Download PDF
ads:
IVANA MARIA PÓVOA VIOLANTE
Avaliação do potencial antimicrobiano e
citotóxico de espécies vegetais do Cerrado
da Região Centro-Oeste
CAMPO GRANDE
2008
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
IVANA MARIA PÓVOA VIOLANTE
Avaliação do potencial antimicrobiano e
citotóxico de espécies vegetais do Cerrado
da Região Centro-Oeste
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em
Saúde e Desenvolvimento na Região Centro-Oeste
da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
UFMS, para obtenção do título de Mestre.
Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Rodrigues Garcez
Co-orientadora: Profa. Dra. Marilene Rodrigues Chang
CAMPO GRANDE
2008
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ads:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
Reitor
Dr. MANOEL PERÓ
Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação
Profa. Dra. Célia Maria da Silva Oliveira
FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP)
VIOLANTE, Ivana Maria voa.
Avaliação do potencial antimicrobiano e citotóxico de escies
vegetais do Cerrado da Região Centro-Oeste/ Ivana Maria voa
Violante. Campo Grande: UFMS, 2008.
89f.
Dissertação apresentada à Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul, para obtenção do tulo de Mestre em Sde e
Desenvolvimento da Região Centro Oeste.
Orientadora: Profa. Dra. Fernanda Rodrigues Garcez
1. Cerrado. 2. Plantas Medicinais. 3. Atividade antimicrobiana
in vitro. 4. Atividade citotóxica
I.Avaliação do potencial antimicrobiano e citotóxico de
extratos e frações de escies vegetais do Cerrado da Região
Centro-Oeste II. Violante, Ivana Maria voa. III. Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
UFMS – UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
IVANA MARIA PÓVOA VIOLANTE
AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ANTIMICROBIANO E CITOTÓXICO DE
ESCIES VEGETAIS DO CERRADO DA REGIÃO CENTRO-OESTE
BANCA EXAMINADORA
__________________________________
Profa. Dra. Fernanda Rodrigues Garcez
Orientadora
__________________________________
Profa. Dra. Rosane Christine Hahn
Titular/ UFMT
__________________________________
Profa. Dra. Lidilhone Hamerski
Titular/ UFMS
__________________________________
Profa. Dra. Neli Kika Honda
Suplente / UFMS
Campo Grande, ____de _________ de 2008 NOTA FINAL: _________________.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Mestre não é sempre aquele que ensina,
de repente é aquele que aprende.
Guimarães Rosa
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
DEDICATÓRIA
Ao meu grande Amor, Carlos Alberto, amigo, cúmplice e esposo
pela pacncia e compreensão por tanta ausência, com todo o meu
amor e carinho.
Aos meus pais, Riva e Irma, exemplos de luta e de vida, pelo
apoio e por terem permanecido ao meu lado.
A minha avó, Anna Maria, que com seus 84 anos de vida,
continua demonstrando que a força de vontade deve fazer parte da
vida daqueles que querem continuar o caminho.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
AGRADECIMENTOS
A minha orientadora, Profa. Dra. Fernanda Rodrigues Garcez,
que sempre se mostrou disposta a repassar seu conhecimento com
profissionalismo e competência e, por acreditar na minha possibilidade
de vencer.
A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul pela
oportunidade de participar do Curso de Pós Graduão em Saúde e
Desenvolvimento na Região Centro Oeste.
A Profa. Dra. Marilene Rodrigues Chang pela contribuição
prestada.
A Profa. e amiga Ilza Martha de Souza, pelo apoio e incentivo.
Com admiração e eterno agradecimento.
A minha amiga e colega de trabalho Profa Albina de Fátima
Silva Ramalho, pelo apoio e pela compreensão sempre que se fez
necessário o meu afastamento. Meu agradecimento em especial.
A minha amiga Ana Lúcia Batista, pela disposição em colaborar,
pela troca de experiências e agradável convivência.
Ao Prof. Dr. Márcio Ferrari pela colaboração na correção do
projeto e pelas palavras de otimismo e incentivo.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Ao Prof. Dr. Antonio Carlos Pizzolitto, por seus ensinamentos e
exemplo de profissionalismo e humanismo.
A Profa. Dra. Lidilhone Hamerski pelo apoio e estímulo.
Ao Prof. Dr. Walmir Silva Garcez pelas sugestões prestadas.
Ao cnico Libério Amorin, do Instituto de Biocncias da
Universidade Federal de Mato Grosso pela colaboração na coleta das
plantas.
As cnicas, Débora, Rita, D.Lúcia e Marisa, da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul, pela disposição em colaborar.
Ao cnico Geraldo Neto, da Universidade de Cuiabá, pelo
auxílio constante.
A Banca Examinadora, Profa. Dra. Rosane Christine Hahn,
Profa. Dra. Lidilhone Hamerski e Profa. Dra. Neli Kika Honda, pela
disponibilidade e análise deste trabalho.
A Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade de
Cuiabá, pelo apoio institucional.
Aos meus sogros, Fernando e Hilda pelo carinho e acolhimento.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Um agradecimento especial aos meus cunhados bio e
Marilene, pela amizade, pelo companheirismo e por estarem presentes
em momentos difíceis.
Ao meu cunhado Sérgio pelas atitudes prestativas.
Ao meu irmão Netinho, pelo incentivo e amizade.
A toda minha família, pelo carinho e estímulo que sempre me
ofereceram.
A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para
minha realização.
A Deus, que sentido a tudo.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
SUMÁRIO
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................
14
2 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................
16
2.1 DOENÇAS INFECCIOSAS............................................................................
17
2.1.1 Microrganismos ..........................................................................................
17
2.1.1.1 Bactérias ....................................................................................................
17
2.1.1.1.1 Bactérias Gram-positivas........................................................................ 18
2.1.1.1.1 Bactérias Gram-negativas........................................................................
19
2.1.1.2 Fungos .......................................................................................................
20
2.2 TERAPÊUTICA ANTIMICROBIANA .........................................................
21
2.3 RESISTÊNCIA MICROBIANA .....................................................................
22
2.4 PLANTAS MEDICINAIS ..............................................................................
24
2.5 FAMÍLIA BURSERACEAE- GÊNERO PROTIUM......................................
28
2.6 FAMÍLIA ERYTHROXYLACEAE - GÊNERO ERYTHROXYLLUM ......
30
2.7 FAMÍLIA LAMIACEAE - GÊNERO HYPTIS .......................................................
32
2.8 FAMÍLIA PROTEACEAE - GÊNERO ROUPALA ......................................
34
2.9 FAMÍLIA SIMAROUBACEAE - GÊNERO SIMAROUBA ........................
35
2.10 FAMÍLIA STERCULIACEAE - GÊNERO GUAZUMA ............................
36
2.11 TESTES PARA DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE
ANTIMICROBIANA ............................................................................................
38
2.12 TESTES PARA DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA .....
38
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
3 OBJETIVOS......................................................................................................
40
3.1 OBJETIVO GERAL.........................................................................................
41
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................
41
4 MATERIAIS E MÉTODOS.............................................................................
42
4.1 COLETA E IDENTIFICAÇÃO DAS ESPÉCIES VEGETAIS...................... 43
4.2 OBTENÇÃO DOS EXTRATOS BRUTOS ETANÓLICOS ..........................
43
4.3 OBTENÇÃO DAS FRAÇÕES .......................................................................
45
4.4 BIOENSAIOS DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA IN VITRO .............
46
4.4.1 Microrganismos utilizados .......................................................................................
46
4.4.2 Meios de cultura .........................................................................................
47
4.4.3 Padronização do inóculo ............................................................................
47
4.4.3.1 Preparo do inóculo bacteriano ...................................................................
47
4.4.3.2 Preparo do inóculo dos fungos leveduriformes .........................................
48
4.4.4 Método da microdiluição determinação da concentração inibitória
mínima ..................................................................................................................
49
4.4.5 Ensaio da atividade citotóxica ...................................................................
52
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................
53
5.1 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA .......................................
52
5.2 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA ...............................
55
5.3 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA...........................................
58
6 CONCLUSÕES..................................................................................................
62
7 REFERÊNCIAS................................................................................................
64
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
RESUMO
O Cerrado brasileiro possui uma vegetação heteronea cuja biodiversidade
taxonômica é ainda maior do que a floresta Amazônica, com mais de 7000 escies nativas de
plantas vasculares. Devido a essa notável diversificação florística, tem-se observado um
crescente interesse na investigação de plantas medicinais do Cerrado, como fonte de
compostos bioativos. No presente trabalho, seis extratos etanólicos e vinte e quatro frões
resultantes da partição inicial de extratos etanólicos brutos de plantas selecionadas do Cerrado
da região Centro Oeste do Brasil pertencentes a seis famílias diferentes Erythroxylum
suberosum (Erythroxylaceae), Guazuma ulmifolia (Sterculiaceae), Hyptis cana (Lamiaceae),
Protium heptaphyllum (Burseraceae), Roupala brasiliensis (Proteaceae) e Simarouba
versicolor (Simaroubaceae), utilizadas na medicina tradicional no tratamento de doenças
infecciosas e outras condições médicas, foram investigados para determinação de suas
atividades antibacteriana, antifúngica e citotóxica, in vitro. A avaliação das atividades
antifúngica e antibacteriana foi realizada utilizando-se o método da microdiluição em caldo,
frente a seis cepas fúngicas padrão (Candida albicans, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis,
C. tropicalis e Cryptococcus neoformans) e três cepas padrão de bactérias Gram-positivas e
duas cepas Gram-negativas (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas
aeruginosa, Enterococcus faecalis, e Staphylococcus aureus). A avaliação da atividade
citotóxica foi realizada utilizando-se o teste de letalidade sobre larvas de Artemia salina.
Todas as plantas investigadas apresentaram significativa atividade antimicrobiana e/ou
citotóxica, permitindo a possibilidade de se encontrar novos e eficazes compostos
antimicrobianos e/ou antitumorais.
Palavras-chave: cerrado; produtos naturais; atividade antimicrobiana in vitro, atividade
citotóxica.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ABSTRACT
The Brazilian Cerrado vegetation has a heterogeneous assortment of vegetation types whose
biodiversity is even greater than that of the Amazon rainforest, with more than 7000 native
species of vascular plants. Due to this notable floristic diversification, there has seen a
growing interest in the research on medicinal plants of the Cerrado as a source of bioactive
compounds. In the present work, ethanol extracts from six selected species from the Cerrado
of the Central-Western region of Brazil belonging to six different families Erythroxylum
suberosum (Erythroxylaceae), Guazuma ulmifolia (Sterculiaceae), Hyptis cana (Lamiaceae),
Protium heptaphyllum (Burseraceae), Roupala brasiliensis (Proteaceae) and Simarouba
versicolor (Simaroubaceae), used in traditional medicine for the treatment of infectious
diseases and other medical conditions, as well as the hexane, dichloromethane, ethyl acetate
and methanol-water 1:1 solube fractions resulting from partition of these crude ethanol
extracts were investigated for their antibacterial, antifungal and cytotoxic activities in vitro.
The antifungal and antibacterial activities were determined by the broth microdilution assay,
against six standard fungal strains (Candida albicans, C. glabrata, C. krusei, C. parapsilosis,
C. tropicalis and Cryptococcus neoformans), three standard Gram-positive and negative two
bacterial strains (Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Pseudomonas aeruginosa,
Enterococcus faecalis and Staphylococcus aureus) and the evaluation of cytotoxic activity
was performed using the brine shrimp (Artemia salina) lethality bioassay. All plants
investigated showed significant antimicrobial and / or cytotoxic activities, allowing the
possibility of finding and effective antimicrobial and / or antitumour compounds.
Key-words: cerrado; natural products; antimicrobial activity in vitro; cytotoxic activity.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 -
Fotos da escie vegetal Protium heptaphyllum......................................
30
Figura 2 -
Foto da escie vegetal Erythroxyllum suberosum .................................
31
Figura 3 -
Foto da escie vegetal Hyptis cana ........................................................
34
Figura 4 -
Foto da escie vegetal Roupala brasiliensis ..........................................
35
Figura 5 -
Fotos da escie vegetal Simarouba versicolor ......................................
36
Figura 6 -
Fotos da escie vegetal Guazuma ulmifolia... .......................................
37
Figura 7 -
Esquema geral para da obtenção dos extratos e das fases obtidas por
partição das plantas pesquisadas ..............................................................
45
Figura 8 -
Esquema das diluições dos extratos e das frões das plantas
pesquisadas...............................................................................................
49
Figura 9 -
Esquema da técnica da microdiluição para determinação da CIM ..........
50
Figura 10 -
Fotos das microplacas utilizadas para determinação das CIMs dos
extratos e das frões................................................................................
51
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 -
Identificação das famílias e escies vegetais, nomes populares e
utilização na medicina tradicional............................................................
29
Tabela 2 -
Escies coletadas, dados botânicos, locais de coleta, parte coletada e
números de registro no Herbário Central da UFMT...............................
44
Tabela 3 -
Escies vegetais, massa das plantas coletadas, massa dos extratos
etanólicos e das fases hexânica, diclorometânica, acetato de etila e
hidrometanólica........................................................................................
46
Tabela 4 -
Atividade antifúngica de extratos brutos e frações de plantas do
Cerrado Brasileiro.....................................................................................
56
Tabela 5 -
Atividade antibacteriana de extratos brutos e frões de plantas do
Cerrado Brasileiro ....................................................................................
58
Tabela 6 -
Atividade citotóxica para Artemia salina dos extratos brutos e frões
de plantas do Cerrado Brasileiro .............................................................
61
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
1 INTRODUÇÃO
Desde tempos remotos o homem busca, através das plantas medicinais, a cura ou o
avio para suas doenças.
Atualmente, a pesquisa sobre plantas medicinais, sob diferentes abordagens,
priorizando inclusive a interdisciplinaridade, e respeitando o conhecimento transmitido
através das gerões, tem merecido especial atenção por parte de estudiosos preocupados com
o potencial da rica biodiversidade vegetal (GUARIM NETO, 2006).
Muitas classes de compostos orgânicos têm demonstrado promissores efeitos
biológicos e diversos fitoconstituintes apresentam potência similar ou superior à de um
fármaco sintético (CECHINEL FILHO et al, 2003).
As propriedades antimicrobianas de substâncias presentes em extratos obtidos de
plantas a partir do seu metabolismo secunrio são reconhecidas empiricamente há séculos e
hoje se busca comprovar essas atividades cientificamente (MARNEZ et al., 1996;
NAVARRO et al., 1996; MAHASNEH; ADEL; EL-OQLAH, 1999; AHMAD; AND BEG,
2001; DUARTE et al., 2005).
Ainda que as indústrias farmacêuticas venham produzindo um número de novos
antimicrobianos nas últimas décadas, tem-se observado um aumento da resistência de
diversos microrganismos frente as diversas drogas (BERTINI, et al., 2005).
O Brasil detém a maior biodiversidade do planeta e o bioma cerrado contém diversas
plantas vasculares, diversas delas com alto valor alimentício e medicinal (SOUZA; FELFINI,
2006).
No presente trabalho, seis extratos etanólicos e vinte e quatro frões resultantes da
partição inicial dos extratos etanólicos brutos de plantas selecionadas do Cerrado da região
Centro Oeste do Brasil pertencentes a seis famílias diferentes, Erythroxylum suberosum
(Erythroxylaceae), Guazuma ulmifolia (Sterculiaceae), Hyptis cana (Lamiaceae), Protium
heptaphyllum (Burseraceae), Roupala brasiliensis (Proteaceae) e Simarouba versicolor
(Simaroubaceae) e utilizadas na medicina tradicional no tratamento de doenças infecciosas e
outras condições médicas foram investigados para determinação de suas atividades
antibacteriana, antifúngica e citotóxica, in vitro.
Os resultados apresentaram uma expressiva contribuição para a caracterização da
atividade antimicrobiana e citotóxica dos extratos e das frões de plantas da região centro-
oeste, utilizadas na medicina tradicional.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 DOENÇAS INFECCIOSAS
Uma definição ampla de infecção inclui necessariamente a presença e a multiplicação
de microrganismos, tais como bactérias, fungos, protozoários e vírus, em um hospedeiro vivo,
com estimulação de uma resposta, podendo ser localizada e/ou generalizada (KONEMAN et
al., 2001).
A infecção, de forma geral, é uma das mais importantes desordens de saúde que
acometem a humanidade. É uma das patologias mais freqüentes nas consultas dos centros de
saúde e uma das maiores preocupações nos hospitais, resultando no aumento da morbidade,
mortalidade e custos para o sistema de saúde (COHEN, 1992; NASSARALLA, 1997).
2.1.1 Microrganismos
2.1.1.1 Bactérias
As bactérias são seres procarióticos que se reproduzem por divisão assexuada. o
formadas por várias estruturas, porém há uma estrutura essencial, a membrana citoplasmática.
A maioria das bactérias possui externamente à membrana uma espessa e rígida camada, a
parede celular, que é extremamente resistente. Envolvendo a parede, pode ocorrer uma
terceira camada, a cápsula. No interior da célula, se encontram o citoplasma, núcleo e
diversos grânulos. Partindo da superfície, pode haver flagelos e fímbrias (JUNQUEIRA;
CARNEIRO, 1997; MURRAY et al., 2002). Conforme as características da parede celular, as
bactérias podem ser classificadas em Gram-positivas ou Gram-negativas. As diferenças estão
baseadas nas suas propriedades de permeabilidade e nos componentes de superfície
(SCHAECHTER et al., 2002).
O principal componente estrutural da parede celular é o peptideoglicano, um polímero
misto de açúcares e aminoácidos. Nas bactérias Gram-positivas o peptideoglicano forma uma
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
camada espessa (20-80nm), constituindo uma estrutura extremamente forte em tensão, sendo
menos espessa (5-10nm) nas Gram-negativas e consequentemente, mais frágil. Contudo, a
parede na célula Gram-negativa é constituída por estruturas complexas, que a envolvem
externamente, como as lipoproteínas, membrana externa e os lipopolissacarídeos (TRABULSI
et al., 1999).
O método da coloração de Gram permite a separação de populações bacterianas em
Gram-positivas e Gram-negativas, bem como determinação da morfologia. Tanto bactérias
Gram-positivas quanto Gram-negativas absorvem de maneira idêntica o corante primário
cristal violeta e o fixador lugol, adquirindo uma coloração violeta devido à formação de um
complexo cristal violeta-iodo insolúvel, porém quando submetidas ao tratamento com o
solvente orgânico etanol-acetona (1:1), este dissolve a porção lipídica das membranas
externas das bactérias Gram-negativas, descorando as células. Por outro lado, o solvente
desidrata as espessas paredes celulares das bactérias Gram-positivas, provocando contração
dos poros do peptideoglicano; o corante primário é retido e as células permanecem coradas.
Posteriormente, quando tratadas com o corante secunrio, a fucsina básica e, observadas ao
microscópio, as células Gram-positivas aparecerão coradas em violeta escuro e as Gram-
negativas em vermelho ou rosa escuro (MIMS et al., 1999).
Como fatores de ataque ou agressão, as células Gram-positivas e Gram-negativas se
caracterizam por diferentes graus de virulência. As Gram-negativas são constituídas por uma
endotoxina, que é o lipopolissacarídeo, maior fator de virulência, que lhes confere
significativa patogenicidade, enquanto que nas Gram-positivas a exotoxina, composta pelo
ácido lipoteicóico, que tem como característica principal se aderir às membranas celulares,
particularmente de linfócitos e macrófagos (PECORA; GUERISOLI; ESTRELA, 1997).
2.1.1.1.1 Bactérias Gram-positivas
Staphylococcus aureus são cocos Gram-positivos que fazem parte da microbiota da
pele e mucosas, sendo os agentes mais comuns de infecções piogênicas, como foliculites,
furunculoses, impetigos e outras. Além das infecções piogênicas, podem causar intoxicões
alimentares, provocadas pela ingestão de enterotoxinas previamente formadas no alimento
contaminado e, na medicina veterinária é o prevalente agente causal de mastites no gado
(PERESI et al., 2007; PETRONE; BALDASSI; BIDOIA, 2004; TRABULSI et al., 1999).
Este microrganismo tem ocupado um lugar de destaque na etiologia das infecções hospitalares
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
e sua alta versatilidade em adquirir resistência aos antimicrobianos tornou-se uma
preocupação universal. Segundo Almeida et al. (2007), sua prevalência nas infeões
hospitalares varia entre 17% a 26%, sendo que aproximadamente 70% a 100% são causadas
por amostras multirresistentes.
