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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS DE ARAÇATUBA
-
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Avaliação
da interface
osso/implante
após
o
uso
do copolímero
de PLA/PGA
associado a
osso
autógeno em coelhos.
Estudo
bio
mecânico
e
imunohis
toquímico
Tese de doutorado apresentada à
Faculdade de Odontologia do Campus de
Araçatuba
UNESP, como parte do
programa para obtenção do grau de
Doutor em Odontologia rea de
Concentração em Cirurgia e Traumatologia
Buco
-
Maxilo
-
Facial)
Araçatuba
SP
2008
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Livros Grátis
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS DE ARAÇATUBA
-
FACULDADE DE ODONTOLOGIA
Avaliação da interface osso/implante
após
o
uso do copolímero de PLA/PGA associado a
osso autógeno em coelhos.
Estudo
bio
mecânico
e
imunohistoquímico
Tese de doutorado apresentada à
Faculdade de Odontologia do Campus de
Araçatuba
UNESP, como parte do
programa para obtenção do grau de
Doutor em Odontologia rea de
Concentração em Cirurgia e Traumatologia
Buco
-
Maxilo
-
Facial)
.
O
rientada:
Liliane Scheidegger da Silva Zanetti
Orientador:
Prof. Dr. Idelmo Rangel Garcia Júnior
Araçatuba
SP
2008
ads:
DADOS CURRICULARES
LILIANE SCHEIDEGGER DA S
I
LVA ZANETTI
Nascimento:
05/03/74
-
Vitória
ES
Filiação:
Ivonete Scheidegger da Silva
Joel Henrique da Silva
1993/1997:
Graduação:
Curso de Odontologia da
Universidade do Federal do Espírito
Santo
-
UFES
1999/2001:
Pós
-
graduação:
Mestrado em Clínica Odontológica
Área de Concentração em Cirurgia
-
Faculdade de Odontologia de
Piracicaba
Unicamp/SP.
2005/2008
:
Pós
-
graduação:
Doutorado em Odontologia
-
Área de
Concentração em Cirurgia e
Traumatologia Buco
-
Maxilo
-
Facial
Faculdade de Odontologia de
Araçatuba
Un
esp
/SP.
DEDICATÓRIA
OS MEUS QUERIDOS
JOEL,
IVONETE
E
GLA
UCO
PELO AMOR
DEDICADO SEMPRE
.
AGRADECIMENTO ESSENCIAL
DEUS
AUTOR E CONSUMADOR
DA MINHA FÉ
.
AGRADECIMENTOS
Ao
Prof. Dr. IDELMO RANGEL GARCIA JÚNIOR, meu orientador, pelos
ensinamentos prestados, pela sua pacncia, tranqüilidade e liderança com
que rege todo este sistema de ensino e atenção à saúde, com tanto
entusiasmo, excencia e dedicação. Seu exemplo de profissionalismo
é,
sem
dúvida para nós
, modelo singular.
A
Profa. Dra. IVETTE BECCALLI, responsável pela minha formação
bási
ca na Cirurgia na UFES e minha iniciação na docência. Seu exemplo de
vida e profissionalismo me incentivou a seguir o caminho da área de Cirurgia
BMF. Agradeço imensamente pela confiança que sempre me dedicou, pelo
seu exemplo de vida e acima de tudo pela
fiel amizade.
Ao
Prof. Dr. JOSÉ RENATO COSTA, por me acompanhar desde a
minha iniciação na Cirurgia na UFES, pelos ensinamentos e incentivo. Meus
sinceros agradecimentos pelo apoio na realização do Mestrado e incentivo a
completar minha formação docente.
Aos Professores da Área de Cirurgia e Traumatologia BMF da F.
O.
de
Piracicaba/Unicamp,
Prof. Dr. MÁRCIO DE MORAES
,
Prof. Dr. ROGER WILLIAM
FERNANDES MOREIRA
,
Prof. Dr. RENATO MAZZONETTO
,
Prof. Dr. LUIS AUGUSTO
PASSERI
e Prof. Dr. JOSÉ RICARDO DE ALBERGARIA BARBOSA, responsáveis pela
minha formação no Mestrado. Meus sinceros agradecimentos pelos
ensinamentos que fundamentaram minha formação clínica e docente
.
Ao
Prof. Dr.
RICARDO
LUIZ
CARVALHO GOTTARDI agradeço pela
confiança depositada em min na disciplina de Cirurgia BMF II da UFES,
sempre
com igualdade e respeito profissional, agradeço pelo apoio e incentivo dado na
realização do doutorado.
À
Profa. Dra. ROBERTA OKAMOTO, agradeço pela orientação e
participação direta nas fases da realização deste trabalho, pela competência e
pacncia nos seus ensinamentos e extrema delicadeza e humanidade prestados
aos alunos da pós
-
graduação da FOA
-
Unesp.
Ao
Prof. Dr. OSWALDO MAGRO FILHO pelos ensinamentos e
dedicação
permitindo sempre um convívio agradável nas atividades do curso, estreitando os
laços de proximidade com
os alunos da pós
-
graduação
.
Aos colegas da Pós-
graduação:
JÉSSICA GULINELLI, LEANDRO DE
CARVALHO CARDOSO, MARCELO KAIATT, PAULO
DOMINGOS
, FLÁVIA PEREIRA,
MARCOS HEIDY
e
ALBANIR BORRASCA, pela convivência agradável durante o
período que estive em Araçatuba. Agradeço pelo apoio em diversos momentos
que precisei.
Em especial aos amigos
FRANCISLEY
SOUZA
e
THALLITA
QUEIROZ
,
agradeço pelo profundo respeito, profissionalismo e dedicação
demonstrados
na
realização dos experimentos, tendo sido fundamentais e verdadeiros
companheiros em todos os momentos.
À THAÍS RODRIGUES, por ter me acolhido em sua casa, tendo convivido
de maneira cordial e alegre sempre. Agradeço pela confiança e hospitalidade
que semp
re demonstrou.
À amiga CAMILA BENEZ RICIERI
,
agradeço
por permitir uma amizade
que a distância não apaga, tenho certeza será duradoura.
Agradeço
pelos
momentos alegres, e desejo que tenhamos muitos outros
.
A
ESFA
-Santa Tereza/ES
pela
compreensão e confiança durante
os
períodos de minha ausência, pela cordialidade e respeito demonstrados pelos
diretores, coordenadores, professores e funcionários. Em especial ao Prof. Dr.
CARLOS ROBERTO ROLDI
agradeço
pela confiança e
por
todo apoio dado
sempre. Tenho orgu
lho em fazer parte desta instituição!
Aos colegas Professores Dr. ANDRÉ ALBERTO CÂMARA PUPPIN
,
Dr.
AGUIMAR BOURGUIGNON, Dr. CARLOS TIMÓTEO e Dr. FABIANO GIESEN
minha
gratidão
pelo respeito e profissionalismo, e por tornarem agradáveis o ambiente
de trabal
ho.
Aos meus queridos amigos e colegas: BRUNO CARVALHO
,
PATRÍCIA
BIANCHI, LILIANA P. BARROS, CAROLINA B. CARVALHO, GABRIELA DUARTE e
RENATO MARANO, agradeço o convívio agradável, amizade e tempo dedicados,
tendo sido
fundame
ntais no cumprimento de mais es
sa
etapa profissional.
A amiga do coração DIANA ARANTES SAD RAMALHO, pela amizade
sincera em todas as circunstâncias e pelos momentos alegres vividos. Meu desejo
é tê
-
la sempre perto.
A grande amiga
MARTHA
SALIM
pela lealdade e companheirismo, sem
a qual chegar até aqui não teria sido possível, estando sempre disposta a ajudar.
Minha retribuição sempre será o meu maior agradecimento.
Ao
Prof. Dr. ÉLCIO MARCANTÔNIO J
ÚNIO
R agradeço a disponibilidade
em permitir a utilização do Laboratório EXAKT
®
da Faculdade de Odontologia de
Araraquara/Unesp, e
ao
RAFAEL FAEDA
pelo
tempo dispensado
.
À
CONEXÃO
®
SISTEMAS DE PRÓTESES, pela disponibilidade em colaborar
com este trabalho cedendo os implantes e chaves utilizadas na fase
experimental, contribuindo na formação de profissionais e para o avanço nas
pesquisas nacionais.
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
Ao
GLAUCO
,
meu sincero e profundo agradecimento pelo amor,
pacncia, serenidade, confiança e apoio prestados em todos os
momentos. Obrigada por insistir em fazer parte da minha vida, e por
permitir estar ao seu lado sempre. Agradeço por ter permitido a realização
de um sonho!!!
Aos meus queridos e amados pais
JOEL
e
IVONETE
,
por me
apoiarem em todos os momentos, mesmo tendo que estar distante por
tantas vezes. Obrigada pelos ensinamentos fundamentados numa vida
cristã. Agradeço a Deus todos os dias por tê
-
los presentes em minha vida!
