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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira
Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana
Fevereiro – 2008
São Cristóvão – Sergipe
Brasil
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
Dissertação apresentada ao Núcleo
de Pós-Graduação em
Desenvolvimento e Meio Ambiente
da Universidade Federal de Sergipe,
como parte dos requisitos exigidos
para a aquisição do título de Mestre
em Desenvolvimento e Meio
Ambiente.
Autora: Kelly Cristina dos Santos Teixeira
Orientador: Drª Marlucia Cruz de Santana
Fevereiro – 2008
São Cristóvão – Sergipe
Brasil
ii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
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PROPAGAÇÃO DE PLANTAS DE MANGUE VISANDO A RECUPERAÇÃO DE
ÁREAS DEGRADADAS
Dissertação de Mestrado defendida por Kelly Cristina dos Santos Teixeira e aprovada em 27
de Fevereiro de 2008 pela banca examinadora constituída pelos doutores:
________________________________________
Profª. Drª. Marlucia Cruz de Santana
Universidade Federal de Sergipe – PRODEMA
________________________________________
Prof. Dr. Celso Morato de Carvalho
Universidade Federal de Sergipe – PRODEMA
________________________________________
Prof. Dr. Magdi Ahmed Ibrahim Aloufa
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - PRODEMA
iii
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PROGRAMA REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE
Este exemplar corresponde à versão final da Dissertação de Mestrado em Desenvolvimento e
Meio Ambiente.
__________________________________________________
Profª. Drª. MARLUCIA CRUZ DE SANTANA
Universidade Federal de Sergipe - PRODEMA
iv
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
T266p
Teixeira, Kelly Cristina dos Santos
Propagação de plantas de mangue visando a
recuperação de áreas degradadas / Kelly Cristina dos
Santos Teixeira. – São Cristóvão, 2008.
xviii, 120 f. : il.
Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento e Meio
Ambiente) Núcleo de Pós-Graduação em
Desenvolvimento e Meio Ambiente, Pró-Reitoria de
Pós-Graduação e Pesquisa, Universidade Federal de
Sergipe, 2008.
Orientadora: Profª. Drª. Marlucia Cruz de Santana.
1. Meio ambiente Desenvolvimento sustentável. 2.
Manguezais Reflorestamento. 3. Conservação
ambiental. 4. Degradação do meio ambiente. 5.
Avicennia sp Conocarpus erectus L Laguncularia
racemosa L. I. Título.
CDU 504.05:630*233
BIBLIOTECÁRIA / DOCUMENTALISTA: NELMA CARVALHO – 5/1351
v
É concedida ao Núcleo responsável pelo Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente da
Universidade Federal de Sergipe permissão para disponibilizar, reproduzir cópias desta
dissertação e emprestar ou vender tais cópias.
________________________________________________
KELLY CRISTINA DOS SANTOS TEIXEIRA
Universidade Federal de Sergipe
__________________________________________________
Profª. Drª. MARLUCIA CRUZ DE SANTANA
Universidade Federal de Sergipe - PRODEMA
vi
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus, a
mim, a minha família e amigos
pela confiança e incentivo.
vii
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela minha Fé renovada, perseverança e confiança em meu potencial.
À minha família, pelo apoio emocional e logístico nas coletas de campo, e por
compreenderem minha ausência durante a execução deste trabalho.
A Aline Azevedo, Cláudia Dias, Ana Carolina Corrêa, Luciana Andrade, Aline Menezes, e
Márcia Prata pela amizade incondicional nos momentos mais importantes de minha vida.
À amiga Aline Alves pelo apoio mútuo nas horas de intensa produção acadêmica, mesmo
com trabalhos com objetivos diferentes conseguimos nos ajudar pelas mais simples razões:
afinidade intelectual, perseverança e garra.
Ao Celso Morato pelo apoio intelectual, confiança, incentivo e amizade. Mostrou-me a
melhor acepção da palavra Pesquisador.
Aos professores do Prodema pelo conhecimento compartilhado durante as disciplinas. Às
secretárias Aline, Julieta e, em especial a Najó Glória pelo apoio, carinho e palavras de
incentivo.
Aos colegas de mestrado pelas muitas horas de risos, conversas, apoio e amizade.
A Luciana Andrade pela correção do abstract.
A Marlucia Cruz de Santana pela orientação.
A Capes pela concessão da bolsa.
viii
RESUMO
O trabalho é um estudo sobre multiplicação de plantas de mangue utilizando técnicas de
cultura de tecidos in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., e propagação vegetativa de
Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora
mangle L.. As coletas do material vegetal foram feitas em Aracaju/SE e Pirambu/SE. Os
trabalhos de cultura de tecidos foram desenvolvidos no Laboratório de Botânica do
Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS). O experimento de
propagação vegetativa das estacas foi executado na estufa agrícola e no mini-horto do DBI.
Na germinação de L. racemosa foram testados os meios de cultura Y3 (Eeuwens, 1976) e MS
(Murashige & Skoog, 1962), acrescidos de vitaminas de Morel & Wetmore (1951), sacarose a
3%, carvão ativado (1,5g) e ácido giberélico (AG
3
), pH ajustado em 5.8, temperatura de 26ºC,
fotoperíodo de 16 horas, com irradiância de 45 µmol.m
-2
.s
-1
,
com luz branca fria. Os resultados
experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de
Tukey a 5% de significância. De acordo com os resultados obtidos com a germinação in vitro
de L. racemosa as plântulas apresentaram uma maior tendência ao crescimento (cm) da parte
aérea em meio Y3 sem presença de AG
3
. Com relação ao comprimento das raízes não foi
detectado diferença entre os meios de cultura MS e Y3. No entanto, o Y3 apresentou um
crescimento mais uniforme da raiz. Houve homogeneidade entre os tratamentos Y3 com AG
3
e MS sem AG
3
tanto nas partes aérea quanto nas raízes. No experimento desenvolvido na
estufa agrícola as estacas de ramos basais e medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
não apresentaram resultados significativos para o desenvolvimento de brotos nos tratamentos
T1 = testemunha, T2 = 5 mgL
-1
, T3 = 10 mgL
-1
de GA
3
. A presença de folhas em estacas não
influenciou no brotamento. Estacas de L. racemosa sem folha e sem hormônio apresentaram
brotos e raízes. No entanto, Avicennia sp. e R. mangle não apresentaram resposta, no mesmo
tratamento. Nos experimentos com lesão na região basal da estaca foram observados
brotamentos em Avicennia sp., C. erectus sob ação de AG
3
a uma concentração de 2gL
-1
.
No
estudo desenvolvido no mini-horto a imersão das estacas em solução 5gL
-1
de ANA (ácido
naftaleno acético) e AIB (ácido indolbutírico) não aumentou o número de brotos nas estacas
tratadas. As estacas de R. mangle apresentaram desidratação em todos os experimentos,
embora tenha emitido raiz no tratamento com ANA com concentraçao 5gL
-1
de AG
3
. O meio
Y3 mostrou-se o mais adequado para a germinação de propágulos de L. racemosa.
PALAVRAS-CHAVE: Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. e Rhizophora mangle L., manguezal, cultura de tecidos, propagação vegetal, estaquia.
.
ABSTRACT
ix
This research is a study on multiplication of mangrove’s plants swamp using techniques of
tissue culture in vitro of Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., and vegetative propagation of
Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. and Rhizophora
mangle L.. The seedlings and stakes was collected in Aracaju/SE and Pirambu/SE. The
experiments of tissue culture were developed in the Laboratory of Botany of the
Departamento de Biologia da Universidade Federal de Sergipe (DBI/UFS). The stakes
vegetative propagation was done in the agricultural greenhouse and in the forest truck of the
DBI. The culture medium Y3 and MS were tested in the germination of L. racemosa, and it
was added: vitamins of Morel & Wetmore (1951), sucrose to 3 %, activated charcoal (1,5g)
and gibberelic acid (GA
3
), pH was adjusted in 5.8, temperature of 26ºC, 16 hours photoperiod
with irradiance of 45 µmol.m
-2
.s
-1
, and white cold light. The experimental results were
undergone to the analysis of variance and the averages compared by the test of Tukey to 5 %
of significance. According to the results provided by the germination in vitro of L. racemosa
seedlings have a bigger tendency to the growth (cm) of the shoot in medium Y3 without the
presence of GA
3
. Regarding the length of the roots, it was not possible to detect bigger or
lesser efficiency between the culture medium MS and Y3. However, the Y3 has shown a
more uniform growth of the root. There was homogeneity between the treatments Y3 with
GA
3
and in the MS medium without GA
3,
as well as in the shoot growth as in the roots. In the
experiment developed in the agricultural greenhouse the medium and basal stakes of
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn with no GA
3
, did not show significant results for the
development of buds in the treatments T1 = control, T2 = 5 mgL
-1
, T3 = 10 mgL
-1
of NAA.
The presence of leaves in stakes did not influence the budding. Stakes of L. racemosa without
leaves and without hormone, they developed buds and roots. However, Avicennia sp. and R.
mangle did not show any answer in the same treatment. In the experiments with injury in the
stake base were observed buds in Avicennia sp., C. erectus under action of GA
3
to a
concentration of 2 gL
-1
. In the study developed in the forest truck the immersion of the stakes
in solution 5 gL
-1
of NAA (naftalen acetic acid) and IBA (indolbuthyric acid) did not increase
the number of buds in the treated stakes. The stakes of R. mangle showed dehydration in all
the experiments, though they have given out root in the treatment with NAA at concentration
5gL
-1
of GA
3
.
Key-words: Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.,
Rhizophora mangle L., mangrove, multiplication, vegetable propagation, stake.
x
SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS xi
LISTA DE FIGURAS xvii
NOMENCLATURA xviii
INTRODUÇÃO 1
CAPÍTULO 1 – REVISÃO DE LITERATURA 4
1.1. Ecossistema manguezal 5
1.1.1. Os manguezais: conceito e distribuição 5
1.1.2. Ecossistema manguezal: flora e fauna 14
1.1.3. Usos do manguezal e desenvolvimento sustentável 18
1.1.4. Manguezal como área de preservação permanente 20
1.2.Tecnologias de restauração de manguezais 23
1.2.1. Recuperação de áreas degradadas 23
1.2.2. Reflorestamento de mangue 29
1.2.3. Cultura de tecidos e propagação vegetativa 35
CAPÍTULO 2 – METODOLOGIA 41
2.1.Caracterização dos locais de coleta 42
2.2.Experimento in vitro – germinação 42
2.3.Experimentos de propagação vegetativa – estaquia 44
2.4.Análise estatística 45
CAPÍTULO 3 – RESULTADOS 47
3.1.Experimento in vitro – germinação 48
3.2.Experimentos de propagação vegetativa – estaquia 52
CAPÍTULO 4 – DISCUSSÃO 62
CAPÍTULO 5 – CONCLUSÕES 67
CAPÍTULO 6–SUGESTÕES 70
REFERÊNCIAS 72
APÊNDICE 82
xi
LISTA DE TABELAS
LISTA DE TABELAS DO CAPÍTULO RESULTADOS
Tabela 1. Distribuição de freqüências da análise de variância domero de brotos emitidos
por estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
53
Tabela 2. Análise de variância das freqüências observadas da brotação de folhas em estacas
de L. racemosa (L.) Gaertn.
53
Tabela 3. Médias comparadas das freqüências de brotação de estacas de Avicennia sp.
55
Tabela 4. Análise das freqüências de brotamento de estacas de Conocarpus erectus (L) por
análise de variância.
56
Tabela 5. Freqüência de brotos em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn. analisadas por
ANOVA de um critério.
56
Tabela 6. Análise de variância das médias das freqüências de brotamento de estacas de
Avicennia sp. submetidas ao hormônio.
58
Tabela 7. Avaliação das freqüências de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) em
tratamentos com ácido naftaleno acético (ANA).
58
Tabela 8. Análise de variância das freqüências de brotamento em estacas de Conocarpus
erectus (L.) submetidas a tratamento com ácido indolbutírico (AIB).
59
Tabela 9. Análise das freqüências de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. submetidas a tratamento hormonal ANA.
60
Tabela 10. Análise de variância do brotamento das estacas de Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. submetidas a tratamento hormonal de AIB.
60
xii
LISTA DE TABELAS DO APÊNDICE
Tabela 1. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após
a inoculação em meio de cultura Y3 T0.
83
Tabela 2. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após
a inoculação em meio de cultura Y3 T1.
84
Tabela 3. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após
a inoculação em meio de cultura MS T0.
85
Tabela 4. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após
a inoculação em meio de cultura MS T1.
86
Tabela 5. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a
inoculação em meio de cultura Y3 T0.
88
Tabela 6. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a
inoculação em meio de cultura Y3 T1.
89
Tabela 7. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a
inoculação em meio de cultura MS T0.
90
Tabela 8. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa
(L.) Gaertn. Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a
inoculação em meio de cultura MS T1.
91
Tabela 9. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em
meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina). Onde: N tamanho da amostra; A-
amplitude; - média; σ – desvio padrão; V- coeficiente de variação.
92
Tabela 10. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em
meio de cultura Y3 T1 (com giberelina). Onde: N tamanho da amostra; A-
amplitude; - média; σ – desvio padrão; V- coeficiente de variação.
92
Tabela 11. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em
meio de cultura MS T0 (sem giberelina). Onde: N tamanho da amostra; A-
amplitude; - média; σ – desvio padrão; V- coeficiente de variação.
92
Tabela 12. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia 93
xiii
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em
meio de cultura MS T1 (com giberelina).
Tabela 13. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio
de cultura Y3 T0 (sem giberelina).
93
Tabela 14. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio
de cultura Y3 T1 (com giberelina).
93
Tabela 15. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio
de cultura MST0 (sem giberelina).
94
Tabela 16. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio
de cultura MS T1 (com giberelina).
94
Tabela 17. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia
após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina
(T1 e T0) no meio de cultura Y3.
95
Tabela 18. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos
com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.
96
Tabela 19. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por
comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura Y3
aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.
96
Tabela 20. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia
após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina
(T1 e T0) no meio de cultura MS.
97
Tabela 21. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos
com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.
98
Tabela 22. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por
comparação entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS.
98
Tabela 23. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz
de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a
inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e
T0) no meio de cultura Y3.
99
Tabela 24. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz
de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a
100
xiv
inoculação relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e
T0) no meio de cultura MS.
Tabela 25. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a
partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos com e sem
hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS
101
Tabela 26. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação
entre os tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando
teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.
101
Tabela 27. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia
após a inoculação relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios Y3 e
MS.
102
Tabela 28. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos sem
hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.
103
Tabela 29. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por
comparação entre os tratamentos sem giberelina dos meios de cultura Y3 e MS.
103
Tabela 30. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia
após a inoculação relacionando os tratamentos com hormônio dos meios Y3 e
MS.
104
Tabela 31. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os tratamentos
com hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.
105
Tabela 32. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por
comparação entre os tratamentos com hormônio giberelina dos meios de cultura
Y3 e MS.
105
Tabela 33. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia
após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS
com hormônio.
106
Tabela 34. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de cultura
Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.
107
Tabela 35. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por
comparação entre o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.
107
Tabela 36. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da 108
xv
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia
após a inoculação relacionando o meio de cultura Y3 com hormônio e o MS
sem hormônio.
Tabela 37. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz
de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a
inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio. Teste
109
Tabela 38. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a
partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS
sem hormônio.
110
Tabela 39. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação
entre os meios de cultura Y3 e MS sem hormônio.
110
Tabela 40. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz
de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a
inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS com hormônio.
111
Tabela 41. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a
partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 e MS
com hormônio.
112
Tabela 42. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação
entre os meios de cultura Y3 e MS com hormônio.
112
Tabela 43. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz
de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a
inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem hormônio e o MS com
hormônio.
113
Tabela 44. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do
comprimento (cm) da raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a
partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios de cultura Y3 sem
hormônio e MS com hormônio.
114
Tabela 45. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação
entre os meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio.
114
Tabela 46. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz
de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a
inoculação relacionando os meios de cultura Y3 com hormônio e o MS sem
hormônio.
115
Tabela 47a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. em diferentes concentrações de ácido naftaleno acético
(ANA).
116
Tabela 48a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. sem folhas (LT0) e com folha (LT1).
116
Tabela 48b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa 117
xvi
sem folha e com folha
Tabela 49a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Avicennia sp.
submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
117
Tabela 49b. Análise de variância do núemro de brotos em estacas de ramos medianos de
Avicennia sp. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
117
Tabela 50a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus
erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
117
Tabela 50b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Conocarpus erectus
(L.) submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA
118
Tabela 51a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de
ANA.
118
Tabela 51b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA
118
Tabela 52a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus
erectus (L.) submetidas a tratamento hormonal com 5 gL
-1
de ácido naftaleno
acético (ANA).
118
Tabela 53a. Freqüência de brotos de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamento
hormonal com concentração de 5gL
-1
de ácido indolbutírico (AIB).
118
Tabela 53b. Análise de variância de brotos de estacas de Conocarpus erectus (L.)
submetidos a tratamentos com 5gL
-1
de AIB.
119
Tabela 54a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL
-1
de ácido
naftaleno acético (ANA).
119
Tabela 54b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL
-1
de ácido
naftaleno acético (ANA).
120
Tabela 55a. Freqüência de brotos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidos a
tratamento hormonal com concentração de 5gL
-1
de ácido indolbutírico (AIB).
120
Tabela 55b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com concentração
de 5gL
-1
de ácido indolbutírico (AIB).
120
xvii
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1. Distribuição global dos mangues associada com a isoterma de 20ºC
durante o inverno.
7
Figura 1.2. Mapa da vegetação do Estado de Sergipe destacando em vermelho as
áreas de mangue nos estuários dos rios São Francisco, Japaratuba,
Sergipe, Vaza-Barris, Piauí e Real.
10
Figura 1.3. Croqui do Museu do Mangue 34
Figura 3.1. Germinação in vitro de Laguncularia racemos (L.) Gaertn. 49
Figura 3.2. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em
meio de cultura Y3 (A) e MS (B).
49
Figura 3.3. Freqüência do comprimento (cm) da raiz de plântulas de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em meio de cultura
Y3 (A) e MS (B).
50
Figura 3.4. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. após período de germinação em
meio de cultura Y3 sem hormônio e MS com giberelina (A); e Y3 com
giberelina e MS sem hormônio (B).
51
Figura 3.5. Broto em estaca lenhosa mediana de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. 52
Figura 3.6. Estacas sem folha de L. racemosa (L.) Gaertn. apresentando brotação. 54
Figura 3.7. Estaca de Avicennia sp. submetida a injuria mecânica na base. 55
Figura 3.8 . Estaca de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem tratamento hormonal. 57
Figura 3.9. Formação de raiz em Conocarpus erectus (L.) em estaca submetida a
tratamento hormanal com ANA e ferimento na base.
59
Figura 3.10. Estaca de Rhizophora mangle (L.) com ferimento na base apresentando
desenvolvimento radicular.
61
xviii
NOMENCLATURA
ADEMA – Administração Estadual de Meio Ambiente
AG
3
– Ácido Giberélico
AIB – Ácido Indolbutírico
ANA – Ácido naftaleno Acético
ANOVA – Análise de Variância
APA – Área de Proteção Ambiental
DBI – Departamento de Biologia
PNGC – Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
SEPLANTEC – Secretaria de Planejamento de Tecnologia e Ciência
SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação
UFS – Universidade Federal de Sergipe
xix
INTRODUÇÃO
Introdução
O estudo sobre o ecossistema manguezal no Brasil tem alcançado grande interesse
da comunidade científica em decorrência das mudanças ambientais que afetam todos os
meios. Após várias discussões a respeito do tema, os atores sociais perceberam a importância
que o mangue tem para o equilíbrio ecológico em vários níveis.
Em Sergipe, as pesquisas que relacionam as várias áreas de estudo sobre manguezal
são incipientes e muitas vezes não disponíveis para pesquisa. Ainda muitas lacunas no
conhecimento deste ecossistema, suas funções, estrutura vegetal e fauna característica,
preenchendo estas arestas seria possível elaborar planos de recuperação e restauração das
áreas impactadas.
O estado de preservação dos bosques de manguezal do Estado apresenta respostas
significativas no lento processo de regeneração natural quanto às ações executadas pelos
tensores, como poluição do estuário do rio Sergipe, desmatamento e aterramentos de mangues
em Aracaju, construção de viveiros de carcinicultura em Estância e São Cristóvão, além da
deposição de resíduos líquidos de esgotamento doméstico e industrial. Outros agravantes
podem ser citados como a retirada de sedimento dos estuários, pesca e coleta predatória.
A percepção do ambiente de manguezal como uma área que deve ser preservada
pelas suas funções e aporte pesqueiro ainda não é observada em todos os estratos da
sociedade. As leis de proteção ambiental, tanto federais, quanto estaduais e municipais que
delimitam a área como sendo de preservação permanente são desobedecidas em detrimento de
interesses econômicos ou pelo desconhecimento de sua existência.
O desmatamento dos mangues tem sucitado vários projetos de recuperação das áreas
degradadas. A regeneração natural dos mangues atualmente tem tido incremento da alta
tecnologia para aceleração do processo, mas os estudos ainda são incipientes. A proposta de
geminação in vitro e propagação vegetativa por estaquia de plantas de mangue vêm para
preencher lacunas do conhecimento sobre as respostas da planta a indução de enraizamento. A
nova técnica possibilitará estudos futuros em várias áreas de pesquisa, além de contribuir para
a conservação da biodiverdisade das espécies.
O presente estudo teve por finalidade apresentar alternativas para a recuperação de
áreas degradadas de mangue utilizando técnicas de propagação vegetativa das espécies
Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora
mangle L. e germinação in vitro de L. racemosa visando a produção de mudas. Os objetivos
da pesquisa foram testar as respostas fisiológicas destas plantas à utilização de hormônios
(ácido giberélico, ácido naftaleno acético, e ácido indolbutírico), desenvolvimento das estacas
em ambiente de estufa agrícola e em condições de campo, e em qual meio de cultura MS
(Murashigi & Skoog, 1962) e Y3 (Eeuwens, 1978). Outro resultado do trabalho foi a
elaboração de uma breve explanação sobre os manguezais do Estado de Sergipe.
A estrutura da dissertação está segmentada em capítulos e sub-tópicos. No capítulo 1
uma explanação sobre o ecossistema manguezal, conceituação, composição, função
ecológica, os usos do ecossistema para as comunidades, caracterização Legal sobre as áreas
de preservação permanentes, manguezais em particular. Em um outro tópico são tratados os
conceitos de restauração e recuperação de áreas degradadas; experiências de reflorestamento
de mangue no mundo e no Brasil; e a tecnologia de cultura de tecidos e propagação
vegetativa.
No capítulo 2 são delimitadas as técnicas utilizadas e os procedimentos
metodológicos. Há uma breve caracterização da área de estudo. O experimento de germinação
in vitro e propagação vegetativa estão descritos toda a seqüência dos processos para posterior
repetição.
Os resultados tratados no capítulo 3 deste trabalho estão descritos separadamente
por experimento. A discussão, presente no capítulo 4, remete aos resultados comparando-os a
trabalhos relacionados à área. Podem-se observar neste capítulo fotos com os resultados dos
experimentos.
