito Ativo
E. C. S. L. 64
Tai Chi/Caminhada
3.156 Muito Ativo
A. I. B. B. 64
Tai Chi/Caminhada
3.786 Muito Ativo
M. M. G. 64
Tai Chi/Caminhada
1.554 Muito Ativo
M. F. F. F. 65
Tai Chi/Caminhada
1.542 Muito Ativo
I. L. C. 65
Tai Chi/Caminhada
1.611 Muito Ativo
S. K. Y. 65
Tai Chi/Caminhada
2.346 Muito Ativo
M. A. S. S. 68
Tai Chi/Caminhada
4.730 Muito Ativo
Y. K. M 69
Tai Chi/Caminhada
1.920 Muito Ativo
L. R. B. 69
Tai Chi/Caminhada
4.890 Muito Ativo
J. F. S. R 69
Tai Chi/Caminhada
8.025 Muito Ativo
M. T. M 73
Tai Chi/Caminhada
1.074 Ativo
M. C. T. 74
Tai Chi/Caminhada
1.140 Muito Ativo
M. D. G. O 77
Tai Chi/Caminhada
1.680 Muito Ativo
T. P. L. 78
Tai Chi/Caminhada
1.215 Ativo
H. M. N. 78
Tai Chi/Caminhada
1.764 Muito Ativo
T. Y. S 78
Tai Chi/Caminhada
3.546 Muito Ativo
100
ANEXO D – TABELA COMPLETA DOS DADOS COLETADOS
de
Sujeitos
Idade
Anos
ATIV
Estatura
(cm)
Peso
kg
IMC Class IRCQ Class FLEX Class DIND Class DINE Class FAB Class FMS Class
Vo2
Max
Class Borg
IPAQ-Mets p/
Semana
1 50 TC 153 57,2 24,7 NOR 0,83 RA 22,5 MF 38 B 43 EX 14 B 9 M 29.935 B UPD 4,214
2 50 H 164 57,5 21,3 NOR 0,85 RA 22 MF 31 R 33 R 15 B 13 B 19.987 F UPD 3,698
3 50 TCAM 150 59 26,2 Sobp 0,83 RA 30 R 32 R 38 EX 20 EX 10 M 23.240 R UPD 2,826
4 50 H 159 67,5 26,6 Sobp 0,71 RB 28 F 35 R 33 R 10 M 15 B 16.696 F BL 3,486
5 50 TCAM 153.5 60 25,6 Sobp 0,73 RB 19 MF 36 R 36 B 5 M 6 R 20.647 F UPD 480
6 50 TCAM 160 73 28,5 Sobp 0,93 RMA 41 MA 35 R 33 R 10 M 10 M 20.141 F UPD 3,786
7 50 TC 147 36,2 16,7 Baixo 0,84 RA 29 F 15 MF 17 MF 18 B 9 M 17.949 F UPD 3,096
8 50 TCAM 150 81,4 36,1 OBC2 0,89 RMA 27 F 28 R 35 B 7 M 3 R 17.114 F UPD 5,458
9 50 H 153 67 28,6 Sobp 0,7 RB 32,5 R 45 EX 37 EX 13 B 7 M 12.733 MF BL 2,160
10 50 D 152 78.6 34.0 OBC1 0.89 RMA 29 F 39 B 39 EX 20 EX 14 B 30.756 B D 6,812
11 50 D 154 69.5 29.3 Sobp 0.86 RA 26 F 29 R 22 R 18 B 10 M 3,642
12 50 D 155 52.7 21.9 NOR 0.83 RA 25,5 MF 39 B 30 R 3 R 8 M 2,854
13 51 H 159 68,5 27 Sobp 0,93 RMA 16 MF 27 R 23 R 6 M 2 R 4.660 MF UPD 5,244
14 51 TCAM 157 86,8 35,2 OBC2 0,95 RMA 26,5 F 25 R 22 R 15 B 10 M 4.691 MF UPD 4,590
15 52 TC 152 65,6 28,3 Sobp 0,76 RM 15,5 MF 31 R 31 R 9 M 7 M 22.346 R UPD 2,982
16 53 TCAM 156 67,5 27,3 Sobp 0,91 RMA 19,5 MF 37 R 41 EX 12 B 7 M 22.059 R UPD 1,356
17 53 D 152.5 64.2 27.4 Sobp 0.84 RA 32 R 25 R 23 R 20 EX 12 B 21.615 R UPD 5,634
18 53 H 148 48,9 22,3 NOR 0,84 RA 13 MF 28 R 24 R 12 B 4 R 10.744 MF UPD 466
19 53 D 164 64.4 23.9 NOR 0.79 RM 22,5 MF 25 R 19 F 17 B 11 B 15.099 F BL 5,430
20 54 TCAM 166 68,2 24,7 NOR 0,85 RA 29,5 F 33 R 29 R 10 M 4 R 27.863 R UPD 1,725
21 54 H 149 53,5 24 NOR 0,86 RA 26 F 35 R 34 B 23 EX 20 B 32.478 B UPD 4,284
22 54 D 154 47.6 20.0 NOR 0.79 RM 35,5 A 25 R 21 F 9 M 19 B 25.613 R UPD 5,859
23 54 D 156 66.1 27.1 Sobp 0.83 RA 28,5 F 24 F 18 F 13 B 18 B 21.917 R UPD 5,820
24 54 H 154 70,5 29,7 Sobp 0,86 RA 17 MF 22 F 17 MF 14 B 7 M 25.774 R BL 584
Legenda: ATIV=Atividade; IMC=Índice de Massa Corpórea; IRCQ=Indice de Relação Cintura-Quadril; FLEX=Flexibilidade; DIND=Dinamômetria da mão Direita; DINE= Dinametria da
mão Esquerda; FAB=Força Abdominal; FMS=Força de Membros Superiores; Vo2máx=Consumo de Oxigênio; IPAQ=Questionário Internacional de Atividade Física; D=Dança;
H=Hidrogistica; TC=Tai Chi Chuan; TCAM=Tai Chi Chuan/Caminhada; NOR=Normal; Sobp=Sobrepeso; OBC1=Obeso Classe I; OBC2=Obeso Classe2; OBC3=Obeso Classe3;
RB=Risco Baixo; RM; Risco Moderado; RA=Risco Alto; RMA=Risco Muito Alto; MF=Muito Fraco; MA=Muito Alta; A=Alta; R=Regular; F=Fraco; EX=Excelente; M=Médio; BO=Bom/Boa;
ML=Muito Leve; FTG=Fatigante; LFTG=Ligeiramente Fatigante; BL=Bastante Leve; MFTG=Muito Fatigante.
