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1
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CÂMPUS DE RIO CLARO – SP.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOCIÊNCIAS
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM GEOLOGIA REGIONAL
EVOLUÇÃO TECTONO-METAMÓRFICA DAS ROCHAS
MÁFICAS E ULTRAMÁFICAS DA REGIÃO DE ÁGUAS
DE LINDÓIA E ARCADAS, ESTADO DE SÃO PAULO.
Ana Paula Lazarini
Orientador: Prof. Dr. Antenor Zanardo
Tese de Doutoramento elaborada junto ao
Curso de Pós-Graduação em Geociências
Área de Concentração em Geologia Regional,
para obtenção do Título de Doutora em
Geociências.
Rio Claro (SP)
2008
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Milhares de livros grátis para download.
2
551. 9 Lazarini, Ana Paula
L431e Evolução tectono-metamórfica das rochas máficas e
ultramáficas da região de Águas de Lindóia e Arcadas,
Estado de São Paulo / Ana Paula Lazarini. – Rio Claro : [s.n.],
2008
140 p. : il., figs., tabs., fots., mapas
Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista,
Instituto de Geociências e Ciências Exatas
Orientador: Antenor Zanardo
1. Geoquímica. 2. Geocronologia. 3. Crosta oceânica.
4. Metassomatismo. I. Título.
Ficha Catalográfica elaborada pela STATI – Biblioteca da UNESP
Campus de Rio Claro/SP
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3
Comissão Examinadora
Dr. Antenor Zanardo (Orientador) – IGCE/UNESP/Rio Claro (SP)
Dr. Marcos Aurélio Farias de Oliveira - IGCE/UNESP/Rio Claro (SP)
Dr. Antonio José Ranalli Nardy - IGCE/UNESP/Rio Claro (SP)
Dra. Eliane Aparecida Del Lama - IG/USP/São Paulo (SP)
Dr. Gergely Andres Julio Szabó - IG/USP/São Paulo (SP).
Ana Paula Lazarini
-: aluna :-
Rio Claro-SP., 21 de maio de 2008.
Resultado: Aprovada.
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“ Cada pessoa que passa em nossa vida, passa
sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma
substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa
sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco
de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a
prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”
(Charles Chaplin).
6
Agradeço Deus
Por guardar meu caminho com tantos anjos:
A família: mestres de primeiro impulso, meus pais, que desde meu
nascimento, têm me provado, com amor e dedicação, que a vida é uma
dádiva de Deus, e viver, e renascer a cada dia, é um verdadeiro
milagre! A eles digo que compreendi sim todas as advertências, os
conselhos, mas algumas “cabeçadas” são males necessários. Meus
irmãos, com as tão normais brigas, as nossas querem nos mostrar o
quanto nos gostamos. Os cachorros, claro !, companheiros nas noites
frias e (quase) solitárias. Amo vocês !
Os mestres, e amigos, professores, responsáveis por minha instrução,
desde que ingressei no grupo escolar, aos seis, até hoje, na pós-
graduação. Agradeço inclusive seus puxões de orelha! Talvez seja
ainda minha imaturidade e insegurança... Vocês são inesquecíveis !
Os velhos e novos amigos !
Os pequenos mestres que tive a sorte de encontrar. Pequenos não pelo
tamanho, mas por ainda serem neófitos na senda da maestria. Aprendi
muito com vocês !
Todas as pessoas que encontrei, mesmo que por apenas um instante.
A ajuda de última hora.
Os companheiros de todos os momentos, certa da lembrança de todos.
O acaso não existe!
7
“O mistério é a coisa mais nobre de que podemos
ter experiência.
É a emoção que se encontra no cerne da verdadeira
ciência.
Aquele que não sente essa emoção e que não pode
mais se maravilhar nem se espantar, é como se já
estivesse morto.
Saber que aquilo que é impenetrável para nós
verdadeiramente existe e se manifesta como a mais
alta sabedoria e a mais radiosa beleza, que nossas
limitadas faculdades só podem apreender em suas
formas mais primitivas, esse conhecimento, esse
sentimento, está no centro de toda verdadeira
devoção.
A experiência cósmica é, com efeito, o mais
poderoso e mais nobre pivô da pesquisa científica.”
(Albert Einstein).
8
SUMÁRIO
Índice...............................................................................................................
Índice de Figuras.............................................................................................
...........................
ii
Índice de Tabelas............................................................................................................
...........
v
Anexos............................................................................
............................................................
v
Resumo............................................................................................................
vi
Abstract ..............................................................
............................................
vii
1.
Introdução.......................................................................................................
1
2.
Localização da área................................................................
.......................
3
3.
Materiais e Métodos de Trabalho....................................................................
4
4.
Contexto Geológico Regional.........................................................................
9
5.
Geologia Loca
l................................................................................................
15
6.
Petrografia.......................................................................................................
39
7.
Litoquímica..................
....................................................................................
79
8.
Química Mineral..............................................................................................
88
9.
Geoquímica isotópica e Geocronologia.........
...............................................
96
10.
Metamorfismo.................................................................................................
114
11.
Discussão dos Resultados........................................................
.......................
118
12.
Conclusões......................................................................................................
120
13.
Referências Bibliográficas...........................................................................
.....
122
Anexos
Anexo 1
-
Mapa Geológico
Anexo 2
Mapa de Pontos
Anexo 3
Resumo dos Pontos Visitados e Compilados
Anexo 4
Resumo das Lâminas Descritas
Anexo 5
Tabelas de Dados Geoquímicos
Anexo 6
Tabelas de Dados de Química
Mineral
Anexo 7
Tabelas de Dados Isotópicos e Geocronológicos
i
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO...........................................................................
1
1.1. Objetivos...................................................................................
2
2. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA...........................................................
3
3. MATERIAIS E MÉTODOS DE TRABALHO..................................
4
3.1 Atividades de Escritório................................................................
4
3.1.1. Pesquisa bibliográfica.................................................................
4
3.1.2. Compilações cartográficas.......................................................... 4
3.1.3. Outras atividades.......................................................................
5
3.2. Atividades de Campo...................................................................
6
3.3. Atividades de Laboratório.............................................................
6
3.3.1. Estudos litoquímicos em rocha total...........................................
6
3.3.2. Estudos de química mineral.......................................................
7
3.3.3. Estudos isotópicos e geocronológicos..........................................
8
4. CONTEXTO GEOLÓGICO REGIONAL.........................................
9
5. GEOLOGIA LOCAL....................................................................
15
5.1. Bacia do Paraná.......................................................................... 15
5.2. Formação Eleutério......................................................................
15
5.3. Complexos Guaxupé e Socorro.....................................................
17
5.4. Faixa Itapira/Amparo..................................................................
18
5.4.1. Complexo Amparo......................................................................
19
5.4.2. Complexo Itapira........................................................................
21
5.4.3. Faixa Máfica/Ultramáfica Arcadas-Águas de Lindóia..................
24
5.4.3.A. Serra das Águas Claras...................
..................................................
29
5.4.3.B. Arcadas.............................................................................................
33
5.4.4. Outros litotipos.......................................................................... 36
5.4.4.A. Microgranito......................................................................................
36
5.4.4.B. Metabasalto...................................................................................... 37
5.4.4.C.
Rochas Pneumato
-
Hidrotermais ou Metassomáticas...................
.......
38
6. PETROGRAFIA..........................................................................
39
6.1. Petrografia das rochas metaultramáficas......................................
39
6.1.1. Metaperidotitos e olivina piroxenito............................................ 40
6.1.2. Antofilita xistos/fels...................................................................
42
6.1.3. Tremolita/actinolita xistos/fels.................................................. 42
6.1.4. Clinopiroxênio-anfibólio xisto bandado.......................................
45
6.1.5. Hornblenda xistos...................................................................... 46
6.1.6. Cummingtonita/grunerita xistos................................................
49
6.1.7. Flogopita/biotita xistos/fels (glimmeritos)...................................
50
6.1.8. Clorita xistos..............................................................................
51
6.1.9. Talco xistos/fels.........................................................................
51
6.2. Petrografia das Rochas Metamáficas............................................
52
6.2.1. Anfibolitos..................................................................................
53
6.2.2. Diopsídio anfibolito bandados.....................................................
54
6.3. Rochas Exóticas..........................................................................
56
6.3.1. Rochas pneumato-hidrotermais ou metassomáticas................... 56
6.3.2. Quartzo-anfibólio-clinopiroxênio-granada fels.............................
58
6.4. Outros Litotipos...........................................................................
60
6.4.1. Microgranito...............................................................................
60
6.4.2. Metabasalto................................................................................
61
6.5. Petrografia das Rochas Encaixantes.............................................
62
ii
6.5.1. Litotipos atribuídos ao Complexo Amparo...................................
62
6.5.1.A. Migmatitos e ortognaisses bandados de composições
tonalíticas/trondhjemíticas........................................................................................
64
6.5.1.B. Granitóides cinzas e migmatitos bem evoluídos com paleossomas
tonalíticos.................................................................................................................
66
6.5.2. Biotita gnaisses granodioríticos (Gnaisses Tipo Serra Negra).......
67
6.5.3. Granada-hornblenda gnaisse monzogranítico.............................
67
6.5.4. Litotipos pertencentes às supracrustais (Complexo Itapira)........ 69
6.5.4.A. Quartzitos.........................................................................................
70
6.5.4.B. Mica Xistos....................................................................................... 71
6.5.4.C. Gnaisses e
fels
calciossilicáticos......................................................
73
6.5.4.D. Paragnaisses.....................................................................................
73
6.5.5. Ortognaisses, granitóides e migmatitos relacionados ao
Complexo Itapira...........................................................................................
75
6.5.5.A. Gnaisses oftalmíticos........................................................................ 76
6.5.5.B. Gnaisses graníticos.......................................................................... 76
6.5.5.C. Granitóides e migmatitos sincinemáticos à deformação
neoproterozóica..........................................................................................................
77
7. LITOQUÍMICA............................................................................
79
8. QUÍMICA MINERAL...................................................................
88
8.1. Rochas de Arcadas...................................................................... 88
8.2. Rochas da Serra das Águas Claras...............................................
92
8.3. Discussão dos resultados............................................................ 94
9. GEOQUÍMICA ISOTÓPICA E GEOCRONOLOGIA........................
96
9.1. Método Sm/Nd............................................................................
99
9.2. Método Rb/Sr..............................................................................
106
9.3. Método U/Pb...............................................................................
107
9.4. Método Ar/Ar.............................................................................. 109
9.5. Método K/Ar................................................................................
112
9.6. Discussão dos Dados Isotópicos...................................................
112
10. METAMORFISMO......................................................................
114
11. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS...............................................
118
12. CONCLUSÕES...........................................................................
120
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................
122
ÍNDICE DE FIGURAS
2.1. Localização da área no Estado e vias de acesso...........................................
3
4.1. Faixa Alto Rio Grande e Nappe Socorro-Guaxupé (modificado de Campos
Neto et al., 1990).........................................................................................
9
4.2. Mapa tectônico esquemático do sudeste do Brasil, segundo Campos Neto &
Caby, 1999.................................................................................................
10
4.3. Esboço geotectônico da parte sul do Cráton do São Francisco, segundo
Ebert (1956)................................................................................................
11
4.4. Compartimentação geotectônica e terrenos arqueanos no Brasil ocidental
(modificado de HaraLyi & Hasui, 1982).......................................................
12
5.4.3.a Lente decimétrica de ultramáfica encaixada em gnaisse granítico. Conjunto
alterado (Ponto AAL-429).............................................................................
25
5.4.3.b Corpo ultramáfico gnaissificado (Ponto AAL-421).........................................
25
5.4.3.c Biotita xisto (bt) e anfibólio xisto grosso (amp), encaixados em gnaisse
granítico claro (encx), e veios de quartzo (qtz) (Ponto AAL-296)....................
26
iii
5.4.3.d Gnaisse anfibolítico gerado no contato da ultramáfica com o granitóide
encaixante (Ponto AAL-210)........................................................................
26
5.4.3.e Veios de quartzo (qtz) em xisto ultramáfico (xu) (Ponto AAL-209).................
27
5.4.3.f Injeção de material quartzo-feldspático pegmatítico em anfibólio xisto
(Ponto AAL-208)..........................................................................................
27
5.4.3.g Ultramáfica alterada, cor esverdeada (Ponto AAL-205).................................
28
5.4.3.h Conjunto ultramáfica/encaixante alterado. Lente ultramáfica mais
preservada, de cor ocre; ultramáfica bastante alterada, vermelha;
encaixante esbranquiçada. (Ponto AAL-381)................................................
28
5.4.3.i Banda de anfibolito, estirada e boudinada, com movimentação dextral, em
gnaisse bandado (AAL-319).........................................................................
29
5.4.3.j Núcleo preservado de anfibólio-talco xisto (Amp-tlc) em biotita xisto (Bt) e
talco xisto (Tlc).(Ponto AAL-363)..................................................................
30
5.4.3.k Antofilização do anfibólio (Ponto AAL-01).....................................................
31
5.4.3.l Talco-flogopita xisto vermiculitizado (Ponto AAL-209)..................................
32
5.4.3.m Bandamento tectônico em rocha ultramáfica, (Ponto AAL-415)....................
35
5.4.3.n Injeção de pegmatito granítico em corpo ultramáfico (Ponto AAL-415)..........
35
5.4.4.a Microgranito encaixado em gnaisse granítico (Ponto AAL-451).....................
36
5.4.4.b Metabasalto encaixado em gnaisse migmatítico.(AAL-353)...........................
38
6.1.1.A. Geração de espinélio verde a partir da reação de ortopiroxênio para
clinoanfibólio. Os cristais de espinélio estão alongados segundo a foliação
tectono-metamórfica. Cor arroxeada é de alteração supérgena. Nicóis
paralelos (Seção AAL-386 Q) (amp: anfibólio; opx: ortopiroxênio; spl:
espinélio)....................................................................................................
41
6.1.1.B. Cristais de espinélio com coroa de mineral opaco, este envolto por clorita,
que está bordejada por serpentina. (Seção AAL-386 B). (chl: clorita; op:
opaco; serp: serpentina; spl: espinélio)/ 6.1.1.B.a.: Nicóis paralelos.
6.1.1.B.b.: Nicóis cruzados..........................................................................
41
6.1.2.A. Talcificação dos cristais de antofilita. Nicóis cruzados. (Seção AAL-01 D).
(ath: antofilita; op:opaco; tlc: talco).............................................................
42
6.1.3.A. Tremolita/actinolita xisto com exsolução basal de cummingtonita. (Seção
AAL-400 A). 6.1.3.A.a.: Nicóis paralelos. 6.1.3.A.b: Nicóis
cruzados.....................................................................................................
43
6.1.3.B. Agregados fibro-radiais de clorita intercrescida com estilpnomelano ao
redor de mineral opaco, em talco-tremolita xisto. Nicóis cruzados. (Seção
AAL-315) (amp: anfibólio); chl: agregados de clorita e estilpnomelano; op:
opaco).........................................................................................................
44
6.1.4.A. Clinopiroxênio-anfibólio xisto bandado, exibindo hornblenda marrom
manchada, formada a partir do clinopiroxênio. A actinolita é posterior e
ocorre principalmente sobre o clinopiroxênio. Nicóis paralelos. (Seção AAL-
401 A). (Act: actinolita; cpx: clinopiroxênio; ep: epídoto; hbl: hornblenda;
plag: plagioclásio)........................................................................................
46
6.1.5.A. Hornblenda xisto com exsoluções basais de cummingtonita/grunerita
(Seção AAL-209 E). 6.1.5.A.a.: Nicóis paralelos. 6.1.5.A.b.: Nicóis
cruzados.....................................................................................................
47
6.1.5.B. Fratura preenchida por quartzo, clorita, titanita e estilpnomelano, em
anfibólio xisto. (Seção AAL-301 B). (amp: anfibólio; chl: clorita; lcx:
leucoxênio; stp: estilpnomelano; tit: titanita). 6.1.5.B.a.: Nicóis paralelos.
6.1.5.B.b.: Nicóis cruzados..........................................................................
49
6.1.6.A. Cummingtonita/grunerita xisto. Nicóis cruzados. (Seção AAL-206 A). (amp:
anfibólio; Rt: rutilo; tlc: talco)......................................................................
50
6.1.9.A. Talco xisto com antofilita, onde aparecem cristais de talco substituindo o
anfibólio, mas preservando a forma dos cristais, e minerais opacos. (Seção
AAL-361) (ath:antofilita; op: opacos; tlc: talco). 6.1.9.A.a.: Nicóis paralelos.
6.1.9.A.b.: Nicóis cruzados..........................................................................
52
6.2.1.A. Anfibolito. Nicóis cruzados. (Seção AAL-208 E). (amp: anfibólio manchado;
plag: plagioclásio levemente saussuritizado)................................................
53
6.2.1.B. Anfibolitos. 6.2.1.B.a.: Minúsculos cristais de allanita metamíctica (all)
sobre a hornblenda. Nicóis paralelos (Seção AAL-302 D). 6.2.1.B.b.:
Cristais de zircão (zr) inclusos em quartzo. Nicóis cruzados. (Seção AAL-
418 C).........................................................................................................
54
6.2.2.A. Diopsídio anfibolito bandado, com fratura preenchida por epídoto. Nicóis 56
iv
cruzados. (Seção AAL-290). (Cpx: restos de clinopiroxênio; ep: epídoto; hbl:
hornblenda; plag: plagioclásio; tit: titanita)..................................................
6.3.1.A.
Banda silicosa com gedrita, fibrolita e rutilo, encaixada em rocha
metaultramáfica. Nicóis paralelos. (Seção AAL-386 A). 6.3.1.A.a.: quartzo
(qtz); rutilo (rt); sillimanita (sill) e; material produto da alteração da
sillimanita. 6.3.1.A.b.: gedrita; quartzo (qtz); rutilo (rt), restos de sillimanita
e; material produto de alteração da sillimanita............................................
57
6.3.1.B. Hidrotermalito com quartzo, epídoto e titanita. (Seção AAL-396 A). (ep1:
cristais euhedrais a subedrais de epidoto; ep2: massa de epidoto que
envolve os outros minerais; qtz: quartzo; tit: titanita parcialmente
leucoxenizada). 6.3.1.B.a.: Nicóis paralelos. 6.3.1.B.b. Nicóis
cruzados....................................................................................................
57
6.3.2.A. Quartzo-anfibólio-clinopiroxênio-granada fels, que exibe zoneamento do
plagioclásio. Nicóis cruzados. (Seção AAL-406) (grt: granada; hbl:
hornblenda; op: opacos; plag: plagioclásio)..................................................
59
6.3.2.B. Quartzo-anfibólio-clinopiroxênio-granada fels, com evidência de corrosão
das fases cristalinas e com apatita (ap); clinopiroxênio (cpx); granada (grt);
hornblenda (hbl); opacos (op); quartzo (qtz); titanita (tit). Nicóis paralelos.
(Seção AAL-
406). 6.3.2.B.a.: visão mais geral. 6.3.2.B.b.: detalhe um pouco
maior..........................................................................................................
59
6.4.1.A. Microgranito. Observar fenocristal de quartzo bipiramidal (qtz) e de
feldspato (fd) e a matriz granofírica (matriz). Aumento aproximado de 45 X.
Nicóis cruzados. (Seção AAL-451)................................................................
60
6.4.2.A. Metabasalto. Nicóis cruzados. (Seção AAL-353 A). (bt: biotita; carb:
carbonato; chl: clorita; plag: plagioclásio; op: opacos).....................
62
6.5.3.A. Granada-hornblenda gnaisse monzogranítico, exibindo hornblenda
marrom e verde-azulada (hbl), granada consumida por hornblenda (grt);
biotita (bt); opacos (op). (Seção AAL-411 A). 6.5.3.A.a.: Nicóis paralelos.
6.5.3.A.b.: Nicóis cruzados..........................................................................
68
6.5.3.B. Granada-hornblenda gnaisse monzogranítico. Notar consumo de granada
(grt) pela hornblenda (hbl), cristal de allanita (all) e cristais de zircão (zr).
(Seção AAL-411 A). 6.5.3.B.a.: Nicóis paralelos. 6.5.3.B.b.: Nicóis
cruzados.....................................................................................................
69
7.1. Diagrama de sílica x álcalis, de Cox et al. (1979) para as amostras de
rochas máficas estudadas...........................................................................
83
7.2. Diagrama SiO
2
x álcalis, de Irvine & Baragar (1971), para as rochas
máficas estudadas......................................................................................
83
7.3. Diagrama Log Ti x Log Cr (Pearce, 1975) para as rochas máficas
estudadas...................................................................................................
83
7.4. Diagramas de variação química de óxidos e elementos traços das rochas
máficas estudadas......................................................................................
84
7.5. Diagramas de variação química de óxidos e elementos traços das rochas
ultramáficas estudadas......................................................
85
7.6. Padrões de distribuição de elementos incompatíveis para as rochas máficas
estudadas...................................................................................................
86
7.7. Padrões de distribuição de elementos incompatíveis para as rochas
ultramáficas estudadas...............................................................................
86
7.8. Padrões de abundância dos elementos terras-raras para as amostras de
rochas máficas estudadas...........................................................................
87
7.9. Padrões de abundância dos elementos terras-raras para as amostras de
rochas ultramáficas estudadas....................................................................
87
8.1.1.
Classificação do anfibólio para o metaperidotito representado pela amostra
AAL-310 E..................................................................................................
89
8.1.2. Classificação do anfibólio do metaperidotito AAL-386 G...............................
90
8.1.3. Classificação dos cristais de piroxênio da amostra AAL-310 E.....................
90
8.1.4. Classificação dos cristais de piroxênio da amostra AAL-386 G.....................
91
8.1.5. Classificação do anfibólio da amostra AAL-385 E ....................................... 91
8.2.1. Classificação do anfibólio do anfibólio xisto AAL-354 B................................
93
8.2.2. Classificação dos cristais de piroxênio da amostra AAL-354 B.....................
93
8.2.3. Classificação do plagioclásio da amostra AAL-354 B....................................
94
9.1.1. Isócrona rocha total (AAL-310 E, AAL-323, AAL-209 F, AAL-321 C).............
103
9.1.2. Isócrona de referência. Diagrama mostra tendência dos pontos, que se 104
v
alinham ao redor da isócrona de referência de 2 Ga....................................
9.1.3. Isócrona interna Sm-Nd. Evento de rehomogeneização isotópica, em escala
mineral, durante o Neoproterozóico.............................................................
104
9.2.1. Isócrona Rb/Sr x Sr/Sr, sugerindo idade ao redor de 2 Ga..........................
107
9.2.2. Isócrona Rb/Sr x Sr/Sr para a amostra AAL-386 A. O evento
neoproterozóico fica evidente.......................................................................
107
9.3.1. Resultados U/Pb para os zircões da amostra de anfibolito (AAL-213 A)........
108
9.3.2. Resultados U/Pb para o granitóide representado pela amostra AAL-411 A...
108
9.4.1. Resultados obtidos pelo todo Ar/Ar onde se verifica o excesso de Ar
(amostra AAL-354 A)...................................................................................
110
9.4.2. Resultados Ar/Ar para a amostra AAL-345 B..............................................
110
9.4.3. Resultados Ar/Ar para a amostra AAL-386 G (Arcadas)...............................
110
ÍNDICE DE TABELAS
9.1.1. Resultados Sm/Nd obtidos neste trabalho.......................................................
100
9.1.2. Cálculo do ε
Nd
(TDM)
......................................................................................... 101
9.1.3. Idades-Modelo calculadas em estágio duplo.....................................................
105
9.2.1. Resultados Rb/Sr e razões
87
Sr/
86
Sr obtidas com o auxílio do CPGeo-USP.......
106
10.1 Barômetros com base no teor de alumínio no anfibólio.................................... 115
10.2 Termômetro anfibólio-Plagioclásio....................................................................
116
10.3 Termômetro ortopiroxênio............................................................................... 116
ANEXOS
1. Mapa Geológico
2. Mapa de Pontos
3. Resumo dos Pontos Visitados e Compilados
4. Resumo das Lâminas Descritas
5. Tabelas de Dados Geoquímicos
6. Tabelas de Dados de Química Mineral
7. Tabelas de Dados Isotópicos e Geocronológicos
vi
RESUMO
RESUMORESUMO
RESUMO
As rochas máficas e ultramáficas em foco estão inseridas na Faixa Itapira/Amparo.
Ocorrem na forma de corpos tabulares a lenticulares e são representadas por
metaperidotitos, xistos ultramáficos e anfibolitos. Rochas metassomáticas aparecem
associadas às máficas e ultramáficas. A litoquímica juntamente com dados de campo, a
petrografia e a geocronologia mostram que os processos tectono-metamórficos que
atuaram sobre essas rochas provocaram mudanças químicas e mobilidade de elementos
maiores, menores, traços e terras-raras. O contexto geológico juntamente com os dados
obtidos sugere que essas rochas sejam derivadas de fragmentos de crostas oceânicas
embutidas na crosta continental durante o Paleoproterozóico e não de ofiólitos brasilianos,
como anteriormente aventado. Indicam, também, que não houve geração de material
juvenil no Neoproterozóico, apenas retrabalhamento de rochas mais antigas. Diante da
possibilidade de os litotipos atribuídos ao Grupo Itapira terem sido gerados em mais de um
ciclo geotectônico optou-se pela denominação de Complexo Itapira.
Palavras-chave: geoquímica; geocronologia; crosta oceânica; metassomatismo.
vii
ABSTRACT
ABSTRACTABSTRACT
ABSTRACT
The metamafic and metaultramafic rocks studied in this work are located in
Itapira/Amparo belt. They occur as tabular to lenticular bodies and are represented by
metaperidotites, ultramafic schists and amphibolites. Metassomatic rocks are associated
with these rocks. Lithochemistry, field data, petrography and geochronology indicate that
the tectonic-metamorphic processes which actuated over the studied region produced
chemical changes and the mobility of major, minor, trace and rare earth elements.
Geological context with such data suggest that these rocks were originated from oceanic
crust pieces emplaced in continental crust during Palaeoproterozoic, not from brazilian
ophiolites like avocated before. They also indicate that there were no primary material
generation on the Late Proterozoic, just reworking of older rocks.
Keywords: geochemistry; geochronology; oceanic crust; metassomatism
1
A compreensão da evolução tectono-metamórfica das rochas máficas e
ultramáficas que ocorrem nas seqüências supracrustais dispostas ao sul do Cráton do São
Francisco é de grande importância para um completo conhecimento da evolução
geológica de tal região, como também, para a avaliação da potencialidade
metalogenética da mesma.
Na pesquisa iniciada como Mestrado, aventou-se a possibilidade de rochas
metamáficas e metaultramáficas, que ocorrem na região de Águas de Lindóia, Estado de
São Paulo, pertencerem a uma única associação ofiolítica, rompida e subdividida em
conseqüência de processos tectônicos que atuaram na área em questão. Nessa época,
sentiu-se a necessidade de estudos geocronológicos com o objetivo de se determinar se
tais rochas estariam relacionadas à evolução do embasamento (Complexo Amparo) ou
das supracrustais (Complexo Itapira), neste último caso, aos processos colisionais
neoproterozóicos.
Neste contexto, em continuidade à pesquisa desenvolvida como tema de
Dissertação de Mestrado, foram selecionadas duas áreas de concentração das rochas
citadas acima, para estudos petrográficos, geoquímicos e geocronológicos: as
ocorrências da Serra das Águas Claras, situadas a oeste-noroeste de Águas de Lindóia, e
as do Distrito de Arcadas, Município de Amparo, ambas na porção paulista da Faixa
Itapira/Amparo.
Esta pesquisa esteve inserida em uma das linhas de pesquisa do Grupo
Acadêmico “Evolução de Terrenos Metamórficos” (denominação da UNESP), coordenado
pelo Prof. Dr. Marcos Aurélio Farias de Oliveira e contou com o auxílio financeiro do CNPq
(Processo 141928/ 2000-0 Bolsa de Estudo) e da FAPESP (Processo 01/10034-2 Auxílio à
Pesquisa).
Ao longo deste trabalho serão apresentadas, portanto, a petrografia das
ocorrências metamáficas/ultramáficas e das encaixantes, as características litoquímicas
(elementos maiores, menores e terras-raras), de química mineral, isotópicas e
geocronológicas dos corpos estudados. Os capítulos trazem a parte descritiva e uma
breve discussão dos dados. Para finalizar, algumas considerações foram tecidas com
base nos resultados obtidos durante a pesquisa.
2
1.1. OBJETIVOS
O principal objetivo desta pesquisa foi a obtenção de dados petrográficos,
litoquímicos, metamórficos, isotópicos e geocronológicos de rochas metamáficas e
metaultramáficas, que ocorrem na porção paulista da Faixa Itapira/Amparo, com a
finalidade de se compreender a evolução tectono-metamórfica e de se buscar a
caracterização dos ambientes tectônicos envolvidos na gênese dessas rochas.
Para a conquista do objetivo acima exposto, fez-se pesquisa de campo na Serra
das Águas Claras (Águas de Lindóia-SP) e no Distrito de Arcadas (Amparo-SP), para a
descrição, obtenção de medidas estruturais e amostragem das principais ocorrências e,
em laboratório, realizou-se análises petrográficas, litoquímicas (elementos maiores,
menores e terras-raras), de química mineral, isotópicas e geocronológicas.
3
A região estudada situa-se na porção nordeste do Estado de São Paulo e forma
uma faixa de direção NNE/SSW, inclusa em área delimitada pelos paralelos 22
o
25’ e 22
o
45’ de latitude sul, e pelos meridianos 46
o
55’ e 46
o
35’ de longitude oeste, onde ocorrem
rochas dos complexos Amparo (embasamento) e Itapira (supracrustais), aqui denominada
Faixa Itapira/Amparo. Abrange parte das folhas topográficas do IBGE, na escala 1:50.000,
Moji-Guaçu, Águas de Lindóia, Amparo e Socorro. Nessa área estão localizadas as
cidades de Águas de Lindóia, Itapira, Lindóia, Serra Negra, Monte Alegre do Sul, Santo
Antônio de Posse e Pedreira. A região é atendida por várias rodovias asfaltadas que
interligam as cidades, como a SP-340, SP-352, SP-360, SP-95, SP-147 (Figura 2.1).
O Distrito de Arcadas situa-se no Município de Amparo, entre Amparo e Pedreira. A
Serra das Águas Claras está a oeste-noroeste de Águas de Lindóia, entre os municípios de
Lindóia e Itapira, abrangendo as porções sudeste da folha Moji-Guaçu, sudoeste da Folha
Topográfica Águas de Lindóia, nordeste da folha Amparo e noroeste da folha Socorro.
4
Durante o desenvolvimento da pesquisa, foram utilizados os materiais e seguidos os
métodos de trabalho descritos abaixo.
3.1. ATIVIDADES DE ESCRITÓRIO
3.1.1. PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Foi realizada junto às bibliotecas da Universidade Estadual Paulista, UNESP, Câmpus
de Rio Claro, e do Instituto de Geociências da Universidade de o Paulo, IGc-USP, em
São Paulo, e teve como enfoque o conhecimento da geologia regional, da geologia
local dos alvos e das metodologias litoquímicas, de química mineral e isotópicas.
3.1.2. COMPILAÇÕES CARTOGRÁFICAS
Com base nos trabalhos anteriores dos integrantes do Grupo Acadêmico “Evolução
de Terrenos Metamórficos”, nos dados obtidos na pesquisa bibliográfica e juntamente
com as atividades de campo, fez-se a compilação cartográfica e o ajuste dos contatos
geológicos, para melhorar a delimitação das unidades e das descontinuidades.
Os mapas, que serviram de base para a confecção do mapa geológico da
região, são provenientes dos trabalhos de:
- Wernick (1967): geologia da região de Amparo;
- Ebert (1971): mapa geológico na escala aproximada de 1:280.000;
- Cavalcante et al. (1979): Projeto Sapucaí.
- Artur (1980): geologia da região de Itapira;
- Grossi Sad & Barbosa (1983): mapa geológico da Folha Socorro, escala 1:50.000;
- Campanha; Fernandes; Gimenez Filho (1983a): mapas geológicos das folhas
topográficas Moji-Guaçu e Águas de Lindóia, na escala 1:50.000;
- Basei et al. (1986): mapa geológico da Folha Amparo, escala 1:50.000, IG-USP;
- Zanardo (1987): Dissertação de Mestrado (IG-USP): mapa geológico na escala
1:50.000 da Folha Topográfica Águas de Lindóia;
5
- Peloggia (1990): Dissertação de Mestrado (IG-USP): região de Amparo-SP;
- Campos Neto (1991): Tese de Doutoramento (IG-USP): Mapa geológico da porção
ocidental da Faixa Alto Rio Grande e da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé;
- Souza (1997): anfibolitos da região de Águas de Lindóia;
- Lazarini (2000): metabásicas/ultrabásicas da região de Águas de Lindóia;
- Freitas (2000): região de Socorro;
- Hartwig (2003): Monografia de Graduação em Geologia enfocando área no limite
entre o Complexo Socorro e a Faixa Itapira/Amparo, posicionada próxima à cidade de
Socorro;
- Zanardo (2003): Tese de Livre Docência, abrangendo área posicionada ao sul do
Cráton do São Francisco.
Para a confecção dos mapas topográficos, de pontos e geológico utilizou-se o
software “AutoDesk Map 6” (Autodesk Inc., Estados Unidos da América). Os softwares “Corel
Draw”, versões 9.0 e 10.0 (Corel Corporation, Canadá) e o “Adobe Photoshop (Adobe
Systems Incorporated, Estados Unidos da América) foram utilizados na confecção das
figuras.
3.1.3. OUTRAS ATIVIDADES
Como atividades preliminares, visando minimizar os custos e reavaliar os dados já
existentes, para seu melhor aproveitamento, de maneira integrada com os novos dados,
realizaram-se o levantamento e o estudo das amostras e lâminas existentes no acervo do
Departamento de Petrologia e Metalogenia (DPM), do Instituto de Geociências e Ciências
Exatas (IGCE), da Universidade Estadual Paulista (UNESP), provenientes de outros projetos
realizados na região, e a confecção de seções delgadas novas das amostras levantadas.
As amostras e seções delgadas levantadas no acervo do IGCE, UNESP, Rio Claro,
pertencem: às pesquisas do Prof. Dr. Heinz Ebert; aos mestrados do Prof. Dr. Antenor
Zanardo, de Stella Cristina Alves de Souza e de Ana Paula Lazarini e; a projetos de
iniciação científica orientados pelos professores Dr. Heinz Ebert, Dr. Marcos Aurélio Farias de
Oliveira e Dr. Antenor Zanardo. Os dados litoquímicos de Grossi Sad et al (1983),
Campanha et al. (1983 a), Peloggia (1990) e Lazarini (2000) também foram utilizados.
6
3.2. ATIVIDADES DE CAMPO
Os dados de campo foram obtidos através de visitas aos corpos metamáficos e
metaultramáficos conhecidos; de perfis, na medida do possível perpendiculares à
estruturação geral e; buscando, também, novos corpos, o levantamento da distribuição
das rochas e associação, encaixantes e suas estruturas, a descrição dos corpos de rochas
metamáficas e metaultramáficas quanto à mineralogia, estruturas interna e externa,
distribuição dos litotipos, relações entre os litotipos e com as encaixantes, transformações
supérgenas, obtenção de medidas estruturais e; coleta de amostras para estudos de
laboratório.
3.3. ATIVIDADES DE LABORATÓRIO
As atividades de laboratório compreenderam investigações petrográficas,
litoquímicas, de química mineral e isotópicas, e envolveram vários laboratórios e mais de
uma instituição.
Em paralelo com as atividades acima, arquivou-se, de maneira adequada, as
amostras coletadas, utilizadas ou não para estudos petrográficos, litoquímicos ou
isotópicos, na Litoteca do Instituto de Geociências e Ciências Exatas, da Universidade
Estadual Paulista (IGCE/UNESP), Câmpus de Rio Claro.
3.3.1. ESTUDOS LITOQUÍMICOS EM ROCHA TOTAL.
Os estudos litoquímicos em rocha total foram realizados no Laboratório de
Geoquímica (Labogeo), do IGCE/UNESP, Rio Claro-SP, com os métodos descritos abaixo.
- Fluorescência de Raios X (FRX):
Por esse método foram analisados os elementos maiores e menores, na forma de
óxidos (SiO
2
, TiO
2
, Al
2
O
3
, ferro total na forma de Fe
2
O
3
, MnO, MgO, CaO, Na
2
O, K
2
O, P
2
O
5
) e
os traços (Ba, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Ni, Cu e Cr), em 39 amostras de rochas máficas e
ultramáficas e 02 amostras de rochas leucocráticas (granitóide e hidrotermalito).
Para a análise dos elementos maiores foram utilizadas amostras fundidas em
tetra/metaborato de lítio, e, para os traços, amostras prensadas, empregando-se um
espectrômetro seqüencial da marca Philips, modelo PW 2400, com tubo de ródio e
7
potência máxima de 3.000 W, segundo método de Nardy et al (1997), que também
descrevem as condições analíticas.
- Espectrometria de Emissão Atômica com Fonte de Plasma Acoplado Indutivamente
(ICP-AES), com Nebulização Ultrassônica (USN).
Para análise dos elementos terras-raras e ítrio de 27 amostras, selecionadas de
acordo com seu teor em MgO e distribuição na área, utilizou-se o método descrito em
Malagutti et al. (1997 e 1998): Espectrometria de Emissão Atômica com Fonte de Plasma
Acoplado Indutivamente (ICP-AES), com Nebulização Ultrassônica (USN) e etapa de pré-
concentração e separação cromatográfica, sendo esta feita com resina de troca
catiônica fortemente ácida e gradiente de concentração de ácido clorídrico. O
equipamento utilizado foi um ICP-AES, marca ARL, modelo 3410+ seqüencial, dotado de
sistema mini-tocha, e Nebulizador Ultrassônico CETAC, modelo U-5000AT.
A condições de operação do equipamento podem ser encontradas em Malagutti
et al. (1997).
Foram utilizados os softwares “Minpet 2.02” (Richard, 1988-1995), “Newpet 94.01.07”
(Clarke, 1987-1994) e “Microsoft Excel” (Microsoft Corporation) para tratamento dos dados.
3.3.2. ESTUDOS DE QUÍMICA MINERAL
Os dados de química mineral foram obtidos no Laboratório de Microssonda
Eletrônica, do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IGc-USP), no período
compreendido entre abril e maio de 2.003.
Utilizou-se equipamento da marca Jeol, modelo JXA-8600, com corrente de
análise de 20,10 ± 0,10 ηA, ajuste fino e abertura do feixe de elétrons de 10 µm para
feldspatos e de 5 µm para os demais minerais.
Neste trabalho, foram analisados cerca de 590 pontos, em 06 seções delgadas,
dos quais 379 em anfibólio, 73 em piroxênio, 80 em plagioclásio, 13 em granada, 12 em
clorita, 13 em talco, 24 em espinélio e minerais opacos.
As fases cristalinas quantificadas foram:
- Anfibólios: SiO
2
, TiO
2
, Al
2
O
3
, FeO, MnO, MgO, CaO, Na
2
O, K
2
O, Cr
2
O
3
,F, Cl;
- Espinélios e ilmenita: SiO
2
, TiO
2
, Al
2
O
3
, Cr
2
O
3
, FeO, MnO, MgO;
- Clorita e talco: SiO
2
, TiO
2
, Al
2
O
3
, Cr
2
O
3
, FeO, MnO, MgO, CaO, Na
2
O, K
2
O, F, Cl;
- Granada: SiO
2
, Al
2
O
3
, Y
2
O
3
, TiO
2
, FeO, MnO, MgO, CaO, Na
2
O, K
2
O;
- Piroxênios: SiO
2
, TiO
2
, Al
2
O
3
, Cr
2
O
3
, FeO, MnO, NiO, MgO, CaO, Na
2
O;
8
- Plagioclásio: SiO
2
, Al
2
O
3
, TiO
2
, Fe
2
O
3
, MnO, MgO, CaO, SrO, BaO, Na
2
O, K
2
O.
Utilizou-se o software “Minpet 2.02” (Richard, 1988-1995), para os cálculos das
fórmulas estruturais. Detalhes dos métodos de cálculo utilizados são encontrados em
capítulo específico.
3.3.3. ESTUDOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
Neste trabalho, os métodos empregados foram: Sm/Nd em rocha total e nas
frações minerais granada, anfibólio e plagioclásio; U/Pb em zircão, Ar/Ar em anfibólio, K/Ar
em rocha total e; Sr/Sr, em rocha total, com finalidades genéticas e geocronológicas. As
amostras foram britadas e pulverizadas em laboratórios do IGCE/UNESP, Rio Claro-SP.
Para o método Sm/Nd, U/Pb e Sr/Sr, a diluição isotópica foi feita no Laboratório de
Geocronologia do Departamento de Petrologia e Metalogenia, do IGCE/UNESP, em Rio
Claro-SP., à exceção das análises Sm/Nd efetuadas no ano 2.000, cuja abertura química
e diluição isotópica foram realizadas pelo Centro de Pesquisas Geocronológicas, do
Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (CPGeo).
No Laboratório de Geocronologia da Universidade de Brasília (UnB), fez-se a leitura
no espectrômetro e os cálculos das razões isotópicas Sm/Nd e U/Pb e, no CPGeo do IGc-
USP, em São Paulo, das razões isotópicas Ar/Ar, K/Ar e Sr/Sr.
Foram analisadas 01 amostra de um metabasalto pelo método K/Ar; 02 amostras
por U/Pb (máfica e granitóide); 03 amostras por Ar/Ar (anfibólio xisto e anfibolito); 10
amostras pelo método Sr/Sr (pneumato-hidrotermalito, máficas e ultramáficas); 02
amostras por Sm/Nd nas frações granada, anfibólio e plagioclásio, e, em rocha total
(retroeclogito e granada anfibolito); 14 amostras de máficas, ultramáficas, granitóide e
pneumato-hidrotermalito pelo método Sm/Nd em rocha total.
Para o tratamento dos dados, foram utilizados os softwares Isoplot (Ludwig, 2001),
Pisog (Vlach, 1990) e Microsoft Excel (Microsoft Corporation).
9
A área estudada está centrada na porção sudoeste da faixa de ocorrência de
rochas dos complexos Itapira e Amparo (Faixa Alto Rio Grande), aqui denominada de
Faixa Itapira/Amparo, com conotação simplesmente litológica.
Ebert (1968) definiu os grupos Amparo (“Geossinclínio Laurenciano”) e Itapira
(“Geossinclínio Assíntico”), este último constituído dominantemente por rochas
metassedimentares ou vulcanossedimentares, incluídas por Vasconcellos (1988), Campos
Neto et al. (1990), Peloggia (1990) e Campos Neto (1991) na Faixa Alto Rio Grande,
unidade definida por Hasui & Oliveira (1984), como faixa marginal ao Cráton do São
Francisco.
Na região, a Faixa Itapira/Amparo ou Faixa Alto Rio Grande, em sua porção mais
meridional, possui orientação N/S, aproximadamente e, para nordeste, inflecte no sentido
horário para a direção NE/SW, sendo delimitada através de zonas de cisalhamento e/ou
falhas, com o Complexo Guaxupé, a norte/noroeste, e a sul/sudeste com o Complexo
Socorro (figura 4.1).
10
Trabalhos mais recentes, baseados em dados tectono-estratigráficos e
geocronológicos, colocam a região no Sistema de Nappes do Sudeste do Brasil, nappe
cianita granulito de alta pressão e nappe metapelito de fácies anfibolito (Campos Neto &
Caby, 1999) (Figura 4.2), no Cinturão Brasília (Trouw et al., 2000), ou no Sistema Orogênico
Tocantins (Campos Neto, 2000).
Com a evolução do conhecimento geológico, as rochas da região foram
agrupadas e reagrupadas em diferentes unidades, resultando em denominações
diferentes para o mesmo conjunto de rochas.
Dados da literatura mostram que a região é composta por rochas e unidades
geológicas geradas por diferentes ambientes e ciclos geotectônicos amalgamadas no
Proterozóico Superior, por tectônica de placa e, na seqüência do processo colisional,
foram fortemente afetadas pela expressiva atuação dos cinturões de cisalhamento
dúcteis a dúcteis-rúpteis Paraíba do Sul ou Atlântico (Zanardo, 2003).
Ebert, em trabalhos publicados entre 1.955 e 1.968, esboçou o quadro estrutural
inicial para a região, colocando que as rochas metamórficas foram estruturadas em dois
grandes ciclos tectônicos, o Laurenciano, em 1,1–1,3 Ga, e o Assíntico, em 450-550 Ma.
Para as rochas mais antigas que a orogênese laurenciana, Ebert assume idades
arqueanas.
Este autor descreve um cinturão geossinclinal desenvolvido no assíntico, cuja zona
central seria a faixa costeira do leste paulista, e, ao longo do Rio Paraíba do Sul, haveria
uma zona de divergência com vergência à oeste, para o Cráton do São Francisco, e, à
leste, para o Oceano Atlântico. Para a faixa principal assíntica, paralela à costa oriental do
11
Brasil, Ebert deu o nome de Paraibídes e; a ramificação à oeste de São João Del Rei (MG),
que contorna a Bacia do Paraná e se dirige primeiro para oeste e noroeste, atravessando
o Triângulo Mineiro e, depois para o norte, entrando no Estado de Goiás e dirigindo-se
para a Bacia Amazônica, Ebert denominou Araxaídes (figura 4.3) (Lazarini, 2000).
Figura 4.3: Esboço geotectônico da porção sul do Cráton do São Francisco (segundo Ebert, 1957).
Evolução policíclica, baseada em fases de dobramentos relacionados a ciclos
tectônicos, com base na teoria geossinclinal e superposição de geossinclíneos ou faixas
móveis, foi enfatizada em outros trabalhos posteriores (Fiori et al., 1978; Fiori, 1979; Fiori &
Choudhuri, 1979; Artur et al., 1979; Artur, 1988; Wernick & Fiori, 1981; Campanha et al.,
1983 a, b, e outros).
Campos Neto et al. (1984, 1990) e Campos Neto (1985, 1991) apresentam a
evolução associada a Nappe de Socorro-Guaxupé. Para Haralyi & Hasui (1982) e Haralyi et al.
(1985), a estruturação regional teria derivado da colio entre os blocos Bralia, o Paulo,
Para e Viria, no Arqueano, envolvendo subducção do tipo A, marcada hoje por grandes
anomalias gravitricas (Figura 4.4). Para esses autores, a foliação de baixo ângulo de
12
mergulho teria sido gerada no arqueano e a de alto ângulo, que transpõe ou rotaciona a
anterior, poderia ter atingido idade paleoproteroica (Transamanico).
Outras interpretações ligadas a movimentações e colies de placas foram colocadas
por Hasui (1983), Campos Neto et al. (1984), Campos Neto (1985), Zanardo (1987 e 1992),
Hasui et al. (1988, 1990), Soares (1988), Soares et al. (1990 e 1991), Ebert et al. (1991, 1993,
1995), Trouw (1992); Vauchez et al. (1992), Trompete et al. (1993); Machado & Endo (1993,
1994), Endo & Machado (1993), Trouw et al. (1994), Heilbron et al. (1994 e 1995), Mesquita et
al. (1995), Pedrosa Soares & Wiedemann-Leonardos (2000), Valeriano et al. (2000), Paciullo
et al. (2000), Campos Neto & Caby (1999, 2000), Campos Neto (2000), Trouw et al. (2000),
entre outros.
O Bloco São Paulo (Haralyi & Hasui, 1982 figura 4.4), onde está inserida a área de
estudo, em sua parte norte constitui uma área triangular (“Cunha de Guaxupé”), limitada
por zonas de cisalhamento e formada por terrenos de alto grau metamórfico (crosta
inferior) (Zanardo, 1992) denominados de Complexo Varginha ou Varginha-Guaxupé
(Cavalcante et al., 1979 e Fonseca et al., 1979), com porções metassedimentares em
fácies granulito a anfibolito denominada de Complexo Caconde (Campos Neto &
Figueiredo, 1985) ou Grupo Caconde (Hasui et al., 1988), rochas ortoderivadas em fácies
granulito a anfibolito denominadas de Complexo ou Grupo Guaxupé (Zanardo et al.,
13
1996, Del Lama, 1998, Del Lama et al., 2000) e granitóides denominados de Grupo Pinhal
(Wernick & Penalva, 1973) ou Complexo Pinhal (Campos Neto & Figueiredo, 1985). Esta
área triangular foi denominada de Maciço Mediano (Almeida et al., 1976), Cráton do
Paraná (Fyfe & Leonardos, 1974), Cunha de Guaxupé (Wernick et al., 1981) e Bloco
Continental Paraná ou Placa do Paraná (Soares, 1988, Soares et al., 1990). Esta porção
crustal corresponde à crosta inferior de um bloco continental que cavalga os terrenos
arqueanos e coberturas proterozóicas do Bloco Brasília (Campos Neto et al., 1984;
Campos Neto, 1985; Zanardo et al., 1990; Zanardo 1992 e 2003, Del Lama, 1998, Del
Lama et al., 2000, entre outros).
No limite sul da “Cunha de Guaxupé”, que grosso modo coincide com o Cinturão
de Cisalhamento Ouro Fino, o qual faz parte do Cinturão Transcorrente Paraíba do Sul,
Atlântico ou Cinturão Transcorrente Ribeira, de natureza dextral, ocorre uma faixa
estruturada na direção NE/SW composta por rochas tipicamente metassedimentares
intercaladas com terrenos gnáissico-migmatíticos de composição tonalítica a
monzogranítica e granitóides sin- a tardi-tectônicos. As rochas tipicamente
metassedimentares com alguns granitóides associados foram atribuídas ao Grupo Itapira
e os gnaisses, migmatitos e granitóides mais antigos, ao Grupo Amparo por Ebert (1968,
1971). Esse conjunto todo, que é limitado pelas zonas de cisalhamento de Jacutinga e de
Socorro, foi englobado na Faixa Alto Rio Grande (Hasui & Oliveira, 1984; Campos Neto et
al., 1990 e outros) (Figura 4.1). Nessa faixa, Vasconcellos (1988), Campos Neto (1991) e
Campos Neto et al. (1990) agruparam as rochas infracrustais, de idades arqueanas a
paleoproterozóicas, nos Complexo Amparo e São Gonçalo do Sapucaí, nos Gnaisses
Heliodora e na Associação Máfico-Ultramáfica de Arcadas, subdividindo as rochas
supracrustais (Proterozóico Médio) nos Grupos Itapira e Andrelândia ou nas seqüências:
Plataformal Transgressiva, Grauváquica e Plataformal Progradacional, sendo as duas
primeiras correlacionáveis respectivamente, aos grupos Carrancas e Andrelândia e a
última denominada de Grupo Itapira. Estes pesquisadores reconhecem ainda freqüentes
intrusivas ácidas concordantes com as rochas supracrustais. O Grupo Amparo é
correlacionável ao Grupo Barbacena (“Geossinclíneo Laurenciano"), enquanto que o
Grupo Itapira, constituinte do Paraibídes (“Faixa Geossinclinal Assíntica”) representaria a
extensão dos grupos Andrelândia e São João Del Rei, sem continuidade sica com estes
(Ebert, 1968).
Ao sul da Faixa Alto Rio Grande, aqui denominada de Faixa Itapira/Amparo,
delimitada pela Zona de Cisalhamento Socorro, ocorre a unidade denominada de
Complexo Socorro (Wernick & Penalva, 1974a) ou Mostarda e Socorro (Grossi Sad &
Barbosa, 1983 e Freitas, 2.000). Esse domínio é constituído por rochas de alto grau
metamórfico, idênticas às do Complexo Varginha-Guaxupé, que ocorrem na porção
14
noroeste, seqüências gnáissico-migmatíticas e granitóides, estas últimas denominadas de
Grupo Pinhal (Wernick & Penalva, 1973).
Para leste e sudeste, no âmbito do Cinturão de Cisalhamento Paraíba do Sul e/ou
Ribeira ocorrem diferentes tipos de granito sin-, tardi- a pós-cinemáticos e litotipos
atribuídos aos Grupos São Roque, Açungui, Serra de Itaberaba, Paraíba e aos Complexos
Embu e Pilar do Sul.
As rochas atribuídas ao Complexo Mantiqueira e ao Grupo ou Complexo Juiz de
Fora ocorrem na porção nordeste. Estes dois complexos são constituídos por orto e
paragnaisses e migmatitos, o primeiro mostrando metamorfismo na cies anfibolito e o
segundo na fácies granulito com metamorfismo retrógrado para a fácies anfibolito. Os
terrenos de alto grau atribuídos ao Grupo Juiz de Fora, segundo Haralyi & Hasui (1982),
corresponderiam à crosta inferior do Bloco Vitória, que teria cavalgado o Bloco Brasília de
leste para oeste.
Completando o quadro lito-estrutural proterozóico, encaixado no Cinturão de
Cisalhamento Ouro Fino, em especial ao longo da zona de cisalhamento de Jacutinga,
aparecem sedimentos com metamorfismo de baixo grau (anquimetamórficos a xisto
verde). Esses metassedimentos correspondem à sedimentação em bacias tipo pull apart
(Zanardo et al., 1988; Zanardo & Oliveira, 1990; Teixeira, 1995) e são representadas pelas
formações Eleutério (Ebert, 1971, 1974) e Pouso Alegre (Leonardos et al., 1971).
15
A geologia da região estudada é representada, predominantemente, por rochas
da Faixa Itapira/Amparo, aparecendo, também, litotipos da Formação Eleutério dispostos
ao longo da Zona de Cisalhamento de Jacutinga e nas porções oeste e noroeste litotipos
da Bacia do Paraná, a norte/noroeste, rochas do Complexo Guaxupé e, a sul, o
Complexo Socorro (mapa geológico, anexo 1).
Nos anexos 1, 2 e 3 encontram-se, respectivamente, o Mapa Geológico, o Mapa
de Pontos e tabela com um resumo dos pontos visitados e compilados.
Optou-se por utilizar a denominação informal Faixa Itapira/Amparo,
preferencialmente ao nome Faixa Alto Rio Grande, por não possuir implicações genéticas.
É um termo simplesmente petrográfico e geográfico, que marca uma região, com
direção NNE/SSW, onde ocorrem rochas dos complexos Amparo e Itapira.
5.1. BACIA DO PARANÁ
Aparecem diabásios correlacionáveis à Formação Serra Geral, cujas diferentes
granulações dependem do posicionamento e espessura do corpo, além de lamitos,
siltitos, diamictitos e arenitos da Formação Aquidauana, nas porções oeste e noroeste da
área em foco (Mapa Geológico, anexo 1). Raros diques de espessuras decimétricas a
métricas ocorrem cortando as rochas cristalinas (Zanardo, 1987).
Essas unidades sustentam relevo relativamente plano e estão, normalmente,
encobertas por solos bastante espessos, de cor vermelha e/ou sedimentos recentes que
tiveram como área-fonte solos evoluídos.
5.2. FORMAÇÃO ELEUTÉRIO
A Formação Eleutério foi definida por Ebert (1971) e enfocada com diferentes
objetivos por Wernick & Penalva (1974b), Cavalcante et al. (1979), Zanardo, (1987),
Zanardo et al. (1988), Zanardo e Oliveira (1990), Teixeira (1995, 2000), Motta (2000), entre
outros e está encaixada na Zona de Cisalhamento de Jacutinga.
16
Os dados estruturais e petrográficos evidenciam que os conjuntos de fácies que
constituem a Formação Eleutério foram depositados em bacias romboédricas (pull apart),
resultantes da atuação das zonas de cisalhamento que compõem o Cinturão de
Cisalhamento de Ouro Fino, ramificação do Cinturão de Atlântico, Paraíba do Sul ou
Ribeira. Estas zonas de cisalhamento em seus estágios iniciais foram dominantemente
dúcteis, reequilibrando paragêneses em fácies anfibolito, e em suas progressões passam
a ter comportamento rúptil-dúctil, gerando brechação e catalisando a formação de
paragêneses de fácies xisto-verde.
Os sedimentos foram depositados sobre rochas metamórficas de origem para ou
ortoderivadas, metamorfizadas em fácies anfibolito médio a alto, que constituem a Faixa
Itapira/Amparo. O metamorfismo apresentado pelas rochas da faixa evidencia a
presença de intensa erosão antes da deposição, sugerindo que nesta época a região
estava bem acima do nível do oceano.
Essa formação é constituída por: conglomerados polimíticos, brechas, arcósios,
arcósios conglomeráticos, lamitos, ritmitos, siltitos e margas submetidos a metamorfismo
incipiente a xisto-verde. Esses metassedimentos apresentam estratificação plano-paralela,
cruzada de pequeno a médio porte e marcas de ondas levemente assimétricas e, apesar
da forte discordância erosiva e metamórfica, apresentam, localmente, perfeita
concordância estrutural com rochas gnáissicas e migmatíticas. Nos conglomerados e
brechas aparecem matacões arredondados com diâmetros decimétricos, até pouco
mais de um metro, evidenciando a forte energia do sistema e sugerindo que a região era
bem acidentada.
A estrutura mais marcante é o acamamento sedimentar, que foi rotacionado para
alto ângulo de mergulho, no sentido do paralelismo com a foliação tectônica, embora
zonas de falhas ou cisalhamentos internos delimitem blocos rotacionados entre si. As
estruturas tectônicas são constituídas por microzonas de cisalhamento ou falhas e uma
discreta clivagem ardosiana, oblíqua ou paralela à estratificação sedimentar. A textura
sedimentar está bem preservada nos litotipos psamíticos a psefíticos, apesar do
metamorfismo e da deformação. Os contituintes da matriz ou cimento sofreram
neomineralização e orientação gerando mica beards e discreta clivagem ardosiana, que
é bem mais marcante nos litotipos pelíticos (Zanardo & Oliveira, 1990).
Quanto ao metamorfismo, nota-se um leve zoneamento na porção oriental da
bacia, onde ocorrem brechas e conglomerados, a formação de biotita verde e pistacita
junto com clorita e muscovita fina, evidenciando que a temperatura atingiu valores da
ordem de 300°C, ou pouco mais, possivelmente por ascensão de fluidos quentes ao
longo de planos de falha (hidrotermalismo) (Zanardo & Oliveira, 1990 e Zanardo, 2003). Na
porção ocidental, ocupada por metarcósios, aparecem apenas sericita e carbonato,
17
aspecto que, aliado às microestruturas, como dissolução por pressão e ausência de
recuperação do quartzo, evidenciam que a temperatura não atingiu 290°C e
possivelmente ficou abaixo de 270°C.
Essas condições metamórficas, mesmo admitindo que houve hidrotermalismo,
evidenciam que esta unidade sofreu erosão da ordem de 10 km. Assim, na atualidade,
aflora apenas a raiz da bacia, que atingiu subsidência superior à 10 Km (Zanardo, 2003).
5.3. COMPLEXOS GUAXUPÉ E SOCORRO
Os litotipos observados no Complexo Socorro apresentam composições e
evoluções similares às encontradas no Complexo Guaxupé e são representados por
granitóides, porfiróides a equigranulares, róseos a cinzas, com ou sem feições
migmatíticas, e estrutura gnáissica superposta em grau variável de desenvolvimento.