Aos meus amados irmãos LARISSA, FILIPE e
ANDRÉ
, pelo amor e
carinho de sempre, pelo enorme prazer da convivência em família e por
fazerem exi
stir
VITOR
e
HENRIQUE
,
nossas maiores alegrias. Obrigada por
existirem em minha vida.
Aos queridos e amados tios
MARLI
e NEIVALDO SCHEIDEGGER
,
pela dedicação e carinho prestados no dia a dia. Agradeço pela
convivência,
pacncia e por servirem de exemplo de família e vida
espiritual
.
Aos meus cunhados amados:
AGNES,
ADRIANA
,
ALINE
, CRISTIANE,
ELIANE
,
ALDARI
, CLETO, CLEBER e VLADIMIR, pela alegria e convivência
fraternal. Obrigada por me acolherem como família, vocês são muito
especiais.
EPÍGRAFE
"Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência
chega a convencer-se de que nas leis do universo
se manifesta um espírito sumamente superior ao
do homem, e perante o qual nós, com nossos
poderes limitados, devemos humilhar-nos."
Albert Einstein
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da FOA / UNESP
Zanetti, Liliane Scheidegger da Silva
Z28a
Avaliação da interface osso/implante após o uso do copolímero
de PLA/PGA associado a osso autógeno em coelhos :
Estudo biomecâ
nico e imuno
-
histoquímico
/Liliane Scheidegger da Silva Zanetti.
-
Araçatuba :
[s.n.], 2008
83
f. : il. ; tab. + 1 CD
-
ROM
Tese (Doutorado)
Universidade Estadual Paulista, Faculdade de
Odontologia, Araçatuba, 2008
Orientador: Prof. Dr.
Idelmo
Rangel Garcia Júnior
1.
Implante dentário osseointegrado 2. Enxerto ósseo
3.
Ácido
poliglicólico.
Black D7
CDD 617.64
SUMÁRIO
RESUMO
1
ABSTRACT
3
LISTA
DE
ABREVIATURAS
E
SIGLAS
5
LISTA
DE
ILUSTRAÇÕES
6
LISTA
DE
TABELAS
E
GRÁFICOS
10
INTRODU
ÇÃO GERAL
11
Referências bibliográficas
16
1.
INTRODUÇÃO
18
2.
PROPOSIÇÃO
22
3.
MATERIAL E MÉTODO
23
3.1
Copolímero PLA/PGA
24
3.2
Procedimento Cirúrgico
24
3.3
Eutasia e preparo das amostras para alise
microscópia
26
3.3.1 Imunohistoquímica
26
3.3.1.1 Histologia
28
3.4
Preparo da amostra para análise biomecânica
29
4.
RESULTADOS
31
4.1
Análise
Macroscópica
31
4.2
Análise
Biomecânica
31
4.2.1Análise M
orfométrica
por MEV
32
4.3
Análise Imunohistoquímica
32
4.3.1 Análise Histológica
qualitativa
34
5.
DISCUSSÃO
37
6.
CONCLUSÃO
43
7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
44
ANEXO 1: NORMAS DE PUBLICAÇÃO
48
ANEXO 2: TABELAS, GRAFICOS E ILUSTRAÇOES
53
ANEXO 3: CERTIFICADO DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
71
RESUMO
ZANETTI, LSS. Avaliação da interface osso/implante após
o
uso do
copomero de PLA/PGA associado a osso autógeno em coelhos. Estudo
biomecânico
e
imunohistoquímico
[Tese]. Araçatuba: Universidade
Estadual Paulista; 2008.
(1) Proposão: Este estudo avaliou o uso do copomero de ácido
poliláctico e poliglicólico (PLA/PGA) associado ao osso autógeno raspado,
no
reparo ósseo ocorrido ao redor de implantes inseridos em leitos
sobrefresados, em tíbias de coelhos. (2) Material e métodos: Foram
incluídos no estudo 20 coelhos e inseridos 40 implantes, divididos em dois
grupos: Controle (C) e PLA/PGA adicionado a osso autógeno (G). Após
fresagem controlada para simular a perda da estabilidade primária, cada
implante foi inserido no leito preparado, tendo sido adicionado a sua
superfície o copomero PLA/PGA associado a osso autógeno raspado
obtido manualmente. O grupo controle consistiu do implante com o
espaço do leito preenchido por coágulo sangüíneo. Os animais
foram
sacrificados
nos períodos de
15,
40 e 60 dias pós-
operatórios
, e foram
realiz
adas as análises biomecânica e Imunoistoquímica. As tíbias onde
estavam inseridos os implantes foram removidas, descalcificadas,
crioprotegi
das e obtidos cortes que foram submetidos à reação
imunoistoquímica mediante a utilização de anticorpos primários pa
ra RANK
L, OPG e OC. No peodo de 60 dias pós-
operatórios
a analise
biomecânic
a de t
orque
-
reverso
foi realizada antes da descalcificação. (3)
Resultados: Os resultados obtidos demonstraram que o copolímero
PLA/PGA misturado ao osso autógeno
apresentou
-
se
biocompatível
,
bioabsorvivel
e permitiu a neoformação óssea em contato com o
implante
, revelada pela análise da expressão das proteínas que regulam o
ganho e a perda de massa óssea. E, houve predominância significante de
deposição óssea e estabilidade
reve
lada pela análise de torque
-
reverso
(a
= 0,05
).
(4)
Conclusões: O copomero de PLA/PGA pode ser utilizado no
preenchimento de defeitos sobrefresados ao redor de implantes em tíbias
de coelhos
quando adicionado ao osso autógeno raspado, pois apresenta
car
acterísticas de biocompatibilidade e biodegradação, sendo
totalmente reabsorvido e substituído por osso, permitindo a formação de
osso de qualidade na interface osso/implante.
Palavras
-
chave
:
i
mplante dentário osseointegrado
, e
nxerto ósseo
, a
cido
poliglic
ólico.
ABSTRACT
ZANETTI, LSS. Evaluation of the bone/implant interface after use of the
polylactic and polyglycolic acid copolymer (PLA/PGA) associated to the
bone harvest in rabbits. B
iomechanical
and imunohistochemistry study.
[Thesis]. Araçatuba: S
ão Paulo State University; 2008.
(1)
Purpose
: This study evaluated the polylactic and polyglycolic acid
copolymer (PLA/PGA) with scraped bone harvest in the bone repair
occ
urrence of implant
s
placed
in large stream beds, in rabbit tibia.
(2)
Materials and Met
hods
:
Twenty
rabbits had been enclosed in the study and
40
implants, in two groups: Control (C), PLA/PGA with the autologous bone
scraped (G
).
After controlled drilled to simulate the loss of the
prim
ary
stability, each implant was placed in the prepared stream bed, having
been added to its surface the PLA/PGA copolymer
with
autologous bone
scraped
manually (G
).
The control group consisted of the implant placed in
the space filled by blood. The animals had been sacrificed in the periods
15, 40 and 60 postoperative days, where the analyses had been carried
through biomechanics and imunohistochemistry. The tibias where the
implants were inserted had been removed, decalcified, frozen and getting
cuts that had been submitted the imunoistochemistry reaction by means of
the use of primary antibodies for RANK L, OPG and OC. In the 60 days
period
postoperative
the
against
-torque biomechanics was carried through
before the decalcified.
(3)
Results: The gotten results had disclosed that the
copol
ymer PLA/PGA with bone graft showed biocompatibility,
bioabsorption
and allowed bone growing in contact with the imp
lant
,
disclosed by expression of the proteins that regulate the profit and
mass
bone loss. And, had
si
gnificant predominance of bone
depositio
n and
stability disclosed by
against
-
torque
( = 0,05).
(4)
Conclusions
:
The
PLA/PGA copolymer can be used filling defects drilled around implants in
tibia of rabbits, when added bone harvest scraped, therefore it presents
characteristics like biocompatibility and biodegradation, being total
ly
resorpted and substituted by bone,
allowing
the
bone
formation
with
quality in the interface bone/implant
.
Key
-
words
: osseointegrated dental implant,
bone graft
,
polyglycolic acid
.
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AS =
Azul de Stevenel
C
=
Grupo controle
CEEA =
Comissão de Ética em Experimentação Animal
DAB =
D
iaminobenzidina
EDTA =
Ácido etileno
-
diamino
-
tetracético
G =
Grupo tratado
GMC =
Programa para análise estatística
HA =
Hidroxiapatita
HE =
Hematoxilina e eosina
Kg =
Kilogramas
mm
=
milímetros
mL =
mililítros
MEV =
Microscopia eletrônica de varredura
MMA =
Metil metacrilato
OC =
Osteocalcina
OPG =
Osteoprotegerina
PBS =
T
ampão fosfato de sódio
PGA =
Ácido Poliglicólico
PLA =
Ácido Poliláctico
PLA/PGA =
Copolímero de ácido polilático
e poliglicólico
PMMAL=
Polimetil
metacrilato lento
PVP
-
I =
Polivinil pirrolidona iodo
RANKL =
Receptor Ativador Nuclear Kappa
-
B Ligante
VA =
Vermelho de Alizarina
VA/AS =
Vermelho de Alizarina
e Azul de Stevenel
µm =
Micrometros
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1:
Anti
-
sepsia.
