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DISSERTAÇÃO
ESTABILIDADE FENOTÍPICA DO
FEIJOEIRO COM O USO DE GENÓTIPOS
SUPLEMENTARES EM ANÁLISE AMMI
JOÃO GUILHERME RIBEIRO GONÇALVES
Campinas, SP
2008
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INSTITUTO AGRONÔMICO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA
TROPICAL E SUBTROPICAL
ESTABILIDADE FENOTÍPICA DO FEIJOEIRO COM O
USO DE GENÓTIPOS SUPLEMENTARES EM ANÁLISE
AMMI
JOÃO GUILHERME RIBEIRO GONÇALVES
Orientador: PqC. Dr. Sérgio Augusto Morais Carbonell
Dissertação submetida como requisito
parcial para obtenção do grau de Mestre
em Agricultura Tropical e Subtropical
Área de Concentração em Genética,
Melhoramento Vegetal e Biotecnologia.
Campinas, SP
Março 2008
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Aos meus pais e aos meus irmãos
João Batista e Maria Beatriz,
Mariáh e Bruno,
DEDICO
Aos meus avós José Vicente, Dulce,
Sebastião e Nair, a toda a minha
família e a amiga Maria Neuza de
Carvalho pela indispensável
presença, amizade, ensinamentos e
incentivo em toda a minha vida.
Pelo apoio e por sempre
acreditarem em minha capacidade.
OFEREÇO
AGRADECIMENTOS
- Primeiramente agradeço a Deus pela vida, pelo conforto nos momentos de dificuldade
e por ter me proporcionado muitas alegrias entre as quais se destacam meus pais e meus
irmãos;
- Agradeço ao pesquisador Dr. Sérgio Augusto Morais Carbonell pela orientação,
amizade e pelos ensinamentos transmitidos;
- Ao pesquisador Alisson Fernando Chiorato pela amizade, pelos ensinamentos e pelo
auxílio na elaboração desta dissertação;
- Ao professor Dr. João Batista Duarte e a pesquisadora Dra. Lizz Kezzy de Morais pelo
auxílio com a análise utilizada nesta dissertação;
- Aos membros da banca, Dra. Lizz Kezzy de Morais e Dr. José Baldin Pinheiro pelas
sugestões;
- A CAPES - Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior, pela
concessão da bolsa de estudos;
- Agradeço aos meus pais João Batista e Maria Beatriz pelo amor incondicional, por
sempre acreditarem em minha capacidade, pelos ensinamentos que levarei pela vida
toda, pelos conselhos, desabafos, conforto nas horas de tristeza, enfim por existirem;
- Aos meus irmãos Mariáh e Bruno pela amizade, companheirismo, pelas rizadas e por
fazerem parte da minha vida;
- A toda a minha família que sempre me apoiou e incentivou em todas as decisões;
- Agradeço a todos os professores pelos ensinamentos e experiências, que com muita
boa vontade nos foi compartilhado;
- Às secretárias da Pós-Graduação Adilza, Célia e Elizabeth pela amizade e apoio ao
decorrer do curso;
- A todos os amigos que de forma direta e indireta auxiliaram na elaboração da
dissertação. Meus sinceros agradecimentos à Maria Neuza, Kátia, Francine, Deniel,
Silvia, Danielle e Thiago, Graziéle e Ricardo;
- Agradeço de forma especial à Eliana Francischinelli Perina pela amizade,
companheirismo, incentivo, auxílio e pelos momentos de alegria compartilhados ao
longo da jornada acadêmica.
“É o sentimento que torna pessoas, coisas e situações importantes para nós. Esse
sentimento profundo se chama cuidado. Somente aquilo que passou por uma emoção,
que evocou um sentimento profundo e provocou cuidado em nós, deixa marcas
indeléveis e permanece definitivamente.”
Leonardo Boff
SUMÁRIO
ÍNDICE DE TABELAS ......................................................................................................vii
ÍNDICE DE FIGURAS .......................................................................................................x
LISTA DE ANEXOS .........................................................................................................xiii
RESUMO ............................................................................................................................xv
ABSTRACT ........................................................................................................................xvii
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................01
2 REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................04
2.1 Cultura do Feijoeiro.......................................................................................................04
2.2 Interação Genótipo x Ambiente.....................................................................................08
2.3 Adaptabilidade e Estabilidade Fenotípica .....................................................................10
2.3.1 Conceitos de estabilidade e adaptabilidade ................................................................11
2.4 Análise por Componentes Principais.............................................................................13
2.5 Análise AMMI...............................................................................................................14
3 MATERIAL E MÉTODOS..............................................................................................18
3.1 Material Genético ..........................................................................................................18
3.2 Ambientes de Estudo e Condução dos Ensaios ............................................................20
3.3 Análise de Variância Individual e Conjunta..................................................................21
3.4 Análise de Adaptabilidade e Estabilidade Fenotípica ...................................................23
3.4.1 Método AMMI ...........................................................................................................23
3.4.2 Genótipo suplementar.................................................................................................26
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO .....................................................................................26
4.1 ANAVA Individual e Conjunta - Produtividade Média de Genótipos e
Ambientes ...........................................................................................................................26
4.2 Análise da Estabilidade e Adaptabilidade pelo Método AMMI....................................35
4.2.1 Grãos de tegumento carioca e preto referente à época das águas...............................38
4.2.2 Grãos de tegumento carioca e preto referente à época da seca ..................................42
4.2.3 Grãos de tegumento carioca e preto referente à época de inverno .............................45
4.2.4 Conjunto das três épocas de semeadura (águas, seca e inverno), referente a
grãos de tegumento carioca e preto .....................................................................................49
4.2.5 Grãos especiais referente à época das águas ..............................................................54
4.2.6 Grãos especiais referente à época da seca ..................................................................58
4.2.7 Grãos especiais referente à época de inverno.............................................................61
4.2.8 Conjunto das três épocas de semeadura (águas, seca e inverno), referente a
grãos especiais.....................................................................................................................64
4.2.9 Considerações finais ..................................................................................................69
5 CONCLUSÕES................................................................................................................70
6 REFERÊNCIAS ..............................................................................................................72
vii
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro com grãos
de tegumento carioca e preto – VCU 2005/2006/2007, no estado de
São Paulo.................................................................................................19
Tabela 2 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro de grãos
especiais – VCU 2005/2006/2007, no estado de São Paulo....................19
Tabela 3 Ambientes utilizados para a condução dos ensaios nas respectivas
épocas de semeadura ...............................................................................20
Tabela 4 Análise de variância individual e suas respectivas esperanças de
quadrado médio .......................................................................................21
Tabela 5 Análise de variância conjunta e suas respectivas esperanças de
quadrado médio .......................................................................................22
Tabela 6 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra das águas
de 2005, no estado de São Paulo .............................................................27
Tabela 7 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra de águas de
2006, no estado de São Paulo ..................................................................28
Tabela 8 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra da seca de
2006, no estado de São Paulo ..................................................................29
Tabela 9 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra da seca de
2007, no estado de São Paulo ..................................................................30
Tabela 10 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra de inverno
de 2006, no estado de São Paulo .............................................................31
Tabela 11 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra de inverno
de 2007, no estado de São Paulo ............................................................32
viii
Tabela 12 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente às épocas das
águas, seca e inverno, no estado de São Paulo ........................................33
Tabela 13 Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro potencial
produtivo (kg/ha
-1
) referente ao VCU 2005/2006/2007 semeados no
estado de São Paulo.................................................................................35
Tabela 14 Análise de variância de dados de produtividade de grãos (Kg/ha
-1
),
e decomposição da interação G x A em eixos da Análise de
Componentes Principais da Interação (IPCA), segundo
metodologia AMMI, obtidas de 24 ensaios regionais no estado de
São Paulo, referente a 19 linhagens e cultivares de grãos de
tegumento carioca e preto participantes do ensaio de VCU
2005/2006/2007.......................................................................................36
Tabela 15 Análise de variância de dados de produtividade de grãos (Kg/ha
-1
),
e decomposição da interação G x A em eixos da Análise de
Componentes Principais da Interação (IPCA), segundo
metodologia AMMI, obtidas de 24 ensaios regionais no estado de
São Paulo, referente a 14 linhagens e cultivares de grãos especiais
participantes do ensaio de VCU 2005/2006/2007 ...................................37
Tabela 16 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo carioca e preto em relação à época de
semeadura das águas................................................................................38
Tabela 17 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo carioca e preto em relação à época de
semeadura da seca ...................................................................................42
Tabela 18 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo carioca e preto em relação à época de
semeadura de inverno ..............................................................................46
Tabela 19 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo carioca e preto em relação ao conjunto
das três épocas de semeadura ..................................................................50
Tabela 20 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação à época
de semeadura das águas...........................................................................54
ix
Tabela 21 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação à época
de semeadura da seca...............................................................................58
Tabela 22 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação à época
de semeadura de inverno .........................................................................62
Tabela 23 Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da
análise AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação ao
conjunto das três épocas de semeadura ...................................................65
x
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época
das águas, avaliados nas safras de 2005/2006 em nove ambientes
(IPCA1 x IPCA2) ....................................................................................40
Figura 2 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época
das águas, avaliados nas safras de 2005/2006 em nove ambientes
(IPCA1 x IPCA3) ....................................................................................41
Figura 3 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente à época das águas, avaliados
nas safras de 2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x Média)..............41
Figura 4 Gráfico biplot de modelo AMMI2, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época da
seca, avaliados nas safras de 2006/2007 em oito ambientes (IPCA1
x ACP2)...................................................................................................44
Figura 5 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente à época da seca, avaliados nas
safras de 2006/2007 em oito ambientes (IPCA1 x Média)......................45
Figura 6 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época de
inverno, avaliados nas safras de 2006/2007 em sete ambientes
(IPCA1 x IPCA2) ....................................................................................47
Figura 7 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época de
inverno, avaliados nas safras de 2006/2007 em sete ambientes
(IPCA1 x IPCA3) ....................................................................................48
Figura 8 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente à época de inverno, avaliados
nas safras de 2006/2007 em sete ambientes (IPCA1 x Média) ...............48
Figura 9 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente as três
épocas de semeadura, avaliados nas safras de 2005/2006/2007 em
vinte e quatro ambientes (IPCA1 x IPCA2) ............................................52
xi
Figura 10 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos de feijoeiro de tegumento carioca e preto referente as três
épocas de semeadura, avaliados nas safras de 2005/2006/2007 em
vinte e quatro ambientes (IPCA1 x IPCA3) ............................................53
Figura 11 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente as três épocas de semeadura,
avaliados nas safras de 2005/2006/2007 em vinte e quatro
ambientes (IPCA1 x Média)....................................................................53
Figura 12 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos especiais referente à época das águas, avaliados nas safras de
2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x IPCA2) ..................................56
Figura 13 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos especiais referente à época das águas, avaliados nas safras de
2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x IPCA3) ..................................57
Figura 14 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais
referente à época das águas, avaliados nas safras de 2005/2006 em
nove ambientes (IPCA1 x Média) ...........................................................57
Figura 15 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos especiais referente à época da seca, avaliados nas safras de
2006/2007 em oito ambientes (IPCA1 x IPCA2)....................................60
Figura 16 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos especiais referente à época da seca, avaliados nas safras de
2006/2007 em oito ambientes (IPCA1 x IPCA3)....................................60
Figura 17 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais
referente à época da seca, avaliados nas safras de 2006/2007 em
oito ambientes (IPCA1 x Média).............................................................61
Figura 18 Gráfico biplot de modelo AMMI2, para dados de produtividade de
grãos especiais referente à época de inverno, avaliados nas safras
de 2006/2007 em sete ambientes (IPCA1 x IPCA2)...............................63
Figura 19 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais
referente à época de inverno, avaliados nas safras de 2006/2007 em
sete ambientes (IPCA1 x Média).............................................................64
xii
Figura 20 Gráfico biplot de modelo AMMI3 para dados de produtividade de
grãos especiais referente ao conjunto das três épocas de semeadura,
avaliados nas safras de 2005/2006/2007 em vinte e quatro
ambientes (IPCA1 x IPCA2) ...................................................................67
Figura 21 Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de
grãos especiais referente ao conjunto das três épocas de semeadura,
avaliados nas safras de 2005/2006/2007 em vinte e quatro
ambientes (IPCA1 x IPCA3) ...................................................................68
Figura 22 Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais
referente ao conjunto das três épocas de semeadura, avaliados nas
safras de 2005/2006/2007 em vinte e quatro ambientes (IPCA1 x
Média)......................................................................................................68
xiii
LISTA DE ANEXOS
Anexo 1 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento
carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados na época das águas em nove
ambientes no estado de São Paulo...........................................................78
Anexo 2 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI5, obtidos de 19
genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
),
avaliados na época das águas em nove ambientes no estado de São
Paulo........................................................................................................79
Anexo 3 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI2, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento
carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados na época da seca em oito
ambientes no estado de São Paulo...........................................................80
Anexo 4 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI2, obtidos de 19
genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
),
avaliados na época da seca em oito ambientes no estado de São
Paulo........................................................................................................81
Anexo 5 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI3, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento
carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados na época de inverno em sete
ambientes no estado de São Paulo...........................................................82
Anexo 6 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI3, obtidos de 19
genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
),
avaliados na época de inverno em sete ambientes no estado de São
Paulo........................................................................................................83
Anexo 7 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento
carioca (Kg/ha
-1
) e preto, avaliados nas três épocas de semeadura
em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo..............................84
Anexo 8 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI5, obtidos de 19
genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
),
avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro
ambientes no estado de São Paulo...........................................................87
xiv
Anexo 9 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI4, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais
(Kg/ha
-1
), avaliados na época das águas em nove ambientes no
estado de São Paulo.................................................................................90
Anexo 10 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI4, obtidos de 14
genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na época
das águas em nove ambientes no estado de São Paulo............................91
Anexo 11 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI3, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais
(Kg/ha
-1
), avaliados na época da seca em oito ambientes no estado
de São Paulo ............................................................................................92
Anexo 12 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI3, obtidos de 14
genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na época da
seca em oito ambientes no estado de São Paulo......................................93
Anexo 13 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo
modelo AMMI2, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais
(Kg/ha
-1
), avaliados na época de inverno em sete ambientes no
estado de São Paulo.................................................................................94
Anexo 14 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI2, obtidos de 14
genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na época de
inverno em sete ambientes no estado de São Paulo.................................95
Anexo 15 Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo
AMMI7, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-
1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro
ambientes no estado de São Paulo...........................................................96
Anexo 16 Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI7, obtidos de 14
genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados nas três
épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São
Paulo........................................................................................................99
Anexo 17 Índice de genótipos e ambientes referente ao VCU de grãos carioca
e preto ......................................................................................................102
Anexo 18 Índice de genótipos e ambientes referente ao VCU de grãos
especiais...................................................................................................103
xv
GONÇALVES, João Guilherme Ribeiro. Estabilidade fenotípica do feijoeiro com o
uso de genótipos suplementares em análise AMMI. 2008. 103f. Dissertação
(Mestrado em Genética, Melhoramento Vegetal e Biotecnologia) Pós Graduação
IAC.
RESUMO
O conhecimento da interação de genótipos com ambientes é importante para os
programas de melhoramento de plantas, uma vez que visam à obtenção de genótipos
com alta produtividade, estabilidade de produção e adaptabilidade aos mais variados
ambientes de cultivo para a qual são recomendados. As análises de adaptabilidade e
estabilidade são, portanto, procedimentos estatísticos que permitem identificar
cultivares de comportamento mais estável e que respondam previsivelmente às
variações ambientais. Para isto, vários métodos estatísticos têm sido propostos e novos
procedimentos vêm sendo apresentados com o objetivo de melhor interpretar a interação
genótipo com ambiente. Estudos desta natureza são importantes por fornecerem
informações sobre o comportamento de cada genótipo diante as variações do ambiente.
O presente trabalho teve por objetivo realizar a avaliação fenotípica de linhagens e
cultivares de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) para o estado de São Paulo. Foram
avaliados um total de 19 genótipos do grupo carioca e preto e 14 de grãos especiais,
participantes dos ensaios de VCU (Valor de Cultivo e Uso) de 2005/2006/2007. O
delineamento utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições. Os estudos de
adaptabilidade e estabilidade de valores fenotípicos preditos foram realizados pelo
procedimento AMMI (Additive Main Effects and Multiplicative Interaction), com o uso
do genótipo suplementar (GS) para a avaliação quanto à produtividade e estabilidade de
produção dos genótipos. A análise AMMI evidenciou os genótipos BRS-Grafite, LP
9979 e BRS-Pontal (época das águas), CV-48, IAC-Alvorada, IAC-Diplomata, LP 02-
130, IAC-Una, Gen 96A98-15-3-52-1 (época da seca), BRS-Requinte, Z-28 e LP 01-38
(época de inverno), IAC-Una, Z-28 e BRS-Grafite (conjunto das três épocas de
semeadura) como sendo os mais estáveis para o grupo de grãos de tegumento carioca e
preto. Considerando o grupo de grãos especiais os genótipos Gen 99 TGR 34-16 (época
das águas), Jalo Precoce (época da seca), Gen 99 TG 28-68 e IAC-Centauro (época de
inverno) e IAC-Boreal (conjunto das três épocas de semeadura) apresentaram-se como
estáveis, pois apresentaram valores de escores próximos à zero. Entre esses, os mais
xvi
produtivos e com rendimentos acima da média foram os genótipos LP 9979, BRS-
Pontal, BRS-Requinte, LP 01-38, Z-28, Gen 99 TGR 34-16 e IAC-Centauro. IAC-
Boreal juntamente com o IAC-Harmonia apresentaram adaptação específica ao
ambiente de Colina, evidenciando o melhor desenvolvimento destes tipos de grãos a
ambientes de temperaturas elevadas (característica do local). Com os resultados obtidos
pode-se concluir que o método AMMI combinado com o uso do genótipo suplementar é
eficiente em consolidar os parâmetros de estabilidade, adaptabilidade e produtividade de
genótipos e ambientes em gráficos biplot, na qual facilitam a interpretação dos mesmos
e a identificação de genótipos superiores.
Palavras-Chave: Phaseolus vulgaris, feijão, interação G x A, adaptabilidade.
xvii
GONÇALVES, João Guilherme Ribeiro. Common bean phenotypic stability with
supplementary genotypes in AMMI method. 2008. 103f. Dissertação (Mestrado em
Genética, Melhoramento Vegetal e Biotecnologia) – Pós Graduação – IAC.
ABSTRACT
The knowledge of genotype-environment interaction is important in improving common
bean breeding programs since it is focused in obtaining higher yield genotypes, getting
better production stability and wider adaptability of cultivars across different
environments from their recommended harvest places. The analyses of adaptability and
stability are therefore statistical procedures that allow the identification of cultivars
which have detained a more stable behavior and responded in a predictable way toward
the environment variations. For this reason, many statistical methods have been
proposed and new procedures are being presented aiming to provide a better
comprehension of genotype x environment interaction. Studies of this nature are quite
important because they supply the needed information over the behavior of each
genotype across environment variations. The present study had the purpose of evaluated
the phenotypic performance of common bean lines and cultivars (Phaseolus vulgaris L.)
developed for the State of São Paulo. A total of 19 genotypes from the carioca and black
bean group were evaluated and 14 others from the especial grain group, all integrating a
VCU (Cultivate Value and Using) assay from years 2005/2006/2007. The experiment
design was random block, with three replications in parcels of four meters in length
each, the two centrals being the experimental useful parcel. The adaptability and
stability studies of phenotypic values predicted were performed by AMMI (Additive
Main Effects and Multiplicative Interaction) method, with the use of the supplementary
genotype (GS) for the evaluation of yield and stability of production for the genotypes.
According to the results, the genotypes ‘BRS-Grafite’, LP 9979’ and ‘BRS-Pontal’
(rainy season), ‘CV-48’, ‘IAC-Alvorada’, IAC-Diplomata’, ‘LP 02-130’, ‘IAC-Una’
and ‘Gen 96A98-15-3-52-1’ (dry season), ‘BRS-Requinte’, ‘Z-28’ and ‘LP 01-38’
(winter season), ‘IAC-Una’, ‘Z-28’ and ‘BRS-Grafite’ (joint seasons) are the most
stable ones for the carioca and black group. For especial grain group, the most stable
genotype was ‘Gen 99 TGR 34-16’ (rainy season), ‘Jalo Precoce’ (dry season), ‘Gen 99
TG 28-68’ and ‘IAC-Centauro’ (winter season) and ‘IAC-Boreal’ (joint season) are the
most stable. The ‘LP 9979’, ‘BRS-Pontal’, BRS-Requinte’, ‘LP 01-38’, ‘Z-28’, ‘Gen 99
xviii
TGR 34-16’ and ‘IAC-Centauro’ genotypes presented high yield levels too. ‘IAC-
Boreal’ together with ‘IAC-Harmonia’ genotype presented a specific adaptation to
‘Colina’ environment. This feature proved that these types of grains develop best in
higher temperature environments which is a specific characteristic of this place. In
conclusion, the AMMI method combined if supplementary genotype was efficient to
consolidate the stability, adaptability and yield parameters for genotypes and
environments through biplots towards the identification of superior genotypes, making
data interpretation easier.
Key Words: Phaseolus vulgaris, common bean, GxE interaction, adaptability.
1
1 INTRODUÇÃO
O Brasil destaca-se na produção e no consumo mundial de feijão (Phaseolus
vulgaris L.), sendo essa leguminosa sua principal fonte de proteína vegetal de consumo
direto. O feijão juntamente com o arroz constitui a base da alimentação do brasileiro,
sendo consumido dessa forma em praticamente todos os estados. Os estados do Paraná,
Minas Gerais, Bahia, Santa Catarina e São Paulo são os grandes produtores desta
leguminosa. No estado de São Paulo o feijoeiro é cultivado em três épocas, com
semeadura efetuada em agosto-setembro (águas), janeiro-fevereiro (seca) e abril-maio
(inverno), de acordo com o zoneamento ecológico e faz parte de um sistema quase
contínuo de cultivo.
O Brasil ocupa o lugar de maior produtor e maior consumidor mundial de feijão.
Os principais estados produtores com suas respectivas porcentagens de produção são:
Paraná (22%), Minas Gerais (15%), Bahia (10%), São Paulo (8%), Goiás (8%), Santa
Catarina (7%), e Rio Grande do Sul, Ceará, Pernambuco e Pará com 30% da produção
nacional de feijão. A área total semeada é de 4.168.300 ha, com uma produção de
3.508.100 toneladas e um rendimento médio de 842 kg/ha
-1
(CONAB, 2007).
Os resultados de produtividade média são considerados baixos, principalmente
em relação ao potencial de produção da espécie, que em condições adequadas é superior
a 3.000 kg/ha
-1
. A baixa produtividade Nacional e Paulista, quando comparado ao
potencial produtivo da espécie, é devido a vários fatores como: ausência de calagem e
rotação de cultivo na mesma área, adubação e tratos fitossanitários inadequados, baixa
utilização de sementes sadias, falta de água nos períodos críticos da cultura
(florescimento e enchimento de grãos) ou excesso durante a colheita e, principalmente,
pela ocorrência de diversas doenças cujos agentes causais apresentam, em sua maioria,
várias raças fisiológicas e têm nas sementes um eficiente meio de disseminação
(SARTORATO et al., 1991; MARINGONI et al., 1994).
Com base neste quadro de baixa produtividade da cultura do feijoeiro, o Sistema
de Avaliação e Recomendação de Cultivar de Feijão para o estado de São Paulo foi
preliminarmente instituído em 1992, para atuar junto a Comissão Técnica de Feijão da
Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Foi oficialmente estabelecido a partir de
junho de 1997, conforme as diretrizes relacionadas pelo ‘Regimento interno do sistema
de avaliação e recomendação de cultivares de feijoeiro para o estado de São Paulo’.
2
Este Sistema vem se aperfeiçoando e os resultados obtidos nas regiões mais
representativas em que o feijoeiro é cultivado, têm subsidiado a recomendação de
cultivares em São Paulo, ampliando a possibilidade de escolha para os agricultores. Este
serviço ligado aos programas de melhoramento genético do feijoeiro tem trazido
aumento de produtividade nos estados produtores de feijão.
Atualmente, os ensaios realizados no estado de São Paulo para avaliação do
feijoeiro para fins de registro e proteção de novas cultivares para o sistema produtivo
seguem as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) pelo seu Registro Nacional de Cultivares (RNC). Segundo
estas normas, a Comissão Técnica de Feijão (CTFeijão) da Secretaria da Agricultura e
Abastecimento de São Paulo, coordena e executa ensaios regionais de avaliação de
cultivares e linhagens promissoras a serem introduzidas no sistema produtivo. Estes
ensaios também o conhecidos como ‘ensaios de VCU’ (Valor de Cultivo e Uso) e
descrevem os procedimentos de campo e laboratório para avaliação destes cultivares e
linhagens, sendo os principais: avaliação por dois anos nas principais regiões produtoras
de feijão do estado; comparação com no mínimo dois padrões ou grupo de feijão por
ensaio; quatro repetições por ensaio no delineamento de blocos casualizados; avaliação
de resistência as principais doenças no campo e laboratório e avaliação tecnológica dos
grãos.
Diante destas exigências, o programa de melhoramento de feijoeiro do Instituto
Agronômico de Campinas visa à obtenção de genótipos com alta produtividade,
estabilidade de produção e adaptabilidade aos mais variados ambientes da região para a
qual são recomendados, resistência às doenças e também a qualidade tecnológica e
nutricional dos grãos a fim de atender as exigências de mercado, procurando desta
forma desenvolver cultivares com ótima aceitação pelos consumidores.
Para uma correta seleção e recomendação de novas cultivares deve-se fazer um
estudo sobre a interação genótipo x ambiente (G x A) a fim de diminuir o efeito destas
interações por meio da condução de experimentos no maior número possível de locais e
anos. Para tornar essa recomendação mais segura possível, faz-se necessário um estudo
detalhado acerca da adaptabilidade e da estabilidade dos cultivares, assim como de seus
caracteres de importância econômica (SILVA & DUARTE, 2006). Existem inúmeras
metodologias para estimar os parâmetros de estabilidade e adaptabilidade na avaliação
de linhagens avançadas, mas segundo DUARTE & VENCOVSKY (1999), o método
AMMI (Additive Main Effect and Multiplicative Interaction) se destaca por ter sido
3
desenvolvido com a proposta de melhor descrever a interação G x A. Para ZOBEL et al.
(1988), este método permite uma análise mais detalhada da interação G x A, garante a
seleção de genótipos mais produtivos, propicia estimativas mais precisas das respostas
genotípicas e possibilita uma fácil interpretação gráfica dos resultados da análise
estatística.
O presente trabalho tem como objetivo realizar a avaliação fenotípica de
linhagens e cultivares de feijoeiro no estado de São Paulo participantes dos ensaios de
VCU 2005/2006/2007, pela estimativa de valores genotípicos para cada local e para o
ambiente médio de todos os locais por meio da metodologia AMMI com o auxílio de
um genótipo suplementar.
4
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Cultura do Feijoeiro
O feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) é uma planta que pertence à família
Leguminoseae, ordem Rosales e gênero Phaseolus, originária do continente americano.
Admite-se dois pool gênicos, ou seja, dois locais de domesticação para esta cultura,
sendo um Andino e um Mesoamericano. Seu ciclo varia de 61 a 110 dias, o que o torna
segundo AIDAR (2007) uma cultura apropriada para compor desde sistemas agrícolas
intensivos irrigados, altamente tecnificados, até aqueles com baixo uso tecnológico,
principalmente de subsistência.
O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é a espécie mais cultivada entre as
demais do gênero Phaseolus. Considerando todos os gêneros e espécies englobados
como feijão nas estatísticas da FAO, estas envolvem cerca de 107 países produtores em
todo o mundo. Considerando somente o gênero Phaseolus, o Brasil é o maior produtor,
seguido do México (YOKOYAMA, 2007).
O feijão é um dos principais alimentos da dieta dos brasileiros. Devido à sua
importância na alimentação humana, tem merecido grande destaque no cenário nacional
e internacional por suprir as necessidades dos consumidores como fonte básica e barata
de proteínas e calorias. É um produto de alta expressão econômica e social, visto que,
juntamente com o arroz, é a base da alimentação nacional, fornecendo ricas quantidades
de proteína vegetal e carboidratos, sendo a principal fonte protéica na alimentação da
população menos favorecida. É ainda complementar em termos de aminoácidos
essenciais, sendo considerado por especialistas, de excelente valor nutritivo. Além da
importância do feijão na alimentação da população brasileira e mundial, a cadeia de
produção, beneficiamento e comercialização, geram ocupação e renda, principalmente a
classe menos privilegiada (FACHINI et al., 2006).
