Começou com a crise associada à desilusão que seguiu a primeira
Guerra Mundial, com uma rejeição do escolasticismo protestante e
com uma negação do movimento liberal protestante que tinha
ressaltado a acomodação do cristianismo à ciência e à cultura
ocidentais, a imanência de Deus e a melhoria progressiva da
humanidade (SCHNUCKER apud ELWELL, 1990, v. 3, p. 13).
A primeira expressão importante do movimento foi a obra de Karl Barth,
Epístola aos Romanos, publicada em 1919. O movimento foi chamado assim por
várias razões, uns como zombaria, outros o viam como um estreitamento da posição
tradicional do protestantismo. Alguns viam na palavra ortodoxia o esforço ao retorno
às idéias básicas da Reforma protestante, como meio de proclamar a verdade do
evangelho no século XX, destacando o prefixo neo como a viabilidade dos novos
princípios filológicos para se chegar a um conceito exato das escrituras. Assim em
combinação, neo-ortodoxia, fornecia um testemunho poderoso da ação de Deus em
Cristo para pessoas de um novo século.
O escrito de Gilkey
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pode ser contemplado dentro da teologia neo-ortodoxia.
Em seu primeiro trabalho, maker of heaven and earth, ele propôs que somente a
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Langdon Brown Gilkey nasceu em Chicago em 9 de fevereiro de 1919. Seu pai foi um ministro
liberal Batista e primeiro deão do Rockefeller Memorial Chapel na Universidade de Chicago. Gilkey foi
um teólogo Protestante eminente que escreveu sobre a relevância de Deus num tempo de
turbulência. Ele escreveu aproximadamente 20 livros e centenas dos artigos eruditos que exploraram
o significado da religião em um momento cada vez mais secular. Sua carreira também foi marcada
pelo aspecto das direitas civis, reformas do Vaticano II e a controvérsia sobre o criacionismo e a
evolucionismo. Dizia crer em Deus porque cria que a história representa um progresso moral
constante. Em 1936 graduou-se pela Asheville School for Boys, na Carolina do Norte. Em 1939
recebeu a magna cum o laud em filosofia pela Universidade de Havard. Após a guerra, no ano de
1954, recebeu seu doutorado em religião pela Columbia University e aceitou então um convite para
ensinar na Vanderbilt University Divinity School, em Nashville, como assistente de Reinhold Neibuhr.
Na Faculdade de Chicago em 1963, combinou seu interesse pelo ativismo social com uma brilhante
fonte da literatura escolar que fez dele um dos mais resistentes e respeitados membro da faculdade.
Enquanto o movimento da “Morte de Deus” veio cheio de proeminência em 1960, o Dr. Gilkey tentou
mostrar a relevância do discurso religioso sobre Deus. Manteve que suas experiências pessoais e
sociais, fazendo ainda a religião pertinente ao discutir questões da existência e valores humanos. O
Dr. Gilkey levantou a discussão que a religião e a ciência poderiam muito bem manter suas vozes
autoritativas dentro de seus próprios limites e que um não se opõe necessariamente ao outro. Gilkey
foi comemorado em círculos acadêmicos pelo seu trabalho em Reinhold Niebuhr e em Paul Tillich.
Em 1975 ensinou na universidade de Kyoto em Japão, onde sua série ensinos foi focado nos temas a
respeito do meio ambiente e o perigo da industrialização. Após aposentar-se da universidade de