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verifiquem, controlem e realizem a
manutenção de qualquer material
fornecido pelo cliente. A ISO 9000-3
discute esta cláusula no contexto de
produtos de software embutidos
(6.8), discutindo também programas
de software “de prateleira”.
“de prateleira” ou reutilizáveis como parte do
planejamento. A integração de programas “de
prateleira” e reutilizáveis é uma das área
fracas do CMM. Na verdade, esta cláusula,
principalmente no modo como foi detalhada e
expandida na ISSO 9000-3, não pode ser
considerada como sendo coberta de modo adequado
pelo CMM. Seria sensato, mas não suficiente,
aplicar a prática de teste de aceitação para
programas subcontratados no nível 2 para qualquer
produto de software incluído.
Foi escrita uma solicitação de mudança para a
versão 1.1 do CMM para que incorpore práticas que
tratem da avaliação de produtos de software e da
inclusão de programas de software “de prateleira” e
outros tipos de programas cujo desenvolvimento
não foi feito internamente.
Cláusula 4.8: Identificação e
rastreabilidade de produto. A ISO
9001 exige que as organizações
possam identificar e rastrear um
produto por meio de todos os
estágios de produção, entrega e
instalação
O CMM cobre esta cláusula essencialmente no
nível 2, no contexto do gerenciamento de
configurações, mas afirma a necessidade de
consistência e rastreabilidade entre produtos de
trabalho de software no nível 3.
Cláusula 4.9: Controle de processo.
A ISSO 9001 demanda que as
organizações definam e planejem
seus processos de produção. Isto
inclui realizar a produção dentro de
condições controladas, de acordo
com instruções documentadas.
Quando uma organização não tem
como verificar completamente os
resultados de um processo após o
fato, deve monitorar e controlar
continuamente o processo. As
cláusulas da ISO 9000-3 incluem
projeto e implementação (5.6),
regras, práticas e convenções (6.5); e,
ferramentas e técnicas (6.6).
No CMM, os procedimentos e padrões a serem
utilizados no processo de produção de software são
especificados no plano de desenvolvimento de
software no nível 2. A definição e integração de
processos de produção de software e as ferramentas
para dar suporte a estes processos são descritas no
nível 3. O nível 4 trata dos aspectos quantitativos do
controle, exemplificados por um controle estatístico
de processos, mas geralmente não é necessário que
a organização demonstre tal nível de controle para
satisfazer esta cláusula. A cláusula 6.6 na ISO
9000-
3 também afirma que “o fornecedor deve
aprimorar essas ferramentas e técnicas conforme
requisitado.” Isto corresponde à incorporação de
entrada de uma nova tecnologia na organização, um
assunto enfocado no nível 5.
Cláusula 4.10: Inspeção e ensaios.
A ISO 9001 exige que as
organizações inspecionem ou
verifiquem materiais recebidos antes
de serem utilizados e que realizem
inspeções e ensaios durante o
processo. A organização também
deve realizar inspeções e ensaios
finais antes de os produtos acabados
serem lançados, mantendo registros
Já foi descrito como o CMM lida com questões
relativas à inspeção de material recebido (“Cláusula
4.7: Controle de produto fornecido pelo cliente”). O
CMM descreve ensaios e inspeções durante o
processo (estritamente para programas de software)
no nível 3.