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As Classes III, IV e V não são controladas pelo D Sup, por razões específicas a
cada uma. Os combustíveis (Classe III), geralmente, são adquiridos diretamente da
empresa distribuidora e armazenados em tanques subterrâneos nas OM
consumidoras. O material de construção (Classe IV) não é armazenado, pois se
deteriora rapidamente sob umidade, sendo comprado apenas em ocasião de
realização de obras. Os itens de armamento e munição (Classe V) são estocados,
porém, têm a peculiaridade de utilizar dois depósitos distintos para isto: o D C Mun
(Depósito Central de Munição) e o D C Arm (Depósito Central de Armamento).
A Classe VI envolve o material de apoio à operação, que facilita ou possibilita as
missões da tropa. Inclui pontes móveis, grupos geradores e outros itens que se
caracterizem como produtos de atividade de engenharia, com exceção de material
com eletrônica incorporada, pertencente à Classe VII. A Classe VIII corresponde aos
medicamentos e material de Saúde. Sob a Classe IX, encontram-se as peças de
reposição e itens de manutenção de viaturas ou aeronaves. O material não
enquadrado em nenhuma das classes anteriores, como ferramentas bastante
específicas e outros itens de difícil classificação, pertence à Classe X.
Resumidamente, a missão do D Sup se divide em 3 atividades principais:
¾ Realizar o suprimento de material das Classes I e II para a 1
a
RM;
¾ Realizar o suprimento de material das Classes VI, VII, VIII, IX e X para todo o EB;
¾ Realizar o desembaraço alfandegário das importações e exportações para o EB.
Lidando com diversos tipos de material e com movimentações de grandes
quantidades de mercadorias, o D Sup se ressente de uma tecnologia que possibilite
ganhos de agilidade em seus processos de recebimento / expedição e mesmo na
determinação das atuais quantidades em estoque. No entanto, para efeito de teste
da tecnologia RFID, há alguns inconvenientes, listados a seguir.
Em primeiro lugar, a maioria das movimentações de material do D Sup se
concentra nas Classes I e II, como mencionado. Estes tipos de material se
caracterizam por seu baixo valor agregado, razão pela qual um teste de aplicação da
tecnologia em nível de item seria impraticável. Mesmo identificações em nível de
pallet seriam trabalhosas, pois deveriam ser precedidas da catalogação dos itens de
suprimento, o que foge ao escopo deste trabalho.
Outro inconveniente seria a impossibilidade de testar uma das maiores
potencialidades da RFID, que é sua vocação para o rastreamento de material. Para