51
o erro por
e = x − ξ.
O objetivo ´e escolher L de modo que e −→ 0 quando t −→ ∞. Agora fazendo a
diferen¸ca de (3.1a) e (4.1) obtemos,
x
−ξ
= Ax+bu−[Aξ +bu−L(y −c
T
ξ)] = Ax−Aξ +Lc
T
x−Lc
T
ξ = (A+Lc
T
)e,
onde y = c
T
x.
Logo,
e
= (A + Lc
T
)e.
Temos o seguinte resultado:
Teorema 4.3.1 Se o sistema (3.1) ´e detect´avel ent˜ao L pode ser escolhida no sis-
tema (4.1) de modo que e = x − ξ −→ 0 quando t −→ ∞, independentemente da
condi¸c˜ao inicial ξ(0).
Alguns coment´arios nessa constru¸c˜ao devem ser feitos. O sistema observador
(4.1) ´e uma alternativa para calcular as solu¸c˜oes do sistema (3.1) com um m´etodo
num´erico direto. Usando os conhecidos dados fornecidos por A, b e c, juntamente com
y e u, o sistema (4.1) pode ser simulado numericamente com a garantia que o estado
estimado assintoticamente reconstr´oi o sistema verdadeiro de estado x para (3.1),
independentemente da condi¸ca˜o inicial ξ(0). Se por sorte tomarmos ξ(0) = x(0),
ent˜ao a equa¸c˜ao observadora (4.1) implica que ξ(t) = x(t) para todo t, uma estima-
tiva p erfeita. Pode-se pensar de (4.1) como um sistema com entradas u e y e com
sa´ıda ξ, a aproxima¸c˜ao desejada.
`
A estimativa ξ pode-se dar a retroalimenta¸c˜ao
via u = Kξ, no lugar do verdadeiro estado com a finalidade de estabilizar (3.1a),
desde que (3.1a) seja estabiliz´avel. Em outras palavras, os autovalores do sistema
de la¸co fechado podem ser colocados em algum lugar no semi-plano esquerdo aberto
mesmo se somente a sa´ıda y ´e mensur´avel. Al´em disso, uma importante carac-
ter´ıstica dessa constru¸c˜ao ´e que o controlador (matriz K) e o observador (matriz L)
po dem ser determinados independentemente enquanto que se garanta que o sistema
observador/controlador inter-conectado seja est´avel.