No Complexo Guaxupé, a dezenas de quilômetros ao norte do contato com a
Faixa Itapira/Amparo, próximo à borda sul do Complexo Alcalino intrusivo de Poços de
Caldas, começam a aparecer restos de charnockitos, granulitos, ortognaisses e
granitóides com biotita e/ou hornblenda hastingsítica e, às vezes, clinopiroxênio
(salita/ferrosalita), que, a sul, foram observados como intercalações ou restos (paleossoma)
nos granitóides, litotipos amplamente dominantes, rochas gnáissicas a migmatíticas com
biotita e hornblenda, muito raramente clinopiroxênio, anfibolitos e rochas
metassedimentares psamíticas, pelíticas, margosas e, possivelmente, grauvaqueanas ou
tufáceas, representadas por sillimanita quartzito, silimanita-mica xistos, granada
paragnaisse com ou sem sillimanita, hornblenda-biotita gnaisse, gnaisse calciossilicático e
diopsídio-bytownita/anortita fels a gnaisse com ou sem granada e scheelita (Lazarini et al,
1997).
No Complexo Socorro, as rochas granulíticas, normalmente com granada e
estrutura blastomilonítica, ocorrem no contato com a Faixa Itapira/Amparo, para leste-
sudeste predominam granitóides porfiróides a equigranulares e gnaisses ocelares, com
raras intercalações de hornblenda-biotita gnaisses, metassedimentos pelíticos a psamo-
pelíticos, normalmente com granada, sillimanita e cordierita e, mais raramente, rochas
calciossilicáticas e lentes de mármores.
O metamorfismo, nas porções estudadas dos dois complexos, exibe uma
gradação de sudeste para noroeste (Zanardo et al., 1990, 1996; Zanardo, 1992, 2003). As
paragêneses picas da fácies granulito, no Complexo Socorro, foram observadas apenas
nas imediações do contato com a Faixa Itapira/Amparo (porção noroeste do Complexo),
onde as condições de pressão podem ter atingido valores da ordem de 10 kbars ou mais,
18
devido à presença de granada em granulitos graníticos (charnockíticos). Paragêneses
anidras sugerem temperaturas em torno de 800
o
C. No restante da área, as condições
metamórficas observadas até o momento atingiram apenas a fácies anfibolito, com
retrometamorfismo leve e heterogeneamente distribuído, e paragêneses ou associações
minerais típicas de transição anfibolito - xisto-verde e da fácies xisto-verde. Neste contexto,
é comum observar-se feições indicativas de injeções e/ou mobilizações graníticas, fusões
parciais sin- a tardi-cinemáticas, e assimilações de litotipos mais antigos por material
granítico de coloração rosada (Wernick & Penalva, 1974a; Wernick et al., 1976; Fiori et al.,
1981; entre outros).
5.4. FAIXA ITAPIRA/AMPARO
Na porção estudada da Faixa Itapira/Amparo, podem ser reconhecidas rochas
infracrustais de um embasamento mais antigo, atribuídas ao Grupo Amparo (Artur, 1988;
Zanardo, 1987), neste Complexo Amparo, de idades arqueanas a paleoproterozóicas,
fortemente afetadas por ciclos geotectônicos que atuaram no Proterozóico Inferior,
inclusive com migmatização e geração de material primário (acresção) (Campos Neto et
al., 1990; Campos Neto, 1991), e representadas por migmatitos mais ou menos
gnaissificados e/ou ortognaisses variados, de composições tonalíticas/trondhjemíticas a
granodioríticas; rochas supracrustais metamorfizadas e tectonizadas no Proterozóico
Superior (Complexo Itapira), representadas por metassedimentos; granitóides sin-
cinemáticos à tectônica tangencial e direcional de idades brasilianas e; rochas máficas e
ultramáficas.
As características das unidades supra e infracrustais foram profundamente
modificadas pela atuação de zonas de cisalhamento dúcteis a dúcteis-rúpteis, de
natureza transpressiva, que possibilitaram o soerguimento das unidades mais basais e
provocaram lenticularização, dobras, cataclase e controlaram o posicionamento e a
mobilização de magmas graníticos (Lazarini, 2000; Zanardo, 2003).
Portanto, a caracterização dos limites destes conjuntos não pode, ainda, ser feita
com segurança no atual estágio do conhecimento geológico regional e local. Somente é
possível a divisão da região segundo a freqüência dos tipos litológicos que gradacionam
entre si, ou estão intercalados em virtude dos eventos tectônicos que atuaram na região.
19
5.4.1. COMPLEXO AMPARO
Neste trabalho optou-se pela denominação de Complexo Amparo, em detrimento
do Grupo, pelo fato de as evidências de campo e isotópicas, amparadas em dados da
literatura, sugerirem que as rochas infracrustais atribuídas a essa unidade foram geradas
em mais de um evento geotectônico.
Poucos são os afloramentos, na área, de litotipos arqueanos que, aparentemente,
não sofreram modificações significativas em ciclos posteriores (Paleoproterozóico e
Neoproterozóico), podendo ser citados os pontos: AAL-407, AAL-410 e AAL-468 (Mapa de
Pontos, anexo 2). o encontradas, normalmente, rochas resultantes do retrabalhamento,
em grau variável, dos litotipos primários e possivelmente materiais de acresção crustal de
idade Paleoproterozóica (Campos Neto et al., 1990; Campos Neto, 1991).
Segundo Zanardo (1987), Zanardo et al. (1990) e Zanardo (2003) as rochas
infracrustais que constituem esta unidade são representadas, basicamente, por
migmatitos mais ou menos gnaissificados e/ou ortognaisses e granitóides de composições
tonalíticas/trondhjemíticas a granodioríticas. Essas rochas possuem coloração cinza, muito
raramente aparecem mobilizados levemente rosados, e apresentam estrutura bandada
ou fitada, dobrada, schlieren, nebulítica, flebítica, oftalmítica e mais raramente
ptigmáticas. A composição dessas rochas espalha-se pelos campos dos monzogranitos,
granodioritos e tonalitos, e caem subordinadamente no campo dos quartzos dioritos e
quartzo monzodioritos. As composições mais básicas normalmente correspondem aos
melanossomas, embora apareçam com certa freqüência leucossomas de composição
tonalítica e pequenos corpos lenticulares ou boudins de anfibolito, às vezes, com granada
e/ou clinopiroxênio.
Nas rochas que compõem esta unidade, observa-se um padrão deformacional
complexo, com dobras desarmônicas, dobras redobradas e lineação de estiramento
com atitudes mais heterogeneamente distribuídas. Foliações mais antigas ficaram
preservadas em micrólitos de dimensões decimétricas a decamétricas, ou mesmo
maiores.
De acordo com Zanardo (2003), essas rochas, na região entre Itapira (SP) e Pouso
Alegre (MG), foram modificadas em grau variável, chegando com freqüência a serem
totalmente descaracterizadas pela atuação dos cisalhamentos tangencial e direcional,
que atuaram em seqüência no Neoproterozóico e, principalmente, por remobilizações e
injeções que ocorreram durante o auge metamórfico da seqüência supracrustal, ou seja,
sin- a tardi-cinemático aos cisalhamentos mencionados. Nas porções menos afetadas
pela deformação e migmatização neoproterozóicas, pode-se reconhecer uma fase
deformacional mais antiga, eminentemente dúctil, com migmatização por anatexia e
20
injeção, obliterando feições migmatíticas pretéritas. Os dados isotópicos existentes na
literatura indicam idades paleoproterozóicas e neoproterózoicas para as modificações, e
arqueanas para os protólitos.
Nos protólitos mais preservados, as relações mineralógicas e texturais evidenciam
estágios elevados de anatexia, que gerou produto de composição tonalítica a
granodiorítica, portanto condições elevadas da fácies anfibolito (temperaturas entre 700 e
800 °C), em condições de pressão média a baixa. Condições metamórficas similares,
aparentemente pouco inferiores, em razão da composição dos produtos ser
dominantemente monzogranítica, foram constatadas no retrabalhamento de idade
neoproterozóica. Sobre estas paragêneses, durante a atuação do cisalhamento de alto
ângulo de mergulho, desenvolveram-se paragêneses e associações minerais típicas da
fácies xisto-verde. Essas transformações retrógradas são penetrativas, porém com
intensidades diferentes, aparecendo de maneira mais marcante nas zonas onde a
deformação dúctil-rúptil a rúptil é mais marcante (Zanardo, 2003).
Zanardo (2003) interpreta que as rochas dessa unidade pertençam ao extremo
sudeste de um bloco continental gerado no Arqueano, cujas porções não
significativamente modificadas no Paleoproterozóico e Neoproterozóico foram
denominadas, respectivamente, de Cráton Paramirim e Cráton do o Francisco
(Almeida, 1981). Esta unidade representaria, então, a extensão do Complexo Barbacena
para sul, como colocado por Ebert (1968, 1984), cavalgado de E-SE para W-NW, pela
seqüência metassedimentar denominada de Grupo Itapira, e por outro continente,
representado regionalmente pelos complexos Guaxupé e Socorro. Na progressão da
colisão continental, a unidade “Amparo” foi seccionada e movimentada, na horizontal e
vertical, interdigitando-se com as supracrustais, pela atuação das zonas de cisalhamento
que constituem o Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino, ramificação do Cinturão de
Cisalhamento Atlântico (Paraíba do Sul ou Ribeira). Essas rochas teriam participado de
evento colisional no Paleoproterozóico (Ciclo Transamazônico), com geração de magma
juvenil e seqüência supracrustal nesta época e, com a ruptura de Rodínia na região,
seguindo, aparentemente, a zona de sutura paleoproterozóica, passou a constituir
novamente borda continental.
Diante da possibilidade dessa unidade ter sido borda de placa antes de 2,0 Ga e
participado ativamente do evento colisional responsável pela formação de Atlântida (Brito
Neves et al., 1999), pode ser que existam, também, seqüências metassedimentares de
idades paleoproterozóicas, correlacionáveis ao Super Grupo Minas ou Formação Lafaiete
(Ebert, 1963), as quais, devido aos aspectos deformacionais, dificilmente serão separáveis
do Grupo Itapira, mesmo com pesquisas isotópicas (Zanardo, 2003).
21
5.4.2. COMPLEXO ITAPIRA
Optou-se por utilizar, nesse trabalho, a denominação de Complexo Itapira, em
detrimento da denominação inicial de Grupo, pelo fato dos dados laboratoriais, em
associação com dados de campo e petrográficos, terem indicado que os litotipos
atribuídos ao Grupo Itapira por Zanardo (1987) e Itapira e Andrelândia por Campos Neto et
al. (1990) possam ter sido gerados em mais de um ciclo geotectônico (Paleoproterozóico
e Neoproterozóico).
Ebert (1968) foi quem criou a denominação “Grupo Itapira” para agrupar um
conjunto de rochas de idade assíntica, dispostas em sinformes especiais entre antiformes
constituídos por litotipos mais antigos (Grupo Amparo), sem aparente continuidade física
com as unidades correlatas que afloram a nordeste (grupos Andrelândia e São João Del
Rei). Esse conjunto de litotipos foi englobado na Faixa Alto Rio Grande por Vasconcellos
(1988), Campos Neto et al. (1990) e Peloggia (1990).
Constituindo esta unidade aparecem quartzitos, quartzo xistos feldspáticos (ou não),
xistos aluminosos com sillimanita e granada e xistos quartzosos, paragnaisses com
granada e, às vezes, sillimanita e raramente restos de cianita, orto e paranfibolitos, com
ou sem granada, e clinopiroxênio, rochas calciossilicáticas, mármores, gonditos, biotititos,
magnetita-cummingtonita-quartzo xisto e grafita xistos, sendo que os sedimentos mais
arcoseanos certamente foram fundidos parcial a totalmente, resultando em granitóides ou
gnaisses quartzo-feldspáticos. Essas rochas indicam origem a partir de seqüências
pelíticas, psamo-pelíticas, psamíticas, grauvaqueanas, arcoseanos, margosas e
calciossilicáticas com intercalações de derrames e/ou intrusivas básicas, e a rocha
referida como gondito possui, por um lado, tendência pelítica (granada quartzitos e
paragnaisses) e por outro, calciossilicática (metamarga silicosa) (Zanardo et al., 1998).
Os metassedimentos dessa unidade o apresentam mais texturas e estruturas
primárias preservadas, foram intensamente deformados e recristalizados, devido ao fluxo
plástico e, em menor expressão, rúptil-dúctil, que tende a concentrar-se em faixas
definindo zonas de cisalhamento anastomosadas. As rochas ortoderivadas exibem
relações estruturais, geocronológicas e litoquímicas que possibilitam reconhecer os
litotipos mais antigos, contemporâneos, tardios ou posteriores ao auge metamórfico dos
metassedimentos. Os litotipos sin- a tardi- tectônicos são dominantemente
monzograníticos a sienograníticos e exibem estruturas migmatíticas mais evoluídas
(difusamente bandadas, schlieren e nebulíticas) e estruturas gnáissicas homogêneas e/ou
difusamente bandadas a levemente anisotrópicas. Os litotipos posteriores ao auge
metamórfico dos metassedimentos são representados basicamente por aplitos e
22
pegmatóides discordantes (Zanardo, 2003).
Os ortognaisses ou granitóides, intimamente associados às supracrustais, de
natureza sin- a tardi-tectônica, podem ser divididos em gnaisses ocelares, gnaisses monzo
a sienograníticos róseos, gnaisses monzograníticos cinzas e migmatitos cinzas e/ou róseos,
gnaissificados em grau variável (Zanardo, 1987). Já os ortognaisses e migmatitos de
natureza pré-tectônica tendem a ter composição monzogranítica a tonalítica
(trondhjemítica). Os gnaisses ocelares distribuem-se em igualdade pelos campos dos
monzogranitos e granodioritos e nos migmatitos existem bandas ou porções de
composição granodiorítica a tonalítica, que podem corresponder a restos de rochas do
embasamento. As estruturas migmatíticas do tipo nebulítica e schlieren são mais
freqüentes nas estruturas circulares e áreas que possam ser interpretadas como antiformes,
algumas fácies mais evoluídas dos granitóides ou ortognaisses contêm hastingsita.
Os anfibolitos mostram normalmente contatos abruptos com as encaixantes,
porém podem apresentar contatos difusos por assimilação pelos ortognaisses e
migmatitos e, às vezes, transicionais com os hornblenda gnaisses e rochas
“calciossilicáticas”. Alguns corpos englobados por material granítico gnaissificado mostram
estágio elevado de transformação de anfibólio em biotita, chegando a gerar biotita xistos.
Essa unidade foi submetida a condições metamórficas regionais na fácies
anfibolito médio a alto, com fusão parcial das rochas menos refratárias e injeção de
material ácido. O auge do metamorfismo aparenta ter sido cedo evento tectônico-
tangencial e é nitidamente anterior à expressiva atuação da tectônica direcional,
responsável pela desconfiguração, quase que total, da estruturação mais antiga e pela
geração do Cinturão Transcorrente dextral Ouro Fino.
Alguns litotipos, a exemplo do retroeclogito, que ocorre a sudoeste da cidade de
Silvianópolis (Choudhuri et al., 1978; Hoppe et al., 1985, 1989), e do gnaisse aluminoso
(metapelito) das proximidades do Distrito de Sapucaí, localizado a sudoeste da cidade de
Jacutinga (Zanardo, 1987; Zanardo et al., 1990), preservam parcialmente as associações
minerais mais antigas, pré a cedo desenvolvimento da foliação de baixo ângulo. Para a
geração do eclogito, Hoppe et al. (1989) estimaram ambiente de pressão entre 12 e 14
kbars e temperaturas mínimas de 650 a 700
0
C. No gnaisse aluminoso aparece distênio
nos micrólitos, normalmente englobado por plagioclásio (oligoclásio ou andesina),
demonstrando ser pré- a sin- ápice termal, enquanto que nos septos associados à
foliação de alto ângulo, que transpõe mobilizados tonalíticos a granodioríticos, aparece
sillimanita/fibrolita, que nesse caso demonstra ser tardi- a pós ápice termal, configurando
caminhamento metamórfico do tipo horário, com a progressão posicionada no campo
de estabilidade do distênio e a regressão no campo da sillimanita (Zanardo, 1987;
Zanardo et al., 1990; Zanardo, 2003).
23
Segundo Zanardo (2003), nos estágios iniciais da evolução das zonas de
cisalhamento de alto ângulo de mergulho, o regime termal foi superior a 650
0
C. Nesse
período inicial, formou-se, nas rochas psamo-pelíticas, sillimanita e/ou fibrolita associada,
em princípio, à biotita vermelha e, a seguir, à biotita e/ou muscovita, nos planos de
foliação, devido à remoção de álcalis e conseqüente aumento relativo de alumina.
No decorrer da atuação das zonas de cisalhamento, catalisada pela deformação
e passagem de fluidos, ocorre a substituição de biotita e sillimanita por muscovita, biotita
marrom e granada por biotita verde e fengita, saussuritização do plagioclásio, cloritização
dos minerais máficos, leucoxenização dos minerais de titânio e sericitização generalizada,
acompanhada, localmente, de aporte de ferro, representado por concentrações de
magnetita e mais raramente hematita/goethita. A sericitização generalizada ocorre em
meio estático e, mais raramente, dinâmico gerando, respectivamente, fels e filonito. Nos
gnaisses quartzo-feldspáticos, juntamente com a sericitização, forma-se estilpnomelano
sobre clorita ou em fraturas, e, em rochas aluminosas, aparece cloritóide sobre
pseudomorfos de sillimanita, granada, estaurolita e agregado de micas (Zanardo, 2003).
As transformações mineralógicas de maiores temperaturas são relativamente
penetrativas por todos os conjuntos litológicos e estão associadas à evolução da foliação
principal. As transformações catalisadas por condições térmicas menores tendem a ser
cada vez menos penetrativas, aparecendo apenas em zonas de cisalhamento ou falha,
que se distribuem de maneira anastomosada por toda a região.
De acordo com Zanardo (2003), as rochas ultramáficas que ocorrem intimamente
relacionadas às supracrustais aventam a possibilidade de tratarem-se de fragmentos de
crosta oceânica. A presença do retroeclogito indica consumo de crosta oceânica,
porém, ainda não foram encontradas, na região, evidências irrefutáveis da existência de
crosta oceânica, que teria sido consumida na formação do Gondwana. Dados isotópicos
de Artur (1980 e 1988), Artur et al. (1979) e os obtidos neste trabalho, apresentados em
capítulo próprio, sugerem a possibilidade de existirem metassedimentos e rochas
vulcânicas sicas mais antigas, correlacionáveis ao Super Grupo Minas ou Formação
Lafaiete, intercaladas tectonicamente com as rochas neoproterozóicas conforme
sugerido por Ebert (1963).
24
5.4.3. FAIXA MÁFICA/ULTRAMÁFICA ARCADAS-ÁGUAS DE LINDÓIA
Nessa faixa, as rochas metamáficas e metaultramáficas ocorrem na forma de
intercalações concordantes com a estruturação geral, tabulares a lenticulares de
espessuras centimétricas a decamétricas (figuras 5.4.3.a e 5.4.3.b), dentro ou entre rochas
metassedimentares do Complexo Itapira e ortognaisses ou granitóides neoproterozóicos.
Esses litotipos não aparecem inclusos em rochas atribuíveis ao Grupo Amparo, apenas
entre estas rochas e metassedimentos ou granitóides neoproterozóicos. Aparecem
dispersas por toda a Faixa Itapira/Amparo, intercalando-se em todas as associações
petrográficas passíveis de serem cartografadas em escalas inferiores a 1:50.000. Sua
distribuição, todavia, não é homogênea, chegando a formar concentrações localizadas,
conforme já colocado por Wernick (1967), Zanardo (1987), Peloggia (1990) e Lazarini
(2000).
Os corpos maiores encontram-se intercalados e/ou em íntima associação com
granitóides e/ou gnaisses e migmatitos homogêneos e normalmente próximos de
ocorrências de rochas atribuíveis ao embasamento. Normalmente não ocorrem de
maneira isolada, aparecendo acompanhados de vários outros corpos lenticulares, e mais
raramente tabulares em escala de afloramento, de dimensões decimétricas a métricas.
As duas maiores concentrações de litotipos máficos e ultramáficos ocorrem no
Distrito de Arcadas, Município de Amparo, e na Serra das Águas Claras, a oeste-noroeste
do Município de Águas de Lindóia. Existem, entre essas duas áreas, diversos corpos
lenticulares (Mapa de Pontos, anexo 2), orientados de acordo com a estruturação geral,
sugerindo que as duas concentrações eram ligadas e foram rompidas e intensamente
subdivididas em conseqüência da atuação de tectônica tangencial e direcional.
Os contatos das metamáficas e das metaultramáficas com as encaixantes são
normalmente abruptos. Aparecem, localmente, contatos “gradacionais” com os
granitóides encaixantes devido a processos de assimilação, injeção de material granítico
sin-tectônico e/ou intercalações tectônicas resultantes de transposição. Nesse caso, são
gerados anfibolitos, gnaisses anfibolíticos e anfibólio xistos à base de hornblenda e/ou
actinolita, e/ou concentrações de micas coloridas (biotita/flogopita, atualmente
vermiculitizada), evidenciando forte metassomatismo (Figuras 5.4.3.c e 5.4.3.d).
Em alguns corpos observa-se a colocação de granitóides, pegmatitos graníticos e
quartzo e/ou plagioclásio e/ou feldspato potássico nos litotipos com hornblenda, e/ou
carbonatos, em zonas de distensão formando filetes, vênulas e veios (Figuras 5.4.3.e;
5.4.3.f). Essas rochas apresentam coloração esverdeada a cinza-escuro e, em casos de
reativação dessas descontinuidades, pode ser gerado litotipo de estrutura orientada a
bandada, composto por quartzo, plagioclásio, magnetita, cummintonita/grunerita e, às
25
vezes granada, que pode ser confundido com formação ferrífera fácies silicato.
26
27
28
Os processos supérgenos originam em primeira instância cores esverdeadas,
passando a seguir para ocre e ao final da evolução para solo argiloso de cor vermelho-
vivo (Figuras 5.4.3.g e 5.4.3.h).
29
Os corpos máficos e ultramáficos observados entre as ocorrências de Arcadas e
da Serra das Águas Claras são representados por anfibolitos, granada anfibolitos, anfibólio
xistos, alguns semelhantes aos que ocorrem na Serra das Águas Claras, bandas de
anfibolito estiradas e boudinadas encaixadas em gnaisse bandado (Figura 5.4.3.i), xistos e
fels metaultramáficos, com ou sem granada. Essas rochas ocorrem associadas a gnaisses,
metassedimentos e veios de quartzo. Em alguns afloramentos foram observados vênulas e
veios de quartzo nas ultramáficas, fraturas preenchidas por material de origem hidrotermal
(quartzo e epídoto) e forte transformação para biotita/flogopita.
5.4.3.A. Serra das Águas Claras
As ocorrências de rochas ultramáficas da Serra das Águas Claras foram alvos de
estudos petrográficos por Zanardo (1987), Zanardo et al. (1992) e Lazarini (2000).
Nesta serra aparecem várias ocorrências lenticulares, com espessuras tricas a
decamétricas, de rochas ultramáficas encaixadas em gnaisses graníticos leucráticos a
hololeucocráticos, onde os mais evoluídos, ou mais pobres em minerais ferromagnesianos
(biotita e mais raramente anfibólio), geralmente contêm muscovita como o mineral mais
importante depois dos feldspatos e quartzo. Intercalados com estas rochas, aparecem,
também, litotipos bandados de composição tonalítica/trondhjemítica, atribuíveis ao
Complexo Amparo, na forma de corpos isolados entre os granitóides sin-cinemáticos ao
evento tectono-metamórfico de idade neoproterozóica.
30
As rochas ultramáficas são representadas por flogopita/biotita xistos, antofilita-talco
xistos, talco-tremolita xistos ou fels, talco-xistos ou fels, talco-flogopita xistos,
hornblenda/actinolita xistos ou fels, com ou sem clinopiroxênio. Estas rochas estão
distribuídas de forma mais ou menos zonada, estruturação que, localmente, é perturbada
por descontinuidades tectônicas. Os termos mais biotíticos (glimmeritos) geralmente ficam
nas bordas e ao longo de zonas de cisalhamento internas às lentes, que correspondem a
antigas descontinuidades (paleofraturas); os anfibólio-talco xistos alternam-se nas porções
internas, chegando a formar cleos mais preservados em meio a biotita xistos e talco
xistos (Figura 5.4.3.j); os hornblenda/actinolita xistos constituem lentes menores, tanto nas
bordas dos corpos ultramáficos, quanto isolados nos granitóides ao redor dos corpos
maiores.
31
Observa-se assimilação de material máfico/ultramáfico por rochas granitóides,
com “injeções” das últimas, em vários locais, chegando a formar hornblenda gnaisses
(Figuras 5.4.3.d e 5.4.3.f). Sin- a tardi-mobilizações graníticas, podem ser observados
processos de flogopitização e/ou biotitização (formação de flogopita e/ou biotita xistos nas
bordas dos corpos ultramáficos ou descontinuidades tectônicas desses corpos). Pós-
mobilização de magmas graníticos, ou seja, a temperaturas inferiores a 650 ºC,
observam-se processos de cloritização, antofilitização e/ou talcificação dos anfibólios
(antofilita, tremolita e cummingtonita), formação de talco-flogopita xistos, clorita xistos,
talco-clorita xistos, talco xisto ou fels e amianto de antofilita ou tremolita/actinolita. (Figuras
5.4.3.k e 5.4.3.l).
32
Outra feição comum observada na Serra das Águas Claras é a ocorrência de
rochas esbranquiçadas, resultantes da alteração dos granitóides encaixantes, que se
intercalam com biotita xistos alterados, de cor vermelha a vermelha-arroxeada, veios de
quartzo e alguns núcleos mais preservados de anfibólio-talco xistos, estes ora mais
anfibolíticos, ora com mais talco (Figuras 5.4.3.h e 5.4.3.j). No ponto AAL-363 foi coletado
o produto de alteração do granitóide encaixante, de coloração esbranquiçada, para
análise laboratorial através de Difração de Raios X. A análise da amostra indicou que o
principal mineral de argila presente é a halloysita, que pode estar relacionada a alteração
hidrotermal de baixa temperatura.
Nessa área, a foliação possui mergulhos variando de 40 a 80
o
para os quadrantes
SW e NW, condizente com outros trabalhos efetuados na região, a exemplo da porção
meridional/ocidental mapeada por Zanardo (1987) e descrita em Zanardo (2003), e os
indicadores cinemáticos associados à foliação de alto ângulo de mergulho são, de
maneira geral, dextrais. Em planos de foliação de mergulhos menores, podem ser
observadas, localmente, lineações de estiramento com indicadores cinemáticos
evidenciando transporte de massa para NW. Evidências de transporte de massa para NW
também foram observadas ao longo de superfícies de cisalhamento de baixo ângulo de
mergulho, associadas a flogopitização/biotitização, geração de antofilita ou actinolita. Na
seqüência, ou posteriormente, a antofilita ou tremolita/actinolita, mostra ter sido
amiantificada e a flogopita/biotita cloritizada.
33
Próximo à Serra das Águas Claras, entre a Serra dos Mosquitos e a Serra Negra, no
ponto AAL-421 (Mapa de Pontos, anexo 2), observou-se que as rochas ultramáficas
preservam duas lineações: a mais antiga, dada pela orientação de cristais de anfibólio, é
de alto ângulo de mergulho, este com atitude 345/80 e; a lineação posterior é de baixo
ângulo de mergulho (devido ao cisalhamento), marcada pela orientação dos cristais de
clorita e com atitude do mergulho ao redor de 048/30.
5.4.3.B. Arcadas
As ocorrências de Arcadas foram alvo de estudos petrográficos por Wernick (1967)
e petrográfico aliado a litoquímico por Basei et al. (1986) e Peloggia (1990), que as definiu
como Associação Máfica-Ultramáfica de Arcadas.
Peloggia (1990) descreveu, para a região de Amparo, duas associações
geológicas principais:
- Rochas ortognáissicas-migmatíticas, atribuídas por ele ao Complexo
Amparo. Essa associação possui intercalações concordantes de anfibolito, com ou sem
granada, e ultramáficas, nas subunidades “ortognaisse granítico” e biotita ortognaisse”. A
ultramáfica pode aparecer alternada com biotita xisto e biotita-quartzo xisto e veios
brancos quartzo-feldspáticos. O gnaisse encaixante pode apresentar enriquecimento em
biotita nas bordas da intercalação. Gnaisses quartzosos hololeucocráticos têm também
litotipos ultramáficos intercalados.
- Rochas supracrustais representadas por um conjunto xisto-quartzítico (Xistos
Fazenda Bela Vista e Quartzito Serra dos Feixos) e; por um conjunto gnáissico-
calciossilicático (Gnaisses Ribeirão do Pantaleão e Duas Pontes), descrito por Wernick
(1967), que pode conter anfibolitos. Gnaisses graníticos apresentam, também,
intercalações de ultramáficas e anfibolitos.
A Associação Máfica/Ultramáfica de Arcadas constitui um corpo com orientação
norte-nordeste, parcialmente encaixado em ortognaisses, reaparecendo em meio às
supracrustais, de organização interna estratificada, dentro da qual distinguiu:
- Xistos ultramáficos verdes e rochas associadas, sendo olivina-tremolita xistos os
litotipos predominantes. A olivina pode aparecer com hábito alongado e substituída por
iddingsita e serpentinizada nas fraturas. Em algumas faixas, a textura macroscópica
lembra “spinifex”.
- Diopsídio anfibolitos bandados, com bandas a clinopiroxênio e plagioclásio e
bandas a hornblenda e plagioclásio;
- Anfibolitos homogêneos (proporção equivalente de hornblenda e plagioclásio);
34
- Pequenas lentes de grafita-sillimanita-quartzo xistos, quartzitos recristalizados,
glimmeritos e de biotita xistos com algum quartzo e hornblenda.
As ocorrências de glimmeritos (“biotititos”), associados com freqüência a estreitas
zonas de cisalhamento, Peloggia (1990) considera como evidências de metamorfismo
aloquímico.
O mesmo autor sugere que a Associação Máfica/Ultramáfica de Arcadas
represente uma seqüência vulcanossedimentar, com características geoquímicas
komatiíticas, supostamente de idade arqueana, englobada nos terrenos ortognáissicos por
dobramentos e de situação estratigráfica incerta.
No presente trabalho, não foi possível constatar em campo a estratificação
primária dessa associação máfica/ultramáfica, como proposta por Peloggia (1990),
apenas indícios da presença de rochas ultrabásicas mais ricas em olivina (dunito e/ou
peritotito) que “transiciona” para piroxenitos. O que pôde ser observado foi a variação
composicional dessas rochas formando, às vezes, estrutura bandada a fitada, com
evidências de geração por processo tectono-metamórfico acompanhado de
metassomatismo.
A interpretação acima está baseada na constatação da formação de
bandamento por partição da deformação, onde uma camada aparece amoldando-se
à outra (Figura 5.4.3.m), na observação de veios de quartzo, injeção de material granítico
e pegmatítico (Figura 5.4.3.n), formação de biotita xistos (glimmeritos) nas bordas e
descontinuidades tectônicas, como observado por Peloggia, além de rochas
hidrotermais e metassomáticas, concordantes a discordantes à estruturação geral.
O conjunto de rochas supracrustais descrito por Peloggia, recobrindo as rochas
metamáficas/metaultramáficas, é similar ao Complexo Itapira. O gnaisse granítico que
aparece, a exemplo do encontrado no ponto AAL-414, é semelhante ao que ocorre na
região da Serra das Águas Claras, porém não se observou muscovita, como na serra.
A estruturação observada tem direção norte-nordeste e mergulho para oeste-
noroeste, condizente com os dados do setor 1 de Peloggia (1990).
Por nossas observações, as ocorrências da região de Arcadas foram menos
afetadas por transformações retrometamórficas de fácies xisto-verde, e bem menos
afetadas por metassomatismo, associáveis às fases finais de solidificação de granitos bem
evoluídos e produtos anatéticos tardios, ambos com aspecto de solidificação sin- a tardi-
cinemática de alto ângulo (Neoproterozóico, possivelmente com idade pouco superior a
600 Ma). Todavia, as transformações minerais e a evolução mineralógica são semelhantes
às observadas nas ocorrências da Serra das Águas Claras, sugerindo a mesma origem e
evolução. Cabe ressaltar que os corpos metaultramáficos, existentes entre as duas áreas
de grande concentração de litotipos máficos e ultramáficos, inclusive aqueles que
35
Peloggia (1990) incluiu em outras unidades descritas em seu trabalho, evidenciam ligação
física entre os corpos das duas ocorrências, antes da atuação das tectônicas tangencial e
direcional referidas acima.
36
5.4.4. OUTROS LITOTIPOS
5.4.4.A. Microgranito
Foi encontrado em corte de estrada não pavimentada, a cerca de dois
quilômetros ao norte, e também a sudoeste e sul, da cidade de Serra Negra, (ponto AAL-
451, Mapa de Pontos – Anexo 2).
Forma corpo tabular de espessura métrica, com alto ângulo de mergulho,
intensamente fraturado, com espaçamento das fraturas centimétrico a decamétrico,
gerando blocos angulosos, achatados segundo o padrão de fraturamento. Não
apresenta nítido contraste com as encaixantes, uma vez que estas são representadas por
gnaisses graníticos, levemente bandados, que se intercalam com granitóides ou
ortognaisses homogêneos de granulação dominantemente média. Nesses granitóides,
aparecem, localmente, pequenos corpos máficos a ultramáficos lenticulares (Figura
5.4.4.a).
O microgranito é leucocrático a hololeucocrático, apresenta cor creme-claro, com
difusas máculas cinzas-claro e tonalidade branca por alteração, estrutura levemente
anisotrópica, marcada pela orientação de minerais máficos, quartzo e agregados de
feldspatos, a maciça.
37
O intenso fraturamento, associado à presença de lineação de estiramento, estrias
nos planos de fraturas e de filetes e vênulas com preenchimento de epídoto, demonstram
que a rocha ígnea intrusiva foi submetida à deformação dúctil a rúptil-dúctil.
Os aspectos estruturais, texturais e microestruturais evidenciam que o magma
granítico alojou-se e finalizou a sua cristalização em zona de cisalhamento ativa, durante
os estágios finais da evolução do Cinturão de Cisalhamento de Ouro Fino, possivelmente
entre 590 e 520 Ma.
Entre 590 e 520 Ma., em decorrência da movimentação das zonas de
cisalhamento, devem ter sido geradas, também, as bacias romboédricas ou pull apart,
denominadas de Eleutério e Pouso Alegre. Na Formação Eleutério foi descrita a presença
de seixos de rochas vulcânicas ácidas (Ebert, 1974; Wernick & Penalva, 1974 b; Zanardo,
1987; Zanardo & Oliveira, 1990; Teixeira, 1995).
Teixeira (1995), ao descrever os metaconglomerados polimíticos, clasto a areia
suportados, com raras intercalações arenosas delgadas, pertencentes à Formação
Eleutério (nordeste da cidade de Itapira-SP), cita a ocorrência de seixos de rocha
vulcânica ácida, em uma ocorrência isolada situada no extremo sudoeste, margem
direita do rio Moji-Guaçu. Esses seixos arredondados de rochas riolíticas afaníticas têm
fenocristais subcentimétricos de feldspato potássico e quartzo. O mesmo autor realizou
análise pelo método K-Ar, em rocha total, em um dos seixos de riólito presentes nestes
metaconglomerados, e obteve a idade de 530,5 ±14,5 M.a.
Dessa forma, os seixos de rochas vulcânicas ácidas e microgranitos descritos nos
arcósios conglomeráticos da Formação Eleutério devem, pelo menos em parte, ser
provenientes de vulcanismo ácido contemporâneo à geração dessas bacias.
5.4.4.B. Metabasalto
Este litotipo foi observado apenas em um afloramento, no Córrego Cristália,
Município de Itapira-SP (Ponto AAL-353 A, Mapa de Pontos anexo 2), na forma de um
dique, de cor cinza-escuro a preta, estrutura praticamente isotrópica e granulação fina
(Figura 5.4.4.b).
O contato dessa rocha com a encaixante, representada por um gnaisse
migmatítico, é brusco, dispondo-se paralelamente à direção de falhas rúpteis que cortam
o gnaisse.
38
Os dados de campo, associados aos dados microscópicos, evidenciam que esta
rocha colocou-se em fratura gerada pela ação do cisalhamento direcional dextral, em
estágio tardio de desenvolvimento, quando as encaixantes apresentavam temperaturas
inferiores a 450 ºC, portanto com possibilidade de contemporaneidade com o
microgranito descrito acima. A datação K/Ar realizada nesse material, apresentada e
discutida no capítulo referente à geocronologia, confirma tal suposição.
5.4.4.B. Rochas pneumato-hidrotermais ou metassomáticas
Essas rochas aparecem sob a forma de corpos tabulares (veios), concordantes a
subconcordantes com a estruturação geral das rochas encaixantes (ultramáficas) e, em
alguns casos, devido à composição quartzosa, podem ser erroneamente interpretadas
como metachert. Exemplos podem ser encontrados nos pontos AAL-386, AAL-429, AAL-
430, AAL-448 e AAL-457 (Mapa de Pontos - anexo 2).
Apresentam estrutura compacta a foliada, bastante milonitizadas localmente,
granulação fina a grossa e cores amarronzadas, cinzentas, cinza-esverdeado a preto e
que podem ser confundidas com formações ferríferas fácies silicato, conforme já sugerido
por Peloggia (1990), especialmente as que exibem estrutura laminada/fitada e contêm
cummingtonita/grunerita, minerais opacos e, às vezes, granada.
39
Neste capítulo, será apresentada a caracterização petrográfica das rochas
metamáficas e metaultramáficas, bem como de suas encaixantes, que ocorrem na
porção estudada da Faixa Itapira/Amparo, incluindo as ocorrências da Serra das Águas
Claras e de Arcadas, assim como uma interpretação dos aspectos estruturais e texturais
observados, resultantes dos processos tectono-metamórficos, anatéticos, de infiltração
magmática, metassomáticos ou pneumato-hidrotermais, que atuaram sobre esses
litotipos.
6.1. PETROGRAFIA DAS ROCHAS METAULTRAMÁFICAS
Esses litotipos aparecem como intercalações tabulares a lenticulares, de
espessuras centimétricas a decamétricas, que raramente ultrapassam 100 metros, dentro
ou entre rochas metassedimentares do Complexo Itapira e ortognaisses ou granitóides
gerados ou intensamente retrabalhados durante o evento tectono-metamórfico Itapira
(Neoproterozóico). Esses litotipos não foram observados como inclusões em rochas
atribuíveis ao embasamento (Complexo Amparo), apenas entre estas rochas e
metassedimentos do Complexo Itapira ou granitóides mais jovens. São concordantes com
a estruturação geral e aparecem dispersas por toda a Faixa Itapira/Amparo, intercalando-
se em todas as associações litológicas passíveis de serem cartografadas em escalas
inferiores a 1:50.000.
Os corpos maiores encontram-se intercalados e/ou em íntima associação com
granitóides e/ou gnaisses e migmatitos homogêneos e normalmente próximos de
ocorrências de rochas atribuíveis ao embasamento (Complexo Amparo). Normalmente
não ocorrem de maneira isolada, aparecendo acompanhados de vários outros corpos
lenticulares, e mais raramente tabulares, em escala de afloramento, de dimensões
decimétricas a métricas.
Estas rochas sempre exibem transformações tectono-metamórficas ou
metassomáticas que modificaram substancialmente a textura, mineralogia e até mesmo
o quimismo, dificultando o reconhecimento dos protólitos. A proporção dos minerais, em
paralelo com o quimismo, evidencia que a composição dos protólitos variou de peridotito
a piroxenito. Este fato, associado às transformações mencionadas, possibilitou a geração
de um grande número de tipos e subtipos petrográficos que seguem abaixo:
40
6.1.1. METAPERIDOTITOS E OLIVINA PIROXENITO
Esta denominação foi utilizada para agrupar rochas, em sua maioria de estrutura
xistosa, portadoras de olivina e/ou pseudomorfos desse mineral (agregados de serpentina
e/ou iddingsita, podendo ter também talco e clorita).
Os teores de olivina e pseudomorfos em algumas amostras podem ter atingido
valores superiores a 40%, caracterizando a presença de metaperidotitos. Na prática,
porém, devido às transformações metamórficas ou retrometamórficas, para a grande
maioria dos casos, é praticamente impossível diferenciar os olivina piroxenitos do
metaperidotito, mesmo utilizando a litoquímica, ou a química mineral.
Essas rochas, quando não intensamente afetadas pelo retrometamorfismo,
exibem, às vezes, granulação pegmatóide, com cristais centimétricos (foi observado
cristal de ortopiroxênio com cerca de 5 cm em Arcadas), e pálidas feições que sugerem
a presença de cumulatos. Apresentam como minerais “primários” olivina magnesiana
(forsterita/crisólita), ortopiroxênio (enstatita/bronzita) e, mais raramente, clinopiroxênio,
caracterizando harzburgito, olivina ortopiroxenito e, aparentemente, também lherzolito e
olivina websterito. Essas rochas estão melhores preservadas em pequenas ocorrências
entre Arcadas e a Serra das Águas Claras.
Substituindo a olivina e os piroxênios, em condições de metamorfismo em fácies
anfibolito, aparecem anfibólios (antofilita, tremolita, cummingtonita e hornblenda
magnesiana), clorita magnesiana, espinélio, este último gerado na reação da passagem
de piroxênio para anfibólio e, às vezes, flogopita. Na transição da fácies anfibolito para
xisto-verde, continua a formação de tremolita, clorita e aparece a formação de talco de
granulação relativamente grossa; em condições de menor temperatura, o talco exibe
granulação mais fina. O estágio final do retrometamorfismo é representado por
serpentinização da olivina e a alteração meteórica pela geração de iddingsita, hidróxidos
e argilo-minerais, normalmente do grupo da montmorillonita. Completando a mineralogia
desses litotipos aparecem: magnetita, apatita, cromita, ilmenita e raros sulfetos de ferro.
A análise microestrutural de uma seção delgada evidenciou que a mineralogia,
considerada primária, apresentava orientação e evidências texturais de reequilíbrio
metamórfico. Nesta seção, e em outras, observou-se a geração de espinélio verde a
partir de ortopiroxênio, com a passagem deste para clinoanfibólio (cummingtonita ou
hornblenda magnesiana). Nestas rochas, os cristais de espinélio são alongados e
orientados segundo a foliação tectono-metamórfica (Figura 6.1.1.A.).
41
Em uma seção delgada, foram observados cristais de espinélio envoltos por coroa
de mineral opaco (reação com sobra de ferro), que por sua vez está envolta por coroa de
clorita, a qual encontra-se bordejada por filossilicato, límpido, com arranjo fibro-radial, que
evidencia ser serpentina (Figura 6.1.1.B).
42
6.1.2. ANTOFILITA XISTOS/FELS
Esses litotipos são raros. Ocorrem em maior freqüência na Serra das Águas Claras.
Exibem cor cinza-claro a cinza-esverdeado pálido e tonalidade marrom por alteração,
granulações médias a grossas, chegando a pegmatóide, com cristais centimétricos
(alguns desses litotipos chegam a gerar amianto). Litotipos monominerálicos o raros.
Possuem, normalmente, proporções variadas de talco, clorita e actinolita, mostrando
gradação para tremolita xistos e clorita xistos, litotipos mais comuns. Os cristais de antofilita
são prismáticos a aciculares (euhedrais a anedrais) e, freqüentemente, apresentam
lamelas de desmisturação de tremolita, normalmente dispostas segundo {100} e,
secundariamente, {001}, e transformação para talco (Figura 6.1.2.A.).
6.1.3. TREMOLITA/ACTINOLITA XISTOS/FELS
Estes litotipos são similares quanto à textura, cor e granulação aos anteriores,
necessitando, para o seu reconhecimento, da análise petrográfica. Formam, também,
amianto e tendem a apresentar tonalidades mais esverdeadas que os antofilita xistos. A
exemplo do anterior, não o freqüentes os termos monominerálicos, em geral exibem
proporções variadas de clorita, talco, flogopita, antofilita e, às vezes, restos de olivina e
piroxênios, nestes casos podendo tratar-se de olivina piroxenitos ou mesmo peridotito.
43
Esses litotipos, pelas variações nas proporções mineralógicas, gradacionam para clorita
xistos, talco xistos/fels, flogopita xistos e antofilita xistos/fels. Além dos minerais citados, a
magnetita está sempre presente em teores inferiores a 5%, outros minerais opacos podem
aparecer, ocorre esporadicamente espinélio, rutilo e quartzo, este último, resultante de
infiltração. Nos casos onde o quartzo aparece, a titanita e/ou leucoxênio podem ocorrer
(Figura 6.1.3.A).
Essas rochas exibem grau variado de orientação, configurando xistos e fels. A
textura, na dependência do tipo petrográfico, varia entre nematoblástica e em feltro, e,
às vezes, asbestiforme. Aparecem, localmente, cristais ripiformes milimétricos a
centimétricos de antofilita, crescidos caoticamente sobre a matriz actinolítica, gerando
uma textura com aspecto de spinifex. Esses cristais de antofilita estão, normalmente,
substituídos por uma massa de talco de granulação fina, podendo ter sobrado apenas
raros resquícios que comprovem a pseudomorfose sobre antofilita.
Apresentam, com freqüência, cor acastanhada, com matiz dourada, em função
da oxidação superficial, e certa untuosidade ao tato, pela presença de talco, clorita e
argilo-minerais do grupo da montmorillonita, no caso de leve intemperismo. Quando
fortemente intemperizadas geram material argiloso de cor verde em condições redutoras
e vermelho forte (terra roxa) em ambiente oxidante.
A tremolita, fase dominante nesses litotipos, é incolor e, em alguns litotipos,
levemente esverdeada e com sutil pleocroísmo, evidenciando apresentar variação
composicional para actinolita. Os dados de campo e de laboratório mostram que este
fato decorre da natureza do protólito, mais ácidos nos termos mais actinolíticos, e,
também, em função de metassomatismo, que contribui para o aumento do teor de ferro,
alumínio e sódio nos anfibólios. Forma cristais anedrais a euhedrais, prismáticos a
aciculares, possui partição basal com exsolução de antofilita e/ou cummingtonita, que se
44
dispõem na forma de finas lamelas e, a exemplo da antofilita, exibe também alteração
para talco.
Nestes litotipos, a flogopita constitui cristais milimétricos a micrométricos, na forma
de agregados concentrados em planos de fratura ou de concentração da deformação
(microzonas de cisalhamento), nas bordas do anfibólio e no contato com o talco.
A antofilita mostra, normalmente, transformação para flogopita, clorita e/ou talco
e, a exemplo da tremolita, pode exibir extinção ondulante leve e apresentar kink bands
locais e geminação simples.
A clorita ocorre como palhetas quase incolores em seção delgada, às vezes com
geminação, e praticamente não exibe birrefringência anômala, o que sugere ser bem
magnesiana. Os aspectos texturais mostram que esta fase mineral deve ter se formado
em, pelo menos, duas fases, uma de temperatura mais alta, quando constituiu cristais
maiores e “tabulares”, e uma outra, que originou cristais pequenos, às vezes com
aparente crescimento “interestratificado” com estilpnomelano, chegando a formar
agregados fibro-radiais. Em alguns litotipos a clorita forma agregados fibro-radiais ao redor
de cristais de minerais opacos (magnetita) (Figura 6.1.3.B).
O talco aparece como uma massa fina, substituindo principalmente o anfibólio, ou
constitui duas gerações de cristais: na mais antiga, onde ocorre mais ou menos
paralelamente à foliação, está mais deformado; na mais jovem, o talco é discordante
45
da foliação e cresce, inclusive, sobre o talco mais antigo. Estão crenulados, com kink
bands e podem incluir opacos nas bordas e interior de seus cristais. Podem aparecer,
também, seções basais de anfibólio no interior de agregados de talco.
Os minerais opacos são anedrais a euedrais, podem ocorrer em manchas mais ou
menos arredondadas, concentrados nas bordas ou planos de fraqueza principalmente do
talco, ou dispersos entre os outros minerais de maneira intersticial, evidenciando formação
no processo de talcificação.
6.1.4. CLINOPIROXÊNIO-ANFIBÓLIO XISTO BANDADO
Estas rochas aparecem de forma mais expressiva na região de Arcadas e na
região entre esta localidade e a Serra das Águas Claras. Apresentam estrutura fitada a
bandada, com leitos milimétricos até centimétricos (até cerca de 2 a 3 cm) de cores
verde-maçã e verde-escuro, correspondentes respectivamente a concentrações de
clinopiroxênio e hornblenda magnesiana.
A granulação é variada, porém dominam os termos de granulação média a
grossa, sendo que os domínios ricos em clinopiroxênios são mais grossos. A textura vai de
granular decussada a nematoblástica e as proporções de anfibólio e clinopiroxênio
variam significativamente: em certos locais dominam as bandas clinopiroxeníticas e, em
outros, a banda rica em anfibólio.
O clinopiroxênio apresenta composição variando de diopsídio a salita e a cor, em
seção delgada, varia de incolor a levemente esverdeada. Exibe transformação para
hornblenda e actinolita.
O anfibólio mais antigo é uma hornblenda magnesiana, com aspecto manchado
(manchas amarronzadas em domínio verde), sugerindo que a recalibragem para
variedades de menor temperatura não foi total. Os mais tardios são representados por
actinolita, que se desenvolve predominantemente sobre o clinopiroxênio.
Na maioria dos casos analisados microscopicamente, observou-se a presença de
plagioclásio com composição bem variada (bytownita a albita), onde os mais cálcicos
são zonados e mostram perda de cálcio com a epidotização, infiltração de feldspatos
alcalinos (microclínio/ortoclásio e adulária) e de quartzo, aparecendo nesses domínios
minúsculos cristais de zircão. Tem-se, pelo menos, duas fases de geração de titanita: uma
melhor desenvolvida, normalmente radiativa, provocando halos no anfibólio e outra que
forma cristais anedrais ou agregados e até mesmo leucoxênio. O epidoto é mais
freqüente na região de Arcadas e desenvolve-se sobre o conjunto, em filetes nas
paleofraturas e formando manchas intersticiais.
46
Completando a mineralogia dessas rochas aparecem carbonatos (especialmente
na região de Arcadas), minerais opacos, apatita e clorita (Figura 6.1.4.A).
A paragênese mais antiga dessas rochas mostra ter sido constituída por
clinopiroxênio, hornblenda castanha plagioclásio cálcico) e gradaciona ou está
associada ao clinopiroxênio anfibolito bandado a homogêneo. Todavia, em vários casos
observados, existem evidências de metassomatismo associado à infiltração de material
quartzo-feldspático, em condições de fácies anfibolito médio a alto. Dessa forma, a
variação na quantidade de anfibólio e clinopiroxênio, pode depender tanto da
composição do protólito (aparentemente clinopiroxenito associado a gabro), como dos
processos tectono-metamórficos ou metassomáticos superpostos. Não é possível excluir a
possibilidade de que algumas rochas colocadas nesse contexto possam corresponder a
metamargas, todavia a grande maioria deriva de piroxenito.
6.1.5. HORNBLENDA XISTOS
São rochas de cor verde-escura a cinza-esverdeada-escura, podendo aparecer
pontuações, filetes ou veios e vênulas de cor cinza-clara e que chegam a dar aspecto
anastomosado. Exibem estrutura xistosa, textura decussada a nematoblástica, ou
47
poligonal a lobulada em seção transversal à lineação mineral. Compõem-se quase que
exclusivamente de anfibólio (90-98 %) e quartzo e opacos como principais acessórios.
Aparecem, subordinadamente, plagioclásio, biotita/flogopita, clorita, titanita, apatita,
allanita, zircão e epidoto.
Ocorrem como corpos lenticulares a tabulares em escala de afloramento,
normalmente inclusos em gnaisses graníticos, granitóides e migmatitos.
O anfibólio é representado por hornblenda e tremolita/actinolita. A hornblenda é
subedral, pleocróica, pode ser verde-clara, ou exibir tonalidades acastanhadas e
azuladas e estar zonada com bordas mais claras. Exibe extinção ondulante
acompanhada de recuperação, formação de subgrãos e recristalização, com a
formação de perfeita textura de equilíbrio e, localmente, são substituídos por
tremolita/actinolita e flogopita e tomam forma de amianto. Inclui quartzo, opacos,
apatita, allanita, titanita, epidoto e zircão e essas inclusões podem acompanhar o
comprimento do cristal. A tremolita/actinolita constitui cristais subedrais, com aspectos
fibrosos, que podem incluir quartzo, apatita, opacos e epidoto, ser substituídos por
flogopita, estar bastante fraturados, bem orientados e com extinção ondulante leve a
moderada, acompanhada de fragmentação e neomineralização e/ou formação de
subgrãos e recristalização. A hornblenda, em várias seções analisadas, apresentou
exsoluções de cummingtonita/grunerita (Figura 6.1.5.A).
O quartzo é anedral a subedral, aparece na forma de inclusões no anfibólio,
intersticialmente e em filetes, veios e vênulas, exibe extinção ondulante leve a moderada,
chegando a formar subgrãos e pode estar bastante fraturado. Nos filetes, veios e vênulas
pode estar recristalizado. Parte das inclusões aparenta ser produto de reações
metamórficas, porém a maior parte, em especial os filetes, deve resultar de infiltrações.
48
Os minerais opacos distribuem-se em fraturas dos anfibólios, ou ocorrem como
inclusões nestes e na flogopita, intersticialmente a eles, na forma de manchas amebóides
e irregulares, concentrados nos locais onde o anfibólio está mais alterado, ou formar um
reticulado na rocha, por onde circularam fluidos. Cabe destacar que alguns litotipos são
anormalmente pobres em minerais opacos, considerando-se a natureza dos protólitos, o
que sugere que o ferro foi incluso no anfibólio durante a evolução tectono-metamórfica.
O plagioclásio aparece em alguns locais na forma de cristais anedrais a subedrais
(oligoclásio), leve a moderadamente saussuritizados, que ocorrem intersticialmente, como
inclusões no anfibólio, ou preenchendo filetes discordantes (albita ou adulária), na forma
de pequenos cristais associados à apatita e que, devido à granulação fina, é difícil
identificá-lo. Podem exibir extinção ondulante, com a formação local de subgrãos. A
exemplo do quartzo, aspectos microestruturais e texturais sugerem que parte dessa fase
cristalina resultou de infiltrações durante a evolução tectono-metamórfica.
A biotita/flogopita e a clorita são subedrais e substituem os anfibólios.
A titanita constitui pequenos cristais, normalmente malformados, sobre a
hornblenda, é um pouco radioativa, provocando halos pleocróicos no anfibólio e
dificultando a diferenciação de possíveis cristais de zircão sobre a hornblenda. Em
algumas seções delgadas, notou-se uma concentração relativamente alta dessa fase
cristalina. De modo geral, pode-se inferir mais de uma fase de formação desse mineral.
Aparece, também, esfeno incluindo opacos (ilmenita ou magnetita) e rutilo.
A apatita aparece na forma de cristais incluídos por hornblenda e que podem
causar halos pleocróicos nesta, indicando possuir elementos radioativos.
A allanita constitui inclusões nos anfibólios, podendo provocar halos pleocróicos
nestes.
O epidoto pode ocorrer como inclusões nos anfibólios, intimamente associado a
eles, ou preenchendo fraturas, juntamente com o quartzo, feldspato e opacos.
São muito comuns nessas rochas concentrações de quartzo de granulação
relativamente grossa, bem alongada e orientada, o que evidencia infiltração de sílica
que, às vezes, é acompanhada da entrada de feldspato alcalino (microclínio/albita).
Associadas aos estágios finais da evolução das zonas de cisalhamento aparecem
fraturas abertas, que podem estar preenchidas por epidoto, albita, titanita, clorita,
adulária, prehnita e estilpnomelano (Figura 6.1.5.B).
A composição mineralógica dessas rochas sugere protólitos ricos em
clinopiroxênio, possivelmente um websterito ou mela gabro. Todavia, a presença comum
dessas rochas no interior de litotipos graníticos com evidência de fundidos durante o auge
metamórfico, associada às infiltrações relacionadas acima, não permitem descartar a
hipótese de que efeitos metassomáticos modificaram substancialmente estas rochas.
49
6.1.6. CUMMINGTONITA/GRUNERITA XISTOS
Macroscopicamente são muito similares aos hornblenda xistos, diferindo-se deste
por apresentarem coloração um pouco mais clara e, desta forma, exibindo
características idênticas às dos actinolita xistos. Estas rochas não são, portanto, passíveis
de diferenciação em campo, apenas em laboratório, através de estudos microscópicos,
com ou sem auxílio de microssonda e difração de raios X. Aparentemente são raros na
região, podendo aparecer como bandas associadas aos hornblenda xistos.
Nesses litotipos o anfibólio dominante é um membro da solução sólida
cummingtonita-grunerita, com texturas similares às dos outros anfibólios xistos/fels. Este
anfibólio sempre apresenta partição basal e desmisturação de hornblenda magnesiana
e/ou tremolita/actinolita. Os cristais exibem formas prismáticas, de maneira similar ao
observado em outros litotipos em que hornblenda e actinolita são os minerais dominantes.
Completando a mineralogia podem aparecer hornblenda magnesiana, actinolita,
quartzo, minerais opacos, clorita, titanita, rutilo e principalmente talco, oriundo da
alteração do anfibólio (Figura 6.1.6.A).
As evidências metassomáticas referidas para os hornblentas xistos o foram
observadas nesses litotipos. O protólito deve ser uma rocha rica em ortopiroxênio e pobre
em clinopiroxênio.
50
6.1.7. FLOGOPITA/BIOTITA XISTOS/FELS (GLIMMERITOS).
Os flogopita/biotita xistos/fels constituem corpos lenticulares a tabulares,
decimétricos a decamétricos, parcial a totalmente vermiculitizados, de cores preta a
verde-escura, quando frescos, e bronzeadas ou vermelha-forte quando alterados. São
concordantes com a estruturação, exibem contatos abruptos com os gnaisses e
migmatitos encaixantes e contatos nítido a transicional com os anfibolitos e anfibólios
xistos, indicando terem sido formados a partir destes por metassomatismo potássico.
Ocorrem, normalmente, nas bordas dos corpos ultramáficos, em contato com as
encaixantes, em zonas de cisalhamento internas às lentes, ou formando concentrações
isoladas no interior de granitóides ou gnaisses graníticos. Estes litotipos estão espalhados
por toda área, porém ocorrem em maior porcentagem na região da Serra das Águas
Claras e vizinhanças.
A estrutura desses litotipos varia de bastante xistosa a pouco orientada e a textura,
de perfeitamente lepidoblástica, até com clivagem de crenulação, a decussada
(glimmeritos ou fels).
Estão freqüentemente crenulados, com veios e bolsões de quartzo hialino ou
leitoso dispostos concordantemente. Em alguns casos, com a infiltração de sílica (quartzo)
associada ao cisalhamento, chegam a constituir quartzo-biotita xistos.
