Anexos – cenas significativas
desengonçados no ar. Outros corpos giram com a cabeça no chão, suspensos nas
pernas pelos amigos, andam com uma marcha engraçada,
exploram as articulações, falam como se quisessem denunciar
algo, andam como corpos moribundos, com os braços para
frente.
Cena 8
O corpo que se exibe
Os corpos revelam uma expressão brutal, mas uma gestualidade
leve, eles se deformam e aplaudem a si mesmos, empurram uns
nos outros, se derrubam, riem, rodopiam e se jogam o tempo
todo.
Cena 9
Corpo frágil X corpo
potência
Os vídeos dão uma potencia significativa as cenas. Desenham o
novo ser que nasce dá relação estreita entre corpo e tecnologia.
As imagens nos fascinam, o corpo animal. Essa cena se completa
com um corpo arrastado para o centro do por um corcunda
(parece um corpo frágil), aquele corpo que aparece no vídeo,
ganha vida, aquele corpo frágil ganham potência, e explora a
queda de alturas diversas.
Cena 10
O corpo distendido
Corpos desafiam seus limites físicos, sendo atirados de autoras
cada vez mais altas. Tudo vermelho e preto, luz baixa, seres
estranhos começam a aparecer, corpos se arrastam no chão
como se não pudesse usar suas pernas, corpos exploram suas
desarticulações, derrepente lá vem uma anomalia gigante, um
bailarino apoiado em estruturas metálicas adentra no palco, esse
gigante de pernas de pau ganha vida quando esse recurso é
utilizado diferentemente do habitual, tornando-se orgânico,
passando a fazer parte daquele corpo que agora não é mais um
corpo-prótese, mas um corpo distendido.
Cena 11
Crianças que não
sentem medo – o corpo
videogame
E brincam os monstros, giram, se jogam, a música é vibrante e
inebriante, como crianças exploram e vencem o medo, ousam
empurrões uns com os outros, andam de formas diversas, para
frente e para trás, incansavelmente. Como energia de criança ou
potencia de seres videogame que nunca param.
Cena12
O corpo diferente
Os movimentos não se relacionam com o entorno, não são
habituais, esses seres pós-humanos, parecem super-hérois
invencíveis que explodem seus limites; deslizam; se fundem uns
com os outros criando novos seres, se fundem ao usar próteses,
pernas e braços metálicos, patins, separador bucal, botas e
joelheiras; voam, uma vez que se jogam no chão de alturas cada
vez mais altas, em cima dos outros, de cadeiras; desmembram-
se, seus membros são expostos às funções básicas das
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