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A figura 35 mostra a representação gráfica do sistema utilizado.
Observando-se a figura 35, nota-se que cada pedaço do veículo representa um grupo
de princípios diferentes. O princípio que está em destaque é o da Padronização do
Trabalho. Dentro dele se observam ferramentas ou regras que devem ser
padronizadas, como por exemplo: organização no local de trabalho, ferramentas
padronizadas, sistema de comunicação visual, trabalho em equipe, etc. Os outros
blocos ou princípios observados nesse sistema são: Comunicação Aberta, Visão,
Saúde e Segurança, Qualificação do Colaborador, Introdução do Colaborador na
Empresa, Grupos de Trabalho, Envolvimento do Sindicato, Valores da Organização,
Processo de Melhoria Contínua, Presença da Liderança onde está o Problema, “Layout”
Enxuto, Envolvimento da Produção no Desenvolvimento de Produtos, Manutenção
Produtiva Total, Plano de Negócios, Gerenciamento da Cadeia Logística, Programa de
Produção Alinhado com os Pedidos dos Clientes, Controle do Transporte de Material
Externo, Planejamento da Entrada de Materiais, Fluxo de Informação Simples,
Desembalar Peças Conforme a Necessidade, Sistema de Gerenciamento da Qualidade,
Pedido Fixo, Gerenciamento Visual, Padrões de Qualidade, Validação do Processo de
Manufatura, Confirmação da Qualidade do Processo, Sistema de Informação e Retorno,
Organização do Trabalho, Ciclo Fixo de Produção e Solução de Problemas.
Um comentário importante a ser realizado nesse sistema, é que ele engloba itens
profundos de questões organizacionais, como a questão da visão, do relacionamento
com o sindicato e etc.
Mas foi somente em 1995 que a indústria automobilística mundial realmente
acordou para a mudança. A partir desse ano, Ford, Porsche, DaimlerChrysler, Skoda,
Audi e outras, iniciaram seus estudos para a introdução de técnicas japonesas em sua
produção em todo o mundo. As figuras 36 e 37 são representações gráficas dos
sistemas da Ford e Audi (Oeltjenbruns, 2000).