51
Na Serra de Águas Claras observa-se flogopita xistos gradando para anfibólios
xistos, para o interior dos corpos utramáficos. Já nos corpos isolados, raramente observam-
se restos de anfibólio, apenas mica e pequena proporção de clorita, minerais opacos e,
às vezes, quartzo.
A mica é fortemente pleocróica, marrom a castanho-dourada, substitui o anfibólio,
é substituída por talco e, às vezes, possui acículas de anfibólio preservadas dentro de seus
cristais. Exibe extinção ondulante leve a moderada e apresenta grau variado de
vermiculitização.
6.1.8. CLORITA XISTOS
Estes litotipos ocorrem associados tanto aos corpos metaultramáficos como aos
metamáficos, normalmente nas bordas desses ou em zonas de cisalhamento. São
relativamente raros e delgados, mostrando que foram originados pela transformação
retrometamórfica mais intensa dos litotipos citados. Raramente são monominerálicos e
mostram gradação para talco-clorita-tremolita xisto, clorita-anfibólio xisto, biotita/flogopita
xisto, etc.
Normalmente apresentam estrutura xistosa, textura lepidoblástica e cores verde-
escura a preta, quando não alterados, e dourada a vermelha quando alterados.
6.1.9. TALCO XISTOS/FELS
São rochas de cor esverdeada a cinza-esverdeada, às vezes com lentes
amarronzadas pela concentração de mica dourada, estrutura xistosa a isotrópica, textura
nematoblástica a lepidoblástica, compostas essencialmente por talco (40-75 %),
anfibólios (traços a 60 %) e mica dourada (traços a 25 %). Como principais acessórios
aparecem opacos, e, subordinadamente, clorita/biotita, titanita, óxido/hidróxido de ferro,
material microcristalino e rutilo (Figura 6.1.9.A).
O talco pode constituir cristais grandes (mais antigos) bem deformados, com
extinção ondulante forte, lamelas de deformação, kink bands, e cristais mais finos (mais
jovens), crenulados, que substituem os cristais maiores. As duas gerações aparecem
corroendo e substituindo os anfibólios, podendo crescer mimeticamente a eles, em
planos de partição e paralelamente ao comprimento dos cristais, ou substituí-los
totalmente, porém preservando a forma dos cristais de anfibólio. Podem ocorrer também
intercalados com a flogopita, substituindo-a, formando lentes descontínuas com esta,
incluir opacos e alterar-se para material microcristalino de coloração rósea (esmectitas).
52
Os anfibólios são anedrais a subedrais, fibrosos a amiantiformes e representados
por antofilita e tremolita/actinolita, podendo ocorrer como restos, associados e corroídos
principalmente por talco. Na tremolita/actinolita foi observada extinção ondulante leve,
com a formação local de subgrãos.
A flogopita (mica dourada) exibe forte pleocroísmo, marrom e castanho bem claro,
extinção ondulante leve a moderada e crenulação local, e ocorre intercalada ao talco,
sendo corroída por este, podendo concentrar-se em lentes concordantes com a foliação.
Pode incluir talco, epidoto, opacos e anfibólio e exibir estágio variado de vermiculitização.
Os opacos constituem minúsculas inclusões, subedrais a euhedrais, no talco, na
flogopita e no anfibólio, ou aparecem nos contatos entre esses minerais, podendo estar
leucoxenizados ou alterados com a saída de óxido/hidróxido de ferro.
A clorita é verde, pleocróica e pode ocorrer concentrada em porções da lâmina,
ou associada ao talco e anfibólio. Pode aparecer também biotita verde, associada a
clorita, diferenciando-se desta pela birrefringência e pleocroísmo superiores.
6.2. PETROGRAFIA DAS ROCHAS METAMÁFICAS
Representando esse conjunto petrográfico foram reconhecidos anfibolitos e
diopsídio anfibolitos bandados, intercaladas ou inclusos em litotipos supracrustais, sendo
que anfibolitos também aparecem inclusos em rochas infracrustais atribuídas ao Grupo
Amparo. Ocorrem sob a forma de intercalações centimétricas a decamétricas, raramente
ultrapassando 100 metros de espessura, constituindo corpos lenticulares a sigmoidais e
mais raramente tabulares, dispostos concordantemente com a estruturação geral
(bandamento e foliação).
53
6.2.1. ANFIBOLITOS
Os anfibolitos são rochas de cores verde-escuro a preta-esverdeada, salpicadas
por pontuações e/ou manchas esbranquiçadas, de estrutura maciça a levemente xistosa
ou gnáissica, e textura granoblástica a nematoblástica. Essas rochas apresentam,
comumente, granulação média. Localmente aparecem vênulas ou filmes descontínuos
de mobilizados constituídos por plagioclásio, plagioclásio e quartzo, às vezes com
feldspato potássico, e apenas quartzo. A estrutura varia de acordo com a mineralogia e
natureza das rochas encaixantes. Assim, os tipos mais ricos em biotita ou quartzo, por
apresentarem menor competência, são mais foliados, os encaixados em rochas que,
na época do cisalhamento apresentavam menor competência, são mais maciços, fato
que também ocorre com corpos pequenos envoltos em litotipos mais competentes.
A mineralogia bem como as proporções volumétricas dos minerais são
extremamente variadas, resultando em grande número de subtipos. O único grupo de
minerais que sempre está presente como constituinte essencial é o anfibólio (hornblenda,
ferro-actinolita, actinolita, cummingtonita-grunerita). Podem aparecer ainda, como
minerais essenciais: plagioclásio (andesina, oligoclásio e albita), diopsídio, granada,
quartzo, biotita e mais raramente, microclínio, epidoto, minerais opacos (magnetita,
ilmenita e sulfetos), apatita e titanita. Como acessórios ou secundários foram observados
também: allanita, zircão, rutilo, carbonato, sericita, goethita e clorita (Figura 6.2.1.A).
54
Essas rochas apresentam contatos abruptos com os gnaisses quartzo-feldspáticos e
migmatitos, porém, em alguns casos, os contatos são gradacionais com os hornblenda
gnaisses e rochas calciossilicáticas. Esses aspectos, associados à mineralogia, sugerem
que parte dessas rochas originou-se de metassedimentos (margas) e possíveis rochas
vulcanoclásticas, todavia, a evolução tectono-metamórfica dificulta a separação dos
tipos tipicamente ortoderivados, dominantes, (basaltos, diabásio e/ou gabros) dos
metassedimentares.
Além da infiltração de material granítico e de lica, da formação de biotita nos
planos de maior deformação e bordas dos corpos, é comum observar a presença de
pequenos cristais de zircão, arredondados a euhedrais, inclusos apenas em quartzo, ou
em maior quantidade nessa fase cristalina, e a presença de minúsculos cristais de allanita
metamíctica, desenvolvidos sobre os cristais de hornblenda, aspectos que evidenciam
grau variado de contaminação dessas rochas pelas encaixantes, tanto em relação aos
elementos maiores, menores e mesmo terras-raras, dificultando a caracterização desses
litotipos quanto às suas origens e idades (Figura 6.2.1.B).
6.2.2. DIOPSÍDIO ANFIBOLITOS BANDADOS
Estes litotipos ocorrem isolados no interior de gnaisses graníticos ou granitóides,
associados a metassedimentos e aos litotipos denominados de “clinopiroxênio-anfibólio
xisto bandado”, descritos acima, encontrados junto às rochas ultramáficas de Arcadas e
da Serra de Águas Claras. Apresentam estrutura bandada nítida a bem difusa, com
bandas de coloração verde-claro e verde-escuro, quase preta. A textura é normalmente
nematoblástica, aparecendo domínios granonematoblásticos, decussados e
poiquilobláticos.
55
Como minerais essenciais ocorrem clinopiroxênio, hornblenda, actinolita,
plagioclásio e quartzo. Como minerais acessórios ou secundários foram observados:
calcita, biotita, titanita, minerais opacos, granada, epidoto, clorita, sericita.
O clinopiroxênio constitui cristais submilimétricos a milimétricos (chega a atingir mais
de 10 milímetros de comprimento). Em seção delgada exibe cor verde pálido, sugerindo
tratar-se de salita. Mostra evidências de substituição, inicialmente por hornblenda e depois
por actinolita, sendo que os cristais maiores, devido ao crescimento de actinolita nas
bordas como em seu interior, apresentam textura poiquiloblástica. Em uma seção
delgada notou-se a desmisturação de ortopiroxênio.
A hornblenda exibe cor verde-forte, pleocroísmo, e, em algumas rochas,
aparecem manchas de cor castanha a marrom, evidenciando a presença de uma
variedade de maior temperatura, que não foi totalmente recalibrada. A actinolita
aparece com formas euédricas a anédricas desenvolvidas sobre o clinopiroxênio e,
secundariamente, sobre a hornblenda.
O plagioclásio apresenta composição variando de seção para seção (de rocha
para rocha) e, também, em uma mesma lâmina, pois observou-se a presença de
labradorita/bytownita, oligoclásio e albita, estes dois últimos associados ao
retrometamorfismo (formação de biotita, actinolita, clorita, epidoto, sericita).
O quartzo ocorre como gotas em outros minerais e como cristais independentes,
os últimos relativamente longos e orientados e heterogeneamente distribuídos,
evidenciando entrada no sistema, às vezes, em associação com feldspato alcalino
(microclínio, albita ou adulária).
A granada foi observada em algumas seções delgadas com transformação para
anfibólio, plagioclásio e clorita. A titanita sempre está presente, como resultado das
transformações mineralógicas ocorridas em várias fases, e, em alguns casos, aparece
com teor acima de 2%. O epidoto cresce sobre os outros minerais, em especial sobre o
clinopiroxênio e plagioclásio, e também em fraturas (Figura 6.2.2.A).
As relações mineralógicas permitem visualizar que a paragênese no auge do
metamorfismo era composta por plagioclásio cálcico, clinopiroxênio, hornblenda
castanha e, localmente, granada. Com o retrometamorfismo, aparecem hornblenda
verde, titanita, biotita, actinolita, oligoclásio, epidoto, clorita, titanita, albita, calcita.
Os estudos microscópicos, em associação com observações de campo, sugerem
protólito magmático (gabro, diabásio ou basalto) para a grande maioria dos corpos
observados, sendo o bandamento resultado de processo tectono-metamórfico ocorrido
nos patamares superiores a intermediários da fácies anfibolito.
56
6.3. ROCHAS EXÓTICAS
6.3.1. ROCHAS PNEUMATO-HIDROTERMAIS OU METASSOMÁTICAS
Essas rochas aparecem sob a forma de corpos tabulares (veios) concordantes a
subconcordantes, com a estruturação geral das rochas encaixantes (ultramáficas).
Apresentam estrutura compacta a foliada, bastante milonitizadas localmente, granulação
fina a grossa e cores amarronzadas, cinza, cinza-esverdeado a preto e podem ser
confundidas com formações ferríferas fácies silicato, como sugerido por Peloggia (1990),
quando descreveu “intercalações de quartzitos recristalizados impuros, ricos em opacos e
minerais de alteração ocre”, na Associação Máfica/ultramáfica de Arcadas, ou ser
interpretadas como metachert, devido à composição quartzosa.
Apresentam composição mineralógica bastante variada. Como minerais
essenciais aparecem: quartzo; anfibólios, representados por antofilita/gedrita,
cummintonita/grunerita e/ou actinolita fibrosa; feldspatos, os potássicos microclínio e/ou
adulária, e os plagioclásios andesina, oligoclásio e albita, sendo que os mais cálcicos
estão, normalmente, saussuritizados ou sericitizados; granada; minerais opacos; biotita;
epidoto; sillimanita (fibrolita) e; clorita. Como acessórios e secundários foram observados
zircão arredondado a euedral, titanita, rutilo, prehnita e estilpnomelano.
57
Esses litotipos podem ser de mais baixa temperatura, constituídos basicamente por
quartzo e epidoto, ou de temperatura muito alta, aparecendo ortoanfibólio
(antofilita/gedrita) e, às vezes, fibrolita.
Em Arcadas (Ponto AAL-386), em uma descontinuidade em metaultramáfica, foi
gerada uma banda silicosa com antofilita/gedrita e fibrolita, evidenciando que um fluido,
rico sílica, entrou no sistema em temperaturas altas (Figura 6.3.1.A).
Em outro local (Ponto AAL-396 A), a rocha, composta por epidoto, quartzo, zircão,
clorita e titanita parcialmente leucoxenizada, reproduz um hidrotermalismo em condições
mais brandas de temperatura. Tem-se, pelo menos, duas fases de formação de epidoto:
a mais antiga, representada por cristais euedrais, está associada à formação de titanita e;
na mais nova, o epidoto aparece como uma massa que envolve todos os outros
minerais. Há evidências de mobilidade de sílica e titânio, mesmo nas condições de
temperaturas mais baixas. O quartzo, localmente muito rico em inclusões, entrou no
sistema durante todo o processo de formação do veio, o qual teve início em condições
de temperaturas superiores a 500 ºC. Os últimos registros são compatíveis com
temperaturas da ordem de 250 ºC a 300 ºC (Figura 6.3.1.B).
58
Nesses hidrotermalitos foram observados, também: apatita, rutilo, allanita, clorita,
sericita, prehnita, adulária, estilpnomelano, sulfetos e outros minerais opacos e goethita.
Os aspectos estruturais, texturais e mineralógicos sugerem que estas rochas foram
originadas pela passagem de fluidos, em condições de fácies anfibolito a xisto-verde, ao
longo de descontinuidades das rochas metaultramáficas. Nessas descontinuidades,
normalmente em condições de maior temperatura (fácies anfibolito médio a alto), ocorre
a infiltração de material quartzo-feldspático (quartzo-plagioclasítico a granítico), material
este que é desestabilizado na progressão da evolução tectono-metamórfica. Na
seqüência, ocorre a passagem de fluidos pela descontinuidade, desestabilizando os
feldspatos, especialmente na porção central dos veios, gerando anfibólio de cor verde-
pálido sob a forma de cristais fibrosos a capilares, dispostos de maneira isolada ou
formando agregados fibrosos a plumosos, que acabam englobados por cristais de
quartzo em razão da migração dos limites dos grãos ou neoformação destes. Nos
estágios iniciais, podem ser gerados também biotita, muscovita, granada e fibrolita. Com
a diminuição da temperatura, os anfibólios podem ser substituídos por clorita, sericita e até
mesmo montmorillonita, e os feldspatos podem estar totalmente sericitizados ou
saussuritizados.
6.3.2. Quartzo - anfibólio - clinopiroxênio - granada fels
No extremo sudeste da área, inclusa em granitóides alterados, foi encontrada uma
rocha com aparência de granulito sico (Ponto AAL-406). Esta apresenta textura
granoblástica lobulada, com evidência de corrosão de todas as fases cristalinas. É
constituída por granada (cerca de 40 %); clinopiroxênio; hornblenda castanha a verde;
actinolita; plagioclásio muito cálcico; quantidades significativas de quartzo, titanita,
opacos, apatita e zircão; allanita sobre hornblenda. A granada, arredondada, pode
aparecer dentro do piroxênio. O piroxênio tem características da augita, e aparenta ter
sido gerado em, pelo menos, duas fases. As texturas apresentadas pelos cristais de titanita
indicam que foi consumida e formada em várias fases e alguns cristais, principalmente
aqueles que ocorrem dentro do anfibólio, são bastante radioativos. A apatita forma cristais
grandes anedrais a subedrais. Os cristais de quartzo também são grandes e envolvem os
demais. O zircão está incluso no quartzo e no contato da granada com a hornblenda,
onde é radioativo (halos pleocróicos no anfibólio). O zoneamento do plagioclásio atesta
que as paragêneses não atingiram equilíbrio. (Figuras 6.3.2.A e 6.3.2.B).
59
Esta rocha poderia ser interpretada como um granulito básico, porém não foi
observada a presença de ortopiroxênio. Poderia tratar-se de um granulito de alta pressão,
com clinopiroxênio e granada, todavia as rochas das imediações não atestam tal
hipótese. A quantidade de granada e clinopiroxênio, associada às feições texturais
(titanita, apatita, zircão, etc), e o contexto da ocorrência sugerem que esta rocha
represente um “restito” de fusão, cujo protólito seja, possivelmente, um material
anfibolítico.
60
6.4. OUTROS LITOTIPOS
Na área de estudo, completando o conjunto de rochas, em quantidade bem
menores, intercaladas ou cortando as rochas descritas acima, foram observados
microgranito e metabasalto
6.4.1. MICROGRANITO
Trata-se de rocha leucocrática a hololeucocrática, de cor creme-claro, com
difusas culas cinzas-claro e tonalidades brancas por alteração, estrutura levemente
anisotrópica por fluxo magmático e/ou deformação, marcada pela orientação dos
minerais máficos (biotita, clorita, epidoto, às vezes, com forma que sugerem
pseudomorfos de inossilicatos), quartzo e agregados de feldspatos.
A análise microscópica, na amostra menos deformada, apresenta textura
porfirítica, com fenocristais euhedrais a subedrais de quartzo bipiramidal e de feldspatos,
com grau variado de deformação, envoltos por matriz granofírica de granulação fina
(Figura 6.4.1.A).
61
A seção delgada da amostra mais deformada mostra maior grau de modificação
da textura primária, devido a cataclase e recristalização dinâmica, efeitos que chegam a
descaracterizar a matriz granofírica e os fenocristais, gerando textura milonítica a
cataclástica. A textura primária indica resfriamento rápido, sugerindo cristalização em
profundidades inferiores a 15 km, e que as encaixantes estavam submetidas a
temperaturas inferiores a 400 °C. Outro aspecto textural marcante é o fato dos feldspatos
estarem, nitidamente, mais deformados que o quartzo, tanto em relação à deformação
dúctil quanto a ptil, enquanto que nas porções mais deformadas, nota-se leve
estiramento no quartzo acompanhado de extinção ondulante, recuperação e
recristalização localizada. os fenocristais de feldspato potássico apresentam fraturas
bem abertas preenchidas por quartzo e/ou formam agregados policristalinos lenticulares.
Os aspectos estruturais, texturais e microestruturais advogam que o magma
granítico alojou-se e finalizou a sua cristalização em zona de cisalhamento ativa, durante
os estágios finais da evolução do Cinturão de Cisalhamento de Ouro Fino, possivelmente
entre 590 e 520 Ma. Os aspectos de colocação do material associados aos aspectos
mineralógicos, que sugerem magma relativamente anidro, insinuam que, nas fases finais
do desenvolvimento do Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino, existiam vulcões ativos de
natureza ácida na região.
6.4.2. METABASALTO
Este litotipo foi observado apenas em um afloramento, sob a forma de corpo
subtabular a irregular, discordante, de cor cinza-escuro a preta, estrutura praticamente
isotrópica, granulação fina e contato brusco com a encaixante. É composto basicamente
por: clorita, biotita cloritizada, albita, carbonatos, minerais opacos, quartzo e carbonato
(Figura 6.4.2.A).
Os dados de campo, em associação com os dados microscópicos, evidenciam
que esta rocha colocou-se em fratura gerada pela ação do cisalhamento direcional
dextral, em estágio tardio de desenvolvimento, quando a temperatura das encaixantes
era inferior a 450 ºC, portanto com possibilidade de contemporaneidade com o
microgranito descrito acima. A datação K/Ar realizada nesse material confirma tal
suposição.
62
6.5. PETROGRAFIA DAS ROCHAS ENCAIXANTES
O estudo das rochas encaixantes foi executado com o objetivo de se traçar
possíveis correlacionamentos com a evolução e transformações metamórficas e
metassomáticas das rochas metamáficas/metaultramáficas, buscando subsídios para a
interpretação dos dados litoquímicos, de química mineral e isotópicos dessas rochas e,
também, de se entender a evolução tectono-metamórfica da região.
6.5.1. LITOTIPOS ATRIBUÍDOS AO COMPLEXO AMPARO
As rochas que constituem o Grupo ou Complexo Amparo são representadas,
basicamente, por migmatitos mais ou menos gnaissificados e/ou ortognaisses e
granitóides de composições tonalíticas/trondhjemíticas a granodioríticas. Possuem
coloração cinza, muito raramente aparecem mobilizados levemente rosados, e
apresentam estrutura bandada ou fitada, dobrada, schlieren, nebulítica, flebítica,
oftalmítica e mais raramente ptigmáticas. A composição dessas rochas espalha-se pelos
campos dos tonalitos/trondhjemitos, monzogranitos e granodioritos, e caem
subordinadamente no campo do quartzo diorito e quartzo monzodiorito. As composições
mais básicas normalmente correspondem aos melanossomas, embora apareçam com
63
certa freqüência leucossomas de composição tonalítica e pequenos corpos lenticulares
ou boudins de anfibolito, às vezes, com granada e/ou clinopiroxênio. O padrão
deformacional é complexo, marcado por dobras desarmônicas, dobras redobradas,
lineação de estiramento com atitudes heterogeneamente distribuídas, etc.
Microscopicamente essas rochas mostram textura granoblástica, inequigranular,
lobulada a amebóide, com grau variável de anisotropia e os cristais de plagioclásio,
normalmente, são ricos em inclusões de quartzo arredondado (gotas), chegando a gerar
subtextura poiquilítica ou poiquiloblástica. Como minerais essenciais aparecem:
plagioclásio (andesina sódica, oligoclásio e, às vezes, albita sob a forma de coroa ou de
material de substituição em alguns litotipos retrometamorfizados e/ou hidrotermalizados),
quartzo, feldspato potássico (ortoclásio e microclínio), biotita e, às vezes, hornblenda e
mais raramente clinopiroxênio. Como acessórios ou secundários podem aparecer:
muscovita/sericita, clorita, epidoto, titanita, magnetita, ilmenita, zircão, allanita, granada,
carbonatos, actinolita, prehnita, hidróxidos de ferro e minerais de argila.
As relações mineralógicas e texturais/estruturais observadas nos protólitos mais
preservados, tidos como de idade arqueana, evidenciam grande plasticidade e estágio
elevado de anatexia, gerando produto de composição tonalítica a granodiorítica,
portanto condições elevadas da fácies anfibolito (temperaturas entre 700 e 800 °C), em
condições de pressão média a baixa. Dados isotópicos mostram que esta unidade foi
afetada, em grau variado, por eventos tectono-metamórficos no Proterozóico Inferior e no
Neoproterozóico, até o momento, porém, não foi possível diferenciar através da
petrografia os produtos desses ciclos. Observa-se retrabalhamento associado à tectônica
tangencial que ocorreu no Neoproterozóico, em condições metamórficas similares,
aparentemente pouco inferiores, em razão da composição dos produtos serem,
dominantemente, monzograníticos. A superposição de cisalhamento de alto ângulo
catalisa, na sua progressão, a formação de associações minerais da fácies anfibolito a
xisto-verde. Essas transformações retrógradas são penetrativas, porém com intensidades
diferentes, aparecendo de maneira mais marcante nas zonas onde a deformação dúctil-
rúptil a rúptil é mais significativa.
O retrabalhamento das rochas arqueanas tende a aumentar o teor de microclínio
e a diminuir a complexidade estrutural, gerando gnaisses bandados/fitados, granitóides
e/ou ortognaisses homogêneos, ao mesmo tempo em que as texturas tornam-se mais
poligonais, e, dessa forma reduzindo as diferenças em relação aos gnaisses e migmatitos
mais novos. Nos granitóides mais evoluídos, de um modo geral, os cristais de plagioclásio
exibem composições mais alcalinas e são representados por oligoclásio,
secundariamente por albita, com nítida diminuição do número de inclusões de quartzo
nesta fase mineral. Os cristais de feldspato potássico (ortoclásio e/ou microclínio),
64
normalmente contêm quartzo em gotas e ocorrem envolvendo e corroendo os cristais de
plagioclásio e no contato entre estas duas fases cristalinas, catalisado pela passagem de
fluidos e/ou deformação, ocorre, freqüentemente, o desenvolvimento de lóbulos
mirmequíticos, às vezes assimétricos, servindo como indicadores cinemáticos (Zanardo,
1987).
Cabe ressaltar, que as observações de campo, a exemplo das relações de
contato entre os diferentes litotipos, bem como dados litoquímicos, indicam que parte
dos granitóides classificados como sin- a tardi-cinemáticos ao cisalhamento de alto
ângulo de mergulho, de idade neoproterozóica, foram gerados pela fusão ou tiveram
contribuição de litotipos pertencentes ao Complexo Amparo (rochas de idade arqueana
retrabalhada no paleoproterozóico). Outro aspecto observado, localmente, foi a
concentração de minerais máficos envolvendo hornblenda, granada e/ou clinopiroxênio
em meio a material granitóide ou migmatítico, que pode ser interpretado como resíduo
de fusão (“restito”) ou de reação entre magma granítico e material básico.
6.5.1.A. Migmatitos e ortognaisses bandados de composições
tonalíticas/trondhjemíticas
Esta unidade está representada no mapa geológico em anexo sob a sigla
Fghg e aflora em pedreiras, na maioria abandonadas, como a do perímetro urbano da
cidade de Amparo, em leitos de drenagem e em cortes de estradas, como nas
proximidades da Fazenda Cristália, na entrada para o Bairro da Ponte Nova (estrada que
liga Itapira a Lindóia), na entrada da cidade de Monte Alegre do Sul e na estrada que liga
esta cidade a Amparo.
Tratam-se de rochas de cores cinzentas, compostas por alternância rítmica de
leitos brancos a cinzas-claros e minas e leitos de cores mais escuras com tonalidade
cinza, de granulação média a grossa e estrutura gnáissica a migmatítica ou migmatítica
com grau variado de gnaissificação. O bandamento é nítido a difuso, desenhado pela
concentração maior ou menor de minerais máficos (biotita e/ou hornblenda). As bandas
ou lâminas de cores mais escuras (melanossoma, mesossoma ou paleossoma)
normalmente apresentam xistosidade bem desenvolvida, localmente com dobras
intrafoliares e concentração maior de biotita. As bandas ou lâminas mais claras
(leucossomas ou neossomas) são hololeucocráticos a leucocráticos (possuem biotita e/ou
hornblenda com teores variando de 0% até aproximadamente 7%). Nesses domínios, os
silicatos máficos e os óxidos (magnetita e ilmenita) aparecem dispersos de maneira
caótica a bem orientada, chegando a formar trilhas e schlieren, gerando aspecto
maciço a bem foliado.
65
Nesses gnaisses e migmatitos são observados, localmente, a presença de lentes
ou boudins de espessuras decimétricas a métricas de anfibolitos, concordantes com a
gnaissificação, compostos basicamente por hornblenda e andesina, podendo conter
ainda granada, clinopiroxênio e biotita, esta última, especialmente nas bordas ou
superfícies de deformação.
Os litotipos mais heterogêneos, dentre os quais os de estrutura estromática, são os
mais freqüentes, seguidos pelos de estrutura dobrada, flebítica e, raramente, ptigmática e
constantemente exibem transições para tipos mais homogêneos (schlieren a nebulíticos).
Nessas rochas, os contatos entre o leucossoma e melanossoma são difusos ou marcados
por concentração de biotita. Aparecem, também, estruturas do tipo pinch and swell;
segregação de quartzo, ou de quartzo e feldspato, em zonas de dilatação ou, às vezes,
formação de megacristais de diopsídio e/ou hornblenda e; boudinamento dos estratos
mais competentes.
A composição das porções neossomáticas ou leucossomáticas dessas rochas
posiciona-se nos campos dos granitos 3b, granodiorito, tonalito e quartzo monzodiorito,
indicando evolução complexa, polifásica, para este material, onde os mais antigos
tendem a serem tonalíticos a granodioríticos. As composições das partes
melanossomáticas são tonalíticas, subordinadamente quartzo-dioríticas e o índice de
coloração varia de leucocrático a melanocrático.
Nessas rochas o quartzo, oligoclásio cálcico ou andesina sódica, freqüentemente
antipertítico, e biotita estão sempre presentes, sendo que a última pode estar presente
apenas como acessório. Pode aparecer ainda, como fase cristalina essencial, o
microclínio pertítico ou não, com ou sem quartzo em gotas, e a hornblenda. Como
acessórios foram observados: minerais opacos (magnetita, ilmenita), apatita, zircão,
titanita, allanita, granada e rutilo. Como minerais secundários foram reconhecidos:
muscovita/sericita, clorita, titanita, rutilo, albita, epidoto, carbonatos, leucoxênio,
clinozoisita, prehnita, estilpnomelano, hematita, pirita e goethita.
Devido à atuação de evento tectono-metamórfico atribuído ao Neoproterozóico,
as estruturas referidas acima podem estar localmente cortadas, discordantemente e/ou
concordantemente, por material granitóide e, às vezes, pegmatóide, com pouco ou sem
deformação, conforme pode ser observado ao longo das proximidades da Cidade de
Amparo e nas rodovias que interligam Amparo a Monte Alegre e Itapira a Lindóia, onde a
última corta os corpos desses litotipos. O material granitóide injetado possui coloração
rosada a cinza-claro com sutil matiz rosado, estrutura maciça a levemente foliada, textura
granular, xenomórfica, de granulação média a pegmatóide e; composição
monzogranítica com leve predomínio de microclínio sobre oligoclásio, sendo que o
quartzo aparece com teor ao redor de 30%, enquanto que a biotita dificilmente atinge
66
5%. Esse material pode conter ainda megacristais de hornblenda e/ou clinopiroxênio e
magnetita, além dos acessórios: zircão, apatita, titanita, allanita, minerais opacos e de
minerais secundários como: epidoto, clorita e sericita.
6.5.1.B Granitóides cinzas e migmatitos bem evoluídos com
paleossomas tonalíticos.
Esses litotipos ocorrem em íntima associação com as rochas referidas acima, com
as quais possuem contatos transicionais que se processam no espaço de metros ou
centenas de metros, como constatado por Campanha et al. (1983) e Zanardo (1987), na
Folha Águas de Lindóia. Esse conjunto de rochas aparenta ser resultado de intensa
anatexia sobre rochas da crosta primitiva de idade arqueana, durante eventos tectono-
metamórficos dessa mesma época e/ou ocorrido no Paleoproterozóico (Tranzamazônico)
(Artur, 1980 e 1988; Artur et al., 1979; Wernick et al., 1981; Zanardo, 1987; Campos Neto,
1991).
Tratam-se de rochas de cor cinza-claro, de granulação média a grossa, textura
granular a granoblástica lobulada a poligonal, com bandamento bastante difuso ou
ausente, causando aspecto de granitóide, e foliação incipiente a bem desenvolvida,
gerada pela isoorientação de biotitas, secundariamente hornblenda e, esporadicamente,
por quartzo estirado. O bandamento” é desenhado por maior e menor concentração de
minerais máficos.
Possuem a mesma mineralogia que os litotipos referidos acima, em proporções
diferentes, onde as partes mais ricas em máficos raramente possuem teores superiores a
15% do volume total da rocha desses minerais, excluindo-se raros corpos lenticulares a
elípticos constituídos dominantemente por biotita com ou sem hornblenda. A composição
é dominantemente granodiorítica a monzogranítica e as porções mais ricas em máficos
podem apresentar composição tonalítica/trondhjemítica.
Nessa unidade, especialmente próximos ao contato com a unidade descrita
acima, aparecem, às vezes, "nódulos" centimétricos a decimétricos com núcleos ricos em
piroxênio e bordas ricas em anfibólio (hornblenda e/ou actinolita) e biotita, que sugerem
origem por reação de assimilação de material básico por material anatético.
67
6.5.2. BIOTITA GNAISSES GRANODIORÍTICOS (GNAISSES TIPO SERRA
NEGRA)
No mapa geológico em anexo (Anexo 1), este conjunto está presente na
associação petrográfica agrupada sob sigla Fgmh, onde encontra-se envolvido ou como
intercalações em granitóides mais evoluídos, com evidências de ter sido gerado ou
cristalizado durante a atuação do evento neoproterozóico. A ocorrência mais expressiva,
desse litotipo, aparece ao norte da cidade de Serra Negra (SP), formando um corpo
alongado no sentido NE/SW que se intercala com ortognaisses, granitóides e migmatitos
relacionados ao evento Neoproterozóico. Outras ocorrências menores aparecem
espalhadas pela área de estudo, normalmente, inclusas e parcialmente infiltradas e/ou
assimiladas por material granítico, de coloração dominante rosada, com estruturas e
texturas que evidenciam colocação sin- a tardi- desenvolvimento das zonas de
cisalhamento dextrais, que constituem o Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino.
São rochas homogêneas, leucocráticas, de coloração cinzenta e granulação
média (ao redor de 1,0 mm), com ou sem foliação de alto ângulo bem desenvolvida. É
comum a ocorrência de epidoto preenchendo planos de fraturas.
Os afloramentos que caracterizam esta unidade podem ser observados em cortes
de estradas e afloramentos naturais, logo ao norte da cidade de Serra Negra. a exemplo
do ponto AAL-419, localizado na rodovia Lindóia-Serra Negra.
Esse litotipo foi separado da unidade dos “Granitóides cinzas e migmatitos bem
evoluídos com paleossomas tonalíticos” (item 6.5.1.B) por não ter sido observada relação
com os migmatitos e ortognaisses atribuídos ao Arqueano, apresentar-se intercalado com
rochas tipicamente metassedimentares atribuídas ao Complexo Itapira, “englobar” rochas
metaultramáficas, por apresentar evidências de assimilação de rochas supracrustais e
possuir, normalmente, textura blastogranular hipidiomórfica.
Essas rochas, com base nos dados obtidos com as atividades de campo, as
análises petrográficas e compilados da literatura, especialmente de Campos Neto (1991),
sugerem que foram originadas pelo retrabalhamento das rochas descritas acima (item
6.5.1.B), no Paleoproterozóico, e foram afetadas, em grau variado, pelo retrabalhamento
neoproterozóico.
6.5.3. GRANADA-HORNBLENDA GNAISSE MONZOGRANÍTICO.
Este litotipo foi destacado por apresentar uma aparência de charnockito e uma
composição diferente dos outros granitóides presentes na faixa. O afloramento amostrado
para estudo localiza-se a SSE do Município de Santo Antônio de Posse (Ponto AAL-411 -
68
Mapa de Pontos, Anexo2) e, macroscopicamente, exibe estrutura difusamente bandada,
coloração cinza-esverdeado pálido com máculas de alteração dos minerais máficos, de
cor marrom-amarelada, exibindo aspecto de granulito ácido ou charnockito.
Apresenta foliação pouco desenvolvida, textura blastogranular, granulação média
a grossa e apresenta composição monzogranítica, com granada, hornblenda, biotita
escura, zircão, allanita, apatita, albita e opacos.
A granada é anedral por corrosão por hornblenda, biotita e feldspatos. O
plagioclásio está saussuritizado. O feldspato potássico consome o plagioclásio, é invadido
por lóbulos mirmequíticos e possui pontuações de carbonato, o que evidencia a
presença de CO
2
no fluido final da cristalização. A albita ocorre intersticialmente,
formando halos nos cristais de feldspato potássico recristalizados e, localmente, como
coroa nos cristais maiores de plagioclásio. Os opacos aparecem como pontuações nos
feldspatos e como cristais maiores dispostos intergranularmente, em especial entre os
minerais máficos. A allanita está inclusa no anfibólio e chega a constituir cristais
relativamente grandes. Têm-se dois “tipos” de zircão, cristais arredondados, interpretados
como herdados das encaixantes, e cristais euhédricos, que cristalizaram a partir do
fundido.
A distribuição dos cristais de granada e allanita associada com suas formas sugere
que se tratam de resíduos de fusão. (Figuras 6.5.3.A. e 6.5.3.B.).
69
6.5.4. LITOTIPOS PERTENCENTES ÀS SUPRACRUSTAIS (COMPLEXO
ITAPIRA)
Nas supracrustais que constituem o Complexo Itapira e granitóides
intimamente associados, a estrutura planar mais antiga, que raramente é reconhecida
em porções menos deformadas correspondentes às porções centrais de corpos com
formas de amêndoas ou fusiformes, aparenta estar relacionada a cisalhamento simples,
de baixo ângulo de mergulho, essencialmente dúctil, que resultou de transporte de massa
para NW ou N, devido à colisão continental que ocorreu durante o Proterozóico Superior
(Artur, 1980 e 1988; Campos Neto, 1991, Zanardo 2003, entre outros). Esta estrutura foi
posteriormente submetida à rotação para alto ângulo de mergulho na direção NE, em
conseqüência da atuação do Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino (Hasui et al., 1988;
Hasui et al., 1990; Ebert et al., 1991, 1993 e 1995). A estruturação geral é representada por
bandamento, xistosidade, feições de transposição e lenticularização resultantes de
imbricamento tectônico. Estes foram acompanhados por metamorfismo regional,
migmatização por injeção e anatexia, produzindo fortes imbricações e fazendo com que
fragmentos do embasamento aparecessem entremeados entre si e com as rochas
supracrustais (Zanardo 1987, Hasui et al.,1988 e Zanardo et al, 1990). Dessa forma, nem
sempre é possível diferenciar, com segurança, rochas granitóides e ortognaisses, oriundos
de retrabalhamento das rochas arqueanas, das geradas por anatexia das supracrustais ou
constituídas pela mistura de material anatético das supracrustais com as infracrustais.
70
6.5.4.A. Quartzitos
Na região de estudo, esses litotipos ocorrem formando lentes contínuas e
descontínuas, com direções dominantemente N-S a NE/SW, intercaladas com outros
litotipos, especialmente na unidade cartografada com a sigla FQpg, embora apareçam
com menor expressão e freqüência em outras unidade que contêm rochas
metassedimentares.
Os quartzitos ocorrem intercalados com quartzo xistos e xistos aluminosos formando
faixas contínuas de espessuras normalmente inferiores a 1 km de largura, com
estrangulamentos e rompimentos nas extremidades gerando corpos lenticulares delgados
e alinhados, os quais apresentam, localmente, dobras de arrasto, isoclinais a abertas.
Intercalados com estas rochas, não separáveis em escalas menores que 1:25.000,
aparecem, ainda, gnaisses quartzo-feldspáticos, rochas calcissilicáticas, anfibolitos e mais
raramente rochas metaultramáficas.
Na área, os corpos mais expressivos aparecem constituindo as serras dos Feixos e
do Fundão (porção sudeste da Folha Amparo), do Bico do Bugio, dos Godóis, Negra
(porção central da Folha Socorro) e alguns alinhamentos de relevo que passam a leste da
cidade de Monte Alegre, e oeste de Socorro. Devido à continuidade desses corpos e o
realce textural em fotografias aéreas, essas rochas constituem elementos básicos para o
entendimento da estruturação da área. Essa associação petrográfica é responsável pelo
relevo mais acidentado e pelas maiores altitudes da área.
O teor de mica (muscovita e secundariamente biotita) varia, configurando
quartzitos micáceos, ortoquartzitos e quartzo xistos. Alguns níveis são feldspáticos, com ou
sem evidências de infiltração granítica. Os estratos de ortoquartzitos exibem espessuras
decimétricas a métricas, muito raramente decamétricas, e estão intercalados de maneira
rítmica com os outros tipos de quartzitos, xistos ou mesmo gnaisses. Os quartzitos micáceos
e quartzo xistos são mais freqüentes que os ortoquartzitos e o contato com os outros
litotipos é abrupto a transicional, dado pela repetição rítmica entre as rochas envolvidas.
Apresentam textura granoblástica orientada denteada (engrenada) a lobulada,
normalmente rica em domínios de textura em mosaico de granulação mais fina (produto
de recristalização) e mais raramente domínios de textura lepidoblástica e cataclástica, ou
em moldura. Os aspectos texturais, associados aos microestruturais e aos mineralógicos,
evidenciam atuação de deformação eminentemente dúctil compatível com a fácies
anfibolito, superposta por deformação em estado dúctil-frágil, esta responsável pela
reativação dos planos de foliação gerados em condições térmica superiores, bem como
pela geração local de microfalhas e fraturamentos, por onde circularam fluidos
hidrotermais que catalisaram a neomineralização de epidoto, clorita, pirita, hidróxidos, etc.
71
Encontram-se, freqüentemente, milonitizados e mostram, às vezes, aspectos vítreos,
quando frescos, e quando parcialmente alterados dão origem a um material quartzoso
muito fino de aspecto leitoso.
O ortoquartzito exibe estrutura maciça a finamente laminada, cores
esbranquiçadas, cremes ou cinzas, granulação fina a grossa, na dependência da
deformação e recristalização, e ocorre, normalmente, nas partes centrais dos horizontes
mais espessos.
Os quartzitos micáceos e quartzo xistos ocorrem intimamente associados
transicionando-se entre si, em função do aumento do teor de mica e/ou do grau de
deformação dúctil. Apresentam estrutura foliada a xistosa, marcada por cristais alongados
a lenticulares de quartzo e micas bem orientadas, que normalmente estão concentradas
em lâminas descontínuas e subparalelas à orientação. O feldspato (microclínio e/ou
oligoclásio/albita) aparece em teores variados, chegando a configurar tipos que podem
ser denominados de metarcósios. Todavia, em alguns casos, os feldspatos podem ter sido
injetados nessas rochas, durante evento de migmatização regional. A biotita também
pode estar presente nesses litotipos, em quantidades variadas, porém, normalmente
como acessório.
De modo geral, exibem cores claras, cinzentas, cremes ou amareladas. Os termos
alterados são normalmente amarelados e estão, freqüentemente, manchados por
hidróxidos de ferro.
Constituindo a mineralogia dessas rochas, além dos minerais citados, foram
observados: minerais opacos (magnetita, ilmenita, goethita e hematita), granada,
sillimanita (fibrolita), zircão, turmalina, apatita, allanita, epidoto, clorita e monazita. Na
maioria das lâminas estudadas, os maiores cristais de quartzo, devido a sua forma
alongada e relação de contatos, evidenciam uma deformação dúctil compatível com a
fácies anfibolito e apresentam lamelas de deformação associadas à forte extinção
ondulante e acompanhadas de recuperação grosseira, formando difusos subgrãos, e
recristalização fina nos limites dos cristais ou locais de concentração da deformação,
sugerindo reativação compatível com temperaturas da ordem de 290 ºC (Kruhl, 1986).
6.5.4.B. Mica xistos
Esta denominação está sendo utilizada para englobar rochas com forte
xistosidade, quantidades inferiores a 20% de feldspato e superiores a 20% de filossilicatos,
com ou sem teores significativos de sillimanita.
Esse litotipo ocorre espalhado por toda a região, incluso em outras rochas, ou
unidades de mapeamento, sob a forma de lentes ou leitos intercalados
concordantemente com as outras rochas. É muito mais freqüente, porém, em associação
72
com os quartzitos, formando faixas facilmente delimitáveis com auxílio de
fotointerpretação. Cabe ressaltar que algumas lentes de biotita xistos, com ou sem
anfibólios, que ocorrem inclusas em gnaisses graníticos ou migmatitos. São produto de
transformação metassomática de anfibolitos e de lentes de rochas metaultramáficas.
Possuem espessuras que variam de decímetros a algumas centenas de metros e
encontram-se, normalmente, bastante intemperizados, gerando topografias que se
destacam pela sua maior suavidade, quando não muito quartzosos ou com intercalações
de quartzitos. Devido à intensidade elevada de intemperismo, é difícil a delimitação dos
corpos maiores e o volume constituído por estas rochas pode ser subestimado. O produto
de alteração apresenta cor vermelha-forte a amarela-forte e material argiloso a argilo-
arenoso.
Caracterizam-se pelo acentuado desenvolvimento de estrutura xistosa, estrutura
esta que, freqüentemente, encontra-se crenulada, ondulada e/ou corrugada. Possuem
cor cinza-escuro a preto ou cinza-esverdeado; granulação média a grossa; estrutura
xistosa a gnáissica; textura lepidoblástica e/ou nematoblástica com variações, na
dependência da composição, que levam à textura granoblástica orientada ou
porfiroblástica e, em vários casos, aparecem leitos lepidoblásticos ou nematoblásticos
intercalados com leitos granoblásticos. Superposta à foliação, ocorre, localmente, uma
outra deformação, formando estrutura lenticular e ocelar.
Em conseqüência da segregação metamórfica, aparecem leitos de quartzo e/ou
pegmatitos, concordantes com a xistosidade e mais raramente discordantes, de
espessuras centimétricas a métricas, sendo que as espessuras métricas são bastante raras.
Os pegmatóides são menos abundantes e espessos que os corpos de quartzo, de um
modo geral. Os corpos de quartzo e pegmatitos são lenticulares, formam bolsões e muitas
vezes exibem “boudinagem” e microdobramentos. Outro aspecto marcante dessas
rochas é a presença de forte lineação de estiramento, mineral e/ou de intersecção.
Essas rochas são compostas basicamente por quartzo, biotita e muscovita,
minerais que normalmente estão presentes em proporções variadas, chegando a estarem
presentes em quantidades inferiores a 2%. Outros minerais que podem estar presentes
como constituintes essenciais, acessórios ou mesmo estarem ausentes são: granada, que
chega em alguns casos a atingir 3 cm de diâmetro, hornblenda, feldspatos (microclínio,
oligoclásio/andesina ou albita), sillimanita (prismática a fibrosa) e clorita. Como minerais
acessórios e/ou secundários aparecem: cianita, zircão, minerais opacos, carbonatos,
turmalina, apatita, titanita, epidoto, allanita e monazita. Em alguns tipos de tendência
calcissilicática (protólitos margosos), podem ser encontrados clinopiroxênio,
cummingtonita/grunerita e/ou hornblenda e actinolita.
73
6.5.4.C. Gnaisses e fels calciossilicáticos
Essas rochas aparecem associadas a quartzitos e xistos e como intercalações nos
gnaisses graníticos. Formam corpos lenticulares, de espessuras centimétricas a
decamétricas e em escala de afloramento chegam a formar bancos métricos.
Apresentam contatos abruptos ou gradacionais com as rochas encaixantes,
especialmente as de natureza metassedimentar, marcados por variações mineralógicas e
estruturais no sentido dos xistos, paragnaisses, anfibolitos e anfibólio xistos, sugerindo
gradações entre estes litotipos. Com as rochas ortoderivadas, de natureza granítica, o
contato é dominantemente brusco, todavia, com certa freqüência, aparece contato
gradacional marcado por reação de assimilação.
Apresentam cores cinza-esverdeado, verde-pálido a verde-escuro, na
dependência da mineralogia, granulação média a grossa, textura granoblástica a
nematoblástica e a estrutura varia de isotrópica (maciça) a bandada, gnáissica e xistosa.
A mineralogia e a proporção volumétrica desses minerais são bastante variadas.
Um mineral essencial em um tipo, pode estar ausente no outro, ou presente apenas como
acessório, aparecendo litotipo praticamente monominerálico a base de clinopiroxênio ou
anfibólio. Os minerais observados como constituintes essenciais dessas rochas são:
quartzo, plagioclásio (bytownita, labradorita, andesina ou oligoclásio e, às vezes, anortita),
diopsídio-hedenbergita, biotita magnesiana, hornblenda cálcica, tremolita-actinolita,
cummingtonita-grunerita, escapolita, granada, clinozoisita-pistacita e microclínio. Os
principais acessórios são: carbonatos, minerais opacos (magnetita e pirita), titanita,
apatita, muscovita, allanita e, mais raramente, zircão, rutilo e turmalina. Aparecem, ainda,
como minerais secundários, clorita e sericita. Localmente, nos gnaisses graníticos e
granitóides, aparece corpo elíptico a arredondado, composto basicamente por quartzo,
plagioclásio lcico (bytownita/anortita) e clinopiroxênio, com estrutura maciça (fels) a
levemente foliada.
6.5.4.D. Paragnaisses
No mapa geológico (Anexo1) aparece em maior quantidade na associação Fqpc.
Os gnaisses interpretados como oriundos de protólitos metassedimentares (grauvacas e
possíveis rochas vulcanoclásticas) são freqüentes na região em estudo em associação
com rochas tipicamente metassedimentares ou não. Constituindo esses litotipos foram
encontrados granada-biotita gnaisses com ou sem hornblenda, biotita gnaisses micáceos,
biotita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses.
74
Os granada-biotita gnaisses aparecem sob a forma de corpos tabulares a
lenticulares, de espessuras que variam de decímetros a centenas de metros, intercalados
concordantemente com as outras rochas metassedimentares ou ortoderivadas. Na
maioria dos afloramentos, encontram-se bastante intemperizados, aparecendo apenas
material arenoso, areno-argiloso, de coloração avermelhada a amarelada ou ocre, rico
em nódulos relativamente esféricos de cor preta a ocre (manganês e/ou limonita), de
dimensões milimétricas a centimétricas (chega a 3 cm de diâmetro). Apresenta contato
transicional com os xistos psamo-pelíticos ou com os gnaisses quartzo-feldspáticos ricos ou
pobres em máficos. Apresentam estrutura gnáissica a xistosa e, localmente, de migmatitos
acamados, com predominância de paleossoma em relação ao neossoma, com
composições variando de tonalítica a monzogranítica. A textura é predominantemente
granoblástica, inequigranular a porfiroblástica, com domínios lepidoblásticos,
nematoblásticos e poiquiloblásticos e a granulação é normalmente média. São
compostos basicamente por: quartzo, oligoclásio, biotita e granada, podendo estar
presentes ainda, como minerais essenciais: microclínio, muscovita e, mais raramente,
hornblenda, sillimanita, turmalina e cianita. Outros minerais primários que aparecem
apenas como acessórios são: apatita, zircão, rutilo, allanita, minerais opacos e titanita.
Como secundários foram reconhecidos: clorita, epidoto, sericita, goethita e pirita.
Foram denominadas de biotita gnaisses micáceos, rochas de estrutura xistosa a
gnáissica, com mais de 20% de feldspatos e normalmente mais de 15% de biotita e/ou
muscovita. São rochas de cor cinza-escuro, às vezes, com tonalidades esverdeadas,
compostas por manchas milimétricas a submilimétricas, orientadas, de matiz cinza-claro,
envolvidas por material de matiz cinza-escuro a preto, que forma filetes anastomosados
bem orientados, gerando freqüentes sigmóides, com o matiz mais claro no centro. Esses
litotipos são relativamente raros e ocorrem sob a forma de corpos lenticulares, de
espessuras decimétricas a decamétricas, encaixados em outros gnaisses e xistos, com os
quais, normalmente, apresentam contatos gradacionais, marcados pela diminuição de
mica ou aparecimento de teores razoáveis de granada ou hornblenda, no contato com
outros gnaisses, e com os xistos a transição se pela diminuição dos feldspatos. São
compostos basicamente por quartzo, plagioclásio e biotita.
Os biotita gnaisses e biotita-hornblenda gnaisses aparecem intimamente
associados, constituindo intercalações, contínuas ou não, na forma de leitos, camadas e
mais raramente lentes, com espessuras variando de alguns centímetros a até dezenas de
metros. Os biotita gnaisses predominam amplamente sobre os biotita-hornblenda
gnaisses.
De modo geral, são rochas de estrutura gnáissica bem desenvolvida,
caracterizada por alternância de leitos claros e escuros, geralmente persistentes ao nível
75
de afloramentos, resultando, no conjunto, estruturas bandadas, fitadas e/ou finamente
laminadas. Tanto os leitos claros como os escuros mostram intensa foliação. Os leitos
escuros apresentam cores cinza-esverdeado a verde-acastanhado, enquanto os claros
são cinza-esbranquiçados, que por intemperismo adquirem, respectivamente, cores
avermelhada a ocre, na dependência do teor de anfibólio e biotita, e esbranquiçada. A
granulação varia de fina a grossa, porém é dominantemente média.
Os leitos escuros são fortemente foliados e enriquecidos em biotita e/ou
hornblenda, tendo como outros minerais essenciais o oligoclásio cálcico/andesina,
quartzo em menor proporção e, esporadicamente, microclínio. A composição global
varia dentro dos campos dos granodioritos, tonalitos, quartzo monzodiorito e quartzo
diorito. O índice de coloração vai de leucocrático a melanocrático, a espessura é
submilimétrica a centimétrica e, no geral, são menos espessos que os leitos claros.
Os leitos claros são menos foliados, empobrecidos em máficos (leucocráticos a
hololeucocráticos) e constituídos dominantemente por: oligoclásio, microclínio e quartzo,
exibindo composições mozograníticas a granodioríticas. Localmente, exibem feições
migmatíticas, geradas por anatexia e/ou injeção de material granítico.
Como minerais acessórios podem estar presentes: zircão, muscovita, allanita,
titanita, clinopiroxênio, apatita, minerais opacos e granada e, como secundários, epidoto,
clinozoisita, sericita, clorita, carbonato e pirita.
6.5.5. ORTOGNAISSES, GRANITÓIDES E MIGMATITOS RELACIONADOS
AO COMPLEXO ITAPIRA
Esses litotipos ocupam a maior parte da área em estudo e aparecem
envolvendo as demais rochas descritas, excetuando o microgranito, metabasalto e as
rochas hidrotermais e/ou metassomáticas, e podem ser divididos em gnaisses oftalmíticos,
gnaisses graníticos (monzograníticos a sienograníticos) e migmatitos evoluídos
(homogêneos), cinza a róseos, com grau variável de remigmatização, principalmente
rósea, sin- a pós-gnaissificação.
76
6.5.5.A. Gnaisses oftalmíticos
Ocorrem sob a forma de corpos tabulares de espessuras métricas a decamétricas,
intercalados com outros tipos de gnaisses, metassedimentos e migmatitos, com os quais
exibem contato brusco a gradacional. Apresentam estrutura gnáissica maculada,
homogênea a difusamente bandada, e textura porfiróide a porfiroclástica, com
megacristais, tanto ocelares (bem estirados) como idiomórficos, constituídos por feldspatos
cinzas-claros ou rosados. Os megacristais exibem geminação “Carlsbad e granulação
média entre 1 e 2 cm, podendo, esporadicamente, atingir 5 cm e estão orientados
segundo a estruturação geral.
A matriz é composta basicamente por oligoclásio, microclínio, quartzo, biotita e, às
vezes, hornblenda. Possui granulação média a fina, normalmente é bem foliada e por
vezes xistosa. De modo geral, a matriz e a foliação tendem a moldar-se de forma a
contornar os megacristais ou porfiroclastos, gerando freqüentes estruturas sigmoidais. A
proporção de megacristais em relação a matriz é bastante variada, com alta ou baixa
concentração de megacristais, de uma banda para outra, ou mesmo dentro de um
único leito. Os megacristais, dispõem-se, às vezes, de maneira orientada, gerando
estruturas em “rosário” e freqüentemente aparecem leitos desprovidos de cristais maiores.
A composição dessas rochas situa-se nos campos dos monzogranitos e
granodioritos. Os termos mais plagioclasíticos, contêm, normalmente, biotita e
hornblenda, ao passo que os mais graníticos apenas biotita. O índice de coloração varia
de 5 a 30% de máficos, com média da ordem de 10%. Os principais acessórios são:
titanita, muscovita, zircão, apatita, minerais opacos, rutilo, granada, e os principais
secundários são representados por clorita, epidoto, albita, muscovita/sericita e carbonatos.
6.5.5.B. Gnaisses graníticos
Os gnaisses graníticos ocorrem intercalados ou envolvendo rochas
metassedimentares, anfibolitos e rochas metaultramáficas. Transiciona para migmatitos
sin- a pós-cinemáticos ao evento neoproterozóico. Possuem coloração rosa, normalmente
de tonalidade fraca, ou cinza em certas regiões. Ocorre na forma de camadas, lentes ou
faixas com espessuras bem variadas, chegando a atingir até dezenas de metros,
envolvendo ou embutidos em outros litotipos, em especial biotita e hornblenda gnaisses e
migmatitos.
Esses litotipos diferenciam-se dos demais gnaisses por apresentarem baixos teores
de minerais máficos (normalmente menos de 7%), excetuando-se em algumas bandas
onde podem atingir teores pouco superiores. Exibem estrutura discretamente foliada a
77
maciça, tendendo a um bandamento difuso, e textura predominantemente
granoblástica.
A foliação e o tênue bandamento são gerados pela presença de lâminas ou leitos
enriquecidos em máficos isoorientados, intercalados ritmicamente com leitos compostos
quase que exclusivamente por feldspato e quartzo, de cor cinza e/ou rósea. Podem
ocorrer, ainda, lâminas enriquecidas ou compostas por grandes cristais alongados de
quartzo, ou leitos compostos essencialmente por feldspatos, sugerindo a presença de
cristais maiores estirados e recristalizados, ou pela variação na granulação, exibindo
delgados leitos paralelos entre si, e maior ou menor granulação. Nos litotipos onde o
bandamento não é visível, a foliação e a lineação são geradas pelas orientações difusas
dos máficos e dos cristais inequidimensionais de quartzo (estirados) e, mais raramente, de
feldspatos. Nessas rochas, podem aparecer, também, porfiroblastos ou porfiroclastos de
feldspato potássico e restos de estruturas migmatíticas, principalmente do tipo schlieren,
nebulítica e acamada, que escaparam parcialmente do processo de gnaissificação.
A cor dessas rochas depende do tipo e da proporção do feldspato potássico
presente, o qual pode ser cinza ou róseo. O intemperismo sobre essas rochas produz, de
modo geral, material areno-caulinítico, esbranquiçado a creme, facilmente transportável
pelas águas pluviais, ocasionando freqüentes ravinamentos.
A composição varia de sienogranítica a granodiorítica, raramente quartzo-
monzonítica, porém com um amplo predomínio da composição monzogranítica. Como
minerais essenciais aparecem: quartzo, microcnio, oligoclásio, biotita, hornblenda
hastingsítica e muscovita, sendo que, dos três últimos, apenas a biotita sempre está
presente, os outros dois aparecem esporadicamente com teores variáveis. Os principais
acessórios são: zircão, apatita, titanita, granada, turmalina, minerais opacos e allanita e;
os principais secundários são: clorita, sericita/muscovita fina, epidoto, clinozoisita,
carbonato, pirita, goethita e limonita.
6.5.5.C. Granitóides e migmatitos sin-cinemáticos à deformação
neoproterozóica.
Sob essa denominação foram agrupadas rochas hololeucocráticas a
leucocráticas que, em afloramentos ou amostras de mão, apresentam estruturas
migmatíticas reconhecíveis. As estruturas migmatíticas mais comuns são nebulíticas,
schlieren, difusamente acamada e flebíticas, as quais encontram-se parcialmente
transpostas. Apresentam granulação média, mobilizados de coloração rosada, estão
intimamente associadas aos gnaisses graníticos e apresentam intercalações de rochas
metaultrabásicas e/ou metaultramáficas e “biotititos”. Com os gnaisses graníticos
78
apresentam contato gradacional, originado pela destruição das estruturas migmatíticas.
Já com os demais litotipos apresentam contato brusco ou tectônico.
As estruturas são desenhadas por difusa concentração de minerais máficos sob a
forma de filetes, lentes e bandas, que se intercalam de maneira aleatória a rítmica, com
porções cinzas ou rosadas. As porções rosadas formam, freqüentemente, lentes, filetes,
bandas descontínuas e manchas irregulares, em material cinza-claro, com o qual
apresentam contatos nítidos e mais comumente difusos (gradacionais). O material
quartzo-feldspático neossomático apresenta graus variados (forte a ausente) de
gnaissificação, evidenciando processo de migmatização sin-deformacional. A foliação,
gerada pela orientação dos minerais máficos (biotita e, às vezes, hornblenda
hastingsítica), quartzo alongado e mais raramente feldspatos inequidimensionais, é
desenvolvida em graus variáveis mesmo em amostra de mão.