Enterococcus faecalis é uma bactéria Gram-positiva que habita o trato gastrintestinal
de humanos e animais, sendo encontrada também no trato geniturinário e na cavidade oral de
humanos, em vegetais, superfícies aquosas, solo e alimentos. Outras escies do nero
Enterococcus também podem provocar infecções (MARQUES, 2004). Sua patogenicidade
está relacionada aos altos níveis de resistência que tem apresentado aos antibióticos,
principalmente em pacientes com infeões sistêmicas graves (CEREDA et al., 1997;
CEREDA et al., 2001).
2.1.1.1.2 Bactérias Gram-negativas
Escherichia coli é um bacilo Gram-negativo anaeróbio facultativo, sendo a escie
mais comumente isolada nos laboratórios cnicos e associadas a diversas patologias
infecciosas. É a escie comensal mais comum da microbiota fecal respondendo por 80% a
85% de todos os episódios de cistite não-complicada e de pielonefrite em mulheres, sendo
observado um aumento nos níveis de resistência de cepas deste patógeno, particularmente
nessas infecções do trato urinário (KONEMAN et al., 2001; LOPES et al., 1998; PRADO et
al., 2001; BARRETA; IÑIGUEZ; SANCHES, 2003).
Klebsiella pneumoniae é um bacilo Gram-negativo, podendo ser encontrado em trato
respirario alto, gastrintestinal e urinário. Constitui um importante fator de infecções
comunitárias e hospitalares, frequentemente causando pneumonia, infecção urinária e
septicemia, principalmente em unidades pediátricas neonatais e pacientes
imunocomprometidos (CASSETTARI et al., 2006; MENEZES et al., 2007).
Pseudomonas aeruginosa é um bastonete Gram-negativo não fermentador, encontrado
em ambientes úmidos, como água, solo, plantas e detritos. É um patógeno oportunista
causador de bacteremias, principalmente em pacientes imunocomprometidos, vítimas de
queimaduras, pneumonias e portadores de infecções uririas associadas ao uso de catéteres,
especialmente em unidades de terapia intensiva, permanecendo como um dos mais
prevalentes agentes de infecções hospitalares em todo o mundo. (ÁLVAREZ et al., 2005;
ARRUDA, 1998; TORRES et al., 2006).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
1.1.1.2 Fungos
Os fungos são organismos eucarióticos que apresentam uma estrutura celular mais
complexa do que as bactérias, porém com características semelhantes às células hospedeiras,
o que torna difícil a elaboração de estratégias terapêuticas específicas dirigidas contra os
parasitos que sejam axicas ao hospedeiro (SCHAECHTER et al., 2002). Possuem uma
parede celular rígida que determina a forma e garante a integridade da célula fúngica
protegendo-a de choques osmóticos, composta por várias camadas de quitina embebidas em
uma matriz de polissacarídeos complexos, glicoproteínas, sais inorgânicos e pigmentos, que
variam de acordo com a escie (TRABULSI et al., 1999).
Os fungos patogênicos são, em sua maioria, exógenos, constituindo-se a água, o solo e
os resíduos orgânicos seus habitats naturais. Os fungos patogênicos que causam infecções em
humanos possuem características que permitem uma classificação em quatro grupos de acordo
com os tecidos primários que colonizam: agentes fúngicos que causam infecções superficiais,
infecções cutâneas, subcutâneas e sistêmicas (MURRAY et al, 2002).
Nas últimas décadas, a ocorrência de micoses causadas tanto por fungos oportunistas
como por fungos naturalmente patogênicos tem aumentado significativamente, elevando a
taxa de morbidade e mortalidade, principalmente em pacientes imunossuprimidos, ou quando
há outros fatores predisponentes, patológicos, fisiológicos, mecânicos ou iatrogênicos, que
alteram as condições entre o hospedeiro e a microbiota autóctone (BONIFÁCIO E SOUZA et
al., 1990; MIRANDA et al., 2003).
A espécie mais prevalente nas infeões fúngicas ainda é Candida albicans, podendo
ser fatal em indivíduos imunocomprometidos (MENEZES et al., 2002; CROCCO, et al.,
2004; WECKESSER et al., 2007). As candidíases estão freqüentemente relacionadas como
causa de uma grande variedade de infeões micóticas agudas, subagudas ou crônicas,
podendo se localizar na pele, cavidade oral, unhas, mucosas, órgãos internos e eventualmente
causar septicemia, endocardite, meningite pielonefrite (CALDERONI; FONZI, 2001; LACAZ
et al., 1991).
Além de C. albicans outras escies têm emergido como agentes etiológicos
relevantes, destacando-se C. parapsilosis, C. tropicalis, C. krusei e C. lusitaniae, em
percentuais que variam geograficamente (ALVES; OLIVEIRA; SANTURIO, 2000), bem
como, escies dos neros Cryptococcus e Histoplasma, causadores de criptococose e
histoplasmose. (PHONGPAICHIT; SUBHADHIRASAKUL; WATTANAPIROMSAKUL,
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
2005). A criptococose é considerada uma infecção fúngica sistêmica oportunista, que vem
assumindo papel relevante, por ser comum em pacientes com síndrome da imunodeficiência
humana adquirida (SIDA), sendo a escie Cryptococcus neoformans a de maior
predominância nesta população (FERNANDES et al., 2000).
1.2 TERAPÊUTICA ANTIMICROBIANA
O princípio básico da terapia antinfecciosa é a determinação do agente causal da
infecção e de sua susceptibilidade aos antimicrobianos (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 1998).
A partir do desenvolvimento das sulfonamidas, na década de 1930, da penicilina,
estreptomicina e do cloranfenicol em 1940, novas classes de agentes antibacterianos foram
desenvolvidas, como as tetraciclinas, quinolonas e os aminoglicosídeos (NORRBY; NORD,
2005).
Existem propriedades que devem ser comuns às diversas drogas antimicrobianas: a)
apresentar toxicidade seletiva, ou seja, deve agir apenas no microrganismo, sem causar danos
ao hospedeiro; b) ter amplo espectro de ação, ou seja, apresentar atividade sobre rias
escies; c) ter mecanismo de ação específico, atuando de maneira diferente nas células-alvo,
quer seja, inibindo a síntese da parede celular (penicilina, cefalosporina), destruindo a
membrana citoplasmática (polimixina), inibindo a síntese de proteínas (tetraciclina,
estreptomicina, cloranfenicol), ou agindo como antimetabólitos (sulfatrimetropin); d) ter
poucos efeitos colaterais (MURRAY, 2002).
Com relação à terapia antifúngica há poucos agentes antifúngicos específicos, sendo a
utilização de muitos deles ainda restrita, em função da relativa toxicidade que apresentam. As
três principais classes são: a) macrodeos polienos (anfotericina B, nistatina); b) azóis
antifúngicos (cetoconazol, fluconazol, itraconazol, variconazol, posaconazol); c) alilaminas
(terbinafina, naftinina). Outros agentes antifúngicos, como a griseofulvina, flucitosina e
amorolfina apresentam utilização cnica mais limitada (PAGE et al., 1999).
o há dúvidas de que este aparato terapêutico reduziu acentuadamente a taxa de
mortalidade humana causada pelas infeões, como também evitou a ocorrência de várias
outras patologias, tendo contribuído para a saúde e o bem estar da população durante a última
metade do século XX (RIPOLL-LOZANO, 2002). Contudo, associado a este
desenvolvimento, ocorreu nas últimas décadas um aumento drástico de microrganismos com
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
resistência aos fármacos antimicrobianos, inclusive aqueles causadores de infecções na
comunidade (COHEN, 1992; ROSSI et al, 2001).
1.3 RESISTÊNCIA MICROBIANA
Apesar das indústrias farmacêuticas terem produzido uma série de novos antibióticos
nas últimas três décadas, a resistência microbiana a estas drogas aumentou consideravelmente,
emergindo em nível mundial como um dos temas de elevado interesse em saúde pública
(NASCIMENTO et al., 2000; PERESI et al., 2007).
Em geral, os microrganismos apresentam habilidade genética de adquirir e de
transmitir resistência às drogas utilizadas como agentes terapêuticos, através de mutões e
mecanismos de transdução, transformação e conjugação, envolvendo genes situados em
plasdeos e transposons (COHEN, 1992; TAVARES 2000).
A importância das substâncias antimicrobianas no aumento do fenômeno da
resistência reside no seu papel selecionador, através da pressão seletiva sobre os
microrganismos, resultante de sua utilização excessiva e indiscriminada na clínica, em
humanos e animais, na agricultura e indústria, para conservação de alimentos e na engorda de
animais (AARESTRUP, 1999; BARTON, 2000; BELL, 2001; CRUZ MARQUES; ZUCCHI,
2006; NODARSE HERNANDEZ, 2004; SMITH et al, 2002, VIKSVEEN, 2003).
Outro fator a ser considerado é a automedicação, uma vez que gera aumento da
resistência bacteriana (VILARINO et al., 1998).
Tavares (2000) ressalta que dentre os microrganismos que sofreram grandes
modificões na susceptibilidade aos antimicrobianos com o passar dos anos, destacam-se os
estafilococos, as enterobactérias, Pseudomonas aeruginosa, Acinetobacter baumannii e, mais
recentemente, os hemófilos, gonococos, enterococos e pneumococos, alertando para o
aumento da resistência, observado entre as bactérias gram-positivas.
Em trabalho realizado por Sader et al. (2001), em doze hospitais brasileiros,
localizados em quatro estados distintos, foi observado que os agentes patogênicos mais
frequentemente isolados foram Staphylococcus aureus (22,8%), seguidos por Escherichia coli
(13,8%) e Pseudomonas aeruginosa (13,3%).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
No que diz respeito à resistência fúngica, a elevada utilização das drogas antifúngicas
proporcionou, juntamente com o tratamento de pacientes imunodeprimidos, a resistência de
linhagens de fungos patogênicos (HAMDAN; HAHN, 2006).
A redução da eficia dos medicamentos antimicrobianos disponíveis devido aos
fatores supracitados tem exigido o uso de fármacos cada vez mais onerosos que são
praticamente inacessíveis para muitos programas de atenção primária em saúde e gerando um
grave problema de saúde pública (AUSTIN; KRISTINSSON; ANDERSON; 1999;
GONZALEZ-SALVATIERRA; GUZMAN-BLANCO, 1999; GERST, 2001; HORTAL et al.,
2001; PRABHAKAR et al., 2001; WHO, 2007).
Uma das alternativas utilizadas para evitar uma progressão desta situação consiste em
aplicar programas efetivos e medidas preventivas, que limitem o uso massivo e inadequado
dos agentes antimicrobianos e, desta forma, diminuir a exposição, evitando assim a seleção de
cepas resistentes (KUNIN, 1993; LLOP et al., 2001; GONZALEZ, 2002; SMITH; COAST,
2002; SPIRANDELO; RIBEIRO; ALVARES, 2005).
Outras estratégias reconhecidas para o controle da disseminação destes
microrganismos resistentes são desenvolvidas por pesquisadores que buscam novos agentes
antimicrobianos utilizando produtos naturais de origem animal ou vegetal com propriedades
terapêuticas, que possam ser eficientes no tratamento das doenças e menos tóxicos aos
pacientes (DANTAS et al., 2000; NEWMAN; CRAGG; SNADER, 2003; VALENZUELA;
MALDONADO; PAREDES, 2003; NEWMAN; CRAGG, 2007) ou modificando drogas
existentes a partir de alterões nas suas estruturas moleculares (GALES, et al., 1997;
SILVEIRA et al., 2006).
1.4 PLANTAS MEDICINAIS
O conhecimento que o homem tem sobre as propriedades medicinais das plantas
resulta de uma triagem realizada ao longo de muitos anos. A utilização de plantas medicinais
como um recurso terapêutico, tem se mostrado cada vez mais elevada, devido ao seu baixo
custo, à busca por tratamentos menos agressivos e por sua compatibilidade cultural, em
determinadas regiões do País (NOGUEIRA et al, 1996; RIBEIRO; LEITE, DANTAS-
BARROS, 2005). Esta alternativa terapêutica é de grande valia nos países em que uma grande
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
porcentagem da população não tem acesso aos centros de atendimento hospitalar e à obtenção
de exames e medicamentos (LEMONICA; ALVARENGA, 1994; VEIGA JÚNIOR, PINTO;
MACIEL, 2005).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 80% da população dos países em
desenvolvimento dependem da medicina tradicional para atender suas necessidades de
atenção primária à saúde, sendo que grande parte desta prática envolve a utilização de plantas
medicinais (FARNSWORT et al, 1985; MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2007). A Associação
Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplementos e de Promoção da Saúde
(ABIFISA), estima que provavelmente 82% da população brasileira utiliza produtos à base de
plantas medicinais (ABIFISA, 2007).
Para Yunes e Cechinel Filho (2001), faltam evidências laboratoriais e clínicas sobre a
eficia de diversas plantas medicinais, tanto em animais quanto em humanos. Muitas são
comercializadas apoiadas em propagandas, entretanto, não tiveram suas ões farmacológicas
comprovadas em testes pré-cnicos ou cnicos (VEIGA JÚNIOR; PINTO; MACIEL, 2005).
Contudo, desde 1977, a Organização Mundial de Saúde tem incentivado o estudo de
plantas tradicionalmente conhecidas como medicinais, com o objetivo de avaliar
cientificamente seus benefícios e os riscos de seu uso indevido (LOGUERCIO et al, 2005).
Recomendando, formalmente, na Conferência de Alma-Ata, em 1978, que os recursos da
medicina tradicional e a utilização de plantas medicinais com finalidades profilática, curativa,
paliativa ou para fins de diagnóstico, fossem utilizados pelos sistemas nacionais de saúde e
que seus praticantes fossem recrutados como aliados na organização e implementação de
medidas para melhorar a saúde da comunidade (WHO, 2001).
A investigação farmacológica de plantas medicinais tem prestado importantes avanços
na abordagem terapêutica de várias patologias, explicações para isso estão relacionadas com a
persistência de antigas doenças, com o surgimento de novas patologias, mas, principalmente
com a ameaça de destruição da biodiversidade (BOYD, 1996).
A OMS define planta medicinal como sendo "todo e qualquer vegetal que possui, em
um ou mais óros, substâncias que podem ser utilizadas com fins terapêuticos ou que sejam
precursores de fármacos semi-sintéticos (WHO, 1998).
A partir do século XIX, tornou-se crescente o emprego de substâncias ativas isoladas
de plantas, os chamados princípios ativos, tomando impulso a química orgânica, a partir da
síntese dessas substâncias ativas presentes nas plantas medicinais (SCHENKEL, GOSMANN
e PETROVICK, 2000).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
O mercado farmacêutico disponibiliza alguns medicamentos de sucesso terapêutico,
que apresentam em sua composição como princípio ativo, substâncias purificadas a partir de
extratos vegetais denominados fitofármacos, dos quais vários foram descobertos a partir do
conhecimento da medicina tradicional (GILANI; ATTA-UR-RAHMAN, 2005).
Neste contexto, é inegável a contribuição de sociedades indígenas, que mesmo na
atualidade continuam a ser fonte abundante para o estudo etnobotânico e etnofarmacológico,
oferecendo informões para a descoberta de importantes fontes de medicamentos a partir da
flora nativa tropical (DE LA CRUZ-MOTA; GUARIN NETO, 1996).
Assim, a partir de estudos de plantas medicinais utilizadas na medicina popular, busca-
se compilar informões úteis, a fim de desenvolver cientificamente pesquisas farmacológicas
e fitoquímicas. Tais estudos propiciam redução de tempo e viabilidade econômica,
incorporando sua utilização, com eficia e segurança, ao conjunto de terapias, no intuito de
fornecer novas substâncias, enriquecendo o arsenal terapêutico. (FARNSWORT, 1994).
Deve-se ressaltar que apesar dos avanços da Química Medicinal e da Farmacologia, as
substâncias de origem vegetal ainda desempenham papéis importantes na medicina moderna,
constituindo-se na principal fonte de medicamentos ou de substâncias protótipos de estrutura
molecular complexa, que dificilmente seriam obtidos por síntese ou pela química
combinaria. Dentre os novos medicamentos aprovados pelo Food and Drug Administration
no período de 1981 a 2006, aproximadamente 60% a 75% dos medicamentos,
respectivamente, nas áreas de oncologia e doenças infecciosas são de origem natural
(CORDELL, 2000; SIMÕES et al., 2000; YUNES; CALIXTO, 2001; NEWMAN; CRAGG;
SNADER, 2003; NEWMAN; CRAGG, 2007).
A riqueza da flora brasileira representa 20% das escies de plantas conhecidas no
mundo e ainda há muito que investigar acerca do potencial terapêutico de novas substâncias
de origem vegetal que poderiam ser usadas como matéria prima para preparões
farmacêuticas (PETROVICK; MARQUES; DE PAULA, 1998; CALIXTO, 2003).
A importância da pesquisa e do estudo de plantas medicinais não só para a medicina
como também para a manutenção da soberania nacional, é fundamental no sentido de
diminuir a dependência da importão de drogas, visto que, o mercado mundial de
fitomedicamentos é da ordem de U$ 20 bilhões anuais, com cerca de R$ 400 milhões no
Brasil e taxas de crescimento da ordem de 15% contra 4% dos medicamentos sintéticos
(RODRIGUES, 2007).
Em um estudo realizado por Rocha (2004), foi demonstrado que os fitomedicamentos
constituem um nicho estratégico para a capacitação tecnológica, tanto do ponto de vista
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
econômico, quanto para o desenvolvimento de uma política de acesso a medicamentos,
considerando as necessidades nacionais e aproveitando as potencialidades naturais do País.
Trata-se então, de um mercado com poder para gerar processos tecnológicos que
possam levar à descoberta de novos componentes ativos e assegurar a competitividade de
novos medicamentos patenteados (VILLAS BÔAS; GADELHA, 2007).
Um levantamento realizado na base de dadosweb of science, sobre pesquisas
desenvolvidas por brasileiros relativas à avaliação das atividades antibacteriana, antifúngica e
citotóxica de extratos de plantas que ocorrem no Brasil, revelou a existência de centenas de
trabalhos, sendo alguns exemplos citados a seguir.
No que diz respeito à avaliação de atividade antimicrobiana de extratos brutos de
plantas medicinais brasileiras, rios estudos têm sido realizados a partir de levantamentos
etnofarmacológicos. Extratos etanólicos e óleos essenciais de 35 espécies vegetais foram
testados por Duarte et al. (2005) quanto à atividade anti-Candida.
Lima et al. (2006), demonstraram a atividade antibacteriana de 25 plantas brasileiras
frente aos microrganismos Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Loguercio et al. (2005)
pesquisaram a ação antimicrobiana in vitro do extrato hidro-alclico de folhas de jambolão
(Syzygium cumin) sendo que o mesmo inibiu o crescimento de 100% das bactérias testadas.
Recentemente, Braga et al. (2007) investigaram as atividades, antifúngica e
leishimanicida in vitro de extratos brutos de 20 plantas utilizadas tradicionalmente no Brasil
para o tratamento de várias doenças.
Outros ensaios têm comprovado que escies da flora brasileira, pertencentes às
Famílias Rutaceae, Boraginaceae, Astearaceae, Leguminosae, Lamiaceae, Burseraceae,
Tropaeolaceae, Crassulaceae, Podostemaceaee, Ocraceae, Apocynaceae, Sapotaceae e
Lythraceae apresentam constituintes com atividade antimicrobiana tanto para bactérias Gram-
negativas e Gram-positivas como para fungos em ensaios in vitro (ALMEIDA et al., 2002;
CAMPELO et al., 2002; DEUSCHLE et al., 2002; FACCHINI et al., 2002; GODOY et al.,
2002; KATO et al., 2002; MOCCELINI et al., 2002; ZANETTI et al., 2002;
ALBUQUERQUE et al., 2004; FERNANDES et al., 2004; JÚNIOR et al., 2004, VIOLANTE
et al., 2004).
Estudos semelhantes, com o objetivo de identificar a ação antimicrobiana de extratos
de plantas brasileiras também têm sido desenvolvidos por vários outros pesquisadores
(SANTOS et al., 1998; AVANCINI; WIEST; MUNDSTOCK, 2000; SOUZA; AVANCINI;
WIEST, 2000; ANDRADE et al., 2005; ALVES et al., 2006; ANTUNES et al., 2006; LIMA
et al., 2006; SENA FILHO et al., 2006;).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Os produtos naturais são também considerados importantes fontes alternativas de
novas drogas antineoplásicas (SUFFREDINI, 2002; SUFFREDINI; VARELLA; YOUNES,
2006). Com relação a ensaios realizados com extratos de plantas brasileiras visando avaliar
sua potencial atividade antincer, a literatura também registra vários trabalhos (ALVES et
al., 2000; PIMENTA et al., 2003; QUIGNARD et al., 2004; CESCHINI; CAMPOS, 2006;
PAGNO et al., 2006; SUFFREDINI et al., 2006; ROSAS et al., 2007; SANNOMIYA et al.,
2007; SANTOS et al., 2007; SUFFREDINI et al., 2007; SUFFREDINI et al., 2007)
A riqueza florística da Região Centro-Oeste provém de grandes formões
biogeográficas, como o Cerrado e o Pantanal, que contribuem com escies vegetais distintas
e que por sua vez se inter-relacionam, caracterizando fisionomicamente os Estados. Se
realizada uma análise desta flora do ponto de vista econômico, com certeza encontrar-se-á um
rol muito extenso das diferentes utilizões dos vegetais, seja como elementos fornecedores
de madeira, de frutos comestíveis (GUARIM NETO, 1985) e mesmo com finalidades
medicinais para o tratamento de diversas doenças, em função dos seus efeitos analgésico,
antimicrobiano, anti-úlcera, antiinflamario e antitumoral, relatados na medicina popular
(GUARIM NETO, 1984, 1987).