No capítulo 5 são apresentadas as conclusões acerca desta pesquisa. No capitulo 6
são apresentadas sugestões relacionadas ao problema proposto. O trabalho finaliza com uma
lista das referências consultadas. No Apêndice estão expostos os dados brutos e tabelas
resultantes dos testes estatísticos utilizados.
CAPÍTULO 1
REVISÃO DE LITERATURA
1. Revisão de literatura
1. Revisãode literatura
1.1. Ecossistema manguezal
1.1.1. Os manguezais: conceito e distribuição
Conceito
O termo mangue é usado para indicar um grupo florístico de árvores e arbustos
de plantas associadas, de clima tropical, inseridas no ecossistema estuarino conhecido
como manguezal. uma forte interação entre os meios abiótico e biótico neste
ecossistema, e as espécies vegetais apresentam características fisiológicas e adaptações
que garantem a sua persistência em áreas alagadas, solo com pouco oxigênio e substrato
inconsolidado (Schaeffer-Novelli et al., 2000).
Este ecossistema é descrito por Adaime (1987) como constituído por plantas
de porte lenhoso, associadas a uma vegetação e fauna adaptadas a um ambiente rico em
matéria orgânica, constantemente inundado e com grandes variações de salinidade.
Schaeffer-Novelli (1995) descreve o manguezal como um ambiente de
transição entre a terra e o mar. Sua zona de atuação são as regiões tropicais e
subtropicais, com temperaturas elevadas e irradiação solar adequada. A vegetação
possui adaptações às flutuações de salinidade e colonizam ambientes lodosos com baixo
teor de oxigênio. As áreas mais protegidas das ações naturais são locais de reprodução
de muitas espécies de animais. uma intensa produção de matéria orgânica que gera
subsídios para a complexa cadeia alimentar.
5
1. Revisão de literatura
Origem e distribuição
Atualmente discute-se sobre a origem do ecossistema manguezal e os
mecanismos de dispersão pelos continentes. Acredita-se que o movimento se deu na
Pangéia entre os períodos Mesozóico e Cenozóico, correspondendo hoje a região da
indo-malásia. Propõe-se que as espécies exclusivas de mangue tenham migrado para
oeste até a costa oriental da África, e para leste, cruzando o Pacífico, chegando à
América Central, o que explica a semelhança entre as costas do Atlântico (Soffiati
Netto, 2006).
As áreas de manguezais no mundo têm diminuído consideravelmente no
decorrer das décadas devido à intensa exploração de seus recursos. A distribuição dos
mangues no mundo concentra-se entre os Trópicos de Capricórnio e Câncer, na região
Equatorial. Nesta área encontram-se as temperaturas mais altas do globo terrestre. Na
costa banhada pelo Oceano Pacífico podem ser vistos mangues no Equador, Nicarágua,
Panamá, México, e região sul dos Estados Unidos (Califórnia). Bosques de mangue no
Caribe, Colômbia, Guianas, Brasil e parte da costa africana são banhados pelo Oceano
Atlântico. Observam-se manguezais no Canal de Suêz, no sul da África banhada pelo
Oceano Índico. No continente Asiático manguezais preservados após intensos
trabalhos de reflorestamento, como na Tailândia, Malásia, Indonésia, e Filipinas. Na
Oceania, a região norte da Austrália concentra as ocorrências de mangues (Maia, 2005).
A distribuição dos manguezais na zona intertropical tem influência direta da
temperatura. Esta região compreendida entre as latitudes 30º N e 30 º S apresenta uma
isoterma de 20ºC de temperatura da água do mar que varia com as correntes marinhas e
a sazonalidade (figura 1.1). Esta delimitação não é restritiva, manguezais em
latitudes próximas a estas como são os casos das Bermudas (32º20’N), Japão (31º22’N),
sul da Austrália (38º45’S), Nova Zelândia (38º03’S) e leste da costa do Sul da África
(38º45’S) Maia et al., (2005).
6
1. Revisão de literatura
Figura 1.1 - Distribuição global dos mangues associada com a isoterma de 20ºC durante o inverno. No
verão a duas isotermas migram no sentido dos pólos. Estas também influenciam as correntes marinhas
(Adaptado de: Spalding et al., 1997, apud Maia, 2005).
Os manguezais distribuem-se na costa sul dos Estados Unidos, no Caribe,
México, Equador, no Oceano Pacífico. Nos projetos de reflorestamento uma forte
discussão quanto à origem dos bosques. A costa brasileira apresenta uma área de
manguezal estimada em 9.802, 81 km
2
, estendendo-se desde o Cabo Orange (04°21’N),
Amapá, até a cidade de Laguna (28°30’S), Santa Catarina (Adaime, 1987).
Monteiro et al. (acesso 2006) mostram, a partir de imagens recentes dos
manguezais do nordeste do Brasil, que o ecossistema representa cerca de 10% da
extensão total dos manguezais brasileiros. Estão predominantemente localizados na foz
dos principais rios, como o delta do Parnaíba-PI, e a foz do rio Timonha-CE, foz do rio
Piranhas-Açu, foz do rio Mamanguape-PB e o sistema estuarino de Cabedelo-PB, além
do sistema estuarino da Ilha de Itamaracá-PE.
Cintrón & Schaeffer-Novelli (1981) classificam o litoral brasileiro em sete
grandes trechos a fim de estabelecer um padrão para a distribuição dos manguezais no
Brasil. O Litoral Guianense que se estende desde a desembocadura do rio Oiapoque até
a foz do rio Araguari. O Golfão Amazônico es disposto entre as desembocaduras dos
rios Amazonas e Araguari, e Ponta Coruça. O Litoral de Ponta Coruça a Ponta dos
Mangues Secos corresponde a toda a faixa litorânea do Maranhão. O Litoral de Ponta
7
1. Revisão de literatura
dos Mangues Secos ao Cabo Calcanhar está relacionado à costa nordestina. O Litoral do
Cabo Calcanhar ao Recôncavo Baiano é a zona limite entre o Cabo Calcanhar e o
Litoral Oriental, é neste trecho que Sergipe está inserido. O Litoral Oriental está entre o
Recôncavo Baiano e Cabo Frio. A Costa Cristalina delimita o espaço entre Cabo Frio e
parte Sul do país.
O Estado de Sergipe com uma extensão de 21.994 km
2
apresenta uma faixa
litorânea de 163 km de linha de praia pouco recortada, interrompida pelos estuários dos
rios São Francisco, Japaratuba, Sergipe, Vasa-Barris e Piauí/Real (figura 1.2). A costa
sergipana tem formação de planícies litorâneas, dominando a planície marinha, que se
estende da foz dos rios Piauí/Real ao sul até Pirambu foz do Japaratuba (ADEMA,
1984).
Na foz do rio São Francisco, ao norte, há ocorrência da planície fluviomarinha,
caracterizada por cordões de sedimentação que adentram até 20 km. As restingas
ocupam estas planícies, ocorrendo também nas margens dos rios e canais em suas
desembocaduras (ADEMA, 1984). Esta região é intensamente perturbada por tensores
antrópicos, como desmatamentos, construção de viveiros (carcinicultura e piscicultura)
e salinas que modificam o padrão hidrodinâmico do manguezal (Carvalho & Fontes,
2007).
Os mangues da região da bacia do Rio Japaratuba adentram por 7 km ao longo
do rio Japaratuba, chegando ao rio Sergipe, ao longo do Canal do Pomonga. Este canal
liga as bacias dos rios Japaratuba e Sergipe (ADEMA, 1984). A ação antrópica
relacionada à contrução de estradas e casas em áreas de apicum, despejo de resíduos
químicos, e transformação de áreas para agricultura e aqüicultura modificaram toda a
estrutura do mangue da região (Carvalho & Fontes, 2007).
A bacia do rio Sergipe recebe águas dos rios Poxim, do Sal, Cotinguiba e
Canal do Pomonga, formando uma densa malha de canais com manguezais ao longo de
toda a margem deste estuário. As áreas circunvizinhas dos rios Sergipe e Poxim são as
mais degradadas pela forte pressão antrópica provocada pelo crescimento demográfico e
poluição dos rios pelos dejetos industriais e de esgotamento sanitário, desmatamento e
8
1. Revisão de literatura
aterramento (ADEMA, 1984). Podem-se observar viveiros para piscicultura e
carcinicultura, e construção de salinas (Carvalho & Fontes, 2007).
A área compreendida pelo manguezal da bacia do rio Vasa-Barris é
perpendicular ao mar. Apresenta várias ilhas de tamanhos variados e não possui canais
perpendiculares ao seu eixo, exceto o canal de Santa Maria. Por ser a primeira área de
ocupação do Estado, com o estabelecimento do porto de São Cristóvão, essa área foi
intensamente antropizada (ADEMA, 1984). Apresenta inúmeros viveiros de piscicultura
e vários empreendimentos de carcinicultura promotores de mudanças no padrão de
circulação hídrica do estuário e eutrofização, além da supressão do ecossistema
(Carvalho & Fontes, 2007).
Os rios Piauí e Real compõem a bacia do rio Piauí e Real. Estes rios
apresentam características físicas ambientais semelhantes. É a área pesqueira mais
produtiva do Estado, com destaque para pesca de peixe e caranguejo-uçá (Ucides
cordatus) (ADEMA, 1984). Apresentam áreas preservadas e outras intensamente
impactadas pela ação de tensores antrópicos como desmatamento, poluição e construção
de viveiros (Carvalho & Fontes, 2007). Os carcinicultores encontraram nesse ambiente
o local ideal para o estabelecimento de seus viveiros, degradando os mangues, como
acontece no município de Estância.
9
1. Revisão de literatura
Figura 1.2 - Mapa da vegetação do Estado de Sergipe destacando em vermelho as áreas de mangue nos
estuários dos rios São Francisco (1), Japaratuba (2), Sergipe (3), Vaza-Barris (4), Piauí e Real (5). Escala
1:1.415.514, (Sergipe, SEPLANTEC, 2004). (adaptado pela autora).
Estrutura
O desenvolvimento estrutural dos bosques é influenciado pela concentração de
nutrientes, a amplitude e freqüência das inundações provocadas pelas marés, índice
pluviométrico e intensidade de evaporação. A estrutura de bosques de mangue pode
estabelecer um padrão formando zonas especificas com atuação de uma determinada
espécie vegetal. Nestas zonas algumas espécies podem apresentar um caráter de
dominância sobre as demais ou aparecer isoladas em determinada faixa. Esta
distribuição de plantas ao longo das zonas está sujeita a diversos fatores, tais como, o
10
1. Revisão de literatura
teor de salinidade, força da maré, aporte de sedimentos, entre outros. Alguns fatores são
limitantes para o desenvolvimento das árvores como ambiente de baixa temperatura,
alta salinidade, secas e geadas (Adaime, 1987). É importante salientar que qualquer que
seja a alteração imposta em um dado trecho do estuário pode acarretar em um distúrbio
na zonação característica da área.
Experimentos realizados no estuário do Rio Mucuri-BA, mostram que a
vegetação de mangue tem zonas monoespecíficas de Laguncularia racemosa L. Gaerten
e Rhizophora mangle L. presentes na parte inferior do estuário, enquanto a Avicennia
germinans L. Stapf. e Leechman. estão limitadas à borda superior. Cuzzuol & Campos
(2001) salientam que a L. racemosa L. e a A. germinans preferencialmente fixam-se em
sedimentos argilosos, enquanto a R. mangle é adaptada para solo arenoso.
A diferença no teor salino pode influenciar no número de indivíduos ou até
mesmo na sua ausência em certa zona. Cuzzuol & Campos (2001) observaram a
dominância de R. mangle. e L. racemosa em locais com alta salinidade no estuário do
Rio Mucuri. A A. germinans mostrou-se sensível a altos níveis de salinidade dominando
preferencialmente ambientes com baixa salinidade.
Outros fatores que influenciam a distribuição da vegetação e o ritmo de
regeneração da floresta são as construções de pontes e portos. Souza & Sampaio (2001),
ao analisarem áreas de manguezal no complexo estuarino de Suape-PE, detiveram-se
sobre a resposta da vegetação aos impactos ambientais causados em decorrência da
construção do Porto de Suape. Os autores compararam dados atuais com os obtidos em
estudo anterior sobre a implantação do empreendimento, no qual foi identificada como
flora característica a Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.,
Avicennia schauerianna Stapf. e Leechman. e A. germinans L., e Conocarpus erectus L.
No estudo, Souza & Sampaio (2001) não observaram mudanças na estrutura
de bosque quanto à densidade relativa das espécies entre os anos de 1988 e 1995.
Relataram que a L. racemosa pouco influenciou na densidade total, enquanto a R.
mangle e A. germinans e A. schauerianna contribuíram positivamente na densidade. As
estações analisadas que estavam em processo de regeneração ou ainda iniciando o
11
1. Revisão de literatura
processo, apresentaram a L. racemosa como planta exclusiva, o que ressalta a função
desta espécie como planta pioneira.
A fixação de propágulos no sedimento lodoso está sujeita a ação do ritmo das
marés, uma vez que a força das ondas e correnteza podem impedir a sua fixação e, até
mesmo, destruir as plântulas. As árvores adultas são intensamente atingidas danificando
sua estrutura. Dessa forma, um ambiente propício para a formação de mangues é aquele
em que os sedimentos são depositados continuamente e não fatores abióticos
extremos (Olmos & Silva e Silva, 2003).
A análise das imagens digitais fornecidas por satélite no período de 1999 e
2004 possibilitou a Monteiro et al. (acesso 2006) estimarem a perda de área em 12% de
bosque de mangue da área original devido a intensa urbanização e construção de
viveiros de camarão na região de Icapuí-CE. No entanto, na região de Guaraíras-RN
houve um aumento na área de mangue significativo no decorrer do tempo (de 4,5 km
2
para 14,5 km
2
), provocado pela abertura do sistema lagunar e do conseqüente aumento
da salinidade da água.
Os manguezais da região Norte do Brasil apresentam bosques exuberantes,
com processo de desenvolvimento mais significativo que no restante do país, reflexo
das características físicas e hábitos das espécies que o constituem. As condições
ambientais desta região correspondem às necessidades propícias para o crescimento do
mangue tendo em vista a temperatura e teor salino, entre outros componentes (Adaime,
1987; Schaeffer-Novelli & Cintrón, 1984).
A fisionomia dos bosques de mangue apresenta características singulares e
bem definidas e classificadas em grupos descritos por Lugo & Snedaker, (1974) e
Schaeffer-Novelli & Cintrón (1983):
bosques ribeirinhos desenvolvem-se nas margens dos rios, têm alto
teor salino, o fluxo de água é intenso, além de um grande aporte de
nutrientes e um alto nível de energia cinética. A espécie dominante da
margem é a Rhizophora sp., na borda superior podem ser identificadas
12
1. Revisão de literatura
Laguncularia sp. ou Conocarpus sp. A Avicennia sp. habita as regiões
intermediárias
bosques de borda e ilhotes surgem nas margens de costas e áreas
protegidas da ação direta das marés e correntezas. Apresenta um ritmo
de inundação e seca de acordo com a flutuação da maré. Os bosques do
tipo ilhotes apresentam uma estrutura monoespecífica, normalmente
composta por Rhizophora. Sua dominância na parte externa do bosque
é explicada pela morfologia das raízes servirem para fixação da planta
no solo lodoso. Observa-se a substituição da Rhizophora pela
Avicennia ao seguir mais internamente no bosque.
bosques de bacia são áreas em que as águas são renovadas mais
lentamente. Estes se distribuem nas regiões mais internas por detrás
dos bosques ribeirinhos ou de borda. As plantas dominantes das bacias
são adaptadas com glândulas secretoras, como a Avicennia e
Laguncularia. O gênero Rhizophora domina as margens dos canais e
as depressões dentro da bacia.
Schaeffer-Novelli & Cintrón (1983) descrevem o modelo de Davis (1940)
sobre zonação nos manguezais. A faixa exterior é composta por plântulas e pequenas
árvores de Rhizophora. Após esta zona podem ser observadas árvores adultas de
mangue vermelho, normalmente monoespecífico. A zona posterior é dominada por
indivíduos do gênero Avicennia, apresentando alguns exemplares de Laguncularia. É
um ambiente com alta salinidade e com menor influência das marés. A faixa mais
interior é povoada por mangue de botão (Conocarpus).
13
1. Revisão de literatura
1.1.2 Ecossistema manguezal: flora e fauna
Flora
Nos manguezais brasileiros podem ser notificadas as ocorrências de plantas
exclusivas deste ambiente como a Rhizophora mangle L., Avicennia schaueriana Stapf.
e Leech, A. germinans L., Laguncularia racemosa (l.) Gaertn e Conocarpus eretus L.
Monteiro et al. (acesso 2006). Os manguezais sergipanos apresentam uma vegetação
similar (Landim & Guimarães, 2006). Diegues (2002) refere-se à A. nitida como
componente da flora dos mangues sergipanos.
Encontra-se nas zonas de bosques uma flora associada à vegetação exclusiva
de mangue. Um líquen muito comum em bosques de mangue do gênero Usnea. São
comuns a estas áreas espécies de musgos, samambaias, gravatás, filodendros, orquídeas
e cactos que constituem a flora facultativa de mangue aumentando a diversidade. Os
hemiparasitas comumente encontrados nos manguezais são os do gênero Struthanthus e
Phoradendron, ambos apreciados por aves.
As plantas associadas ao mangue são atrativas para a fauna da região. Nas
áreas de menor salinidade podem ser observadas Hibiscus pernambucensis (algodão-da-
praia) com flores polinizadas por beija-flores e outras aves. Nessa área também se
encontram os lírios de flores brancas, Crinum attennuatum. O aumento da salinidade
propicia o surgimento de gramíneas, Spartina alterniflora e Paspalum vaginatum. Em
áreas perturbadas podem ser relatadas samambaia-do-brejo, Acrostichum aureum
(Olmos & Silva e Silva, 2003; Soffiati Netto, 2006).
Os vegetais inferiores têm grande importância para o manguezal por sua
função de fonte primária para a cadeia alimentar de alguns organismos. Com a variação
das marés e períodos sem inundação do solo uma intensa produção de algas e
cianobactérias. Dentre os gêneros mais comuns de cianobactérias são as Microcoleus,
Spirulina e Planktothrix. As espécies de diatomáceas encontradas nos mangues são
Navivula, Nitzschia e Gomphonema (Olmos & Silva e Silva, 2003). Os gêneros de algas
14
1. Revisão de literatura
encontradas nos manguezais são a Oscillatoria, Scytonema, Caulerpa, Enteromorpha,
Cladophoropisis, Catenella, Caloglossa e Bostrychia (Soffiati Netto, 2006).
O gênero Rhizophora (mangue vermelho) da família Rhizophoraceae,
apresenta alturas superiores a 10m em bosque maduros. Sua morfologia se expressa pela
folha lisa e lustrosa, caule de casca fina e madeira vermelha devido a grande reserva de
tanino. Além disso, é uma planta vivípara, suas sementes germinam ainda na planta-
mãe, num processo que dura de 8 a 13 meses. Ao se desprender da planta, na estação do
verão, o propágulo fixa-se no solo lodoso ou é carregado pela correnteza para fixação
em outras áreas (Olmos & Silva e Silva, 2003; Stevely & Rabinowitz, 1982).
O mangue preto, Avicennia sp., família Verbenaceae, de hábito arbóreo,
apresenta casca áspera e escura; madeira clara, podendo atingir cerca de 20m; raízes
com adaptações para absorção de oxigênio (pneumatóforos); folhas com pequenas
escamas na superfície abaxial, além de glândulas de sal, adaptações necessárias para
equilibrar os níveis de sal na seiva decorrentes dos ambientes muito salinos. Os
propágulos são pequenos e, normalmente, carreados pela correnteza. Suas folhas são
palatáveis para insetos como a lagarta da borboleta Junonia evarete (Nymphalidae)
(Olmos & Silva e Silva, 2003; Stevely e Rabinowitz, 1982).
O gênero Laguncularia, família Combretaceae, em bosques maduros pode
atingir cerca de 10m de altura. O pecíolo de suas folhas tem cor avermelhada e com
duas glândulas de sal em sua base, o que a diferencia dos demais grupos taxonômicos.
Os propágulos são pequenos cobertos por tecido piloso. A fixação das plântulas é
limitada pela ação da correnteza (Olmos & Silva e Silva, 2003; Stevely & Rabinowitz,
1982).
O mangue de botão (Conocarpus erectus) arbusto de 1,5 a 4m de altura,
podendo chegar a 20 m ou mais; sistema radicular fasciculado; suas flores tem entre 3 e
5 mm de diâmetro. O gênero da família Combretaceae produz uma grande quantidade
de frutos, que germinam em pouco mais de 9 dias. Os frutos servem de alimento para
aves e insetos que colonizam a área.
15
1. Revisão de literatura
Fauna
Os Estados do nordeste e norte do Brasil, especificamente Piauí, Maranhão,
Pará e Amapá, correspondem por metade da extensão de costa estuarina do país. A
fauna bentônica citada por Amaral & Jablonski (2005) para esta área é formada pelos
grupos Foraminifera, Porifera, Octocorallia, Sipuncula, Echinodermata, Crustacea,
Brachiopoda, Bryzoa e Mollusca. Os autores relatam a presença de Gorgonians,
Scaphopods, Bivalvios, Polychaetes, e Ophiuroids. Referem-se ainda à fauna pelágica
da costa brasileira sendo observados grupos de Copepoda, Chaetognatha e
Dendrobranchia.
A diversidade biológica dos animais dos manguezais é apresentada em
variados estudos sobre o tema no Brasil. Podem ser citados o Ucides cordato
(caranguejo-uça), o Cardisoma guanumi (guaiamum), o Goniopsis cruentata (aratu), o
Cassostrea brasiliena (ostra), o Mytella guyanenses (sururu), o Callinectus danae (siri),
além de Penaeus e Macrobrachium spp. (camarões). Estes invertebrados são
importantes para a cadeia produtiva do mangue (Olmos & Silva e Silva, 2003; Soffiati
Netto, 2004).
A fauna dos manguezais é intensamente predada pelo homem por ser um rico
ambiente em espécies características com adaptações para este ambiente. O
Hippocampus sp. (cavalo-marinho) com sua estrutura e morfologia singular é atrativo
para o comércio ilegal e atividades turísticas (Olmos & Silva e Silva, 2003).
Nos manguezais de Cubatão-SP, Olmos & Silva e Silva (2003) observaram a
ação de grandes roedores como a Hydrochaerus hydrochaeris (capivara), o Myocastor
coypus (ratão-do-banhado). Ocorrem também outros mamíferos como a Cerdocyon
thous (raposas), Galictis cuja (furão), Didelphis aurita (gambá), Dasypus novencinctus
(tatus), Galea fulgida (preá) e Rattus norvegicus (ratazanas domésticas).
As espécies de répteis e anfíbios são comuns às áreas de mangue. O jacaré-de-
papo-amarelo, Caiman latirostris, pode fixar seu nicho nesta região, alimentando-se de
todo tipo de animal, principalmente peixes e caranguejos. A espécie passou a ser
16
1. Revisão de literatura
intensamente caçada, desaparecendo por completo em algumas áreas. Podem ser citadas
também, serpentes arborícolas como Spilotes pullatus (caninana). No grupo dos anfíbios
podem ser citados sapos, rãs e pererecas (Olmos & Silva e Silva, 2003).
