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MARCELLE MARIE MARTINS MAIA
ESTADO NUTRICIONAL, CONSUMO ALIMENTAR,
DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES E DOENÇAS
PARASITÁRIAS EM CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS DE
IDADE ATENDIDAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE DA
CIDADE DE MANAUS, AMAZONAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS
2006
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MARCELLE MARIE MARTINS MAIA
ESTADO NUTRICIONAL, CONSUMO ALIMENTAR,
DEFICIÊNCIA DE MICRONUTRIENTES E DOENÇAS
PARASITÁRIAS EM CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS DE
IDADE ATENDIDAS EM SERVIÇOS DE SAÚDE DA
CIDADE DE MANAUS, AMAZONAS
Belo Horizonte
Minas Gerais - Brasil
2006
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Parasitologia do Instituto de Ciências
Biológicas da Universidade Federal de Minas Gerais,
como requisito parcial à obtenção do título de Mestre
em Ciências.
Área de concentração: Epidemiologia de Doenças
Infecciosas e Parasitárias
Orientadora: Profª Mariângela Carneiro
Universidade Federal de Minas Gerais
Colaboradora: Profª Maria Arlene Fausto
Universidade Federal de Ouro Preto
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Pesquisadores colaboradores:
Prof. Emílio Osório Neto Laboratório de Análises Químicas
Depto.de Engenharia Química/UFMG
Profª. Maria Arlene Fausto Universidade Ouro Preto
Profª. Maria Linda Flora Benetton Fundação Universidade do Amazonas
Meus agradecimentos ao Programa de Pós-
Graduação em Parasitologia, na pessoa do
professor Pedro Marcos Linardi, Coordenador da
Pós-Graduação do Departamento de
Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas
da Universidade Federal de Minas Gerais, pelo
apoio e incentivo.
Aos meus queridos pais,
José Eloi e Amaziles,
ao Michel, com amor.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos que de alguma forma ou em algum pequeno
detalhe contribuíram na concepção e execução deste trabalho.
Primeiramente, à Drª Mariângela Carneiro, pela generosidade,
carinho e atenção com que me orientou, estando presente nos
momentos de dúvida e insegurança, e é claro, presente também nos
instantes de alegria e aprendizado.
À Drª Maria Arlene Fausto, nutricionista, que tornou possível
minha entrada como aluna de iniciação no laboratório, agradeço pela
orientação segura e cuidadosa, durante todo o desenvolvimento da
dissertação e pelo interesse no meu crescimento. Foi uma amiga, uma
mestra que contribuiu surpreendentemente para minha formação
profissional.
Ao Dr. Carlos Maurício F. Antunes, pela disponibilidade como
relator e sugestões.
Ao programa de Pós-Graduação e a todos os professores pelo
apoio e incentivo, quando receberam uma nutricionista no Mestrado em
Parasitologia. Em especial à Sumara Aparecida Guilherme Ferreira,
secretária responsável pelo curso, pela disponibilidade, atenção e
ajuda em todas as questões administrativas.
Ao Dr. Emílio Osório Neto do Laboratório de Análises Químicas
do Departamento de Engenharia Química da UFMG, pela enorme ajuda
e pelo paciente e irrestrito acolhimento, e aos funcionários pela
colaboração e auxílio na dosagem dos micronutrientes séricos.
Aos funcionários do Departamento de Zootecnia da Escola de
Veterinária da UFMG, pela contribuição, atenção e por tornarem
confortáveis os momentos no laboratório.
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), pelo apoio financeiro.
À querida amiga, Érica Leandro Marciano Vieira, que durante todo
este período caminhou ao meu lado na elaboração deste trabalho,
compartilhando idéias, ansiedades e expectativas. Uma ajuda
inestimável, a qual não poderia agradecer apenas através das palavras.
Aos colegas do Laboratório de Epidemiologia, Flávia Ercole
Fausi, Camilo Adalton Mariano da Silva, Roberta Ribeiro Silva. À
Elizabeth Moreno, pelas conversas e conselhos sempre agradáveis. À
Andréa Vieira Gonçalves, Rosângela de Fátima Gomes, Anderson
Vieira Chaves e Cecília Passagli, pelo companheirismo e ajuda
prestada.
À Maria Linda Flora Benetton, pela ajuda, carinho e incentivo,
além das suas informações imprescindíveis para a elaboração desta
dissertação através do banco de dados e sua pesquisa realizada.
Aos amigos e colegas da turma do mestrado; Juliana, Bárbara,
Sílvia, Carol, Vânia, Elisa, Eveline, Andrey, Michel, Daniel e Handel,
pela amizade, convivência e troca de experiências.
Aos meus queridos pais pelo amor e confiança, por sempre
estarem ao meu lado e apoiando em todas as minhas decisões. Aos
meus familiares por todo o carinho e incentivo.
Ao Marcelo Michel, pelo amor e companheirismo, respeitando
minha dedicação a esta dissertação e compartilhando cada momento da
realização deste trabalho.
RESUMO
Esse estudo seccional foi realizado com uma amostra de 451
crianças de 0 a 10 anos, selecionadas entre os participantes de um
estudo epidemiológico na cidade de Manaus em 2001/2002, onde os
participantes foram selecionados em serviços de saúde. O objetivo
geral desse estudo foi determinar a prevalência de desnutrição infantil
e seus fatores determinantes. As informações necessárias para as
análises foram oriundas das entrevistas e resultados dos exames
parasitológicos. As análises bioquímicas foram realizadas com
amostras do soro estocado e congeladas desde a época da coleta. A
referência antropométrico utilizada neste estudo foi a do National
Center for Health Statistics (NCHS) e para avaliação nutricional foi
utilizada a distribuição dos índices em escores-z; crianças com índices
<-2 desvios padrão apresentavam déficits antropométricos. Os déficits
de altura-idade (A/I), peso-idade (P/I) e peso-altura (P/A) foram de
17,5%, 14,7% e 9,8% respectivamente. Em todas as faixas etárias,
sexo e fatores sócio-econômicos estudados, o índice A/I foi o mais
freqüentemente comprometido e o P/A apresentou menores freqüências
de déficits. Quanto aos fatores sócio-econômicos estudados, constatou-
se que as crianças cujos responsáveis nunca tinham estudado e
aquelas inseridas em estratos de renda familiar mais baixos,
apresentaram maior prevalência de desnutrição, evidenciando a
importância que a escolaridade e a renda familiar exercem sobre o
estado nutricional infantil. As crianças desnutridas ingeriram em média
menos calorias, proteína, carboidrato e lipídio em todas as faixas
etárias em relação às crianças não desnutridas. Observou-se
associação significativa entre desnutrição e diminuição do consumo
calórico em crianças de 6 a 10 anos e com a diminuição da ingestão
protéica entre crianças de 2 a 10 anos. Uma alta prevalência de
parasitoses intestinais foi encontrada (58,8%), com Giardia lamblia
21,5%, Endolimax nana 17,9%, Entamoeba histolytica/dispar 13,7%,
Ascaris lumbricoides 13,5%, Trichiuris trichiura 4,9%, entre os mais
prevalentes. A presença de infecção não demonstrou associação com
desnutrição infantil. Os níveis plasmáticos de cobre e ferro foram
inferiores a 70 µg/dL e 45 µg/dL em apenas 4,4% e 0,8% das crianças
estudadas, respectivamente. Não se observou associação entre os
níveis plasmáticos de cobre e ferro e desnutrição. Para a identificação
dos fatores de risco de desnutrição, utilizou-se regressão logística, e
as variáveis identificadas foram: local de seleção dos participantes,
baixa escolaridade dos responsáveis, água proveniente do poço
artesiano e da cacimba, residir em habitações com número maior de
residentes e ingerir menos calorias e proteínas.
ABSTRACT
A sectional study was carried out with a sample of 451 children
from 0 to 10 years, selected among the participants of an
epidemiological study in the city of Manaus in 2001/2002, where the
participants were selected from the health services. The purpose of
present study was to determine the prevalence of malnutrition in
childrens and theirs risk factors associated. The necessary information
for the analyses was originating from of the interviews and results of
the parasitology exams. The biochemical analyses were accomplished
with samples of the stocked serum and frozen from the time of the
collection. The anthropometrics reference utilized in this study were
National Center for Health Statistics (NCHS) and for evaluated
nutritional state was z-score; childrens with <-2 SD z-score were
considered with deficits anthropometrics. The deficits of height-age
(H/A), weight-age (W/A) and weight-height (W /H) were of 17,5%, 14,7%
and 9,8% respectively. For all of the age groups, sex and studied
socioeconomic factors, the H/A index was more frequently committed,
and were observed smaller frequencies of deficits with W/H index. As
for the studied socioeconomic factors, it was verified that the children
whos responsible them had never studied and those inserted in lower
strata, they presented higher malnutrition prevalence, evidencing the
importance that the education and the family income interfere on the
children nutritional state. The undernourished children ingested fewer
calories on average, protein, carbohydrate and lipid in all of the age
groups compared to the children no undernourished. Significant
association was observed between malnutrition and decrease of the
caloric consumption in children from 6 to 10 years and with the
decrease of the ingestion protein among children from 2 to 10 years. A
high prevalence of intestinal parasites was found (58,8%), and the more
prevalent were: Giardia lamblia 21,5%, Endolimax nana 17,9%,
Entamoeba histolytica/dispar 13,7%, Ascaris lumbricoides 13,5%,
Trichiuris trichiura 4,9%. The infection was not association with children
malnutrition. The plasmatic levels of copper and iron were inferior to 70
µg/dL and 45 µg/dL only in 4,4% and 0,8% of the studied children,
respectively. Association was not observed between the plasmatic
levels of copper and iron and malnutrition. After adjustment by logistic
regression model the main risk factors associated were: the place
where children were selected, the low education of the responsible,
origin of the water (artesian well and humid fog), living in residence
with high number of residents and ingestion low of calories and
proteins.
ÍNDICE DE TABELA
Tabela 1. Distribuição das crianças por local de entrevista e região de
residência, Manaus/AM, 2001-2002. .......................................... 59
Tabela 2. Distribuição das crianças estudadas, segundo sexo e faixa
etária, Manaus/AM, 2001-2002. ................................................. 59
Tabela 3. Características dos respondentes, Manaus/AM, 2001-2002. 60
Tabela 4. Características residenciais e sanitárias da população,
Manaus/AM, 2001-2002. ........................................................... 61
Tabela 5. Distribuição do local de entrevista por local de residência,
renda familiar e escolaridade, Manaus/AM, 2001-2002. ............... 63
Tabela 6. Valores observados para os escores-z para os índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura das crianças estudadas, segundo
sexo, Manaus/AM, 2001-2002. .................................................. 64
Tabela 7. Valores observados para os escores-z dos índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura das crianças estudadas, segundo
faixa etária, Manaus/AM, 2001-2002. ......................................... 65
Tabela 8. Valores observados para os escores-z dos índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura das crianças estudadas, segundo
loca de entrevista, Manaus/AM, 2001-2002. ............................... 65
Tabela 9. Prevalência de crianças com z-escore para os índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura <-2 desvios-padrão, dentro da faixa
de normalidade e >2 desvios-padrão, por sexo, Manaus/AM, 2001-
2002. ...................................................................................... 66
Tabela 10. Prevalência de crianças com escore-z dos índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura <-2 desvios-padrão, dentro da faixa
de normalidade e >2 desvios-padrão, por faixa etária, Manaus/AM,
2001-2002. .............................................................................. 67
Tabela 11. Prevalência de desnutrição de acordo com os índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura, segundo o nível de escolaridade
do responsável e renda mensal familiar, Manaus/AM, 2001-2002. 69
Tabela 12. Prevalência de desnutrição (peso-idade), segundo o bairro e
local de entrevista das crianças estudadas, Manaus/AM, 2001-2002.
.............................................................................................. 69
Tabela 13. Consumo e freqüência de ingestão de alimentos das
crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ............................................. 71
Tabela 14. Consumo diário de nutrientes e quantidade recomendada,
por faixa etária das crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ................ 74
Tabela 15. Quantidade ingerida de proteínas totais e gramas e
percentuais de proteína de fonte animal e vegetal, por faixa etária
das crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ....................................... 76
Tabela 16. Quantidade ingerida de calorias, proteínas, carboidratos e
lipídios, por faixa etária das crianças, entre crianças desnutridas e
não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002. .................................. 77
Tabela 17. Distribuição da ingestão de calorias e proteínas em
percentil, por faixa etária, entre crianças desnutridas e não
desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002. ........................................ 78
Tabela 18. Resultado do levantamento parasitológico de fezes das
crianças que realizaram o exame, por sexo, Manaus/AM, 2001-
2002. ...................................................................................... 79
Tabela 19. Prevalência de protozoários e helmintos em crianças que
realizaram o exame, Manaus/AM, 2001-2002.............................. 80
Tabela 20. Resultado do levantamento parasitológico de fezes das
crianças, de acordo com o sexo, Manaus/AM, 2001-2002. ........... 80
Tabela 21. Resultado do levantamento parasitológico de fezes das
crianças, de acordo com a faixa etária, Manaus/AM, 2001-2002. . 81
Tabela 22. Distribuição das parasitoses intestinais entre crianças
desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002. ............. 81
Tabela 23. Distribuição das médias e desvio-padrão e mediana dos
níveis plasmáticos de cobre das crianças, segundo faixa etária e
sexo, Manaus/AM, 2001-2002. .................................................. 83
Tabela 24. Distribuição das médias e desvio-padrão e mediana dos
níveis plasmáticos de ferro das crianças, segundo faixa etária e
sexo, Manaus/AM, 2001-2002. .................................................. 83
Tabela 25. Concentração plasmática de cobre e ferro por faixa etária
das crianças, entre crianças desnutridas e não desnutridas,
Manaus/AM, 2001-2002. ........................................................... 86
Tabela 26. Distribuição da deficiência de cobre e ferro, entre crianças
desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002. ............. 87
Tabela 27. Razão de Chances (OR; 95% de IC) para características das
crianças desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002. 90
Tabela 28. Modelo 1 - Fatores de risco para desnutrição em uma
amostra de crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ............................ 94
Tabela 29. Modelo 2 - Fatores de risco para desnutrição em uma
amostra de crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ............................ 94
ÍNDICE DE FIGURA
Figura 1. Determinação de Zn por EAA em 3 amostras de plasma de
crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ............................................. 51
Figura 2. Determinação de Cu por EAA em 3 amostras de plasma de
crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ............................................. 52
Figura 3. Determinação de Fe por EAA em 3 amostras de plasma de
crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ............................................. 53
Figura 4. Distribuição da ingestão calórica, protéica, glicídica e lipídica
por faixa etária das crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ................ 72
Figura 5. Contribuição percentual (%) média dos nutrientes para
ingestão energética das crianças, Manaus/AM, 2001-2002. ......... 75
Figura 6. Distribuição dos níveis plasmáticos de cobre das crianças,
Manaus/AM, 2001-2002. ........................................................... 84
Figura 7. Distribuição dos níveis plasmáticos de ferro das crianças,
Manaus/AM, 2001-2002. ........................................................... 85
Figura 8. Curva ROC Modelos 1 e 2, Manaus/AM, 2001-2002. ........ 95
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 18
2 REVISÃO DA LITERATURA......................................................... 21
2.1 Desnutrição ................................................................................................ 21
2.1.1 Consumo Alimentar ........................................................................... 27
2.1.2 Parasitoses intestinais ..................................................................... 30
2.1.3 Deficiência de micronutrientes ....................................................... 33
3 OBJETIVOS ............................................................................... 38
3.1 Objetivo geral............................................................................................. 38
3.2 Objetivos específicos ............................................................................... 38
4 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................. 39
4.1 Delineamento do Estudo e População................................................. 39
4.2 Cálculo da amostra................................................................................... 40
4.3 Métodos para Diagnóstico ...................................................................... 41
4.3.1 Entrevista ............................................................................................. 41
4.3.2 Antropometria ..................................................................................... 41
4.3.3 Consumo Alimentar ........................................................................... 42
4.3.4 Parasitológico ..................................................................................... 46
4.3.5 Dosagem de Micronutrientes .......................................................... 46
4.3.5.1 Padronização da técnica........................................................... 47
4.3.5.2 Execução da leitura por EAA ................................................... 49
4.3.5.3 Reprodutibilidade dos testes ................................................... 50
4.4 Processamento dos dados...................................................................... 54
4.5 Análise dos dados..................................................................................... 55
5 RESULTADOS ............................................................................ 58
5.1 Entrevistas .................................................................................................. 58
5.1.1 Características da população ......................................................... 58
5.2 Avaliação Nutricional Antropométrica ................................................. 64
5.3 Avaliação Dietética ................................................................................... 70
5.4 Exame parasitológico de fezes ............................................................. 79
5.5 Dosagem de micronutrientes ................................................................. 82
5.5.1 Reprodutibilidade ............................................................................... 87
5.6 Análise Univariada.................................................................................... 88
5.6 Análise Logística Multivariada............................................................... 93
6 DISCUSSÃO............................................................................... 96
6.1 Considerações Gerais..................................................................................... 96
6.2 Delineamento do Estudo e População ............................................................ 96
6.2.1 Seleção da amostra .......................................................................... 97
6.2.2 Coleta dos dados ............................................................................... 99
6.2.3 Avaliação das perdas...................................................................... 101
6.3 Resultados ................................................................................................ 103
6.3.1 Avaliação Nutricional Antropométrica ........................................ 103
6.3.2 Avaliação Dietética.......................................................................... 105
6.3.3 Exame Parasitológico de fezes .................................................... 108
6.3.4 Dosagem de micronutrientes ........................................................ 111
6.3.5 Fatores de risco para desnutrição............................................... 112
7 CONCLUSÕES ..........................................................................116
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..............................................118
ANEXOS ......................................................................................132
A - Aprovação do Comitê de Ética da UFMG ........................................... 132
B - Livro de códigos codificação das variáveis.................................... 133
C - Questionário Semi-Quantitativo de freqüência alimentar .............. 133
D - Tabelas com o tamanho das porções dos alimentos consumidos de
indivíduos adultos e adaptado às crianças (por faixa etária)............. 147
E - Tabelas com a composição química dos alimentos consumidos . 171
F - Comandos Computacionais recodificação da freqüência alimentar
para escore de ingestão, cálculo da quantidade média diária ingerida
de cada alimento, conversão da quantidade diária média dos
alimentos para ingestão média diária de carboidratos, lipídios,
proteínas e calorias ....................................................................................... 178
G - Comandos Computacionais quantificação da ingestão de óleos e
açúcares e a conversão do consumo familiar para individual e
adaptação do consumo para cada faixa etária das crianças .............. 188
Introdução
18
1 INTRODUÇÃO
Nos países em desenvolvimento, a desnutrição infantil é
encontrada com freqüência em suas diversas formas, sendo um
importante indicador das condições de saúde e da qualidade de vida de
uma população. Os distúrbios do estado de saúde e nutrição durante a
infância podem ser ocasionados por múltiplas condições, tais como,
deficiências alimentares e infecções de repetição advindas das
condições gerais de vida e do acesso às necessidades básicas como
alimentos, moradia, saneamento básico e assistência à saúde (Onis et
al., 1993; Batista Filho, 1999; Monteiro, 2000).
Avaliar o estado nutricional consiste em utilizar determinados
procedimentos diagnósticos que possibilitam avaliar a magnitude, o
comportamento e os determinantes dos agravos nutricionais permitindo,
assim, a identificação dos grupos de risco. A prevalência de
desnutrição pode ser avaliada de forma direta através de indicadores
antropométricos, clínicos e bioquímicos e indiretamente mediante
indicadores como inquéritos de consumo alimentar, mortalidade infantil,
mortalidade por doenças infecciosas, além de variáveis
socioeconômicas que podem ser consideradas preditoras do estado
nutricional (Batista Filho, 1999).
Conforme Onis et al. (1993) a prevalência de desnutrição no
Brasil, entre crianças menores de cinco anos, de acordo com os
indicadores altura-idade (A/I), peso-altura (P/A) e peso-idade (P/I) é,
respectivamente, de 15,4%, 2,0% e 7,0%.
Introdução
19
A evolução da desnutrição infantil de acordo com o indicador
altura-idade (A/I) no Norte do País apresenta a seguinte trajetória:
24,5% de prevalência de desnutrição de acordo com o Estudo Nacional
de Despesa Familiar (ENDEF) e 10,6% de acordo com a Pesquisa
Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN), ambos realizados pela
Fundação IBGE nos anos de 1974-1975 e em 1989, e 16,2% de acordo
com a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS), realizada
pela Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil (BEMFAM) em 1996
(BEMFAM, 1996; Batista Filho, 1999; Monteiro, 2000).
O diagnóstico do estado nutricional, incluindo o consumo de
alimentos, é fundamental para a elaboração e avaliação de políticas
nacionais e regionais de alimentação e nutrição, visto que o déficit de
nutrientes e de energia pode contribuir substancialmente para o retardo
do crescimento.
A desnutrição e infecções por parasitas intestinais são problemas
comuns principalmente em populações com baixo nível
socioeconômico. As infecções parasitárias podem afetar o estado
nutricional, modificando os processos de ingestão alimentar, digestão e
absorção. Estudos têm demonstrado que infecções parasitárias estão
associadas com desnutrição (Farthing et al., 1986; Crompton, 1992;
Junqueira e Queiroz, 2002).
Estudos realizados, até então, em Manaus, Amazonas, sobre a
prevalência de desnutrição, são poucos e regionalizados. Por isso,
ainda não está claro como as variáveis sócio-econômicas, o consumo
de alimentos, as parasitoses intestinais e níveis plasmáticos de
Introdução
20
micronutrientes podem influenciar o estado nutricional da população
infantil da região de Manaus.
Revisão da Literatura
21
2 REVISÃO DA LITERATURA
2.1 Desnutrição
A desnutrição energético-protéica (DEP) constitui-se um dos
maiores problemas de saúde coletiva do mundo e sua etiologia pode
ser primária, devido à inadequada ingestão alimentar ou secundária,
devido a causas que incluem a diminuição da ingestão de alimentos
associadas as doenças, infecções, alterações das necessidades
nutricionais, metabolismo e absorção de nutrientes (Onis et al., 1993;
Shils et al., 2003).
Os dois tipos principais de DEP são o marasmo, que é
caracterizado pela deficiência predominantemente de energia e é
resultado de um processo gradual de definhamento, e o Kawashiorkor,
que pode ocorrer rapidamente em conseqüência da deficiência de
proteínas na alimentação diária associada com o aparecimento do
estresse orgânico. Essas duas condições de subnutrição podem
acontecer simultaneamente caracterizando o quadro de Kawashiorkor-
marasmático (WHO, 2000; Shils et al., 2003).
A DEP representa uma síndrome carencial que reúne variadas
manifestações clínicas, antropométricas e metabólicas, em função da
intensidade e duração da deficiência alimentar, dos fatores patológicos
e fase do desenvolvimento (Batista Filho,1999).
A DEP pode afetar todos os grupos etários, mas é mais freqüente
em crianças. Nas crianças, as conseqüências da DEP consistem no
Revisão da Literatura
22
atraso do crescimento e do desenvolvimento, diminuição das massas
muscular e adiposa dentre outros (Batista Filho,1999; Shils et al.,
2003).
A avaliação nutricional é essencial para determinar o estado
nutricional e a influência que este exerce sobre os riscos de
morbimortalidade, crescimento e o desenvolvimento infantil (Monteiro,
2000). A prevalência de desnutrição pode ser avaliada de forma direta,
através de indicadores antropométricos, clínicos e bioquímicos, e
indiretamente mediante indicadores como inquéritos de consumo
alimentar, mortalidade infantil, mortalidade por doenças infecciosas,
além de variáveis socioeconômicas, que podem ser consideradas
preditoras do estado nutricional (Batista Filho, 1999).
A antropometria é um indicador suficiente para a avaliação do
estado nutricional infantil em inquéritos epidemiológicos e em
abordagens individuais. A disponibilidade de dados antropométricos
como peso e altura, o sexo e a idade da criança permite caracterizar
seu estado nutricional e a prevalência global de déficit e excessos
antropométricos (Gorstein et al., 1994; W HO, 1995).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que dados
antropométricos sejam comparados com os de uma população
internacional de referência, definida pelo National Center for Health
Statistics (NCHS) dos Estados Unidos e aceita pelo Center for Disease
Control (CDC), sendo este adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil.
De posse de dados de peso, altura, sexo e idade pode-se calcular os
três índices antropométricos mais freqüentemente utilizados: altura-
Revisão da Literatura
23
idade (A/I), peso-altura (P/A) e peso-idade (P/I) (WHO, 1986; Soares,
2003).
O primeiro indicador A/I mede o crescimento linear e seu
comprometimento indica subnutrição crônica, provocada por alterações
acumulativas de longo prazo na situação nutricional e da saúde em
geral. O segundo indicador P/A avalia o peso corporal em relação ao
comprimento do corpo e seu déficit indica um comprometimento recente
do estado nutricional (subnutrição aguda). O terceiro indicador P/I
reflete a relação entre massa corporal atingida e a idade. Este
indicador constitui-se num instrumento útil para avaliações contínuas
do processo nutricional e de crescimento. Os três indicadores são
utilizados para identificar as três condições nutricionais: nanismo ou
stunting, emagrecimento ou wasting, baixo peso ou underweight
(WHO, 1986; BEMFAM, 1996; Cogill, 2001).
Para a comparação de um conjunto de medidas antropométricas
com a referência, utiliza-se de preferência o escore-z, por discriminar
melhor valores extremos, sendo recomendado pela OMS para a idade
de 0 a 10 anos (Hamill et al., 1979; WHO, 1986; BEMFAM, 1996).
Os distúrbios do estado de saúde e nutrição durante a infância
podem ser ocasionados por múltiplas condições, principalmente nos
países em desenvolvimento, devido à associação entre nutrição infantil
e as necessidades básicas como alimentação, saneamento, assistência
à saúde, educação, entre outros (Onis et al., 1993; Monteiro, 2000).
Alimentos, ambiente e cuidados com a criança são
essencialmente condicionados pelo nível da renda familiar. Estudos
Revisão da Literatura
24
realizados mostram que o aumento da prevalência da desnutrição é
inversamente proporcional à renda. A educação também se mostra
intimamente ligada aos casos de desnutrição, onde a maior proporção
de crianças com desnutrição encontra-se entre filhos de mães sem
instrução (BEMFAM, 1996; Oliveira e Taddei, 1998; Guimarães et al.,
1999; Monteiro, 2000).
Em países em desenvolvimento, a desnutrição infantil é
encontrada com freqüência em suas diversas formas, sendo um
importante indicador das condições de saúde e de qualidade de vida de
uma população (Batista-Filho, 1999; Onis e Blossner, 2003).
Segundo a W HO (2000) a desnutrição afeta um quarto das
crianças do mundo inteiro: 150 milhões (26,7%) estão com baixo peso,
enquanto 182 milhões (32,5%) estão com déficit estatural.
Geograficamente, mais que 70% das crianças desnutridas vivem na
Ásia, 26% na África e 4% na América Latina e no Caribe. Segundo o
relatório publicado em 2000 pela Organização Mundial de Saúde
(OMS), nos países em desenvolvimento, 35% das crianças abaixo dos
cinco anos de idade apresentavam déficit de estatura, sendo que na
América do Sul a prevalência deste déficit era de 9,3% (Onis et al.,
2000; Strufaldi et al., 2003).
No Brasil foram conduzidos três inquéritos nutricionais de
abrangência nacional: o Estudo Nacional de Despesa Familiar (ENDEF)
realizado pela Fundação IBGE em 1974/75, a Pesquisa Nacional de
Saúde e Nutrição (PNSN), desenvolvida em 1989 pelo extinto Instituto
Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, e a
Revisão da Literatura
25
Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde (PNDS), realizada pela
Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil (BEMFAM) em 1996.
Nesses estudos, a prevalência de desnutrição em crianças urbanas
menores de cinco anos de idade avaliadas pelo escore-z altura-idade <
2 desvios-padrão (DP) foi de 26,6% (POF-1974/1975), 15,4% (PNSN-
1989) e 11% (PNDS-1996). Estes estudos mostram um declínio na
prevalência de desnutrição crônica em crianças menores de cinco anos
em todo o país. No entanto, em relação às diferentes regiões do País,
os estudos mostram que nas regiões Norte e Nordeste, a desnutrição é,
aproximadamente duas vezes maior do que na região Centro-Oeste e
quatro vezes maior que na região Sul. As maiores prevalências de
déficit estatural em 1975, 1989 e 1996 estão no Norte e Nordeste; na
região Norte, 16,2% das crianças apresentavam desnutrição em 1996
(IBGE, 1982; IBGE, 1992; BEMFAM, 1996; Monteiro, 2000; Batista Filho
e Rissin, 2003).
Quanto ao indicador peso-altura, apenas 2% das crianças
menores de 5 anos apresentaram desnutrição aguda de acordo com
PNSN-1989 e PNDS-1996, já na região Norte esta prevalência foi de
3,1% e 1,2%, respectivamente, apresentando um pequeno declínio,
porém ainda com diferenças regionais (IBGE, 1992; BEMFAM, 1996). O
indicador peso-idade revelou que aproximadamente 6% das crianças
brasileiras estão abaixo de 2 DP. A região Norte apresentou uma das
maiores taxas de prevalências, 7,7% das crianças estavam desnutridas
(BEMFAM, 1996).
Revisão da Literatura
26
Giugliano et al. (1981, 1984) em um estudo conduzido em áreas
rurais ribeirinhas, com 140 crianças de 0 a 5 anos no Rio Solimões e
121 crianças menores de 6 anos no Rio Negro, encontraram 10,8% de
desnutrição aguda e 59,0% de desnutrição crônica nas crianças do Rio
Solimões, e 70% de nanismo nutricional e 18% atrofia nutricional no
Rio Negro, segundo os critérios de Waterlow.
Vieira et al. (2000) realizaram um estudo sobre as condições de
vida e nutrição de crianças indígenas e não indígenas que vivem às
margens do rio Solimões, Estado do Amazonas. O estudo foi feito com
1.575 crianças de 0 a 12 anos e as prevalências de escores-z A/I e P/A
<-2DP foram de 26,5% e 3,8%, respectivamente.
Istria e Gazin (2002) relatam em seu estudo sobre o estado
nutricional de crianças da população indígena do médio Rio Negro,
realizado em 1998-1999, que o estado nutricional estava adequado
para a maioria delas, sendo que a prevalência de crianças com
escores-z P/A <-2DP foi de 7%, incluindo somente 2% de desnutrição
grave (<-3DP).
Tuma et al. (2003) mostram em seu estudo com 80 pré-escolares
de uma Unidade Filantrópica de Manaus, que a prevalência de crianças
com escores-z P/A e A/I <-2DP, foi de 1,3% e 2,7%, caracterizando o
quadro de desnutrição aguda e crônica, respectivamente.
Revisão da Literatura
27
2.1.1 Consumo Alimentar
O diagnóstico do estado nutricional, incluindo o consumo de
alimentos de grupos populacionais é fundamental para a elaboração e
avaliação de políticas nacionais e regionais de alimentação e nutrição,
visto que o déficit de nutrientes e de energia pode contribuir
substancialmente para o retardo do crescimento.
Os métodos mais utilizados para estimar o consumo alimentar são
o recordatório de 24h, registro diário e questionário de freqüência
alimentar. Este último foi desenvolvido para obter informação
qualitativa e quantitativa sobre o padrão alimentar e a ingestão de
alimentos ou nutrientes específicos, e consiste numa lista definida de
itens alimentares para os quais os respondentes devem indicar a
freqüência de consumo num período de tempo determinado (Pereira e
Koifman, 1999; Slater et al., 2004). Os questionários de freqüência
alimentar têm sido utilizados em estudos epidemiológicos e em
inúmeras investigações, por serem de fácil aplicação, baixo custo e
capazes de caracterizar a dieta habitual dos indivíduos (Willet, 1998).
Apesar de sua importância, as informações sobre o consumo
alimentar da população brasileira, especialmente na região Norte, são
escassas, regionalizadas e, na maioria das vezes, avaliam uma
amostra pequena de indivíduos (Giugliano et al., 1981, 1984;
Yuyama
et al., 2000).
Monteiro et al. (2000), avaliando as características da
composição e adequação nutricional alimentar da dieta familiar em
Revisão da Literatura
28
áreas metropolitanas do Brasil, utilizando como fontes de dados as
pesquisas sobre orçamentos familiares (1978-1982), verificou que na
região Norte as principais modificações foram: aumento na importância
relativa das carnes, expansão do grupo de cereais e derivados em
detrimento do grupo de raízes e tubérculos, diminuição do consumo de
frutas e sucos naturais, ascensão da proporção de calorias
provenientes de lipídios e aumento na contribuição calórica
provenientes do açúcar refinado e refrigerante.
Na cidade de Manaus (AM), a Pesquisa de Orçamento Familiar de
1973-1974 (POF), realizada com 1.200 famílias, é uma das principais
fontes de informação sobre consumo alimentar da população (Instituto
Danone, 2000).
Giugliano et al. (1978) e Shrimpton e Giugliano (1979) analisando
dados da Primeira POF, realizada com 1.200 familílias de Manaus,
observaram que o padrão alimentar das famílias foi caracterizado pelo
baixo consumo de verduras, legumes, frutas, e leguminosas secas,
além do alto consumo de peixe, pão e farinha de mandioca. Na
avaliação quantitativa, demonstraram ingestão deficiente em energia.