A composição predominante é monzogranítica seguida pela granodiorítica,
aparecendo porções sienograníticas e mais raramente tonalíticas. Os termos mais básicos
correspondem a seções delgadas confeccionadas onde a porção mesossomática ou
melanossomática” perfaz a maior parte do volume, ou até mesmo a totalidade. A
composição e a mineralogia dessas rochas são idênticas às dos gnaisses graníticos,
estando os minerais essenciais representados por: quartzo, microclínio e biotita, cabendo
ressaltar que esta última aparece, freqüentemente, com teores inferiores a 5%. Como
acessórios são encontrados muscovita, hornblenda hastingsítica a tschermarskítica, titanita,
zircão, apatita, allanita, minerais opacos, granada e turmalina. Desses minerais, a
muscovita e o anfibólio podem atingir, de maneira localizada, mais de 5% do volume. Os
minerais secundários encontrados foram: clorita, sericita, clinozoisita, epidoto, leucoxênio,
pirita, carbonato, goethita e limonita.
Completando o quadro de rochas que compõem o conjunto crustal, destaca-se a
presença de magnetita-grunerita quartzito, interpretado como formação ferrífera,
posicionado a norte do Rio do Peixe à WSW de Águas de Lindóia, descrita por Artur (1980)
e Zanardo (1987), a ocorrência de mármore referida por (Ebert, 1971) e de grafita xisto
associado a rochas calciossilicáticas, ao redor do corpo lenticular de mármore, que já foi
objeto de explotação, na Fazenda Fortaleza, região central da Folha Águas de Lindóia
(Zanardo, 1987), posicionado a norte do mapa geológico em anexo (Anexo1).
79
Para os estudos litoquímicos, foram analisados os elementos maiores e menores,
na forma de óxidos, (SiO
2
, TiO
2
, Al
2
O
3
, ferro total na forma de Fe
2
O
3
, MnO, MgO, CaO,
Na
2
O, K
2
O, P
2
O
5
) e os traços (Ba, Rb, Sr, Y, Zr, Nb, Ni, Cu, Cr) no Labogeo (Laboratório de
Geoquímica) do Instituto de Geociências e Ciências Exatas, da Universidade Estadual
Paulista (IGCE, UNESP).
Além dos dados obtidos neste trabalho, foram aqui incluídas análises obtidas entre
o ano de 2000 e 2003, de Oliveira et al. (1998) e Lazarini (2000), cujos resultados seguem
anexados (anexo 5). Dos trabalhos de Oliveira et al. (1998) e Lazarini (2000) separou-se os
resultados litoquímicos de rochas máficas e ultramáficas encontradas dentro da área de
estudo deste doutorado, cujos locais de coleta compilados (Anexo 3) podem ser
visualizados no Mapa de Pontos (Anexo 2).
Para a análise dos elementos terras-raras, as amostras foram selecionadas
considerando-se a distribuição na área e o teor de MgO, neste caso, foram separadas
nos intervalos 6-8 %, 8-10%, 10-12%, 12-14%, 14-16%, 16-18%, 18-20%, 20-22%, 22-24%,
24-26%, 26-28%, 28-30%.
As amostras foram separadas em máficas e ultramáficas e divididas em três
grupos: provenientes da Serra das Águas Claras, de Arcadas e de outros corpos isolados
entre as duas primeiras áreas.
Utilizou-se diagramas tipo Fenner, de óxidos e elementos traços contra MgO,
diagramas multielementos (spidergrams) e diagramas de elementos terras-raras, os dois
últimos normalizados ao condrito C1 (Evensen et al., 1978). Classificou-se as rochas
máficas segundo Cox et al. (1979), Pearce (1975) e Irvine & Baragar (1971).
O comportamento do SiO
2
em relação ao de MgO (Figuras 7.4. e 7.5.), mostra
uma dispersão relativamente grande, com ligeira diminuição da sílica com o aumento do
teor de óxido de magnésio, esperava-se uma diminuição mais acentuada. Chama a
atenção, porém, o fato de, para algumas amostras, o valor de sílica manter-se
aproximadamente o mesmo com o aumento do magnésio, fato esse observado
discretamente nos dados de Arcadas (Figura 7.5.). Para algumas rochas talcificadas da
Serra das Águas Claras e de Arcadas a tendência é inversa (aumento do teor de sílica
com o do MgO), o que sugere a entrada de sílica no sistema e saída de cálcio, ferro e
titânio. Em Arcadas, isso é bem menos evidente, todavia o processo de talcificação foi
constatado em algumas amostras, além da presença de veios e bandas silicosas.
80
Para o Al
2
O
3
, um grupo de amostras de rochas ultramáficas da região de Arcadas
destaca-se da tendência de diminuição desse óxido com o aumento do teor de MgO
(Figura 7.5.). Petrograficamente, essas amostras possuem biotita/flogopita e clorita em sua
composição e outras estão associadas ao hidrotermalito, composto por minerais como
quartzo, sillimanita, fibrolita e gedrita. Esse fato pode ser um indício do aporte hidrotermal
de alumínio para as ultramáficas encaixantes dessas bandas silicosas.
Quanto ao cálcio, para as amostras de Arcadas, Peloggia (1990), atribuiu teores
mais altos de CaO e de Al
2
O
3
aos anfibolitos bandados. Neste trabalho, verificou-se que,
além do plagioclásio dos anfibolitos foram encontrados, epidoto, carbonato, plagioclásio
bastante cálcico associado com diopsídio, este pode estar associado também a
anfibólio cálcico, o que eleva o teor de CaO. As amostras com alto magnésio e baixo
CaO estão talcificadas em maior ou menor intensidade. As de maior teor em MgO são as
que também estão mais hidratadas.
Todos os elementos maiores apresentam relacionamento inverso, mais ou menos
definidos, em relação ao magnésio (Figuras 7.4. e 7.5.), excetuando a sílica, que para
rochas ultramáficas talcificadas apresentam o teor de sílica aumentando com o teor de
alumínio. De um modo geral, as rochas mais magnesianas são mais ricas em minerais
mais hidratados (clorita, talco e serpentina).
As amostras dos corpos menores entre as duas áreas de concentração (Serra das
Águas Claras e Arcadas) têm maior teor em álcalis. As amostras de Arcadas e da Serra
das Águas Claras com teor um pouco mais elevado de álcalis têm biotita/flogopita na
composição. Na petrografia, observou-se que parte desse potássio pode ter sido perdida
devido à cloritização e vermiculitização da biotita, em processos retrometamórfico e de
alteração supergênica recente, o que pode levar a uma falsa interpretação dos
resultados: baixo potássio para se falar em metassomatismo, o que não é condizente
com dados de campo (Figuras 7.4. e 7.5.).
Para os elementos traços, observou-se correlação positiva, ou seja, enriquecimento
de Cr e Ni com o aumento do teor de MgO, à exceção de algumas amostras de rochas
ultramáficas cujo teor de Cr não acompanha o de MgO (muito alto magnésio) (Figura
7.5). Nessas amostras, principalmente as com certo grau de talcificação, verificou-se que,
nesse processo, são formados minerais opacos, dentre eles, cromita. Portanto, essa
diferença no teor de cromo pode ser explicada por amostras com e sem cromita. Outro
aspecto que pode ter ocorrido com estas rochas mais magnesianas é a formação de
cumulato de cromita, fato que teria diminuído o teor desse elemento da rocha e
concentrado em níveis cumuláticos. Cabe ressaltar que nas análises de microssonda
identificou-se a presença de cromita, todavia nos trabalhos de campo não foram
observados cumulatos de cromita ou litotipos ricos nesse mineral.
81
Em relação ao Sr, Nb e Zr, observa-se uma difusa correlação negativa, com
difusão maior dos valores para os termos mais pobres em magnésio, especialmente no
caso do Sr, o que sugere abertura do sistema, em alguns casos de forma marcante, para
este elemento (Figuras 7.4. e 7.5.).
Tanto as amostras analisadas por Peloggia (1990) quanto nesse trabalho, aquelas
com maior teor em Sr, Nb e Zr, são anfibolitos bandados e granadas anfibolitos. Também
se constatou, nesse trabalho, que essas rochas podem ser anfibólio xistos com veios de
quartzo e zircão associado. No caso do Sr, rochas com clinopiroxênio e clinoanfibólio
cálcico, epidoto, carbonato.
Nos diagramas de classificação e nos de discriminação de basaltos para as
rochas máficas (Figuras 7.1. 7.3.), observa-se que as análises aproximam-se do campo
de basaltos (Cox et al., 1979, figura 7.1.) subalcalinos (Irvine & Baragar, 1971, figuras 7.2)
de fundo oceânico (Pearce, 1975, figuras 7.3). As amostras que fogem a essa regra
(campos: basaltos-andesitos, andesitos, basaltos alcalinos) correspondem a granada
anfibolitos e quartzo anfibolitos.
Os elementos traços sugerem contaminação crustal, uma vez que suas
magnitudes não podem ser explicadas simplesmente por diferenciação magmática
(Figuras 7.6. e 7.7.). Quando normalizadas ao condrito, percebe-se forte anomalia
negativa de Rb e Sr, apesar do enriquecimento, tanto para os dados de Peloggia (1990)
quanto para os desse trabalho. Essas amostras mostram menor enriquecimento quando
comparadas com a crosta oceânica, com basaltos de ilha oceânica e crosta
continental, porém é nítido o maior teor de Cr e Ni das amostras em relação a esses
últimos padrões.
Os padrões de distribuição dos elementos terras-raras e dos elementos
incompatíveis, ambos normalizados pelo condrito C1 (Evensen, 1978), mostram anomalia
negativa de cério (Figuras 7.8 e 7.9.), o que pode sugerir ambiente oceânico para essas
rochas (oxidação pela interação com a água do mar) ou modificações metassomáticas
causadas por passagem de fluidos (pneumatolíticos ou hidrotermais) (Zanardo, 2003). A
anomalia positiva de európio é mais comum para as rochas com teores de terras-raras
mais baixas, aparentemente menos diferenciadas, enquanto que a anomalia de cério é
mais comum para as rochas com maior teor de elementos terras-raras. As amostras dos
corpos que não pertencem às seqüências da Serra das Águas Claras e de Arcadas estão
mais fracionadas e mais enriquecidas em terras-raras leves que as demais, cabendo
ressaltar que esses corpos são menores e a petrografia evidencia maior grau de
contaminação crustal. Algumas amostras da Serra das Águas Claras e de Arcadas têm
curvas subparalelas, porém mais enriquecidas, que à do condrito. Aparece, também, em
alguns casos, um ligeiro enriquecimento em terras-raras pesados.
82
Quando comparadas com o padrão de crosta oceânica, com exceção das
anomalias negativas de cério e positivas de európio, essas amostras estão menos
enriquecidas quando em relação ao condrito e com um enriquecimento de terras raras
leves. Quando comparadas com o padrão de crosta continental, as curvas tendem a
apresentarem padrão subhorizontal, exibindo grande semelhança com o comportamento
das rochas de natureza calcioalcalinas, que constituem os ortognaisses e migmatitos
encaixantes. Exibem, portanto, aspecto similar ao apresentado pelos diagramas
multielementos, evidenciando que, também a distribuição dos elementos terras-raras, nas
rochas máficas e ultramáficas, foi afetada de forma marcante por contaminação crustal.
Padrões bastante aleatórios também são observados, sugerindo que tanto os
elementos terras-raras, quanto os traços tiveram comportamento móvel em algum
momento da evolução dessas rochas.
O contexto geológico, a petrografia e a litoquímica permitem interpretar que os
processos tectono-metamórficos que atuaram na região, provocaram mudanças
químicas e mobilidade dos elementos maiores, traços e terras-raras.
Os dados geológicos, petrográficos e litoquímicos sugerem origem magmática
subalcalina para as rochas estudadas. As metamáficas que se espalham pelo campo do
andesito são aquelas com evidência clara de entrada de sílica no sistema (Figura 7.1.).
Grande parte das amostras tem composição similar à dos basaltos de fundo oceânico.
Os dados obtidos, portanto, dão apenas indicações de ambiente, indicando
afinidade com basaltos de fundo oceânico, e sugerem que não os teores dos
elementos maiores sofreram modificações devido ao metassomatismo, associado ao
metamorfismo de fácies anfibolito dentro do campo de anatexia e hidrotermalismo,
visíveis macro e microscopicamente, mas também os menores, traços e terras-raras.
83
84
85
86
(Legenda como nas figuras 7.4. e 7.5.).
87
(Legenda como nas figuras 7.4. e 7.5.).
88
No período compreendido entre abril e maio de 2003, foram realizados estudos de
química mineral no Laboratório de Microssonda Eletrônica do Instituto de Geociências da
USP, em São Paulo.
Os resultados das análises seguem anexados (anexo 6).
Os anfibólios foram classificados de acordo com Leake et al. (1997; 2003). Para o
cálculo da proporção de Fe
3+
, foram utilizados o método 15-NK e a média dos métodos
15-NK e 13-CNK, os mais apropriados para as análises em questão. O método 15-NK
considera como 15 o número total de cátions, excluindo Na e K. O método 13-CNK
considera que o número total de tions seja 13, pois exclui Ca, Na e K. A média entre
esses dois métodos é aconselhada para anfibólios cálcicos.
Os resultados com fechamento abaixo de 96 % foram descartados. Embora o
fechamento da análise em 96 % ainda seja baixo para anfibólios, optou-se por considerá-
lo devido à freqüência de resultados ao redor desse valor.
Os piroxênios foram classificados segundo as recomendações da Comissão de
Novos Minerais e Nomes de Minerais, traduzidas por Garda & Atencio (1990).
8.1. ROCHAS DE ARCADAS.
Na região de Arcadas as amostras de rochas analisadas (AAL-310 E, AAL-385 E, F,
AAL-386 G) representam dois anfibólios xistos (AAL-385E), um com plagioclásio, granada e
quartzo (AAL-385F) e de metaperidotitos (AAL-310E, AAL-386G).
Os metaperidotitos (amostras AAL-310E e AAL-386G) apresentam dois tipos de
clinoanfibólio (Figuras 8.1.1. e 8.1.2.), restos de olivina e ortopiroxênios, além de talco
retrometamórfico. O anfibólio cálcico é representado por magnésio-hornblenda e que
apresenta uma variação composicional pequena, no sentido do campo da tremolita,
catalisada pelo retrometamorfismo. O anfibólio ferro-magnesiano é representado por
cummingtonita e que, também neste mineral, existe uma pequena variação na
composição. O ortopiroxênio é representado por enstatita (Figuras 8.1.3. e 8.1.4.).
Os cristais de olivina analisados exibem maior conteúdo de ferro em relação à
amostra da região da Serra das Águas Claras (Lazarini, 2000), aspecto que é
89
acompanhado pela composição do ortopiroxênio. A composição do talco mostra ser
este normalmente pobre em ferro, de maneira idêntica ao da região da Serra das Águas
Claras.
A amostra AAl-385E é composta basicamente por anfibólio cálcico (Figura 8.1.5.),
representado por magnésio hornblenda, com variação composicional clara em relação a
silício e alumínio, sendo que a composição dos núcleos de alguns cristais aproximam-se
do campo da tremolita (Figura 8.1.1.b.). Variação composicional do anfibólio mais
marcante foi detectada na amostra AAL-385F, onde o anfibólio é pouco mais rico em
ferro e álcalis que o da amostra anterior e as análises definem um nítido trend, que
atravessa o campo da magnésio-hornblenda e adentra o campo da tschermakita,
marcado principalmente pela variação no teor de alumínio e sílica, com leve
enriquecimento em magnésio com a diminuição da sílica.
O plagioclásio presente nesta amostra também exibe grande variação
composicional. A composição dominante é de andesina, todavia os termos mais cálcicos
são representados por bytownita (An 80) e os mais sódicos representados por albita quase
pura. Estes dados, especialmente da amostra AAL-385F, demostram forte modificação na
composição dos minerais, catalisada pelo retrometamorfismo.
90
91
92
8.2. ROCHAS DA SERRA DAS ÁGUAS CLARAS.
Na região da Serra das Águas Claras as rochas analisadas neste trabalho são
representadas pelas amostras de dois anfibólios xistos (AAL-354 A e AAL-354 B). O primeiro
constituído por anfibólio, titanita, opacos, allanita/zircão e quartzo (AAL-354 A) e o segundo
por anfibólio, piroxênio, plagioclásio, titanita, quartzo, allanita, opacos e epidoto (AAL-354
B).
A amostra AAl-354 A é constituída de anfibólio cálcico, representado por
magnésio-hornblenda a actinolita, composições essas tanto nos núcleos como nas
bordas dos cristais. Na amostra AAL-354 B, o anfibólio é cálcico e têm uma variação na
sua composição. A maioria das análises indica uma magnésio-hornblenda (núcleo,
borda, posições intermediárias e inclusões), adentrando, porém, no campo da actinolita
(borda e posições intermediárias dos cristais) (Figura 8.2.1). O piroxênio presente representa
um diopsídio (Figura 8.2.2).
O plagioclásio presente nesta amostra (AAL-354 B) exibe, também, variação
composicional (Figura 8.2.3.). A composição dominante é a de oligoclásio cálcico a
andesina. Os termos mais sódicos são representados por albita quase pura. Várias
composições de borda de cristal mostram um enriquecimento na molécula de ortoclásio,
podendo representar aporte de potássio no sistema.
Ao se comparar esses dados com os de Lazarini (2000), na mesma região, pode-se
concluir que as paragêneses do auge metamórfico foram desestabilizadas durante o
retrometamorfismo, e devido à continuidade do processo não foi possível novo equilíbrio
mineral, dificultando os estudos termobarométricos.
Os cristais de clinopiroxênio analisados correspondem principalmente a um
diopsídio. A borda de um dos cristais apresentou composição de augita.
O talco apresenta pequena variação composicional em relação ao Ferro e
Magnésio, sendo que o primeiro sempre ocorre em pequena proporção em relação ao
magnésio. Ressalta-se que as análises com maiores teores de ferro, podem ter sido
contaminadas pela presença de microcristais de minerais opacos intercrescidos com os
cristais de talco.
93
94
Figura 8.2.3.: Classificação do plagioclásio da amostra AAL-354 B.
8.3. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS.
Na análise petrográfica observou-se que nos corpos metaultramáficos da Serra de
Águas Claras, as transformações retrometamórficas não permitiram a preservação de
olivina e piroxênios. As rochas podem ser mono ou poliminerálicas, tendo como
constituintes essenciais: anfibólios magnesianos, da série antofilita-gedrita (ortoanfibólios) e
cummintonita-grunerita (clinoanfibólios), e cálcicos magnesianos da série tremolita-
actinolita; flogopita; clorita; talco e vermiculita. Corpos com restos de olivina e piroxênios
foram encontrados apenas nas imediações, a exemplo do afloramento AAL-323,
localizado a leste, onde a lente de metaultramáfica aparece encaixada em
metassedimentos. As metamáficas dessa região são compostas basicamente por
hornblenda e plagioclásio, podendo esporadicamente aparecer como constituintes
essenciais, clinopiroxênio, biotita e granada.
As rochas metaultramáficas e metamáficas da região de Arcadas são
representadas por litotipos cujas paragêneses geradas no auge metamórfico estão
melhores preservadas.
95
De um modo geral, os minerais presentes nas rochas da Serra da Águas Claras
exibem uma menor variação composicional, sugerindo melhor reestruturação (reequilíbrio)
durante o retrometamorfismo, em relação a Arcadas. Este aspecto parece estar
relacionado a uma maior passagem de fluidos, fato que possibilitou flogopitização,
cloritização e talcificação mais generalizada.
Estudos posteriores de quimismo mineral deveriam incluir a mensuração dos
elementos terras-raras na titanita (bastante radioativa em certos locais), allanita ou
epidoto, e de certas “inclusões” em anfibólios, observadas em algumas seções,
constituídas por carbonatos, com teores em flúor e cloro relativamente altos (até 2 % de
Cl e de F). Nestas inclusões, o fechamento das análises foi baixo, indicando que
elementos importantes não foram lidos e que poderiam sugerir que esses halogenetos
estariam mobilizando elementos traços e até mesmo terras-raras.
96
Inúmeros trabalhos de cunhos isotópicos e geocronológicos foram realizados na
região. Estudos geocronológicos pioneiros podem ser atribuídos a Ebert que, em trabalhos
publicados entre 1955 e 1962, expôs a tese de que as rochas metamórficas da região
foram estruturadas em dois grandes ciclos tectônicos, que teriam atuado no escudo
cristalino brasileiro, correspondendo respectivamente a 1,1-1,3 G.a. e 450-550 Ma. O
diastrofismo laurenciano corresponderia ao ciclo mais antigo e o assíntico, ao ciclo mais
jovem. O autor assumiu que as rochas mais antigas que a orogênese laurenciana fossem
arqueanas, e as rochas originadas entre os dois diastrofismos fossem “algonquianas”.
Em 1968, Ebert & Brochini confirmaram a idade assíntica, a baikaliana, para a
zona central dos Paraibídes (área situada dentro da bifurcação entre Araxaídes e
Paraibídes: São José do Rio Pardo, Machado, Pouso Alegre, Itapira) e deduziram que
houve remobilização total no período entre 650 M.a. (fase assíntica) e 550 Ma. (subfase
baikaliana), com a idade primária do paleossoma em granitos migmatizados não se
refletindo nas análises.
Oliveira (1973) e Cavalcante et al. (1979) constataram, por meio do método K/Ar,
um importante evento termal que afetou rochas da região de São José do Rio Pardo e
adjacências 600 Ma. Em 1986, Oliveira et al., obtiveram idades Rb/Sr e U/Pb de 650 a
660 Ma, porém com erro grande em certas isócronas e concluíram que os valores têm
boa concordância ao redor de 600 Ma. Esses dados corroboraram aqueles obtidos por
Ebert & Brochini (1968).
Hasui (1982), ao discutir aspectos da evolução geológica da Província Mantiqueira,
advoga que as anomalias gravimétricas mostram grandes descontinuidades ao longo de
zonas de espessamento crustal e que tal fato pode sugerir colisão de continentes durante
o evento Jequié (2,7 ± 0,2 Ga). Os cinturões dobrados do Proterozóico Inferior e Superior
desenvolveram-se dentro ou próximos de cinturões granulíticos antigos, no domínio da
Província Mantiqueira. Os processos termo-tectônicos posteriores (Transamazônico 2,0 Ga,
Uruaçuano, 1,05 ± 0,15 Ga e Brasiliano 550 ± 150 Ma) afetaram as rochas em escala
regional, mas não de maneira uniforme.
Artur (1988) fez uma revisão dos dados isotópicos e geocronológicos (Rb/Sr, Pb/Pb,
U/Pb, K/Ar) na região sul do Estado de Minas Gerais e adjacências no Estado de São Paulo
(Cordani & Bittencourt, 1967; Ebert & Brochini, 1968; Oliveira, 1973; Wernick et al., 1976,
1981; Cavalcante et al., 1979; Fonseca et al., 1979; Hama et al., 1979; Artur, 1980;
97
Correia et al., 1982; Campos Neto, 1985; Campos Neto & Cordani, 1985; Teixeira, 1985;
Vlach, 1985; Wernick & Oliveira, 1986; Cordani et al., 1987) e notou que, nas regiões
externas ao Cráton do São Francisco, os dados variam entre 3,4 a 2,5 Ga (Arqueano),
entre 2,2 e 1,9 Ga (Proterozóico Inferior); 690 ± 20 Ma, 600 ± 30 Ma, 660-550, 590 e 560
Ma, 504 ± 44 Ma, dependendo do autor e métodos, as rochas analisadas foram granitos,
gnaisses charnockíticos, migmatitos e granulitos. O autor, com posse de novos dados,
concluiu que os terrenos de infra-estrutura, na região, apresentam evolução geológica
complexa, policíclica e polifásica: no Arqueano, houve geração de crosta a partir de
acresção vertical, transformada por retrabalhamentos crustais em granulitos, ortognaisses
e migmatitos. Os dados geocronológicos oscilam entre 3,4 e 2,4 Ga, com agrupamentos
nos intervalos entre 3,0-2,9, 2,8-2,7, 2,5-2,4 Ga; no Proterozóico Inferior houve modificação
das litologias arqueanas por acresção vertical e processos deformacionais e anatéticos,
originando o Complexo Amparo. As datações geocronológicas apontaram para dois
períodos de migmatização e intrusões magmáticas nos intervalos entre 2,2-2,1 Ga e entre
1,9 e 1,8 Ga e; no Proterozóico Superior ocorreram novas modificações, também por
acresção vertical (batólitos de Jaguariúna, Morungaba, Socorro, Pinhal, Caldas, Pedra
Branca e Mococa, etc) e por retrabalhamentos crustais polifásicos, que envolveram
migmatização, responsável pela geração do Complexo Pinhal, e cisalhamentos dúcteis e
rúpteis, que levaram à formação do Complexo Campos Gerais e às Faixas de
Cisalhamento Pouso Alegre/Varginha e Ouro Fino/Jacuí. Os estudos radiométricos em
migmatitos, granitóides e gnaisses blastomiloníticos forneceram idades entre 880 e 500
Ma, com concentração de valores no intervalo 585-560 Ma. A fase dúctil seria mais velha
que 560 Ma e a fase rúptil estaria próxima dos 490 Ma (Artur, 1988).
Campos Neto et al. (1990) apresentaram uma síntese geométrica e histórica da
evolução da margem sudoeste do Cráton do São Francisco (Faixa Alto Rio Grande
FARG), baseados em dados de Artur, 1980 e 1988, Teixeira, 1985, Tassinari 1988, Heilbron
et al., 1989, Oliveira et al., 1986, Vasconcellos, 1988, Campos Neto et al., 1988, Vlach,
1985, Janasi, 1986. Para esses autores, os dados isotópicos indicariam eventos
metamórficos importantes por volta de 2,2 e 1,8 Ga, além de alguns valores esparsos em
torno de 2,5 Ga. Migmatitos de Amparo, com desequilíbrio isotópico de Rb/Sr, forneceram
o período mais antigo de adição de Pb à crosta, de 3,4 Ga. As unidades
metassedimentares admitem, para a história evolutiva do Sr radiogênico, erosão de uma
crosta siálica de composição isotópica semelhante aos ortognaisse-migmatitos do
Arqueano-Proterozóico Inferior. Os resultados isocrônicos disponíveis até então
caracterizariam dois grupos de “idades”, acompanhadas por valores K/Ar (Tassinari, 1988;
Heilbron et al., 1989), um entre 1150 e 900 Ma e outro entre 550 e 500 Ma. Portanto, os
autores concluem que o processo orogênico responsável pelo empilhamento de nappes
98
e seu redobramento em direção ao Cráton do São Francisco, que culminou com o
soerguimento da Faixa Alto Rio Grande, teria se dado no limite Proterozóico Médio-
Superior. O final deste regime compressivo deveria estar marcado pelo estabelecimento
das bacias lineares ao longo das zonas de cisalhamento (Campos Neto et al., 1990).
Ainda segundo Campos Neto et al. (1990), granitóides e charnockitóides
metamorfizados de 500-560 Ma (Rb/Sr), cujas relações isotópicas indicam contribuição
crustal, são incompatíveis com derivações a partir de unidades da Faixa Alto Rio Grande,
e sugerem que a história do magmatismo Brasiliano envolveu domínios distantes da Faixa
Alto Rio Grande, caracterizando os terrenos da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé. O
limite inferior do processo de colagem desses terrenos estaria no regime tracional de 590
Ma, relativo ao final do Ciclo Brasiliano. Os dados K/Ar utilizados por esses autores foram
interpretados como indicativos de um resfriamento sob condições de fácies anfibolito a
650-600 Ma, ainda sob um regime de arco magmático continental Brasiliano. Essas
condições teriam perdurado até 500 Ma tanto na nappe quanto na Faixa Alto Rio Grande.
Esse valor, juntamente com os dados isocrônicos Rb/Sr entre 560-500 Ma poderia refletir a
tectônica de instalação da Nappe de Empurrão Socorro-Guaxupé sobre a Faixa Alto Rio
Grande (Campos Neto et al., 1990).
Dentre os trabalhos mais recentes são citados aqui os de Ebert et al. (1996),
Tassinari & Nutman (2001), Fetter et al. (2001), Oliveira et al. (2006).
Ebert et al. (1996), por meio de estudos estruturais e geocronológicos, verificaram
que a atividade ígnea principal do Complexo Socorro durou pelo menos 55 Ma, desde o
empurrão dúctil para noroeste (650 Ma) até a deformação lateral dextral (595 Ma). O
magmatismo durou até as fases finais do cisalhamento transcorrente a baixas
temperaturas. Observaram, também, que as rochas mostram idades discordantes, o que
reflete em forte herança do evento tectono-metamórfico transamazônico (1,9 a 2,0 Ga).
Propuseram modelo para a origem dos granitos calcioalcalinos do Cinturão Ribeira por
fusão parcial da crosta inferior com pequenas contribuições do manto litosférico durante o
espessamento transpressional das margens das placas, as quais foram delimitadas por
zonas de cisalhamento profundas. O regime transpressional também parece ter colocado
em evidência a migração do granito de níveis crustais mais profundos para os mais rasos
(Ebert et al, 1996)..
Tassinari & Nutman (2001), por meio dos métodos U/Pb em zircão (SHRIMP), idades-
modelo Sm/Nd e
207
Pb/
206
Pb, chegaram à conclusão que a história geológica crustal do
embasamento da Faixa Alto Rio Grande iniciou-se há, pelo menos, 3,0 Ga e foi afetada
por eventos tectono-termais ao redor de 2,0 Ga e 600 Ma.
Fetter et al. (2001) obtiveram, por meio dos métodos Sm/Nd, em rocha total, e U/Pb
em zircão e monazita, a idade de 3,024 ± 9 Ga para a fase mais antiga dos migmatitos
99
do Complexo Amparo e TDM de 3,28 Ga, o que sugere que a nese desta unidade
crustal envolveu o consumo da crosta antiga. Ao sul de Amparo, gnaisses tonalíticos
indicaram crescimento crustal ao redor de núcleo mais antigo por volta de 2,77 Ga e em
duas fases durante o Paleoproterozóico, em 2,23 e 2,14 Ga. Dados Nd nessas rochas
produziram, respectivamente, as idades TDM 3,28 Ga, 3,02 Ga, 2,25 a 3,28 Ga, indicando
que esses eventos de crescimento (acresção ?) envolveram contribuições significativas de
fontes arqueanas. A idade do pico da orogênese brasiliana nessa região, segundo esses
autores, foi determinada em 609 ± 2 Ma, por meio de análises em monazita
metamórfica.
Oliveira et al. (2006), ao estudarem biotita-hornblenda gnaisses e anfibolitos do
Complexo Amparo na região de Serra Negra, concluíram, com o auxílio de dados U/Pb,
Sm/Nd e padrão ETR, que essas rochas têm uma origem magmática comum e que
representam um evento magmático ocorrido há cerca de 2,0 Ga, com significativa
contribuição de fontes arqueanas e também acresção juvenil, semelhante ao evento
representado pela Unidade Quirino, entre os Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Os
autores obtiveram para os biotita-hornblenda gnaisses idade U/Pb de 2,12 Ga ± 19 Ma e
idade modelo TDM entre 2,23 e 2,72 Ga e, para o anfibolito, idade U/Pb de 2,02 Ga ± 60
Ma.
Os dados acima indicam, conforme já colocado pelos diversos autores, que a
história geológica da região é bastante complexa. O registro mais antigo está no
Paleoarqueano (3,4 Ga). Os eventos posteriores estariam relacionados ao Ciclo Jequié
(Neoarqueano, 2,8-2,7 Ga), ao Ciclo Transamazônico, (2,5 2,0 Ga) a 1,8 Ga
(Paleoproterozóico), com a colagem final no Brasiliano (Neoproterozóico 1,0 Ga a 550
Ma), cujas últimas manifestações, de caráter rúptil, devem ter se estendido até o limite
Cambriano-Ordoviciano (490 Ma).
Os resultados obtidos no desenvolvimento deste projeto serão discutidos abaixo.
A relação das amostras analisadas bem como os resultados estão relacionados
nas tabelas que seguem nos subitens abaixo e no Anexo 7.
9.1 MÉTODO Sm/Nd
A geoquímica de rochas máficas e ultramáficas intensamente transformadas por
processos tectono-metamórficos é complexa.
O método Re/Os foi inicialmente descartado devido às dificuldades analíticas que
apresenta, inclusive as baixas concentrações de ósmio em minerais silicáticos (Dickins,
1997; Faure, 1986).
100
O fato de os ETR, como Sm e Nd, terem preferência pelos retículos cristalinos de
minerais como os anfibólios, piroxênios e granadas, dentre outros, e por não se difundirem
facilmente no estado sólido, isto é, o sistema Sm/Nd ser pouco afetado por processos
crustais, (Sato, 1998), portanto pouco suscetível ao reequilíbrio isotópico, levou-nos a optar
por esse método.
Conforme citações em Toledo (2002), vários autores têm utilizado o método para
se obter informações geocronológicas, isotópicas e petrogenéticas das rochas máficas e
ultramáficas, como idade de cristalização e metamorfismo, idade de extração do manto
(Idade Modelo TDM) e natureza da fonte do magma progenitor (manto empobrecido,
enriquecido ou crosta).
Todavia, como qualquer método, apresenta limitações que podem levar a
interpretações errôneas. Dentre os fatores que podem modificar a razão Sm/Nd, podem
ser citados: variações químicas e isotópicas do manto; enriquecimento em minerais que
concentram elementos terras-raras como allanita e granada; mistura de fontes (manto +
crosta) e; rochas paraderivadas de sedimentos heterogêneos (Sato, 1998).
Além disso, a estimativa de idades com base em isócronas se aplica se as
amostras analisadas forem cogenéticas, ou se os minerais analisados pertencerem à
mesma paragênese.
Diversos autores têm demonstrado, também, que processos metamórficos e de
alteração podem mobilizar esses elementos e abrir o sistema isotópico Sm/Nd (Tourpin et
al., 1991, Gruau et al., 1992, Lahaye & Arndt, 1996 in Toledo, 2002).
Os dados obtidos neste trabalho estão na tabela abaixo e nas tabelas I, II e VI do
Anexo 7.
Tabela 9.1.1.: Resultados Sm/Nd obtidos neste trabalho.
AMOSTRA FRAÇÃO ROCHA
147
Sm/
144
Nd
143
Nd/
144
Nd
fSm/Nd E (0) TDM (Ma)
AAL-205 A rocha total anfibólio xisto 0,1841
0,511561
-0,06
-21,01
---------
AAL-209 F rocha total Anfibolito 0.1711
0.512176
-0,13
-9,01
3.204.00
AAL-302 B rocha total granada anfibolito 0,1609
0,512110
-0,18
-10,30
2.730,20
AAL-302 B Granada granada anfibolito 0,2034
0,512298
0,03
-6,63
----------
AAL-302 B Anfibólio granada anfibolito 0,1667
0,512203
-0,15
-8,49
2.768,10
AAL-302 B Plagioclásio granada anfibolito 0,1314
0,512072
-0,33
-11,04
1.795,40
AAL-310 E rocha total Metaharzburgito 0,1688
0,512115
-0,14
-10,20
3.254,50
AAL-321 C rocha total granada anfibolito 0,1721
0,512172
-0,13
-9,09
3.312,00
AAL-323 rocha total Metaperidotito 0,1607
0,511996
-0,18
-12,52
3.081,00
AAL-385 B rocha total Anfibolito 0,1210
0,511451
-0,38
-23,15
2.637,80
101
AAL-385 C rocha total Anfibolito 0,0189
0,513158
-0,90
10,14
-63,90
AAL-385 E rocha total anfibólio xisto 0,1667
0,512290
-0,15
-6,79
2.460,70
AAL-385 F rocha total
granada anfibólio
xisto 0,1749
0,512392
-0,11
-4,80
2.590,20
AAL-385 G rocha total anfibólio xisto 0,1945
0,512235
-0,01
-7,86
-----------
AAL-386 A rocha total Hidrotermalito 0,1126
0,511637
-0,43
-19,53
2.123,10
AAL-398 A1 rocha total Metatonalito 0,1383
0,511677
-0,30
-18,75
2.793,40
AAL-401 B rocha total Metagabro 0,1168
0,511593
-0,41
-20,38
2.288,10
Conforme pode ser observado na tabela acima, os resultados mais satisfatórios
obtidos pelo método Sm/Nd (
147
Sm/
144
Nd < 0,125) foram de um granulito básico da região
de Ouro Fino-MG (Complexo Socorro amostra AAL-43 A1), com TDM 1,84 Ga e ε
Nd(0)
13,28, e de rochas da região de Arcadas, com TDM 2,64 Ga, 2,12 Ga e 2,29 Ga, com os
respectivos ε
Nd(0)
-23,2, -19,53 e -20,4 (amostras AAL-385 B, AAL-386 A e AAL-401 B).
Calculou-se o ε
Nd(TDM)
e os resultados podem ser visualizados na tabela abaixo:
Tabela 9.1.2.: Cálculo do ε
Nd(TDM)
No. Campo
147
Sm/
144
Nd
143
Nd/
144
Nd
ε
εε
ε
(0
)
T
DM
(Ma)
ε
εε
ε
(TDM)
AAL-205A 0,1841 0,511561 -21,01 ------ -----
AAL-302B 0,1609 0,512110 -10,30 2.730,2 2,17
AAL-302B 0,2034 0,512298 -6,63 ------ -----
AAL-302B 0,1667 0,512203 -8,49 2.768,1 2,11
AAL-302B 0,1314 0,512072 -11,04 1.795,4 3,91
AAL-310E 0,1688 0,512115 -10,20 3.254,5 1,38
AAL-323 0,1607 0,511996 -12,52 3.081,0 1,62
AAL-209F 0,1711 0,512176 -9,01 3.204,0 1,45
AAL-321 C 0,1721 0,512172 -9,09 3.312,0 1,30
AAL-385 B 0,1210 0,511451 -23,15 2.637,8 2,32
AAL-385 C 0,0189 0,513158 10,14 -63,9 8,69
AAL-385 E 0,1667 0,512290 -6,79 2.460,7 2,63
AAL-385 F 0,1749 0,512392 -4,80 2.590,2 2,40
AAL-385 G 0,1945 0,512235 -7,86 ------ ------
AAL-386 A 0,1126 0,511637 -19,53 2.123,1 3,25
AAL-398 A1 0,1383 0,511677 -18,75 2.793,4 2,06
AAL-401 B 0,1168 0,511593 -20,38 2.288,1 2,94
Pode-se notar que os valores de ε
Nd
para as idades modelo calculadas são
positivos e indicam que a fonte do material apresenta razão Sm/Nd mais elevada que o
CHUR (Chondritic Uniform Reservoir manto primordial), ou seja, é oriunda do manto
superior empobrecido (DM: depleted mantle) (Sato, 1998).
102
“Quando o parâmetro ε
Nd
é positivo a fonte é, em geral, mantélica, e quanto
maior for o seu valor mais empobrecido geoquimicamente seria o manto. Quando ε
Nd
indicar valores negativos, a fonte dos magmas é crustal, e quanto maior for a contribuição
crustal no processo de formação das rochas, mais negativo será o valor deste parâmetro.
Quando ocorre uma participação de duas fontes (manto e crosta), os valores de ε
Nd
flutuam, podendo ser negativos ou positivos, dependendo do grau de participação do
material de uma determinada fonte, e neste caso, a idade modelo representa uma
época intermediária entre a derivação do material do manto e a idade da rocha
recristalizada na crosta.” (Sato, 1998).
Para ε
Nd(0),
os valores encontrados são muito negativos, possivelmente devido a
forte contaminação crustal e/ou mistura das razões isotópicas da rocha com os fluidos
hidrotermais que atuaram nas fases finais de solidificação de granitos bem evoluídos e
produtos anatéticos tardios.
A princípio pensou-se que as metaultramáficas/máficas da região de Arcadas
estivessem menos transformadas. Assim, houve uma tentativa, frustada, de se determinar
a idade de tais rochas por meio da construção de isócrona com análises de rocha total
(amostra AAL-385 B, C, E, F, G). Essas amostras ocorrem em um mesmo afloramento,
algumas são mais ricas em plagioclásio que outras, com granada ou espinélio e piroxênio
(ver Anexo 4). Não se conseguiu boa distribuição dos pontos, nem construir a isócrona.
Uma isócrona rocha total com amostras da Serra das Águas Claras (Águas de
Lindóia), de Arcadas (Amparo) e da região entre essas duas ocorrências foi construída e
indicou uma idade de 2,23 Ga (Figura 9.1.1.).
103
As demais isócronas construídas com o Programa Isoplot (Ludwig, 2001)
apresentaram MSWD (Mean Squares of Weighted Deviates) muito alto. Uma isócrona ideal
deveria ter um MSWD menor ou igual a um (Rollinson, 1993). Se o MSWD for maior que 2,5
o erro não é analítico e caracteriza uma errócrona. Uma errócrona indica que o
espalhamento dos pontos é devido a um “erro geológico” e que uma ou mais premissas
das isócronas não foi cumprida.
Os problemas na construção das isócronas, associados aos resultados analíticos, a
exemplo das razões
147
Sm/
144
Nd, aos valores negativos do ε
Nd(0)
e a presença de minerais
acessórios em muitas das rochas (granada, titanita, allanita), levaram-nos a calcular as
idades modelo em estágio duplo (Tabela 9.1.3).
Para tanto, fez-se uma isócrona Sm/Nd x Nd/Nd (errócrona) de referência, com as
amostras analisadas também pelo método Rb/Sr (Figura 9.1.2).
104
Os pontos alinharam-se perto do valor de 2,0 Ga. Os resultados obtidos pelo
método Rb/Sr também apontam para uma idade ao redor de 2,0 Ga (Figura 9.2.1.).
Para a segunda idade, utilizou-se a isócrona interna da amostra AAL-302 B, cujas
fases analisadas foram, anfibólio, plagioclásio e granada e rocha total (Figura 9.1.3.) e da
isócrona Rb/Sr x Sr/Sr da amostra AAL-386 A (Figura 9.2.2.).
Figura 9.1.3.: Isócrona interna Sm-Nd. Evento de rehomogeneização isotópica, em escala mineral, durante o Neoproterozóico.
Na figura acima observa-se que as fases minerais constituem uma errócrona, o
que sugere que as fases minerais não estão em equilíbrio isotópico, ou por não
pertencerem a mesma paragênese, ou porque a rehomogeneização isotópica não fora
tão eficiente.
105
Quando apenas dois pontos (granada e rocha total) foram colocados na
construção da isócrona desse granada anfibolito (AAL-302 B), obteve-se uma idade
metamórfica em torno de 675 Ma.
As idades modelo calculadas em estágio duplo foram:
Tabela 9.1.3: Idades modelo calculadas em estágio duplo
Tc(GA) TDM (GA)  (Tc) Tc(GA) TDM (GA)  (Tc) AMOSTRA
0.5
2.58
-
20.21
2
3.49
-
17.79
AAL
-
205 A
0.5
1.82
-
8.02
2
2.45
-
1.17
AAL
-
302 B
0.5
1.76
-
7.06
2
2.93
-
8.34
AAL
-
302 B
0.5
1.72
-
6.57
2
2.43
-
0.83
AAL
-
302 B
0.5
1.74
-
6.88
2
1.93
5.62
AAL
-
302 B
0.5
1.85
-
8.42
2
2.59
-
3.08
AAL
-
310 E
0.5
1.97
-
10.23
2
2.61
-
3.34
AAL
-
323
0.65
1.85
-
6.89
2
2.55
-
2.48
AAL
-
209 F
0.65
1.86
-
7.05
2
2.57
-
2.81
AAL
-
321 C
0.65
2.49
-
16.88
2
2.64
-
3.84
AAL
-
385 B
2
1.93
5.63
AAL
-
385 C ***
0.65
1.66
-
4.30
2
2.31
0.86
AAL
-
385 E
0.65
1.56
-
2.99
2
2.31
0.76
AAL
-
385 F
0.65
1.91
-
7.80
2
2.90
-
7.87
AAL
-
385 G ***
0.65
2.22
-
12.55
2
2.23
1.93
AAL
-
386 A
0.65
2.31
-
13.90
2
2.64
-
3.85
AAL
-
398 A1
0.65
2.30
-
13.76
2
2.37
0.00
AAL
-
401 B
Nas três primeiras colunas têm-se as idades TDM calculadas com segundo estágio ocorrido durante
Neoproterozóico. Da quarta a sexta colunas estão as TDMs calculadas com o segundo estágio em 2,0 Ga, de
acordo com a tendência dos pontos observada anteriormente. A idade TDM foi baseada segundo DePaolo
et. al. 1991.
Segundo Arndt & Goldstein (1987), o sistema samário-neodímio pode ser utilizado
na história do crescimento crustal e, às vezes, para dar idades de formação da crosta,
que refletem a época de diferenciação da crosta a partir do manto. Porém, se amostra
for resultante da mistura de material oriundo do manto em épocas diferentes, a
sistemática Sm/Nd fornece apenas uma estimativa do tempo médio de residência do
material na crosta continental. Para a idade modelo de Nd fornecer a época da
formação da crosta, todo o material representado pela amostra deve ter vindo do manto
durante um único evento.
Além disso, de acordo com Fitton et al. (1998), concentrações muito baixas de
elementos incompatíveis em magmas primitivos não contaminados fazem estes serem
extremamente sensíveis aos efeitos isotópicos da contaminação crustal. Esses autores
reconheceram dois contaminantes crustais: granulitos básicos da crosta inferior com Nd, Sr
e Pb não-radiogênico e gnaisses, fácies anfibolito, da crosta superior com Nd não-
106
radiogênico, mas com Sr altamente radiogênico e razão alta de
208
Pb/
204
Pb. As rochas da
Groenlândia, por eles estudadas, mostraram que o primeiro contaminante afetou apenas
os magmas mais antigos, magmas continentais posteriores foram afetados pelo
segundo contaminante, sugerindo armazenagem de magmas em níveis
progressivamente mais rasos na crosta com o desenvolvimento da extensão litosférica.
A história geológica antiga, complexa e policíclica do nordeste do Estado de São
Paulo pode ter provocado mistura de materiais, contaminando materiais com baixas
concentrações de terras-raras, mascarando e desequilibrando os sistemas isotópicos.
9.2 MÉTODO Rb/Sr
O sistema rocha total para Rb/Sr pode permanecer fechado durante evento termal
e, portanto, ser usado para se datar a idade de cristalização inicial da rocha. Durante o
metamorfismo esse sistema pode ser aberto. Nessas áreas, onde o sistema Rb/Sr foi
perturbado, é necessária uma amostragem detalhada para se medir a mobilidade das
espécies antes de se fazer interpretações geocronológicas regionais. (Dickins, 1997).
Os resultados obtidos por esse método nesta pesquisa podem ser visualizados na
Tabela 9.2.1., nas figuras 9.2.1. e 9.2.2. e na Tabela V do Anexo 7.
Tabela 9.2.1.: Resultados Rb/Sr e razões
87
Sr/
86
Sr obtidas no CPGeo-USP.
ident Rocha
87
Rb/
86
Sr
87
Sr/
86
Sr
AAL 209
Anfibolito
0.192
0.749118
AAL302B
Granada
anfibolito
0.158
0.709578
AAL321C
Granada
anfibolito
0.069
0.70361
AAL323
Metaperidotito
0.013
0.709257
AAL385B
Anfibolito
0.245
0.709827
AAL 385C
Anfibolito
0.674
0.710686
AAL 385G
Anfibólio xisto
0.072
0.710715
AAL386A
Hidrotermallito
4.284
0.745969
AAL401B
metagabro
0.331
0.713228
O método Rb/Sr demonstrou que a região foi intensamente afetada por evento
geológico de idade neoproterozóica, responsável por modificações isotópicas de rochas
paleoproterozóicas e arqueanas e metamorfismo de fácies anfibolito (Figura 9.2.1., 9.2.2.).
107
Pela análise das figuras e dos resultados, observa-se que os processos tectono-
metamórficos perturbaram os sistemas isotópicos ao longo da história geológica da
região. Os pontos não estão alinhados, nota-se apenas a tendência dos pontos e grande
erro.
A amostra AAL-386 A representa uma banda silicosa inserida em rochas
ultramáficas na região de Arcadas. Tem TDM de 2,12 Ga, possivelmente herdada das
ultramáficas encaixantes, e razão inicial
87
Sr/
86
Sr que evidencia envolvimento crustal
((
87
Sr/
86
Sr)
0
0,705-0,735), no caso neoproterozóico.
9.3. MÉTODO U/Pb
Para método U/Pb, separou-se zircão em seis amostras (AAL-213 A, AAL-302, AAL-
296, AAL-401, AAL-411A, AAL-470), porém duas foram analisadas (AAL-213 A e AAL-411
A), pois a morfologia dos cristais de zircão das demais indica que estes foram herdados do
embasamento. Na amostra AAL-213 A, separou-se três frações de zircão e na AAL-411 A,
108
quatro frações, que apontaram, respectivamente, para as idades de 2.019 ± 60 Ma e
1.791 ± 22 Ma (Figuras 9.3.1. e 9.3.2, Tabela III–Anexo 7).
Figura 9.3.1.: Resultados U/Pb para os zircões da amostra de anfibolito AAL-213 A.
Figura 9.3.2.: Resultados U/Pb para o granitóide representado pela amostra AAL-411 A
Os zircões de ambas as rochas resultaram em discórdias, o que pode significar
perda de chumbo radiogênico. O intercepto superior aponta para a idade de
cristalização do mineral. Já o intercepto inferior pode indicar o evento de perda de
chumbo, se essa não for contínua na história geológica da rocha.
109
No caso da rocha representada pela amostra AAL-213A, o intercepto inferior não
parece ter significado geológico. No caso da AAL-411A, o intercepto inferior pode bem
representar perda de chumbo durante o evento neoproterozóico.
Oliveira et al. (2006), conforme colocado, concluíram que os biotita-hornblenda
gnaisses e anfibolitos, estes representados pela amostra AAL-213A, da região de Serra
Negra, podem ter uma origem magmática comum e que representam um evento
magmático ocorrido há cerca de 2,0 Ga (intercepto superior).
A rocha representada pela amostra AAL-411A assemelha-se, petrograficamente,
com a cristalização de resíduos de fusão. A idade de cristalização do zircão da amostra
AAL-411A, 1,79 Ga, pode representar, portanto, o período de migmatização citado entre
outros por Artur (1988).
Os dados U/Pb aqui apresentados estão coerentes com os citados acima, a
exemplo de Artur (1988), Fetter et al. (2001) e Tassinari & Nutman (2001), que descreveram
períodos de migmatização e intrusões magmáticas no Proterozóico Inferior (2,2-2,1; 1,9-
1,8 Ga) e eventos tectono-termais ao redor de 2,0 Ga e 600 Ma.
Fetter et al. (2001) cita ainda a contribuição de fontes arqueanas nesses eventos de
crescimento crustal.
9.4. MÉTODO Ar/Ar
O método de datação
40
Ar/
39
Ar é baseado na produção de
39
Ar a partir de
39
K, por
bombardeamento de nêutrons em um reator nuclear. A principal vantagem desse
método é que o argônio pode ser liberado parcialmente por etapas de aquecimento das
amostras irradiadas. Um espectro de dados pode ser calculado a partir da razão
40
Ar*/
39
Ar
de cada fração. Rochas e minerais, que perderam parcialmente argônio depois de sua
cristalização, podem registrar espectros de idades tendo um platô formado por argônio
liberado de sítios de retenção em temperaturas elevadas. Os dados do platô podem ser
iguais ou ligeiramente mais baixos que a época de cristalização (Faure, 1986).
A hornblenda tem uma temperatura de fechamento para argônio de 530 ± 30 ºC,
porém valores de 650 ºC já foram registrados (Rollinson, 1993).
Neste trabalho, separou-se anfibólio das amostras AAL-354 A, AAL-345 B, AAL-386 G.
Os resultados estão nas Tabelas VII, VIII e IX do Anexo 7.
Conforme mostra a Figura 9.8., os anfibólios da amostra AAL-354 A (Serra das Águas
Claras) apresentam excesso de argônio e mostram tê-lo herdado de rocha mais antiga.
Os resultados apontam para a idade aproximada de 800 Ma para o resfriamento
metamórfico.
110
Idades entre 880 e 500 Ma foram obtidas por Artur (1988) em migmatitos, gnaisses
blastomiloníticos e granitóides. Brito Neves et al. (1999) definem a colagem brasiliana
como os eventos acrescionários e orogênicos colisionais (de cerca de 850 Ma a 490 Ma)
e a formação final de uma massa supercontinental (Gondwana Ocidental).
As idades neoproterozóicas criogenianas aqui obtidas (830 ± 7 Ma, 813 ± 12 Ma e
756 ± 9 Ma) pode estarem superestimadas, em função do excesso de argônio detectado.
Todavia, são coerentes com estágios iniciais da orogenia neoproterozóica (Artur, 1988;
Brito Neves et al., 1999).
Figura 9.4.1.: Resultados obtidos pelo método Ar/Ar, onde se verifica o excesso de Ar. (amostra AAL-354 A).
Os anfibólios da amostra AAL-345 B (SOR-13 B), mostram resfriamento ao redor de
606 ± 12 Ma (Figura 9.4.2.) e da amostra AAL-386 G (Arcadas), idade de 569 ± 8 Ma
(Figura 9.4.3.).
Nota-se, portanto, que o evento neoproterozóico foi bastante significativo, porém
afetou as rochas de maneira não-uniforme, conforme já colocado por Hasui (1982).
111
Figura 9.4.2.: Resultados Ar/Ar para a amostra AAL-345 B.
Figura 9.4.3.: Resultados Ar/Ar para a amostra AAL-386 G (Arcadas).
112
9.5. MÉTODO K/Ar
O objetivo da utilização deste método foi o de verificar se o corpo metabásico
encontrado no Córrego Cristália, Município de Itapira-SP (amostra AAL-353 A), pertence ao
conjunto de rochas da Formação Serra Geral, visto que a área está próxima ao contato
com a Bacia do Paraná, ou se é mais antigo e a que fase está relacionado.
O resultado indicou, para a amostra de rocha em questão, que o sistema foi
fechado em 482,2 ± 9,7 Ma (Cambro-Ordoviciano). A colocação do corpo, portanto,
deve ter acontecido um pouco antes (Tabela IV – Anexo 7.
Datação em um seixo de riólito presente em metaconglomerado polimítico, clasto
a areia suportado, com raras intercalações arenosas, de uma ocorrência isolada, situada
na margem direita do Rio Moji-Guaçu (nordeste da cidade de Itapira-SP), pertencentes à
Formação Eleutério, foi datado, por Teixeira (1995), também pelo método K-Ar em rocha
total, em 530,5 ± 14,5 Ma.
O contexto geológico, geocronologia, aspectos de colocação e transformações
metamórficas apresentadas pelos corpos, sugerem que sua colocação esteja
relacionada com os estágios finais da evolução do Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino,
na transição Pré-Cambriano-Fanerozóico, período em que ocorreu a geração e inversão
da Bacia. Nesse período, deveriam existir vulcões ativos de natureza ácida na região.
Com o relaxamento das tensões e conseqüente colapso do orógeno
neoproterozóico deve ter ocorrido vulcanismo bimodal na região.
9.6. DISCUSSÃO DOS DADOS ISOTÓPICOS
Pelo exposto acima, fica claro que a área foi palco de intensa atividade tectono-
metamórfica e magmática durante o Neoproterozóico, evento que atingiu o
Eopaleozóico (800 e 490 Ma.). Os dados mostram que o auge do metamorfismo no
Neoproterozóico, fácies anfibolito alto acompanhado de migmatização em rochas da
Faixa Itapira-Amparo e granulito a anfibolito na Nappe Socorro Guaxupé, ocorreu antes de
600 Ma. e após 700 Ma. Os re-equilíbrios mineralógicos e químicos, catalisados pela
passagem de fluidos e a atuação das zonas de cisalhamento direcionais dextrais, que
constituem o Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino, continuaram em condições de
diminuição de temperatura e pressão até por volta de 490 Ma. A atuação das zonas de
cisalhamento também possibilitou a colocação de magmas ácidos (granitos,
microgranitos e riólitos) e básicos (meta diabásio), bem como a geração das bacias
molássicas Eleutério e Pouso Alegre e o encaixe tectônico das mesmas, entre 600 e 490
Ma.
113
Os dados geocronológicos não evidenciam a geração de magma primário no
Neoproterozóico, apenas retrabalhamento de material que fazia parte da crosta.
Mesmo o retroeclogito e granada anfibolitos, cujas evidências geológicas atestam
associação com seqüência metassedimentar atribuída ao Grupo Itapira, não apresentam
evidências isotópicas de terem sido acrescidos à crosta no Neoproterozóico ou
Mesoproterozóico. Os dados isotópicos sugerem que o retroeclogito da região de
Silvianópolis foi adicionado à crosta no Paleoproterozóico, em associação com seqüência
metavulcanossedimentar, até o presente atribuída ao Grupo Itapira.
Os dados isotópicos das rochas metaultramáficas sugerem origem arqueana ou
paleoproterozóica, com retrabalhamento no Paleoproterozóico e Neoproterozóico, em
condições de fácies anfibolito, sendo que as condições retrometamórficas
neoproterozóicas, apenas atingiram temperaturas inferiores a 530ºC, por volta de 600
Ma., fato demonstrado pela datação
40
Ar/
39
Ar em anfibólios presentes nestas rochas. Estas
rochas aparecem engolfadas em granitóides, cujas evidências isotópicas indicam origem
juvenil no Paleoproterozóico, bem como retrabalhamento de crosta gerada no
Paleoarqueano (3,4 Ga.) ou em épocas mais recentes, como colocado acima. Mesmo
com a contaminação detectada na análise petrográfica e no tratamento e interpretação
dos dados isotópicos, é possível descartar a hipótese levantada inicialmente: de que estas
rochas corresponderiam a ofiólitos neoproterozóicos. A origem mais provável para estas
rochas é de que se trata de greenstones ou fragmentos de crostas oceânicas (ofiólitos)
embutidas na crosta continental durante o paleoproterozóico, conforme sugere o cálculo
com duplo estágio, ou durante o Arqueano. A granulação pegmatóide, observada na
região de Arcadas e em outros locais, resultaria de metamorfismo de fácies anfibolito,
compatível com anatexia avançada de idade paleoproterozóica ou mesmo
neoproterozóica, esta última pouco provável, diante da facilidade de se aceitar que tal
textura seja pretérita, resultante de cristalização lenta em ambiente profundo, com
modificações metamórficas posteriores alterando o equilíbrio químico.
Os aspectos tectônicos e a presença de retroeclogito em metassedimentos
idênticos àqueles onde estão encaixadas as ultramáficas sugerem que estas sejam
ofiólitos, que os dados isotópicos remetem para o Paleoproterozóico (Ciclo Minas ?).