As aves marinhas utilizam a vegetação dos mangues como local de
reprodução, nidificação e alimentação. São numerosos os bandos de Egretta caerulea
(garça-azul), Eudocimus ruber (guará), Phalacrocorax brasilianus (biguá), Anas
bahamensis (marreca-toicinho), Tringa flavipes (maçarico-de-perna-amarela),
Rynchops niger (talha-mar) (Olmos & Silva e Silva, 2003).
A fauna dos manguezais dos estuários do rio Sergipe e São Francisco-SE,
apresentam uma variedade bastante representativa dos animais das demais regiões.
Sobre avifauna do rio Sergipe, Diegues (2002a) relata a ocorrência do Sula dactylatra
(atoba-braco), a Fregata magnificens (fragata), Haploxypterus cayanus (mexeriqueira),
Charadrius collaris (maçarico-semipalmado), Arenaria interprens (agachadeira),
Phaetusa simplex (andorinha-do-mar), Calidris alba (Almeida et al., 2004a e 2005a) e
C. canutus (Almeida et al., 2005b), Charadrius semipalmatus (Almeida et al., 2004b).
No estuário do rio São Francisco podem ser vistas, além das já citadas anteriormente, a
Sula leucogaster (atobás), Anhinga anhinga (biguá-tinga), Casmerodios albus egretta
(garça-branca) e Megaceryle torquata (martim-pescador-grande).
A ictiofauna do estuário do rio Sergipe compõe-se por Tilapia sp. (tilapia),
Umbrina conosai (castanha), Leporinus piau (piau), Prochilodus nigricans (curimatã),
Cichla ocellaris (tucunaré), Mygil cephalus (curimã) M. brasiliensis (tainha),
Centropomus undecimalis (robalo), Rhinosardinia balhiensis (sardinha), Elopus saurus
(ubarana), Lutjanus aya (vermelha) e Diapterus rhobeus (carapeba). Os peixes
representativos do estuário do rio São Francisco são o Caranx hippus (xareu),
Mugilcurema sp. (tainha), Centropomus sp. (robalo), entre outros (Diegues, 2002b).
17
1. Revisão de literatura
1.1.3 Usos do manguezal e desenvolvimento sustentável
O extrativismo vegetal nas florestas de mangue é relatado desde a época do
Brasil Colônia nos documentos da Coroa regulamentando o uso das florestas (Soffiati,
2006). Os usos dos recursos do manguezal continuam basicamente os mesmos desde
aquele período. A cultura da população que vive no entorno do manguezal tem muitos
traços das técnicas de coleta, pesca e extração da madeira do período colonial, arraigada
no comportamento e forma de vida das populações ribeirinhas.
O acelerado desmatamento da Mata Atlântica estimulou as populações locais a
procurar os manguezais para retirada de madeira para a construção civil, lenha e cercas.
Paludo & Klonowski (1999) observaram a comunidade da Barra de Mamanguape/PB,
cuja população se utilizava da extração madeireira para variados usos.
As florestas de mangue de interesse para a retirada de madeira são as que
apresentam bosques com árvores mais desenvolvidas e áreas de fácil acesso. Os bosques
do tipo ribeirinho e de bacia são os mais visados para o extrativismo vegetal devido a
seu porte e diâmetro de tronco. Estas áreas apresentam árvores com maior altura além
de uma boa densidade de indivíduos. os bosques de borda e ilhotes apresentam
diâmetros menores, além de um crescimento e regeneração lentos (Lugo & Snedaker,
1974; Schaeffer-Novelli & Cintrón, 1983).
As discussões acerca da utilização dos recursos de terras marinhas têm
abordagem multidisciplinar. As reuniões entre representantes do Poder Público e a
sociedade em geral resultaram em propostas que visam à conservação da zona costeira e
seus ecossistemas. Para tanto, surge a necessidade de se conhecer a região para
elaboração de leis e projetos eficientes.
O workshop coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA, 1999)
resultou em um projeto que delimitou várias áreas prioritárias para a conservação dos
organismos da zona costeira brasileira. Recomendou-se intensificação dos estudos sobre
a fauna e flora, além de estudos sobre a dinâmica das populações, construção de
ambientes artificiais e seus efeitos para a vida marinha.
18
1. Revisão de literatura
Outro ponto abordado foi a adequação das técnicas e condições legais para
implementação das áreas e reservas de marinha protegidas. O impacto causado pela
pesca indiscriminada estimulou ações para a elaboração de leis e estudo técnico para
conhecimento do aporte pesqueiro com o intuito de reduzir os danos. A reunião exigiu a
intensificação dos projetos de educação ambiental em ilhas e locais com potencial
turístico como forma de conscientização sobre o uso sustentável dos ambientes (Amaral
& Jablonski, 2005).
Os movimentos ambientais em meados de 1990 passam a discutir sobre a
forma como se processam a resolução do problema ambiental e progresso econômico.
As políticas públicas empreendidas pelos atores sociais com finalidade de
conhecimento, conservação e preservação dos ecossistemas têm contribuído para o
estabelecimento de um sistema de proteção ambiental. Os projetos de preservação de
ambientes, como o manguezal, devem ser acessíveis a todos os estratos sociais para que
seja possível contemplar também o desenvolvimento econômico (Ferreira, 1998).
As atividades desenvolvidas no entorno dos manguezais trazem grandes
impactos para o ecossistema por interferirem direta ou indiretamente no
desenvolvimento e regeneração das espécies do mangue. Os tensores antrópicos são
exemplificados pelas canalizações e desvios dos cursos dos rios; a construção de pontes
e portos e a retirada de areia nos estuários provocando um excesso de sedimentos; a
mineração, contaminação por petróleo e resíduos domésticos e industriais. Dentre os
diversos tensores ambientais, os mais impactantes são as tempestadades, maremotos,
mudanças no nível do mar, erosão costeira e a hipersalinidade provocadas por alterações
nos fluxos d’água (Schaeffer-Novelli & Cintrón, 1983).
Os manguezais são apreciados não só pelos recursos naturais, mas também
pela sua beleza cênica. O acelerado crescimento demográfico e o aumento de tensores
antrópicos fazem com que o cidadão procure as áreas estuarinas para lazer nos finais de
semana e férias. Dentre as práticas comuns estão a pesca e passeios náuticos. Em muitas
áreas não infra-estrutura para dar vazão às necessidades do veranista. A população
local tem sua renda aumentada com a venda de produtos e serviços básicos. No entanto,
a necessidade de medidas que regulamentem estas atividades de forma sustentável
(Oliveira et al., 2005).
19
1. Revisão de literatura
1.1.4. Manguezal como área de preservação permanente
A Constituição Brasileira fundamenta o direito do cidadão de ter um ambiente
preservado (art. 225), conferindo ao Poder Público a tutela para regulamentação do uso
dos recursos naturais. O artigo 225, parágrafo 4º, trata como Patrimônio Nacional as
áreas de Mata Atlântica, floresta Amazônica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira (Brasil, 1988).
Para tanto, dispositivos legais que regulamentam o uso direto ou indireto de
agrotóxicos ou de qualquer substância química que promova algum dano à fauna
ictiológica de rios, lagos, açudes, lagoas, baías ou mar territorial brasileiro. O crime é
punido com reclusão de dois a cinco anos, de acordo com o estabelecido no art.27, § 2
da lei de proteção à fauna (Brasil, 1967a).
O novo Código Florestal instituído pela Lei nº 4.771 (Brasil, 1965), em seu art.
considera como área de preservação permanente as florestas e demais formas de
vegetação natural situadas ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água desde o seu
nível mais alto em faixa marginal. O artigo relata também áreas ao redor das lagoas,
lagos ou reservatórios d’água naturais ou artificiais. A proteção das restingas por sua
função ecológica de fixação das dunas ou estabilizadoras de mangues está descrita neste
artigo.
Na mesma Lei, o artigo ressalta que áreas de florestas cuja função consista
em minimizar a erosão das terras, com valor científico e histórico ou ser refúgio de
espécies raras são de preservação permanente (APP) (Brasil, 1965). A supressão total
ou parcial, bem como o extrativismo e demais usos destas áreas, estão sujeitos à
autorização do Poder Executivo Federal (art. 12). As multas relativas ao crime
ambiental de desmatamento ou destruição de qualquer outra maneira de área de
preservação ambiental estão previstas no Decreto 3.179, de 21 de Setembro de 1999
(Brasil, 1999). As punições para estes crimes, como reclusão e multas, estão descritas
na Lei nº 9.605, art. 38 e 39 (Brasil, 1998).
As atividades das colônias de pescadores, assim como as associações, são
regulamentadas por ato do Poder Executivo (art. 94, Decreto-Lei 221 de 28/02/1967)
20
1. Revisão de literatura
(Brasil, 1967b). Estas atividades são permitidas e estimuladas no art.18 da Lei 9.985,
que define as Reservas Extrativistas como áreas de uso das populações tradicionais,
com fins de subsistência (Brasil, 2000). Sua elaboração tem como finalidade conservar
a biodiversidade e a cultura da população.
O Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC) foi estabelecido pela
Lei 7.661, que define a Zona Costeira como região de interação do ar, do mar e da
terra, associados os recursos renováveis ou não e a faixa marítima e terrestre (art. 2º)
(Brasil, 1988). O art. 3º, inciso I, refere-se ao zoneamento de usos e atividades na zona
costeira, dando prioridade à conservação e proteção de vários ambientes inclusive os
manguezais. O dano ocorrido nestas áreas terá que ser reparado e o agente da
degradação está sujeito às multas previstas no artigo 14 da Lei 6.938, de agosto de
1981. O artigo prevê a criação de unidades de conservação permanente estabelecidas
pelo PNGC (Brasil, 1988).
A Política Nacional do Meio Ambiente objetiva a preservação, melhoria e
recuperação da qualidade ambiental, assegurando o desenvolvimento sócio-econômico
(Brasil, 1981). No artigo estão previstas ações de incentivo à pesquisa, planejamento
e fiscalização do uso dos recursos naturais, controle e zoneamento das atividades,
proteção dos ecossistemas, recuperação de áreas degradadas, além de atividades de
educação ambiental.
O Sistema de Unidades de Conservação da Natureza foi estabelecido pela Lei
9.985, de 18 de julho de 2000, na qual são definidos os conceitos de termos
importantes para elaboração de propostas que objetivam a preservação dos
ecossistemas. O artigo conceitua a conservação da natureza como um conjunto de
ações que visem à preservação, manutenção, restauração e recuperação do ambiente
natural estabelecendo práticas sustentáveis para uso dos recursos naturais. De acordo
com o SNUC, a restauração se quando se restitui o ambiente a uma condição
próxima da original, mas garantindo a permanência das espécies; a recuperação
preocupa-se em restabelecer a área degradada mesmo que não siga o modelo estrutural
de antes da perturbação do meio (Brasil, 2000).
21
1. Revisão de literatura
As áreas de preservação em ambiente de manguezal de Sergipe estão
regulamentadas por legislação estadual para delimitar o seu uso. A Área de Preservação
Ambiental (APA) do Morro do Urubu, localizada no município de Aracaju, apresenta
remanescentes de Mata Atlântica e manguezal, sendo uma área de intensa ação
antrópica, presença de aterramentos de mangues, e construção de favelas (Sergipe,
Decreto 13.713 de 14 de julho de 1993; Sergipe, Dec. 15.505, de 13 de julho de
1995).
No estuário do rio Vaza-Barris encontra-se a Ilha do Paraíso, APA
regulamentada por Lei Estadual (Sergipe, Lei nº 2.795 de 30 de março de 1990). A área
de preservação encontra-se na foz do rio Vaza-Barris, a ação da lixiviação provocou
depósito de sedimentos no estuário promovendo a ligação da ilha com o continente.
A APA do Litoral Sul foi criada como Unidade de Conservação através de
decreto (Sergipe, Dec. 13.486, de 22 de janeiro de 1993), no qual fica definida a
estrutura de ocupação da área que se estende da foz do rio Vaza-Barris até a
desembocadura do rio Real, cerca de 55,5 km. Abrange os municípios de Itaporanga
D’Ajuda, Estância, Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba, destacando-se as praias da
Caueira, Saco e Abaís. A APA possui plano de manejo apresentando manguezais e
manchas de Mata Atlântica preservadas. A APA do Litoral Norte encontra-se em bom
estado de preservação, sem pressão antrópica.
Foi criada por Lei Estadual (Sergipe, Lei nº 2.825, de julho de 1990) a APA do
rio Sergipe. A área abrange o estuário do rio Sergipe tendo como limites os municípios
de Aracaju e Barra dos Coqueiros. Apresenta intensas perturbações por tensores
ambientais e urbanos, como o lançamento de resíduos domésticos e industriais,
aterramentos dos manguezais e supressão da vegetação.
em Sergipe um Parque Ecológico localizado no município de Aracaju em
uma área densamente povoada. O Parque Ecológico Tramanday foi criado por força de
decreto (Sergipe, Dec. 112, de 13 de novembro de 1996) como forma de preservação
da memória ambiental do município, resultado de medida compensatória pela
construção de uma avenida. O Parque Tramanday é local de escoamento de águas
pluviais e esgotamento sanitário.
22
1. Revisão de literatura
1.2. Tecnologias de restauração de manguezais
1.2.1. Recuperação de áreas degradadas
Noffs et al. (2000) caracteriza área degradada como um ambiente modificado
por processos intensos que dificultem a recuperação natural dos solos. Em alguns casos
é necessária a intervenção com programas que acelerem o desenvolvimento das funções
essenciais da área. Algumas dessas práticas podem apresentar caráter vegetativo quando
são utilizadas espécies vegetais com fim de reflorestamento, pastagem, plantio em
cobertura, cobertura morta, cultura em faixas e cordões de vegetação permanente. Para a
execução destas práticas se faz necessário um conhecimento prévio da área, e um estudo
detalhado da diversidade genética das espécies nativas.
Dias & Griffith (1988) definiram a recuperação de áreas degradadas como um
conjunto de ações idealizadas e executadas por equipe multidisciplinar visando ao
restabelecimento de condições de equilíbrio e sustentabilidade no ambiente natural. O
autor prefere o termo recuperação por este significar o retorno da área degradada a um
aspecto próximo ao original. Já o termo restauração designa o processo de
recomposição do meio na sua forma, vegetação, e composição físico-química original,
algo que para o autor é difícil de conseguir.
Os projetos de recuperação de áreas degradadas no Brasil tiveram início com o
reflorestamento da Floresta da Tijuca, RJ, em 1886. Foram replantadas mudas nativas
da Mata Atlântica e plantas exóticas. Após esta experiência os trabalhos se mostraram
insipientes devido a pouca prática dos naturalistas da época. O desenrolar das
discussões sobre meio ambiente em todo o mundo motivou a elaboração de práticas e
legislação que promovesse a conservação e restauração do ambiente perturbado
(Almeida, 2000).
A elaboração de planos de reflorestamento exige um amplo conhecimento
sobre as condições da área a ser modificada, além de conhecer a dinâmica da vegetação.
Com isso é possível a reprodução do processo natural de sucessão das espécies. A
23
1. Revisão de literatura
escolha das plantas para iniciarem o processo sucessional é muito importante para o
desenvolvimento das condições básicas para a formação da floresta.
As estratégias empregadas nestas atividades de recuperação podem variar de
acordo com as características reprodutivas das plantas selecionadas. O plantio de mudas
é o mais utilizado por ser eficiente na proteção do solo contra a erosão e possibilita o
controle da densidade de indivíduos de cada grupo na área em recuperação (Almeida,
2000). Entretanto é importante salientar que a retirada de mudas de outros ambientes
para recuperar outras áreas pode causar um impacto na regeneração natural das áreas de
origem.
O plantio de estacas diretamente no campo ou manipuladas em viveiro para
produção de mudas vigorosas é uma das técnicas utilizadas com sucesso para espécies
vegetais. Neste procedimento algumas plantas apresentam crescimento mais lento que
outras por dificuldades de crescimento radicular ou mesmo não enraízam, problema que
pode ser resolvido com a indução de hormônios, escolha do tipo de estaca ou cortes
variados na base das estacas, técnicas que aceleram o processo de enraizamento
(Almeida, 2000).
Outras técnicas para recuperação de áreas degradadas são citadas por Almeida
(2000). Ao fazer o semeio direto em áreas nuas com sementes de gramíneas e
leguminosas uma grande possibilidade de sucesso para a cobertura vegetal. Esta
técnica normalmente é associada a outras para melhor aproveitamento. Nas áreas de
difícil acesso é comum o uso da semeadura aérea, realizando monitoramento da região
para acompanhar o crescimento das mudas (Almeida, 2000).
Para a escolha de espécies vegetais para o reflorestamento é primordial que
seja observada a diversidade genética das plantas pioneiras recrutadas para o processo.
Kageyama et al. (2003) ressaltam que os resultados de diversidade genética expressam
as características dos grupos sucessionais em processo de sucessão, a densidade
populacional e as características de reprodução. Estes fatores podem apontar espécies-
modelo que farão parte da recuperação da área.
Valcarcel & Silva (2000) observam que os princípios básicos de sucessão
vegetal são importantes na implantação de projetos de reabilitação de áreas degradadas.
24
1. Revisão de literatura
Esta envolve processos ambientais análogos ao de uma vegetação secundária do local
em todos os aspectos que participem da construção do meio. A recuperação natural de
regiões degradadas requer o uso de colonização espontânea com espécies sucedendo
uma às outras por ação das propriedades emergentes como a disponibilidade de água,
luz, temperatura, matéria orgânica e construção do solo.
Os impactos naturais ocasionados por mudanças climáticas e erosão são
perturbações ambientais constantes para a diversidade biológica de uma área. Estas
ações afetam a regeneração natural do ecossistema, interfere na formação estrutural das
florestas e biodiversidade vegetal. Imbert et al. (1998) estudou a sensibilidade de
espécies vegetais a um tensor natural (furacão) em floresta de mangue. Constatou que
uma forte sensibilidade com elevado índice de mortalidade de indivíduos de
Rhizophora mangle L. em árvores com circunferência inferior a 50cm. Cerca de quatro
anos após o furacão houve um aumento 47% no número de indivíduos de R. mangle, e a
comunidade de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. dobrou de tamanho.
A recuperação de áreas de mangue ocorre naturalmente por dispersão dos
propágulos impulsionados pelas marés. No entanto, vários fatores que desaceleram a
formação dos bosques, como o potencial de germinação dos propágulos, fixação destes
ao solo, predação e herbivoria. Os projetos de reflorestamentos de manguezais
normalmente consistem em coleta de plântulas em áreas próximas ao ambiente
degradado e plantio destas na área a ser reconstituída (Day et al., 1999). Utilizam-se
também propágulos de Rhizophora mangle L. diretamente implantados no substrato
lodoso.
O plantio direto de propágulos e plântulas muitas vezes não está associado a
um estudo prévio do local para implantação, nem mesmo um acompanhamento do
índice de sobrevivência das plântulas inseridas no ambiente. Macintosh et al. (2002)
ressalta que uma preferência econômica por replantio de apenas uma ou duas
espécies de mangue nas áreas, o que afeta a diversidade vegetal da região.
No Brasil, dentre os vários projetos de reflorestamentos pode ser citado o
estudo de plano de manejo da madeira e reflorestamento propostos por Paludo &
Klonowski (1999) na Barra de Mamanguape-PB. No trabalho foram observadas as
condições da área para plantio, retirada de material vegetal propágulos e plântulas
25
1. Revisão de literatura
para posterior processamento. Experimentaram-se várias formas de produção de mudas
de plantas de mangue, seja por propágulos desenvolvidos em viveiros, plântulas
aclimatizadas, tipo de substrato.
O desmatamento na Mata Atlântica provoca o interesse em conhecer o
máximo da diversidade e riqueza de espécies deste ecossistema. O desenvolvimento de
tecnologias para recuperação de áreas degradadas de cerca de 93% da área que passa
por tensores de vários tipos e a preservação dos 7% do domínio ainda intacto são de
extrema importância para projetos de conservação.
Kageyama & Gandara (2006) afirmam que restauração de ecossistemas
degradados ou revegetação ou recomposição florestal, estão intrinsecamente ligados aos
conceitos de diversidade de espécies, interação entre espécies, sucessão ecológica. O
mecanismo de restauração visa reconstituir um novo ecossistema de forma similar ao
original, criando condições de biodiversidade renovável, onde as espécies regeneradas
artificialmente possam ser capazes de ser auto-sustentáveis, ou que a reprodução esteja
garantida e a diversidade genética em suas populações possibilite a continuidade da
evolução das espécies.
A construção de modelos de associação de espécies na restauração de áreas
degradadas observa as características dos grupos sucessionais que apresentam diferentes
espécies arbóreas, e funções ecológicas especificas. A participação de animais para
polinização das flores e dispersão de sementes é o exercício fundamental das suas
características ecológicas.
As populações selecionadas para reflorestamento devem ser representativas
para toda a área degradada. Deve-se levar em consideração também o recrutamento de
plântulas e sementes de áreas com maior diversidade genética de áreas próximas as
regiões degradadas para garantir a representatividade das espécies no novo ecossistema.
Estas atitudes conferem o desenvolvimento de espécies arbóreas estabelecidas,
associação entre os organismos vegetais, animais e microrganismos exercendo suas
funções ecológicas.
Antes de estabelecer os modelos de reflorestamento é necessário classificar os
grupos ecológicos. As pioneiras são espécies arbóreas e arbustivas que rapidamente
colonizam o solo utilizando os nutrientes da camada superficial, produzem um bom
26
1. Revisão de literatura
sombreamento para os estágios sucessionais seguintes. As secundárias são árvores que
compõem o dossel das florestas com ciclo de vida longo e baixa densidade. As
climácicas são as árvores do subdossel das florestas com ciclo de vida médio.
O mecanismo de auto-renovação das florestas tropicais é apresentado por
Kageyama & Gandara (2006) mostra que o processo natural de sucessão das florestas
tem estágios importantes para o acionamento das funções ecológicas dos organismos e
microrganismos envolvidos. Os mecanismos naturais de mudanças na conformação das
copas das árvores, disponibilidade de luz, diminuição da umidade relativa, maior
disponibilidade de nutrientes promovem a estrutura ideal para o crescimento dos seres.
Durante a sucessão vegetacional podem ser notadas plantas especialistas que
apresentam características marcantes para polinização e dispersão de sementes, são
chamadas de espécies chaves na restauração. Na sucessão secundária as espécies são
classificadas de forma distinta devido as suas exigências diferentes para a sua
regeneração natural. Kageyama & Gandara (2006) citam também a sucessão antrópica
de ocorrência em áreas de extensamente desmatadas e abandonadas após o uso. Este
local não disponibiliza de um banco e chuva de sementes, tampouco de diversidade
genética das sementes.
Diversos modelos podem ser implantados em áreas degradadas para
reabilitação. O modelo tipo coquetel é descrito por Kageyama & Gandara (2006) pelo
não uso de grupos ecológicos e plantio ao acaso das espécies consorciando
facultativamente plantas exóticas. Pode-se usar, em outro modelo, o plantio de
diferentes espécies obedecendo às posições demarcadas pelas plantas adultas. Dentre os
modelos que aliam que aliam grupos ecológicos estão o uso de plantas pioneiras
fazendo sombreamento para as climácicas. modelos nos quais se podem utilizar
plantas secundárias iniciais intercaladas em uma linha de plantio seguidas de outra linha
de secundárias tardias e climácicas. Outro modelo utilizado alia grupos ecológicos a
grupos das pioneiras típicas e antrópicas em uma linha, seguidas por linha de
secundárias e climácicas. Um modelo similar apresenta toda a área implantada por
grupo de pioneiras típicas e antrópicas.