Giugliano et al. (1981, 1984) em um inquérito nutricional realizado
com 59 e 60 famílias da área rural ribeirinha do rio Solimões e Negro,
respectivamente, demonstraram que a alimentação básica de adultos,
era a base de farinha de mandioca, peixe e alguma carne de caça,
sendo escasso o consumo de vegetais, legumes e frutas.
Doyle e Feldman (1997) fizeram um estudo sobre as preferências
alimentares entre adolescentes da classe média de Manaus. A
Revisão da Literatura
29
preferência dos adolescentes foi por merendas não nutritivas, ou seja,
alimentos com alto valor energético e baixo valor nutricional. Entre os
fatores associados à escolha dos alimentos pelos adolescentes foram
apontados o hábito alimentar e a televisão.
Yuyama et al. (2000) avaliando a alimentação de 109 pré-
escolares de Barcelos e Ajuricaba, Estado do Amazonas, verificaram
que os alimentos freqüentemente consumidos foram: farinha de
mandioca, pão, peixe, arroz, bolacha doce, feijão, café, banana. Neste
estudo foi observado que o aporte energético era menor que o
recomendado.
Albuquerque e Monteiro (2002) realizaram um estudo sobre
ingestão de alimentos e a adequação dos nutrientes com 247
escolares, com idade de nove e dez anos, pertencentes a escolas
públicas municipais de Maceió. A ingestão alimentar dos escolares
apresentou-se deficiente em relação à energia e aos micronutrientes.
Marinho e Roncada (2003) fizeram um estudo para avaliar o
consumo de energia, vitamina A, zinco e proteínas, bem como o hábito
alimentar de pré-escolares das capitais de Roraima (Boa Vista),
Amazonas (Manaus) e Rondônia (Porto Velho). Os alimentos mais
consumidos foram pão, bolacha e biscoito, seguidos pelo açúcar, arroz,
óleo vegetal, farinha de mandioca, tomate e café. O percentual de
adequação de consumo evidenciou que a proteína foi o único nutriente
consumido em níveis superiores à recomendação da National
Research Council (1989), enquanto que o consumo de energia, zinco e
vitamina A, estava abaixo dos valores recomendados.
Revisão da Literatura
30
Em diversas regiões do país, a falta de conhecimento e de
monitoramento das mudanças de hábitos alimentares dificulta a adoção
de medidas eficazes de intervenção nutricional.
2.1.2 Parasitoses intestinais
Nos países em desenvolvimento, as parasitoses intestinais são
responsáveis por altos índices de morbidade, principalmente em locais
onde o crescimento populacional não é acompanhado de melhoria das
condições de vida da população. No Brasil, as enteroparasitoses
figuram entre os principais problemas de saúde pública (Campos et al.,
1988).
Em crianças, por apresentarem normalmente hábitos higiênicos
mais precários ou ausência de imunidade a re-infecções, o parasitismo
intestinal torna-se mais freqüente. O parasitismo intestinal pode reduzir
a absorção intestinal, causando déficit no crescimento e
desenvolvimento, e conseqüentemente levando à DEP (Hlaing, 1993;
Awasthi et al., 2003).
As parasitoses intestinais são distribuídas na Amazônia
brasileira, mas são poucos e regionalizados os trabalhos realizados
sobre sua prevalência, provavelmente devido à sua grande extensão
territorial, baixa densidade demográfica e difícil acesso.
Boia et al. (1999), realizaram estudo seccional em famílias
residentes no Município de Novo Airão AM, selecionadas em
conglomerado de maneira sistemática e observaram que, das 316
Revisão da Literatura
31
amostras de fezes, 87,6% apresentavam um ou mais parasitos, sendo:
35,1% com Ascaris lumbricoides, 29,1% com Entamoeba
histolytica/dispar, 17,4% com Giardia lamblia e outros parasitos com
menor prevalência.
Em um inquérito coproparasitológico realizado nas aldeias
indígenas da tribo Tembé, Amazônia, Miranda et al. (1999) observaram
que os parasitos mais freqüentes foram Ancilostomídeos (29,0%),
A.lumbricoides (34,4%), E.histolytica/dispar (12,9%) e G.lamblia
(4,3%).
Boia et al. (2002), desenvolveram estudo para estimar a
prevalência de enteroparasitoses em pré-escolares e funcionários de
uma creche pública do município de Barcelos. Foram coletadas e
analisadas 248 amostras de crianças e 52 de adultos. Estavam
infectados 84,7% dos pré-escolares e a G.lamblia foi o parasito mais
prevalente, (50,0%), seguida por E.histolytica/dispar (42,8%). Entre os
funcionários, 84,6% estavam infectados e E.histolytica/ dispar foi o
parasito mais prevalente (45,4%).
Tavares et al. (2003), fizeram estudo de prevalência das
parasitoses intestinais nas cidades de Carauari, Eirunepé, Lábrea e
São Sebastão do Uatumã, no interior do Amazonas e observaram que
os parasitos de veiculação hídrica e os geohelmintos, principalmente a
E.histolytica/dispar e A.lumbricoides ainda apresentam prevalência
preocupante em algumas comunidades.
Em 2005, Araújo e Fernández, analisaram 413 amostras de
pacientes na cidade de Eirunepé, AM, e encontraram positividade em
Revisão da Literatura
32
64,4% das amostras para os seguintes parasitas: A.lumbri coides
(35,6%), Trichuris trichiura (18,6%), E.histolytica/dispar (13,3%),
Ancilostomídeos (9,9%), G.lamblia (1%), Strongyloides stercoralis (1%)
e Enterobius vermiculares (0,5%).
Benetton et al. (2005), desenvolveram estudo epidemiológico para
identificação de fatores de risco para amebíase na cidade de Manaus.
Foram analisadas 1.585 amostras de fezes, sendo 951 positivas e 634
negativas. Os parasitos mais prevalentes foram: E ndolimax nana
(22,1%), E.histolytica/dispar (21,5%), E ntamoeba coli (15,9%),
A.lumbricoides (11,9%), G.lamblia (10,6%) e T. trichiura (4,9%).
A desnutrição e infecções por parasitas intestinais são problemas
comuns principalmente em populações com baixo nível
socioeconômico. As infecções provocadas principalmente por parasitas
como: A.lumbricoides, G.lamblia e T. trichiura podem acelerar o trânsito
intestinal e alterar o equilíbrio de nitrogênio, por meio de perdas
excessivas de proteínas, produzindo má absorção e intolerância aos
açúcares e às vitaminas, promovendo desta forma um precário estado
nutricional (Gupta, 1990; Ortiz et al., 2000). Por esse motivo, as
infecções parasitárias podem afetar o estado nutricional, modificando
os processos de ingestão alimentar, digestão e absorção. Além disso, a
maioria dos parasitas intestinais mostra capacidade espoliativa
(Rosenberg e Bowman, 1984). Estudos têm demonstrado que infecções
parasitárias por Ancylostoma duodenalis (Latham et al., 1982), Necator
Americanus (Foo, 1990), A.lumbricoides, T.trichiura e G.lamblia estão
Revisão da Literatura
33
associadas com desnutrição (Crompton, 1992; Farthing et al., 1986;
Junqueira e Queiroz, 2002).
Alguns estudos têm demonstrado um impacto positivo do
tratamento das parasitoses com medicamentos sobre o estado
nutricional e crescimento infantil (Hall, 1993; Hlaing, 1993; Junqueira e
Queiroz, 2002).
Saldiva et al. (1999) demonstraram em estudo realizado com 520
crianças de 1 a 12 anos em três áreas rurais do Brasil, alta prevalência
de parasitoses intestinais, como G.lamblia, E.nana, A.lumbricoides e
T.trichiura e associação entre déficit estatural e poliparasitismo,
especialmente associação entre A.lumbricoides e T.trichiura.
2.1.3 Deficiência de micronutrientes
Dentre as morbidades associadas à desnutrição, a anemia é
aquela que apresenta a maior prevalência e atinge todas as faixas
etárias. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), anemia
nutricional é definida como um estado em que a concentração de
hemoglobina no sangue é baixa em conseqüência da carência de um ou
mais nutrientes essenciais, qualquer que seja a origem dessa carência.
Quando este quadro ocorre devido à deficiência de ferro é denominada
anemia ferropriva, que é resultante de um longo período de balanço
negativo entre a quantidade de ferro biologicamente disponível e a
necessidade orgânica desse oligoelemento (W HO, 2001).
Revisão da Literatura
34
A anemia por deficiência de ferro é a desordem nutricional mais
comum no mundo, afetando mais de 30% da população mundial, sendo
que os grupos mais afetados são as mulheres em idade reprodutiva e
as crianças (WHO, 2000; Lacerda e Cunha, 2001; Osório et al., 2004).
A principal causa de anemia por deficiência de ferro,
principalmente em países em desenvolvimento, é o consumo
insuficiente de alimentos fontes de ferro ou a baixa biodisponibilidade
do ferro ingerido (WHO, 2000; Lacerda e Cunha, 2001; Beinner e
Lamounier, 2003).
A deficiência de ferro pode ser medida utilizando-se parâmetros
como: hemoglobina, volume corpuscular médio, hematócrito, ferritina,
receptor de transferrina, ferro sérico, saturação de transferrina,
capacidade total de ligação de ferro e protoporfirina livre (Asobayire et
al., 2001; Nogueira de Almeida et al., 2001; WHO, 2001).
De acordo com Horwitz (1989), durante os anos de 1980, 13,7
milhões de crianças, ou 26% da população, sofriam de anemia por
deficiência de ferro (WHO, 2000; Beinner e Lamounier, 2003). No Brasil
estima-se que 1/3 da população entre 0 a 5 anos de idade são afetados
(Assis et al., 1997; Neuman et al., 2000). Segundo dados reunidos por
Santos (2002), a prevalência de anemia infantil no Brasil, segundo
localização, é de 46,4% em Salvador, 41,6% em Porto Velho, 46,9% em
São Paulo e 47,8% em Porto Alegre. Na região Norte, em Manaus, na
área ribeirinha dos rios Solimões e Negro, Giuliano et al. (1978, 1981,
1984) e Yuyama et al. (2000) detectaram anemia ferropriva nos grupos
estudados.
Revisão da Literatura
35
Vários estudos destacam a importância da composição da dieta
da criança para a manutenção de um adequado estado nutricional de
ferro (Lacerda e Cunha, 2001; Osório et al., 2004). No Brasil, o uso de
alimentos fortificados com ferro tem demonstrado bons resultados no
combate à carência (Torres et al., 1996; Fisberg, 1996; Tuma et al.,
2003).
Em países subdesenvolvidos a anemia por deficiência de ferro é
agravada por infecções parasitárias, devido às perdas desse
micronutriente provocadas pela infecção. A anemia tem sido associada
com infecções por Ancilostomídeos, A.lumbricoides, T.trichiura e
Shistosoma mansoni (Roche e Layrisse, 1996; Persson, 2000; WHO,
2000; Junqueira e Queiroz, 2002; Brito et al., 2003; Awasthi et al.,
2003). No entanto, outros resultados mostraram que não há associação
entre anemia ferropriva e parasitoses (Monteiro e Szarfarc, 1987;
Castro et al., 2005).
A desnutrição também pode estar associada com a deficiência de
outros micronutrientes, além do ferro. Os micronutrientes têm papéis
essenciais, como íons dissolvidos em fluidos corpóreos e como
constituintes de moléculas essenciais.
A deficiência de zinco pode ocorrer associada à ingestão
insuficiente ou à baixa disponibilidade desse mineral na dieta. Esta
deficiência tem sido observada em diferentes comunidades por vários
autores (Buzina et al., 1980; Donangelo e Azevedo, 1984;
Favaro e
Vannucchi, 1990; Urbano et al., 2002). Dentre as manifestações da
Revisão da Literatura
36
deficiência de zinco estão a redução na velocidade de crescimento e as
alterações no sistema imune.
O cobre é um nutriente necessário ao crescimento normal, ao
mecanismo de defesa do organismo, ao crescimento ósseo, à
maturação de células brancas e vermelhas, ao transporte de ferro e ao
desenvolvimento cerebral. Sua deficiência pode afetar a função imune
e é caracterizada por anemia microcítica, neutropenia e anormalidades
esqueléticas (Olivares et al., 2000).
No Brasil, poucos estudos populacionais sobre o estado
nutricional relativo aos micronutrientes têm sido realizados. Donangelo
e Azevedo (1984) no Rio de Janeiro e Rocha et al. (1987), em Manaus
encontraram baixos níveis plasmáticos de zinco em crianças,
especialmente naquelas com processo de desnutrição.
Alarcón et al. (1997) avaliando ferro, cobre e zinco em 320 pré-
escolares na Venezuela, verificaram que os níveis séricos de zinco
aumentaram com a idade havendo diferença entre meninos e meninas,
já o cobre diminuiu com a idade nos meninos e aumentou nas meninas.
Não foram observadas diferenças nas concentrações de ferro sérico
entre meninos e meninas.
Karakas et al. (2001) avaliaram os níveis séricos de zinco e cobre
em crianças com giardíase ou amebíase antes e após o tratamento
medicamentoso. Os autores observaram que os níveis séricos de zinco
antes do tratamento eram baixos e aumentaram significativamente após
o tratamento. Também foi observado que houve redução significativa
nos níveis séricos de cobre após o tratamento medicamentoso.
Revisão da Literatura
37
Haustvast et al. (2000) investigaram variáveis biológicas que
poderiam contribuir para o retardo do crescimento em pré-escolares do
Distrito de Samfya, uma área rural no nordeste do Zâmbia e
observaram uma alta prevalência de déficit estatural, no entanto esta
não foi associada com níveis séricos de zinco, que apresentaram níveis
normais.
Urbano et al. (2002) avaliaram os níveis séricos de ferro, cobre e
zinco em adolescentes e verificaram que os meninos e as meninas
apresentaram valores normais para ferro e zinco em toda a amostra, e
em 95% e 96,4% para cobre em meninos e meninas, respectivamente.
No entanto, não houve correlação estatisticamente significante entre o
índice de massa corporal e concentração sérica para os
micronutrientes.
Santos et al. (2003) estudando antropometria, composição
corporal e estado nutricional de ferro, cobre e zinco (níveis séricos) em
crianças e adolescentes de duas favelas de São Paulo, observaram
24,4% de anemia e baixa prevalência de deficiência de cobre e zinco.
Objetivos
38
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo geral
Determinar a prevalência de desnutrição e seus fatores
determinantes em crianças de 0 a 10 anos atendidas em serviços de
saúde da cidade de Manaus, Amazonas.
3.2 Objetivos específicos
Avaliar o estado nutricional de uma amostra de crianças de 0 a 10
anos atendidas em serviços de saúde da cidade de Manaus.
Avaliar a ingestão de alimentos das crianças, por meio de
questionário semiquantitativo de freqüência alimentar.
Avaliar entre as crianças do estudo a prevalência de parasitoses.
Identificar a prevalência de deficiência de cobre e ferro entre as
crianças.
Identificar fatores de risco relacionados ao estado nutricional das
crianças, verificando as associações com fatores demográficos,
socioeconômicos e infecção por parasitoses.
Material e Métodos
39
4 MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Delineamento do Estudo e População
Benetton (2003) realizou um estudo seccional na cidade de
Manaus, AM, com objetivo de avaliar parasitoses intestinais e fatores
de risco para amebíase. Este estudo foi conduzido pelo Laboratório de
Epidemiologia de Doenças Infecciosas e Parasitárias, Departamento de
Parasitologia, Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) em parceria com a Universidade do Amazonas
(UA), no período de agosto de 2001 a março de 2002. Os participantes
foram identificados nos ambulatórios das seguintes instituições:
Hospital Universitário Getúlio Vargas, Hospital do Servidor Público
Estadual Francisca Mendes, na Fundação de Hematologia Hemoterapia
do Amazonas (HEMOAM) e no Centro de Referência Doutor Antônio
Comte Telles.
Os participantes foram convidados pela equipe do estudo para
participarem da pesquisa no momento em que agendavam a data de
realização dos exames. O critério para inclusão dos participantes no
estudo seccional era que houvesse na solicitação médica o pedido para
realização dos exames de sangue e fezes. Após a explicação dos
objetivos do estudo por membros da equipe e assinatura do
consentimento livre e esclarecido, o indivíduo era encaminhado para a
entrevista e para a aferição do peso e altura. Neste momento, eram
entregues aos participantes frascos para coleta de fezes devidamente
Material e Métodos
40
identificados, e agendada a data de entrega do material e coleta de
sangue. Fizeram parte desta investigação 1.920 indivíduos de
diferentes faixas etárias.
O presente estudo trata-se de uma avaliação seccional em uma
amostra de crianças de 0 a 10 anos, de ambos os sexos, selecionadas
entre os participantes do estudo mencionado. Este projeto foi aprovado
pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
(Anexo A).
4.2 Cálculo da amostra
Para o cálculo da amostra utilizou-se como base à população de
Manaus com 323.000 crianças de 0
a 10 anos, de acordo com o Censo
de 2000, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Definiram-se os seguintes parâmetros: (1) prevalência esperada de
desnutrição infantil de 16% (BEMFAM, 1996); (2) variação aceitável de
4%; (3) nível de confiança de 95%. O tamanho da amostra estimada foi
de 322 crianças.
A população do estudo era constituída de 451 crianças de 0 a 10
anos com exame parasitológico. Dessa forma, todas as crianças foram
incluídas neste estudo seccional. As crianças foram identificadas no
banco de dados da pesquisa inicial.
Material e Métodos
41
4.3 Métodos para Diagnóstico
4.3.1 Entrevista
As entrevistas foram realizadas individualmente por
entrevistadores devidamente treinados, que utilizaram um questionário
pré-codificado, e um manual de instruções para seu preenchimento. As
perguntas dirigidas aos participantes menores de 10 anos foram
respondidas pelos pais ou responsável. Através das entrevistas foram
obtidas informações, tais como: fatores demográficos (sexo, idade,
raça), sociais (escolaridade, renda, profissão, ocupação, etc),
relacionados à moradia (qualidade da água, acesso ao saneamento,
destino do lixo, etc) e fatores ligados à distribuição da água e
tratamento de esgoto, das crianças e dos acompanhantes. As
informações referentes à entrevista de interesse neste estudo foram
identificadas no banco de dados. As variáveis selecionadas podem ser
visualizadas no livro de códigos (Anexo B).
4.3.2 Antropometria
As medidas antropométricas foram realizadas com o mínimo de
vestimentas e sem sapatos. Utilizaram-se para o peso balança
Filizola Pediátrica (até 23 meses) e Filizola Antropométrica com
capacidade para 150 Kg e precisão de 100 gramas. O comprimento (até
23 meses) e a estatura (24 meses ou mais) foram medidos utilizando-
Material e Métodos
42
se antropômetro de madeira do tipo horizontal, e antropômetro vertical
de 100 a 200 cm, acoplado à balança, respectivamente.
Os valores de peso, altura, idade e sexo foram obtidos no banco
de dados. Para esta investigação, a transformação das medidas
antropométricas para escores-z foi realizada no software Epi-Info 6.04
(Dean et al., 1994), que utiliza como referência o National Center for
Health Statistics (NCHS, 1997). Os escores-z para altura-idade (A/I),
peso-idade (P/I) e peso-altura (P/A) <-2 desvios-padrão expressam
desnutrição crônica, desnutrição global (desnutrição aguda e crônica) e
desnutrição aguda, respectivamente.
O estado nutricional foi definido da seguinte forma: escores-z <-2
desvios-padrão, desnutrição; escores-z entre 2 e 2, eutrofia, para
qualquer um dos índices. Para definir obesidade utilizou-se o escore-z
de peso-altura >+2 desvios-padrão (WHO, 1986,1995).
4.3.3 Consumo Alimentar
O questionário aplicado para identificação do perfil de consumo
alimentar dos participantes do estudo foi o questionário semi-
quantitativo de freqüência alimentar (QSFA), instrumento que
possibilita a avaliação da ingestão pregressa, a freqüência com o qual
o alimento é consumido e a quantificação do tamanho das porções
habitualmente ingeridas (Cardoso e Stocco, 2000).
Os questionários semi-quantitativos de freqüência alimentar
(Anexo C) foram aplicados por equipes devidamente treinadas para as
Material e Métodos
43
entrevistas. Para melhor padronizar as informações coletadas foi
utilizado um manual de instruções para o preenchimento dos
questionários. As perguntas dirigidas aos participantes menores de 10
anos foram respondidas pelos pais ou responsável.
Para cada item alimentar do QSFA, os entrevistadores
registraram o consumo, a freqüência média habitual de consumo, a
respectiva unidade de tempo (se diariamente, semanalmente,
mensalmente ou anualmente) e qual o tamanho da porção individual
usual (se pequena, média, grande), com exceção de açúcares e óleos,
na qual a quantidade foi expressa por meio do consumo familiar. As
quantidades de alimentos referidas no questionário foram expressas em
medidas caseiras e posteriormente convertidas em gramas ou mililitros.
A conversão das medidas caseiras dos alimentos e bebidas referidas
no QSFA foi realizada com o auxílio de uma lista de equivalência em
gramas e mililitros de alimentos e bebidas organizados a partir de
registros alimentares presentes nos questionários e com o auxílio de
tabelas de conversão de medidas caseiras para gramatura (Martins,
1982; Philippi et al., 1996; Pinheiro et al., 2000; Fisberg et al., 2002).
A adequação do tamanho da porção ao consumo habitual,
também foi feita, devido as variações com relação ao apetite, bem
como à limitada capacidade gástrica de crianças menores de 1 ano, de
crianças de 1 a 3 anos, entre 4 e 6 anos e 7 e 10 anos, considerando-
se que porção é a quantidade de alimento em sua forma usual de
consumo, estabelecida a partir das necessidades nutricionais de cada
Material e Métodos
44
grupo etário (Philippi et al., 2000, 2003; Martins et al., 2001; Mahan e
Scott-Stump, 2002; Monte et al., 2002).
O tamanho das porções foi adaptado de acordo com cada faixa
etária, mantendo-se inalterado apenas para alguns gêneros
alimentares, tais como; unidade de ovo, hambúrguer, iogurte, tapioca,
salgado, bala, bombom, brigadeiro, chicletes, chocolate, cocada, din
din, picolé, pirulito, bola de sorvete, biscoito, tucumã, pupunha,
bacaba, acerola, pitanga, uva e castanha. Quando comparado com o
consumo de indivíduos adultos; considerou-se que, em média, crianças
menores de 1 ano ingerem 1/3 de porção, crianças de 1 a 3, ½ porção;
entre 4 e 6 anos, 2/3 de porção e de 7 a 10 anos, ¾ de porção (Anexo
D).
As informações sobre a composição química dos alimentos foram
compiladas de tabelas utilizadas no Brasil (IBGE, 1985; Franco, 1999;
Pinheiro et al., 2000; Fisberg et al., 2002); Aguiar, 1996, do programa
Virtual Nutri (Philippi et al., 1996) e Ministério da Saúde, 2002 (Anexo
E).
A lista de aproximadamente 103 itens alimentares do questionário
foi obtida através dos alimentos e preparações mais freqüentemente
consumidos pela população estudada e de alimentos acrescidos
durante a entrevista.
A resposta da unidade de tempo (diária, semanal, etc.) de
ingestão do alimento foi expressa como proporção de uso diário do
alimento (escore de ingestão); o valor assim obtido foi multiplicado pelo
tamanho usual da porção ingerida, resultando numa média de consumo
Material e Métodos
45
diário para o alimento investigado (Margets et al., 1989). Após a
transformação dos dados do QSFA para valores médios ingeridos
diariamente, foram calculados os teores de macronutrientes e de
energia de cada questionário. Essas etapas foram realizadas por meio
de programas computacionais, utilizando o software Stata 9.0
(StataCorp, 2005). Foram feitas as seguintes transformações:
recodificação da freqüência alimentar para escore de ingestão, o
cálculo da quantidade média de cada alimento ingerido diariamente, a
conversão da quantidade diária média do alimento para ingestão média
diária de carboidratos, lipídios, proteínas e calorias (Anexo F).
Para quantificar a ingestão de óleos e de açúcar foram
elaborados programas computacionais para converter o consumo
familiar em individual, dividindo-se este pelo número de indivíduos
residentes, e, posteriormente, fez-se a adaptação do consumo para
cada faixa etária (Anexo G).
A determinação da recomendação de ingestão de energia,
proteínas, carboidratos e lipídios tiveram como referência o documento
do Institute of Medicine, 2002, considerando as recomendações para
cada faixa etária, sexo e nível de atividade física.
Para a análise dos dados de consumo alimentar, foram
considerados somente os alimentos que, aproximadamente, 30% ou
mais das crianças relataram consumir.
Material e Métodos
46
4.3.4 Parasitológico
A análise parasitológica foi realizada imediatamente após o
recebimento do material, pelo exame direto com salina e com lugol a
2%. Em seguida, foi executado o método de Hoffman, Pons & Janer
(1934) ou de sedimentação espontânea, método usado normalmente na
rotina dos laboratórios de análises clínicas. As amostras foram
preparadas em duas lâminas e os exames foram realizados pelos
técnicos das unidades e acompanhados pelos supervisores do projeto.
As informações referentes ao resultado da análise parasitológica foram
identificadas no banco de dados.
4.3.5 Dosagem de Micronutrientes
Os metais foram dosados a partir de amostras de soro (100 µL)
estocadas a 20°C, coletadas no período de 2001-2002, Manaus
(Benetton, 2003) e armazenadas em microtubos de 1,5mL, até o
momento das dosagens. A determinação foi por espectrofotometria de
absorção atômica (Miles et al., 2001) no Laboratório de Análises
Químicas do Departamento de Engenharia Química da Escola de
Engenharia da UFMG.
Material e Métodos
47
4.3.5.1 Padronização da técnica
A espectrofotometria de absorção atômica (EAA) utiliza
comparação entre absorbâncias de padrões de concentração
conhecidas e da amostra cuja concentração se deseja conhecer. As
propriedades físico-químicas dos dois parâmetros devem ser mais
próximas possíveis. Como a amostra é orgânica e o padrão é
inorgânico, existe uma disparidade muito grande, principalmente com
relação à viscosidade. Deste modo, foi necessária uma padronização
da metodologia na tentativa de se igualar propriedades tornando
possível uma relação proporcional entre leituras de padrões e de
amostras (Lei de Beer). As soluções de leitura (padrões e brancos)
foram preparadas com glicerol (Miles et al., 2001).
Preparo das soluções; o laboratório mantém uma solução estoque
de Fe 1000 mg/L, aquosa. Para igualar propriedades físico-químicas,
foi preparado um padrão de Fe 100 mg/L em glicerol 25%. À partir
deste, foram feitas diluições para 0,25; 0,50; 1,00 e 2,00mg Fe/L. Para
a determinação do cobre (Cu), a diluição recomendada (Miles et al.,
2001) é com glicerol 10% e para o zinco (Zn) com glicerol a 5%.
A tentativa de se fazer um padrão múltiplo de Fe, Cu e Zn foi
frustrada, uma vez que as absorbâncias de cada analito depende da
concentração do glicerol.
A padronização foi feita utilizando-se sangue coletado de
indivíduos saudáveis e voluntários, no Laboratório de Epidemiologia da
UFMG, em tubos a vácuo contendo 143 unidades de anticoagulante
Material e Métodos
48
heparina sódica e EDTA. Após centrifugação o plasma foi alicotado e
acondicionado em um mesmo tubo, formando 2 pool (pool heparina
e pool EDTA). O pool heparina foi diluído em água destilada em
diferentes concentrações (1:5, 1:10 e 1:20) para determinar a melhor
faixa de leitura no aparelho. De acordo com a faixa ótima de trabalho
para cada metal, verificou-se que a melhor diluição é de 1:10.
Determinada as soluções-padrão e a titulação, três amostras de
soros estocados foram diluídas em água destilada, na proporção de
1:10. O aparelho EAA foi calibrado para leitura do Zn, de acordo com
os parâmetros de operação apresentados na FIG.1. Os resultados
encontrados (FIG.1) apresentaram-se muito acima dos valores de
referência, considerando que para o Zn, este valor é de 50 a 120 µg/dL,
para ambos os sexos (Soldin et al., 1999). O mesmo procedimento foi
realizado para leitura do Cu e Fe das amostras estocadas, com o
devido ajustamento do aparelho para cada elemento. Após a leitura e
cálculo, os valores encontrados, estavam dentro do valor de referência
(FIG.2 e 3).
Após estes resultados foram levantadas as seguintes hipóteses
de interferência para a leitura do Zn: tempo de estocagem e natureza
da amostras (soro ou plasma), local da coleta e contaminação. Testes
realizados em soros coletados recentemente e há aproximadamente 6
anos, demonstraram não haver diferença sensível entre as leituras de
absorbância, o mesmo foi observado para a natureza das amostras
(soro ou plasma). Os valores encontrados para o Zn estão muito acima
da referência independentemente do local da coleta. Outros exames
Material e Métodos
49
laboratoriais feitos nas mesmas amostras, demonstraram a mesma
tendência.
Outra hipótese que surgiu foi em relação a coleta das amostras
em tubos contendo EDTA, visto que este é um quelante de Zn. Em
testes realizados em duas amostras de um mesmo indivíduo,
obtiveram-se resultados diferentes para heparina e EDTA. Logicamente
a mesma interferência ocorre entre as amostras, sendo que os plasmas
com EDTA apresentam sempre resultados superiores. A comprovação
disto foi feita através do seguinte teste: dosando o Zn em diferentes
concentrações de EDTA. Verificou-se que não houve diferença nos
resultados do Zn independentemente da concentração do EDTA. Diante
dos resultados encontrados pode-se concluir que não foi possível
realizar a leitura do zinco nas amostras, devido à incerteza da natureza
das mesmas.
Os mesmos testes foram realizados para a leitura de Cu e Fe.
Verificou-se que estes elementos não sofrem interferências do EDTA,
diferentemente do Zn.
4.3.5.2 Execução da leitura por EAA
O plasma foi diluído em água destilada, na proporção de 1:10 e
as concentrações de Cu e Fe foram determinadas por EAA (CG AA
7000 SBC), de acordo com os parâmetros de operação apresentados
nas FIG.1, 2 e 3. As soluções-padrão de 100 mgmetal/L foram diluídas
em glicerol a 25% (Fe) e glicerol a 10% (Cu) resultando em soluções-
Material e Métodos
50
padrão de trabalho contendo 0,10; 0,25; 0,50 e 1,00mg de Fe e 0,10;
0,20; 0,50 e 1,00mg de Cu. Uma curva de calibração com valores de
regressão foi montada para cada dia da leitura, a partir dos valores de
absorbâncias, volume e diluição das amostras, obtendo-se assim os
valores em µg/dL do elemento. Os valores de referência adotados
foram 70 a 140 µg/dL para o Cu e 45 a 150 µg/dL para o Fe (Soldin et
al., 1999), para ambos os sexos.
4.3.5.3 Reprodutibilidade dos testes
Para avaliar a reprodutibilidade da leitura das amostras por EAA,
foram realizadas duplicatas de 40 amostras de soro. As amostras foram
diluídas novamente com um novo número de identificação e analisadas
em ensaios mascarados.
Material e Métodos
51
Concentração
(µg/mL)
Absorbância
0,00 0,000
0,05 0,031
0,10 0,049
0,25 0,114
0,50 0,230
Inclinação 0,452
Intercessão 0,003
R
2
0,9987
Faixa ótima 5,000 Limite detecção 0,050 Menor que 0,050
Amostra Identificação Absorbância
µg/mL lido aparelho µg/mL calculado
Volume balão Diluição
Valor
Calculado
µg/mL
µg/dL
1
1
0,143
0,31 0,31 1 15 4,63 463
2
2
0,130
0,28 0,28 1 10 2,80 280
3
3
0,074
0,16 0,16 1 20 3,12 312
Figura 1. Determinação de Zn por EAA em 3 amostras de plasma de crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
Parâmetros de operação do Zn - Comprimento de onda: 213,9; Fenda (nm): 0,5; Chama: ar/acetileno; Tempo de integração (s): 1
Material e Métodos
52
2001-2002.
Concentração
(µg/mL)
Absorbância
0,00 0,000
0,10 0,014
0,20 0,028
0,50 0,070
1,00 0,144
2,00 0,283
Inclinação 0,142
Intercessão 0,000
R
2
0,9999
Faixa ótima 5,000 Limite detecção 0,050 Menor que 0,050
Amostra Identificação Absorbância
µg/mL lido
aparelho
µg/mL calculado
Volume
balão
Diluição
Valor Calculado
µg/mL
µg/dL
1
1
0,013
0,09 0,09 1 15 1,38 138
2
2
0,022
0,16 0,16 1 10 1,55 155
3
3
0,025
0,18 0,18 1 10 1,77 177
Figura 2. Determinação de Cu por EAA em 3 amostras de plasma de crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
Parâmetros de operação do Cu - Comprimento de onda: 324,7; Fenda (nm): 0,5; Chama: ar/acetileno; Tempo de integração (s): 1
Material e Métodos
53
2001-2002.