O Donio Cerrado, o segundo maior dos principais biomas do Brasil, depois da
Amazônia, abrange aproximadamente 2 milhões de Km
2
, o que representa cerca de 23% da
área do país (FELFINI et al., 2002). O Cerrado possui uma vegetação heteronea cuja
biodiversidade taxonômica é ainda maior do que a floresta Amazônica, com mais de 7000
escies nativas de plantas vasculares (HIRUMA-LIMA et al., 2006; NAPOLITANO et al.,
2005). Devido a essa notável diversificação florística, tem-se observado um crescente
interesse na investigação de plantas medicinais do Cerrado, como fonte de compostos
bioativos (GUARIN NETO; MORAIS, 2003).
Com base em dados etnobotânicos e etnofarmacológicos, bem como levantamentos
bibliográficos adicionais, decidiu-se avaliar o potencial antibacteriano, antifúngico e
citotóxico de seis espécies de plantas que ocorrem no Cerrado Matogrossense, pertencentes às
falias Burseraceae, Erythroxylaceae, Lamiaceae, Proteaceae, Simaroubaceae e
Sterculiaceae. Seus nomes científicos, populares e uso na medicina popular estão
relacionados na Tabela 1. (GUARIM NETO, 1987; DE LA CRUZ, 1997; SOMAVILLA,
1998).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
1.5 FAMÍLIA BURSERACEAE GÊNERO PROTIUM
A família Burseraceae possui 16 gêneros e mais de 800 escies tropicais e
subtropicais. Uma característica de alguns gêneros desta família é a produção de uma seiva
oleosa rica em óleo essencial e triterpenos (BANDEIRA et al, 2002; DE LA CRUZ-
CIZARES et al., 2005, WEEKS; DALY; SIMPSON, 2005).
Algumas espécies do nero Protium são descritas na literatura por apresentarem
atividade antibacteriana, antifúngica, antiinflamatória e citotóxica (WIEDHOPF; COLE,
1977; RAHALISON et al., 1993; DUWIEJUA et al., 1993; CAMPORESE et al., 2003;
JOLAD; YASUNAKA et al., 2005; CARRETERO et al., 2007).
Tabela 1 Identificação das escies vegetais, nomes populares e utilização na medicina
tradicional.
Família/Espécies Nomes
populares
Uso na medicina
tradicional
Burseraceae
Protium heptaphyllum (Aubl.) March. Amescla
Breu
Doenças respiratórias
a,b
Erythroxylaceae
Erythroxyllum suberosum St. Hil. Cabelo de negro Processos inflamarios
c
Abortiva
c
Lamiaceae/ Labiateae
Hyptis cana Pohl. ex Benth. Hortelã-do-campo
Doenças respiratórias
a,b
Parasitoses
a
Dores abdominais
a
Proteaceae
Roupala brasiliensis Klotz. Carne-de-vaca
Bosta-de-urubu
Alterões sangue não
específicas
c
Parasitoses intestinais
c
Simaroubaceae
Simarouba versicolor St. Hil. Mata-cachorro
-de-perdiz
Alterões sangue não
específicas
a,b
Inflamações útero e ovários
a,b
Feridas generalizadas
a,b
Sterculiaceae
Guazuma ulmifolia Lam. Mutamba
Chico-magro
Doenças pele
a
Úlceras stricas
a
a
(De La Cruz , 1997);
b
(Guarim Neto, 1987);
c
(Somavilla, 1998);
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Siani et al. (1999), analisaram os efeitos farmacológicos de óleos essenciais obtidos de
escies de Protium, resultando em atividades antinflamatória, antinoceptiva e antineoplásica.
A escie Protium heptaphyllum March (Figura 1), conhecida como breu branco,
almecegueira, produz essa resina oleosa, com alto percentual de constituintes voláteis. É
encontrada em todo o Brasil, onde é utilizada na medicina popular como antiinflamatório,
analgésico, expectorante e cicatrizante, bem como na indústria de verniz, na calafetagem de
embarcações, como repelente de insetos e em rituais religiosos, na forma de incenso (MAIA
et al., 2000; SUSUNAGA et al., 2001; ALMEIDA; CONSERVA; LEMOS, 2002; VIEIRA
JÚNIOR; SOUZA; CHAVES, 2005; CITÓ, et al., 2006).
Em trabalho publicado recentemente por Rüdiger, Siani e Veiga Júnior (2007), foi
apresentada uma revisão da química e da farmacologia de escies do nero Protium,
caracterizadas pela presença de terpenóides, lignóides, cumarinas e flavonóides .
Foi demonstrada a atividade antimicrobiana in vitro da resina de Protium
heptaphyllum (Figura 1) (LIMA et al., 1992; GODOY et al., 2002).
Figura 1
Fotos da espécie vegetal Protium heptaphyllum.
Fonte: www.fieldmuseum.org
Protium heptaphyllum.
1.6 FAMÍLIA ERYTHROXYLACEAE - GÊNERO ERYTHROXYLLUM
A família Erythroxylaceae é composta por quatro neros: Aneulophus,
Erythroxyllum, Nectaropetalum e Pinacopodium (HEGNAUER, 1981). O nero
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Erythroxyllum compreende cerca de 250 escies de árvores e arbustos tropicais, amplamente
distribuídos na América do Sul, África e Madagascar (SANTOS; LIMA; SILVEIRA, 2003).
Evans (1981) alertou que o estudo sistemático do nero ainda está incompleto e,
várias espécies que são usadas na medicina tradicional ainda permanecem desconhecidas e,
que muitas outras que são cultivadas, contêm quantidade considerável de cocaína, o que foi
confirmado em um estudo de revisão realizado por Bieri et al. (2006).
Os constituintes químicos do nero são principalmente alcalóides tropânicos,
diterpenos, flavonóides glicosídeos (ZUANAZZI et al., 2001; GONZÁLEZ-GUEVARA et
al., 2006, BARREIROS et al., 2007).
Em Cuba, o gênero Erythroxyllum é usado na etnomedicina como antiinflamario,
antibacteriano, diurético, no tratamento de doenças venéreas, dores musculares e afecções
respirarias (CANO; VOLPATO, 2004).
Quanto à atividade antimicrobiana Manabe et al. (1992) sugeriram a utilização da
Erythorxyllum catuaba Arr. Cam. nas infecções oportunistas por Escherichia coli e
Staphylococcus aureus em pacientes HIV positivos, sendo também observado que o extrato
de Catuaba inibiu significativamente o vírus da imunodeficiência adquirida através de um
efeito citopático e por expressão antigênica. Contudo, sobre a escie Erythroxyllum
suberosum (Figura 2) nada foi relatado na literatura acerca de suas atividades biológicas.
Figura 2 Foto da espécie vegetal Erythroxyllum suberosum.
Fonte: www.fieldmuseum.org
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
1.7 FAMÍLIA LAMIACEAE - GÊNERO HYPTIS
A família Lamiaceae tem grande importância econômica, possuindo uma extensa
gama de atividades comprovadas, tais como antimicrobiana, espasmolítica, carminativa,
hepatoprotetora, antivirais, antioxidante, inseticida (CAPECKA; MARECZEK; LEJA, 2005;
MATKOWSKI; PIOTROWSKA, 2006; KIVILOMPOLO; HUÖTYLÄINEN, 2007;
ROZMAN; KALINOVIC; KORUNIC, 2007).
O nero Hyptis é constituído por aproximadamente 400 escies distribuídas
principalmente na América tropical, desde o sul dos Estados Unidos até a Argentina. Escies
deste nero se caracterizam pela presença de substâncias com potencial biológico
significativo, principalmente, atividades antimicrobiana, antiinflamaria, antinociceptivo,
citotóxica, nematicida, inseticida, genotóxica (NOVELO, et al., 1993; URONES et al., 1998;
OLIVEIRA et al., 2004; FACEY et al., 2005; SILVA et al., 2006; CAVALCANTI et al.,
2007; SANTOS et al, 2007).
Segundo Falcão e Menezes (2003), a importância farmacológica desse gênero é tão
grande, que até o ano de 2002, vinte e cinco escies de Hyptis foram estudadas sob os
aspectos: etnofarmacológicos; farmacológicos; e quanto à sua composição química, o que é
representado por sua variedade de constituintes químicos.
Diversos trabalhos demonstram que, dentre os constituintes químicos presentes nas
escies de Hyptis investigadas, os terpenóides são os principais metabólitos responsáveis
pelas atividades biológicas apresentadas por tais espécies, podendo-se destacar também
algumas α-pironas (MUKHERJEE; MUKHERJEE; GHOSH, 1984; TANOWITZ; JUNAK;
SMITH, 1984; PEREDA-MIRANDA; GASCÓN-FIGUEROA, 1988; PEREDA-MIRANDA;
GARCÍA; DELGADO, 1990; RAJA RAO; RAO; PRAKASA RAO, 1990; ALMTORP;
HAZELL; TORSSELL, 1991; PEREDA-MIRANDA et al., 1993; KUHNT; RIMPLER;
HEINRICH, 1994; PEREDA-MIRANDA; FRAGOSO-SERRANO; CERDA-GARCÍA-
ROJAS, 2001; BOALINO et al., 2003; CHUKWUJEKWU et al., 2005).
Atividades antimicrobiana, antinoceptiva, inseticida e citotóxica tem sido descritas
para o óleo essencial obtido de diversas espécies de Hyptis (BARBOSA; RAMOS, 1992;
AZEVEDO et al., 2001; AZEVEDO et al., 2002; ARAUJO, et al., 2003; FALCÃO;
MENEZES, 2003; FACEY et al., 2005; OLIVEIRA et al., 2005; LISBOA et al., 2006;
MARTINS et al., 2006; ARRIGONI-BLANK et al., 2007; MENEZES et al., 2007).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
A escie Hyptis suaveolens inibiu significativamente a atividade de bactérias gram-
positivas, gram-negativas e fungos (IWU et al., 1990; ASEKUN; EKUNDAYO; ADENIYI,
1999; MALELE et al., 2003).
Souza et al. (2002) verificaram as propriedades antifúngicas de plantas do cerrado
brasileiro (Hyptis ovalifolia, Hyptis suaveolens, Hyptis saxatilis, Hyptidendrum canum,
Eugenia uniflora, Eugenia dysenterica, Caryocar brasiliensis e Lafoensia pacari sobre
isolados de dermatófitos). Resultados positivos demonstraram as propriedades antifúngicas
destas plantas em ensaios in vitro, sendo os extratos mais ativos os de Hyptis ovalifolia e
Eugenia uniflora.
Em 2003, Souza et al. extraíram o óleo volátil e as frões aquosas, hexânica e
metanólica de Hyptis ovalifolia comprovando que tal espécie inibiu o crescimento de
dermafitos em diferentes concentrões.
Posteriormente em 2004, Oliveira et al. submeteram as folhas de Hyptis ovalifolia à
hidrodestilação, sendo que o componente principal ((R)-6-[(Z)-1-heptenila]-5,6-diidro-2H-
piranona) do óleo essencial isolado por cromatografia em coluna, mostrou atividade in vitro
contra quatro escies de dermafitos.
Cepas resistentes de Staphylococcus aureus se mostraram sensíveis à fase
diclorometânica obtida de Hyptis pectinata (FRAGOSO-SERRANO; GIBBONS; PEREDA-
MIRANDA, 2005).
A escie Hyptis cana (Figura 3) é uma planta de uso medicinal, nativa do cerrado
brasileiro, usada como verfuga, repelente de insetos, males do estômago, gripes e resfriados
(GUARIN NETO, 1987; VUADEN, 2005).
No entanto, não foram encontrados relatos na literatura sobre suas atividades
antimicrobiana e citotóxica, nem tampouco sobres estudos fitoquímicos desta escie.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Figura 3 Foto da espécie vegetal Hyptis cana.
Fonte: Universidade de Cuiabá
1.8 FAMÍLIA PROTEACEAE - GÊNERO ROUPALA
A família Proteaceae inclui mais de 60 gêneros, em um total de cerca 1500 espécies
conhecidas, que surgem predominantemente nas regiões tropicais e subtropicais do planeta,
principalmente nos continentes Australiano e Africano. No Brasil a família é caracterizada por
três neros e aproximadamente 40 escies, ocorrendo da Bahia até o Paraná, especialmente
a Roupala brasiliensis. Algumas escies produzem madeira, outras possuem sementes
comestíveis e muitas outras têm interesse ornamental (LEANDRO et al., 2007; WINTERS,
2007).
Na literatura há trabalhos associados aos aspectos botânicos e agronômicos da escie
Roupala brasiliensis (Figura 4), fazendo parte da composição arbórea em matas e florestas do
Brasil que estão sendo drasticamente reduzidas (BERTANI et al., 2001; CAMPOS;
LANDGRAF, 2001; JURINITZ; JARENKOW, 2003; MEYER et al., 2004; ROCHA et al.,
2005; KOZERA; DITTRICH; SILVA, 2006), porém não foram encontrados relatos sobre a
composição química desta escie.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Figura 4 Foto da espécie vegetal Roupala brasiliensis.
Fonte: www.nybg.org
1.9 FAMÍLIA SIMAROUBACEAE - GÊNERO SIMAROUBA
A família Simaroubaceae compreende 28 gêneros com aproximadamente 25 escies,
distribuídas nas regiões tropicais e semitropicais, onde é utilizada na construção de casas e na
medicina popular, com atividades no tratamento da malária, inflamões e nas viroses
(ARRIAGA et al., 2002).
Em investigações realizadas com essa família, foi constatada atividade antimicrobiana
de algumas escies (ARANA; JULCA, 1986; AJAYEOBA; ADENIYI; OKOGUN, 1995;
KOIKE, 2003).
Quassinóides são os principais constituintes de algumas espécies do gênero Simarouba
(ARRIAGA et al., 2002) e, são descritos por possuírem ações biológicas, antivirais,
antiinflamarias, antitumoral e, especialmente antimaláricas (GHOSH et al., 1977;
POLONSKY, 1978).
Extratos alclicos e aquosos da casca de Simarouba amara são usados como tônicos,
nas diarréias e na malária (BON et al., 1996). Para Grieve (2007), Simarouba versicolor
(Figura 5) apresenta propriedades semelhantes à S. amara, ou seja, os frutos e cascas são
utilizados como anti-helmínticos e para mordida de cobra.
No Brasil, a planta S. versicolor é conhecida popularmente como pau-paraíba, caixeta,
marubá, gavilan e negrillo. O extrato etanólico da raiz de S. versicolor foi responsável pela
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
alta mortalidade de insetos triatodeos transmissores de Trypanosoma cruzi, na doença de
Chagas (FERNANDES et al., 2004; COELHO; DE PAULA; ESPINDOLA, 2006).
Figura 5 Fotos da espécie vegetal Simaroubaversicolor
Fonte: www.fieldmuseum.org
Em trabalho realizado por Pires et al. (2007), o extrato aquoso de S. versicolor
tornou-se uma alternativa para o controle do carrapato bovino Boophilus microplus, onde a
resistência a outros inseticidas tem se desenvolvido. Os extratos diclorometânicos e
metanólicos das folhas caule e galhos de S. versicolor apresentaram resultados tóxicos
positivos na letalidade de formigas cortadeiras que causam sérios danos à agricultura
(SIMOTE et al., 2004).
1.10 FAMÍLIA STERCULIACEAE - GÊNERO GUAZUMA
Sterculiaceae é uma família com distribuição mundial, representada por diversos
neros e espécies. Em um estudo conduzido por Reyd et al. (2005) com cinco escies dessa
falia, foi verificada a atividade antibacteriana, como forma de justificar sua utilização na
tradicional medicina na África do Sul.
Guazuma ulmifolia Lam., (Figura 6) popularmente conhecida como mutamba, é
largamente distribuída no Continente Americano, desde o México até a América do Sul
(ROCHA et al., 2007; SEIGLER et al., 2005). Investigões fitoquímicas realizadas com esta
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
escie vegetal coletada no México e na Costa Rica revelaram, respectivamente, a presença
de proantocianidinas oligoméricas e poliméricas e de glicosídeos cianogênicos (ARRIAGA et
al., 1996; R et al., 1996; ARRIAGA et al., 1997; SEIGLER et al., 2005; ROCHA et al.,
2007).
A literatura também registra algumas atividades biológicas, como por exemplo, anti-
secretória nas diarréias, hemorragias, hipertensão, desordens gastrintestinais e respiratórias
(R; HEINRICH; RIMPLER, 1996; CABALLERO-GEORGE et al., 2001; BERENGUER
et al., 2007).
Camporese et al. (2003), descreveram a atividade antibacteriana dos extratos
metanólico e hexânico das cascas de G. ulmifolia, coletadas em Belize, América Central,
frente a cepas de Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli, respectivamente. Em trabalhos
desenvolvidos na Guatemala, a escie G. ulmifolia apresentou atividade antibacteriana no
tratamento de desordens gastrointestinais provocadas por enterobactérias (CACERES et al.,
1990; NAVARRO et al., 2003).
No Brasil, através de estudos preliminares, realizou-se a triagem da atividade
antibacteriana do extrato etanólico de G. ulmifolia, pela técnica de difusão em ágar, onde foi
observado a formação do halo de inibição frente à microrganismos Gram-positivos e Gram-
negativos (VIOLANTE; SOUZA; VENTURINI, 2004; FERNANDES; SANTOS, 2005).
Figura 6
Fotos da espécie vegetal Guazuma ulmifolia
Fonte: www.nybgorg
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
1.11 TESTES PARA DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA
Dentre os métodos disponíveis para determinação da atividade antimicrobianos mais
utilizados são: difusão, diluição (macro e microdiluições) e bioautográficos. Destes, o ensaio
por difusão é o que apresenta maiores problemas, pois muitas substâncias não se difundem no
meio de cultura. (ZACCHINO, 2001).
O método da microdiluição é uma adaptação da metodologia da macrodiluição
aplicada para o ensaio antimicrobiano. muitos trabalhos na literatura que documentam
uma excelente concorncia entre estes dois métodos, sendo que o primeiro apresenta várias
vantagens, entre elas uma quantidade menor de reagentes e amostras (ESPINEL et al., 1991;
ESPINEL et al., 1992; BARCHIESI et al., 1994; PFALLER et al., 1995). O método da
microdiluição também tem a vantagem de ser quantitativo, sendo possível determinar a
concentração inibiria nima (CIM), como sendo a menor concentração que inibe o
crescimento do microrganismo, podendo ser usado tanto para amostras solúveis em água
quanto lipossolúveis (MITSCHER et al., 1972).
A CIM para a determinação da atividade antibacteriana e antifúngica de extratos
vegetais, é realizada segundo técnicas descritas pelo Clinical and Laboratory Standards
Institute (CLSI, anteriormente denominado NCCLS National Committee for Clinical
Laboratory Standards). O método consiste no preparo de diluições sucessivas da amostra a ser
testada, em meios de cultura, inocular o microrganismo em estudo e após incubação verificar
a menor concentração (maior diluição) do agente antimicrobiano que inibiu o crescimento do
microrganismo (NCCLS, 2003).