Para a coleta de material vegetal visando a revegetação devem-se observar
certos cuidados como observar a estrutura genética das populações vegetais; reconhecer
27
1. Revisão de literatura
as adaptações evolutivas dos indivíduos para o ambiente analisado. Kageyama &
Gandara (2006) ressaltam que para obter uma área recuperada é necessário que a
estrutura genética seja replicada no local para aumentar a probabilidade de
sobrevivência da comunidade pelo tempo de estabelecimento da nova estrutura vegetal.
A introdução de material estranho à área pode aumentar o índice de mortandade e
infertilidade dos indivíduos.
28
1. Revisão de literatura
1.2.2 Reflorestamento de mangue
As estratégias para recuperação de áreas degradas de mangue obedecem aos
critérios das condições físico-químicas da região. O modelo pode contribuir para a
implantação de projetos com perspectivas de longo prazo de acordo com a
especificidade da vegetação (Twilley et al., 1998).
A destruição de áreas de mangue na Colômbia motivou um estudo de
reflorestamento na área para recompor os bosques. Foram utilizados propágulos,
plântulas e mudas de Avicennia germinans (L.) Stearn, Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn., e Rhizophora mangle L.. No mesmo experimento, Elster (2000), identificou os
fatores ecológicos que influenciava o estabelecimento, crescimento, e sobrevivência das
espécies na área.
A semeadura das plantas de mangue em áreas degradadas segue modelos
usuais de reflorestamento. Os propágulos pequenos e flutuantes de A. germinans e L.
racemosa são lançados na água para sua fixação natural. Os propágulos de R. mangle
são fixados no substrato lodoso. As plântulas podem ser retiradas de outras áreas do
mangue ou produzidas em viveiros a partir de propágulos (Elster, 2000).
Elster (2000) observa que as plântulas de A. germinans atingem um tamanho
ideal para plantio, entre 8 e 15 cm de altura, com 8 semanas de cultivo de seus
propágulos. L. racemosa tem um crescimento lento, atingindo uma altura de 7 cm no
decorrer de 16 semanas. Ambas as plantas são retiradas do viveiro após o surgimento do
segundo par de folhas. A autora recomenda o plantio na estação mais seca devido a
diminuição da salinidade.
Field (1997, apud Huber, 2004) apresenta vários parâmetros físico-químicos
que influenciam o desenvolvimento das florestas de mangue e seu manejo. O
conhecimento de tais características tem importância significativa para o sucesso dos
projetos de reconstrução do ambiente. Durante o processo de regeneração natural a maré
transporta os nutrientes para a parte interna do manguezal. Esta entrada da água marinha
misturada à água doce sofre variações na concentração total de sais que influirá na
29
1. Revisão de literatura
zonação. Outros aspectos como clima, temperatura, insolação, ventos, precipitação
pluviométrica, e textura do substrato são citados pelo autor como determinantes para o
tipo de estrutura vegetacional, distúrbios fitofisiológicos e riqueza de espécies no
mangue.
A intervenção antrópica nos ecossistemas estuarinos no mundo tem causado
sérios danos à vegetação. Na costa colombiana, em meados de 1950, as alterações no
regime hidrológico do estuário de Cienaga Grande Santa Marta com a construção de
uma estrada ao longo da ilha de Salamanca que interrompeu a conexão natural entre o
mar e o estuário. Duas décadas depois, o local ainda passava por intensas perturbações
com depósito de sedimentos em decorrência da erosão, e o curso do rio desviado para
irrigação agrícola. Em 1988, o governo colombiano promoveu um estudo sobre os
impactos no ecossistema como base para elaboração de projetos de restauração (Botero
et al., 1999).
As áreas de mangue no mundo apresentam um decréscimo de 1% ao ano da
sua cobertura vegetal quando seriam necessários cerca de 5% de aumento de área para
manutenção das áreas original (Fonseca, 2001). As iniciativas em prol da restauração
dos manguezais no mundo têm alcançado resultados significativos em relação a
conscientização e elaboração de projetos de reflorestamentos. Atualmente, fala-se não
apenas em recuperar uma região de mangue, mas também em criar novas áreas (Fonseca
& Drummond, 2003).
As diferenças climáticas e físico-químicas dos manguezais no mundo
demonstram o quanto o ambiente é único para cada região e as causas para os distúrbios
são várias. Os projetos de recuperação de uma área de mangue perturbada pelo pastoreio
de camelos no Golfo Pérsico não obtiveram resultados positivos por não atenderem as
especificidades da região, com alta salinidade. Os tensores ambientais, como os
ciclones, causam intensa perturbação na vegetação de mangues de Bangladesh, o
governo local utiliza as técnicas de reflorestamento para restaurar a área. Estados
Unidos, Colômbia e Cuba elaboraram estudos detalhados sobre a área degradada para
implantação de espécies e sanar os problemas com erosão da costa (Huber, 2004).
Outros países desenvolveram novas técnicas ou estudos sobre a ecofisiologia
das plantas para acelerar o desenvolvimento dos bosques, como na Índia, Indonésia,
30
1. Revisão de literatura
Japão e Porto Rico, e restauração de bosques no Paquistão e Vietnã. As conseqüências
dos desastres ambientais no Panamá com o lançamento de petróleo no estuário foram
solucionadas com plantio de mudas cultivadas em viveiro. Na Austrália, o plantio de
plântulas de mangue auxiliou no controle de inundações em área próximo a um
aeroporto. Os projetos relacionados ao uso sustentável da madeira, com determinação
de tipo de corte e licença ambiental, foram implantados na Malásia e Tailândia (Huber,
2004).
O desenvolvimento das atividades de extrativismo em áreas de mangue
necessita de um plano de manejo para garantir a reserva de biodiversidade. O uso de
madeira de mangue para construção de barcos, casas, cercas e outras finalidades, é
exposto por Paludo & Klonowski (1999) como atividade degradante para o manguezal,
além de implicar na necessidade da recuperação e reflorestamento da área. No entanto,
os mesmos autores salientam que o uso sustentável da madeira pode não interferir na
regeneração natural do mangue. Em países como Nigéria, Kenya e Tanzânia o corte
seletivo é uma das medidas mais utilizadas para manutenção da floresta de mangue.
A vulnerabilidade dos mangues da América Latina representada pela baixa
riqueza de espécies e as constantes pressões dos tensores geram a necessidade das
propostas de recuperação das regiões costeiras. Várias técnicas de produção de mudas
são testadas nos projetos de recuperação de áreas degradadas. Na Colômbia,
especificamente em Cartagena e Isla del Rosario, podem ser citadas a propagação
natural através de hipocótilo, alporquia de ramos, transplante e plantio de plântulas de
Rhizophora mangle L. As espécies Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. Avicennia
germinans L. e R. mangle são utilizadas para recuperação de solo contaminado por
hidrocarboneto, principalmente nos processos com uso de bactérias biodegradadoras
(Álvarez-León, 2003).
O projeto colombiano para restauração da área degradada estava alicerçado em
três vertentes: o ecológico, o social e o econômico. A primeira fase de implantação do
projeto, em 1995, consistia na execução de plano de monitoramento da fauna e flora,
além de um inventário social. A segunda fase, 1998, estabeleceria as prioridades de e
perspectivas de atividades econômicas sustentáveis para a área. As ações oriundas deste
planejamento não foram plenamente executadas, o que não evitou a morte de grande
parte da área de mangue de Santa Marta (Botero et al., 1999).
31
1. Revisão de literatura
Os projetos de silvicultura são estabelecidos após estudos sobre o
desenvolvimento das espécies e adequação dos métodos de acordo com o ambiente.
Estas determinações servem para qualquer área, tanto Colômbia quanto Caribe e
Pacífico, regiões que apresentam associações predominantes entre os vários tipos de
bosques de mangue (Álvarez-León, 2003).
Os estudos na área de restauração ecológica empreendidos em várias regiões
de mangues no mundo em sua maioria analisam a distribuição natural das espécies nos
processos de zonação e sucessão. A recuperação natural do ambiente é um dos pontos-
chaves para a compreensão da dinâmica energética do manguezal com desenvolvimento
de sementes e plântulas características. Twilley et al. (1998) propõem um projeto de
simulação dos níveis de regeneração florestal dos mangues após uma intensa
perturbação, como a que ocorre nos estuários, avaliando as relações geofísicas e
ecológicas.
Ximenes et al. (2007) desenvolveram um sistema de imagens para detectar
diferenças quantitativas entre as taxas de salinidade, a granulometria do sedimento e
quantidade de matéria orgânica em área colonizada por Rhizophora mangle L. na Lagoa
de Itaipu/RJ. O estudo mostrou que dados preliminares podem ser usados para delimitar
as áreas de variação de salinidade, por exemplo, auxiliando na escolha da espécie de
mangue apropriada para aquela área em plantios de reflorestamento.
A experiência brasileira com projetos de reflorestamento de mangue surge da
necessidade de resolução de problemas ambientais como a supressão da vegetação,
aterramento, lançamento de resíduos domésticos e industriais, além de contaminação
por petróleo. As principais tecnologias aplicadas para reflorestamento de mangue no
Brasil são o plantio direto, a produção de mudas por sementes e o desenvolvimento de
plântulas em viveiros (Huber, 2004). As ações para recuperação das áreas degradadas
têm se apresentado em várias partes do país, principalmente nos grandes centros
urbanos.
No Rio de Janeiro podem ser citadas áreas que passaram por processo de
restauração e recomposição dos bosques de mangue como a Lagoa Rodrigo de Freitas, a
Praia da Chácara em Angra dos Reis, a Baía de Guanabara na Ilha do Fundão. Os testes
desenvolvidos na Baía de Todos os Santos/BA fundamentaram as ações para mitigação
32
1. Revisão de literatura
dos distúrbios causados pela exploração de petróleo na área. Huber (2004) cita ainda a
recuperação de áreas de mangue na Reserva Ecológica Sapiranga/CE e na Baía de
Paranaguá/PR.
A Área de Proteção Ambiental (APA) de Barra de Mamanguape/PB não
possui um plano de manejo para as atividades extrativistas. A população retira do
manguezal madeira para construção, estacas, e cascas das árvores para extração de
tanino gerando sérias perturbações ao ecossistema. Paludo & Klonowski (1999)
propuseram um projeto de reflorestamento para a área, além de um estudo amplo sobre
o volume de madeira retirada na APA e alternativas e mudança de comportamento da
população.
Em Sergipe, as ações visando à restauração do ecossistema manguezal têm se
mostrado incipientes. Santos (2000) elaborou um projeto de recuperação do mangue do
Parque Ecológico do Tramanday, no bairro Jardins em Aracaju-SE com o objetivo de
desobstruir o Canal Tramanday que recebe contribuição das águas do rio Sergipe
bifurcando-se em canais naturais que formam o riacho Tramanday. As ações de limpeza
e drenagem dos canais para retirada de lixo, entulhos de construção civil e árvores
mortas revitalizaram os canais.
O projeto de recuperação de áreas degradadas de manguezal dos estuários dos
rios Vasa-Barris e Piauí/Real foi proposto após uma análise ambiental da área
identificando os tensores ambientais e antrópicos na região. Souza et al. (2004)
sugeriram o plantio de mudas de capim caniço e L. racemosa (L.) Gaertn. para
recomposição da vegetação.
A Prefeitura Municipal de Aracaju/SE está desenvolvendo um projeto Museu
do Mangue (figura 1.3), com indicação de localização no bairro Coroa do Meio. A
região foi intensamente perturbada por aterramentos para construção de moradias,
recentemente a área foi urbanizada para impedir que novas casas fossem erguidas. O
projeto objetiva preservar o mangue remanescente, contribuir para ações educativas e
funcione, também, como atrativo turístico (Sergipe, 2007). Dentro do planejamento de
urbanização da área de mangue, foi executado um plano de reflorestamento utilizando
33
1. Revisão de literatura
propágulos retirados do mangue e desenvolvidos em viveiros; utilizou-se também
plantio direto com plântulas (PNUD, 2007; Santos, 2007).
Figura 1.3 - Croqui do Museu do Mangue, bairro Coroa do Meio, Aracaju/SE
(Sergipe, SEPLANTEC, 2007). Fotos: Wellington Barreto
34
1. Revisão de literatura
1.2.3. Cultura de tecidos e propagação vegetativa
Cultura de tecidos
As diferentes formas de propagação promovem a captura do fator genético da
planta-matriz com suas características desejadas. Com a recombinação gênica, as
plantas resultantes destes processos possuem uma uniformidade de crescimento e
morfologia (Assis & Teixeira, 1998).
A propagação empreendida em plantas lenhosas apresenta dificuldades quanto
ao sucesso de enraizamento tempo, produção e número de raízes. As técnicas de
cultura de tecidos podem induzir a formação de raízes e partes aéreas, o que auxilia na
construção de pomares com plantas geneticamente uniformes para produção de mudas.
As plantas lenhosas apresentam particularidades que influenciam no enraizamento
variando de acordo com a espécie (Assis & Teixeira, 1998).
Os fatores morfogenéticos das plantas submetidas às técnicas in vitro podem
ser relacionados durante a escolha da planta-matriz fornecedora dos explantes. O
estimulador para uma boa formação de raízes adventícias está no genoma da planta
doadora. Há outros fatores que atuam no processo de formação de radículas, tais como o
estresse hídrico em experimentos in vitro provocado pela evaporação da água do meio,
que pode fragilizar o explante e impossibilitar seu desenvolvimento; o excesso de
carboidratos, que pode agir inibindo o enraizamento; e a sanidade da planta e
quantidade de luz e água durante a coleta do material vegetal, que podem ser
relacionados como fatores limitantes de enraizamento (Assis & Teixeira, 1998).
No Brasil, a técnica de cultura de tecidos tem auxiliado nos projetos de
conservação da biodiversidade vegetal. Em um estudo de caso, Nogueira et al., (2004)
induziram a germinação de murici-pequeno (Byrsonima intermedia A. Juss.), planta
típica de cerrado, de uso medicinal. O trabalho foi desenvolvido a partir de frutos
maduros, sendo testadas variações de concentração de macronutrientes do meio de
cultura MS (Murashige & Skoog, 1962) e WPM (Lloyd & Mcconwn, 1981). Os autores
usaram a citocinina ácido benzil-aminopurina (BAP) para indução da brotação.
Observaram que o meio WPM é o mais adequado para a espécie por apresentar um
35
1. Revisão de literatura
porcentual de germinação de 100% (embriões) e 60% (sementes), na ausência de
sacarose. No estudo houve produção de calos quando expostos os explantes à ação da
citocinina.
A manutenção da biodiversidade de espécies como a Lynchnophora pinaster
Mart mostra o quanto a biotecnologia pode auxiliar nos planos de manejo sustentável do
extrativismo vegetal. Por se tratar de uma planta com grande potencial farmacológico, a
arnica é intensamente predada a despeito de sua dificuldade de propagação. Souza et al.
(2003) experimentaram dois tipos de meio de cultura (MS e WPM) em diferentes
concentrações combinados com sacarose para induzir a germinação in vitro. Os
explantes reagiram significativamente aos meios de cultura MS menos concentrados e
com sacarose.
Algumas espécies têm sementes com alto poder de germinação. No entanto, há
uma grande variedade morfológica e de teor metabólito que inviabilizam a produção
comercial de frutos ou outros produtos. A Uncaria guianensis (unha-de-gato) tem uma
diversidade genética dentro da própria espécie tão marcante que gera uma
heterogeneidade das características químicas desejadas. Pereira et al. (2006) testaram a
propagação vegetativa in vitro da planta induzindo a divisão celular e alongamento das
células dos embriões com ácido giberélico (AG
3
) em meio MS (Murashige & Skoog,
1962). Os autores relatam que a presença de AG
3
não influenciou para o sucesso da
germinação.
A propagação do gênero Pilocarpus, família Verbenaceae, mostra-se
inadequada por propagação convencional, como enraizamento de estacas e enxertia.
Sabá et al. (2002) em seu experimento com Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf,)
observaram que a germinação de sementes da planta foi maior em ausência de
giberelina que em presença do hormônio. Os pesquisadores relataram que a giberelina
não atua significativamente na germinação das sementes de jaborandi.
A regeneração de brotos em segmentos caulinares de plântulas in vitro de
jaborandi submetidos ao efeito de BAP foi verificada uma maior emissão de brotos para
seguimentos apicais, bem como crescimento médio dos brotos em concentração de 6,66
mM de BAP. Os explantes obtidos dos seguimentos nodais não apresentaram resultados
36
1. Revisão de literatura
significativos entre diferentes concentrações de hormônio e emissão de brotos. Nos
testes não houve diferença significativa entre o tipo de explante e a concentração do
hormônio de crescimento (Sabá et al., 2002).
A disponibilidade de reserva nos frutos é um fator importante para o potencial
de germinação das plantas. Indivíduos da espécie Ocotea odorifera Mez têm uma
relação direta com a quantidade de material de reserva e o percentual de germinação.
Santa-Catarina et al. (2001) mostram em seu experimento de germinação da planta que
ao coletar frutos com cerca da metade do tempo para total desenvolvimento da reserva
cotiledonar, os embriões in vitro não germinaram. A adição de BAP não mostrou ser
significativo para a cultura
37
1. Revisão de literatura
Estaquia
A estaquia é uma técnica de multiplicação vegetativa apropriada para a
produção de mudas de plantas em grande quantidade e qualidade. O processo de
estaquia apresenta quatro fases: brotação, preparação da estacas e do meio de
crescimento no substrato, o enraizamento e a produção de brotos (Floriano, 2004).
Os estudos experimentais com propagação vegetativa têm, em sua maioria, o
objetivo de promover uma uniformização dos pomares e projetos de reconstrução de
bosques em áreas degradadas (Franzon et.al., 2004). É uma tecnologia importante para
a produção de mudas de plantas que não se reproduzem sexuadamente (Lopes et al.,
2003). A técnica possibilita a formação de um estoque de mudas em grande quantidade
e com alta qualidade fitossanitária. Os estudos são elaborados de acordo com a
necessidade de se controlar uma característica ou uma demanda tecnológica.
pesquisas com várias famílias de plantas apropriadas para recuperação de áreas ou para
preservação de diversidade, como a Anacardeaceae, Myrtaceae, Leguminosea, entre
outras, e que serão abordadas no decorrer do texto para fornecer um panorama sobre as
pesquisas sobre recuperação de área degradada.
As condições fisiológicas e morfológicas da planta-matriz são importantes
para o sucesso do enraizamento. O desenvolvimento de raízes é influenciado por fatores
exógenos e endógenos da planta (Oliveira et al., 2001). Ao optar pelo uso da estaquia
deve-se observar que a manutenção das características genotípicas da planta matriz
restringe a variabilidade genética da planta. Oliveira et al., relatam a possibilidade de
surgimento de um sistema de raízes fasciculado que pode interferir na produção de
frutos pela planta. As mudas advindas por estaquia podem auxiliar na multiplicação de
plantas de difícil reprodução e, até mesmo, no melhoramento genético dos pomares de
acordo com uma característica desejada de uma matriz (Oliveira et al., 2001).
As condições internas da planta-matriz, como seu aporte de água, nível de
nutrientes e hormônio na fase de coleta podem determinar o tempo de produção de raiz.
A origem morfológica da estaca tem relação com a forma da raiz proveniente de ramos
apicais, medianos ou basais. A presença de folhas nas estacas estimula o processo
38
1. Revisão de literatura
fotossintetizante produzindo carboidratos que servirão de reserva para a planta. O
período de coleta preferencialmente não deve coincidir com o de floração ou
frutificação, pois as substâncias necessárias para o enraizamento estão em baixa
concentração (Oliveira et al., 2001; Floriano, 2004).
Os fatores ambientais relatados por Floriano (2004) mostram que as estacas
são sensíveis às variações de temperatura e umidade. A incidência luminosa e o
fotoperíodo a que a estaca é exposta na área de cultivo precisam ser controlados para
não haver ressecamento. Cada espécie tem necessidades específicas quanto ao tipo de
substrato, composição e granulometria da areia. A escolha de material vegetal
proveniente de matrizes sadias garante resultados satisfatórios no enraizamento.
As estacas podem ser submetidas a diversos tratamentos para indução de
enraizamento. Os tratamentos mecânicos são utilizados para retirada de células
parenquimatosas da base da estaca para estimular a produção de auxinas e carboidratos.
Também podem ser propostas o descascamento, a incisão e a torção da estaca (Floriano,
2004).
O enraizamento de estacas está sujeito a vários fatores como a umidade,
componentes bioquímicos, tensores ambientais, entre outros. O teor de água no
substrato pode influenciar o enraizamento de plantas no processo de estaquia. Piana et
al. (1994) relatam a experiência com estacas de eválvulo branco na qual o potencial de
enraizamento da planta foi reduzido quando submetida a teores de água superior ou
inferior a 60%. Os melhores resultados obtidos com esta espécie foi com níveis
correspondentes entre 50 e 70% de teor de água.
Bordin et al. (2005) observaram que a presença de folhas, inteiras ou cortadas
influenciou no potencial de enraizamento para porta-enxerto de videira. Os autores
referem-se à presença de auxina e cofatores que são produzidos no processo
fotossintetizante com produção de carboidrato para nutrição das raízes em formação.
Os fitormônios produzidos nas folhas têm ação direta no crescimento das
raízes, amadurecimento dos frutos e abscisão foliar. São secretados em pequenas
quantidades pela planta. Algumas espécies perenes apresentam como característica a
39
1. Revisão de literatura
formação de brotos adventícios quando realizada a técnica de estaquia (Lopes et al.,
2003).
A propagação convencional de espécies de Lippia não domesticadas mostrou
em estudo desenvolvido por Pimenta et al. (2007) que a estaquia apresenta eficiência
reduzida como alternativa para a produção e multiplicação em larga escala deste gênero.
As pesquisas na área da cultura in vitro para a propagação de diferentes espécies de
Verbenaceae é assunto de intenso estudo. As técnicas de biotecnologia são utilizadas
como ferramenta alternativa à propagação convencional para as espécies de difícil
enraizamento.
A utilização de hormônios sintéticos como ácido indolbutírico (AIB) e ácido
naftaleno acético (ANA) são comumente utilizados para acelerar o enraizamento. A
introdução artificial desses indutores associado à presença de folhas promove o sucesso
da estaquia. Ao submeter a estaca a um estimulante hormonal, é necessário conhecer a
dosagem ideal para esta determinada planta, ou terá um efeito inibitório pois as
concentrações podem variar de variedade para variedade, cultivar para cultivar
(Fochesato et al., 2006; Antunes et al., 2007).
O objetivo do tratamento das estacas com regulador de crescimento é
estimular o enraizamento, acelerando a formação de raízes. Isto também proporciona
um aumento no número e na qualidade do sistema radicular. Ocorre um processo
desejado de uniformização do enraizamento que promoverá uma pega eficiente da
estaca (Oliveira et al., 2001). Os principais hormônios utilizados são o ácido
indolacético (AIA), o ácido naftaleno acético (ANA) e o ácido indolbutírico (AIB)
(Floriano, 2004).