101
de
Sujeitos
Idade
Anos
ATIV
Estatura
(cm)
Peso
kg
IMC Class IRCQ Class FLEX Class DIND Class DINE Class FAB Class FMS Class
Vo2
Max
Class Borg
IPAQ-Mets p/
Semana
25 55 D 145 68 32.2 OBC1 0.80 RM 21,5 MF 21 MF 25 R 15 B 22 EX 17.736 F UPD 2,613
26 55 H 169 77,5 27,1 Sobp 0,89 RMA 28,5 F 35 R 42 EX 4 R 6 R 15.210 F LL 1,158
27 55 TC 150 82,7 36,7 OBC2 0,88 RA 22 MF 26 R 30 R 10 M 6 R 12.174 MF LL 11,352
28 56 TC 152 65,5 28,3 Sobp 0,75 RM 34 A 22 F 35 B 6 M 6 R 36.498 B LL 838
29 56 TCAM 155 69 28,7 Sobp 0,86 RA 22,5 MF 28 R 40 EX 15 B 20 B 31.919 B UPD 3,822
30 56 TCAM 149 61 27,4 Sobp 0,93 RMA 27 F 37 R 35 B 15 B 4 R 25.644 R UPD 10,773
31 56 D 155 79.3 33 OBC1 0.88 RA 33 A 45 EX 41 EX 2 F 2 R 21.900 R UPD 2.488
32 56 TCAM 150 78,5 34,8 OBC1 0,84 RA 22,5 MF 36 R 29 R 6 M 5 R 9.818 MF D 6,432
33 56 H 145 54,1 25,7 Sobp 0,77 RM 21 MF 20 MF 21 F 5 M 0 F 21.226 R LL 678
34 56 H 167 100,5 36 OBC2 1,02 RMA 18 MF 40 B 46 EX 18 B 1,489
35 57 TC 149 60 27 Sobp 0,81 RM 35 A 30 R 28 R 11 M 21 EX 27.932 R UPD 3,678
36 57 D 151 85.3 37.4 OBC2 0.90 RMA 23,5 F 39 B 44 EX 2 F 7 M 21.810 R UPD 9,324
37 57 TC 160 80,2 31,3 OBC1 1,14 RMA 27,5 F 27 R 28 R 4 R 12 B 10.386 MF ML 4,650
38 57 TCAM 153 77 32,8 OBC1 0,92 RMA 31 R 34 R 35 B 11 M 10 M 8.104 MF UPD 3,199
39 58 H 164 89,5 33,2 OBC1 0,99 RMA 26 F 29 R 24 R 10 M 3 R 36.707 B D 14,664
40 58 H 150 63,5 28,2 Sobp 0,85 RA 28,5 F 29 R 27 R 15 B 9 M 24.536 R UPD 3,346
41 59 TC 159 64,7 25,5 Sobp 0,87 RA 21 MF 43 EX 39 EX 20 EX 11 B 22.289 R ML 5,636
42 59 H 150 65,2 28,9 Sobp 0,83 RA 29 F 33 R 31 R 19 EX 10 M 15.740 F LL 6,445
43 59 TC 146.5 54,7 25,6 Sobp 0,85 RA 25,5 F 26 R 25 R 3 R 10 M 16.509 F LL 876
44 59 D 167 88 31.5 OBC1 0.84 RA 26 F 45 EX 40 EX 14 B 2 R 8.435 MF LL 4,506
45 60 H 157.5 72 29,2 Sobp 0,92 RMA 22,5 MF 26 R 29 R 11 M 5 M 13.943 F UPD 1,440
46 60 TC 158 76,2 30,5 OBC1 0,87 RA 30 R 35 R 30 R 14 B 4 R 11.403 MF UPD 1,224
47 61 TC 152 58,5 25,3 Sobp 0,91 RMA 32 A 40 B 43 EX 12 B 8 M 36.069 EX LL 777
48 61 H 158 66,3 26,5 Sobp 0,81 RM 31 A 33 R 29 R 20 EX 14.810 F UPD 8,124
49 61 D 144 53.4 25.7 Sobp 1.02 RMA 35 MA 31 R 26 R 13 B 8 M 11.128 MF UPD 5,698
Legenda: ATIV=Atividade; IMC=Índice de Massa Corpórea; IRCQ=Índice de Relação Cintura-Quadril; FLEX=Flexibilidade; DIND=Dinamômetria da mão Direita; DINE= Dinametria da
mão Esquerda; FAB=Força Abdominal; FMS=Força de Membros Superiores; Vo2máx=Consumo de Oxigênio; IPAQ=Questionário Internacional de Atividade Física; D=Dança;
H=Hidrogistica; TC=Tai Chi Chuan; TCAM=Tai Chi Chuan/Caminhada; NOR=Normal; Sobp=Sobrepeso; OBC1=Obeso Classe I; OBC2=Obeso Classe2; OBC3=Obeso Classe3;
RB=Risco Baixo; RM; Risco Moderado; RA=Risco Alto; RMA=Risco Muito Alto; MF=Muito Fraco; MA=Muito Alta; A=Alta; R=Regular; F=Fraco; EX=Excelente; M=Médio; BO=Bom/Boa;
ML=Muito Leve; D=Difícil; UPD=Um pouco difícil; LL=Ligeiramente Leve; MD=Muito Difícil.