1.12 TESTE PARA DETERMINAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA
Artemia salina Leach. é um microcrustáceo encontrado em ambientes marinhos. Este
organismo é bastante utilizado em testes laboratoriais devido a sua facilidade de cultivo, seu
curto tempo de geração, sua distribuição cosmopolita e sua disponibilidade de cistos com
características genotípicas e fisiológicas semelhantes, porém inativos, o que permite ensaios
com variabilidade reduzida (KOUTSAFIS; AOYAMA, 2007).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
O ensaio da letalidade de organismos simples, como o de toxicidade para A. salina é
baseado na correlação observada entre a toxidez sobre o microcrustáceo e a citotoxicidade
sobre células cancerosas do tipo P-388, sendo considerado um bioensaio preliminar no estudo
de extratos brutos e substâncias puras vegetais com potencial atividade antincer (MEYER et
al., 1982).
rios trabalhos preconizam esta metodologia para avaliação da atividade citotóxica,
correlacionando com outras atividades biológicas, como antimicrobiana, parasiticida,
tripanocida (SIQUEIRA et al., 1998; ALVES et al., 2000; MOREIRA et al., 2003; NOLDIN
et al., 2003; STEFANELLO et al., 2006; ALANÍZ-GARZA et al., 2007; CANALES et al.,
2007; DÉCIGA-CAMPOS et al., 2007; OLIVA et al., 2007; LEI et al., 2008).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
3 OBJETIVOS
3.1 OBJETIVO GERAL
Avaliar o potencial antimicrobiano e citotóxico de seis escies vegetais do cerrado da
Região Centro-Oeste.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Avaliar a atividade antimicrobiana in vitro dos extratos etanólicos brutos e das fases
de diferentes polaridades obtidas por partição dos extratos etanólicos de Hyptis cana,
Roupala brasiliensis, Protium heptaphylum, Simarouba versicolor, Erytrhoxylum suberosum,
Guazuma ulmifolia, sobre o crescimento de quatro cepas padronizadas de bactérias Gram-
positivas, duas de bactérias Gram-negativas e seis cepas de fungos leveduriformes.
Avaliar a atividade citotóxica dos extratos etanólicos brutos e das fases de diferentes
polaridades obtidas por partição dos extratos etanólicos de Hyptis cana, Roupala
brasiliensis, Protium heptaphylum, Simarouba versicolor, Erytrhoxylum suberosum,
Guazuma ulmifolia, sobre a letalidade de larvas de Artemia salina.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA
A avaliação da atividade antifúngica das plantas selecionadas no presente trabalho foi
realizada utilizando o método da microdiluição em caldo e os resultados obtidos estão
resumidos na tabela 4.
Cryptococcus neoformans e Candida krusei demonstraram ser sensíveis a todos os
extratos brutos, que inibiram o seu crescimento com valores de CIM compreendidos entre
31,25 500μg/mL.
Dentre os extratos vegetais, o que apresentou espectro de ão mais amplo foi o de R.
brasiliensis, que inibiu todas as linhagens das cepas fúngicas testadas, mostrando atividade
mais considerável contra Candida glabrata e C. krusei (CIM = 15,625μg/mL e CIM =
31,25μg/mL, respectivamente). Os extratos brutos de quatro das cinco espécies restantes (G.
ulmifolia, H. cana, P. heptaphyllum e S. versicolor) demonstraram ser ativos contra duas
cepas fúngicas, C. krusei e C. neoformans (CIM com valores de, pelo menos, 125μg/mL),
enquanto que o extrato de E. suberosum exibiu uma CIM de 125μg/mL apenas contra C.
krusei.
No que se refere à atividade antifúngica das frões resultantes das partições dos
extratos etanólicos das seis plantas avaliadas neste trabalho, aquela com a mais elevada
polaridade, a hidrometanólica obtida a partir de R. brasiliensis, o só foi a mais ativa dentre
todas as frões testadas, com valores de CIM da ordem de 15,625μg/mL (contra C.
glabrata), como também demonstrou possuir o efeito mais abrangente frente às outras cepas
de Candida avaliadas. Quanto à atividade contra C. krusei foi também observado um
resultado significativo para a fração hidrometanólica de S. versicolor (CIM = 31,35μg/mL),
sugerindo que os constituintes mais polares destas duas plantas são os principais contribuintes
para a atividade antifúngica contras as diversas cepas analisadas.
Frões específicas, obtidas após partição das outras escies vegetais também
exibiram uma significativa atividade antifúngica, tais como a fração hexânica, menos polar,
de H. cana contra C. neoformans (CIM = 125μg/mL), a de polaridade intermediária
(diclorometânica) de E. suberosum contra C. glabrata (CIM = 125μg/mL) e também frações
polares como a acetato de etila de S. versicolor e E. suberosum contra C. glabrata e C. krusei,
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
(CIMs = 125 μg/mL e 62,5μg/mL, respectivamente). Por outro lado, todas as frões
resultantes da partição dos extratos etanólicos de E. suberosum, H. cana e R. brasiliensis
(exceto para a fração hidrometanólica da primeira escie) inibiram o crescimento de C.
parapsilosis em concentrões que variaram de 62,5 a 1000μg/mL.
Todas as frões hexânica e acetato de etila das seis escies vegetais foram ativas
contra C. neoformans em determinadas concentrões (valores de CIM entre 125μg/mL e
1000μg/mL), indicando que tanto compostos apolares quanto os polares presentes nas
escies em questão poderiam ser agentes promissores contra cepas desta estirpe fúngica. Da
mesma forma, os constituintes mais polares das seis plantas pesquisadas são provavelmente
os responsáveis pela atividade antifúngica contra C. krusei, uma vez que todas as frões
hidrometanólicas e acetato de etila reduziram o crescimento desta cepa, com valores de CIM
bastante variáveis, sendo observada como única exceção a fração hidrometanólica de P.
heptaphyllum.
Extratos e frões obtidos de P. heptaphyllum, S. versicolor e G. ulmifolia não
mostraram qualquer atividade significativa contra C. albicans e C. tropicalis (CIM superiores
1000μg/mL). O mesmo resultado foi obtido para G. ulmifolia no teste frente à C. glabrata
(Tabela 4), enquanto que E. suberosum não foi eficaz contra C. tropicalis.
5.2 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIBACTERIANA
A atividade antibacteriana foi avaliada utilizando o método da microdiluição em caldo
e os resultados estão descritos na tabela 5. As bactérias Gram-positivas investigadas neste
trabalho demonstraram ser mais susceptíveis aos extratos vegetais do que as Gram-negativas.
Isto pode ser explicado porque a membrana externa das bactérias Gram-negativas é conhecida
por apresentar uma barreira resistente à penetração de vários agentes antimicrobianos e por
possuir um espaço periplasmático que contém enzimas, as quais são capazes de inativar
alguns antibióticos (DUFFY; POWER, 2001; SARTORI et al., 2003; SCHAECHTER et al.,
2002). Também tem sido observado que esta resistência intrínseca que muitos
microrganismos Gram-negativos apresentam esta relacionada com mecanismos especializados
em expulsar substâncias estranhas para fora da célula, denominados bomba de efluxo
(NIKAIDO, 1989; KÖHLER; PECHÉRE; PLÉSIAT, 1999; VAN BAMBEKE; MICHOT;
TULKENS, 2003).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Tabela 4 - Concentração Inibiria Mínina (μg/mL) de extratos brutos e frões de plantas do
Cerrado Brasileiro frente as cepas fúngicas selecionadas.
Espécies
vegetais
Extratos
e frações
testadas
C. albicans
ATCC
90028
C. glabrata
ATCC 9030
C. krusei
ATCC 6258
C
.
parapsilosis
ATCC
22019
C. tropicalis
ATCC 760
C.
neoformans
ATCC
32045
EtOH
a 1000 125 1000 a 125
HEX
1000 a a 1000 a 125
MeOH-
H
2
O 1:1
a a 1000 1000 a a
DCM
1000 a 250 500 1000 1000
Hyptis cana
Pohl ex Benth
AcOEt
a 1000 250 1000 1000 1000
EtOH
250 15,625 31,25 500 500 125
HEX
a a a 1000 a 500
MeOH-
H
2
O 1:1
250 15,625 31,25 62,5 a a
DCM
1000 a 250 1000 a 125
Roupala
brasiliensis
Klotz.
AcOEt
500 500 62,5 125 1000 250
EtOH
a a 125 1000 a 125
HEX
a a 500 a a 500
MeOH-
H
2
O 1:1
a a a a a a
DCM
a a a a a a
Protium
heptaphyllum
(Aubl.) March.
AcOEt
a 1000 500 a a 500
EtOH
a a 250 a a 250
HEX
a a a a a 250
MeOH-
H
2
O 1:1
a a 31,25 a a a
DCM
a a a a a a
Simarouba
versicolor St.
Hil
AcOEt
a 125 1000 a a 1000
EtOH
a a 125 1000 a 500
HEX
a a a 250 a 250
MeOH-
H
2
O 1:1
a a 500 a a a
DCM
a 125 500 1000 a a
Erythroxylum
suberosum St.
Hil
AcOEt
500 a 62,5 1000 a 500
EtOH
a a 125 a a 250
HEX
a a a a a 500
MeOH-
H
2
O 1:1
a a 1000 a a a
DCM
a a a a a a
Gazuma
ulmifolia Lam.
AcOEt
a a 250 a a 250
Anfotericina B ___
4 4 4 2 4
EtOH: Extrato etanólico bruto; HEX; Hexano; MeOH-H
2
O 1:1; DCM: Diclorometano; AcOEt: Acetato de etila.
a
CIM >1000
CIM indicada em µg/mL
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Todos os extratos etanólicos inibiram as cepas de Staphylococcus aureus em
concentrações variadas (com valores de CIM de pelo menos 125μg/mL) destacando-se a ação
de P. heptaphyllum apenas frente a este microrganismo.
Quanto à atividade das frões obtidas a partir dos extratos brutos frente a S. aureus,
convém destacar o baixo valor da Concentração Inibiria Mínima para a fração
diclorometânica de R. brasiliensis (CIM = 15,625μg/mL). Também foram significativos os
valores das CIMs da fração diclorometânica de H. cana (CIM = 62,5μg/mL) e das frações
hidrometanólicas de P. heptaphyllum e G. ulmifolia (ambas com CIMs = 62,5μg/mL).
Interessantes também foram os resultados obtidos contra S. aureus apenas com as
frações de maior polaridade (acetato de etila e hidrometanólica) obtidas de H. cana, R.
brasiliensis, P. heptaphyllum, S. versicolor, G. ulmifolia e E. suberosum, as quais
apresentaram valores de CIM na faixa de 62,5 a 250μg/mL, sugerindo que os constituintes de
maior polaridade presentes nestas plantas seriam responsáveis pela atividade antibacteriana
contra S. aureus.
Algumas das frões resultantes da partição dos extratos brutos de quatro escies
vegetais (H. cana, G. ulmifolia, R. brasiliensis e S. versicolor) foram ativas contra a outra
bactéria Gram-positiva avaliada neste trabalho, Enterococcus faecalis. Em particular, as mais
ativas foram as frões diclorometânica e acetato de etila obtidas de H. cana (CIM =
62,5μg/mL e 31,25μg/mL, respectivamente) e a fração diclorometânica de R. brasiliensis
(CIM = 62,5μg/mL), em comparação com as frões hexânica e hidrometanólica. Desta
forma, as atividades relevantes apresentadas pelas fases diclorometânica de H. cana e R.
brasiliensis contra tanto S. aureus como E. faecalis sugerem que os constituintes de
polaridade intermediária destas duas plantas sejam considerados agentes potencialmente
antibacterianos contra estas duas estirpes de microrganismos.
Embora os extratos brutos de S. versicolor e G. ulmifolia não tenham demonstrado
efeito relevante conta E. faecalis (CIM 1000μg/mL), é interessante observar que as frões
acetato de etila de ambas as plantas apresentaram CIMs de 250μg/mL.
Com relação à atividade antibacteriana frente às cepas Gram-negativas avaliadas neste
trabalho, Escherichia coli, Klebsiela pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa, observou-se
que nenhum dos extratos avaliados bem como, suas respectivas frões, apresentaram
qualquer atividade significativa (CIMs 1000μg/mL).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Tabela 5 Concentração Inibiria Mínina (μg/mL) de extratos brutos e frões de plantas do
Cerrado Brasileiro frente as cepas bacterianas selecionadas.
Espécies
vegetais
Extratos e
frações
testadas
E .coli
ATCC
25922
E. faecalis
ATCC29218
K.
pneumoniae
ATCC 700603
P.
aeruginosa
ATCC 27853
S. aureus
ATCC2592
3
EtOH
a 500 a 1000 250
HEX
a a a a 125
MeOH-
H
2
O 1:1
a 1000 1000 a a
DCM
a 62,5 1000 1000 62,5
Hyptis cana
Pohl ex Benth
AcOEt
a 31,25 1000 1000 125
EtOH
1000 1000 1000 1000 125
HEX
a 1000 a a 125
MeOH-
H
2
O 1:1
1000 1000 1000 a 125
DCM
a 62,5 1000 1000 15,625
Roupala
brasiliensis
Klotz.
AcOEt
1000 1000 1000 1000 125
EtOH
a a a a 125
HEX
a a a a a
MeOH-
H
2
O 1:1
a a a a 62,5
DCM
a a a a 1000
Protium
heptaphyllum
(Aubl.) March.
AcOEt
a a a a 125
EtOH
a 1000 a a 125
HEX
a a a a a
MeOH-
H
2
O 1:1
a 1000 a a 125
DCM
a a a a a
Simarouba
versicolor St.
Hil
AcOEt
a 250 a a 125
EtOH
a a a a 250
HEX
a a a a a
MeOH-
H
2
O 1:1
a a 1000 a 250
DCM
a a a a a
Erythroxylum
suberosum St.
Hil
AcOEt
a a 1000 1000 250
EtOH
a a a 1000 125
HEX
a a a a a
MeOH-
H
2
O 1:1
a 1000 a a 62,5
DCM
a a a 1000 a
Gazuma
ulmifolia Lam.
AcOEt
a 250 a a 125
Cloranfenicol ___
< 0,25 0,5 1 8 0,5
EtOH: Extrato etanólico bruto; HEX; Hexano; MeOH-H
2
O 1:1; DCM: Diclorometano; AcOEt: Acetato de etila
a
CIM >1000
CIM indicada em µg/mL
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Em um estudo realizado por Camporese et al. (2003) os extratos hexânico e
metanólico da casca de G. ulmifolia coletada em Belize (América Central) foram
considerados ativos frente a cepas de E. coli (ATCC 2592) e P. aeruginosa (ATCC 27853),
respectivamente; embora, tenham apresentado altos valores de CIMs (2500μg/mL), enquanto
que cepas de S. aureus (ATCC 25923) e E. faecalis (ATCC 29212) não foram inibidas pelos
extratos hexânico, clorofórmico e metanólico desta planta.
No presente trabalho, no entanto, os valores das CIMs apresentados pela fração
hexânica de G. ulmifolia contra E. coli (CIM > 1000μg/mL) e pelo extrato etanólico contra P.
aeruginosa (CIM = 1000μg/mL) não diferiram significativamente daqueles apresentados pela
escie coletada na América Central. Por outro, o extrato etanólico bruto inibiu o crescimento
de S. aureus (CIM = 125μg/mL), enquanto que as frões acetato de etila e hidrometanólica
exibiram atividade contra E. faecalis (CIM = 250μg/mL e 1000μg/mL, respectivamente).
Algumas espécies do gênero Hyptis são conhecidas pelas suas significativas
propriedades etnofarmacológicas, incluindo atividade antimicrobiana (SOUZA et al, 2002;
FALCÃO; MENEZES, 2003; OLIVEIRA et al., 2004; OLIVA et al., 2005; NANTITANON;
CHOWWANAPOONPOHN; OKOOGI, 2007).
O óleo essencial obtido da resina de P. heptaphyllum coletado no Nordeste do Brasil
revelou propriedades antimicrobianas (BANDEIRA et al., 2006).
Embora não haja estudos fitoquímicos ou relacionados à bioatividade a respeito da
escie Erythroxylum suberosum, extratos brutos de E. catuaba apresentaram atividade
antibacteriana in vivo contra E. coli e S. aureus (MANABE et al., 1992).
Bianco (2004), relatou a atividade de extratos de Roupala montana sobre
Streptococcus mutans. Quanto à R. brasiliensis, apenas um trabalho foi encontrado sobre
atividade biológica de um escime coletado na Mata Atlântica, onde fez-se referência à sua
ausência de atividade antimicrobiana (AGRIPINO et al., 2004).
Com relação a propriedades antimicrobianas de representantes do nero Simarouba,
existem escassos registros na literatura. De acordo com Cáceres et al. (1990), S. glauca
apresentou atividade antibacteriana frente a enterobactérias, enquanto que alcalóides obtidos
de S. cuspidata mostraram ser potencialmente antimicrobianos (GIESBRECHT et al., 1980).
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
5.3 AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CITOTÓXICA
Os seis extratos EtOH e as vinte e quatro frões resultantes da partição inicial de
extratos etanólicos brutos das plantas pesquisadas foram testados quanto à sua toxicidade
frente ao microcrustáceo Artemia salina, de acordo com a metodologia descrita no item 3.4.5
e os resultados estão relacionados na tabela 6.
Foi observado que os extratos etanólicos brutos de apenas duas escies (E.
suberosum e R. brasiliensis ) apresentaram atividade citotóxica sobre as larvas de A. salina.
O extrato etanólico de E. suberosum apresentou elevada toxicidade (DL
50
=
29,66μg/mL), bem como a fase diclorometânica obtida por partição deste extrato (DL
50
=
1,3μg/mL), seguida da fase acetato de etila (DL
50
= 476,9μg/mL). Estes dados sugerem a
presença de componentes citotóxicos de média polaridade nesta escie.
O extrato etanólico de R. brasiliensis apresentou, por sua vez, atividade citotóxica
moderada (DL
50
= 336,2μg/mL), assim como as frões hidrometanólica (DL
50
=
197,7μg/mL) e acetato de etila (DL
50
= 446,30μg/mL) obtidas por partição, indicando que a
citotoxicidade concentrou-se nos constituintes mais polares.
Na literatura relatos de atividade citotóxica, frente a linhagens de células
cancerígenas, de extratos brutos e compostos puros obtidos de espécies do gênero Hyptis, tais
como: H. capitata, H. martiusii, H. mutabilis, H. pectinata e H. spicigera (FALCÃO;
MENEZES, 2003; FRAGOSO-SERRANO; GIBBONS; PEREDA-MIRANDA, 2005;
CAVALCANTE et al., 2006; OLIVA et al., 2007).
No que se refere a representantes do nero Erythroxylum, dois flavonóides isolados
de E. catuaba exibiram atividade citotóxica (SATOH; SATOH; FUJIMOTO, 2000).
Embora o extrato bruto de P. heptaphyllum o tenha apresentado atividade no
presente trabalho, o óleo essencial obtido da resina de um escime de P. heptaphyllum
coletado no Nordeste do Brasil mostrou-se citotóxico no teste da A. salina (CITÓ et al.,
2006). Em outro trabalho desenvolvido por Ramirez et al. (2004), foi avaliado o efeito
citotóxico da resina desta escie coletada na Venezuela.
Portanto, com base nos resultados obtidos no presente trabalho, trata-se do primeiro
relato de atividade citotóxica frente à A. salina de extratos brutos e frões de Erythroxylum
suberosum e Roupala brasiliensis.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Tabela 6 Atividade citotóxica para Artemia salina dos extratos brutos e frões de plantas do
Cerrado Brasileiro investigadas no presente trabalho.
Espécies vegetais Extratos e frações
testadas
DL
50
(μg/mL)
Intervalo de
Confiança 95%
(μg/mL)
EtOH
a a
HEX
a a
MeOH-H
2
O 1:1
a a
DCM
a a
Hyptis cana Pohl ex Benth
AcOEt
a a
EtOH
336,2 279,2 404,8
HEX
a a
MeOH-H
2
O 1:1
197,7 137,1 285,1
DCM
a a
Roupala brasiliensis Klotz.
AcOEt
446,3 284,0 698,9
EtOH
a a
HEX
a a
MeOH-H
2
O 1:1
a a
DCM
a a
Protium heptaphyllum (Aubl.)
March
AcOEt
a a
Simarouba versicolor St. Hil
EtOH
a a
HEX
a a
MeOH-H
2
O 1:1
a a
DCM
a a
AcOEt
a a
EtOH
29,7 27,8 31,7
HEX
a a
MeOH-H
2
O 1:1
a a
DCM
1,3 1,1 1,5
Erythroxylum suberosum St.
Hil
AcOEt
476,9 400,3 547,0
EtOH
a a
HEX
a a
MeOH-H
2
O 1:1
a a
DCM
a a
Gazuma ulmifolia Lam.
AcOEt
a a
Sulfato quinidina 337,3 289,9- 392,3
EtOH: Extrato etanólico bruto; HEX; Hexano; MeOH-H
2
O 1:1; DCM: Diclorometano; AcOEt: Acetato de etila
a
DL
50
> 1000μg/mL
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
6 CONCLUSÕES
Todas as plantas investigadas apresentaram significativa atividade antimicrobiana e/ou
citotóxica, permitindo a possibilidade de se encontrar novos e eficazes compostos
antimicrobianos e/ou antitumorais.
