o queratocisto odontogênico. A coloração por citoqueratina tem sido usada com
sucesso limitado para diferenciar a origem de cistos odontogênicos.
Algumas amostras do queratocisto odontogênico, estudadas por MYOUNG
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et al., em 2001, incluem a presença de um ou mais cistos satélites e a proliferação da
camada de células basais do epitélio de revestimento, tem sido relacionadas com
altas taxas de recidivas.
AMORIM
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et al., em 2003, relataram que o cisto odontogênico
ortoqueratinizado já foi considerado como uma variante do queratocisto
odontogênico. Atualmente, assume a posição de uma entidade distinta, pois apresenta
características clínicas e histológicas peculiares. São lesões que raramente recidivam,
apresentam limitante epitelial ortoqueratinizado e as células da camada basal não
exibem tendência à distribuição em paliçada ou a polarização dos núcleos.
Segundo, CAMPOS, GOMES e SOBRAL
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em 2005, todos os queratocistos
odontogênicos sem indícios de inflamação apresentam um epitélio escamoso
estratificado paraqueratinizado, enquanto que nos cistos inflamados a camada
epitelial é composta por epitélio não queratinizado, hiperplásico, com perda da
paliçada basal. A inflamação crônica pode ser associada ao espessamento epitelial,
edema intracelular e áreas não queratinizadas.
SOUSA
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et al., em 2007, citam que a realização do exame histopatológico é
de fundamental importância para o estabelecimento de um diagnóstico preciso, uma
vez que no diagnóstico diferencial do queratocisto odontogênico deve-se incluir o
cisto dentígero, o ameloblastoma, o cisto odontogênico calcificante, o tumor
odontogênico adenomatóide e o fibroma ameloblástico. Em relação aos achados
histopatológicos observa-se um epitélio escamoso estratificado paraqueratinizado,
camadas de células basais em paliçada e superficie paraqueratinizada corrugada.