102
de
Sujeitos
Idade
Anos
ATIV
Estatura
(cm)
Peso
kg
IMC Class IRCQ Class FLEX Class DIND Class DINE Class FAB Class FMS Class
Vo2
Max
Class Borg
IPAQ-Mets p/
Semana
50 62 TCAM 156 59,2 24,3 NOR 0,8 RM 20 MF 25 R 25 R 20 EX 11 M 30.651 B D 2,217
51 62 H 154 56,8 23,9 NOR 0,81 RM 27,5 R 33 R 33 R 0 F 6 M 29.819 B 3,798
52 62 TC 159 65,2 25,7 Sobp 0,84 RA 29,5 R 38 B 39 EX 6 M 12 B 23.829 R LL 10,152
53 62 D 152 64 27.7 Sobp 0.89 RA 19 MF 27 R 26 R 13 B 20 EX 11.225 MF D 6,769
54 62 D 156 55.7 22.8 NOR 0.82 RA 28 R 34 R 33 R 12 B 16 B 10.937 MF UPD 5,346
55 62 D 155 74.6 31.0 OBC1 0.87 RA 15 MF 28 R 20 F 21 EX 21 EX 9.802 MF UPD 3,657
56 62 TC 157 63,3 25,6 Sobp 0,92 RMA 6 MF 21 MF 20 F 4 M 5 M 6.358
57 63 H 161 56,5 21,7 NOR 0,8 RM 12 MF 28 R 23 R 18 EX 14 B 36.498 EX UPD 786
58 63 H 149 75 33,7 OBC1 0,87 RA 25 F 17 MF 28 R 5 M 2 R 34.951 B UPD 4,108
59 63 TCAM 152 64,5 27,9 Sobp 0,95 RMA 36 MA 30 R 29 R 7 M 7 M 32.123 B D 3,060
60 63 H 152 74,5 32,2 OBC1 0,9 RA 22,5 MF 41 EX 38 EX 10 M 3 R 26.370 B UPD 848
61 63 H 156 64,5 26,5 Sobp 0,77 RM 34,5 MA 33 R 36 B 9 M 3 R 14.162 F LL 8,880
62 63 TC 155 64 26,6 Sobp 0,9 RA 42 MA 31 R 14 MF 12 B 6 M 12.658 MF UPD 3,870
63 63 D 162 77.4 29.4 Sobp 0.90 RMA 34,5 MA 46 EX 43 EX 13 B 7 M 9.337 MF LL 2,598
64 63 H 151 60,9 26,7 Sobp 0,92 RMA 35 MA 32 R 39 EX 6 M 2 R 8.119 MF UPD 5.436
65 63 H 163 104 39,1 OBC2 0,93 RMA 38 MA 29 R 38 EX 13 B 3 R 6.401 MF UPD 3,432
66 64 H 160 73,5 28,7 Sobp 0,87 RA 31 A 32 R 29 R 8 M 4 R 27.512 B ML 2.988
67 64 TCAM 153 39,8 17 Baixo 0,78 RM 29 R 23 F 25 R 10 M 20 EX 18.716 R D 3,156
68 64 D 167 75.8 27.1 Sobp 0.88 RA 32 A 23 F 26 R 17 EX 5 M 17.178 F UPD 3,516
69 64 TCAM 162 76,5 29,1 Sobp 0,9 RA 30 R 31 R 29 R 5 M 6 M 15.088 F UPD 3,786
70 64 TCAM 160 65 25,3 Sobp 0,98 RMA 28 R 25 R 2 R 3 R 1,554
71 65 H 153.5 68,5 29,2 Sobp 0,83 RM 19 MF 28 R 28 R 10 M 10 M 32.206 B UPD 1,620
72 65 TCAM 157 56 22,7 NOR 0,79 RM 20 MF 31 R 33 R 12 B 15 B 27.527 B UPD 1,542
73 65 TCAM 151 60 26,3 Sobp 0,94 RMA 23 F 32 R 35 B 6 M 2 R 23.606 R UPD 1,611
74 65 H 148 55 25,1 Sobp 0,89 RA 28 R 28 R 25 R 10 M 8 M 20.726 R LL 2,514
Legenda: ATIV=Atividade; IMC=Índice de Massa Corpórea; IRCQ=Índice de Relação Cintura-Quadril; FLEX=Flexibilidade; DIND=Dinamômetria da mão Direita; DINE= Dinametria da
mão Esquerda; FAB=Força Abdominal; FMS=Força de Membros Superiores; Vo2máx=Consumo de Oxigênio; IPAQ=Questionário Internacional de Atividade Física; D=Dança;
H=Hidrogistica; TC=Tai Chi Chuan; TCAM=Tai Chi Chuan/Caminhada; NOR=Normal; Sobp=Sobrepeso; OBC1=Obeso Classe I; OBC2=Obeso Classe2; OBC3=Obeso Classe3;
RB=Risco Baixo; RM; Risco Moderado; RA=Risco Alto; RMA=Risco Muito Alto; MF=Muito Fraco; MA=Muito Alta; A=Alta; R=Regular; F=Fraco; EX=Excelente; M=Médio; BO=Bom/Boa;
ML=Muito Leve; D=Difícil; UPD=Um pouco difícil; LL=Ligeiramente Leve; MD=Muito Difícil.
