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[...] [é bem observação de gente azeda e ranzinza, eu reconheço. mas
pensem comigo, se o tempo e as sinapses gastos de uma forma tão
compenetrada, q pra mim é um mistério, em táticas e escalações fossem
usados para ensinar um pouco de economia pra massa? q tal? ou discutir
pq se governa abaixo de medidas provisórias nesse país? não sei, posso
estar completamente enganada, mas ingenuamente acredito q esses temas
são mais relevantes q se o fulaninho ou ciclaninho serão escalados,
brigaram c presidente do clube, tomaram um porre uma noite antes da
partida... fora a minha irritação sobrenatural qdo, 6h45min., o noticiário da
manhã é interrompido por uma guria sorridente, quase às gargalhadas – a
essa hora da manhã...??? – pra falar q a acbf de carlos barbosa vai jogar
com não sei quem e blábláblá... ah, ninguém merece. a acbf q vá pra pqp...]
[...] (AMBROSINI, L. B., 2004).
[...] ai... agora, to vendo o jô, cada vez mais chatinho - não na forma, mas
no conteúdo - competindo c a carmina burana no som [intervalinho pra
maria bethânia q já estava ficando rouca]... propaganda do big brother 3,
vixe! ver o pedro bial fazendo fofoca de lavadeira em horário nobre é outro
papelão inacreditável. certo, não tenho net, sky e nada desses atenuantes.
não, não desligo a tv. mania, eu tenho uma ilusão, eu e o elvis, q a tv faz
companhia. dá um movimento na casa... mesmo q eu faça uma competição
tão injusta como essa: jô soares x carl orff... [bom, ele perderia pra qqer um
dos meus cds mesmo... agora vai tomar um laço do vitor – o ramil...] [...]
(AMBROSINI, L. B., 2004).
[...] anyway, tdo isso é só pra dizer q tem um programa surreal perdido na
tv. contos da meia noite. todo dia, como o nome diz, à meia noite, um conto
de pesos pesados da literatura brasileira é apresentado por um peso
pesado das artes dramáticas. vale pra qdo vc estiver a essa hora de bobeira
em casa. tv cultura, of course. já ouvi, mario de andrade, orígenes lessa,
rubem fonseca [o mestre], e outros q eu ainda não conhecia [assim vou
domando a minha ignorância...]. acabo de assistir a julia gam apresentar o
solfieri, do álvares de azevedo. [maldito, q eu aprecio tanto. aliás, como
todos os da geração dele.] [...] (AMBROSINI, L. B., 2004).
Além do segmento mais jovem, Contos da Meia Noite recebeu elogios da
crítica em veículos impressos e online (Anexo D) em todo o país, dentre eles Folha
de São Paulo e O Estado de São Paulo, dois dos maiores e mais importantes jornais
do Estado de São Paulo e do Brasil. A seguir, críticas publicadas pelos dois
veículos: