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Analisando o grupo de achados não significativos, observa-se que há predomínio de
dilatação L e LL, que somam 46 (58,2%*), contra a soma de todos os casos mais graves (M,
G, LM, LG, MM, MG, GG) que somam 32 (40,5%*). Os casos de gravidade até moderada (L,
M, LL, LM) somam 71 (89,9%*) contra os de gravidade acima de moderada (G, LG, MG,
GG) que somam apenas 7 (8,9%*).
Para hidronefrose transitória, ocorre dilatação unilateral da pelve fetal em 11
pacientes, sendo unilateral em 6 (54,5%*), com dilatação L em 3, M em 3, e bilateral em 5
(45,5%*), sendo LL em 4, LM em 1. O DAP fetal é, portanto, sempre menor que 15mm.
Também entre os pacientes com hidronefrose idiopática há predomínio (ainda mais
acentuado) de dilatação L e LL, que somam 37 (61,7%*), contra a soma de todos os casos
mais graves (M, G, LM, LG, MM, MG, GG) que somam 22 (36,7%*). Os casos de gravidade
até moderada (L, M, LL, LM) somam 55 (91,7%*) contra os de gravidade acima de moderada
(G, LG, MG, GG) que somam 4 (6,7%*). No grupo “achados não significativos” estão ainda
incluídos os pacientes com pelve extra-renal, duplicação simples e duplicação associada a
pelve extra-renal.
Analisando-se o grupo de uropatias de interesse observa-se predomínio de casos com
dilatações de gravidade acima de leve (M, G, LM, LG, MM, MG, GG) que somam 44
(88%*), contra os de dilatações mais leves (L, LL), que são apenas 6 (12%*).
Dos 40 (28,4%) casos de OJUP, a dilatação é unilateral em 19 (47,5%*), sendo:
dilatação L em 1 (5,3%*), M em 4 (21,1%*), G em 14 (73,7%*) e bilateral em 21 (52,5%*),
dos quais: LL em 2 (9,5%*), LM em 7 (33,3*), LG em 3 (14,3%*), MM em 1 (4,8%*), MG
em 2 (9,5%*), GG em 6 (28,6%*).
4.2.3 - Distribuição, por uropatias, das dilatações do primeiro ultra-som pós-natal
A TAB. 5 representa um detalhamento da TAB. 2, em que pacientes e unidades são
classificados conforme a natureza da respectiva dilatação verificada no primeiro ultra-som
pós-natal (colunas N até GG) e conforme a uropatia considerada (distribuídas por linha). A
partir deste tópico, por simplificação, não detalharemos mais o grupo chamado de “outras
uropatias”.
Comparando-se com o ultra-som pré-natal observamos que 14 pacientes deixaram de
apresentar dilatação, e que os casos de dilatação unilateral aumentaram, em detrimento das
bilaterais. A proporção era 0,97 (69 unilaterais / 71 bilaterais) e passou a ser 1,91 (84/44).
No grupo “achados não significativos”, observa-se nítido predomínio de casos de
dilatações leve (L e LL), que somam 56 (70,0%*), contra a ocorrência de casos mais graves
(M, G, LM, LG, MM, MG, GG) que somam 11 (13,8%*). A dilatação é unilateral em 46
(57,5%*), sendo: dilatação L em 39 (58,3%*), M em 7 (16,7%*), e bilateral em 23 (28,7%*),
dos quais: LL em 17 (73,9%*), LM em 3 (13,0%*), LG em 1 (4,3%*), MM em 1 (4,3%*),