Os resultados obtidos para Roupala brasiliensis foram particularmente notáveis, não
só para as atividades antimicrobiana e citotóxica apresentadas pelo seu extrato etanólico
bruto, mas também por suas frões, ressaltando-se que até a presente data o há registros
sobre os constituintes químicos desta planta.
o foram encontrados na literatura relatos referentes a estudos fitoquímicos ou
atividades biológicas de Hyptis cana e Erythroxylum suberosum, sendo o primeiro relato
sobre as atividades antifúngicas e antibacterianas destas duas escies.
O extrato etanólico de E. suberosum, particularmente a fase diclorometânica,
apresentaram elevada atividade citotóxica, atividade esta também descrita pela primeira vez
na literatura.
Propriedades antimicrobianas de Simarouba versicolor e as propriedades antifúngicas
de Guazuma ulmifolia foram descritas pela primeira vez no presente trabalho.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
7 REFERÊNCIAS
AARESTRUP, F.M. Association between consumption of antimicrobial agents in animal
husbandry and the occurence of resistance bacteria among food animals. International
Journal of Antimicrobial Agents, v.12, n.4, p.279-285, aug., 1999.
ABIFISA Associação Brasileira das Empresas do Setor Fitoterápico, Suplementos e de
Promoção à Saúde. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.abifisa.gov.br>
Acesso em: 04 dez. 2007.
AGRIPINO, D.G.; LIMA, M.E.L.; SILVA, M.R.; MEDA, C.I.; BOLZANI, V.S.;
CORDEIRO, I.; YOUNG, M.C.M.; MORENO, P.R.H. Screening of Brazilian plants for
antimicrobial and DNA-damaging activities. I. Atlantic Rain Forest Ecological station
Juréia-Itatins. Biota Neotropica, v.4, n.2, p.1-3, 2004. Referência. Disponível em:
<http://www.bioneotropica.org.br> Acesso em: 15 nov. 2007.
AHMAD, I.; AND BEG, A.Z. Antimicrobial and phytochemical studies on 45 Indian plants
against multi-drug resistant human pathogens. Journal of Ethnopharmacology, v.74, p. 113-
123, 2001.
AJAYEOBA, E.O.; ADENITY, B.A.; OKOGUN, J.I. Antimicrobial activity of creatine, an
alkaloid synthesized from indole. Phytotherapy Research, v.9, n.1, p69-71, 1995.
ALANÍS-GARZA, B.A.; GONZÁLEZ-GONZÁLEZ, G.M.; SALAZAR-ARANDA, R.;
WAKSMAN DE TORRES, N.; RIVAS-GALINDO, V.M. Screening of antifungal activity of
plants from the northeast of México. Journal of Ethnopharmacology, v.114, p.468-471, 2007.
ALBUQUERQUE, J.F.C. et al. Atividade antimicrobiana de pó de serra de Madeira de Lei
(Tabebuia sp). In: XVIII SIMSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 2004,
Manaus. Anais...Manaus: INPA e FDB. p.79.
ALMEIDA, A.B.P. et al. Avaliação da atividade antimicrobiana do decoccto de Bryophyllum
pinnatum KURZ. Crassulaceae, Folha da fortuna, frente a bactérias isoladas de amostras
cnicas veterinárias. In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 2002,
Cuia. Anais...Cuia. p. 30.
ALMEIDA, E.X.; CONSERVA, L.M.; LEMOS, R.P.L. Coumarins, coumarinolignoids and
terpenes from Protium heptaphyllum. Biochemical Systematics and Ecology, v.30, p.685-687,
2002.
ALMEIDA; M.I.; BEDENDO, J.; CAVASIN, E.D.; TOGNIM, M.C.B. Prevalência e perfil
de sensibilidades de amostras de Staphylococcus aureus isoladas de casos cnicos de
infecções hospitalares. Revista Eletrônica de Enfermagem, v.9, n.2, p.489-495. Publicação on
line 2007. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista> Acesso em:
12 dez. 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ALMTORP, G.T.; HAZELL, A.C.; TORSSELL, K.B.G. A lignan and pyrone and other
constituents from Hyptis capitata. Phytochemistry, v.30, n.8, p.2752-2756, 1991.
ÁLVAREZ, C.A.G.; CASTRO, A.L.L.; GONZALEZ, M.J.P.; JIMÉNEZ, M.L.N.
Mecanismos de resistencia em Pseudomonas aeruginosa: entendiendo a um peligroso
enemigo. Revista da Faculdade de Medicina da Universidade Nacional da Colômbia, v.53,
n.1, 2005. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 12 dez.
2007.
ALVES, P.M.; LEITE, P.H.A.S.; PEREIRA, J.V.; PEREIRA, L.F.; PEREIRA, M.S.V.;
HIGINO, J.S.; LIMA, E.O. Atividade antifúngica do extrato de Psidium guajava Linn.
(goiabeira) sobre leveduras do gênero Candida da cavidade bucal oral: uma avaliação in vitro.
Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, n.2, p.192-196, abr./jun., 2006.
ALVES, S.H.; OLIVEIRA, L.T.O.; SANTURIO, J.M. A importância de Candida dublinensis
no diagnóstico laboratorial das micoses oportunistas. Revista Brasileira de Análises Clínicas,
v.32, n.2, p.65-68, 2000.
ALVES, T.M.A.; SILVA, A.F.; BRANDÃO, M.; GRANDI, T.S.M.; SMÂNIA, E.F.A.;
SMÂNIA JÚNIOR, A.; ZANI, C.L. Biological screening of Brazilian medicinal plants.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v.95, n.3, p.367-373, may./jun., 2000.
ANDRADE, C.A.; PEITZ, C.; CÚNICO, M.; CARVALHO, J.L.S.; ABRAHÃO, W.M.;
MIGUEL, O.G.; MIGUEL, M.D.; KERBER, V.A. Avaliação da atividade antibacteriana e
triagem fitoquímica das flores de Acacia podalyriifolia A. Cunn. Ex G. Don Leguminosae-
Mimosoideae. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.15, n.1, p.13-15, jan./mar., 2005.
ANTUNES, R.M.P.; LIMA, E.O.; PEREIRA, M.S.V.; CAMARA, C.A.; ARRUDA, T.A.;
CATÃO, R.M.R.; BARBOSA, T.P.; NUNES, X.P.; DIAS, C.S.; SILVA, T.M.S. Atividade
antimicrobiana in vitro e determinação da concentração inibiria mínima (CIM) de
fitoconstituintes e produtos sintéticos sobre bactérias e fungos leveduriformes. Revista
Brasileira de Farmacognosia, v.16, n.4, p.517-524, out./dez., 2006.
ARANA, C.A.; JULCA, B.T. Picramnia macrostachys Ami (Simaroubaceae). Revista
Peruana de Bioquímica, v.8, n.2, p.16-19, 1986.
ARAUJO, E.C.C.; SILVEIRA, E.R.; LIMA, M.A.S.; NETO, M.A.; DE ANDRADE, I.L.;
LIMA, M.A.A.; SANTAGO, G.M.P.; MESQUITA, A.L.M. Inseticidal activity and chemical
composition of volatile oils from Hyptis martiusii Benth. Journal of Agricultural and Food
Chemistry, v.51, n.13; p.3760-3762, jun., 2003.
ARRIAGA, A.M.C.; MACHADO, M.I.L.; CRAVEIRO, A.A. Oil analysis of Guazuma
ulmifolia leaves. Revista Brasileira de Farmácia, v.77, n.2, p.45-46, 1996.
ARRIAGA, A.M.C.; MACHADO, M.I.L.; CRAVEIRO, A.A.; POULIQUEN, Y.B.M.;
MESQUITA, A.G. Volatile constituents from leaves of Guazuma ulmifolia. Journal of
Essential Oil Research, v.9, n.6, p.705-706, 1997.
ARRIAGA, A.M.C.; MESQUITA, A.C.; POULIQUEN, Y.B.M.; LIMA, R.A.;
CAVALCANTE, S.H.; CARVALHO, M.G.; SIQUEIRA, J.A.; ALEGRIO, L.V.; BRAZ-
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
FILHO, R. Chemical constituents of Simarouba versicolor. Anais da Academia Brasileira de
Ciências, v.74, n.3, p.415-424, 2002.
ARRIGONI-BLANK, M.F.; ANTONIOLLI, A.R.; CAETANO, L.C.; CAMPOS, D.A.;
BLANK, A.F.; ALVES, P.B. Antinociceptive activity of the volatile oils of Hyptis pectinata
L. Poit. (Lamiaceae) genotypes. Phytomedicine. Publicação on line, 2007. Serviço de
Referência. Disponível em: <http://www.sciencedirect >Acesso em: 08 dez. 2007.
ARRUDA, E.A.G. Infecção hospitalar por Pseudomonas aeruginosa multi-resistente: análise
epidemiológica no HC-FMUSP. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.31,
p.503-504, set./out., 1998.
ASEKUN, O.T.; EKUNDAYO, O.; ADENIYI, B.A. Antimicrobial activity of the essential
oil of Hyptis suaveolens leaves. Fitoterapia, n.70, p.440-442, 1999.
AUSTIN, D.J.; KRISTINSSON, K.G.; ANDERSON, R.M. The relationship between the
volume of antimicrobial consumption in human communities and the frequency of resistance.
Medical Science, v.96, n.3, p.1152-1156, feb., 1999. . Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.pnas.org>Acesso em: 03 dez. 2007.
AVANCINI, C.A.M.; WIEST, J.N.; MUNDSTOCK, E. Atividade bacteriostática e
bactericida do decoccto de Baccharis trimera (Less.) D.C., Compositae, carqueja, como
desinfetante ou anti-séptico. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.52,
n.3; p.230-234, 2000.
AZEVEDO, N.R.; CAMPOS, I.F.P.; FERREIRA, H.D.; PORTES, T.A.; SANTOS, S.C.;
SERAPHIN, J.C.; DE PAULA, J.R.; FERRI, P.H. Chemical variability in the essential oil of
Hyptis suaveolens. Phytochemistry, n.57, p.733-736, 2001.
AZEVEDO, N.R.; CAMPOS, I.F.P.; FERREIRA, H.D.; PORTES, T.A.; SERAPHIN, J.C.;
DE PAULA, J.R.; SANTOS, S.C.; FERRI, P.H. Essential oil chemotypes in Hyptis
suaveolens from Brazilian Cerrado. Biochemical Systematics and Ecology, n.30, p.205-216,
2002.
BANDEIRA, P.N.; FONSECA, A.M.; COSTA, S.M.O.; LINS, M.U.D.S.; PESSOA, O.D.L.;
MONTE, F.J.P. NOGUEIRA, N.A.P.; LEMOS, T.L.G. Antimicrobial and antioxidant
activities of the essential oil resin of Protium heptaphyllum. Natural Product
Communications, v.1, n.2, p.117-120, 2006.
BANDEIRA, P.N.; PESSOA, O.D.L.; TREVISAN, M.T.S.; LEMOS, T.L.G. Metabólitos
secunrios de Protium heptaphyllum March. Química Nova, v.25, n.6B, p.1078-1080, 2002.
BARCHIESI, F.; COLOMBO, A.L.; Mc GOUGH, D.A.; RINALDI, M.G. Comparative study
of broth macrodiluition and microdiluition techiniques foi in vitro antifungal susceptibility
testing of yeasts by using the National Committee for Clinical Laboratory Standard’s
proposed standard. J. Clin. Microbiol., v:32, p. 2494-2500, 1994.
BARBOSA, P.P.P.; RAMOS, C.P. Studies on the antiulcerogenic activity of the essential oil
of Hyptis mutabilis. Phytotherapy Research, v.6, n.2, p.114-115, mar./apr., 1992.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
BARREIROS, M.L.; DAVID, J.P.; DAVID, J.M.; LOPES, L.M.X.; SÁ, M.S.; COSTA,
J.F.O.; ALMEIDA, M.Z.; QUEIRÓZ, L.P.; SANTANA, A.E.G. Ryanodane diterpenes from
two Erythroxylum species. Phytochemistry, v.68, p. 1735-1739, 2007.
BARRETA, J.P.; IÑIGUEZ, R.V.; SANCHEZ, M.R. Escherichia coli de flora gastrointestinal
normal como reservorio de resistencia a antibióticos em uma población infantil dela ciudade
de La Paz. Biofarbo, v.11, p.90-97, 2003. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 01 dez. 2007.
BARTON, M.D. Antibiotic use in animal feed and its impact on human healt. Nutrition
Research Reviews, v.13, p.279-299, 2000.
BELL, D.M. Resistência antimicrobiana: el panorama em los Estados Unidos de América. In:
Resistencia antimicrobiana em las Américas: magnitude del problema y su conténcion.
Washington D.C.: Pan American Health Org, p.187-188, 2001.
BERENGUER, B.; TRABADELA, C.; SÁNCHEZ-FIDALGO, S.; QUÍLEZ, A.; MIÑO, P.;
DE LA PUERTA, R.; MARN-CALERO, M.J. The aerial parts of Guazuma ulmifolia Lam.
Protect against NSAID-induced gastric lesions. Journal of Ethnopharmacology, v.114, p.153-
160, 2007.
BERTANI, D.F.; RODRIGUES, R.R.; BATISTA, J.L.F.; SHEPHERD, G.J. Análise temporal
da heterogenicidade florística e estrutural em uma floresta ribeirinha. Revista Brasileira de
Botânica, v.24, n.1, p.11-23, 2001.
BIANCO, K.G.; Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos vegetais da savana
brasileira sobre Streptococcus mutans e sua capacidade de desmineralização e a adesão à
superfície de vidro. 2004. Dissertação. Universidade Estadual Paulista Faculdade de
Odontologia de Araçatuba. Araçatuba, 2004.
BIERI, S.; BRACHET, A.; VEUTHEY, J.L.; CHRISTEN, P. Cocaine distribution in wild
Erythroxylum species. Journal of Ethnopharmacology, v.103, p.439-447, 2006.
BOALINO, D.M.; CONNOLLY, J.D.; McLEAN, S.; REYNOLDS, W.F.; TINTO, W.F. α-
pyrones and a 2(5H)-furanone from Hyptis pectinata. Phytochemistry, n.64, p.1303-1307,
2003.
BONIFÁCIO E SOUZA, E.M.; PAULA, C.R.; PURCHIO, A.; GAMBALE, W.; CORRÊA,
B.; CURY, A.E. Aspectos morfo-fisiológicos, fatores de virulência e sensibilidade a
antifúngicos de amostras de Candida albicans, sorotipos A e B, isoladas em o Paulo,
Brasil. Revista de Microbiologia, v.23, n.3, p.247-253, 1990.
BONTÉ, F.; BARRÉ, P.; PINGUET, P.; DUSSER, I.; DUMAS, M.; MEYBEC, A.
Simarouba amara extract increases human skin keraticocyte differentiation. Journal of
Ethnopharmacology, v.53, p.65-74, 1996.
BOYD, M.R. The positions of intellectual property righhts in drug discovery and
development from natural products. Journal of Ethnopharmacology, v.51, p.17-27, 1996.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
BRAGA F.G.; BOUZADA, M.L.M.; FABRI, R.L.; MATOS, M.O.; MOREIRA, F.O.; SCIO,
E.; COIMBRA, E.S. Antileishimanial and antifungal activity of plnts used in traditional
medicine in Brazil. Journal of Ethnopharmacology, v.111, p.396-402, 2007.
CABALLERO-GEORGE, C.; VANDERHEYDEN, P.M.L.; SOLIS, P.N.; PIETERS, L.
SHAHAT, A.A.; GUPTA, M.P.; VAUQUELIN, G.; VLIETINCK, A.J. Biological screening
of selected medicinal Panamanian plants by radioligand-binding techniques. Phytomedicine,
v.8, n.1, p.59-70, 2001.
CACERES, A.; CANO, O.; SAMAYOA, B.; AGUILAR, L. Plants used in Guatemala for the
treatment of gastrointestinal disorders. 1. Screening of 84 plants against enterobacteria.
Journal of Ethnopharmacology, v.30, p.55-73, 1990.
CALDERONE, R.A.; FONZI, W.A. Virulence factors of Candida albicans. Trends in
Microbiology, v.9, n.7, p.327-335, 2001. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 12 dez. 2007.
CALIXTO, J.B. Biodiversidade como fonte de medicamentos. Ciência e Cultura, v.55, n.3,
p.37-39, jul./sep., 2003.
CAMPELO, P. et al. Atividade antimicrobiana do óleo essencial de Lippia gracillis HBK
sobre o nero enterococcus. In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO
BRASIL, 2002, Cuiabá. Anais... Cuiabá. p.31.
CAMPOS, J.C.; LANDGRAF, P.R.C. Análise da regeneração natural de espécies florestais
em matas ciliares de acordo com a distância da margem do lago. Ciência Florestal, v.11, n.2,
p.143-151, 2001.
CAMPORESE, A.; BALICK, M.J.; ARVIGO, R.; ESPOSITO, R.G.; MORSELLINO, N.;
SIMONE, F.; TUBARO, A. Screening of anti-bacterial activity of medicinal plants from
Belize (Central América). Journal of Ethnopharmacology, v.87, n.3, p.103-107, 2003.
CANALES, M.; HERNÁNDEZ, T.; SERRANO, R.; HERNÁNDEZ, L.B.; DURAM, A.;
RÍOS, V.; SIGRIST, S.; HERNÁNDEZ, H.L.H., GARCÍA, A.M.; ANGELES-LÓPEZ, O.;
FERNÁNDEZ-ARAIZA, M.A.; AVILA, G. Antimicrobial and general toxicity activities of
Gymnosperma glutinosum: A comparative study. Journal of Ethnopharmacology, v.110,
p.343-347, 2007.
CANO, J.H.; VOLPATO, G. Herbal mixture in the traditional medicine of Eastern Cuba.
Journal of Ethnopharmacology, v.90, n.2-3, p.293-316, 2004.
CAPECKA, E.; MARECZEK, A.; LEJA, M. Antioxidant activity of fresh and dry herbs of
some Lamiaceae species. Food Chemistry, v.93, p.223-226, 2005
CARRETERO, M.E.; LÓPEZ-P, J.L.; ABAD, M.J.; BERMEJO, P.; TILLET, S.; ISRAEL,
A.; NOGUERA-P, B. Preliminary study of the anti-inflammatory acitivty of hexane extract
fractions from Bursera simaruba (Linneo) Sarg. (Burseraceae) leaves. Journal of
Ethnopharmacology. Publicação on line, 2007. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.sciencedirect>Acesso em: 11 dez. 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
CASSETTARI, V.C.; SILVEIRA, I.R.; BALSAMO, A.C.; FRANCO, F. Outbreak of
extended-spectrum beta-lactamase-producing Klebsiella pneumoniae in an intermediate-risk
neonatal unit linked to onychomycosis in a healthcare worker. Jornal de Pediatria, v.82, n.4,
2006. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 12 dez.
2007.
CAVALCANTE, E.C.A.; LIMA, M.A.S.; MONTENEGRO, R.C.; NOGUEIRA, M.;
COSTA-LOTUFO, L.V.; PESSOA, C.; ODORICO DE MORAES, M.; SILVEIRA, E.R.
Cytotoxic abietne diterpenes from Hyptis martiussi Benth. Zeitschrift für Naturforschung,
v.61, n.3-4, p.177-183, 2006.
CAVALCANTI, B.C.; MOURA, D.J.; ROSA, R.M.; MORAES, M.O.; ARAUJO, E.C.C.;
LIMA, M.A.S.; SILVEIRA, E.R.; SAFFI, J.; HENRIQUES, J.A.P.; PESSOA, C.; COSTA-
LOTUFO, L.V. Genotoxic effects of tanshinones from Hyptis martiusii in V79 cell line. Food
and Chemical Toxicology. Publicação on line, 2007. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.sciencedirect >Acesso em: 07 dez. 2007.
CECHINEL FILHO, V.; CAMPOS, F.; CORRÊA, R.; YUNES, R.A.; NUNES, R. Aspectos
químicos e potencial terapêutico de imidas cíclicas: uma revisão da literatura. Química Nova,
v.26, n.2, p.230-241, 2003.
CEREDA, R.F.; PIGNATARI, A.C.; HASHIMOTO, A.; SADER, H.S. In vitro antimicrobial
activity against Enterococci isolated in a University Hospital in o Paulo, Brazil. The
Brazilian Journal of Infectious Diseases, v.1, n.2, p.83-90, 1997. Serviço de Referência.
Disponível em: <http://www.pubmed.gov >. Acesso em: 11 dez. 2007.
CEREDA, R.F.; SADER, H.S.; JONES, R.N.; SEJAS, L.; MACHADO, A.M.; ZANATTA,
Y.P.; REGO, S.T.M.S.; MEDEIROS, E.A.S. Enterococcus faecalis resistant to vancomycin
and teicoplanin (VanA Phenotype) isolated from a bone marrow transplanted patients in
Brazil. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, v.5, n.1, p.40-46, 2001. Serviço de
Referência. Disponível em: <http://www.pubmed.gov >. Acesso em: 11 dez. 2007.