Concentração
(µg/mL)
Absorbância
0,00 0,000
0,25 0,018
0,50 0,038
1,00 0,074
Inclinação 0,074
Intercessão
0,000
R
2
0,9996
Faixa ótima 5,000 Limite detecção
0,050 Menor que 0,050
Amostra Identificação Absorbância µg/mL lido aparelho
µg/mL calculado Volume balão
Diluição
Valor Calculado
µg/mL
µg/dL
1
1
0,010
0,13 0,13 1 10 1,35 135
2
2
0,007
0,09 0,09 1 10 0,94 94
3
3
0,011
0,15 0,15 1 10 1,48 148
Figura 3. Determinação de Fe por EAA em 3 amostras de plasma de crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
Parâmetros de operação do Fe - Comprimento de onda: 248,3; Fenda (nm): 0,2; Chama: ar/acetileno; Tempo de integração (s): 1
Material e Métodos
54
4.4 Processamento dos dados
A entrada dos dados de ingestão de alimentos (consumo,
freqüência e quantidade) e bioquímicos (micronutrientes) foi arquivada
individualmente e identificados pelos números que os pacientes
receberam no estudo inicial. Para minimizar erros de digitação foi
realizada dupla entrada dos dados. As informações coletadas nas
entrevistas e os resultados dos exames parasitológicos foram
selecionados no banco de dados original do estudo.
Foram criados três bancos de dados no software Epidata 2.1
(Epidata 2.1, 2001): resultado do consumo e freqüência alimentar;
resultado da quantidade dos alimentos ingeridos; resultado da
avaliação bioquímica (cobre e ferro). Após a seleção das informações
úteis do banco de dados original, fez-se a consistência dos mesmos.
Os arquivos foram comparados e possíveis divergências sanadas
através de consultas aos formulários.
Para as análises estatísticas utilizou-se o software Stata 9.0
(StataCorp, 2005).
Devido ao grande número de variáveis e para facilitar no manejo
do banco de dados foi elaborado um livro de código, no qual foram
registradas as variáveis de interesse, sua categorização e definição
(Anexo B).
Material e Métodos
55
4.5 Análise dos dados
A fase exploratória de dados foi realizada por meio da análise
gráfica e da obtenção de medidas-resumo.
Para as variáveis contínuas foram calculadas as médias e
medianas. Testes de normalidade foram realizados para cada variável
resposta (calorias, proteínas, cobre e ferro), permitindo a escolha do
procedimento estatístico mais adequado. A comparação das médias foi
realizada utilizando-se o teste t de Student e Análise de Variância
(ANOVA) e para identificar as diferenças utilizou-se o Bonferroni. Para
as medianas utilizou-se o teste de Mann-W hitney e Kruskal-W allis,
complementado com Dunns. Para as variáveis categóricas de crianças
desnutridas e não desnutridas, foi utilizado o teste do Qui-quadrado e
Qui-quadrado de tendência. Para todos os testes foi utilizado um nível
de significância de 5%.
A reprodutibilidade foi medida através da correlação linear
simples (r de Spearman), e o coeficiente foi interpretado de acordo com
Callegori-Jacques, 2003.
Para a avaliação do efeito de covariáveis (sexo, idade,
escolaridade, renda, ingestão de alimentos, parasitoses e etc.) sobre a
desnutrição foi utilizada a análise de regressão logística. O índice
utilizado para determinar desnutrição foi o escore-z peso-idade <-2
desvios-padrão que avalia a desnutrição global infantil. Não se utilizou
o indicador altura-idade, por ser este estudo do tipo transversal.
Material e Métodos
56
Para a identificação dos possíveis fatores de risco para
desnutrição realizou-se, primeiramente a análise univariada. A força da
associação foi medida através do cálculo da Odds Ratio (OR), com
intervalo de confiança de 95%. Posteriormente, as variáveis que
apresentaram um valor de p<0,25 e algumas variáveis que, embora não
tenham apresentado diferenças significativas, mas são descritas na
literatura como associadas à desnutrição, foram selecionadas para a
análise logística multivariada.
Para a construção dos modelos as variáveis com mais de duas
categorias foram transformadas em variáveis indicadoras (dummies).
Variáveis significativas (p<0,25), mas que apresentaram baixa
freqüência e aquelas que apresentaram colinearidades, foram excluídas
dos modelos estatísticos.
A modelagem foi realizada através da construção de modelos
completos com todas as variáveis selecionadas para a análise e o
descarte sucessivo das variáveis que não alteravam as odds relativas e
os intervalos de confiança de modo significativo. Para a construção do
modelo final, o nível de significância utilizado foi 0,05, ou seja, as
variáveis que apresentaram p>0,05 foram retiradas do modelo. A
significância dos modelos foi testada utilizando-se o teste de razão da
verossimilhança (Hosmer e Lemshow, 1989).
A curva ROC (Receiver Operating Characteristic) constitui um
meio especialmente útil para se comparar testes alternativos para o
mesmo diagnóstico. A acurácia global de um teste pode ser descrita
como a área sob a curva ROC. Pela curva ROC, a visualização dos dois
Material e Métodos
57
modelos permite escolher qual é o melhor, em razão de seu poder
diagnóstico, ou seja, em função de seus níveis de sensibilidade e
especificidade. É considerado como melhor teste, ou melhor, poder
discriminatório, aquele em que a curva mais se aproxima do canto
superior esquerdo do gráfico (Hanley e McNeil, 1982; Pagano e
Gauvrean, 2004).
Resultados
58
5 RESULTADOS
5.1 Entrevistas
5.1.1 Características da população
Foram estudas 451 crianças. Na TAB.1 está representada a
distribuição das crianças por local da entrevista e a região de
residência. O Centro de Referência Comte Telles foi o local de maior
número de participantes, num total de 356 (78,9%) entrevistas
realizadas. A maioria dos participantes (60,6%) é oriunda da Zona
Leste.
As características da população segundo sexo e faixa etária,
estão representadas na TAB.2. As crianças do sexo masculino
constituíam 51,0% da amostra. A faixa etária que apresentou o maior
número de crianças está entre 6 a 10 anos (45,0%), seguida da faixa
etária de 2 a 5 anos (40,8%), e, em menor número, estão as crianças
menores de 2 ano (14,2%). Não houve diferença significativa na
distribuição das crianças por sexo e faixa etária.
Resultados
59
Tabela 1. Distribuição das crianças por local de entrevista e região de
residência, Manaus/AM, 2001-2002.
CARACTERÍSTICAS
N %
Local da Entrevista
Comte Telles
Francisca Mendes
HUGV
HEMOAM
Total
356
51
25
19
451
78,9
11,3
5,5
4,3
100
Região da Residência
Zona Leste
Zona Norte
Zona Sul
Zona Oeste
Zona Centro-Sul
Zona Centro-Oeste
Total
264
107
35
16
7
6
435
*
60,6
24,6
8,1
3,6
1,7
1,4
100
* Excluídos não respondeu (NR) e não sabe (NS)
Tabela 2. Distribuição das crianças estudadas, segundo sexo e faixa etária,
Manaus/AM, 2001-2002.
SEXO
MACULINO FEMININO TOTAL
FAIXA ETÁRIA (ANOS)
N % N % N %
<
2
32 13,9 32 14,5 64 14,2
2 -
>
6
90 39,1 94 42,5 184 40,8
6 - 10
108 47,0 95 43,0 203 45,0
TOTAL 230 100,0 221 100,0 451 100,0
* Teste de freqüência: Qui-quadrado p*=0,691
A média de idade observada da população responsável pelas
crianças foi de 30,2 anos, sendo que 87,3% eram mulheres e 47,7%
declararam ser casadas. O nível de escolaridade é baixo entre os
responsáveis: 63,5% declararam ter apenas o ensino fundamental e
27,6% tem o ensino médio; 58,6% das famílias apresentam renda
mensal entre 0 e 3 salários mínimos (TAB.3).
Resultados
60
Tabela 3. Características dos respondentes, Manaus/AM, 2001-2002.
VARIÁVEIS N (451) * %
Sexo
Masculino 55 12,7
Feminino 378 87,3
Estado Civil
Casado 198 47,7
Solteiro 97 23,4
Viúvo 4 0,9
Separado 14 3,4
Divorciado 1 0,2
Outros (vive maritalmente)
101 24,4
Escolaridade
Nunca estudou 19 4,6
Nível fundamental 265 63,5
Nível médio 115 27,6
Nível superior 18 4,3
Renda mensal familiar
Até 1 salário mínimo (s.m.)
58 17,9
1 a menos de 2 s.m. 79 24,5
2 a menos de 3 s.m. 52 16,2
3 a menos de 5 s.m. 75 23,2
5 a menos de 10 s.m. 41 12,7
10 a menos de 20 s.m. 16 4,9
20 s.m. ou mais 2 0,6
* Excluídos não respondeu (NR) e não sabe (NS)
A TAB.4 apresenta as características residenciais e sanitárias da
população estudada. O número de pessoas que reside em cada casa foi
em média de 5,7 ± 2,6 e cada moradia tinha em média 4,2 ± 2,2
cômodos e 1,9 ± 0,9 quartos. A fossa como escoadouro das instalações
sanitárias está presente em 60,6% das casas e apenas 22,4% das
residências está ligada à rede de esgoto. Observou-se que 54,8% têm
um banheiro interno e apenas 3,6% das residências não têm banheiro.
Quanto ao abastecimento de água, 51,6% dos domicílios estão ligados
à rede pública, contudo a água que a família bebe (91,1%) é
proveniente de poço artesiano.
Resultados
61
Tabela 4. Características residenciais e sanitárias da população, Manaus/AM,
2001-2002.
CARACTERÍSTICAS
N (451) * %
N° de residentes
<4
4
5
6 e mais
N° de cômodos
< 4
4
5
6 e mais
N° de quartos
1
2
3 e mais
Instalação sanitária
Fossa
Rede pública
No igarapé
No terreno
Na rua
Outras
A casa possui banheiro
Sim, interno
Sim, externo
Sim, mais de um interno
Não
Procedência da água
Rede pública
Poço artesiano
Cacimba
Água que a família bebe
Rede pública
Poço artesiano
Mineral
Cacimba
66
86
98
199
169
60
91
119
197
129
120
273
101
36
21
16
3
247
148
40
16
232
211
7
30
410
7
3
14,7
19,2
21,8
44,3
38,5
13,7
20,7
27,1
44,2
28,9
26,9
60,6
22,4
8,0
4,7
3,6
0,7
54,8
32,8
8,8
3,6
51,6
46,9
1,5
6,7
91,1
1,6
0,6
* Excluídos não respondeu (NR) e não sabe (NS)
Resultados
62
Na TAB.5 encontra-se a distribuição do local de residência, renda
familiar e escolaridade dos responsáveis pelas crianças, pelo local de
entrevista. Em relação ao local de residência, observa-se que 71,8% da
população atendida no Comte Telles era oriunda da Zona Leste; no
Francisca Mendes, 76,3% da população residia na Zona Norte; no
HUGV, 30,4% morava na Zona Oeste, seguida por 21,7% da Zona
Norte; no HEMOAM, 36,9% era residente da Zona Oeste de Manaus.
Em relação à distribuição da renda familiar, observou-se que:
69,0% dos indivíduos atendidos no Comte Telles possuíam uma renda
familiar de 0 a 3 salários mínimos; no Francisca Mendes, 51,0% tinha
renda maior que 5 salários, seguidos de 40,8% com renda de 3 a 5
salários; 54,9% e 64,7% dos indivíduos atendidos no HUGV e HEMOAM
possuíam renda de até 3 salários, respectivamente.
Quanto à escolaridade dos responsáveis pelas crianças, a maioria
declarou ter apenas o ensino fundamental: 69,3% no Comte Telles,
66,7% no HUGV e 55,5% HEMOAM. No Francisca Mendes, 47,9% dos
responsáveis pelas crianças informaram ter o ensino médio e 27,1% o
ensino superior.
Resultados
63
Tabela 5. Distribuição do local de entrevista por local de residência, renda
familiar e escolaridade, Manaus/AM, 2001-2002.
COMTE
TELLES
FRANCISCA
MENDES
HUGV HEMOAN TOTAL
VARIÁVEIS
N % N % N % N % N %
Bairro
Zona Leste 255 71,8 4 10,6 2 8,7 3 15,8 264 60,7
Zona Norte 71 20,0 29 76,3 5 21,7 2 10,5 107 24,6
Zona Sul 27 7,6 3 7,9 3 13,1 2 10,5 35 8,0
Zona Oeste 1 0,3 1 2,6 7 30,4 7 36,9 16 3,7
Zona Centro-Sul 1 0,3 0 0 4 17,4 2 10,5 7 1,6
Zona Centro-Oeste 0 0 1 2,6 2 8,7 3 15,8 6 1,4
Total 355 100,0
38 100,0
23 100,0
19 100,0
435 100,0
Renda Mensal Familiar
0 a 3 s.m. 162 69,0 4 8,2 12 54,9 11 64,7 189 58,6
3 a 5 s.m. 44 18,7 20 40,8 7 31,8 4 23,5 75 23,2
5 s.m.
29 12,3 25 51,0 3 13,6 2 11,8 59 18,2
Total 235 100,0
49 100,0
22 100,0
17 100,0
323 100,0
Nível de Escolaridade
Nunca estudou 16 4,8 0 0 0 0 3 16,7 19 4,6
Nível fundamental 233 69,3 12 25,0 10 66,7 10 55,5 265 63,5
Nível médio 82 24,4 23 47,9 5 33,3 5 27,8 115 27,6
Nível superior 5 1,5 13 27,1 0 0 0 0 18 4,3
Total 336 100,0
48 100,0
15 100,0
18 100,0
417 100,0
Resultados
64
5.2 Avaliação Nutricional Antropométrica
As médias dos escores-z de altura-idade, peso-idade e peso-
altura foram de 0,47 ± 1,84; 0,53 ± 1,54 e 0,12 ± 1,46,
respectivamente.
Os valores observados dos escores-z altura-idade, peso-idade e
peso-altura das crianças, segundo o sexo e faixa etária estão
demonstrados nas TAB.6 e 7.
Não se observou diferença estatisticamente significativa nos
escores-z dos índices altura-idade, peso-idade e peso-altura, segundo
sexo e faixa etária. De modo geral, foi observado que, os meninos e as
meninas em todos os grupos etários, apresentaram valores médios de
escores-z para os índices altura-idade, peso-idade e peso-altura dentro
da faixa de normalidade.
Tabela 6. Valores observados para os escores-z para os índices altura-idade,
peso-idade e peso-altura das crianças estudadas, segundo sexo,
Manaus/AM, 2001-2002.
SEXO
ÍNDICES
ANTROPOMÉTRICOS
ESCORE-z
MASCULINO
(média ± DP)
FEMININO
(média ± DP)
p*
Altura - Idade
-0,62 ± 1,84 -0,31 ± 1,84
0,088
Total (N) 204 191
Peso - Idade
-0,66 ± 1,53 -0,39 ± 1,55
0,069
Total (N) 219 202
Peso - Altura
-0,17 ± 1,47 -0,07 ± 1,45
0,519
Total (N) 195 171
* Test t de Studen t
Resultados
65
Tabela 7. Valores observados para os escores-z dos índices altura-idade,
peso-idade e peso-altura das crianças estudadas, segundo faixa etária,
Manaus/AM, 2001-2002.
FAIXA ETÁRIA (ANOS)
ÍNDICES
ANTROPOMÉTRICOS
ESCORE-z
<
2
(média ± DP)
2 -
>
6
(média ± DP)
6 - 10
(média ± DP)
p*
Altura - Idade
-0,75 ± 2,20 -0,41 ± 2,01 -0,44 ± 1,55
0,478
Total (N) 54 158 183
Peso - Idade
-0,53 ± 1,48 -0,40 ± 1,48 - 0,65 ± 1,53
0,313
Total (N) 60 168 193
Peso - Altura
-0,02 ± 1,52 -0,10 ± 1,40 -0,19 ± 1,50
0,619
Total (N) 53 157 156
* Análise de variância - ANO VA
Na TAB.8, ao se comparar os valores médios dos indicadores
antropométricos das crianças por local de entrevista, observou-se que
as crianças atendidas no Francisca Mendes são mais altas do que as
crianças do Comte Telles e HUGV; as crianças atendidas no Francisca
Mendes são mais pesadas em relação às crianças do Comte Telles e as
crianças atendidas no HUGV apresentam escore-z de peso-altura maior
em relação às crianças do HEMOAM.
Tabela 8. Valores observados para os escores-z dos índices altura-idade,
peso-idade e peso-altura das crianças estudadas, segundo loca de
entrevista, Manaus/AM, 2001-2002.
LOCAL DA ENTREVISTA
ÍNDICES
ANTROPOMÉTRICOS
ESCORE-z
COMTE
TELLES
(média ± DP)
FRANCISCA
MENDES
(média ± DP)
HUGV
(média ± DP)
HEMOAM
(média ± DP)
Altura - Idade
-0,60 ± 1,91ª 0,30 ± 1,40
a b
-1,05 ± 1,26
b
0,29 ± 1,52
Total (N) 311 9 18 17
Peso - Idade
-0,66 ± 1,56
c
0,23 ± 1,31
c
-0,22 ± 1,33 -0,66 ± 1,42
Total (N) 332 51 21 17
Peso - Altura
-0,16 ± 1,43 -0,06 ± 1,49 0,76 ± 1,77
d
-0,66 ± 1,29
d
Total (N) 291 43 18 14
Nota: a p* = 0,008; b p* = 0,043; c p* = 0,001; d p* = 0,036.
* Análise de variância ANOVA: complementada por Bonferroni
Resultados
66
As prevalências de desnutrição das crianças, segundo sexo
(TAB.9) foram de 17,5%, 14,7% e 9,8% segundo os indicadores altura-
idade, peso-idade e peso-altura, respectivamente. As prevalências de
crianças eutróficas foram de 75,2%, 80,5% e 82,0% de acordo com os
indicadores altura-idade, peso-idade e peso-altura, respectivamente. A
prevalência de crianças obesas foi de 8,2% de acordo com o indicador
peso-altura; os outros indicadores não são preditores da obesidade.
Não se observou diferença estatisticamente significativa quando se
comparou a distribuição das crianças dentro de cada categoria de
escore-z por sexo.
Tabela 9. Prevalência de crianças com z-escore para os índices altura-idade,
peso-idade e peso-altura <-2 desvios-padrão, dentro da faixa de normalidade
e >2 desvios-padrão, por sexo, Manaus/AM, 2001-2002.
<-2
-2 - 2
>2
ESCORE-z
SEXO
TOTAL
N
N % p* N % p* N % p*
Altura-idade 395 69 17,5 0,247
297 75,2 0,536
29 7,3 0,250
Masculino 204 40 19,6 152 74,5 12 5,9
Feminino 191 29 15,2 145 75,9 17 8,9
Peso-idade 421 62 14,7 0,630
339 80,5 0,537
20 4,8 0,119
Masculino 219 34 15,5 178 81,3 7 3,2
Feminino 202 28 13,9 161 79,7 13 6,4
Peso-altura 366 36 9,8 0,949
300 82,0 0,362
30 8,2 0,128
Masculino 195 19 9,7 164 84,1 12 6,2
Feminino 171 17 9,9 136 79,6 18 10,5
* Teste do Qui-quadrado
A prevalência de desnutrição das crianças, segundo a faixa etária
(TAB.10): de acordo com altura-idade foi maior na faixa etária de 2 a 6
anos (22,1%), seguida das crianças menores de 2 anos (18,5%) e
13,1% de 6 a 10 anos. De acordo com o peso-idade e peso-altura a
prevalência de desnutrição foi maior na faixa etária de 6 a 10 anos
Resultados
67
(15,5% e 11,5%), seguida das crianças menores de 2 anos (15,0% e
9,4%) e por último das crianças entre 2 a 5 anos (13,6% e 8,2%),
respectivamente.
De acordo com os índices altura-idade, peso-idade e peso-altura
a prevalência de crianças eutróficas foi maior entre as crianças com 6 a
10 anos, entre 2 e 5 e em menores de 2 anos, respectivamente.
A prevalência de crianças obesas foi maior entre crianças de 2 a
5 anos, seguida das crianças entre 6 e 10 anos e menores de 2 anos
de acordo com o indicador peso-altura.
Para nenhum dos indicadores foi observada diferença
estatisticamente significativa para as diferentes faixas etárias entre as
crianças.
Tabela 10. Prevalência de crianças com escore-z dos índices altura-idade,
peso-idade e peso-altura <-2 desvios-padrão, dentro da faixa de normalidade
e >2 desvios-padrão, por faixa etária, Manaus/AM, 2001-2002.
<-2
-2 - 2
>2
ESCORE-z
FAIXA ETÁRIA
(ANOS)
TOTAL
N
N % p* N % p* N % p*
Altura-idade 395 69 17,4 0,088
297 75,2 0,309
29 7,3 0,287
< 2
54 10 18,5 40 74,0 4 7,4
2 - > 6
158 35 22,1 105 66,4 18 11,4
6 - 10
183 24 13,1 152 83,0 7 3,8
Peso-idade 421 62 14,7 0,883
339 80,5 0,630
20 4,7 0,297
< 2
60 9 15,0 46 76,6 5 8,3
2 - > 6
168 23 13,6 139 82,7 6 3,6
6 - 10
193 30 15,5 154 79,7 9 4,7
Peso-altura 366 36 9,8 0,623
300 82,0 0,691
30 8,2 0,497
< 2
53 5 9,4 45 84,9 3 5,6
2 - > 6
157 13 8,2 130 82,8 14 8,9
6 - 10
156 18 11,5 125 80,1 13 8,3
* Teste do Qui-quadrado
Resultados
68
A TAB.11 apresenta a prevalência de desnutrição, segundo o
nível de escolaridade do responsável e renda mensal familiar.
A prevalência de desnutrição de acordo com os índices altura-
idade, peso-idade e peso-altura das crianças segundo a escolaridade
de seus responsáveis foi maior entre aqueles que nunca haviam
estudado, 29,4%, 44,4% e 25,0%, respectivamente. As comparações
entre desnutrição de acordo com os indicadores altura-idade e peso-
idade e escolaridade dos responsáveis foram estatisticamente
significativas. Somente no indicador peso-altura observou-se os
responsáveis com ensino superior, com um percentual de 13,3%.
A prevalência de desnutrição das crianças com comprometimento
da altura e do peso corporal foi maior nas famílias que apresentavam
renda mensal de 0 a 3 salários mínimos (21,0% e 16,6%), com
significância estatística. Já, de acordo com peso-altura, a prevalência
foi maior entre as famílias com renda mensal superior a 5 salários
(12,5%).
A maior proporção de desnutridos foi encontrada entre crianças
cujos pais nunca haviam estudado e que declaravam renda mensal
menor que 3 salários mínimos.
Para os escores-z com índices altura-idade e peso-idade foram
observados tendência nas prevalências de crianças desnutridas para
nível de escolaridade e renda mensal familiar.
Resultados
69
Tabela 11. Prevalência de desnutrição de acordo com os índices altura-idade,
peso-idade e peso-altura, segundo o nível de escolaridade do responsável e
renda mensal fam iliar, Manaus/AM, 2001-2002.
ESCORE-z
ALTURA-IDADE
<-2
ESCORE-z
PESO/IDADE
<-2
ESCORE-z
PESO-ALTURA
<-2
VARIÁVEIS
N° DE
CRIANÇAS
N % p*
N° DE
CRIANÇAS
N % p*
N° DE
CRIANÇAS
N % p*
Nível de Escolaridade
Nunca estudou* 17 5 29,4 0,045 18 8 44,4 0,001 16 4 25,0 0,179
Nível fundamental 237 49 20,6 248 40 16,1 216 19 8,7
Nível médio 98 13 13,2 107 11 10,2 95 8 8,4
Nível superior 18 - - 18 - - 15 2 13,3
Total
370 67 18,1 391 59 15,1 342 33 8,5
Renda Mensal Familiar
0 a 3 s.m.* 152 32 21,0 0,032 168 28 16,6 0,023 145 12 8,7 0,508
3 a 5 s.m. 68 11 16,1 72 4 5,5 63 4 6,3
5 s.m.
54 3 5,5 57 4 7,0 48 6 12,5
Total
274 46 16,7 297 36 12,1 256 22 8,5
* Teste do Qui-quadrado
A TAB.12 demonstra que as crianças desnutridas de acordo com
o índice P/I estão concentradas na zona norte e leste de Manaus, e são
atendidas no Comte Telles. A população atendida nesta unidade é
proveniente principalmente da zona leste e norte, como apresentado
anteriormente (TAB.5). Observou-se diferença estatisticamente
significativa entre os locais de entrevista e desnutrição, com uma maior
proporção de crianças desnutridas no Comte Telles.
Tabela 12. Prevalência de desnutrição (peso-idade), segundo o bairro e local
de entrevista das crianças estudadas, Manaus/AM, 2001-2002.
DESNUTRIDAS NÃO DESNUTRIDAS
VARIÁVEIS
N DE
CRIANÇAS N % N %
p*
Local
Comte Telles* 332 58 93,4 274 76,3
Francisca Mendes 51 - - 51 14,2
HUGV 21 1 1,7 20 5,6
HEMOAM 17 3 4,9 14 3,9
Total 421 62 100,0 359 100,0 0,006
Bairro
Zona Leste 242 37 59,7 205 59,8
Zona Norte 103 22 35,5 81 23,6
Zona Sul 34 1 1,6 33 9,6
Zona Oeste 14 1 1,6 13 3,8
Zona Centro-Sul 6 - - 6 1,7
Zona Centro-Oeste 6 1 1,6 5 1,5
Total 405 62 100,0 343 100,0 0,120
* Teste do Qui-quadrado
Resultados
70
5.3 Avaliação Dietética
Na TAB.13 encontram-se o consumo e a freqüência de ingestão
dos alimentos, que apresentaram respostas afirmativas de consumo
igual ou superior a 30%.
Os alimentos de origem animal mais consumidos foram aves
(95,88%), carne bovina (91,99%), peixes (86,96%), ovos (82,61%), leite
(94,97%) e derivados de leite (60,64%). Carnes, aves, peixes e ovos
apresentaram maiores freqüências de consumo na faixa de 1 a 3 vezes
por semana. O leite foi consumido diariamente por 87,11% dos
respondentes.
Os principais alimentos ricos em carboidratos consumidos
diariamente foram arroz (95,79%), farinha de mandioca (85,74%), pão
(87,53%) e feijão (47,12%). Batata, tapioca, biscoitos, macarrão e
doces foram consumidos com maiores freqüências de 1 a 3 vezes na
semana. O açúcar foi consumido por 98,40% dos respondentes.
O consumo de verduras foi relatado por 67,97% dos
entrevistados, sendo que 71,29% não relatou freqüência de consumo.
Quando foi perguntado qual o tipo de verdura consumida, os
respondentes consideraram como verdura os seguintes alimentos:
alface, abóbora, beterraba, cebola, cenoura, couve, quiabo, macaxeira,
maxixe, pimentão, pepino, repolho, tomate, jerimum, feijão e batata.
As frutas mais consumidas foram: banana (95,65%), laranja
(91,53%), acerola (60,41%), tucumã (53,32%) e mamão (51,48%). As
frutas foram consumidas, principalmente, de 1 a 3 vezes por semana.
Resultados
71
As principais fontes de lipídeos da alimentação das crianças eram
o óleo vegetal (96,80%) e a margarina (90,62%).
Tabela 13. Consumo e freqüência de ingestão de alimentos das crianças,
Manaus/AM, 2001-2002.
CONSUMO
FREQÜÊNCIA DE CONSUMO
ALIMENTO
SIM
%
NÃO
%
NÃO
RESP.
%
TOTAL
%
1-3 X
%
4-6 X
%
DIÁRIO
%
15
%
30
%
NÃO
RESP.%
TOTAL
%
Carne bovina 91,99
7,78 0,23 437 81,89
5,95 7,69 1,74 1,74 0,99 403
Aves 95,88
3,89 0,23 437 66,43
17,14
15,00 - - 1,43 420
Peixes 86,96
12,59
0,45 437 74,61
8,90 5,24 6,54 2,36 2,35 382
Ovos 82,61
17,16
0,23 437 63,26
10,49
18,23 4,14 1,94 1,94 362
Leite integral 94,97
4,12 0,91 437 5,49 0,48 87,11 0,24 0,72 5,96 419
Derivados de leite 60,64
37,53
1,83 437 2,57 - 1,83 - - 95,6 273
Iogurte 48,51
48,74
2,75 437 48,22
6,25 25,45 8,93 3,57 7,58 224
Queijo 31,12
66,13
2,75 437 46,95
4,08 21,77 8,84 8,84 9,52 147
Frios 28,83
69,11
2,06 437 7,41 - - 1,48 - 91,11 135
Arroz 97,71
2,06 0,23 437 1,87 0,70 95,79 - - 1,64 428
Farinha 44,50
54,46
1,04 437 9,49 0,97 85,74 - - 3,81 199
Batata 77,57
21,51
0,92 437 52,49
13,13
28,28 0,30 - 5,80 343
Tapioca 61,78
37,53
0,69 437 54,57
1,47 9,52 13,19 17,95
3,30 273
Pão 58,35
40,73
0,92 437 5,48 3,10 87,53 - - 3,90 259
Biscoito 71,24
28,15
0,61 437 55,83
6,64 24,06 7,82 1,70 3,97 314
Macarrão 83,52
16,02
0,46 437 58,31
6,27 31,34 0,54 0,83 2,71 367
Feijão 91,30
8,46 0,23 437 40,60
8,52 47,12 1,00 - 2,76 399
Açúcar 98,40
- 1,60 437 - - 11,67 - - 88,33 437
Doces 75,75
22,88
1,37 437 49,56
8,60 27,89 4,15 3,86 5,94 337
Bombom 42,33
45,54
12,13
437 26,04
5,46 23,11 0,84 0,84 43,71 238
Verduras 67,97
30,66
1,37 437 3,63 1,65 23,43 - - 71,29 303
Banana 95,65
3,43 0,92 437 53,79
9,24 27,25 5,69 2,37 1,66 422
Açaí* 43,94
54,92
1,14 437 46,20
- 3,05 20,3 23,85
6,60 197
Tucumã 53,32
45,31
1,37 437 35,57
1,26 4,18 7,11 32,22
19,66 239
Cupuaçu 44,17
54,69
1,14 437 46,98
1,52 0,51 9,59 32,82
8,58 198
Pupunha 47,37
51,49
1,14 437 33,49
0,94 1,89 7,08 34,43
22,17 212
Acerola 60,41
38,67
0,92 437 50,37
3,36 19,40 8,21 1,56 4,10 268
Laranja 91,53
7,78 0,69 437 59,06
6,95 18,61 6,95 4,47 3,96 403
Mamão 51,48
47,60
0,92 437 64,19
3,49 9,61 9,17 8,73 4,81 229
Abacate 44,85
53,78
1,37 437 47,53
2,97 5,94 12,87 21,29
9,40 202
Abacaxi 33,87
64,99
1,14 437 51,64
1,31 1,31 13,07 26,80
5,87 153
Castanha 27,91
69,57
2,52 437 27,82
0,75 8,27 12,03 35,34
15,79 133
Óleo de soja 96,80
0,23 2,97 437 - - 9,40 - - 90,60 436
Margarina 90,62
6,41 2,97 437 0,24 - 9,54 - - 88,38 409
Manteiga 32,04
64,53
3,53 437 5,17 - 6,45 - - 88,38 155
Maionese 36,38
59,04
4,58 437 10,05
- 2,23 - 0,56 87,16 179
* Açaí com açúcar e farinha
Resultados
72
As ingestões calóricas (FIG.4A), protéicas (FIG.4B), glicídicas
(FIG.4C) e lipídicas (FIG.4D) apresentaram um aumento linear de
acordo com o aumento da idade das crianças. Também é possível
observar que existem crianças que apresentam ingestão muito abaixo
ou muito acima da média observada para sua idade, o que pode
contribuir para a ocorrência de desnutrição e obesidade neste grupo
populacional.
500 1000 1500 2000 2500 3000
kcal
0 2 4 6 8 10
idade (anos)
bandwidth = .8
Lowess smoother
0 20 40 60 80 100
PRO
0 2 4 6 8 10
idade (anos)
bandwidth = .8
Lowess smoother
0 100 200 300 400
CAR
0 2 4 6 8 10
idade (anos)
bandwidth = .8
Lowess smoother
0 50 100 150
LIP
0 2 4 6 8 10
idade (anos)
bandwidth = .8
Lowess smoother
Figura 4. Distribuição da ingestão calórica, protéica, glicídica e lipídica por
faixa etária das crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
A
B
C D
Resultados
73
Os dados de ingestão diária de nutrientes das crianças
distribuídos por faixa etária são apresentados na TAB.14.
Os dados de ingestão de energia, carboidratos, proteínas e
lipídios não apresentaram distribuição normal. Ao se comparar a
quantidade de energia ingerida com a recomendada (mediana),
observou-se que as crianças entre 2 a 10 anos ingeriram uma
quantidade significativamente menor que a recomendada. Já a ingestão
média de energia das crianças menores de 2 anos foi maior que a
recomendada.
A ingestão mediana de proteínas e carboidratos foi
significativamente maior do que os valores recomendados em todos os
grupos etários.
A ingestão lipídica não pode ser comparada com a
recomendação, uma vez que não existem valores de referência para
este nutriente para todas as faixas de idade.
