108
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Wildich
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230
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231
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232
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233
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nxmxs dx xstxturx dx um Sxldxnhx Mxrinhx, x pxsitivismx fxi rxprxsxntxdx pxr
Bxnjxmin Cxnstxnt.
230
O Barão de Wildich, Pedro André Afonso de Figueiredo, cidadão francês, atuou, sobretudo, na carreira
diplomática, ocupando o consulado de Portugal no Rio de Janeiro, nos últimos anos do Império. Além da
Seção, o Barão foi sócio honorário do Liceu Literário português e do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro. Wildich parecia gozar de bastante prestígio entre os grupos próximos ao Imperador, mormente
entre os fundadores do Instituo Histórico e Geográfico Brasileiros. Ao que tudo indica, seu nome foi
aprovado na referida instituição em função de uma obra intitulada "Guia do cidadão português no
Império do Brasil' e que, segundo insinuações de Capistrano de Abreu, não se distinguiam tanto por seu
valor historiográfico. GUIMARÃES, Lúcia Paschoal . Op. Cit, 1995.p. 487. DICIONÁRIO Bibliográfico
de Sócios Estrangeiros (Século XIX). Rio de Janeiro, IHGB, 2001.
231
Ângelo Agostini, jornalista de origem italiana, famoso por integrar o primeiro escalão do time de
caricaturistas da imprensa, colaborou em diversos periódicos ilustrados como o Cabrião, semanário
humorístico, adepto da abolição da escravidão. SOARES, Pedro. A guerra da imagem: iconografia da
guerra do Paraguai na imprensa ilustrada fluminense. 2003. Dissertação (Mestrado em História) –
Universidade Federal do Rio de Janeiro., Rio de Janeiro, 2003. p. 60.
232
Joaquim da Costa Ramalho Ortigão, português de uma família proveniente do Porto, irmão do famoso
escritor português, conhecido como Ramalho Ortigão e amigo de Eça de Queirós, foi uma personalidade
importante da colônia lusa no Brasil. Transferindo-se para o Brasil, dedicou-se às atividades comerciais,
dentre elas a gerência de casas de Comissões de Café. Envolveu-se também com a reforma dos Estatutos
do Banco do Brasil, sendo um dos criadores do Centro da Lavoura e do Comércio. No campo cultural,
terminou por alçar à presidência do Gabinete Português de Leitura, dentre outras associações onde
militou. GRANDE Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, vol. XXIV. Lisboa, Rio de Janeiro: Editorial
Enciclopédia Limitada, 1960. TABORDA, Humberto. Historia do Real Gabinete Português de Leitura
do Rio de Janeiro. Primeiro centenário 1837-1937. Rio de Janeiro, Real Gabinete Português de Leitura,
sem data.
233
Carlos Maximiano Pimenta de Laet, engenheiro de formação, foi jornalista, professor do Pedro II e
também presidente do Circulo Católico. BUENO, Alexei, ERMAKOFF, George (orgs). Duelos no
Serpentário. Uma Antologia da Polêmica Intelectual no Brasil, 1850,1950. Rio de Janeiro:
GERMANOKOFF, Casa Editorial, 2005.