Figura 2:
Incisão.
Figura 3:
Retalho cirúrgico descolado.
Figura 4:
Fresagem do leit
o receptor.
Figura 5:
L
eito receptor.
Figura 6:
Col
eta de osso raspado (G
).
Figura 7:
Polímero PLA/PGA adicionado à superfície do implante (G
).
Figura 8: Implante instalado após adão do pol
íme
ro misturado ao osso
autógeno r
aspado (G).
Figura 9:
Implante após 60 dias de instalação (G
).
Figura 10: Preparo do tecido ósseo para encaixe de chave para
torquímetro manual
(G
).
Figura 11:
Remoção do implante por torq
ue
reverso
(G)
Figura 12: Negativo da área onde foi instalado o implante após sua
remoção
(G)
.
Figura 13:
Soro de burro para o processamento imun
ohistoquímico.
Figura 14:
Soro Dunkey
Figura 15:
Coloração das lâminas por DAB.
Figura 16:
Álcoois e corantes para coloração HE.
Figura 17: Bloco ósseo (tíbia) contendo o implante incluído em resina
Metil Metacrilato.
Figura 18: Desgaste da peça incluída em resina em aparelho abrasivo
Exakt
®
.
Figura 19:
Adesão do corpo de prova na lâmina no aparelho do Sistema
Exakt
®
.
Figura 20:
Corte da peça em aparelho do Sistema Exakt
®
.
Figura 21: Corantes VA/AS utilizados na coloração das minas cortadas
pelo
Sistema Exakt
®
.
Figura 22: Microscópio acoplado ao computador onde foram
capturadas as imagens de todas as lâminas obtidas das amostras
.
Figura 23: Tecido ósseo neoformado celularizado acompanhando toda
a interface.
HE, 40X, 40 dias (G).
Figura 24
:
Not
a-se a presença de tecido ósseo em neoformação, am
de restos do biomaterial (PLA/PGA) visualizado no canto superior direito
da lâmina. HE, 400X, 15 dias (G).
Figura 25: Aspecto da interface no grupo controle apresentando-
se
com tecido ósseo apenas na cortical superior e tecido conjuntivo
adjacente à interface
. HE, 40X, 15 dias (C).
Figura 26
:
Aspecto da interface no grupo controle. Tecido ósseo apenas
na cortical inferior e tecido imaturo preenchendo a interface. HE, 40X,
15 dias (C).
Figura 27:
Teci
do ósseo neoformado na interface óssea. HE, original
100X, 40 dias (G).
Figura 28: Tecido ósseo neoformado e tecido imaturo (conjuntivo) entre
a interface e o osso. HE, 40X, 40 dias (C).
Figura 29: Camada de tecido ósseo na interface próxima a cortical
s
uperior no grupo controle. HE, 40X, 40 dias (C).
Figura 30: Tecido ósseo na rego ocupada pelo pico e vale do
implante no grupo tratado. Nota-se as áreas de osso compacto
acompanhando a interface e ausência do biomaterial. HE, original
400X, 60 dias (G).
Figura 31: Tecido ósseo neoformado, celularizado, corado pelo VA, em
contato com a superfície do implante na área da cortical superior
.
VA/AS, 400X, 60 dias (G
).
Figura 32: Tecido ósseo neoformado, celularizado, corado pelo VA, em
contato com a superfície do implante na área das espiras do im
plante.
VA/AS, 100X, 60 dias (G
).
Figura 33: Tecido ósseo em neoformação celularizado, corado pelo VA
e áreas de tecido conjuntivo coradas pelo AS em contato com a
superfície do implante. VA/AS, 400X, 60 dias Grup
o Controle (C).
Figura 34: Tecido ósseo corado pelo VA contendo inúmeros osteócitos.
VA/AS, 400X, 60 dias Grupo Controle (C).
Figura 35: Quadro contendo as imagens das lâminas do grupo tratado
(G) para análise qualitativa das imunomarcações.
Figura
36
: Quadro contendo as imagens das lâminas do grupo controle
(C) para análise qualitativa das imunomarcações.
Figura 37:
MEV. Grupo controle (C). Período 60 dias. Observa
-
se algumas
áreas contendo osso aderido à superfície do implante. (originais de
56X).
Figura 38: MEV. Grupo controle (C). Período 60 dias. Observa-se a
presença de algum tecido ósseo aderido à superfície do implante.
(originais de 200X).
Figura 39: MEV. Grupo tratado (G2). Período 60 dias. Observa-se a
presença de osso em contato em toda a superfície do implante.
(originais de 56X).
Figura 40: MEV. Grupo tratado (G2). Período 60 dias. Numa vista mais
aproximada observa-se a presença de tecido ósseo em intimo contato
com as espiras do implante. (originais de 500X).
LISTA DE TABELAS E
GRÁFICOS
Tabela 1: Dados dos valores obtidos na análise de torque-reverso nos
grupos controle (C) e tratado (G) no período de 60 dias.
Tabela 2: Teste estatístico paramétrico utilizando amostras
independentes para análise de torque-reverso nos grupos controle (C) e
tratado(G).
Tabela 3: Análise semi-
quan
titativa. Médias percentuais das
imunomarcações obtidas nas diferentes reges nos períodos de 15 e 40
dias nos grupos C e G.
Gráfico 1: Média das amostras de torque reverso dos grupos C e G no
período
de 60 dias
(<
a =
0,05 >)
.
Gráfico 2: Somas percentuais dos valores das imunomarcações das
regiões analisadas no grupo controle (C). Período de 15 e 40 dias.
Gráfico 3: Somas percentuais dos valores das imunomarcações das
regiões analisadas no grupo trat
ado (G). Período de 15 e 40 dias.
Gráfico 4: Somas percentuais dos valores obtidos das imunomarcações
nas diferentes regiões analisadas nos períodos de 15 e 40 dias.
INTRODUÇÃO GERAL
A previsibilidade dos resultados encontrados nos estudos
relacionado
s à osseointegração desde as pesquisas iniciadas na década
de 60, tem permitido o desenvolvimento de novas técnicas que visam o
aperfeoamento da reabilitação com implantes osseointegrados
1
.
Resultados positivos em relação a esses estudos como índices de sucesso
superiores a 90% sendo utilizados na reabilitação com implantes levaram a
obtenção do conceito definido como osseintegração, a conexão direta
estrutural e funcional entre o tecido ósseo normal vvel e o implante em
função
2
.
Microscopicamente a osseointegração representa o contato
direto entre o tecido ósseo e a superfície do implante, sem interposão de
tecido mole. Achados de microscopia eletrônica revelaram que existe
uma
fina
camada de fibras colágenas organizadas entre o tecido ósseo e
a superfície de titânio
3, 4
. Os conceitos atuais revelam que a
osseointegração vai existir quando ocorrer fixação do implante de forma
que ele permaneça imóvel e assintomático clinicamente após a
incidência de carga mastigatória. Segundo os autores que iniciaram os
estudos na implantodontia os fatores que determinam a osseointegração
podem ser a biocompatibilidade do material, o desenho do implante, o
tipo de superfície do implante, a qualidade do leito ósseo receptor, a
realização de uma técnica cirúrgica criteriosa e a ausência da incidência
de forças durante o período pós-
operatório
1, 2, 4, 5
. Segundo o protocolo
proposto para a utilização de implantes a incidência de força
foi
preconizada
ser instituída após um período de 3 a 6 meses
6
. Embora,
estudos post
eriores
concluíram que pode haver osseointegração quando
se utiliza carga mastigatória sobre o implante recém instalado
7, 8, 9
.
A estabilidade primária após o procedimento da colocação de
implantes é um dos fatores responsáveis pela osseointegração dos
im
plantes dentários. Altos índices de fracasso e perda de implantes tê
m
sido
atribuídos a achados associados a implantes em osso de qualidade
ruim e conseqüentemente estabilidade primária diminuída
10, 11, 12
. A
estabilidade
primária ocorre no momento da instalação do implante e
está relacionada ao nível de contato ósseo primário
13
, que é influenciado
principalmente pela qualidade do trabeculado, am do comprimento,
geometria e superfície do implante
14
.
Os métodos existentes para aumentos ósseos dos rebor
dos
alveolares antes da instalação de implantes dentários podem ser:
os
implantes ou
enxerto
s ósseos autógenos, agenos, xenógenos ou
aloplásticos/biomateriais;
a aplicação de fatores de crescimento;
a
regeneração óssea guiada; a
distração
osteogênica;
e
as
combinações
entre essas técnicas
.
