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A revisão e a avaliação dos currículos dos cursos da área da
saúde [...] fundamentado-os na interdisciplinariedade, na
multiprofissionalidade e na articulação ensino-serviço, tendo como
referência a realidade epidemiológica e demográfica da região e,
como eixo nucleador o compromisso ético e político dos
profissionais com a população;
A participação das universidades, especialmente as públicas, no
SUS, mediante a elaboração de atividades conjuntas com as
secretarias de saúde nas áreas de: ensino de graduação, pós-
graduação e educação continuada, pesquisa, avaliação de serviços e
programas de saúde, bem como a adequação e a inclusão dos
Hospitais Universitários no SUS;
A realização de convênios ente municípios, estados, e órgãos
formadores, objetivando a organização e o oferecimento de cursos
de formação, capacitação, atualização profissional e
profissionalização dos trabalhadores sem qualificação específica;
A integração ente as instituições formadoras de recursos
humanos e as instituições prestadoras de serviços de saúde,
incluindo nesse processo conselhos de saúde e de educação, de
forma a viabilizar a efetiva participação do SUS na regulação e na
ordenação dos processos de formação;
O estabelecimento, pelos conselhos de saúde (nacional,
estaduais e municipais), de critérios referentes à formação de
profissionais de saúde (nível médio e superior) e a obrigatoriedade
de que os mesmos sejam incorporados pelos Conselhos Federal e
Estaduais de Educação quando da criação de novos cursos na área
da saúde e quando do reconhecimento, avaliação e credenciamento
dos que estão em funcionamento;
A criação de estruturas de desenvolvimento de recursos humanos
nas secretarias estaduais e municipais de saúde, com reordenação
de papéis em cada um dos níveis, inclusive nas instâncias regionais;
A criação de Comissões Intersetorias de Recursos Humanos
vinculadas aos Conselhos de Saúde, a exemplo do que já ocorre no
Conselho Nacional de Saúde, para avaliar continuamente os
processos de formação de os programas de qualificação e
capacitação de recursos humanos em saúde, ente outras
competências (BRASIL, 1993d).
Seguindo a tendência da 2ª CNRHS, o relatório da 3ª CNGTES apresentou um
texto sucinto sobre a IDA, apontando formas de se alcançá-la. Por exemplo, esse relatório
propôs que corressem intercâmbios entre os órgãos gestores, os técnico-científicos e os