103
de
Sujeitos
Idade
Anos
ATIV
Estatura
(cm)
Peso
kg
IMC Class IRCQ Class FLEX Class DIND Class DINE Class FAB Class FMS Class
Vo2
Max
Class Borg
IPAQ-Mets p/
Semana
75 65 H 153 69,6 29,7 Sobp 0,88 RA 30,5 R 27 R 25 R 4 M 12 B 20.069 R 1,078
76 65 TC 160.5 77 30 OBC1 0,99 RMA 24 F 30 R 24 R 12 B 10 M 19.987 R LL 2,364
77 65 TCAM 145 51,8 24,6 NOR 0,89 RA 24,5 F 26 R 23 R 0 F 20 EX 18.061 R ML 2,346
78 65 H 153 78 33,3 OBC1 0,94 RMA 26 F 33 R 30 R 13 B 15 B 10.003 MF D 4,821
79 65 TC 160 80,5 31,4 OBC1 0,9 RA 34,5 MA 37 R 38 EX 12 B 5 M 9.077 MF D 1,497
80 65 TC 151 95,5 41,8 OBC3 0,88 RA 13 MF 24 F 25 R 4 M 3 R 2, 844
81 66 TC 146 65 30,4 OBC1 0,95 RMA 33 A 32 R 27 R 4 M 5 M 24.779 B UPD 8,308
82 66 TC 162 57 21,7 NOR 0,88 RA 15 MF 25 R 29 R 4 M 4 R 17.605 F UPD 617
83 67 TC 149 63 28,3 Sobp 0,94 RMA 30 R 28 R 25 R 9 M 11 M 21.097 R UPD 7,794
84 67 D 158 66.2 26.5 Sobp 0.90 RA 21 MF 32 R 19 F 11 M 12 B 13.115 F LL 8,706
85 67 TC 156 57,2 23,5 NOR 0,9 RA 33,5 A 28 R 25 R 10 M 13 B 12.636 MF UPD 876
86 67 H 154 81,8 32,3 OBC1 0,96 RMA 22 MF 33 R 38 EX 8 M 15 B 9.639 MF UPD 1,092
87 67 D 159 74.9 29.6 Sobp 0.83 RM 11 MF 28 R 33 R 22 EX 6 M 8.524 MF UPD 5,478
88 68 H 153 75 32 OBC1 0,93 RMA 22,5 MF 25 R 30 R 10 M 3 R 29.536 B ML 1,356
89 68 TC 156 62 25,4 Sobp 0,74 RB 11,5 MF 24 F 27 R 9 M 11 M 25.956 B D 3,900
90 68 TC 145 62 29,4 Sobp 0,9 RA 26 F 24 F 21 F 12 B 10 M 13.085 F UPD 7,365
91 68 TCAM 156 73 29,9 Sobp 0,81 RM 25,5 F 39 B 18 MF 12 B 7 M 12.312 MF MD 4,730
92 68 TC 155 68,5 28,5 Sobp 0,9 RMA 4,5 MF 21 MF 29 R 15 B 9 M 22.649 R UPD 3,276
93 69 TCAM 151 49,6 21,7 NOR 0,72 RB 44,5 MA 35,5 R 34,5 B 16 EX 20 EX 45.260 EX D 1,920
94 69 TCAM 145 44,3 21 NOR 0,82 RM 29,5 MA 30 R 31 R 15 B 15 B 33.124 B ML 4,890
95 69 D 154 69 29.0 Sobp 0.90 RA 19 MF 25 R 23 R 20 EX 22 EX 28.489 B UPD 9,432
96 69 H 156 68,5 28,1 Sobp 0,91 RMA 23 F 26 R 30 R 14 B 8 M 10.543 MF UPD 1,488
97 69 TCAM 162 52 19,8 NOR 0,83 RM 24,5 F 21 MF 31 R 8 M 2 R 10.375 MF ML 8,025
98 69 TC 156 69 28 Sobp 0,89 RA 21 MF 30 R 22 R 1 F 2 R 10.037 MF D 1,356
99 70 TC 155 78,4 32,6 OBC1 0,94 RMA 21 MF 32 R 28 R 6 M 12 B 33.675 B D 777
Legenda: ATIV=Atividade; IMC=Índice de Massa Corpórea; IRCQ=Índice de Relação Cintura-Quadril; FLEX=Flexibilidade; DIND=Dinamômetria da mão Direita; DINE= Dinametria da
mão Esquerda; FAB=Força Abdominal; FMS=Força de Membros Superiores; Vo2máx=Consumo de Oxigênio; IPAQ=Questionário Internacional de Atividade Física; D=Dança;
H=Hidrogistica; TC=Tai Chi Chuan; TCAM=Tai Chi Chuan/Caminhada; NOR=Normal; Sobp=Sobrepeso; OBC1=Obeso Classe I; OBC2=Obeso Classe2; OBC3=Obeso Classe3;
RB=Risco Baixo; RM; Risco Moderado; RA=Risco Alto; RMA=Risco Muito Alto; MF=Muito Fraco; MA=Muito Alta; A=Alta; R=Regular; F=Fraco; EX=Excelente; M=Médio; BO=Bom/Boa;
ML=Muito Leve; D=Difícil; UPD=Um pouco difícil; LL=Ligeiramente Leve; MD=Muito Difícil.
104
de
Sujeitos
Idade
Anos
ATIV
Estatura
(cm)
Peso
kg
IMC Class IRCQ Class FLEX Class DIND Class DINE Class FAB Class FMS Class
Vo2
Max
Class Borg
IPAQ-Mets p/
Semana
100 70 H 148 53,2 24,2 NOR 0,8 RM 31,5 A 24 F 19 F 7 M 5 M 14.082 F UPD 1,499
101 70 TC 147 64 29,6 Sobp 0,98 RMA 15 MF 15 MF 18 F 11 M 10 M 10.250 MF UPD 7,074
102 70 TC 155 72 29,9 Sobp 0,86 RA 19 MF 37 R 28 R 3 R 1 F 6.266 MF UPD 3,900
103 70 D 149 51.7 23.2 NOR 0.88 RA 19 MF 30 R 24 R 25 EX 10 M 29.235 B D 6,478
104 71 TC 148 67,5 30,8 OBC1 0,9 RA 34,5 MA 27 R 24 R 15 B 4 R 30.959 B UPD 4,568
105 71 H 163 68,5 25,7 Sobp 0,92 RA 29 R 21 MF 24 R 10 M 7 M 25.644 B UPD 13,059
106 71 H 150 71,2 31,6 OBC1 0,88 RA 25,5 F 26 R 23 R 10 M 10 M 14.316 F MD 4,278
107 73 H 152 67,2 29 Sobp 0,93 RMA 21,5 MF 31 R 31 R 15 B 15 B 23.885 R ML 4,410
108 73 TCAM 158 49,3 19,7 NOR 0,83 RM 16,5 MF 32 R 31 R 8 M 12 B 17.952 F LL 1,074
109 73 TC 160 71,5 27,9 Sobp 0,84 RA 28 R 31 R 31 R 8 M 10 M 14.302 F UPD 1,158
110 74 TCAM 150 82,2 32,8 OBC1 0,87 RA 13,5 MF 20 F 22 R 9.096 MF D 1,140
111 77 TC 144 56,7 27,3 Sobp 0,96 RMA 30,5 R 24 F 23 R 11 M 10 M 3.473 MF UPD 1,754
112 77 TC 151 62,8 27,5 Sobp 0,88 RB 23 R 25 R 24 R 17 EX 5 M 2,933
113 77 TCAM 148 61 27,8 Sobp 0,83 RM 29 R 38 B 26 R 6 M 7 M 1,680
114 78 TCAM 152.5 64,3 27,8 Sobp 0,77 RB 31 A 21 MF 23 R 0 F 5 M 23.995 R D 1,215
115 78 H 150 58,8 26,1 Sobp 0,88 RA 29 R 35 R 35 B 10 M 3 R 16.313 F UPD 2,365
116 78 TCAM 152 50 21,6 NOR 0,86 RA 33 MA 25 R 28 R 9 M 6 M 14.532 F UPD 1,764
117 78 TCAM 151 56 24,5 NOR 0,83 RM 20 F 26 R 21 F 13 B 6 M 3,546
Legenda: ATIV=Atividade; IMC=Índice de Massa Corpórea; IRCQ=Índice de Relação Cintura-Quadril; FLEX=Flexibilidade; DIND=Dinamômetria da mão Direita; DINE= Dinametria da
mão Esquerda; FAB=Força Abdominal; FMS=Força de Membros Superiores; Vo2máx=Consumo de Oxigênio; IPAQ=Questionário Internacional de Atividade Física; D=Dança;
H=Hidrogistica; TC=Tai Chi Chuan; TCAM=Tai Chi Chuan/Caminhada; NOR=Normal; Sobp=Sobrepeso; OBC1=Obeso Classe I; OBC2=Obeso Classe2; OBC3=Obeso Classe3;
RB=Risco Baixo; RM; Risco Moderado; RA=Risco Alto; RMA=Risco Muito Alto; MF=Muito Fraco; MA=Muito Alta; A=Alta; R=Regular; F=Fraco; EX=Excelente; M=Médio; BO=Bom/Boa;
ML=Muito Leve; D=Difícil; UPD=Um pouco difícil; LL=Ligeiramente Leve; MD=Muito Difícil.
105
ANEXO E – RESULTADOS DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA - ANOVA
APRESENTADOS DE ACORDO COM A VARIÁVEL ANALISADA
Índíce de Massa Corporal - IMC
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 57.712632 19.237544 1.033 0.3810
erro 113 2105.056599 18.628819
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 2162.769231