Resultados
74
Tabela 14. Consumo diário de nutrientes e quantidade recomendada, por
faixa etária das crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
FAIXA ETÁRIA
NUTRIENTES
< 2
2 - > 6 6 - 10
Energia (kcal)
Ingerida
(média ± DP) 899,6 ± 367,56 1203,5 ± 425,7 1499,8 ± 514,7
(mediana) 779,0 1142,5 1403,0
Recomendada
(média ± DP) 863,7 ± 96,5 1392,9 ± 218,5 1854,5 ± 158,0
(mediana) 844,0 1475,0 1840,0
p* 0,7246 0,000 0,000
Proteína (g)
Ingerida
(média ± DP) 22,8 ± 13,0 34,7 ± 13,9 45,5 ± 20,6
(mediana) 17,3 33,8 42,4
Recomendada
(média ± DP) 12,3 ± 1,3 16,0 ± 3,0 22,1± 7,1
(mediana) 13,0 16,0 19,0
p* 0,000 0,000 0,000
Carboidrato (g)
Ingerido
(média ± DP) 134,6 ± 56,8 168,7 ± 63,4 211,0 ± 73,2
(mediana) 118,8 157,2 201,7
Recomendado
(média ± DP) 121,0 ± 18,3 130,0 ± 0,0 130,0 ± 0,0
(mediana) 130,0 130,0 130,0
p* 0,0539 0,000 0,000
Lipídio Ingerido (g)
(média ± DP) 30,0 ± 14,6 43,3 ± 18,34 52,6 ± 22,7
(mediana) 22,6 42,6 49,5
Total (N°) 50 168 189
* Teste de Mann-Whitney
A FIG.5 apresenta a contribuição percentual média diária de
carboidratos, lipídeos e proteínas para a ingestão de energia das
crianças por faixa etária.
Para as crianças menores de 2 anos, entre 2 e 5 anos e maiores
de 6 anos, observa-se: em média as proteínas contribuíram com 10,0%,
11,7% e 12,1% da ingestão energética; os lipídeos contribuíram em
média, com 30,1%, 32,2% e 31,3% para a ingestão de energia das
crianças; a contribuição dos carboidratos foi de 59,8%, 56,1% e 56,6%.
Resultados
75
%
Proteína
Lipídio
Glicídio
Total
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
< 2
2 -
>
6
6 -
10
Faixa etária
%
Proteína
Lipídio
Glicídio
Total
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
< 2
2 -
>
6
6 -
10
Faixa etária
< 2
2 -
>
6
6 -
10< 2
2 -
>
6
6 -
10
Faixa etária
Figura 5. Contribuição percentual (%) média dos nutrientes para ingestão
energética das crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
Na avaliação da quantidade total de proteína ingerida e a
quantidade ingerida de acordo com a fonte protéica (animal e vegetal),
segundo a faixa etária das crianças (TAB.15), observou-se que as
proteínas de origem animal contribuíram em média, com 52,2%, 58,4%
e 55,6% para a ingestão das crianças menores de 2 anos, entre 2 e 5
anos e maiores de 6 anos, respectivamente. Já as proteínas de origem
vegetal contribuíram em média, com 45,9% para crianças menores de 2
anos, 39,2% entre 2 e 5 anos e 42,6% para aquelas maiores de 6 anos.
Desta forma as proteínas de origem animal contribuíram com um
percentual maior do que as proteínas de origem vegetal em todas as
faixas etárias.
Resultados
76
Ao se comparar a mediana da ingestão das proteínas totais, de
fonte animal e vegetal, observou-se diferença estatisticamente
significativa entre todas as faixas etárias.
Tabela 15. Quantidade ingerida de proteínas totais e gramas e percentuais de
proteína de fonte animal e vegetal, por faixa etária das crianças, Manaus/AM,
2001-2002.
PROTEÍNA
FAIXA
ETÁRIA
(ANOS)
TOTAL ANIMAL VEGETAL
<
2
(g) (g) (%) (g) (%)
(média ± DP) 22,7 ± 13 12,8 ± 10,3 52,2 ± 20,0 9,6 ± 5,6 45,9 ± 19,3
(mediana, Q*)
17,3
(14,4–28,2)
10,1
(6,9-16,5)
56,7 7,8
(5,7-12,4)
42,8
2 -
>
6
(média ± DP)
34,6 ± 13,9 20,5 ± 10,2 58,4 ± 14,9 13,4 ± 7,0 39,2 ± 14,5
(mediana, Q*)
33,8
(24,0-42,9)
18,8
(12,5-26,9)
60,8 12,3
(8,6-16,2)
37,1
6 -
10
(média ± DP)
45,5 ± 20,6 26,8 ± 16,6 55,6 ± 18,8 17,8 ± 8,6 42,6 ± 19,3
(mediana, Q*)
42,4
(30,0-56,0)
24,3
(14,8-38,4)
60,9 15,5
(11,8-22,7)
38,2
p**
0,000 0,000 0,000
Q*= percentil 25 e 75 **Teste de Kruskal-Wallis: complementado por Dunns
A TAB.16 mostra a ingestão de nutrientes por faixa etária entre
as crianças desnutridas e não desnutridas, de acordo com o indicador
peso-idade.
As crianças desnutridas ingeriram em média menos calorias,
proteínas, carboidratos e lipídios em todas as faixas etárias em relação
às crianças não desnutridas. No entanto, quando comparadas às
medianas entre as crianças desnutridas e não desnutridas, apenas as
crianças maiores de 6 anos tiveram uma ingestão de calorias, proteínas
e lipídios estatisticamente significativas.
Resultados
77
Tabela 16. Quantidade ingerida de calorias, proteínas, carboidratos e lipídios,
por faixa etária das crianças, entre crianças desnutridas e não desnutridas,
Manaus/AM, 2001-2002.
FAIXA ETÁRIA
NUTRIENTES
<2
2 - > 6 6 - 10
Energia (kcal)
Desnutridos (N) 8 21 26
média ± DP 879,7 ± 371,5 1198,8 ± 390,8 1222,1 ± 416,3
mediana 742,3 1065,9 1210,4
Não desnutridos (N) 40 133 154
média ± DP 912,6 ± 377,3 1219,2 ± 444,1 1564,4 ± 522,9
mediana 790,6 1225,5 1527,6
p* 0,803 0,827 0,002
Proteínas (g)
Desnutridos
média ± DP 20,6 ± 11,32 37,3 ± 10,2 31,6 ± 13,4
mediana 16,3 40,3 29,2
Não desnutridos
média ± DP 23,5 ± 13,6 34,7 ± 14,5 48,3 ± 21,1
mediana 18,0 33,8 44,5
p* 0,678 0,141 0,0001
Carboidratos (g)
Desnutridos
média ± DP 134,5 ± 52,8 168,1 ± 63,0 183,7 ± 64,2
mediana 112,9 156,1 171,8
Não desnutridos
média ± DP 136,2 ± 59,1 170,6 ± 65,4 217,2 ± 74,8
mediana 125,6 159,4 214,9
p* 0,977 0,786 0,052
Lipídios (g)
Desnutridos
média ± DP 28,8 ± 15,1 41,9 ± 16,2 40,1 ± 20,6
mediana 21,4 42,6 33,5
Não desnutridos
média ± DP 30,4 ± 14,9 44,3 ± 19,1 54,9 ± 22,8
mediana 24,1 44,4 52,0
p* 0,580 0,472 0,001
* Teste de Mann-Whitney
Resultados
78
A distribuição da ingestão de calorias e proteínas em percentil,
por faixa etária, entre crianças desnutridas e não desnutridas de
acordo com o indicador P/I está demonstrada na TAB.17. A desnutrição
está associada significativamente com a diminuição do consumo
calórico somente entre as crianças de 6 a 10 anos e com a diminuição
da ingestão protéica entre crianças de 2 a 5 anos e de 6 a 10 anos.
Tabela 17. Distribuição da ingestão de calorias e proteínas em percentil, por
faixa etária, entre crianças desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM,
2001-2002.
ENERGIA (kcal)
( 1 )
PROTEÍNAS (g)
( 2 )
FAIXA ETÁRIA
ESTADO
NUTRICIONAL
Total
(N)
> p°50
(N)
< p°50
(N)
p
*
Total
(N)
> p°50
(N)
< p°50
(N)
p
*
< 2
Desnutri dos
8 1 7 8 1 7
Não Des nutri dos
40 7 33 0,729 40 9 31 0,525
2 - > 6
Desnutri dos
21 8 13 21 14 7
Não Des nutri dos
133 65 68 0,358 133 54 79 0,025
6 - 10
Desnutri dos
26 12 14 26 8 18
Não Des nutri dos
154 102 52 0,049 154 106 48 0,000
* Teste do Qui-quadrado
( 1 )
Energia > p°50= 779-1800kcal < p°50=440-778kcal
( 2 )
Proteínas > p°50= 17-60g < p°50=5-16g
Resultados
79
5.4 Exame parasitológico de fezes
Das 451 crianças, 186 (41,2%) das amostras foram negativas.
Das 265 amostras positivas, 139 (52,5%) crianças estavam infectadas
com pelo menos um protozoário, 25 (9,4%) com pelo menos um
helminto e 101 (38,1%) apresentaram infecção mista (TAB.18).
A TAB.19 mostra que os protozoários mais prevalentes foram:
21,5% de crianças com G.lamblia, 17,9% com E.nana e 13,7% com
E.histolytica/dispar. Entre os helmintos: A.lumbricoides 13,5% e
T.trichiura 4,9%. Não foi encontrado nenhum caso de esquistossomose,
teníase ou de H.nana. Os resultados do exame parasitológico de fezes
de acordo com o sexo e a faixa etária estão demonstrados nas TAB.20
e 21, respectivamente.
Não se observou diferença na distribuição de
parasitos intestinais por sexo (p=0,821). Quanto à faixa etária, a
distribuição de parasitoses intestinais foi estatisticamente significativa
(p=0,000).
Tabela 18. Resultado do levantamento parasitológico de fezes das crianças
que realizaram o exame, por sexo, Manaus/AM, 2001-2002.
SEXO
INFECÇÃO
Masculino
N (%)
Feminino
N (%)
TOTAL
N (%)
Sim 134 (58,3) 131 (59,3) 265 (58,8)
Não 96 (41,7) 90 (40,7) 186 (41,2)
Tipo Infecção
Protozoário 74 (55,2) 65 (49,6) 139 (52,5)
Helminto 13 (9,7) 12 (9,2) 25 (9,4)
Mista 47 (35,1) 54 (41,2) 101 (38,1)
Resultados
80
Tabela 19. Prevalência de protozoários e helmintos em crianças que
realizaram o exame, Manaus/AM, 2001-2002.
PROTOZOÁRIOS
TOTAL
N (%)
HELMINTOS
TOTAL
N (%)
G.lamblia 97 (21,5) A.lumbricoides 61 (13,5)
E.nana 81 (17,9) T.trichiura 22 (4,9)
E.histolytica / dispar 62 (13,7) E.vermiculares 12 (2,6)
E.coli 46 (10,2) Ancilostomídeos 5 (1,1)
I.butschlii 14 (3,1) S.stercoralis 3 (0,6)
B.hominis 5 (1,1)
Total 305 Total 103
Tabela 20. Resultado do levantamento parasitológico de fezes das crianças,
de acordo com o sexo, Manaus/AM, 2001-2002.
PARASITOS
MASCULINO
N (% POSITIVO)
FEMININO
N (% POSITIVO)
TOTAL
N (% POSITIVO)
G.lamblia 45 (22,5) 52 (25,0) 97 (21,5)
E.nana 40 (20,0) 41 (19,7) 81 (17,9)
E.histolytica / dispar 25 (12,5) 37 (17,8) 62 (13,7)
A.lumbricoides
31 (15,5) 30 (14,2) 61 (13,5)
E.coli 24 (12,0) 22 (10,6) 46 (10,2)
T.trichiura 12 (6,0) 10 (4,8) 22 (4,9)
I.butschlii 7 (3,5) 7 (3,5) 14 (3,1)
E.vermiculares 7 (3,5) 5 (2,5) 12 (2,6)
Ancilostomídeos
4 (2,0) 1 (0,5) 5 (1,1)
B.hominis 4 (2,0) 1 (0,5) 5 (1,1)
S.stercoralis 1 (0,5) 2 (0,9) 3 (0,6)
Total 200 (100) 208 (100) 408
Resultados
81
Tabela 21. Resultado do levantamento parasitológico de fezes das crianças,
de acordo com a faixa etária, Manaus/AM, 2001-2002.
FAIXA ETÁRIA
PARASITOS
<2
N (% POSITIVO)
2 - > 6
N (% POSITIVO)
6 - 10
N (% POSITIVO)
TOTAL
N (% POSITIVO)
G.lamblia 11 (44,0) 50 (30,1) 36 (16,6) 97 (21,5)
E.nana 4 (16,0) 36 (21,7) 41 (18,9) 81 (17,9)
E.histolytica / dispar 1 (4,0) 23 (13,8) 38 (17,5) 62 (13,7)
A.lumbricoides
3 (12,0) 26 (15,7) 32 (14,7) 61 (13,5)
E.coli 3 (12,0) 13 (7,8) 30 (13,8) 46 (10,2)
T.trichiura 1 (4,0) 8 (4,8) 13 (6,0) 22 (4,9)
I.butschlii 0 (0) 4 (2,5) 10 (4,6) 14 (3,1)
E.vermiculares 0 (0) 2 (1,2) 10 (4,6) 12 (2,6)
Ancilostomídeos
0 (0) 1 (0,6) 4 (1,8) 5 (1,1)
B.hominis 2 (8,0) 2 (1,2) 1 (0,5) 5 (1,1)
S.stercoralis 0 (0) 1 (0,6) 2 (1,0) 3 (0,6)
Total
25 (100)
166 (100) 217 (100) 408
Avaliando a relação entre crianças desnutridas e não desnutridas
e parasitoses intestinais (TAB.22), observou-se que não houve
diferenças na distribuição da infecção nem na distribuição do tipo de
infecção.
Tanto no grupo de crianças desnutridas como no grupo das
crianças eutróficas houve uma proporção maior de infecção por
protozoários, seguida da infecção mista e da infecção por helmintos.
Tabela 22. Distribuição das parasitoses intestinais entre crianças desnutridas
e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002.
ESCORE-Z
ALTURA-IDADE PESO-IDADE PESO-ALTURA
-2
<-2 p*
-2
<-2 p*
-2
<-2 p*
INFECÇÃO
N % N % N % N % N % N %
Sim 136
41,7
28 40,6
153
42,6 24 38,7
135 40,9
18 50,0
Não 190
58,3
41 59,4
0,862
206
57,4 38 61,3
0,565
195 59,1
18 50,0
0,294
Tipo Infecção
Protozoário 99 30,3
23 33,3
110
30,6 17 27,4
108 32,8
8 22,2
Helminto 18 5,5 4 5,8 18 5,0 6 9,7 17 5,2 3 8,3
Mista 73 22,4
14 20,3
0,874
78 21,73
15 24,1
0,349
70 21,1
7 19,4
0,470
* Teste do Qui-quadrado
Resultados
82
5.5 Dosagem de micronutrientes
As médias e desvios-padrão e medianas das concentrações
plasmáticas de cobre e ferro de acordo com o sexo e faixa etária das
crianças, estão demonstradas nas TAB. 23 e 24.
Observou-se que pela média e mediana, as crianças
apresentavam níveis séricos normais de cobre. Não se observou
diferença nos níveis séricos de cobre por sexo, no entanto observou-se
diferença por faixa etária. Quando comparadas as medianas, observou-
se que as crianças menores de 2 anos apresentaram maior valor de
nível sérico de cobre, em relação as crianças entre 2 e 5 anos e
maiores de 6 anos.
Em relação ao ferro, observou-se que a média e mediana das
crianças apresentavam níveis séricos normais. Não se observou
diferença nos níveis séricos de ferro por sexo, no entanto observou-se
diferença por faixa etária. Quando comparadas as medianas, observou-
se que as crianças menores de 2 anos apresentaram maior valor de
nível sérico de ferro, em relação as crianças maiores de 6 anos.
Resultados
83
Tabela 23. Distribuição das médias e desvio-padrão e mediana dos níveis
plasmáticos de cobre das crianças, segundo faixa etária e sexo, Manaus/AM,
2001-2002.
Concentração plasmática de cobre (µg/dL)
MASCULINO FEMININO TOTAL
FAIXA ETÁRIA
N
média ± DP
mediana
N
média ± DP
mediana
N
média ± DP
mediana
<2 24
153,79 ± 38,72
154,5
26
160,38 ± 45,10
164
50
157,22 ± 41,86
160,5
2 - > 6
71
132,47 ± 36,35
133
74
143,41 ± 43,66
138
145
138,06 ± 40,48
138
6 - 10
87
135,77 ± 35,24
133
83
131,45 ± 37,80
131
170
133,66 ± 36,47
132,5
Total 182
136,86 ± 36,57
138
183
140,40 ± 42,25
138
365
138,63 ± 39,50
138
* Teste de Mann-Whitney : sexo p =0,402
Kruskal-Wallis: faixa etária p= 0,001: complementado por Dunns
Tabela 24. Distribuição das médias e desvio-padrão e mediana dos níveis
plasmáticos de ferro das crianças, segundo faixa etária e sexo, Manaus/AM,
2001-2002.
Concentração plasmática de ferro (µg/dL)
MASCULINO FEMININO TOTAL
FAIXA ETÁRIA
N
média ± DP
mediana
N
média ± DP
mediana
N
média ± DP
mediana
<2 22
312,54 ± 184,80
252,5
25
278,96 ± 134,94
254
47
294,68 ± 159,30
254
2 - > 6
72
230,73 ± 134,99
188,5
73
249,52 ± 124,45
244
145
240,19 ± 129,68
216
6 - 10
87
232,57 ± 107,84
216
79
211,05 ± 93,55
204
166
222,33 ± 101,56
212
Total 181
241,56 ± 132,02
212
177
236,50 ± 115,39
219
358
239,06 ± 122,93
216
* Teste de Mann-Whitney: sexo p =0,947
Kruskal-Wallis: faixa etária p= 0,037: complementado por Dunns
Resultados
84
As freqüências da distribuição dos níveis plasmáticas de cobre e
ferro estão apresentadas nas FIG.6 e 7, respectivamente.
Das crianças estudadas, apenas 15 apresentavam níveis
plasmáticos de cobre inferior a 70 µg/dL; sendo que a maioria
apresentou níveis plasmáticos entre 100 µg/dL e 200 µg/dL.
Os níveis plasmáticos de ferro das crianças com valores
inferiores a 45 µg/dL foram de apenas 3 crianças; sendo que a maioria
apresentou níveis plasmáticos entre 100 µg/dL e 300 µg/dL.
3
13
22
47
63
77
60
42
17
10
9
1 1 1 1
0 20 40 60 80
Frequência
0 100 200 300 400
cobre cu
Figura 6. Distribuição dos níveis plasmáticos de cobre das crianças,
Manaus/AM, 2001-2002.
Cobre (
µ
g/ dL)
Resultados
85
9
27
38
41
39
41
31
37
23
11
13
14
15
2
3 3
4
3
0 10 20 30 40
Frequência
100 200 300 400 500 600
ferro fe
Figura 7. Distribuição dos níveis plasm áticos de ferro das crianças,
Manaus/AM, 2001-2002.
A relação entre crianças desnutridas e não desnutridas, de
acordo com o indicador peso-idade, e valores médios e as medianas de
cobre e ferro, estão demonstradas na TAB.25.
As crianças desnutridas apresentaram níveis plasmáticos de
cobre inferiores quando comparadas com as crianças não desnutridas,
na faixa etária de 2 a 5 anos e superiores nas crianças menores de 2
anos e maiores de 6 anos, porém não estatisticamente significante.
As crianças desnutridas apresentaram níveis plasmáticos de ferro
inferiores quando comparadas com as crianças não desnutridas, na
faixa etária de 6 a 10 anos e superiores nas crianças de 0 a 5 anos,
porém não estatisticamente significante.
Ferro (
µ
g/dL)
Resultados
86
Tabela 25. Concentração plasmática de cobre e ferro por faixa etária das
crianças, entre crianças desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-
2002.
FAIXA ETÁRIA
NUTRIENTES
<2
2 - > 6 6 - 10
Cobre
(µg/dL)
Desnutridos (N) 7 16 22
(média ± DP) 173,28 ± 58,64 131,31 ± 35,47 136,5 ± 34,83
(mediana) 173 136,5 125
Não Desnutridos (N) 44 117 140
(média ± DP) 158,52 ± 36,12 137,68 ± 42,42 132,98 ± 37,24
(mediana) 160,5 133 133
p* 0,203 0,732 0,933
Ferro
(µg/dL)
Desnutridos (N) 6 1 22
(média ± DP) 321,83 ± 185,64 242,43 ± 134,09 218,45 ± 98,35
(mediana) 276 203 223
Não Desnutridos (N) 38 117 137
(média ± DP) 286,97 ± 147,20 240,80 ± 132,15 225,42 ± 103,84
(mediana) 257,5 212 212
p* 0,668 0,997 0,948
* Teste de Mann-Whitney
A TAB.26 apresenta a relação entre crianças desnutridas e não
desnutridas, de acordo com o indicador P/I, e distribuição da
deficiência de cobre e ferro. O número de crianças com deficiência de
cobre e ferro, foi 15 e 3, respectivamente, e destas somente 2 e 1 eram
desnutridas. Não se observou diferença estatística entre deficiência de
níveis séricos de cobre e ferro e desnutrição.
Resultados
87
Tabela 26. Distribuição da deficiência de cobre e ferro, entre crianças
desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002.
DESNUTRIDAS NÃO DESNUTRIDAS
MICRONUTRIENTES
N DE
CRIANÇAS
(N)
N % N %
p*
Cobre
> 70 µg/dL
327 43 95,6 284 95,6
70 µg/dL
15 2 4,4 13 4,4
Total 342 45 100,0 297 100,0 0,984
Ferro
> 45 µg/dL
333 43 97,7 290 99,3
45 µg/dL
3 1 2,3 2 0,7
Total 336 44 100,0 292 100,0 0,297
* Teste do Qui-quadrado
5.5.1 Reprodutibilidade
A avaliação da reprodutibilidade da leitura por espectrofometria
de absorção atômica do cobre e ferro foi realizada com 40 duplicatas.
As absorbâncias entre as duplicatas apresentaram uma correlação
linear regular (r=0,42), para o cobre e forte (r=0,65), para o ferro.
Resultados
88
5.6 Análise Univariada
Os resultados das análises univariadas encontram-se na TAB.27.
Entre as variáveis demográficas e sociais investigadas, foram
selecionadas as seguintes variáveis: sexo; faixa etária, categorizada
em menores de 2 anos, entre 2 e 5 anos e entre 6 anos e 10 anos; local
da entrevista, categorizada em Comte Telles e outros (Francisca
Mendes, HUGV e HEMOAM); escolaridade, categorizada em nível
médio e superior, nível fundamental e nunca estudou; estado civil dos
respondentes, categorizado em casados e solteiros (incluindo
divorciados, separados, viúvos); renda mensal em salários-mínimos,
categorizada em maior que 5 salários, de 3 a 5 e menor que 3.
As características residenciais analisadas foram: instalação
sanitária (rede pública, fossa e céu aberto/igarapé); banheiro (interno e
externo, não possui); procedência da água (rede pública, poço
artesiano e cacimba); água consumida pela família (rede pública, poço
artesiano e cacimba/mineral); número de residentes da casa (maior que
5 e menor que 5); número de cômodos da casa (maior que 5 e menor
que 5); número de quartos que a casa possui (maior que 2 e menor que
2 quartos) e relação pessoa/quarto (contínua e categorizada em maior
que 3 e menor que 3 pessoas por quarto).
Dentre as outras variáveis relacionadas à desnutrição: infecção
por parasitos intestinais; infecção por protozoários e helmintos;
ingestão de calorias e proteínas (contínua e categorizada em maior que
o pencentil 50 de ingestão e menor que o percentil 50). A ingestão
Resultados
89
energética foi avaliada na forma de medida contínua, com o valor das
calorias totais divididos por 250 kcal. A ingestão de proteínas também
foi avaliada de forma contínua, sendo o valor total divido por 5g.
Considerando-se que a diferença de apenas 1kcal (energia) e 1g
(proteína) não interfere no processo de desnutrição. A dosagem sérica
de Cu e Fe foi avaliada de forma contínua e categorizada, maior que 70
µg/dL e menor ou igual a 70 µg/dL, para o Cu e maior que 45 µg/dL e
menor ou igual a 45 µg/dL, para o Fe. No entanto, não foi possível
encontrar o valor da OR na medida categorizada, pois não havia
nenhuma criança com valores séricos menores que 70 µg/dL e 45
µg/dL, de Cu e Fe, respectivamente. As crianças que apresentavam
estes valores séricos inferiores, não continham informações sobre o
questionário semi-quantitativo de freqüência alimentar, desta forma
foram perdidas durante a análise.
Resultados
90
Tabela 27. Razão de Chances (OR; 95% de IC) para características das crianças
desnutridas e não desnutridas, Manaus/AM, 2001-2002.
DESNUTRIDOS NÃO DESNUTRIDOS
VARIÁVEIS
N % N %
OR (IC 95%) p
Sexo
Feminino 26 47,3 155 47,4
Masculino 29 52,7 172 52,6
Total (382) 55 14,4 327 85,6 0,99 (0,56-1,00) 0,986
Faixa Etária
< 2 8 14,5 40 12,2 1
2 - > 6
21 38,2 133 40,7 0,78 (0,32-1,91) 0,602
6 - 10
26 47,3 154 47,1 0,84 (0,35-2,00) 0,701
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Local entrevista
Outros 3 6,4 77 23,7
Comte Telles 52 93,6 250 76,3
Total (382) 55 14,4 327 85,6 5,33 (1,62-17,57) 0,006
Escolaridade
(respondente)
Nível médio/ superior 11 20,8 102 34,0 1
Nível fundamental 36 67,9 190 63,3 1,75 (0,85-3,59) 0,123
Nunca estudou 6 11,3 8 26,7 6,95 (2,03-23,73) 0,002
Total (353) 53 15,0 300 85,0
Estado Civil
(respondente)
Casados 22 41,5 150 50,0
Solteiros / Outros 31 58,5 150 50,0 1,40 (0,78-2,54) 0,256
Total (353) 53 15,0 300 85,0
Renda mensal familiar
5 s.m.
2 6,5 48 20,2 1
3 a 5 s.m. 4 12,9 62 26,2 1,54 (0,27-8,81) 0,622
0 a 3 s.m. 25 80,6 127 53,6 4,72 (1,07-2,07) 0,039
Total (268) 31 11,6 237 88,4
Resultados
91
Tabela 27. Continuação
DESNUTRIDOS NÃO DESNUTRIDOS
VARIÁVEIS
N % N %
OR (IC 95%) p
Instalação Sanitária
Rede pública 15 27,3 75 22,9 1
Fossa 28 50,9 203 62,1 0,68 (0,34-1,36) 0,285
Céu aberto/Igarapé 12 21,8 49 15,0 1,22 (0,52-2,83) 0,637
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Banheiro
Dentro 29 52,7 214 65,4
Fora/nenhum 26 47,3 113 34,6 1,69 (0,95-3,02) 0,072
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Procedência da água
Rede pública 20 36,4 163 49,9 1
Poço artesiano 32 58,2 160 48,9 1,63 (0,89-2,96) 0,110
Cacimba 3 5,4 4 1,2 6,11 (1,27-29,30) 0,024
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Água família bebe
Rede pública 4 7,3 21 6,4 1
Poço artesiano 50 90,9 304 93,0 0,86 (0,28-2,62) 0,796
Outros 1 1,8 2 0,6 2,62 (0,18-36,33) 0,472
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Número de residentes
Média ± dp 6,10 ± 2,38 5,69 ± 2,77
1,04 (0,95-1,15) 0,303
5
24 43,6 191 58,4
> 5 31 56,4 136 41,6 1,81 (1,01-3,22) 0,043
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Número de cômodos
Média ± dp 3,90 ± 2,33 4,32 ± 2,23
0,91 (0,80-1,04) 0,203
> 5 13 23,6 87 27,3
5
42 76,4 232 72,7 1,21 (0,62-2,36) 0,574
Total (374) 55 14,7 319 85,3
Número de quartos
Média ± dp 1,88 ± 0,96 1,89 ± 0,99
0,99 (0,74-1,33) 0,968
> 2 11 20,4 85 26,3
2
43 79,6 238 73,7 1,39 (0,68-2,83) 0,355
Total (377) 54 14,3 323 85,7
Relação pessoas/quarto
Média ± dp 3,76 ± 1,74
3,57 ± 1,93
1,05 (0,91-1,21) 0,495
3
29 53,7 144 44,6
> 3 25 46,3 179 55,4 0,69 (0,38-1,23) 0,215
Total (377) 54 14,3 323 85,7
Resultados
92
Tabela 27. Continuação
DESNUTRIDOS NÃO DESNUTRIDOS
VARIÁVEIS
N % N %
OR (IC 95%) p
Infecção por parasitos
Não 19 34,5 139 42,5
Sim 36 65,5 188 57,5
Total (382) 55 14,4 327 85,6 1,40 (0,77-2,54)
0,269
Infecção por protozoários
Não 28 51,0 164 50,2
Sim 27 49,0 163 49,8 0,97 (0,54-1,71)
0,917
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Infecção por helmintos
Não 41 74,5 270 82,6
Sim 14 25,5 57 17,4 1,61 (0,82-3,16)
0,160
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Calorias
Média ± dp 1163,4 ± 410,8 1340,5 ± 525,1
0,99 (0,99-0,99)
0,019
Calorias/250 0,83 (0,71-0,96)
0,019
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Calorias
> pº 50 21 38,2 174 53,2
pº 50
34 61,8 153 46,8 1,84 (1,02-3,30)
0,041
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Proteínas
Média ± dp 32,20 ± 13,00 39,64 ± 19,86
0,97 (0,95-0,99)
0,008
Proteínas/5 0,88 (0,81-0,96)
0,008
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Proteínas
> pº 50 23 41,8 169 51,7
pº 50
32 58,2 158 48,3 1,48 (0,83-2,65)
0,178
Total (382) 55 14,4 327 85,6
Cobre
Média ± dp 145,05 ± 38,96 137,16 ± 39,22
1,00 (0,99-1,01)
0,240
> 70 µg/dL
39 100,0 262 95,3
70 µg/dL
0 0 13 4,7 - -
Total (314) 39 12,4 275 87,6
Ferro
Média ± dp 246,30 ± 118,38 238,92 ± 118,92
1,00 (0,99-1,00)
0,716
> 45 µg/dL
39 100,0 269 99,3
45 µg/dL
0 0 2 0,7 - -
Total (310) 39 15,6 271 87,4
Resultados
93
5.6 Análise Logística Multivariada
As variáveis para a análise multivariada foram selecionadas a
partir da TAB.27, adotando-se como critério de seleção o valor de
p<0,25.
Para construção dos modelos as variáveis com baixa freqüência e
que apresentaram colinearidade foram excluídas.
Foram selecionadas as seguintes variáveis: sexo, faixa etária,
local, escolaridade dos respondentes, presença de banheiro,
procedência da água, número de residentes e relação pessoa/quarto e
infecção. Devido a alta colinearidade entre calorias e proteínas, optou-
se por construir dois modelos: um modelo onde o consumo de calorias
entrava como co-variável sendo excluída a variável proteína e outro
modelo onde caloria era excluída e incluía-se a variável consumo de
proteínas como co-variável.
Nas TAB.28 e 29, estão apresentados os fatores de risco para a
desnutrição, com as odds relativas brutas e ajustadas e intervalo de
confiança de 95%.
As crianças atendidas no Comte Telles têm um risco maior de
serem desnutridas quando comparada às crianças atendidas nas outras
instituições. Àquelas cujos responsáveis nunca estudaram tem um risco
de aproximadamente 7 vezes maior de apresentarem desnutrição
quando comparadas com as crianças cujos responsáveis tem estudo em
nível fundamental, médio e superior. A água proveniente do poço
artesiano e da cacimba aumenta as chances de desnutrição das
Resultados
94
crianças comparadas àquelas que obtém água da rede pública. As
crianças que residem em casa com número maior de residentes tem
mais chance de desenvolverem desnutrição. As crianças com ingestão
maior de calorias apresentam um risco menor de desnutrição (Modelo
1). As crianças com ingestão maior de proteínas têm um risco menor de
serem desnutridas (Modelo 2).
Tabela 28. Modelo 1 - Fatores de risco para desnutrição em uma amostra de
crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
VARIÁVEIS
ODDS RELATIVA BRUTA
(IC 95%)
ODDS RELATIVA AJUSTADA
(IC 95%)
Local 5,33 (1,62 - 17,57) 3,89 (1,10 – 13,72)
Escolaridade
(nunca estudou) 6,95 (2,03 - 23,73) 7,52 (2,05 – 27,52)
Procedência água
(poço artesiano) 1,63 (0,89 - 2,96) 1,95 (1,00 – 3,79)
(cacimba) 6,11 (1,27 - 29,30) 10,07 (1,86 – 54,45)
N° residentes 1,81 (1,01 - 3,22) 1,94 (1,02 – 3,71)
Calorias (250kcal) 0,83 (0,71 - 0,96) 0,82 (0,68 – 0,98)
Tabela 29. Modelo 2 - Fatores de risco para desnutrição em uma amostra de
crianças, Manaus/AM, 2001-2002.