Além do papel relevante na alimentação do brasileiro, o feijão é um dos
produtos agrícolas de maior importância econômico-social, devido principalmente à
mão-de-obra empregada durante o ciclo da cultura. Estima-se que são utilizados,
somente em Minas Gerais, na cultura do feijoeiro, cerca de 7 milhões de homens por
dia-ciclo de produção, envolvendo cerca de 295 mil produtores (ABREU, 2007).
A fim de demonstrar o progresso na produtividade do feijoeiro, no Rio Grande
do Sul, ANTUNES & SILVEIRA (1996), realizam um estudo utilizando dados do
5
IBGE e EMATER-RS, onde determinaram as produtividades no período de 1970 e
1995. No período de 1970/73 a produtividade média do estado do RS era de
aproximadamente 850 kg/ha
-1
, onde o Ministério da Agricultura executava pesquisas
diretamente, contando com equipe multidisciplinar. Em 1975, com a criação da
EMBRAPA, paralisaram-se estas atividades, pois os pesquisadores foram deslocados
para outros centros ou outras linhas de pesquisa. Aliado a isto, o incentivo a cultivos de
exportação como a soja reduziu o interesse pelo feijão, resultando nos anos de 83/86,
84/87 e 85/88, uma produtividade abaixo de 500 kg/ha
-1
. Em 1987 foi instituída a
Comissão Estadual de Pesquisa de Feijão que estabeleceu uma rede experimental no
estado e em 1989 recomendando as primeiras cultivares de feijão resultante dos
programas de melhoramento da EMBRAPA e da FT-Pesquisa e Sementes. Somente em
1992/95, ou seja, vinte anos depois, conseguiu-se recuperar o nível de produtividade
existente em 1970/73. Isto demonstra os malefícios ocasionados pela descontinuidade
da pesquisa científica e sugere que se houvesse esta continuidade no RS, neste período,
e mantendo-se a taxa de crescimento da produtividade existente em 1970/73 até
1995/96, estar-se-ia em 1996 com uma produtividade média de 1.600 kg/ha
-1
, que
corresponde a quase o dobro da produtividade média obtida nos últimos anos no Brasil.
No estado de São Paulo, o cultivo e a colheita do feijoeiro se concentram em três
safras, ou seja, épocas das águas, da seca e de inverno de acordo com o zoneamento
ecológico (PINZAN et al., 1994). Segundo a CONAB-Companhia Nacional de
Abastecimento, referente à safra de 2006/2007 o feijoeiro das águas (1
a
safra),
apresentou uma produção de 162.000 toneladas (rendimento médio de 1.812 kg/ha
-1
) em
uma área total de 89.400 ha; o feijoeiro da seca (2
a
safra), ocupou uma área de 43.800
ha, com uma produção de 56.500 toneladas e produtividade média de 1.290 kg/ha
-1
, e o
feijoeiro de inverno (3
a
safra), com área utilizada para semeadura de 59.100 ha,
produção de 95.400 toneladas, apresentando produtividade média de 1.615 kg/ha
-1
. Em
relação à safra brasileira, o feijoeiro das águas (1
a
safra), com semeadura em
agosto/setembro ocupou uma área de 1.315.700 ha, com produção de 1.587.500
toneladas e produtividade média de 1.207 kg/ha
-1
. O feijoeiro da seca (2
a
safra), com
semeadura em janeiro/fevereiro ocupou uma área de 1.986.200 ha, com produção de
1.159.400 toneladas e apresentou produtividade média de 584 kg/ha
-1
. O feijoeiro de
inverno (3
a
safra), com semeadura em abril/maio, apresentou uma área utilizada para
semeadura de 866.400 ha, com uma produção de 761.200 toneladas e produtividade
média de 879 kg/ha
-1
.
6
De acordo com WANDER (2006), o feijão sempre fez parte da dieta dos
brasileiros, no entanto, nos últimos anos observa-se uma redução constante no consumo
per capita de feijão. Enquanto em 1975 o consumo de feijão dos brasileiros girava em
torno de 18,5 kg/hab/ano, em 2002 este já havia se reduzido para aproximadamente 16,3
kg/hab/ano, sofrendo uma redução de 12% entre o período de 1975 e 2002 e o consumo
per capita mundial caiu 18% no mesmo período, passando de 2,8 kg/hab/ano em 1975
para 2,3 kg/hab/ano em 2002.
Atualmente o consumo desta leguminosa não ultrapassa os 16 kg/hab/ano,
preocupando a cadeia produtiva do produto. Diversas razões contribuíram para a
redução do consumo per capita de feijão no Brasil, tais como: a sua substituição por
fontes de proteína de origem animal; o êxodo rural (consumo per capita rural de feijão é
bem mais elevado que o urbano); a mudança de hábitos alimentares com o advento do
fast food’; as fortes flutuações de oferta e preços; e a demora para o seu preparo (falta
de praticidade). A cadeia produtiva do feijão está sendo desafiada a encontrar novas
oportunidades de colocação do produto. No mercado interno, poderia ser por meio de
campanhas de conscientização junto aos consumidores, estimulando o consumo. Outra
opção seria voltar-se para o mercado internacional.
O feijoeiro comum é cultivado ao longo do ano, na maioria dos estados
brasileiros, proporcionando constante oferta do produto no mercado. A Região Sul
ocupa lugar de destaque no cenário nacional, seguido pelas Regiões Sudeste, Nordeste,
Centro-Oeste e Norte, respectivamente. rios fatores são importantes para a obtenção
de um produto de qualidade, envolvendo cuidados que vão desde a fase de pré-
produção, como a seleção da época mais adequada ao cultivo, até a fase de
comercialização, envolvendo questões relacionadas ao armazenamento (EMBRAPA,
2007a).
Segundo AIDAR (2007), a preferência do consumidor é regionalizada e
diferenciada principalmente quanto à cor, o tamanho e o brilho do grão. O feijão de
tegumento preto é mais popular no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e leste do
Paraná, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. No restante do
país, este tipo de grão tem pouco valor comercial ou aceitação. Os feijões de grão tipo
carioca são aceitos em praticamente todo o Brasil, sendo que 53% da área cultivada é
semeada com este tipo de grão. O feijão mulatinho é mais aceito na Região Nordeste e
os de tipo roxo e rosinha são mais populares nos estados de Minas Gerais e Goiás. No
Brasil são cultivadas inúmeras cultivares de feijoeiro comum que normalmente possuem
7
sementes pequenas, embora possam também ser encontrado, em algumas regiões, tipo
de tamanho médio e grande, como os feijões jalo e mulatinho, e também o branco
importado, encontrado nos supermercados.
Os feijões com grãos especiais, ou seja, diferentes do carioca e preto, são
originários das regiões Andinas da América Latina e abrangem cerca de 15 grupos
comerciais. Como procedem de localidades de clima temperado, seus cultivos no Brasil
são muitas vezes inviáveis. então a necessidade de identificar feijões especiais que
melhor se adaptem às condições do país (EMBRAPA, 2007b).
O cultivo deste tipo de feijão vem crescendo como fonte alternativa para colocar
no mercado interno um produto diferenciado e de maior valor agregado e, a longo
prazo, seria possível pensar até mesmo na exportação, uma vez que, no mercado
internacional, o produto comercializado são os feijões de grãos graúdos. Os feijões
especiais recebem esse nome por terem o peso relativo a 100 sementes superior a 30
gramas. Tratam-se de grãos diferenciados daqueles geralmente consumidos pelo
brasileiro. Eles apresentam diversidade de cores e os tamanhos são praticamente o
dobro do feijão carioquinha. Em termos comparativos, o peso de 100 sementes do feijão
carioca é de 22 gramas (BARROS, 2007).
No Brasil, o melhoramento genético dos feijões especiais (Jalo, Bolinha, Jabola,
Vermelho, Rajado, Brancos, Pintados, Canários, entre outros ...) ainda é considerado
pequeno e recente quando comparados aos tipos carioca e preto, principalmente no
estado de São Paulo.
A grande maioria dos feijões cultivados no Brasil são da variedade carioca,
destinados ao mercado interno. As demais variedades cultivadas no país, com suas
respectivas porcentagens são: feijão preto (aproximadamente 15%), feijão-caupi
(aproximadamente 12%), rajado, jalo vermelho, canário, etc (aproximadamente 3%)
(PICHEL, 2006).
Na produção internacional de feijões, são plantados anualmente, em média, 27
milhões de hectares, colhendo-se aproximadamente 20 milhões de toneladas, em mais
de 100 países. Deste total, 60% da produção mundial se concentra em seis países:
Brasil, Índia, China, Mianmar (antiga Birmânia), México e Estados Unidos (PICHEL,
2006). Diferentemente do que ocorre no Brasil, na Índia e no México, que consomem
praticamente tudo o que produz e ainda importam quantidades consideráveis do
produto. Países como os Estados Unidos, Canadá, Argentina, Chile, Mianmar e
Austrália são os principais exportadores.
8
2.2 Interação Genótipo x Ambiente
A seleção de genótipos produtivos, dotados de outros bons atributos
agronômicos e consistentes frente às variações ambientais, são os objetivos dos
programas de melhoramento genético de qualquer espécie cultivada. Sendo assim, os
genótipos são avaliados em diferentes ambientes (ano, local, época de semeadura e
níveis de tecnologia) antes da seleção final, recomendação e distribuição para a
exploração comercial (CARNEIRO, 1998).
A interação de genótipos com ambientes pode ser definida como o efeito
diferencial dos ambientes sobre os genótipos. A maioria dos caracteres estudados e de
importância econômica em um programa de melhoramento genético, constitui-se de
caracteres quantitativos, de herança poligênica, ou seja, são caracteres de variação
contínua e altamente influenciados pelo ambiente. Outros caracteres controlados por
genes qualitativos também são importantes, principalmente para o controle de doenças e
insetos. Evidenciando assim a importância do estudo da interação G x A nos programas
de melhoramento (CARBONELL et al., 2007).
A interação G x A é um dos fatores de maior importância nos programas de
melhoramento de plantas para o desenvolvimento de novas cultivares. A fim de avaliar
e quantificar os efeitos da interação nas características agronômicas desejáveis da
planta e posterior recomendação de genótipos para cultivo são realizados experimentos
em um maior número de locais possíveis. Deste modo o estudo da adaptabilidade e
estabilidade é uma maneira de avaliar o fenômeno da interação G x A, sendo de
importância capital para o melhorista, cujo interesse maior é a obtenção de materiais
que se comportem bem não somente em um ambiente particular, mas também sob
diferentes condições ambientais (HOOGERHEIDE et al., 2007).
Desde a década de 60 a interação genótipos x ambientes tem sido estudada em
várias culturas. A identificação de cultivares com alta estabilidade é a estratégia mais
amplamente empregada para atenuar os efeitos da interação genótipos x ambientes
(GUALBERTO et al., 2002). No entanto, segundo CRUZ et al. (2004), a interação de
genótipos com ambientes (G x A), definida como a resposta diferencial dos genótipos a
variação do ambiente, dificulta a seleção de genótipos amplamente adaptados.
Em um determinado ambiente, a manifestação fenotípica é o resultado da ação
do genótipo sob influência do meio ambiente. No entanto, quando se considera uma
série de ambientes, detecta-se, além dos efeitos genéticos e ambientais, um efeito
9
adicional, proporcionado pela interação de genótipos com ambientes (CRUZ et al.,
2004).
Segundo DUARTE & VENCOVSKY (1999), a interação de genótipos com
ambientes representa uma das principais dificuldades encontradas pelo melhorista
durante sua atividade seletiva. Nas etapas preliminares desse processo (com avaliações
normalmente em uma localidade), a interação G x A pode inflacionar as estimativas
da variância genética, resultando em superestimativas dos ganhos genéticos esperados
com a seleção. Nas fases finais, via de regra, os ensaios são conduzidos em vários
ambientes (locais, anos e/ou épocas), o que possibilita o isolamento daquele
componente da variabilidade (interação G x A), muito embora, neste momento, a
intensidade de seleção seja baixa, o que minimizaria seus efeitos sobre previsões de
ganho genético. Por outro lado, a presença dessa interação, na maioria das vezes, faz
com que os melhores genótipos em um determinado local o sejam em outros. Isto
dificulta a recomendação de genótipos para toda a população de ambientes avaliados,
reafirma CRUZ et al. (2004). As causas da interação têm sido atribuídas a fatores
fisiológicos e bioquímicos próprios de cada genótipo cultivado. Como os genótipos se
desenvolvem em sistemas dinâmicos, em que ocorrem constantes mudanças, desde a
semeadura até a maturação, geralmente um comportamento diferenciado destes em
termos de resposta às variações ambientais.
Paradoxalmente, se não houvesse interação G x A uma variedade poderia
adaptar-se na maioria dos ambientes de cultivo (locais, anos e épocas), de forma que um
único ensaio, conduzido num local, seria suficiente para fornecer resultados
universais. Contudo, na realidade, as variedades de ampla adaptação normalmente
apresentam rendimentos subótimos, o que desperta para a possibilidade de explorar
vantajosamente os efeitos dessa interação. Assim, embora os melhoristas tendam a
desenvolver uma atitude negativa contra a interação G x A, deve ser lembrado que
interações positivas, associadas com características previsíveis do ambiente, oferecem a
oportunidade dos rendimentos mais elevados. Logo, a interação não é apenas um
problema, mas também uma oportunidade a ser aproveitada (DUARTE &
VENOVSKY, 1999).
Segundo ALLARD & BRADSHAW (1964), existem duas condições
ambientais que contribuem para a interação G x A, ou seja, previsíveis e imprevisíveis.
As previsíveis incluem as variações de ambiente como clima e tipo de solo, além de
técnicas agronômicas em que o homem atua de forma direta. As variações imprevisíveis
10
são aquelas que ocorrem ao acaso, como freqüência e distribuição de chuvas,
temperatura do ar, ocorrência de geadas, ataque de pragas e doenças, entre outras.
Segundo BASFORD & COOPER (1998) citado por ROCHA (2002), o método
mais comum para a avaliação da interação G x A é a análise de variância, por meio da
análise conjunta de experimentos. Do ponto de visto estatístico as interações G x A são
detectadas como um padrão de resposta diferencial e significativo dos genótipos, entre
ambientes. Biologicamente, a interação surge quando ocorre a expressão diferenciada de
um mesmo conjunto gênico em função do ambiente ou pela expressão de conjuntos
gênicos diferentes em ambientes distintos.
A significância dessas interações deve ser interpretada, a princípio, como uma
indicação de que existem genótipos particularmente adaptados a determinados
ambientes (adaptação específica) e outros que sejam menos influenciados pelas
variações ambientais podendo ser explorados em rios ambientes (adaptação geral).
Essa última apresenta, como inconveniente, o fato de estar associado a uma baixa
produtividade, o que impede a recomendação dessas cultivares de maneira generalizada,
acarretando maiores dificuldades e, exigindo a adoção de medidas que controlem ou
minimizem os efeitos dessa interação, para que seja possível, assim, proceder a uma
recomendação mais segura (LAVORANTI, 2003).
Segundo CRUZ & REGAZZI (1997), para contornar os inconvenientes
proporcionados pela interação G x A, recomenda-se a estratificação da região de
adaptação da cultura em sub-regiões mais homogêneas. Entretanto, observa-se que,
mesmo com este procedimento, uma fração da interação ainda permanece, em razão da
ocorrência de fatores incontroláveis dos ambientes, como temperatura, chuvas, contra os
quais não oferece eficácia. De acordo com CARBONELL et al. (2001), a preferência
para cultivares com adaptação ampla aos vários ambientes se deve à sobreposição e ao
descontrole das épocas de cultivo pelos agricultores que antecipam ou ultrapassam a
época definida pelo zoneamento ecológico da cultura, uma vez que o Registro Nacional
de Cultivares (RNC), do Ministério da Agricultura e Abastecimento, registra novas
cultivares para cultivo conforme as regiões edafoclimáticas.
2.3 Adaptabilidade e Estabilidade Fenotípica
A interação G x A pode tornar-se indesejável nos programas de melhoramento,
dificultando a recomendação de cultivares para vários ambientes. Para atenuar os efeitos
11
dessa interação uma alternativa é a identificação de genótipos com maior estabilidade
aos ambientes de cultivo (MORAIS, 2005).
A detecção da interação significativa possibilitará a discriminação das cultivares
quanto à análise de adaptabilidade e estabilidade fenotípica. Visando a seleção e
recomendação de novas cultivares, diferentes metodologias são empregadas para a
avaliação de linhagens avançadas, entre os quais, pode-se citar os métodos de
EBERHART & RUSSELL, LIN & BINNS, AMMI, entre outros (CARBONELL &
POMPEU, 1997; CARBONELL & POMPEU, 2000; CARBONELL et al., 2001).
As diferenciações entre as várias metodologias devem-se aos variados conceitos
de estabilidade considerados e aos cálculos estatísticos empregados para estimativa dos
parâmetros utilizados na interpretação. Algumas delas mostram certa concordância entre
si, ou seja, genótipo estável seria aquele que, quando cultivado em rios ambientes,
apresentaria pouca oscilação para o caráter avaliado. Lembrando-se que os parâmetros
de estabilidade estimados são específicos para o grupo de genótipos em estudo, para os
ambientes considerados, não se pode extrapolar os resultados obtidos para outros grupos
de genótipos (MORAIS, 2005).
A estimação dos parâmetros de adaptabilidade e estabilidade tem sido uma
forma muito difundida, entre os melhoristas de plantas, de avaliar novos genótipos antes
de sua recomendação como cultivares (SILVA & DUARTE, 2006).
2.3.1 Conceitos de estabilidade e adaptabilidade
MARIOTTI et al. (1976); COSTA et al. (1999); CRUZ & REGAZZI (2001),
consideram estabilidade como sendo a capacidade dos genótipos mostrarem
comportamento altamente previsível em função do estímulo do ambiente enquanto que
adaptabilidade refere-se à capacidade dos genótipos aproveitarem vantajosamente o
estímulo ambiental.
LIN et al. (1986) sugeriram três conceitos de estabilidade, ou seja, Tipo I: o
genótipo será considerado estável se sua variância entre os ambientes for pequena; Tipo
II: o genótipo será considerado estável se sua resposta ao ambiente for paralela à
resposta média de todos os genótipos avaliados nos experimentos e Tipo III: o genótipo
será estável se o quadrado médio dos desvios de regressão for baixo, próximo a zero,
indicando alta confiabilidade na resposta estimada.
As estatísticas relacionadas ao Tipo I estão relacionadas ao conceito de
estabilidade no sentido biológico ou estático e são altamente dependentes do grupo de
12
ambientes escolhidos, sendo análoga ao conceito de homeostase; tem pouca utilidade
para conjuntos de muitos ambientes, podendo ser úteis em áreas geográficas mais
restritas. O Tipo II esta ligado ao conceito de estabilidade agronômica e depende do
número de genótipos avaliados. O Tipo III mostra o quanto os dados se ajustam bem a
regressão, mas estabelecem relação direta com a estabilidade dos genótipos.
VENCOVSKY & BARRIGA (1992), empregam o termo estabilidade para
referir-se a maior ou menor habilidade apresentada por certos genótipos para se
adaptarem às flutuações climáticas ao longo de anos agrícolas, dentro de um dado local.
O termo adaptabilidade é empregado para designar a adaptação ecológica a diferentes
ambientes, tais como locais ou outras condições geográficas.
Segundo BECKER (1981), não concordância entre os melhoristas quanto à
definição de estabilidade produtiva, embora não haja divergência quanto à sua
importância para o melhoramento genético. Este autor distinguiu dois tipos de
estabilidade fenotípica: estabilidade biológica ou homeostática diz respeito a um
genótipo estável que apresenta variância mínima sob diferentes condições ambientais,
ou seja, um genótipo com desenvolvimento constante diante as variações ambientais. O
outro tipo refere-se à estabilidade no sentido agronômico, em que um genótipo estável é
aquele que apresenta uma resposta altamente previsível diante das variações ambientais,
ou seja, se este produz bem em relação ao potencial produtivo dos ambientes testados.
Segundo BRADSHAW (1965) citado por MORAIS (2005), o termo
plasticidade fenotípica refere-se a forma com que a expressão fenotípica de um dado
caráter é alterada por diferentes ambientes. Um genótipo ou um determinado caráter
avaliado em determinado genótipo tem resposta plástica, quando este se flexibiliza, ou
seja, varia a sua resposta fenotípica para ajustar-se às variações ambientais. Esse é um
mecanismo adaptativo muito importante para as populações de plantas.
De acordo com EBERHART & RUSSELL (1966), adaptabilidade refere-se à
capacidade de um genótipo assimilar vantajosamente os estímulos ambientais de
maneira a assegurar uma alta produção média em todos os ambientes (adaptabilidade
ampla) ou em ambientes específicos, ou seja, ambientes favoráveis e desfavoráveis. Já o
termo estabilidade diz respeito à capacidade dos genótipos apresentarem
comportamento altamente previsível em função do estímulo do ambiente. O ideal é que
a cultivar apresente adaptabilidade geral e previsibilidade alta, sendo capazes de
responder ao estímulo do ambiente e de ser estável, mantendo bom desempenho quando
as condições ambientais forem desfavoráveis. Deste modo, conforme MIRANDA et al.
13
(1998), o estudo da adaptabilidade e estabilidade das cultivares possui uma elevada
importância nos programas de melhoramento vegetal.
2.4 Análise por Componentes Principais
Se por um lado os melhoristas necessitam tomar vários caracteres para avaliar
seus genótipos, por outro gostariam de saber que caracteres ou combinações de
caracteres mostram variação considerável e que realmente contribuem para explicar as
diferenças entre os genótipos. Pode ser que a maior parte da variação entre os genótipos
resida, por exemplo, em poucos caracteres, ou numa combinação de alguns deles.
Nestas situações, o melhorista poderia dirigir seu estudo, prioritariamente, para estas
variáveis ou combinações. Os caracteres com pouca variação poderiam ser descartados,
visto que seu estudo não traria contribuição significativa a respeito da diferenciação dos
genótipos. Essas informações fornecem a base conceitual da maior parte das aplicações
da análise de componentes principais (DUARTE, 1997a).
Apesar da maioria das metodologias de análise de adaptabilidade ser eficiente
em apontar o desempenho, a adaptabilidade e estabilidade dos genótipos estudados,
muitas vezes torna-se difícil a recomendação de cultivares, em razão ao grande número
de informações estatísticas para essa tomada de decisão (CRUZ, 2006).
A análise de componentes principais é associada à idéia de redução da massa de
dados, com menor perda possível da informação (VARELLA, 2007). Possui a
finalidade de apresentar em uma forma gráfica o máximo de informações presentes na
matriz de dados, permitindo deste modo visualizar as proximidades entre os indivíduos
e os vínculos entre as variáveis.
A análise de componentes principais (ACP) é um método estatístico
essencialmente descritivo e consiste em reescrever as coordenadas das amostras em
outro sistema de eixo mais conveniente para a análise dos dados. Em outras palavras, as
n-variáveis originais geram, através de suas combinações lineares, n-componentes
principais, cuja principal característica, além da ortogonalidade, é que são obtidos em
ordem decrescente de máxima variância, ou seja, a componente principal 1 detém mais
informação estatística que a componente principal 2, que por sua vez tem mais
informação estatística que a componente principal 3 e assim por diante. Este método
permite a redução da dimensionalidade dos pontos representativos das amostras, pois,
embora a informação estatística presente nas n-variáveis originais seja a mesma dos n
componentes principais, é comum obter em apenas 2 ou 3 das primeiras componentes
14
principais mais que 90% desta informação. O gráfico do componente principal 1 com o
componente principal 2 fornece uma janela privilegiada (estatisticamente) para
observação dos pontos no espaço n-dimensional. A análise de componentes principais
também pode ser usada para julgar a importância das próprias variáveis originais
escolhidas, ou seja, as variáveis originais com maior peso na combinação linear dos
primeiros componentes principais são as mais importantes do ponto de vista estatístico
(MOITA NETO & MOITA, 1998).
2.5 Análise AMMI
A avaliação da adaptabilidade e estabilidade fenotípica dos genótipos podem ser
feitas pelos vários métodos: FINLAY & WILKINSON (1963), WRICKE (1965),
CRUZ et al. (1989), EBERHART & RUSSELL (1966), LIN & BINNS modificado por
CARNEIRO (1998), entre outros.
De acordo com GAUCH & ZOBEL (1996), o método AMMI (Additive Main
Effects and Multiplicative Interaction Analysis) tem possibilitado um estudo mais
detalhado sobre a interação G x A. Conforme ANICCHIARICO (2002), este método
primeiramente requer a estimação dos efeitos principais por meio da análise de
variância. Os resíduos provenientes da aditividade desses efeitos são particionados em
um termo multiplicativo e um desvio do modelo.
A análise AMMI, combina em um único modelo, componentes aditivos para os
efeitos principais (genótipos e ambientes) e componentes multiplicativos para os efeitos
da interação G x A (DUARTE & VENCOVSKY, 1999). Na parte aditiva do modelo
são considerados a média geral e os efeitos de genótipos e ambientes, enquanto na parte
multiplicativa, a interação G x A pode ser estudada por uma análise de componentes
principais (ACP). O uso da ACP permite resumir grande parte da interação G x A em
apenas uns poucos eixos (SQ
G x A
padrão), requerendo, assim, poucos graus de liberdade
e resultando em um modelo reduzido, no qual é descartado um resíduo adicional.
A análise AMMI não parte da premissa de que os desvios de aditividade
decorrentes do ajuste dos efeitos principais (genótipos e ambientes) sejam inteiramente
resultantes da interação G x A. Tais desvios podem conter ‘ruídos’ não relacionados à
resposta diferencial dos genótipos aos ambientes. O descarte destes ‘ruídos’ permite
melhor caracterizar os fatores genéticos e ambientais realmente envolvidos na interação.
Deste modo, a análise possibilita descrever simultaneamente os padrões de agrupamento
15
dos genótipos e dos ambientes, permitindo inferir também sobre as relações adaptativas
entre os dois fatores (GAUCH, 1992).
Adaptações específicas de genótipos a ambientes podem fazer a diferença entre
uma boa e uma excelente cultivar (GAUCH & ZOBEL, 1996). Mas para que seja
possível explorar esses efeitos positivos é preciso dispor de métodos estatísticos capazes
de captar esse tipo de informação (DUARTE & VENOVSKY, 1999). Para tanto, o
procedimento AMMI tem-se mostrado mais informativo no tratamento da interação G x
A do que os métodos usuais existentes.
Uma das vantagens do método AMMI está na representação em um único
gráfico, denominado biplot os efeitos de interação para cada genótipo e cada ambiente
(BONELLI et al., 2005).
MELO et al. (2007), avaliaram a estabilidade e adaptabilidade de 20 genótipos
de feijoeiro em 22 ensaios na época das águas e da seca nos anos de 2002, 2003 e 2004
por meio de três métodos, sendo um deles o AMMI. De acordo com este método o
modelo mais adequado foi o AMMI6. Os autores observaram que o primeiro eixo
explicou 26,6% da SQ
G X A
de forma que os eixos 1 e 2 explicaram, em conjunto, 45,9%,
enquanto os três primeiros eixos contribuíram com 59% dessa variação, sendo os
gráficos feitos utilizando os dois primeiros eixos. CARBONELL et al. (2004),
obtiveram resultados coincidentes, levando a seleção do modelo AMMI6, que explicou
81,63% da SQ
G X A
. Os gráficos foram elaborados utilizando os dois primeiros eixos,
onde o primeiro capturou 26,20% e que, junto com o segundo eixo acumulou 46,27% da
SQ
G X A
, uma vez que seria impraticável a representação gráfica utilizando seis eixos.
Segundo GAUCH & ZOBEL (1996) esta análise pode ajudar tanto na
identificação de genótipos de alta produtividade e largamente adaptados, como na
realização do zoneamento agronômico, com fins de recomendação regionalizada e
seleção de locais de teste. ZOBEL et al. (1988) afirmam que o método AMMI permite
uma análise mais detalhada da interação G x A, garante a seleção de genótipos mais
produtivos, propicia estimativas mais precisas das respostas genotípicas e possibilita
uma fácil interpretação gráfica dos resultados da análise estatística.