Os metassedimentos não foram objeto de investigação isotópica, porém os
granitóides com evidência de contribuição metassedimentar (Artur, 1980 e 1988)
apontam para protólitos e/ou fracionamento mantélico com idade da ordem de 2 Ga ou
mais antigos. Este aspecto, em associação com os dados isotópicos obtidos em rochas
básicas, intimamente associadas aos metassedimentos, leva a aventar que, parte dos
metassedimentos, se o a totalidade, não fora depositada entre o Meso e
Neoproterozóico e sim, antes do Paleoproterozóico, entre 2,5 e 2,0 Ga.
114
Os estudos microscópicos em congruência com dados da literatura (Artur, 1980;
Zanardo, 1987, Zanardo et al., 1990; Peloggia, 1990, entre outros) mostram que a região
foi submetida a metamorfismo de fácies anfibolito de intensidade média a alta. Também
permite visualizar que as rochas atribuídas ao Complexo Amparo foram submetidas a um
evento metamórfico anterior, de intensidade equivalente ou pouco superior, durante o
evento colisional transamazônico, sendo que vários litotipos dessa unidade podem ter sido
afetados anteriormente por um ou mais eventos de metamorfismo.
As paragêneses mais antigas, nas rochas supracrustais, precedem evento
anatético, que chega a gerar mobilizado quartzo-plagioclasítico, e nas rochas aluminosas
possui cianita como fase estável. No ápice termal, responsável por intensa anatexia nos
litotipos menos refratários e leve ou incipiente nos mais refratários (anfibolitos), ocorre a
substituição da cianita por sillimanita, fase mineral que é estável no retrometamorfismo,
projetando caminhamento metamórfico do tipo horário. Tais fatos indicam que a
temperatura atingiu, de maneira generalizada, patamares superiores a 700°C,
possivelmente ao redor de 750°C, e que a condição de pressão, pouco antes do ápice
termal, era da ordem de 9 a 10 Kbars.
Reações que envolveram o consumo de granada evidenciam que o regime
bárico diminuiu, enquanto a temperatura se mantinha ou mesmo aumentava pouco,
evidenciando que o retrometamorfismo, associado à fase final da tectônica tangencial e
inicial da direcional, iniciou-se em condições isotérmicas. Por outro lado, os estudos
petrológicos, que abrangeram microscopia, litoquímica e química mineral, sugerem que
a evolução metamórfica ocorreu em condições anisoquímicas na maioria dos litotipos
estudados.
As dificuldades encontradas para os cálculos termobarométricos residiram no fato
de as rochas analisadas neste projeto serem constituídas quase que exclusivamente por
anfibólios, o que restringe o número de termômetros e barômetros que podem ser
utilizados e por não estarem em equilíbrio. Além disso, grande parte dos resultados teve
fechamento baixo (96-97 %), o que poderia ser explicado, em parte, por mau polimento
das seções, mas também por inclusões, menores que o feixe de elétrons da microssonda,
nos anfibólios.
Para os cálculos termobarométricos, após reavaliação petrográfica das seções
delgadas analisadas por microssonda, utilizou-se, de forma separada, o cálculo com
composições das bordas e dos núcleos dos minerais, bem como das composições
115
médias. Nas tabelas 10.1, 10.2 e 10.3 são apresentados os resultados parciais obtidos a
partir das composições médias, que têm fornecido resultados com menores variações,
porém estão longe de demonstrar a realidade da evolução tectono-metamórfica.
Para as rochas metamáficas/metaultramáficas foram utilizados os geobarômetros
com base no teor de alumínio do anfibólio de Hammarstrom & Zen (1986); Hollister et al.
(1987) e Johnson & Rutherford (1989). Todos eles forneceram resultados próximos, com
pressão máxima de 5,91 Kbar acusada pelo geobarômetro de Hollister et al. (1987), que
sistematicamente resulta valores pouco superiores aos dos outros geobarômetros
utilizados, para uma amostra da região de Arcadas (AAL-385F) - (Tabela 10.1).
Como eram esperados, com base na petrografia, os valores de pressão em
média, são maiores para a região de Arcadas, onde os minerais gerados no auge do
metamorfismo estão mais preservados. Esses valores estão bem abaixo do estimado para
o metamorfismo progressivo com base em reações minerais, aspecto que pode ser
explicado pela descompressão isotérmica, compatível com o caminhamento
metamórfico horário.
Os geotermômetros utilizados anfibólio-plagioclásio (Spear, 1980; Plyusnina, 1982;
Blundy & Holland, 1990; Fershater, 1991) e com base em ortopiroxênio (Brey & Kohler, 1990
e Witt-Eickschen, 1991) - (Tabelas 10.2 e 10.3) forneceram temperaturas compatíves com
as estimadas através do estudo petrográfico. Também para temperatura os valores
obtidos para as amostras da região de Arcadas tendem a serem superiores.
O par anfibólio-plagioclásio fornece temperaturas entre 700ºC e 800ºC. A amostra
AAL-385F, obtida na região de Arcadas, forneceu a temperatura de 807,64°C, para
pressão de 4,54 Kbar, calculada para a região com base no geobarômetro de Johnson &
Rutherford (1989). Este valor de temperatura está acima do estimado com base na
associação mineralógica presente na região.
Tabela 10.1 - Geobarômetros com base no teor de Al no anfibólio.
AMOSTRA HAMMARSTROM & ZEN
(1986)
HOLLISTER et al.
(1987)
JOHNSON & RUTHERFORD (1989)
P ±
±±
± 3 Kbar P ±
±±
± 1 Kbar P média
Kbar
P máxima
Kbar
P mínima
Kbar
AAL205A1 2.63 2.58 2.05 2.46 1.64
AAL-385 F 5.60 5.91 4.54 5.03 4.06
AAL-385E 3.06 3.06 2.41 2.83 1.99
AAL-208ª 4.03 4.16 3.23 3.67 2.78
AAL-386G 3.91 4.02 3.13 3.57 2.68
AAL-386G 4.27 4.43 3.43 3.88 2.98
116
AAL-386G 3.98 4.10 3.19 3.63 2.74
AAL-354B 2.90 2.89 2.28 2.69 1.86
AAL-354B 2.40 2.33 1.86 2.26 1.45
AAL-354B 3.39 3.43 2.68 3.11 2.26
AAL-354B 3.36 3.41 2.67 3.09 2.24
Tabela 10.2: Geotermômetro Anfibólio-Plagioclásio
AMOSTRA SPEAR (1980) PLYUSNINA (1982) BLUNDY &
HOLLAND (1990)
FERSHATER (1991)
Ln(XAn/XAb) Ln(CaM4/NaM4) Ca Pl ÕAlAmp LnKd T
o
C [Al/Si]Pl [Al/Si]Amp
AAL-385 F
(P=4.54)
-0.208 -3.861 1.758 1.892 -0.051 807 0.526 0.289
AAL-208 A
(P=0)
-0.972 3.728 1.097 1.581 0.505 766 0.463 0.233
AAL-208 A
(P=4.16)
-0.972 3.728 1.097 1.581 0.505 707 0.463 0.233
AAL-208 A
(P=3.23)
-0.972 3.728 1.097 1.581 0.505 720 0.463 0.233
Tabela 10.3: Geotermômetro Ortopiroxênio
AMOSTRA BREY & KOHLER (1990) WITT-EICKSCHEN(1991)
AAL-310E 769 ± 26
o
C para P=4Kbars 655
o
C
AAL-323 650
o
C ± 26
o
C para P=0kbar 651
o
C
AAL-323 665 ± 26
o
C para P=4 kbar 651
o
C
Com relação ao metassomatismo que ocorreu na área, os aspectos observados
sugerem que a entrada de potássio, água, sílica, alumínio, além de outros elementos, nos
sistemas máficos/ultramáficos ocorreu em temperaturas altas, acima de 600
o
C, com a
formação da biotita/flogopita e, mais raramente, ortoclásio/microclínio, sillimanita e
gedrita. A deformação continuaria, mas em temperatura mais baixa e a quantidade de
potássio disponível no fluido deve ter sido bem menor, pelo menos em vários locais, o que
provocaria a formação do talco mais grosso, hipótese que pode ser baseada nos
aspectos de corrosão da flogopita pelo talco, na temperatura necessária para a
formação do último (temperaturas superiores a 400
o
C) e no fato de as rochas encaixantes
não mostrarem evidências de saída significativa de potássio pós-cristalização. A reação
de talcificação das rochas provocou a formação de cromitas e outros minerais opacos
em várias amostras. Posteriormente, condições de temperaturas mais baixas, relacionadas
às últimas reativações das zonas de falhas da região provocariam a formação do talco
117
fino, o desenvolvimento de kink bands e de crenulações no talco mais antigo, de epídoto
e de fraturas perpendiculares à orientação das rochas e no fraturamento de outras rochas.
Condições mais brandas de hidrotermalismo também foram observadas em
alguns locais, conforme abordado no capítulo “Petrografia”. A formação desses veios
hidrotermais teve início em temperaturas da ordem de 500 ºC, ou pouco menores
formando epidoto bem desenvolvido, titanita, zircão junto com quartzo. Na progressão
desse processo aparece epidoto fino, clorita, titanita fina, titanita leucoxenizada e
leucoxênio. Esta fase hidrotermal de mais baixa temperatura (250 ºC a 300 ºC) pode ser
correlacionada ao evento metamórfico do Eleutério (Zanardo & Oliveira, 1990), bem
como ao metamorfismo da metabásica do ponto AAL 353 e a reações
retrometamórficas catalisadas pelas reativações finais das zonas de cisalhamento, no
Neoproterozóico/Cambriano.
Cabe ressaltar que existe registro, na Serra das Águas Claras, de hidrotermalismo
bem mais recente, gerando argilização nos granitóides (halloysita maciça e compacta).
118
A quantidade de dados obtidos, frente à complexidade dos problemas enfocados,
em razão das evidências de aberturas dos sistemas em épocas distintas, durante a
evolução tectono-metamórfica e da dimensão da área em foco, demonstram que os
estudos necessitam ser mais aprofundados, especialmente, envolvendo as rochas
encaixantes e os produtos gerados no contato. Desta forma, ainda são necessários, para
o entendimento do significado dos dados obtidos (isotópicos, de química mineral e
litoquímicos) e, conseqüentemente, da evolução geológica da área e da região, de
refinamento dos dados obtidos, além da obtenção de um número bem maior de
informações direcionadas pelos dados já obtidos.
As dificuldades maiores resultam do grau de contaminação relativamente alto,
e/ou modificações hidrotermais e metassomáticas ocorridas, durante a evolução tectono-
metamórfica das rochas estudadas. Na Faixa Itapira/Amparo, em anfibólio xistos, foram
observadas venulações de quartzo contendo minúsculos cristais de zircão, com formas
arredondadas sugerindo colocação mecânica” e formas euédricas, que sugerem
cristalização in situ e, conseqüentemente, a entrada através de soluções fluidas ricas em
zircônio e de outros elementos menores, com provável participação de elementos terras-
raras. A entrada e saída dos constituintes maiores (Si, Al, Mg, Fe, Ca, K, Na), podem ser
constatadas em campo e laboratório, através dos processos de biotitização e/ou
flogopitização, talcificação, cloritização, uralitização e saussuritização. Contudo a sua
quantificação é muito difícil de ser efetuada devido à falta de rocha com a composição
pretérita preservada nesta faixa.
Os dados isotópicos obtidos nas rochas metamáficas/metaultramáficas da Faixa
Itapira/Amparo aventam que foram geradas no Paleoproterozóico, complicando ainda
mais as interpretações, pois estão embutidas em um conjunto litológico dominado por
rochas ortoderivadas de diferentes idades e origens, representadas por ortognaisses,
migmatitos e granitóides associados ao evento Itapira, que se intercalam ou envolvem
metassedimentos pelíticos, grauvaqueanos, psamíticos e calciossilicáticos, bem como,
migmatitos, ortognaisses e granitóides associados ao evento Amparo (Arqueano com
retrabalhamento em grau variado no Paleoproterozóico e Neoproterozóico, sendo raros os
restos de terrenos tipicamente arqueanos, devido aos retrabalhamentos mencionados).
119
Na região de Arcadas-Lindóia são reconhecidas rochas infracrustais de natureza
tonalítica/trondhjemítica, com complexas estruturas migmatíticas relacionáveis a crosta
primitiva (Arqueano) e evidências de retrabalhamento em ciclos geotectônicos posteriores
(Jequié ?, Transamazônico, e Brasiliano) e uma ou mais seqüência(s) supracrustal (is),
paleoproterozóica (s) e/ou neoproterozóica (s), intercalada tectonicamente por evento
tangencial superposto por direcional, que ocorreu no Neoproterozóico/Cambriano.
Intercalados com estas rochas ocorrem corpos máficos/ultramáficos intimamente
associados a granitóides do Ciclo Itapira (Paleoproterozóico ? ou Neoproterozóico ?),
metassedimentos que carecem de melhor investigação geocronológica.
Nas porções menos afetadas pela tectônica direcional de caráter dextral, às vezes,
pode ser reconhecida uma foliação de baixo ângulo com lineação de estiramento e
indicadores cinemáticos mostrando movimento de massa de ESE a SE para WNW a NW,
relacionável a colisão continente-continente. Essa estrutura foi quase que totalmente
rotacionada e/ou cortada por cisalhamento dúctil a dúctil-rúptil, dextral de direção NNE a
NE, e caráter transpressivo, gerando intercalações verticalizadas da infra e supra-estrutura,
ou seja, Amparo e Itapira.
Nesse contexto, as rochas metamáficas e metaultramáficas ocorrem como
pequenos corpos, localmente, formando trilhas, com ou sem evidências claras de
assimilação e ou contaminação por material granítico, sendo observados: flogopitização,
infiltração quartzo-feldspática originando anfibolito, talcificação e geração de amianto.
Estas transformações, pelo menos localmente, modificaram a composição química
relativa aos elementos maiores, e mesmo dos elementos terras-raras.
A litoquímica e a geocronologia indicam que a origem mais provável para as
rochas em questão seja a partir de greenstones arqueanos ou de fragmentos de crostas
oceânicas embutidas na crosta continental durante o Paleoproterozóico (ofiólitos
transamazônicos).
As análises isotópicas permitem dizer, também, que as rochas metamáficas e
metaultramáficas das duas regiões estudadas (Serra das Águas Claras e Arcadas) sejam
mais antigas do que se imaginava, com retrabalhamentos paleo e neoproterozóicos,
que as aberturas de sistemas afetaram, também, o sistema isotópico e que a região foi
palco de intensa atividade tectono-metamórfica e magmática neoproterozóica. No
Neoproterozóico, porém, não houve a geração de magma juvenil, apenas
retrabalhamento de material presente na crosta à época. É possível, também, aventar
que, pelo menos parte dos metassedimentos, foi depositada antes do Paleoproterozóico
e não entre o Meso e Neoproterozóico. É muito provável que não hajam metassedimentos
gerados a partir de sedimentos depositados após 2 Ga.
120
A região estudada está situada na porção nordeste do Estado de São Paulo e
forma uma faixa de direção NNE/SSW entre os paralelos 22º 25´ e 22º 45´de latitude sul e
pelos meridianos 46º 55´e 46º 35´ de longitude oeste.
Nesta faixa ocorrem rochas atribuíveis ao Complexo Amparo (embasamento) e ao
Complexo Itapira (supracrustais).
A denominação Faixa Itapira/Amparo, aqui utilizada, o tem conotação
genética, apenas litológica, pois predominam rochas dos complexos acima citados.
A denominação de Complexo Itapira, em detrimento da denominação inicial de
Grupo, deve-se ao fato de que os litotipos atribuídos ao Grupo Itapira por Zanardo (1987) e
Itapira e Andrelândia por Campos Neto et al. (1990) possam ter sido gerados em mais de
um ciclo geotectônico, anteriores ao Neoproterozóico.
As rochas metamáficas e metaultramáficas ocorrem na forma de intercalações
tabulares a lenticulares, centimétricas a decamétricas, dentro ou entre rochas
metassedimentares do Complexo Itapira e ortognaisses ou granitóides neoproterozóicos e
entre as rochas do Complexo Amparo e os metassedimentos ou granitóides
neoproterozóicos. São concordantes com a estruturação geral. Aparecem dispersas por
toda a Faixa Itapira/Amparo, porém de distribuição não homogênea. As concentrações
aqui estudadas localizam-se no Distrito de Arcadas (Amparo-SP) e na Serra das Água
Claras (Itapira-SP).
As rochas metaultramáficas são representadas por metaperidotitos, olivina
piroxenito, antofilita xistos/fels, tremolita/actinolita xistos/fels, clinopiroxênio-anfibólio xisto
bandado, hornblenda xistos, cummingtonita/grunerita xistos, flogopita/biotita xistos/fels,
clorita xistos e talco xistos/fels.
As metamáficas estudadas correspondem a anfibolitos e diopsídio anfibolitos
bandados.
Além das rochas metaultramáficas/máficas aparecem rochas pneumato-
hidrotermais ou metassomáticas, quartzo-anfibólio-clinopiroxênio-granada fels, que
representa um resíduo de fusão, microgranito e metabasalto, além das rochas das
encaixantes.
O microgranito e o metabasalto podem ser produtos de vulcanismo bimodal nos
estágios finais da evolução do Cinturão de Cisalhamento Ouro Fino, na transição Pré-
Cambriano-Fanerozóico, período em que ocorreu a geração da Bacia Eleutério.
121
A litoquímica, juntamente com o contexto geológico e a petrografia permitem
dizer que os processos tectono-metamórficos que atuaram na região provocaram
mudanças químicas e mobilidade de elementos maiores, menores, traços e terras-raras.
Sugerem origem magmática, de filiação subalcalina para as rochas metaultramáficas e
metamáficas. Os resultados dão apenas indicações de ambiente e apontam para uma
afinidade com basaltos de fundo oceânico.
Estudos de metamorfismo indicaram que os valores de pressão e temperatura são,
em média, superiores para a região de Arcadas, onde os minerais gerados no auge do
metamorfismo estão mais preservados. Valores esses ainda abaixo do estimado para o
metamorfismo progressivo com base em reações minerais.
A litoquímica e a geocronologia indicam que as rochas ora estudadas sejam
derivadas de fragmentos de crostas oceânicas embutidas na crosta continental durante o
Paleoproterozóico e não de ofiólitos brasilianos, como anteriormente aventado.
Dados isotópicos indicam que as rochas metamáficas e metaultramáficas da Serra
das Águas Claras e de Arcadas foram gerados no Arqueano ou Paleoproterozóico e que
não houve geração de material juvenil no Neoproterozóico, apenas retrabalhamento de
rochas mais antigas.
Os resultados permitem, também, aventar que, pelo menos parte dos
metassedimentos, foi depositada antes do Paleoproterozóico e não entre o Meso e
Neoproterozóico e seria correspondente ao Grupo Minas ou Lafaiete e não ao Grupo
Andrelândia.
122
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0
TOCANDO EM FRENTE
Ando devagar
Porque já tive pressa
Levo o meu sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco eu sei
Eu nada sei
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das maças e das maçãs
É preciso amor prá poder pulsar
É preciso paz prá poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
Ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada
Eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das maças e das maçãs
É preciso amor prá poder pulsar
É preciso paz prá poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora um dia
A gente chega
E o outro vai embora
Cada um de nós
Compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz.”
(Almir Sater/Renato Teixeira).
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo.
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 1: MAPA GEOLÓGICO.
ANEXO 1
ANEXO 1ANEXO 1
ANEXO 1
MAPA GEOLÓGICO
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo.
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 1: MAPA GEOLÓGICO.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo.
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 2: MAPA DE PONTOS.
ANEXO 2
ANEXO 2ANEXO 2
ANEXO 2
MAPA DE PONTOS
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo.
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 2: MAPA DE PONTOS.
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E CIÊNCIAS EXATAS
CÂMPUS DE RIO CLARO
Curso de Pós-Graduação em Geociências,Área de Concentração
em Geologia Regional, Nível Doutorado.
MAPA DE PONTOS
Ref. Cartográfica: IBGE, Carta do Brasil, Escala 1:50.000, folhas topógráficas
Moji-Guaçu, Águas de Lindóia, Amparo, Socorro.
Projeto: “EVOLUÇÃO TECTONO-METAMÓRFICA DAS ROCHAS MÁFICAS
E ULTRAMÁFICAS DA REGIÃO DE ÁGUAS DE LINDÓIA E ARCADAS,
ESTADO DE SÃO PAULO.”
Pós-Graduanda:
.ANA PAULA LAZARINI
Orientador:
.PROF. DR. ANTENOR ZANARDO
Auxílios:
.
FAPESP: 2001/10034-2 (Auxílio à Pesquisa).
CNPq: 141928/2000-0 (Bolsa de Estudo)
Desenho:
.
Anderson Mamoru Miyashita.
Pablo Xavier do Prado Martin Coucher
Escala:
1:100.000
Data:
Janeiro/2005
22 30'
0
22 30'
0
22 15'
0
22 15'
0
22 45'
0
22 45'
0
47 00'
0
47 00'
0
46 45'
0
46 45'
0
46 30'
0
46 30'
0
MOJI-
GUAÇU
SF-23-Y-A-III-3
ÁGUAS DE
LINDÓIA
SF-23-Y-A-III-4
AMPARO
SF-23-Y-A-VI-1
SOCORRO
SF-23-Y-A-VI-2
Área estudada
IBGE, Depto. De Cartografia.
Carta do Brasil, Escala 1:50.000, 1972.
Folhas Moji-Guaçu, Águas de Lindóia, Amparo e Socorro.
Área estudada
A Declinação Magnética cresce 8´ anualmente.
22 30'
0
22 30'
0
22 15'
0
22 15'
0
22 45'
0
22 45'
0
47 00'
0
47 00'
0
46 45'
0
46 45'
0
46 30'
0
46 30'
0
0042´50´´
0
1528´
0
00 37´07´´
0
1537´
0
00 43´18´´
0
1526´
0
0037´31´´
0
1535´
0
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. i
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
ANEXO 3
ANEXO 3ANEXO 3
ANEXO 3
RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. ii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
PONTO OUTRO NOME
LOCALIZAÇÃO (UTM) BREVE DESCRIÇÃO
AAL-01 7513,6 Km N; 323,35 Km E Xistos ultramáficos e material anfibolítico assimilados por material quartzo-feldspático.
AAL-02 7513,95 Km N; 331,6 Km E Anfibolito encaixado em ortognaisses sin tectônicos do Grupo Itapira.
AAL-115 AL-22 7519,6 Km N; 335,8 Km E Biotita paragnaisse, com veios de aplito granodiorítico
AAL-124 AL-301 7515,15 Km N; 322,5 Km E Paragnaisse com lente de pegmatito trondhjemítico
AAL-131 AL-375 7515,5 Km N; 321 Km E Anfibolito
AAL-132 AL-377 7513 Km N; 323 Km E Rocha composta por antofilita e talco
AAL-133 AL-383 7520 Km N; 324 Km E Mica xisto fortemente deformado
AAL-135 AL-409 7513,5 Km N; 323,5 Km E Hornblenda xisto rico em apatita
AAL-136 AL-410 7511 Km N; 332 Km E Hornblenda xisto com quartzo
AAL-138 AL-536 7517,5 Km N; 333 Km E Biotita xisto
AAL-139 AL-542 7515,5 Km N; 322,5 Km E Metarcósio e actinolita xisto
AAL-140 AL-543 7516 Km N;323 Km E Quartzo anfibolito gnáissico
AAL-141 AL-545 7516,5 Km N; 324,5 Km E Leuco gnaisse e biotita gnaisse
AAL-142 AL-546 7516,85 Km N; 324,65 Km E Biotita gnaisse
AAL-143 AL-550 7514,4 Km N; 327,4 Km E Leuco gnaisse e anfibolito
AAL-144 AL-554 7512,75 Km N; 331Km E Biotita gnaisse e anfibolito
AAL
-
145
AL
-
555
7513 Km N; 331,25 Km E
Leuco gnaisse e anfibolito
AAL-146 AL-581 7519,5 Km N; 325,7 Km E Calcário cristalino; cálcio-mica xisto; grafita xisto; biotita paragnaisse fino dobrado
AAL-147 AL-564 7517,2 Km N; 331 Km E Rocha calciossilicática e metarcósio
AAL-148 AL-628 7512,65 Km N; 322,85 Km E Metarcósio, actinolita xisto e metaultrabasito com infiltração de sílica
AAL-149 AL-625 7519,75 Km N; 323,9 Km E Actinolita xisto, quartzito, muscovita quartzito, anfibolito e rocha calciossilicática
AAL-150 AL-632 7513,25 Km N; 329,65 Km E Gnaisse anfibolítico rico em titanita e apatita, de provável origem calciossilicática.
AAL-151 AL-633 7513,35 Km N; 329,65 Km E Máfica
AAL-152 AL-642 7516,05 Km N; 333,6 Km E Metaultrabasito
AAL-153 AL-644 7515,55 Km N; 333 Km E Metarcósio
AAL-154 AL-646 7519,5 Km N; 326,15 Km E Básica
AAL-155 AL-658 7519,65 Km N; 326,45 Km E Hornblenda gnaisse xistoso homogêneo
AAL-156 AL-684 7512,95 Km N; 328 Km E Magnetita-cummingtonita-quartzo xisto
AAL-158 AL-767 7519,15 Km N; 327,5 Km E Biotita-diopsídio fels calciossilicático
AAL-194 7508,55 Km N; 330,15 Km E Migmatito alterado
AAL-195 7508,75 Km N; 329,35 Km E Gnaisse granítico com biotita, intercalado com material avermelhado, que sugere ser anfibolítico.
AAL-196 7508,75 Km N; 329 Km E Material anfibolítico, material granítico porfiróide, com veios de biotititos.
AAL-197 7508,75 Km N; 328,85 Km E Anfibolito intercalado com material quartzo-feldspático grosseiro.
AAL-198 7509,45 Km N; 331,55 Km E Gnaisse tonalítico bandado
AAL-199 7512 Km N; 331,85 Km E Anfibolito/metabasito encaixado em gnaisse granítico
AAL-200 7515,4 Km N; 320,3 Km E Corpos anfibolíticos concordantes com o gnaisse quartzoso com muscovita encaixante
AAL-201 7514,8 Km N; 320,25 Km E Biotita gnaisse
AAL-202 7514,75 Km N; 321,75 Km E Biotita gnaisse
AAL-203 7512,1 Km N; 321,35 Km E Biotita gnaisse
AAL-204 7514,6 Km N; 322,7 Km E Gnaisse migmatítico com bandas de anfibolito
AAL-205 7512,9 Km N; 325,05 Km E Anfibólio xisto com veios de material quartzo-feldspático, e biotita xisto, encaixados em rocha quartzo-feldspática.
AAL-206 7512,95 Km N; 324,95 Km E Anfibólio xisto, com biotita, e amianto.
AAL-207 7512,5 Km N; 324,95 Km E Ultramáfica e máfica, com veios félsicos milimétricos.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
AAL-208 7512,85 Km N;323,99 Km E Ultramáfica encaixada em rocha quartzo-feldspática com biotita, migmatito.
AAL-209 7512,84 Km N;324,1 Km E Xisto ultramáfico (biotita xisto vermiculitizado)
AAL-210 7510,5 Km N;327,05 Km E Gnaisse quartzo-feldspático intercalado com anfibolito
AAL-211 7511,45 Km N; 327,05 Km E Anfibolito encaixado em gnaisse quartzo-feldspático com muito quartzo e muscovita
AAL-212 7513,85 Km N; 324,15 Km E Anfibolito alterado intercalado com a encaixante quartzo-feldspática
AAL-213 Alin-1 A 7512,2 Km N; 332,2 Km E Metaultramáficas (anfibólio xistos, biotita xistos) e máficas, encaixadas em gnaisse granítico.
AAL-214 Alin-4 A 7513,4 Km N; 322,6 Km E Anfibolito
AAL-219 Alin-9 7514,8 Km N; 320,05 Km E Olivina anfibolito com granada
AAL-223 AL-28 7509,85 Km N; 331,5 Km E Diopsídio anfibolito
AAL-224 AL-73 7511,35 Km N; 331,8 Km E Anfibolito
AAL-227 AL-271 7514,2 Km N; 333,85 Km E Granada anfibolito
AAL-228 AL-277 7511,55 Km N; 331,75 Km E Quartzo anfibolito
AAL-230 AL-382 7520 Km N; 319,6 Km E Hornblenda gnaisse fortemente cataclástico
AAL
-
233
AL
-
528
7517,3 Km N; 329,95 Km E
Anfibolito ou anfibólio xisto
AAL-235 AL-581 C 7519,5 Km N; 325,7 Km E Paranfibolito
AAL-237 AL-621 7519,25 Km N; 323,25 Km E Anfibolito a gnaisse anfibolítico, ou anfibolito e metarcósio
AAL-238 AL-625 7519,7 Km N; 323,9 Km E Anfibolito
AAL-239 AL-626 7520 Km N; 323,95 Km E Tremolita-actinolita anfibolito foliado
AAL-240 AL-633 7513,35 Km N; 329,65 Km E Anfibolito e gnaisse
AAL-241 AL-642 7516,05 Km N; 333,6 Km E Paragnaisse calciossilicático.
AAL-285 7509,5 Km N; 326,35 Km E Gnaisse migmatítico englobando ultramáfica, veios de quartzo
AAL-286 7509,15 Km N; 326,5 Km E Anfibolito e material granitóide
AAL-287 7508,75 Km N; 326,45 Km E Ortognaisse com camada de biotita xisto
AAL-288 7508,20 Km N; 326,45 Km E Gnaisse blastomilonítico com camadas de metabásica
AAL-289 7508,05 Km N; 326,60 Km E Granito gnaissificado com camadas de anfibolito
AAL-290 7508 Km N; 326,55 Km E Anfibolito bandado
AAL-291 7506,3 Km N; 326,25 Km E Metassedimento infiltrado por material granitóide, com camadas de anfibolito
AAL-292 7504 Km N; 325,3 Km E Migmatito gnaissificado digerindo metabásica
AAL-293 7502,35 Km N; 324,1 Km E Anfibolito bandado, ortognaisse granítico
AAL-294 7501,75 Km N; 324,1 Km E Anfibolito bandado sendo assimilado por material quartzo-feldspático.
AAL-295 7502,7 Km N; 323,2 Km E Clorita-talco xisto
AAL-296 7503,5 Km N; 322,35 Km E Biotita xisto, anfibólio xisto grosso, veios de quartzo e gnaisse granítico
AAL-297 7505,35 Km N; 321 Km E Granitóide claro, com lentes de material anfibolítico bandado.
AAL-298 7504,75 Km N; 320,5 Km E Anfibólio xisto, veios de quartzo e material quartzo-feldspático
AAL-299 7505,35 Km N; 319,45 Km E Gnaisse retrometamorfizado
AAL-300 7506,2 Km N; 318,35 Km E Muscovita quartzito gnaissificado, com camada de anfibolito
AAL-301 7507,85 Km N; 318,5 Km E Xisto básico com clorita
AAL-302 7514,45 Km N; 314,75 Km E Hornblenda gnaisse gradando para anfibolito, com granada de reação
AAL-303 7510,1 Km N; 318,45 Km E Ortognaisse.
AAL-304 7508,15 Km N; 319,15 Km E Migmatito gnaissificado (tipo Amparo)
AAL-305 7508 Km N; 319,6 Km E Ortoquartzito, Quartzito feldspático, muscovita quartzito, biotita-muscovita quartzito, quartzo xisto, calciossilicática, xistos
ultramáficos intercalados.
AAL-306 7507,9 Km N; 320,8 Km E Anfibólio xisto. Ocorrência expressiva
AAL-307 7505,9 Km N; 326,3 Km E Pacote de xisto alterado (muscovita-biotita xisto com bastante quartzo), talvez até com sillimanita.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
AAL-308 7507,6 Km N; 324,65 Km E Anfibólio xisto encaixado em gnaisse granítico
AAL-309 7513,65 Km N; 327,75 Km E Xisto alterado dentro de gnaisse
AAL-310 7486,7 Km N; 310,8 Km E Ultramáfica
AAL-311 7486,25 Km N; 309,85 Km E Fels calciossilicático
AAL-312 7486,6 Km N; 310 Km E Blocos de calciossilicática
AAL-313 7486,1 Km N; 310,05 Km E Quartzito bem grosseiro, ou veios de quartzo espessos, bastante cisalhados e recristalizados, intercalados com gnaisse,
xisto e material básico.
AAL-314 7487,25 Km N; 311,4 Km E Gnaisse cinza tipo Amparo
AAL-315 7487,55 Km N; 311,35 Km E Ultramáfica
AAL-316 7487,85 Km N; 310,4 Km E Pacote metassedimentar alterado (Grupo Itapira)
AAL-317 7492,15 Km N; 317,2 Km E Xisto ultramáfico, provavelmente com olivina, encaixado em gnaisse
AAL-318 7500,9 Km N; 316,5 Km E Gnaisse fino, bandado, muscovita quartzito, muscovita quartzito feldspático, níveis xistosos e níveis básicos.
AAL-319 7500,75 Km N; 317,85 Km E Gnaisse bandado, com bandas de anfibolito estiradas e budinadas
AAL-320 7501,85 Km N; 318,55 Km E Xisto ultramáfico em gnaisse fino com biotita e veios de quartzo
AAL-321 7502,65 Km N; 319,10 Km E Ultramáficas
AAL-322 ALS-1 7507,65 Km N; 331,35 Km E Anfibolito
AAL-323 ALS-2 7506,9 Km N; 332 Km E Olivina-ortopiroxênio anfibolito
AAL-324 ALS-4 7504,45 Km N; 335,15 Km E Anfibolito
AAL-327 ALS-9 7489,25 Km N; 334,5 Km E Granada anfibolito
AAL-328 ALS-10 7494 Km N; 316 Km E Anfibolito
AAL-329 ALS-11 7494,5 Km N; 314,8 Km E Biotita-hornblenda-granada anfibolito
AAL-330 ALS-12 7497,15 Km N; 315,5 Km E Biotita gnaisse
AAL-331 AMG-01 7520,3 Km N; 315,8 Km E Hornblenda gnaisse
AAL-332 AMG-02 7520,3 Km N; 315,8 Km E Material quartzo-feldspático milonitizado, com bandas de material básico alterado
AAL-336 AMS-01 7509,6 Km N; 333,9 Km E Anfibolito
AAL-337 AMS-02 7510,35 Km N;334,65 Km E Anfibolito
AAL-338 AMS-03 e 04 7512,6 Km N;336,05 Km E Anfibolito
AAL-339 AMS-05 7520,35 Km N;334,65 Km E Biotita-hornblenda gnaisse
AAL-340 AMS-06 7520 Km N; 334 Km E Biotita-hornblenda gnaisse
AAL-342 SOR-5 7493,05 Km N; 337 Km E Gnaisse calciossilicático
AAL-344 SOR-11; 11A 7487,1 Km N; 332,05 Km E Plagioclásio anfibolito e plagioclásio granada anfibolito
AAL-345 SOR-13
A
,B,C,D 7502,45 Km N; 319,05 Km E Ultramáfica
AAL-346 SOR-14 7502,8 Km N; 319 Km E Anfibolito
AAL
-
347
SOR
-
15
7502 Km N; 320,9 Km E
Ultramáfica
AAL-348 SOR-16 7500,7 Km N; 322,3 Km E Piroxênio anfibolito
AAL-349 SOR-17 7499,25 Km N; 328,25 Km E Granada-piroxênio granulito
AAL-350 SOR-21 7497,2 Km N; 333,8 Km E Plagioclásio anfibolito
AAL-351 7513,49 Km N; 321,36 Km E Pacote alterado de material félsico e material básico
AAL-352 7512,55 Km N; 321,8 Km E Ultramáfica alterada, muitos veios de quartzo
AAL-353 7512,49 Km N; 322,22 Km E Biotita gnaisse granítico, veios de quartzo, xisto ultramáfico, gnaisse granítico migmatítico
AAL-354 7512,78 Km N; 322,50 Km E Gnaisse granítico, anfibólio xisto
AAL-355 7511,410 Km N; 321,75 Km E Gnaisse granítico
AAL-356 7510,86 Km N; 321,51 Km E Material gnáissico granítico com biotita
AAL-357 7510,67 Km N; 321,52 Km E Granitóide, migmatito e veios de quartzo
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. v
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
AAL-358 7509,05 Km N; 321,79 Km E Migmatito
AAL-359 7512,78 Km N; 324,13 Km E Material granítico róseo, gnaisse granítico com biotita e veios de quartzo.
AAL-360 7512,98 Km N; 324,40 Km E Gnaisse granítico com boudins de ultramáfica alterada, e veios de quartzo
AAL-361 7513,21 Km N; 324,71 Km E Xisto ultramáfico
AAL-362 7512,34 Km N; 325,57 Km E Xisto ultramáfico, biotita-muscovita gnaisse granítico, muito quartzo
AAL-363 7511,88 Km N; 325,72 Km E Xisto ultramáfico
AAL-364 7511,48 Km N; 325,77 Km E Ultramáficas (anfibólio xisto, talco-anfibólio xisto, anfibólio xisto com máculas)
AAL-365 7511,42 Km N; 325,04 Km E Gnaisse granítico com biotita e muscovita
AAL-366 7511,44 Km N; 324,62 Km E Gnaisse granítico fino e veios de quartzo.
AAL-367 7511,12 Km N; 324,32 Km E Gnaisse esbranquiçado fino, localmente ultramáfica
AAL-368 7511,31 Km N; 324,03 Km E Blocos de gnaisse granítico fino
AAL-369 7511,72 Km N; 323,83 Km E Gnaisse granítico fino, veios de quartzo
AAL-370 7512,38 Km N; 324,31 Km E Gnaisse granítico, veios de quartzo
AAL
-
371
7512,33 Km N; 324,60 Km E
Ultramáfica, veios de quartzo, gnaisse granítico
AAL-372 7512,54 Km N; 324,83 Km E Xisto ultramáfico alterado, veios de quartzo
AAL-373 7508,191 Km N; 325,904 Km E
Gnaisse granítico.
AAL-374 7507,428 Km N; 324,857 Km E
Gnaisse granítico migmatítico.
AAL-375 7508,193 Km N; 324,092 Km E
Quartzito, biotita gnaisse, veios de quartzo, dique de ultramáfica.
AAL-376 7506,222 Km N; 325,116 Km E
Biotita xisto alterado.
AAL-377 7506,023 Km N; 324,633 Km E
Biotita gnaisse com porções mais quartzo-feldspáticas.
AAL-378 7505,713 Km N; 324,576 Km E
Gnaisse granítico com porções aparentemente mais graníticas, veios de quartzo, xistos ultramáficos.
AAL-379 7504,710 Km N; 323,049 Km E
Gnaisse granítico bastante foliado, com cristais de quartzo alongados, blocos de máficas na estrada.
AAL-380 7504,459 Km N; 322,755 Km E
Gnaisse granítico, anfibólio xisto, veios de quartzo.
AAL-381 7503,114 Km N; 323,337 Km E
Biotita gnaisse granítico, material anfibolítico, ultramáficas, veios de quartzo.
AAL-382 7512,175 Km N;322,361 Km E Material granitóide envolvendo ultramáficas, veios de quartzo.
AAL-383 7512,584 Km N; 322,986 Km E
Gnaisse granítico, xisto ultramáfico, veios de quartzo.
AAL-384 7512,882 Km N; 323,342 Km E
Gnaisse granítico migmatítico.
AAL-385 7484,476 Km N; 309,936 Km E
Ultramáfica.
AAL-386 7487,190 Km N; 311,159 Km E
Ultramáfica, hidrotermalito.
AAL-387 7486,594 Km N; 312,641 Km E
Ponto de controle, aluvião; solo avermelhado.
AAL-388 7483,472 Km N; 309,032 Km E
Biotita gnaisse granítico, com feldspato róseo.
AAL-389 7483,911 Km N; 309,321Km E Ultramáficas.
AAL-390 7486,297 Km N; 308,748 Km E
Sem afloramento. Ponto de controle.
AAL-391 7487,384 Km N; 308,489 Km E
Quartzito.
AAL-392 7485,042 Km N; 311,948 Km E
Veios de quartzo, gnaisse granítico alterado, em alguns locais envolve ultramáficas.
AAL-393 7484,394 Km N; 312,186 Km E
Encaixante e ultramáficas alteradas. Contexto semelhante ao da Serra das Águas Claras.
AAL-394 7484,50 Km N; 313,3 Km E Solo marrom-alaranjado, micáceo com porções de material quartzo-feldspático alterado.
AAL-395 7485,428 Km N; 313,962 Km E
Gnaisse alterado.
AAL-396 7490,44 Km N; 306,55 Km E Biotita gnaisse quartzo-feldspático.
AAL-397 7494,020 Km N; 304,690 Km E
Granada anfibolito
AAL-398 7489,376 Km N; 307,124 Km E
Granitóide cataclasado, cisalhado com ultramáfica e metabásica intercalada.
AAL-399 7486,059 Km N; 309,787 Km E
Ponto de controle, sem afloramento.
AAL-400 7486,328 Km N; 310,634 Km E
Ultramáfica.
AAL-401 7486,508 Km N; 310,859 Km E
Calciossilicatada, ultramáfica.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
AAL-402 7516,896 Km N; 334,580 Km E
Ponto para visualização da geomorfologia da Faixa Itapira/Amparo, Complexos Socorro e Guaxupé.
AAL-403 7499,447 Km N; 343,207 Km E
Granulito básico.
AAL-404 7496,896 Km N; 342,326 Km E
Granulito com quartzo blastomilonitizado.
AAL-405 7492,603 Km N; 340,249 Km E
Granulito com falhamento destral, com injeção de pegmatito portando xenólitos de granulito.
AAL-406 7490,073 Km N; 336,334 Km E
Boudins de granada anfibolito ou granulito básico, dentro de material quartzo-feldspático alterado.
AAL-407 7488,555 Km N; 331,073 Km E
Gnaisse embrechítico com composição granodiorítica, gnaisse tipo Amparo.
AAL-408 7515,849 Km N; 307,572 Km E
Quartzito do Grupo Itapira.
AAL-409 7495,393 Km N; 305,052 Km E
Material anfibolítico, ora com porções mais máficas, ora formando material gnáissico.
AAL-410 7494,906 Km N; 304,557 Km E
Gnaisse dobrado, cisalhado, com deformação plástica.
AAL-411 7492,591 Km N; 305,085 Km E
Granada hornblenda gnaisse.
AAL-412 7487,482 Km N; 308,454 Km E
Quartzito com muscovita.
AAL-413 7484,495 Km N; 309,727 Km E
Ortognaisse cisalhado com feldspato róseo, semelhante ao da Serra das Águas Claras.
AAL-414 7483,495 Km N; 307,670 Km E
Granitóide cataclasado, semelhante ao que aparece na região da Serra das Águas Claras, veios de quartzo, mas sem
muscovita.
AAL-415 7486,650 Km N; 310,940 Km E
Ultramáfica com bandamento métrico aparentando ser por deformação, dique pegmatóide.
AAL-416 7500,866 Km N; 322,861 Km E
Gnaisse granítico englobando lentes de máfica-ultramáfica, vênulas e infiltrações de material quartzo- feldspático.
AAL-417 7502,041 Km N; 321,088 Km E
Material anfibolítico milonítico com feldspato estirado; ultracataclasito cor verde fonólito, veios de quartzo, básica com
epidotização, xisto ultramáfico como o da Serra das Águas Claras.
AAL-418 7502,559 Km N; 320,715 Km E
Ultramáfica fina bastante foliada.
AAL-419 7507,472 Km N; 330,585 Km E
Gnaisse rico em biotita cloritizada.
AAL-420 7506,149 Km N; 329,914 Km E
Gnaisse granítico mais ou menos homogêneo.
AAL-421 7502,104 Km N; 328,035 Km E
Ultramáfica gnaissificada com máculas verde-maçã, encaixante esbranquiçada, ocorrência de veios de quartzo.
AAL-422 7500,377 Km N; 327,552 Km E
Granitóide cinza monzodiorítico a granulítico. Biotita gnaisse semelhante ao AAL-419, mas não cloritizado.
AAL-423 7499,632 Km N; 326,319 Km E
Gnaisse granítico cinza com mobilizado pouco deformado.
AAL-424 7499,985 Km N; 325,397 Km E
Granada gnaisse.
AAL-425 7496,451 Km N; 323,007 Km E
Gnaisse granítico, difusamente migmatizado, com coloração cinzenta, quase hololeucocrático.
AAL
-
426
7494,510 Km N; 320,497 Km E
Biotita gnaisse cinza migmatizado (mobilizados quartzo
-
feldspáticos esbranquiçados).
AAL-427 7485,147 Km N; 311,869 Km E
Gnaisse granítico com bandas mais biotíticas.
AAL-428 7485,996 Km N; 310,927 Km E
Gnaisse alterado esbranquiçado, lente de xisto ultramáfico, veios de quartzo, veio pegmatóide, com feldspato gráfico
preenchendo distensão.
AAL-429 7489,254 Km N; 319,660 Km E
Gnaisse granítico com lentes de ultramáficas alteradas, xistificadas.
AAL-430 7489,845 Km N; 319,951 Km E
Conteúdo similar ao anterior, granitóide normal, cataclasado com epidotização, veios de quartzo, ultramáfica intercalada.
AAL-431 7512,253 Km N; 344,330 Km E
Gnaisse milonítico cinza com blastos de feldspato potássico e quartzo.
AAL-432 7511,339 Km N; 346,623 Km E
Gnaisse quartzo-feldspático com mais máficos, com intercalações de gnaisse quartzoso e lentes de material quartzoso com
manganês.
AAL-433 7510,660 Km N; 345,720 Km E
Ponto de controle, alteração do Socorro.
AAL-434 7510,309 Km N; 345,762 Km E
Granada granulito, provavelmente a rocha que estava alterada no AAL-433.
AAL-435 7509,864 Km N; 345,704 Km E
Gnaisse migmatítico (biotita- hornblenda gnaisse migmatítico).
AAL-436 7508,981 Km N; 345,395 Km E
Biotita gnaisse com granada (gnaisse Itapira?).
AAL-437 7501,977 Km N; 344,171 Km E
Granada gnaisse granulítico (blastomilonito ou milonito).
AAL-438 7503,470 Km N; 344,389 Km E
Granada gnaisse granulítico (blastomilonito ou milonito).
AAL-439 7504,198 Km N; 345,882 Km E
Granada gnaisse granulítico (blastomilonito ou milonito).
AAL-440 7504,702 Km N; 346,665 Km E
Gnaisse granítico ocelar ou granito porfiróide cisalhado.
AAL-441 7508,732 Km N; 347,988 Km E
Porção de charnockito, cisalhado cataclasado, ou milonitizado.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 3: RESUMO DOS PONTOS VISITADOS E COMPILADOS
AAL-442 7509,274 Km N; 347,684 Km E
Gnaisse granítico blastomilonitizado com blastos de feldspato róseo.
AAL-443 7503,411 Km N; 343,465 Km E
Gnaisse granítico migmatítico, com biotita, feldspato branco e róseo.
AAL-444 7504,142 Km N; 343,992 Km E
Gnaisse migmatítico cinza, com feldspato róseo, biotita e anfibólio.
AAL-445 7506,654 Km N; 345,707 Km E
Veios de quartzo com diferentes granulações.
AAL-446 7505,816 Km N; 344,136 Km E
Granada quartzito (gondito), calciossilicática.
AAL-447 7507,755 Km N; 326,509 Km E
Biotita gnaisse quartzo-feldspático cinzento, com veios de quartzo e mobilizados.
AAL-448 7507,269 Km N; 326,459 Km E
Lentes de ultramáficas em material esbranquiçado (granítico), veios de quartzo.
AAL-449 7506,856 Km N; 326,428 Km E
Gnaisse quartzoso cinza-escuro. Biotita gnaisse com veios de quartzo escuro, com alternância de bandas.
AAL-450 7506,028 Km N; 326,299 Km E
Leuco gnaisse fino com muscovita, calciossilicática. Similar a AAL-449.
AAL-451 7501,908 Km N; 324,084 Km E
Rocha aplítica cataclasada e brechada, lentes de ultramáficas.
AAL-452 7498,690 Km N; 323,953 Km E
Granitóide.
AAL-453 7497,974 Km N; 321,631 Km E
Gnaisse granítico com biotita, similar a AAL-452, com mobilizados quartzo- feldspáticos.
AAL-454 7498,029 Km N; 318,974 Km E
Veios de quartzo, gnaisse granítico, mais ou menos equigranular.
AAL
-
455
7496,965 Km N; 318,701 Km E
Biotita gnaisse granítico, xisto ultramáfico.
AAL-456 7496,371 Km N; 318,531 Km E
Granitóide gnaissificado com muscovita mais ou menos equigranular.
AAL-457 7495,478 Km N; 318,249 Km E
Blocos de ultramáficas.
AAL-458 7495,335 Km N; 318,147 Km E
Anfibolito bem fino, milonitizado.
AAL-459 7494,17 Km N; 317,436 Km E Pacote relativamente espesso de anfibólio xisto, passando para biotita e flogopita vermiculitizada.
AAL-460 7499,652 Km N; 328,815 Km E
Pacote metassedimentar parcialmente alterado. Quartzito Itapira, calciossilicáticas, metapelitos, quartzo xisto, bolsões
pegmatóides.
AAL-461 7503,948 Km N; 333,343 Km E
Paragnaisse intercalado com granitóides.
AAL-462 7495,407 Km N; 330,314 Km E
Gnaisse granítico com anfibólio e biotita, migmatítico envolvendo corpos métricos de anfibolito com clinopiroxênio e epidoto.
AAL-463 7494,280 Km N; 329,763 Km E
Granito gnaissificado com metassedimento do Itapira intercalado.
AAL-464 7494,001 Km N; 329,333 Km E
Granitóide milonitizado.
AAL-465 7492,156 Km N; 328,535 Km E
Gnaisse granítico milonítico.
AAL-466 7490,253 Km N; 327,451 Km E
Gnaisse tipo Amparo.
AAL-467 7488,971 Km N; 326,362 Km E
Quartzito grosseiro, paragnaisse com granada e xisto alterado (Grupo Itapira).
AAL-468 7488,550 Km N; 324,725 Km E
Gnaisse migmatítico do Amparo com entrada de granito pegmatóide esbranquiçado do Itapira.
AAL-469 7490,070 Km N; 306,759 Km E
Granitóide cataclasado na base de paleocanal.
AAL-470 7490,833 Km N; 307,801 Km E
Granitóide cinza cataclasado com porfiroblastos de feldspato potássico.
AAL-471 7492,012 Km N; 308,534 Km E
Granitóide do AAL-470, envolvendo e digerindo material mais fino e aparentemente mais básico.
AAL-472 7494,565 Km N; 312,455 Km E
Metassedimento do Itapira migmatizado (quartzo xisto e quartzito, gnaisse granítico).
AAL-473 7494,838 Km N; 312,810 Km E
Mesmo pacote do AAL-472.
AAL
-
474
7496,734 Km N; 315,3
12 Km E
Gnaisse diorítico tonalítico, cinza escuro, fino, bandado, com mobilizado granítico.
AAL-475 7530,274 Km N; 320,690 Km E
Contato entre granito cataclasado brechado, hidrotermalizado alterado com metarenito impuro do Eleutério.
AAL-476 7530,413 Km N; 321,206 Km E
Lamito da Formação Eleutério.
Os pontos AAL-01, AAL-02, AAL-194 a AAL-212 e AAL-285 a AAL-321 foram compilados de Lazarini, 2000. A sigla AL, pertence aos trabalhos de Zanardo, 1987; Alin à
Dissertação de Mestrado de Souza, 1997 e; ALS, AMG, AMS e SOR, foram retiradas de Oliveira et al., 1998. Os demais pontos são deste trabalho.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. i
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 4: RESUMO DAS LÂMINAS DESCRITAS.
ANEXO 4
ANEXO 4ANEXO 4
ANEXO 4
RESUMO DAS LÂMINAS DESCRITAS
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. ii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 4: RESUMO DAS LÂMINAS DESCRITAS.
PONTO DESCRIÇÃO
AAL-01 A Hornblenda, quartzo.
AAL-01 C Talco, biotita/flogopita vermiculitizada, opacos.
AAL-01 D Antofilita, actinolita, talco, biotita/flogopita.
AAL-01 E Plagioclásio sódico, quartzo, feldspato potássico intersticial, epídoto, biotita, goethita, monazita ?
AAL-01 F Antofilita, actinolita, talco.
AAL
-
01 G
Antofilita, act
inolita, talco, biotita/flogopita.
AAL-02 Clinopiroxênio alterado, hornblenda, plagioclásio, feldspato potássico, quartzo.
AAL-202 A Opacos, biotita, quartzo, epidoto, allanita, clorita, apatita, zircão, muscovita.
AAL-202 B Quartzo, biotita, opacos, clorita, muscovita, allanita, epídoto, estilpnomelano.
AAL-202 C Quartzo, muscovita, opacos, biotita, clorita, estilpnomelano, apatita, zircão.
AAL-204 A Anfibólio, actinolita, plagioclásio, quartzo, allanita, zircão.
AAL-205 A Hornblenda, actinolita, plagioclásio, albita, adularia, epídoto, titanita.
AAL-205 A1 Hornblenda, quartzo, zircão.
AAL-206 A Cummingtonita, tremolita/actinolita, clorita, talco, rutilo, opacos.
AAL-206 B Talco, antofilita, biotita/flogopita, clorita.
AAL-207 A Anfibólio, quartzo, feldspato potássico, albita, epídoto, titanita, zircão.
AAL-208 A Hornblenda, plagioclásio, quartzo, titanita.
AAL-208 B Hornblenda, actinolita, restos de clinopiroxênio, plagioclásio, quartzo, titanita, apatita, sericita.
AAL-208 D Quartzo, plagioclásio, feldspato potássico, epidoto, opacos, mirmequitas, biotita.
AAL-208 E Anfibólio zonado, plagioclásio, quartzo, epidoto, zircão, biotita/flogopita, titanita.
AAL-209 B Clinopiroxênio, quartzo, plagioclásio, epidoto, opacos, allanita, biotita, clorita.
AAL-209 C Anfibólio, flogopita/biotita, talco, opacos, allanita, argilo-minerais
AAL-209 E Anfibólio, opacos, allanita, quartzo, talco, argilo-minerais.
AAL-209 F Piroxênio, anfibólio zonado, plagioclásio, quartzo, opacos, titanita, zircão.
AAL-209 G Anfibólio, Quartzo, opacos, plagioclásio, allanita, zircão, clorita, biotita/flogopita.
AAL-213 A Anfibólio, plagioclásio, clinopiroxênio, opacos, zircão.
AAL-213 B Actinolita com desmisturação para cummingtonita, biotita, pouco quartzo
AAL-213 C Anfibólio, biotita bem vermelha, plagioclásio magmático ? e que infiltrou na rocha junto com o quartzo, apatita, titanita, zircão, feldspato potássico.
AAL-214 Anfibólio, plagioclásio, quartzo, apatita, epídoto, granada, rutilo, clorita, opaco, zircão, carbonato, titanita.
AAL-215 A Clinopiroixênio, anfibólio marrom, plagioclásio, quartzo de reação, opacos, clorita, titanita, epídoto, apatita, zircão, carbonato, sericita.
AAL-215 B Clinopiroxênio, hornblenda, actinolita, plagioclásio, clorita, titanita, apatita, opacos, zircão, prehnita.
AAL-216 Anfibólio marrom manchado, plagioclásio, quartzo, epídoto, apatita, opacos, titanita, zircão, clorita, traços de granada.
AAL
-
217
Hornblenda, plagioclásio cálcico, feldspato alcalino, quartzo, zircão, apatita, epído
to, allanita, prehnita.
AAL-218 Biotita, plagioclásio, quartzo em gotas, quartzo, allanita, epídoto, zircão, apatita.
AAL-219 Anfibólio, plagioclásio, quartzo, granada, biotita, clorita, zircão, allanita, prehnita, apatita.
AAL-286 Anfibólio manchado, plagioclásio, quartzo, granada, titanita, apatita, feldspato potássico, zircão.
AAL-290 Diopsídio, hornblenda, actinolita, quartzo, opacos, epídoto, apatita, biotita, titanita, feldspato potássico.
AAL-296 Biotita, anfibólio, palgioclásio saussuritizado, opacos, titanita
AAL-301 Hornblenda manchada, plagioclásio, quartzo, granada, biotita, clorita, opacos, apatita, zircão
AAL-302 A Anfibólio, plagioclásio, granada, titanita, apatita, opacos, prehnita.
AAL-302 B Anfibólio, plagioclásio, granada, quartzo, zircão.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 4: RESUMO DAS LÂMINAS DESCRITAS.
AAL-302 C Epídoto, clorita, albita, prehnita, carbonato.
AAL-302 C Banda com bastante granada, entrada de material quartzo-plagioclasítico, epídoto, clorita, albita, prehnita.
AAL-302 D1 Concentrações anormais de material metamíctico dentro do anfibólio.
AAL-302 D2 Hornblenda manchada, quartzo, clorita, quartzo em gotas.
AAL-303 Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, restos de biotita, opacos.
AAL-306 Anfibólio, biotita, opaco, zircão/allanita, titanta
AAL-310 B Actinolita ou grunerita, manchado, quartzo, bastante opacos, titanita, epídoto, feldspatos alcalinos intersticiais, goethita, clorita, prehnita.
AAL-310 E Tremolita/actinolita, piroxênio, restos de olivina, talco, clorita, opacos, carbonato.
AAL-315 Antofilita, opacos, talco, proxênio, clorita
AAL-317 Anfibólio, apatita, zircão/allanita, quartzo, plagioclásio, flogopita/biotita
AAL-320 Anfibólio, titanita, opacos, zircão/allanita, quartzo, biotita
AAL-321 A Anfibólio zonado, epídoto, titanita, quartzo, plagioclásio, opacos
AAL-321 B Piroxênio, anfiólio, titanita, epídoto, quartzo, biotita
AAL-321 C Granada, anfibólio, opacos, plagioclásio, epídoto, apatita, quartzo, biotita/flogopita, allanita
AAL-345 D Horblenda, cummingtonita.
AAL-348 Anfibólio, plagioclásio (andesina), restos de clinopiroxênio, quartzo, também quartzo em gotas, titanita, carbonato, feldspato potássico intersticial.
AAL-352 A Anfibólio, opacos, talco, clorita.
AAL-352 E Plagioclásio, quartzo, feldspato potássico, opacos, biotita, clorita, titanita, epidoto.
AAL-353 A Clorita, plagioclásio, carbonato, apatita, opacos, actinolita.
AAL-353 B Hornblenda, actinolita, plagioclásio, quartzo, clorita, titanita, epídoto, feldspato alcalino, zircão.
AAL-354 A Anfibólio, titanita, opacos, allanita/zircão, quartzo
AAL-354 B Anfibólio, piroxênio, titanita, quartzo, allanita, opacos plagioclásio, epídoto
AAL-355 B Feldspato potássico, quartzo, plagioclásio, opacos, anfibólio, clorita, biotita, titanita, epidoto.
