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Tabela 2 – Constituintes inorgânicos das leveduras
Elementos
(g/100g peso seco)
AIBA et al.,
(1973)
REED & NAGODA
WITHANA (1991)
HARRISON ( 1971)
Fósforo 0,8 – 2,6 1,35 1,10 – 2,00
Enxofre 0,01 – 0,24 0,39 0,30 – 0,50
Potássio 1,0 – 4,0 2,1 0,90 – 3,50
Magnésio 0,1 – 0,5 0,165 0,15 – 0,50
Sódio 0,01 – 0,1 0,012 0,02 – 0,20
Cálcio 0,1 – 0,3 0,075 0,04 – 0,90
Ferro 0,01 – 0,5 0,002 0,003 – 0,10
Zinco ― 0,017 0,004 – 0,13
Cobre 0,002 – 0,01 0,0008 0,002 – 0,012
Manganês 0,0005 – 0,007 0,000002 0,0004 – 0,0035
Molibdênio 0,0001 – 0,0002 0,00004 0,000005 – 0,000009
Quanto à fonte de nitrogênio a levedura Saccharomyces cerevisiae utiliza esse elemento
nas formas amoniacal (NH
4
+
), amídica (uréia) ou amínica (na forma de aminoácidos), não
tendo habilidade metabólica para aproveitar o nitrato e com pouquíssima ou nenhuma
capacidade de utilizar as proteínas do meio (LIMA et al., 2001; ROITMAM et al., 1988).
Sendo a principal forma a amoniacal, na ausência desta, a levedura procura outras fontes,
como os aminoácidos, com isso acarreta um aumento na produção de componentes
secundários, tais como os álcoois isoamílico, amílico, propílico, isopropílico, butílico,
isobutílico etc.
O fósforo é absorvido na forma de íon H
2
PO
4
-
, forma predominante em pH 4,5,
enquanto o enxofre pode ser assimilado do sulfato, sulfito ou tiossulfato. A sulfitação do
caldo no processo de fabricação de açúcar, bem como o ácido sulfúrico empregado no
tratamento do fermento, parecem fornecer quantidade suficiente de enxofre para a levedura,
pois sua exigência desse elemento é pequena (LIMA et al., 2001).
A Tabela 3 apresenta as concentrações dos principais nutrientes minerais para uma boa
fermentação alcoólica. Tais nutrientes podem já estar presentes no mosto, sendo
desnecessária uma complementação entretanto, podem ocorrer tanto teores inadequados e
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