Segundo FREIRE FILHO et al. (2005) o uso do método AMMI vêm
aumentando para estudar a estabilidade e adaptabilidade dos genótipos. No estudo
foram utilizados dados de produtividade de grãos de 15 genótipos de feijão-caupi
(Vigna unguiculata) avaliados em 13 ambientes. Estes dados foram analisados pelo
método AMMI. Por meio da interpretação gráfica em biplot os autores evidenciaram
16
que a maioria dos genótipos apresentaram interação específica com os ambientes. A
análise permitiu selecionar de forma fácil e prática os genótipos mais estáveis e com
produtividade acima da média.
CARBONELL et al. (2004), realizaram um estudo quanto à estabilidade e
adaptabilidade de rendimento de grãos de 18 linhagens de feijoeiro em 23 ambientes no
estado de São Paulo, nas três épocas de semeadura da cultura, ou seja, feijoeiro das
águas, seca e inverno. Os métodos utilizados para estimar os parâmetros propostos
foram, AMMI e DPM (Desvios da Produtividade Máxima), que é um método proposto
por LIN & BINNS (1988) modificado por CARNEIRO (1998). Os autores concluíram
que estes métodos possuem resultados congruentes em relação à estabilidade dos
materiais genéticos utilizados. Também chegaram à conclusão que o método DPM
possui um procedimento simples além de uma fácil interpretação dos resultados e as
linhagens consideradas estáveis foram as mais produtivas. Já o método AMMI forneceu
informações sobre a estabilidade e adaptabilidade de linhagens e cultivares em único
gráfico denominado biplot que por sua vez é uma das grandes vantagens do método por
facilitar a interpretação e também por fornecer resultados desta natureza sobre genótipos
e ambientes neste gráfico.
VICENTE et al. (2004), estudando a estabilidade e adaptabilidade de linhagens
elite de soja, concluíram que os vários métodos estatísticos existentes forneceram uma
contribuição para um melhor entendimento das interações G x A. No entanto, a
metodologia AMMI foi capaz de fornecer informações quanto à estabilidade e também
de sugerir associações específicas entre determinados genótipos e ambientes.
PACHECO et al. (2003) realizaram um estudo sobre a estabilidade e
adaptabilidade produtiva em soja pelo método AMMI. De acordo com os autores, os
genótipos utilizados no estudo não mostraram adaptabilidade produtiva quando
submetidos a um determinado conjunto de ambientes contrastantes, mas por outro lado,
pode-se concluir que alguns genótipos apresentaram uma pequena contribuição para a
interação G x A (próximos ao escore zero), enquanto que outros tiveram uma
contribuição maior.
Avaliando a estabilidade e adaptabilidade de linhagens de soja a partir da análise
AMMI, OLIVEIRA (2002) chegou a conclusão que o padrão das interações G x A foi
captado apenas pelo primeiro eixo AMMI, o qual explicou 36% da soma de quadrados
G x A original, sugerindo considerável contaminação da matriz GA original por ‘ruídos’
17
decorrentes de fatores imprevisíveis. Isso garante à análise AMMI melhor qualidade nas
predições de respostas fenotípicas do que os métodos tradicionais.
SILVA et al. (2002) relatam que a metodologia AMMI, em relação aos de
regressão linear, possibilitou inferir em situações onde se tem restrição quanto ao
número de ambientes, mostrando-se mais adequada em discriminar melhor o
comportamento dos materiais genéticos avaliados.
Com a proposta de incrementar a análise AMMI é interessante inserir um
genótipo suplementar (GS) a fim de identificar genótipos que se aproximem deste
controle ideal. Segundo o propósito da representação desse ponto adicional no gráfico
(genótipo suplementar) é fazer comparações dos genótipos avaliados (reais) com esse
genótipo de referência (suplementar), definido com base em critérios de interesse do
pesquisador. Pode-se assumir que esse genótipo simula uma testemunha de adaptação
produtiva ótima relativamente ao conjunto avaliado e, portanto, de elevada estabilidade
agronômica. Assim, num gráfico biplot, à distância entre os pontos correspondentes a
um genótipo avaliado e o genótipo suplementar fornece uma medida da adaptabilidade e
estabilidade produtiva do genótipo real, de acordo com este conceito (PACHECO,
2004; PACHECO et al., 2005).
A aproximação entre um genótipo real e o genótipo suplementar, num gráfico
biplot, indica que aquele genótipo reage às variações de qualidade ambiental de forma
semelhante ao genótipo suplementar. No entanto, é importante observar que, tanto na
proximidade ao escore zero, como no caso de aproximação ao genótipo suplementar, a
semelhança identificada refere-se a um paralelismo entre as respostas do genótipo
avaliado e a resposta de referência, seja ela a média dos genótipos testados ou um
genótipo suplementar hipotético definido conforme o interesse do melhorista. Ambos os
casos tratam-se, portanto, de referências que expressam conceitos de adaptabilidade
agronômica, pois são capazes de indicar respostas ajustadas às alterações ambientais. A
comparação com um genótipo que expresse a média dos genótipos em cada ambiente
(com interação G x A nula) não é, contudo capaz de capturar os eventuais efeitos de
máxima interação positiva, eventualmente observados num conjunto de dados. Ao se
adotar como referência um (GS), os genótipos que se aproximarem dele no gráfico
biplot tem como característica o fato de interagir com cada ambiente de maneira mais
favorável possível, quando comparado com os demais genótipos (PACHECO, 2004).
MORAIS et al. (2007) avaliaram a estabilidade e adaptabilidade produtiva de 18
linhagens de amendoim em dez ambientes por meio do método AMMI com o uso do
18
genótipo suplementar (GS) como forma de incrementar a análise. Esse genótipo
suplementar é tido como um “controle ideal”, onde os genótipos que se aproximarem
deste serão providos de características agronômicas desejáveis, tais como, alta
produtividade e estabilidade fenotípica.
PACHECO (2004), avaliou a estabilidade e adaptabilidade de cultivares de soja
e testou o uso do genótipo suplementar em análise AMMI. O autor relata que este
genótipo hipotético pode ser definido de acordo com os critérios de interesse do
pesquisador, que neste caso como aquele com as mais altas produtividades observadas
em cada local. Assim, o genótipo cujo escore mais se aproximar do escore do genótipo
suplementar é o que interage com os ambientes de forma mais similar a esse genótipo
hipotético, isto é, com propriedades de interagir favoravelmente com os ambientes
avaliados. No entanto, pode-se observar que para o conjunto de dados avaliados (24
genótipos e 18 ambientes), não foi possível identificar um genótipo com as
características ideais do genótipo suplementar.
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Material Genético
Foram utilizados no estudo 19 linhagens e cultivares de feijoeiro de tegumento
carioca e preto e 14 de grãos especiais pertencentes aos ensaios de VCU (Valor de
Cultivo e Uso) de 2005/2006/2007, para o estado de São Paulo.
O ensaio de grãos com tegumento carioca e tegumento preto foi composto por
um grupo de 19 genótipos, sendo quatro linhagens da EMBRAPA (Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária), cinco linhagens do IAC (Instituto Agronômico), quatro
linhagens do IAPAR (Instituto Agronômico do Paraná) e duas linhagens da UFLA
(Universidade Federal de Lavras) e as cultivares padrões IAC-Carioca Tybatã e Pérola,
do grupo Diversos e, IAC-Una e FT-Nobre, do grupo Preto (Tabela 1). O ensaio de
Grãos Especiais foi composto por 14 genótipos, sendo três cultivares testemunhas
IAPAR-31, Rosinha G
2
e Jalo Precoce e 11 linhagens provenientes do programa de
Melhoramento do Instituto Agronômico (IAC) (Tabela 2).
19
Tabela 1. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro com grãos de
tegumento carioca e preto – VCU 2005/2006/2007, no estado de São Paulo.
1/
IAC= Instituto Agronômico; FT= FT- Pesquisa e Sementes; IAPAR= Instituto Agronômico do Paraná;
EMBRAPA= Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; UFLA= Universidade Federal de Lavras.
Tabela 2. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro de grãos especiais
VCU 2005/2006/2007, no estado de São Paulo.
1/
IAC= Instituto Agronômico; IAPAR= Instituto Agronômico do Paraná; EMBRAPA= Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
Cultivares e Linhagens de
Feijoeiro
Tipo de grão Instituição
1/
Peso de 100
Grãos
IAC-Carioca Tybatã Carioca – testemunha IAC 23,2
Pérola Carioca – testemunha EMBRAPA 27,0
IAC-Una Preto – testemunha IAC 23,5
FT-Nobre Preto – testemunha FT 26,3
IAC-Alvorada Carioca IAC 27,5
Gen 96A45-3-51-52-1 Carioca IAC 24,1
Gen 96A98-15-3-52-1 Carioca IAC 24,3
Gen 96A3-P1-1-1 Preto IAC 20,1
IAC-Diplomata Preto IAC 22,5
LP 9979 Carioca IAPAR 20,9
LP 01-38 Carioca IAPAR 20,8
LP 98-122 Preto IAPAR 20,5
LP 02-130 Preto IAPAR 24,1
BRS-Requinte Carioca EMBRAPA 24,0
BRS-Pontal Carioca EMBRAPA 26,0
BRS-Supremo Preto EMBRAPA 19,2
BRS-Grafite Preto EMBRAPA 25,0
CV-48 Carioca UFLA 23,0
Z-28 Carioca UFLA 23,0
Cultivares e Linhagens de
Feijoeiro
Tipo de grão Instituição
1/
Peso de 100
Grãos
Rosinha G
2
Rosinha – testemunha IAC 23,0
Jalo Precoce Jalo – testemunha EMBRAPA 34,4
IAPAR-31 Pintado – testemunha IAPAR 23,5
IAC-Centauro Mulatinho IAC 22,2
Gen 99 TG 8-83 Rajado redondo IAC 33,9
Gen 99 TG 28-68 Bolinha IAC 34,3
Gen 99 TG 34-50 Jabola IAC 30,3
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 Vermelho IAC 29,2
Gen 99 TGR 34-16 Jabola IAC 39,1
IAC-Boreal Rajado alongado IAC 50,5
IAC-Harmonia Rajado claro IAC 41,5
Gen 99 TGR 31-14 Jabola IAC 36,7
Gen 99 TGR 1-10 Branco IAC 30,4
IAC-Galante Rosinha IAC 28,8
20
Estes ensaios foram semeados na época das águas/2005, seca/2006,
inverno/2006, águas/2006, seca/2007 e inverno/2007, em delineamento de blocos
casualizados conforme as normas do MAPA/RNC para ensaios de VCU de feijoeiro, em
três repetições, e parcelas com quatro linhas de quatro metros de comprimento. O
espaçamento entre linhas foi o de 0,5 metros com 10 a 12 plantas por metro linear e a
área útil da parcela corresponde às duas linhas centrais (4 m
2
).
A adubação foi feita de acordo com a necessidade da cultura em cada situação
agrícola, aplicando-se em média 400 kg/ha
-1
da fórmula 4-14-8 em semeadura e 200
kg/ha
-1
de sulfato de amônio, em cobertura, aos 20 dias após a semeadura. Os tratos
culturais constaram de irrigações, capinas manuais, aplicação de herbicidas, fungicidas
e inseticidas, sempre que necessário.
3.2 Ambientes de Estudo e Condução dos Ensaios
Os municípios (locais) de instalação dos ensaios de campo que compõe os
VCUs 2005/2006/2007 estão apresentados na Tabela 3. Estes locais, em cada época de
semeadura, formam o conjunto de 24 ambientes deste estudo.
Tabela 3. Ambientes utilizados para a condução dos ensaios nas respectivas épocas de
semeadura.
Épocas de semeadura
Águas/2005 Seca/2006 Inverno/2006 Águas/2006 Seca/2007 Inverno/2007
Mococa Mococa Colina Mococa Tatuí Colina
Capão Bonito Capão Bonito Votuporanga Capão Bonito Avaré Mococa
Tatuí Tatuí Fernandópolis Avaré
Monte Alegre
do Sul
Araras
Monte Alegre
do Sul
Espírito Santo
do Pinhal
Ribeirão Preto Itaberá
Avaré Holambra II
As respectivas latitudes e altitudes para cada ensaio são: Araras (latitude 22° 21’
e altitude 629 metros); Avaré (latitude 23° 05’ e altitude 810 metros); Capão Bonito
(latitude 24° 00’ e altitude 702 metros); Colina (latitude 20° 42’ e altitude 595 metros);
Espírito Santo do Pinhal (latitude 22° 06’ e altitude 870 metros); Fernandópolis (latitude
20° 17’ e altitude 535 metros); Holambra II (latitude 23° 23’ e altitude 610 metros);
Itaberá (latitude 23° 51’ e altitude 630 metros); Mococa (latitude 21° 28’ e altitude 625
21
metros); Monte Alegre do Sul (latitude 22° 40’ e altitude 750 metros); Ribeirão Preto
(latitude 21° 11’ e altitude 621 metros); Tatuí (latitude 23° 19’ e altitude 600 metros) e
Votuporanga (latitude 20° 25’ e altitude 505 metros).
3.3 Análise de Variância Individual e Conjunta
Foram utilizados dados de produtividade de grãos (kg/ha
-1
), sendo realizadas as
análises de variância individual para cada ambiente (Tabela 3), a fim de avaliar a
variabilidade genética entre os tratamentos e a precisão experimental. Posteriormente
foram realizadas as análises conjuntas de variância (Tabela 4), aceitando-se os
resultados de ensaios com coeficiente de variação de até 25%. Análises de
homogeneidade das variâncias foram realizadas pela aplicação do teste de HARTLEY
(F
máx
) (RAMALHO et al., 2000) e, quando necessário, foram ajustados os graus de
liberdade conforme COCHRAN (1954) (PIMENTEL-GOMES, 2000).
Tabela 4. Análise de variância individual e suas respectivas esperanças de quadrado
médio.
FV GL QM F E(QM)
Blocos (B) b – 1 QMB QMB/QMR
σ
2
+ gσ
2
B
Genótipos (G) g – 1 QMG QMG/QMR
σ
2
+ bΦ
2
G
Resíduo (b-1) (g-1) QMR
σ
2
Total (bg) – 1
O modelo da análise de variância individual é dado por:
ijjiij
εrgµY +++=
ij
Y : observação do genótipo i na repetição j;
µ
: média geral do caráter;
i
g
:
efeito fixo da linhagem i; i = 1,..., T;
j
r
:
efeito aleatório da repetição j; j = 1,..., J;
ij
ε
:
erro experimental associado a parcela ij admitido ser independente e com
distribuição normal de média zero e variância
σ
2
.
22
Tabela 5. Análise de variância conjunta e suas respectivas esperanças de quadrado
médio.
A análise conjunta de variância (Tabela 5) foi realizada pelo modelo de blocos
casualizados, constituído de efeitos fixos para genótipos, ambientes e para a interação
de genótipos com ambientes. O modelo da análise é dado por:
(il)jijjil(j)ijl
ε
(ga)agb
µ
Y +++++=
ijl
Y : valor observado do genótipo i no bloco l (l = 1, 2, ..., r) e dentro do ambiente j;
µ
: média geral dos ensaios;
l(j)
b : efeito aleatório do bloco l dentro do ambiente j;
i
g
: efeito fixo do genótipo i, com i = 1, 2, 3, ..., p;
j
a
: efeito fixo do ambiente j, com j = 1, 2, 3, ..., q;
ij
(ga) : efeito fixo da interação do genótipo i com o ambiente j;
(il)j
ε
: erro experimental.
As análises de variância foram realizadas utilizando-se o procedimento ANAVA
do programa SAS (Statistical Analysis System).
Foi realizado o teste de médias de Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar
padrão correspondente no grupo Preto (IAC-Una ou FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-
Carioca Tybatã ou Pérola) e Grãos Especiais (Rosinha G
2
ou IAPAR-31 ou Jalo
Precoce).
A detecção da interação significativa de cultivares com épocas de semeadura
possibilitou a discriminação dos cultivares quanto à análise de adaptabilidade e
estabilidade fenotípica, utilizando-se o método AMMI proposto por ZOBEL et al.
(1988).
FV GL SQ QM F E(QM)
Blocos/Ambientes (b –1)a SQB QMB/A -
σ
2
+ gσ
2
B/A
Ambientes (A) a – 1 SQA QMA QMA/QME
σ
2
+ gbΦ
2
A
Genótipos (G) g –1 SQG QMG QMG/QME
σ
2
+ abΦ
2
G
Interação G x A (g - 1) (a -1) SQGA QMG x A QMG x A/QME
σ
2
+ bΦ
2
GA
Erro a (b -1) (g -1) SQE QME -
σ
2
Total agb -1 SQT
23
3.4 Análise de Adaptabilidade e Estabilidade Fenotípica
Estudos de adaptabilidade e estabilidade dos valores fenotípicos preditos foram
realizados pelo procedimento AMMI, com o uso do genótipo suplementar (GS) para a
identificação de genótipos portadores de características agronômicas desejáveis.
3.4.1 Método AMMI
As análises foram realizadas pela metodologia AMMI (Additive Main Effect and
Multiplicative Interaction) (MANDEL, 1971; KEMPTON, 1984; ZOBEL et al., 1988;
GAUCH, 1992; GAUCH & ZOBEL, 1996; DUARTE & VENCOVSKY, 1999). A
análise AMMI é uma combinação de métodos univariados (análise de variância) com
métodos multivariados (análise de componentes principais e decomposição de valores
singulares). A análise AMMI segundo ZOBEL et al. (1988), combina em um único
modelo, componentes aditivos para os efeitos principais de genótipos (g
i
) e de
ambientes (a
j
), e componentes multiplicativos para o efeito da interação (ga
ij
). Nesse
modelo, além dos termos convencionais de um modelo de análise conjunta de variância,
como média geral, efeito de genótipos, ambiente e erro experimental, os demais termos
resultam da análise de componentes principais (ACP) aplicada a matriz de interações
=
ij
^
(ga)
)ga(GA
, sendo
..j .i.ijij
^
YYYY)ga( +=
.
No modelo proposto tem-se que:
=
+++++=
n
1k
ijijjkikkjiij
εραγλagµΥ
, sendo que:
ij
Y
: é a resposta média do genótipo i no ambiente j;
µ
: é a média geral das respostas;
i
g
: é o efeito fixo do genótipo i (i=1, 2, ....g);
j
a
: é o efeito fixo do ambiente j (j=1, 2, ...a);
k
λ
: é o k-ésimo valor singular de GA (escalar);
ik
γ
: é o elemento correspondente ao i-ésimo genótipo no vetor singular
k
γ
(vetor
singular coluna);
jk
α
: é o elemento correspondente ao j-ésimo ambiente no vetor
,
k
α (vetor singular
linha);
ij
ρ : é o resíduo da ACP presente na SQ da interação G x A (porção ruído);
24
ij
ε : é o erro experimental médio, assumido independentemente;
k
: índice que se refere aos eixos principais da ACP aplicada à matriz GA. Logo,
k=1,2,..., p, sendo p o posto da matriz GA, onde: p= mínimo entre (g-1) e (a-1);
n
: é o número de eixos ou componentes principais selecionados para descrever o
padrão da interação G x A (DUARTE & VENCOVSKY, 1999).
Os termos multiplicativos
(
ikk
γ,λ
e
jk
α
)
resultam da chamada decomposição
dos valores singulares (DVS) da matriz de interação clássica
=
ij
^
(ga)
)ga(GA
. Segundo
DUARTE & VENCOVSKY (1999), a abordagem AMMI busca recuperar uma parcela
da SQ
G x A
que determina o que é verdadeiramente resultante da interação genótipos x
ambientes, sendo essa porção chamada padrão
(
=
n
1k
ijikk
αγλ
)
e uma porção ruído
(
ij
ρ
)
,
sendo este o resíduo adicional.
Como em uma análise de componentes principais, essas sucessivas parcelas
captam porções cada vez menores da variação presente na matriz GA, isto é, a soma de
quadrados SQ
G x A
tradicional. Portanto, a análise AMMI, não busca recuperar toda a
SQ
G x A
, mas somente a parcela mais fortemente determinada por genótipos e ambientes,
ou seja, a parte determinística da matriz, denominada padrão, e que é explicada pelos
‘n’ primeiros eixos da análise de componentes principais (ACP) (DUARTE &
VENCOVSKY, 1999). Assim, a interação do genótipo i com o ambiente j é descrita
por:
=
n
1k
ijikk
αγλ
, descartando-se o resíduo adicional
ij
ρ dado por
+=
p
1nk
jkikk
αγλ
,
denominado de ruído, o que melhora a capacidade preditiva do modelo (DUARTE &
VENCOVSKY, 1999; OLIVEIRA et al., 2003).
A SQ
G x A
é particionada em ‘n’ eixos singulares ou componentes principais que
irão descrever a porção padrão ou componentes principais que irão descrever a porção
da interação, cada eixo correspondendo a um modelo AMMI. A seleção do modelo que
melhor descreve a interação foi realizada pelo teste F de GOLLOB (1968) e pelo teste
F
r
de CORNELIUS et al. (1992) apud PIEPHO (1995). O primeiro é obtido pela
significância de cada componente relacionado ao QM erro médio dos eixos IPCA a
serem retidos no modelo. Um resultado significativo pelo teste F
r
sugere que pelo
menos um termo multiplicativo ainda deve ser adicionado aos ‘n já ajustados
(PIEPHO, 1995; DUARTE
& VENCOVSKY, 1999).
25
Neste método, o cálculo dos graus de liberdade são dados por:
2n
1
a
g
GL
IPCAn
+
=
, onde
g
é o número de genótipos,
a
é o número de
ambientes e
n
o número de eixos ou componentes principais da matriz de interação
(DUARTE & VENCOVSKY, 1999).
Uma das grandes virtudes do método AMMI está na possibilidade de representar
os efeitos de cada genótipo e ambiente para a interação G x A, em um único gráfico
denominado biplot. Esta representação é garantida em razão da decomposição por
valores singulares aplicada a matriz de interação G x A (DUARTE, 1997b).
Após a seleção do modelo AMMI, realizou-se o estudo de estabilidade e
adaptabilidade pelo gráfico biplot. Os gráficos biplots são obtidos por meio de
combinações dos eixos ortogonais IPCA, representando, assim, as aproximações DVS
de posto n. De acordo com DUARTE & VENCOVSKY (1999), biplot refere-se a um
tipo de gráfico contendo duas categorias de pontos ou marcadores, um referindo-se a
genótipos e outro a ambientes. Esses gráficos captam a porção padrão da interação G x
A, mostram os genótipos e ambientes que menos contribuíram para a interação
(estáveis), combinações de genótipos e ambientes desejáveis quanto à adaptabilidade.
De acordo com GABRIEL (1971), o biplot é um gráfico que representa
simultaneamente as linhas e colunas de uma matriz de dados. Assim pode-se avaliar
visualmente, a estrutura de variáveis e observações da matriz de dados. É uma
ferramenta muito importante para grandes matrizes de dados, onde existe um interesse
inicial na exploração de padrões de comportamento entre as variáveis, tanto quanto a
possível existência de alguma observação influente no conjunto de dados. É de suma
importância na Análise de Componentes Principais, pois indica a existência de
agrupamentos entre as observações.
A interpretação do biplot AMMI foi realizado a partir da aproximação dos
genótipos e dos ambientes ao escore zero, ou seja, que pouco contribuem para a
interação, indicando estabilidade. No biplot AMMI os genótipos e os ambientes que
ficarem próximos da linha da marca zero no IPCA1, corresponde aos mais estáveis.
Os genótipos que se aproximarem do genótipo suplementar (GS) no biplot tem
como característica o fato de interagir com cada ambiente de maneira mais favorável
possível quando comparados com os demais genótipos sob avaliação, apresentando
desta forma boa performance agronômica como estabilidade de produção.
26
3.4.2 Genótipo suplementar
Como forma de aumentar a precisão na identificação de um genótipo que tenha
características agronômicas desejáveis (estabilidade de produção e elevada
produtividade média em cada local avaliado nos experimentos) torna-se interessante
incluir um genótipo suplementar na análise (Genótipo virtual – GS).
Esse GS é um vetor adicionado na matriz de dados originais para identificar
virtualmente indivíduos interessantes nas linhas da matriz ou variáveis por meio das
colunas (PACHECO et al., 2005).
A quantificação do genótipo suplementar foi baseada no método de LIN &
BINNS (1988), em que o critério para a resposta máxima em cada situação, e o melhor
genótipo é medido por meio da máxima produção em cada ambiente (PACHECO et al.,
2005).
É obtido por meio da produtividade média do
sj
Y que corresponde a resposta
máxima entre todos os genótipos no j-ésimo ambiente. O conjunto dos valores
sj
Y (j=1,
2,...,J) produz o vetor associado ao genótipo suplementar s (PACHECO, 2004).
..j .s.sjsj
^
YYYY)ga( +=
Segundo PACHECO (2004), é necessário ressaltar, que a nova representação
gráfica (incluindo elementos suplementares) deve ser construída de modo a não afetar a
estrutura de covariância original dos dados, isto é, mantendo-se os posicionamentos
relativos dos indivíduos e das variáveis reais.
Para a realização da análise foi desenvolvida uma rotina computacional em
linguagem SAS/IML, onde foram feitas adaptações ao programa disponibilizado por
DUARTE & VENCOVSKY (1999).
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1 ANAVA Individual e Conjunta - Produtividade Média de Genótipos e
Ambientes.
As ANAVAS individuais por local referente à época das águas de 2005 e 2006,
seca 2006 e 2007 e inverno 2006 e 2007 foram realizadas por meio do SAS e seus
resultados são apresentados nas tabelas 6 a 11 para os ensaios de VCU de grãos de
tegumento carioca e preto e de grãos especiais.
27
Tabela 6. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro produtividade
média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra das águas de 2005, no estado de São
Paulo.
1/
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto (IAC-Una
ou FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou Pérola) e Grãos Especiais (Rosinha G
2
ou
IAPAR-31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a melhor cultivar padrão para cada
tipo de tegumento.
Ambientes Cultivares e Linhagens
de Feijoeiro (grão:
C=Carioca e P=Preto)
Mococa Capão Bonito Tatuí
Monte Alegre do
Sul
Média
1/
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C)
2631 3438
1467 3143
2670
Pérola (C) 2129 2731
2221 3550
2658
IAC-Una (P)
2304 3856
1733 2738 2658
FT-Nobre (P) 1992 3638
2029 3845 2876
IAC-Alvorada (C) 1925 3242 1696 3397 2565
Gen96A45-3-51-52-1 (C) 3175 3943 2092 2925 3034
Gen96A98-15-3-52-1 (C) 1771 2354 1838 2795 2189
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 1650 2581 1563 2590 2096
IAC-Diplomata (P) 2363 3650 1758 2835 2651
LP 9979 (C) 2408 4229 2333 3435 3101*
LP 01-38 (C) 2333 4254 2508 3930 3256*
LP 98-122 (P) 2150 4346 1558 2788 2711
LP 02-130 (P) 2692 4267 2075 3645 3170
BRS-Requinte (C) 2129 2883 1425 3377 2454
BRS-Pontal (C) 2388 4042 1525 3418 2843
BRS-Supremo (P) 2454 3963 2417 3240 3018
BRS-Grafite (P) 2008 3942 1663 3270 2721
CV-48 (C) 3156 4079 1808 3650 3173*
Z-28 (C) 2367 3558 2038 3610 2893
Média 2317 3631 1881 3273 2776
C.V. (%) 16,63 10,78 17,84 9,70 12,93
*DMS kg/ha
-1
957 972 833 789 428
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
2052 854 1745 1447 1524
Jalo Precoce 2828 613 1417 950 1452
IAPAR-31
3085 1292 1776 1752 1976
IAC-Centauro 2776 1721 1651 1622 1942
Gen 99 TG 8-83 3411 2429* 1255 968 2016
Gen 99 TG 28-68 2953 904 714 1413 1496
Gen 99 TG 34-50 3172 463 1141 1058 1458
Gen96A14-7-3-15-3V-2
2417 2933* 1125 2172 2162
Gen 99 TGR 34-16 2974 2116* 1349 1208 1912
IAC-Boreal 2891 2093* 585 1300 1717
IAC-Harmonia 3828 2106* 2289* 1205 2357*
Gen 99 TGR 31-14 3432 970 979 1188 1642
Gen 99TGR1-10 2026 906 1010 805 1187
IAC-Galante 1896 3068* 1281 2628* 2218
Média 2839 1605 1308 1408 1790
C.V. (%) 14,36 17,74 14,09 17,96 16,41
*DMS kg/ha
-1
1000 698 452 620 341
28
Tabela 7. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro – produtividade
média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra de águas de 2006, no estado de São Paulo.
