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Tabela 9. Concentração (massa) de hidrocarbonetos remanescentes e absorbância das
amostras tratadas por diferentes processos.
Tratamento
Concentração (g) Média
Abs
Média
Desvio Padrão
CV(%)
F12 0,005244 0,630 0,00173 32,9
F12 UV 0,006159 0,738 0,00014 2,3
F32 0,005410 0,650 0,00102 17,9
F32 UV 0,003121 0,375 0,00262 84,0
O1PH5 0,009105 0,890 0,00902 99,0
O1PH5 UV
0,008551 0,889 0,00576 67,4
O2PH5 0,022790 2,270 0,02581 113,2
O2PH5 UV
0,035470 3,540 0,02424 68,3
O1PH9 0,019450 1,820 0,02039 104,8
O1PH9UV 0,010335 1,135 0,00441 42,6
O2PH9 0,038510 3,930 0,04122 107,0
O2PH9 UV
0,012950 1,310 0,00948 73,2
BRUTO* 0,150000 0,545 0,00204 3,7
* Diluição de 100 vezes
A primeira observação que deve ser comentada sobre os resultados da
Tabela 9 diz respeito aos coeficientes de variação (CV) resultantes dos 3
valores das replicatas. Percebe-se que os valores são relativamente altos, mas
aceitáveis quando se trata de processos que trabalham com a matriz
sedimento. De fato, estudos envolvendo solos e sedimentos geralmente tem
reprodutibilidade baixa (ou alta variação), pois muitos fatores podem interferir
no resultado final (QUEVAUVILLER, 1998). Em nosso caso, acreditamos que a
etapa que mais possa ter contribuído para essa alta variação é o processo de
extração dos contaminantes das amostras de sedimento, pois a adsorção
destes nas partículas que compõem o sedimento pode ser variável devido a
uma não-homogeneidade nas características das partículas sedimentares.
Uma outra razão que pode ter contribuído para essa alta variação é a eficiência
do tratamento, a qual também pode ser variável de acordo com o tempo e
eficiência do contato entre reagentes e contaminantes adsorvido. Assim,
justifica-se realizar os processos em triplicatas para não incorrer em erros de
interpretação devido à variações dos resultados por razões metodológicas.