VARIÁVEIS
ODDS RELATIVA BRUTA
(IC 95%)
ODDS RELATIVA AJUSTADA
(IC 95%)
Local 5,33 (1,62 - 17,57) 3,53 (1,00 – 12,47)
Escolaridade
(nunca estudou) 6,95 (2,03 - 23,73) 7,88 (2,12 – 29,31)
Procedência água
(poço artesiano) 1,63 (0,89 - 2,96) 2,08 (1,06 – 4,07)
(cacimba) 6,11 (1,27 - 29,30) 8,05 (1,45 – 44,61)
N° residentes 1,81 (1,01 - 3,22) 2,08 (1,08 – 3,97)
Proteínas (5g) 0,88 (0,81 - 0,96) 0,87 (0,79 – 0,97)
Resultados
95
A FIG.8 representa a curva ROC construída a partir dos dados de
probabilidade esperado e observado. A área abaixo da curva foi 0,716
e 0,726, para os Modelos 1 e 2 respectivamente, indicando uma boa
acurácia diagnóstica dos modelos.
0.00 0.25 0.50 0.75 1.00
Sensitivity
0.00 0.25 0.50 0.75 1.00
1-Specificity
xb1 ROC area: 0.716 xb2 ROC area: 0.7264
Reference
Figura 8. Curva ROC Modelos 1 e 2, Manaus/AM, 2001-2002.
Mod1
Mod2
Discussão
96
6 DISCUSSÃO
6.1 Considerações Gerais
A desnutrição infantil ainda é um problema de saúde encontrado
com freqüência no Brasil, apesar dos estudos demonstrarem declínio
na sua prevalência. As maiores taxas de prevalência da desnutrição
encontram-se na região Norte (Batista Filho e Rissin, 2003).
Embora existam trabalhos sobre a prevalência de desnutrição e
seus fatores determinantes em todo o Brasil, os estudos
epidemiológicos desta área conduzidos na região de Manaus são
escassos e antigos. Principalmente estudos que abrangem consumo
alimentar, dosagem de micronutrientes, infecções parasitárias e
variáveis sócio-econômicas, como prováveis fatores de risco para
desnutrição.
6.2 Delineamento do Estudo e População
Em estudos epidemiológicos, um dos principais aspectos a ser
considerado é o vício ou viés, que é um erro sistemático introduzido em
qualquer etapa de um estudo, seja no delineamento, condução ou na
análise. A prevenção e controle dos vícios podem ser realizados em
dois momentos: verificação, se o delineamento do estudo é apropriado
e definição cuidadosa com monitoramento dos procedimentos de coleta
e análise dos dados (Pereira, 1995).
Discussão
97
A metodologia empregada foi um estudo do tipo transversal,
estudo este que expressa causa e efeito simultaneamente, não
sendo possível esclarecer a ordem cronológica dos acontecimentos.
Um das limitações desta investigação é o viés de temporalidade, que
afeta a interpretação dos resultados no desenho transversal, na medida
em que não é possível identificar se os fatores de risco foram
antecedentes à desnutrição.
6.2.1 Seleção da amostra
A seleção dos participantes foi feita a partir do banco de dados
do estudo realizado anteriormente (Benetton, 2003). Foram incluídas
451 crianças de 0 a 10 anos com exame parasitológico, população esta
superior ao tamanho da amostra estimada (322) que seria
representativa da população.
A seleção dos participantes do estudo em que esta amostra foi
selecionada (Benetton, 2003) foi feita entre pacientes de hospitais e
postos de saúde, portanto trata-se de uma amostra hospitalar e
ambulatorial, incluindo indivíduos de ambos os sexos, vindos de
diferentes regiões do município de Manaus e, inclusive de outras
cidades do estado do Amazonas. Em relação à representatividade, os
participantes foram selecionados entre pacientes atendidos no Hospital
Francisca Mendes, que atende funcionários públicos estaduais, como
indivíduos oriundos não só de Manaus, mas como de outras cidades do
estado. O Hospital Universitário Getúlio Vargas e a Fundação de
Discussão
98
Hematologia e Hemoterapia do Amazonas também recebem pacientes
vindos de diferentes localidades do estado e o Centro de Referência
Dr.Comte Telles que presta assistência aos moradores da zona leste da
capital. A seleção dos participantes em diferentes hospitais procurou
garantir maior representatividade da população. Entretanto, não há
como assegurar que as crianças incluídas no estudo sejam
semelhantes ao restante da população da cidade de Manaus, podendo
ser questionada a validade externa da investigação (Pereira, 1995).
Embora os hospitais e centros de saúde recebessem pacientes de
todas as partes, pode ter ocorrido em algum tipo de vício de seleção. O
viés de admissão ocorre quando existem diferenças entre
características dos indivíduos selecionados para o estudo e os não
selecionados, ou seja, quando os indivíduos são selecionados entre
uma população hospitalar, a combinação da exposição e da doença
pode aumentar o risco da admissão hospitalar (Viés de Berkson).
Portanto, a admissão ao hospital pode estar facilitada para um certo
grupo de doenças, ligados ao hospital ou ao acesso dos participantes,
influenciando assim artificialmente os resultados da pesquisa.
Discussão
99
6.2.2 Coleta dos dados
As informações demográficas, referentes à entrevista, e
resultados dos exames parasitológicos foram obtidas no banco de
dados. As informações utilizadas para a avaliação nutricional, como
sexo, idade, peso e altura, também foram obtidas no banco de dados.
Os principais problemas detectados foram: ausência parcial de
informações antropométricas e erro na digitação dos dados. Alguns
desses foram solucionados por meio de consulta aos formulários de
entrevista; outros, não puderam ser corrigidos, como a ausência de
informação.
As informações referentes ao consumo alimentar, foram obtidas
através de um questionário semi-quantitativo de freqüência alimentar.
Embora, este seja um instrumento de fácil aplicação, baixo custo e
capaz de caracterizar a dieta habitual dos indivíduos e muito utilizado
em pesquisas epidemiológicas, o sucesso desta estratégia depende de
fatores relacionados aos entrevistados e entrevistadores. É necessário
que haja motivação, confiança e habilidade dos sujeitos envolvidos e
no caso desta investigação dos responsáveis pelas crianças, para
informarem corretamente a ingestão alimentar habitual destas, como
também, a persistência dos entrevistadores para obtenção de
estimativas acuradas das porções consumidas. Sabe-se que qualquer
método de avaliação dietética apresenta erros inerentes à técnica
empregada, e que nenhuma medida da dieta permite estimar a ingestão
verdadeira de um indivíduo ou grupo (Willett, 1998). Para se conhecer
Discussão
100
o grau de acurácia de um método de avaliação de consumo alimentar,
recomenda-se sua comparação com outras técnicas de avaliação como
referência, procedimento este utilizado em alguns estudos (Ribeiro e
Cardoso, 2002; Tomita e Cardoso, 2002; Marinho e Roncada, 2003;
Garcia, 2004; Colucci et al., 2004). Visto que este estudo é do tipo
transversal e que foi realizado em 2001/2002, não foi possível a
aplicação de uma outra técnica de avaliação dietética.
As entrevistas foram realizadas por equipes de entrevistadores
treinados, que contavam com os manuais de instrução, para evitar a
introdução de possíveis vícios de informação. Contudo a ausência de
informações nos questionários, sobretudo em relação à quantidade
ingerida, mostrou-se uma limitação para a avaliação dietética. Assim
como a freqüência do consumo de frutas, que apresentam ingestão
diferente durante o ano (safra).
As informações disponíveis na literatura sobre o tamanho das
porções de alimentos crus e preparados são, em sua maioria,
específicas para adultos. Por este motivo, o tamanho da porção
individual teve que ser adaptado para crianças na faixa etária de 0 a 10
anos, considerando queporção é a quantidade de alimento em sua
forma usual de consumo, estabelecida a partir das necessidades
nutricionais de cada grupo etário (Philippi et al., 2003).
A inexistência de questionário semi-quantitativo de freqüência
alimentar especificamente desenvolvido para crianças e a falta de
informações na literatura referente ao porcionamento infantil,
introduziram algumas dificuldades operacionais durante o processo de
Discussão
101
tabulação dos dados, como por exemplo: aumento do tempo
despendido para a conversão das porções para quantidades de
alimento em unidades métricas. O tamanho das porções deve estar
adequado à população do estudo, e se não for adaptado pode implicar
em resultados superestimados. Além disso, as porções alimentares
padronizadas representam medidas de conveniência e aproximação que
nem sempre correspondem às quantidades que habitualmente são
consumidas por grupos populacionais diversos.
As amostras de soro coletadas e estocadas a -20°C, foram
descongeladas, aliquotadas e transferidas (100 µL) para microtubos
para a realização da dosagem dos micronutrientes, porém o volume
disponibilizado não possibilitou a dosagem de outros micronutrientes,
como o magnésio e o selênio. Não foi possível a dosagem do zinco, em
função do volume limitado da amostra, da ausência de informações
precisas sobre os procedimentos realizados durante a coleta e
estocagem do soro nas quatro instituições de Manaus, em que o estudo
foi realizado. Este mineral sobre interferência de outros compostos,
como o EDTA, verificado durante a padronização da técnica neste
estudo.
6.2.3 Avaliação das perdas
Do total de participantes, 451 crianças tinham exames
parasitológicos de fezes, e entre estas crianças houve perda de
informações sobre peso e altura. Do total, foi possível obter o escore-z
Discussão
102
para o índice altura-idade de 395 crianças, o escore-z para peso-idade
de 421 e escore-z para peso-altura de 366.
Das 451 crianças, foi possível identificar 437 que dispunham de
questionário semiquantitativo de freqüência alimentar corretamente
preenchidos e identificados. Foi observada perda de informações nos
questionários de crianças menores de 6 meses de idade que estavam
sendo amamentadas. Esse achado era esperado, uma vez que não foi
elaborado um questionário específico para lactentes. Dos 437
questionários, 407 tinham informações sobre o tamanho da porção dos
alimentos ingeridos.
Em relação à dosagem de micronutrientes, 371 crianças tinham
amostras de soro disponíveis. Para as demais crianças, a amostra não
pode ser identificada ou não havia amostra estocada em quantidade
suficiente para a realização das dosagens.
As informações referentes ao hemograma realizado na época do
estudo (2001/2002), não puderam ser recuperadas. A ausência desta
informação tornou-se uma limitação neste estudo, uma vez que os
resultados do hemograma são importantes para o diagnóstico de
anemia ferropriva.
Discussão
103
6.3 Resultados
6.3.1 Avaliação Nutricional Antropométrica
A prevalência de 17,5% das crianças com déficit estatural foi
levemente superior à prevalência de 16,2%, observada na região Norte
do Brasil durante a Pesquisa Nacional sobre Demografia e Saúde
(PNDS) (1996). O déficit estatural detectado neste estudo confirma os
dados observados no Brasil e, principalmente, em populações de baixo
nível socioeconômico, indicando segmentos da população brasileira
que não vêm obtendo os meios necessários para um crescimento e
desenvolvimento adequados (Engstrom e Anjos, 1999; Gallo et al.,
2000; Post et al., 2000).
As prevalências de comprometimento do peso para a idade
(14,7%) e do peso para a altura (9,8%) observadas nas crianças de
Manaus foram mais altas do que as da PNDS para a região Norte que
foi de 7,7% e 1,2%, respectivamente. Uma das explicações para se ter
encontrado um nível mais alto de desnutrição do que o observado pela
PNDS seria o fato do grupo estudado ter sido selecionado num
ambiente hospitalar, o que poderia contribuir para aumentar a
probabilidade de se selecionar crianças com algum grau de
comprometimento do estado nutricional. Dentre as crianças estudadas,
observou-se que a prevalência de desnutrição era levemente maior
entre os meninos, apesar de não ser estatisticamente significativa.
Discussão
104
Esse resultado também foi encontrado em outros estudos (Barros et al.,
1990; BEMFAM, 1996).
Neste estudo foi observado que o déficit antropométrico mais
acentuado foi o de altura para a idade, seguido do déficit do peso para
a idade, o que corrobora com outros estudos (Victora et al., 1998).
Na associação entre prevalência de desnutrição e fatores
socioeconômicos, constatou-se que as crianças cujos responsáveis
nunca haviam estudado e familiares com renda mensal menor que 3
salários mínimos apresentaram maior prevalência de desnutrição, e
estatisticamente significante para os indicadores altura-idade e peso-
idade. Estudos já observaram que a escolaridade materna está
associada com a prevalência de desnutrição (BEMFAM, 1996; Monteiro,
2000) e é um dos determinantes do crescimento infantil (Guimarães et
al., 1999; Romani e Lira, 2004). A influência que a renda familiar
exerce sobre o crescimento também já foi observada em vários
trabalhos (Monteiro et al., 1987; Guimarães et al., 1999; Ribas et al.,
1999).
Em Manaus os estudos de prevalência de desnutrição são
regionalizados e avaliam amostras pequenas de crianças, tornando
difícil a comparação dos resultados. A prevalência de desnutrição de
acordo com o escore-z do índice altura-idade encontrada neste estudo
foi inferior a encontrada por Vieira et al. (2000) e superior a encontrada
por Tuma et al. (2003), talvez pelo fato do primeiro estudo ter avaliado
crianças indígenas e o segundo, 80 pré-escolares de uma unidade
Filantrópica. Já o déficit peso-idade encontrado neste estudo foi
Discussão
105
superior aos observados nos estudos citados anteriormente, o que
poderia ser explicado pelo fato das crianças serem selecionadas em
ambiente hospitalar.
6.3.2 Avaliação Dietética
Estudos de consumo alimentar realizados na região de Manaus
demonstraram que, no final da década de 1970 e início da década de
1980, havia um alto consumo de peixe em relação aos outros tipos de
carnes (Giugliano et al., 1978; Shrimpton e Giugliano, 1979; Rocha et
al., 1982). Os achados deste estudo fornecem indícios de que houve
modificação do hábito alimentar e que ocorreu um aumento no consumo
de aves e de carne bovina na região. Esses resultados podem ser
decorrentes de mudanças nas políticas de preservação ambiental
contra a pesca predatória e de um maior crescimento na produção de
carne bovina e de aves, tornando tais produtos mais acessíveis à
população.
Comparando os resultados deste estudo com as informações de
consumo obtidas pela Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 1973-
1974 (Giugliano et al., 1978; Shrimpton e Giugliano, 1979), foi
observado aumento na ingestão de carne bovina, aves, leite e
derivados, arroz, feijão comum, banana, laranja e gorduras. Também
foi observado que alimentos tradicionalmente consumidos na região,
como peixes e farinhas (Giugliano et al., 1981, 1984), apresentaram
uma redução no consumo e que, alimentos como margarina e biscoitos,
Discussão
106
não relatados em estudos anteriores, foram incorporados ao padrão
alimentar da população.
Dos entrevistados, 67,9% afirmaram consumir verduras. Destes,
71,2% não informaram a freqüência de consumo, fato este que não
possibilitou quantificar o consumo das mesmas. Durante a análise dos
questionários foi observado que, além dos alimentos folhosos, o
conceito popular de verduras incluiu tubérculos e leguminosas.
Dessa forma, a informação referente ao consumo de verduras deve
ser interpretada com cuidado.
Estudos realizados em Manaus relataram que o consumo de
frutas era constituído basicamente por limão, banana, mamão,
maracujá, abacaxi e abacate (Giugliano et al ., 1978; Shrimpton e
Giugliano, 1979). Frutas regionais como tucumã, cupuaçu e pupunha,
que antes eram relatadas como frutas consumidas apenas pelas
populações do interior do Amazonas (Giugliano et al., 1981, 1984),
aparecem neste estudo com um consumo expressivo na capital,
evidenciando mudanças no padrão alimentar.
Em geral, os alimentos habitualmente consumidos com maior
freqüência pelas crianças, observados neste estudo, praticamente são
os mesmos referidos em outros estudos realizados no Estado do
Amazonas (Araújo e Shrimpton, 1982; Yuyama et al., 2000; Marinho e
Roncada, 2003). Neste estudo, tomate e café não foram incluídos na
lista de alimentos investigados. A farinha não apresentou consumo
expressivo, ao contrário do observado nos outros estudos citados.
Discussão
107
Em relação aos macronutrientes, Monteiro et al. (2000)
observaram que a participação de carboidratos nas dietas tende a
declinar na região Norte e que esse declínio termina sendo
compensado, pelo aumento na oferta de proteínas e de lipídios. O
declínio no consumo de carboidratos e aumento no consumo de lipídios
e proteínas, encontrados na presente investigação se assemelham ao
observado por estes autores.
Neste estudo, a quantificação da ingestão alimentar mostrou que
o consumo calórico mediano do grupo estudado não atingiu a
recomendação preconizada pela Dietary Reference Intakes (DRIs)
(Institute of Medicine, 2002) para a faixa etária de 2 a 10 anos,
resultados semelhantes foram observados em outros estudos (Yuyama
et al., 2000; Albuquerque e Monteiro, 2002; Marinho e Roncada, 2003;
Castro et al., 2005). O baixo consumo de energia tem um impacto óbvio
sobre a adequação protéica, podendo ocorrer um desvio metabólico
desse nutriente para o suprimento de energia, com prejuízo da sua
finalidade plástica (OMS, 1985).
A contribuição calórica proveniente de carboidratos, lipídeos e
proteínas, observadas neste estudo: 56% a 59%, 30% a 32% e 10% a
12%, respectivamente, se assemelham às recomendações das DRIs
(Institute of Medicine, 2002), que são de: 45% a 60%, 30 a 40% e 5% a
20%.
O consumo de proteínas de origem animal, que são as fontes de
proteínas de alto valor biológico, superou o consumo de proteínas de
origem vegetal, em todas as faixas de idade. A ingestão protéica
Discussão
108
ultrapassou a recomendação diária, em todas as faixas de idade. Estes
resultados estão de acordo com estudos regionais (Nagahama et al.,
1990; Yuyama et al., 1992; Tuma et al., 2003).
O perfil de consumo alimentar caracterizado pela baixa ingestão
energética e elevada ingestão protéica já havia sido observado em
pesquisas anteriores realizadas em Manaus (Nagahama et al., 1990;
Yuyama et al., 1992; Marinho e Roncada, 2003).
6.3.3 Exame Parasitológico de fezes
Das 451 crianças, que apresentavam o exame parasitológico de
fezes, 265 (58,7%) foram positivas para um ou mais protozoários e/ou
helmintos. Estes dados demonstram que as enteroparasitoses ainda
são de elevada prevalência na população do estudo. A transmissão
destes parasitos está ligada às condições de higiene e de saneamento
básico da população, como demonstrada em alguns estudos (Pegelow
et al., 1997; Smith et al., 2001). Em Manaus, ainda existem problemas
de saneamento básico, tanto no que se refere ao tratamento e à
distribuição de água quanto no sistema de esgoto e na coleta de lixo
(IBGE, 2000).
Inquéritos coproparasitológicos têm demonstrado elevada
ocorrência de parasitismo intestinal em Manaus (Miranda et al., 1999;
Martins et al., 2003). A positividade de 58,7% das crianças deste
estudo foi superior a observada por Martins et al. (2003) num estudo
realizado em um bairro de Manaus, AM, onde a positividade foi de
Discussão
109
51,3%. Porém, foi inferior aos resultados obtidos por Ferraroni et al.
(1991), que encontraram 68,6% de positividade em uma avaliação
coproparasitológica em pré-escolares do Distrito Industrial de Manaus-
AM, e aos resultados de Bóia et al. (1999) que encontraram 87,6% em
residentes do Município do Novo Airão.
G.lamblia foi o parasito mais prevalente entre as crianças deste
estudo, ocorrendo em 21,5% dos exames com ou sem associação com
outros agentes. Estes dados concordam com os de Ferraroni et al.
(1991), Bóia et al. (1999), Martins et al. (2003) que encontraram
prevalências de G.lamblia de 16,9%, 17,4% e 20,3% respectivamente.
Em relação aos helmintos, o A.lumbricoides foi o mais prevalente,
ocorrendo em 13,5%, semelhante aos resultados obtidos por Ferraroni
et al. (1991), Bóia et al. (1999), Tavares et al. (2003) e Martins et al.
(2003).
Não foi demonstrando associação entre déficit estatural e
parasitoses intestinais. A presença de parasitose foi observada em
41,7% das crianças que não apresentavam comprometimento da altura
e em 40,6% com déficit estatural. A desnutrição não foi associada às
infecções por protozoários, helmintos e mista; ao contrário um maior
percentual de crianças sem comprometimento estatural apresentavam
infecção mista. Este fato sugere uma menor influência da infecção por
parasitoses intestinais no processo de nutrição e crescimento, tendo
uma influência somente temporária sob o crescimento infantil, resultado
semelhante ao encontrado por Junqueira e Queiroz (2002).
Discussão
110
A presença de parasitoses foi observada em 42,6% das crianças
com peso normal para a idade e em 38,7% das crianças desnutridas
(escore-z para o indicador peso-idade <-2DP), embora esta diferença
não tenha sido significativa. As crianças com peso normal podem estar
recebendo tratamento precoce com drogas antiparasitárias que teria
reflexos sobre o peso corporal. Estudos com crianças têm mostrado
que, o tratamento tem efeito positivo sobre o ganho de peso corporal
(Gupta et al., 1977; Farthing et al., 1986).
A presença de parasitoses foi observada em 40,9% das crianças
com peso normal para a altura e em 50,0% das crianças desnutridas,
mesmo não sendo observada diferença estatisticamente significativa. A
maior prevalência de infecção por protozoários foi entre as crianças
normais, ao contrário da infecção por helmintos. Estes resultados
também têm sido relatados com freqüência em outros estudos
(Anderson et al., 1993; Stephenson et al., 2000).
O fato de não ter sido encontrada maior prevalência de
parasitoses em crianças desnutridas não permite descartar a hipótese
de que a infecção tem impacto sob o estado nutricional, uma vez que
não foi investigado o uso de drogas antiparasitárias.
Tanto no grupo de crianças desnutridas como no grupo das
crianças eutróficas a maior proporção de infecção foi por protozoários o
que corrobora com estudos anteriores (Uchôa et al., 2001). Esta alta
ocorrência de infecções por protozoários pode ser decorrente
principalmente, à água não potável, destino inadequado do lixo, hábitos
Discussão
111
de ingerir hortaliças cruas e dormitórios coletivos, segundo Cardoso et
al., 1995.
Estudos sugerem que a desnutrição é mais afetada por fatores
sócio-econômicos e culturais, capazes de afetar a ingestão de
nutrientes, do que pela presença de parasitoses intestinais (Smith et
al., 2001; Carneiro et al., 2002). O presente estudo não demonstrou
associação entre desnutrição infantil e parasitoses intestinais.
6.3.4 Dosagem de micronutrientes
Das crianças estudadas nesse trabalho, apenas 4,4%
apresentaram níveis plasmáticos deficientes para o cobre e 0,8%, para
o ferro. O restante das crianças apresentou valores de cobre e ferro
dentro dos padrões de referência.
Alguns estudos definem a anemia por deficiência de ferro
utilizando como parâmetros a hemoglobina, o volume corpuscular
médio, o hematócrito, a ferritina, o receptor de transferrina, o ferro
sérico, saturação de transferrina, capacidade total de ligação de ferro e
a protoporfirina livre (Asobayire et al., 2001; Nogueira de Almeida et
al., 2001; WHO, 2001). A inexistência destes indicadores neste estudo,
não permitiu determinar a prevalência de anemia por deficiência de
ferro da população.
A baixa prevalência de deficiência de cobre e ferro encontrada
neste estudo corrobora a outros estudos (Urbano et al., 2002; Santos et
al., 2003). De forma semelhante a outros trabalhos, não se observou,
Discussão
112
diferenças significativas entre os valores plasmáticos de cobre e ferro e
o sexo (Alarcón et al., 1997; Urbano et al., 2002). Porém se observou
uma diminuição nos níveis de cobre e ferro com aumento da idade,
resultado semelhante ao encontrado por Alarcón et al. (1997), para o
cobre.
No presente estudo, não se observou associação significativa
entre os níveis plasmáticos de cobre e ferro e desnutrição, resultado
semelhante a outros estudos (Favaro e Vannucchi 1990; Urbano et al.,
2002).
No Brasil, poucos estudos têm avaliado o estado nutricional de
cobre e ferro em crianças, desta forma é difícil a comparação dos
resultados, já que os estudos existentes são na sua maioria de outros
países. Na literatura, há escassez de estudos de dados bioquímicos de
cobre e ferro e variáveis antropométricas, embora seja bem definido o
papel de cada um no crescimento.
6.3.5 Fatores de risco para desnutrição
Os fatores de risco identificados para desnutrição foram: local da
entrevista, escolaridade dos responsáveis pelas crianças, procedência
da água, número de residentes, calorias e proteínas.
Para a interpretação e discussão dos fatores de risco para a
desnutrição, optou-se pelo modelo em que o consumo de calorias
entrava como co-variável sendo excluída a variável proteína. As duas
variáveis apresentaram alta colinearidade pelo fato da quantidade de
Discussão
113
proteínas ingeridas estar inserida no cálculo da quantidade total da
energia ingerida. Nos dois modelos testados os fatores de risco foram
semelhantes, validando desta maneira os resultados encontrados.
Foi identificada uma associação entre desnutrição e o local da
entrevista. As crianças atendidas no Comte Telles têm um risco maior
de serem desnutridas (OR=3,89; IC 95% 1,1-13,72), quando comparada
às crianças atendidas nas outras instituições. As crianças atendidas no
Comte Telles são na sua maioria provenientes dos bairros da zona
leste e norte de Manaus, locais onde residem indivíduos com condições
financeiras e de saúde inferiores.
As crianças cujos responsáveis nunca estudaram, têm chance de
7,52 vezes (IC 95% 2,05-27,52) de serem desnutridas quando
comparadas com as crianças cujos responsáveis tem estudo em nível
fundamental, médio e superior. Esse resultado é concordante com os
achados de outros estudos que observaram que a baixa escolaridade
dos responsáveis pelas crianças tem efeito negativo sobre o estado
nutricional das mesmas (BEMFAM, 1996; Guimarães et al., 1999; Ribas
et al., 1999; Monteiro, 2000; Romani e Lira, 2004). A importância da
escolaridade na proteção à saúde da criança decorre dos cuidados
preventivos que a mãe realiza com mais propriedade, por ter
conhecimento dos serviços e medidas de prevenção.
As variáveis relacionadas ao domicílio representam um conjunto
de causas intermediárias da determinação do crescimento infantil,
sendo também medidas indiretas (variáveis proxy) das condições sócio-
econômicas. Neste estudo a água proveniente do poço artesiano
Discussão
114
(OR=1,95 IC 95% 1,00-3,79) e da cacimba (OR=10,07 IC 95% 1,86-
54,45) aumentou as chances de desnutrição das crianças comparadas
àquelas que obtém água da rede pública. Resultado este semelhante
ao encontrado por Monteiro et al. (1997), que demonstraram que as
condições de saneamento do meio, sob a forma de abastecimento de
água e esgotamento público, aumentavam em 2,5 vezes o risco de
retardo no crescimento nas crianças.
As crianças que residem em casas com número maior de
residentes (cinco ou mais) tem mais chance de desenvolverem
desnutrição do que as que residem em casas com menos pessoas
(OR=1,94; IC 95% 1,02-3,71). Esta variável pode ser interpretada,
como uma medida indireta do nível sócio-econômico da população, ou
seja, casas com número maior de indivíduos refletem que a renda
familiar deve ser dividida entre mais pessoas. O tamanho da família, e
a existência de muitos indivíduos em uma mesma residência foram
ressaltados pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a
Alimentação (FAO, 2000) e em um estudo realizado por Guimarães et
al., 1999, como condição estreitamente associada ao risco nutricional,
principalmente em países subdesenvolvidos.
Os resultados encontrados reforçam a importância dos fatores
sócio-econômicos na ocorrência da desnutrição, chamando a atenção
para os variados mecanismos através dos quais opera a desigualdade
social na determinação da saúde infantil.
Discussão
115
As crianças com ingestão maior de calorias e proteínas têm um
risco menor (Modelo 1:OR=0,82 IC 0,68-0,98; Modelo 2:OR=0,87 IC
0,79-0,97) de serem desnutridas.
A maior ingestão calórica e protéica apresenta um efeito protetor
para a desnutrição e, conseqüentemente, o déficit na ingestão de
energia ou de proteínas está associado com o comprometimento do
crescimento das crianças. Não foi possível identificar simultaneamente a
influência que a ingestão energética e a proteína apresentava sobre o
estado nutricional das crianças porque a quantidade de proteínas
ingerida estava inserida no cálculo da quantidade total da energia
ingerida. Desta forma, o efeito protetor para a desnutrição observado
devido o aumento da ingestão energética, indiretamente implica em
aumento da quantidade de proteínas ingeridas.
A curva ROC expressa a sensibilidade na ordenada e a
especificidade na abscissa. A análise dos modelos, por meio da curva,
demonstrou que ambos têm uma boa acurácia, ou seja, uma boa
capacidade de predição da desnutrição, além de apresentarem valores
muito próximos (0,716 e 0,726), indicando que não houve diferença
entre os modelos (Hanley e McNeil, 1982; Pagano e Gauvrean, 2004).
Conclusões
116
7 CONCLUSÕES
As prevalências de desnutrição em crianças de 0 a 10 anos
atendidas em serviços de saúde da cidade de Manaus/AM foram 17,5%,
14,7% e 9,8% para os indicadores altura-idade, peso-idade e peso-
altura, respectivamente, ou seja, superior quando comparada com a
prevalência observada na PNDS para a região Norte de acordo com os
três indicadores (16,2%, 7,7% e 1,2%).
Em relação ao consumo alimentar, foi observada uma mudança no
padrão alimentar da população. Alto consumo de aves, carnes, arroz,
feijão e gorduras em relação a peixes e farinhas. As crianças
apresentaram baixa ingestão energética e elevada ingestão protéica.
A prevalência de parasitoses intestinais foi elevada nas crianças
(58,7%) fato este já esperado, uma vez que uma das regiões mais
afetadas por enteroparasitoses é a Norte. Não houve associação entre
parasitoses intestinais e desnutrição.
As prevalências de deficiência de níveis plasmáticos de cobre
(4,4%) e ferro (0,8%) foram baixas entre as crianças do estudo. Não se
observou associação entre deficiência de níveis plasmáticos de cobre e
ferro e desnutrição.
Os fatores de risco associados à desnutrição observados neste
estudo foram: ser atendido no Comte Telles (OR=3,89) quando
comparado às crianças atendidas nas outras instituições; escolaridade
dos responsáveis pelas crianças (OR=7,52), quando comparado
àqueles que nunca haviam estudado com aqueles que tinham estudo
fundamental, médio e superior; água proveniente do poço artesiano
Conclusões
117
(OR=1,95) e da cacimba (OR=10,07), quando comparadas àquelas
crianças que obtém água da rede pública; morar em casa com mais de
cinco pessoas (OR=1,94) e ingerir menos calorias e proteínas (OR=
0,82 e OR=0,87).