Os resultados obtidos pela presença de ácido indolbutírico (AIB) nos
tratamentos de estaquia promovem a indução de raízes, aumento no número e qualidade
de raízes, além de sua uniformidade. O AIB é o hormônio sintético mais recomendado
para propagação vegetativa devido ao seu caráter fotoestável, atóxico e não ser
biodegradado (Villa et al., 2003a; Hoffmann et al., 1996, citado por Andrade et al.,
2007).
40
1. Revisão de literatura
Lima et al. (2002), em estudo sobre a propagação de cajarana (Spondias sp.) e
cirigüela (Spondias purpurea) por meio de estacas verdes enfolhadas, objetivavam a
produção de mudas que dinamizasse a produção. As estacas foram submetidas a
diferentes concentrações de ácido idolbutírico (AIB). Também foi observado se a
presença de gemas basais influenciaria o enraizamento. As estacas apresentaram raízes
cerca de 30 dias após a estaquia, no entanto não houve diferença significativa entre os
tratamentos com gemas basais. Um estudo com espécie arbórea de grande porte pode
servir de base para pesquisas na área de plantas de mangue devido a dificuldade de
propagação por estaquia pelas famílias destas espécies.
A propagação do gênero Pilocarpus, família Verbenaceae, mostra-se
inadequada por via propagação convencional, como enraizamento de estacas e enxertia.
Sabá et al. (2002) em seu experimento com Jaborandi (Pilocarpus microphyllus Stapf,)
observaram que a germinação de sementes da planta foi maior em ausência de
giberelina que em presença do hormônio. Os pesquisadores relataram que a giberelina
não atua significativamente na germinação das sementes de jaborandi.
Além da umidade, outros fatores que influenciam o enraizamento das
estacas. A temperatura e a água são essnciais para a formação de raízes. Pio et al.s
(2006) compararam estacas submetidas a tratamentos com e sem hormônio, e em
ambiente de estufa agrícola e telado. O hormônio AIB não apresentou qualquer
influencia sobre as estacas apicais de figueira. Os resultados de enraizamento obtidos
em estufa agrícola foram superiores aos de ambiente telado devido ao maior controle da
temperatura e umidade relativa do ar.
A recomendação para o uso de hormônios vegetais para estimular a produção
de raízes é vista com reservas quando se generaliza o seu uso. Algumas plantas m
necessidades específicas de concentração e tempo de exposição. Um caso relatado por
Biasi & Boszczowski (2005) sobre propagação por estaquia de variedades de videira
pode exemplificar a afirmação. Ao imergir de forma lenta e por 24 horas uma variedade
em solução com ANA e AIB, houve 100% de mortalidade das estacas. Biasi &
Boszczowski (2005) e Franzon et al. (2004) ressaltam a possibilidade de uma ação
fitotóxica dos hormônios vegetais.
41
1. Revisão de literatura
A absorção de água e hormônios de crescimento pela estaca é potencializada
quando são realizados ferimentos ou lesões em sua base ou até mesmo retirada de partes
da casca, rompendo os anéis de esclerênquima (Wagner Júnior et al.,2004). Alguns
experimentos utilizam esta técnica para acelerar o processo de enraizamento. Em um
estudo de estaquia em mirtilo (Vaccinium sp) foi testada a relação entre diferentes tipos
de lesões na base da estaca herbácea e a imersão em hormônio ácido indolbutírico (AIB)
em quatro cultivares da planta. Os autores relatam a ineficiência da aplicação do AIB
sobre a formação de raízes adventícias em estacas com diferentes tipos de lesões
(Wagner Júnior et al., 2004).
Um dos objetivos da propagação é o aumento da porcentagem de pegamento
de estacas. Mauad et al. (2004) empregaram o ácido naftaleno acético (ANA) para
acelerar o processo de enraizamento em estacas de azaléia (Rhododendron x simssi
Planch.). O estudo mostrou efeito significativo das concentrações quanto à produção de
raiz nos diferentes tipos de substratos (casca de arroz e húmus). As estacas de azaléia
responderam positivamente ao aumento das concentrações de ANA. Os resultados
mostram que a presença do hormônio estimulou a formação de um sistema radicular
uniforme.
As sementes usadas para produção de mudas de pau-brasil (Caesalpinia
echinata Lam.) em projeto de recomposição da floresta da Mata Atlântica apresentam
uma viabilidade média de três meses após a colheita. Esta característica da espécie
diminui o número de exemplares para o plantio. Uma alternativa é o uso de estaquia
com uso de fitoreguladores. Os mais usuais são o ácido indolbutírico (AIB) e o ácido
naftaleno acético (ANA). A emissão de raízes nesta espécie é considerada de longo
prazo. O uso dos fitorreguladores em forma líquida apresentou os melhores resultados,
sendo o enraizamento promovido pelo ANA e AIB a uma concentração de 5.000mgL
-1
o
mais significativo (Endres et al., 2007).
A agricultura comercial visa à produção rápida de mudas com alta
produtividade que mantenham as características da planta-matriz. Os trabalhos
realizados com porta-enxerto de videira para obtenção antecipada de novos porta-
enxertos valem-se do uso de auxinas sintéticas para este processo. Villa et al. (2003b)
imergiram estacas sem folhas e com um corte abaixo de uma gema em solução de AIB e
42
1. Revisão de literatura
de ANA em várias concentrações. Não observaram diferença significativa quanto às
concentrações dos dois fitormônios. O aumento do teor de auxina na estaca foi limitante
para o enraizamento e comprimento das raízes.
A produção de mudas de árvores em larga escala vem sendo utilizada com
objetivo de recuperar áreas degradadas, solucionar problemas advindos do extrativismo
vegetal e preservar a biodiversidade. Iniciativas de formação de viveiros com mudas
arbóreas são demandadas atendendo a solicitações para medidas compensatórias sobre
extrativismo. Experimentos executados por Lordello et al. (1986) com jaborandi
revelaram que o cultivo natural de sementes germinadas em sacos plásticos à sombra de
outras árvores têm uma taxa de mortalidade de cerca de 90%. Desde então, vem-se
estudando medidas mais eficazes para a produção de mudas com melhores taxas de
sobrevivência e controle fitossanitário.
Os gêneros Avicennia e Rhizophora apresetam capacidade limitada para
multiplicação assexuada. No entanto, através de seus ramos mais baixos com contato
direto com o solo formação de raízes. Estudos relatam que algumas espécies podem
ser extintas por sua incapacidade de multiplicar-se vegetativamente, como as espécies
de Rhizophora. Os gêneros Avicennia, e Laguncularia têm reservas meristemáticas, e
apresentam capacidade de re-brotamento em ramos danificados. No entanto, as
condições adversas do habitat impactado interferem na recuperação natural (Ammour et
al., 1999).
43
CAPÍTULO 2
METODOLOGIA
Capítulo 2. Metodologia
2. Metodologia
2.1. Caracterização dos locais de coleta
As coletas do material vegetal para a realização deste experimento foram
realizadas em duas áreas de manguezal do Estado de Sergipe. Para o experimento de
germinação in vitro os propágulos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn foram
retirados do manguezal presente em área metropolitana da cidade de Aracaju-SE, bairro
Coroa do Meio durante o mês de fevereiro de 2007. No experimento de propagação
vegetal as estacas foram retiradas do manguezal durante o mês de agosto do mesmo ano
no município de Pirambu/SE, manguezal conservado, sem perturbação antrópica.
2.2. Experimento in vitro
Coleta de dados
A- Área de coleta
Coleta de propágulos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. foi realizada no
manguezal do bairro Coroa do Meio, município de Aracaju-SE, em fevereiro de 2007.
B- Germinação de embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
B.1- Meio de cultura
Os meios de cultura utilizados foram o proposto por de Murashige & Skoog
(1962) chamado de MS, e o Y3 formulado por Eeuwens (1976), acrescidos de vitaminas
de Morel & Wetmore (1951), sacarose a 3%, carvão ativado (1,5g) e ágar a 0,6%. O pH
foi ajustado em 5.8, e adição de 1 mgL
-1
de ácido giberélico
, antes da autoclavagem.
42
Capítulo 2. Metodologia
B.2- Condições de cultivo
As bandejas contendo os tubos foram armazenadas em estantes na sala de
crescimento, e expostas a períodos de escuro e claro. Os embriões passaram pela fase de
escuro para indução da germinação, até a emissão da radícula, a temperatura de 26ºC.
Na fase de claro, houve desenvolvimento das partes aéreas das plântulas sob
fotoperíodo de 16 horas, com irradiância de 45 µmol.m
-2
.s
-1
,
de lâmpada branca fria.
B.3- Delineamento experimental
O delineamento estatístico foi inteiramente casualizado (blocos ao acaso),
contendo 4 blocos de 10 unidades experimentais. Cada unidade experimental
constituída de um embrião por tubo ensaio. Os meios de cultura utilizados foram o MS
(Murashige & Skoog, 1962), e o Y3 (Eeuwens, 1976). Foram propostas duas
concentrações de ácido giberélico (AG
3
) para os meios de cultura, com 1 mgL
-1
e
testemunha (sem AG
3
).
B.4- Etapas:
Desinfestação e esterilização:
- Os tubos de ensaio contendo 10ml do meio de cultura foram submetidos
ao processo de esterilização em autoclave a 120ºC por 30 minutos antes
do processo de inoculação na câmara de fluxo laminar;
- Os propágulos trazidos do mangue passaram por uma limpeza inicial
com água corrente e detergente para retirada de sedimentos, e em seguida
enxaguados com água destilada;
- Foram imersos em hipoclorito de sódio (2% de cloro ativo) por 5
minutos, enxaguados por cinco vezes em água destilada e atutoclavada, e
transportado para a sala onde se processou a inoculação;
43
Capítulo 2. Metodologia
- O material foi imerso em hipoclorito de sódio (2% de cloro ativo) por 25
min (T1=25) dentro da câmara de fluxo laminar para a desinfestação
final, enxaguado três vezes com água destilada autoclavada.
Inoculação: Após o período de secagem dentro da câmara de fluxo laminar,
os propágulos foram seccionados para retirada dos embriões. Estes foram inoculados
em tubos de ensaio contendo 10 ml de meio de cultura na proporção de um embrião por
tubo. A seguir foram transportados para a sala de crescimento. Após 15 dias foram
expostos à luz branca fria.
2.3. Experimento de propagação vegetativa
O material vegetal foi retirado de bosques de mangue no município de
Pirambu/SE, no mês de agosto de 2007. Os experimentos para teste de concentração de
hormônio e tipos de estacas foram conduzidos em estufa agrícola da Universidade
Federal de Sergipe (UFS), com área total de 115, 2 m
2
(6,40 x 18 m), coberta por filme
de polietileno transparente de baixa densidade (PEBD) com espessura de 150 microns
(0,15 mm). As laterais são fechadas com tela de sombreamento (malha de 50%). A
malha superior filtra 80% da irradiação solar. As estacas receberam rega manual diária
uma vez ao dia (0,5 litro/min). O experimento de estaquia comparando a ação de ácido
indolbutírico (AIB) e ácido naftaleno acético (ANA) foi desenvolvido no mini-horto do
Departamento de Biologia (DBI/UFS).
A- Experimento 1
Nesta seção foram utilizadas estacas de ramos medianos e basais de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle. L. para propagação
vegetativa por estaquia. O delineamento experimental foi ao acaso, com blocos de 10
estacas por tratamento. As estacas com cerca de 25 cm foram tratadas com hormônio
ANA (ácido naftaleno acético) nos tratamentos T1 = testemunha, T2 = 1 gL
-1
, T3 = 2
gL
-1.
As estacas foram imersas em solução de hormônio por 30 minutos. Foi utilizada
como substrato a mistura de terra vegetal e areia lavada na proporção 2:1. As estacas
foram acondicionadas em recipientes de polietileno, e dispostas com espaçamento de 15
cm.
44
Capítulo 2. Metodologia
B- Experimento 2
Utilizou-se estacas apicais de Avicennia sp., Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn e Rhizophora mangle. L., com cerca de 25 cm. O delineamento experimental foi
de blocos ao acaso contendo 10 estacas por tratamento. Foram testadas estacas com e
sem folhas plantadas em recipientes plásticos de polietileno contendo substrato de terra
vegetal. Não foi testada a ação de hormônio neste experimento.
C- Experimento 3
Foram coletadas estacas de Avicennia sp., Conocarpus erectus L., Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle. L. com tamanho médio de 25 cm. O
delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 5 estacas por tratamento. Os
testes submetidos foram com presença de hormônio ANA; com lesão na base da estaca
expondo o meristema para acelerar a absorção do enraizador; e os grupos controle sem
hormônio. Os tratamentos utilizados foram o T1 = testemunha e T 2 = 2 gL
-1
, para
estacas sem lesão; e T3 = testemunha e T4 = 2 gL
-1
, para estacas com lesão basal. As
estacas foram submetidas aos tratamentos com hormônio ANA por 30 minutos. Fora
utilizados recipientes de polietileno com substrato de terra vegetal.
D- Experimento 4
Foram utilizadas estacas apicais de Avicennia sp., Conocarpus erectus L.,
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e Rhizophora mangle. L. com tamanho médio de 25
cm. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 5 estacas por tratamento.
Os testes submetidos foram com presença de hormônio ANA e AIB (ácido
indolbutírico); com lesão na base da estaca expondo o meristema para acelerar a
absorção do enraizador; e os grupos controle sem hormônio. Os tratamentos utilizados
foram o T1 = testemunha e T 2 = 5 gL
-1
, para estacas sem lesão; e T3 = testemunha e T4
= 5 gL
-1
, para estacas com lesão basal. As estacas foram mergulhadas por 30 minutos
em solução hormonal.
2.4. Análise estatística
45
Capítulo 2. Metodologia
As medições das raízes e partes aéreas das plântulas no experimento in vitro
foram observadas a cada 7 dias tomando-se as medidas em centímetro. Os dados
obtidos foram categorizados de acordo com o meio de cultura (MS ou Y3) e o
tratamento (T1 = testemunha; T2 = 1 mgL-1 de AG3.).
As variáveis analisadas foram: o número de propágulos germinados; tamanho
da raiz principal; tamanho da parte aérea; número de embriões contaminados; número
de embriões oxidados.
Nos experimentos de propagação vegetativa foram analisadas número de
estacas com brotamento; número de brotos por estaca; tempo de brotamento por
tratamento.
Os dados foram processados nos programas Prism e Biostat nos quais as
variáveis foram analisadas por Análise de Variância utilizando o teste de Tukey quando
as médias mostraram-se diferentes entre si, nível de significância de 5% (Zar, 1999).
46
CAPÍTULO 3
RESULTADOS
Capítulo 3. Resultados
3. Resultados
3.1. Experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Os propágulos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. não apresentaram sinais
de oxidação após a coleta no mangue. A imersão do material vegetal em hipoclorito de
sódio (2%) durante o processo de desinfestação mostrou-se eficiente para o controle
fitossanitário, além de não acelerar o processo de oxidação por liberação de compostos
fenólicos.
Buscou-se observar a anatomia do embrião para que fosse estabelecida a
posição mais adequada para o seu desenvolvimento no meio de cultura. Durante a
dissecção do envoltório do propágulo foram analisadas as estruturas responsáveis pelo
crescimento da parte aérea e raiz. O posicionamento inadequado do embrião no frasco
com meio de cultura geleificado com agar pode interferir no tempo de germinação,
tendo em vista que a ação do geotropismo positivo da raiz para ter contato com o
meio de cultura.
A abertura das folhas cotiledonares ocorreu a partir do terceiro dia após o
cultivo, bem como, a formação de raiz. Após 10 dias de observação percebeu-se que os
embriões inoculados nos meios de cultura Y3 (Eeuwens, 1976) e MS (Murasshige &
Skoog, 1962), com adição de hormônio, apresentaram 80% das folhas abertas, enquanto
a emissão de raízes correspondeu a 82 e 55%, respectivamente. Os meios Y3 e MS sem
giberelina mostraram abertura mais lenta das folhas, com porcentagens de 37 e 57%,
respectivamente. A formação de raízes representou 75% para o meio Y3, e 80% para o
MS. Os propágulos apresentaram porcentagem dia de germinação de 100%
decorridos 15 dias após a inoculação em meio de cultura. Não houve contaminação
durante o período observado (figura 3.1).
48
Capítulo 3. Resultados
Figura 3.1 Germinação in vitro de Laguncularia racemos (L.) Gaertn. plântulas 30 dias após a
inoculação. (foto da autora)
A análise de variância (ANOVA) dos dados de comprimento (cm) da parte
aérea das plântulas foi significativamente diferente entre os tratamentos com e sem
ácido giberélico (GA
3
) no meio Y3 para as seis primeiras avaliações, porém não houve
diferenças significativas no 57º dia (figura 3.2; Apêndice: tabela 17-19). No mesmo
período, as médias dos comprimentos com e sem hormônio foram significativamente
diferentes no meio MS (figura 3.2; Apêndice: tabela 20-22).
PARTE AÉREA Y3
15 22 29 36 43 50 57
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Y3 T0
Y3 T1
a
a
a
b
b
b
b
a
b
a
a
b
a
a
Dias após a inoculação
Comprimento (cm)
PARTE AÉREA MS
15 22 29 36 43 50 57
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MS T0
MS T1
a
b
a
a
a
a
a
a
b
b
b
b
b
b
Dias após a inoculação
Comprimento (cm)
A
B
A B
49
Capítulo 3. Resultados
Figura 3.2. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B). Letras repetidas indicam
médias iguais.
O comprimento (cm) da raiz não foi significantemente diferente do
crescimento em meio Y3 com e sem hormônio. No entanto, no meio MS, com e sem
hormônio, foram iguais nas duas primeiras avaliações e diferentes nas cinco
subseqüentes (figura 3.3; Apêndice: Tabela 24-26).
RAIZ Y3
15 22 29 36 43 50 57
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Y3 T0
Y3 T1
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
a
Dias após a inoculão
Comprimento (cm)
RAIZ MS
15 22 29 36 43 50 57
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MS T0
MS T1
b
b
b
b
b
a a
a
a
a
a
a
a
a
Dias após a inoculação
Comprimento (cm)
A
B
Figura 3.3. Freqüência do comprimento (cm) da raiz de plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
após período de germinação em meio de cultura Y3 (A) e MS (B). Letras minúsculas iguais indicando
igualdade entre médias do mesmo meio.
O comprimento da parte aérea das plântulas nos meios Y3 e MS, ambos sem
hormônio, mostrou um resultado contundente: nas duas primeiras observações as
diferenças não foram significantes, mas nas demais análises foram diferentes
(Apêndice: Tabelas 27-29).
Nos meios Y3 e MS com giberelina os comprimentos das partes aéreas foram
significantemente diferentes Apêndice: Tabelas 30-32). O mesmo resultado foi
encontrado no meio Y3 sem hormônio e MS com giberelina (figura 3.4; Apêndice:
Tabelas 33-35).
Durante os primeiros 22 dias após a inoculação os embriões em cultura Y3 com
giberelina e MS sem hormônio apresentaram médias significantemente diferentes de
50
Capítulo 3. Resultados
crescimento da parte aérea, porém à medida que a plântula se desenvolvia essa diferença
não foi mais detectada (figura 3.4; Apêndice: Tabela 36).
Figura 3.4. Freqüência do comprimento (cm) da parte aérea de plântulas de Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. após período de germinação em meio de cultura Y3 sem hormônio e MS com giberelina (A); e
Y3 com giberelina e MS sem hormônio (B). Letras repetidas indicam médias iguais.
As diferenças entre as médias de crescimento das raízes não foram
significantes nos primeiros dias de inoculação em meio de cultura Y3 e MS sem
hormônio e nem nos dias subseqüentes (Apêndice: Tabelas 37-39).
As comparações entre os meios de cultura Y3 e MS com hormônio mostrou
um crescimento desigual das raízes: nos primeiros 15 dias o crescimento foi homogêneo
(Apêndice: Tabelas 40-42). O mesmo resultado foi encontrado nos meios Y3 sem
hormônio e MS com giberelina (Apêndice: Tabelas 43-45). Entre os meios de cultura
Y3 com hormônio e MS sem giberelina as raízes mostraram crescimentos iguais durante
os 57 dias analisados após a inoculação dos embriões (Apêndice: Tabela 46).
51
Capítulo 3. Resultados
3.2. Experimento de propagação vegetativa – estaquia
Experimento 1 - Estacas basais e medianas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e
Rhizophora mangle (L.) submetidas à concentrações hormonais de 1gL
-1
e 2gL
-1
de
ANA.
As estacas lenhosas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a
tratamento com ácido naftaleno acético (ANA) por imersão extraídas da parte basal da
planta não apresentaram brotação e formação de calos. O brotamento ocorreu 60 dias
após o início do experimento. O material coletado dos ramos medianos apresentou 20%
de brotação quando imerso em solução de 2.0g de ANA (figura 3.5), e 10% quando em
contato com solução concentrada do hormônio (1.0g), no geral, as diferenças nos
números de brotamento não foram significantes (tabela 1). As folhas murcharam cerca
de 30 dias após abrirem. Durante os experimentos as estacas de ramos medianos de
Rhizophora mangle L. apresentaram desidratação, impossibilitando a emissão de folhas
e raiz. Nos ramos basais não houve sinal de germinação.
Figura 3.5. Broto em estaca lenhosa mediana de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.. Foto: Kelly
Teixeira
52
Capítulo 3. Resultados
Tabela 1. Distribuição de freqüências da análise de variância do
número de brotos emitidos por estacas de ramos medianos de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 2, 27
= 3.35)
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 29 5.467 1.26 ns
Tratamentos 2 0.467 0.233
Erro 27 5 0.185
Experimento 2 Estacas com e sem folhas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.,
Rhizophora mangle L., Avicennia sp.
Houve desidratação das folhas adultas nas estacas das três plantas testadas
cerca de 15 dias após o início do experimento. As espécies Avicennia sp. e R. mangle
não brotaram. Dentro do grupo das estacas com folha e sem folha de L. racemosa 10% e
40% respectivamente brotaram. O número de brotos foi homogêneo entre as amostras
(figura 3.6, Tabela 2). Houve formação de raiz em 20% das estacas sem folha (figura
3.6).
Tabela 2. Análise de variância das freqüências observadas da
brotação de folhas em estacas de L. racemosa (L.) Gaertn.
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 19 22.95 2.1512 ns
Tratamentos 1 2.45 2.45
Erro 18 20.5 1.139
53
Capítulo 3. Resultados
Figura 3.6. Estacas sem folha de L. racemosa (L.) Gaertn. apresentando brotação (a e b); e raízes (c e d)
– setas indicando as estruturas. . Foto: Kelly Teixeira
Experimento 3 Estacas de ramos medianos de Avicennia sp., Conocarpus erectus
(L.), Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Rhizophora mangle L., e submetidos à
tratamento hormonal (2gL
-1
ANA) e ferimento mecânico na base.
