61
compensações na busca do centro de gravidade. De acordo com Bienfait (1995), na
posição ortostática, não há desequilíbrio sem compensação.
Sendo assim, as variáveis capazes de predizer a ocorrência de hiperlordose
lombar foram a estatura, a força/resistência abdominal, o sexo, a postura da coluna
cervical, a flexibilidade e a mobilidade da coluna lombar.
4.5.2 Dor lombar
A tabela 8 apresenta o desempenho das variáveis na análise univariável para
o desfecho dor lombar.
Tabela 8. Desempenho das variáveis na análise univariável para dor lombar
Variável X
2
(p) -2LogL p OR IC
(95%)
Idade 0,000 607,776 0,000 1,201 1,085 – 1,329
Sexo 0,000 594,045 0,000 2,716 1,845 – 3,998
Mobilidade Lombar 0,611 619,135 0,611 1,122 0,720 – 1,747
Postura 0,551 620,264 0,551 1,147 0,731 – 1,799
F/R abdominal 0,327 615,305 0,329 1,276 0,783 – 2,079
Flexibilidade 0,026 614,070 0,028 1,754 1,062 – 2,896
Estatura 0,104 613,266 0,105 1,015 0,997 – 1,033
Peso 0,094 611,014 0,096 1,013 0,998 – 1,029
IMC 0,602 610,892 0,602
IMC – EP 0,324 0,817 0,547 – 1,220
IMC - OB 0,723 0,852 0,350 – 2,072
Enc. Ísquios 0,430 619,996 0,430 1,162 0,801 – 1,686
Enc. Flex. quadril 0,130 618,326 0,132 0,720 0,470 – 1,104
Postura col. dorsal 0,002 610,633 0,002 0,548 0,377 – 0,797
Postura col. cervical 0,293 618,166 0,295
Cervical hiperlord. 0,832 0,955 0,627 – 1,455
Cervical retificada 0,123 0,656 0,385 – 1,120
F/R = força/resistência Flex.=flexibilidade Col.=Coluna
Após realizados os procedimentos anteriormente especificados para a
determinação do modelo, podemos observar, na tabela 9, quais as variáveis que
compuseram o modelo final para a variável dependente dor lombar.