Referências Bibliográficas
118
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Anexos
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ANEXOS
A - Aprovação do Comitê de Ética da UFMG
Anexos
133
B - Livro de códigos codificação das variáveis
Anexos
133
LIVRO DE CÓDICOS
VARIÁVEIS
Variável Significado Codificação
sexo sexo crianças 1=masculino
2=feminino
sexor sexo do responsável 1=masculino
2=feminino
idade definida em meses e anos
e calculada a partir da
data de nascimento e do
registro de dados
age1 idade (meses) Idade meses
age2 idade (anos) Idade anos
idader idade responsável idade
faixaet faixa etária 0= <2
1= 2 - < 6
2= 6 - 10
local local da entrevista 1=francisca Mendes
2=hemoam
3=comte telles
4=hugv
bairro região da residência 1=norte
2=sul
3=leste
4=oeste
5=centro sul
6=centro oeste
estcivir estado civil do
respondente
1=solteiro
2=casado
3=separado
4=divorciado
5=viúvo
6=outros
escolar escolaridade responsável 1=nunca estudou
2=nível fundamental
3=nível médio
4=nível superior
rendames1 renda mensal da família 1= ate3sm
2= 3 a 5sm
3= 5sm mais
numres Numero de residentes
numcom numero de cômodos
inclusive banheiro
numquar numero de quartos
numresquar Relação pessoa / quarto
Numres/numquar
procedag procedência da água 1= rede publica
2=poço artesiano
3=cacimba
instsani uso e escoadouro da
instalação sanitária
1=rede publica
2=fossa
3=terreno
4=rua
5=igarapé
6=outros
banheiro casa possui banheiro com
vaso
1=sim externo
2=sim 1 interno
3=sim mais 1 interno
4=não
aguabebe de onde vem a água que a
família bebe
1= cosama
2= poço artesiano
3= mineral
4=cacimba
waz escore-z peso-idade -4.93 até 5.79
haz escore-z altura-idade -5.79 até 4.83
whz escore-z peso-altura -3.58 até 4.53
pesoidade crianças desn e não desn
waz
0=waz>=-2
1=waz<-2
alturaidade crianças desn e não desn
haz
0=haz>=-2
1 =haz<-2
pesoaltura crianças desn e não desn 0= whz>=-2
whz 1=whz<-2
pesoalturao crianças obes e não obes
whz
0= whz<=2
1=whz>2
infec infecção parasitária 0=sem infecção
1=protozoários
2=helmintos
3=proto x proto
4= helm x helm
5=proto x helm
infec1 infecção parasitária 0=sem infecção
1=com infecção
infec2 infecção parasitária 0=sem infecção
1=protozoários
2=helmintos
3=mista
infec3 infecção parasitária 1=protozoários
2=helmintos
3=mista
cu cobre
µg/dL
fe ferro
µg/dL
Anexos
134
AVALIAÇÃO CONSUMO ALIMENTAR
Codificação
1=sim
2=não
9= não resposta
0=não consome
Peixes tipo
1= bodó
2=cará
3=curimatã
4=jaraqui
5=pacu
6=tucunaré
7=ruelo
8=pescada
9=sardinha
10=tambaqui
99= não resposta
Caça tipo
1=jaboti
2=mutum
3=paca
4=anta
5=cutia
6=porco
7=queixada
8=tartaruga
9=veado
10=preguiça
11=tatu
12=tracajá
99= não resposta
Ovos tipo
1=galinha
2=tartaruga
9= não resposta
Variável Significado
v1 carne bovina
v3 carne suína
v5 aves
v7 peixes
v7a peixes - tipo
v9 caça
v9a caça - tipo
v11 ovos
v11a ovos - tipo
v13 hambúrguer
v15 leite
v16m leite materno
v17 derivados de leite
v19 iogurte
v21 queijo
v23 requeijão
v25 frios
v27 calabresa
v29 mortadela
v31 presunto
v33 salame
v35 salsicha
v37 conserva
v39 arroz
v41 farinha fina
v43 farinha grossa
v45 feijão comum
v46 feijão corda
v48 batata
v50 fubá
v52 tapioca
v54 pão grossa
v56 pão fina
v58 macarrão
v60 massas outras
v62 lasanha
v64 pizza
v65a salgado
v66 sanduíche
v68 verduras
v69a alface
v69c abóbora
v69e batata
v69g beterraba
v69i cebola
v69l cenoura
v69n couve
v69p feijão
v69r jerimum
v69t macaxeira
v69v maxixe
v69xx quiabo
v69z pimentão
v69bb pepino
v69dd repolho
v69ff tomate
v70 doces
v72 bala
v74 bolo
v76 bombom
v78 brigadeiro
v80 chicletes
v82 chocolate
v84 cocada
v86 creme de cupuaçu
v88 doce de cupuaçu
v90 din din
v92 doce de abacaxi
v94 doce de fruta
v96 doce caseiro
v97 doce de banana
v99 doce de caju
v101 doce de coco
v103 doce de leite
v105 doce de mamão
v107 geléia
v109 goiabada
v111 marmelada
v113 pão doce
v114a picolé
Anexos
135
v115 pirulito
v117 pudim
v119 rapadura
v121 sorvete
v123 torta
v125 biscoito salgado
v127 biscoito recheado
v129 biscoito doce
v130 úcar
v132 banana
v134 aí
v136 aí com açúcar
v138 aí com farinha
v140 aí com açúcar e farinha
v142 aí com sal e farinha
v144 tucupi
v146 tacacá
v148 tucumã
v150 cupuaçu
v152 pupunha
v154 araçá
v156 graviola
v158 bacaba
v160 acerola
v162 taperebá
v164 laranja
v166 mamão
v168 abacate
v170 abacaxi
v172 castanha
v174 buriti
v176 caju
v178 carambola
v179a goiaba
v180 jenipapo
v182 maca
v184 manga
v186 maracujá
v188 melancia
v190 melão
v192 ra
v194 pitanga
v196 sapoti
v198 uva
v200 salada de fruta
v202 óleo
v204 azeite
v206 gordura vegetal
v208 gordura animal
v210 banha
v212 margarina
v214 manteiga
v216 maionese
Anexos
136
AVALIAÇÃO - FREQÜÊNCIA ALIMENTAR
Codificação
0=não consome
1="1 vez/semana"
2="2 vezes/semana"
3="3 vezes/semana"
4="4 vezes/semana"
5="5 vezes/semana"
6="6 vezes/semana"
7=diário
8=quinzenal
9=mensal
99= não resposta
Consumo Diário
1=0.143
2=0.286
3=0.429
4 =0.571
5=0.714
6=0.857
7=1
8=0.066
9=0.033
99=0
Variável Significado
v2 carne bovina
v4 carne suína
v6 aves
v8 peixes
v10 caça
v12 ovos
v14 hambúrguer
v16 leite
v18 derivados de leite
v20 iogurte
v22 queijo
v24 requeijão
v26 frios
v28 calabresa
v30 mortadela
v32 presunto
v34 salame
v36 salsicha
v38 conserva
v40 arroz
v42 farinha fina
v44 farinha grossa
v45a feijão comum
v47 feijão corda
v49 batata
v51 fubá
v53 tapioca
v55 pão grossa
v57 pão fina
v59 macarrão
v61 massas outras
v63 lasanha
v65 pizza
v65b salgado
v67 sanduíche
v69 verduras
v69b alface
v69d abóbora
v69f batata
v69h beterraba
v69j cebola
v69m cenoura
v69o couve
v69q feijão
v69s jerimum
v69u macaxeira
v69x maxixe
v69zz quiabo
v69aa pimentão
v69cc pepino
v69ee repolho
v69gg tomate
v71 doces
v73 bala
v75 bolo
v77 bombom
v79 brigadeiro
v81 chicletes
v82 chocolate
v85 cocada
v87 creme de cupuaçu
v89 doce de cupuaçu
v91 din din
v93 doce de abacaxi
v95 doce de fruta
v96a doce caseiro
v98 doce de banana
v100 doce de caju
v102 doce de coco
v104 doce de leite
v106 doce de mamão
v108 geléia
v110 goiabada
v112 marmelada
v114 pão doce
v114b picolé
v116 pirulito
v118 pudim
v120 rapadura
v122 sorvete
v124 torta
v126 biscoito salgado
v128 biscoito recheado
v129a biscoito doce
v131 açúcar
v133 banana
v135 açaí
v137 açaí com açúcar
v139 açaí com farinha
v141 açaí com açúcar e farinha
v143 açaí com sal e farinha
v145 tucupi
v147 tacacá
Anexos
137
v149 tucumã
v151 cupuaçu
v153 pupunha
v155 araçá
v157 graviola
v159 bacaba
v161 acerola
v163 tapere
v165 laranja
v167 mamão
v169 abacate
v171 abacaxi
v173 castanha
v175 buriti
v177 caju
v179 carambola
v179b goiaba
v181 jenipapo
v183 maca
v185 manga
v187 maracujá
v189 melancia
v191 melão
v193 pêra
v195 pitanga
v197 sapoti
v199 uva
v201 salada de fruta
v203 óleo
v205 azeite
v207 gordura vegetal
v209 gordura animal
v211 banha
v213 margarina
v215 manteiga
v217 maionese
Anexos
138
AVALIAÇÃO QUANTITATIVA
ALIMENTAR
Variável Significado (quantidade) Codificação
q2 carne bovina gramas
q4 carne suína gramas
q6 aves gramas
q7a4 jaraqui gramas
q7a5 pacu gramas
q8 peixes gramas
q10 caça gramas
q12 ovos gramas
q14 hambúrguer gramas
q16 leite ml
q16a café ml
q16b mucilon gramas
q16c nescau gramas
q16e mingau gramas
q20 iogurte ml
q22 queijo gramas
q24 requeijão gramas
q28 calabresa gramas
q30 mortadela gramas
q32 presunto gramas
q34 salame gramas
q36 salsicha gramas
q38 conserva gramas
q40 arroz gramas
q42 farinha fina gramas
q44 farinha grossa gramas
q45 feijão comum gramas
q47 feijão corda gramas
q49 batata gramas
q51 fubá gramas
q52 fubá ml
q52a fubá cuscus gramas
q52b fubá mingau ml
q53 tapioca gramas
q55 pão grossa gramas
q57 pão fina gramas
q59 macarrão gramas
q63 lasanha gramas
q65 pizza gramas
q65b salgado gramas
q67 sanduíche gramas
q73 bala gramas
q75 bolo gramas
q77 bombom gramas
q79 brigadeiro gramas
q81 chicletes gramas
q83 chocolate gramas
q85 cocada gramas
q87 creme de cupuaçu gramas
q89 doce de cupuaçu gramas
q91 din din gramas
q93 doce de abacaxi gramas
q95 doce de fruta gramas
q96a doce caseiro gramas
q98 doce de banana gramas
q100 doce de caju gramas
q102 doce de coco gramas
q104 doce de leite gramas
q106 doce de mamão gramas
q108 geléia gramas
q110 goiabada gramas
q112 marmelada gramas
q114 pão doce gramas
q115 picolé gramas
q116 pirulito gramas
q118 pudim gramas
q120 rapadura gramas
q122 sorvete gramas
q124 torta gramas
q126 biscoito salgado gramas
q128 biscoito recheado gramas
q129a biscoito doce gramas
q131 açúcar familiar gramas
q131a açúcar individual gramas
q131b açúcar (q131 / numres) gramas
qd131 qd131a*v131 (por dia) gramas
qacu q131b / 30,5 (por dia) gramas
qacu1 qdacu + qdd131 gramas
qacu2 qdacu1 por faixa etária gramas
q133 banana gramas
q133a banana ml
q135 açaí gramas
q135a açaí ml
q137 açaí com açúcar gramas
q139 açaí com farinha gramas
q141 açaí com açúcar e farinha gramas
q143 açaí com sal e farinha gramas
q145 tucupi gramas
q147 tacacá gramas
q149 tucumã gramas
q151 cupuaçu gramas
q151a cupuaçu ml
q153 pupunha gramas
q153a pupunha ml
q155 araçá gramas
q155a araçá ml
q157 graviola gramas
q157a graviola ml
q159 bacaba gramas
q159a bacaba ml
q161 acerola gramas
q161a acerola ml
q163 taperebá gramas
q163a taperebá ml
q165 laranja gramas
q165a laranja ml
q167 mamão gramas
q167a mamão ml
q169 abacate gramas
q169a abacate ml
q171 abacaxi gramas
q171a abacaxi ml
q173 castanha gramas
q175 buriti gramas
q175b buriti ml
q177 caju gramas
Anexos
139
q177a caju ml
q179 carambola gramas
q179a carambola ml
q179b goiaba gramas
q179c goiaba ml
q181 jenipapo gramas
q181a jenipapo ml
q183 maca gramas
q183a maca ml
q185 manga gramas
q185a manga ml
q187 maracujá gramas
q187a maracujá ml
q189 melancia gramas
q189a melancia ml
q191 melão gramas
q191a melão ml
q193 pêra gramas
q193a pêra ml
q195 pitanga gramas
q195b pitanga ml
q197 sapoti gramas
q197a sapoti ml
q199 uva gramas
q199a uva ml
q201 salada de fruta gramas
q203 óleo familiar ml
q203a óleo individual ml
q203b óleo individual (q203 /
numres)
ml
qd203 q203a*v203 (por dia)
qole q203b/ 30,5 (por dia) ml
qole1 qole+qd203 ml
qole2 qole1 por faixa etária ml
q205 azeite familiar ml
q205a azeite individual ml
q205b azeite individual (q205 /
numres)
ml
qd205 q205a*v205 (por dia) ml
qaze qaze / 30,5 (por dia) ml
qaze1 qaze+qd205 ml
qaze2 qaze1 por faixa etaria
q207 gordura vegetal familiar gramas
q207a gordura vegetal individual gramas
q207b gordura vegetal individual
(q207 / numres)
gramas
qd207 q207a*v207 gramas
qgve q207b / 30,5 (por dia) gramas
qgve1 qgve+qd207 gramas
qgve2 qdgve1 por faixa etaria gramas
q209 gordura animal familiar gramas
q209a gordura animal individual gramas
q209b gordura animal individual
(q209 / numres)
gramas
qd209 q209a*v209 (por dia) gramas
qgan q209b / 30,5 (por dia) gramas
q211 banha gramas
q211b banha (q211 / numres) gramas
qban q211b / 30,5 (por dia) gramas
qgan1 qgan+qd209 gramas
qgan2 qgan1 por faixa etaria gramas
q213 margarina familiar gramas
q213a margarina individual gramas
q213b margarina individual
(q213 / numres)
gramas
qd213 q213a*v213 (por dia) gramas
qmar q213b / 30,5 (por dia) gramas
qmar1 qmar +qd213 gramas
qmar2 qmar1 por faixa etaria gramas
q215 manteiga familiar gramas
q215b manteiga individual (q215
/ numres)
gramas
qd215 q215a*v215 (por dia) gramas
qman q215b / 30,5 (por dia) gramas
qman1 qman + qd215 gramas
qman2 qman1 por faixa etaria gramas
q217 maionese familiar gramas
q217b maionese individual (q217
/ numres)
gramas
qd217 q217a*v217 gramas
qmai q217b / 30,5 (por dia) gramas
qmai1 qmai + qd217 gramas
qmai2 qmai1 por faixa etaria gramas
Anexos
140
AVALIAÇÃO – PROTEÍNA, LIPÍDIO,
CARBOIDRATO E CALORIAS
Variável Significado
(quantidade)
Codificação
P2
L2
proteína, lipídio
carne bovina
gramas
P4
L4
proteína, lipídio
carne suína
gramas
P6
L6
proteína, lipídio
aves
gramas
P8a4
L8a4
proteína, lipídio
peixes - jaraqui
gramas
P8a5
L8a5
proteína, lipídio,
peixes - pacu
gramas
P12
L12
C12
proteína, lipídio,
carboidrato
ovos
gramas
P14
L14
C14
proteína, lipídio,
carboidrato
hambúrguer
gramas
P16
L16
C16
proteína, lipídio,
carboidrato
leite
ml
P16a
L16a
C16a
proteína, lipídio,
carboidrato
café
ml
P16b
L16b
C16b
proteína, lipídio,
carboidrato
mucilon
gramas
P16c
L16c
C16c
proteína, lipídio,
carboidrato
nescau
gramas
P16e
L16e
C16e
proteína, lipídio,
carboidrato
mingau
gramas
P20
L20
C20
proteína, lipídio,
carboidrato
iogurte
ml
P22
L22
C22
proteína, lipídio,
carboidrato
queijo
gramas
P24
L24
C24
proteína, lipídio,
carboidrato
requeijão
gramas
P28
L28
C28
proteína, lipídio,
carboidrato
calabresa
gramas
P30
L30
C30
proteína, lipídio,
carboidrato
mortadela
gramas
P32
L32
proteína, lipídio
presunto
gramas
P36
L36
C36
proteína, lipídio,
carboidrato
salsicha
gramas
P38
L38
proteína, lipídio
conserva
gramas
P40
L40
C40
proteína, lipídio,
carboidrato
arroz
gramas
P42
L42
C42
proteína, lipídio,
carboidrato
farinha fina
gramas
P44
L44
C44
proteína, lipídio,
carboidrato
farinha grossa
gramas
P45
L45
C45
proteína, lipídio,
carboidrato
feijão comum
gramas
P47
L47
C47
proteína, lipídio,
carboidrato
feijão corda
gramas
P49
L49
C49
proteína, lipídio,
carboidrato
batata
gramas
P51
L51
C51
proteína, lipídio,
carboidrato
fubá
gramas
P52a
L52a
C52a
proteína, lipídio,
carboidrato
fubá cuscus
gramas
P52b
L52b
C52b
proteína, lipídio,
carboidrato
fubá mingau
ml
P53
L53
C53
proteína, lipídio,
carboidrato
tapioca
gramas
P55
L55
C55
proteína, lipídio,
carboidrato
pão grossa
gramas
P57
L57
C57
proteína, lipídio,
carboidrato
pão fina
gramas
P59
L59
C59
proteína, lipídio,
carboidrato
macarrão
gramas
P63
L63
C63
proteína, lipídio,
carboidrato
lasanha
gramas
P65
L65
C65
proteína, lipídio,
carboidrato
pizza
gramas
P65b
L65b
C65b
proteína, lipídio,
carboidrato
salgado-coxinha
gramas
P73
L73
C73
proteína, lipídio,
carboidrato
bala
gramas
P75
L75
C75
proteína, lipídio,
carboidrato
bolo
gramas
P77
L77
C77
proteína, lipídio,
carboidrato
bombom
gramas
C81 carboidrato chicletes gramas
P83
L83
C83
proteína, lipídio,
carboidrato
chocolate
gramas
P91
C91
proteína, carboidrato
din din
gramas
P102
L102
proteína, lipídio,
carboidrato
gramas
Anexos
141
C102 doce de coco
P104
L104
C104
proteína, lipídio,
carboidrato
doce de leite
gramas
P110
L110
C110
proteína, lipídio,
carboidrato
goiabada
gramas
P112
L112
C112
proteína, lipídio,
carboidrato
marmelada
gramas
P116
L116
C116
proteína, lipídio,
carboidrato
pirulito
gramas
P126
L126
C126
proteína, lipídio,
carboidrato
biscoito salgado
gramas
P128
L128
C128
proteína, lipídio,
carboidrato
biscoito recheado
gramas
P129a
L129a
C129a
proteína, lipídio,
carboidrato
biscoito doce
gramas
Cacu carboidrato, açúcar gramas
P133
L133
C133
proteína, lipídio,
carboidrato
banana
gramas
P133a
L133a
C133a
proteína, lipídio,
carboidrato
banana
ml
P135
L135
C135
proteína, lipídio,
carboidrato
açaí
gramas
P135a
L135a
C135a
proteína, lipídio,
carboidrato
açaí
ml
P137
L137
C137
proteína, lipídio,
carboidrato
açaí com açúcar
gramas
P139
L139
C139
proteína, lipídio,
carboidrato
açaí com farinha
gramas
P141
L141
C141
proteína, lipídio,
carboidrato
açaí com açúcar e farinha
gramas
P145
L145
C145
proteína, lipídio,
carboidrato
tucupi
gramas
P147
L147
C147
proteína, lipídio,
carboidrato
tacacá
gramas
P149
L149
C149
proteína, lipídio,
carboidrato
tucumã
gramas
P151
L151
C151
proteína, lipídio,
carboidrato
cupuaçu
gramas
P151a
L151a
C151a
proteína, lipídio,
carboidrato
cupuaçu
ml
P153
L153
C153
proteína, lipídio,
carboidrato
pupunha
gramas
P155
L155
C155
proteína, lipídio,
carboidrato
araçá
gramas
P155a
L155a
C155a
proteína, lipídio,
carboidrato
araçá
ml
P157
L157
C157
proteína, lipídio,
carboidrato
graviola
gramas
P157a
L157a
C157a
proteína, lipídio,
carboidrato
graviola
ml
P159
L159
C159
proteína, lipídio,
carboidrato
bacaba
gramas
P159a
L159a
C159a
proteína, lipídio,
carboidrato
bacaba
ml
L161
C161
lipídio, carboidrato
acerola
gramas
L161a
C161a
lipídio, carboidrato
acerola
ml
P163a
L163a
C163a
proteína, lipídio,
carboidrato
taperebá
ml
P165
L165
C165
proteína, lipídio,
carboidrato
laranja
gramas
P165a
L165a
C165a
proteína, lipídio,
carboidrato laranja
ml
P167
L167
C167
proteína, lipídio,
carboidrato
mamão
gramas
P167a
L167a
C167a
proteína, lipídio,
carboidrato
mamão
ml
P169
L169
C169
proteína, lipídio,
carboidrato
abacate
gramas
P169a
L169a
C169a
proteína, lipídio,
carboidrato
abacate
ml
P171
L171
C171
proteína, lipídio,
carboidrato
abacaxi
gramas
P171a
L171a
C171a
proteína, lipídio,
carboidrato
abacaxi
ml
P173
L173
C173
proteína, lipídio,
carboidrato
castanha
gramas
P175
L175
C175
proteína, lipídio,
carboidrato
buriti
gramas
P179a
L179a
C179a
proteína, lipídio,
carboidrato
carambola
ml
P179b
L179b
C179b
proteína, lipídio,
carboidrato
goiaba
gramas
P179c proteína, lipídio, ml
Anexos
142
L179c
C179c
carboidrato
goiaba
P181a
L181a
C181a
proteína, lipídio,
carboidrato
jenipapo
ml
P183
L183
C183
proteína, lipídio,
carboidrato
maca
gramas
P183a
L183a
C183a
proteína, lipídio,
carboidrato
maca
ml
P185
L185
C185
proteína, lipídio,
carboidrato
manga
gramas
P187a
L187a
C187a
proteína, lipídio,
carboidrato
maracujá
ml
P189
L189
C189
proteína, lipídio,
carboidrato
melancia
gramas
P191
L191
C191
proteína, lipídio,
carboidrato
melão
gramas
P195a
L195a
C195a
proteína, lipídio,
carboidrato
pitanga
ml
P199
L199
C199
proteína, lipídio,
carboidrato
uva
gramas
Lolet lipídio, óleo vegetal total ml
Laze lipídio, azeite ml
Lgoat lipídio, gordura animal
total
gramas
Pmar
Lmar
Cmar
proteína, lipídio,
carboidrato
margarina
gramas
Pman
Lman
Cman
proteína, lipídio,
carboidrato
manteiga
gramas
Pman
Lman
Cman
proteína, lipídio,
carboidrato
maionese
gramas
PRO somatório proteínas –
todos os alimentos
gramas
LIP somatório lipídios –
todos os alimentos
gramas
CAR somatório carboidratos –
todos os alimentos
gramas
PROK somatório proteínas –
todos os alimentos *4
calorias
LIPK somatório lipídios –
todos os alimentos *9
calorias
CARK somatório carboidratos –
todos os alimentos *4
calorias
Kcal pro*4 + lip*9 + car*4 gramas
rekcal Recomendação
calorias/dia - faixa etaria
Kcal/dia
repro Recomendação
proteína/dia - faixa etaria
g/dia
recar Recomendação
carboidrato/dia - faixa
etaria
g/dia
ANP Alimentos de origem
animal - proteína
g/dia
relip Recomendação lipídio/dia
- faixa etaria
g/dia
VEP Alimentos de origem
vegetal - proteína
g/dia
anpper % alimentos de origem
animal - proteína
%
vepper % alimentos de origem
vegetal - proteína
%
Kcal100 Calorias / 100 Kcal
Kcal500 Calorias / 500 Kcal
Kcal250 Calorias / 250 Kcal
proper (PROK / kcal) *100 %
lipper (LIPK/ kcal) *100 %
carper (CARK / kcal)*100 %
Anexos
143
C - Questionário Semi-Quantitativo de freqüência alimentar
Anexos
145
QUESTIONÁRIO SEMI – QUANTITATIVO
Participante: Nome:
No
1 - ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL
Consumo Semanal Quinzenal Mensal Quantidade
Preparo
Carne bovina
Carne suína
Aves
Peixes
Caça
Ovos
Leite
Derivados leite
Frios:
Outros
Obs: - tartaruga – carne e ovos. / - Frios – presunto, mortadela, conserva, etc.
2 - ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL
Consumo Semanal Quinzenal
Mensal Quantidade
Preparo
Arroz
Farinha Fina
Farinha Grossa
Feijão comum
Feijão corda
Batata
Fubá
Tapióca
Pão Grossa
Pão Fina
Macarrão
Massas outras
Verduras
Verduras
Doces
Biscoito salgado
Biscoito recheado
Biscoito doce
Açucar
Outros
Obs: Farinha de mandioca– grossa ou fina
Verdura (descrever)
Anexos
146
3 - Frutas
Consumo
Semanal Quinzenal
Mensal Quantidade
Preparo
Banana
Açaí
Açaí c/ açúcar
Açaí c/ farinha
Açaí açu e fari
Tucupi
Tacacá
Tucumã
Cupuaçu
Pupunha
Araça
Graviola
Bacaba
Acerola
Taperebá
Laranja
Mamão
Abacate
Abacaxi
Castanhas
Outros
Obs: Anotar todas as quantidades: unidade, copo, litro, fatia, Kg, etc.
4 – Óleos e gorduras
Consumo
Semanal Quinzenal
Mensal Quantidade
Preparo
Óleo
Azeite
Gordura veget
Gordura anima
Banha
Margarina
Manteiga
Maionese
Outros
Obs: Consumo: Sim – 1 / Não - 2 / NR – não respondeu / NS – não sabe
Preparo : Cozido, frito, grelhado, cru, etc.
Perguntar quantas vezes ao dia comeu ou bebeu determinado alimento, como pão,
carne, leite, etc. e multiplicar a quantidade.