Osteogênese é definida como células ósseas vivas transplantadas
e com capacidade de formar novo tecido ósseo no leito hospedeiro, e
x:
Osso autógeno.
Osseoindução é a habilidade em induzir o osso do hospedeiro a
produz
ir novo tecido ósseo. Ex: Osso autógeno e fatores de crescimento.
Osseocondução guia e conduz o desenvolvimento de novo
tecido ósseo através de sua matriz de suporte (arcabouço). Ex:
Osso
autógeno
e materiais aloplásticos/Biomateriais.
O enxerto autógeno é retirado do próprio paciente. É alta
mente
osteogênico, osseoindutor e osseocondutor. Tem menor reabsorção e
morbidade. Os tipos existentes são os intra-orais ou extra-orais. As áreas
doadoras intra-orais mais comuns são
retro
-molar, tuberosidade, ramo
a
scendente,
sínf
ise mandibular, processo coronóide e tórus. Os enxertos
extra
-orais podem ser retirados da crista ilíaca, calota craniana, tíbia e
outras
15
.
Os enxertos agenos formam osso por osseoindução ou
osseocondução,
é
obtido de cadáveres e armazenado em bancos de
osso
s. Podem ser mineralizados ou desmineralizados. A desmineralização
renova a fase mineral e expõe o cogeno e os fatores de crescimento do
osso
16, 17
.
O
enxerto
xenógeno é o obtido de outra espécie animal,
geralmente bovina, e têm sido largamente utilizado em implantodontia. A
sua preparação envolve procedimentos de desmineralização,
congela
mento e secagem. Pode ser utilizado puro ou associado aos
enxertos ósseos autógenos
18
.
Os enxertos alopsticos
/biomateriais
são feitos de mater
ial
sintético ou natural, sendo apenas
oss
eocondutores, funcionando como
um material de preenchimento.
Um exemplo são as c
erâmicas como
a HA,
são seguras e bem toleradas, mas tem pouco potencial para formar nova
s
inserções, diminuindo as chances de incorporação óssea. Podem ser
sintética
s como
o
fosfato de cálcio e naturais como o coral.
Os fatores de crescimento ósseo são substâncias osseopromotoras
utilizadas para estimular a formação óssea e acelerar o processo de
integração entre osso e implante. As proteínas morfogenéticas, por
exemplo, têm sido utilizadas para estimular a proliferação e especialização
de células
-
tronco
na reconstituição do
tecido ósseo bucal.
A regeneração óssea guiada é um recurso cirúrgico realizado
pela
aplicação de barreiras
físi
cas como membranas no tratamento de
defeitos ósseos periodontais ou
periimplantares
, com o objetivo de
possibilita
r a
neoformação óssea
dentro do defeito.
A distração osteogênica é um processo biogico que
desencadeia
a
neoformação óssea resultante da ação do deslocamento
gradual e controlado de duas extremidades ósseas criadas por meio d
e
uma fratura de baixa energia realizada por uma osteotomia subperiosteal
19
. Esse deslocamento é realizado por um fixador externo que cria
mecanicamente um
espaço
onde o novo osso se regenera entre as duas
margens
. À medida que o osso é alongado, o tecido conjuntivo associado
é estirado
, acompanhando o alongamento ósseo
.
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-
6.
1.
INTRODUÇÃO
A qualidade e quantidade ósseas insuficientes nos rebordos
alveolares é uma das principais causas de falha na instalação de
implantes dentários. Atualmente as dificuldades em se obter osso para
reconstruir rebordos têm intensificado a procura
por
soluções que venham
melhorar o prognóstico desses implantes. Diversas formas que venham
melhorar a qualidade e
a
quantidade
ósseas, para suportar os imp
lantes
de maneira satisfatória têm sido
propostas
1, 2, 3
.
As deficncias intrasseas como as deixadas por periimplantites,
alvéol
os recém extraídos ou as relacionadas ao procedimento de
instalação de implantes, algumas vezes vão requerer tratamento utilizando
um substituto ósseo. A necessidade de reconstrução desses defeitos levou
ao desenvolvimento de diferentes técnicas de obtenção e a diversos tipos
de substitutos ósseos, dentre eles os enxertos autógenos, agenos,
xenógenos e alopsticos
3, 4, 5, 6
. O principal objetivo desses materiais é
atuar como osseoindutor ou osseocondutor, e na prevenção mecânica da
invasão de células de tecido conjuntivo no meio do defeito ósseo
interferindo no processo de reparo
7
.
Os materiais aloplásticos têm sido largamente utilizados no
tratamento desses tipos de defeitos, em função da facilidade em sua
obtenção. Atualmente, o fosfato de cálcio e a hidroxiapatita (HA) são os
substitutos ósseos alopsticos mais frequentemente utilizados. Esses
materiais apresentam vantagens e desvantagens. Materiais bioabsorvíveis
como o fosfato de cálcio, normalmente tem altas propriedades
osseocondutoras, embora o
período de sua biodegradação possa ser mais
rápido do que a possibilidade de aposição óssea dentro do defeito
8
. Por
outro lado, a implantação de materiais não absorvíveis como a HA
apresenta baixa atividade osseocondutora, embora esses materiais
permaneç
am no meio do defeito criando uma base de sustentação para
neoformação óssea
9
. Entretanto, a invasão de tecido conjuntivo que
frequentemente ocorre ao redor dos gnulos de HA interfere na
neoformação óssea, podendo se tornar uma dificuldade de difícil
re
solução.
Sendo assim, a maior parte dos estudos nas áreas de biomateriais
que possam ser substitutos ósseos está voltada para a descoberta de um
material que apresente um bom potencial osseoindutor ou osseocondutor
e que sofra bioabsorção em um curto peodo de tempo. Os pomeros
sintéticos reabsorvíveis desenvolvidos durante as últimas décadas tem sido
largamente
utilizados como materiais alopsticos em diversas áreas da
medicina e
da
odontologia. Entre eles, destacamos os do ácido ctico e
do ácido gl
icólico
que são utilizados isoladamente ou, mais
frequentemente, associados para constituir copomeros, como os de
ácido poliláctico-poliglicólico (
PLA/PGA
). Estas substâncias são muito
utilizada
s na composão de dispositivos cirúrgicos destinados à ciru
rgia
bucomaxilofacial e ortopédica
10, 11, 12
. Suas propriedades de
biocompatibilidade e biodegradação fazem com que a sua aplicação
seja
bem tolerada, não sendo necessária a sua remoção
24, 25
. Estudos
experimentais demonstraram que, o peodo da degradação destes
dispositivos cirúrgicos poliméricos como mini-placas, parafusos, fios de
sutura ou
malhas
de osteosíntese, está correlacionado com os fatores
locais e com a densidade específica do material, que é dependente do
seu grau de
polimerização e pe
so mo
lecular
13, 24
.
Fatores como a baixa densidade
do
copomero de PLA/PGA,
fazem com que a sua biodegradação ocorra de forma
lenta,
podendo
ocorrer de
posição
óssea
simultânea
25
. A
bio
degradação
de alguns desses
copolímeros
ocorre por hidrólise e o
período
de tempo que isto ocorre é
dependente de sua densidade, podendo
deixa
r no seu lugar uma
porcentagem elevada de tecido
14
.
Desta forma, justifica-se o uso de
materiais constituídos por estas substâncias para a sutura dos tecidos, a
construção de dispositivos para a fixação de fraturas ósseas e para
materiais
de reparação dos tecidos moles
15, 16
.
Além
da ação mecânica de barreira, a aplicação de
copomeros do ácido poliláctico-poliglicólico demonstrou, em casos de
descontinuidade da parede óssea de diferentes partes do esqueleto, uma
ação favorável à regeneração de novo tecido ósseo, sugerindo ser um
biomaterial osseocondutor
17, 18, 19, 20, 21
.
Em odontologia, o copomero de PLA/PGA tem sido utilizado em
diferentes formulações (esponja, pó e gel), como mantenedor de espaço,
individualmente ou como suporte de membranas reabsorvíveis ou não.
Relatos da literatura afirmam que a total reabsoão dessas formulações
ocorre em curto espaço de tempo, pom o suficiente para permanecer
nos tecidos e ser substituído por tecido ósseo
25
. Esse período de tempo
está na dependência da densidade do material, da
quantidade
implantada, do metabolismo indi
vidual e
da
circulação sanguínea na zona
de
aplicação, não
se
constituindo um obstáculo aos processos
regenerativos dos
tecidos circundantes
22
.
2.
PROPOSIÇÃO
Este estudo avaliou o uso do copolímero de ácido poliláctico e
poliglicólico (PLA/PGA) associado ao osso autógeno raspado no
reparo
ósseo ocorrido ao redor de implantes inseridos em leitos sobrefresados, em
tíbias
de coelhos. Foram realizadas as análises biomecânica e
imuno
h
istoquímica.