CESCHINI, L.; CAMPOS, E.G. Cytotoxic effects of Cochlospermum regium (Mart &
Schrank) Pilger aqueous root extract on mammalian cells. Journal of Ethnopharmacology,
v.103, n.2, p.302-305, 2006.
CITÓ, M.G.L.; COSTA, F.B.; LOPES, J.A.D.; OLIVEIRA, V.M.M.; CHAVES, M.H.
Identificação de constituintes voláteis e folhas de Protium heptaphyllum Aubl (March).
Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.8, n.4, p.4-7, 2006.
CHUKWUJEKWU, J.C.; SMITH, P.; COOMBES, P.H.; MULHOLLAND, D.A.; VAN
STADEN, J. Antiplasmodial diterpenoid from the leaves of Hyptis suaveolens. Journal of
Ethnopharmacology, n.102, p.295-297, 2005
COELHO, A.A.M.; DE PAULA, J.E.; ESPINDOLA, L.S.; Inseticidal activity of cerrado
plant extracts on Rhodnius milesi Carcavallo, Rocha, Galo & Jurberg (Heptera:
Reduviidae), under laboratory conditions. Neotropica Entomology, v.35, n.1, p.133-138,
2006.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
COHEN, M.L. Epidemiology of drug resistance: implications for a post Antimicrobial era.
Science, v.257, n.5073, p.1050-1055, 1992.
CORDELL, G.A. Biodiversity and drug discovery a symbiotic relationship. Phytochemistry,
v.55, p.463-40, 2000.
CROCCO, E.I.; MIMICA, L.M.J.; MURAMATU, L.H.; GARCIA, C.; SOUZA, V.M.; RUIZ,
L.R.B.; ZAITS, C. Identificação de espécies de candida e susceptibilidade antifúngica in
vitro: estudo de 100 pacientes com candidíases superficiais. Anais Brasileiro de
Dermatologia, v.79, n.6, p.689-697, nov./dez., 2004.
CRUZ MARQUES D, ZUCCHI P. Comissões farmacoterapêuticas no Brasil: aquém das
diretrizes internacionais. Revista Panamericana de Salud Publica, v.19, n.1, p.58-63, 2006.
DANTAS, Z.M.R.; OLIVEIRA, E.; VASCONCELOS-FILHO, P.A.; CECHINEL-FILHO, V.
Susceptibilidade in vitro de escies de Candida à maleimidas, naftalimidas e succimidas.
Revista Brasileira de Farmácia, v.81, n.1-2, p.31-35, 2000.
DÉCIGA-CAMPOS, M.; RIVERO-CRUZ, I.; ARRIGA-ALBA, M.; CASTAÑEDA-
CORRAL, G.; ANGELES-LÓPEZ, E.; NAVARRETE, A.; MATA, R. Acute toxicity and
mutagenic activity of Mexican plants used in traditional medicine. Journal of
Ethnopharmacology, v.110, p.334-342, 2007.
DE LA CRUZ-CIZARES, J.; DOMÉNECH-CARBÓ, M.T.; GIMENO-ADELANTADO,
J.V.; MATEO-CASTRO, R.; BOSCH-REIG, F. Study of Burseraceae resins used in binding
media and varnishes from artworks by s chromatography-mass spectrometry. Journal of
Chromatography A. V.1093, P.177-194, 2005. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.sciencedirect >Acesso em: 11 dez. 2007.
DE LA CRUZ, M.G. Plantas medicinais utilizadas por raizeiros: uma abordagem
etnobotânica no contexto da saúde e doença. 1997. Dissertação (Mestrado em Saúde e
Ambiente). Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 1997.
DE LA CRUZ MOTA, M. G., GUARIM NETO, G. O estudo das plantas por uma abordagem
hostica. Revista do Instituto de Saúde Coletiva, Cuiabá, v.1, p.9-17, 1996.
DEUSCHLE, R.A.N. et al. Avaliação da atividade antimicrobiana de Senecio desiderabilis
Vellozo. In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 2002, Cuia.
Anais... Cuiabá. p.31.
DUARTE, M.C.T.; FIGUEIRA, G.M.; SARTORATO, A.; REHDER, V.L.;
DELARMELINA, C. Anti-Candida acitivity of Brazilian medicinal plants. Journal of
Ethnopharmacology, v.97, p.305-311, 2005.
DUFFY, C.F.; POWER, R.F. Antioxidant and antimicrobial properties of some Chinese plant
extracts. International Journal of Antimicrobial, v.17, p.527-529, 2001.
DUWIEJUA, M.; ZEITLIN, I.J.; WATERMAN, P.G.; CHAPMAN, J.; MHANGO, G.J.;
PROVAN, G.J. Anti-inflamatory activity of resins from some species of the plant family
Burseraceae. Planta Medica, v.59, p.12-16, 1993.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ESPINEL, I.A.; KERKERING, T.M.; GOLDSON, P.R.; SHADOMY, S. Comparison study
of broth macrodiluition and microdiluition antifungal susceptibility tests. J. Clin. Microbiol.,
v:29, 1089-1094, 1991.
ESPINEL, I.A.; KISH, C.W.; KERKERING, T.M.; FROMTLING, R.A.; BERTIZAL, K.;
GALGIANI, J.N.; VILLAREAL, K.; PFALLER, M.A.; GERARDEN,T.; RINALDI, M.G.
Collaborative comparison macrodilution and microdilution antifungal susceptibility tests. J.
Clin. Microbiol., v:30, 3138-3145, 1992.
EVANS, W. The comparative phytochemistry of the genus Erythroxylun. Journal of
Ethnopharmacology, v.3, n.2-3, p.265-277, march./may., 1981.
FACCHINI, P.H.; PAGNOCCA,F.C.; FERNANDES, J.B. Atividade antimicrobiana de
Protium heptaphyllum (Burseraceae). In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS
DO BRASIL, 2002, Cuiabá. Anais... Cuia. p.28.
FACEY, P.C.; PORTER, R.B.R.; REESE, P.B.; WILLIAMS, L.A.D. Biological activity and
chemical composition of the essential oil from Jamaican Hyptis verticillata Jacq. Journal of
Agricultural and Food Chemistry, n.53, p. 4774-4777, 2005.
FALCÃO, D.Q.; MENEZES, F.S. Revisão etnofarmacológica, farmacológica e química do
nero Hyptis. Revista Brasileira de Farmácia, v.84, n.3, p.68-74, 2003.
FARNSWORT, N.R. Ethnopharmacology and drug development. In: Prance, Ethnobotany
and the Search for New Drugs. Wiley, Chischester (Ciba Foundation Symposium 185), p. 42-
59, 1994.
FARNSWORT, N.R.; AKERELE, O.; BENGEL, A.S.; SOEJARTA, D.D.; ENO, Z. Medical
plants in therapy. Bull. World. Health Organ., v.6, n.6, p.965-981, 1985.
FELFINI, J.M.; NOGUEIRA, P.E.; SILVA JÚNIOR, MC.; MARIMON, B.S.; DELITTI,
W.B.C. Composição florística e fitossociologia do cerrado sentido restrito no município de
Água Boa MT. Acta Botânica Brasileira, v.16, n.1, p.103-112, 2002.
FERNANDES, A. C. et al. Atividade antimicrobiana de extratos das folhas de espécies de
Pouteria (Sapotaceae). In: XVIII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL,
2004, Manaus. Anais...Manaus: INPA e FDB. p.75.
FERNANDES, M.Z.L.C.M.; FERNANDES, R.M.; VIANA, G.E.N.; LOPES, Acute toxicity
(LD
50
) determination of the Simarouba versicolor, St Hill, aqueous extracts in mice. Revista
Brasileira de Plantas Medicinais, v.6, n.2, p.48-51, 2004.
FERNANDES, O.F.L.; COSTA, T.R.; COSTA, M.R.; SOARES, A.J.; PEREIRA, J.S.C.;
SILVA, M.R.R. Cryptococcus neoformans isolados de pacientes com AIDS. Revista da
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.33, n.1, p.75-78, 2000.
FERNANDES, T.T.; SANTOS, A.T.F. Atividade antimicrobiana das plantas Plathymenia
rticulata, Hymenaea courbaril e Guazuma ulmifolia. Revista Patologia Tropical, v.34, n.2, p.
113-122, maio/ago., 2005.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
FRAGOSO-SERRANO, M.; GIBBONS, S.; PEREDA-MIRANDA, R. Anti-staphylococcal
and cytotoxic compounds from Hyptis pectinata. Planta Medica, v.71, n.3, p.278-280, 2005.
FRANSSEN, F.F.; SMEIJSTERS, L.J.; BERGER, I.; MEDINILLA-ALDANA, B.E. In vivo
and in vitro antiplasmodial activities of some plants traditionally used in Guatemala against
malaria. Antimirobial Agents Chemother, v.41, n.7, p.1500-1503, 1997.
GALES, A.C.; PIGNATARI, A.C.; JONES, R.N.; BARETTA, M.; SADER, H.S. Avaliação
da atividade in vitro dos novos antimicrobianos da classe das fluoroquinolonas, cefalosporinas
e carbapenens contra 569 amostras cnicas de bactérias gram-positivas. Revista da
Associação Médica Brasileira, v.43, n.2, p.137-144, apr./jun., 1997.
GERST, J.T. Detección de la resistencia a los antibióticos com los sistemas Vitek y Vitek 2
de bioMérieux. In: Resistencia antimicrobiana em las Aricas: magnitude del problema y su
conténcion. Washington D.C.: Pan American Health Org, p.12-38, 2001.
GHOSH, P.C.; LARRAHONDO, J.E.; LEQUESNE, P.W.; RAFFAUF, R.F. Antitumor
plants. IV. Constituents of Simarouba versicolor. Lloydia, v.40, n.4, p.364-369, jul./aug.,
1977. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.pubmed.gov >. Acesso em: 11 dez.
2007.
GIESBRECHT, A.M. Potentially antimicrobial alkaloids were obtained from occurring in
Brazil. Ciência e Cultura, v.32, p.117-119, 1980.
GILANI, A.H.; ATTA-UR-RAHMAN. Perspectives of ethnopharmacology. Journal of
Ethnopharmacology, v.100, n.1-2, p.43-49, aug., 2005.
GODOY, M. de F.P., FACHINNI, P.H., PAGNOCCA, F.C., FERNANDES, J.B. Atividade
antimicrobiana de Protium heptaphyllum. In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS
DO BRASIL, 2002, Cuiabá. Anais... Cuia. p.28.
GONZALEZ, P.A. Vigilância de la resistência a antimicrobianos. Revista Chilena de
Infectologia, v.19, supl.2, p.135-139. 2002. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 01 dez. 2007.
GONZALEZ-GUEVARA, J.L.; VÉLEZ-CASTRO, H.; GONZÁLEZ-GARCÍA, K.L.;
PAYO-HILL, A.L.; GONZÁLEZ-LAVAUT, J.A.; MOLINA-TORRES, J.; PIETRO-
GONZÁLEZ, S. Flavonoid glycosides from Cuban Erythroxylum species. Biochemical
Systematics and Ecological, v.34, p.539-542, 2006.
GONZALEZ-SALVATIERRA, R.; GUAZMAN-BLANCO, M. La resistencia a
antimicrobianos em las Américas. Revista Panamericana de Salud Publica, v.6, n.6, p.437-
439, 1999.
GRIEVE, M.A. Modern herbal. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.botanical.com >. Acesso em: 11 dez. 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
GUARIM NETO, G. Plantas utilizadas na medicina popular cuiabana: um estudo preliminar.
Cuiabá: UFMT, n.4, p.45-50, 1984.
______. Espécies frutíferas do cerrado mato-grossense. Cuiabá: FBCN, n.20, p.46-56, 1985.
______. Plantas medicinais utilizadas na medicina popular do Estado de Mato Grosso.
Brasília: MCT/CNPq, 58p, 1987.
______. O saber tradicional pantaneiro: as plantas medicinais e a educação ambiental. Revista
Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Fundação Universidade Federal do Rio
Grande, v.17, jul/dez., 2006.
GUARIM NETO, G.; MORAIS, R. G. Recursos medicinais de espécies do cerrado de Mato
Grosso: um estudo bibliográfico. Acta Botanica Brasileira, v.17, n.4, p. 561-584, 2003.
HAMDAN, J.S.; HAHN, R.C. Antifungal drugs for sytemic mycosis: na overview of
mechanism of action and resistance. Anti-Infective Agents in Medicinal Chemistry, v.5, n.4,
p.1-10, 2006.
HEGNAUER, R. Chemotaxonomy of Erythroxylaceae (including some ethnobotanical notes
on old world species). Journal of Ethnopharmacology, v.3, n.2-3, p.279,292, march./may.,
1981.
HIRUMA-LIMA, C.A. et al. Brazilian “cerrado medicinal plant presents an important
antiulcer activity. Journal of Ethnopharmacology. v. 104, n. 1, p. 207-214, mar. 2006.
R, M.; HEINRICH, M.; RIMPLER, H. Proanthocyanidin polymers whith antisecretory
activity and proanthocyanidin oligomers from Guazuma ulmifolia Bark. Phytochemistry, v.42,
n.1, p.109-119, 1996.
HORTAL, M.; BAZET, C.; MATTURO, M.; PALACIO, R.; CAMOU, T. Infecciones
intrahospitalares em Uruguay: resistencia a los antibióticos de los principales
microorganismos identificados. In: Resistencia antimicrobiana em las Aricas: magnitude
del problema y su conténcion. Washington D.C.: Pan American Health Org, p.178-186, 2001.
IWU, M.M.; EZEUGWU, C.O.; OKUNJI, C.O.; SANSON, D.; TEMPESTA, M.S.
Antimicrobial activity and terpenoids of the essential oil of Hyptis suaveolens. International
Journal of Crude Drug Research, v.28, n.1, p.73-76, 1990.
JOLAD, S.D.; WIEDHOPF, M.; COLE, J.R. Cytotoxic agents from Bursera morelensis
(Burseraceae): Deoxypodophyllotoxin and a new lignan, 5’-
desmethoxydeoxypodophyllotoxin. Journal of Pharmaceutical Sciences, v.66, n.6, p.892-893,
1977. Serviço de Referência. Disponível em: < http://www.interscience>Acesso em: 11 dez.
2007.
JOLY, A.B. Introdução à taxonomia vegetal. Ed. Nacional: o Paulo, 777p, 1979.
JÚNIOR, I.E.S. et al. Avaliação da atividade antibacteriana dos extratos hidroalclicos de
Aspidosperma subincanum MART. e Echinodorus macrophyllus MICHEL pelo método de
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
microdiluição. In: XVIII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 2004,
Manaus. Anais...Manaus: INPA e FDB. p.136
JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 10 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1977.
JURINITZ, C.F.; JARENKOW, J.A. Estrutura do componente arbóreo de uma floresta
estacional na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul, Brasil. Revista Brasileira de Botânica,
v.26, n.4, p.475-487, 2003.
KATO, L. et al. Estudo Fitoquímico e atividade antibacteriana do extrato etanólico de
escies da Família Podostemaceae. In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO
BRASIL, 2002, Cuiabá. Anais... Cuiabá. p.27.
KIVILOMPOLO, M.; HYÖTYLÄINEN, T. Comprehensive two-dimensional liquid
chromatography in analysis of Lamiaceae herbs: Characterisation and quantification of
antioxidant phenolic acids. Journal of Chromatography A, v.1145, p.155-164, 2007.
KOIKE, K. Studies on the biologically active natural products of Simaroubaceous plants.
Japanese Society of Pharmacognosy, v.57, n.5, p.157-162, 2003.
KÖHLER, T.; PECHÉRE, J.C.; PLÉSIAT, P. Bacterial antibiotic efflux systems of medical
importance. Cellular and Molecular Life Sciences, v.56, p.771-778, 1999.
KONEMAN, E.W.; ALLEN, S.D.; JANDA, W.M.; SCHERECKENBERGER, P.C. WINN
JÚNIOR, W.C. Diagnóstico Microbiológico: Texto e Atlas Colorido, 5 ed. Rio de Janeiro:
Medsi, 2001.
KOUTSAFTIS, A.; AOYAMA, I. Toxicity of four antifouling biocides and their mixtures on
the brine shrimp Artemia salina. Science of the Total Environment, v.387, p.166-174, 2007.
KOZERA, C.; DITRICH, V.A.O.; SILVA, S.M. Fitossociologia do componente arbóreo de
um fragmento de floresta ombrófila mista montana, Curitiba, PR, BR. Floresta, v.36, n.2,
p.225-237, 2006.
KUHNT, M.; RIMPLER, H.; HEINRICH, M. Lignans and other compounds from the mixe
Indian medicinal plant Hyptis verticillata. Phytochemistry, v.36, n.2, p.485-489, 1994.
KUNIN, C.M. Resistance to antimicrobial drugs A worlswilde calamity. Annal of Internal
Medicine, v.118, n.7, p.557-561, 1993. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.annals.highwere.org > Acesso em: 03 dez. 2007.
LACAZ, C.S.; PORTO, E.; MARTINS, I.E.C.; Micologia Médica. 8 ed. o Paulo: Sarvier,
1991.
LEANDRO, M.J.; OLIVEIRA, M.; MELO,C.; MEXIA, A. Pragas chave de Proteaceae em
Portugal. [on line]. Serviço de Referência. Disponível
em:<http://europrotea.pt/downloads/pragas_chave_de_proteaceae-portugal-2.doc>Acesso em:
11 dez. 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
LEI, J.; YU, J.; YU. H.; LIAO, Z.; Composition, cytotoxicity and antimicrobial activity of
essential oil from Dictamnus dasycarpus. Food Chemistry, v.107, p.1205, 1209, 2008.
LEMONICA I.P.; ALVARENGA, C.M.D. Abortive and teratogenic effect of
Acanthospermum hispidum DC. and Cajanus cajan (L.) Millps. in pregnant rats. Journal of
Ethnopharmacology, v.43, p.39-44, 1994.
LIMA, E.O.; GOMPERTZ, O.F.; MARÇAL, PAULO, M.Q.; GIESBRECHT, A.M. In vitro
antifungal activity of essential oils against clinical isolates of dermatophytes. Revista de
Microbiologia, v.23, n.4, p.235-238, 1992.
LIMA, I.O.; OLIVEIRA, R.A.G.; LIMA, E.O.; FARIAS, N.M.P.; SOUZA, E.L. Atividade
antifúngica de óleos essenciais sobre escies de Candida. Revista Brasileira de
Farmacognosia, v.16, n.2, p.197-201, abr./jun., 2006.
LIMA, M.R.; LUNA, J.S.; SANTOSM, A.F.; ANDRADE, M.C.C., SANT’ANA, A.E.G.;
GENET, J.P.; MARQUEZ, B.; NEUVILLE, L.; MOREAU, N. Anti-bacterial activity of some
Brazilian medicinal plants. Journal of Ethnopharmacology, v105, p.137-147, 2006.
LISBOA, A.C.C.D; MELLO, I.C.M.; NUNES, R.S.; SANTOS, M.A.; ANTONIOLLI, A.R.;
MARÇAL, R.M.; CAVALCANTI, S.C.H. Antinociceptive effect of Hyptis pectinata leaves
extracts. Fitoterapia, v.77, n.6, p.439-442, sep., 2006.
LLOP, A.; TAMARGO, I.; PÉREZ, M.; TORAÑO, G.; RAMIREZ, M.; BRAVO, L.; SOSA,
J.; LLANES, R.; MONTORO, E.; BRAVO, J.; BORGES, M. Resistencia a los
antimicrobianos y vigilancia microbiológica em Cuba. In: Resistencia antimicrobiana em las
Aricas: magnitude del problema y su conténcion. Washington D.C.: Pan American Health
Org, p.116-123, 2001.
LOGUERCIO, A.P.; BATTISTIN, A.; VARGAS, A.C., HENZEL, A.; WITT, N.M.
Atividade antibacteriana de extrato hidro-alclico de folhas de jambolão (Syzygium cumini
(L.) Skells). Ciência Rural, v.35, n.2, p.371-376, mar./abr., 2005.
LOPES, A.A.; SALGADO, K.; MARTINELLI, R.; ROCHA, H. Aumento da freqüência de
resistência à norfloxacina e ciprofloxacina em bactérias isoladas em uroculturas. Revista da
Associação Médica Brasileira, v.44, n.3, p.196-200, 1998.
MAIA, R.M.; BARBOSA, P.R.; CRUZ, F.G.; ROQUE, N.F.; FASCIO, M. Triterpenos da
resina de Protium heptaphyllum March (Burseraceae): caracterização em misturas birias.
Química Nova, v.23, n.5, p623-626, 2000.