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 15.47
Média geral: 27.8974359 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 0,81299789643285
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
TAI/CAM 26.689655 a1
DAN€A 28.095238 a1
TAI CHI 28.281250 a1
HIDRO 28.428571 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Índice de Relação Cintura-Quadril - IRCQ
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 0.015036 0.005012 1.072 0.3640
erro 113 0,533042 0.004676
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 2162.769231
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.47
Média geral: 0.870445 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r):
Erro padrão:
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
TAI/CAM 0.867727 a1
DAN€A 0.870000 a1
TAI CHI 0.887500 a1
HIDRO 0.856552 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Flexibilidade - FLEX
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 21.511780 7.170593 0.121 0.9481
erro 113 6697.736084 59.272001
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 6719.247863
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 30.20
Média geral: 25.4957265 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
106
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 1,45017878888313
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
TAI CHI 24.812500 a1
HIDRO 25.657143 a1
DAN€A 25.714286 a1
TAI/CAM 25.896552 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Dinametria da mão direita - DIND
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 100.953453 33.651151 0.822 0.4844
erro 113 4626.499538 40.942474
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 4727.452991
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 21.38
Média geral: 29.9316239 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 1,20526846815676
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
TAI CHI 28.656250 a1
HIDRO 30.000000 a1
TAI/CAM 30.172414 a1
DAN€A 31.428571 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Dinamômetria da mão esquerda - DINE
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 109.843471 36.614490 0.746 0.5270
erro 113 5548.737726 49.103874
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 5658.581197
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 24.11
Média geral: 29.0598291 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 1,31994134285856
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
TAI CHI 27.812500 a1
DAN€A 28.333333 a1
TAI/CAM 29.758621 a1
HIDRO 30.057143 a1
--------------------------------------------------------------------------------
Força abdominal – FAB
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 355.828676 118.609559 4.130 0.0081
erro 113 3245.402094 28.720373
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 3601.230769
107
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 49.53
Média geral: 10.8205128 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 1,00946621681439
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
TAI/CAM 9.482759 a1
TAI CHI 9.562500 a1
HIDRO 11.000000 a1
DAN€A 14.285714 a2
--------------------------------------------------------------------------------
Força de membros superiores – FMS
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 326.103409 108.701136 3.841 0.0116
erro 113 3197.554711 28.296944
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 3523.658120
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 61.32
Média geral: 8.6752137 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 1,00199724004351
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
HIDRO 7.114286 a1
TAI CHI 8.156250 a1
TAI/CAM 8.724138 a1
DAN€A 12.000000 a2
--------------------------------------------------------------------------------
Aptidão Cardiorrespiratória – VO2máx
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
MODALIDADE 3 189.733985 63.244662 0.629 0.5975
erro 113 11357.958323 100.512906
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 116 11547.692308
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 55.54
Média geral: 18.0512821 Número de observações: 117
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Scott-Knott (1974) para a FV MODALIDADE
--------------------------------------------------------------------------------
NMS: 0,05
--------------------------------------------------------------------------------
Média harmonica do número de repetições (r): 28,1842504881047
Erro padrão: 1,88845947075928
--------------------------------------------------------------------------------
Tratamentos Médias Resultados do teste
--------------------------------------------------------------------------------
DAN€A 15.904762 a1
TAI CHI 17.343750 a1
TAI/CAM 18.793103 a1
HIDRO 19.371429 a1
--------------------------------------------------------------------------------
108
ANEXO F – TABELAS CONTENDO OS RESULTADOS EM MEDIANA E AS
CLASSIFICAÇÕES DOS GRUPOS DE MEIA IDADE E IDOSOS DE ACORDO
COM AS MODALIDADES PRATICADAS
Tabela 01 – Tabela geral de classificação segundo as faixas etárias, contendo a
mediana das variáveis de Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de
Relação Cintura-Quadril (IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da
Mão Direita (DIND) e Mão Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB),
Força de Membros Superiores (FMS) e Consumo Máximo de Oxigênio
em ml(kg.min)
-1
(VO
2
máx)
50 – 59
n=44
60 – 69
n=55
70 – 79
n=19
Testes Médiana Class. Médiana Class. Médiana Class.