AAL-359 A Feldspato potássico, quartzo, plagioclásio, opacos, anfibólio, biotita, epídoto
AAL-359 B Quartzo, plagioclásio, feldspato potássico, biotita, opacos, mirmequita.
AAL-359 C Quartzo, feldspato potássico, plagioclásio, epidoto, opacos, biotita, muscovita, pertita.
AAL
-
361
Talco, anfibólio, opac
os, clorita, biotita/flogopita, argilo
-
minerais.
AAL-362 A Anfibólio, Quartzo, biotita/flogopita, argilo-minerais.
AAL-362 B Anfibólio, Quartzo, plagioclásio, piroxênio, opacos, biotita
AAL-362 C Anfibólio, opacos, epidoto, quartzo, argilo-minerais, biotita, clorita, leucoxênio.
AAL-364 A Anfibólio, Quartzo, opacos, epidoto.
AAL-375 B Plagioclásio, quartzo, feldspato potássico, biotita, epidoto, opacos, zircão, argilo-minerais.
AAL-378 C Quartzo, plagioclásio, feldspato potássico, opacos, biotita, epidoto, muscovita, zircão.
AAL-378 F Quartzo, plagioclásio, opacos, biotita, epidoto, argilo-minerais.
AAL-380 A Quartzo, epidoto, plagioclásio, opacos, biotita, clorita, argilo-minerais.
AAL-380 B Anfibólio, opacos, quartzo, epidoto, biotita/flogopita, restos de piroxênio, granada.
AAL-383 A Feldspato potássico, quartzo, biotita, plagioclásio, clorita, epidoto.
AAL-383 B Anfibólio, quartzo, plagioclásio, restos de piroxênio, zircão, titanita, clorita, opacos, allanita.
AAL-383 C Anfibólio, quartzo, plagioclásio, titanita, restos de piroxênio, zircão/allanita, argilo-minerais.
AAL-385 A Anfibólio, restos de piroxênio, opacos, titanita, biotita, quartzo, plagioclásio.
AAL-385 B Plagioclásio, carbonato, clorita, anfibólio, epídoto, opacos, quartzo, titanita, biotita, piroxênio, talco
AAL-385 C Anfibólio (orto e clino), opacos, titanita, quartzo, plagioclásio, biotita, epídoto
AAL-385 E Anfibólio, espinélio, opacos, piroxênio, olivina ?, biotita/flogopita, clorita.
AAL-385 F Anfibólio zonado, titanita, opacos, olivina, granada, plagioclásio, quartzo, biotita/clorita, epídoto.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 4: RESUMO DAS LÂMINAS DESCRITAS.
AAL-385 G Piroxênio, anfibólio, espinélio, opacos, talco, epídoto,
AAL-386 A Quartzo, antofilita/gedrita, opacos, sericita, argila, sillimanita, rutilo.
AAL-386 A1 Quartzo, muscovita/sericita, opacos, epídoto
AAL-386 B Restos de olivina, piroxênio, anfibólio, espinélio, opacos, clorita, biotita, antigorita ? brucita ? gibbsita ?
AAL-386 C Restos de olivina, opacos, espinélio, opacos, clorita, piroxênio, anfibólio,
AAL-386 D Anfibólio, carbonato, opacos, clorita, biotita, massa de alteração.
AAL-386 E Anfibólio, ortopiroxênio, opacos, espinélio verde, manchas de alteração.
AAL-386 F Anfibólio, opacos, clorita, minerais de argila.
AAL-386 G Piroxênio, anfibólio, espinélio verde, opacos, minerais de argila e massa de alteração
AAL-386 H Massa alterada, quartzo, opacos, biotita/flogopita, clorita.
AAL-386 I Anfibólio, espinélio, opacos, talco, biotita/flogopita, clorita, restos de piroxênio ?
AAL-386 J Anfibólio, talco, epídoto, opacos, carbonato, clorita, restos de olivina ?
AAL-386 K Anfibólio, talco, clorita, opacos, espinélio, biotita/flogopita, minerais de argila.
AAL
-
386 M
Restos de olivina, anfibólio, opacos, espinélio, clorita, piroxênio, minerais de argila
AAL-386 N Anfibólio, clorita, restos de olivina, opacos, piroxênio, biotita/flogopita, manchas de alteração.
AAL-386 P Quartzo, opacos, sericita, apatita, biotita, zircão, muscovita, sillimanita ?
AAL-386 Q Anfibólio, ortopiroxênio grosso, espinélio, talco, restos de olivina, alteração de olivina.
AAL-388A Quartzo, plagioclásio, feldspato potássico, opacos, biotita, muscovita, granada, apatita e minerais de argila.
AAL-396A Quartzo , epidoto, opacos, ilmenita e hidróxido de ferro.
AAL-397A Anfibólio, granada, opacos, plagioclásio, titanita, biotita, argilo minerais e quartzo.
AAL-397B Quartzo, granada, biotita, opacos, argilo minerais, muscovita, hidróxido de ferro e epidoto.
AAL-398A Quartzo, plagioclásio, biotita, muscovita, clorita, granada, quartzo em gotas, epídoto, prehnita, opacos.
AAL-398 A1 Plagioclásio, quartzo, biotita, clorita, granada, quartzo em gotas, opacos, epídoto, apatita, zircão.
AAL-400A Tremolita com exsoluçao de cummingtonita, opacos, hidróxido de ferro e argilo minerais.
AAL-400C Anfibólio, opacos, talco, carbonato, hidróxido de ferro, epidoto, argilo minerais, biotita e clorita.
AAL-400D Argilo minerais, opacos, anfibólio, clorita, carbonato e epidoto.
AAL-400E Opacos, anfibólio, clorita, plagioclásio, biotita, hidróxido de ferro e argilo minerais.
AAL-400F Opacos, amfibólio, talco, restos de olivina, epidoto, hidróxido de ferro, argilo minerais, biotitas, carbonato e restos de piroxênio.
AAL-400G Talco, opacos, hidróxido de ferro, anfibólio, biotita/flogopita, clorita, argilo minerais e epidoto.
AAL-400H Quartzo, muscovita, sericita, opacos, argilo minerais e biotita.
AAL-400I Opacos, hidróxido de ferro, biotita e carbonato.
AAL-400J Restos de anfibólio e piroxênio, argilo minerais e opacos.
AAL-401A Opacos, anfibólio, piroxênio, plagioclásio, muscovita, titanita, biotita, carbonato, epidoto e argilo minerais.
AAL-401B Diopsídio-salita, anfibólio, plagioclásio com zoneamento chegando a bytownita, clorita, carbonato, titanita, opacos e epidoto.
AAL-404 Quartzo, anfibólio, feldspato potássico, plagioclásio.
AAL-406 Plagioclásio, quartzo, granada, piroxênio, hornblenda marrom, apatita, titanita, zircão, actinolita.
AAL-407 Hornblenda passando para ferro-hastingsita, feldspato potássico, ribbons de quartzo, apatita,
AAL-411 A Feldspato potássico, palgioclásio, quartzo, biotita, hornblenda, granada, allanita, apatita, zircão, opacos, carbonato, mirmequitas.
AAL-415 A Hornblenda, actinolita, restos de diopsídio, clorita, pouco plagioclásio, opacos.
AAL-416 B Hornblenda manchada, actinolita, plagioclásio, adulária, albita, titanita, epidoto.
AAL-416 E Hornblenda, clorita, opacos, sulfetos.
AAL-416 F Anfibólio, quartzo, epídoto, allanita.
AAL-417 B Ferro-salita, plagioclásio, anfibólio, titanita, quartzo, apatita, adulária, albitazircão.
AAL-417 C Clorita, epídoto, quartzo,
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. v
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 4: RESUMO DAS LÂMINAS DESCRITAS.
AAL-418 C Hornblenda, plagioclásio, epídoto, quartzo, apatita, titanita, estilpnomelano.
AAL-418 F Hornblenda, plagioclásio com gotas de quartzo, quartzo, clorita, carbonato, actinolita, allanita.
AAL-421 Clinopiroxênio, anfibólio, plagioclásio, quartzo.
AAL-429 A Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, mica, epidotização forte.
AAL-429 B Feldspato potássico, quartzo, clorita, mica, titanita, epidoto, estilpnomelano.
AAL-430 A Hornblenda, quartzo, biotita.
AAL-430 B Hornblenda, material quartzo-plagioclasítico, titanita, zircão, feldspato potássico, epidoto, sericita, clorita
AAL-430 C Quartzo, feldspato alcalino (albita, adularia), anfibólio, epidoto.
AAL-431 A Quartzo, feldspato.
AAL-432 A Anfibólio, quartzo, feldspato alcalino.
AAL-432 B Plagioclásio bastante cálcico, quartzo, epidoto, clorita, piroxênio alterado, escapolita.
AAL-434 Titanita, granada, clinopiroxênio, apatita, quartzo, feldspato potássico, plagioclásio.
AAL-437 Granada, clinopiroxênio, quartzo, feldspato, zircão.
AAL-440 Anfibólio, plagioclásio, apatita, feldspato potássico e quartzo intersticiais.
AAL-447 Plagioclásio, quartzo, biotita vermelha, zircão, apatita.
AAL-448 Microclíneo, plagioclásio muscovitizado, albita, quartzo, muscovita, biotita, opacos, sillimanita/fibrolita.
AAL-449 A Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, biotita, granada, apatita, epídoto, zircão.
AAL-449 B Plagioclásio alterado, diopsídio, ortopiroxênio, epidoto.
AAL-449 C Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, antipertita, epidoto, titanita, acícula de anfibólio.
AAL-450 Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, mirmequita e pertita por deformação.
AAL-457 A Clinopiroxênio, hornblenda, plagioclásio, quartzo, titanita, carbonato.
AAL-457 B Hornblenda, plagioclásio, quartzo.
AAL-457 C epidoto, quartzo.
AAL-458 Anfibólio, plagioclásio, quartzo, carbonato, epidoto, opacos.
AAL-462 A Anfibólio, plagioclásio, quartzo, clinopiroxênio, epidoto, feldspato potássico intersticial.
AAL-464 Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, turmalina.
AAL
-
467
Plagioclásio, quartzo, granada, biotita, apatita.
AAL-468 Feldspato potássico, plagioclásio, quartzo, biotita.
AAL-474 Quartzo, plagioclásio, biotita, granada, apatita.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. i
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
ANEXO 5
ANEXO 5ANEXO 5
ANEXO 5
TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. ii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
Resultados de análises químicas de elementos maiores por FRX, no Labogeo do
IGCE/UNESP, em junho/2003.
Resultados de análises químicas de elementos maiores por FRX, no Labogeo do IGCE/UNESP, em junho/2003.
LABOGEO AMOSTRA SiO
2
TiO
2
Al
2
O
3
Fe
2
O
3
T
MnO MgO CaO Na
2
O K
2
O P
2
O
5
LOI SOMA
ANA7413 AAL-204 A 55,42
0,7
9,29
10,87
0,14
10,08
9,6
1,61
0,87
0,07
1,38
100,03
ANA7414 AAL-208 B r 53,15
0,82
8,24
13,11
0,22
10,92
11,12
0,95
0,52
0,06
0,88
99,99
ANA7181 AAL-208 E 50,34
0,58
13,08
11,33
0,2
9,73
11,18
2,07
0,59
0,04
0,85
99,99
ANA7415 AAL-209 B 52,56
0,82
8,58
13,43
0,24
11,55
10,29
0,9
0,32
0,07
1,23
99,99
ANA7182 AAL-209 C 51,45
0,18
4,92
10,07
0,18
21
7,16
0,27
0,09
0,02
4,68
100,02
ANA7183 AAL-209 F 52,23
0,82
8,58
12,7
0,2
11,74
11,14
1,04
0,52
0,11
0,92
100
ANA7416 AAL-213 A 49,6
1,53
10,02
14,02
0,16
9,83
11,46
1,93
0,44
0,13
0,86
99,98
ANA7417 AAL-296 47,47
1,73
14,91
14,52
0,16
7,28
8,48
3,12
0,92
0,23
1,19
100,01
ANA7418 AAL-306 49,59
0,73
6,1
13,82
0,21
15,8
11,13
0,93
0,21
0,05
1,43
100
ANA7419 AAL-315 49,35
0,81
6,52
14,99
0,2
16,6
8,63
1,18
0,18
0,04
1,52
100,02
ANA7184 AAL-353 A 44,68
2,16
16,58
11,45
0,15
7,89
6,5
2,82
2,46
0,38
4,96
100,03
ANA7185 AAL-354 A 52,54
0,49
2,98
10,3
0,16
18,48
12,59
0,48
0,15
0,34
1,52
100,03
ANA7420 AAL-354 B 50,19
0,72
7,81
13,86
0,22
13,7
10,96
1,25
0,54
0,06
0,69
100
ANA7186 AAL-361 56,17
0,04
1,86
9,01
0,16
28,06
0,25
0,04
0,01
0,02
4,4
100,02
ANA7187 AAL-362 B 52,37
0,46
9,32
9,98
0,17
12,77
12,19
1,28
0,29
0,03
1,16
100,02
ANA7188 AAL-380 B 47,45
0,91
10,19
17,6
0,29
10,07
9,5
1,36
0,63
0,16
1,82
99,98
ANA7189 AAL-383 B 52,1
0,5
8,02
10,96
0,18
13,87
11,95
1
0,56
0,04
0,83
100,01
ANA7190 AAL-383 C 54,04
0,45
8,1
10,45
0,24
13,06
10,68
1,01
0,56
0,04
1,37
100
ANA7191 AAL-385 A 47,9
0,62
8,31
13,12
0,25
12,93
12,46
1,21
0,12
0,04
3,05
100,01
ANA7192 AAL-385 B 49,85
0,64
13,43
10,65
0,21
9,47
12,21
1,75
0,31
0,11
1,41
100,04
ANA7193 AAL-385 C 50,49
0,6
9,06
11,64
0,26
11,84
13,63
1,01
0,19
0,05
1,23
100
ANA7194 AAL-385 E 48,89
0,3
8,75
10,11
0,19
17,58
10,42
0,56
0,05
0,03
3,13
100,01
ANA7195 AAL-385 F 51,76
0,5
13,9
10,76
0,22
8,14
11,28
1,94
0,32
0,05
1,16
100,03
ANA7196 AAL-385 G 49,88
0,36
7,93
10,96
0,16
19,69
8,49
0,6
0,07
0,03
1,85
100,02
ANA7197 AAL-386 A 71,34
0,23
12,8
3,99
0,04
6,93
0,28
0,52
0,15
0,04
3,71
100,03
ANA7198 AAL-386 B 45,9
0,29
9,49
11,26
0,16
17,66
8,44
0,34
0,05
0,02
6,4
100,01
ANA7199 AAL-386 C 46,93
0,31
8,61
10,23
0,14
18,96
9,95
0,37
0,04
0,03
4,46
100,03
ANA7200 AAL-386 G 48,27
0,33
10,19
9,93
0,18
19,47
9,43
0,58
0,07
0,05
1,51
100,01
ANA7201 AAL-386 H 47,21
3,03
15,08
16,93
0,18
3,82
0,35
0,15
1,86
0,24
11,16
100,01
ANA7202 AAL-386 I 47,85
0,34
10,07
9,57
0,17
18,58
9,95
0,92
0,1
0,04
2,42
100,01
ANA7203 AAL-386 M 43,24
0,25
9,57
10,66
0,21
19,06
12,08
0,15
0,02
0,02
4,77
100,03
ANA7204 AAL-386 N 49,21
0,21
6,4
9,56
0,19
18,99
9,51
0,32
0,03
0,01
5,56
99,99
ANA7205 AAL-386 O 47,61
0,18
6,05
9,91
0,17
21,82
8,26
0,24
0,03
0,01
5,74
100,02
ANA7206 AAL-397 A 48,07
1,75
14,17
18,97
0,22
5,21
9,72
1,03
0,56
0,18
0,11
99,99
ANA7207 AAL-398 A1 60,35
0,98
16,13
8,43
0,11
3,3
3,65
2,59
2,1
0,2
2,18
100,02
ANA7208 AAL-400 A 51,79
0,4
5,02
11,1
0,21
18,12
10,08
0,86
0,09
0,01
2,36
100,04
ANA7209 AAL-400 F 45,3
0,39
2,29
13,15
0,18
27,23
5,98
0,32
0,05
0,01
5,09
99,99
ANA7210 AAL-400 G 52,14
0,3
3,42
12,5
0,14
25,06
0,23
0,07
0,03
0,02
6,12
100,03
ANA7211 AAL-400 I 44,79
0,86
4,99
17,84
0,29
17,49
10,05
0,9
0,09
0,02
2,7
100,02
ANA7212 AAL-401 A 49,27
0,54
12,03
9,07
0,32
6,93
19,26
1,08
0,27
0,05
1,19
100,01
ANA7213 AAL-401 B 50,89
0,62
13,31
9,47
0,2
6,71
14,14
1,78
0,44
0,06
2,4
100,02
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
Resultados de análises químicas de elementos-traço por FRX, no Labogeo do
IGCE/UNESP, em junho/2003.
Resultados de análises químicas de elementos-traço por FRX, no Labogeo do IGCE/UNESP, em junho/2003.
LABOGEO AMOSTRA Ba
Ce
Cr Cu
La Nb
Ni Rb
Sr Y Zr
ANA7413 AAL-204 A 96
14
866
67
11
8
224
13
67
19
71
ANA7414 AAL-208 Br 55
5
1153
44
13
5
333
11
67
16
56
ANA7181 AAL-208 E 75
3
616
19
1
4
178
22
153
14
34
ANA7415 AAL-209 B 26
8
1149
15
1
7
337
7
32
19
53
ANA7182 AAL-209 C 33
8
2239
44
5
4
1430
8
20
12
14
ANA7183 AAL-209 F 54
9
1114
71
4
4
347
8
112
15
53
ANA7416 AAL-213 A 79
13
707
165
3
7
192
5
196
26
88
ANA7417 AAL-296 201
28
213
103
17
9
182
35
249
28
140
ANA7418 AAL-306 24
7
2198
71
9
7
692
3
30
13
45
ANA7419 AAL-315 37
-5
1972
108
13
4
930
2
61
21
47
ANA7184 AAL-353 A 275
49
247
43
18
25
130
271
465
30
198
ANA7185 AAL-354 A 1
8
2959
3
1
8
361
2
29
7
24
ANA7420 AAL-354 B 38
12
1132
7
1
10
284
8
65
20
44
ANA7186 AAL-361 0
14
3054
0
1
3
818
1
6
2
7
ANA7187 AAL-362 B 43
9
1619
2
12
5
208
8
193
15
35
ANA7188 AAL-380 B 116
28
502
219
38
15
597
43
26
74
83
ANA7189 AAL-383 B 43
26
1523
54
55
5
199
8
57
20
30
ANA7190 AAL-383 C 62
15
1616
89
28
6
196
14
42
16
32
ANA7191 AAL-385 A 24
0
1634
65
5
4
471
3
72
15
32
ANA7192 AAL-385 B 158
9
1050
210
17
8
297
13
147
17
42
ANA7193 AAL-385 C 100
2
1434
53
1
2
441
18
71
12
32
ANA7194 AAL-385 E 23
6
2503
13
9
3
1469
1
44
16
22
ANA7195 AAL-385 F 149
9
1042
86
0
4
238
9
168
20
30
ANA7196 AAL-385 G 24
5
2370
2
7
5
1468
2
41
28
26
ANA7197 AAL-386 A 0
22
259
0
20
6
192
10
12
13
105
ANA7198 AAL-386 B 49
0
2846
27
5
4
1394
3
138
9
18
ANA7199 AAL-386 C 28
10
2397
2
19
4
1287
2
77
29
20
ANA7200 AAL-386 G 12
0
1933
5
0
4
857
2
31
11
23
ANA7201 AAL-386 H 971
94
154
99
239
14
106
97
48
117
204
ANA7202 AAL-386 I 24
4
1704
20
8
5
959
1
35
14
22
ANA7203 AAL-386 M 48
1
3094
79
6
4
1603
2
179
12
16
ANA7204 AAL-386 N 48
0
4233
8
4
4
1880
2
125
7
13
ANA7205 AAL-386 O 22
0
3451
2
0
2
2145
1
101
6
14
ANA7206 AAL-397 A 78
5
364
120
7
7
129
12
47
33
82
ANA7207 AAL-398 A1 650
44
349
137
37
10
62
75
228
50
159
ANA7208 AAL-400 A 3
12
1475
15
9
6
1366
4
33
9
25
ANA7209 AAL-400 F 32
10
1551
85
3
5
2392
1
41
8
23
ANA7210 AAL-400 G 32
5
1401
99
3
5
1982
3
10
4
29
ANA7211 AAL-400 I 59
7
3161
172
14
5
711
2
76
19
47
ANA7212 AAL-401 A 593
14
604
121
69
5
248
14
207
58
32
ANA7213
AAL
-
401 B
409
1
639
42
994
6
340
18
143
295
29
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
Resultados de análise química para elementos terras-raras por ICP-AES, no
Labogeo do IGCE/UNESP, em 19/dezembro/2003.
Resultados de análise química para elementos terras
-
raras por ICP
-
AES, no Labogeo do IGCE/UNESP,
em
19/dezembro/2003.
LABOGEO AMOSTRA La Ce Nd Sm Eu Gd Dy Er Yb Lu
ANA7413 AAL-204 A --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7414 AAL-208 Br --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7181 AAL-208 E --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7415 AAL-209 B --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7182 AAL-209 C 4,11
5,62
5,42
1,3
0,63
1,55
1,49
0,99
0,93
0,14
ANA7183 AAL-209 F 4,62
10,5
6,8
2,07
0,92
2,5
2,41
1,44
1,27
0,21
ANA7416 AAL-213 A 112
17,9
133
35,3
8,93
30,9
22,6
11,2
9,83
1,72
ANA7417 AAL-296 12,6
30,9
17,3
4,37
1,56
4,9
4,53
2,6
2,37
0,37
ANA7418 AAL-306 3,79
7,82
6,78
1,91
0,86
2,24
2,11
1,11
0,71
0,09
ANA7419 AAL-315 5,42
6,5
8,21
2,32
1,12
3,26
3,06
1,63
0,96
0,13
ANA3643 AAL-321 C 7,57
41,4
13
3,55
1,49
4,54
4,43
2,69
2,32
0,36
ANA7184 AAL-353 A 16,9
40,2
21
5,11
1,86
5,12
4,09
2,31
1,94
0,32
ANA7185 AAL-354 A 2,78
5,74
2,78
0,96
0,75
1,11
1,1
0,72
0,57
0,081
ANA7420 AAL-354 B 2,96
8,21
6,1
2,18
0,79
3
3,38
1,86
1,62
0,24
ANA7186 AAL-361 0,78
0,83
0,53
0,056
0,047
0,11
0,16
0,11
0,11
0,016
ANA7187 AAL-362 B --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7188 AAL-380 B --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7189 AAL-383 B --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7190 AAL-383 C --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7191 AAL-385 A 2,4
3,15
3,2
1,12
0,49
1,67
2,07
1,33
0,89
0,14
ANA7192 AAL-385 B 8,29
15,8
8,09
1,89
0,92
2,2
2,64
1,68
1,23
0,18
ANA7193 AAL-385 C 1,7
3,7
2,83
1,12
0,63
1,61
2,06
1,31
1,01
0,14
ANA7194 AAL-385 E 3,4
6,41
4,1
1,3
0,64
1,73
2,99
2,3
2,61
0,38
ANA7195 AAL-385 F 3,48
4,36
4,69
1,47
0,76
2,1
3,12
2,37
2,15
0,34
ANA7196 AAL-385 G 5,9
2,34
9,75
3,39
1,27
3,97
6,23
3,53
3,18
0,49
ANA7197 AAL-386 A 13,7
11
11,6
2,44
0,87
2,48
2,16
1,22
0,94
0,13
ANA7198 AAL-386 B 1,3
2,32
1,57
0,38
0,3
0,77
0,98
0,62
0,46
0,07
ANA7199 AAL-386 C --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7200 AAL-386 G 1,3
2,92
1,96
0,73
0,35
1,02
1,3
0,68
0,46
0,064
ANA7201 AAL-386 H 96,2
69,4
92,5
21,7
5,27
21,8
17,4
9,51
5,88
0,82
ANA7202 AAL-386 I --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7203 AAL-386 M --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7204 AAL-386 N --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7205 AAL-386 O 1,15
1,26
1,1
0,25
0,15
0,49
0,51
0,3
0,15
0,02
ANA7206 AAL-397 A --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7207 AAL-398 A1 35,7
56,5
39,6
9,73
2,51
10,2
9,62
4,21
2,82
0,41
ANA7208 AAL-400 A 2,08
9,27
4,17
1,59
0,88
1,94
1,76
0,76
0,47
0,06
ANA7209 AAL-400 F 3,4
5,51
4,31
1,4
0,67
1,46
1,21
0,52
0,26
0,03
ANA7210 AAL-400 G 2,01
4,88
1,6
0,28
0,17
0,42
0,59
0,37
0,27
0,04
ANA7211 AAL-400 I --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7212 AAL-401 A --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
ANA7213 AAL-401 B 548
6,3
528
106
23,41
78,9
53,3
24
18,2
3,05
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. v
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
Dados utilizados neste trabalho de Lazarini (2000), Oliveira et al. (1998) e obtidos
entre 2000 e 2003.
AMOSTRA
SiO
2
TiO
2
Al
2
O
3
Fe
2
O
3
FeO FeOT
Fe
2
O
3
T MnO MgO CaO Na
2
O
K
2
O P
2
O
5
LOI TOTAL
AAL-01A 55,48 0,18 3,73 5,10 4,71 9,30 10,33 0,24 16,92 11,19 0,53 0,29 0,01 1,66 100,04
AAL-01C 61,08 0,04 0,88 1,96 1,59 3,35 3,73 0,04 29,82 0,10 -0,02 0,03 0,01 4,53 100,04
AAL-01D 57,48 0,04 1,19 6,68 2,95 8,96 9,96 0,15 26,54 0,21 -0,01 0,12 0,01 4,03 99,39
AAL-01E 75,75 0,03 14,31 0,05 0,21 0,25 0,28 0,00 0,11 0,75 4,58 4,25 0,03 0,31 100,38
AAL-01F 58,35 0,04 0,77 3,57 4,79 8,00 8,89 0,17 28,51 0,44 -0,02 0,03 0,01 3,13 99,79
AAL-01G 58,90 0,04 1,45 4,28 2,77 6,62 7,36 0,12 28,29 0,36 -0,02 0,04 0,01 4,02 100,25
AAL-205A1
55,18 0,11 4,97 5,82 4,19 9,43 10,48 0,36 16,55 10,86 0,42 0,25 0,02 2,19 100,92
AAL-205A2
53,92 0,43 7,26 6,69 4,76 10,78 11,98 0,18 14,80 10,68 0,90 0,22 0,06 1,30 101,20
AAL-205A3
52,26 0,96 8,53 8,83 5,06 13,01 14,45 0,21 11,34 10,79 0,85 0,82 0,11 1,23 101,00
AAL-206A1
54,97 0,15 4,12 4,01 3,11 6,72 7,47 0,21 22,69 8,19 0,49 0,07 0,03 2,74 100,77
AAL-206A2
54,88 0,17 4,65 5,71 1,94 7,08 7,87 0,21 24,48 4,27 0,36 0,09 0,02 4,01 100,78
AAL-206B 56,08 0,18 4,09 4,32 3,53 7,42 8,24 0,18 25,95 1,21 0,20 0,20 0,02 4,95 100,91
AAL-208A 51,76 0,83 9,33 9,97 3,14 12,11 13,46 0,22 11,72 10,83 1,34 0,67 0,14 0,87 100,81
AAL-208B 53,30 0,83 8,09 7,39 5,50 12,15 13,50 0,21 11,69 11,01 1,03 0,50 0,08 0,86 100,81
AAL-302A 49,18 1,98 14,91 --- --- --- --- 0,21 4,96 9,22 2,66 0,76 0,31 0,58 100,04
AAL-302B 56,55 1,24 15,07 --- --- --- --- 0,22 3,26 7,51 2,92 0,61 0,21 0,18 100,01
AAL-310B 48,87 0,73 4,11 --- --- --- --- 0,18 20,39 8,00 0,62 0,10 0,07 1,96 100,03
AAL-310E 49,27 0,32 1,25 --- --- --- --- 0,17 29,29 2,99 0,10 0,05 0,02 3,77 100,63
AAL-317 53,14 0,64 7,22 --- --- --- --- 0,23 11,51 9,99 0,96 0,63 0,07 1,21 100,03
AAL-320 49,24 2,95 7,99 --- --- --- --- 0,26 10,28 11,61 1,05 0,74 0,17 2,30 99,98
AAL-321A 53,26 0,81 6,61 --- --- --- --- 0,19 12,44 11,33 0,92 0,21 0,08 1,22 100,00
AAL-321B 58,53 0,49 13,05 --- --- --- --- 0,11 5,52 11,12 1,49 0,68 0,06 1,67 100,35
AAL-321C 54,63 1,32 14,03 --- --- --- --- 0,14 5,70 7,85 3,15 0,25 0,14 0,65 100,01
AAL-322 54,90 0,63 14,87 3,20 6,23 9,11 10,12 0,17 7,01 10,90 1,51 0,13 0,07 1,27 100,89
AAL-323 45,20 0,16 5,18 2,07 6,79 8,65 9,61 0,11 28,81 4,62 0,23 0,05 0,01 6,06 99,32
AAL-328 50,38 0,64 4,61 2,63 10,87 13,24 14,71 0,20 16,74 10,18 0,69 0,07 0,14 2,90 100,07
AAL-345A 51,20 0,62 5,19 --- --- --- --- 0,19 16,16 11,86 0,38 0,07 0,06 1,03 99,18
AAL-345B 54,25 0,78 7,93 --- --- --- --- 0,18 12,31 11,52 1,98 0,17 0,07 0,60 101,00
AAL-345D 48,98 0,81 6,53 --- --- --- --- 0,20 17,82 9,36 0,58 0,10 0,11 0,97 99,57
AAL-346 50,60 0,83 6,41 --- --- --- --- 0,18 14,57 11,44 0,63 0,20 0,07 1,75 99,76
AAL-347 48,63 0,70 5,75 --- --- --- --- 0,22 18,69 9,51 0,81 0,11 0,07 0,94 99,18
AAL-348 55,53 0,62 12,38 --- --- --- --- 0,18 7,96 9,38 2,61 0,89 0,06 0,93 100,83
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
Dados utilizados neste trabalho de Lazarini (2000), Oliveira et al. (1998) e obtidos
entre 2000 e 2003.
AMOSTRA
Ba Rb Sr Y Zr Nb
Cu
Ni Cr La
Ce
Nd
Sm
Eu
Gd
Dy
Ho
Er
Yb
Lu
AAL-01A --- 4 15 13 24 --- --- 329 1263
3 7 5 2 1 2 2 1 1 1 0
AAL-01C --- -13 8 7 -4 --- --- 2146
411 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-01D --- -8 9 2 3 --- --- 1582
2570
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-01E --- 114 148 63 57 --- --- 20 119 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-01F --- -2 10 2 -3 --- --- 1883
406 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
AAL-01G --- -3 10 6 2 --- --- 2030
428 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-205A1
--- -4 22 18 3 --- --- 1006
3155
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-205A2
--- -5 32 13 17 --- --- 182 494 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL
-
205A3
---
24
62
39
60
---
---
255
791
13
12
15
5
2
5
5
1
3
3
1
AAL-206A1
--- 16 8 9 9 --- --- 1112
1348
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-206A2
--- 2 10 13 7 --- --- 1336
1587
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-206B --- -5 27 3 2 --- --- 1505
1692
12
4 4 1 1 1 1 0 0 0 0
AAL-208A --- 10 72 28 45 --- --- 267 818 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-208B --- 2 75 14 48 --- --- 323 955 4 10
6 2 1 2 2 1 2 1 0
AAL-302A --- 0 186 43 198 2 --- 37 153 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-302B --- 1 236 55 835 12 --- 32 130 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-310B --- 0 50 104
36 1 --- 746 1653
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-310E --- 1 21 2 12 5 --- 1541
1121
1 2 2 0 0 0 0 --- 0 0 0
AAL-317 --- 1 19 29 48 6 --- 209 482 7 13
9 3 1 4 5 --- 3 3 0
AAL-320 --- 2 176 41 238 63 --- 389 389 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-321A --- 2 62 22 46 0 --- 190 733 5 9 7 2 1 3 3 --- 2 3 0
AAL-321B --- 16 116 34 45 1 --- 82 259 14
8 19 5 2 6 6 --- 4 3 0
AAL-321C --- 1 193 24 83 12 --- 46 152 6 14
11 3 1 4 4 --- 3 2 0
AAL-322 -4 7 73 16 22 7 --- 124 169 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-323 18 9 19 7 -14 5 --- 3494
2647
1 1 1 0 0 1 1 0 1 1 0
AAL-328 33 31 83 83 57 7 --- 840 1599
88
27
147
39 10
28 23 5 12
10
1
AAL-345A --- 14 44 13 42 3 --- 470 1554
5 8 8 2 1 3 2 --- 2 1 0
AAL-345B -8 21 84 19 46 4 --- 235 799 ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-345D -5 23 37 25 59 13 --- 925 1674
27
15
28 7 2 6 5 1 3 2 0
AAL-346 7 31 53 21 64 18 --- 422 1384
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-347 -2 14 78 17 50 10 --- 924 1512
---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
AAL-348 --- --- --- --- --- --- --- --- --- ---
---
--- --- ---
--- --- --- ---
---
---
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 5: TABELAS DE DADOS GEOQUÍMICOS.
Dados extraídos do trabalho de Peloggia (1990).
AMOSTRA
SiO
2
TiO
2
Al
2
O3 Fe
2
O
3
FeO FeOT
Fe
2
O
3
T MnO
MgO
CaO Na
2
O
K
2
O
P
2
O
5
TOTAL
AP-II-3 49,40
0,32 1,06 4,20 7,70 11,48 12,75 0,16 32,20
4,80 0,23 0,03
0,05 100,15
AP-II-40 47,70
3,00 14,00 3,50 12,30
15,45 17,17 0,19 6,10 11,00
1,40 0,36
0,55 100,10
AP-II-65 50,20
1,30 14,30 3,00 10,00
12,70 14,11 0,18 6,80 9,80 3,50 0,50
0,16 99,74
A-VII-110a 52,20
0,62 12,80 1,20 7,60 8,68 9,64 0,16 8,30 14,10
2,30 0,31
0,06 99,65
A-VII-72a 49,40
0,74 4,30 8,30 7,30 14,77 16,41 0,21 17,20
12,10
0,98 0,21
0,05 100,79
A-VII-130b 51,00
1,50 13,80 13,60 1,90 14,14 15,71 0,55 5,40 10,00
1,30 0,38
0,15 99,58
A-VII-71a 51,90
0,64 12,60 1,00 7,40 8,30 9,22 0,17 8,20 14,30
2,70 0,48
0,07 99,46
A-X-113b 55,90
0,60 12,40 2,00 8,90 10,70 11,89 0,16 7,20 10,30
2,60 0,21
0,07 100,34
A
-
XI
-
81
49,50
1,70
13,50
5,70
7,20
12,33
13,70
0,19
7,80
10,60
2,90
0,67
0,20
99,96
AP-183 50,40
0,47 6,70 7,90 3,30 10,41 11,57 0,15 23,10
8,50 0,55 0,05
0,05 101,17
AP-184 53,30
0,78 11,80 2,10 8,00 9,89 10,99 0,15 11,00
10,50
1,70 0,22
0,15 99,70
AP-II-1 51,70
0,61 13,10 1,10 7,40 8,39 9,32 0,18 7,70 15,20
2,20 0,43
0,07 99,69
AP-II-12 48,00
0,71 11,10 2,90 10,20
12,81 14,23 0,19 13,80
11,20
2,20 0,17
0,06 100,53
AP-II-13 50,70
0,49 10,30 4,20 5,90 9,68 10,75 0,20 13,60
13,50
1,20 0,21
0,05 100,35
AP-II-22 52,80
0,76 10,00 2,00 8,50 10,30 11,44 0,76 8,80 14,20
1,80 0,23
0,11 99,96
AP-II-120 48,10
1,90 15,30 3,40 11,00
14,06 15,62 0,19 7,10 8,90 2,60 1,40
0,25 100,14
AP-409 49,90
0,70 4,70 6,50 5,70 11,55 12,83 0,17 25,90
5,80 0,64 0,05
0,05 100,11
AMOSTRA
Ba Rb Sr Y Zr Nb Ni Cr La
Ce
Nd
Sm
Eu
Gd
Dy
Ho
Er Yb
Lu
AP-II-3 20 10 18 13 22 20 2000 860 3 6 5 1 0 1 1 0 1 1 0
AP-II-40 20 10 160
42 260 40 134 220 27
64
35 8 2 7 8 2 5 4 1
AP-II-65 180 25 290
25 90 20 210 148 12
28
17 4 1 3 4 1 2 2 0
A-VII-110a 47 14 150
17 34 20 320 700 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
A
-
VII
-
72a
20
10
52
18
40
20
1190
1520
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
A-VII-130b 180 10 54 38 360 11 68 104 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
A-VII-71a 270 10 190
92 40 20 390 775 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
A-X-113b 28 10 76 25 56 20 166 190 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
A-XI-81 360 16 120
32 106 20 128 340 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
AP-183 22 10 19 23 37 20 1155 2385
4 5 6 2 1 2 3 1 2 2 0
AP-184 69 10 66 20 66 20 340 745 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
AP-II-1 210 10 170
32 35 20 380 675 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
AP-II-12 20 10 35 17 35 20 420 860 3 7 6 3 1 4 5 1 3 3 0
AP-II-13 41 10 57 17 28 20 520 1100
18
48
27 6 2 6 6 2 4 3 1
AP-II-22 57 20 210
18 44 20 370 900 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
AP-II-120 610 83 240
31 196 20 250 140 ---
---
--- --- ---
--- --- --- --- ---
---
AP-409 20 10 64 16 50 20 1800 1500
4 5 5 2 0 1 2 0 1 1 0
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. i
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
ANEXO 6
ANEXO 6ANEXO 6
ANEXO 6
TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA
MINERAL
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. ii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
LISTA DE ABREVIATURAS UTILIZADAS
amp: anfibólio
chl: clorita
grt: granada
op: opaco
pla: plagioclásio
px: piroxênio
spl: espinélio
tlc: talco
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL310E","c2","p2meio","amp",57.794,0.027,0.201,9.888,0.049,0.302,27.929,0.590,0.043,0.001,0.0
39,0.008,96,82,0,02,0,02,0,00,0,96,00,7,962,0,033,0,006,0,000,8,000,0,000,0,005,0,016,0,003,4,97
6,0,000,0,000,0,000,5,000,0,760,1,118,0,035,0,087,0,000,2,000,0,000,0,011,0,000,0,012,15,012,0,0
02,0,017,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p3meio","amp",50.248,0.677,6.486,4.959,0.300,0.061,19.963,12.317,1.259,0.218,0.
00,0.005,96,19,0,00,0,00,0,00,0,96,00,7,125,0,875,0,000,0,000,8,000,0,208,0,034,0,104,0,072,4,22
0,0,363,0,000,0,000,5,000,0,000,0,121,0,007,1,871,0,000,2,000,0,000,0,346,0,039,0,386,15,386,0,0
01,0,000,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p4meio","amp",50.670,0.465,6.230,4.654,0.284,0.087,20.663,12.238,1.308,0.156,0.
075,0.001,96,55,0,03,0,03,0,00,0,96,00,7,139,0,861,0,000,0,000,8,000,0,173,0,032,0,172,0,049,4,3
40,0,234,0,000,0,000,5,000,0,000,0,142,0,010,1,847,0,000,2,000,0,000,0,357,0,028,0,385,15,385,0,
000,0,033,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p5meio","amp",57.234,0.031,0.156,9.879,0.021,0.273,28.878,0.458,0.023,0.001,0.0
37,0.00,96,97,0,02,0,02,0,00,0,96,00,7,841,0,025,0,134,0,000,8,000,0,000,0,002,0,144,0,003,4,850,
0,000,0,000,0,000,5,000,1,047,0,854,0,032,0,067,0,000,2,000,0,000,0,006,0,000,0,006,15,006,0,00
0,0,016,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p6borda","amp",56.016,0.006,0.107,10.685,0.048,0.283,29.435,0.505,0.014,0.00,0.
00,0.00,97,05,0,00,0,00,0,00,0,97,00,7,654,0,017,0,329,0,000,8,000,0,000,0,005,0,336,0,001,4,658,
0,000,0,000,0,000,5,000,1,338,0,556,0,033,0,074,0,000,2,000,0,000,0,004,0,000,0,004,15,004,0,00
0,0,000,999.999,23,000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL310E","c2","p15","amp",49.724,0.656,7.014,5.289,0.257,0.052,20.092,12.016,1.201,0.266,0.080
,0.00,96,39,0,03,0,03,0,00,0,96,00,7,038,0,962,0,000,0,000,8,000,0,207,0,029,0,209,0,070,4,240,0,
246,0,000,0,000,5,000,0,000,0,172,0,006,1,822,0,000,2,000,0,000,0,330,0,048,0,378,15,378,0,000,
0,036,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p16","amp",53.264,0.390,4.228,4.185,0.091,0.052,21.615,12.281,0.814,0.123,0.056
,0.00,97,01,0,02,0,02,0,00,0,97,00,7,430,0,570,0,000,0,000,8,000,0,124,0,010,0,112,0,041,4,495,0,
218,0,000,0,000,5,000,0,000,0,158,0,006,1,835,0,000,2,000,0,000,0,220,0,022,0,242,15,242,0,000,
0,025,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p17","amp",50.117,0.656,6.722,5.143,0.214,0.099,19.882,12.286,1.057,0.277,0.033
,0.00,96,27,0,01,0,01,0,00,0,96,00,7,100,0,900,0,000,0,000,8,000,0,221,0,024,0,175,0,070,4,199,0,
311,0,000,0,000,5,000,0,000,0,123,0,012,1,865,0,000,2,000,0,000,0,290,0,050,0,340,15,340,0,000,
0,015,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p18","amp",51.216,0.588,5.774,4.952,0.182,0.072,20.372,12.460,0.882,0.235,0.043
,0.00,96,59,0,02,0,02,0,00,0,96,00,7,212,0,788,0,000,0,000,8,000,0,169,0,020,0,191,0,062,4,276,0,
281,0,000,0,000,5,000,0,000,0,112,0,009,1,880,0,000,2,000,0,000,0,241,0,042,0,283,15,283,0,000,
0,019,999.999,23,000
"AAL310E","c2","p1meio","amp",49.718,0.742,7.273,5.508,0.226,0.045,19.644,12.458,1.154,0.322,0.
00,0.00,96,86,0,00,0,00,0,00,0,96,00,7,016,0,984,0,000,0,000,8,000,0,225,0,025,0,203,0,079,4,132,
0,336,0,000,0,000,5,000,0,000,0,111,0,005,1,884,0,000,2,000,0,000,0,316,0,058,0,374,15,374,0,00
0,0,000,999.999,23,000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. v
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Total,TS
i,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2Na,M2K,Sum
_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,AE
"AAL310E","c2","p19","px",57.397,0.128,0.401,10.497,0.003,0.265,32.106,0.317,0.008,0.006,101,13,
1,993,0,007,0,000,0,009,0,003,0,000,0,000,0,000,0,987,0,000,0,675,0,305,0,008,0,012,0,001,0,000,
4,000,0,594,83,668,15,738,0,041,0,000,0,004,0,169,0,184,0,239,83,964,15,400,1,979,0,001,0,594,8
3,668,15,738,99,946,0,054,0,000
"AAL310E","c2","p20","px",40.507,0.00,0.020,15.380,0.007,0.224,44.711,0.002,0.008,0.00,100,86,1,3
47,0,001,0,000,0,000,0,000,0,000,0,000,0,000,1,000,0,000,1,217,0,428,0,006,0,000,0,001,0,000,4,0
00,0,003,83,623,16,375,0,000,0,020,0,000,0,000,0,000,0,003,83,806,16,172,2,645,0,001,0,003,83,6
23,16,375,99,961,0,000,0,001
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,Al2O3,FeO,MnO,MgO,CaO,Total,NiO,Si,Al,Ti,Fe2,Fe3,Cr,Mn
,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAL310E","c2","p10","tlc",62.291,0.155,2.139,0.020,29.916,0.044,94,78,0.218,7,992,0,023,999.999,
0,229,999.999,999.999,0,002,5,722,0,006,999.999,999.999,999.999
"AAL310E","c2","p11","tlc",61.681,0.296,2.029,0.002,29.053,0.019,93,17,0.089,8,030,0,045,999.999,
0,221,999.999,999.999,0,000,5,639,0,003,999.999,999.999,999.999
"AAL310E","c2","p12","tlc",61.897,0.368,2.239,0.011,29.706,0.019,94,31,0.071,7,978,0,056,999.999,
0,241,999.999,999.999,0,001,5,708,0,003,999.999,999.999,999.999
"AAL310E","c2","p13","tlc",60.572,0.207,2.516,0.005,29.529,0.021,92,89,0.035,7,947,0,032,999.999,
0,276,999.999,999.999,0,001,5,775,0,003,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,Al2O3,FeO,MnO,MgO,CaO,Total,NiO,Si,Al,Ti,Fe2,Fe3,Cr,Mn
,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAL310E","c2","p7","tlc",61.697,0.469,2.385,0.004,29.497,0.024,94,12,0.045,7,972,0,071,999.999,0,
258,999.999,999.999,0,000,5,682,0,003,999.999,999.999,999.999
"AAL310E","c2","p8","tlc",62.136,0.495,2.262,0.008,29.060,0.024,94,00,0.011,8,022,0,075,999.999,0,
244,999.999,999.999,0,001,5,593,0,003,999.999,999.999,999.999
"AAL310E","c2","p9","tlc",59.325,0.888,2.549,0.016,28.304,0.045,91,19,0.058,7,927,0,140,999.999,0,
285,999.999,999.999,0,002,5,638,0,006,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. viii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Total,N
b2O5,Si,Al,Ti,Fe2,Fe3,Cr,Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAL310E","c1","p1","op",0.00,0.082,0.00,49.833,0.00,0.00,0.031,0.003,0,0,49.95,0.00,0.000,0.000,0
.015,9.959,999.999,0.000,0.000,0.011,0.001,0.000,0.000,999.999
"AAL310E","c1","p2","op",0.019,0.00,0.00,50.318,0.00,0.007,0.017,0.00,0,0,50.36,0.00,0.005,0.000,0
.000,9.984,999.999,0.000,0.001,0.006,0.000,0.000,0.000,999.999
"AAL310E","c1","p3","op",0.012,0.071,0.00,49.789,0.00,0.00,0.00,0.00,0,0,49.87,0.00,0.003,0.000,0.
013,9.969,999.999,0.000,0.000,0.000,0.000,0.000,0.000,999.999
"AAL310E","c1","p4","op",0.011,0.00,0.00,50.101,0.013,0.023,0.013,0.016,0,0,50.18,0.00,0.003,0.00
0,0.000,9.978,999.999,0.002,0.005,0.005,0.004,0.000,0.000,999.999
"AAL310E","c1","p6","op",0.034,0.086,0.00,4.063,0.029,0.276,19.994,32.629,0,0,57.12,0.005,0.005,0
.000,0.009,0.495,999.999,0.003,0.034,4.343,5.094,0.000,0.000,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. ix
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p27","amp",52.690,0.024,0.271,6.550,0.162,0.311,14.041,24.401,0.287,0.00,0.00,0.
007,98.58,0.00,0.00,0.00,0,98.58,8.019,0.023,0.248,0.000,8.290,0.026,0.019,0.139,0.003,3.186,0.4
46,0.040,1.141,5.000,0.000,0.000,0.000,2.000,0.000,2.000,0.838,0.085,0.000,0.923,16.213,0.002,0.
000,999.999,24.421
"AAL354B","c1","p29meio","amp",48.794,0.475,6.579,11.504,0.147,0.229,15.035,11.960,1.012,0.33
2,0.072,0.012,96.00,0.03,0.03,0.00,0,95.97,7.140,0.860,0.000,0.000,8.000,0.273,0.017,0.250,0.052,
3.280,1.114,0.014,0.000,5.000,0.000,0.044,0.014,1.875,0.067,2.000,0.000,0.220,0.062,0.282,15.28
2,0.003,0.033,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p2borda","amp",47.110,0.607,8.345,12.518,0.190,0.215,14.179,11.956,1.185,0.510
,0.084,0.024,96.73,0.04,0.04,0.01,0,96.69,6.887,1.113,0.000,0.000,8.000,0.324,0.022,0.339,0.067,3
.090,1.146,0.013,0.000,5.000,0.000,0.046,0.013,1.873,0.068,2.000,0.000,0.268,0.095,0.363,15.363,
0.006,0.039,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p30meio","amp",47.523,0.639,8.048,12.380,0.093,0.239,14.156,11.936,1.136,0.47
4,0.167,0.018,96.72,0.07,0.07,0.00,0,96.65,6.957,1.043,0.000,0.000,8.000,0.344,0.011,0.273,0.070,
3.089,1.198,0.015,0.000,5.000,0.000,0.045,0.015,1.872,0.068,2.000,0.000,0.254,0.089,0.343,15.34
3,0.004,0.077,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p33borda","amp",48.562,0.391,7.159,11.737,0.087,0.193,14.808,11.980,0.994,0.34
9,0.014,0.007,96.19,0.01,0.01,0.00,0,96.18,7.093,0.907,0.000,0.000,8.000,0.324,0.010,0.275,0.043,
3.224,1.112,0.012,0.000,5.000,0.000,0.046,0.012,1.875,0.067,2.000,0.000,0.215,0.065,0.280,15.28
0,0.002,0.006,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. x
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p35borda","amp",49.090,0.536,6.715,11.441,0.098,0.215,14.944,12.010,0.960,0.35
2,0.00,0.015,96.28,0.00,0.00,0.00,0,96.28,7.161,0.839,0.000,0.000,8.000,0.315,0.011,0.195,0.059,3
.250,1.157,0.013,0.000,5.000,0.000,0.044,0.013,1.877,0.066,2.000,0.000,0.206,0.066,0.272,15.272,
0.004,0.000,999.999,23.003
"AAL354B","c1","p37borda","amp",45.562,0.805,9.623,13.149,0.127,0.265,13.184,11.703,1.337,0.63
2,0.089,0.026,96.38,0.04,0.04,0.01,0,96.34,6.730,1.270,0.000,0.000,8.000,0.404,0.015,0.328,0.089,
2.903,1.244,0.016,0.000,5.000,0.000,0.052,0.017,1.852,0.079,2.000,0.000,0.304,0.119,0.423,15.42
3,0.007,0.042,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p38nucl","amp",48.811,0.425,6.734,11.682,0.195,0.222,14.937,12.043,0.980,0.371,
0.00,0.017,96.22,0.00,0.00,0.00,0,96.22,7.124,0.876,0.000,0.000,8.000,0.282,0.022,0.256,0.047,3.2
50,1.129,0.014,0.000,5.000,0.000,0.041,0.014,1.883,0.062,2.000,0.000,0.215,0.069,0.284,15.284,0.
004,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p3borda","amp",46.373,0.650,9.035,12.639,0.222,0.193,13.606,11.930,1.234,0.561
,0.185,0.012,96.42,0.08,0.08,0.00,0,96.34,6.826,1.174,0.000,0.000,8.000,0.392,0.026,0.281,0.072,2
.986,1.231,0.012,0.000,5.000,0.000,0.043,0.012,1.881,0.063,2.000,0.000,0.289,0.105,0.394,15.394,
0.003,0.086,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p41borda","amp",46.267,0.721,9.131,12.904,0.055,0.212,13.421,11.951,1.329,0.59
1,0.038,0.011,96.58,0.02,0.02,0.00,0,96.56,6.817,1.183,0.000,0.000,8.000,0.402,0.006,0.245,0.080,
2.948,1.306,0.013,0.000,5.000,0.000,0.040,0.013,1.887,0.060,2.000,0.000,0.319,0.111,0.430,15.43
0,0.003,0.018,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p1","amp",47.619,0.559,8.418,12.579,0.220,0.225,14.018,11.998,1.125,0.493,0.00,
0.017,97.05,0.00,0.00,0.00,0,97.05,6.931,1.069,0.000,0.000,8.000,0.373,0.025,0.277,0.061,3.041,1.
208,0.014,0.000,5.000,0.000,0.046,0.014,1.871,0.069,2.000,0.000,0.249,0.092,0.340,15.340,0.004,
0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p10borda","amp",46.588,0.663,8.627,12.288,0.278,0.218,13.708,11.995,1.119,0.53
8,0.138,0.018,95.90,0.06,0.06,0.00,0,95.84,6.879,1.121,0.000,0.000,8.000,0.379,0.032,0.249,0.074,
3.018,1.234,0.014,0.000,5.000,0.000,0.034,0.014,1.898,0.055,2.000,0.000,0.266,0.101,0.367,15.36
7,0.005,0.064,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p11borda","amp",45.801,0.724,9.244,12.673,0.369,0.245,13.476,11.936,1.261,0.59
6,0.00,0.012,95.97,0.00,0.00,0.00,0,95.97,6.761,1.239,0.000,0.000,8.000,0.368,0.043,0.314,0.080,2
.966,1.214,0.015,0.000,5.000,0.000,0.037,0.015,1.888,0.060,2.000,0.000,0.301,0.112,0.413,15.413,
0.003,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p12meio","amp",48.113,0.342,7.164,11.999,0.170,0.223,14.795,11.981,0.986,0.35
5,0.071,0.013,96.04,0.03,0.03,0.00,0,96.01,7.041,0.959,0.000,0.000,8.000,0.276,0.020,0.372,0.038,
3.228,1.054,0.014,0.000,5.000,0.000,0.043,0.014,1.879,0.065,2.000,0.000,0.215,0.066,0.281,15.28
1,0.003,0.033,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p13borda","amp",47.380,0.513,7.829,12.282,0.102,0.215,14.212,12.085,1.176,0.46
0,0.00,0.008,96.16,0.00,0.00,0.00,0,96.16,6.967,1.033,0.000,0.000,8.000,0.323,0.012,0.265,0.057,3
.116,1.214,0.013,0.000,5.000,0.000,0.031,0.013,1.904,0.051,2.000,0.000,0.284,0.086,0.370,15.370,
0.002,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p15dentr","amp",47.105,0.571,8.250,12.148,0.173,0.220,14.084,12.184,1.098,0.50
9,0.00,0.020,96.19,0.00,0.00,0.00,0,96.19,6.922,1.078,0.000,0.000,8.000,0.349,0.020,0.262,0.063,3
.085,1.207,0.014,0.000,5.000,0.000,0.024,0.014,1.918,0.044,2.000,0.000,0.269,0.095,0.365,15.365,
0.005,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p16dentr","amp",50.266,0.353,5.838,11.618,0.158,0.206,15.273,12.105,0.850,0.26
5,0.047,0.003,96.82,0.02,0.02,0.00,999.999,999.999,7.277,0.723,0.000,0.000,8.000,0.272,0.018,0.1
99,0.038,3.296,1.163,0.013,0.000,5.000,0.000,0.044,0.013,1.878,0.065,2.000,0.000,0.173,0.049,0.2
22,15.222,0.001,0.022,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p18borda","amp",48.159,0.543,7.397,11.788,0.362,0.177,14.468,12.110,1.050,0.40
8,0.00,0.006,96.11,0.00,0.00,0.00,0,96.11,7.049,0.951,0.000,0.000,8.000,0.324,0.042,0.200,0.060,3
.157,1.207,0.011,0.000,5.000,0.000,0.036,0.011,1.899,0.054,2.000,0.000,0.244,0.076,0.320,15.320,
0.001,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p24meio","amp",52.390,0.047,0.915,7.328,0.146,0.255,13.401,23.493,0.488,0.00,0
.074,0.002,98.39,0.03,0.03,0.00,0,98.36,7.998,0.077,0.185,0.000,8.260,0.088,0.018,0.181,0.005,3.0
50,0.570,0.033,1.056,5.000,0.000,0.000,0.000,2.000,0.000,2.000,0.787,0.144,0.000,0.931,16.191,0.
001,0.036,999.999,24.396
"AAL354B","c1","p26meio","amp",52.226,0.035,0.503,7.006,0.168,0.245,13.672,23.736,0.368,0.012,
0.00,0.003,97.81,0.00,0.00,0.00,0,97.81,8.010,0.042,0.222,0.000,8.274,0.048,0.020,0.197,0.004,3.1
26,0.479,0.032,1.093,5.000,0.000,0.000,0.000,2.000,0.000,2.000,0.807,0.109,0.002,0.919,16.193,0.
001,0.000,999.999,24.416
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xiii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p43nucl","amp",49.377,0.434,6.046,11.617,0.288,0.199,15.184,11.979,0.923,0.330,
0.045,0.005,96.14,0.02,0.02,0.00,0,96.12,7.199,0.801,0.000,0.000,8.000,0.238,0.033,0.249,0.048,3.
300,1.120,0.012,0.000,5.000,0.000,0.048,0.012,1.871,0.069,2.000,0.000,0.192,0.061,0.254,15.254,
0.001,0.021,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p46nucl","amp",44.766,0.504,10.340,13.158,0.140,0.257,12.949,11.877,1.420,0.63
8,0.027,0.019,95.96,0.02,0.01,0.00,0,95.94,6.643,1.357,0.000,0.000,8.000,0.450,0.016,0.368,0.056,
2.865,1.229,0.016,0.000,5.000,0.000,0.036,0.016,1.888,0.060,2.000,0.000,0.349,0.121,0.470,15.47
0,0.005,0.013,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p48nucl","amp",46.185,0.590,9.240,12.850,0.093,0.227,13.497,11.880,1.303,0.545,
0.052,0.00,96.37,0.02,0.02,0.00,0,96.35,6.804,1.196,0.000,0.000,8.000,0.407,0.011,0.307,0.065,2.9
64,1.232,0.014,0.000,5.000,0.000,0.044,0.014,1.875,0.067,2.000,0.000,0.306,0.102,0.408,15.408,0.
000,0.024,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p4meio","amp",46.885,0.614,8.807,12.009,0.308,0.178,13.963,11.997,1.067,0.531,
0.00,0.020,96.07,0.00,0.00,0.00,0,96.07,6.879,1.121,0.000,0.000,8.000,0.400,0.036,0.269,0.068,3.0
54,1.163,0.011,0.000,5.000,0.000,0.042,0.011,1.886,0.061,2.000,0.000,0.243,0.099,0.342,15.342,0.