As estacas de Avicennia sp. que sofreram lesões em suas bases e passaram por
imersão em solução hormonal apresentaram o maior número de estacas com
brotamento. No período de 60 dias foi observada a formação de raiz em apenas uma
estaca de Avicennia sp. sem a ação de ANA (figura 3.7). As médias de brotamento entre
os tratamentos sem lesão (com e sem ANA), com lesão (com e sem ANA) não foram
significantemente diferentes (Tabela 3).
c
d
a
b
54
Capítulo 3. Resultados
Tabela 3. Médias comparadas das freqüências de brotação de
estacas de Avicennia sp. (ANOVA, Tukey, α = 0.05).
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 19 11.75 0.2619 ns
Tratamentos 3 0.55 0.183
Erro 16 11.2 0.7
Figura 3.7. Estaca de Avicennia sp. submetida a lesão mecânica na base
(seta indicando raiz). . Foto: Kelly Teixeira
As médias de brotamento no experimento com estaca de Conocarpus erectus
(L) (com e sem hormônio; e com lesão tratadas com hormônio ou não) não foram
significantemente diferentes (tabela 4). O grupo de estacas que mais contribuiu para a
média foi o que sofreu lesão na base e imersão em solução com ANA, com 100% das
estacas apresentando brotos. Não houve formação de raízes.
55
Capítulo 3. Resultados
Tabela 4. Análise das freqüências de brotamento de estacas de
Conocarpus erectus (L) por análise de variância (Tukey, α = 0.05, F
0.05(1),
3, 16
= 3.24).
Fontes de
variação
gl SQ QM F p
Total 19 90.55 0.7337 ns 0.5495
Tratamentos 3 10.95 3.65
Erro 16 79.6 4.975
ns, não significante.
Nas estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. o número de brotos não
foi significativamente diferente entre os tratamantos (tabela 5). As estacas com
ferimento e expostas à concentração de hormônio ANA foram as que obtiveram maior
freqüência de estaca com brotos. Houve formação de raiz em uma estaca sem o
tratamento hormonal (figura 3.8).
Tabela 5. Freqüência de brotos em estacas de L. racemosa (L.)
Gaertn. analisadas por ANOVA de um critério (Tukey, α = 0.05,
F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 19 13 1.8889 ns
Tratamentos 3 3.4 1.133
Erro 16 9.6 0.6
ns, não significante.
56
Capítulo 3. Resultados
Figura 3.8. Estaca de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. sem
tratamento hormonal (seta indicando a estrutura). . Foto: Kelly Teixeira
O experimento executado com estacas de Rhizophora mangle (L.) não
apresentou resultados satisfatórios. Houve desidratação do material vegetal em todos os
tratamentos. A morte das estacas se deu nos primeiros 15 dias de implantação do
experimento em estufa agrícola.
Experimento 4 Estacas de ramos medianos de Avicennia sp., Conocarpus erectus
(L.), Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., Rhizophora mangle (L.), e submetidos à
tratamentos hormonais (5gL
-1
de ANA e AIB) e lesão mecânica na base.
No teste com ácido naftaleno acético (ANA) as estacas de Avicennia sp. com
lesão na base apresentaram a maior freqüência de brotos e de estacas com brotamento,
embora no geral o número de brotamentos tivesse sido homogêneo entre os tratamentos
(tabela 6). Durante o período analisado não houve emissão de brotos nos tratamentos
com ácido indolbutírico (AIB). Não foi observado o desenvolvimento de calo ou raiz
em nenhum dos testes realizados.
57
Capítulo 3. Resultados
Tabela 6. Análise de variância das médias das freqüências de
brotamento de estacas de Avicennia sp. submetidas ao hormônio
ANA (Tukey, α = 0.05, F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 19 5.2 1.6 ns
Tratamentos 3 1.2 0.4
Erro 16 4 0.25
ns, não significante.
Durante o período de observação do experimento com estacas de Conocarpus
erectus (L.) sob influência de ANA, observou-se que o tratamento sem hormônio e sem
lesão na base teve o maior número de estacas com brotos e no geral as diferenças foram
significantes (tabela 7). No experimento com AIB, as estacas sem hormônio e sem lesão
contribuíram positivamente para a heterogeneidade significativa das médias (tabela 8;
Apêndice: tabela 53b). Houve desenvolvimento de raiz em uma estaca com lesão tratada
com ANA, não foi observada a formação de raiz nos demais tratamentos de ambos os
hormônios (figura 3.9).
Tabela 7. Avaliação das freqüências de brotos em estacas de
Conocarpus erectus (L.) em tratamentos com ácido naftaleno
acético (ANA). (Tukey, α = 0.05, F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 19 42 6.5816*
Tratamentos 3 23.2 7.733
Erro 16 18.8 1.175
*significante ao nível de 5%
58
Capítulo 3. Resultados
Figura 3.9. Formação de raiz em Conocarpus erectus (L.) em estaca
submetida a tratamento com ANA e ferimento na base (seta indicando a
estrutura). Foto: Kelly Teixeira
Tabela 8. Análise de variância das freqüências de brotamento
em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a tratamento
com ácido indolbutírico (AIB). (Tukey, α = 0.05, F
0.05(1), 3, 16
=
3.24)
Fontes de
variação
gl SQ QM F
Total 19 104.95 4.4522*
Tratamentos 3 47.75 15.917
Erro 16 57.2 3.575
*significante ao nível de 5%
No experimento de Laguncularia racemosa com hormônio e ANA (ácido
naftaleno acético) apresentaram homogeneidade no número de brotos e de estacas com
brotamento (tabela 9). No experimento com ácido indolbutírico (AIB) também houve
homogeneidade (tabela 10). Não foi observada formação de calo nas estacas,
apresentando isso não foi possível fazer experimentos, mas houve formação de raiz na
estaca com lesão na base sem tratamento com hormônio.
59
Capítulo 3. Resultados
Tabela 9. Análise das freqüências de brotos em estacas de Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal ANA. (Tukey,
α = 0.05, F
0.05(1), 3, 16
= 3.24)
Fontes de
variação
gl SQ QM F p
Total 19 31 0.4074 ns 0.7526
Tratamentos 3 2.2 0.733
Erro 16 28.8 1.8
ns, não significante.
Tabela 10. Análise de variância do brotamento das estacas de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidas a tratamento hormonal
de AIB. (Tukey, α = 0.05, F
0.05(1), 3, 16
= 3.24)
Fontes de
variação
gl SQ QM F p
Total 19 12.2 0.9231 ns 0.5459
Tratamentos 3 1.8 0.6
Erro 16 10.4 0.65
ns, não significante
Durante o período de observação não foram observados brotamentos em
estacas de Rhizophora mangle L.. Houve desidratação acentuada das estacas 30 dias
após a implantação do experimento. No entanto, pôde-se observar formação de raiz em
estaca com lesão na base sem tratamento com AIB (figura 3.10).
60
Capítulo 3. Resultados
Figura 3.10. Estaca de Rhizophora mangle L. com ferimento na base
apresentando desenvolvimento radicular (seta indicando a estrutura).
Foto: Kelly Teixeira
61
CAPÍTULO 4
DISCUSSÃO
4. Discussão
4.1. Experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Os trabalhos desenvolvidos em cultura de tecidos vegetais atualmente visam
ao melhoramento genético de uma planta de grande interesse para os vários ramos da
Ciência. As tecnologias aplicadas para o desenvolvimento de variedades que
apresentem rapidez e sucesso na germinação, também são estimuladas para o
estabelecimento dos processos. Ainda são incipientes os estudos de cultura de tecidos
com plantas de mangue, por isso a discussão entre autores se torna inexistente em
muitos aspectos.
O cultivo in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. proposto neste
trabalho apresentou um percentual de germinação de 100% para os propágulos
inoculados em meios de cultura Y3 (Eeuwens, 1978) e MS (Murashige & Skoog, 1962).
Esta resposta à indução de germinação em ambiente com temperatura e aporte de
nutrientes controlados poderá ser usada para experimentos com bioindicadores e
biorremediação.
Os propágulos inoculados em meio Y3 (Eeuwens, 1978) sem hormônio
alcançaram um comprimento (cm) médio da parte aérea de 4.45 decorridos 15 dias da
inoculação, resultado mais expressivo que os demais tratamentos. A estrutura radicular
inoculada em meio MS (Murashige & Skoog, 1962) com giberelina apresentou
resultado mais expressivo com uma média 3.40 no comprimento (cm). Estes dados
promovem uma discussão sobre o uso da técnica de cultura in vitro para estudos
farmacológicos, químicos e de biorremediação. Crapez et al. (2003) estudou a ação de
bactérias hidrocarbonoclásticas para degradação de óleo no solo em plântulas de
Rhizophora mangle L., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Avicennia schaueriana
Stapf. desenvolvidas em viveiro florestal. A L. racemosa apresentou o maior índice de
mortalidade, apresentando grande sensibilidade à presença de óleo no solo, revelando
seu caráter bioindicador de distúrbio no ecossistema.
Os resultados da pesquisa in vitro mostram que não há, estatisticamente,
diferença entre as médias dos tratamentos Y3 (Eeuwens, 1978) com e sem tratamento
quando analisado o crescimento (cm) das raízes de L. racemosa. No entanto, o mesmo
não ocorre no meio de cultura MS (Murashige & Skoog, 1962), onde a presença do
ácido giberélico agiu como inibidor do crescimento desta estrutura. Isto se deve ao fato
da composição do meio Y3 (Eeuwens, 1978) ter diferentes fontes de nitrogênio (amônia
e nitrato) (Caldas et al., 1990). A alta concentração de sais é fator de estresse para a
maioria das plantas. No entanto, as espécies de mangue são adaptadas a estas condições
acumulando sal no citosol até que o nível do potencial osmótico seja menor que o da
solução do solo (Larcher, 2004). Assim, a água é impulsionada por um gradiente
osmótico, e o potencial osmótico reduzido pelos ácidos orgânicos e carboidratos
solúveis presentes.
O crescimento acelerado das plântulas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
possibilita estudos utilizando outras técnicas, como a micropropagação. Rao et al.
(1998) desenvolveu o primeiro estudo com cultura de tecidos in vitro plântulas de
Excoecaria agallocha L., espécie comum na Índia. No experimento, foram utilizados
explantes nodais para micropropagação in vitro inoculando-os em meios de cultura MS
(Murashige & Skoog, 1962) e Woody Plant Medium WPM (Lloyd & McCown,
1981).
Rao et al. (1998) testaram um meio modificado com alto teor de íons SO
4
2-
,
NH
4
+
, PO
4
-
e K
+
uma composição próxima a encontrada no substrato do mangue. Os
dados mais significantes com a propagação in vitro de E. agallocha foram obtidos neste
meio. Com isso justifica o fato de o maior crescimento em altura das plântulas ter
ocorrido em meio de cultura Y3 (Eeuwens, 1978) por apresentar uma maior
concentração de nitrogênio.
Os resultados obtidos nos tratamentos com AG
3
mostram que o uso desse
regulador de crescimento nas concentrações testadas, não foi significativo para esta
espécie. No experimento desenvolvido por Stefanini et al. (2002) observou-se que a
adição de ácido giberélico promoveu aumento no número de ramos, altura e expansão
de toda a plântula de erva-cidreira.
4.2. Experimento com propagação vegetativa – estaquia
Os resultados obtidos no enraizamento com Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. foram perceptíveis no ambiente de estufa agrícola. As estacas expostas ao sol no
mini-horto florestal não apresentaram um resultado significante, enraizando apenas uma
estaca de Rhizophora mangle L. e Conocarpus erectus L. Estes resultados estão em
acordo com os encontrados por Pio et al. (2003) quando comparou estacas florestais
desenvolvidas em ambientes de casa-de-vegetação e telado. Os autores observaram que
uma resposta positiva no enraizamento de estacas em casa-de-vegetação por ser um
ambiente com temperatura e umidade controladas (Pio et al., 2006).
O uso racional de fitorreguladores em estaquia deve ser feito mediante um
aprofundado estudo para sensibilidade da espécie tratada em variadas concentrações de
hormônios, tendo em vista os vários níveis de absorção e necessidades da planta
(Hartmann et al., 2002, apud Pio et al., 2006). A utilização de ácido indolbutírico em
estacas de plantas de mangue não promoveu um enraizamento significativo. Embora
duas estacas de R. mangle tenham enraizado, não apresentaram sistema radicular
eficiente para desempenhar as funções fisiológicas nutritivas. Pio et al. (2006) ressaltam
que os benefícios conseguidos com este hormônio se tornam inviáveis se observada a
concentração de auxina endógena de reserva na estaca.
A ocorrência de enraizamento nas espécies de mangue estudadas foi observada
em estacas com ferimento na base, tanto com imersão em ANA e AIB. Estes resultados
não foram significativos estatisticamente, mas demonstram que as plantas necessitam
expor o câmbio e a região do córtex, para aumentar a interação do regulador vegetal ou
para promover a formação de calos (Hartmann et al, 2002, apud Bastos et al., 2005).
A presença de dois pares de folhas no experimento de propagação sem adição
de hormônio em ramos medianos de Avicennia sp., e Rhizophora mangle L. não
apresentou resultados positivos na formação de novos brotos e de raízes. a
possibilidade destas espécies necessitarem de outras técnicas para desenvolverem
estrutura radicular. O emprego de lesão e hormônio na base das estacas de Avicennia
sp. promoveram a formação de novos brotos. O mesmo resultado não foi observado em
R. mangle. As estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn., apresentaram formação
de raiz, muito embora não tenham sido em número suficiente para resistirem a pega da
muda.
O brotamento obtido com a imersão de estacas de Avicennia sp., Laguncularia
racemosa (L.) Gaertn. e Conocarpus erectus L. em solução de ácido naftaleno acético
(ANA) no processo de propagação foi significativo. No entanto, o número reduzido de
raízes suscita novos estudos com diferentes tipos de ramos e espessura da estaca para
definir qual o mais adequado para a ação do ANA.
Ammour et al. (1999) avaliaram o potencial de enraizamento de Laguncularia,
Avicennia e Rhizophora através da técnica de alporquia em diferentes estações do ano e
em ambiente natural. Os resultados obtidos com a coleta dos ramos enraizados por
alporquia e transferidos para substrato mostrou que a maior prudução de mudas viáveis
é na época do verão devido a alta atividade metabólica, disponibilidade de luz solar e
chuvas. O uso de ramos novos para obtenção de ramos com raízes desenvolvidas está de
acordo com recomendações de outros autores nos experimentos de propagação
vegetativa.
Pesquisadores recomendam o uso de material vegetal de ramos mais novos e
de partes inferiores, pois são mais propícios para o enraizamento (Leandro et al., 2007).
Poliszulk et al. (1999), em seu experimento com Bucida buceras tratada com ANA e
AIB, também recomendam que para obter melhores resultados quanto ao enraizamento
com estaquia deve-se selecionar estacas apicais com uma lignificação mediana e sem
tratamento hormonal.
CAPÍTULO 5
CONCLUSÕES
Capítulo 5. Conclusões
5. Conclusões
Germinação de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
1. Após 10 dias de observação percebeu-se que os embriões inoculados nos meios de
cultura Y3 e MS, com adição de hormônio, germinaram e apresentaram 80% das folhas
abertas, enquanto a emissão de raízes correspondeu a 82 e 55%, respectivamente.
2. As plântulas mostram tendência a maior crescimento da parte aérea em meio de
cultura Y3. A presença de hormônio (1 mgL
-1
de AG
3
) não foi significativa para este
caráter analisado.
3. Com relação ao comprimento das raízes não foi detectada diferença significativa
entre os meios de cultura MS e Y3, embora no meio Y3 o crescimento tenha sido mais
uniforme.
4. Houve homogeneidade entre os tratamentos Y3 com hormônio e MS sem giberelina,
tanto nas partes aéreas quanto nas raízes.
Propagação vegetativa
1. Estacas medianas e basais em substrato misto com terra vegetal e areia lavada
apresentaram desenvolvimento de brotos em Laguncularia racemosa (L.) Gaertn e
Rhizophora mangle L.
2. A presença de folhas em estacas não estimulou a formação de raízes em Avicennia
sp., Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. e Rhizophora mangle L.
68
Capítulo 5. Conclusões
3. Houve desenvolvimento de raízes em estacas de L. racemosa (experimento de estacas
sem folhas e sem hormônio) possivelmente pela juvenilidade dos ramos de onde foram
retiradas.
4. No experimento com lesão na base das estacas houve maior o número de brotação.
5. O maior número de brotos foi observado em estacas de Avicennia sp., Conocarpus
erectus L. e L. racemosa com lesão na base, tratadas com 2gL
-1
de ácido naftaleno
acético.
6. A imersão das estacas em solução 5gL
-1
de ANA e AIB não aumentou o número de
brotos nas estacas tratadas.
7. As estacas de Rhizophora mangle L. apresentaram desidratação. Entretanto, houve
formação de raiz em estacas com lesão e hormônio.
69
CAPÍTULO 6
SUGESTÕES
Capítulo 6. Sugestões
6. Sugestões
A utilização da técnica de cultura de embriões zigóticos é promissora para a
espécie Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.. podendo, em futuros projetos, estar
associada com a metodologia de micropropagação visando a multiplicação em massa
desta espécie de mangue.
O protocolo para estaquia de L. racemosa e Conocarpus erectus L. está em
fase inicial de implantação necessitando de novos testes a fim de aumentar o número de
raízes emitidas. Em virtude da dificuldade de propagar vegetativamente as espécies de
mangue Rhizophora mangle L. e Avicennia sp. através da estaquia, é válido
experimentar técnicas de cultura de tecidos e ainda de diferentes tipos de explantes para
obter uma multiplicação eficiente dessas espécies para formação de banco de
germoplasma, pesquisas em vários ramos e conservação da biodiversidade, a escolha de
outros tipos de ramos e tratamentos hormonais.
O estudo sobre os manguezais do Estado de Sergipe atualmente é deficiente,
haja vista o número de publicações disponíveis para consulta, além de grandes lacunas
temporais nos trabalhos sobre a caracterização da flora. Há a necessidade de se conhecer
a diversidade da fauna e flora do manguezal, sua distribuição e estrutura para elaboração
de planos de manejo.
