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O versículo 2 diz: “Pois a lei do Espírito, que dá a vida em Jesus Cristo,
liberou-me da lei do pecado e da morte.” O evangelho de Cristo propiciou
libertação dos auspícios da Lei Mosaica, do pecado e da morte, pelo fato de
que todos os requisitos da Lei foram cumpridos por Cristo – Romanos 6: 7-
18 diz:
“... porquanto quem morreu está justificado do pecado. Ora, se já morremos
com Cristo, cremos que também com ele viveremos, sabedores de que,
havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não
tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre
morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós
considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus.
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que
obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os membros do seu corpo
ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei-vos a Deus, como
ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como
instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não
estais debaixo da lei, e sim da graça. E daí? Havemos de pecar porque não
estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum! Não sabeis que
daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a
quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência
para a justiça? Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado,
contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes
entregues; e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.”
Para Paulo, o fato de sermos fracos e incapazes de nos salvar não pode ser
atribuído à lei de Deus que é perfeita e santa. Essas imperfeições são
inerentes à nossa carne. O conteúdo do terceiro versículo “O que era
impossível à lei, porque a carne a votava à impotência, Deus o fez: por
causa do pecado, enviando o seu próprio Filho na condição da nossa carne
de pecado, ele condenou o pecado na carne” esclarece que quem tem o
poder para justificar os pecadores, tornando-os justos, é o próprio Cristo,
enviado por Deus como representante do homem, que foi capaz de