005,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p50meio","amp",48.816,0.405,6.749,11.500,0.076,0.231,14.833,12.059,0.964,0.33
6,0.066,0.009,95.97,0.03,0.03,0.00,0,95.94,7.153,0.847,0.000,0.000,8.000,0.318,0.009,0.208,0.045,
3.240,1.166,0.014,0.000,5.000,0.000,0.035,0.014,1.893,0.057,2.000,0.000,0.217,0.063,0.280,15.28
0,0.002,0.031,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xiv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p51borda","amp",45.555,0.700,9.597,13.169,0.173,0.245,13.255,11.837,1.321,0.64
5,0.00,0.022,96.35,0.00,0.00,0.00,0,96.35,6.722,1.278,0.000,0.000,8.000,0.390,0.020,0.349,0.078,2
.916,1.231,0.015,0.000,5.000,0.000,0.045,0.015,1.872,0.069,2.000,0.000,0.309,0.121,0.431,15.431,
0.006,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p52","amp",46.144,0.701,9.139,12.722,0.185,0.210,13.514,11.705,1.302,0.592,0.01
1,0.014,96.05,0.01,0.00,0.00,0,96.04,6.811,1.189,0.000,0.000,8.000,0.400,0.022,0.287,0.078,2.974,
1.228,0.013,0.000,5.000,0.000,0.056,0.013,1.851,0.079,2.000,0.000,0.293,0.111,0.405,15.405,0.00
4,0.005,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p53","amp",45.966,0.629,9.322,12.746,0.223,0.172,13.334,11.923,1.273,0.596,0.01
4,0.021,96.00,0.01,0.01,0.00,0,95.99,6.796,1.204,0.000,0.000,8.000,0.419,0.026,0.260,0.070,2.939,
1.275,0.011,0.000,5.000,0.000,0.041,0.011,1.889,0.059,2.000,0.000,0.306,0.112,0.418,15.418,0.00
5,0.007,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p54","amp",45.439,0.631,9.404,13.479,0.260,0.237,13.067,11.909,1.338,0.642,0.10
9,0.004,96.26,0.05,0.05,0.00,0,96.21,6.728,1.272,0.000,0.000,8.000,0.368,0.030,0.346,0.070,2.884,
1.286,0.015,0.000,5.000,0.000,0.037,0.015,1.889,0.059,2.000,0.000,0.325,0.121,0.446,15.446,0.00
1,0.051,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p55","amp",45.026,0.821,10.074,13.070,0.261,0.235,12.844,11.817,1.447,0.677,0.0
43,0.017,96.07,0.02,0.02,0.00,0,96.05,6.681,1.319,0.000,0.000,8.000,0.442,0.031,0.248,0.092,2.84
1,1.332,0.015,0.000,5.000,0.000,0.042,0.015,1.879,0.065,2.000,0.000,0.352,0.128,0.480,15.480,0.0
04,0.020,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p56","amp",46.134,0.650,9.413,13.113,0.197,0.236,13.271,11.966,1.345,0.611,0.02
2,0.015,96.78,0.01,0.01,0.00,0,96.77,6.781,1.219,0.000,0.000,8.000,0.410,0.023,0.268,0.072,2.908,
1.305,0.015,0.000,5.000,0.000,0.039,0.015,1.884,0.062,2.000,0.000,0.322,0.115,0.436,15.436,0.00
4,0.010,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p57borda","amp",45.630,0.651,9.519,13.166,0.286,0.251,13.031,11.829,1.220,0.58
7,0.00,0.021,95.91,0.00,0.00,0.00,0,95.91,6.755,1.245,0.000,0.000,8.000,0.415,0.033,0.323,0.072,2
.876,1.265,0.016,0.000,5.000,0.000,0.042,0.016,1.876,0.066,2.000,0.000,0.284,0.111,0.395,15.395,
0.005,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p58nucl","amp",48.016,0.591,7.541,12.221,0.296,0.193,14.377,11.995,1.166,0.428,
0.00,0.014,96.54,0.00,0.00,0.00,0,96.54,7.014,0.986,0.000,0.000,8.000,0.311,0.034,0.233,0.065,3.1
31,1.215,0.012,0.000,5.000,0.000,0.045,0.012,1.877,0.066,2.000,0.000,0.265,0.080,0.344,15.344,0.
003,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p59borda","amp",46.707,0.503,9.132,12.576,0.161,0.185,13.679,11.796,1.203,0.55
7,0.00,0.006,96.34,0.00,0.00,0.00,0,96.34,6.855,1.145,0.000,0.000,8.000,0.434,0.019,0.289,0.056,2
.993,1.198,0.011,0.000,5.000,0.000,0.056,0.012,1.855,0.077,2.000,0.000,0.265,0.104,0.369,15.369,
0.001,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p5borda","amp",48.362,0.368,7.251,11.724,0.272,0.201,14.646,12.052,1.051,0.367
,0.131,0.004,96.16,0.06,0.06,0.00,0,96.10,7.076,0.924,0.000,0.000,8.000,0.326,0.031,0.237,0.041,3
.195,1.158,0.012,0.000,5.000,0.000,0.039,0.013,1.889,0.059,2.000,0.000,0.239,0.069,0.308,15.308,
0.001,0.061,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xvi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p60meio","amp",48.012,0.420,7.706,11.915,0.170,0.225,14.608,11.808,1.057,0.42
5,0.012,0.020,96.21,0.01,0.01,0.00,0,96.20,7.014,0.986,0.000,0.000,8.000,0.340,0.020,0.317,0.046,
3.181,1.082,0.014,0.000,5.000,0.000,0.057,0.014,1.848,0.081,2.000,0.000,0.219,0.079,0.298,15.29
8,0.005,0.006,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p61m-
b","amp",46.925,0.527,8.579,12.634,0.165,0.214,13.882,11.864,1.189,0.557,0.00,0.015,96.39,0.00,
0.00,0.00,0,96.39,6.887,1.113,0.000,0.000,8.000,0.370,0.019,0.307,0.058,3.038,1.194,0.013,0.000,
5.000,0.000,0.049,0.013,1.866,0.072,2.000,0.000,0.267,0.104,0.371,15.371,0.004,0.000,999.999,23
.000
"AAL354B","c1","p63meio","amp",49.232,0.236,6.675,11.723,0.133,0.203,14.858,11.933,0.965,0.34
1,0.030,0.012,96.21,0.02,0.01,0.00,0,96.19,7.185,0.815,0.000,0.000,8.000,0.333,0.015,0.221,0.026,
3.233,1.160,0.012,0.000,5.000,0.000,0.050,0.013,1.866,0.071,2.000,0.000,0.202,0.063,0.265,15.26
5,0.003,0.014,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p64m-
b","amp",46.890,0.421,8.593,12.743,0.168,0.221,13.917,11.771,1.213,0.439,0.067,0.013,96.29,0.03
,0.03,0.00,0,96.26,6.882,1.118,0.000,0.000,8.000,0.367,0.019,0.370,0.046,3.045,1.138,0.014,0.000,
5.000,0.000,0.056,0.014,1.851,0.079,2.000,0.000,0.266,0.082,0.348,15.348,0.003,0.031,999.999,23
.000
"AAL354B","c1","p65meio","amp",47.412,0.513,8.080,12.544,0.243,0.245,14.110,11.873,1.184,0.47
3,0.081,0.018,96.53,0.04,0.03,0.00,0,96.49,6.941,1.059,0.000,0.000,8.000,0.334,0.028,0.306,0.056,
3.079,1.181,0.015,0.000,5.000,0.000,0.049,0.015,1.862,0.073,2.000,0.000,0.263,0.088,0.351,15.35
1,0.004,0.038,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xvii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c1","p66","amp",45.760,0.623,9.628,12.992,0.124,0.227,13.375,11.857,1.324,0.592,0.19
0,0.018,96.59,0.08,0.08,0.00,0,96.51,6.741,1.259,0.000,0.000,8.000,0.411,0.014,0.344,0.069,2.937,
1.211,0.014,0.000,5.000,0.000,0.046,0.014,1.871,0.069,2.000,0.000,0.310,0.111,0.421,15.421,0.00
4,0.089,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p67","amp",52.742,0.067,2.634,12.408,0.426,0.306,15.565,11.037,0.941,0.056,0.00
,0.004,95.76,0.00,0.00,0.00,0,95.76,7.688,0.312,0.000,0.000,8.000,0.140,0.049,0.289,0.007,3.382,1
.113,0.019,0.000,5.000,0.000,0.111,0.019,1.724,0.132,1.985,0.000,0.134,0.010,0.145,15.130,0.001,
0.000,999.999,23.082
"AAL354B","c1","p6nucl","amp",47.673,0.398,7.798,11.985,0.196,0.245,14.412,12.051,1.092,0.366,0
.101,0.016,96.14,0.05,0.04,0.00,0,96.09,6.988,1.012,0.000,0.000,8.000,0.334,0.023,0.303,0.044,3.1
49,1.132,0.015,0.000,5.000,0.000,0.035,0.015,1.893,0.057,2.000,0.000,0.253,0.068,0.322,15.322,0.
004,0.047,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p8nucl","amp",50.249,0.303,5.819,11.093,0.078,0.226,15.667,12.279,0.795,0.291,0
.016,0.003,96.74,0.01,0.01,0.00,0,96.73,7.266,0.734,0.000,0.000,8.000,0.257,0.009,0.230,0.033,3.3
77,1.080,0.014,0.000,5.000,0.000,0.032,0.014,1.902,0.052,2.000,0.000,0.171,0.054,0.224,15.224,0.
001,0.007,999.999,23.000
"AAL354B","c1","p9nucl","amp",48.883,0.388,6.730,11.676,0.228,0.225,15.039,12.125,0.955,0.348,0
.048,0.017,96.43,0.02,0.02,0.00,0,96.41,7.116,0.884,0.000,0.000,8.000,0.269,0.026,0.286,0.042,3.2
64,1.099,0.014,0.000,5.000,0.000,0.037,0.014,1.891,0.058,2.000,0.000,0.211,0.065,0.276,15.276,0.
004,0.022,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xviii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c2","p43meio","amp",45.610,0.580,9.002,13.879,0.096,0.192,12.828,12.013,1.172,0.65
6,0.136,0.008,96.08,0.06,0.06,0.00,0,96.02,6.788,1.212,0.000,0.000,8.000,0.366,0.011,0.333,0.065,
2.846,1.367,0.012,0.000,5.000,0.000,0.027,0.012,1.916,0.045,2.000,0.000,0.293,0.125,0.418,15.41
8,0.002,0.064,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p44borda","amp",64.646,0.073,1.155,7.889,0.048,0.179,12.828,9.408,0.189,0.036,
0.00,0.008,96.41,0.00,0.00,0.00,0,96.41,9.320,0.000,0.000,0.000,9.320,0.196,0.005,0.000,0.008,2.7
57,0.951,0.022,1.061,5.000,0.000,0.000,0.000,0.393,0.053,0.445,0.000,0.000,0.007,0.007,14.772,0.
002,0.000,999.999,24.171
"AAL354B","c2","p46meio","amp",45.074,0.526,9.962,13.685,0.073,0.220,12.619,11.885,1.352,0.63
6,0.021,0.029,96.01,0.02,0.01,0.01,0,95.99,6.707,1.293,0.000,0.000,8.000,0.452,0.009,0.317,0.059,
2.799,1.351,0.014,0.000,5.000,0.000,0.035,0.014,1.895,0.056,2.000,0.000,0.334,0.121,0.455,15.45
5,0.007,0.010,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p47meio","amp",45.356,0.643,9.601,14.189,0.072,0.159,12.736,11.956,1.325,0.64
9,0.00,0.033,96.65,0.01,0.00,0.01,0,96.64,6.711,1.289,0.000,0.000,8.000,0.384,0.008,0.363,0.072,2
.809,1.354,0.010,0.000,5.000,0.000,0.039,0.010,1.895,0.056,2.000,0.000,0.324,0.123,0.447,15.447,
0.008,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p48meio","amp",49.717,0.334,5.998,12.616,0.057,0.193,14.375,12.489,0.769,0.35
4,0.077,0.022,96.94,0.04,0.03,0.00,0,96.90,7.256,0.744,0.000,0.000,8.000,0.287,0.007,0.143,0.037,
3.128,1.387,0.012,0.000,5.000,0.000,0.010,0.012,1.953,0.025,2.000,0.000,0.192,0.066,0.258,15.25
8,0.005,0.036,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xix
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c2","p49meio","amp",53.903,0.032,1.173,11.654,0.065,0.289,16.163,12.711,0.143,0.03
0,0.064,0.002,96.16,0.03,0.03,0.00,0,96.13,7.840,0.160,0.000,0.000,8.000,0.041,0.007,0.080,0.004,
3.504,1.337,0.027,0.000,5.000,0.000,0.000,0.009,1.981,0.010,2.000,0.000,0.030,0.006,0.036,15.03
6,0.000,0.029,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p50incl","amp",52.621,0.026,0.429,7.609,0.045,0.298,13.422,23.976,0.327,0.006,0.
00,0.003,98.72,0.00,0.00,0.00,0,98.72,8.027,0.036,0.223,0.000,8.286,0.041,0.005,0.208,0.003,3.05
2,0.540,0.039,1.112,5.000,0.000,0.000,0.000,2.000,0.000,2.000,0.806,0.097,0.001,0.904,16.190,0.0
01,0.000,999.999,24.428
"AAL354B","c2","p51meio","amp",46.147,0.552,8.155,13.172,0.069,0.247,12.985,11.940,1.071,0.55
1,0.00,0.047,94.87,0.01,0.00,0.01,0,94.86,6.931,1.069,0.000,0.000,8.000,0.373,0.008,0.230,0.062,2
.907,1.403,0.016,0.000,5.000,0.000,0.021,0.016,1.921,0.042,2.000,0.000,0.270,0.106,0.375,15.375,
0.012,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p52meio","amp",49.156,0.276,6.413,12.126,0.070,0.186,14.749,12.142,0.958,0.32
2,0.006,0.008,96.34,0.00,0.00,0.00,0,96.34,7.185,0.815,0.000,0.000,8.000,0.289,0.008,0.232,0.030,
3.214,1.216,0.011,0.000,5.000,0.000,0.034,0.012,1.901,0.053,2.000,0.000,0.219,0.060,0.279,15.27
9,0.002,0.003,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p53meio","amp",51.338,0.125,3.103,13.210,0.088,0.252,15.119,12.217,0.510,0.16
0,0.00,0.009,96.04,0.00,0.00,0.00,0,96.04,7.524,0.476,0.000,0.000,8.000,0.060,0.010,0.290,0.014,3
.303,1.307,0.016,0.000,5.000,0.000,0.022,0.016,1.919,0.044,2.000,0.000,0.101,0.030,0.131,15.131,
0.002,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xx
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c2","p54meio","amp",48.941,0.351,6.370,11.755,0.094,0.190,14.990,12.126,0.940,0.31
8,0.042,0.011,96.03,0.02,0.02,0.00,0,96.01,7.164,0.836,0.000,0.000,8.000,0.262,0.011,0.264,0.039,
3.271,1.141,0.012,0.000,5.000,0.000,0.034,0.012,1.902,0.052,2.000,0.000,0.214,0.059,0.274,15.27
4,0.003,0.019,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p55meio","amp",48.498,0.412,6.694,12.342,0.078,0.231,14.403,12.182,0.900,0.38
6,0.00,0.013,96.06,0.00,0.00,0.00,0,96.06,7.126,0.874,0.000,0.000,8.000,0.284,0.009,0.250,0.046,3
.155,1.243,0.014,0.000,5.000,0.000,0.024,0.014,1.918,0.044,2.000,0.000,0.212,0.072,0.285,15.285,
0.003,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p56borda","amp",45.535,0.685,9.220,13.404,0.00,0.197,13.004,11.964,1.262,0.594
,0.049,0.037,95.95,0.03,0.02,0.01,0,95.92,6.775,1.225,0.000,0.000,8.000,0.390,0.000,0.305,0.077,2
.884,1.332,0.012,0.000,5.000,0.000,0.031,0.012,1.907,0.050,2.000,0.000,0.314,0.113,0.427,15.427,
0.009,0.023,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p57borda","amp",48.809,0.412,6.579,11.882,0.075,0.198,14.721,11.996,0.990,0.33
5,0.059,0.009,95.99,0.03,0.02,0.00,0,95.96,7.161,0.839,0.000,0.000,8.000,0.297,0.009,0.220,0.045,
3.220,1.196,0.012,0.000,5.000,0.000,0.041,0.012,1.886,0.061,2.000,0.000,0.221,0.063,0.283,15.28
3,0.002,0.027,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p58meio","amp",47.925,0.486,7.444,12.469,0.062,0.266,14.281,12.083,1.102,0.41
3,0.052,0.008,96.53,0.02,0.02,0.00,0,96.51,7.022,0.978,0.000,0.000,8.000,0.307,0.007,0.276,0.054,
3.120,1.220,0.016,0.000,5.000,0.000,0.031,0.017,1.897,0.055,2.000,0.000,0.258,0.077,0.335,15.33
5,0.002,0.024,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c2","p59meio","amp",45.795,0.733,9.051,13.460,0.036,0.253,13.024,11.778,1.274,0.61
4,0.00,0.029,96.01,0.01,0.00,0.01,0,96.00,6.802,1.198,0.000,0.000,8.000,0.385,0.004,0.296,0.082,2
.884,1.333,0.016,0.000,5.000,0.000,0.043,0.016,1.874,0.067,2.000,0.000,0.300,0.116,0.416,15.416,
0.007,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p60","amp",50.453,0.240,4.805,11.409,0.051,0.257,15.708,12.238,0.691,0.250,0.23
0,0.009,96.29,0.10,0.10,0.00,0,96.19,7.351,0.649,0.000,0.000,8.000,0.176,0.006,0.269,0.026,3.412,
1.096,0.016,0.000,5.000,0.000,0.026,0.016,1.910,0.048,2.000,0.000,0.147,0.046,0.194,15.194,0.00
2,0.106,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p63meio","amp",50.440,0.209,4.403,12.576,0.081,0.233,15.002,12.381,0.640,0.26
6,0.014,0.004,96.17,0.01,0.01,0.00,0,96.16,7.389,0.611,0.000,0.000,8.000,0.148,0.009,0.237,0.023,
3.276,1.292,0.014,0.000,5.000,0.000,0.012,0.014,1.943,0.030,2.000,0.000,0.151,0.050,0.201,15.20
1,0.001,0.006,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p64meio","amp",45.071,0.590,10.132,13.610,0.101,0.261,12.681,11.870,1.358,0.6
05,0.00,0.014,96.19,0.00,0.00,0.00,0,96.19,6.683,1.317,0.000,0.000,8.000,0.452,0.012,0.339,0.066,
2.803,1.312,0.016,0.000,5.000,0.000,0.037,0.016,1.886,0.061,2.000,0.000,0.329,0.114,0.444,15.44
4,0.004,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p65","amp",45.602,0.599,9.256,14.050,0.121,0.187,12.671,12.036,1.300,0.619,0.00
,0.007,96.33,0.00,0.00,0.00,0,96.33,6.769,1.231,0.000,0.000,8.000,0.387,0.014,0.296,0.067,2.804,1
.420,0.012,0.000,5.000,0.000,0.028,0.012,1.914,0.046,2.000,0.000,0.328,0.117,0.446,15.446,0.002,
0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL354B","c2","p67borda","amp",51.820,0.269,3.689,10.852,0.104,0.160,16.159,12.655,0.458,0.20
0,0.004,0.006,96.27,0.00,0.00,0.00,0,96.27,7.515,0.485,0.000,0.000,8.000,0.145,0.012,0.139,0.029,
3.493,1.171,0.010,0.000,5.000,0.000,0.006,0.010,1.966,0.018,2.000,0.000,0.111,0.037,0.148,15.14
8,0.001,0.002,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p68nucl","amp",45.362,0.512,9.591,13.939,0.133,0.199,12.852,11.830,1.311,0.658,
0.131,0.020,96.41,0.06,0.06,0.00,0,96.35,6.720,1.280,0.000,0.000,8.000,0.394,0.016,0.385,0.057,2.
839,1.297,0.012,0.000,5.000,0.000,0.044,0.013,1.878,0.065,2.000,0.000,0.311,0.124,0.436,15.436,
0.005,0.061,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p72borda","amp",46.408,0.686,8.589,13.630,0.126,0.195,13.162,11.958,1.128,0.57
1,0.00,0.013,96.34,0.00,0.00,0.00,0,96.34,6.857,1.143,0.000,0.000,8.000,0.351,0.015,0.308,0.076,2
.899,1.338,0.012,0.000,5.000,0.000,0.038,0.012,1.893,0.057,2.000,0.000,0.266,0.108,0.374,15.374,
0.003,0.000,999.999,23.000
"AAL354B","c2","p74borda","amp",44.693,0.882,9.934,14.142,0.132,0.197,12.589,12.048,1.386,0.74
4,0.00,0.013,96.63,0.00,0.00,0.00,0,96.63,6.629,1.371,0.000,0.000,8.000,0.364,0.015,0.347,0.098,2
.783,1.379,0.012,0.000,5.000,0.000,0.027,0.012,1.915,0.046,2.000,0.000,0.353,0.141,0.494,15.494,
0.003,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxiii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Tot
al,Cl,F,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2Na,
M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,AE
"AAL354B","c1","p26meio","px",52.226,0.035,0.503,7.006,0.168,0.245,0,13.672,23.736,0.368,0.012,
97.97,0.003,0.00,1.979,0.021,0.000,0.001,0.001,0.041,0.180,0.005,0.772,0.000,0.000,0.001,0.008,0
.963,0.027,0.001,3.999,50.065,40.124,9.811,0.049,1.371,0.998,0.051,0.000,48.507,39.717,9.307,1.
917,0.054,49.020,39.287,11.694,97.267,0.063,2.670
"AAL354B","c1","p27","px",52.690,0.024,0.271,6.550,0.162,0.311,0,14.041,24.401,0.287,0.00,98.74,0
.007,0.00,1.978,0.012,0.010,0.000,0.001,0.036,0.160,0.005,0.786,0.000,0.000,0.000,0.010,0.982,0.
021,0.000,4.000,50.670,40.569,8.762,0.000,1.072,1.035,0.035,0.000,49.314,40.339,8.204,1.927,0.0
42,49.499,39.631,10.870,97.888,0.000,2.112
"AAL354B","c2","p20meio","px",52.669,0.104,1.071,7.652,0.073,0.273,0,13.222,23.545,0.548,0.007,
99.16,0,0,1.974,0.026,0.000,0.022,0.003,0.036,0.198,0.002,0.739,0.000,0.000,0.006,0.009,0.946,0.
040,0.000,4.000,49.847,38.948,11.205,1.122,0.961,1.018,0.152,0.000,47.863,38.312,10.572,1.888,
0.080,48.919,38.223,12.858,95.970,1.513,2.517
"AAL354B","c2","p21borda","px",52.962,0.021,0.544,7.705,0.037,0.261,0,13.474,23.813,0.406,0.00,9
9.22,0,0,1.985,0.015,0.000,0.009,0.001,0.032,0.204,0.001,0.753,0.000,0.000,0.006,0.008,0.956,0.0
30,0.000,4.000,49.633,39.075,11.292,0.486,1.029,0.682,0.030,0.000,48.380,38.649,10.744,1.919,0.
059,48.816,38.432,12.752,97.028,0.675,2.297
"AAL354B","c2","p22meio","px",52.337,0.061,1.605,8.187,0.054,0.302,0,12.761,22.859,0.808,0.00,9
8.97,0,0,1.966,0.034,0.000,0.037,0.002,0.051,0.194,0.002,0.715,0.000,0.000,0.012,0.010,0.920,0.0
59,0.000,4.000,49.724,38.623,11.653,1.932,1.166,1.613,0.091,0.000,46.731,37.621,10.845,1.840,0.
118,48.385,37.583,14.032,94.019,2.497,3.484
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxiv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Tot
al,Cl,F,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2Na,
M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,AE
"AAL354B","c2","p23borda","px",52.998,0.078,1.155,7.682,0.068,0.283,0,13.272,23.393,0.524,0.00,9
9.45,0,0,1.981,0.019,0.000,0.032,0.002,0.018,0.206,0.002,0.740,0.000,0.000,0.016,0.009,0.937,0.0
38,0.000,4.000,49.117,38.773,12.110,1.656,0.305,0.734,0.113,0.000,47.533,38.192,11.466,1.899,0.
076,48.655,38.408,12.937,96.170,2.447,1.382
"AAL354B","c2","p24borda","px",52.655,0.085,1.274,7.935,0.045,0.289,0,13.189,23.355,0.566,0.017,
99.41,0,0,1.970,0.030,0.000,0.026,0.002,0.040,0.195,0.001,0.735,0.000,0.000,0.013,0.009,0.936,0.
041,0.001,3.999,49.565,38.946,11.489,1.335,0.844,1.329,0.124,0.000,47.268,38.283,10.817,1.879,
0.082,48.527,38.130,13.344,95.833,1.617,2.549
"AAL354B","c2","p25borda","px",53.109,0.124,1.147,7.799,0.100,0.340,0,13.074,23.214,0.569,0.00,9
9.48,0,0,1.987,0.013,0.000,0.038,0.003,0.006,0.220,0.003,0.729,0.000,0.000,0.017,0.011,0.931,0.0
41,0.000,4.000,48.769,38.216,13.015,1.941,0.188,0.297,0.180,0.000,47.524,37.615,12.254,1.897,0.
083,48.604,38.087,13.308,95.853,3.540,0.608
"AAL354B","c2","p26borda","px",52.797,0.047,0.955,7.651,0.104,0.299,0,13.312,23.492,0.479,0.007,
99.14,0,0,1.980,0.020,0.000,0.022,0.001,0.026,0.202,0.003,0.744,0.000,0.000,0.011,0.009,0.944,0.
035,0.000,4.000,49.391,38.942,11.667,1.161,0.654,0.872,0.068,0.000,47.796,38.426,11.022,1.902,
0.070,48.716,38.410,12.874,96.483,1.615,1.902
"AAL354B","c2","p27","px",53.070,0.077,0.882,7.651,0.088,0.307,0,13.181,23.628,0.450,0.00,99.33,0
,0,1.989,0.011,0.000,0.028,0.002,0.009,0.222,0.003,0.736,0.000,0.000,0.009,0.010,0.949,0.033,0.0
00,4.000,49.265,38.240,12.495,1.428,0.250,0.341,0.111,0.000,48.233,37.789,11.848,1.916,0.065,4
9.038,38.063,12.898,96.715,2.487,0.797
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Tot
al,Cl,F,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2Na,
M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,AE
"AAL354B","c2","p28","px",52.578,0.055,0.837,8.205,0.075,0.272,0,13.106,23.567,0.488,0.006,99.19,
0,0,1.975,0.025,0.000,0.012,0.002,0.044,0.207,0.002,0.734,0.000,0.000,0.007,0.009,0.948,0.036,0.
000,4.000,49.789,38.525,11.686,0.611,1.243,1.138,0.080,0.000,47.870,37.983,11.074,1.896,0.071,
48.670,37.660,13.670,96.403,0.764,2.833
"AAL354B","c2","p29meio","px",52.721,0.107,1.193,8.109,0.050,0.310,0,13.115,23.509,0.521,0.007,
99.64,0,0,1.970,0.030,0.000,0.022,0.003,0.038,0.205,0.001,0.731,0.000,0.000,0.011,0.010,0.941,0.
038,0.000,4.000,49.615,38.512,11.874,1.168,0.810,1.238,0.156,0.000,47.491,37.946,11.190,1.887,
0.075,48.641,37.756,13.603,96.173,1.423,2.404
"AAL354B","c2","p30meio","px",52.781,0.084,0.721,7.513,0.069,0.305,0,13.357,23.749,0.405,0.00,9
8.98,0,0,1.984,0.016,0.000,0.016,0.002,0.023,0.208,0.002,0.748,0.000,0.000,0.004,0.010,0.956,0.0
30,0.000,4.000,49.624,38.833,11.543,0.799,0.717,0.591,0.122,0.000,48.407,38.438,10.927,1.917,0.
059,49.028,38.367,12.604,97.028,1.187,1.785
"AAL354B","c2","p32m-
b","px",53.077,0.001,0.786,7.753,0.087,0.262,0,13.245,23.719,0.496,0.010,99.44,0,0,1.986,0.014,0.
000,0.020,0.000,0.027,0.211,0.003,0.739,0.000,0.000,0.004,0.008,0.951,0.036,0.000,4.000,49.701,
38.616,11.682,1.055,0.823,0.721,0.001,0.000,48.258,38.056,11.085,1.905,0.072,48.999,38.071,12.
929,96.375,1.551,2.075
"AAL354B","c2","p33meio","px",52.901,0.001,0.815,7.526,0.119,0.284,0,13.383,23.944,0.440,0.004,
99.42,0,0,1.978,0.022,0.000,0.014,0.000,0.036,0.200,0.004,0.746,0.000,0.000,0.000,0.009,0.959,0.
032,0.000,4.000,50.117,38.976,10.907,0.741,0.915,1.102,0.001,0.000,48.416,38.511,10.313,1.905,
0.064,49.203,38.264,12.533,96.774,0.928,2.298
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxvi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Tot
al,Cl,F,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2Na,
M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,AE
"AAL354B","c2","p34","px",52.727,0.020,0.894,7.702,0.108,0.338,0,12.840,23.557,0.528,0.041,98.76,
0,0,1.988,0.012,0.000,0.028,0.001,0.019,0.223,0.003,0.722,0.000,0.000,0.000,0.011,0.952,0.039,0.
002,3.998,49.887,37.834,12.279,1.455,0.640,0.529,0.029,0.000,48.562,37.253,11.533,1.897,0.077,
49.384,37.453,13.163,96.110,2.303,1.587
"AAL354B","c2","p35meio","px",52.369,0.018,1.248,7.812,0.082,0.258,0,13.251,23.259,0.577,0.008,
98.88,0,0,1.967,0.033,0.000,0.023,0.001,0.049,0.184,0.002,0.742,0.000,0.000,0.013,0.008,0.936,0.
042,0.000,4.000,49.712,39.407,10.881,1.181,1.031,1.637,0.027,0.000,47.162,38.704,10.259,1.875,
0.084,48.458,38.413,13.129,95.727,1.356,2.917
"AAL354B","c2","p36","px",52.990,0.053,0.717,7.837,0.043,0.276,0,13.309,23.966,0.420,0.00,99.61,0
,0,1.980,0.020,0.000,0.012,0.001,0.034,0.210,0.001,0.742,0.000,0.000,0.001,0.009,0.960,0.030,0.0
00,4.000,49.953,38.598,11.449,0.615,0.951,0.850,0.077,0.000,48.468,38.167,10.872,1.912,0.061,4
9.091,37.932,12.977,96.929,0.804,2.267
"AAL354B","c2","p37","px",53.185,0.00,0.701,7.568,0.031,0.291,0,13.367,24.137,0.386,0.011,99.68,0
,0,1.985,0.015,0.000,0.016,0.000,0.026,0.210,0.001,0.744,0.000,0.000,0.000,0.009,0.965,0.028,0.0
01,3.999,50.057,38.572,11.371,0.824,0.637,0.753,0.000,0.000,48.809,38.190,10.786,1.919,0.056,4
9.387,38.055,12.558,97.184,1.070,1.746
"AAL354B","c2","p38","px",53.313,0.00,0.392,6.960,0.026,0.325,0,13.667,24.169,0.376,0.028,99.26,0
,0,1.994,0.006,0.000,0.012,0.000,0.022,0.196,0.001,0.762,0.000,0.000,0.000,0.010,0.969,0.027,0.0
01,3.999,50.005,39.344,10.650,0.597,0.866,0.284,0.000,0.000,49.254,38.976,10.024,1.927,0.055,4
9.451,38.908,11.641,97.261,0.957,1.782
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxvii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,K2O,Tot
al,Cl,F,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2Na,
M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,AE
"AAL354B","c2","p41","px",53.244,0.068,0.820,7.608,0.012,0.328,0,13.171,23.782,0.439,0.013,99.49,
0,0,1.992,0.008,0.000,0.029,0.002,0.007,0.227,0.000,0.735,0.000,0.000,0.004,0.010,0.953,0.032,0.
001,3.999,49.417,38.080,12.503,1.462,0.202,0.188,0.098,0.000,48.572,37.649,11.829,1.919,0.064,
49.232,37.938,12.830,96.804,2.549,0.647
"AAL354B","c2","p50incl","px",52.621,0.026,0.429,7.609,0.045,0.298,0,13.422,23.976,0.327,0.006,98
.76,0.003,0,1.983,0.017,0.000,0.002,0.001,0.036,0.204,0.001,0.754,0.000,0.000,0.000,0.010,0.968,
0.024,0.000,4.000,50.018,38.960,11.023,0.112,1.128,0.785,0.038,0.000,48.818,38.666,10.452,1.92
6,0.048,49.105,38.249,12.646,97.590,0.138,2.272
"AAL354B","c2","p75","px",52.460,0.070,0.518,7.191,0.029,0.292,0,13.705,23.920,0.387,0.005,98.58,
0.005,0.00,1.975,0.023,0.002,0.000,0.002,0.048,0.177,0.001,0.769,0.000,0.000,0.000,0.009,0.965,0
.028,0.000,4.000,50.251,40.060,9.689,0.000,1.469,1.057,0.102,0.000,48.595,39.664,9.113,1.911,0.
057,48.984,39.050,11.967,97.141,0.000,2.859
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxviii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,Fe2O3,FeO,MnO,MgO,BaO,CaO,Na2O,K2O,To
tal,Si,Al,Fe3,Ti,Fe2,Mn,Mg,Ba,Ca,Na,K,Cations,X,Z,Ab,An,Or
"AAL354B","c1","p68","pla",68.022,0.014,22.385,0,0.304,0.002,0.00,0,0.668,6.477,0.054,97.93,11.89
9,4.611,0.000,0.002,0.044,0.000,0.000,0.000,0.125,2.197,0.012,18.890,16.512,2.378,94.1,5.4,0.5
"AAL354B","c1","p69meio","pla",67.953,0.00,19.701,0,0.232,0.031,0.00,0,0.681,11.712,0.045,100.36
,11.878,4.055,0.000,0.000,0.034,0.005,0.000,0.000,0.128,3.969,0.010,20.079,15.933,4.146,96.6,3.1
,0.2
"AAL354B","c2","p10","pla",60.205,0.00,24.410,0,0.167,0.00,0.00,0,6.260,8.039,0.102,99.18,10.806,
5.160,0.000,0.000,0.025,0.000,0.000,0.000,1.204,2.798,0.023,20.016,15.966,4.050,69.5,29.9,0.6
"AAL354B","c2","p13meio","pla",60.227,0.006,24.004,0,0.112,0.018,0.00,0,5.927,8.197,0.152,98.64,
10.863,5.099,0.000,0.001,0.017,0.003,0.000,0.000,1.145,2.867,0.035,20.030,15.963,4.067,70.8,28.
3,0.9
"AAL354B","c2","p14borda","pla",59.389,0.00,24.604,0,0.197,0.012,0.101,0,5.277,7.627,1.068,98.27
,10.777,5.258,0.000,0.000,0.030,0.002,0.027,0.000,1.026,2.684,0.247,20.051,16.035,4.016,67.8,25.
9,6.2
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxix
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,Fe2O3,FeO,MnO,MgO,BaO,CaO,Na2O,K2O,To
tal,Si,Al,Fe3,Ti,Fe2,Mn,Mg,Ba,Ca,Na,K,Cations,X,Z,Ab,An,Or
"AAL354B","c2","p15meio","pla",59.464,0.004,24.484,0,0.182,0.00,0.00,0,6.611,7.836,0.208,98.79,1
0.739,5.207,0.000,0.001,0.027,0.000,0.000,0.000,1.279,2.744,0.048,20.045,15.947,4.098,67.4,31.4,
1.2
"AAL354B","c2","p16borda","pla",59.176,0.057,23.882,0,0.248,0.00,0.194,0,5.307,7.467,1.601,97.93
,10.814,5.140,0.000,0.008,0.038,0.000,0.053,0.000,1.039,2.646,0.373,20.111,15.962,4.149,65.2,25.
6,9.2
"AAL354B","c2","p17meio","pla",60.170,0.00,23.633,0,0.080,0.021,0.001,0,5.706,8.269,0.171,98.05,
10.912,5.047,0.000,0.000,0.012,0.003,0.000,0.000,1.109,2.908,0.040,20.031,15.959,4.072,71.7,27.
3,1.0
"AAL354B","c2","p18borda","pla",60.749,0.017,23.551,0,0.244,0.011,0.171,0,3.676,8.354,1.200,97.9
7,11.018,5.030,0.000,0.002,0.037,0.002,0.046,0.000,0.714,2.938,0.278,20.065,16.050,4.015,74.8,1
8.2,7.1
"AAL354B","c2","p4","pla",59.470,0.009,24.250,0,0.121,0.022,0.007,0,6.351,7.878,0.097,98.21,10.78
4,5.179,0.000,0.001,0.018,0.003,0.002,0.000,1.234,2.770,0.022,20.013,15.964,4.049,68.8,30.7,0.5
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxx
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,Fe2O3,FeO,MnO,MgO,BaO,CaO,Na2O,K2O,To
tal,Si,Al,Fe3,Ti,Fe2,Mn,Mg,Ba,Ca,Na,K,Cations,X,Z,Ab,An,Or
"AAL354B","c2","p5borda","pla",59.753,0.001,24.388,0,0.171,0.017,0.00,0,6.435,7.937,0.106,98.81,
10.776,5.179,0.000,0.000,0.026,0.003,0.000,0.000,1.243,2.775,0.024,20.026,15.955,4.071,68.7,30.
8,0.6
"AAL354B","c2","p61incl","pla",61.329,0.00,25.585,0,0.310,0.00,0.00,0,5.114,8.577,0.066,100.98,10.
783,5.298,0.000,0.000,0.046,0.000,0.000,0.000,0.963,2.924,0.015,20.029,16.081,3.948,74.9,24.7,0.
4
"AAL354B","c2","p7","pla",59.531,0.00,24.238,0,0.287,0.00,0.002,0,6.263,8.072,0.136,98.53,10.776,
5.167,0.000,0.000,0.043,0.000,0.001,0.000,1.215,2.833,0.031,20.066,15.943,4.123,69.5,29.8,0.8
"AAL354B","c2","p8","pla",59.490,0.00,24.160,0,0.202,0.00,0.00,0,6.306,8.064,0.125,98.35,10.784,5.
158,0.000,0.000,0.031,0.000,0.000,0.000,1.225,2.834,0.029,20.061,15.942,4.119,69.3,30.0,0.7
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p10borda","amp",51.664,0.167,6.917,5.377,0.317,0.097,19.273,12.347,0.565,0.034
,0.037,0.00,96.48,0.02,0.02,0.00,0,96.46,7.261,0.739,0.000,0.000,8.000,0.406,0.035,0.102,0.018,4.
038,0.401,0.000,0.000,5.000,0.000,0.129,0.012,1.859,0.000,2.000,0.000,0.154,0.006,0.160,15.160,
0.000,0.016,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p11meio","amp",50.629,0.241,8.032,5.796,0.324,0.139,18.831,12.016,0.672,0.071,
0.017,0.007,96.45,0.01,0.01,0.00,0,96.44,7.135,0.865,0.000,0.000,8.000,0.468,0.036,0.113,0.026,3.
956,0.401,0.000,0.000,5.000,0.000,0.169,0.017,1.814,0.000,2.000,0.000,0.184,0.013,0.196,15.196,
0.002,0.008,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p12meio","amp",49.509,0.335,9.763,5.895,0.368,0.107,18.136,12.349,0.778,0.067,
0.00,0.00,96.94,0.00,0.00,0.00,0,96.94,6.951,1.049,0.000,0.000,8.000,0.565,0.041,0.148,0.035,3.79
6,0.414,0.000,0.000,5.000,0.000,0.130,0.013,1.858,0.000,2.000,0.000,0.212,0.012,0.224,15.224,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p13meio","amp",51.218,0.207,7.568,5.578,0.237,0.162,18.948,12.320,0.576,0.044,
0.00,0.00,96.62,0.00,0.00,0.00,0,96.62,7.199,0.801,0.000,0.000,8.000,0.451,0.026,0.115,0.022,3.97
0,0.415,0.000,0.000,5.000,0.000,0.125,0.019,1.855,0.000,2.000,0.000,0.157,0.008,0.165,15.165,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p14borda","amp",52.078,0.132,6.909,5.216,0.170,0.104,19.459,12.623,0.517,0.031
,0.00,0.00,97.07,0.00,0.00,0.00,0,97.07,7.271,0.729,0.000,0.000,8.000,0.407,0.019,0.129,0.014,4.0
50,0.380,0.000,0.000,5.000,0.000,0.099,0.012,1.888,0.000,2.000,0.000,0.140,0.006,0.145,15.145,0.
000,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p15nucl","amp",53.458,0.161,5.105,5.072,0.044,0.134,20.256,12.514,0.345,0.014,0
.00,0.002,97.06,0.00,0.00,0.00,0,97.06,7.453,0.547,0.000,0.000,8.000,0.292,0.005,0.121,0.017,4.21
0,0.356,0.000,0.000,5.000,0.000,0.115,0.016,1.869,0.000,2.000,0.000,0.093,0.002,0.096,15.096,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p16nucl","amp",49.447,0.303,9.533,5.797,0.428,0.095,18.280,12.374,0.788,0.059,0
.014,0.007,96.70,0.01,0.01,0.00,0,96.69,6.953,1.047,0.000,0.000,8.000,0.531,0.048,0.179,0.032,3.8
32,0.378,0.000,0.000,5.000,0.000,0.124,0.011,1.864,0.000,2.000,0.000,0.215,0.011,0.225,15.225,0.
002,0.006,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p17nucl","amp",49.193,0.329,10.530,6.028,0.250,0.114,17.838,12.477,0.904,0.087,
0.00,0.006,97.51,0.00,0.00,0.00,0,97.51,6.887,1.113,0.000,0.000,8.000,0.624,0.028,0.131,0.035,3.7
23,0.460,0.000,0.000,5.000,0.000,0.115,0.014,1.872,0.000,2.000,0.000,0.245,0.016,0.261,15.261,0.
001,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p18borda","amp",50.852,0.251,8.208,5.585,0.347,0.117,18.663,12.396,0.633,0.050
,0.00,0.00,96.75,0.00,0.00,0.00,0,96.75,7.138,0.862,0.000,0.000,8.000,0.495,0.038,0.093,0.027,3.9
06,0.441,0.000,0.000,5.000,0.000,0.122,0.014,1.864,0.000,2.000,0.000,0.172,0.009,0.181,15.181,0.
000,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p19borda","amp",49.134,0.305,9.486,5.908,0.242,0.100,18.694,12.438,0.785,0.055
,0.00,0.00,96.91,0.00,0.00,0.00,0,96.91,6.891,1.109,0.000,0.000,8.000,0.458,0.027,0.336,0.032,3.9
09,0.238,0.000,0.000,5.000,0.000,0.119,0.012,1.869,0.000,2.000,0.000,0.213,0.010,0.223,15.223,0.
000,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxiii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p1borda","amp",49.691,0.344,9.666,5.971,0.121,0.083,18.268,12.572,0.742,0.052,
0.00,0.012,97.40,0.00,0.00,0.00,0,97.40,6.953,1.047,0.000,0.000,8.000,0.546,0.013,0.204,0.036,3.8
11,0.389,0.000,0.000,5.000,0.000,0.105,0.010,1.885,0.000,2.000,0.000,0.201,0.009,0.211,15.211,0.
003,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p20nucl","amp",50.474,0.302,8.372,5.516,0.423,0.086,18.824,12.474,0.701,0.068,0
.00,0.001,96.82,0.00,0.00,0.00,0,96.82,7.075,0.925,0.000,0.000,8.000,0.457,0.047,0.154,0.032,3.93
4,0.376,0.000,0.000,5.000,0.000,0.116,0.010,1.873,0.000,2.000,0.000,0.191,0.012,0.203,15.203,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p21meio","amp",50.294,0.326,8.838,5.784,0.269,0.121,18.743,12.231,0.689,0.068,
0.00,0.00,97.09,0.00,0.00,0.00,0,97.09,7.041,0.959,0.000,0.000,8.000,0.498,0.030,0.163,0.034,3.91
2,0.363,0.000,0.000,5.000,0.000,0.151,0.014,1.835,0.000,2.000,0.000,0.187,0.012,0.199,15.199,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p22nucl","amp",53.119,0.211,5.623,4.928,0.124,0.118,20.124,12.636,0.410,0.031,0
.00,0.011,97.21,0.00,0.00,0.00,0,97.21,7.394,0.606,0.000,0.000,8.000,0.316,0.014,0.116,0.022,4.17
6,0.356,0.000,0.000,5.000,0.000,0.102,0.014,1.885,0.000,2.000,0.000,0.111,0.006,0.116,15.116,0.0
03,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p23meio","amp",48.225,0.545,11.372,6.179,0.194,0.110,17.471,12.404,0.943,0.111
,0.093,0.005,97.46,0.04,0.04,0.00,0,97.42,6.775,1.225,0.000,0.000,8.000,0.656,0.022,0.156,0.058,3
.659,0.450,0.000,0.000,5.000,0.000,0.120,0.013,1.867,0.000,2.000,0.000,0.257,0.020,0.277,15.277,
0.001,0.041,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxiv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p24borda","amp",50.494,0.340,8.794,5.478,0.311,0.105,18.414,12.560,0.702,0.056
,0.00,0.010,96.95,0.00,0.00,0.00,0,96.95,7.083,0.917,0.000,0.000,8.000,0.536,0.034,0.074,0.036,3.
851,0.469,0.000,0.000,5.000,0.000,0.100,0.012,1.888,0.000,2.000,0.000,0.191,0.010,0.201,15.201,
0.002,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p25borda","amp",49.892,0.303,9.308,5.676,0.307,0.096,18.326,12.458,0.738,0.051
,0.024,0.00,96.87,0.01,0.01,0.00,0,96.86,7.006,0.994,0.000,0.000,8.000,0.545,0.034,0.141,0.032,3.
836,0.412,0.000,0.000,5.000,0.000,0.114,0.011,1.874,0.000,2.000,0.000,0.201,0.009,0.210,15.210,
0.000,0.011,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p26borda","amp",48.558,0.379,11.183,6.055,0.213,0.108,17.535,12.447,0.942,0.09
2,0.00,0.013,97.31,0.00,0.00,0.00,0,97.31,6.819,1.181,0.000,0.000,8.000,0.669,0.024,0.136,0.040,3
.671,0.461,0.000,0.000,5.000,0.000,0.114,0.013,1.873,0.000,2.000,0.000,0.257,0.016,0.273,15.273,
0.003,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p27borda","amp",48.418,0.351,11.330,6.000,0.230,0.105,17.694,12.572,0.920,0.12
1,0.00,0.00,97.51,0.00,0.00,0.00,0,97.51,6.777,1.223,0.000,0.000,8.000,0.645,0.025,0.207,0.037,3.
692,0.393,0.000,0.000,5.000,0.000,0.102,0.012,1.885,0.000,2.000,0.000,0.250,0.022,0.271,15.271,
0.000,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p29borda","amp",48.097,0.473,11.231,6.024,0.251,0.127,17.586,12.345,0.939,0.10
2,0.058,0.00,96.98,0.02,0.02,0.00,0,96.96,6.776,1.224,0.000,0.000,8.000,0.640,0.028,0.181,0.050,3
.694,0.408,0.000,0.000,5.000,0.000,0.121,0.015,1.864,0.000,2.000,0.000,0.257,0.018,0.275,15.275,
0.000,0.026,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p2borda","amp",49.409,0.437,9.556,6.077,0.162,0.110,18.389,12.411,0.828,0.055,
0.008,0.008,97.29,0.01,0.00,0.00,0,97.28,6.926,1.074,0.000,0.000,8.000,0.504,0.018,0.225,0.046,3.
843,0.364,0.000,0.000,5.000,0.000,0.123,0.013,1.864,0.000,2.000,0.000,0.225,0.010,0.235,15.235,
0.002,0.004,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p30borda","amp",49.120,0.399,10.663,6.220,0.256,0.152,17.599,12.288,0.868,0.09
2,0.039,0.008,97.45,0.02,0.02,0.00,0,97.43,6.892,1.108,0.000,0.000,8.000,0.653,0.028,0.090,0.042,
3.681,0.505,0.000,0.000,5.000,0.000,0.135,0.018,1.847,0.000,2.000,0.000,0.236,0.016,0.253,15.25
3,0.002,0.017,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p31nucl","amp",50.131,0.318,9.407,5.951,0.269,0.094,18.273,12.579,0.744,0.042,0
.00,0.003,97.54,0.00,0.00,0.00,0,97.54,6.999,1.001,0.000,0.000,8.000,0.546,0.030,0.149,0.033,3.80
3,0.438,0.000,0.000,5.000,0.000,0.107,0.011,1.882,0.000,2.000,0.000,0.201,0.007,0.209,15.209,0.0
01,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p32nucl","amp",48.092,0.357,11.182,6.072,0.181,0.112,17.709,12.356,0.921,0.101,
0.00,0.003,96.91,0.00,0.00,0.00,0,96.91,6.775,1.225,0.000,0.000,8.000,0.630,0.020,0.230,0.038,3.7
19,0.363,0.000,0.000,5.000,0.000,0.122,0.013,1.865,0.000,2.000,0.000,0.252,0.018,0.270,15.270,0.
001,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p33nucl","amp",48.153,0.385,11.156,6.106,0.179,0.138,17.520,12.353,0.911,0.103,
0.00,0.00,96.82,0.00,0.00,0.00,0,96.82,6.795,1.205,0.000,0.000,8.000,0.649,0.020,0.187,0.041,3.68
6,0.418,0.000,0.000,5.000,0.000,0.116,0.016,1.868,0.000,2.000,0.000,0.249,0.019,0.268,15.268,0.0
00,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxvi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p34nucl","amp",48.844,0.293,10.964,5.909,0.200,0.119,17.466,12.311,0.858,0.094,
0.00,0.006,96.86,0.00,0.00,0.00,0,96.86,6.886,1.114,0.000,0.000,8.000,0.706,0.022,0.073,0.031,3.6
71,0.498,0.000,0.000,5.000,0.000,0.126,0.014,1.859,0.000,2.000,0.000,0.235,0.017,0.251,15.251,0.
001,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p35m-
b","amp",48.022,0.453,11.206,5.993,0.211,0.120,17.782,12.513,0.840,0.092,0.00,0.00,97.02,0.00,0.
00,0.00,0,97.02,6.747,1.253,0.000,0.000,8.000,0.602,0.023,0.286,0.048,3.725,0.316,0.000,0.000,5.
000,0.000,0.102,0.014,1.884,0.000,2.000,0.000,0.229,0.016,0.245,15.245,0.000,0.000,999.999,23.0
00
"AAL385E","c1","p36m-
b","amp",50.382,0.353,8.912,5.751,0.260,0.105,18.877,12.394,0.715,0.065,0.00,0.00,97.55,0.00,0.0
0,0.00,0,97.55,7.019,0.981,0.000,0.000,8.000,0.481,0.029,0.192,0.037,3.921,0.340,0.000,0.000,5.0
00,0.000,0.138,0.012,1.850,0.000,2.000,0.000,0.193,0.012,0.205,15.205,0.000,0.000,999.999,23.00
0
"AAL385E","c1","p37m-
b","amp",48.199,0.473,10.873,6.091,0.222,0.101,17.721,12.227,0.936,0.092,0.099,0.006,96.82,0.04
,0.04,0.00,0,96.78,6.806,1.194,0.000,0.000,8.000,0.614,0.025,0.183,0.050,3.730,0.399,0.000,0.000,
5.000,0.000,0.138,0.012,1.850,0.000,2.000,0.000,0.256,0.017,0.273,15.273,0.001,0.044,999.999,23
.000
"AAL385E","c1","p38borda","amp",48.744,0.388,10.540,5.848,0.195,0.148,17.983,12.365,0.866,0.08
2,0.00,0.013,96.98,0.00,0.00,0.00,0,96.98,6.854,1.146,0.000,0.000,8.000,0.599,0.022,0.192,0.041,3
.770,0.376,0.000,0.000,5.000,0.000,0.119,0.018,1.863,0.000,2.000,0.000,0.236,0.015,0.251,15.251,
0.003,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxvii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p39meio","amp",48.759,0.336,9.958,5.960,0.410,0.108,18.020,12.376,0.893,0.060,
0.00,0.004,96.47,0.00,0.00,0.00,0,96.47,6.883,1.117,0.000,0.000,8.000,0.538,0.046,0.207,0.036,3.7
92,0.382,0.000,0.000,5.000,0.000,0.115,0.013,1.872,0.000,2.000,0.000,0.244,0.011,0.255,15.255,0.
001,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p3borda","amp",49.330,0.355,9.708,6.044,0.201,0.109,18.289,12.329,0.797,0.070,
0.128,0.00,97.16,0.05,0.05,0.00,0,97.11,6.928,1.072,0.000,0.000,8.000,0.533,0.022,0.212,0.038,3.8
29,0.366,0.000,0.000,5.000,0.000,0.132,0.013,1.855,0.000,2.000,0.000,0.217,0.013,0.230,15.230,0.
000,0.057,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p40meio","amp",50.549,0.257,8.222,5.591,0.263,0.117,18.846,12.444,0.663,0.046,
0.031,0.002,96.77,0.01,0.01,0.00,0,96.76,7.097,0.903,0.000,0.000,8.000,0.457,0.029,0.174,0.027,3.
945,0.368,0.000,0.000,5.000,0.000,0.114,0.014,1.872,0.000,2.000,0.000,0.180,0.008,0.189,15.189,
0.000,0.014,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p4nucl","amp",50.796,0.264,8.661,5.709,0.277,0.100,18.592,12.650,0.628,0.043,0.
029,0.006,97.48,0.01,0.01,0.00,0,97.47,7.085,0.915,0.000,0.000,8.000,0.508,0.031,0.144,0.028,3.8
66,0.424,0.000,0.000,5.000,0.000,0.098,0.012,1.890,0.000,2.000,0.000,0.170,0.008,0.177,15.177,0.
001,0.013,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p5borda","amp",52.227,0.160,6.190,5.296,0.200,0.110,19.761,12.520,0.400,0.034,
0.00,0.006,96.70,0.00,0.00,0.00,0,96.70,7.309,0.691,0.000,0.000,8.000,0.329,0.022,0.192,0.017,4.1
22,0.318,0.000,0.000,5.000,0.000,0.110,0.013,1.877,0.000,2.000,0.000,0.109,0.006,0.115,15.115,0.
001,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxviii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c1","p6meio","amp",51.050,0.187,7.777,5.533,0.260,0.105,19.103,12.334,0.595,0.046,0.
00,0.00,96.73,0.00,0.00,0.00,0,96.73,7.159,0.841,0.000,0.000,8.000,0.443,0.029,0.159,0.020,3.994,
0.355,0.000,0.000,5.000,0.000,0.134,0.012,1.853,0.000,2.000,0.000,0.162,0.008,0.170,15.170,0.00
0,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p7meio","amp",50.693,0.266,8.070,6.208,0.308,0.187,18.985,11.693,0.600,0.061,0.
113,0.00,96.88,0.05,0.05,0.00,0,96.83,7.118,0.882,0.000,0.000,8.000,0.453,0.034,0.164,0.028,3.97
4,0.347,0.000,0.000,5.000,0.000,0.219,0.022,1.759,0.000,2.000,0.000,0.163,0.011,0.174,15.174,0.0
00,0.050,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p8borda","amp",49.229,0.374,9.881,6.071,0.249,0.076,18.136,12.444,0.781,0.063,
0.00,0.00,97.06,0.00,0.00,0.00,0,97.06,6.911,1.089,0.000,0.000,8.000,0.544,0.028,0.215,0.039,3.79
5,0.379,0.000,0.000,5.000,0.000,0.119,0.009,1.872,0.000,2.000,0.000,0.213,0.011,0.224,15.224,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c1","p9nucl","amp",50.539,0.244,7.988,5.607,0.233,0.088,18.936,12.178,0.662,0.060,0.
00,0.00,96.30,0.00,0.00,0.00,0,96.30,7.128,0.872,0.000,0.000,8.000,0.455,0.026,0.148,0.026,3.981,
0.364,0.000,0.000,5.000,0.000,0.149,0.011,1.840,0.000,2.000,0.000,0.181,0.011,0.192,15.192,0.00
0,0.000,999.999,23.000
"AAL385E","c3","p1meio","amp",50.913,0.323,8.220,5.733,0.262,0.111,18.960,12.336,0.678,0.060,0.
144,0.00,97.48,0.06,0.06,0.00,0,97.42,7.110,0.890,0.000,0.000,8.000,0.462,0.029,0.137,0.034,3.94
7,0.391,0.000,0.000,5.000,0.000,0.141,0.013,1.846,0.000,2.000,0.000,0.184,0.011,0.194,15.194,0.0
00,0.064,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xxxix
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL385E","c3","p2centro","amp",50.421,0.228,8.169,5.480,0.274,0.120,18.947,12.497,0.664,0.045,
0.021,0.00,96.59,0.01,0.01,0.00,0,96.58,7.085,0.915,0.000,0.000,8.000,0.437,0.030,0.211,0.024,3.9
69,0.329,0.000,0.000,5.000,0.000,0.104,0.014,1.881,0.000,2.000,0.000,0.181,0.008,0.189,15.189,0.
000,0.009,999.999,23.000
"AAL385E","c3","p3borda","amp",51.004,0.294,7.726,5.384,0.334,0.122,18.962,12.460,0.581,0.044,
0.041,0.010,96.63,0.02,0.02,0.00,0,96.61,7.163,0.837,0.000,0.000,8.000,0.440,0.037,0.132,0.031,3.
970,0.390,0.000,0.000,5.000,0.000,0.111,0.015,1.875,0.000,2.000,0.000,0.158,0.008,0.166,15.166,
0.002,0.018,999.999,23.000
"AAL385E","c3","p4borda","amp",50.047,0.351,8.235,5.688,0.283,0.086,18.707,12.251,0.689,0.066,
0.00,0.008,96.13,0.00,0.00,0.00,0,96.13,7.077,0.923,0.000,0.000,8.000,0.448,0.032,0.167,0.037,3.9
44,0.372,0.000,0.000,5.000,0.000,0.134,0.010,1.856,0.000,2.000,0.000,0.189,0.012,0.201,15.201,0.
002,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xl
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c1","p19","amp",49.204,0.430,8.990,6.666,0.136,0.134,18.705,11.380,0.662,0.054,0.16
7,0.001,96.39,0.07,0.07,0.00,0,96.32,6.964,1.036,0.000,0.000,8.000,0.462,0.015,0.276,0.046,3.946,
0.254,0.000,0.000,5.000,0.000,0.258,0.016,1.726,0.000,2.000,0.000,0.182,0.010,0.191,15.191,0.00
0,0.075,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p1meio","amp",49.194,0.402,9.362,6.416,0.278,0.141,18.049,11.672,0.700,0.075,0
.00,0.010,96.02,0.00,0.00,0.00,0,96.02,6.985,1.015,0.000,0.000,8.000,0.551,0.031,0.141,0.043,3.82
1,0.414,0.000,0.000,5.000,0.000,0.207,0.017,1.776,0.000,2.000,0.000,0.193,0.014,0.206,15.206,0.0
02,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p2","amp",49.144,0.298,9.194,6.600,0.190,0.146,18.393,11.493,0.680,0.085,0.079,
0.001,96.11,0.03,0.03,0.00,0,96.08,6.973,1.027,0.000,0.000,8.000,0.509,0.021,0.231,0.032,3.890,0.