1 /
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto (IAC-Una ou
FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou Pérola) e Grãos Especiais (Rosinha G
2
ou IAPAR-
31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a melhor cultivar padrão para cada tipo de
tegumento.
Ambientes
Cultivares e Linhagens de
Feijoeiro (grão: C=Carioca
e P=Preto)
Itaberá Holambra II Avaré Mococa Capão Bonito
Média
1/
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C) 2917
3525
2280 2617 3675 3003
Pérola (C)
3792
3058
2443 3079 3821 3239
IAC-Una (P) 2566 2975
2680 3158 3567
2989
FT-Nobre (P)
2958 3167
2540 3142 3283
3018
IAC-Alvorada (C) 3583 3283 2498 2767 2904 3007
Gen 96A45-3-51-52-1 (C) 3658 3496 2337 2704 3525 3144
Gen 96A98-15-3-52-1 (C) 3217 2829 2608 2829 2858 2868
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 2583 2513 2199 2125 3071 2498
IAC-Diplomata (P) 3125 2900 2377 2663 2900 2793
LP 9979 (C) 3500 3354 2270 3225 3483 3167
LP 01-38 (C) 3083 4075 2307 3421 3821 3341
LP 98-122 (P) 2567 3792 2552 3092 3408 3082
LP 02-130 (P) 2667 3396 2120 3167 3796 3029
BRS-Requinte (C) 3125 3733 2289 2533 3204 2977
BRS-Pontal (C) 3542 3013 2894 3267 3675 3278
BRS-Supremo (P) 3125 2346 2634 2725 2863 2739
BRS-Grafite (P) 3125 3450 2395 2758 2883 2922
CV-48 (C) 2667 3675 2182 2888 3413 2965
Z-28 (C) 3167 3192 2144 3329 3421 3051
Média 3104 3251 2408 2920 3346 3006
C.V. (%) 12,47 9,34 12,40 8,46 11,21 10,86
*DMS kg/ha
-1
961 754 741 614 931 347
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
3008 3642 2090 1963 2617 2664
Jalo Precoce
4417
3006
2237
2071 1904 2727
IAPAR-31 1958
5251
1972
2433 2829 2889
IAC-Centauro 2750 4352 2573 1996 2900 2914
Gen 99 TG 8-83 3917 3512 2202 2196 2667 2899
Gen 99 TG 28-68 1792 3292 1719 675 2000 1896
Gen 99 TG 34-50 3042 3966 2272 1754 2250 2657
Gen96A14-7-3-15-3V-2 3083 4060 2105 2083 3463 2959
Gen 99 TGR 34-16 3750 3888 1997 1725 2792 2830
IAC-Boreal 2750 3258 1745 1450 1663 2173
IAC-Harmonia 3625 3439 2109 1558 2104 2567
Gen 99 TGR 31-14 3375 3438 2057 1729 2467 2613
Gen 99TGR1-10 3500 2956 2212 1446 1408 2304
IAC-Galante 3583 4735 2012 1846 2888 3013
Média 3182 3771 2093 1780 2425 2650
C.V. (%) 17,93 14,34 20,25 11,26 13,43 16,39
*DMS kg/ha
-1
1400 1326 1040 492 799 449
29
Tabela 8. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro – produtividade
média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra da seca de 2006, no estado de São Paulo.
1/
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto (IAC-Una ou
FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou Pérola) e Grãos Especiais (Rosinha G
2
ou IAPAR-
31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a melhor cultivar padrão para cada tipo de
tegumento.
Ambientes
Cultivares e Linhagens de
Feijoeiro (grão:
C=Carioca e P=Preto)
Mococa Avaré Tatuí
Espírito Santo
do Pinhal
Capão
Bonito
Média
1/
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C) 1900 3938 2028
2659 1975 2500
Pérola (C)
2108 4269 2500
2121 1042 2408
IAC-Una (P)
2150 3794
2241
2462
1238 2377
FT-Nobre (P) 2033 3790
2398
2337
1929 2498
IAC-Alvorada (C) 2042 4351 2130 2449 1583 2511
Gen 96A45-3-51-52-1 (C) 1833 4095 2551 1473 2450 2481
Gen 96A98-15-3-52-1 (C) 1679 3544 2380 1962 1571 2227
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 1800 3550 1931 2799 1696 2355
IAC-Diplomata (P) 1579 3681 2171 2379 1600 2282
LP 9979 (C) 2258 4319 2329 2095 1608 2522
LP 01-38 (C) 2479 4826 2463 2848 1417 2807
LP 98-122 (P) 1950 4129 2523 3144 1567 2662
LP 02-130 (P) 2208 3820 2273 2640 1667 2522
BRS-Requinte (C) 1942 4139 2602 3295 1821 2760
BRS-Pontal (C) 2296 4820 3736* 2292 1438 2916
BRS-Supremo (P) 1950 3907 2500 1947 1700 2401
BRS-Grafite (P) 1950 4246 2148 2140 2079 2513
CV-48 (C) 2150 4182 2264 2432 1454 2496
Z-28 (C) 2042 3839 2319 2348 2113 2532
Média 2018 4065 2394 2412 1681 2514
C.V. (%) 15,91 12,35 17,33 24,45 11,80 17,01
*DMS kg/ha
-1
797 1247 1030 1464 492 454
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
2161 3856 2361 2342 1346 2413
Jalo Precoce 1948 3306 2157 1650 1154 2043
IAPAR-31
2677 4391 2755 3063 1513 2879
IAC-Centauro 1719 3748 2060 1863 1125 2103
Gen 99 TG 8-83 2073 3248 2222 1579 1171 2059
Gen 99 TG 28-68 1656 1941 1560 983 1483 1525
Gen 99 TG 34-50 2026 3947 1995 2950 967 2377
Gen96A14-7-3-15-3V-2 2177 4078 2278 1688 1871 2418
Gen 99 TGR 34-16 1896 4165 1773 3045 938 2363
IAC-Boreal 1745 3518 2176 1563 542 1909
IAC-Harmonia 1510 3256 2032 1721 1438 1992
Gen 99 TGR 31-14 2021 3985 2269 1913 950 2227
Gen 99 TGR 1-10 1296 2350 1736 2021 675 1616
IAC-Galante 1932 4198 1907 2129 1329 2299
Média 1917 3571 2092 2036 1179 2159
C.V. (%) 19,47 9,67 12,60 20,76 17,32 15,34
*DMS kg/ha
-1
915 846 646 1037 501 342
30
Tabela 9. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra da seca de 2007, no
estado de São Paulo.
1 /
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto (IAC-
Una ou FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou Pérola) e Grãos Especiais (Rosinha
G
2
ou IAPAR-31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a melhor cultivar padrão
para cada tipo de tegumento.
Ambientes Cultivares e Linhagens de
Feijoeiro (grão:
C=Carioca e P=Preto)
Avaré Tatuí
Monte Alegre do
Sul
Média
1/
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C) 3148 1867 2196 2403
Pérola (C)
3765 2646 2329 2913
IAC-Una (P)
3691 2600
2246
2846
FT-Nobre (P) 3290 2483
2271
2681
IAC-Alvorada (C) 3449 2242 2183 2625
Gen96A45-3-51-52-1 (C) 3369 2463 1938 2590
Gen96A98-15-3-52-1 (C) 3016 2058 1750 2275
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 2660 2050 1979 2230
IAC-Diplomata (P) 3533 2200 1821 2518
LP 9979 (C) 3773 3008 2671 3151
LP 01-38 (C) 4218 2633 2454 3102
LP 98-122 (P) 3550 2396 2267 2737
LP 02-130 (P) 3474 2342 2196 2671
BRS-Requinte (C) 3723 2092 2279 2698
BRS-Pontal (C) 4029 2267 2450 2915
BRS-Supremo (P) 2785 2867 1908 2520
BRS-Grafite (P) 3420 2700 2442 2854
CV-48 (C) 3082 2242 2242 2522
Z-28 (C) 3779 2825 2225 2943
Média 3461 2420 2202 2694
C.V. (%) 10,73 14,16 12,93 12,43
*DMS kg/ha
-1
922 851 707 463
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
1681 2137 2096 1971
Jalo Precoce 2625 1752 1629 2002
IAPAR-31
3861 2438 2200 2833
IAC-Centauro 3163 1890 1738 2264
Gen 99 TG 8-83 2453 1852 2188 2164
Gen 99 TG 28-68 1837 1285 1613 1578
Gen 99 TG 34-50 3000 1632 2171 2268
Gen96A14-7-3-15-3V-2 3006 1960 1642 2203
Gen 99 TGR 34-16 2474 1701 1671 1949
IAC-Boreal 2803 2180 1467 2150
IAC-Harmonia 2643 1894 2121 2220
Gen 99 TGR 31-14 2852 1651 1429 1977
Gen 99 TGR 1-10 2555 1825 1450 1943
IAC-Galante 2642 1790 1754 2062
Média 2685 1856 1798 2113
C.V. (%) 16,71 17,27 21,72 18,46
*DMS kg/ha
-1
1100 786 958 526
31
Tabela 10. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra de inverno de 2006, no
estado de São Paulo.
1/
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto (IAC-
Una ou FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou Pérola) e Grãos Especiais (Rosinha
G
2
ou IAPAR-31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a melhor cultivar padrão
para cada tipo de tegumento.
Ambientes Cultivares e Linhagens de
Feijoeiro (grão: C=Carioca
e P=Preto)
Colina Votuporanga
Ribeirão
Preto
Fernandópolis
Média
1/
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C) 1788 2828 2111 2025 2188
Pérola (C)
2048 3214 2389 2438 2522
IAC-Una (P)
2573
2303 1759
1873
2127
FT-Nobre (P) 2312
2500 2292
1686
2197
IAC-Alvorada (C) 2494 2296 2394 1895 2270
Gen96A45-3-51-52-1 (C) 2351 2087 1639 1932 2002
Gen96A98-15-3-52-1 (C) 2283 2697 1644 1573 2049
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 2262 2269 1486 1905 1980
IAC-Diplomata (P) 2292 2735 2282 2297 2402
LP 9979 (C) 2543 2025 2056 1759 2096
LP 01-38 (C) 2268 2689 1690 2365 2253
LP 98-122 (P) 2254 2041 2218 1857 2092
LP 02-130 (P) 2145 2218 2375 2438 2294
BRS-Requinte (C) 2586 2728 2454 1848 2404
BRS-Pontal (C) 2867 2720 1481 2433 2375
BRS-Supremo (P) 2064 2010 2625 1557 2064
BRS-Grafite (P) 2353 2323 1778 1570 2006
CV-48 (C) 2287 1250 1995 2203 1934
Z-28 (C) 1966 2423 1671 1691 1938
Média 2302 2387 2018 1965 2168
C.V. (%) 14,71 22,20 14,76 20,90 18,63
*DMS kg/ha
-1
841 1316 740 1020 481
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
2593
2600 1884 2511 2397
Jalo Precoce 2764 1123 870 2361 1780
IAPAR-31
2886
2427 1597 2479 2347
IAC-Centauro 2694 2438 1569 2501 2301
Gen 99 TG 8-83 2923 2052 1745 2443 2291
Gen 99 TG 28-68 3282 2079 1352 1991 2176
Gen 99 TG 34-50 2820 2755 1648 2491 2428
Gen96A14-7-3-15-3V-2 2864 2133 1796 2641 2358
Gen 99 TGR 34-16 2780 2647 1185 3146 2439
IAC-Boreal 3247 2137 1069 2625 2270
IAC-Harmonia 3501 2122 954 2319 2224
Gen 99 TGR 31-14 3377 2863 1356 1924 2380
Gen 99 TGR 1-10 2297 1555 1259 1905 1754
IAC-Galante 2714 1389 2079 2291 2118
Média 2910 2166 1455 2402 2233
C.V. (%) 15,59 20,62 18,63 21,48 19,32
*DMS kg/ha
-1
1113 1095 665 1266 500
32
Tabela 11. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente à safra de inverno de 2007,
no estado de São Paulo.
1/
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto
(IAC-Una ou FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou rola) e Grãos
Especiais (Rosinha G
2
ou IAPAR-31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a
melhor cultivar padrão para cada tipo de tegumento.
Analisando as tabelas 6 e 11 verificou-se que para os vários ambientes utilizados
somente alguns genótipos apresentaram produtividade superior ao padrão
correspondente como, por exemplo, as cultivares IAC-Boreal, IAC-Harmonia, IAC-
Galante e as linhagens Gen 96A14-7-3-15-3V-2, Gen 99 TGR 34-16 e Gen 99 TG 8-83
para a época das águas/2005. Isso demonstra possíveis interações com o ambiente e
prováveis vantagens adaptativas de cultivo. No entanto, observa-se que embora não se
Ambientes Cultivares e Linhagens
de Feijoeiro (grão:
C=Carioca e P=Preto)
Araras Mococa Colina
Média
1/
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C)
1817
2617 2328 2254
Pérola (C) 1717
2900 2553 2390
IAC-Una (P)
2583
2538
2660 2594
FT-Nobre (P) 2500
2758
2118 2459
IAC-Alvorada (C) 2425 2683 2824 2644
Gen96A45-3-51-52-1 (C) 1517 3258 2744 2506
Gen96A98-15-3-52-1 (C) 2017 2929 2821 2589
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 2283 2542 2728 2518
IAC-Diplomata (P) 1842 2879 2539 2420
LP 9979 (C) 2217 3692 3433 3114*
LP 01-38 (C) 2300 3029 3076 2802
LP 98-122 (P) 2075 3217 3073 2788
LP 02-130 (P) 2583 3654 3398 3212*
BRS-Requinte (C) 2058 3450 3316 2941*
BRS-Pontal (C) 1542 3338 3348 2743
BRS-Supremo (P) 2083 2683 3146 2638
BRS-Grafite (P) 2250 3150 2960 2787
CV-48 (C) 1850 2817 3453 2706
Z-28 (C) 1683 2954 2834 2491
Média 2071 3005 2913 2663
C.V. (%) 16,73 12,32 12,76 13,63
*DMS kg/ha
-1
860 919 923 501
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
2058 1779 2032 1956
Jalo Precoce
2250
2746
3363 2786
IAPAR-31 2017
3063
2961 2680
IAC-Centauro 1942 2713 2999 2551
Gen 99 TG 8-83 1883 2488 3187 2519
Gen 99 TG 28-68 2208 2350 2576 2378
Gen 99 TG 34-50 2083 3058 3048 2730
Gen96A14-7-3-15-3V-2
1900 2654 3065 2540
Gen 99 TGR 34-16 2383 3154 3358 2965
IAC-Boreal 2258 2242 3259 2586
IAC-Harmonia 2175 2775 3121 2690
Gen 99 TGR 31-14 2533 2979 3168 2893
Gen 99 TGR 1-10 1467 2613 2883 2321
IAC-Galante 2108 1638 2903 2216
Média 2090 2589 2994 2558
C.V. (%) 13,99 10,06 14,55 13,22
*DMS kg/ha
-1
717 639 1068 456
33
tenha muitos genótipos significativamente superiores aos padrões correspondentes, tem-
se vários genótipos com performance igual, de acordo com o DMS Dunnett a 5%.
Na tabela 12 estão apresentadas as produtividades médias dos genótipos no
conjunto dos ambientes por época de semeadura. Isto é importante, pois o MAPA-RNC
baseia-se nestas informações para registros dos novos cultivares de feijoeiro e demais
atos legais para cultivo pelos agricultores.
Tabela 12. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
produtividade média de grãos (kg/ha
-1
) referente às épocas das águas, seca e
inverno, no estado de São Paulo.
1/
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%,
* Teste Dunnett (5%) em relação a melhor cultivar padrão correspondente no grupo Preto
(IAC-Una ou FT-Nobre), grupo Diversos (IAC-Carioca Tybatã ou rola) e Grãos
Especiais (Rosinha G
2
ou IAPAR-31 ou Jalo Precoce). Valores em negrito correspondem a
melhor cultivar padrão para cada tipo de tegumento.
Épocas de Semeadura
Cultivares e Linhagens
de Feijoeiro (grão:
C=Carioca e P=Preto)
Águas
(2005 e 2006)
Seca
(2006 e 2007)
Inverno
(2006 e 2007)
Média
1/
2005/2006/2007
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C) 2855 2464 2216 2538
Pérola (C)
2980 2597 2465 2703
IAC-Una (P) 2842 2553
2327
2595
FT-Nobre (P)
2955 2566
2309
2637
IAC-Alvorada (C) 2811 2554 2430 2614
Gen96A45-3-51-52-1 (C) 3095 2522 2218 2648
Gen96A98-15-3-52-1 (C) 2567 2245 2280 2376
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 2319 2308 2211 2284
IAC-Diplomata (P) 2730 2370 2409 2517
LP 9979 (C) 3138 2758 2532 2834
LP 01-38 (C) 3304* 2917 2488 2937*
LP 98-122 (P) 2917 2691 2391 2688
LP 02-130 (P) 3092 2578 2687* 2802
BRS-Requinte (C) 2744 2737 2634 2710
BRS-Pontal (C) 3085 2916 2533 2867
BRS-Supremo (P) 2863 2446 2310 2562
BRS-Grafite (P) 2833 2641 2341 2625
CV-48 (C) 3057 2506 2265 2642
Z-28 (C) 2081 2686 2175 2647
Média 2903 2582 2380 2644
C.V. (%) 11,75 15,32 16,26 14,13
*DMS kg/ha
-1
269 331 346 180
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
2157 2248 2208 2202
Jalo Precoce 2160 2028 2211 2131
IAPAR-31
2483 2862 2490 2611
IAC-Centauro 2482 2163 2708 2354
Gen 99 TG 8-83 2506 2098 2389 2336
Gen 99 TG 28-68 1718 1545 2263 1819
Gen 99 TG 34-50 2124 2336 2558 2321
Gen96A14-7-3-15-3V-2
2605 2337 2436 2466
Gen 99 TGR 34-16 2422 2208 2665 2421
IAC-Boreal 1971 1999 2405 2107
IAC-Harmonia 2474 2077 2424 2327
Gen 99 TGR 31-14 2182 2134 2600 2288
Gen 99 TGR 1-10 1808 1739 1997 1840
IAC-Galante 2660 2210 2160 2364
Média 2268 2142 2372 2256
C.V. (%) 16,69 16,55 16,62 16,64
*DMS kg/ha
-1
290 288 343 175
34
Em relação à época das águas referente aos anos agrícolas de 2005 e 2006
somente a linhagem LP 01-38 foi superior estatisticamente a melhor cultivar padrão
(Pérola e IAC-Carioca Tybatã). Para a época de inverno nos anos agrícolas de 2006 e
2007 a linhagem LP 02-130 foi superior estatisticamente a melhor cultivar padrão (IAC-
Una e FT-Nobre). Já para a época da seca nenhuma linhagem apresentou-se superior
estatisticamente a melhor cultivar padrão para o grupo carioca e preto.
Em relação aos grãos especiais nenhuma linhagem foi superior estatisticamente
a melhor cultivar padrão (IAPAR-31, Rosinha G
2
e Jalo Precoce) para as três épocas de
semeadura.
No conjunto dos anos agrícolas de 2005/2006/2007 referente à produtividade
média dos genótipos, apenas a linhagem LP 01-38 foi superior estatisticamente a melhor
cultivar padrão para os ensaios de tegumento carioca e preto, mostrando-se promissora
para ser recomendada como uma nova cultivar. Para o ensaio de grãos especiais,
nenhum genótipo apresentou-se superior estatisticamente a melhor cultivar padrão
correspondente.
Os resultados apresentados na tabela 13 apresentam indícios sobre a existência
de interações significativas entre genótipo x ambiente, pois apresenta resultados com
diferenças de ordem e de valores de produtividade dos genótipos, conforme alteração do
ambiente de cultivo (época e ano). É apresentado na tabela 13 o potencial produtivo dos
genótipos, tendo por base a maior produtividade média alcançada para cada genótipo no
conjunto dos ambientes avaliados em relação a cada uma das três épocas de semeadura,
ou seja, época das águas, seca e de inverno. Conforme a mesma tabela pode-se observar
o elevado potencial produtivo dos genótipos envolvidos no estudo, com produtividades
acima de 3.500 Kg/ha
-1
, dependendo do ambiente de cultivo, o que demonstra os
sucessos dos programas de melhoramento genético, realizados no Brasil.
35
Tabela 13. Ensaios regionais de cultivares e linhagens de feijoeiro
potencial produtivo (kg/ha
-1
) referente ao VCU 2005/2006/2007 semeados
no estado de São Paulo.
1/
Média dos experimentos com coeficiente de variação inferior a 25%.
4.2 Análise da Estabilidade e Adaptabilidade pelo Método AMMI
Os efeitos de interação G x A, o efeito de ambientes e o efeito de genótipos
foram significativos pelo teste F a 1% e 5% de probabilidade, para todas as épocas de
semeadura analisadas. Esses resultados são indicativos da interação G x A, dificultando
de certa forma, a identificação de genótipos estáveis para produtividade em função das
regiões utilizadas para avaliação.
Nas tabelas 14 e 15 estão apresentados os resultados da análise AMMI para o
VCU de grãos de tegumento carioca e preto e para o VCU de grãos especiais, na qual
estão apresentados nos itens 4.2.1 a 4.2.8 e nos anexos 17 e 18 estão apresentados os
índices de genótipos e de ambientes utilizados para os referidos VCUs.
Épocas de Semeadura
Cultivares e Linhagens
de Feijoeiro (grão:
C=Carioca e P=Preto)
Águas
(9 ambientes)
Seca
(8 ambientes)
Inverno
(7 ambientes)
Média
1/
2005/2006/2007
(Kg/ha
-1
)
VCU – Carioca e Preto
IAC-Carioca Tybatã (C) 3675 3938 2828 2538
Pérola (C) 3821 4269 3214 2703
IAC-Una (P) 3856 3794 2660 2595
FT-Nobre (P) 3845 3790 2758 2637
IAC-Alvorada (C) 3583 4351 2824 2614
Gen96A45-3-51-52-1 (C) 3943 4095 3258 2648
Gen96A98-15-3-52-1 (C) 3217 3544 2929 2376
Gen 96A3-P1-1-1 (P) 3071 3550 2728 2284
IAC-Diplomata (P) 3650 3681 2879 2517
LP 9979 (C) 4229 4319 3692 2834
LP 01-38 (C) 4254 4826 3076 2937
LP 98-122 (P) 4346 4129 3217 2688
LP 02-130 (P) 4267 3820 3654 2802
BRS-Requinte (C) 3733 4139 3450 2710
BRS-Pontal (C) 4042 4820 3348 2867
BRS-Supremo (P) 3963 3907 3146 2562
BRS-Grafite (P) 3942 4246 3150 2625
CV-48 (C) 4079 4182 3453 2642
Z-28 (C) 3610 3839 2903 2647
VCU – Grãos Especiais
Rosinha G
2
3642 3856 2600 2202
Jalo Precoce 4417 3306 3363 2131
IAPAR-31 5251 4391 3063 2611
IAC-Centauro 4352 3748 2999 2354
Gen 99 TG 8-83 3917 3248 3187 2336
Gen 99 TG 28-68 3292 1941 3282 1819
Gen 99 TG 34-50 3966 3947 3058 2321
Gen96A14-7-3-15-3V-2 4060 4078 3065 2466
Gen 99 TGR 34-16 3888 4165 3358 2421
IAC-Boreal 3258 3518 3259 2107
IAC-Harmonia 3828 3256 3501 2327
Gen 99 TGR 31-14 3438 3985 3377 2288
Gen 99 TGR 1-10 3500 2555 2883 1840
IAC-Galante 4735 4198 2903 2364
36
Tabela 14. Análise de variância de dados de produtividade de grãos (Kg/ha
-1
), e decomposição da interação G x A em eixos da Análise de
Componentes Principais da Interação (IPCA), segundo metodologia AMMI, obtidas de 24 ensaios regionais no estado de São Paulo,
referente a 19 linhagens e cultivares de grãos de tegumento carioca e preto participantes do ensaio de VCU 2005/2006/2007.
Ambientes (Época)
Águas Seca Inverno Águas/Seca/Inverno
Fonte de Variação
GL QM F/Fr GL QM F/Fr GL QM F/Fr GL QM F/Fr
Repetição/Ensaio
18 552539,70
4,74**
16 848584,2
5,43**
14 591655,07
3,95**
48 662629,9
4,75**
Genótipos (G)
18 1334871,60
11,46**
18 776324,8
4,96**
18 454183,57
3,03**
18 1784291,7
12,79**
Ambientes (A)
8 18931148,50
162,53**
7 35302866,0
225,74**
6 10254114,43
68,49**
23 22790891,2
163,40**
G X A
144 361774,00
3,11**
97 286019,8
1,83**
108 351240,61
2,35**
196 338472,3
2,43**
IPCA 1
25 767337,84
6,59**
24 501285,79
3,21**
23 637139,51
4,26**
40 751419,71
5,39**
Resíduo 1
119 276673,65
2,38**
73 235271,69
1,50* 85 273853,57
1,83**
156 294316,62
2,11**
IPCA 2
23 411805,10
3,54**
22 509376,08
3,26**
21 454910,32
3,04**
38 567510,49
4,07**
Resíduo 2
96 244298,41
2,10**
51 159892,99
1,02 64 214444,33
1,43* 118 263419,69
1,89**
IPCA 3
21 339874,59
2,92**
19 310298,05
2,07 *
36 505979,24
3,63**
Resíduo 3
75 217537,08
1,87**
45 173972,76
1,16
82 234312,55
1,68**
IPCA 4
19 305179,93
2,62**
34 394926,82
2,83**
Resíduo 4
56 187801,11
1,61*
48 213782,90
1,53*
IPCA 5
17 281466,61
2,42*
32 395030,33
2,83**
Resíduo 5
39 146972,55
1,26
16 188996,93
1,36
Erro
324 116478,1
212 156388,6
252 149721,8
699 139477,7
Total
512 537611,20
455 781867,38
398 386047,84
1367 620885,29
**, * : Teste F significativo a 1% e 5% de probabilidade, respectivamente.
Os graus de liberdade do Erro e da interação G x A, incluindo seu desdobramento, na época da seca e no conjunto delas foram ajustadas pelo método de COCHRAN
(1954), para fins de homogeneidade das variâncias e testes F e Fr na análise conjunta.
37
Tabela 15. Análise de variância de dados de produtividade de grãos (Kg/ha
-1
), e decomposição da interação G x A em eixos da
Análise de Componentes Principais da Interação (IPCA), segundo metodologia AMMI, obtidas de 24 ensaios regionais no estado de
São Paulo, referente a 14 linhagens e cultivares de grãos especiais participantes do ensaio de VCU 2005/2006/2007.