3.
MATERIAL E MÉTODO
Este protocolo de pesquisa foi submetido e aprovado pela
Comissão de Ética em Experimentação Animal (CEEA) dos Cursos de
Odontologia e Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista
“Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Araçatuba (UNESP)
(ANEXO 1)
.
A amostra foi constituída de 20 coelhos machos brancos da raça
Nova Zelândia, todos apresentando aproximadamente 5 meses de idade
e peso corporal variando entre 3 a 4 Kg, procedentes da Faculdade de
Odontologia de Araraquara (UNESP). Os animais foram mantidos durante
todo o experimento em gaiolas unitárias, sob temperatura ambiente,
alimentados com ração sólida e água à vontade. Todos os coelhos
receberam 2 implantes na metáfise tibial de um dos lados, direito e
esquerdo escolhidos aleatoriamente em cada animal. Os grupos foram
constituídos da seguinte forma: grupo controle onde o defeito ósseo foi
preenchido apenas por coágulo sanguíneo (C); grupo tratado onde o
def
eito ósseo
foi
preenchido com copomero de
PLA/PGA
misturado a
osso autógeno raspado manualmente (G). Foram instalados 40 implantes
de titânio comercialmente puro, de superfície lisa com altura de 6 mm e
dmetro de 2,6mm, esterilizados por radiações gama (CONEXÃO -
Sistemas de Prótese
®
)
.
Vinte implantes constituíram o grupo controle (C) e
20 o grupo tratado (G).
3.1
Copolímero PLA
-
PGA
O copomero consistiu em uma mistura de ácido ctico e ácido
glicólico (PLA/PGA) na proporção de 50:50. Controlamos o pH da solução
adicionando hidróxido de sódio. Foi utilizado o método dos precursores
poliméricos ou mais conhecido
como
método Pechini,
que
é uma técnica
que pode ser aplicada no desenvolvimento de materiais avançados. O
processo é baseado na capacidade que certos ácidos orgânicos, tais
como os ácidos cítrico
,
lático
e o glicólico, possuem de formarem quelatos.
Estes quelatos podem esterificar quando aquecidos com um polialcool e
polimerizar a temperaturas mais elevadas formando uma resina
.
3.2
Procedimento Cirúr
gico
Os animais foram mantidos em jejum 8h antes do procedimento
cirúrgico quando foram anestesiados via parenteral. A medicação
consistiu de injeção intramuscular de 3mg/Kg de Ketamina (Francotar
Vibrac do Brasil Ltda, São Paulo, Brasil) e 0,22ml de cloridrato de tiazina
(Rompum
Bayer AS Saúde Animal, São Paulo, Brasil). Como
complementação anestésica e hemostática foi utilizada infiltração de
Hidroclorito de Mepivacaína (0,3mL/Kg, Scandicaíne 2%) c/ Adrenalina
(1:100.000).
Durante todo procedimento cirúrgico foram respeitados as
normas de biossegurança para o controle de infecções, estando todo o
instrumental e materiais esterilizados. Após tricotomia e anti-sepsia da
rego anterior da tíbia utilizando PVP-I 10%
degermante,
foi realizada
infiltraçã
o do anestésico local e uma incisão dermo-periosteal de
aproximadamente 6cm de comprimento, com lâmina nº15 montada em
cabo nº3, seguida de divulsão do tecido mole com descolador de
periósteo (Molt n
o
9) e exposição óssea
(Fig. 1
-
3)
.
Cada animal recebeu 2 implantes, na porção medial do osso
de
uma
da
s tíbias, para tanto, foi utilizado um motor etrico para confecção
dos defeitos ósseos que receberam os implantes (Fig.4-
5)
. Um contra-
ângulo redutor de 1:20 foi utilizado, sob irrigação intensa com solução
s
alina,
inic ia nd o-se o p re p a ro d o leito re c e p tor d o imp lante c om
um a fresa la nç a , d elimita nd o-se a loc a liza ç ã o d os imp la ntes
respeitando
-se uma distância de 5mm entre os mesmos. Em seguida foram
utilizadas as fresas de diâmetros 2 e 3mm, seqüencialmente, na
velocidade
máxima de perfuração de 1200 rpm, com irrigação por meio de solução
salina durante toda a preparação do leito receptor. Feito isto foram
instalados os 2 implantes de dmetro e comprimento iguais (2,6 x 6 mm)
,
que
instalados no defeitos de 3mm fresados, permaneceram sem
estabilidade inicial. Os implantes instalados constituíram os grupos: C e G.
Portanto, o primeiro defeito
ósseo
sendo preenchido apenas por coágulo
sanguíneo
(C); e o segundo defeito ósseo preenchido com
PLA/PGA
misturado a osso autógeno raspado manualmente (G), obtido da região
próxima às perfurações (Fig. 6, 7 e 8).
Os tecidos foram reposicionados e suturados por planos
empregando
-se fio reabsorvível (poliglactina 910 Vycril 4.0) com pontos
contínuos no plano profundo e com fio monofilamentar (Nylon,
Mononylon) com pontos interrompidos no plano mais externo.
No pós-operatório imediato os animais receberam administração
subcutânea de 100mg de Ampicilina Benzatina (30mg/kg), com a
finalidade de prevenir infecção pós-
operatória
e administração
intramuscular de 0,1ml de Dipirona Sódica a c
ada 6 horas durante 3 dias
.
3.3
Eutanásia e preparo das am
ostras para análise microscópica
3.3.1
Imunoistoquímica:
Os 20 animais foram anestesiados e
eutanasiados
nos períodos
pós
-operatórios de 15, 40 e 60 dias. Sendo 5 coelhos no período de 15 dias,
5 no peodo de 40 dias e 10 no peodo de 60 dias pós-operatórios. A
técnica
de eutanásia consistiu da perfusão no ventrículo esquerdo com
solução salina
tamponada
por 5 minutos, e em seguida com formald
eído
4%
(Acros Organics) durante 40 minutos utilizando bomba perfusora
Masterflex
®
LS (Cole-
Parm
er Instrument Company). Finalizada a perfusão, a
tibia onde foram instalados os implantes foi removida e pré-fixada em
formaldeído 4% durante 6 horas a temperatura de 4
o
C (Celsius), lavadas
em solução tampão (PBS) e imersas em solução descalcificadora (EDTA).
Após fixação das peças, o tecido ósseo ao redor do leito
receptor foi reduzido com margens de 0,5cm ao redor de todo o negativo
do implante. As amostras teciduais foram descalcificadas em EDTA na
concentração de 5%, pH 7,0, dissolvido em água MiliQ,
por
aproximadamente 60 a 80 dias. Em seguida, as secções teciduais foram
crioprotegidas com sacarose a 30%
(Merck),
para posterior corte em
criostato, a 14 m de e
spessura
, montadas em lâminas previamente
gelatinizadas
.
A atividade da peroxidase endógena foi inibida com pexido
de hidrogênio, e em seguida realizado o bloqueio das reações
inespecíficas utilizando o soro da espécie hospedeira onde foi produzido o
an
ticorpo secundário (Fig. 13). Os anticorpos primários utilizados eram
contra a osteoprotegerina (OPG), RANK L e osteocalcina (OC) (Santa Cruz
Biotechnology
®
). Foi utilizado o método de detecção por imunoperoxidase
e a reação foi revelada utilizando a 3,3 diaminobenzidina (DAB-
Sigma
)
como cromógeno (Fig. 14). Procedimentos de controle sem anticorpos
primários (controle negativo) e de controle positivo
foram
realizados, para
avaliar a especificidade e a reatividade das reações. As células positivas
para seus respectivos anticorpos foram coradas em marrom. A
porcentagem de células positivas para as proteínas analisadas foram
avaliadas por meio de um microscópio óptico, pela contagem manual das
células marcadas em áreas previamente determinadas. Os dados foram
tabulados para posterior análise estatística. A coloração em hematoxilina
e eosina também foi realizada para dar referência para a citoarquitetura
dos cortes analisados. As análises foram realizadas qualitativamente e
semi
-quantitativamente em microscópico
óptico
com objetiva de
aumento 20X Leica Aristoplan Microsystems (Leitz, Benshein, Alemanha),
acoplado a uma câmera de captura de imagem (Leica
®
DFC 300FX, Leica
Microsystems, Heerburgg, Switzerland) (Fig. 22)
.
3.3.1.1
Histologi
a:
As
tíbias
de 5 animais do
período
de 60 dias foram removidas e
após a fixação foram levadas direto a uma seqüência de álcoois de
concentração crescente com troca de solução a cada 24 horas, seguido
de um banho de acetona por 24 horas. Após o banho de acetona as
peças foram emersas em polimetil metacrilato lento (
PMMAL
) com trocas
drias durante 3 dias. A seguir, as peças receberam 2 banhos de Metil
Metacrilato
(MMA). Na seqüência do processamento, foi realizada a
inclusão das peças em
MMA
associado ao catalisador, Peróxido de
Benzoíla 1%,
aguardando
-
se o período de polimerização da resina
(Fig
.
