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incubadoras, as empresas juniores e a Agência de Inovação, a fim de
direcionar os esforços para um mesmo fim, além de fazer um
levantamento sobre as principais linhas de pesquisa e o que as
pessoas estão desenvolvendo dentro da UFRJ.”
“A demanda aqui na UFRJ é reprimida, e que ainda virá em
quantidade. Temos uma grande discussão interna, em relação ao
depósito de patentes, nós fazemos o pedido caso ele tenha alguma
consistência técnica sem muita preocupação em comercializá-lo, mas
o que acontece é que os pedidos de patentes e as patentes paradas
dão muita despesa, por isso pretendemos fazer um comitê de
avaliação de patentes para avaliar a comercialização delas,
possivelmente através de um estudo de mercado, conseguindo assim
mais recursos para o escritório. A proposta da formação do comitê de
avaliação, no entanto tem um forte teor político, e na verdade
precisaria ter um conteúdo mais técnico e por isso a idéia de criar o
comitê precisaria amadurecer um pouco, principalmente para
podermos orientar mais consistentemente os pesquisadores.”
“Conhecemos pessoas de NITs de todo o país, todo mundo
começando e querendo aprender. A comunidade é muito unida e é
com certeza um patrimônio intangível muito valioso.”
“A iniciativa de comercializar as patentes acabam partindo
da própria pessoa, que se interessa em utilizar a nova tecnologia. Por
enquanto, nós só ajudamos na articulação.”
“Com algumas empresas, como a Petrobrás, por exemplo,
que quando desenvolve e investe na pesquisa, exige a titularidade da
patente, é uma relação muito difícil, pois eles entendem que como eles
investiram na pesquisa, as patentes deveriam pertencer a eles. O
problema é que nem sempre eles comercializam as patentes usando
elas apenas com estratégia de mercado. Isso não é interessante para a
universidade, pois o objetivo é transferir o conhecimento para a
sociedade.”
“A proatividade é uma característica essencial, pois hoje
tudo é muito novo e muitas das perguntas ainda não tem resposta,
algumas coisas eu sei, outras sei onde encontrar, e as demais temos
que descobrir juntos, afinal o escritório trata com a inovação.
Precisamos também nos espelhar em experiências que tenham sido
bem sucedidas aqui e no exterior e criar o nosso próprio sistema, pois
a UFRJ pelo seu tamanho se encontra um pouco defasada.”
Quanto às práticas de disseminação:
“Nós estamos criando uma página na Internet e também já
temos um logo, esperamos com isso ter a nossa identidade visual.
Pretendemos também disponibilizar o nosso portfólio de patentes on-
line através do nosso site na internet e no futuro talvez juntar o
portfólio de toda UFRJ.”
“As empresas juniores servem para nós como canais de
divulgação para os alunos, sobre a propriedade intelectual. E os
alunos por sua vez, nos servem também como agentes disseminadores
para mais alunos.”
“O boca-a-boca acaba sendo o nosso principal instrumento.
Estamos levantando em todas as unidades disciplinas que tem em sua
ementa algum assunto sobre propriedade intelectual, para podermos