MAHASNEH, A.M.A.; ADEL, M.A.; EL-OQLAH, A.A.B. Antimicrobial activity of extracts
of herbal plants used in yhe traditional medicine of Jordan. Journal of Ethnopharmacology,
v.64, n.3, p. 271-276, 1999.
MALELE, R.S.; MUTAYABARWA, C.K.; MWANGI, J.W.; THOITHI, G.N.; LOPEZ,
A.G.; LUCINI, E.I.; ZYGADIO, J.A. Essential oil of Hyptis suaveolens (L.) Poit. From
Tanzania: composition and antifungal activity. Journal of Essential Oil Research, v.15, n.6,
p.438-440, nov./dec., 2003.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
MANABE, H.; SAKAGAMI, H.; ISHIZONE, H.; KUSANO, H.; FUJIMAKI, M.; WDA, C.;
KOMATSU, N.; NAKASHIMA, H.; MURAKAMI, T.; YAMAMOTO, N. Effects of catuaba
extracts on microbial and HIV infection. In vivo, v.6, n.2, p.161-165. 1992. Serviço de
Referência. Disponível em: < http://grande.nal.usda.gov > Acesso em: 04 dez. 2007.
MARQUES, E.B. Estudo da formação de biofilme em superfície abióticas: influência de
tions divalentes e a ocorrência de determinantes de virulência em amostras clínicas de
Enterococcus faecalis. 2004. Dissertação (Mestrado em Microbiologia). Universidade
Estadual de Londrina, Londrina, 2004.
MARNEZ, M.J.; BETANCOURT, J.; ALONSO-GONZÁLEZ, N.; JAUREGUI, A.
Screening of some Cuban medicinal plants for antimicrobial activity. Journal of
Ethnopharmacology, v.53, n.3, p.171-174, 1996.
MARTINS, F.T.; SANTOS, M.H.; POLO, M.; BARBOSA, L.C.A. Variação química do óleo
essencial de Hyptis suaveolens (L.) Poit., sob condições de cultivo. Química Nova, v.29, n.6,
p.1203-1209, 2006.
MATKOWSKI, A.; PIOTROWSKA, M. Antioxidant and free radical scavenging activities of
some medicinal plants from the Lamiaceae. Fitoterapia, v.77, p.346-353, 2006.
McLAUGHLIN, J.L.; CHANG, C-J.; SMITH, D.L. In: Studies in Natural Products, v.9, Ed.
Atta-ur-Rahman, Elsevier Science Publishers B.V., Amsterdam, p.383-409, 1991.
MENEZES, E.A.; NASCIMENTO, K.M.; SOARES, K.P.; AMORIN, L.N.; LIMA NETO,
J.G.; CUNHA, F.A. Avaliação da atividade in vitro do meropenem contra cepas de Klebsiella
pneumoniae produtoras de betalactamases de espectro expandido isoladas na cidade de
Fortaleza, Ceará. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v.40, n.3, p.349-350,
mai./jun., 2007.
MENEZES, E.A.; SANTOS, S.A.; MONTEIRO, M.N.R.; PARENTE, T.M.L.; FREIRE,
C.C.F.; FLORÊNCIO, M.R.V. Freqüência de candidíase na mucosa bucal de pacientes
portadores de SIDA na cidade de Fortaleza, Ceará. Revista Brasileira de Análises Clínicas,
v.34, n.1, p.47-49, 2002.
MENEZES, I.A.C.; MARQUES, M.S.; SNTOS, T.C.; DIAS, K.S.; SILVA, A.B.L.; MELLO,
I.C.M.; LISBOA, A.C.C.D.; ALVES, P.B.; CAVALCANTI, S.C.H.; MARÇAL, R.M.;
ANTONIOLLI, A.R. Antinociceptive effect and acute toxicity of the essential oil of Hyptis
fruticosa in mice. Fitoterapia, v.78, p.192-195, 2007.
MEYER, B. N.; FERRIGNI, N. R.; PUTNAM, J. E.; JACOBSEN, L. B.; NICHOLS, D. E.;
MCLAUGHLIN, J. L. Brine shrimp a convenient general bioassay for active-plant
constituents. Planta Medica, v.45, p.31-34, 1982.
MEYER, S.T.; SILVA, A.F.; MARCO JÚNIOR, P.; MEIRA NETO, J.A. Composição
florística da vegetação de um trecho de floresta de galeria do Parque Estadual do Rola-Moça
na Região Metropolitana de Belo Horizonte, MG, Brasil. Acta Botânica Brasileira, v.18, n.4,
p.701-709, 2004.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
MIMS, C.; PLAYFAIR, J.; ROITT, I.; WAKELIND, D.; WILLIANS, R. Microbiologia
Médica. 2 ed. São Paulo: Manole, 1999.
MINISRIO DA SAÚDE. Consenso sobre o uso racional de antimicrobianos. Brasília:
1998.
MINISRIO DA SAÚDE. Terapias aliadas à medicina convencional são regulamentadas
no SUS. Brasília. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.saude.gov.br > Acesso
em: 04 dez. 2007.
MIRANDA, E.T.; SILVA, R.A.M.; FUSCO-ALMEIDA, A.M.; MELHEM, M.C.S.;
PUKINSKAS, S.R.B.S.; MENDES-GIANNINI, M.J.S. Epidemiologia de candidíase
hospitalar: importância da identificação específica. Revista Ciências Farmacêuticas, v.24, n.1,
p.39-45, 2003.
MITSCHER, L.A.; BEAL, J.L.; BATHALA, M.S. Antimicrobial agents from higher plants.
1. Introduction, rationale, and methodology. Lloydia, v. 35,157-161, 1972.
MOCCELINI S. K. et al. Estudo químico e avaliação da atividade antimicrobiana de
Zanthoxylum rigidum Humb Et Bompl. In: XVII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS
DO BRASIL, 2002, Cuiabá. Anais... Cuia. p.52.
MOREIRA, F.P.M.; COUTINHO, V.; MONTANHER, A.B.P.; CARO, M.S.B.;
BRIGHENTE, I.M.C.; PIZZOLATTI, M.G. Flavonóides e triterpenos de Baccharis
pseudotenuifolia Bioatividade sobre Artemia salina. Química Nova, v.26, n.3, p.309-311,
2003.
MUKHERJEE, K.S.; MUKHERJEE, R.K.; GHOSH, P.K. Chemistry of Hyptis suaveolens: a
pentacyclic triterpene. Journal of Natural Products, v.47, n.2, p.377-378, mar./apr., 1984.
MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; KOBAYASHI, G.S.; PFALLER, M.A. Microbiologia
Médica. 4 ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 604p, 2002.
NANTITANON, W.; CHOWWANAPOONPOHN, S.; OKOOGI, S. Antioxidant and
antimicrobial activities of Hyptis suaveolens essential oil. Scentia Pharmaceutica, v.75, n.1,
p.35-46, 2007.
NAPOLITANO, D.R. et al. Down-modulation of nitric oxide production in murine
macrophages treated with crude plant extracts from the Brazilian Cerrado. Journal of
Ethnopharmacology, v.99, p. 37-41, 2005.
NASCIMENTO, G.G.F.; LOCATELLI, J.; FREITAS, P.C.; SILVA, G.L. Antibacterial
activity of plants extracts and phytochemicals on antibiotic-resistant bactéria. Brazilian
Journal of Microbiology, v.31, n.4, p.247-256, 2000.
NASSARALLA, B.R.A. Guia para a prevenção da resistência antimicrobiana em hospitais:
artigo comentado. Revista Patologia Tropical, v.26, n.2, p.173-177, jul./dez., 1997.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
NAVARRO, M.C.; VILLARREAL, M.L.; ROJAS, G.; XAVIERB, L. Antimicrobial
evalution of some plants used in Mexican tradicional medicine for the treatment of infectious
diseases. Journal of Ethnopharmacology, v.53, n.3, p. 143-146, 1996.
NAVARRO, M.C.; MONTILLA, M.P.; CABO, M.M.; GALISTEO, M.; L, A.; MORALES,
C.; BERGER, I. Antibacterial, antiprotozoal and antioxidant activity of five plants used in
Izabal for infectious diseases. Phytotherapy Research, v.17, n.4, p.325-329, 2003.
NCCLS - NATIONAL COMMITTEE FOR CLINICAL LABORATORY STANDARDS.
Método de referência para testes de diluição em caldo para a determinação da sensibilidade
a terapia antifúngica das leveduras: Norma Aprovada. 2ed. Norma M27-A2 do NCCLS,
v.22, n.15, Pennsylvania, Estados Unidos, 2002.
NCCLS - NATIONAL COMMITTEE FOR CLINICAL LABORATORY STANDARDS.
Método de referência para testes de sensibilidade a agentes antimicrobianos por diluição
para bactérias de crescimento aeróbio: norma Aprovada. 6ed. Norma M7-A6 do NCCLS,
v.22, n.15, Pennsylvania, Estados Unidos, 2003.
NEWMAN, D.J.; CRAGG, G.M. Natural products as source of new drugs over the last 25
years. Journal of Natural Products, v.70, p. 461-477, 2007.
NEWMAN, D.J.; CRAGG, G.M.; SNADER, K.M. Natural products as source of new drugs
over the period 1981-2002. Journal of Natural Products, v.66, p. 1022-1037, 2003.
NIKAIDO, H. Outer membrane barrier as a mechanism of antimicrobial resistence.
Antimicrobial Agents Chemoteraphy, v.33, p.1831-1836, 1989.
NODARSE HERNANDEZ, R. Evalución de la resistência bacteriana in vitro durante 13 años
em uma institución. Revista Cubana de Medicina Militar, v.33, n.1, 2004. Serviço de
Referência. Disponível em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 03 dez. 2007.
NOGUEIRA, C.M.D.; MORAIS, N.M.T.; LOPES, M.F.G.; CAVALCANTE DE SÁ, M.J.H.
Análises químicas de plantas medicinais. Revista Brasileira de Farmácia, v.77, n.1, p.5-6,
1996.
NOLDIN, V.F.; CHECHINEL FILHO, V.; MONACHE, F.D.; BENASSI, J.C.;
CHRISTMANN, I.L.; PEDROSA, R.C.; YUNES, R.A. Composição química e atividades
biológicas das folhas de Cynara scolymus L. (Alcachofra) cultivada no Brasil. Química Nova,
v.26, n.3, p.331-334, 2003.
NORRBY, S.R.; NORD, C.E.; FINCK, R. Lack of development of new antimicrobial drigs: a
potential serious threat to public health. Infectious diseases, v.5, n.2, p.115-119, 2005.
NOVELO, M.; CRUZ, J.G.; HERNÁNDEZ, L.; PEREDA-MIRANDA, R. Cytotoxic
constituents from Hyptis verticillata. Journal of Natural Products, v.56, n.10, p.1728-1736,
1993.
OLIVA, M.M.; DEMO, M.S; LOPES, A.G.; LOPEZ, M.L.; ZYGAD, J.A.; Antimicrobial
activity and composition of Hyptis mutabilis essential oil. Journal of Herbs, Spices &
Medicinal Plants, v.11, n.4, p.57-63, 2005.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
OLIVA, M.M.; GALUCCI, N.; ZYGADLO, J.A.; DEMO, M.S. Cytotoxic activity of
Argentinean essential oils on Artemia salina. Pharmaceutical Biology, v.45, n.4, p.259-262,
2007.
OLIVEIRA, C.M.A.; SILVA, M.R.R.; KATO, L.; SILVA, C.C., FERREIRA, H.D.; SOUZA,
L.K.H. Chemical composition and antifungal activity of the essential oil of Hyptis ovalifolia
Benth. (Lamiaceae). Journal of the Brazilian Chemical Society, v.15, n.5, p.756-759, 2004.
OLIVEIRA, M.J.; CAMPOS, I.F.P.; OLIVEIRA, C.B.A.; SANTOS,, M.R.; SOUZA, P.S.;
SANTOS, S.C.; SERAPHIN, J.C.; FERRI, P.H. Influence of growth phase on the essential oil
composition of Hyptis suaveolens. Biochemical Systematics and Ecology, n.33, p.275-285,
2005.
PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER, M.; HOFFMAN, B. Tratamento das
infecções fúngicas. In: Farmacologia Integrada. 1 ed., São Paulo: Manole, p.479-486, 1999.
PAGNO, T.; BLIND, L.Z.; BIAVATTI, M.W.; KREUGER, M.R.O. Cytotoxic actvity of the
dichloromethane fraction from Vernonia scorpioides (Lam.) Pers. (Asteraceae) against
Ehrlichs tumor cells in mice. Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v.39,
n.11, p.1483-1491, nov., 2006.
PECORA, J.D.; GUERISOLI, D.M.Z.; ESTRELA, C. Características da citologia
bacteriana. Publicação on line, 1997. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.forp.usp.br/restauradora/calcio/citolog.htm >Acesso em: 12 dez. 2007.
PEREDA-MIRANDA, R.; FRAGOSO-SERRANO, M.; CERDA-GARCÍA-ROJAS, C.M.
Application of molecular mechanics in the total stereochemical elucidation of spicigerolide, a
cytotoxic 6-tetraacetyl-oxyheptenyl-5,6-dihydro-α-pyrone from Hyptis spicigera.
Tetrahedron, n.57, p.47-53, 2001.
PEREDA-MIRANDA, R.; GARCÍA, M.; DELGADO, G. Structure and stereochemistry of
four α-pyrones from Hyptis oblongifolia. Phytochemistry, v.29, n.9, p.2971-2974, 1990.
PEREDA-MIRANDA, R.; GASCÓN-FIGUEROA, M. Chemistry of Hyptis mutabilis: new
pentacyclic triterpenoids. Journal of Natural Products, v.51, n.5, p. 996-998, set./oct., 1988.
PEREDA-MIRANDA, R.; HERNÁNDEZ, L.; VILLAVICENCIO, M.J.; NOVELO, M.;
IBARRA, P.; CHAI, H.; PEZZUTO, J.M. Structure and stereochemistry of pectinolides A-C
novel antimicrobial and cytotoxic 5,6-dihydro-α-pyrones from Hyptis pectinata. Journal of
Natural Products, v.56, n.4; p.583-593, apr., 1993.
PERESI, J.T.M.; ALMEIDA, I.A.Z.C.; CARDIGA, E.A.; MARQUES, D.F.; CARNICEL,
F.A.; HOFFMANN, F.L. Susceptibilidade antimicrobiana de cepas de Staphylococcus aureus
e Salmonella spp. Isoladas de alimentos envolvidos em surtos de doenças bacterianas
transmitidas por alimentos, ocorridos na região noroeste do Estado de São Paulo, no período
de abril de 1990 a dezembro de 2003. Instituto Adolf Lutz. Publicação on line, 2007. Serviço
de Referência. Disponível em: <http://www.ial.sp.gov.br/publicacao/biblioteca> cesso em: 08
dez. 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
PETRONE, R.R.C.B.; BALDASSI, L.; BIDOIA, E. Sensibilidade de Staphylococcus aureus
aos extratos da Aristolochia gigantea Mart. E Zucc. Arquivos do Instituto de Biologia, v.71,
p.1-749, 2004.
PETROVICK, P.R.; MARQUES, L.C.; DE PAULA, I.C. New rules for phytopharmaceutical
drug registration in Brazil. Journal of Ethnopharmacology, v.66, p.51-55, 1998.
PFALLER, M. A.; MESSER, S.A.; COFFMANN, S. Comparison of visual and
spectrophotometric methods of MIC, endpoint determinations by using broth microdiluitoin
methods of tests five antifungal agents, including the new triazole D0870. J. Clin. Microbiol.,
v:33, 1094-1097, 1995.
PHONGPAICHIT, S.; SUBHADHIRASAKUL, S.; WATTANAPIROMSAKUL, C.
Antifungal activities of extracts from Thai medicinal plants against opportunistic fungal
pathogens associated whit AIDS patients. Mycoses, v.48, p.333-338, 2005.
PIMENTA, L.P.S.; PINTO, G.B.; TAKAHASHI, J.A.; SILVA, L.G.F.; BOAVENTURA,
MA.D. Biological screening of Annonaceous Brazilian Medicinal Plants using Artemia salina
(Brine Shrimp Test). Phytomedicine, v.10, n.2-3, p.209-212, 2003.
PIRES, J.E.P.; FERNANDES, R.M.; FERNANDES, M.Z.L.C.M.; VIANA, G.E.N.;
DOURADO, J.C.L.; SOUZA, S.A.A. Determinação da concentração inibiria média (CI
50
)
do extrato aquoso de Simarouba versicolor, St Hill sobre a ovipostura do carrapato bovino
(Boophilus microplus, Canestrine, 1887). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v.9, n.4,
p.23-26, 2007.
POLONSKI, J.; VARON, Z.; JACQUEMIN, H; PETTIT, G.R. The isolation and stucture of
13,18-dihydroglaucarubinone, a new antineoplastic quassinoid from Simarouba amara.
Experimenta, v.34, p.1122-1123, 1978.
POZO, X.; GIMENEZ, A. Biodirected analysis of Simarouba amara (Simaroubaceae) using
the Artemia salina bioassay. Revista Boliviana de Química, v.15, n.1, p.52, 1998.
PRABHAKAR, P.; CHERIAN, B.; SWANSTON, W.H.; BRATHWAITE, A.;
WHITEBOURNE, F.; GRUPO DE VIGILANCIA DE LA RESISTENCIA
ANTIMICROBIANA DEL CARIBE. Resistencia a los antimicrobianos em el Caribe. In:
Resistencia antimicrobiana em las Américas: magnitude del problema y su conténcion.
Washington D.C.: Pan American Health Org, p.124-140, 2001.
PRADO, V.J.; TRUCCO, O.A.; DURÁN, C.T.; MAMANI, R.J.; ROYER, M.F. Perfil de
resistência a los antimicrobianos em agentes causantes de infección del tracto urinário em
nos chilenos. Revista Médica do Chile, v.129, n.8, 2001. Serviço de Referência. Disponível
em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 12 dez. 2007.
QUIGNARD, E.L.J.; NUNOMURA, S.M.; POHLIT, A.M.; ALECRIM, A.M.; SILVA
PINTO, A.C.; PORTELA, C.N.; OLIVEIRA, L.C.P.; CASTRO DON, L.; ROCHA E SILVA,
L.F.; HENRIQUE, M.C.; SANTOS, M.; SOUZA PINTO, P.; SILVA, S.G. Median lethal
concentrations of Amazonian plant extracts in the Brine Shrimp Assay. Pharmaceutical
Biology, v.42, n.3, p.253-257, 2004.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
RAHALISON, L.; HAMBURGER, M.; HOSTETTMANN, K.; MONOD, M.; GONZALEZ,
A.G. Screening for antifungal activity of Pananmanian plants. International Journal of
Pharmacognosia, v.31, n.1, p.68-76, 1993. Serviço de Referência. Disponível em:
<http://www.cat.inist.fr>Acesso em: 11 dez. 2007.
RAJA RAO, K.V.; RAO, L.J.M.; PRAKASA RAO, N.S. An A-ring contracted triterpenoid
from Hyptis suaveolens. Phytochemistry, v.29, n.4, p.1326-1329, 1990.
RAMIREZ, I.; JIMNEZ, D.; BAHSAS, A.; JIMENEZ, M. Phytochemical study and evalution
of the toxicity f the resin of Protium heptaphyllum (Aubl.) March. Revista Latinoamericana
de Química, v.32, n.2, p.56-60, 2004.
REYD, K.A.; JÄGER, A.K.; LIGHT, M.E.; MULHOLLAND, D.A.; VAN STADEN, J.
Phytochemical and pharmacological screening of Sterculiaceae species and isolation of
antibacterial compounds. Journal of Ethnopharmacology, v.97, p.285-291, 2005.
RIBEIRO, A.Q.; LEITE, J.P.V.; DANTAS-BARROS, A.M. Perfil da utilização de
fitoterápicos em farmácias comunitárias de Belo Horizonte sob a inflncia da legislação
nacional. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.15, n.1, p.65-70, jan./mar., 2005.
RIPOLL-LOZANO, M.Á. Con los antibióticos no se juega. Medicina general, v.42, p.167-
168, 2002.
RIVERO-CRUZ, J.F.; LEZUTEKONG, R.; LOBO-ECHEVERRI, T.; ITO, A.; MI, Q.;
CHAI, H.B.; SOEJARTO, D.D.; CORDELL, G.A.; PEZZUTO, J.M.; SWANSON, S.M.;
ORELLI, I.; KINGHORN, A.D. Cytotoxic constituents of the twigs of Simarouba glauca
colleted from a plot in Southern Florida. Phytotherapy Research, v.19, n.2, p.136-140, 2005.
ROCHA, A.F.N. Desafios para o desenvolvimento de fitomedicamentos no Brasil no contexto
da industria farmacêutica. 2004. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública). Escola Nacional
de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004.