17).
Após obtenção dos blocos em resina acrílica contendo as peças, estas
foram levadas ao micrótomo (Exakt
®
Cutting Systen Apparatebau, Gmbh,
Hamburgo, Alemanha) e obtidos assim cortes com espessura em média de
50
µm
(Fig. 17 a 20)
. As lâminas foram coradas usando
os corantes
vermelho
de alizarina
(VA)
e azul de Stevenel
(AS) (Fig. 21)
.
3.4
Preparo da amostra para an
álise biomecânica
Os 5 coelhos restantes do peodo de 60 dias foram submetidos
ao teste mecânico de torque-
reverso
antes da perfusão. As tíbias
foram
expostas, e os
implantes
reabertos para realização da análise
biomecânica
.
Neste procedimento o tecido mole e ósseo que se
encontrava sobre a cabeça dos implantes foi cuidadosamente removido
(Fig. 9 e 10). Em seguida utilizando-se de uma chave de encaixe ao
implante, estes foram conectados a montadores para que um aparelho
de torque-reverso (
15
-BTG,Tonich, Japan) fosse utilizado (Fig.11). Os
implantes foram submetidos à força gradual do aparelho registrados em
Ncm,
e
foram anotados os valores de força do momento da ruptura da
interface do implante com o osso
(Fig.12)
.
Os
implantes removidos nesta etapa, foram submetidos à avaliação
em microscópio eletnico de varredura (Jeol JSM – T220A, Peabody, USA).
Fotomicrografias
para análise foram obtidas do corpo dos implantes nos
aumentos de 60X, 100X, 200X, 500X e 1000X.
4.
RESULTADOS
4.1.
Análise macrosc
ó
pica
Aos 60 dias após a reabertura das tíbias para a realização do
teste biomecânico
,
foi observado
qu
e os implantes apresentaram-
se
estáveis e recobertos com osso neoformado em ambos os grupos
.
No
grupo tratado (G) os implantes
apresentaram
-se numa posão
tridimensional mais próxima da posão de in
stalação.
Entretanto, alguns
implante
s do grupo controle (C) apresentaram-
se
inclinados em relação à
superfície óssea.
4.2.
Análise biomecânica
Para a análise biomecânica foram considerados os valores de
torque
-reverso obtidos dos grupos controle (C) e tratado (G), dos 5 animais
do peodo de 60 dias (Tabela 1). Os valores dos grupos avaliados foram
levados à análise estatística por meio de teste
paramétrico
utilizando
amos
tras independentes para os grupos avaliados, e para tanto foi
utilizado o programa estatístico GMC (Tabela 2). Podemos observar que
houve uma predominância de estabilidade nas amostras do grupo
tratado(G) em relação ao grupo controle (C) apresentando diferença
estatística entre os grupos
(> 0,05)
(Gráfico 1).
4.2.1.
Análise
morfométrica por microscopia eletrônica por varredura
(MEV)
Após
60 dias foram observadas de forma qualitativa as áreas de
tecido
ósse
o aderidas à superfície dos implantes removidos, em ambos os
grupos, por vezes isoladas ou recobrindo boa parte dos mesmos ou quase
totalmente
re
cobertas por tecido ósseo em toda a sua extensão (Fi
g.37
-
40).
4.3.
Análise imunohistoquímica
Foram realizadas reações imunoistoquímicas utilizando anticorpos
contra as proteínas RANK L, Osteoprotegerina (OPG) e Osteocalcina (OC),
com o objetivo de obter marcações para análise qualitativa e semi-
quantitativa que representariam a expressão dessas proteínas
caracterizando reabsoão e neoformação óssea nos diferentes peodos
e grupos estudados. Essas expressões foram obtidas em porcentagens para
os grupos analisados, cruzando-se as variáveis proteínas e períodos de
avaliação. Na tabela 3 estão representadas as médias percentuais de
expressão de proteínas de acordo com o período de avaliação para os
grupos analisados nas áreas da cortical superior, medular e cortical inferior.
Foram obtidos quadros contendo as imagens obtidas das minas de cada
proteína e períodos, individualmente para cada grupo, onde a análise
semi
-quantitativa foi realizada por 3 avaliadores distintos. Os avaliadores
anotavam os escores padronizados em 20, 30, 60 e 90% de acordo com a
quantidad
e de imunomarcações visualizadas. Os escores foram tabulados
e submetidos à análise estatística pelo programa GMC. Os resultados
obtidos podem ser visualizados pelos Gráficos 2, 3 e 4.
A análise qualitativa das marcações imunohistoquímicas para
identifi
cação da proteína RANK L indicou marcações específicas nos
grupos analisados, onde foram observadas células com citoarquitetura da
linhagem de osteoblastos nas corticais superior e inferior em grande
expressão aos 40 dias. Podemos observar que neste peodo as marcações
da OPG, entre os grupos analisados está predominante no grupo tratado,
isto pode ser por encontrar-se solúvel na matriz óssea indicando que o
metabolismo nesta fase estava ativado. A RANKL assim como a OPG
apresentou
-se bem marcada neste período em ambos os grupos já que
esta proteína é responsável pelo início da remodelação óssea. Entretanto,
no peodo de 15 dias podemos encontrar marcações celulares mais em
laminas coradas para RANKL do que para OPG no grupo tratado, que
aquela proteína está presente mais nas células do que na matriz. A
osteocalcina (OC) é responsável por indicar o índice de maturação do
osso, podendo se expressar após a mineralização óssea, sinalizando a
maturação, tanto na matriz quanto na célula. Podemos observar que a
expressão da OC, no peodo de 40 dias, em todos os grupos analisados,
observado na soma das médias percentuais das regiões analisadas, o que
se torna um indicativo de que o tecido ósseo sofreu deposão de cálcio,
ocorrendo sua mineralização (Gráfico 4
).
4.3.1.
Análise
histológica qualitativa
Foram analisadas de forma qualitativa
as
áreas
de contato entre
tecido
ósseo
e implante e entre pré-osso e
implante
, nas lâminas coradas
com HE e VA/AS para observação da citoarquitetura dos tecidos
.
As
lâminas foram levadas à microscopia óptica convencional, onde foi
realizada uma análise
histológica
qualitativa. A área de osso calcificado e
de tecido conjuntivo (pré-osso) foi identificado utilizando-se de um
microscópio óptico com objetiva de aumento de 10/0,25 (Axiolab, ZEISS) e
câmera de vídeo (JVC, RGB color vídeo TK1270) acoplada a esse
microscópio e conectada a um microcomputador com um software
digitalizador de imagens (Fig. 22). Foram avaliadas as áreas de tecido
ósseo presentes correspondentes às reges das roscas, ao módulo de
rebordo e ao ápice dos implantes, para todos os grupos
.
No período de 60
dias não foram observados remanescentes do biomaterial
impla
ntado,
indicando
a total bioabsorção do mesmo. Em determinadas áreas
adjacentes ao implante foi observado tecido conjuntivo celularizado em
contato direto com o osso formado, sugerindo sua posterior maturação em
tecido ósseo. O tecido ósseo neoformado em contato com a superfície do
implante
apresentou
-se bastante celularizado com a presença de
osteócitos em
grande número.
Aos 15 dias n
ota
-
se a presença de tecido ósseo em
neoformação
na área correspondente às espiras do implante no grupo
tratado
em toda
a extensão da interface (G)(Fig. 23) am de restos do biomaterial
(PLA/PGA)
(Fig. 24), e no grupo controle aspecto da interface
apresentando
-se com tecido ósseo em formação predominantemente na
cortical superior e tecido conjuntivo adjacente à interface (Fig. 25-
26)
.
Aos
40 dias no grupo tratado (G) nota-se a presença de osteócitos e
osteoblastos bem marcados na rego ocupada pelo pico e vale do
implante (Fig. 27), e no grupo controle (C) presença de tecido ó
sseo
predominantemente na cortical superior e tecido compatível com
conjuntivo
preenchendo a interface (Fig. 28-
29)
.
Aos 60 dias no grupo
tratado (G) foi observada ausência do biomaterial am de áreas de osso
maduro
acompanhando o formato das espiras do implante
(Fig. 30)
.
Observamos na área medular, neoformação óssea na região dos
picos e vales das roscas dos
implantes,
pela
presença
de
tecido conjuntiv
o
(corado pelo
AS
) em contato com a superfície, preenchendo a rego dos
vales das roscas em determinadas áreas no grupo controle (C) (Fig. 31-
32)
.
