21
RESUMO
O presente trabalho traz inicialmente a reflexão
sobre a escrita e a importância do ato de
registrar como elementos substanciais que
marcam, inclusive, a história de cada um.
Versamos sobre o importante papel da escola
para a apropriação da cultura escrita, das
práticas sociais de leitura e escrita, bem como
do valor da Arte para a vida humana, ou seja,
como um caminho para nossa humanização.
Argumentamos sobre o termo cultura escrita
fundamentados nas idéias de Emilia Ferreiro e
Telma Weisz e sobre a Arte, embasados
principalmente nas idéias de João Francisco
Duarte Júnior. Falamos de pontes necessárias
entre cultura escrita e arte, sobre as
contribuições desses conhecimentos para que
todo cidadão possa verdadeiramente atuar
como partícipe de sua história e, de acordo com
suas necessidades, transformá-la. Além da
caracterização dos espaços tratados nessa
dissertação, refletimos também sobre relação
entre dois espaços, ou melhor, como têm sido
construídas pontes entre a educação formal
(EMEF “Santa Terezinha II ) e não-formal
(Oficinas de Artes da EMIA - Escola
Municipal de Educação Artística), que
integram o CAIC de Mogi Guaçu, SP . O
caminho escolhido para a análise das relações,
do diálogo, foi a pesquisa de campo, pesquisa-
ação e o exercício de interpretação da
diversidade de vozes das pessoas que
trabalham no CAIC e demais aprendizes das
oficinas de artes que pertencem à comunidade;
comunidade essa que vislumbra esse espaço
como um leque de oportunidades, ou melhor,
como uma importante ponte entre
conhecimentos que entendemos vitais: a cultura
escrita e a arte.
Palavras-chave: cultura escrita, arte, pontes-
diálogo, educação formal e não-formal.