317,0.000,0.000,5.000,0.000,0.235,0.018,1.747,0.000,2.000,0.000,0.187,0.015,0.202,15.202,0.000,
0.035,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p21","amp",48.329,0.465,10.349,6.583,0.174,0.121,17.690,11.596,0.762,0.097,0.0
02,0.008,96.00,0.00,0.00,0.00,0,96.00,6.877,1.123,0.000,0.000,8.000,0.612,0.020,0.164,0.050,3.75
3,0.402,0.000,0.000,5.000,0.000,0.217,0.015,1.768,0.000,2.000,0.000,0.210,0.018,0.228,15.228,0.0
02,0.001,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p22","amp",49.047,0.411,10.095,6.424,0.215,0.132,17.915,11.648,0.719,0.108,0.0
0,0.007,96.51,0.00,0.00,0.00,0,96.51,6.935,1.065,0.000,0.000,8.000,0.616,0.024,0.121,0.044,3.776,
0.419,0.000,0.000,5.000,0.000,0.220,0.016,1.765,0.000,2.000,0.000,0.197,0.019,0.217,15.217,0.00
2,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p23","amp",48.805,0.370,10.010,6.546,0.239,0.118,17.896,11.557,0.790,0.091,0.1
11,0.012,96.31,0.05,0.05,0.00,0,96.26,6.926,1.074,0.000,0.000,8.000,0.599,0.027,0.135,0.039,3.78
6,0.413,0.000,0.000,5.000,0.000,0.229,0.014,1.757,0.000,2.000,0.000,0.217,0.016,0.234,15.234,0.0
03,0.050,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xli
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c1","p25","amp",47.960,0.426,10.646,6.816,0.192,0.148,17.619,11.608,0.832,0.097,0.0
22,0.004,96.18,0.01,0.01,0.00,0,96.17,6.819,1.181,0.000,0.000,8.000,0.602,0.022,0.220,0.046,3.73
5,0.377,0.000,0.000,5.000,0.000,0.214,0.018,1.768,0.000,2.000,0.000,0.229,0.018,0.247,15.247,0.0
01,0.010,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p26","amp",49.233,0.368,9.182,6.507,0.241,0.143,18.247,11.719,0.709,0.077,0.00,
0.00,96.19,0.00,0.00,0.00,0,96.19,6.978,1.022,0.000,0.000,8.000,0.510,0.027,0.198,0.039,3.855,0.3
70,0.000,0.000,5.000,0.000,0.203,0.017,1.780,0.000,2.000,0.000,0.195,0.014,0.209,15.209,0.000,0.
000,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p28","amp",48.358,0.493,10.362,6.700,0.201,0.128,17.677,11.657,0.792,0.077,0.0
0,0.00,96.24,0.00,0.00,0.00,0,96.24,6.866,1.134,0.000,0.000,8.000,0.599,0.023,0.175,0.053,3.742,0
.409,0.000,0.000,5.000,0.000,0.211,0.015,1.773,0.000,2.000,0.000,0.218,0.014,0.232,15.232,0.000,
0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p31","amp",48.962,0.323,9.444,6.480,0.266,0.134,18.170,11.619,0.748,0.078,0.00,
0.011,95.97,0.00,0.00,0.00,0,95.97,6.954,1.046,0.000,0.000,8.000,0.534,0.030,0.192,0.035,3.847,0.
362,0.000,0.000,5.000,0.000,0.216,0.016,1.768,0.000,2.000,0.000,0.206,0.014,0.220,15.220,0.003,
0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p32nucl","amp",47.935,0.420,10.438,6.787,0.195,0.111,17.757,11.553,0.861,0.093
,0.226,0.009,96.19,0.10,0.10,0.00,0,96.09,6.827,1.173,0.000,0.000,8.000,0.578,0.022,0.228,0.045,3
.770,0.357,0.000,0.000,5.000,0.000,0.224,0.013,1.763,0.000,2.000,0.000,0.238,0.017,0.255,15.255,
0.002,0.102,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p33incl","amp",48.854,0.353,9.841,6.531,0.227,0.159,18.096,11.537,0.720,0.091,0
.074,0.00,96.26,0.03,0.03,0.00,0,96.23,6.925,1.075,0.000,0.000,8.000,0.568,0.025,0.192,0.038,3.82
4,0.353,0.000,0.000,5.000,0.000,0.229,0.019,1.752,0.000,2.000,0.000,0.198,0.016,0.214,15.214,0.0
00,0.033,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xlii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c1","p34","amp",48.647,0.428,10.172,6.639,0.185,0.126,17.861,11.541,0.759,0.083,0.0
0,0.004,96.26,0.00,0.00,0.00,0,96.26,6.901,1.099,0.000,0.000,8.000,0.600,0.021,0.164,0.046,3.777,
0.393,0.000,0.000,5.000,0.000,0.231,0.015,1.754,0.000,2.000,0.000,0.209,0.015,0.224,15.224,0.00
1,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p35incl","amp",49.117,0.324,9.643,6.419,0.178,0.130,18.082,11.497,0.746,0.086,0
.028,0.005,96.08,0.01,0.01,0.00,0,96.07,6.976,1.024,0.000,0.000,8.000,0.589,0.020,0.124,0.035,3.8
29,0.403,0.000,0.000,5.000,0.000,0.235,0.016,1.750,0.000,2.000,0.000,0.205,0.016,0.221,15.221,0.
001,0.013,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p36borda","amp",48.317,0.410,10.184,6.658,0.081,0.165,17.886,11.614,0.759,0.0
62,0.008,0.00,96.06,0.00,0.00,0.00,0,96.06,6.870,1.130,0.000,0.000,8.000,0.575,0.009,0.238,0.044,
3.791,0.343,0.000,0.000,5.000,0.000,0.211,0.020,1.769,0.000,2.000,0.000,0.209,0.011,0.220,15.22
0,0.000,0.004,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p37nucl","amp",49.391,0.302,9.156,6.470,0.294,0.125,18.198,11.491,0.665,0.084,
0.035,0.00,95.92,0.01,0.01,0.00,0,95.91,7.016,0.984,0.000,0.000,8.000,0.548,0.033,0.140,0.032,3.8
54,0.393,0.000,0.000,5.000,0.000,0.236,0.015,1.749,0.000,2.000,0.000,0.183,0.015,0.198,15.198,0.
000,0.016,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p3meio","amp",48.678,0.355,9.829,6.820,0.189,0.161,18.130,11.413,0.744,0.084,0
.037,0.00,96.25,0.02,0.02,0.00,0,96.23,6.904,1.096,0.000,0.000,8.000,0.545,0.021,0.234,0.038,3.83
3,0.328,0.000,0.000,5.000,0.000,0.246,0.019,1.734,0.000,2.000,0.000,0.205,0.015,0.220,15.220,0.0
00,0.017,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p4borda","amp",48.863,0.347,9.617,6.549,0.274,0.124,18.047,11.605,0.715,0.076,
0.074,0.007,96.02,0.03,0.03,0.00,0,95.99,6.942,1.058,0.000,0.000,8.000,0.551,0.031,0.192,0.037,3.
822,0.367,0.000,0.000,5.000,0.000,0.219,0.015,1.766,0.000,2.000,0.000,0.197,0.014,0.211,15.211,
0.002,0.033,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xliii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c1","p5","amp",49.069,0.430,9.931,6.538,0.183,0.116,17.971,11.843,0.736,0.079,0.00,0
.00,96.71,0.00,0.00,0.00,0,96.71,6.926,1.074,0.000,0.000,8.000,0.576,0.020,0.171,0.046,3.781,0.40
6,0.000,0.000,5.000,0.000,0.195,0.014,1.791,0.000,2.000,0.000,0.201,0.014,0.216,15.216,0.000,0.0
00,999.999,23.000
"AAL386G","c1","p6borda","amp",48.679,0.434,10.051,6.568,0.214,0.161,17.746,11.679,0.770,0.08
8,0.045,0.006,96.23,0.02,0.02,0.00,0,96.21,6.914,1.086,0.000,0.000,8.000,0.595,0.024,0.146,0.046,
3.758,0.431,0.000,0.000,5.000,0.000,0.203,0.019,1.777,0.000,2.000,0.000,0.212,0.016,0.228,15.22
8,0.001,0.020,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p14borda","amp",49.118,0.435,9.768,6.737,0.295,0.171,18.110,11.664,0.746,0.08
2,0.030,0.006,96.87,0.01,0.01,0.00,0,96.86,6.921,1.079,0.000,0.000,8.000,0.542,0.033,0.194,0.046,
3.804,0.381,0.000,0.000,5.000,0.000,0.219,0.020,1.761,0.000,2.000,0.000,0.204,0.015,0.219,15.21
9,0.001,0.013,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p15nucl","amp",49.328,0.367,9.278,6.517,0.260,0.117,18.032,11.608,0.730,0.078,
0.052,0.00,96.11,0.02,0.02,0.00,0,96.09,7.007,0.993,0.000,0.000,8.000,0.559,0.029,0.112,0.039,3.8
18,0.443,0.000,0.000,5.000,0.000,0.219,0.014,1.767,0.000,2.000,0.000,0.201,0.014,0.215,15.215,0.
000,0.023,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p16borda","amp",0.056,0.021,0.028,0.084,0.013,0.00,0.006,0.054,0.008,0.00,0.00,
0.952,1.21,0.21,0.00,0.21,0,1.00,3.332,1.962,2.706,0.000,8.000,0.000,0.611,1.254,0.940,0.532,0.22
0,0.000,1.443,5.000,0.000,0.000,0.000,2.000,0.000,2.000,0.000,0.923,0.000,0.923,15.923,96.048,0.
000,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p17borda","amp",48.943,0.329,10.227,6.818,0.250,0.153,17.817,11.504,0.796,0.0
68,0.00,0.00,96.66,0.00,0.00,0.00,0,96.66,6.916,1.084,0.000,0.000,8.000,0.618,0.028,0.138,0.035,3
.753,0.428,0.000,0.000,5.000,0.000,0.240,0.018,1.742,0.000,2.000,0.000,0.218,0.012,0.230,15.230,
0.000,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xliv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c2","p18nucl","amp",48.096,0.412,10.310,6.597,0.249,0.154,17.731,11.616,0.795,0.087
,0.084,0.013,95.90,0.04,0.04,0.00,0,95.86,6.853,1.147,0.000,0.000,8.000,0.583,0.028,0.212,0.044,3
.766,0.366,0.000,0.000,5.000,0.000,0.208,0.019,1.773,0.000,2.000,0.000,0.220,0.016,0.235,15.235,
0.003,0.038,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p19meio","amp",48.811,0.401,9.847,6.548,0.275,0.122,17.969,11.464,0.763,0.080
,0.00,0.00,96.01,0.00,0.00,0.00,0,96.01,6.935,1.065,0.000,0.000,8.000,0.583,0.031,0.141,0.043,3.8
06,0.397,0.000,0.000,5.000,0.000,0.240,0.015,1.745,0.000,2.000,0.000,0.210,0.015,0.225,15.225,0.
000,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p20borda","amp",48.534,0.332,10.134,6.739,0.195,0.118,17.865,11.625,0.782,0.0
95,0.028,0.007,96.26,0.01,0.01,0.00,0,96.25,6.888,1.112,0.000,0.000,8.000,0.581,0.022,0.206,0.03
5,3.780,0.376,0.000,0.000,5.000,0.000,0.218,0.014,1.768,0.000,2.000,0.000,0.215,0.017,0.232,15.2
32,0.002,0.013,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p21borda","amp",49.411,0.284,8.941,6.694,0.201,0.131,18.386,11.353,0.657,0.09
5,0.008,0.001,95.96,0.00,0.00,0.00,0,95.96,7.019,0.981,0.000,0.000,8.000,0.515,0.023,0.185,0.030,
3.894,0.354,0.000,0.000,5.000,0.000,0.256,0.016,1.728,0.000,2.000,0.000,0.181,0.017,0.198,15.19
8,0.000,0.004,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p23nucl","amp",49.280,0.397,9.404,7.019,0.242,0.148,18.072,11.323,0.745,0.092,
0.00,0.00,96.48,0.00,0.00,0.00,0,96.48,6.979,1.021,0.000,0.000,8.000,0.548,0.027,0.140,0.042,3.81
6,0.427,0.000,0.000,5.000,0.000,0.264,0.018,1.718,0.000,2.000,0.000,0.205,0.017,0.221,15.221,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p25borda","amp",48.863,0.404,10.271,6.503,0.217,0.142,17.400,11.592,0.758,0.0
80,0.00,0.007,96.02,0.00,0.00,0.00,0,96.02,6.957,1.043,0.000,0.000,8.000,0.679,0.024,0.029,0.043,
3.693,0.531,0.000,0.000,5.000,0.000,0.215,0.017,1.768,0.000,2.000,0.000,0.209,0.015,0.224,15.22
4,0.002,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xlv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c2","p26nucl","amp",47.968,0.514,10.377,6.869,0.128,0.105,17.539,11.623,0.818,0.082
,0.020,0.004,95.92,0.01,0.01,0.00,0,95.91,6.845,1.155,0.000,0.000,8.000,0.589,0.014,0.199,0.055,3
.731,0.411,0.000,0.000,5.000,0.000,0.210,0.013,1.777,0.000,2.000,0.000,0.226,0.015,0.241,15.241,
0.001,0.009,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p28","amp",48.850,0.320,9.838,6.517,0.276,0.140,17.816,11.606,0.757,0.056,0.00,
0.019,95.92,0.00,0.00,0.00,0,95.92,6.948,1.052,0.000,0.000,8.000,0.596,0.031,0.137,0.034,3.778,0.
424,0.000,0.000,5.000,0.000,0.214,0.017,1.769,0.000,2.000,0.000,0.209,0.010,0.219,15.219,0.005,
0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p30borda","amp",47.863,0.440,10.443,6.689,0.339,0.132,17.750,11.652,0.839,0.0
99,0.103,0.00,96.01,0.04,0.04,0.00,0,95.97,6.811,1.189,0.000,0.000,8.000,0.561,0.038,0.246,0.047,
3.765,0.342,0.000,0.000,5.000,0.000,0.208,0.016,1.777,0.000,2.000,0.000,0.231,0.018,0.249,15.24
9,0.000,0.046,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p31nucl","amp",48.899,0.363,9.441,6.635,0.245,0.147,18.102,11.612,0.717,0.079,
0.039,0.012,96.05,0.02,0.02,0.00,0,96.03,6.947,1.053,0.000,0.000,8.000,0.526,0.027,0.210,0.039,3.
834,0.364,0.000,0.000,5.000,0.000,0.215,0.018,1.768,0.000,2.000,0.000,0.198,0.014,0.212,15.212,
0.003,0.018,999.999,23.000
"AAL386G","c2","p32nucl","amp",49.142,0.424,9.621,6.493,0.224,0.118,17.956,11.727,0.735,0.084,
0.041,0.00,96.34,0.02,0.02,0.00,0,96.32,6.965,1.035,0.000,0.000,8.000,0.571,0.025,0.131,0.045,3.7
94,0.434,0.000,0.000,5.000,0.000,0.205,0.014,1.781,0.000,2.000,0.000,0.202,0.015,0.217,15.217,0.
000,0.018,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p20","amp",49.269,0.363,9.416,6.600,0.224,0.152,18.096,11.520,0.699,0.060,0.03
7,0.00,96.21,0.02,0.02,0.00,0,96.19,6.987,1.013,0.000,0.000,8.000,0.559,0.025,0.148,0.039,3.826,0
.403,0.000,0.000,5.000,0.000,0.231,0.018,1.750,0.000,2.000,0.000,0.192,0.011,0.203,15.203,0.000,
0.017,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xlvi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c3","p21","amp",49.073,0.439,9.754,6.933,0.297,0.123,17.916,11.344,0.758,0.082,0.06
1,0.006,96.49,0.03,0.03,0.00,0,96.46,6.952,1.048,0.000,0.000,8.000,0.579,0.033,0.120,0.047,3.783,
0.438,0.000,0.000,5.000,0.000,0.264,0.015,1.722,0.000,2.000,0.000,0.208,0.015,0.223,15.223,0.00
1,0.027,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p22incl","amp",48.095,0.528,10.527,6.902,0.180,0.119,17.608,11.498,0.810,0.094,
0.00,0.00,96.18,0.00,0.00,0.00,0,96.18,6.840,1.160,0.000,0.000,8.000,0.603,0.020,0.184,0.056,3.73
3,0.404,0.000,0.000,5.000,0.000,0.234,0.014,1.752,0.000,2.000,0.000,0.223,0.017,0.240,15.240,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p24","amp",48.746,0.453,10.033,6.700,0.205,0.122,18.010,11.641,0.802,0.085,0.1
10,0.005,96.71,0.05,0.05,0.00,0,96.66,6.892,1.108,0.000,0.000,8.000,0.563,0.023,0.191,0.048,3.79
6,0.379,0.000,0.000,5.000,0.000,0.222,0.015,1.763,0.000,2.000,0.000,0.220,0.015,0.235,15.235,0.0
01,0.049,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p25nucl","amp",48.524,0.396,9.857,6.681,0.157,0.114,18.182,11.598,0.759,0.090,
0.055,0.00,96.26,0.02,0.02,0.00,0,96.24,6.882,1.118,0.000,0.000,8.000,0.528,0.018,0.264,0.042,3.8
44,0.305,0.000,0.000,5.000,0.000,0.224,0.014,1.762,0.000,2.000,0.000,0.209,0.016,0.225,15.225,0.
000,0.025,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p26nucl","amp",49.423,0.363,9.053,6.759,0.273,0.143,18.509,11.513,0.755,0.091,
0.00,0.00,96.61,0.00,0.00,0.00,0,96.61,6.976,1.024,0.000,0.000,8.000,0.481,0.030,0.213,0.039,3.89
5,0.343,0.000,0.000,5.000,0.000,0.242,0.017,1.741,0.000,2.000,0.000,0.207,0.016,0.223,15.223,0.0
00,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p27nucl","amp",49.089,0.329,9.164,6.565,0.247,0.146,18.441,11.431,0.717,0.064,
0.045,0.003,95.99,0.02,0.02,0.00,0,95.97,6.968,1.032,0.000,0.000,8.000,0.500,0.028,0.226,0.035,3.
902,0.310,0.000,0.000,5.000,0.000,0.244,0.018,1.738,0.000,2.000,0.000,0.197,0.012,0.209,15.209,
0.001,0.020,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xlvii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c3","p28meio","amp",49.445,0.369,9.385,6.744,0.175,0.134,18.236,11.556,0.736,0.079
,0.00,0.00,96.68,0.00,0.00,0.00,0,96.68,6.982,1.018,0.000,0.000,8.000,0.542,0.020,0.163,0.039,3.8
39,0.398,0.000,0.000,5.000,0.000,0.236,0.016,1.748,0.000,2.000,0.000,0.202,0.014,0.216,15.216,0.
000,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p29meio","amp",49.901,0.293,8.656,6.449,0.229,0.153,18.566,11.586,0.642,0.054
,0.133,0.009,96.44,0.06,0.06,0.00,0,96.38,7.054,0.946,0.000,0.000,8.000,0.495,0.026,0.177,0.031,3
.913,0.358,0.000,0.000,5.000,0.000,0.227,0.018,1.755,0.000,2.000,0.000,0.176,0.010,0.186,15.186,
0.002,0.059,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p30bpx","amp",49.534,0.294,9.029,6.450,0.140,0.154,18.443,11.402,0.701,0.086,0
.004,0.011,96.11,0.00,0.00,0.00,0,96.11,7.027,0.973,0.000,0.000,8.000,0.536,0.016,0.150,0.031,3.9
00,0.366,0.000,0.000,5.000,0.000,0.248,0.019,1.733,0.000,2.000,0.000,0.193,0.016,0.208,15.208,0.
003,0.002,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p31bspl","amp",48.165,0.432,10.408,7.005,0.120,0.134,17.924,11.520,0.832,0.100
,0.00,0.00,96.52,0.00,0.00,0.00,0,96.52,6.824,1.176,0.000,0.000,8.000,0.560,0.013,0.264,0.046,3.7
86,0.331,0.000,0.000,5.000,0.000,0.235,0.016,1.749,0.000,2.000,0.000,0.229,0.018,0.247,15.247,0.
000,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p32meio","amp",49.243,0.303,9.198,6.478,0.196,0.193,18.366,11.558,0.695,0.063
,0.00,0.00,96.10,0.00,0.00,0.00,0,96.10,6.981,1.019,0.000,0.000,8.000,0.517,0.022,0.212,0.032,3.8
82,0.334,0.000,0.000,5.000,0.000,0.221,0.023,1.756,0.000,2.000,0.000,0.191,0.011,0.202,15.202,0.
000,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p33meio","amp",49.924,0.171,8.261,6.233,0.221,0.158,18.724,11.497,0.575,0.071
,0.00,0.010,95.62,0.00,0.00,0.00,0,95.62,7.096,0.904,0.000,0.000,8.000,0.479,0.025,0.193,0.018,3.
967,0.318,0.000,0.000,5.000,0.000,0.230,0.019,1.751,0.000,2.000,0.000,0.158,0.013,0.171,15.171,
0.002,0.000,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xlviii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,Tot
al,O_F_Cl,O_F,O_Cl,H2O,CTotal,TSi,TAl,TFe3,TTi,Sum_T,CAl,CCr,CFe3,CTi,CMg,CFe2,CMn,CCa,Sum
_C,BMg,BFe2,BMn,BCa,BNa,Sum_B,ACa,ANa,AK,Sum_A,Sum_cat,CCl,CF,OH,Sum_oxy
"AAL386G","c3","p34incl","amp",48.940,0.380,9.473,6.455,0.207,0.124,17.863,11.595,0.757,0.102,0
.047,0.002,95.74,0.02,0.02,0.00,0,95.72,6.985,1.015,0.000,0.000,8.000,0.577,0.023,0.105,0.041,3.8
01,0.453,0.000,0.000,5.000,0.000,0.212,0.015,1.773,0.000,2.000,0.000,0.209,0.019,0.228,15.228,0.
000,0.021,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p35borda","amp",48.618,0.389,9.831,6.621,0.216,0.137,17.998,11.616,0.792,0.08
9,0.00,0.006,96.10,0.00,0.00,0.00,0,96.10,6.907,1.093,0.000,0.000,8.000,0.551,0.024,0.200,0.042,3
.812,0.371,0.000,0.000,5.000,0.000,0.215,0.016,1.768,0.000,2.000,0.000,0.218,0.016,0.234,15.234,
0.001,0.000,999.999,23.000
"AAL386G","c3","p36nucl","amp",49.307,0.287,9.233,6.543,0.250,0.114,18.201,11.740,0.688,0.096,
0.148,0.007,96.36,0.06,0.06,0.00,0,96.30,6.986,1.014,0.000,0.000,8.000,0.526,0.028,0.193,0.031,3.
844,0.378,0.000,0.000,5.000,0.000,0.204,0.014,1.782,0.000,2.000,0.000,0.189,0.017,0.206,15.206,
0.002,0.066,999.999,23.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. xlix
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Fe2O3,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,
K2O,Total,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2N
a,M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,A
E
"AAL386G","c1","p10","px",54.253,0,2.517,13.558,0,0,0.290,0.006,27.824,0.245,0,0,98.69,1.963,0.03
7,0.000,0.070,0.000,0.000,0.000,0.000,0.930,0.000,0.571,0.410,0.009,0.009,0.000,0.000,4.000,0.49
2,77.784,21.723,0.000,0.000,0.000,0.000,1.896,0.000,77.044,21.060,1.921,0.000,0.492,77.784,21.7
23,100.000,0.000,0.000
"AAL386G","c1","p9","px",54.122,0,2.760,13.773,0,0,0.278,0.007,28.215,0.225,0,0,99.38,1.943,0.057
,0.000,0.059,0.000,0.000,0.000,0.000,0.940,0.000,0.569,0.413,0.008,0.009,0.000,0.000,4.000,0.446
,77.811,21.743,0.000,0.000,0.000,0.000,2.892,0.000,76.233,20.876,1.932,0.000,0.446,77.811,21.74
3,100.000,0.000,0.000
"AAL386G","c2","p1meio","px",53.443,0.055,2.983,13.968,0,0.148,0.328,0,28.219,0.203,0.001,0.00,9
9.35,1.920,0.080,0.000,0.046,0.001,0.027,0.000,0.004,0.921,0.000,0.590,0.393,0.010,0.008,0.000,0
.000,4.000,0.407,78.645,20.949,0.004,0.000,1.577,0.075,2.308,0.000,76.233,19.803,1.911,0.000,0.
401,77.552,22.047,99.993,0.005,0.003
"AAL386G","c2","p2meio","px",54.006,0.073,2.749,13.957,0,0.082,0.308,0,28.287,0.187,0.002,0.011,
99.66,1.934,0.066,0.000,0.050,0.002,0.010,0.000,0.002,0.936,0.000,0.574,0.408,0.009,0.007,0.000,
0.001,3.999,0.371,78.041,21.588,0.032,0.000,0.601,0.099,2.499,0.000,76.169,20.599,1.926,0.000,0
.369,77.656,21.975,99.986,0.012,0.002
"AAL386G","c2","p3borda","px",53.622,0.084,2.893,13.873,0,0.152,0.324,0,28.567,0.207,0.004,0.00
1,99.73,1.917,0.083,0.000,0.038,0.002,0.036,0.000,0.004,0.919,0.000,0.603,0.379,0.010,0.008,0.00
0,0.000,4.000,0.413,79.338,20.249,0.016,0.000,2.033,0.114,1.924,0.000,76.805,19.107,1.909,0.001
,0.406,77.877,21.718,99.971,0.015,0.014
"AAL386G","c2","p4borda","px",53.802,0.078,2.555,14.465,0,0.074,0.319,0,28.012,0.193,0.00,0.00,9
9.50,1.934,0.066,0.000,0.042,0.002,0.017,0.000,0.002,0.937,0.000,0.565,0.418,0.010,0.007,0.000,0
.000,4.000,0.384,77.519,22.097,0.000,0.000,0.947,0.106,2.140,0.000,75.715,21.093,1.927,0.000,0.
381,76.858,22.762,100.000,0.000,0.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. l
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Fe2O3,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,
K2O,Total,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2N
a,M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,A
E
"AAL386G","c2","p6meio","px",54.254,0.008,2.806,13.653,0,0.094,0.314,0,28.078,0.191,0.015,0.003,
99.42,1.948,0.052,0.000,0.066,0.000,0.000,0.000,0.003,0.931,0.000,0.572,0.410,0.010,0.007,0.001,
0.000,4.000,0.381,77.880,21.739,0.060,0.000,0.135,0.011,2.642,0.000,76.330,20.821,1.920,0.002,0
.381,77.880,21.739,99.892,0.108,0.000
"AAL386G","c2","p7","px",54.282,0.031,2.622,13.724,0,0.129,0.276,0,27.974,0.193,0.003,0.00,99.23,
1.954,0.046,0.000,0.065,0.001,0.000,0.000,0.004,0.930,0.000,0.571,0.413,0.008,0.007,0.000,0.000,
4.000,0.386,77.774,21.841,0.011,0.000,0.187,0.043,2.301,0.000,76.425,21.034,1.922,0.000,0.386,7
7.774,21.841,99.978,0.022,0.000
"AAL386G","c2","p8nucl","px",53.648,0.028,2.617,13.678,0,0.055,0.300,0,28.059,0.241,0.00,0.004,9
8.63,1.941,0.059,0.000,0.052,0.001,0.004,0.000,0.002,0.942,0.000,0.572,0.410,0.009,0.009,0.000,0
.000,4.000,0.481,77.941,21.578,0.009,0.000,0.285,0.038,2.619,0.000,76.369,20.679,1.932,0.000,0.
480,77.778,21.742,100.000,0.000,0.000
"AAL386G","c3","p10nucl","px",54.269,0.055,2.843,13.812,0,0.109,0.339,0,28.057,0.189,0.003,0.012
,99.69,1.945,0.055,0.000,0.065,0.001,0.000,0.000,0.003,0.931,0.000,0.568,0.414,0.010,0.007,0.000
,0.001,3.999,0.376,77.648,21.976,0.038,0.000,0.156,0.075,2.737,0.000,76.004,20.989,1.920,0.000,
0.376,77.648,21.976,99.978,0.022,0.000
"AAL386G","c3","p1borda","px",54.005,0.079,2.825,14.361,0,0.123,0.288,0,28.099,0.179,0.00,0.003,
99.96,1.932,0.068,0.000,0.051,0.002,0.010,0.000,0.003,0.934,0.000,0.564,0.420,0.009,0.007,0.000,
0.000,4.000,0.355,77.476,22.169,0.007,0.000,0.658,0.107,2.550,0.000,75.511,21.167,1.925,0.000,0
.353,77.094,22.553,100.000,0.000,0.000
"AAL386G","c3","p3borda","px",54.524,0.021,2.589,13.952,0,0.044,0.273,0,28.016,0.206,0.010,0.00
5,99.64,1.955,0.045,0.000,0.065,0.001,0.000,0.000,0.001,0.933,0.000,0.564,0.418,0.008,0.008,0.00
1,0.000,4.000,0.410,77.508,22.083,0.047,0.000,0.063,0.029,2.243,0.000,76.302,21.316,1.924,0.001
,0.410,77.508,22.083,99.928,0.072,0.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. li
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Fe2O3,Cr2O3,MnO,NiO,MgO,CaO,Na2O,
K2O,Total,TSi,TAl,TFe3,M1Al,M1Ti,M1Fe3,M1Fe2,M1Cr,M1Mg,M1Ni,M2Mg,M2Fe2,M2Mn,M2Ca,M2N
a,M2K,Sum_cat,Ca,Mg,Fe2_Mn,JD1,AE1,CFTS1,CTTS1,CATS1,WO1,EN1,FS1,Q,J,WO,EN,FS,WEF,JD,A
E
"AAL386G","c3","p4meio","px",53.880,0.00,2.837,13.835,0,0.091,0.317,0,28.092,0.194,0.008,0.005,9
9.26,1.937,0.063,0.000,0.058,0.000,0.003,0.000,0.003,0.937,0.000,0.569,0.413,0.010,0.007,0.001,0
.000,4.000,0.386,77.774,21.840,0.040,0.000,0.273,0.000,2.865,0.000,75.975,20.847,1.927,0.001,0.
385,77.661,21.954,99.942,0.055,0.003
"AAL386G","c3","p5borda","px",53.957,0.061,2.911,13.937,0,0.108,0.359,0,28.303,0.204,0.014,0.00
2,99.86,1.928,0.072,0.000,0.051,0.002,0.015,0.000,0.003,0.929,0.000,0.579,0.402,0.011,0.008,0.00
1,0.000,4.000,0.405,78.202,21.393,0.054,0.000,0.907,0.083,2.521,0.000,76.152,20.283,1.917,0.002
,0.402,77.602,21.996,99.899,0.078,0.023
"AAL386G","c3","p6meio","px",54.210,0.045,2.789,14.168,0,0.121,0.343,0,28.300,0.198,0.002,0.003,
100.18,1.933,0.067,0.000,0.050,0.001,0.011,0.000,0.003,0.934,0.000,0.570,0.412,0.010,0.008,0.00
0,0.000,4.000,0.391,77.784,21.825,0.014,0.000,0.715,0.061,2.521,0.000,75.913,20.777,1.924,0.000
,0.389,77.354,22.257,99.986,0.012,0.003
"AAL386G","c3","p7borda","px",54.458,0.138,2.487,14.048,0,0.064,0.321,0,28.182,0.195,0.00,0.020,
99.91,1.948,0.052,0.000,0.053,0.004,0.000,0.000,0.002,0.941,0.000,0.562,0.420,0.010,0.007,0.000,
0.001,3.999,0.385,77.455,22.160,0.046,0.000,0.091,0.188,2.428,0.000,75.995,21.251,1.931,0.000,0
.385,77.455,22.160,100.000,0.000,0.000
"AAL386G","c3","p8meio","px",54.025,0.097,2.637,13.925,0,0.095,0.319,0,28.258,0.197,0.024,0.00,9
9.58,1.937,0.063,0.000,0.048,0.003,0.009,0.000,0.003,0.938,0.000,0.572,0.409,0.010,0.008,0.002,0
.000,4.000,0.391,77.991,21.619,0.084,0.000,0.567,0.132,2.343,0.000,76.231,20.642,1.927,0.003,0.
389,77.648,21.963,99.828,0.146,0.026
"AAL386G","c3","p9meio","px",53.973,0.054,2.861,13.711,0,0.108,0.324,0,28.264,0.190,0.001,0.00,9
9.49,1.935,0.065,0.000,0.056,0.001,0.002,0.000,0.003,0.937,0.000,0.574,0.409,0.010,0.007,0.000,0
.000,4.000,0.377,77.999,21.624,0.004,0.000,0.262,0.073,2.831,0.000,76.201,20.629,1.927,0.000,0.
376,77.913,21.710,99.993,0.007,0.000
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. lii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,Cr2O3,FeO,MnO,MgO,CaO,Na2O,K2O,F,Cl,H2
O,Total,O_F_Cl,O_F,O_Cl,CTotal,BaO,Si,AlIV,Sum_T,AlVI,Ti,Fe3,Fe2,Cr,Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations,CF,C
Cl,OH,O,Fe_FeMg,Mg_FeMg
"AAL386G","c1","p40","chl",28.830,0.077,20.853,0,6.985,0.003,27.898,0.056,0.003,0.00,0.00,0.00,0.
00,84.72,0.00,0.00,0.00,84.72,0.017,3.245,2.764,6.009,0.000,0.007,999.999,0.657,0.000,0.000,4.68
1,0.007,0.001,0.000,999.999,0.000,0.000,0.000,16.000,0.12,0.88
"AAL386G","c1","p41","chl",30.254,0.106,20.656,0,7.202,0.030,26.488,0.086,0.003,0.061,0.00,0.009,
0.00,84.94,0.00,0.00,0.00,84.94,0.049,3.388,2.724,6.112,0.000,0.009,999.999,0.674,0.000,0.003,4.
422,0.010,0.001,0.009,999.999,0.000,0.003,-0.002,16.000,0.13,0.87
"AAL386G","c3","p38","chl",28.935,0.038,20.303,0,6.693,0.017,29.567,0.042,0.015,0.003,0.039,0.01
2,-
0.02,85.69,0.02,0.02,0.00,85.67,0.042,3.224,2.664,5.888,0.000,0.003,999.999,0.624,0.000,0.002,4.
911,0.005,0.003,0.000,999.999,0.027,0.005,-0.016,16.000,0.11,0.89
"AAL386G","c3","p39","chl",28.947,0.113,20.687,0,6.495,0.024,28.275,0.012,0.004,0.011,0.104,0.00
9,-
0.05,84.63,0.05,0.04,0.00,84.58,0.00,3.255,2.740,5.995,0.000,0.010,999.999,0.611,0.000,0.002,4.7
40,0.001,0.001,0.002,999.999,0.074,0.003,-0.039,16.000,0.11,0.89
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. liii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,Cr2O3,FeO,MnO,MgO,CaO,BaO,Na2O,K2O,F,
Cl,H2O,Total,O_F_Cl,CTotal,Si,Ti,Al,Fe2,Cr,Mn,Mg,Ca,Ba,Na,K,Cations,CF,CCl,OH,O,Fe_FeMg,Mg_
FeMg,Mgn
"AAL386G","c1","p11","tlc",58.682,0,1.438,0,6.665,0.044,25.142,0.163,0,0,0,0,0,0,92.13,0.00,92.13,7
.912,0.000,0.228,0.752,0.000,0.005,5.053,0.024,0.000,0.000,0.000,13.974,0.000,0.000,0.000,24.00
0,0.13,0.87,87.05
"AAL386G","c1","p8","tlc",59.190,0,0.593,0,6.778,0.00,25.942,0.051,0,0,0,0,0,0,92.55,0.00,92.55,7.9
49,0.000,0.094,0.761,0.000,0.000,5.193,0.007,0.000,0.000,0.000,14.004,0.000,0.000,0.000,24.000,
0.13,0.87,87.22
"AAL386G","c3","p37","tlc",59.042,0.034,1.171,0,7.021,0.058,24.818,0.157,0.030,0.058,0.051,0.00,0.
004,0,92.44,0.00,92.44,7.950,0.003,0.186,0.791,0.000,0.007,4.982,0.023,0.002,0.015,0.009,13.968,
0.000,0.002,0.000,24.000,0.14,0.86,86.30
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. liv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Total,Si,Al,Ti,Fe2,Fe
3,Cr,Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAL386G","c3","p17borda","op",0.029,51.427,0.00,42.379,0.065,0.791,2.552,0,97.24,0.001,0.000,1
.977,1.811,999.999,0.003,0.034,0.194,0.000,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p19meio","op",0.004,50.795,0.00,43.179,0.054,0.809,2.505,0.011,97.36,0.000,0.00
0,1.959,1.851,999.999,0.002,0.035,0.191,0.001,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. lv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,Total,Si,Al,Ti,Fe2,Fe3,Cr,
Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAL386G","c1","p13","spl",0.008,0.044,60.257,21.726,1.947,0.132,13.802,97.92,0.002,15.364,0.007
,3.934,999.999,0.333,0.024,4.455,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c1","p14","spl",0.020,0.017,60.409,21.124,1.893,0.131,13.819,97.41,0.004,15.433,0.003
,3.832,999.999,0.324,0.024,4.469,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c1","p17","spl",0.021,0.014,59.998,21.606,2.321,0.109,13.542,97.61,0.005,15.354,0.002
,3.927,999.999,0.398,0.020,4.387,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c2","p10","spl",0.028,0.058,59.092,21.208,2.150,0.115,14.317,96.97,0.006,15.215,0.010
,3.878,999.999,0.371,0.021,4.667,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c2","p11","spl",0.006,0.031,59.715,21.334,1.944,0.103,14.245,97.38,0.001,15.296,0.005
,3.881,999.999,0.334,0.019,4.619,999.999,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. lvi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,Total,Si,Al,Ti,Fe2,Fe3,Cr,
Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAL386G","c2","p12","spl",0.002,0.058,59.972,21.413,1.928,0.157,13.672,97.20,0.000,15.391,0.010
,3.902,999.999,0.332,0.029,4.442,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c2","p9","spl",0.00,0.00,59.907,21.284,1.873,0.113,14.353,97.53,0.000,15.312,0.000,3.8
63,999.999,0.321,0.021,4.644,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p11meio","spl",0.007,0.029,60.328,20.920,1.687,0.114,14.095,97.18,0.002,15.430,
0.005,3.800,999.999,0.289,0.021,4.564,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p12borda","spl",0.014,0.00,60.810,21.273,1.673,0.106,13.881,97.76,0.003,15.472,
0.000,3.844,999.999,0.285,0.019,4.471,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p13meio","spl",0.022,0.052,60.637,21.301,1.398,0.113,14.096,97.62,0.005,15.448,
0.008,3.854,999.999,0.239,0.021,4.546,999.999,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. lvii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,Total,Si,Al,Ti,Fe2,Fe3,Cr,
Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations
AAL386G","c3","p14meio","spl",0.012,0.086,60.832,20.817,1.529,0.128,14.340,97.74,0.003,15.445,0
.014,3.753,999.999,0.260,0.023,4.609,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p15meio","spl",0.00,0.005,58.792,22.673,2.422,0.107,12.814,96.81,0.000,15.281,0.
001,4.185,999.999,0.422,0.020,4.216,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p16","spl",0.015,0.033,60.651,20.760,1.482,0.133,14.507,97.58,0.003,15.424,0.005
,3.749,999.999,0.253,0.024,4.670,999.999,999.999,999.999,999.999
"AAL386G","c3","p18","spl",0.022,0.289,61.579,19.179,1.371,0.120,15.276,97.84,0.005,15.480,0.046
,3.424,999.999,0.231,0.022,4.861,999.999,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. lviii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 6: TABELAS DE DADOS DE QUÍMICA MINERAL
Sample,Analysis,Location,Mineral,SiO2,TiO2,Al2O3,FeO,Cr2O3,MnO,MgO,CaO,Total,Nb2O5,Si,Al,T
i,Fe2,Fe3,Cr,Mn,Mg,Ca,Na,K,Cations
"AAl354A","c2","p69","op",3.622,0.209,1.552,45.156,14.955,0.415,0.140,0.291,66.38,0.036,1.737,0.8
77,0.075,18.114,999.999,5.665,0.169,0.100,0.150,999.999,999.999,999.999
"AAl354A","c2","p70","op",0.022,0.860,2.701,48.858,37.812,1.620,0.072,0,91.94,0,0.008,1.091,0.222
,14.016,999.999,10.243,0.471,0.037,0.000,999.999,999.999,999.999
"AAl354A","c2","p71","op",0.032,0.602,3.552,43.135,43.287,1.712,0.099,0,92.42,0,0.011,1.391,0.151
,11.993,999.999,11.365,0.482,0.049,0.000,999.999,999.999,999.999
"AAl354A","c2","p74","op",0.027,0.616,3.572,44.408,42.654,1.821,0.074,0.155,93.33,0.007,0.009,1.3
90,0.153,12.272,999.999,11.131,0.510,0.036,0.055,999.999,999.999,999.999
"AAl354A","c2","p75","op",21.048,0.536,3.642,31.466,29.164,1.125,7.653,4.061,98.69,0.00,5.305,1.0
81,0.102,6.633,999.999,5.805,0.240,2.876,1.097,999.999,999.999,999.999
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. i
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
ANEXO 7
ANEXO 7ANEXO 7
ANEXO 7
TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. ii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
TABELA I: Dados Sm/Nd obtidos junto ao CPGeo do IGc da USP, em 2000.
AMOSTRA FRAÇÃO ROCHA Sm (ppm)
Nd (ppm)
147
Sm/
144
Nd
Erro
143
Nd/
144
Nd Erro fSm/Nd E (0) TDM (Ma)
AAL-205 A rocha total anfibólio xisto 3,923
12,883
0,1841
0,0009
0,511561
0,000012
-0,06
-21,01
---------------
AAL-302 B rocha total granada anfibolito 8,739
32,863
0,1609
0,0007
0,512110
0,000015
-0,18
-10,30
2731,20
AAL-302 B Granada granada anfibolito 6,708
19,943
0,2034
0,0008
0,512298
0,000012
-0,03
-6,63
---------------
AAL-302 B Anfibólio granada anfibolito 9,335
33,863
0,1667
0,0007
0,512203
0,000009
-0,15
-8,49
2767,70
AAL-302 B Plagioclásio granada anfibolito 1,353
6,229
0,1314
0,0005
0,512072
0,000008
-0,33
-11,04
1795,00
AAL-310 E rocha total metaharzburgito 0,459
1,645
0,1688
0,0010
0,512115
0,000030
-0,14
-10,20
3251,60
AAL-323 rocha total Olivina-ortopiroxênio anfibolito
3,197
12,028
0,1607
0,0006
0,511996
0,000016
-0,18
-12,52
3081,60
TABELA II: Dados Sm/Nd obtidos junto ao Laboratório de Geocronologia do Instituto de Geociências da UnB. Analista Simone. Maio/2.003.
AMOSTRA FRAÇÃO ROCHA Sm (ppm) Nd (ppm)
147
Sm/
144
Nd Erro
143
Nd/
144
Nd Erro E (0) TDM (Ma)
AAL-209 F Rocha total anfibolito 2.013
7.110
0.1711
0.0010
0.512176 0.000015
-9.30
3240.00
AAL-321 C Rocha total granada anfibolito 3.755
13.186
0.1721
0.0010
0.512172 0.000015
-9.42
3350.00
AAL-385 B Rocha total anfibolito 1.932
9.649
0.1210
0.0010
0.511451 0.000015
-23.15
2620.00
AAL-385 C Rocha total anfibolito 1.048
33.589
0.0189
0.0010
0.513158 0.000015
10.14
-449.00
AAL-385 E Rocha total anfibólio xisto 1.233
4.472
0.1667
0.0010
0.512290 0.000015
-6.79
2440.00
AAL-385 F Rocha total granada anfibólio xisto 1.504
5.198
0.1749
0.0010
0.512392 0.000015
-4.80
2560.00
AAL-385 G Rocha total anfibólio xisto 3.311
10.290
0.1945
0.0010
0.512235 0.000015
-7.86
25869.00
AAL-386 A Rocha total hidrotermalito 2.444
13.121
0.1126
0.0010
0.511637 0.000015
-19.53
2110.00
AAL-398 A1 Rocha total metatonalito 8.801
38.470
0.1383
0.0010
0.511677 0.000015
-18.96
2770.00
AAL-401 B Rocha total metagabro 140.930
729.380
0.1168
0.0010
0.511593 0.000015
-20.39
1984.00
Branco 7 (pg) 1878.800
9319.4
Branco 8 (pg) 218.200
BCO 10 (pg) 401.500
10.1 ng
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
TABELA III: Dados de U/Pb obtidos no Laboratório de Geocronologia da UnB - julho/2003
ProporçõesRadiogênicas
(Dados Isoplot)
AMOSTRA
Pb206
Pb207*
± Pb206* ± Coef. Pb207* ± Pb206*
± Pb207*
± Pb207*
±
Fração Peso U Pb Pb204
U235 2σ
U238
Correl.
Pb206*
U238 2σ
U235
Pb206*
(mg) ppm
ppm
(obs.)
(pct)
(pct)
(rho) (pct)
Idade (Ma)
Age (Ma) Idade (Ma)
AAL213A
M(0)1
0.098
33
12
1060
5.6220
0.44
0.32859
0.38
0.877
0.12409
0.21
1832
8
1920
7
2015
4
M(1)2
0.106
38
13
507
5.2823
0.47
0.30479
0.43
0.912
0.12569
0.20
1715
8
1866
8
2039
3
M(2)3
0.040
46
14
626
4.7262
0.97
0.28074
0.93
0.961
0.12210
0.27
1595
16
1772
16
1987
5
AAL411A
M(0)13
0.020
286
80
1264
3.5152
0.35
0.24695
0.35
0.996
0.10328
0.03
1423
5
1531
5
1683
1
M(1)15
0.044
93
23
2213
3.3080
0.25
0.23526
0.25
0.994
0.10198
0.03
1362
3
1483
4
1661
1
M(1)14
0.024
115
23
1205
2.5944
0.81
0.19602
0.79
0.992
0.09599
0.10
1154
9
1299
10
1548
2
NM(0)12
0.022
161
31
1545
2
.4233
0.36
0.18599
0.34
0.971
0.09450
0.09
1100
4
1250
4
1518
2
Tabela IV: Resultado da análise por K/Ar do metabasalto, obtido junto ao CPGeo do IGc, da USP.
N. de Material erro de K Ar
40
Rad Ar
40
Atm Tmax Idade Erro Max
SPK Campo Analisado Rocha % de K (%) ccSTP/g (%) (Ma) (Ma) (Ma)
(*10
-6
)
7901 AAL-353A RTOT Metabasalto 1.9129 0.5000 41.07 16.80 491.9 482.2 9.7
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. iv
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
Tabela V: Resultados Rb/Sr obtidos junto ao CPGeo do IGc, da USP, em 2.004.
ident 87Rb/86Sr ERRO 87/86 erro Sr (ppm) erro Rb (ppm) erro
AAL 385C
0.674
0.013
0.710686
0.000023
71.12
1.42
16.98
0.34
AAL 385G
0.072
0.001
0.710715
0.000018
37.64
0.75
0.95
0.02
AAL 11
0.043
0.001
0.706026
0.000014
95.13
1.90
1.46
0.03
AAL 209
0.192
0.004
0.749118
0
.000014
114.28
2.29
7.75
0.15
AAL302B
0.158
0.003
0.709578
0.000017
191.24
3.82
10.73
0.21
AAL321C
0.069
0.001
0.70361
0.000012
208.39
4.17
5.08
0.10
AAL323
0.013
0.000
0.709257
0.000015
215.18
4.30
0.96
0.02
AAL385B
0.245
0.005
0.709827
0.000017
151.7
5
3.03
13.19
0.26
AAL386A
4.284
0.086
0.745969
0.000016
6.71
0.13
10.15
0.20
AAL401B
0.331
0.007
0.713228
0.000025
153.42
3.07
17.96
0.36
Branco*
1.582
0.032
0.712418
0.000066
0.0027
0.0001
0.0015
0.00003
Branco**
0.00208
0.00004
* Branco da série de amostras AAL-385 C e AAL-385G
** Branco da série de amostas AAL-11 a AAL 401B; Não foi possível de medir branco de Sr
Obs:
1) Os brancos nas colunas de Sr (ppm) e Rb (ppm) devem ser lidos como µ
µµ
µg.
2) Algumas análises quantitativas por diluição isotópica de Sr e de Rb apresentam valores de Sr muito distintos com os de raios X de Rio Claro, tais como AAL323 e PO 70B; A
amostra AAL-11 possui valor -27 ppm para Raios X de Rio Claro (ou seja, está abaixo do limite detecção!), enquanto quando analisado por processo de diluição isotópica altera para
1.46 ppm . Exceto estes casos, para as demais amostras parecem estar bem.
3) As análises de
87
Sr/
86
Sr foram efetuados por espectrômetro multi coletor da Finnigan Mat 262.
4) Tratam-se de rochas máficas Normalmente são muito difíceis de serem datadas.
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. v
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
Tabela VI: Recálculos das idades modelo em estágio duplo (CPGeo do IGc, da USP, 2.004).
Tc(GA)
TDM (GA)
ε
(Tc)
ε
Tc(GA)
TDM (GA)
ε
(Tc)
AMOSTRA
0.5
2.42
-
17.35
2
3.60
-
19.90
AAL
-
11
0.5
2.32
-
15.70
2
3.47
-
17.46
AAL
-
11
0.5
2.12
-
12.50
2
2.48
-
1.56
AAL
-
11
0.5
2.23
-
14.27
2
2.96
-
8.74
AAL
-
11
0.5
1.86
-
8.63
2
1.95
5.34
AAL
-
43A1
0.5
2.58
-
20.21
2
3.49
-
17.79
AAL
-
205 A
0.5
1.82
-
8.02
2
2.
45
-
1.17
AAL
-
302 B
0.5
1.76
-
7.06
2
2.93
-
8.34
AAL
-
302 B
0.5
1.72
-
6.57
2
2.43
-
0.83
AAL
-
302 B
0.5
1.74
-
6.88
2
1.93
5.62
AAL
-
302 B
0.5
1.85
-
8.42
2
2.59
-
3.08
AAL
-
310 E
0.5
1.97
-
10.23
2
2.61
-
3.34
AAL
-
323
0.65
1.85
-
6.89
2
2.55
-
2.48
AAL
-
209 F
0.6
5
1.86
-
7.05
2
2.57
-
2.81
AAL
-
321 C
0.65
2.49
-
16.88
2
2.64
-
3.84
AAL
-
385 B
2
1.93
5.63
AAL
-
385 C ***
0.65
1.66
-
4.30
2
2.31
0.86
AAL
-
385 E
0.65
1.56
-
2.99
2
2.31
0.76
AAL
-
385 F
0.65
1.91
-
7.80
2
2.90
-
7.87
AAL
-
385 G ***
0.65
2.22
-
12.55
2
2.23
1.
93
AAL
-
386 A
0.65
2.31
-
13.90
2
2.64
-
3.85
AAL
-
398 A1
0.65
2.30
-
13.76
2
2.37
0.00
AAL
-
401 B
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vi
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
Tabela VII: Resultados Ar/Ar, amostra AAL-354 A, obtidos junto ao CPGeo do IGc, da USP, em 2.004.
Amostra Material Lab Laser 40/39 38/39 37/39 36/39 40*/39 %Rad Ar40 Idade ±
(W) (mols) (Ma) (Ma)
AAL-354A
anfibolio 1856-01A
0.4 1044.2600
-0.03360 9.57870 0.12012 1015.9400
96.7 6.05E-15 2696.70 88.71
1856-01B
0.6 173.41750
0.01059 17.98571
0.01721 171.76860
97.9 1.06E-14 830.61 7.58
1856-01C
0.8 158.55490
-0.02983 19.12346
-0.02835 170.56580
106.2 2.36E-15 825.94 17.60
1856-01D
1.1 160.22680
-0.01022 0.67202 -0.04989 175.09640
109.2 7.67E-16 843.46 39.01
1856-01E
1.5 177.45380
0.04917 9.44734 0.01981 173.41860
97.1 6.21E-16 836.99 52.36
1856-01F 2.0 440.87450
-0.00809 5.12352 0.03676 431.86800
97.6 2.16E-15 1631.37 56.72
1856-01G
2.5 335.43450
0.08051 12.76788
0.09344 311.45010
92.1 1.70E-15 1304.00 48.34
1856-01H
3.2 167.66700
0.04005 23.29609
0.06819 151.65960
89.1 9.59E-16 750.95 30.64
1856
-
02A+ 0.4 2318.4300
0.27754 13.98426
1.13738 2001.9550
85.6 4.79E-15 3709.23 216.54
1856
-
02B+ 0.5 407.97090
0.03203 25.39764
0.04323 403.95450
97.4 6.47E-15 1560.60 43.41
1856
-
02C+ 0.6 171.97560
0.02412 16.08009
0.01957 169.23960
97.4 8.22E-15 820.78 9.20
1856
-
02D+ 0.8 169.48380
0.02025 13.27379
0.02227 165.38500
96.7 3.55E-15 805.70 14.43
1856
-
02E+ 1.4 154.40570
0.01161 17.58659
-0.00382 158.74350
101.6 1.89E-15 779.41 22.58
1856
-
02F+ 2.2 193.73270
-0.00491 29.84576
0.00710 197.85050
100.1 3.27E-15 928.95 17.02
1856-02G
3.2 258.96020
-0.22975 0.00000 -0.10669 290.45760
112.2 7.15E-16 1240.31 77.29
1856-03A
0.4 1096.4620
0.41355 0.13151 0.33749 996.8756 90.9 2.21E-15 2670.25 151.20
1856-03B
0.5 407.55730
0.09534 29.81372
0.07203 396.41240
95.3 3.78E-15 1540.99 37.66
1856-03C
0.6 158.46630
0.04971 23.33569
0.03428 152.50300
94.8 4.37E-15 754.36 10.46
1856-03D
0.8 156.38680
0.03557 20.68887
0.02819 151.73690
95.7 4.19E-15 751.26 11.56
1856-03E
1.4 155.41840
0.01815 20.95345
0.00606 157.43260
99.9 1.93E-15 774.18 17.87
1856-03F 2.2 165.97150
-0.00567 26.78067
-0.02732 179.29310
106.1 2.58E-15 859.54 15.42
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. vii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
Tabela VIII: Resultados Ar/Ar, amostra AAL-386 G, obtidos junto ao CPGeo do IGc, da USP, em 2.004.
AAL-386G
anfibolio 1857-01A
0.3 644.76900
0.65185 51.52855
1.12299 328.16260
49.2 3.59E-16 1353.14 868.13
1857-01B
0.5 140.96990
-0.00337 27.91102
0.04945 130.93350
91.2 2.32E-15 664.98 25.82
1857-01C
0.8 107.78590
0.01873 36.93526
0.02111 107.02500
96.9 7.91E-15 560.45 4.93
1857-01D
1.0 110.98840
-0.10668 0.00000 -0.03948 122.64140
110.5 2.70E-16 629.41 64.67
1857-01E
1.8 803.97050
-0.22699 0.00000 -0.13645 844.26540
105.0 1.13E-15 2443.22 194.67
1857-01F 3.2 80.10434 0.11471 9.42158 0.17621 28.95270 35.9 1.62E-16 169.58 85.36
1857-02A
0.5 132.27980
0.13095 40.01334
0.21895 72.61137 53.4 5.21E-16 398.49 54.94
1857-02B
0.7 108.83780
0.01100 35.03761
0.02767 105.82780
95.0 3.05E-15 555.06 9.21
1857-02C
0.8 105.56830
0.00918 50.99592
0.01880 107.59270
98.5 3.78E-15 563.01 7.50
1857-02D
1.2 108.45670
0.01353 22.91532
0.01095 108.64290
98.7 4.68E-15 567.72 7.40
1857-02E
2.0 125.95200
0.02314 2.65884 0.01135 123.02040
97.5 5.89E-15 631.05 4.44
1857-02F 3.2 118.12350
0.06961 6.56709 -0.08383 144.03830
121.4 1.81E-16 719.81 90.12
1857-03A
0.5 144.72130
0.02522 21.59730
0.06736 128.32260
87.4 1.44E-15 653.86 21.82
1857-03B
0.7 111.16000
0.00216 30.00434
0.01365 111.66420
98.5 5.47E-15 581.22 6.95
1857-03C
0.8 - - - - - - - 0.00 -
1857-03D
1.2 109.53020
0.00593 33.36573
0.01381 110.47030
98.6 8.47E-15 575.89 4.60
1857-03E
2.0 135.47620
-0.03006 0.00000 -0.03952 147.15060
108.6 9.22E-16 732.59 26.42
1857-03F 3.2 109.56660
0.06740 25.13375
0.02237 106.68320
95.7 4.26E-16 558.91 43.48
Evolução Tectono-metamórfica das rochas máficas e ultramáficas da região de Àguas de Lindóia e Arcadas, Estado de São Paulo. viii
Lazarini, Ana Paula. Tese de Doutoramento, 2008. – ANEXO 7: TABELAS DE DADOS ISOTÓPICOS E GEOCRONOLÓGICOS.
Tabela IX: Resultados Ar/Ar, amostra AAL-345 B (SOR-13B), obtidos junto ao CPGeo do IGc, da USP, em 2.004.
SOR-13B anfibólio 1858-01A
0.3 1871.4230
0.14652 0.00000 2.60534 1101.4990
58.9 2.18E-15 2810.87 580.20
1858-01B
0.5 127.86950
0.00772 23.30090
0.03033 122.60030
94.4 5.77E-15 629.23 13.38
1858-01C
0.8 124.50790
0.01494 22.51360
0.03339 118.14360
93.5 7.98E-15 609.82 4.88
1858-01D
1.1 125.44820
-0.05437 11.45907
-0.02911 135.95990
107.6 1.31E-15 686.21 20.56
1858-01E
1.4 122.45560
-0.03087 10.01350
-0.01698 129.09720
104.7 3.97E-16 657.17 75.50
1858-01F 3.2 118.34830
0.00369 21.25183
0.01471 117.29500
97.7 2.81E-15 606.10 10.37
1858-02A
0.5 166.21540
0.00185 14.74978
0.09904 139.44850
83.1 4.58E-15 700.80 12.77
1858-02B
0.6 117.97270
0.01614 6.51964 0.01977 113.12280
95.5 4.38E-15 587.69 9.59
1858-02C
0.7 114.01090
-0.00047 15.99414
0.00537 114.87730
99.7 5.31E-15 595.46 6.56
1858-02D
0.8 116.41100
0.00071 3.18064 -0.00037 117.01000
100.3 6.82E-16 604.85 42.26
1858-02E
1.2 112.00200
0.01042 4.87887 0.00478 111.32540
99.1 7.40E-16 579.71 27.42
1858-02F 1.9 113.94030
0.00352 6.22818 0.02675 106.95570
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