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82
APÊNDICES
Apêndice
Tabela 1. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T0.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 3.5 4.5 5.0 6.0 6.0 7.5 7.5
2 4.0 5.0 6.0 7.0 7.0 7.5 7.5
3 4.3 5.0 5.0 7.0 8.0 8.0 8.0
4 5.0 6.0 6.4 7.0 7.0 7.4 7.5
5 3.7 4.0 4.5 5.5 7.0 7.5 7.8
6 3.8 6.0 7.5 8.0 8.5 9.0 9.0
7 5.2 6.5 7.0 7.3 8.0 8.0 9.0
8 3.8 5.0 6.5 8.0 8.5 9.0 9.0
9 5.8 7.0 8.0 8.5 8.5 8.8 9.0
10 6.4 7.5 8.0 8.5 8.7 8.8 8.9
11 3.5 4.0 4.5 5.0 6.4 7.0 7.5
12 3.6 4.5 5.5 7.0 7.5 7.8 8.0
13 3.5 4.0 4.5 4.5 4.5 4.5 4.5
14 3.8 4.5 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0
15 4.0 4.5 6.5 8.0 9.0 9.5 9.5
16 4.5 6.0 8.0 9.0 9.0 9.3 9.5
17 6.7 8.0 8.8 9.0 9.0 9.2 9.5
18 3.4 3.5 3.5 4.0 4.0 4.2 4.5
19 4.0 5.8 7.0 8.0 8.5 8.5 8.5
20 6.0 7.0 7.5 7.5 7.5 7.5 7.5
21 4.8 5.7 7.5 9.0 9.0 9.5 9.5
22 4.5 4.5 4.8 5.5 6.8 7.0 7.5
23 4.7 6.0 7.5 8.5 8.5 9.0 9.0
24 3.6 3.5 5.5 7.5 8.5 8.5 9.3
25 3.9 5.0 7.0 8.0 8.5 8.5 8.5
26 4.0 4.0 4.5 5.0 6.5 6.5 6.0
27 3.5 4.0 4.5 5.0 7.5 8.5 9.0
28 6.0 6.8 7.5 8.5 8.5 8.5 8.5
29 3.5 4.0 4.5 4.7 5.5 5.5 6.0
30 3.4 4.5 5.0 7.5 8.5 8.5 9.0
31 3.5 4.0 5.0 7.0 8.5 8.5 9.0
32 3.8 4.5 6.0 7.5 8.0 8.5 9.0
33 4.0 4.5 5.5 7.0 7.0 8.0 8.0
34 5.4 7.0 8.0 8.5 8.5 8.5 8.5
35 6.8 7.0 7.5 8.0 8.0 8.5 9.0
36 4.0 4.5 5.0 5.0 7.0 7.5 7.5
37 4.3 8.0 8.5 8.5 8.5 8.8 9.0
38 4.2 4.5 5.0 8.0 9.0 9.5 9.5
39 4.0 4.5 5.0 6.0 7.3 7.5 8.0
40 4.0 4.5 5.5 6.5 6.4 6.5 7.0
83
Apêndice
Tabela 2. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T1.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 4.2 4.5 5.0 6.0 7.5 8.3 9.0
2 4.5 5.5 6.5 7.0 7.2 7.7 9.0
3 3.9 4.3 5.7 7.0 7.5 8.0 8.5
4 5.0 5.7 6.3 7.8 8.0 8.5 9.0
5 4.0 4.5 4.5 5.0 5.8 6.0 6.0
6 4.0 4.5 5.4 5.5 5.5 5.7 6.0
7 3.5 4.2 5.0 7.5 8.0 8.5 9.5
8 4.0 4.5 5.0 5.5 6.0 6.0 7.0
9 4.5 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5 8.0
10 4.5 5.5 5.5 6.5 8.0 8.5 8.7
11 4.0 4.0 4.5 4.5 5.3 6.3 5.5
12 3.0 3.5 4.5 4.5 4.5 7.4 7.5
13 4.0 5.0 6.5 8.0 8.0 8.5 8.5
14 2.0 2.2 2.5 4.7 5.5 5.5 6.0
15 4.7 5.5 5.5 7.5 8.5 8.7 9.0
16 3.5 4.5 4.5 5.0 5.5 8.0 8.3
17 4.5 4.0 4.5 4.0 5.5 5.5 5.6
18 3.3 4.5 5.0 5.0 5.0 8.5 8.5
19 6.5 6.0 7.0 7.0 7.0 7.5 8.0
20 4.5 5.0 6.0 7.0 7.5 5.5 9.0
21 4.0 4.5 6.0 7.4 8.5 8.5 8.5
22 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
23 4.5 4.5 5.3 6.0 6.0 6.5 6.7
24 3.0 3.2 3.5 3.8 6.4 6.5 6.8
25 3.5 5.5 5.6 6.0 6.5 7.0 7.3
26 5.0 6.0 7.0 8.0 8.0 8.0 10.5
27 3.8 6.5 7.0 8.5 9.5 9.5 10.0
28 3.2 5.0 6.5 7.0 7.0 7.5 7.5
29 5.0 5.0 6.0 6.0 6.5 7.0 7.0
30 5.0 5.2 5.5 5.5 5.5 5.8 6.0
31 4.0 4.5 5.0 6.0 6.5 6.5 6.5
32 3.0 3.0 3.0 3.0 3.5 3.5 3.5
33 2.5 3.0 3.0 3.5 3.5 3.5 4.0
34 2.5 3.0 3.5 3.8 4.0 4.0 5.0
35 4.0 4.5 6.0 8.0 8.5 8.5 9.0
36 6.5 8.0 6.5 9.5 9.0 9.0 10.5
37 5.0 5.0 6.5 7.5 8.0 8.5 9.0
38 4.0 4.5 5.0 6.5 7.0 7.0 8.0
39 4.7 5.0 5.5 5.5 6.0 6.0 6.5
40 3.5 4.5 5.0 6.0 6.8 7.0 7.0
84
Apêndice
Tabela 3. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T0.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 4.0 4.0 4.5 4.7 4.8 5.2 5.5
2 4.5 5.8 6.5 6.7 7.0 7.0 9.0
3 4.2 5.0 5.0 5.5 7.0 8.0 9.0
4 5.3 5.7 5.5 5.5 6.0 5.5 6.0
5 4.0 5.0 5.0 5.5 6.5 8.5 9.5
6 4.2 5.0 5.5 6.0 6.5 7.0 7.0
7 5.0 6.3 7.0 7.0 7.0 7.5 7.5
8 3.5 4.5 5.0 5.5 6.5 6.5 7.5
9 5.5 6.0 6.5 8.0 8.5 8.5 9.5
10 5.0 5.5 5.5 5.5 6.0 6.5 7.0
11 4.0 4.5 5.0 5.0 5.3 6.5 7.5
12 5.8 6.8 7.0 7.0 7.0 7.0 7.5
13 4.0 4.5 6.0 7.0 7.0 7.0 7.5
14 4.0 5.0 5.0 5.0 6.0 7.5 8.0
15 4.0 4.0 5.0 5.0 6.0 7.0 7.0
16 4.0 4.5 5.0 6.0 6.5 6.5 6.5
17 5.0 5.5 5.5 6.5 7.0 7.0 7.5
18 4.4 6.3 7.5 8.0 8.0 8.0 9.0
19 4.2 4.3 4.3 4.4 4.5 4.5 5.0
20 4.0 4.5 5.5 5.5 6.5 7.5 8.5
21 3.5 4.5 4.5 4.5 4.6 5.0 5.5
22 6.5 7.5 8.5 9.5 9.0 9.5 9.5
23 3.5 4.0 4.5 5.5 7.0 8.5 9.0
24 3.7 4.5 4.5 4.5 4.5 5.5 5.5
25 2.0 2.5 2.5 2.5 2.5 2.5 3.0
26 4.0 4.5 5.5 7.0 8.0 8.0 8.5
27 5.5 5.5 6.0 6.0 6.0 6.0 6.5
28 5.0 5.5 6.0 7.0 7.0 7.5 7.5
29 4.5 5.5 6.0 7.0 7.0 7.0 7.0
30 3.0 3.5 3.5 3.5 4.0 4.0 4.0
31 4.4 4.5 4.5 5.0 5.0 5.5 5.5
32 5.0 5.0 5.0 6.0 8.4 9.5 10.0
33 4.9 5.2 6.5 6.5 7.0 7.0 8.0
34 5.0 5.0 6.0 6.0 6.5 7.0 7.5
35 4.5 4.5 4.5 4.5 6.0 6.0 6.5
36 2.5 2.5 2.5 3.0 3.0 3.5 3.5
37 4.5 5.2 5.5 6.0 6.5 7.0 7.5
38 5.0 5.0 5.5 7.0 8.0 9.0 9.0
39 4.0 4.5 5.5 6.0 6.0 6.0 6.0
40 4.5 5.0 5.5 6.5 7.3 7.5 8.0
85
Apêndice
Tabela 4. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da parte aérea da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T1.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 4.0 3.5 4.0 4.0 4.5 5.0 5.0
2 4.0 4.5 5.2 5.2 6.0 6.5 7.5
3 4.5 5.0 5.0 5.0 4.0 5.0 5.0
4 4.0 4.5 4.5 4.8 4.8 5.5 6.0
5 3.8 4.5 4.5 4.5 5.0 5.2 6.5
6 3.3 4.0 4.5 4.8 5.0 5.5 6.0
7 4.0 4.0 4.5 6.5 7.5 8.0 8.3
8 2.0 2.0 2.0 2.4 2.5 2.5 3.0
9 2.5 3.0 3.0 3.5 3.5 3.5 4.0
10 2.7 2.5 2.5 2.5 2.6 2.8 3.0
11 4.5 5.0 5.8 7.0 7.5 7.5 8.0
12 5.0 5.0 6.0 6.8 7.0 7.5 8.0
13 2.7 3.0 3.3 4.5 4.5 5.0 5.5
14 3.5 4.3 4.5 5.0 6.0 6.5 7.0
15 3.5 4.0 4.4 5.0 5.0 5.5 6.5
16 3.5 4.0 4.0 4.0 4.0 4.5 5.0
17 5.0 6.5 7.0 7.5 7.5 7.5 8.0
18 4.5 4.5 5.0 6.5 7.0 7.0 7.0
19 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.5
20 4.0 4.0 4.3 5.0 5.5 6.3 7.0
21 2.6 2.7 2.8 3.0 3.0 3.0 3.0
22 2.7 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0
23 7.0 6.0 7.0 7.0 7.0 7.3 6.5
24 3.5 4.5 5.0 5.5 5.5 6.0 6.5
25 2.7 3.0 3.0 3.4 4.0 4.0 4.0
26 2.5 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0 3.5
27 2.0 2.5 2.5 3.0 3.0 3.0 3.0
28 5.5 6.0 6.8 7.0 7.0 7.0 7.5
29 4.0 4.4 4.5 5.5 6.8 7.0 7.5
30 1.5 1.5 1.5 2.0 2.0 2.0 2.0
31 3.2 3.3 3.4 3.5 3.3 3.5 4.0
32 4.0 4.5 4.8 4.5 5.0 5.0 5.5
33 3.0 3.0 3.0 4.0 4.0 4.5 4.5
34 2.5 2.8 2.8 3.3 3.4 3.5 3.5
35 3.0 2.8 3.0 3.0 3.0 3.5 3.5
36 3.7 4.0 4.5 5.0 5.0 5.0 5.5
37 2.5 2.5 3.0 3.0 3.0 3.0 3.0
38 2.5 2.8 3.0 3.0 3.0 3.0 3.5
39 4.0 5.0 5.5 6.0 7.0 7.5 7.5
40 3.5 4.8 5.0 5.0 5.5 6.0 6.0
86
Apêndice
Tabela 5. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T0.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 0.5 1.5 3.0 6.5 6.5 8.0 10.0
2 2.5 5.0 5.0 5.0 5.0 6.0 7.0
3 0.1 0.7 2.0 2.5 5.0 5.0 5.0
4 1.5 6.0 7.0 7.0 6.0 7.5 7.5
5 0.2 0.3 1.0 2.5 5.5 6.0 7.5
6 1.8 5.0 6.0 6.0 6.0 7.0 7.0
7 1.5 4.5 5.0 3.5 7.0 8.0 7.5
8 0.8 2.0 4.5 6.0 6.5 7.0 7.0
9 2.5 3.0 6.0 10.0 10.0 10.0 10.0
10 4.0 5.0 6.0 6.0 7.5 7.5 8.0
11 0.1 0.1 0.5 1.5 5.5 7.0 7.5
12 0.3 1.0 1.5 2.0 4.0 4.0 4.0
13 0.2 0.5 0.5 1.0 1.0 1.0 1.0
14 0.1 0.3 1.0 2.0 3.0 4.5 4.5
15 0.2 1.0 4.5 8.0 7.0 11.0 11.5
16 1.7 3.0 7.0 6.0 10.0 10.0 10.0
17 2.0 5.0 7.0 7.0 7.0 9.0 9.5
18 0.1 0.1 0.4 0.4 0.5 0.5 0.5
19 1.0 2.0 3.0 3.5 5.0 6.0 5.0
20 2.5 2.5 5.0 6.5 7.0 7.0 7.5
21 0.1 2.0 4.0 5.0 10.0 10.0 10.0
22 0.1 0.5 1.5 2.0 2.0 3.0 3.0
23 1.0 3.5 5.0 5.0 5.0 5.5 7.0
24 0.5 2.0 3.5 7.0 7.0 8.0 8.5
25 1.0 3.0 5.0 6.0 8.0 8.0 8.5
26 0.1 1.0 1.0 4.0 5.0 5.5 6.0
27 0.1 0.3 1.5 5.0 9.0 9.0 9.0
28 5.0 4.5 9.0 9.0 12.0 12.0 12.0
29 0.1 0.1 1.5 2.0 2.0 2.0 3.0
30 0.1 1.0 3.0 5.0 6.0 7.0 9.0
31 0.1 1.0 4.0 4.5 7.0 9.0 9.0
32 0.1 0.5 3.0 4.5 5.0 5.0 9.0
33 0.1 2.0 2.5 6.0 6.0 7.0 8.0
34 2.5 4.0 6.5 6.5 6.5 7.0 8.5
35 3.0 1.0 5.0 6.0 6.5 7.0 9.0
36 0.1 0.5 1.0 2.0 5.0 6.0 7.5
37 0.1 4.0 6.0 6.5 7.5 7.5 8.5
38 0.1 2.0 4.0 7.0 8.5 9.0 9.5
39 0.1 0.5 2.5 4.0 6.0 6.0 8.0
40 1.0 4.0 4.0 2.0 6.0 7.0 7.0
87
Apêndice
Tabela 6. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura Y3 T1.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 0.7 0.5 1.5 2.0 6.0 9.0 9.5
2 1.4 3.0 6.5 6.5 7.0 10.0 10.0
3 0.9 2.0 4.0 6.0 6.0 7.0 7.0
4 0.1 2.0 6.0 10.0 10.0 11.0 11.0
5 0.3 1.0 1.0 2.0 3.0 3.5 4.0
6 1.0 2.0 3.0 2.5 4.0 4.5 5.0
7 0.1 0.5 3.0 4.0 6.0 6.5 7.0
8 0.2 0.2 0.3 0.5 1.0 2.5 4.0
9 1.5 2.0 4.0 4.0 4.0 4.0 4.5
10 0.1 0.2 1.0 4.0 3.0 3.5 3.5
11 0.1 0.5 1.5 1.0 1.0 1.0 1.0
12 0.1 0.1 0.4 1.0 1.0 1.0 1.0
13 1.0 2.0 6.5 8.0 8.0 8.0 8.0
14 4.0 4.0 10.0 10.0 10.0 11.0 12.0
15 0.5 1.0 2.0 4.0 11.0 11.5 13.0
16 0.1 0.1 1.0 1.0 1.0 1.0 1.0
17 1.5 0.2 1.0 1.5 1.5 1.5 1.5
18 0.1 1.3 1.4 1.5 1.5 2.0 2.0
19 7.5 7.5 9.0 10.0 10.0 12.0 12.0
20 1.0 1.0 5.0 5.0 10.0 11.0 11.0
21 0.1 2.0 5.0 5.0 11.0 11.5 12.0
22 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
23 0.8 3.0 5.0 5.0 7.0 7.0 7.0
24 0.1 0.1 0.1 0.2 5.0 5.5 5.5
25 0.2 4.0 4.0 4.0 6.0 6.0 7.0
26 1.5 4.0 6.0 6.5 7.0 8.0 9.0
27 0.1 0.5 4.0 6.0 7.0 7.0 7.0
28 2.0 4.0 7.0 7.5 8.0 8.5 9.0
29 1.3 1.0 2.5 4.0 4.0 4.0 3.0
30 2.0 4.0 4.0 4.0 4.5 5.0 5.0
31 0.2 3.0 4.0 3.0 2.0 2.0 5.0
32 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
33 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.5
34 3.0 4.0 3.0 4.0 4.0 4.5 5.0
35 0.2 1.0 3.0 7.0 7.0 7.5 8.0
36 3.0 5.0 5.0 7.0 10.0 10.5 8.0
37 1.0 3.0 4.5 6.0 7.0 7.5 8.0
38 0.6 3.5 6.0 6.0 7.0 7.5 12.0
39 0.8 3.0 3.0 2.5 3.0 4.0 5.0
40 0.2 2.0 2.0 2.0 2.0 2.5 4.0
88
Apêndice
Tabela 7. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T0.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 0.1 1.0 1.0 1.0 2.5 3.0 5.0
2 0.1 3.5 4.0 7.0 8.0 8.5 10.0
3 0.5 2.0 2.0 3.5 9.0 12.0 13.0
4 4.0 5.0 5.0 7.0 8.0 9.0 9.5
5 0.1 0.2 0.1 1.5 2.0 2.0 8.0
6 0.1 0.2 0.2 2.0 3.0 3.0 6.5
7 1.0 3.0 3.0 4.0 8.0 8.0 8.0
8 0.1 1.0 2.5 4.0 5.0 5.0 8.0
9 1.0 2.0 4.0 5.0 8.0 9.0 10.0
10 6.0 7.0 7.0 7.0 7.5 6.0 8.0
11 0.1 0.1 0.1 0.5 2.0 3.0 4.0
12 3.0 4.0 5.0 5.0 6.0 6.5 8.0
13 1.5 3.0 3.0 4.0 7.0 7.0 7.0
14 0.1 0.1 0.1 0.4 2.0 6.0 6.0
15 0.2 0.2 1.0 1.0 2.0 4.0 4.0
16 0.1 2.0 3.0 3.0 4.0 5.0 5.5
17 0.1 0.2 3.0 6.0 6.0 6.0 9.0
18 3.0 5.0 6.5 7.0 8.0 8.0 10.0
19 0.2 0.3 0.3 1.0 1.0 1.0 2.5
20 0.1 0.2 0.1 1.0 2.0 4.0 4.0
21 0.1 0.1 0.1 0.1 0.2 0.2 0.2
22 3.5 3.0 3.5 5.0 5.0 6.0 10.0
23 0.1 0.1 0.2 4.0 9.0 9.0 9.0
24 0.2 0.2 1.0 1.0 1.0 1.0 2.0
25 1.5 2.0 2.0 2.0 2.5 3.0 3.0
26 1.0 1.0 3.0 7.5 10.0 12.0 12.0
27 1.5 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0 2.0
28 0.3 3.0 5.0 6.0 8.0 10.0 10.0
29 1.2 2.0 3.0 4.0 4.0 4.0 4.0
30 0.1 0.1 0.1 0.1 3.0 3.0 3.0
31 0.5 1.0 1.0 1.0 2.5 4.0 4.0
32 0.4 0.5 1.0 2.0 2.0 5.0 5.0
33 1.0 3.0 4.5 6.5 8.0 9.0 9.0
34 0.1 1.0 1.5 1.5 3.0 3.0 5.0
35 0.1 0.5 1.0 1.0 1.0 2.0 2.5
36 5.0 7.0 9.0 10.0 13.0 13.0 13.5
37 0.2 1.0 2.0 4.0 8.0 9.0 11.0
38 0.1 2.0 4.0 5.5 7.0 9.0 9.5
39 0.1 2.0 3.0 3.5 5.0 11.0 11.3
40 0.3 1.5 2.0 4.0 6.0 8.0 8.5
89
Apêndice
Tabela 8. Dados brutos do experimento de germinação in vitro de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
Relação de comprimento (cm) da raiz da plântula dias após a inoculação em meio de cultura MS T1.
Embrião 15 dias 22 dias 29 dias 36 dias 43 dias 50 dias 57 dias
1 5.5 8.5 9.5 10.0 10.0 12.0 12.0
2 0.1 0.3 3.0 3.0 4.0 4.0 7.0
3 5.0 6.0 7.0 9.0 10.0 10.0 11.0
4 0.1 0.1 0.2 1.3 2.0 2.0 2.0
5 0.1 0.1 1.0 1.0 1.0 2.0 2.0
6 0.1 0.2 1.0 1.0 1.5 1.5 2.0
7 0.1 1.0 1.3 2.0 2.5 3.0 4.0
8 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
9 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
10 2.0 2.0 2.0 2.5 2.5 3.0 4.0
11 0.3 4.0 3.0 4.5 6.0 7.0 7.5
12 1.0 1.5 3.0 8.0 8.0 12.0 12.5
13 0.1 0.1 0.1 0.2 2.0 2.0 1.0
14 0.1 0.1 0.5 2.5 6.0 7.0 7.5
15 0.5 0.3 0.3 1.3 1.0 1.0 2.0
16 0.3 0.4 0.4 0.4 0.5 0.5 0.8
17 2.5 3.0 5.0 6.0 7.0 8.0 8.5
18 1.0 2.0 1.5 2.0 4.0 4.0 4.0
19 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
20 0.2 1.0 1.0 2.0 3.0 3.0 4.0
21 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
22 0.1 0.3 1.0 1.0 1.0 1.5 1.5
23 8.0 9.0 1.0 12.0 12.0 13.0 13.0
24 0.1 0.3 1.5 1.5 1.5 2.0 2.0
25 0.1 0.1 0.1 0.3 0.5 0.5 0.6
26 0.1 0.1 0.1 0.1 0.5 0.5 0.6
27 0.1 0.1 0.1 0.1 0.5 0.6 0.8
28 0.1 0.1 3.0 3.0 4.0 4.0 4.5
29 0.1 0.1 1.0 2.5 6.0 8.0 8.5
30 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
31 0.1 0.2 0.3 0.5 0.5 0.8 0.9
32 0.1 0.1 0.3 0.4 1.0 1.0 1.0
33 0.1 0.1 0.1 0.1 0.2 0.5 0.5
34 0.1 0.1 0.1 0.2 0.3 0.3 0.5
35 0.1 0.5 0.6 1.5 1.5 2.0 2.0
36 0.1 0.1 0.1 0.5 1.0 1.0 1.0
37 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
38 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1 0.1
39 0.1 0.4 2.0 4.0 4.0 10.0 8.0
40 0.1 0.5 1.0 1.4 1.5 2.0 2.0
90
Apêndice
Tabela 9. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 3.4 4.36 ± 0.15 0.96 22.03%
22 40 4.5 5.23 ± 0.2 1.27 24.33%
29 40 5.3 6.1 ± 0.22 1.41 23.04%
36 40 5.0 7.04 ± 0.23 1.42 20.23%
43 40 5.0 7.62 ± 0.2 1.24 16.30%
50 40 5.3 7.93 ± 0.2 1.25 15.73%
57 40 5.0 8.15 ± 0.2 1.25 15.36%
Tabela 10. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura Y3 T1 (com giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 6.5 3.97 ± 0.18 1.13 28.42%
22 40 8.0 4.58 ± 0.2 1.29 28.07%
29 40 7.0 5.17 ± 0.22 1.39 26.98%
36 40 9.5 5.98 ± 0.28 1.78 29.76%
43 40 9.5 6.49 ± 0.28 1.8 27.68%
50 40 9.5 6.9 ± 0.29 1.85 26.82%
57 40 10.5 7.4 ± 0.32 2.04 27.52%
Tabela 11. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T0 (sem giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 4.5 4.35 ± 0.13 0.85 19.57%
22 40 5.0 4.92 ± 0.15 0.97 19.83%
29 40 6.0 5.36 ± 0.18 1.16 21.63%
36 40 7.0 5.82 ± 0.21 1.35 23.26%
43 40 6.5 6.32 ± 0.22 1.4 22.21%
50 40 7.0 6.76 ± 0.24 1.53 22.59%
57 40 7.0 7.23 ± 0.26 1.67 23.08%
91
Apêndice
Tabela 12. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da parte aérea em meio de cultura MS T1 (com giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP desvio padrão; V -
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 5.5 3.47 ± 0.17 1.08 31.14%
22 40 5.0 3.8 ± 0.18 1.16 30.63%
29 40 5.5 4.08 ± 0.22 1.37 33.70%
36 40 5.5 4.48 ± 0.24 1.51 33.82%
43 40 5.5 4.7 ± 0.27 1.69 35.97%
50 40 6.0 4.97 ± 0.28 1.78 35.89%
57 40 6.3 5.3 ± 0.29 1.87 35.22%
Tabela 13. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T0 (sem giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 4.9 0.97 ± 0.19 1.21 124.66%
22 40 5.9 2.15 ± 0.28 1.75 81.62%
29 40 8.6 3.74 ± 0.35 2.2 58.96%
36 40 9.6 4.8 ± 0.36 2.28 47.59%
43 40 11.5 6.13 ± 0.38 2.39 38.94%
50 40 11.5 6.81 ± 0.39 2.48 36.36%
57 40 11.5 7.44 ± 0.4 2.55 34.32%
Tabela 14. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura Y3 T1 (com giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP - erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 7.5 0.99 ± 0.22 1.41 142.52%
22 40 7.5 1.96 ± 0.27 1.73 88.26%
29 40 10.0 3.41 ± 0.4 2.5 73.29%
36 40 10.0 4.11 ± 0.45 2.84 69.19%
43 40 11.0 5.17 ± 0.53 3.37 65.12%
50 40 12.0 5.76 ± 0.58 3.67 63.83%
57 40 13.0 6.2 ± 0.6 3.77 60.86%
92
Apêndice
Tabela 15. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MS T0 (sem giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
15 40 5.9 0.97 ± 0.23 1.46 150.94%
22 40 6.9 1.83 ± 0.29 1.82 99.71%
29 40 8.9 2.5 ± 0.34 2.13 85.26%
36 40 9.9 3.54 ± 0.4 2.5 70.65%
43 40 12.8 5.03 ± 0.49 3.11 61.81%
50 40 12.8 5.98 ± 0.53 3.36 56.18%
57 40 13.3 7.01 ± 0.53 3.37 48.10%
Tabela 16. Estatística das distribuições de freqüências dos embriões de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
quando analisado o comprimento (cm) da raiz em meio de cultura MS T1 (com giberelina).
Onde: N tamanho da amostra; A- amplitude; - média; EP- erro padrão; DP desvio padrão; V-
coeficiente de variação.
Dias após a
inoculação
N A
± EP
DP V
1 40 7.9 0.73 ± 0.27 1.69 231.05%
2 40 8.9 1.09 ± 0.34 2.15 198.48%
3 40 9.4 1.32 ± 0.31 1.98 150.03%
4 40 11.9 2.16 ± 0.46 2.94 135.91%
5 40 11.9 2.69 ± 0.5 3.14 116.54%
6 40 12.9 3.26 ± 0.6 3.81 116.92%
7 40 12.9 3.5 ± 0.62 3.9 111.38%
93
Apêndice
Tabela 17. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte rea de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 88.702 27.7*
Tratamentos 1 3.042 3.042
Erro 78 85.660 1.098
22 Total 79 136.176 51.603*
Tratamentos 1 8.450 8.450
Erro 78 127.726 1.638
29 Total 79 170.222 8.823*
Tratamentos 1 17.298 17.298
Erro 78 152.924 1.961
36 Total 79 26.542 8.7024*
Tratamentos 1 22.578 22.578
Erro 78 3.964 2.594
43 Total 79 211.3 10.6693*
Tratamentos 1 25.425 25.425
Erro 78 185.875 2.383
50 Total 79 215.563 8.6079*
Tratamentos 1 21.425 21.425
Erro 78 194.138 2.489
57 Total 79 234.155 3.9643ns
Tratamentos 1 11.325 11.325
Erro 78 222.830 2.857
ns, não significante *significante ao nível de 5%
94
Apêndice
Tabela 18. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação
relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q p
15 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 0.65 32.126 < 0.05
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 0.93 4.2007 < 0.01
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 1.0625 4.1719 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 1.1275 4.6194 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 1.035 4.1492 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 0.7525 2.8158 ns
Erro 78
ns, não significante
Tabela 19. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os
tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura Y3 aplicando teste Tukey com significância de 0,05%
após análise de variância.