No peodo de 60 dias no grupo tratado (G) as interfaces revel
aram
a
presença de tecido ósseo neoformado celularizado (corado pelo
VA
) em
contato com a superfície do implante, principalmente na área de
assentamento da cabeça do implante (módulo de rebordo), em função
de
s
ua localização em osso cortical (Fig. 33
-
34).
5.
DISCUSSÃO
O que se tem esperado como resultado da utilização de um
biomaterial que se utilizado como substituto ósseo é que o mesmo
apresente características como biocompatibilidade, bioabsorção e
principalmente potencial de osseoindução ou osseocondução. Entretanto,
as pesquisas nas áreas de biomateriais têm demonstrado as dificuldades
em se obter todas essas características em um único material, indicando
que os melhores resultados são encontrados quando se utilizam os enxertos
ósseos autógenos, em função de se apresentar como um substituto ósseo
completo sendo am de tudo osseocondutor, osseoindutor e osteogênico
23
.
Entretanto, as dificuldades encontradas na obtenção desses tipos
de enxerto têm estimulado os pesquisadores em busca de alternativas
como os materiais alopsticos. Neste grupo de materiais encontra-se o
copomero de PLA/PGA, biomaterial utilizado no presente estudo. Este
copomero foi manipulado para apresentar propriedades como o baixo
peso molecular, que permite ser totalmente degradado em um curto
peodo de tempo, dependendo da quantidade de material empregado
e da reatividade do organismo. O processo de absorção e
biodegradação desse biomaterial se dá no ciclo de Krebs, por meio de
reações bioquímicas, que resultam na formação de água (H
2
O) e dxido
de carbono (CO
2
) como produtos finais do metabolismo do ácido
poliláctico, e etileno glicol da degradação enzimática do ácido
poliglicólico
16
. Isso indica que esses materiais podem sofrer
biodegradação sem causar transtornos ao organismo ao gerarem seus
produtos finais de metaboli
smo.
Os produtos da degradação desses
copolímeros
apresentam baixa toxicidade. Em virtude da reduzida massa
dos pomeros implantados e à lentidão do processo de degradação ou
transformação dos polímeros em monômeros,
estes
encontram
-se em
quantidades toxicologicamente insignificantes no organismo
.
Além disso
,
tratam
-se de substâncias que podem ser normalmente encontradas no
organismo humano e animal, que são degradadas mediante mecanismos
fisiogicos de controle metabólico. A implantação do copolímero não
desequilibra o organismo porque os seus componentes estão
fisiologicamente presentes no mesmo
24
.
As análises empregadas no presente estudo revelaram que a
degradação e reabsoão do copomero, permitiram uma progressiva e
ordenada reconstrução do tecido ósseo. Este processo de regeneração
óssea
apresenta
-se especialmente importante podendo ser empregado
n
a reparação de defeitos
sobre fresados ao redor de implantes ou quando
é necessário obter um aumento ósseo na zona ao redor da implantação.
Uma boa regeneração de tecido ósseo na interface osso/implante é de
fato a condão indispensável para a duração e, portanto, para o sucesso
na instalação de implantes dentais
.
Encontramos na literatura o copomero de PLA/PGA sendo
utilizado na forma gel para preenchimento de defeitos periodontais, em
procedimentos endodônticos periapicais e até em levantamento de seio
maxilar prévio à instalação de implantes dentais
1, 7
. Isto em função de sua
consistência e plasticidade semelhante à de um silicone de uso hidr
áulico.
Portanto,
pode ser introduzido na cavidade alveolar e agir na membrana
do seio
levantando
-
a
de modo atraumático, reduzindo o risco de
laceração
na
membrana, risco associado às manobras de levantamento
com instrumentos metálicos. Após elevada a membrana, é possível
introduzir junto com o gel, outros materiais que sejam considerados
necessários
como osso aut
ógeno
. Contudo, o gel, mesmo individualmente,
estabiliza a membrana depois de
elevada, pois
logo que entra em contato
com o sangue, que apresenta
solubilidade
aquosa,
sofre hidrólise
,
e assume
o aspecto e a consistência de um gesso macio e poroso, que constitui
estrutura ideal para a estabilização de um coágulo, o qual originado do
periósteo
fica isolado entre o assoalho do seio e a membrana,
poster
iormente
transformando
-
se em osso
1
.
Em relação ao comportamento do copolímero neste estudo, este
demonstrou ser biocompatível, bioabsorvível e apresentou caractesticas
de osseocondução, atuando como um arcabouço para neoformação
óssea na interface osso/implante. Um estudo preliminar foi realizado
utilizando a mesma metodologia empregada nesta pesquisa, onde o
copomero de PLA/PGA foi utilizado puro nos defeitos sobre fresados em
tíbias de coelho, sem qualquer estabilidade primária
25
. Foi observada
dep
osão óssea na interface/osso implante no grupo tratado com o
PLA/PGA, indicando que o biomaterial pode ser utilizado como
preenchimento de espaços entre as espiras de um implante instalado sem
estabilidade primária em tíbias de coelho. Isso pode ser em função da
simples permanência do biomaterial impedindo a invasão de tecido
conjuntivo na superfície do implante durante um tempo suficiente para
ocorrer deposição óssea culminando com uma interface óssea
intimamente aderida à superfície do implante.
A análise da expressão das proteínas nos grupos analisados
contribuiu para a avaliação principalmente qualitativa dos mecanismos de
reabsorção e neoformação óssea nos períodos estudados. Embora, para
obtermos resultados conclusivos do experimento, a uno de todas as
análises tenha sido de fundamental importância, dentre as formas de
análise existentes utilizadas para avaliação da osseointegração, a análise
imunoistoquímica vem ganhando credibilidade há algum tempo em
virtude das descobertas na área da biologia ó
ssea
26,
27
. A identificação de
mecanismos de regulação e do crescimento celular de osteoblastos,
osteoclastos e osteócitos, dentre outras células envolvidas no processo de
remodelação óssea, tornou de grande importância a utilização dessas
técnicas para avaliação de eventos ocorridos durante o processo
de
reparo
28
.
Outro fator importante a ser evidenciado é a
influ
ência da
densidade óssea, ou seja, da qualidade do trabeculado disponível em um
sítio edêntulo. A densidade óssea é o pametro mais imp
ortant
e para a
estabilidade
inicial do implante permitindo a ausência de movimento
durante o primeiro estágio de cicatrização cirúrgica. A quantidade óssea
disponível descrita como a arquitetura externa ou volume da área
edêntula considerada para os implantes, vai influenciar no resultado final
da estabilidade primária. Am disso, considerando a espessura, largura,
comprimento e angulação da área edêntula, uma quantidade óssea
suficiente é a condição primária para a
colocação do implante no correto
posicionament
o ósseo
.
Os resultados favoráveis obtidos neste estudo na
análise de torque reverso revelaram estabilidade nos implantes mesmo em
um leito sobre fresado. Alguns fatores podem ter contribuído para esses
resultados como o biomaterial ou a presença de osso autógeno associado
ao copomero, já que quando utilizamos essas associações os resultados
obtidos são favoráveis. Entretanto, devemos salientar que, o tratamento de
superfície que também pode influenciar e acelerar o processo de
deposão óssea na interfac
e
29, 30
, neste estudo não exerceu influência,
em função de o implante utilizado ter sido de superfície usinada.
Como vantagens da utilização do pomero PLA/PGA na forma
empregada associado a osso autógeno, podemos incluir, a mínima
invasão de células do tecido conjuntivo que poderiam interferir na
osseointegração, além da utilização de um substituto ósseo com
propriedades osseoindutoras, osseocondutoras e osteogênicas, que não
exige área doadora localizada fora da área receptora, sendo possível a
remoção
de pequena quantidade de osso raspado da própria região. Isso
diminui a morbidade dos procedimentos, conseqüentemente reduz o
desconforto trans e pós-operatório do paciente. A técnica consistiu-se de
um procedimento simples e com boa previsibilidade.
6.
CO
NCLUSÃO
Baseados nos resultados obtidos pu
de
mos concluir que
,
o
copolímero
de PLA/PGA adicionado ao osso autógeno raspado pode ser
utilizado no preenchimento de defeitos sobrefresados ao redor de
implantes em tíbias de coelhos, pois apresenta características de
biocompatibilidade, biodegradação e osseocondução, sendo totalmente
substituído por osso de qualidade e estabilidade na interface
osso/implante.
7.
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Results.
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to part of a book, also include
title of the chapter and names of the book's editor(s).
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Submission Form to the JOMI Manuscript Editor (630 736 3634).
ANEXO 2:
TABELAS, GRÁFICOS E ILUSTRÕES
Tabela 1: Dados dos valores obtidos na análise de
torque
-reverso nos grupos controle (C)
e tratado (G)
no período de 60 dias.
