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Tabela 4 – Faixa etária, gênero, cor e estado civil dos assentados nas quatro regiões.
Faixa Etária CE (%) RN (%) PB (%) SE (%) Total (%)
15 a 25 anos 20 10 12 7,5 4 4,2 14 10,7 50 8,5
26 a 36 anos 59 29,5 35 21,9 20 20,8 33 25,2 147 25
37 a 47 anos 57 28,5 35 21,9 35 36,5 24 18,3 151 26
48 a 58 anos 42 21,0 51 31,9 19 19,8 44 33,6 156 26,5
59 a 69 anos 18 9,0 24 15,0 10 10,4 15 11,5 67 11
Acima de 70 anos 4 2,0 3 1,9 8 8,3 1 0,8 16 3
Total 200 100 160 100 96 100 131 100 587 100
Gênero
Masculino 149 74,5 115 71,9 64 66,7 73 55,7 401 68
Feminino 51 25,5 45 28,1 32 33,3 58 44,3 186 32
Total 200 100 160 100 96 100 131 100 587 100
Cor
Branco 45 22,5 50 31,3 35 36,5 22 16,8 152 26
Amarelo - - 2 1,3 - - 1 0,8 3 0,5
Moreno Claro 113 56,5 62 38,8 45 46,9 73 55,7 293 50
Moreno Escuro 38 19,0 39 24,4 15 15,6 34 26,0 126 21,5
Preto 4 2,0 7 4,4 1 1,0 1 0,8 13 2
Total 200 100 160 100 96 100 131 100 587 100
Estado Civil
Solteiro 21 10,5 8 5,0 13 13,5 14 10,7 56 9,5
Casado 165 82,5 143 89,4 71 74,0 107 81,4 486 83
Separado 5 2,5 3 1,9 7 7,3 6 4,6 21 3,5
Viúvo 9 4,5 6 3,8 5 5,2 4 3,1 24 4
Total 200 100 160 100 96 100 131 100 587 100
Fonte: Base de Dados do PDHC, 2005.
A análise da cor da pele dos assentados revela que na maior parte dos assentamentos
pesquisados os pequenos produtores são moreno-claro e de cor branca. Nos projetos
localizados no Cariri paraibano e na região do Apodi, no Rio Grande do Norte, verifica-se
quase um equilíbrio entre estas duas tonalidades de pele, enquanto nas regiões do Sertão
Central cearense e no Sertão sergipano os assentados moreno claro representam mais da
metade dos entrevistados.
No que diz respeito ao Estado civil dos assentados, percebe-se que nos quatros Estados
predominam os casados. A existência do núcleo familiar revela-se como um importante
esquema para o bom desenvolvimento das atividades realizadas pelos pequenos produtores,
pois se em um primeiro momento os filhos representam um “peso” para o chefe de família,
significando posteriormente, quando adolescentes, um número maior de braços para trabalhar
a terra, conforme postulação de Chayanov (1981), anteriormente discutida.
As famílias e as redes de vizinhança são as bases sobre as quais se constroem relações
de sociabilidade nos assentamentos. De uma forma geral, os lotes dos assentamentos