3.1) n˜ao ´e afetado pelo movimento da fronteira, de modo que esta regi˜ao ´e considerada
como uma “zona est´atica”. Na regi˜ao II (v > L
0
e u ≤ L
0
), as partes dos modos do
campo (Eq.(3.3)) que se propagam para a direita, permanecem n˜ao sendo afetadas pelo
movimento da fronteira; logo, a regi˜ao II tamb´em ´e uma zona est´atica para estes termos.
Por outro lado, as partes dos modos do campo que se propagam para a esquerda na regi˜ao
II s˜ao, em geral, afetadas pelo movimento da fronteira. Na regi˜ao III (u > L
0
), tanto as
partes dos modos do campo que se propagam para a esquerda, quanto as que se propagam
para a direita, s˜ao afetadas. Em suma, as fun¸c˜oes correspond entes `as partes dos modos
do campo que se propagam para a esquerd a e para a direita s˜ao consideradas na zona
est´atica, se o argumento z dessas fun¸c˜oes (z simbolizando v ou u) ´e tal que z ≤ L
0
. Na
zona est´atica R(z) = z/L
0
.
Para um certo ponto (
˜
t, ˜x) no espa¸co-tempo, o operador campo φ(
˜
t, ˜x) ´e conhecido se as
partes que se propagam para a esquerda e para a direita, tomadas sobre, respectivamente,
as linhas nulas v = z
1
e u = z
2
(onde z
1
=
˜
t+ ˜x e z
2
=
˜
t−˜x), s˜ao conhecidas; ou, em outras
palavras, φ(
˜
t, ˜x) ´e conhecido se R(v)|
v=z
1
e R(u)|
u=z
2
s˜ao conhecidos. Cole e Schieve [15]
propuseram um m´etodo r ecursivo para obter a fun¸c˜ao R para um lei de movimento geral
da fronteira, tr a¸cando reversamente uma sequˆencia de linhas nulas, at´e que uma linha nula
entre na zona est´atica, onde R ´e uma fun¸c˜ao conhecida. Para uma breve discuss˜ao desse
m´etodo, vamos assumir que (
˜
t, ˜x) pertence `a regi˜ao III, e que a linha nula v = z
1
intercepta
linha de mundo da fronteira em movimento no ponto [t
1
, L(t
1
)] (veja a Ref. [15]). Assim,
n´os temos que R(v)|
v=z
1
= R[t
1
+ L(t
1
)]. Usando a equa¸c˜ao de Moore (3.5), obtemos
R(v)|
v=z
1
= R(u)|
u=t
1
−L(t
1
)
+ 2. Disto conclu´ımos que a parte do campo propagada para
a esquerda, tomada sobre a linha nula v = z
1
, pode ser escrita em termos da parte
propagada para a direita, tomada sobre a linha nula u = t
1
− L(t
1
). Se t
1
− L(t
1
) ≤ L
0
,
ent˜ao a linha nula u = t
1
− L(t
1
) est´a na zona est´atica, de modo que podemos escrever
R(u)|
u=t
1
−L(t
1
)
= [t
1
−L(t
1
)]/L
0
, e tamb´em R (v)|
v=z
1
= [t
1
−L(t
1
)]/L
0
+2. Por outro lado,
se t
1
−L(t
1
) > L
0
, podemos tra¸car outra linha nula v = t
1
−L(t
1
), interceptando a linha
de mundo da fronteira est´atica no ponto [t
1
− L(t
1
), 0]. Ent˜ao obtemos R(u)|
u=t
1
−L(t
1
)
=
R(v)|
v=t
1
−L(t
1
)
, o que quer dizer que a parte de um dado modo do campo propagando-se
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