**, * : Teste F significativo a 1% e 5% de probabilidade, respectivamente.
Os graus de liberdade do Erro e da interação G x A, incluindo seu desdobramento, na épocas das águas e no conjunto delas foram ajustadas pelo método de
COCHRAN (1954), para fins de homogeneidade das variâncias e testes F e Fr na análise conjunta
Ambientes (Época)
Águas Seca Inverno Águas/Seca/Inverno
Fontes de Variação
GL QM F/Fr GL QM F/Fr GL QM F/Fr GL QM F/Fr
Repetição/Ensaio
18 120272,1
0,84
16 369930,3
2,95**
14 207471,23
1,33
48 228924,6
1,62*
Genótipos (G)
13 2360831,7
16,48**
13 2167707,1
17,26**
13 720224,69
4,63**
13 3549796,5
25,19**
Ambientes (A)
8 30522423,5
213,08**
7 21171593,2
168,58**
6 11818184,93
76,04**
23 20509531,0
145,55**
G X A
73 837492,3
5,85**
91 400357,7
3,19**
78 385621,54
2,48**
229 587614,7
4,17**
IPCA 1
20 1786362,57
12,47**
19 853337,42
6,79**
18 630065,89
4,04**
35 1356875,46
9,63**
Resíduo 1
53 611606,74
4,27**
72 280806,68
2,24**
60 312160,38
2,01**
194 485599,38
3,45**
IPCA 2
18 1317154,19
9,20**
17 458668,18
3,65**
16 517100,97
3,33**
33 1118886,98
7,94**
Resíduo 2
35 419184,52
2,93**
55 225831,30
1,80**
44 237636,53
1,53 161 395129,72
2,80**
IPCA 3
16 825832,35
5,77**
15 429507,69
3,42**
31 803074,02
5,70**
Resíduo 3
19 289057,22
2,02* 40 149452,65
1,19
130 331898,35
2,36**
IPCA 4
14 329041,44
2,30**
29 585601,93
4,16**
Resíduo 4
5 273507,80
1,91
101 288872,60
2,05**
IPCA 5
27 460822,42
3,27**
Resíduo 5
74 256632,01
1,82**
IPCA 6
25 330002,94
2,34**
Resíduo 6
49 241217,95
1,71**
IPCA 7
23 318929,14
2,26**
Resíduo 7
26 222599,64
1,58
Erro
157 143243,5
208 125584,2
182 155410,8
473 140905,9
Total
377 1054783,22
335 730908,36
293 483071,24
1007 786968,23
38
4.2.1 Grãos de tegumento carioca e preto referente à época das águas
Pela metodologia AMMI foi possível decompor a matriz da interação em oito
componentes principais (posto da matriz G x A, em que p é o mínimo entre g-1 e a-1
{[min (19-1) e (9-1)] = 8}). Pelo teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992), os cinco
primeiros eixos são significativos (p<0,001), levando assim a seleção do modelo
AMMI5 (Tabela 14), tendo o eixo IPCA5 acumulado 89,00% da SQ
G X A,
denominado de
porção padrão. No entanto os gráficos biplot foram elaborados até o modelo AMMI3
conforme CARBONELL et al. (2004), uma vez que seria impraticável a representação
gráfica utilizando cinco eixos. Pode-se observar na tabela 16 que o primeiro eixo
principal de interação capturou 36,82%, o segundo eixo 18,18% e o terceiro eixo
capturou 13,70%, tendo uma porcentagem acumulada para os três eixos de 68,69% da
SQ
G x A
, proporção denominada padrão, onde o restante da SQ
G X A
, ou seja, 31,31%
corresponde à porção ruído.
Tabela 16. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise AMMI,
para o grupo carioca e preto em relação à época de semeadura das águas.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,3682 36,8151
IPCA2 0,1818 54,9919
IPCA3 0,1370 68,6893
IPCA4 0,1113 79,8170
IPCA5 0,0918 88,9998
IPCA6 0,0469 93,6943
IPCA7 0,0441 98,1085
IPCA8 0,0189 100,0000
Os gráficos biplot resultantes da análise de modelo AMMI3 foram feitos
utilizando a combinação dos eixos principais, dois a dois, IPCA1 x IPCA2, IPCA1 x
IPCA3 e IPCA1 x Média.
De acordo com as figuras 1, 2 e 3 pode-se observar que os genótipos que menos
contribuíram com a interação, conforme as combinações de eixos principais, ou seja, os
que se apresentaram estáveis para produtividade de grãos foram: BRS-Grafite (17), LP
9979 (10) e BRS-Pontal (15). Estes genótipos apresentaram produtividade média de
39
2.833 Kg/ha
-1
, 3.138 Kg/ha
-1
e 3.085 Kg/ha
-1
(Tabela 12) respectivamente, uma vez que
os genótipos LP 9979 (10) e BRS-Pontal (15) são os mais indicados, pois apresentaram
média de produção superior a 3.000 Kg/ha
-1
. os genótipos Pérola (2), LP 98-122 (12)
e Gen 96A98-15-3-52-1 (7) foram os que mais contribuíram para a interação G x A,
uma vez que apresentaram os maiores escores no eixo da interação. Nenhum genótipo
aproximou-se do genótipo suplementar (GS).
Pode-se também observar que os ambientes ficaram distribuídos pelo gráfico, ou
seja, em quadrantes distintos, indicando assim uma correta estratificação dos ambientes
para as avaliações dos genótipos envolvidos no estudo.
Pode-se ainda constatar por meio das figuras 1 e 2 que o genótipo FT-Nobre (4)
foi especificamente adaptado ao ambiente de Monte Alegre do Sul (2005) (B) e os
genótipos Gen 96A3-P1-1-1 (8), Gen 96A98-15-3-52-1 (7) e BRS-Pontal (15) aos
ambientes de Avaré (2006) (F) e Itaberá (2006) (I).
Os genótipos de maior e menor produtividade média, são respectivamente LP
01-38 (11) (3.304 Kg/ha
-1
) e Z-28 (19) (2.081Kg/ha
-1
), conforme tabela 12.
De acordo com o teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) o modelo selecionado foi
o AMMI5 como comentado acima, sendo desta forma os genótipos IAC-Diplomata (9),
LP 9979 (10) e Z-28 (19) considerados os mais estáveis, pois apresentaram menores
valores de amplitudes de acordo com o anexo 1. Já os que mais contribuíram com a
interação por terem apresentado as maiores amplitudes foram os genótipos Pérola (2),
Gen 96A98-15-3-52-1 (7), BRS-Supremo (16), BRS-Requinte (14) e LP 98-122 (12)
conforme anexo 1.
Por meio de anexo 1 pode-se observar que os genótipos Pérola (2) no ambiente
de Capão Bonito (2005) (A) e o genótipo BRS-Supremo (16) no ambiente de Holambra
II (2006) (E) apresentaram valores negativos de maior magnitude. Isto implica em uma
perda de produtividade de 1.056 Kg/ha
-1
para a cultivar Pérola (2) e 893 Kg/ha
-1
para o
genótipo BRS-Supremo (16). os genótipos Gen 96A45-3-51-52-1 (6) no ambiente de
Mococa (2005) (C) e LP 98-122 (12) no ambiente de Capão Bonito (2005) (A)
apresentaram valores positivos de maior magnitude, com um ganho de produtividade de
761 Kg/ha
-1
para o primeiro e 711 Kg/ha
-1
para o segundo genótipo em relação aos
respectivos ambientes.
De acordo com o anexo 2 o ambiente de Capão Bonito nos anos agrícolas de
2005 (A) e 2006 (H) apresentou as maiores médias preditas, com 3.631 e 3.346 Kg/ha
-1
respectivamente. Em relação ao ano de 2005 (A) o genótipo LP 98-122 (12) apresentou
40
média predita de 4.355 Kg/ha
-1
, sendo a média genotípica original é de 4.346 Kg/ha
-1
(Tabela 6) e para o ano de 2006 (H) o genótipo LP 02-130 (13) apresentou uma média
predita de 3.759 Kg/ha
-1
, sendo esta abaixo da média original.
Por meio dos resultados obtidos pode-se constatar que a interpretação deve ser
feita pelo modelo AMMI3, uma vez que os resultados não foram congruentes quando
comparados com o modelo AMMI5 selecionado pelo teste F
r
CORNELIUS et al.
(1992). Segundo GAUCH & ZOBEL (1996), os primeiros eixos da análise AMMI
captam a maior porcentagem do desempenho real (padrão) e quando são utilizados
muitos eixos para a realização da interpretação dos resultados ocorre diminuição na
porcentagem denominada de padrão e um acréscimo de informações imprecisas, ou
seja, ruídos.
Figura 1. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época das águas, avaliados nas safras
de 2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x IPCA2).
41
Figura 2. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época das águas, avaliados nas safras
de 2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x IPCA3).
Figura 3. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente à época das águas, avaliados nas safras de
2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x Média).
42
4.2.2 Grãos de tegumento carioca e preto referente à época da seca
Em relação à época da seca, a interação G x A foi decomposta em sete
componentes principais (posto da matriz G x A, em que p é o mínimo entre g-1 e a-1
{[min (19-1) e (8-1)] = 7}). Por meio do teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) os dois
primeiros eixos foram significativos (p<0,001), levando assim a seleção do modelo
AMMI2 (Tabela 14). Os gráficos biplot foram feitos de acordo com as seguintes
combinações de eixos: IPCA1 x IPCA2 e IPCA1 x Média. Observando a tabela 17,
pode-se constatar que o primeiro eixo principal de interação (IPCA1) capturou 33,39%
da SQ
G X A
e o IPCA2 capturou 31,10% da SQ
G X A
, tendo uma porcentagem acumulada
para os dois primeiros eixos de 64,50% da SQ
G X A
, porcentagem esta denominada
padrão, onde o restante corresponde à porção ruído, ou seja, 35,50% da SQ
G X A
.
Tabela 17. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise
AMMI, para o grupo carioca e preto em relação à época de semeadura da seca.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,3339 33,3926
IPCA2 0,3110 64,4964
IPCA3 0,1646 80,9561
IPCA4 0,0824 89,1988
IPCA5 0,0718 96,3823
IPCA6 0,0224 98,6220
IPCA7 0,0138 100,0000
Analisando a figura 4 pode-se observar que os genótipos que mais contribuíram
com a interação G x A foram: Gen 96A45-3-51-52-1 (6), BRS-Pontal (15) e BRS-
Requinte (14) que apresentaram maiores valores de escores em relação aos outros
genótipos envolvidos no estudo. Os genótipos que menos contribuíram com a interação,
ou seja, os mais estáveis, são aqueles que apresentaram escores próximo de zero,
destacando-se desta forma: CV-48 (18), IAC-Alvorada (5), IAC-Diplomata (9), LP 02-
130 (13), IAC-Una (3) e Gen 96A98-15-3-52-1 (7). Os genótipos CV-48 (18), IAC-
Alvorada (5) e IAC-Una (3), ficaram próximos do genótipo suplementar (GS)
destacando-se dos demais por apresentarem características agronômicas desejáveis. O
genótipo IAC-Alvorada (5) se destaca pelo fato de se apresentar estável, por possuir
43
ótima qualidade de grãos (tipo carioca - grãos mais cheios, mais claros e com uma boa
porcentagem de proteína), e também por ser bastante produtivo. Os genótipos IAC-
Alvorada (5), CV-48 (18), IAC-Una (3), LP 01-38 (11), LP 98-122 (12) e BRS-
Requinte (14) conforme a figura 4 mostraram-se adaptados aos ambientes de Monte
Alegre do Sul (2007) (Q) e Espírito Santo do Pinhal (L), os genótipos BRS-Supremo
(16), Gen 96A45-3-51-52-1 (6), BRS-Grafite (17), Z-28 (19), Gen 96A98-15-3-52-1 (7)
e FT-Nobre (4) aos ambientes de Tatuí (2007) (P) e Capão Bonito (2006) (N) e os
genótipos Pérola (2), LP 9979 (10) e BRS-Pontal (15) aos ambientes de Avaré nos anos
agrícolas de 2006 (K) e 2007 (O) e Tatuí (2006) (M).
Os ambientes de cultivo mais estáveis, que se posicionaram próximos ao eixo
zero foram, Mococa (2006) (J) e Monte Alegre do Sul (2007) (Q) com uma
produtividade média de 2.018 Kg/ha
-1
(Tabela 8) e 2.202 Kg/ha
-1
(Tabela 9)
respectivamente, estando de acordo com o anexo 3.
Pode-se observar que a produtividade média da maioria dos genótipos
concentraram entre 2.300 a 3.000 Kg/ha
-1
(Figura 5). Deste modo, pode-se constatar que
os genótipos utilizados nos estudos possuem uma satisfatória produção de grãos.
Os genótipos BRS-Requinte (14) e Gen 96A3-P1-1-1 (8) apresentaram valor
positivo de maior magnitude para a interação com um ganho de 714 Kg/ha
-1
e 632
Kg/ha
-1
, respectivamente, no ambiente de Espírito Santo do Pinhal (2006) (L). os
genótipos Gen 96A45-3-51-52-1 (6) e BRS-Pontal (15) apresentaram valores negativos
de maior magnitude para a interação. O genótipo Gen 96A45-3-51-52-1 (6) com uma
perda de 833 Kg/ha
-1
no ambiente de Espírito Santo do Pinhal (2006) (L) e BRS-Pontal
(15) com uma perda de 784 Kg/ha
-1
em Capão Bonito (2006) (N). Estes altos valores
negativos para a interação tornam esses ambientes impróprios para o cultivo destes
genótipos, uma vez que acarreta grandes perdas de produtividade (Anexo 3).
Por meio do anexo 3 os genótipos Gen 96A45-3-51-52-1 (6), BRS-Requinte (14)
e BRS-Pontal (15) foram os que mais contribuíram com a interação, haja vista que
apresentaram as maiores amplitudes nas estimativas da interação G x A. Os genótipos
com as menores amplitudes foram IAC-Diplomata (9), CV-48 (18), IAC-Alvorada (5),
Gen 96A98-15-3-52-1 (7), LP 02-130 (13) e IAC-Una (3), sendo considerados os mais
estáveis, segundo o modelo AMMI2.
Por meio do anexo 4 pode-se observar as predições de respostas para as
combinações de genótipos e ambientes, pelo modelo AMMI2. O ambiente que obteve a
maior média predita para os genótipos foi o de Avaré (2006) (K). Os genótipos BRS-
44
Pontal (15) e LP 01-38 (11) foram os que alcançaram as maiores médias preditas para
este local. O primeiro com 4.796 Kg/ha
-1
, sendo que a média genotípica original é de
4.820 Kg/ha
-1
e o segundo com uma média predita de 4.616 Kg/ha
-1
e a original é de
4.826 Kg/ha
-1
, sendo que ambos apresentaram valores originais superiores (Tabela 8). O
genótipo BRS-Pontal (15), mostrou-se altamente adaptado ao ambiente de Avaré para
os anos agrícolas de 2006 (K) e 2007 (O), uma vez que apresentou uma média predita
de 4.796 e 4.220 Kg/ha
-1
, respectivamente (Anexo 4), estando em concordância com o
gráfico biplot, acarretando em uma recomendação específica, pois favorece seu ganho
em produtividade.
Figura 4. Gráfico biplot de modelo AMMI2, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época da seca, avaliados nas safras de
2006/2007 em oito ambientes (IPCA1 x ACP2).
45
Figura 5. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente à época da seca, avaliados nas safras de 2006/2007
em oito ambientes (IPCA1 x Média).
4.2.3 Grãos de tegumento carioca e preto referente à época de inverno
Para a época de inverno de acordo com o teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992)
os três primeiros eixos foram significativos (p<0,001), com respectivo resíduo não
significativo conforme tabela 14, o que leva a seleção do modelo AMMI3. Os gráficos
seguiram as combinações de eixos principais dois a dois como segue IPCA1 x IPCA2,
IPCA1 x IPCA3 e IPCA1 x Média. O modelo AMMI3 acumulou 79,36% da SQ
G x A
denominada porção padrão e os outros 20,64% da SQ
G X A
correspondentes a porção
ruído (Tabela 18).
46
Tabela 18. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise
AMMI, para o grupo carioca e preto em relação à época de semeadura de inverno.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,3863 38,6331
IPCA2 0,2519 63,8181
IPCA3 0,1554 79,3609
IPCA4 0,1078 90,3609
IPCA5 0,0579 95,1366
IPCA6 0,0408 100,0000
De acordo com as figuras 6 e 7 os genótipos BRS-Requinte (14), Z-28 (19) e LP
01-38 (11) foram os que mais se aproximaram do eixo central no gráfico biplot, sendo
assim considerados os mais estáveis, pois foram os que menos contribuíram com a
interação. Nenhum genótipo aproximou-se do GS. Desses os genótipos BRS-Requinte
(14) e LP 01-38 (11) apresentaram produtividade acima da média para a época de
inverno, conforme figura 8. Os genótipos Pérola (2) e CV-48 (18) foram os que mais
contribuíram com a interação, uma vez que apresentaram elevados valores de escores.
Pode-se observar de acordo com a figura 6 e 7 que os genótipos IAC-Diplomata
(9), Pérola (2) e Z-28 (19) foram especificamente adaptados ao ambiente de
Fernandópolis (2006) (R) e os genótipos Gen 96A45-3-51-52-1 (6) e BRS-Requinte
(14) aos ambientes de Mococa (2007) (V) e Colina (2007) (Z).
De acordo com a figura 8 pode-se constatar que a maioria dos genótipos
obtiveram produtividade média variando de 2.200 a 2.500 Kg/ha
-1
, sendo esta
considerada baixa, quando comparada com as épocas de cultivo das águas e da seca.
De acordo com o anexo 5 a cultivar Pérola (2) apresentou valor positivo de
maior magnitude com ganho em produtividade de 767 Kg/ha
-1
no ambiente de
Votuporanga (2006) (T). Os genótipos CV-48 (18) e BRS-Pontal (15) apresentaram
valores negativos de maior magnitude, significando perdas de 843 Kg/ha
-1
para o
primeiro no ambiente de Votuporanga (2006) (T) e de 754 Kg/ha
-1
para o segundo no
ambiente de Ribeirão Preto (2006) (S). Esses ambientes tornam-se impróprios para o
cultivo destes genótipos, pois apresentaram interações negativas e de grande magnitude.
Pode-se ainda constatar por meio do anexo 5 que os genótipos que menos
contribuíram com a interação G x A foram BRS-Requinte (14), Z-28 (19), BRS-Grafite
47
(17), LP 01-38 (11) e Gen 96A98-15-3-52-1 (7) uma vez que apresentaram as menores
amplitudes nas estimativas da interação G x A por AMMI3, sendo assim considerados
estáveis. os genótipos CV-48 (18) e Pérola (2), obtiveram as maiores amplitudes,
sendo desta forma considerados como os genótipos que mais contribuíram com a
interação, sendo confirmado pelas figuras 6,7 e 8.
No anexo 6 estão presentes as predições de respostas de produtividade para cada
combinação de genótipos e ambientes, referente ao modelo AMMI3. Os ambientes de
Mococa (2007) (V) e Colina (2007) (Z) apresentaram em sua maioria as maiores médias
preditas para os genótipos, sendo que no ambiente de Colina (2007) (Z) foi encontrada a
maior média predita, ou seja, 3.534 Kg/ha
-1
para o genótipo LP 9979 (10), uma vez que
a sua média genotípica original é de 3.433 Kg/ha
-1
e para o ambiente de Mococa (2007)
(V) o genótipo que apresentou a maior média predita foi BRS-Pontal (15) com 3.515
Kg/ha
-1
, sendo sua média original de 3.338 Kg/ha
-1
. O genótipo LP 02-130 (13)
apresentou-se adaptado aos ambientes de Colina (2007) (Z) e Mococa (2007) (V) com
uma média predita de 3.485 e 3.436 Kg/ha
-1
respectivamente, permitindo desta forma
uma recomendação específica, haja vista que apresentou média predita superior a 3.000
Kg/ha
-1
.
Figura 6. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época de inverno, avaliados nas safras
de 2006/2007 em sete ambientes (IPCA1 x IPCA2).
48
Figura 7. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente à época de inverno, avaliados nas safras
de 2006/2007 em sete ambientes (IPCA1 x IPCA3).
Figura 8. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente à época de inverno, avaliados nas safras de
2006/2007 em sete ambientes (IPCA1 x Média).
49
4.2.4 Conjunto das três épocas de semeadura (águas, seca e inverno), referente a
grãos de tegumento carioca e preto
Pela metodologia AMMI foi possível decompor a matriz da interação em 18
componentes principais (posto da matriz G x A, em que p é o mínimo entre g-1 e a-1
{[ min (19-1) e (24-1)] = 18}). Pelo teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) os cinco
primeiros eixos são significativos (p<0,001), levando assim a seleção do modelo
AMMI5 (Tabela 14), tendo o eixo IPCA5 acumulado 68,44% da SQ
G X A
. No entanto os
gráficos biplot foram elaborados até o modelo AMMI3 conforme CARBONELL et al.
(2004), uma vez que seria impraticável a representação gráfica utilizando cinco eixos.
Por meio da tabela 19 pode-se observar que o primeiro eixo principal de interação
(IPCA1) capturou 21,45% da SQ
G x A
,
o IPCA2 capturou 15,39% da SQ
G X A
e o IPCA3
capturou 13,00% da SQ
G X A
, acumulando 49,84% da SQ
G X A
correspondente a porção
padrão e o restante pertencem à porção chamada de ruído, ou seja, 50,16% da SQ
G X A
.
50
Tabela 19. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise
AMMI, para o grupo carioca e preto em relação ao conjunto das três épocas de
semeadura.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,2145 21,4490
IPCA2 0,1539 36,8385
IPCA3 0,1300 49,8372
IPCA4 0,0958 59,4193
IPCA5 0,0902 68,4401
IPCA6 0,656 74,9963
IPCA7 0,0609 81,0891
IPCA8 0,0422 85,3049
IPCA9 0,0371 89,0116
IPCA10 0,0289 91,8971
IPCA11 0,0202 93,9132
IPCA12 0,0178 95,6917
IPCA13 0,0142 97,1079
IPCA14 0,0123 98,3425
IPCA15 0,0065 98,9917
IPCA16 0,0047 99,4642
IPCA17 0,0037 99,8299
IPCA18 0,0017 100,0000
De acordo com as figuras 9 e 10 pode-se observar que os genótipos assim como
os ambientes mais estáveis ou que menos contribuíram para a interação são aqueles que
possuem menores valores de escores, destacando dessa forma a cultivar padrão IAC-
Una (3) e as linhagens Z-28 (19) e BRS-Grafite (17). Os ambientes que apresentaram
estabilidade de produção foram os de Monte Alegre do Sul (2005, época das águas) (B),
Mococa (2007, época de inverno) (V) e Mococa (2006, época da seca) (J) com seus
respectivos rendimentos de 3.273 Kg/ha
-1
, 3.005 Kg/ha
-1
, 2.018 Kg/ha
-1
(Tabelas 6, 11 e
8). Pode-se observar que nenhum genótipo se aproximou do GS ou controle ideal.
Ainda de acordo com as figuras 9 e 10 os genótipos e os ambientes que tiveram
os maiores valores de escores foram os que mais contribuíram com a interação,
51
destacando os genótipos CV-48 (18), Pérola (2) e Gen 96A98-15-3-52-1 (7) e os
ambientes de Capão Bonito (2005, época das águas) (A) e Votuporanga (2006, época de
inverno) (T).
Os genótipos Gen 96A45-3-51-52-1 (6), LP 9979 (10), BRS-Grafite (17) e BRS-
Supremo (16) apresentaram adaptação específica aos ambientes de Mococa (2005,
época das águas) (C), Tatuí (2005, época das águas) (D) e Tatuí (2007, época da seca)
(P). Os genótipos LP 98-122 (12), IAC-Una (3), LP 01-38 (11) e CV-48 (18)
especificamente adaptados aos ambientes de Mococa (2006, época da seca) (J),
Holambra (2006, época das águas) (E) e Colina (2007, época de inverno) (Z). O
genótipo FT-Nobre (4) aos ambientes de Araras (2007, época de inverno) (X) e Ribeirão
Preto (2006, época de inverno) (S), BRS-Requinte (14) ao ambiente de Espírito Santo
do Pinhal (2006, época da seca) (L), Gen 96A98-15-3-52-1 (7) ao ambiente de Itaberá
(2006, época das águas) (I) e a cultivar Pérola (2) ao ambiente de Votuporanga (2006,
época de inverno) (T).
De acordo com o teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) o modelo selecionado foi
o AMMI5 como na época das águas, sendo desta forma os genótipos BRS-Grafite (17) e
IAC-Diplomata (9) considerados os mais estáveis, pois apresentaram menores
amplitudes de acordo com o anexo 7. Já os que mais contribuíram com a interação por
terem apresentado as maiores amplitudes foram os genótipos Gen 96A45-3-51-52-1 (6),
Pérola (2), BRS-Pontal (15) e CV-48 (18).
Por meio de anexo 7 pode-se observar que os genótipos Gen 96A45-3-51-52-1
(6) e BRS-Pontal (15) apresentaram valores negativos de maior magnitude para
interação, sendo o primeiro com uma perda de 870 Kg/ha
-1
no ambiente de Mococa
(2006, época das águas) (G) e o segundo com uma perda de 818 Kg/ha
-1
em Avaré
(2006, época da seca) (K). Já os genótipos Pérola (2) e Gen 96A45-3-51-52-1 (6)
apresentaram valores positivos de maior magnitude, sendo o primeiro com um ganho de
915 Kg/ha
-1
em Espírito Santo do Pinhal (2006, época da seca) (L) e o segundo com um
ganho de 896 Kg/ha
-1
no ambiente de Mococa (2005, época das águas) (C).
De acordo com o anexo 8 os ambientes de Capão Bonito (2005, época das
águas) (A) e o ambiente de Avaré (2006, época das águas) (F) apresentaram as maiores
médias preditas, com 3.631 e 4.065 Kg/ha
-1
, respectivamente. Em relação ao primeiro
ambiente o genótipo CV-48 (18) apresentou média predita de 4.505 Kg/ha
-1
, sendo que a
média genotípica original é de 4.079 Kg/ha
-1
(Tabela 6) e para o segundo ambiente o
52
genótipo LP 01-38 (11) apresentou uma média predita de 4.581 Kg/ha
-1
, sendo que a
média genotípica original é de 2.307 (Tabela 7).
Pode-se observar que a escolha do modelo que melhor descreve as interações foi
selecionado pelo mesmo critério adotado para a época das águas, levando desta forma a
seleção do modelo AMMI3 para a interpretação dos resultados, estando de acordo com
os trabalhos de CARBONELL et al. (2004) e MELO et al. (2007).
Figura 9. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente as três épocas de semeadura, avaliados
nas safras de 2005/2006/2007 em vinte e quatro ambientes (IPCA1 x IPCA2).
53
Figura 10. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos de
feijoeiro de tegumento carioca e preto referente as três épocas de semeadura, avaliados
nas safras de 2005/2006/2007 em vinte e quatro ambientes (IPCA1 x IPCA3).
Figura 11. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos de feijoeiro de
tegumento carioca e preto referente as três épocas de semeadura, avaliados nas safras de
2005/2006/2007 em vinte e quatro ambientes (IPCA1 x Média).
54
4.2.5 Grãos especiais referente à época das águas
Por meio da metodologia AMMI foi possível decompor a matriz da interação em
oito componentes principais (posto da matriz G x A, em que p é o mínimo entre g-1 e a-
1{[ min (14-1) e (9-1)] = 8}). Analisando a tabela 15 pode-se observar que os quatro
primeiros eixos são significativos (p<0,001), levando a seleção do modelo AMMI4
segundo o critério do teste de F
r
de CORNELIUS et al. (1992). O IPCA4 acumulou
88,70% da SQ
G x A
, proporção denominada padrão. De acordo com CARBONELL et al.
(2004) seria impraticável a elaboração de gráficos biplot utilizando quatro eixos e desta
maneira foram utilizados somente os três primeiros eixos. Estes três primeiros eixos
acumularam 83,41% da SQ
G x A
, proporção denominada padrão e o restante da SQ
G X A
,
ou
seja,
16,59% corresponde à porção ruído (Tabela 20).
Tabela 20. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise AMMI,
para o grupo de grãos especiais em relação à época de semeadura das águas.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,4102 41,0176
IPCA2 0,2722 68,2371
IPCA3 0,1517 83,4070
IPCA4 0,0529 88,6957
IPCA5 0,0466 93,3560
IPCA6 0,0334 96,7003
IPCA7 0,0206 98,7640
IPCA8 0,0124 100,0000
Pode-se constatar por meio das figuras 12, 13 e 14 que o genótipo Gen 99 TGR
34-16 (9) foi o que mais se aproximou do eixo central uma vez que apresentou baixos
valores de escores IPCA, sendo assim considerado estável e também destaca-se por
possuir produtividade acima da média (Figura 14). Em contra partida os genótipos Jalo
Precoce (2), IAC-Galante (14) e Gen 96A14-7-3-15-3V-2 (8) obtiveram os maiores
valores de escores, ou seja, foram os que mais contribuíram com a interação G x A. Não
houve genótipos próximos ao GS. Os ambientes que mais contribuíram com a interação
foram o de Itaberá (2006) (I), Capão Bonito (2005) (A) e Holambra II (2006) (E).
55
Analisando as figuras 12 e 13 pode-se observar que a cultivar Jalo Precoce (2) e
a linhagem Gen 99 TGR 1-10 (13) apresentaram adaptação específica ao ambiente de
Itaberá (2006) (I), o genótipo IAC-Boreal (10) ao ambiente de Capão Bonito (2005) (A)
e os genótipos IAC-Centauro (4), Gen 99 TG 34-50 (7), IAPAR-31 (3) e Rosinha G
2
(1)
adaptados especificamente aos ambientes de Capão Bonito (2006) (H) e Holambra II
(2006) (E).
Os ambientes ficaram espalhados pelo gráfico (Figura 12 e 13), mostrando o
quanto são diferentes em questões edafoclimáticas e de cultivo.