ROCHA, C.T.V.; CARVALHO, D.A.; FONTES, M.A.; OLIVEIRA FILHO, A.T.; VAN
DEN BERG, E.; MARQUES, J.J.G.S.M. Comunidade arbórea de um continuum entre floresta
paludosa e de encosta em Coqueiral, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Botânica,
v.28, n.2, p.203-218, 2005.
ROCHA, J.C.B.; PEDROCHI, F.; HERNANDES, L.; MELLO, J.C.P.; BAESSO, M.L. Ex
vivo evalution of the percutaneous penetration of proanthocyanidin extracts from Guazuma
ulmifolia using photoacoustic spectroscopy. Analytica Chemica Acta, v.58, p. 132-136, 2007.
RODRIGUES, G. Fitomedicamentos têm notável expansão mercadológica. Phytociência -
Aché, n.1, p.1, 2007. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.ache.com.br>
Acesso em: 04 dez. 2007.
ROSAS, L.V.; CORDEIRO, M.S.C.; CAMPOS, F.R.; NASCIMENTO, S.K.R.; JANUÁRIO,
A.H.; FRANÇA, S.C.; NOMIZO, A.; TOLDO, M.P.A.; ALBUQUERQUE, S.; PEREIRA,
P.S. In vitro evalution of the cytotoxic and trypanocidal activities of Ampelozizyphus
amazonicus (Rhamnaceae). Brazilian Journal of Medical and Biological Research, v.40, n.5,
p.6630670, 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ROSSI, A.; GALAS, M.; TOKUMOTO, M.; GUELFAND, L.; RED NACIONAL
LABORATÓRIOS WHONET-ARGENTINA. Red de laboratórios para la vigilancia de la
resistencia a los antimicrobainos. In: Resistencia antimicrobiana em las Américas: magnitude
del problema y su conténcion. Washington D.C.: Pan American Health Org, p.84-95, 2001.
ROZMAN, V.; KALINOVIC, I.; KORUNIC, Z. Toxicity of naturally occurring compounds
of Lamiaceae and Lauraceae to three stored-product insects. Journal of Stored Products
Research, v.43, p. 349-355, 2007.
RÜDIGER, A.L.; SIANI, A.C.; VEIGA JÚNIOR, V.F. The chemistry and pharmacology of
the South America genus Protium Burm. F. (Burseraceae). Pharmacognosy Reviews. V.1,
n.1, p.93-104, 2007. Serviço de Referência. Disponível em: < http://www.phcogrew.com >
Acesso em: 05 dez. 2007.
SADER, H.S.; GALES, A.C.; PFALLER, M.A.; MENDES, R.E.; ZOCCOLI, C.; BARTH,
A.; JONES, R.N. Pathogen frequency and resistance patterns in brazilian hospitals: summary
of results from three years of the SENTRY antimicrobial surveillance program. Brazilian
Journal of Infections Diseases, v.5, n.4, p.200-214, aug., 2001.
SANNOMIYA, M.; CARDOSO, C.R.P.; FIGUEIREDO, M.E.; RODRIGUES, C.M.;
SANTOS, L.C., SANTOS, F.V.; SERPELONI, J.M.; CÓLUS, I.M.S.; VILEGAS, W.;
VARANDA, E.A. Mutagenic evalution and chemical investigation of Byrsonima intermedia
A. Juss. Leaf extracts. Journal of Ethnopharmacology, v.112, n.2, p.319-326, 2007.
SANTOS, A.F.; ZEVEDO, D.P.L.; SANTOS MATA, R.C.; DINIS DE MENDONÇA,
D.I.M.; SANT’ANA, A.E.G. The lethality of Euphorbia conspícua to adults of Biomphalaria
glabrata, cercaria of Schistosoma mansoni and larvae of Artemia salina. Bioresource
Technology, v.98, n.1, p.135-139, 2007.
SANTOS, C.C.; LIMA, M.A.S.; SILVEIRA, E.R. Micromolecular secondary metabolites of
Erythroxylum barbatum. Biochemical Systematics and Ecology, v.31, p.661-664, 2003.
SANTOS, T.C.; MARQUES, M.S.; MENEZES, I.A.C.; DIAS, K.S.; SILVA, A.B.L.;
MELLO, I.C.M.; CARVALHO, A.C.S.; CAVALCANTI, S.C.H.; ANTONIOLLI, A.R.;
MARÇAL, R.M. Antinociceptive effect and toxicity of the Hyptis suaveolens leaves aqueous
extract on mice. Fitoterapia, v. 78, p.333-336, 2007.
SANTOS, T.C.; TOMASSINI, T.C.B.; CABRAL, L.M. Estudos preliminares sobre a
constituição química e atividade antimicrobiana de Mikania glomerata Sprengel. Revista
Brasileira de Farmácia, v.79, n.4, p.54-55, 1998.
SARTORI, M.R.K.; PRETTO, J.B.; CRUZ, A.B.; BRESCIANI, L.F.V.; YUNES, R.A.;
SORTINO, M.; ZACHINO, S.A.; CECHINEL FILHO,V. Antifungal activity of fractions and
two pure compounds of flowers from Wedelia paludosa (Acmela brasilium)
(ASTEARACEAE). Pharmazie, v.58, n.8, p.567-569, 2003.
SATOH, M.; SATOH, Y.; FUJIMOTO, Y. Cytotoxic constituents from Erythroxylum
catuaba, isolation and cytotoxic activies of cinchonain. Natural Medicine, v.54, n.2, p.97-100,
2000.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
SCHAECHTER, M.; ENGLEBERG, N.C.; EISENSTEIN, B.I.; MEDOFF, G. Microbiologia:
Mecanismos das doenças infecciosas. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, 642p.
SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; PETROVICK, P.R. Produtos de origem vegetal e o
desenvolvimento de medicamentos. In: Farmacognosia: da planta ao medicamento. 2 ed.
Porto Alegre: UFSC, 2000.
SEIGLER, D.S.; PAULI, G.F.; FRÖLICH, R.; WEGELIUS, E.; NAHRSDT, A.; GLANDER,
K.E.; EBINGER, J.E. Cyanogenic glycosides and menisdaurin from Guazuma ulmifolia,
Ostrya virginiana, Tiquila plicata, and Tiquilia canescens. Phytochemistry, v.66, p.1567-
1580, 2005.
SENA-FILHO, J.G.; MELO, J.G.S.; SARAIVA, A.M.; GONÇALVES, A.M.; PSIOTTANO,
M.N.C.; XAVIER, H.S. Antimicrobial activity and phytochemical profile from the roots of
Lippia alba (Mill.) N.E. Brown. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, n.4, p.506-509,
out./dez., 2006.
SIANI, A.C.; RAMOS, M.F.S.; MENEZES-DE-LIMA, O.; RIBEIRO-DOS-SANTOS, R.;
FERNANDEZ-FERREIRA, E.; SOARES, R.O.A.; SUSUNAGA, G.S.; GUIMARÃES, A.C.;
ZOGHBI, M.G.B.; HENRIQUES, M.G.M.O. Evalution of anti-inflamatory-related activity of
essential oils from the leaves and resin of species of Protium. Journal of Ethnopharmacology,
v.66, p.57-69, 1999.
SILVA, A.B.L.; DIAS, K.S.; MARQUES, M.S.; MENEZES, I.A.C.; SANTOS, T.C.;
MELLO, I.C.M.; LISBOA, A.C.C.D.; CAVALCANTI, S.C.H.; MARÇAL, R.M.;
ANTONIOLLI, A.R. Avaliação do efeito antinociceptivo e da toxicidade aguda do extrato
aquoso da Hyptis fruticosa Salmz. Ex Benth. Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, n.4,
p.475-479, out./dez., 2006
SILVEIRA, G.P.; NOME, F.; GESSER, J.C.; MANDOLESI SÁ, M.; TERENZINI, H.
Estratégias utilizadas no combate a resistência bacteriana. Química Nova, v.29, n.4, p.844-
855, 2006.
SIMOTE, S.Y.; GOMES, F.; FERNANDES, J.B.; VIEIRA, P.C.; SILVA, M.F.G.F.;
BUENO, O.C. Estudo fitoquímico de Simarouba versicolor associado ao controle de formigas
cortadeiras. In: XXVI REUNIÃO ANUAL SOBRE EVOLUÇÃO, SISTEMÁTICA E
ECOLOGIA MICROMOLECULARES, 2004, Rio de Janeiro. Anais...Rio de Janeiro, 2004,
p36.
SIMÕES, C.M.O.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELLO, J.C.P.; MENTZ, L.A.;
PETROVICK, P.R. Farmacognosia da planta ao medicamento. 2 ed., Porto Alegre: UFSC,
2000.
SIQUEIRA, J.M.; BOMM, M.D.; PEREIRA, N.F.G.; GARCEZ, W.S.; BOAVENTURA,
M.A.D. Estudo fitoquímico de Unonopsis lindmanii Annonaceae, biomonitorado pelo
ensaio de toxicidade sobre a Artemia salina Leach. Química Nova, v.21, n.5, p.557-559, 1998.
SMITH, D.L.; HARRIS, A.D.; JOHNSON, J.A.; SILBERGELD, E.K.; MORRIS JR, J.G.
Animal antibiotic use hás na early but important impact on the emergence of antibiotic
resistance in human commensal bactéria. National Academy Sciences. Publicação on line,
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
2002. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.pnas.org >Acesso em: 03 dez.
2007.
SMITH, R.D.; COAST, J. Antimicrobial resistance: a global response. Bulletin of the World
Health Organization, v.80, n.2, 2002.
SOMAVILLA, N.S. Utilização de plantas medicinais por uma comunidade garimpeira do
sudoeste mato-grossense. 1998. Dissertação (Mestrado em Saúde e Ambiente) Instituto de
Saúde Coletiva, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuia, 1998.
SOUZA, C.A.S.; AVANCINI, C.A.M.; WIEST, J.M. Atividade antimicrobiana de Tagetes
minuta L. Compositae (Chinchilho) frente a bactérias gram-positivas e gram-negativas.
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.37, n.6; 2000. Serviço de
Referência. Disponível em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 03 dez. 2007.
SOUZA, L.K.H.; OLIVEIRA, C.M.A.; FERRI, P.H.; OLIVEIRA, J.G.; SOUZA, A.H.
Antimicrobial activity of Hyptis ovalifolia towards dermatophytes. Memórias do Instituto
Oswaldo Cruz, v.87, n.7, p.963-965, oct., 2003.
SOUZA, L.K.H.; OLIVEIRA, C.M.A.; FERRI, P.H.; SANTOS, S.C.; OLIVEIRA JÚNIOR,
J.G.; MIRANDA, A.T.B.; LIÃO, L.M.; SILVA, M.R.R. Antifungal properties of Brazilian
cerrado plants. Brazilian Journal of Microbiology v. 33, n. 3, p. 247-249, jul./set. 2002.
SOUZA, C.D.; FELFINI, J.A. Uso de plantas medicinais na região de Alto Paraíso de Goiás,
GO, Brasil. Acta Botânica Brasileira, v.20, n.1, p.135-142, 2006.
SPIRANDELLO, W.P., RIBEIRO, G.T.; ALVARES, J.O. Correlação entre o uso de
quimioterápicos antiinfecciosos e mortalidade. Revista da Associação Médica do Rio Grande
do Sul, v.49, n.3, p.137-216, jul./set., 2005.
STEFANELLO, M.E.; SALVADOR, M.J.; ITO, I.Y.; MACARI, P.A.T. Avaliação da
atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos de Gochnatia polymorpha ssp flocosa.
Revista Brasileira de Farmacognosia, v.16, n.4, p.525-530, out./dez., 2006.
SUFFREDINI, I.B. As bases fisiológicas do câncer e a pesquisa de novos antineoplásicos: a
importância da biodiversidade brasileira. Revista do Instituto de Ciências da Saúde, v.20, n.2,
p.103-115, jul./dez., 2002.
SUFFREDINI, I.B.; PACIENCIA, M.L.B.; FRANA, S.A.; VARELLA, A.D.; YOUNES,
R.N. In vitro breast cancer cell lethality of Brazilian plant extracts. Pharmazie, v.62, n.10,
p.798-800, 2007. Serviço de Referência. Disponível em: < http://www.pubmed.gov >. Acesso
em: 10 jan. 2008.
SUFFREDINI, I.B.; PACIENCIA, M.L.B.; NEPOMUCENO, D.C.; YOUNES, R.N.;
VARELLA, A.D. Antibacterial and cytotoxic activity of Brazilian plant extracts Clusiaceae.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, v.101,n.3, p.287-290, 2006.
SUFFREDINI, I.B.; PACIENCIA, M.L.B.; VARELLA, A.D.; YOUNES, R.N. In vitro
cytotoxic activity of Brazilian plant extracts against human lung, colon and CNS solid cancers
and leukemia. Fitoterapia, v.78, n.3, p.223-226, 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
SUFFREDINI, I.B.; VARELLA, A.D.; YOUNES, R.N. Cytotoxic molecules from natural
sources: tapping the Brazilian biodiversity. Anti-Cancer Agents in Medicinal Chemistry, v.6,
n.9, p.367-375, 2006. Serviço de Referência. Disponível em: <
http://www.ingentaconnect.com >. Acesso em: 10 jan. 2008.
SUSUNAGA, G.S.; SIANI, A.C.; PIZZOLATTI, M.G.; YUNES, R.A.; MONACHE, F.D.
Triterpenes from the resin of Protium heptaphyllum. Fitoterapia, v.72, p.709-711, 2001.
TANOWITZ, B.D.; JUNAK, S.A.; SMITH, D.M. Terpenoids of Hyptis emory. Journal of
Natural Products, v.47, n.4, 739-740, 1984.
TAVARES, W. Bactérias gram-positivas problemas: resistência do estafilococo, do
enterococo e do pneumococo aos antimicrobianos. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, v.33, n.3, p.281,301, mai./jun., 2000.
TORRES, J.C.N.; MENEZES, E.A.; ANGELO,M.R.F.; OLIVEIRA, I.R.N.; SALVIANO,
M.N.C.; XAVIER, D.E.; SANTOS FILHO, L. Cepas de Pseudomonas spp. Produtoras de
metalo-betatalactamase isoladas no Hospital Geral de Fortaleza. Jornal Brasileiro de
Patologia e Medicina Laboratorial, v.42, n.5, p.313-319, 2006. Serviço de Referência.
Disponível em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso em: 03 dez. 2007.
TRABULSI, L.R.; ALTHERTHUM, F.; GOMPERTZ, O.F.; CANDEIAS, J.A.N.
Microbiologia. 3 ed. São Paulo: Atheneu, 1999.
URONES, J.G.; MARCOS, I.S.; DIEZ, D.; CUBILLA, L.R. Tricyclic diterpenes from Hyptis
dilatata. Phytochemistry, v.48, n.6, p.1035-1038, 1998
VALENZUELA, E.F.; MALDONADO, C.S.; PAREDES, J.G. Actividade antifúngica de
quitosano carbamato de etilo em Candida albicans. Boletín Micológico, v.18, p.105-110, dec.,
2003.
VAN BAMBEKE, F.; MICHOT, J.M.; TULKENS, P.M. Antibiotic efflux pumps in
eukaryotic cells: occurrence and impact on antibiotic cellular pharmacokinetics,
pharmacodynamics and toxicodynamics. Journal of Antimicrobial Chemotherapy, v.51,
p.1067-077, 2003.
VEIGA JÚNIOR, V.; PINTO, A.C.; MACIEL, M.A.M. Plantas medicinais: cura segura?
Química Nova, v.28, n.3, p.519-528, 2005.
VIEIRA-JÚNIOR, G.M.; SOUZA, C.M.L.; CHAVES, M.H.Resina de Protium heptaphyllum:
isolamento, caracterização estrutural e avaliação das propriedades térmicas. Química Nova,
v.28, n.2, p.183-187, 2005.
VILARINO, J.F.; SOARES, I.C.; SILVEIRA, C.M.; RÖDEL, P.P.; BORTOLI, R.; LEMOS,
R.R. Perfil da automedicação em município do sul do Brasil. Revista de Saúde Pública, v.32,
n.1, p.43-49, 1998. Serviço de Referência. Disponível em: <http://www.scielo.cl.>. Acesso
em: 04 dez. 2007.
VILLAS BÔAS, G.K.; GADELHA, C.A.G. Oportunidades na instria de medicamentos e a
lógica do desenvolvimento local baseado nos biomas brasileiros: bases para a discussão de
uma política nacional. Cadernos de Saúde Pública, v.23, n.6, p.1463-1471, jan./jun., 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
VIOLANTE, I.M.P. et al. Atividade Antimicrobiana e abordagem fitoquímica de Lafoensia
pacari. In: XVIII SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 2004, Manaus.
Anais...Manaus: INPA e FDB. p.84.
VIKSVEEN, P. Antibiotics and the development of resistant microorganisms. Can
homeopathy be an alternative? Homeopathy, v.92, n.2, p.99-107, apr., 2003.
VUADEN, E.R.; ALBUQUERQUE, M.C.F.; COELHO, M.F.B.; MENDONÇA, A.F.
Germination and morphology of Hyptis cana Pohl (Lamaceae) seeds and seedlengs. Revista
Brasileira de Sementes, Pelotas, v. 27, n. 2, p.1-5, dec. 2005.
YASUNAKA, K.; ABE, F.; NAGAYAMA, A.; OKABE, H.; LOZADA-PÉREZ, L.; LÓPEZ-
VILLAFRANCO, E.; MIZ, E.E.; AGUILAR, A.; REYES-CHILPA, R. Antibacterial
acitivty of crude extracts from Mexican medicinal plants and purified coumarins and
xanthones. Journal of Ethnopharmacology, v.97, n.3, p.293-299, 2005.
YUNES, R.A.; CALIXTO, J.A. Plantas Medicinais sob a ótica da moderna química
medicinal. Chapecó: Argos, 2001.
YUNES, R.A.; CECHINEL FILHO, V. Breve análise histórica de plantas medicinais: sua
importância na atual concepção de fármaco segundo os paradigmas ocidental e oriental. In:
Plantas medicinais sob a óptica da química medicinal moderna. Chapecó: Argos, p.17-46,
2001.
WEEKS, A. DALY, D.C.; SIMPSON, B.B. The phylogenetic history and biogeography of the
frankincense and myrrh family (Burseraceae) based on nuclear and chloroplast sequence data.
Molecular Phylogenetica and Evolution, v.35, p.85-101, 2005. Serviço de Referência.
Disponível em: <http://www.sciencedirect >Acesso em: 11 dez. 2007.
WECKESSER, S.; ENGEL,. K.; SIMON-HAARHANS, B.; WITTMER, A.; PELZ, K.;
SCHEMP, C.M. Screening of plant extracts for antimicrobial activity against bacteria and
yeasts with dermatological relevance. Phytomedicine, v.14, n.7-8, p.508-516, 2007.
WHO - World Health Organization. Bulletin of the World Health Organization. Regulatory
situation of herbal medicines. A worldwide review, Geneva, 1998. [on line]. Serviço de
Referência. Disponível em <http://www.abifisa.gov.br > Acesso em: 05 dez. 2007.
WHO - World Health Organization. Declaration of Alma-Ata. International Conference on
Primary Health Care, Alma-Ata, USSR, 6-12. September, 1998. [on line]. Serviço de
Referência. Disponível em World Web www.who.int/hpr/NPH/docs/declarationalmaata.pdf.
Acesso em 04 dez. 2007.
WHO World Health Organization. Interventions and strategies to improve the use of
antmicrobials in developing countries: a review. 2001. [on line]. Serviço de Referência.
Disponível em: <http://www.who.int/drugresistance > Acesso em: 01 dez. 2007.
WINTERS, G. Roda de fogo: uma árvore de beleza incomum. [on line]. Serviço de
Referência. Disponível em: < http://www.centropaisagistico.com.br/planta6.asp > Acesso em:
11 dez. 2007.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
ZACCHINO, S. Estratégias para a descoberta de novos agentes antifúngicos. In: YUNNES,
R.A.; CALIXTO, J.A. Plantas Medicinais sob a ótica da moderna química medicinal.
Chapecó: Argos, p. 47-75, 2001.
ZANETTI, G. D. et al. Atividade antimicrobiana de Tropaeolum majus L. In: XVII
SIMPÓSIO DE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL, 2002, Cuia. Anais... Cuiabá. p.40.
ZUANAZZI, J.A.; TREMEA, V.; LIMBERGER, R.P.; SOBRAL, M.; HENRIQUES, A.T.
Alkaloids of Erythroxylum (Erythroxylaceae) species from Southern Brazil. Biochemical,
Systematics and Ecology, v.29, p.819-825, 2001.
PDF created with FinePrint pdfFactory Pro trial version www.pdffactory.com
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo