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PQU, Copene e Copesul, com participações entre 15% a 18%
do capital votante das empresas. Neste processo a Petroquisa
foi substituída, em todos os casos, por um ou mais sócios com
os quais ela anteriormente compartilhava o controle. Empresas
que anteriormente possuíam controle compartilhado como
Ciquine, Estireno do Nordeste, Nitriflex, Oxiteno, Nitrocarbono,
Polialden e OPP passaram a ter um único sócio controlador.
Outras como Acrinor, Alcoolquímica, Companhia Brasileira de
Estireno, Ipiranga Petroquímica, Isopol e Proppet passaram, em
etapas posteriores, a terem um controlador único. No caso da
Copene o controlador, a Norquisa, passou a ser controlada por
quatro dos principais grupos privados nacionais (Oderbrecht,
Ultra, Suzano, Mariani); a Copesul passou a ter controle
compartilhado entre Odebrecht e Ipiranga; a PQU entre Unipar,
Union Carbide, Polibrasil, Oxiteno e Unigel; e a Polibrasil entre
Shell e Suzano. A Petroflex passou a ser controlada pela
Suzano, Copene e Unipar e a Politeno pela Conepar, Suzano e
Sumitomo/Itochu.
Fertilizantes
• Antes do Plano Nacional de Desestatização (PND), a Petrofértil
controlava as empresas Ultrafértil, Nitrofértil, Fosfértil, Goiasfértil
e ICC (além de ter como coligadas as empresas Arafértil e
Indag) e a Petrobrás controlava a Petromisa.
• Após a Lei 8.031 de 12/04/90 e o Decreto 99.463 de 16/08/90
que criou o PND, incluindo a desestatização da Petrofértil e o
Decreto 99.226 de 27/04/90 que dissolvia a Petromisa, são
vendidas as participações da Petrofértil em suas empresas
controladas conforme os percentuais: Indag (33,33%), Fosfértil
(77,42%), Goiásfértil (82,64%), Ultrafértil (100%) e Arafértil
(33,33%).
• O Decreto 844 de 24/06/93 retira do PND a Petrofértil e a
Nitrofértil, cujas unidades industriais passam a ser controladas
diretamente pela Petrobrás.
• A partir de 1990 as reservas de silvinita e carnalita passaram a
ser exploradas pela Companhia Vale do Rio Doce, por um prazo
de 25 anos, mediante pagamento de royalties de 2,5% do valor
da receita líquida, à Petrobrás.
• Com a desestatização da Petrofértil e a compra das suas
controladas pela indústria privada de fertilizantes, iniciou-se um
processo de reagrupamento das indústrias de fertilizantes.
• A Serrana, do grupo argentino Bunge, comprou a Fertisul, a IAP,
a divisão de fertilizantes da Elekeiroz e consolidou seu controle
sobre a Arafértil, da qual era parcialmente proprietária.
• A Fertiza comprou o controle da Fospar, única empresa que
produzia superfosfatos no Paraná, além de adquirir 50% da
Indústria de Fertilizantes de Cubatão, novo nome da Unidade
Industrial de Mistura de Cubatão, até então pertencente a
Adubos Trevo. Os outros 50% foram adquiridos pela Fertibrás.
• Em 1998, a Serrana, Manah e Banco América do Sul,
compraram a Takenaka S.A. Indústria e Comércio. A Takenata
detinha 6,18% de participação acionária da Fertifós, controladora
da Fosfértil. Como a Serrana e a Manah possuiam cada uma
23,06% da Fertifós, com a compra da Takenaka, estas
passaram a controlar acionariamente a Fertifós. Vale lembrar
que a Fosfértil detém praticamente 100% do controle acionário
da Ultrafértil.