De acordo com o teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) o modelo selecionado foi
o AMMI4, sendo as interpretações realizadas por meio das tabelas de estimativas das
interações de genótipos com ambientes e de médias preditas.
De acordo com o anexo 9 a cultivar Jalo Precoce (2) apresentou um ganho de
produtividade de 1.300 Kg/ha
-1
no ambiente de Itaberá (2006) (I), o genótipo IAC-
Galante (14) apresentou um ganho de produtividade de 1.156 Kg/ha
-1
no ambiente de
Capão Bonito (2005) (A) e a cultivar IAPAR-31 (3) com um ganho de 1.041 Kg/ha
-1
em
Holambra II (2006) (E), pois apresentaram valores positivos de maior magnitude. Estas
altas estimativas positivas de interações implicam em ganhos de produtividade,
justificando recomendações específicas para estas combinações de genótipos e
ambientes. Os genótipos IAPAR-31 (3) e IAC-Galante (14) obtiveram os valores
negativos de maior magnitude. O primeiro com perdas de 1.451 Kg/ha
-1
no ambiente de
Itaberá (2006) (I) e o segundo com perdas de 1.417 Kg/ha
-1
em Mococa (2005) (D).
Pode-se constatar que estes ambientes são estressantes para estes genótipos, uma vez
que apresentaram interação negativa e de grande magnitude, o que implica em perdas de
produtividade.
Conforme o anexo 9 os genótipos que mais contribuíram com a interação foram,
IAC-Galante (14), IAPAR-31 (3) e Jalo Precoce (2), pois apresentaram as maiores
amplitudes nas estimativas da interação G x A., pelo modelo AMMI4. O genótipo Gen
99 TGR 34-16 (9) apresentou a menor amplitude para estimativas das interações
genótipo com ambientes, ou seja, foi o que menos contribuiu com a interação G x A,
sendo desta forma considerado o mais estável.
Por meio do anexo 10 pode-se observar que os ambientes de Holambra II (2006)
(E) e Itaberá (2006) (I) apresentaram em sua maioria, as maiores médias preditas para
os genótipos. A maior média predita foi encontrada para o genótipo IAPAR-31 (3) no
ambiente de Holambra II (2006) (E), com 5.027 Kg/ha
-1
, sendo esta abaixo da média
56
original. No ambiente de Itaberá (2006) (I) o genótipo Jalo Precoce (2) foi o que obteve
a maior média predita com 4.374 Kg/ha
-1
, também abaixo da média original.
Pode-se observar que apesar de algumas semelhanças nas interpretações dos
modelos AMMI3 e AMMI4, o mais indicado ainda é o modelo AMMI3, como
comentado para as épocas das águas e para a análise conjunta referente aos grãos de
tegumento carioca e preto.
Figura 12. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos
especiais referente à época das águas, avaliados nas safras de 2005/2006 em nove
ambientes (IPCA1 x IPCA2).
57
Figura 13. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos
especiais referente à época das águas, avaliados nas safras de 2005/2006 em nove
ambientes (IPCA1 x IPCA3).
Figura 14. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais referente à
época das águas, avaliados nas safras de 2005/2006 em nove ambientes (IPCA1 x
Média).
58
4.2.6 Grãos especiais referente à época da seca
A interação G x A foi decomposta em sete componentes principais (posto da
matriz G x A, em que p é o mínimo entre g-1 e a-1 {[ min (14-1) e (8-1)] = 7}). Pelo
teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992), os três primeiros eixos foram significativos
(p<0,001), levando a seleção do modelo AMMI3 (Tabela 15). As combinações de eixos
principais para a elaboração dos gráficos foram: IPCA1 x IPCA2, IPCA1 x IPCA3 e
IPCA1 e Média. De acordo com a tabela 21 o primeiro eixo principal de interação
capturou 44,50% da SQ
G x A
, o segundo eixo capturou 21,40% e o terceiro eixo capturou
17,68% acumulando 83,59% da SQ
G X A,
proporção denominada padrão, sendo o restante
da SQ
G X A
16,41% correspondentes à porção ruído.
Tabela 21. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise
AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação à época de semeadura da seca.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,4450 44,5038
IPCA2 0,2140 65,9066
IPCA3 0,1768 83,5908
IPCA4 0,0870 92,2905
IPCA5 0,0387 96,1655
IPCA6 0,0329 99,4575
IPCA7 0,0054 100,0000
Pode-se observar por meio das figuras 15, 16 e 17 que o genótipo Jalo Precoce
(2) foi o que mais se aproximou do eixo central, sendo este um indicativo de
estabilidade. Já os genótipos Gen 99 TG 28-68 (6) e Gen 99 TGR 34-16 (9) foram os
mais instáveis, ou seja, os que mais contribuíram com a interação, pois apresentaram
maiores valores de escores. Pode-se também constatar que a cultivar padrão IAPAR-31
(3) e a linhagem IAC-Centauro (4) apresentaram boa performance agronômica, pois
localizaram-se próximos do GS ou controle ideal.
Os ambientes em estudo: Mococa (2006) (J) e Tatuí nos anos agrícolas de 2006
(M) e 2007 (P) apresentaram menores valores de escores (Figura 15 e 16), sendo
considerados como ambientes de menor interação com ambientes enquanto que os
59
ambientes de Avaré (2006) (K), Espírito Santo do Pinhal (2006) (L) e Capão Bonito
(2006) (N) foram os que mais contribuíram com a interação G x A.
Analisando as figuras 15 e 16 pode-se observar algumas adaptações específicas,
ou seja, o genótipo Gen 99 TG 28-68 (6) ao ambiente de Monte Alegre do Sul (2006)
(Q), os genótipos Gen 96A14-7-3-15-3V-2 (8) e Jalo Precoce (2) ao ambiente de Tatuí
(2006) (M) e os genótipos IAC-Boreal (10), IAC-Centauro (4) e IAPAR-31 (3) ao
ambiente de Avaré (2007) (O).
De acordo com a figura 17 observa-se que a produtividade média dos genótipos
concentrou em uma faixa de 1.800 a 2.400 Kg/ha
-1
. Observa-se também que a cultivar
IAPAR-31 (3) destacou-se das demais com uma produtividade média de 2.862 Kg/ha
-1
e
o ambiente de Avaré pelas altas produtividades nos anos agrícolas de 2006 (K) (3.571
Kg/ha
-1
) e 2007 (O) (2.685 Kg/ha
-1
), apresentando-se dessa forma como um ambiente
favorável para o cultivo do feijoeiro.
Por meio do anexo 11 pode-se observar que o genótipo Jalo Precoce (2)
apresentou a menor amplitude, sendo considerado estável. Já os genótipos Gen TG 28-
68 (6) e Gen TGR 34-16 (9) foram os de maior amplitude, sendo considerado os que
mais contribuíram com a interação G x A.
Por meio do anexo 11 pode-se constatar que os genótipos Gen 99 TGR 34-16 (9)
no ambiente de Espírito Santo do Pinhal (2006) (L) e Gen 99 TG 28-68 (6) no ambiente
de Capão Bonito (2006) (N) foram os que apresentaram valores positivos de maior
magnitude com ganho de produtividade de 889 Kg/ha
-1
e 712 Kg/ha
-1
respectivamente,
para estes ambientes. Isto permite uma recomendação específica, pois ganhos de
produtividade. a cultivar Rosinha G
2
(1) apresentou o valor negativo de maior
magnitude, acarretando perdas de 947 Kg/ha
-1
deste genótipo no ambiente de Avaré
(2007) (O). Interações negativas e de grande magnitude torna o ambiente impróprio
para o cultivo desta cultivar, pois implicam em grandes perdas de produtividade.
De acordo com o anexo 12, pode-se observar que o ambiente de Avaré (2006)
(K), apresentou a maior média predita, ou seja, 3.571 Kg/ha
-1
. O genótipo IAPAR-31 (3)
nesse local apresentou uma média predita de 4.455 Kg/ha
-1
, sendo que a sua média
genotípica original é de 4.391 Kg/ha
-1
. Para o ano agrícola de 2007 este mesmo genótipo
apresentou média predita de 3.847 Kg/ha
-1
no ambiente de Avaré (O), mostrando-se
desta forma altamente adaptado a este ambiente, devido às altas produtividades.
60
Figura 15. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos
especiais referente à época da seca, avaliados nas safras de 2006/2007 em oito
ambientes (IPCA1 x IPCA2).
Figura 16. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos
especiais referente à época da seca, avaliados nas safras de 2006/2007 em oito
ambientes (IPCA1 x IPCA3).
61
Figura 17. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais referente à
época da seca, avaliados nas safras de 2006/2007 em oito ambientes (IPCA1 x Média).
4.2.7 Grãos especiais referente à época de inverno
Para a época de inverno, foi selecionado o modelo AMMI2 de acordo com o
teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992), onde os dois primeiros eixos foram significativos
(p<0,001) e o último correspondente ao resíduo AMMI não significativo (Tabela 15).
Os gráficos seguiram as combinações de eixos principais dois a dois como segue,
IPCA1 x IPCA2, e IPCA1 x Média. Analisando a tabela 22 o primeiro eixo principal de
interação capturou 37,71% da SQ
G x A
e o segundo eixo capturou 27,51%, tendo uma
porcentagem acumulada para os dois eixos de 65,23% da SQ
G X A,
proporção denominada
padrão, sendo o restante da SQ
G X A
34,77% correspondentes ao ruído.
62
Tabela 22. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise
AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação à época de semeadura de inverno.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,3771 37,7149
IPCA2 0,2751 65,2287
IPCA3 0,1920 84,4272
IPCA4 0,1035 94,7730
IPCA5 0,0294 97,7099
IPCA6 0,0229 100,0000
De acordo com a figura 18 pode-se observar que os genótipos que mais
contribuíram com a interação G x A, ou seja, os que obtiveram os maiores escores
foram os genótipos Rosinha G
2
(1), IAC-Galante (14) e Jalo Precoce (2). Os genótipos
Gen 99 TG 28-68 (6) e IAC-Centauro (4) foram os que mais se aproximaram de zero na
formação do gráfico biplot, apresentando-se estáveis. Estes genótipos também
mantiveram-se próximos do GS por apresentarem características agronômicas
desejáveis.
Os ambientes que mais contribuíram com a interação, uma vez que apresentaram
os maiores valores de escores foram os de Ribeirão Preto (2006) (S), Votuporanga
(2006) (T) e Mococa (2007) (V).
Pode-se observar por meio da figura 18 que houve algumas adaptações
específicas, como: Gen 96A14-7-3-15-3V-2 (8) e Gen 99 TG 8-83 (5) ao ambiente de
Fernandópolis (2006) (R), a cultivar Jalo Precoce (2) ao ambiente de Colina (2007) (Z)
e o genótipo IAC-Boreal (10) aos ambientes de Colina (2006) (U) e Araras (2007) (X).
De acordo com o anexo 13, pode-se observar que os genótipos IAC-Galante (14)
e Rosinha G
2
(1) podem ser recomendados para o ambiente de Ribeirão Preto (2006)
(S), pois apresentaram ganhos em produtividade de 812 Kg/ha
-1
e 767 Kg/ha
-1
,
respectivamente para estes ambientes. Já o ambiente de Votuporanga (2006) (T)
mostrou-se estressante para o cultivo do genótipo Jalo Precoce (2), pois apresentou
valor negativo de grande magnitude, ocorrendo desta forma perdas de produtividade de
820 Kg/ha
-1
.
As estimativas de interações G x A pelo modelo AMMI2 (Anexo 13), permite
observar que os genótipos que apresentaram as maiores amplitudes foram IAC-Galante
63
(14), Jalo Precoce (2) e Rosinha G
2
(1), ou seja, foram os que mais contribuíram com a
interação G x A, conforme a figura 18. Os genótipos Gen 99 TG-28-68 (6), Gen 99
TGR 1-10 (13), Gen 99 TG 8-83 (5) e IAC-Centauro (4) foram o que menos
contribuíram com a interação, pois apresentaram menores amplitudes.
Observa-se pelo anexo 14 que o ambiente de Colina para os anos agrícolas de
2006 (U) e 2007 (Z) apresentou em sua maioria, as maiores médias preditas, sendo um
indicativo que este local é promissor para o cultivo de grãos especiais. Em relação ao
ano de 2006 (U) a maior média predita foi encontrada para o genótipo Gen 99 TGR 34-
16 (9) (3.217 Kg/ha
-1
), sendo a sua média genotípica original de 2.780 Kg/ha
-1
(Tabela
10) e para o ano de 2007 (Z) para o genótipo Jalo Precoce (2) (3.488 Kg/ha
-1
) sendo que
a média genotípica original é de 3.363 Kg/ha
-1
(Tabela 11). Isto vem para confirmar, de
acordo com a figura 18 a adaptação específica do genótipo Jalo Precoce (2) ao ambiente
de Colina.
Figura 18. Gráfico biplot de modelo AMMI2, para dados de produtividade de grãos
especiais referente à época de inverno, avaliados nas safras de 2006/2007 em sete
ambientes (IPCA1 x IPCA2).
64
Figura 19. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais referente à
época de inverno, avaliados nas safras de 2006/2007 em sete ambientes (IPCA1 x
Média).
4.2.8 Conjunto das três épocas de semeadura (águas, seca e inverno), referente a
grãos especiais.
Foi possível decompor a matriz da interação em 13 componentes principais por
meio da metodologia AMMI (posto da matriz G x A, em que p é o mínimo entre g-1 e
a-1 {[ min (14-1) e (24-1)] = 13}). Pelo teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) os sete
primeiros eixos foram significativos (p<0,001), levando a seleção do modelo AMMI7
(Tabela 15), tendo o eixo IPCA7 acumulado 87,83% da SQ
G X A,
denominado de porção
padrão onde o restante, ou seja, 12,17% da SQ
G X A
denominado porção ruído. Os
gráficos biplot foram elaborados até o modelo AMMI3 de acordo com CARBONELL et
al. (2004), uma vez que seria impraticável a representação gráfica utilizando sete eixos.
Por meio da tabela 23 o primeiro eixo principal de interação capturou 27,03% da SQ
G X A,
o segundo eixo capturou 21,02% da SQ
G X A,
e o terceiro eixo capturou 14,17% da SQ
G X A,
acumulando 62,22% da SQ
G X A,
denominada porção padrão, sendo que o restante
correspondente à porção ruído, ou seja, 37,78% da SQ
G X A.
65
Tabela 23. Proporção da SQ
G X A
da interação para cada eixo principal da análise
AMMI, para o grupo de grãos especiais em relação ao conjunto das três épocas de
semeadura.
Eixo Proporção/Eixo % Acumulada
IPCA1 0,2703 27,0311
IPCA2 0,2102 48,0474
IPCA3 0,1417 62,2175
IPCA4 0,0967 71,8837
IPCA5 0,0708 78,9657
IPCA6 0,0470 83,6615
IPCA7 0,0418 87,8367
IPCA8 0,0372 91,5586
IPCA9 0,0316 94,7138
IPCA10 0,0205 96,7676
IPCA11 0,0190 98,6648
IPCA12 0,0092 99,5842
IPCA13 0,0041 100,0000
Pode-se observar por meio das figuras 20, 21 e 22 que o genótipo IAC-Boreal
(10) foi o mais estável, pois foi o que mais se aproximou do eixo central na formação
dos gráficos biplot. Os genótipos que mais contribuíram com a interação genótipo x
ambiente foram IAC-Galante (14) e Jalo Precoce (2), pois foram os que apresentaram os
maiores escores.
Os ambientes que apresentaram estabilidade de produção foram Mococa (2006,
época da seca) (J), Tatuí (2006, época da seca) (M), Tatuí (2007, época da seca) (P),
Fernandópolis (2007, época de inverno) (R), Monte Alegre do Sul (2007, época da seca)
(Q), Capão Bonito (2006, época da seca) (N) e Avaré (2007, época da seca) (O) com
seus respectivos rendimentos médios de 2.018 Kg/ha
-1
, 2.394 Kg/ha
-1
, 3.461 Kg/ha
-1
,
1.965 Kg/ha
-1
, 2.202 Kg/ha
-1
, 1.681 Kg/ha
-1
e 3.461 Kg/ha
-1
.
De acordo com a figura 20 e 21 pode-se observar que nenhum genótipo se
aproximou do GS ou controle ideal, indicando a necessidade de novos estudos para com
estes tipos de grãos.
66
Observando a figura 20 e 21 pode-se constatar que os genótipos IAC-Boreal (10)
e IAC-Harmonia (11) apresentaram adaptação específica aos ambientes de Colina
(2006, época de inverno) (U), Colina (2007, época de inverno) (Z) e Araras (2007,
época de inverno) (X). Vale ressaltar que estes genótipos se desenvolvem melhor
quando semeados em condições de temperaturas elevadas alcançando deste modo
maiores níveis de produtividade. Os genótipos IAC-Centauro (4) e IAPAR-31 (3)
adaptados aos ambientes de Ribeirão Preto (2006, época de inverno) (S), Capão Bonito
(2006, época da seca) (N) e Holambra II (2006, época das águas) (E). O genótipo Gen
96A14-7-3-15-3V-2 (8) com adaptação específica ao ambiente de Capão Bonito (2005,
época das águas) (A) e o genótipo Gen 99 TGR 31-14 (12) ao ambiente de Mococa
(2007, época de inverno) (V).
De acordo com o teste F
r
de CORNELIUS et al. (1992) o modelo selecionado foi
o AMMI7 onde o genótipo IAC-Centauro (4) foi considerado o mais estável, pois
apresentou a menor amplitude de acordo com o anexo 15. os que mais contribuíram
com a interação por terem apresentado as maiores amplitudes foram os genótipos IAC-
Galante (14) e IAPAR-31 (3).
De acordo com o anexo 15 o genótipo IAC-Galante (14) apresentou valor
positivo de maior magnitude, acarretando em ganhos de produtividade segundo o
modelo AMMI7 de 1.470 Kg/ha
-1
para o ambiente de Capão Bonito (2005, época das
águas) (A) e o segundo maior valor para o genótipo Jalo Precoce (2) com ganhos de
produtividade de 1.367 Kg/ha
-1
no ambiente de Fernandópolis (2006, época de inverno)
(R). Isto significa que estes genótipos podem ser recomendados para os ambientes em
questão, que houve um grande ganho de produtividade. O genótipo IAPAR-31 (3) no
ambiente de Fernandópolis (2006, época de inverno) (R), IAC-Galante (14) no ambiente
de Mococa (2005, época das águas) (D), Gen 99 TG 28-68 (6) no ambiente de Avaré
(2006, época das águas) (F) e o genótipo Gen 99 TG 34-50 (7) no ambiente de Capão
Bonito (2005, época das águas) (A), obtiveram valores negativos de maior magnitude
implicando em perdas de 1.543 Kg/ha
-1
, 1.217 Kg/ha
-1
, 1.172 Kg/ha
-1
e 1.130 Kg/ha
-1
,
respectivamente. Interações negativas e de grande magnitude tornam esses ambientes
impróprios para o cultivo destes genótipos, devido às perdas em produtividade.
Analisando o anexo 16 pode-se observar que os ambientes de Capão Bonito (2006,
época da seca) (N) e Avaré (2006, época das águas) (F) apresentaram em sua maioria as
maiores médias preditas para os genótipos. A maior média predita alcançada para o
ambiente de Capão Bonito (2006, época da seca) (N) foi 5.237 Kg/ha
-1
pelo genótipo
67
IAPAR-31 (3) e para o ambiente de Avaré (2006, época das águas) (F), 4.466 Kg/ha
-1
também pelo genótipo IAPAR-31 (3).
Por meio dos resultados obtidos pode-se constatar que a interpretação deve ser
feita pelo modelo AMMI3, uma vez que quando realizado pelo modelo AMMI7
selecionado pelo teste de F
r
CORNELIUS et al. (1992), ocorre uma diminuição na
porcentagem da porção padrão e um acréscimo de informações imprecisas, ou seja,
ruídos.
Figura 20. Gráfico biplot de modelo AMMI3 para dados de produtividade de grãos
especiais referente ao conjunto das três épocas de semeadura, avaliados nas safras de
2005/2006/2007 em vinte e quatro ambientes (IPCA1 x IPCA2).
68
Figura 21. Gráfico biplot de modelo AMMI3, para dados de produtividade de grãos
especiais referente ao conjunto das três épocas de semeadura, avaliados nas safras de
2005/2006/2007 em vinte e quatro ambientes (IPCA1 x IPCA3).
Figura 22. Gráfico biplot para dados de produtividade de grãos especiais referente ao
conjunto das três épocas de semeadura, avaliados nas safras de 2005/2006/2007 em
vinte e quatro ambientes (IPCA1 x Média).
69
4.2.9 Considerações finais
O Programa de Melhoramento do feijoeiro do Instituto Agronômico visa a
obtenção de cultivares com elevadas produtividades, adaptabilidade aos variados
ambientes estudados, estabilidade de produção, resistência as principais doenças como
Antracnose, Mancha Angular, entre outras e como também bons atributos tecnológicos
e nutricionais das mesmas, a fim de atender as exigências de mercado, estabelecidas
pelos consumidores.
Para estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade fenotípica dos
genótipos foi utilizado o método AMMI proposto por ZOBEL et al. (1988). Por meio
dos resultados obtidos pode-se constatar que o referido método possui a vantagem de
fácil interpretação gráfica, uma vez que possibilita estimar e reunir os parâmetros de
estabilidade e adaptabilidade de genótipos e de ambientes por meio gráfico. Também
possibilita estimar adaptações específicas de forma simples, uma vez que a interpretação
é feita por meio de gráficos denominados biplot.
Uma das premissas da análise é que nos primeiros eixos concentram a maior
porcentagem da porção padrão, com isso a análise AMMI, não busca recuperar toda a
SQ
G X A
, mas somente a parcela mais fortemente determinada por genótipos e ambientes,
pois sucessivas parcelas captam porções cada vez menores da variação presente na
matriz GA (DUARTE & VENCOVSKY, 1999). GAUCH & ZOBEL (1996), relatam
que ao aumentar o número de eixos, conseqüentemente ocorre um aumento na
porcentagem da porção ruído e um decréscimo na porção denominada padrão. Deste
modo, os gráficos foram elaborados utilizando AMMI3, em casos que o modelo
superou o terceiro eixo principal. A interpretação dos mesmos, segundo a metodologia,
consideram como estáveis os genótipos que apresentarem valores de escores próximos a
zero, ou seja, BRS-Grafite, LP 9979 e BRS-Pontal, referente à época das águas, os
genótipos CV-48, IAC-Alvorada, IAC-Diplomata, LP 02-130, IAC-Una e Gen 96A98-
15-3-52-1, referente à época da seca, os genótipos BRS-Requinte, Z-28 e LP 01-38,
considerando a época de inverno e IAC-Una, Z-28 e BRS-Grafite em relação ao
conjunto das três épocas de semeadura, considerando o grupo de grãos de tegumento
carioca e preto. Em relação ao grupo de grãos especiais os genótipos Gen 99 TGR 34-
16, para a época das águas, a cultivar Jalo Precoce, referente à época da seca, Gen 99
TG 28-68 e IAC-Centauro, tratando-se da época de inverno e IAC-Boreal, considerando
o conjunto das três épocas de semeadura são os mais estáveis. Pode-se também observar
que não houve genótipos em relação à análise conjunta que se aproximassem do GS
70
(genótipo suplementar), ou seja, do controle ideal, tanto para o VCU de grãos de
tegumento carioca e preto quanto para o de grãos especiais. No entanto foram
detectados alguns genótipos próximos a este controle ideal para algumas das épocas de
semeadura, ou seja, os genótipos CV-48, IAC-Alvorada, IAC-Una (VCU carioca e
preto), IAPAR-31 e IAC-Centauro (VCU grãos especiais) referente a época da seca e
quando considera-se a época de inverno se destacam os genótipos Gen 99 TG 28-68 e
IAC-Centauro (VCU grãos especiais), uma vez que foram os que mais se aproximaram
deste controle ideal. Estes genótipos que se aproximaram do GS nos gráficos biplot tem
como característica o fato de interagirem com cada ambiente de maneira mais favorável
possível. Sendo assim, o método AMMI combinado com o uso do GS auxiliam na
identificação de genótipos superiores no conjunto de dados avaliados no estudo.
5 CONCLUSÕES
a) O aumento do número de eixos selecionados não é viável, uma vez que ocorre um
aumento na porcentagem de informações imprecisas (ruídos) e um decréscimo da
porção padrão.
b) Considerando o VCU de grãos de tegumento carioca e preto, os genótipos estáveis
são: BRS-Grafite, LP 9979 e BRS-Pontal (época das águas), CV-48, IAC-Alvorada,
IAC-Diplomata, LP 02-130, IAC-Una e Gen 96A98-15-3-52-1, (época da seca),
BRS-Requinte, Z-28 e LP 01-38, (época de inverno) e IAC-Una, Z-28 e BRS-
Grafite (conjunto das três épocas de semeadura). Entre estes, os genótipos LP 9979,
BRS-Pontal, BRS-Requinte, LP 01-38 e Z-28, destacaram-se por serem estáveis e
também apresentarem rendimentos acima da média, mostrando ser os mais
promissores para fins de recomendação.
c) Em relação ao grupo de grãos especiais os genótipos Gen 99 TGR 34-16, (época das
águas), Jalo Precoce, (época da seca), Gen 99 TG 28-68 e IAC-Centauro, (época de
inverno) e IAC-Boreal, (conjunto das três épocas de semeadura) são os mais
estáveis. Dentre os genótipos citados acima, ou seja, que além de estáveis
apresentaram rendimentos acima da média são Gen 99 TGR 34-16 e IAC-Centauro,
sendo promissores para fins de recomendação.
d) Os ambientes de Monte Alegre do Sul referente a época das águas de 2005, Mococa
época da seca de 2006 e Mococa em relação a época de inverno de 2007 mostraram-
se estáveis, indicando desta forma que o ordenamento dos genótipos nestes
71
ambientes são de maior confiabilidade, levando em consideração o conjunto das três
épocas de semeadura em relação ao VCU de grãos de tegumento carioca e preto.
e) De acordo com o VCU de grãos especiais para o conjunto das três épocas de
semeadura, os ambientes de Mococa, Tatuí e Capão Bonito para a época da seca em
relação ao ano agrícola de 2006 e Avaré, Monte Alegre do Sul e Tatuí para o ano de
2007 e Fernandópolis para a época de inverno no ano agrícola de 2007,
apresentaram-se estáveis sendo este um indicativo de que o ordenamento dos
genótipos nestes ambientes são de maior confiabilidade.
f) A inclusão de um genótipo suplementar facilita a identificação de genótipos
superiores no conjunto de dados avaliados.
72
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78
ANEXOS
Anexo 1. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e
preto (Kg/ha
-1
), avaliados na época das águas em nove ambientes no estado de São Paulo.
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Mococa 05 Tatuí 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06 Amplitude
IAC-Carioca Tybatã -174,9161 -178,4642 368,5316 -280,8716 380,7080 -123,4186 -174,5404 329,5238 -146,5525 661,5796
Pérola -1055,7094 271,2761 -170,7839 306,6709 -238,1843 104,7959 59,7564 264,9504 457,2279 1512,9373
IAC-Una 321,0181 -438,3228 15,7089 -120,4936 -243,7714 337,2260 234,6371 341,5334 -447,5356 789,0690
FT-Nobre -19,0408 358,7318 -449,0711 180,9267 -84,9931 -63,2643 246,3890 -65,6713 -104,0068 807,8029
IAC-Alvorada -306,7256 161,9432 -314,3080 -15,5253 167,9709 174,9233 -62,3779 -362,6829 556,7823 919,4652
Gen 96A45-3-51-52-1 82,8316 -364,5736 761,0599 -83,9349 -3,2788 -111,3825 -459,4101 -82,0212 260,7097 1220,4700
Gen 96A98-15-3-52-1 -811,2237 -27,7172 -315,3332 117,1182 -213,287 495,7141 91,9703 64,2829 598,4758 1409,6995
Gen 96A3-P1-1-1 -484,7298 -113,1477 -1,3743 86,7209 -222,5399 242,7838 61,8966 266,5713 163,8191 751,3011
IAC-Diplomata 218,9050 -237,6489 193,7308 24,4739 -200,1027 145,3375 -134,3365 -226,9909 216,6318 456,5539
LP9979 288,3521 128,0744 -10,4951 158,1882 -161,5520 -145,4507 -6,1303 -229,8853 -21,1013 518,2374
LP01-38 201,4120 448,7635 -268,7652 -2,3054 306,8154 -423,1395 155,0488 26,2189 -444,0485 892,8120
LP98-122 710,5896 -351,1293 -128,8535 -504,0710 433,6159 185,5745 146,2524 56,3451 -548,3236 1258,9132
LP02-130 424,5170 149,6247 195,2687 65,3636 -6,4834 -466,0557 70,0054 225,3586 -657,5989 1082,1159
BRS-Requinte -563,4640 166,2945 -73,9644 -282,9237 652,9407 -75,3618 -154,0219 62,1591 268,3414 1216,4047
BRS-Pontal 117,3527 -278,6236 -129,9413 -72,9473 -156,6125 384,1867 110,3868 -21,2647 47,4633 662,8103
BRS-Supremo 411,5704 -86,5756 141,4674 506,4296 -892,8194 90,9280 -3,6725 -378,5003 211,1723 1399,2490
BRS-Grafite 369,7924 49,5461 -219,9166 -160,3622 270,2187 32,0939 -30,5030 -413,1880 102,3188 782,9804
CV-48 393,2018 42,9868 507,3521 -125,0255 308,6660 -563,8184 -230,9375 91,1318 -423,5572 1071,1705
Z-28 -123,7334 298,9618 -100,3126 202,5686 -97,3111 -221,6722 79,5873 52,1296 -90,2181 520,6340
Amplitude 1766,2990 887,0863 956,4232 810,7419 1545,7601 1059,5325 705,7991 754,7214 1256,0747
79
Anexo 2. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados
na época das águas em nove ambientes no estado de São Paulo.