IMC
27,8
Sobrepeso
27,9
Sobrepeso
27,8
Sobrepeso
IRCQ
0,85 Alto 0,89 Alto 0,88 Alto
FLEX
26 Fraco 26 Fraco 25,5 Fraco
DIND
31 Regular 29,5 Regular 26 Regular
DINE
31 Regular 29 Regular 24 Regular
FAB
12 Bom 11 Médio 10 Médio
FMS
9 Médio 8 Médio 7 Médio
VO2máx
21,2 Regular 17,6 Fraca 15,4 Fraca
Tabela 02 – Classificação de GD1 e de GD2, contendo a mediana das variáveis de
Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril
(IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão
Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores
(FMS) e Consumo Máximo de Oxigênio em ml(kg.min)
-1
(VO
2
máx)
GD1 n=11
50-59 anos
GD2 n=10
60-78 anos
Testes Mediana Class. Mediana Class.
IMC
28,3
Sobrepeso
28
Sobrepeso
IRCQ
0,86 Alto 0,89 Alto
FLEX
26 Fraco 25 Fraco
DIND
29 Regular 29 Regular
DINE
29 Regular 28 Regular
FAB
12 Bom 10 Médio
FMS
9 Bom 8 Médio
VO
2
máx
21,8 Regular 17,8 Fraca
109
Tabela 03 – Classificação de GH1 e GH2 contendo a mediana das variáveis de Índice
de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril (IRCQ),
Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão Esquerda
(DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores (FMS) e
Consumo Máximo de Oxigênio em ml(kg.min)
-1
(VO
2
máx)
GH1 n=13
50-59 anos
GH2 n=22
60-78 anos
Testes Mediana Classificação Mediana Classificação
IMC
28,3
Sobrepeso
27,8
Sobrepeso
IRCQ
0,85 Alto 0,89 Alto
FLEX
27
Fraco
25,5 Fraco
DIND
31 Regular 28,5 Regular
DINE
31 Regular 27,5 Regular
FAB
12 Bom 10,0 Médio
FMS
9 Médio 7,5 Regular
VO
2
máx
21,4 Regular 17,4 Fraca
Tabela 04 – Classificação de GTC1 e GTC2 contendo a mediana das variáveis de
Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril
(IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão
Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores
(FMS) e Consumo Máximo de Oxigênio em ml(kg.min)
-1
(VO
2
máx)
GTC1 n=09
50-59 anos
GTC2 n=23
60-78 anos
Testes
Mediana Classificação Mediana Classificação
IMC
27,8
Sobrepeso
27,9
Sobrepeso
IRCQ
0,85 Alto 0,89 Alto
FLEX
26 Fraco 25,5 Fraco
DIND
31 Regular 29 Regular
DINE
31 Regular 28 Regular
FAB
12 Bom 10 Médio
FMS
9 Médio 8 Médio
VO
2
máx
21,4 Regular 17,6 Fraca
110
Tabela 05 – Classificação de GTCAM1 e GTCAM2 contendo a mediana das variáveis
de Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril
(IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão
Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores
(FMS) e Consumo Máximo de Oxigênio (VO
2
máx)
GTCAM1 n=11
50-59 anos
GTCAM2 n=18
60-78 anos
Testes Mediana Class. Mediana Class.
IMC
28,3
Sobrepeso
27,8 Normal
IRCQ
0,86 Alto 0,88 Alto
FLEX
27 Fraco 26 Fraco
DIND
31 Regular 28,0 Regular
DINE
31 Regular 27,0 Regular
FAB
11 Médio 10 Médio
FMS
8 Médio 7 Médio
VO
2
máx
21,2 Regular 17,8 Fraca
Tabela 06 – Resultado expressos em mediana, obtidos pelos grupos GD, GH, GTC e
GTCAM nas variáveis de Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de
Relação Cintura-Quadril (IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da
Mão Direita (DIND) e Mão Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força
de Membros Superiores (FMS) e Consumo Máximo de Oxigênio (VO
2
máx).
Grupos separados por modalidades
Idades de 50-78anos
GD
n= 21
GH
n=35
GTC
n=32
GTCAM
n=29
Variáveis
Mediana
Mediana Mediana Mediana
IMC
28,2 27,9 28,0 27,9
IRCQ
0,88 0,88 0,88 0,88
FLEX
26,0 26,0 26,0 26,0
DIND
29,5 30,0 30,0 29,0
DINE
28,5 29,0 29,0 28,0
FAB
11,0* 11,0 11,0 11,0
FMS
8,0* 8,0 8,0 8,0
VO
2
máx
19.3 18,3 18,7 18,0
* indica diferença estatisticamente significativa, p 0,05.
111
ANEXO G – TABELAS CONTENDO OS RESULTADOS EM MEDIANA E AS
CLASSIFICAÇÕES DOS GRUPOS DE 50-59, 60-69 E 70-79 ANOS DE ACORDO
COM AS MODALIDADES PRATICADAS
Tabela 06 – Classificação de GD1 e GD2 contendo a mediana das variáveis de Índice
de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril (IRCQ),
Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão Esquerda
(DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores (FMS) e
Volumeximo de Oxigênio (VO
2
máx)
GD1 n=11
50 – 59 anos
GD2 n=09
60 – 69 anos
Testes Mediana Classificação Mediana Classificação
IMC
28,3 Sobrepeso 27,3 Sobrepeso
IRCQ
0,86 Alto 0,90 Alto
FLEX
26 Fraco 26 Fraco
DIND
29 Regular 29 Regular
DINE
29 Regular 28 Regular
FAB
12 Bom 10 Médio
FMS
9 Bom 8 Médio
VO
2
máx
21,8 Regular 19,3 Regular
Tabela 07 – Classificação de GH1, GH2 e GH3 contendo a mediana das variáveis de
Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril
(IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão
Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores
(FMS) e Volume Máximo de Oxigênio (VO
2
x)
GH1 n=13
50 – 59 anos
GH2 n=17
60 – 69 anos
GH3 n=05
70 – 79 anos
Testes Mediana Class. Mediana Class. Mediana Class.