5.170 5.975 6.100 6.487 6.897 7.037 7.397 7.615 7.932 8.150 45.825 52.325
95
Apêndice
Tabela 20. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte rea de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 51.603 163.474*
Tratamentos 1 15.488 15.488
Erro 78 73.899 0.947
22 Total 79 8.823 216.988*
Tratamentos 1 24.976 24.976
Erro 78 89.781 1.151
29 Total 79 8.7024 20.2805*
Tratamentos 1 32.768 32.768
Erro 78 126.028 1.616
36 Total 79 10.6693 17.4040*
Tratamentos 1 35.912 35.912
Erro 78 160.948 2.063
43 Total 79 8.6079 21.8814*
Tratamentos 1 52.813 52.813
Erro 78 188.259 2.414
50 Total 79 3.9643 23.2863*
Tratamentos 1 64.082 64.082
Erro 78 214.650 2.752
57 Total 79 3.9643 23.8019*
Tratamentos 1 74.498 74.498
Erro 78 244.134 3.13
*significante ao nível de 5%
96
Apêndice
Tabela 21. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação
relacionando os tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q p
15 Total 79
Tratamentos 1 0.88 57.179 < 0.01
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 11.18 65.877 < 0.01
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 1.28 6.3688 < 0.01
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 1.34 5.8998 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 1.63 6.6153 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 1.79 6.3244 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 1.93 6.8995 < 0.01
Erro 78
Tabela 22. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os
tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05%
após análise de variância.
4.077 4.48 4.69 4.96 5.29 5.35 5.82 6.32 6.75 7.22 34.72 37.97 43.52 49.15
97
Apêndice
Tabela 23. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura Y3. Teste Tukey com significância
de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 0.0026ns
Tratamentos 1 0.005 0.005
Erro 78 134.564 1.725
22 Total 79 0.2319ns
Tratamentos 1 0.703 0.703
Erro 78 236.516 3.032
29 Total 79 0.3807ns
Tratamentos 1 2.113 2.113
Erro 78 432.767 5.548
36 Total 79 1.4217ns
Tratamentos 1 9.453 9.453
Erro 78 518.646 6.649
43 Total 79 2.1555ns
Tratamentos 1 18.336 18.336
Erro 78 663.523 8.507
50 Total 79 2.2788ns
Tratamentos 1 22.366 22.366
Erro 78 765.563 9.815
57 Total 79 2.9383ns
Tratamentos 1 30.505 30.505
Erro 78 809.764 10.382
ns, não significante
98
Apêndice
Tabela 24. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS. Teste Tukey com significância
de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 195.24 0.4533ns
Tratamentos 1 1.128 1.128
Erro 78 194.112 2.489
22 Total 79 320.978 2.7554ns
Tratamentos 1 10.952 10.952
Erro 78 310.026 3.975
29 Total 79 357.056 6.5376*
Tratamentos 1 27.613 27.613
Erro 78 329.443 4.224
36 Total 79 618.74 5.0967*
Tratamentos 1 37.95 37.95
Erro 78 580.79 7.446
43 Total 79 870.25 11.2011*
Tratamentos 1 109.278 109.278
Erro 78 760.972 9.756
50 Total 79 1157.968 11.4649*
Tratamentos 1 147,968 147.968
Erro 78 1010 12.906
57 Total 79 1287.105 18.6124*
Tratamentos 1 247.105 247.105
Erro 78 1040.0 13.276
ns, não significante *significante ao nível de 5%
99
Apêndice
Tabela 25. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos com e sem hormônio giberelina (T1 e T0) no meio de cultura MS.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q P
15 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 1.175 3.616 < 0.05
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 1.3775 3.1927 < 0.05
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 2.3375 4.7331 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 2.72 4.7885 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 3.515 6.1012 < 0.01
Erro 78
Tabela 26. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os
tratamentos com e sem giberelina do meio de cultura MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05%
após análise de variância.
1.32 2.1625 2.495 2.6925 3.26 3.4975 3.54 5.03 5.98 7.0125
100
Apêndice
Tabela 27. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte rea de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos sem hormônio dos meios Y3 e MS. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 64.296 0.0014ns
Tratamentos 1 0.001 0.001
Erro 78 64.296 0.824
22 Total 79 102.255 15.688*
Tratamentos 1 2.016 2.016
Erro 78 100.239 1.285
29 Total 79 140.444 6.6454*
Tratamentos 1 11.026 11.026
Erro 78 129.418 1.659
36 Total 79 180.164 15.3630*
Tratamentos 1 29.646 29.646
Erro 78 150.518 1.930
43 Total 79 170.452 19.0167*
Tratamentos 1 33.411 33.411
Erro 78 137.041 1.757
50 Total 79 179.277 14.2725*
Tratamentos 1 27.730 27.730
Erro 78 151.547 1.943
57 Total 79 186.728 7.8694*
Tratamentos 1 17.113 17.113
Erro 78 169.615 2.175
ns, não significante *significante ao nível de 5%
101
Apêndice
Tabela 28. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação
relacionando os tratamentos sem hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q P
15 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 0.7425 36.457 < 0.05
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 1.2175 5.5431 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 1.2925 6.1671 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 1.1775 5.3428 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 0.925 39.672 < 0.01
Erro 78
Tabela 29. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os
tratamentos sem giberelina dos meios de cultura Y3 e MS aplicando teste Tukey com significância de 0,05%
após análise de variância.
5.357 5.820 6.100 6.322 6.755 7.037 7.225 7.615 7.932 8.150
102
Apêndice
Tabela 30. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte rea de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
tratamentos com hormônio dos meios Y3 e MS. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 100.214 40.531*
Tratamentos 1 4.950 4.950
Erro 78 95.264 1.221
22 Total 79 129.592 81.976*
Tratamentos 1 12.325 12.325
Erro 78 117.267 1.503
29 Total 79 173.405 12.4517*
Tratamentos 1 23.871 23.871
Erro 78 149.534 1.917
36 Total 79 257.5 16.3847*
Tratamentos 1 44.701 44.701
Erro 78 212.799 2.728
43 Total 79 301.175 21.0820*
Tratamentos 1 64.082 64.082
Erro 78 237.093 3.040
50 Total 79 331.932 22.6477*
Tratamentos 1 74.691 74.691
Erro 78 257.241 3.298
57 Total 79 385.759 23.1916*
Tratamentos 1 88.41 88.41
Erro 78 297.349 3.812
*significante ao nível de 5%
103
Apêndice
Tabela 31. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação
relacionando os tratamentos com hormônio dos meios de cultura Y3 e MS.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q p
15 Total 79
Tratamentos 1 0.4975 28.471 < 0.05
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 0.785 40.491 < 0.01
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 1.0925 4.9903 < 0.01
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 1.495 5.7244 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 1.9325 6.4934 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 1.79 6.7302 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 2.1025 6.8105 < 0.01
Erro 78
Tabela 32. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre os
tratamentos com hormônio giberelina dos meios de cultura Y3 e MS aplicando teste Tukey com significância
de 0,05% após análise de variância.
4.077 4.480 4.697 4.965 5.170 5.295 5.975 6.487 6.897 7.397 34.72 37.97 39.70 45.82
104
Apêndice
Tabela 33. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte rea de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de
cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 97.349 150.589*
Tratamentos 1 15.753 15.753
Erro 78 81.596 1.046
22 Total 79 157.142 277.032*
Tratamentos 1 41.185 41.185
Erro 78 115.957 1.487
29 Total 79 232.5 42.3465*
Tratamentos 1 81.81 81.81
Erro 78 150.69 1.932
36 Totat 79 232.5 60.5279*
Tratamentos 1 130.816 130.816
Erro 78 168.578 2.161
43 Total 79 341.677 77.4519*
Tratamentos 1 170.236 170.236
Erro 78 171.441 2.198
50 Total 79 360.64 74.4501*
Tratamentos 1 176.121 176.121
Erro 78 184.519 2.366
57 Total 79 359.82 64.6121*
Tratamentos 1 163.021 163.021
Erro 78 196.799 2.523
*significante ao nível de 5%
105
Apêndice
Tabela 34. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
parte aérea de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação
relacionando o meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q p
15 Total 79
Tratamentos 1 0.8875 54.88 < 0.01
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 14,350 74.435 < 0.01
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 2.0225 9.2029 < 0.01
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 2.5575 11.0025 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 2.9175 12.446 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 2.9675 12.2025 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 2.855 11.3677 < 0.01
Erro 78
Tabela 35. Distribuição das médias de comprimento (cm) da parte aérea obtidas por comparação entre o
meio de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05%
após análise de variância.
4.077 4.480 4.697 4.965 5.295 6.1 7.037 7.615 7.932 8.15 34.725 37.975 43.60 52.32
106
Apêndice
Tabela 36. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da parte aérea de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando o meio de
cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 80.890 29.275
Tratamentos 1 2.926 2.926
Erro 78 77.964 1.000
22 Total 79 103.760 16.984*
Tratamentos 1 2.211 2.211
Erro 78 101.549 1.302
29 Total 79 128.965 0.4276ns
Tratamentos 1 0.703 0.703
Erro 78 128.262 1.644
36 Total 79 195.22 0.1925ns
Tratamentos 1 0.481 0.481
Erro 78 194.739 2.497
43 Total 79 023.239 0.2095ns
Tratamentos 1 0.545 0.545
Erro 78 202.694 2.599
50 Total 79 224.696 0.1412ns
Tratamentos 1 0.406 0.406
Erro 78 224.269 2.875
57 Total 79 270.761 0.1718ns
Tratamentos 1 0.595 0.595
Erro 78 270.165 3.464
ns, não significante *significante ao nível de 5%
107
Apêndice
Tabela 37. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios
de cultura Y3 e MS sem hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 5000140.488 0.0003 ns
Tratamentos 1 5000000.0
5000000.
0
Erro 78 140.488 1.801
22 Total 79 251.055 0.6517 ns
Tratamentos 1 2.08 2.08
Erro 78 248.975 3.192
29 Total 79 396.382 6.5603*
Tratamentos 1 30.752 30.752
Erro 78 365.63 4.688
36 Total 79 478.812 5.5164*
Tratamentos 1 31.626 31.626
Erro 78 447.186 5.733
43 Total 79 622.86 3.1233 ns
Tratamentos 1 23.981 23.981
Erro 78 598.879 7.678
50 Total 79 693.329 1.5912 ns
Tratamentos 1 13.861 13.861
Erro 78 679.468 8.711
57 Total 79 701.43 0.4038 ns
Tratamentos 1 3.613 3.613
Erro 78 697.817 8.946
ns, não significante *significante ao nível de 5%
108
Apêndice
Tabela 38. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
meios de cultura Y3 e MS sem hormônio.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q P
15 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 1.24 3.622 < 0.05
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 1.2575 3.3216 < 0.05
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
Tabela 39. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de
cultura Y3 e MS sem hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.
2.495 3.54 3.735 4.7975
109
Apêndice
Tabela 40. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios
de cultura Y3 e MS com hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 189.514 0.5497 ns
Tratamentos 1 1.326 1.326
Erro 78 188.188 2.413
22 Total 79 312.88 4.0138*
Tratamentos 1 15.313 15.313
Erro 78 297.567 3.815
29 Total 79 483.942 17.1825*
Tratamentos 1 87.362 87.362
Erro 78 396.58 5.084
36 Total 79 728.105 9.0712*
Tratamentos 1 75.855 75.855
Erro 78 652.25 8.362
43 Total 79 948.129 11.5744*
Tratamentos 1 122.513 122.513
Erro 78 825.616 10.585
50 Total 79 1214.501 8.8866*
Tratamentos 1 124.501 124.501
Erro 78 1090 14.01
57 Total 79 146.341 9.9473*
Tratamentos 1 146.341 146.341
Erro 78 1150.0 14.712
ns, não significante *significante ao nível de 5%
110
Apêndice
Tabela 41. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
meios de cultura Y3 e MS com hormônio.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
q P
15 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 0.875 2.833 < 0.05
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 2.09 5.8622 < 0.01
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 1.9475 4.2594 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 2.475 4.8113 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 2.495 4.2158 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 2.705 4.4603 < 0.01
Erro 78
Tabela 42. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de
cultura Y3 e MS com hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após análise de variância.
1.085 1.32 1.96 2.1625 2.6925 3.26 3.41 3.4975 4.11 5.1675 5.755 6.202
111
Apêndice
Tabela 43. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios
de cultura Y3 sem hormônio e o MS com hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 169.44 0.5452ns
Tratamentos 1 1.176 1.176
Erro 78 168.264 2.157
22 Total 79 323.269 5.8568*
Tratamentos 1 22.578 22.578
Erro 78 300.691 3.855
29 Total 79 458.76 26.5942*
Tratamentos 1 116.645 116.645
Erro 78 342.115 4.386
36 Total 79 679.009 20.0529*
Tratamentos 1 138.865 138.865
Erro 78 540.144 6.925
43 Total 79 841.484 30.3379*
Tratamentos 1 235.641 235.641
Erro 78 605.843 7.767
50 Total 79 1058.305 24.4293*
Tratamentos 1 252.405 252.405
Erro 78 805.9 10.332
57 Total 79 1156.396 28.6277*
Tratamentos 1 310.472 310.472
Erro 78 845.924 10.845
ns, não significante *significante ao nível de 5%
112
Apêndice
Tabela 44. Teste Tukey com significância de 0,05% da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da
raiz de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os
meios de cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio.
Dias após a
inoculação
Fonte de
variação
gl
Diferença
entre
médias
Q P
15 Total 79
Tratamentos 1
Erro 78
22 Total 79
Tratamentos 1 1.0625 3.4225 < 0.05
Erro 78
29 Total 79
Tratamentos 1 2.415 7.293 < 0.01
Erro 78
36 Total 79
Tratamentos 1 2.635 6.3329 < 0.01
Erro 78
43 Total 79
Tratamentos 1 3.4325 7.7895 < 0.01
Erro 78
50 Total 79
Tratamentos 1 3.5525 6.9899 < 0.01
Erro 78
57 Total 79
Tratamentos 1 3.94 7.5667 < 0.01
Erro 78
Tabela 45. Distribuição das médias de comprimento (cm) da raiz obtidas por comparação entre os meios de
cultura Y3 sem hormônio e MS com hormônio aplicando teste Tukey com significância de 0,05% após
análise de variância.
1.085 1.320 2.1475 2.1625 2.6925 3.260 3.4975 3.735 4.7975 6.125 6.8125 7.4375
113
Apêndice
Tabela 46. Análise de variância da distribuição de freqüências do comprimento (cm) da raiz de
Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. analisadas a partir do 15º dia após a inoculação relacionando os meios
de cultura Y3 com hormônio e o MS sem hormônio. Teste Tukey com significância de 0,05%.
Dias após a
inoculação
Fontes de
variação
gl SQ QM F
15 Total 79 160.42 0.0039ns
Tratamentos 1 0.008 0.008
Erro 78 160.412 2.057
22 Total 79 246.216 0.1156 ns
Tratamentos 1 0.365 0.365
Erro 78 245.851 3.152
29 Total 79 436.84 3.109 ns
Tratamentos 1 16.745 16.745
Erro 78 420.095 5.386
36 Total 79 565.79 0.9062 ns
Tratamentos 1 6.498 6.498
Erro 78 559.292 7.17
43 Total 79 819.03 0.036 ns
Tratamentos 1 0.378 0.378
Erro 78 818.652 10.496
50 Total 79 967.013 0.0817 ns
Tratamentos 1 1.013 1.013
Erro 78 966.0 12.389
57 Total 79 1012.122 1.0241 ns
Tratamentos 1 13.122 13.122
Erro 78 999.0 12.813
ns, não significante
114
Apêndice
Experimento de propagação vegetativa – estaquia
Tabela 47a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. em
diferentes concentrações de ácido naftaleno acético (ANA).
Onde: LM1 = 0gL
-1
; LM2 = 2 gL
-1
;LM3 = 1gL
-1
. (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 2, 27
= 3.35).
Número de broto/tratamento
Estaca LM1 LM2 LM3
1 0 0 0
2 1 0 0
3 0 0 0
4 0 0 0
5 0 0 0
6 0 1 0
7 0 0 0
8 0 0 0
9 0 2 0
10 0 0 0
Total 1 3 0
Tabela 47b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa em diferentes
concentrações de ácido naftaleno acético (ANA).
Fontes de variação gl SQ QM F
29 5.467 1.26
Tratamentos 2 0.467 0.233
Erro 27 5 0.185
Tabela 48a. Freqüência de brotos em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
sem folhas (LT0) e com folha (LT1). (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 1, 18
= 4.41).
Estaca LT0 LT1
1 2 2
2 0 0
3 0 0
4 0 0
5 0 0
6 0 0
7 4 0
8 2 0
9 0 0
10 1 0
Total 9 2
115
Apêndice
Tabela 48b. Análise de variância do número de brotos de ramos medianos de L. racemosa sem folha e com
folha
Fontes de variação gl SQ QM F
Total 19 22.95 2.1512
Tratamentos 1 2.45 2.45
Erro 18 20.5 1.139
Tabela 49a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Avicennia sp. submetidas a
tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
Onde: AT1: sem hormônio; AT2: com hormônio; AT3: com ferimento; AT4: com ferimento e hormônio.
(Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Estaca AT1 AT2 AT3 AT4
1 1 1 0 0
2 1 0 1 2
3 2 2 0 0
4 0 0 1 2
5 0 0 1 1
Total 4 3 3 5
Tabela 49b. Análise de variância do núemro de brotos em estacas de ramos medianos de Avicennia sp.
submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
Fontes de variação gl SQ QM F
Total 19 11.75 0.2619
Tratamentos 3 0.55 0.183
Erro 16 11.2 0.7
Tabela 50a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.)
submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
Onde: CT1: sem hormônio; CT2: com hormônio; CT3: com ferimento; CT4: com ferimento e hormônio.
(Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Estaca CT1 CT2 CT3 CT4
1 3 0 2 4
2 4 6 3 3
3 4 4 6 3
4 0 5 0 4
5 0 0 0 6
total 11 15 11 20
116
Apêndice
Tabela 50b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidas a
tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
Fontes de variação gl SQ QM F
Total 19 90.55 0.7337
Tratamentos 3 10.95 3.65
Erro 16 79.6 4.975
Tabela 51a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
Onde: LT1: sem hormônio; LT2: com hormônio; LT3: com ferimento; LT4: com ferimento e hormônio.
(Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24). (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Estaca LT1 LT2 LT3 LT4
1 0 0 1 2
2 1 0 0 2
3 0 0 0 2
4 0 0 0 0
5 0 2 0 0
total 1 2 1 6
Tabela 51b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
submetidas a tratamento hormonal com 2 gL
-1
de ANA.
Fontes de variação gl SQ QM F
Total 19 13 1.8889
Tratamentos 3 3.4 1.133
Erro 16 9.6 0.6
Tabela 52a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Conocarpus erectus (L.)
submetidas a tratamento hormonal com 5 gL
-1
de ácido naftaleno acético (ANA).
Onde: CAT1: sem hormônio; CAT2: com hormônio; CAT3: com ferimento; CAT4: com ferimento e
hormônio.
Estaca CAT1 CAT2 CAT3 CAT4
1 4 0 0 0
2 0 0 2 0
3 3 0 0 0
4 4 0 2 0
5 3 0 0 2
Total 14 0 4 2
117
Apêndice
Tabela 52b. Freqüência de análise de variância de estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidos a
tratamento com 5 gL
-1
de ANA. (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24). (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Fontes de
variação gl SQ QM F
Comparação
das médias
Diferença
entre
médias q q
0.05(1), 3, 16
p
Total 19 42 6.5816 (1 a 2) 2.8 5.776 10.69 < 0.01
Tratamentos 3 23.2 7.733 (1 a 3) 2 4.1257 10.69 < 0.05
Erro 16 18.8 1.175 (1 a 4) 2.4 4.9508 10.69 < 0.05
(2 a 3) 0.8 1.6503 10.69 ns
(2 a 4) 0.4 0.8251 10.69 ns
(3 a 4) 0.4 0.8251 10.69 ns
Tabela 53a. Freqüência de brotos de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamento hormonal com
concentração de 5gL
-1
de ácido indolbutírico (AIB).
Onde: CBT1: sem hormônio; CBT2: com hormônio; CBT3: com ferimento; CBT4: com ferimento e
hormônio.
Estaca CBT1 CBT2 CBT3 CBT4
1 0 0 3 4
2 6 0 0 0
3 6 0 3 0
4 3 0 2 0
5 6 0 5 3
Total 21 0 13 7
Tabela 53b. Análise de variância de brotos de estacas de Conocarpus erectus (L.) submetidos a tratamentos
com 5gL
-1
de AIB. (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Fontes de
variação gl SQ QM F
Comparação
das médias
Diferença
entre
médias q q
0.05(1), 3, 16
p
Total 19 104.95 4.4522 (1 a 2) 4.2 4.967 10.69 < 0.05
Tratamento
s 3 47.75 15.917 (1 a 3) 1.6 1.8922 10.69 ns
Erro 16 57.2 3.575 (1 a 4) 2.8 3.3113 10.69 ns
(2 a 3) 2.6 3.0748 10.69 ns
(2 a 4) 1.4 1.6557 10.69 ns
(3 a 4) 1.2 1.4191 10.69 ns
ns, não significativo
118
Apêndice
Tabela 54a. Freqüência de brotamento em estacas de ramos medianos de Laguncularia racemosa (L.)
Gaertn. submetidas a tratamento hormonal com 5 gL
-1
de ácido naftaleno acético (ANA).
Onde: LAT1: sem hormônio; LAT2: com hormônio; LAT3: com ferimento; LAT4: com ferimento e
hormônio. (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Estaca LAT1 LAT2 LAT3 LAT4
1 0 0 0 0
2 0 0 0 0
3 0 2 0 0
4 0 0 4 0
5 4 0 0 0
Total 4 2 4 0
Tabela 54b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
submetidas a tratamento hormonal com 5 gL
-1
de ácido naftaleno acético (ANA).
Fontes de variação gl SQ QM F
Total 19 31 0.4074
Tratamentos 3 2.2 0.733
Erro 16 28.8 1.8
Tabela 55a. Freqüência de brotos de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn. submetidos a tratamento hormonal
com concentração de 5gL
-1
de ácido indolbutírico (AIB).
Onde: LBT1: sem hormônio; LBT2: com hormônio; LBT3: com ferimento; LBT4: com ferimento e
hormônio. (Tukey, α = 0.05; F
0.05(1), 3, 16
= 3.24).
Estaca LBT1 LBT2 LBT3 LBT4
1 0 0 0 0
2 2 0 3 0
3 1 0 0 0
4 0 0 0 0
5 0 0 0 0
Total 3 0 3 0
Tabela 55b. Análise de variância do número de brotos em estacas de Laguncularia racemosa (L.) Gaertn.
submetidas a tratamento hormonal com concentração de 5gL
-1
de ácido indolbutírico (AIB).
Fontes de variação gl SQ QM F
Total 19 12.2 0.9231
Tratamentos 3 1.8 0.6
Erro 16 10.4 0.65
119
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