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Mococa 05 Tatuí 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06 Média Geral
IAC-Carioca Tybatã 3407,74 3045,51 2636,92 1551,84 3583,15 2235,71 2697,22 3626,65 2908,26 2854,78
Pérola 2652,61 3620,91 2223,27 2265,05 3089,93 2589,59 3057,18 3687,75 3637,71 2980,44
IAC-Una 3890,78 2772,76 2271,21 1699,33 2945,78 2683,47 3093,51 3625,77 2594,39 2841,89
FT-Nobre 3663,73 3682,81 1919,43 2113,75 3217,56 2395,98 3218,26 3331,57 3050,92 2954,89
IAC-Alvorada 3231,71 3341,69 1909,86 1772,96 3326,19 2489,83 2765,16 2890,22 3567,37 2810,55
Gen 96A45-3-51-52-1 3905,71 3099,62 3269,67 1988,99 3439,39 2487,97 2652,57 3455,33 3555,74 3095,00
Gen 96A98-15-3-52-1 2483,21 2908,03 1664,84 1661,60 2700,94 2566,62 2675,51 3073,19 3365,07 2566,56
Gen 96A3-P1-1-1 2562,59 2575,49 1731,68 1384,10 2444,57 2066,58 2398,32 3028,37 2683,30 2319,44
IAC-Diplomata 3676,89 2861,66 2337,46 1732,51 2877,68 2379,80 2612,76 2945,47 3146,78 2730,11
LP9979 4153,67 3634,71 2540,56 2273,56 3323,56 2496,34 3148,30 3349,91 3316,38 3137,44
LP01-38 4232,84 4121,51 2448,40 2279,18 3958,04 2384,77 3475,59 3772,13 3059,54 3303,56
LP98-122 4355,47 2935,06 2201,76 1390,86 3698,28 2606,93 3080,23 3415,70 2568,71 2917,00
LP02-130 4244,06 3610,48 2700,55 2134,96 3432,85 2129,96 3178,65 3759,38 2634,10 3091,67
BRS-Requinte 2908,64 3279,71 2083,87 1439,23 3744,83 2173,21 2607,18 3248,73 3212,60 2744,22
BRS-Pontal 3930,12 3175,46 2368,56 1989,87 3275,94 2973,43 3212,26 3505,98 3332,39 3084,89
BRS-Supremo 4002,45 3145,62 2418,08 2347,36 2317,85 2458,28 2876,31 2926,85 3274,21 2863,00
BRS-Grafite 3930,34 3251,41 2026,36 1650,23 3450,55 2369,11 2819,15 2861,83 3135,02 2832,67
CV-48 4178,63 3469,74 2978,52 1910,46 3713,89 1998,09 2843,60 3591,04 2834,03 3057,56
Z-28 3584,81 3648,82 2293,97 2161,17 3231,02 2263,35 3077,24 3475,15 3090,48 2980,67
Média Geral 3631,37 3272,68 2317,10 1881,42 3251,16 2407,84 2920,47 3345,84 3103,53 2903,49
80
Anexo 3. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI2, obtidos de 19 genótipos de grãos de
tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados na época da seca em oito ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Amplitude
IAC-Carioca Tybatã -29,3198 -196,0021 463,3557 -220,3736 268,3121 -181,0977 -108,7167 3,8421 683,7293
Pérola 43,8963 269,6193 -321,3219 250,7904 -528,5905 288,2975 -8,5927 5,9016 798,2098
IAC-Una 15,4714 83,4869 67,1343 50,0554 -247,7662 109,9266 -86,0335 7,7251 357,6928
FT-Nobre -19,3320 -106,5707 -48,7019 -70,0234 297,6033 -135,7349 91,3113 -8,5517 433,3382
IAC-Alvorada 5,8405 25,8911 113,2675 0,2100 -123,4911 45,5508 -72,9366 5,6678 236,7586
Gen 96A45-3-51-52-1 -20,7495 -64,4048 -833,4283 90,8582 585,5865 -181,6956 457,4582 -33,6246 1419,0148
Gen 96A98-15-3-52-1 -9,0044 -42,1580 -139,5888 -7,7698 178,4486 -68,6106 96,3246 -7,6416 318,0374
Gen 96A3-P1-1-1 -40,8163 -271,9982 631,6370 -303,9350 378,0859 -252,7250 -145,1775 4,9292 935,5720
IAC-Diplomata -6,2706 -44,6324 141,5052 -56,1441 42,9348 -36,7767 -42,7651 2,1488 197,6493
LP 9979 16,4263 122,3488 -455,5752 165,1148 -83,5443 92,4253 151,0899 -8,2857 620,6900
LP 01-38 39,4465 215,2831 133,3103 135,6686 -618,8136 278,5273 -201,9336 18,5115 897,3409
LP 98-122 0,3546 -32,9889 547,0382 -114,7858 -191,5455 27,6646 -252,9854 17,2482 800,0236
LP 02-130 -8,0484 -62,1994 258,4187 -88,3823 28,9403 -43,6630 -90,2272 5,1613 348,6459
BRS-Requinte -5,7854 -78,4933 713,7616 -175,746 -159,1031 -7,0471 -307,8205 20,2337 1021,5821
BRS-Pontal 64,6646 396,2348 -458,5405 366,2982 -783,723 425,3798 -19,4710 9,1571 1209,1028
BRS-Supremo -13,9198 -48,8274 -471,2439 42,2795 362,9033 -117,8402 266,4559 -19,8074 480,7435
BRS-Grafite -16,8008 -77,0488 -285,6454 -9,1431 341,5430 -129,1786 191,3203 -15,0466 627,1884
CV-48 2,8046 8,1349 121,5629 -14,1751 -82,1873 24,9696 -65,9334 4,8238 203,7502
Z-28 -18,8579 -95,6750 -176,9455 -40,7969 334,4070 -138,3722 148,6331 -12,3926 511,3525
Amplitude 105,4809 502,8055 1547,1899 670,2332 1369,31 678,1048 765,2787 53,8583
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
81
Anexo 4. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI2, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e preto
(Kg/ha
-1
), avaliados na época da seca em oito ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Média Geral
IAC-Carioca Tybatã 1871,17 3751,33 2757,16 2055,80 1831,90 3161,76 2193,45 2088,43 2463,88
Pérola 2078,01 4350,57 2106,11 2660,59 1168,63 3764,78 2427,20 2224,12 2597,50
IAC-Una 2004,83 4119,69 2449,81 2415,10 1404,70 3541,66 2305,01 2181,19 2552,75
FT-Nobre 1983,65 3943,26 2347,60 2308,65 1963,70 3309,62 2495,98 2178,54 2566,38
IAC-Alvorada 1996,08 4062,97 2496,82 2366,13 1529,85 3478,16 2318,98 2180,01 2553,63
Gen 96A45-3-51-52-1 1937,36 3940,55 1518,00 2424,65 2206,80 3218,78 2817,25 2108,59 2521,50
Gen 96A98-15-3-52-1 1672,61 3686,30 1935,34 2049,53 1523,17 3055,37 2179,62 1858,08 2245,00
Gen 96A3-P1-1-1 1703,92 3519,58 2769,69 1816,49 1785,93 2934,38 2001,24 1933,77 2308,13
IAC-Diplomata 1800,84 3809,32 2341,93 2126,65 1513,15 3212,70 2166,03 1993,37 2370,50
LP 9979 2210,66 4363,43 2131,98 2735,04 1773,80 3729,03 2747,01 2370,06 2757,63
LP 01-38 2393,31 4615,99 2880,49 2865,21 1398,15 4074,76 2553,61 2556,48 2917,25
LP 98-122 2127,72 4141,22 3067,72 2388,26 1598,92 3597,39 2276,06 2328,72 2690,75
LP 02-130 2006,06 3998,75 2665,85 2301,41 1706,16 3412,82 2325,57 2203,38 2577,50
BRS-Requinte 2167,45 4141,59 3280,31 2373,18 1677,24 3608,56 2267,10 2377,58 2736,63
BRS-Pontal 2417,28 4795,69 2287,39 3094,59 1231,99 4220,36 2734,83 2545,87 2916,00
BRS-Supremo 1868,19 3880,13 1804,18 2300,08 1908,12 3206,64 2550,25 2046,41 2445,50
BRS-Grafite 2060,44 4047,03 2184,91 2443,78 2081,89 3390,43 2670,24 2246,30 2640,63
CV-48 1945,42 3997,59 2457,49 2304,12 1523,53 3409,95 2278,36 2131,54 2506,00
Z-28 2104,00 4074,03 2339,23 2457,75 2120,37 3426,86 2673,18 2294,57 2686,25
Média Geral 2018,37 4065,21 2411,68 2394,05 1681,47 3460,74 2420,05 2202,47 2581,76
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
82
Anexo 5. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI3, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento
carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados na época de inverno em sete ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
Genótipos
Fernandópolis 06 Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Amplitude
IAC-Carioca Tybatã 148,6654 304,0724 601,7170 -231,1582 -205,4697 -153,1025 -464,7244 1066,4414
Pérola 289,1207 303,3953 767,3192 -315,1974 -118,6253 -456,1380 -469,8744 1237,1936
IAC-Una -209,4661 -216,8936 45,8466 239,9922 -256,2535 597,1382 -200,3638 853,3917
FT-Nobre -161,5386 304,1368 262,3460 -44,2679 -411,9845 527,9658 -476,6576 1004,6234
IAC-Alvorada -171,6498 272,3378 -100,6823 -30,0229 -213,1105 396,3135 -153,1857 609,4240
Gen 96A45-3-51-52-1 129,9554 -265,5159 -38,8489 49,7149 237,4411 -346,9019 234,1553 584,3430
Gen 96A98-15-3-52-1 23,2626 -291,6611 241,3757 135,6291 -54,2220 65,2325 -119,6167 533,0368
Gen 96A3-P1-1-1 -100,3434 -312,3768 89,3336 220,0414 -123,2034 330,6199 -104,0712 642,9967
IAC-Diplomata 145,6271 204,8274 434,2675 -183,5716 -96,3085 -212,2276 -292,6143 726,8818
LP 9979 -89,2596 -132,1330 -587,1785 108,8126 242,4828 -11,8147 469,0904 1056,2689
LP 01-38 53,5639 -321,2793 209,7002 130,6809 8,1271 -27,9588 -52,8340 530,9795
LP 98-122 -59,9835 184,1469 -358,2070 -61,7350 92,7981 -11,0319 214,0124 572,2194
LP 02-130 -59,8171 208,2651 -421,1337 -75,1937 124,3670 -41,0843 264,5966 685,7303
BRS-Requinte 45,2038 99,9388 -74,2962 -79,5977 82,2319 -161,1699 87,6892 261,1087
BRS-Pontal 269,9200 -754,1232 222,0071 210,5501 358,0523 -572,0046 265,5983 1112,1755
BRS-Supremo -153,0303 631,7788 -438,7088 -227,6724 -62,4070 171,1673 78,8724 1070,4876
BRS-Grafite -94,0215 -204,6966 -136,4363 157,6576 -6,4078 205,9609 77,9437 410,6575
CV-48 -111,3701 104,7348 -843,2236 -0,6253 316,4526 -82,7811 616,8128 1460,0364
Z-28 105,1612 -118,9547 124,8024 -4,0366 86,0395 -218,1827 25,1710 342,9851
Amplitude 498,5868 953,0581 1354,4977 555,1896 614,3058 1169,1428 1093,4704
83
Anexo 6. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI3, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
),
avaliados na época de inverno em sete ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
Genótipos
Fernandópolis 06 Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Média Geral
IAC-Carioca Tybatã 1950,34 2158,06 2825,03 1906,89 2635,31 1753,68 2284,69 2216,29
Pérola 2340,08 2406,67 3239,91 2072,13 2971,44 1699,93 2528,82 2465,57
IAC-Una 1702,92 1747,81 2379,87 2488,75 2695,24 2614,63 2659,76 2327,00
FT-Nobre 1733,28 2251,27 2578,80 2186,92 2521,94 2527,89 2365,9 2309,43
IAC-Alvorada 1843,88 2340,19 2336,48 2321,88 2841,53 2516,95 2810,09 2430,14
Gen 96A45-3-51-52-1 1933,63 1590,48 2186,46 2189,76 3080,22 1561,88 2985,57 2218,29
Gen 96A98-15-3-52-1 1889,22 1626,62 2528,97 2337,96 2850,85 2036,30 2694,08 2280,57
Gen 96A3-P1-1-1 1695,76 1536,04 2307,07 2352,52 2712,01 2231,83 2639,77 2210,71
IAC-Diplomata 2140,45 2251,96 2850,72 2147,62 2937,62 1887,70 2649,94 2409,43
LP 9979 2028,27 2037,72 1951,99 2562,71 3399,12 2210,82 3534,36 2532,14
LP 01-38 2127,10 1804,57 2704,87 2540,58 3120,77 2150,68 2968,44 2488,14
LP 98-122 1916,12 2212,57 2039,53 2250,74 3108,01 2070,18 3137,85 2390,71
LP 02-130 2212,86 2533,26 2273,17 2533,85 3436,15 2336,70 3485,01 2687,29
BRS-Requinte 2264,88 2371,93 2567,01 2476,45 3341,01 2163,61 3255,10 2634,28
BRS-Pontal 2388,03 1416,30 2761,74 2665,02 3515,26 1651,21 3331,44 2532,71
BRS-Supremo 1742,07 2579,20 1878,03 2003,80 2871,80 2171,38 2921,71 2309,71
BRS-Grafite 1831,94 1773,58 2211,16 2419,99 2958,66 2237,03 2951,64 2340,57
CV-48 1739,02 2007,44 1428,80 2186,13 3205,95 1872,72 3414,94 2265,00
Z-28 1865,12 1693,32 2306,40 2092,29 2885,11 1646,88 2732,87 2174,57
Média Geral 1965,5247 2017,8416 2387,1584 2301,8942 3004,6316 2070,6316 2913,2621 2380,13
84
Anexo 7. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de
tegumento carioca (Kg/ha
-1
) e preto, avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Mococa 05 Tatuí 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06
IAC-Carioca Tybatã -340,3606 129,8813 331,7210 -128,7668 -95,4356 -126,3992 352,1006 -313,8979 346,2866
Pérola -781,4763 298,5052 -336,6893 253,1767 29,0097 111,5502 -333,7799 70,0477 -291,0624
IAC-Una 199,9550 49,0473 -373,9941 41,7736 127,1110 24,5381 195,2239 -64,9406 -395,7339
FT-Nobre -139,2860 219,0292 -170,7724 351,9646 58,0983 -196,2229 -1,62 -335,6299 -12,0033
IAC-Alvorada -330,3411 -45,0268 -266,5031 25,7827 5,4388 -82,9739 167,4992 -10,5255 9,3180
Gen 96A45-3-51-52-1 282,9411 -67,8207 895,9927 119,7317 -191,4338 30,5911 -870,0888 200,604 641,4967
Gen 96A98-15-3-52-1 -749,3772 -191,0874 -313,597 8,4502 -74,3231 -52,6694 -56,3483 269,7408 180,1229
Gen 96A3-P1-1-1 -548,1198 -225,3707 -343,7647 -196,1581 -41,1972 -187,2956 619,7051 -33,8674 201,4154
IAC-Diplomata -289,0693 -37,8249 44,3835 1,0317 -60,3655 -78,3838 26,5410 -10,3282 219,1881
LP 9979 571,2028 34,7293 69,3193 208,3753 66,5415 78,4215 -454,1983 81,6557 -177,0749
LP 01-38 337,9762 337,9989 -156,7433 -3,4120 161,4446 222,6928 90,3045 -151,3276 -670,6746
LP 98-122 434,3075 -130,9413 -31,3091 -362,8010 50,6944 54,7872 566,2303 -47,0850 -174,8846
LP 02-130 511,1184 105,1363 211,2138 3,6846 44,6830 -93,5360 243,4266 -335,9587 9,5487
BRS-Requinte -599,4647 -283,4002 -172,7074 -546,4835 -90,8834 -13,3836 789,9794 118,4901 171,6715
BRS-Pontal -7,9423 -272,3302 -216,8347 -428,8614 5,9105 554,3837 -372,925 870,9132 -527,7883
BRS-Supremo 311,2961 -37,3336 99,2566 520,3254 -4,2816 -245,2350 -582,4277 -81,3309 321,8974
BRS-Grafite 186,8223 -79,0098 35,9980 40,7418 -1,0137 -36,9151 -76,9482 28,4783 69,4634
CV-48 874,9392 6,3106 545,3727 -122,9345 -0,8674 22,3879 24,5984 -165,4641 100,7870
Z-28 74,8786 189,5074 149,6576 214,3789 10,8695 13,6620 -327,2727 -89,5741 -21,9736
Amplitude 1656,4155 621,3991 1269,9868 1066,8089 352,8784 799,6187 1660,0682 1206,8719 1312,1713
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
85
Continua
Anexo 7. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento
carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo (Continuação).
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Fernandópolis 06
IAC-Carioca Tybatã 259,2341 202,1753 345,5352 -306,1534 526,2930 -251,8512 -200,1685 286,7169 -29,9832
Pérola 194,2014 -80,5101 914,9715 -217,4719 -185,3115 25,5192 226,3366 259,7265 572,2934
IAC-Una -95,8711 -19,7675 -151,9154 61,4984 -127,4933 39,1830 186,3097 -61,2060 -308,5212
FT-Nobre -70,7967 317,7530 185,2542 -172,9611 -158,6719 7,2687 116,8971 -9,3748 -16,8291
IAC-Alvorada -34,9669 171,3794 247,6270 106,5289 -177,1666 155,5967 -38,4308 -116,1520 55,9598
Gen 96A45-3-51-52-1 4,7119 -155,0778 -275,8099 -116,2877 74,3009 -110,0657 -182,2790 40,4174 542,4059
Gen 96A98-15-3-52-1 -34,0655 154,8644 559,5479 281,2731 -420,2275 361,5212 -149,4645 -233,9758 489,3291
Gen 96A3-P1-1-1 -27,5776 356,2684 310,9187 268,0299 -103,8879 251,6229 -253,9281 -239,7368 -82,4603
IAC-Diplomata 30,8457 135,7683 218,7153 11,2036 -16,7219 56,3749 -120,4463 -28,6350 163,8936
LP 9979 -177,2876 -177,4826 -476,2148 19,6485 -218,4748 -0,8924 196,1992 -85,6477 -36,3735
LP 01-38 160,5121 -335,776 -51,4249 -316,3047 320,0329 -326,5606 369,3894 393,2864 -350,9582
LP 98-122 7,1195 -101,9049 -454,9219 105,4964 319,4216 -107,0711 -50,5524 -3,1758 -594,6220
LP 02-130 -22,0261 90,5547 -437,7053 -180,0087 307,2992 -229,0885 24,4793 84,4764 -474,6077
BRS-Requinte 183,8310 94,3830 382,2192 238,2135 273,3748 103,2337 -344,3463 -31,0855 -107,4530
BRS-Pontal 100,9997 -818,2795 31,6596 376,7655 -154,8912 153,5515 114,7022 27,3160 348,3974
BRS-Supremo -377,7265 314,7624 -381,3087 107,9093 -590,0949 234,0063 27,8111 -395,0206 194,2848
BRS-Grafite -111,9617 33,4060 -226,2188 94,6471 -119,4455 66,5897 -21,0041 -135,5963 -39,0320
CV-48 -18,8623 -141,2875 -784,8425 -148,7816 436,5992 -310,5298 -25,1064 106,7189 -466,0062
Z-28 29,6866 -41,2290 43,9136 -213,2451 15,0657 -118,4085 123,6019 140,9478 140,2824
Amplitude 636,9606 1174,5479 1699,814 597,5778 1116,3879 688,0818 713,7357 788,307 1166,9154
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
86
Continua
Anexo 7. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de
grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no
estado de São Paulo (Continuação).
Ambientes
Genótipos
Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Amplitude
IAC-Carioca Tybatã -38,7295 -358,7323 -55,4051 -47,7324 -153,5455 -332,7827 866,6536
Pérola 382,3438 55,2243 5,3003 -265,8786 -272,343 -633,6835 1696,4478
IAC-Una 93,4779 151,0911 104,4308 -102,5430 350,0118 78,3344 745,7457
FT-Nobre -89,2328 249,7135 20,6014 -232,5080 377,6099 -298,2811 573,8328
IAC-Alvorada -55,4222 42,3195 17,2133 -58,0401 253,7777 -42,8918 584,1188
Gen 96A45-3-51-52-1 -203,1737 -2,6902 -203,1073 252,4316 -764,2823 56,4915 1766,0815
Gen 96A98-15-3-52-1 -81,6674 31,6771 -42,0796 20,9295 79,1372 -37,7108 1308,9251
Gen 96A3-P1-1-1 -212,2905 -130,9847 18,8275 14,3499 483,9626 101,539 1167,8249
IAC-Diplomata -92,2037 -54,5064 -42,2493 7,8163 -5,3841 -79,6436 508,2574
LP 9979 5,5005 300,0862 11,8808 23,7725 -37,2072 173,5206 1047,4176
LP 01-38 464,5833 -47,5788 121,8338 -190,7981 -141,1004 -237,3958 1135,2579
LP 98-122 14,6175 -213,5269 80,8345 107,8218 180,8217 350,6434 1160,8523
LP 02-130 -97,6835 -11,6906 30,3172 -28,5135 186,733 58,1474 985,7261
BRS-Requinte -19,9537 -499,2604 10,6194 132,8656 75,8653 133,6753 1389,4441
BRS-Pontal 512,2994 -199,7617 31,7527 261,3436 -743,0147 352,6341 1689,1927
BRS-Supremo -431,4568 569,6128 -66,4052 -9,8068 360,8482 140,4181 1159,7077
BRS-Grafite -122,0606 105,5801 -8,4654 54,8502 98,1376 162,9569 413,0411
CV-48 -99,5705 -92,8795 -11,8294 146,8488 -151,9437 276,3427 1659,7817
Z-28 70,6224 106,3068 -24,0703 -87,2094 -178,0842 -222,3141 541,6516
Amplitude 943,7562 1068,8732 324,9411 527,2222 1248,2449 986,3176
87
Anexo 8. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-1
),
avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Mococa 05 Tatuí 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06
IAC-Carioca Tybatã 3185,66 3297,21 2543,48 1647,30 1817,58 3833,46 2658,43 1974,80 1922,41
Pérola 2908,92 3630,21 2039,44 2193,62 2106,40 4235,78 2136,93 2523,12 1449,44
IAC-Una 3783,06 3273,46 1894,84 1874,93 2097,21 4041,48 2558,64 2280,84 1237,47
FT-Nobre 3485,61 3485,24 2139,86 2226,91 2069,99 3862,51 2403,59 2051,95 1662,99
IAC-Alvorada 3271,38 3198,01 2020,96 1877,56 1994,16 3952,59 2549,54 2353,88 1661,15
Gen 96A45-3-51-52-1 3918,83 3209,39 3217,62 2005,68 1831,46 4100,33 1546,12 2599,18 2327,49
Gen 96A98-15-3-52-1 2614,35 2813,95 1735,87 1622,23 1676,40 3744,90 2087,69 2396,15 1593,95
Gen 96A3-P1-1-1 2723,61 2687,67 1613,70 1325,62 1617,53 3518,27 2671,75 2000,54 1523,25
IAC-Diplomata 3215,41 3107,97 2234,60 1755,56 1831,11 3859,93 2311,33 2256,83 1773,77
LP 9979 4393,26 3498,10 2577,12 2280,49 2275,60 4334,32 2148,18 2666,40 1695,09
LP 01-38 4262,70 3904,04 2453,72 2171,37 2473,17 4581,26 2795,35 2536,08 1304,16
LP 98-122 4110,16 3186,23 2330,28 1563,10 2113,55 4164,48 3022,40 2391,45 1551,07
LP 02-130 4301,22 3536,55 2687,05 2043,84 2221,78 4130,41 2813,84 2216,83 1849,75
BRS-Requinte 3097,93 3055,31 2210,42 1400,96 1993,51 4117,85 3267,69 2578,57 1919,17
BRS-Pontal 3847,37 3224,29 2324,21 1676,50 2248,22 4843,53 2262,70 3488,91 1377,63
BRS-Supremo 3861,52 3154,21 2335,22 2320,60 1932,94 3738,83 1748,11 2231,58 1922,23
BRS-Grafite 3799,71 3175,20 2334,63 1903,69 1998,88 4009,82 2316,26 2404,06 1732,46
CV-48 4505,25 3277,94 2861,42 1757,43 2016,44 4086,54 2435,22 2227,53 1781,20
Z-28 3710,06 3466,01 2470,58 2099,62 2033,05 4082,69 2088,23 2308,29 1663,32
Média Geral 3631,37 3272,68 2317,11 1881,42 2018,37 4065,21 2411,68 2394,05 1681,47
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
88
Continua
Anexo 8. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e preto (Kg/ha
-
1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo (Continuação).
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Fernandópolis 06
IAC-Carioca Tybatã 2119,41 2114,67 2627,34 1890,39 3672,10 2050,64 2614,95 3527,21 2968,19
Pérola 2218,75 1996,36 3361,15 2143,45 3124,87 2492,39 3205,83 3664,59 3734,84
IAC-Una 1821,39 1949,81 2186,97 2315,13 3075,40 2398,76 3058,52 3236,37 2746,74
FT-Nobre 1888,25 2329,12 2565,94 2122,46 3086,01 2408,63 3030,89 3329,99 3080,22
IAC-Alvorada 1900,92 2159,58 2605,14 2378,78 3044,35 2533,80 2852,40 3200,05 3129,84
Gen 96A45-3-51-52-1 1974,76 1867,29 2115,87 2190,13 3329,98 2302,30 2742,72 3390,78 3650,46
Gen 96A98-15-3-52-1 1663,82 1905,06 2679,06 2315,53 2563,29 2501,72 2503,37 2844,22 3325,21
Gen 96A3-P1-1-1 1578,31 2014,47 2338,43 2210,28 2787,63 2299,82 2306,90 2746,46 2661,42
IAC-Diplomata 1869,48 2026,72 2478,98 2186,21 3107,54 2337,32 2673,13 3190,31 3140,53
LP 9979 1978,93 2031,05 2101,63 2512,23 3223,37 2597,64 3307,36 3450,89 3257,84
LP 01-38 2419,40 1975,42 2629,09 2278,95 3864,55 2374,64 3583,22 4032,49 3045,93
LP 98-122 2017,13 1960,42 1976,72 2451,87 3615,06 2345,25 2914,4 3387,15 2553,39
LP 02-130 2102,23 2267,13 2108,19 2280,62 3717,19 2337,49 3103,69 3589,05 2787,65
BRS-Requinte 2215,38 2178,25 2835,40 2606,13 3590,56 2577,10 2642,15 3380,78 3062,10
BRS-Pontal 2290,47 1423,50 2642,76 2902,60 3320,21 2785,33 3259,12 3597,10 3675,86
BRS-Supremo 1506,66 2251,46 1924,71 2328,66 2579,92 2560,71 2867,14 2869,68 3216,67
BRS-Grafite 1835,09 2032,77 2142,46 2378,07 3113,24 2455,96 2880,99 3191,77 3046,02
CV-48 1945,60 1875,50 1601,26 2152,05 3686,70 2096,25 2894,31 3451,50 2636,46
Z-28 1999,03 1980,43 2434,89 2092,47 3270,04 2293,25 3047,89 3490,61 3247,62
Média Geral 1965,53 2017,84 2387,16 2301,90 3251,16 2407,84 2920,47 3345,84 3103,53
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
89
Continua
Anexo 8. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI5, obtidos de 19 genótipos de grãos de tegumento carioca e
preto (Kg/ha
-1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo
(Continuação).