IMC
28,3 Sobrepeso 27,9 Sobrepeso 27,8 Sobrepeso
IRCQ
0,85 Alto 0,90 Alto 0,88 Alto
FLEX
27 Fraco 26 Fraco 27 Regular
DIND
31 Regular 29,5 Regular 27 Regular
DINE
31 Regular 29 Regular 24 Regular
FAB
12 Bom 11 Médio 10 Médio
FMS
9 Médio 8 Médio 7 Médio
VO
2
máx
21,4 Regular 18,0 Regular 15,3 Fraca
112
Tabela 08 – Classificação de GTC1, GTC2 e GTC3 contendo a mediana das variáveis
de Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-Quadril
(IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND) e Mão
Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros Superiores
(FMS) e Volume Máximo de Oxigênio (VO
2
x)
GTC1 n=09
50 – 59 anos
GTC2 n=16
60 – 69 anos
GTC3 n=07
70 – 79 anos
Testes Mediana Class. Mediana Class. Mediana Class.
IMC
27,8 Sobrepeso 27,3 Sobrepeso 29,0 Sobrepeso
IRCQ
0,85 Alto 0,89 Alto 0,88 Alto
FLEX
26 Fraco 26 Fraco 22 MuitoFraco
DIND
31 Regular 30 Regular 27 Regular
DINE
31 Regular 29 Regular 24 Regular
FAB
12 Bom 10 Médio 10 Médio
FMS
9 Médio 8 Médio 10 Médio
VO
2
máx
21,4 Regular 17,8 Fraca 14,3 Fraca
Tabela 09 – Classificação de GTCAM1, GTCAM2 e GTCAM3 contendo a mediana das
variáveis de Índice de Massa Corpórea (IMC), Índice de Relação Cintura-
Quadril (IRCQ), Flexibilidade (FLEX), Dinamômetria da Mão Direita (DIND)
e Mão Esquerda (DINE), Força Abdominal (FAB), Força de Membros
Superiores (FMS) e Volume Máximo de Oxigênio (VO
2
máx)
GTCAM1 n=11
50 – 59 anos
GTCAM2 n=12
60 – 69 anos
GTCAM3 n=06
70 – 79 anos
Testes Mediana Class. Mediana Class. Mediana Class.
IMC
28,3 Sobrepeso 27,3 Sobrepeso 27,4 Sobrepeso
IRCQ
0,86 Alto 0,90 Alto 0,85 Alto
FLEX
27 Fraco 26 Fraco 29 Regular
DIND
31 Regular 28 Regular 26 Regular
DINE
31 Regular 29 Regular 25 Regular
FAB
11 Médio 10 Médio 9 Médio
FMS
8 Médio 8 Médio 6 Médio
VO
2
máx
21,2 Regular 18,7 Regular 14,5 Fraca
113
APÊNDICE A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA
ÁREA: PERFORMANCE HUMANA
PROJETO DE PESQUISA: Comparação dos Índices de aptidão física e saúde de
idosos ativos com os padrões de referência do ACSM e da OMS
Orientador: Prof. Dr. Ídico Luís Pellegrinotti
Mestrando: Fernando Valentim da Silva
Este projeto visa analisar osveis de aptidão física de uma amostra de indivíduos
com idade superior a 50 anos, praticantes regulares de diferentes programas de atividade
física oferecidos pelo clube da terceira idade do Centro Social Urbano da Cidade de
Ourinhos-SP e comparar o nível da aptidão com tabelas de referências internacionais.
Para que se possam obter dados sobre o nível atual de aptidão física da amostra a
ser estudada, torna-se necessário à realização de medidas antropométricas e a aplicação
testes de força, resistência muscular, flexibilidade e VO2 max. indireto em pista.
Desta forma, os voluntários se submeterão a testes que avaliarão as condições
físicas atuais, bem como os indicadores de sde, sendo esperado como beneficio o
conhecimento do vel da aptidão física. Para tanto serão aplicados os seguintes testes:
1- Força Muscular: será utilizada a medida com o dinamômetro manual. O avaliado
deverá realizar uma preensão manual com o máximo de força posvel,
movimentando somente as articulações envolvidas no movimento e mantendo o
restante do bro imóvel. Serão realizadas três medidas, aferindo-se inicialmente
a força da mão esquerda e, em seguida, a força da mão direita. Será computada
a maior medida de cada lado de acordo com o procedimento descrito em
protocolo específico.
2- Resistência muscular de membros superiores e cintura escapular: o
avaliado irá posicionar-se com tórax e abdome apoiados ao chão, apoiar as mãos
no chão com abertura dos braços pouco maior que a largura dos ombros. Ao
comando para iniciar o teste o cronômetro será ativado e o avaliado deverá
aproximar o peito do chão, flexionando os braços e retornar novamente a até a
posição de inicio, fazendo o maior numero de repetições posveis dentro de 1
minuto ou até a exaustão. O resultado será o número máximo de repetições
completas em 1 min. ou o numero de repetições executadas até a fadiga.
3- Resistência muscular e eficiência dos músculos abdominais e flexores do
quadril: o avaliado se posicionará deitado de costas no chão, joelhos flexionados
em um ângulo de 90° e pés apoiados no solo a uma distância de 30 a 45 cm dos
glúteos. As mãos estarão apoiadas na nuca, e o avaliador apoiará os pés do
avaliado durante o teste. Ao comando de inicio do teste o cronômetro será
ativado e o avaliado deverá flexionar o tronco tirando a escápula do chão e
subindo até uma posição em que os cotovelos toquem a coxa, fazendo o maior
numero de repetições posveis dentro de 1 minuto ou até a exaustão.
4- Flexibilidade: será utilizado o teste se sentar e alcançar (Wells), no qual o
indiduo deverá sentar-se ao chão, com ambas as pernas estendidas, unidas e
com as plantas dos pés (descalços) apoiados á parte anterior do banco. O
avaliado realizará projeção do tronco à frente estando os membros superiores
114
estendidos na tentativa de alcançar a máxima medida fixada na escala do próprio
banco. Serão realizadas 3 a tentativas, onde será registrado o maior valor
expressado em centímetros ou milímetros.