Anexos
147
D - Tabelas com o tamanho das porções dos alimentos
consumidos de indivíduos adultos e adaptado às crianças
(por faixa etária)
Anexos
148
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
CARNE BOVINA
bife G/porção G/prato 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
bife/bife M/fatia/pedaço/porção/caldo 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
bifeP/pedaço P/porção P/sopinha 80 26,67 40,00 53,33 60,00 MCL
concha1/2 54 18,00 27,00 36,00 40,50 TA
concha 108 36,00 54,00 72,00 81,00 TA
concha rasa/pires 98 32,67 49,00 65,33 73,50 TA
colher de sopa 27 9,00 13,50 18,00 20,25 MEDIDO
pedaço PP 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
xícara de chá (em cubos com molho) 170 56,67 85,00 113,33 127,50 MEDIDO
xícara de chá (s/molho) / sopa 95 31,67 47,50 63,33 71,25 MEDIDO
CARNE SUÍNA
bife/pedaço 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
porção G 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
xícara de chá (s/molho) 95 31,67 47,50 63,33 71,25 MEDIDO
AVES
asa/coxa 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
concha rasa/pires 98 32,67 49,00 65,33 73,50 TA
coxinha/ porção P/colher 30 10,00 15,00 20,00 22,50 MCL
frango inteiro (assado) 1270 423,33 635,00 846,67 952,50 NUTRI
metade 635 211,67 317,50 423,33 476,25 NUTRI
porção M/pedaço M (sobre-coxa)/canja/sopa 65 21,67 32,50 43,33 48,75 MCL
pedaço PP (unidade passarinho) 16 5,33 8,00 10,67 12,00 MCL
porção G 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
xícara de chá (s/molho) 95 31,67 47,50 63,33 71,25 MEDIDO
Anexos
149
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
PEIXE
1/2 tambaqui 1178 392,67 589,00 785,33 883,50 LIVRO
1/2 jaraqui/1 tara/porção P/pedaço P 125 41,67 62,50 83,33 93,75 LIVRO
1/2 tucunaré (ruelo) 558,5 186,17 279,25 372,33 418,88 LIVRO
1/4 unidade (jaraqui) 66 22,00 33,00 44,00 49,50 MEDIDO
bodó 336 112,00 168,00 224,00 252,00 MEDIDO
cará 560 186,67 280,00 373,33 420,00 MEDIDO
colher com caldo/colher 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MCL
curimatã 510 170,00 255,00 340,00 382,50 LIVRO
inteiro (jaraqui) 250 83,33 125,00 166,67 187,50 LIVRO
pacu 190 63,33 95,00 126,67 142,50 LIVRO
pescada 865 288,33 432,50 576,67 648,75 MEDIDO
unidade/posta/pedaço/porção M e G/pires/caldeirada 250 83,33 125,00 166,67 187,50 MCL
sardinha 55 18,33 27,50 36,67 41,25 MEDIDO
tambaqui 2356 785,33 1178,00 1570,67 1767,00 LIVRO
tucunaré 1117 372,33 558,50 744,67 837,75 LIVRO
xícara de café (2col. de sopa) 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MEDIDO
xícara de chá (posta P) 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
CAÇA
pedaço PP/pedaço P 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
mutum (inteiro) 867 289,00 433,50 578,00 650,25 INTER
pedaço/unidadeM 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
OVOS
gemada (1 gema) 17 17,00 17,00 17,00 17,00 NUTRI
meio 22,5 7,50 11,25 15,00 16,88 MCL
ovo de tartaruga (pata) 70 23,33 35,00 46,67 52,50 NUTRI
ovo/unidade 45 45,00 45,00 45,00 45,00 MCL
HAMBURGUER
unidade 56 56,00 56,00 56,00 56,00 MCL
Anexos
150
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
LEITE E DERIVADOS
Leite
1/2 copo 83 27,67 41,50 55,33 62,25 MCL
1/2 xícara 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
copo (requeijão)/copoG 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
copo/copoM 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
mamadeira P 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MEDIDO
mingau (prato raso) 195 65,00 97,50 130,00 146,25 MCL
Xícara/xícaraC/xícaraM 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
Café c/ leite
copo G 96/144 32 / 48 48 / 72 64 / 96 72 /108 MEDIDO
copo M 65/100 21,6 / 33,3 32,5/50 43,33 / 66,66 48,75 / 75 MEDIDO
copo P 60/90 20 / 30 30 / 45 40 / 60 45 / 67,5 MEDIDO
xícara 80/120 26,6 / 40 40 / 60 53,33 / 80 60 / 90 MEDIDO
Mucilon c/ leite
copo G / mamadeira G 32,4 10,80 16,20 21,60 24,30 MCL
copo M 22,3 7,43 11,15 14,87 16,73 MCL
copo P / mamadeira M 20,25 6,75 10,13 13,50 15,19 MCL
mamadeira P 8,1 2,70 4,05 5,40 6,08 MCL
prato raso 26,4 8,80 13,20 17,60 19,80 MCL
xícara 27 9,00 13,50 18,00 20,25 MCL
Anexos
151
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Neston c/ leite
copo G/mamadeira G 57,6 19,20 28,80 38,40 43,20 MCL
copo M 39,6 13,20 19,80 26,40 29,70 MCL
copo P / mamadeira M 36 12,00 18,00 24,00 27,00 MCL
mamadeira P 14,4 4,80 7,20 9,60 10,80 MCL
prato raso 46,8 15,60 23,40 31,20 35,10 MCL
xícara 48 16,00 24,00 32,00 36,00 MCL
Nescau c/ leite
copo G/mamadeira G 38,4 12,80 19,20 25,60 28,80 MCL
copo M 26,4 8,80 13,20 17,60 19,80 MCL
copo P / mamadeira M 24 8,00 12,00 16,00 18,00 MCL
mamadeira P 9,6 3,20 4,80 6,40 7,20 MCL
xícara 32 10,67 16,00 21,33 24,00 MCL
Farinha láctea c/ leite
copo G/mamadeira G 168 56,00 84,00 112,00 126,00 MCL
copo M 115,5 38,50 57,75 77,00 86,63 MCL
copo P / mamadeira M 105 35,00 52,50 70,00 78,75 MCL
mamadeira P 42 14,00 21,00 28,00 31,50 MCL
prato raso 136,5 45,50 68,25 91,00 102,38 MCL
xícara 140 46,67 70,00 93,33 105,00 MCL
Iogurte
copo PP/pote P/potinho/saquinho 45 45,00 45,00 45,00 45,00 MEDIDO
copo/pote/unidade/unidadeG 120 120,00 120,00 120,00 120,00 MEDIDO
garrafa/litro 1000 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 MEDIDO
Anexos
152
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Queijo canastra (queijo minas)
fatia PP 15 5,00 7,50 10,00 11,25 MEDIDO
fatia fina/fatiaP/pedaçoP 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MCL
fatia G/fatia grossa 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
fatia M /pedaço 30 10,00 15,00 20,00 22,50 MCL
metade 624 208,00 312,00 416,00 468,00 MEDIDO
pão de queijo (unidade G) 40 40,00 40,00 40,00 40,00 MCL
Requeijão
colher/colher Ch 30 10,00 15,00 20,00 22,50 MCL
fatia 57 19,00 28,50 38,00 42,75 MEDIDO
FRIOS
Calabresa
pedaço 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MEDIDO
unidade 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MEDIDO
Mortadela
fatia G 25 8,33 12,50 16,67 18,75 MCL
fatia/fatia M/pedaço/roda/rodela 15 5,00 7,50 10,00 11,25 MCL
fatia P/ fatia PP 13 4,33 6,50 8,67 9,75 TA
Presunto
fatia P 29 9,67 14,50 19,33 21,75 TA
fatia PP 15 5,00 7,50 10,00 11,25 MCL
fatia/fatia G 40 13,33 20,00 26,67 30,00 TA
Salame
fatia 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MCL
Anexos
153
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Salsicha
colher 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MEDIDO
porção/unidade 47 15,67 23,50 31,33 35,25 TA
Conserva (carne ou presunto enlatado)
colher/faitaP 23,5 7,83 11,75 15,67 17,63 MEDIDO
fatia/fatiaM/porção 74 24,67 37,00 49,33 55,50 MEDIDO
lata/unidade 320 106,67 160,00 213,33 240,00 MEDIDO
ARROZ
canja (prato) 520 173,33 260,00 346,67 390,00 MCL
colher de sopa 25 8,33 12,50 16,67 18,75 MCL
colher G (col.arroz) 45 15,00 22,50 30,00 33,75 MCL
porção/xícara/concha/prato cheio raso 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
prato grande fundo 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
prato raso/copo 85 28,33 42,50 56,67 63,75 MCL
xícara P (xícara de café) - 2col.sop.ras. 30 10,00 15,00 20,00 22,50 MCL
xícara1/2 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MEDIDO
FARINHA FINA
colher 1/2/colher P 8 2,67 4,00 5,33 6,00 MCL
colher de sopa 16 5,33 8,00 10,67 12,00 MCL
pirão (prato raso) 300 100,00 150,00 200,00 225,00 MCL
xícara 130 43,33 65,00 86,67 97,50 MEDIDO
xícara de café (3 col s ch)/xícara P 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
FARINHA GROSSA
colher de sopa 16 5,33 8,00 10,67 12,00 MCL
copo M 120 40,00 60,00 80,00 90,00 MEDIDO
xícara de café 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
xícara de chá 130 43,33 65,00 86,67 97,50 MEDIDO
Anexos
154
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
FEIJÃO COMUM
caldo de feijão (americano) 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
colher de sopa 20 6,67 10,00 13,33 15,00 TA
colher de sopa (caldo) 11 3,67 5,50 7,33 8,25 MEDIDO
colher G (col.arroz) 35 11,67 17,50 23,33 26,25 MCL
concha 80 26,67 40,00 53,33 60,00 MCL
concha (caldo) 82 27,33 41,00 54,67 61,50 MEDIDO
concha 1/2 (caldo) 41 13,67 20,50 27,33 30,75 MEDIDO
concha G 140 46,67 70,00 93,33 105,00 MCL
concha P/1/2 concha 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
porção ( só grãos) - 1xic 137 45,67 68,50 91,33 102,75 MEDIDO
porção (50%caldo 50% grãos) - 1xic. 201 67,00 100,50 134,00 150,75 MEDIDO
porção (só caldo) - 1xic. 193 64,33 96,50 128,67 144,75 MEDIDO
FEIJÃO DE CORDA (Macaça)
colher de sopa 20 6,67 10,00 13,33 15,00 TA
concha P/1/2 concha 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
concha/prato raso/porção P 80 26,67 40,00 53,33 60,00 MCL
inteira/maço (3unid.)/xícara/pacote 180 60,00 90,00 120,00 135,00 TA
porção (xic.só grão) 137 45,67 68,50 91,33 102,75 MEDIDO
sopa (prato raso ch) 325 108,33 162,50 216,67 243,75 MCL
xicara de cha / caldo 193 64,33 96,50 128,67 144,75 MEDIDO
xícara P (3col.de sopa) 60 20,00 30,00 40,00 45,00 TA
BATATA
colher de sopa 30 10,00 15,00 20,00 22,50 MCL
colher de sopa (purê) 45 15,00 22,50 30,00 33,75 MCL
concha 80 26,67 40,00 53,33 60,00 MCL
pedaço/unidade P/1/2 unidade M 70 23,33 35,00 46,67 52,50 MCL
porção (frita e maionese) 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
porção P 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
Anexos
155
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
BATATA (Continuação)
unidade G 290 96,67 145,00 193,33 217,50 MCL
unidade M 140 46,67 70,00 93,33 105,00 MCL
xícara P/ 2col.de sopa/pedaçoP 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
FUBÁ
angu pedaço/porção/xícara 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
angu prato raso 300 100,00 150,00 200,00 225,00 MCL
bolinho (frito) unidade/bolinho assado 45 45,00 45,00 45,00 45,00 MCL
bolo - fatia/pedaço 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
cuscus inteiro 500 166,67 250,00 333,33 375,00 TA
cuscus-fatia M/pedaço 135 45,00 67,50 90,00 101,25 MCL
cuscus-fatiaG/pedaço G 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
cuscus-fatiaP 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
mingau (prato fundo) 375 125,00 187,50 250,00 281,25 MCL
mingau (prato raso) 195 65,00 97,50 130,00 146,25 MCL
mingau mamadeira G 260 86,67 130,00 173,33 195,00 MEDIDO
mingau mamadeira M 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
mingau xícara 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
mingau copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
pão de milho - 1/2 unid/pedaço/fatiaP 35 35,00 35,00 35,00 35,00 MCL
polenta-pedaço/fatia/porção/unidade 95 31,67 47,50 63,33 71,25 MEDIDO
TAPIOCA
farinha de tapioca colher 17 5,67 8,50 11,33 12,75 MEDIDO
farinha de tapioca xícara 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
mingau copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
tapioquinha 10 10,00 10,00 10,00 10,00 NUTRI
tapioquinha 1/2 unidade/fatia/pedaço 5 1,67 2,50 3,33 3,75 NUTRI
Anexos
156
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
PÃO GROSSA (Pão francês)
miolo do pão 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MCL
pedaço/1/2unidade 25 8,33 12,50 16,67 18,75 MCL
unidade/torrada 50 16,66 25,00 33,33 37,50 MCL
PÃO FINA (Pão doce)
miolo do pão 20 6,67 10,00 13,33 15,00 MCL
fatia/pedaço /1/2 unidade 25 8,33 12,50 16,67 18,75 MCL
unidade 50 16,66 25,00 33,33 37,50 MCL
MACARRÃO
colher de sopa 25 8,33 12,50 16,67 18,75 MCL
colher G (col.de arroz) 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
miojo (pacote/unidadde) 90 90,00 90,00 90,00 90,00 MEDIDO
pacote 500 166,67 250,00 333,33 375,00 MCL
pires 147 49,00 73,50 98,00 110,25 MEDIDO
porção G (2xic.) 220 73,33 110,00 146,67 165,00 MEDIDO
porção/garfo/concha/ xícara/sopinha 110 36,67 55,00 73,33 82,50 MEDIDO
prato raso 325 108,33 162,50 216,67 243,75 MCL
prato raso1/2 160 53,33 80,00 106,67 120,00 MCL
xícara1/2/xícara P/porçãoP 55 18,33 27,50 36,67 41,25 MEDIDO
Lazanha
fatia G 250 83,33 125,00 166,67 187,50 MCL
fatia M/pedaço/porção 190 63,33 95,00 126,67 142,50 MCL
fatia P 120 40,00 60,00 80,00 90,00 MCL
porção G/prato fundo 500 166,67 250,00 333,33 375,00 MCL
Anexos
157
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Pizza
brotinho 140 140,00 140,00 140,00 140,00 MEDIDO
fatia G 130 43,33 65,00 86,67 97,50 MCL
fatia P 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
fatia/porção/pedaço 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
Salgado
unidade P 40 40,00 40,00 40,00 40,00 MCL
unidade 90 90,00 90,00 90,00 90,00 MCL
Sanduíche
unidade 200 200,00 200,00 200,00 200,00 MEDIDO
DOCES
Bala
unidade 5 5,00 5,00 5,00 5,00 MCL
Bolo
fatia G 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
fatia/porção 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
fatiaP 45 15,00 22,50 30,00 33,35 MCL
Bombom
unidade 22 22,00 22,00 22,00 22,00 MCL
Brigadeiro
colher 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
lata 385 128,33 192,50 256,67 288,75 MCL
unidade 15 15,00 15,00 15,00 15,00 MCL
Anexos
158
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Chicletes
unidade 5 5,00 5,00 5,00 5,00 MEDIDO
Chocolate
chocolate/tablete/unidade 30 30,00 30,00 30,00 30,00 MCL
pedaço P (metade) 15 15,00 15,00 15,00 15,00 MCL
Cocada
unidade 70 70,00 70,00 70,00 70,00 MCL
Creme (Cupuaçu)
fatia/pedaço 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
porção 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MEDIDO
Cupuaçu
colher = col. doce de leite 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
fatia 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
porção 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MEDIDO
Din Din
unidade 70 70,00 70,00 70,00 70,00 MEDIDO
Doce de abacaxi
colher (col. doce de coco) 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
Doce de caju
colher de sopa (col.doce de coco) 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
Doce de cana (rapadura)/ Mel de cana
pedaço 55 18,33 27,50 36,67 41,25 MCL
Anexos
159
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Doce de coco
colher 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
Doce de leite
barra P 35 11,67 17,50 23,33 26,25 MCL
colher de sopa 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
fatia (goiabada) 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
porção 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
Doce de mamão
porção/tigela/pires 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
Goiabada
fatia G 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
fatia P 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
fatia/pedaço 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
Marmelada
fatia 60 20,00 30,00 40,00 45,00 MCL
Picolé
unidade 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MCL
Pirulito
unidade 5 5,00 5,00 5,00 5,00 MEDIDO
Anexos
160
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Pudim
fatia P 90 30,00 45,00 60,00 67,50 MCL
fatia/porção/pedaço 130 43,33 65,00 86,67 97,50 MCL
Sorvete
bola 80 80,00 80,00 80,00 80,00 MCL
Torta
colher =col.doce de leite 40 13,33 20,00 26,67 30,00 MCL
fatia (torta de limão) 85 28,33 42,50 56,67 63,75 MCL
BISCOITO SALGADO
pacote (cream cracker) 200 66,66 100,00 133,33 150,00 MCL
pacote P (social club) 30 10,00 15,00 20,00 22,50 MEDIDO
unidade 6,2 6,20 6,20 6,20 6,20 MCL
BISCOITO RECHEADO
pacote (recheado chocolate) 200 66,66 100,00 133,33 150,00 MCL
pacote P 93 31,00 46,50 62,00 69,75 MEDIDO
unidade 13 13,00 13,00 13,00 13,00 MCL
BISCOITO DOCE
pacote (maria) 200 66,66 100,00 133,33 150,00 MCL
pacote P (mirabel) 40 12,12 20,00 26,60 30,00 MEDIDO
unidade 6 6,00 6,00 6,00 6,00 MCL
Anexos
161
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
AÇÚCAR
colher (de sopa) 24 8,00 12,00 16,00 18,00 MCL
Kg 1000 333,33 500,00 666,67 750,00
pacote 5000 1666,67 2500,00 3333,33 3750,00 MEDIDO
TUCUPI
colher de sobremesa 27 9,00 13,50 18,00 20,25 MCL
colher de sopa/porção 37 12,33 18,50 24,67 27,75 MCL
copinho de café 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
gota 2 2,00 2,00 2,00 2,00 MEDIDO
TACACÁ
unidade/tigela/cuia 300 100,00 150,00 200,00 225,00 MEDIDO
unidade1/2/cuia P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
FRUTAS
BANANA (pacova/ da terra)
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
palma/penca 2880 960,00 1440,00 1920,00 2160,00 MEDIDO
pedaço/fatia 59 19,67 29,50 39,33 44,25 TA
prato raso (mingau) 195 65,00 97,50 130,00 146,25 MCL
unidade 117 39,00 58,50 78,00 87,75 TA
Anexos
162
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
AÇ
caneca/tigela/cuia 450 150,00 225,00 300,00 337,50 MEDIDO
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MEDIDO
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MEDIDO
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
AÇAÍ C/ AÇÚCAR
copo 147,4 49,13 73,70 98,27 110,55 MEDIDO
copo G 214,4 71,47 107,20 142,93 160,80 MEDIDO
copo P 134 44,67 67,00 89,33 100,50 MEDIDO
AÇAÍ C/ FARINHA
caneca /tigela/cuia 418 139,33 209,00 278,67 313,50 MEDIDO
copo 153,27 51,09 76,64 102,18 114,95 MEDIDO
copo G 222,94 74,31 111,47 148,63 167,21 MEDIDO
copo P 139,34 46,45 69,67 92,89 104,51 MEDIDO
AÇAÍ C/ AÇÚCAR E FARINHA
caneca/tigela/cuia 370 123,33 185,00 246,67 277,50 MEDIDO
copo 135,67 45,22 67,84 90,45 101,75 MEDIDO
copo G 197,34 65,78 98,67 131,56 148,01 MEDIDO
copo P 123,34 41,11 61,67 82,23 92,51 MEDIDO
mamadeira P 49,7 49,70 49,70 49,70 49,70 MEDIDO
colher de sopa 27 9,00 13,50 18,00 20,25 MCL
AÇAÍ C/ SAL E FARINHA
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
Anexos
163
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
TUCUMÃ
unidade 9 9,00 9,00 9,00 9,00 MCL
CUPUAÇU
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
din din = chup chup 70 70,00 70,00 70,00 70,00 MEDIDO
fatia/porção 90 30,00 45,00 60,00 67,50 MEDIDO
jarra 1000 333,33 500,00 666,67 750,00 MCL
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
picolé 63 63,00 63,00 63,00 63,00 MCL
PUPUNHA
metade 5,5 5,50 5,50 5,50 5,50 MEDIDO
porção 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MEDIDO
unidade 11 11,00 11,00 11,00 11,00 MEDIDO
ARAÇA
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
unidade (goiaba M) 170 56,67 85,00 113,33 127,50 MCL
Anexos
164
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
GRAVIOLA
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
picolé (de coco) 63 63,00 63,00 63,00 63,00 MCL
porção 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MEDIDO
unidade 378 126,00 189,00 252,00 283,50 TA
BACABA
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P/taça 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
picolé 63 63,00 63,00 63,00 63,00 MCL
ACEROLA
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
din din 70 23,33 35,00 46,67 52,50 MEDIDO
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
mamadeira P 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MEDIDO
porção 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MEDIDO
unidade 12 12,00 12,00 12,00 12,00 MCL
xícara 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
Anexos
165
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
TAPEREBÁ
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
din din 70 70,00 70,00 70,00 70,00 MEDIDO
LARANJA
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
jarra 1000 333,33 500,00 666,67 750,00 MCL
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
mamadeira P 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MEDIDO
unidade 117 39,00 58,50 78,00 87,75 TA
MAMÃO
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
fatia/pedaço/porção/talha (formoso) 170 56,67 85,00 113,33 127,50 MCL
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
mamadeira P 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MEDIDO
papaia 1/2/banda/banola/unidadeP 155 51,67 77,50 103,33 116,25 MCL
polpa 1/2 /1/2 xic./fatiaP/bandaP 91 30,33 45,50 60,67 68,25 MEDIDO
unidade (Papaya) 310 103,33 155,00 206,67 232,50 MCL
unidade 1/2 (mamão formosa) 795 265,00 397,50 530,00 596,25 TA
unidade M (peso líquido) 1590 530,00 795,00 1060,00 1192,50 TA
xícara M 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
Anexos
166
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
ABACATE
copo 1/2 vitamina 83 27,67 41,50 55,33 62,25 MCL
abacatada (avocado - unidade) 173 57,67 86,50 115,33 129,75 MEDIDO
banda P/fatia P/banda P/pedaço/1/4 unidade 73 24,33 36,50 48,67 54,75 TA
banda/fatia/banola/1/2polpa/porção/unidadeP/1/2unidade 145 48,33 72,50 96,67 108,75 TA
copo (vitamina) 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
mamadeira P 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MEDIDO
unidade G 394 131,33 197,00 262,67 295,50 TA
unidade 290 96,67 145,00 193,33 217,50 TA
ABACAXI
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
fatia P/pedaço P 75 25,00 37,50 50,00 56,25 MCL
fatia/pedaço/rodela 140 46,67 70,00 93,33 105,00 TA
mamadeira G 260 260,00 260,00 260,00 260,00 MEDIDO
mamadeira M 150 150,00 150,00 150,00 150,00 MEDIDO
mamadeira P 60 60,00 60,00 60,00 60,00 MEDIDO
unidade 761 253,67 380,50 507,33 570,75 TA
unidade P 480 160,00 240,00 320,00 360,00 MCL
CASTANHA
unidade 4 4,00 4,00 4,00 4,00 MCL
Buriti
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
Anexos
167
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Caju
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
unidade 59 19,67 29,50 39,33 44,25 MEDIDO
Carambola
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
jarra 1000 333,33 500,00 666,67 750,00 MCL
unidade 110 36,67 55,00 73,33 82,50 MEDIDO
Goiaba
unidade 170 56,67 85,00 113,33 127,50 MCL
unidade G 225 75,00 112,50 150,00 168,75 MCL
Jenipapo
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
Maçã (nacional)
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
unidade 130 43,33 65,00 86,66 97,50 MCL
Manga (espada)
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
fatia 56 18,67 28,00 37,33 42,00 TA
unidade 112 37,33 56,00 74,67 84,00 TA
unidade G 143 47,67 71,50 95,33 107,25 TA
unidade P 81 27,00 40,50 54,00 60,75 TA
Anexos
168
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Maracujá
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MEDIDO
Melancia
fatia 1/4 50 16,67 25,00 33,33 37,50 MCL
fatia G 370 123,33 185,00 246,67 277,50 MCL
fatia P 100 33,33 50,00 66,67 75,00 MCL
pedaço/fatia 200 66,67 100,00 133,33 150,00 MCL
Melão
fatia P 70 23,33 35,00 46,67 52,50 MCL
fatia/pedaço 90 30,00 45,00 60,00 67,50 MCL
unidade 633 211,00 316,50 422,00 474,75 TA
Pêra
copo (vitamina) 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
unidade 110 36,67 55,00 73,33 82,50 MCL
Pitanga
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
copo G 240 80,00 120,00 160,00 180,00 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
unidade 7 7,00 7,00 7,00 7,00 MEDIDO
Salada de Frutas
copo M (copo duplo) 210 70,00 105,00 140,00 157,50 MCL
copo P 150 50,00 75,00 100,00 112,50 MCL
Anexos
169
FAIXA ETÁRIA (anos)
ALIMENTOS
< 1 1-3 4-6 7-10
Proporção alimentar (g/mL)
ADULTO
1 / 3 1 / 2 2 / 3 3 / 4
FONTE
Sapotí
copo 165 55,00 82,50 110,00 123,75 MCL
Uva
cacho 350 116,67 175,00 233,33 262,50 MCL
unidade 8 8,00 8,00 8,00 8,00 MCL
ÓLEOS E GORDURA
ÓLEO
caixa/garrafa/lata/pote 900 900,00 900,00 900,00 900,00 MEDIDO
colher (de sopa) 8 2,67 4,00 5,33 6,00 MCL
litro 1000 1000,00 1000,00 1000,00 1000,00 MEDIDO
AZEITE
lata 500 500,00 500,00 500,00 500,00 MEDIDO
lata P 250 250,00 250,00 250,00 250,00 MEDIDO
GORDURA VEGETAL
pacote/pote 500 500,00 500,00 500,00 500,00 MEDIDO
GORDURA ANIMAL
BANHA
pote/lata 500 500,00 500,00 500,00 500,00 MEDIDO
MARGARINA
caixa/lata/unidade/pote 500 500,00 500,00 500,00 500,00 MEDIDO
tablete/tubo 200 200,00 200,00 200,00 200,00 MEDIDO
MANTEIGA
caixa/lata/pote 500 500,00 500,00 500,00 500,00 MEDIDO
tablete 200 200,00 200,00 200,00 200,00 MEDIDO
MAIONESE
caixa/pote/unidade/vidro 500 500,00 500,00 500,00 500,00 MEDIDO
pote P 250 250,00 250,00 250,00 250,00 MEDIDO
Anexos
170
LEGENDA
Livro de Medidas Caseira MCL
PINHEIRO, A.B.V. et al. Tabela para avaliaçã
o de consumo alimentar em medidas
caseiras. São Paulo: Editora Atheneu, 2000.
Tabela de Alimentos TA
MARTINS, M.H.S. Valor nutritivo de alimentos definido por pesos e médios, frações e
medidas caseiras. Recife: Editora Universitária da UFPE, 1982, 109p.
Valor Medido MEDIDO
Tabela Virtual Nutri NUTRI
PHILIPPI, S.T. et al.
Virtual Nutri [programa de computador]. Versão 1.0 for Windows. São
Paulo: Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública/USP; 1996
Livro - 1, 2 feijão com arroz LIVRO
FISBERG, M. et al. Um, dois, feijão com arroz: A alimentação no Brasil de norte a sul. São
Paulo: Editora Atheneu, 2002.
Anexos
171
E - Tabelas com a composição química dos alimentos
consumidos
Anexos
172
TIPO ALIMENTO PTN LIP GLI Fe Ca VIT.C Grupo Fonte
açucar ACUCAR 0,00 0,00 100,00
0,00
0,00 0,00 AÇÚCARES E DOCES IBGE
açucar ACHOCOLATADO (NESCAU) 4,80 2,90 84,20 AÇÚCARES E DOCES MCL
açucar BALA 4,00 10,00 78,00 0,00
0,00 0,00 AÇÚCARES E DOCES IBGE
açucar BOMBOM 7,00 27,00 62,67 1,00
208,67
0,00 MÉDIA VN
açucar BRIGADEIRO 11,78
16,36 83,80 3,16
340,00
12,30 PREPARAÇÕES VN
açucar CAFÉ COM AÇÚCAR EM INFUSÃO 0,90 1,00 13,40 0,20
10,00 PREPARAÇÕES MCL
açucar CHICLETES 0,00 0,00 75,00 0,00
0,00 MCL
açucar CHOCOLATE 4,40 35,10 57,90 1,40
94,00 0,00 MIST.DESIDRA. PROD. INDUSTR. IBGE
açucar COCADA 3,60 39,10 53,20 2,00
16,00 0,00 AÇÚCARES E DOCES IBGE
açucar CREME DE CUPUACU 4,87 13,48 31,79 0,65
AÇÚCARES E DOCES IBGE
açucar DIN DIN (CHUP-CHUP)(GROSELHA) 0,30 0,00 10,10 0,50
35,00 AÇÚCARES E DOCES FRANCO
açucar DOCE CASEIRO 0,30 0,30 19,20 0,40
10,00 AÇÚCARES E DOCES FRANCO
açucar DOCE DE ABACAXI 0,00 0,00 81,39 0,08
8,00 14,00 AÇÚCARES E DOCES FRANCO
açucar DOCE DE BANANA (BANANADA) 3,16 0,50 67,73 4,40 AÇÚCARES E DOCES MCL
açucar DOCE DE CAJU 0,50 0,10 78,90 1,10
22,00 AÇÚCARES E DOCES FRANCO
açucar DOCE DE COCO 9,41 22,00 58,45 0,69
267,08
1,00 MCL
açucar DOCE DE CUPUACU 0,60 0,57 75,15 0,95
AÇÚCARES E DOCES VN
açucar DOCE DE FRUTA/INDUSTRIALIZADO 0,40 0,10 18,70 0,40
10,00 7,00 FRUTAS IBGE
açucar DOCE DE LEITE 8,75 4,00 54,72 0,30
176,00
1,00 MCL
açucar DOCE DE MAMÃO 0,50 0,45 47,32 0,72
22,00 6,60 MCL
açucar DOCE DE FRUTAS 0,00 0,00 81,39 AÇÚCARES E DOCES VN
açucar GELEIA 0,10 0,10 61,60 1,30
18,00 3,00 AÇÚCARES E DOCES IBGE
açucar GOIABADA 0,50 0,10 64,10 0,90
18,00 4,00 FRUTAS IBGE
açucar MARMELADA 0,50 0,10 64,10 0,90
18,00 4,00 FRUTAS IBGE
açucar PICOLÉ (CHOCOLATE) 3,01 3,97 30,00 MCL
açucar PIRULITO 4,00 10,00 78,00 AÇÚCARES E DOCES VN
açucar PUDIM 9,92 10,00 41,60 0,76
243,00
1,97 PREPARAÇÕES VN
açucar RAPADURA 0,60 0,00 92,00 4,20
AÇÚCARES E DOCES IBGE
açucar TORTA 0,46 26,36 8,90 0,14
AÇÚCARES E DOCES VN
Anexos
173
TIPO ALIMENTO PTN LIP GLI Fe Ca VIT.C Grupo Fonte
caça Caça Anta 22,15
3,54 1,72 IBGE
caça Caça Capivara 24,58
0,62 1,53 IBGE
caça Caça cutia 19,30
1,21 1,40 IBGE
caça Caça Paca 19,00
1,60 0,00 1,90
29,00 0,00 CARNES IBGE
caça Caça pordo do mato 16,80
8,30 0,00 2,10
12,00 0,00 CARNES IBGE
caça Caça tartaruga 17,50
0,80 0,00 1,50
107,00
0,00 PESCADOS DE ÁGUA SALGADA IBGE
caça Caça Tartaruga (picadinho com farofa) 12,50
5,82 20,42 1,80
IBGE
caça Caça tartaruga (sarapatel) 10,60
1,63 1,21 0,92
IBGE
caça Caça Tracajá 20,30
1,68 0,00 IBGE
carne AVES 22,00
3,30 0,00 1,30
12,00 0,00 CARNES IBGE
carne CALABRESA 19,60
31,10 1,00 1,23
30,70 1,53 CARNES IBGE
carne CARNE BOVINA 21,50
6,10 0,00 3,20
12,00 0,00 CARNES IBGE
carne CARNE SUINA 19,50
9,10 0,00 2,90
11,00 0,00 CARNES IBGE
carne CONSERVA 25,30
12,00 0,00 4,30
20,00 0,00 CARNES IBGE
carne HAMBURGUER 20,80
7,99 6,37 2,58
14,90 2,22 CARNES IBGE
carne MORTADELA 18,40
20,80 2,80 2,30
53,00 0,00 CARNES IBGE
carne PRESUNTO 16,70
23,20 0,00 2,50
10,00 0,00 CARNES IBGE
carne SALAME 14,60
20,00 2,47 2,00
8,69 13,00 CARNES IBGE
carne SALSICHA 13,10
25,50 2,50 1,90
7,00 0,00 CARNES IBGE
cereal ARROZ 2,30 2,90 32,30 0,80
3,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal BISCOITO DOCE 9,00 7,80 74,10 1,50
22,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal BISCOITO RECHEADO 6,18 20,16 70,20 1,50
0,00 0,00 IBGE
cereal BISCOITO SALGADO 9,60 13,20 69,70 1,60
49,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal BOLO 7,20 7,50 60,60 1,20
217,00
0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal FUBA BOLO 5,10 6,70 54,30 1,10
32,00 1,00 FRANCO
cereal FUBA 3,30 0,70 26,20 0,60
2,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal FUBA CUSCUS 4,81 1,00 40,33 0,91
3,20 PREPARAÇÕES MCL
cereal FUBA MINGAU 7,80 2,20 73,70 0,90
16,00 FRANCO
cereal LAZANHA 9,60 5,52 20,20 1,46
66,20 3,48 PREPARAÇÕES VN
cereal MACARRAO 3,40 0,40 23,00 0,40
8,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal MUCILON (ARROZ/MILHO) 6,20 0,80 87,20 CEREAIS E DERIVADOS MCL
cereal NESTON 13,30
2,60 70,50 CEREAIS E DERIVADOS MCL
cereal PAO DOCE 7,50 1,40 56,30 1,20
12,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
Anexos
174
TIPO ALIMENTO PTN LIP GLI Fe Ca VIT.C Grupo Fonte
cereal PAO FINA 4,78 3,19 33,18 0,00
0,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal PAO GROSSA 9,30 2,00 57,40 1,20
22,00 0,00 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
cereal PIZZA 11,80
13,00 22,30 1,91
234,00
10,70 PREPARAÇÕES IBGE
cereal SALGADO(COXINHA) 14,09
26,86 36,28 1,19
111,74
0,70 PREPARAÇÕES MCL
cereal SANDUICHE 13,30
11,60 38,60 1,30
91,00 0,00 PREPARAÇÕES IBGE
cereal TORTA 0,46 26,36 8,90 0,14
1,81 1,30 CEREAIS E DERIVADOS IBGE
fruta ABACATE 1,80 16,00 6,40 0,70
13,00 12,00 FRUTAS IBGE
fruta ABACAXI 0,40 0,20 13,70 0,50
18,00 61,00 FRUTAS VN
fruta AÇAI 3,60 2,00 57,40 1,80
FRUTAS FISBERG
fruta ACEROLA 0,00 0,31 7,65 0,20
12,24 1677,50
FRUTAS VN
fruta ARACA 1,50 0,60 14,30 6,30
48,00 326,00 FRUTAS IBGE
fruta BACABA 3,12 19,80 6,60 FRUTAS FRANCO
fruta BANANA PACOVA FRITA 2,12 4,50 86,70 IBGE
fruta BANANA PACOVA IN NATURA 0,92 0,12 36,27 IBGE
fruta BURITI 2,60 11,00 13,10 5,00
156,00
26,00 FRUTAS IBGE
fruta CAJU 0,80 0,20 11,60 1,00
4,00 219,00 FRUTAS IBGE
fruta CARAMBOLA 0,50 0,10 7,30 2,90
30,00 35,00 FRUTAS IBGE
fruta CUPUACU 1,70 1,60 14,70 2,60
23,00 33,00 FRUTAS IBGE
fruta GOIABA 0,90 0,40 17,30 0,70
22,00 218,00 FRUTAS IBGE
fruta GRAVIOLA FREQUENCIA 1,00 0,40 14,90 0,50
24,00 26,00 FRUTAS IBGE
fruta JENIPAPO 5,20 0,30 25,70 3,60
40,00 33,00 FRUTAS IBGE
fruta LARANJA 0,94 0,12 11,70 0,10
0,00 53,20 FRUTAS IBGE
fruta LIMÃO 0,60 0,60 8,10 0,70
41,00 51,00 FRUTAS FRANCO
fruta MACA 0,30 0,30 15,20 0,40
6,00 6,00 FRUTAS IBGE
fruta MAMAO 0,50 0,10 8,30 0,40
20,00 46,00 FRUTAS IBGE
fruta MANGA 0,50 0,20 15,40 0,80
12,00 53,00 FRUTAS IBGE
fruta MARACUJA 2,20 0,70 21,20 1,60
13,00 30,00 FRUTAS IBGE
fruta MELANCIA 0,50 0,10 5,30 0,20
6,00 5,00 FRUTAS IBGE
fruta MELAO 0,50 0,10 6,20 1,20
15,00 29,00 FRUTAS IBGE
fruta PERA 0,30 0,20 14,80 0,50
6,00 5,00 FRUTAS IBGE
Anexos
175
TIPO ALIMENTO PTN LIP GLI Fe Ca VIT.C Grupo Fonte
fruta PITANGA 0,30 0,20 9,80 2,30
19,00 14,00 FRUTAS IBGE
fruta PUPUNHA 2,50 9,20 21,70 3,30
28,00 35,00 FRUTAS VN
fruta SALADA DE FRUTA 0,60 0,90 27,90 0,60
16,00 32,00 PREPARAÇÕES IBGE
fruta SAPOTI 0,70 0,10 25,90 1,20
29,00 13,00 FRUTAS IBGE
fruta TUCUMA 5,50 47,20 6,80 FRUTAS IBGE
fruta UVA 0,60 0,70 16,70 0,90
12,00 3,00 FRUTAS IBGE
fruta TAPEREBA 0,80 2,10 13,80 2,20
26,00 28,00 FRUTAS IBGE
fruta REFRESCO ABACAXI 0,08 0,04 0,78 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO ACEROLA (S/AÇÚCAR) 0,00 0,05 1,15 0,03
1,86 251,65 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO ARACA 0,32 0,13 0,00 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO BACABA 0,66 4,16 1,39 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO BURITI (S/AÇÚCAR) 0,54 2,31 2,75 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO CAJÚ (S/AÇÚCAR) 0,12 0,03 1,74 0,15
0,60 32,85 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO CARAMBOLA (S/AÇÚCAR) 0,18 0,04 2,56 1,02
10,50 12,25 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO CUPUAÇÚ (S/AÇÚCAR) 0,35 0,33 3,08 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO DE TAPAREBÁ 0,17 0,44 2,90 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO GOIABA 0,18 0,08 3,59 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO GRAVIOLA (S/AÇÚCAR) 0,21 0,08 3,12 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO JENIPAPO (S/AÇÚCAR) 1,09 0,06 5,39 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO LARANJA (S/AÇÚCAR) 0,33 0,04 4,10 0,04
0,00 18,62 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO LIMÃO (S/AÇÚCAR) 0,04 0,04 0,49 0,04
2,46 3,06 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO MACA 0,06 0,06 3,19 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO MAMÃO (S/AÇÚCAR) 0,11 0,02 1,74 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO MANGA (S/AÇÚCAR) 0,11 0,04 3,23 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO MARACUJÁ (S/AÇÚCAR) 0,33 0,11 3,18 0,24
1,95 4,50 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO MELANCIA (S/AÇÚCAR) 0,11 0,02 1,11 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO MELÃO (S/AÇÚCAR) 0,11 0,02 1,30 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO PERA 0,06 0,04 3,10 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO PITANGA (S/AÇÚCAR) 0,06 0,04 2,05 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO PUPUNHA 0,52 1,93 4,56 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO SAPOTI (S/AÇÚCAR) 0,14 0,11 5,43 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
fruta REFRESCO UVA 0,13 0,15 3,51 FRUTAS IBGE / CALCULADO (POLPA)
Anexos
176
TIPO ALIMENTO PTN LIP GLI Fe Ca VIT.C Grupo Fonte
legu/farin/tuber BATATA 1,80 0,10 17,90 0,80
6,00 16,00 TUBÉRCULOS, RAÍZES E AMILÁCEOS IBGE
legu/farin/tuber BATATA 1,80 0,10 17,90 0,80
6,00 16,00 TUBÉRCULOS, RAÍZES E AMILÁCEOS VN
legu/farin/tuber Farinha de tapioca 0,00 1,10 93,10 0,40
TUBÉRCULOS, RZES E AMILÁCEOS VN
legu/farin/tuber FARINHA FINA 1,70 0,30 86,40 3,10
61,00 14,00 TUBÉRCULOS, RZES E AMILÁCEOS IBGE
legu/farin/tuber FARINHA GROSSA 0,40 0,10 41,80 TUBÉRCULOS, RAÍZES E AMILÁCEOS IBGE
legu/farin/tuber FEIJAO COMUM 4,40 0,30 12,20 1,50
17,00 1,00 LEGUMINOSAS E DERIVADOS IBGE
legu/farin/tuber FEIJAO 4,40 0,30 12,20 1,50
17,00 1,00 LEGUMINOSAS E DERIVADOS IBGE
legu/farin/tuber FEIJAO CORDA 20,60
1,20 63,74 5,75
LEGUMINOSAS E DERIVADOS VN
legu/farin/tuber GOMA DE TAPIOCA 0,20 1,10 54,60 IBGE
legu/farin/tuber MACAXEIRA 0,60 0,20 28,90 0,90
28,00 31,00 TUBÉRCULOS, RZES E AMILÁCEOS VN
legu/farin/tuber TAPIOCA 1,70 5,10 60,30 1,40
42,00 11,00 TUBÉRCULOS, RZES E AMILÁCEOS VN
legu/farin/tuber TAPIOQUINHA 1,13 11,40 49,40 0,43
TUBÉRCULOS, RZES E AMILÁCEOS VN
leite IOGURTE 3,20 0,56 1,64 0,09
188,00
0,00 LEITE E DERIVADOS IBGE
leite LEITE 3,60 3,00 4,90 0,10
123,00
1,00 LEITE E DERIVADOS VN
leite MANTEIGA 0,60 81,00 0,40 0,00
20,00 0,00 GORDURAS IBGE
leite MINGAU 3,60 3,40 22,70 0,40
116,00
1,00 LEITE E DERIVADOS MCL
leite QUEIJO 28,30
30,60 0,60 0,60
840,00
0,00 LEITE E DERIVADOS IBGE
leite REQUEIJAO 16,00
21,40 8,20 0,60
565,00
0,00 LEITE E DERIVADOS IBGE
leite SORVETE 3,10 9,40 23,60 0,10
134,00
0,00 LEITE E DERIVADOS IBGE
molho TACACA 2,68 0,32 2,57 MOLHOS/PREPARAÇÕES FISBERG
molho TUCUPI 0,50 0,10 42,50 0,80
MOLHOS/PREPARAÇÕES IBGE
oleo AZEITE 0,00 100,00
0,00 0,38
0,18 0,00 GORDURAS IBGE
oleo BANHA 0,00 100,00
0,00 0,00
0,00 0,00 GORDURAS IBGE
oleo CASTANHA 14,00
63,90 13,00 3,40
198,00
10,00 NOZES E OLEAGINOSAS IBGE
oleo GORDURA ANIMAL 0,00 100,00
0,00 0,00
0,00 0,00 GORDURAS IBGE
oleo GORDURA VEGETAL 0,00 100,00
0,00 0,00
0,00 0,00 GORDURAS IBGE
oleo MAIONESE 1,10 36,80 13,90 0,40
9,00 0,00 CONDIMENTOS IBGE
oleo MARGARINA / MANTEIGA 0,60 81,00 0,40 0,00
20,00 0,00 GORDURAS IBGE
oleo OLEO 0,00 100,00
0,00 0,00
0,00 0,00 GORDURAS IBGE
ovo OVO DE CODORNA 13,10
11,10 1,00 3,70
62,00 0,00 OVOS IBGE
ovo OVO DE GALINHA 12,90
11,50 0,80 3,20
61,00 0,00 OVOS IBGE
ovo OVO DE PATA 13,20
14,20 0,70 3,60
64,00 0,00 OVOS IBGE
ovo OVO DE PERUA 13,10
12,10 1,20 4,10
49,00 0,00 OVOS IBGE
ovo OVO DE TRACAJÁ 16,30
16,00 1,80 2,20
388,00
0,00 OVOS IBGE
Anexos
177
TIPO ALIMENTO PTN LIP GLI Fe Ca VIT.C Grupo Fonte
peixe PEIXE JARAQUI FI 20,10
5,40 0,00 PESCADOS DE ÁGUA DOCE FISBERG
peixe PEIXE JARAQUI INTEIRO (249,8g) 18,60
11,40 0,00 PESCADOS DE ÁGUA DOCE FISBERG
peixe PEIXE PACU FILE 18,30
8,00 0,00 PESCADOS DE ÁGUA DOCE FISBERG
peixe PEIXE PACU INTEIRO (190,9g) 17,00
24,90 0,00 0,76
PESCADOS DE ÁGUA DOCE FISBERG
verd ABOBORA V69C 1,20 0,30 9,80 0,70
12,00 42,00 VERDURAS - FRUTOS IBGE
verd ALFACE V69A 1,30 0,20 2,90 1,30
43,00 12,00 VERDURAS - FOLHAS IBGE
verd BETERRABA V69G 1,70 0,10 9,50 0,80
14,00 5,00 VERDURAS - RAÍZES E BULBOS IBGE
verd CEBOLA V69I 1,40 0,20 9,70 1,00
30,00 10,00 VERDURAS - RAÍZES E BULBOS IBGE
verd CENOURA V69L 1,10 0,20 9,70 0,70
37,00 8,00 VERDURAS - RAÍZES E BULBOS IBGE
verd COUVE V69N 3,60 0,70 7,20 1,00
203,00
92,00 VERDURAS - FOLHAS IBGE
verd JERIMUM V69R 1,20 0,30 9,80 0,70
12,00 42,00 VERDURAS - FRUTOS IBGE
verd MAXIXE V69V 0,14 0,06 1,00 0,04
VERDURAS - FRUTOS FRANCO
verd PEPINO V69BB 0,70 0,10 3,40 0,60
16,00 14,00 VERDURAS - FRUTOS IBGE
verd PIMENTAO V69Z 2,00 0,80 10,30 2,60
29,00 140,00 VERDURAS - FRUTOS IBGE
verd REPOLHO V69DD 1,70 0,20 6,10 0,70
43,00 43,00 VERDURAS - FOLHAS IBGE
verd TOMATE V69FF 0,80 0,30 4,60 0,60
7,00 23,00 VERDURAS - FRUTOS IBGE
LEGENDA
MCL
PINHEIRO, A.B.V. et al. Tabela para avaliação de alimentar em medidas caseiras. São Paulo: Editora Atheneu, 2000.