AMOSTRAS
Período 6
0 dias
C(controle)
G(
PLA
-
PGA + OSSO
)
Amostra 1
22
15
Amostra 2
16
21
Amostra 3
10
22
Amostra 4
8
20
Amostra 5
10
30
Média
13,2
21,6
Desvio padrão
5,8
5,4
Tabela 2: Teste estatístico paramétrico utilizando amostras independentes para análise de
torque
-
reverso
nos grupos
controle (C) e tratado (G).
GMC
C e G
Valor Calculado de
T
2,38
Graus de Liberdade
8,00
Media de amostra
(1)
13,20
Media de amostra
(2)
21,60
Probabilidade de
Igualdade
4,32*
*
Significante ao nível de 5% <
a =
0,05
>
Tabela 3
:
An
á
lise semi
-
quanitativa.
Mé
dias percentuais das imunomarca
çõ
es obtidas nas
diferentes regi
õ
es
nos per
í
odos de 15 e 40 dias nos grupos C e G.
Médias das Amostras de Torque Reverso (N.cm)
5,8
5,4
13,2
21,6
0
5
10
15
20
25
Média
Desvio padrão
Controle
Tratado
Gr
áfico 1: Média das amostras de torque reverso dos grupos C e G no período de 60 dias
(<
a =
0,05 >
).
C (Controle)
G (
Tratado
)
Período
Proteína
Cortical
Superior
Medular
Cortical
Inferior
Cortica
l
Superior
Medular
Cortical
Inferior
OPG
20%
6,6%
20%
20%
33,3%
46,6%
RANKL
26,6%
6,6%
46,6%
56,6%
20%
20%
15 dias
Osteocalci
na
6,6%
6,6%
13,3%
46,6%
20%
60%
OPG
43,3%
46,6%
33,3%
20%
20%
20%
RANKL
6,6%
20%
60%
56,6%
33,3%
46,6%
40 dias
Osteocalc
i
na
26,6%
40%
46,6%
56,6%
56,6%
66,6%
Somas Percentuais dos Valores das Regiões Analisadas - GRUPO CONTROLE
20,0%
26,6%
6,6%6,6% 6,6% 6,6%
20,0%
46,6%
60,0%
46,6%
26,6%
43,3%
6,6%
40,0%
46,6%
13,3%
33,3%
20,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
OPG
RANKL
Osteocalcina
OPG
RANKL
Osteocalcina
15 dias 40 dias
Cortical Superior
Medular
Cortical Inferior
Gr
áfico 2: Somas percentuais dos valores das imunomarca
çõ
es das regiões analisadas no
grupo co
ntrole (C).
Per
í
odo de 15 e 40 dias.
Somas Percentuais dos Valores das Regiões Analisadas - GRUPO G
20,0%
56,6% 56,6%
33,3%
20,0% 20,0%
33,3%
46,6%
66,60%
56,60%
20,0%
46,6%
56,60%
20,0%
20,0%
60,0%
20,0%
46,6%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
OPG
RANKL
Osteocalcina
OPG
RANKL
Osteocalcina
15 dias 40 dias
Cortical Superior
Medular
Cortical Inferior
Gr
áfico 3: Somas percentuais dos valores das imunomarca
çõ
es das regiões analisadas no
grupo tratado (G). Per
í
odo de 15 e 40 dias.
Soma: Cortical Superior + Medular + Cortical Inferior
47%
80%
27%
123%
87%
113%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
140%
OPG
RANKL
Osteocalcina
OPG
RANKL
Osteocalcina
15 dias 40 dias
Gr
áfico 4: Somas percentuais dos valores obtidos das imunomar
ca
çõ
es nas diferentes
regi
õ
es analisadas nos per
í
odos de 15 e 40 dias no grupo tratado (G).
Fig
.
1
Anti
-
sepsia
.
Fig
.
2
Incisão
.
Fig
.
3
-
Retalho
cirúrgico
descolado.
Fig
.
5
Leito receptor
.
Fig
.
4
Fresagem
do leito receptor.
Fig
. 6
-
Co
leta de osso raspado (G)
.
Fig
.
7
Polímero PLA/PGA adicio
nado
à superfície do implante (G).
Fig. 8
Implante instalado após
adição do polímero misturado ao
osso autógeno raspado (G)
.
Fig
. 11 - Remoção do implante por
torque
reverso (G)
.
Fig
. 12 - Negativo da área onde foi
instalado o implante após sua
remoção
(G).
Fig
. 9 – Implante após 60 dias d
e
instalação
(G).
Fig
. 13 Soro de burro
para
o
processamento imunohistoquímico.
Fig
.
14
Soro Donkey.
Fig
. 10 - Preparo do tecido ósseo
para encaixe de chave para
torquímetro manual
(G).
Fig. 15 Coloração das lâminas por
DAB.
Fig. 16 Álcoois e corantes para
coloração HE
.
Fig
. 18 – Desgaste da peça incl
uída
em resina em aparelho abrasivo
Exakt
®.
Fig. 20
Corte da peça
em aparelho
do Sistema
Exakt
®.
Fig. 19 Adesão do corpo de prova
na mina no aparelho do Sistema
Exakt
®.
Fig
.
21
– Corantes
VA/AS
utilizados na
coloração das lâminas cortadas pelo
Sistema Exakt®
.
Fig. 22 – Microscópio acoplado a
o
computador onde foram capturadas
as ima
gens
de todas as minas
obtidas das amostras.
Fig. 17 – Bloco ósseo (tíbia) contendo
o implante incluído em resina Metil
Metacrilato.
Fig. 23: Tecido ósseo neoformado celularizado acompanhando toda a interface.HE, 40X,
40 dias (G).
Fig. 24: Nota-se a presença de tecido ósseo em neoformação, além de restos do
biomaterial (PLA/PGA) visualizado no canto superior direito da lâmina. HE, 400X, 15 dias
(G).
Fig. 25: Aspecto da interface no grupo controle apresentando-se com tecido ósseo
apenas na cortical superior e tecido conjuntivo adjacente à interface. HE, 40X, 15 dias (C).
Fig. 26: Aspecto da interface no grupo controle. Tecido ósseo apenas na cortical inferior e
tecido imaturo preenchendo
a interface. HE, 40X, 15 dias (C).
Fig. 27
: Tecido ósseo
neoformado na interface óssea.
HE, original 10
0X
, 40 dias (G
).
Fig. 28: Tecido ósseo neoformado e tecido imaturo (conjuntivo) entre a interface e o osso.
HE, 40X, 40 dias (C).
Fig. 29: Ca
mada estreita de tecido ósseo na interface
próxima a cortical superior no grupo
controle. HE, 40X, 40 dias (C).
Fig. 30: Tecido ósseo na região ocupada pelo pico e vale do implante no grupo tratado.
Nota
-
se as áreas de osso compacto acompanhando a inter
face e a ausência do
biomaterial. HE, original 400X, 60 dias (G).
Fig. 31: Tecido ósseo neoformado, celularizado, corado pelo VA, em contato com a
superfície do implante na área da cortical superior. VA/AS, 400X, 60 dias (G).
Fig. 32: Tecido ósseo neoformado, celularizado, corado pelo VA, em contato com a
superfície do implante na área das espiras do implante. VA/AS, 100X, 60 dias (G).
Fig. 33: Tecido ósseo em neoformação celularizado, corado pelo VA e áreas de tecido
conjuntivo coradas pelo AS em contato com a supercie do implante. VA/AS, 400X, 60
dias Grupo Controle (C).
Fig. 34: Tecido ósseo corado pelo VA contendo inúmeros osteócitos. VA/AS, 400X, 60 dias
Grupo Controle (C).
Fig. 35: Quadro contendo as imagens das lâminas do grupo tratado (G) para aná
lise
qualitativa das imunomarca
çõ
es.
RANK
L
OC
OPG
1
5
D
I
A
S
4
0
D
I
A
S
Fig. 36: Quadro contendo as imagens das lâminas do grupo controle (C) para aná
lise
qualitativa das imunomar
ca
çõ
es.
RANK L
OC
OPG
1
5
D
I
A
S
4
0
D
I
A
S
Fig.
37: MEV. Grupo controle (C). Período 60 dias. Observa-
se
algumas
áreas contendo
osso
aderido
à
superf
í
cie do implante. (originais de 56X).
Fig.
38: MEV. Grupo
controle
(C). Período 60 dias. Observa-
se
a presença de algum tecido
ó
sseo ad
erido
à
superf
í
cie do implante.
(originais de 200
X).
Fig.
39: MEV. Grupo tratado (G2). Período 60 dias. Observa-
se
a presença de
osso
em
contato em toda
a superf
í
cie do implante. (originais de 56X).
Fig. 40
: MEV. Grupo tratado (G2
). Per
í
odo 60 dias.
Numa vista mais aproximada o
bserva
-
se
a presença de tecido ó
sseo
em intimo
contato
com as espiras do implante. (originais de
500
X).
ANEXO 4: CERTIFICADO DO CEP
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