5- Componente cardiorrespiratório: será realizado o teste de 1 Milha (1.600m),
que segundo a literatura tem aplicação indicada a pessoas com idades ente trinta
e sessenta anos, que não conseguem realizar um teste de corrida. O teste
baseia-se em percorrer caminhando, na máxima velocidade possível, uma
distância de mil e seiscentos metros em uma pista ou terreno plano. O VO
2
máx.
estimado é obtido por meio de cálculos referentes ao tempo para completar o
percurso, freqüência cardíaca ao final do teste e dados como peso, sexo do
avaliado.
6- IMC – Índice de Massa Corpórea - serão coletados os dados referentes ao peso
e a estatura do avaliado, como forma de realizar os cálculos e a posterior
classificação do IMC do individuo dentro das tabelas da Organização Mundial da
Saúde.
Eu_______________________________________________RG. Nº___________________
Residente à R.__________________________nº_____Bairro________________________
CEP______________Cidade______________UF______Fone:_______________________
Li e entendi as informações precedentes e, voluntariamente, concordo em participar
do projeto de pesquisa mencionado acima.
Sei que os testes e medidas não trarão nenhum risco à minha saúde e o desconforto
são relativos aos esforços comuns e esperados da atividade, e que os dados coletados
serão mantidos em sigilo e não serão consultados por pessoas leigas sem a minha devida
autorização, no entanto poderão ser usados para fins de pesquisa científica e puLLicados de
acordo com o rigor ético de pesquisa científica, desde que minha privacidade e identidade
sejam sempre resguardas.
Os pesquisadores me orientaram quanto: a total liberdade para se retirar da
pesquisa, sem prejuízo da continuidade na participação das modalidades; o objetivo
da pesquisa; responder todas as questões que eu possa ter; não haver ônus por
minha participação e todo o trabalho estará respaldado em proteger a minha
integridade física, psíquica e social; não haver risco para minha saúde e, caso
necessitar de atendimento de urgência o responsável pela aplicação dos testes Prof.
Fernando Valentim da Silva tomará todas as providências, Havendo danos em
conseqüência da pesquisa, serei indenizado de acordo com os termos legais.
Comprometo-me em colaborar, seguindo as orientações referentes a
realização dos testes, assim como aos horários e datas de aplicação dos mesmos,
contribuindo para a realização do trabalho científico. Me comprometo também, a não
realizar nenhum outro tipo de esforço físico horas antes da aplicação dos testes,
pois estou ciente que isso afetaria os resultados da pesquisa. Aceito os
procedimentos a serem utilizados nas avaliações, responsabilizando-me pela
informação prestada quanto ao meu estado de saúde para a execução dos testes
propostos.
_________________ __________________ ____________________
Orientador Mestrando Avaliado
115
APÊNDICE B – FICHA DE AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA E TESTES
MOTORES
FICHA DE AVALIÃO ANTROPOTRICA E TESTES MOTORES
Avaliado: _________________________________Data Nasc.___/____/____
Idade: _____Anos Sexo: M ( ) / F ( ) Data da Aval.:____/_____/_____
Horário:_______hs Massa Corporal:_______Kg Altura:______cm
Etnia
: ( ) Branca ( ) Negra ( ) Hispânica ( ) Asiática
Nível de Atividade Física
. ( ) Sedentário ( ) Ativo ( ) Atleta ( ) Outro______
Prática atividade física quantas vezes por semana?
Uma( ) Duas( ) Três( ) Quatro( ) Todos os dias( )
Que atividade (s) prática? _____________________________________________
Pressão Arterial:
______/______
PERÍMETROS CORPORAIS
Locais cm
Cintura:
Abdômen:
Quadril:
COMPOSIÇÃO CORPORAL- Protocolo de PETROSKI (18 – 61 anos)
Dobras HOMEN 01ª0 02ª0 3ª0 Dobras MULHER 1ª0 02ª 03ª0
1 Tríceps 1
Axilar medial
2 Subescapular 2
Supraíliaca
3 Supraíliaca 3
coxa
4 Panturrilha 4
Panturrilha
TESTES NEUROMOTORES
Preensão da mão/Grip
Força da mão Dir.: Classf.: kgf
Força da mão Esq.: Classif.: kgf
Flexão de Braços Repetições:_________ Classif.:
Resistência Abdominal Repetições:_________ Classif.:
FLEXIBILIDADE
1ª Medida 2ª Medida 3ª Medida MELHOR MARCA
Banco de Wells
116
APÊNDICE C – FICHA DE AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA (TESTE DE 1
MILHA) E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO (ESCALA DE BORG)
FICHA DE AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E PERCEPÇÃO DE ESFORÇO
1) Avaliado(a): ______________________________________Sexo ( )F ( )M
Data:_____/_____/_____
Idade_______ anos Peso: ______kg Pressão Arterial:___________
Teste de uma Milha (1.600 metros)
Tempo de percurso: min seg
/ Fc ao final do teste:_______bpm
Percepção do Esforço (BORG)_______________
2) Avaliado(a): ______________________________________Sexo ( )F ( )M
Data:_____/_____/_____
Idade_______ anos Peso: ______kg Pressão Arterial:___________
Teste de uma Milha (1.600 metros)
Tempo de percurso: min seg
/ Fc ao final do teste:_______bpm
Percepção do Esforço (BORG)_______________
3) Avaliado(a): ______________________________________Sexo ( )F ( )M
Data:_____/_____/_____
Idade_______ anos Peso: ______kg Pressão Arterial:___________
Teste de uma Milha (1.600 metros)
Tempo de percurso: min seg
/ Fc ao final do teste:_______bpm
Percepção do Esforço (BORG)_______________
4) Avaliado(a): ______________________________________Sexo ( )F ( )M
Data:_____/_____/_____
Idade_______ anos Peso: ______kg Pressão Arterial:___________
Teste de uma Milha (1.600 metros)
Tempo de percurso: min seg
/ Fc ao final do teste:_______bpm
Percepção do Esforço (BORG)_______________
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