IBGE
IBGE (Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 1985. Tabela de Composição de Alimentos. Rio de Janeiro: IBGE.
VN
PHILIPPI, S.T. et al. Virtual Nutri [programa de computador]. Versão 1.0 for Windows. São Paulo: Departamento de Nutrição da Faculdade de Saúde Pública/USP; 1996
FISBERG
FISBERG, M. et al. Um, dois, feijão com arroz: A alimentação no Brasil de norte a sul. São Paulo: Editora Atheneu, 2002.
FRANCO
FRANCO, G. Tabela de composição química dos alimentos. 9º ed. São Paulo: Editora: Atheneu, 1999.
Anexos
178
F - Comandos Computacionais recodificação da
freqüência alimentar para escore de ingestão, cálculo
da quantidade média diária ingerida de cada alimento,
conversão da quantidade diária média dos alimentos
para ingestão média diária de carboidratos, lipídios,
proteínas e calorias
Anexos
179
Recodificação freqüência alimentar – Consumo Diário
recode v2 1=0.143
recode v2 2=0.286
recode v2 3=0.429
recode v2 4 =0.571
recode v2 5=0.714
recode v2 6=0.857
recode v2 7=1
recode v2 8=0.066
recode v2 9=0.033
recode v2 99=0
recode v4 1=0.143
recode v4 2=0.286
recode v4 3=0.429
recode v4 4 =0.571
recode v4 5=0.714
recode v4 6=0.857
recode v4 7=1
recode v4 8=0.066
recode v4 9=0.033
recode v4 99=0
recode v6 1=0.143
recode v6 2=0.286
recode v6 3=0.429
recode v6 4 =0.571
recode v6 5=0.714
recode v6 6=0.857
recode v6 7=1
recode v6 8=0.066
recode v6 9=0.033
recode v6 99=0
recode v8 1=0.143
recode v8 2=0.286
recode v8 3=0.429
recode v8 4 =0.571
recode v8 5=0.714
recode v8 6=0.857
recode v8 7=1
recode v8 8=0.066
recode v8 9=0.033
recode v8 99=0
recode v10 1=0.143
recode v10 2=0.286
recode v10 3=0.429
recode v10 4 =0.571
recode v10 5=0.714
recode v10 6=0.857
recode v10 7=1
recode v10 8=0.066
recode v10 9=0.033
recode v10 99=0
recode v12 1=0.143
recode v12 2=0.286
recode v12 3=0.429
recode v12 4 =0.571
recode v12 5=0.714
recode v12 6=0.857
recode v12 7=1
recode v12 8=0.066
recode v12 9=0.033
recode v12 99=0
recode v14 1=0.143
recode v14 2=0.286
recode v14 3=0.429
recode v14 4 =0.571
recode v14 5=0.714
recode v14 6=0.857
recode v14 7=1
recode v14 8=0.066
recode v14 9=0.033
recode v14 99=0
recode v16 1=0.143
recode v16 2=0.286
recode v16 3=0.429
recode v16 4 =0.571
recode v16 5=0.714
recode v16 6=0.857
recode v16 7=1
recode v16 8=0.066
recode v16 9=0.033
recode v16 99=0
recode v18 1=0.143
recode v18 2=0.286
recode v18 3=0.429
recode v18 4 =0.571
recode v18 5=0.714
recode v18 6=0.857
recode v18 7=1
recode v18 8=0.066
recode v18 9=0.033
recode v18 99=0
recode v20 1=0.143
recode v20 2=0.286
recode v20 3=0.429
recode v20 4 =0.571
recode v20 5=0.714
recode v20 6=0.857
recode v20 7=1
recode v20 8=0.066
recode v20 9=0.033
recode v20 99=0
recode v22 1=0.143
recode v22 2=0.286
recode v22 3=0.429
recode v22 4 =0.571
recode v22 5=0.714
recode v22 6=0.857
recode v22 7=1
recode v22 8=0.066
recode v22 9=0.033
recode v22 99=0
recode v24 1=0.143
recode v24 2=0.286
recode v24 3=0.429
recode v24 4 =0.571
recode v24 5=0.714
recode v24 6=0.857
recode v24 7=1
recode v24 8=0.066
recode v24 9=0.033
recode v24 99=0
recode v26 1=0.143
recode v26 2=0.286
recode v26 3=0.429
recode v26 4 =0.571
recode v26 5=0.714
recode v26 6=0.857
recode v26 7=1
recode v26 8=0.066
recode v26 9=0.033
recode v26 99=0
recode v28 1=0.143
recode v28 2=0.286
recode v28 3=0.429
recode v28 4 =0.571
recode v28 5=0.714
recode v28 6=0.857
recode v28 7=1
recode v28 8=0.066
recode v28 9=0.033
recode v28 99=0
recode v30 1=0.143
recode v30 2=0.286
recode v30 3=0.429
recode v30 4 =0.571
recode v30 5=0.714
recode v30 6=0.857
recode v30 7=1
recode v30 8=0.066
recode v30 9=0.033
recode v30 99=0
recode v32 1=0.143
recode v32 2=0.286
recode v32 3=0.429
recode v32 4 =0.571
recode v32 5=0.714
recode v32 6=0.857
recode v32 7=1
recode v32 8=0.066
recode v32 9=0.033
recode v32 99=0
recode v34 1=0.143
recode v34 2=0.286
recode v34 3=0.429
recode v34 4 =0.571
recode v34 5=0.714
recode v34 6=0.857
recode v34 7=1
recode v34 8=0.066
recode v34 9=0.033
recode v34 99=0
recode v36 1=0.143
recode v36 2=0.286
recode v36 3=0.429
recode v36 4 =0.571
recode v36 5=0.714
recode v36 6=0.857
recode v36 7=1
recode v36 8=0.066
recode v36 9=0.033
recode v36 99=0
recode v38 1=0.143
recode v38 2=0.286
recode v38 3=0.429
recode v38 4 =0.571
recode v38 5=0.714
recode v38 6=0.857
recode v38 7=1
recode v38 8=0.066
recode v38 9=0.033
Anexos
180
recode v38 99=0
recode v40 1=0.143
recode v40 2=0.286
recode v40 3=0.429
recode v40 4 =0.571
recode v40 5=0.714
recode v40 6=0.857
recode v40 7=1
recode v40 8=0.066
recode v40 9=0.033
recode v40 99=0
recode v42 1=0.143
recode v42 2=0.286
recode v42 3=0.429
recode v42 4 =0.571
recode v42 5=0.714
recode v42 6=0.857
recode v42 7=1
recode v42 8=0.066
recode v42 9=0.033
recode v42 99=0
recode v44 1=0.143
recode v44 2=0.286
recode v44 3=0.429
recode v44 4 =0.571
recode v44 5=0.714
recode v44 6=0.857
recode v44 7=1
recode v44 8=0.066
recode v44 9=0.033
recode v44 99=0
recode v45a 1=0.143
recode v45a 2=0.286
recode v45a 3=0.429
recode v45a 4 =0.571
recode v45a 5=0.714
recode v45a 6=0.857
recode v45a 7=1
recode v45a 8=0.066
recode v45a 9=0.033
recode v45a 99=0
recode v47 1=0.143
recode v47 2=0.286
recode v47 3=0.429
recode v47 4 =0.571
recode v47 5=0.714
recode v47 6=0.857
recode v47 7=1
recode v47 8=0.066
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181
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Anexos
183
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Anexos
184
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Quantidade ingerida diariamente
gen qd2= q2*v2
gen qd4= q4*v4
gen qd6= q6*v6
gen qd12= q12*v12
gen qd14= q14*v14
gen qd16= q16*v16
gen qd16a= q16a*v16
gen qd16b= q16b*v16
gen qd16c= q16c*v16
gen qd16e= q16e*v16
gen qd20= q20*v20
gen qd22= q22*v22
gen qd24= q24*v24
gen qd28= q28*v28
gen qd30= q30*v30
gen qd32= q32*v32
gen qd36= q36*v36
gen qd38= q38*v38
gen qd40= q40*v40
gen qd42= q42*v42
gen qd44= q44*v44
gen qd45= q45*v45a
gen qd47= q47*v47
gen qd49= q49*v49
gen qd51= q51*v51
gen qd52a= q52a*v51
gen qd52b= q52b*v51
gen qd53= q53*v53
gen qd55= q55*v55
gen qd57= q57*v57
gen qd59= q59*v59
gen qd63= q63*v63
gen qd65= q65*v65
gen qd65b= q65b*v65b
gen qd73= q73*v73
gen qd75= q75*v75
gen qd77= q77*v77
gen qd79= q79*v79
gen qd81= q81*v81
gen qd83= q83*v83
gen qd91= q91*v91
gen qd102= q102*v102
gen qd104= q104*v104
gen qd110= q110*v110
gen qd112= q112*v112
gen qd116= q116*v116
gen qd118= q118*v118
gen qd122= q122*v122
gen qd126= q126*v126
gen qd128= q128*v128
gen qd129a= q129a*v129a
gen qd133= q133*v133
gen qd133a= q133a*v133
gen qd135= q135*v135
gen qd135a= q135a*v135
gen qd137= q137*v137
gen qd139= q139*v139
gen qd141= q141*v141
gen qd143= q143*v143
gen qd145= q145*v145
gen qd147= q147*v147
gen qd149= q149*v149
gen qd151= q151*v151
gen qd151a= q151a*v151
gen qd153= q153*v153
gen qd155= q155*v155
gen qd155a= q155a*v155
gen qd157= q157*v157
gen qd157a= q157a*v157
gen qd159a= q159a*v159
gen qd161= q161*v161
gen qd161a= q161a*v161
gen qd163= q163*v163
gen qd163a= q163a*v163
gen qd165= q165*v165
gen qd165a= q165a*v165
gen qd167= q167*v167
gen qd167a= q167a*v167
gen qd169= q169*v169
gen qd169a= q169a*v169
gen qd171= q171*v171
gen qd171a= q171a*v171
gen qd173= q173*v173
gen qd175a= q175a*v175
gen qd179a= q179a*v179
gen qd179b= q179b*v179b
gen qd181a= q181a*v181
gen qd183= q183*v183
gen qd183a= q183a*v183
gen qd185= q185*v185
gen qd187a= q187a*v187
gen qd189= q189*v189
gen qd191= q191*v191
gen qd191a= q191a*v191
gen qd195a= q195a*v195
gen qd197= q197*v197
gen qd199= q199*v199
gen qd199a= q199a*v199
gen qd201= q201*v201
Conversão da quantidade diária em carboidratos, lipídios e proteínas
gen P2= (21.5*qd2)/100
gen L2= (6.1*qd2)/100
gen P4= (19.5*qd4)/100
gen L4= (9.1*qd4)/100
gen P6= (22.0*qd6)/100
gen L6= (3.3*qd6)/100
gen P8a4= (18.6*qd7a4)/100
gen L8a4= (11.4*qd7a4)/100
gen P8a5= (17.0*qd7a5)/100
gen L8a5= (24.9*qd7a5)/100
gen P12= (12.9*qd12)/100
gen L12= (11.5*qd12)/100
gen C12= (0.8*qd12)/100
gen P14= (20.8*qd14)/100
gen L14= (7.99*qd14)/100
gen C14= (6.37*qd14)/100
gen P16= (3.6*qd16)/100
gen L16= (3.0*qd16)/100
gen C16= (4.9*qd16)/100
gen P16a= (0.9*qd16a)/100
gen L16a= (1.0*qd16a)/100
gen C16a= (13.4*qd16a)/100
gen P16b= (6.2*qd16b)/100
gen L16b= (0.8*qd16b)/100
gen C16b= (87.2*qd16b)/100
gen P16c= (4.8*qd16c)/100
gen L16c= (2.9*qd16c)/100
gen C16c= (84.2*qd16c)/100
gen P16e= (3.6*qd16e)/100
gen L16e= (3.4*qd16e)/100
gen C16e= (22.7*qd16e)/100
gen P20= (3.2*qd20)/100
Anexos
185
gen L20= (0.56*qd20)/100
gen C20= (1.64*qd20)/100
gen P22= (28.3*qd22)/100
gen L22= (30.6*qd22)/100
gen C22= (0.6*qd22)/100
gen P24= (16.0*qd24)/100
gen L24= (21.4*qd24)/100
gen C24= (8.2*qd24)/100
gen P28= (19.6*qd28)/100
gen L28= (31.1*qd28)/100
gen C28= (1.0*qd28)/100
gen P30= (18.4*qd30)/100
gen L30= (20.8*qd30)/100
gen C30= (2.8*qd30)/100
gen P32= (16.7*qd32)/100
gen L32= (23.2*qd32)/100
gen P36= (13.1*qd36)/100
gen L36= (25.5*qd36)/100
gen C36= (2.5*qd36)/100
gen P38= (25.3*qd38)/100
gen L38= (12.0*qd38)/100
gen P40= (2.3*qd40)/100
gen L40= (2.9*qd40)/100
gen C40= (32.3*qd40)/100
gen P42= (1.7*qd42)/100
gen L42= (0.3*qd42)/100
gen C42= (86.4*qd42)/100
gen P44= (0.4*qd44)/100
gen L44= (0.1*qd44)/100
gen C44= (41.8*qd44)/100
gen P45= (4.4*qd45)/100
gen L45= (0.3*qd45)/100
gen C45= (12.2*qd45)/100
gen P47= (20.6*qd47)/100
gen L47= (1.2*qd47)/100
gen C47= (63.74*qd47)/100
gen P49= (1.8*qd49)/100
gen L49= (0.1*qd49)/100
gen C49= (17.9*qd49)/100
gen P51= (3.3*qd51)/100
gen L51= (0.7*qd51)/100
gen C51= (26.2*qd51)/100
gen P52a= (4.81*qd52a)/100
gen L52a= (1.0*qd52a)/100
gen C52a= (40.33*qd52a)/100
gen P52b= (7.8*qd52b)/100
gen L52b= (2.2*qd52b)/100
gen C52b= (73.7*qd52b)/100
gen P53= (1.7*qd53)/100
gen L53= (5.1*qd53)/100
gen C53= (60.3*qd53)/100
gen P55= (9.3*qd55)/100
gen L55= (2.0*qd55)/100
gen C55= (57.4*qd55)/100
gen P57= (4.78*qd57)/100
gen L57= (3.19*qd57)/100
gen C57= (33.18*qd57)/100
gen P59= (3.4*qd59)/100
gen L59= (0.4*qd59)/100
gen C59= (23.0*qd59)/100
gen P63= (9.6*qd63)/100
gen L63= (5.52*qd63)/100
gen C63= (20.2*qd63)/100
gen P65= (11.8*qd65)/100
gen L65= (13.0*qd65)/100
gen C65= (22.3*qd65)/100
gen P65b= (14.09*qd65b)/100
gen L65b= (26.86*qd65b)/100
gen C65b= (36.28*qd65b)/100
gen P73= (4.0*qd73)/100
gen L73= (10.0*qd73)/100
gen C73= (78.0*qd73)/100
gen P75= (7.2*qd75)/100
gen L75= (7.5*qd75)/100
gen C75= (60.6*qd75)/100
gen P77= (7.0*qd77)/100
gen L77= (27.0*qd77)/100
gen C77= (62.67*qd77)/100
gen C81= (75.0*qd81)/100
gen P83= (4.4*qd83)/100
gen L83= (35.1*qd83)/100
gen C83= (57.9*qd83)/100
gen P91= (0.3*qd91)/100
gen C91= (10.10*qd91)/100
gen P102= (9.41*qd102)/100
gen L102= (22.0*qd102)/100
gen C102= (58.45*qd102)/100
gen P104= (8.75*qd104)/100
gen L104= (4.0*qd104)/100
gen C104= (54.72*qd104)/100
gen P110= (0.5*qd110)/100
gen L110= (0.1*qd110)/100
gen C110= (64.1*qd110)/100
gen P112= (0.5*qd112)/100
gen L112= (0.1*qd112)/100
gen C112= (64.1*qd112)/100
gen P116= (4.0*qd116)/100
gen L116= (10.0*qd116)/100
gen C116= (78.0*qd116)/100
gen P126= (9.6*qd126)/100
gen L126= (13.2*qd126)/100
gen C126= (69.7*qd126)/100
gen P128= (6.18*qd128)/100
gen L128= (20.16*qd128)/100
gen C128= (70.2*qd128)/100
gen P129a= (9.0*qd129a)/100
gen L129a= (7.8*qd129a)/100
gen C129a= (74.1*qd129a)/100
gen P133= (0.92*qd133)/100
gen L133= (0.12*qd133)/100
gen C133= (36.27*qd133)/100
gen P133a= (0.92*qd133a)/100
gen L133a= (0.12*qd133a)/100
gen C133a= (36.27*qd133a)/100
gen P135= (3.6*qd135)/100
gen L135= (2.0*qd135)/100
gen C135= (57.4*qd135)/100
gen P135a= (3.6*qd135a)/100
gen L135a= (2.0*qd135a)/100
gen C135a= (57.4*qd135a)/100
gen P137= (3.22*qd137)/100
gen L137= (1.79*qd137)/100
gen C137= (61.64*qd137)/100
gen P139= (3.3*qd139)/100
gen L139= (1.93*qd139)/100
gen C139= (60.33*qd139)/100
gen P141= (2.92*qd141)/100
gen L141= (1.71*qd141)/100
gen C141= (64.87*qd141)/100
gen P145= (0.5*qd145)/100
gen L145= (0.1*qd145)/100
gen C145= (42.5*qd145)/100
gen P147= (2.68*qd147)/100
gen L147= (0.32*qd147)/100
Anexos
186
gen C147= (2.57*qd147)/100
gen P149= (5.5*qd149)/100
gen L149= (47.2*qd149)/100
gen C149= (6.8*qd149)/100
gen P151= (1.7*qd151)/100
gen L151= (1.6*qd151)/100
gen C151= (14.7*qd151)/100
gen P151a= (0.35*qd151a)/100
gen L151a= (0.33*qd151a)/100
gen C151a= (3.08*qd151a)/100
gen P153= (2.5*qd153)/100
gen L153= (9.2*qd153)/100
gen C153= (21.7*qd153)/100
gen P155= (1.5*qd155)/100
gen L155= (0.6*qd155)/100
gen C155= (14.3*qd155)/100
gen P155a= (0.32*qd155a)/100
gen L155a= (0.13*qd155a)/100
gen C155a= (3.0*qd155a)/100
gen P157= (1.0*qd157)/100
gen L157= (0.4*qd157)/100
gen C157= (14.9*qd157)/100
gen P157a= (0.21*qd157a)/100
gen L157a= (0.08*qd157a)/100
gen C157a= (3.2*qd157a)/100
gen P159= (3.12*qd159)/100
gen L159= (19.8*qd159)/100
gen C159= (6.6*qd159)/100
gen P159a= (0.66*qd159a)/100
gen L159a= (4.16*qd159a)/100
gen C159a= (1.39*qd159a)/100
gen L161= (0.31*qd161)/100
gen C161= (7.65*qd161)/100
gen L161a= (0.05*qd161a)/100
gen C161a= (1.15*qd161a)/100
gen P163a= (0.17*qd163a)/100
gen L163a= (0.44*qd163a)/100
gen C163a= (2.9*qd163a)/100
gen P165= (0.94*qd165)/100
gen L165= (0.12*qd165)/100
gen C165= (11.7*qd165)/100
gen P165a= (0.33*qd165a)/100
gen L165a= (0.04*qd165a)/100
gen C165a= (4.1*qd165a)/100
gen P167= (0.5*qd167)/100
gen L167= (0.1*qd167)/100
gen C167= (8.3*qd167)/100
gen P167a= (0.11*qd167a)/100
gen L167a= (0.02*qd167a)/100
gen C167a= (1.74*qd167a)/100
gen P169= (1.8*qd169)/100
gen L169= (16.0*qd169)/100
gen C169= (6.4*qd169)/100
gen P169a= (1.8*qd169a)/100
gen L169a= (16.0*qd169a)/100
gen C169a= (6.4*qd169a)/100
gen P171= (0.4*qd171)/100
gen L171= (0.2*qd171)/100
gen C171= (13.7*qd171)/100
gen P171a= (0.08*qd171a)/100
gen L171a= (0.04*qd171a)/100
gen C171a= (0.78*qd171a)/100
gen P173= (14.0*qd173)/100
gen L173= (63.9*qd173)/100
gen C173= (13.0*qd173)/100
gen P175= (2.6*qd175)/100
gen L175= (11.0*qd175)/100
gen C175= (13.1*qd175)/100
gen P179a= (0.18*qd179a)/100
gen L179a= (0.04*qd179a)/100
gen C179a= (2.56*qd179a)/100
gen P179b= (0.9*qd179b)/100
gen L179b= (0.4*qd179b)/100
gen C179b= (17.3*qd179b)/100
gen P181a= (1.09*qd181a)/100
gen L181a= (0.06*qd181a)/100
gen C181a= (5.39*qd181a)/100
gen P183= (0.3*qd183)/100
gen L183= (0.3*qd183)/100
gen C183= (15.2*qd183)/100
gen P183a= (0.06*qd183a)/100
gen L183a= (0.06*qd183a)/100
gen C183a= (3.19*qd183a)/100
gen P185= (0.5*qd185)/100
gen L185= (0.2*qd185)/100
gen C185= (15.4*qd185)/100
gen P187a= (0.33*qd187a)/100
gen L187a= (0.11*qd187a)/100
gen C187a= (3.8*qd187a)/100
gen P189= (0.5*qd189)/100
gen L189= (0.1*qd189)/100
gen C189= (5.3*qd189)/100
gen P191= (0.5*qd191)/100
gen L191= (0.1*qd191)/100
gen C191= (6.2*qd191)/100
gen P195a= (0.06*qd195a)/100
gen L195a= (0.04*qd195a)/100
gen C195a= (2.05*qd195a)/100
gen P199= (0.6*qd199)/100
gen L199= (0.7*qd199)/100
gen C199= (16.7*qd199)/100
gen Cacu= (100* qacu2)/100
gen Lole= (100* qole2)/100
gen Laze= (100* qaze2)/100
gen Lgve= (100* qgve2)/100
gen Lgan= (100* qgan2)/100
gen Lban= (100* qban2)/100
gen Pmar= (0.6* qmar2)/100
gen Lmar= (81* qmar2)/100
gen Cmar= (0.4* qmar2)/100
gen Pman= (0.6* qman2)/100
gen Lman= (81* qman2)/100
gen Cman= (0.4* qman2)/100
gen Pmai= (1.1* qmai2)/100
gen Lmai= (36.8* qmai2)/100
gen Cmai= (13.9* qmai2)/100
Anexos
187
Quantidade diária total de carboidratos, lipídios, proteínas e calorias
gen PRO=
(P2+P4+P6+P8a4+P8a5+P12+P14+P16+P16a+P16b+P16c+P16e+P20+P22+P24+P28+P30+P32
+P36+P38+P40+P42+P44+P45+P47+P49+P51+P52a+P52b+P53+P55+P57+P59+P63+P65+P65b
+P73+P75+P77+P83+P91+P102+P104+P110+P112+P116+P126+P128+P129a+P133+P133a+P1
35+P135a+P137+P139+P141+P145+P147+P149+P151+P151a+P153+P155+P155a+P157+P157
a+P159a+P163a+P165+P165a+P167+P167a+P169+P169a+P171+P171a+P173+P175+P179a+P
179b+P181a+P183+P183a+P185+P187a+P189+P191+P195a+P199+Pmar+Pman+Pmai)
gen LIP=
(L2+L4+L6+L8a4+L8a5+L12+L14+L16+L16a+L16b+L16c+P16e+L20+L22+L24+L28+L30+L32
+L36+L38+L40+L42+L44+L45+L47+L49+L51+L52a+L52b+L53+L55+L57+L59+L63+L65+L65b
+L73+L75+L77+L83+L102+L104+L110+L112+L116+L126+L128+L129a+L133+L133a+L135+L
135a+L137+L139+L141+L145+L147+L149+L151+L151a+L153+L155+L155a+L157+L157a+L1
59a+L161+L161a+L163a+L165+L165a+L167+L167a+L169+L169a+L171+L171a+L173+L175+
L179a+L179b+L181a+L183+L183a+L185+L187a+L189+L191+L195a+L199+Lole+Laze+Lgve
+Lgan+Lban+Lmar+Lman+Lmai)
gen CAR=
(C12+C14+C16+C16a+C16b+C16c+C16e+C20+C22+C24+C28+C30+C36+C40+C42+C44+C45+C4
7+C49+C51+C52a+C52b+C53+C55+C57+C59+C63+C65+C65b+C73+C75+C77+C81+C83+C91+C1
02+C104+C110+C112+C116+C126+C128+C129a+C133+C133a+C135+C135a+C137+C139+C141
+C145+C147+C149+C151+C151a+C153+C155+C155a+C157+C157a+C159a+C161+C161a+C163
a+C165+C165a+C167+C167a+C169+C169a+C171+C171a+C173+C175+C179a+C179b+C181a+C
183+C183a+C185+C187a+C189+C191+C195a+C199+Cacu+Cmar+Cman+Cmai)
gen kcal= (PRO*4)+(LIP*9)+(CAR*4)
Anexos
188
G - Comandos Computacionais quantificação da ingestão
de óleos e açúcares e a conversão do consumo familiar
para individual e adaptação do consumo para cada faixa
etária das crianças
Anexos
189
Conversão em consumo individual
gen qd131=q131a*v131
gen qd203=q203a*v203
gen qd205=q205a*v205
gen qd207=q207a*v207
gen qd209=q209a*v209
gen qd213=q213a*v213
gen qd215=q215a*v215
gen qd217=q217a*v217
gen q131b=q131/numres
gen q203b=q203/numres
gen q205b=q205/numres
gen q207b=q207/numres
gen q209b=q209/numres
gen q211b=q211/numres
gen q213b=q213/numres
gen q215b=q215/numres
gen q217b=q217/numres
gen qacu= q131b/30.5
gen qole= q203b/30.5
gen qaze= q205b/30.5
gen qgve= q207b/30.5
gen qgan= q209b/30.5
gen qban= q211b/30.5
gen qmar= q213b/30.5
gen qman= q215b/30.5
gen qmai= q217b/30.5
gen qacu1= qacu+qd131
gen qole1= qole+qd203
gen qaze1= qaze+qd205
gen qgve1= qgve+qd207
gen qgan1= qgan+qd209
gen qmar1= qmar+qd213
gen qman1= qman+qd215
gen qmai1= qmai+qd217
Consumo ajustado por faixa etária
gen qacu2=.
replace qacu2=qacu1/3 if age2<=1
replace qacu2=qacu1/2 if age2>1 & age2<4
replace qacu2=qacu1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qacu2=qacu1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qole2=.
replace qole2=qole1/3 if age2<=1
replace qole2=qole1/2 if age2>1 & age2<4
replace qole2=qole1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qole2=qole1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qaze2=.
replace qaze2=qaze1/3 if age2<=1
replace qaze2=qaze1/2 if age2>1 & age2<4
replace qaze2=qaze1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qaze2=qaze1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qgve2=.
replace qgve2=qgve1/3 if age2<=1
replace qgve2=qgve1/2 if age2>1 & age2<4
replace qgve2=qgve1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qgve2=qgve1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qgan2=.
replace qgan2=qgan1/3 if age2<=1
replace qgan2=qgan1/2 if age2>1 & age2<4
Anexos
190
replace qgan2=qgan1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qgan2=qgan1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qban2=.
replace qban2=qban/3 if age2<=1
replace qban2=qban/2 if age2>1 & age2<4
replace qban2=qban*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qban2=qban*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qmar2=.
replace qmar2=qmar1/3 if age2<=1
replace qmar2=qmar1/2 if age2>1 & age2<4
replace qmar2=qmar1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qmar2=qmar1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qman2=.
replace qman2=qman1/3 if age2<=1
replace qman2=qman1/2 if age2>1 & age2<4
replace qman2=qman1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qman2=qman1*3/4 if age2>=7 & age2<11
gen qmai2=.
replace qmai2=qmai1/3 if age2<=1
replace qmai2=qmai1/2 if age2>1 & age2<4
replace qmai2=qmai1*2/3 if age2>=4 & age2<7
replace qmai2=qmai1*3/4 if age2>=7 & age2<11
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