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(iodo) e conduzindo a cirurgia sob vaporização de desinfetante para impedir a
infecção pelo ar, conseguiu reduzir grandemente a sepsia cirúrgica.
Lister, (1864 apud Kuriki, 1997), há mais de 100 anos, recomendava aos
cirurgiões: “a contaminação deve obrigatoriamente ser vista com seus olhos mentais
de maneira distinta do que podem fazer seus olhos corporais”.
Para Cottone e colaboradores, (1991), o controle de infecção é uma
filosofia de trabalho e não uma receita ou fórmula a ser seguida, sendo inserida
dentro de um critério de racionalização onde é necessário verificar a eficácia dos
equipamentos utilizados na esterilização, os agentes químicos escolhidos, o controle
e eficácia da esterilização, a qualidade da água, o armazenamento do material
esterilizado, o uso de EPI, o destino do lixo contaminado e a constante capacitação
dos profissionais envolvidos no processo. A cada dia enfrenta-se uma realidade
diferente, e a mudanças freqüentes nos protocolos de atendimento, juntamente com
evolução dos produtos e equipamentos, obrigam os profissionais da área da saúde a
atualizarem-se e transformar suas práticas diárias, restabelecendo normas de
conduta e procedimentos que garantam um tratamento sem riscos de contaminação.
Para Vieira, (2005), a descontaminação é o resultado dos processos de
limpeza, desinfecção e esterilização usados em objetos, superfícies ou pacientes,
utilizando métodos físicos e químicos. Conceituando esterilização, esta é a
destruição ou remoção total de microorganismos e desinfecção é a destruição ou
remoção de microorganismos indesejáveis não incluindo necessariamente os
esporos. Desta forma, considerando as maneiras convencionais de assepsias
existentes nos consultórios e clínicas odontológicas, a esterilização por calor úmido
na autoclave e o calor seco em forno Pasteur (estufa) são as formas mais
difundidas. Uma alternativa para esterilização por calor é a utilização de agentes