Ambientes
Genótipos
Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 dia Geral
IAC-Carioca Tybatã 3316,66 1955,97 2041,72 2851,55 1811,74 2475,13 2538,25
Pérola 3902,10 2534,3 2266,80 2797,78 1857,31 2338,60 2702,62
IAC-Una 3505,95 2522,88 2258,64 2853,82 2372,38 2943,33 2595,33
FT-Nobre 3365,03 2663,29 2216,60 2765,65 2441,77 2608,51 2637,13
IAC-Alvorada 3375,67 2432,73 2190,04 2916,95 2294,77 2840,73 2613,96
Gen 96A45-3-51-52-1 3262,09 2421,89 2003,89 3261,59 1310,87 2974,28 2648,13
Gen 96A98-15-3-52-1 3111,43 2184,09 1892,75 2757,92 1882,13 2607,91 2375,96
Gen 96A3-P1-1-1 2888,80 1929,43 1861,66 2659,34 2194,95 2655,16 2283,96
IAC-Diplomata 3241,64 2238,65 2033,33 2885,56 1938,35 2706,73 2516,71
LP 9979 3656,93 2910,83 2405,05 3219,09 2224,12 3277,47 2834,29
LP 01-38 4218,68 2665,83 2617,66 3107,19 2222,89 2969,22 2936,96
LP 98-122 3519,84 2251,01 2327,79 3156,94 2295,94 3308,39 2688,08
LP 02-130 3521,79 2567,09 2391,52 3134,85 2416,10 3130,14 2802,33
BRS-Requinte 3506,81 1986,82 2279,12 3203,52 2212,52 3112,96 2709,63
BRS-Pontal 4196,98 2444,23 2458,17 3489,92 1551,56 3489,84 2867,54
BRS-Supremo 2948,14 2908,52 2054,93 2913,68 2350,34 2972,54 2562,46
BRS-Grafite 3320,20 2507,16 2175,53 3041,01 2150,29 3057,74 2625,13
CV-48 3360,11 2326,11 2189,59 3150,42 1917,63 3188,55 2642,54
Z-28 3535,18 2530,18 2182,22 2921,24 1896,36 2694,76 2647,42
Média Geral 3460,74 2420,05 2202,47 3004,63 2070,63 2913,26 2643,60
90
Anexo 9. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI4, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
),
avaliados na época das águas em nove ambientes no estado de São Paulo.
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Tatuí 05 Mococa 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06 Amplitude
Rosinha G
2
-644,7106 167,7180 307,1242 -629,7214 294,5461 189,5826 243,5624 17,7535 54,1452 951,8348
Jalo Precoce -827,3877 -524,2100 269,1838 42,7845 -637,9559 396,8918 329,5424 -348,4233 1299,5744 2126,9621
IAPAR-31 -654,2847 369,7019 127,0833 35,0608 1040,7549 -40,5283 130,1248 442,8387 -1450,7514 2491,5063
IAC-Centauro -190,3645 219,7838 66,7311 -187,6362 426,2113 -22,6002 46,4180 167,0862 -525,6294 951,8407
Gen 99TG 8-83 451,7298 -391,9680 -458,3169 399,8654 -535,3213 -100,4157 6,0259 42,7593 585,6415 1120,9628
Gen 99 TG 28-68 31,2745 144,8751 183,4070 612,7624 295,6308 -75,6602 -267,9357 -55,3390 -869,0149 1481,7773
Gen 99TG 34-50 -953,2882 -265,1747 160,1247 442,3347 150,6248 214,5898 282,5396 70,5118 -102,2625 1395,6229
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 1011,0482 350,8555 -627,3533 -725,4174 266,1110 -386,0628 -51,5946 477,9312 -315,5178 1736,4656
Gen 99TGR 34-16 345,7212 -120,7521 -277,9353 2,4859 -229,4687 -86,7205 4,1386 66,1379 296,3931 623,6565
IAC-Boreal 758,5563 17,3467 -173,5621 309,8251 -234,9954 -190,7253 -316,2215 -100,7701 -69,4537 1074,7778
IAC-Harmonia 231,2535 -149,9168 467,8153 826,423 -558,8318 97,9786 -464,5471 -682,4989 232,3241 1508,9219
Gen 99TGR 31-14 -417,6678 -408,3506 -129,3379 615,2719 -184,6676 90,7526 177,5119 61,8905 194,5969 1032,9397
Gen 99TGR 1-10 -298,1670 -113,7221 343,8022 -326,6853 -400,7724 242,6270 72,1609 -375,2913 856,0480 1256,8204
IAC-Galante 1156,2869 703,8133 -258,7660 -1417,3533 308,1342 -329,7095 -191,7255 215,4134 -186,0935 2573,6402
Amplitude 2109,5751 1228,0233 1095,1686 2243,7763 1678,7108 782,9546 794,0895 1125,3376 2750,3258
91
Anexo 10. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI4, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na época das águas
em nove ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Tatuí 05 Mococa 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06 Média Geral
Rosinha G
2
849,72 1465,58 1505,05 2098,49 3955,19 2172,15 1913,49 2332,47 3125,86 2157,56
Jalo Precoce 669,82 776,42 1469,89 2773,78 3025,46 2382,24 2002,25 1969,07 4374,07 2160,33
IAPAR-31 1165,70 1993,11 1650,57 3088,83 5026,95 2267,60 2125,61 3083,11 1946,52 2483,11
IAC-Centauro 1628,84 1842,42 1589,44 2865,36 4411,63 2284,75 2041,12 2806,58 2870,86 2482,33
Gen 99 TG 8-83 2294,94 1254,67 1088,39 3476,86 3474,10 2230,93 2024,73 2706,25 4006,13 2506,33
Gen 99 TG 28-68 1086,15 1003,18 941,78 2901,42 3516,72 1467,36 962,44 1819,82 1763,14 1718,00
Gen 99 TG 34-50 507,81 999,35 1324,72 3137,22 3777,93 2163,83 1919,13 2351,89 2936,12 2124,22
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 2952,48 2095,71 1017,58 2449,80 4373,75 2043,51 2065,33 3239,65 3203,2 2604,56
Gen 99 TGR 34-16 2104,71 1441,66 1184,55 2995,26 3695,73 2160,41 1938,62 2645,41 3632,66 2422,11
IAC-Boreal 2065,98 1128,20 837,37 2851,04 3238,65 1604,85 1166,71 2026,94 2815,26 1970,56
IAC-Harmonia 2041,79 1464,05 1981,85 3870,75 3417,92 2396,66 1521,49 1948,33 3620,15 2473,67
Gen 99 TGR 31-14 1100,87 913,62 1092,70 3367,60 3500,09 2097,44 1871,55 2400,72 3290,42 2181,67
Gen 99 TGR 1-10 846,37 834,25 1191,84 2051,64 2909,98 1875,31 1392,20 1589,53 3577,87 1807,67
IAC-Galante 3152,83 2503,78 1441,27 1812,97 4470,89 2154,97 1980,31 3032,24 3387,73 2659,67
Média Geral 1604,86 1408,29 1308,36 2838,64 3771,07 2093,00 1780,36 2425,14 3182,14 2267,98
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
92
Anexo 11. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI3, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos
especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na época da seca em oito ambientes no estado de São Paulo.
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Amplitude
Rosinha G
2
164,0879 188,6675 232,4286 -76,5564 295,7604 -947,3517 -118,7551 261,7188 1243,1121
Jalo Precoce 33,9134 -106,4123 -287,9801 81,9130 141,6937 74,5326 56,4363 5,9034 429,6738
IAPAR-31 -140,1283 164,4096 266,0590 -79,9046 -400,0407 440,8000 -37,5453 -213,6496 840,8407
IAC-Centauro -58,2312 94,7842 -171,5223 36,7206 -141,6497 416,6918 20,1653 -196,9586 613,6504
Gen 99 TG 8-83 84,1152 -309,9585 -289,6638 98,4176 316,2224 -166,9123 87,4820 180,2973 626,1809
Gen 99 TG 28-68 161,1034 -971,223 -531,8911 213,4629 712,4559 -355,2519 246,0749 525,2690 1683,6789
Gen 99 TG 34-50 -133,1095 156,3934 757,6862 -204,9585 -437,8126 2,8182 -110,0130 -31,0042 1195,4988
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 106,7069 335,9806 -642,5961 135,6441 221,2927 47,1549 -6,6931 -197,4902 978,5767
Gen 99 TGR 34-16 -85,0025 544,6197 888,6644 -270,6324 -454,7688 -311,9431 -226,2815 -84,6557 1343,4332
IAC-Boreal -56,5643 72,9878 -229,9648 53,4164 -124,8195 456,1001 33,0489 -204,2046 686,0649
IAC-Harmonia 38,5000 -374,0253 -206,2207 82,8129 220,4388 -26,0187 101,2295 163,2835 594,4641
Gen 99 TGR 31-14 -13,0558 483,0211 -142,3632 -2,9034 -153,7009 199,4500 -80,3440 -290,1037 773,1248
Gen 99 TGR 1-10 -142,1869 -795,6564 335,4851 -19,2643 -134,4749 350,7060 161,0176 244,3738 1146,3624
IAC-Galante 39,8517 516,4116 21,8788 -48,1679 -60,5968 -180,7757 -125,8225 -162,7792 697,1873
Amplitude 301,2317 1340,2761 1531,2605 484,0953 1167,2247 1388,1517 472,3564 722,2276
93
Anexo 12. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI3, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
),
avaliados na época da seca em oito ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Média Geral
Rosinha G
2
2186,90 3864,98 2374,67 2120,76 1580,29 1843,82 1843,27 2165,32 2247,50
Jalo Precoce 1836,85 3350,03 1634,39 2059,35 1206,35 2645,83 1798,59 1689,63 2027,63
IAPAR-31 2497,43 4455,47 3023,05 2732,16 1499,24 3846,72 2539,23 2304,70 2862,25
IAC-Centauro 1880,33 3686,85 1886,47 2149,78 1058,63 3123,61 1897,94 1622,39 2163,25
Gen 99 TG 8-83 1957,68 3217,1 1703,33 2146,48 1451,50 2475,01 1900,26 1934,65 2098,25
Gen 99 TG 28-68 1481,17 2002,34 907,60 1708,03 1294,23 1733,17 1505,35 1726,12 1544,75
Gen 99 TG 34-50 1978,20 3921,21 2988,43 2080,85 935,21 2882,49 1940,51 1961,09 2336,00
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 2219,52 4102,29 1589,65 2422,96 1595,82 2928,32 2045,33 1796,11 2337,50
Gen 99 TGR 34-16 1898,19 4181,31 2991,28 1887,06 790,13 2439,60 1696,12 1779,32 2207,88
IAC-Boreal 1718,00 3501,05 1664,03 2002,48 911,46 2999,02 1746,83 1451,14 1999,25
IAC-Harmonia 1890,69 3131,66 1765,40 2109,50 1334,34 2594,53 1892,63 1896,26 2076,88
Gen 99 TGR 31-14 1896,01 4045,58 1886,13 2080,66 1017,08 2876,87 1767,93 1499,74 2133,75
Gen 99 TGR 1-10 1371,75 2371,78 1968,85 1669,17 641,18 2633,00 1614,17 1639,10 1738,63
IAC-Galante 2025,29 4155,35 2126,74 2111,77 1186,55 2573,02 1798,83 1703,44 2210,12
Média Geral 1917,00 3570,50 2036,43 2091,50 1178,72 2685,36 1856,21 1797,79 2141,69
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
94
Anexo 13. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI2, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos
especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na época de inverno em sete ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
Genótipos
Fernandópolis 06 Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Amplitude
Rosinha G
2
68,0153 767,3787 610,4831 -163,6995 -557,6672 -66,0928 -658,4176 1425,7963
Jalo Precoce 47,5045 -399,2353 -820,2242 160,0608 243,6985 113,6446 654,5511 1474,7753
IAPAR-31 -67,1141 -129,3591 234,5218 -22,6856 125,1801 -42,0695 -98,4736 363,8809
IAC-Centauro -32,9642 12,8439 217,0038 -33,5531 9,7694 -33,7151 -139,3847 356,3885
Gen 99 TG 8-83 65,5698 175,4902 -163,6659 7,7551 -155,5490 32,7101 37,6896 339,1561
Gen 99 TG 28-68 -2,3617 59,4716 93,5952 -19,5833 -38,9433 -12,4207 -79,7578 173,3530
Gen 99 TG 34-50 -96,0189 -122,7944 418,5408 -50,7285 136,9270 -70,8300 -215,0961 633,6369
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 49,2369 175,5501 -64,5492 -7,0200 -146,4403 17,0824 -23,8599 321,9904
Gen 99 TGR 34-16 -105,0013 -373,1283 139,3156 14,6053 311,4516 -36,6421 49,3993 684,5799
IAC-Boreal 18,5610 -83,2237 -223,4832 41,1891 45,9507 31,9692 169,0369 392,5201
IAC-Harmonia -74,5558 -411,6261 -96,6114 53,4096 320,4625 -0,9518 209,8730 732,0886
Gen 99 TGR 31-14 -147,2699 -358,5162 415,0950 -27,8736 325,2359 -79,5562 -127,1150 773,6112
Gen 99 TGR 1-10 0,9594 -124,5439 -171,8322 37,4089 83,7872 22,1993 152,0214 323,8536
IAC-Galante 275,4390 811,6925 -588,1893 10,7148 -703,8633 124,6728 69,5334 1515,5558
Amplitude 422,7089 1223,3186 1430,7073 323,7603 1029,0992 204,2290 1312,9687
95
Anexo 14. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI2, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados na
época de inverno em sete ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
Genótipos
Fernandópolis 06 Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Média Geral
Rosinha G
2
2305,78 2057,64 2611,96 2582,21 1867,53 1860,03 2171,85 2208,14
Jalo Precoce 2288,13 893,89 1184,11 2908,83 2671,75 2042,62 3487,67 2211,00
IAPAR-31 2452,51 1442,76 2517,86 3005,08 2832,23 2165,91 3013,65 2490,00
IAC-Centauro 2404,66 1502,97 2418,34 2912,21 2634,82 2092,26 2890,74 2408,00
Gen 99 TG 8-83 2483,91 1646,33 2018,39 2934,23 2450,22 2139,40 3048,53 2388,72
Gen 99 TG 28-68 2289,83 1404,17 2149,50 2780,75 2440,68 1968,13 2804,94 2262,57
Gen 99 TG 34-50 2491,17 1516,90 2769,45 3044,61 2911,55 2204,72 2964,60 2557,57
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 2515,00 1693,82 2164,93 2966,89 2506,75 2171,20 3034,41 2436,14
Gen 99 TGR 34-16 2589,34 1373,71 2597,37 3217,08 3193,22 2346,05 3336,24 2664,72
IAC-Boreal 2453,47 1404,18 1975,14 2984,24 2668,29 2155,23 3196,45 2405,29
IAC-Harmonia 2378,92 1094,35 2120,58 3015,03 2961,37 2140,88 3255,85 2423,85
Gen 99 TGR 31-14 2482,35 1323,61 2808,43 3109,89 3142,29 2238,42 3095,01 2600,00
Gen 99 TGR 1-10 2027,58 954,58 1618,50 2572,17 2297,84 1737,18 2771,14 1997,00
IAC-Galante 2465,35 2054,10 1365,43 2708,77 1673,47 2002,94 2851,94 2160,29
Média Geral 2402,00 1454,50 2165,71 2910,14 2589,43 2090,36 2994,50 2372,38
96
Anexo 15. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI7, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos
especiais (Kg/ha
-1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Tatuí 05 Mococa 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06
Rosinha G
2
-812,1306 133,5630 391,3118 -638,8980 334,9040 337,8201 333,4303 185,6137 319,9691
Jalo Precoce -689,8011 -457,4769 197,2543 121,7262 77,9819 -186,2434 -252,9139 331,9441 -90,4375
IAPAR-31 -749,9550 48,8166 144,8365 -129,773 238,5633 540,5470 509,2308 221,5528 -38,2228
IAC-Centauro 134,7504 107,2987 129,9059 -73,5389 -26,9649 77,7606 110,0566 -36,6242 43,4733
Gen 99 TG 8-83 580,1157 -123,3255 273,3385 283,4675 -156,4358 -147,8152 -491,2622 -39,6461 94,9210
Gen 99 TG 28-68 -152,5686 394,8258 -113,8134 504,5349 68,4180 -1171,7439 -638,1475 9,0675 611,8452
Gen 99 TG 34-50 -1129,9947 -433,0312 -54,1333 97,2870 68,8399 195,1726 884,6345 -26,9984 -311,4946
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 1128,2879 616,8389 -273,3211 -464,6902 22,2223 336,6989 -450,6792 -23,2450 111,0629
Gen 99 TGR 34-16 401,2115 -384,4383 -154,8470 32,4914 -316,7861 495,5883 806,4654 -468,2214 -555,4021
IAC-Boreal 436,0393 127,1390 -702,7072 251,6592 10,8427 50,9124 -402,353 10,4337 -201,4103
IAC-Harmonia 432,9241 -473,5058 705,2666 974,2892 -336,3388 -560,0747 -506,3593 -141,5396 184,7021
Gen 99 TGR 31-14 -611,2908 -364,2292 -422,9463 557,5165 203,9008 379,3764 -143,4167 220,5674 -263,6953
Gen 99 TGR 1-10 -437,7158 -95,2323 96,7752 -298,8266 -146,9045 -732,1629 390,1714 -88,9812 -30,9197
IAC-Galante 1470,1275 902,7573 -216,9206 -1217,2450 -42,2429 384,1636 -148,8572 -153,9233 125,6088
Amplitude 2600,1222 1376,2631 1407,9738 2191,5342 671,2428 1712,2909 1522,782 800,1655 1167,2473
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
97
Continua
Anexo 15. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI7, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos
especiais (Kg/ha
-1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo (Continuação).
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Fernandópolis 06
Rosinha G
2
20,7871 569,5699 404,5157 -291,1288 48,9397 67,9089 214,7163 432,7829 -6,4020
Jalo Precoce -150,697 -237,7821 -649,1591 -13,3052 -740,9464 343,1685 486,5772 -525,0456 1367,1706
IAPAR-31 -328,113 -145,0764 26,5618 -414,9953 1110,5610 -254,2209 279,5538 156,3520 -1542,8533
IAC-Centauro -77,755 -32,3992 -86,9719 -162,2535 447,1368 -93,7846 27,2068 121,5359 -506,1101
Gen 99 TG 8-83 -5,3302 -168,9783 -276,7609 138,4950 -381,821 9,6765 51,3329 37,8916 671,1312
Gen 99 TG 28-68 -20,2903 409,3307 539,6442 827,7442 -162,1444 144,9725 -644,6713 -128,6247 -995,0798
Gen 99 TG 34-50 105,492 -82,1016 583,3258 -160,7937 81,0473 52,3111 -46,3716 -234,1750 -291,4758
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 -54,2774 170,2241 -350,1970 -82,1503 387,5234 -244,6042 29,3963 447,9290 -283,1562
Gen 99 TGR 34-16 401,6112 -228,476 479,1815 -258,8830 -75,9086 -136,496 -227,6915 71,8777 442,2766
IAC-Boreal 36,3520 -131,2928 75,4471 394,9902 -239,7736 -138,1638 -209,1855 -117,3037 -65,5093
IAC-Harmonia -53,0087 -463,0324 -104,8834 325,1417 -365,5276 16,1414 -109,8504 -112,8205 349,2723
Gen 99 TGR 31-14 -23,9529 -268,0159 515,8132 384,1531 -453,3397 -162,5829 -13,3799 -128,0794 -24,7459
Gen 99 TGR 1-10 94,4075 136,8329 -445,9235 -180,0163 -231,4645 501,7204 19,9814 -582,7658 748,7380
IAC-Galante 54,7748 471,1971 -710,5934 -506,998 575,7176 -106,0471 142,3855 560,4455 136,7437
Amplitude 729,7242 1032,6023 1293,9192 1242,7395 1851,5074 755,9413 1131,2485 1143,2113 2910,0239
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
98
Continua
Anexo 15. Estimativas das interações de genótipos com ambientes pelo modelo AMMI7, obtidos de 14 genótipos do
grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São
Paulo (Continuação).
Ambientes
Genótipos
Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Amplitude
Rosinha G
2
-953,5044 43,9994 347,2444 -660,8440 39,8705 -864,0390 1523,0743
Jalo Precoce 171,5102 207,7013 21,1869 185,0992 83,1034 399,3844 2108,1170
IAPAR-31 932,6347 109,4142 6,2442 146,6916 -480,8959 -387,4547 2653,4143
IAC-Centauro 259,2914 1,0051 25,3708 -13,4364 -239,539 -135,4145 953,2469
Gen 99 TG 8-83 -282,2086 -63,4154 43,3456 -141,5806 3,4475 91,4166 1162,3934
Gen 99 TG 28-68 -321,9847 58,2786 289,1712 104,4165 435,7149 -48,8955 1999,4881
Gen 99 TG 34-50 157,7335 -23,5728 60,1217 487,2993 49,3817 -28,5039 2014,6292
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 34,0500 -18,6542 -240,2704 -551,4015 -132,4205 -115,1668 1679,6894
Gen 99 TGR 34-16 -248,0329 -302,0324 -163,4486 254,9915 -9,4558 144,4247 1361,8675
IAC-Boreal 285,984 -34,5598 -373,0097 162,8302 306,9776 465,6613 1168,3685
IAC-Harmonia -164,1869 -134,5757 268,8536 243,2136 -90,8890 116,7882 1534,3639
Gen 99 TGR 31-14 49,4157 -51,0545 -212,3296 248,8579 399,6802 183,7780 1168,8073
Gen 99 TGR 1-10 211,9496 180,0965 148,3339 384,6380 -39,7431 397,0113 1480,9009
IAC-Galante -132,6517 27,3696 -220,8140 -850,7752 -325,2324 -218,9901 2687,3725
Amplitude 1886,1391 509,7337 720,2541 1338,0745 916,6108 1329,7003
99
Anexo 16. Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI7, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados nas
três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo.
Ambientes
1/
Genótipos
CBonito 05 MASul 05 Tatuí 05 Mococa 05 Holambra II 06 Avaré 06 Mococa 06 CBonito 06 Itaberá 06
Rosinha G
2
738,68 1487,81 1645,63 2145,70 2197,86 3854,28 2315,82 2223,07 1444,64
Jalo Precoce 789,60 825,35 1380,15 2834,91 1869,52 3258,80 1658,06 2297,99 962,82
IAPAR-31 1210,07 1812,27 1808,36 3064,04 2510,73 4466,21 2900,83 2668,22 1495,66
IAC-Centauro 1837,57 1613,54 1536,22 2863,06 1987,99 3746,22 2244,44 2152,83 1320,15
Gen 99 TG 8-83 2264,64 1364,63 1661,36 3201,78 1840,23 3502,35 1624,83 2131,52 1353,30
Gen 99 TG 28-68 1015,04 1365,86 757,29 2905,93 1548,17 1961,51 961,03 1663,32 1353,31
Gen 99 TG 34-50 539,74 1040,13 1319,10 3000,80 2050,71 3830,55 2985,94 2129,38 932,09
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 2943,23 2235,21 1245,12 2584,04 2149,31 4117,28 1795,83 2278,34 1499,86
Gen 99 TGR 34-16 2171,19 1188,97 1318,64 3036,26 1765,34 4231,21 3008,02 1788,40 788,44
IAC-Boreal 1891,48 1386,01 456,23 2940,89 1778,43 3472,00 1484,66 1952,52 827,89
IAC-Harmonia 2108,32 1005,32 2084,17 3883,47 1651,20 3080,97 1600,61 2020,50 1433,96
Gen 99 TGR 31-14 1024,94 1075,43 916,79 3427,53 2152,28 3981,25 1924,39 2343,44 946,39
Gen 99 TGR 1-10 750,68 896,60 988,67 2123,36 1353,64 2421,88 2010,14 1586,06 731,34
IAC-Galante 3182,82 2418,88 1199,27 1729,23 1982,59 4062,50 1995,40 2045,41 1412,16
Média Geral 1604,86 1408,29 1308,36 2838,64 1917,00 3570,50 2036,43 2091,50 1178,72
1/
Ambientes: Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
100
Continua
Anexo 16.
Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI7, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
), avaliados
nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo (Continuação).
Ambientes
1/
Genótipos
Mococa 06 Avaré 06 Pinhal 06 Tatuí 06 CBonito 06 Avaré 07 Tatuí 07 MASul 07 Fernandópolis 06
Rosinha G
2
2368,75 1970,03 2516,19 2564,97 3765,97 2106,87 1941,03 2803,88 3121,70
Jalo Precoce 2125,84 1091,26 1391,10 2771,38 2904,67 2310,71 2141,48 1774,64 4423,86
IAPAR-31 2429,05 1664,59 2547,44 2850,31 5236,80 2193,95 2415,08 2936,66 1994,46
IAC-Centauro 2422,20 1520,06 2176,70 2845,85 4316,17 2097,17 1905,52 2644,64 2773,99
Gen 99 TG 8-83 2476,34 1365,19 1968,62 3128,30 3468,92 2182,34 1911,36 2542,70 3932,94
Gen 99 TG 28-68 1944,46 1426,58 2268,11 3300,64 3171,68 1800,72 698,44 1859,27 1749,81
Gen 99 TG 34-50 2572,37 1437,27 2813,92 2814,22 3916,99 2210,19 1798,86 2255,84 2955,54
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 2557,81 1834,81 2025,60 3038,08 4368,68 2058,48 2019,84 3083,16 3109,07
Gen 99 TGR 34-16 2968,74 1391,15 2810,02 2816,38 3860,29 2121,63 1717,79 2662,15 3789,54
IAC-Boreal 2288,94 1173,79 2091,74 3155,72 3381,88 1805,42 1421,76 2158,42 2967,22
IAC-Harmonia 2419,53 1062,01 2131,37 3305,83 3476,09 2179,68 1741,05 2382,86 3601,96
Gen 99 TGR 31-14 2409,42 1217,86 2712,90 3325,67 3349,11 1961,79 1798,35 2328,44 3188,77
Gen 99 TGR 1-10 2079,95 1174,87 1303,33 2313,67 3123,15 2178,26 1383,88 1425,92 3514,42
IAC-Galante 2564,61 2033,53 1562,95 2510,98 4454,62 2094,79 2030,58 3093,42 3426,72
Média Geral 2402,00 1454,50 2165,71 2910,14 3771,07 2093,00 1780,36 2425,14 3182,14
1/
Ambientes: Espírito Santo de Pinhal (Pinhal); Capão Bonito (CBonito) e Monte Alegre do Sul (MASul).
101
Continua
Anexo 16.
Matriz de médias preditas pelo modelo AMMI7, obtidos de 14 genótipos do grupo grãos especiais (Kg/ha
-1
),
avaliados nas três épocas de semeadura em vinte e quatro ambientes no estado de São Paulo (Continuação).
Ambientes
Genótipos
Ribeirão Preto 06 Votuporanga 06 Colina 06 Mococa 07 Araras 07 Colina 07 Média Geral
Rosinha G
2
1677,81 1846,17 2090,99 1874,54 2076,19 2076,42 2202,29
Jalo Precoce 2731,41 1938,46 1693,51 2649,07 2048,00 3268,43 2130,88
IAPAR-31 3973,16 2320,80 2159,20 3091,29 1964,63 2962,21 2611,50
IAC-Centauro 3042,61 1955,18 1921,11 2673,95 1948,78 2957,04 2354,29
Gen 99 TG 8-83 2482,82 1872,47 1920,80 2527,51 2173,47 3165,58 2336,00
Gen 99 TG 28-68 1926,12 1477,24 1649,71 2256,60 2088,82 2508,35 1819,08
Gen 99 TG 34-50 2907,97 1897,52 1922,78 3141,60 2204,61 3030,87 2321,21
Gen 96A14-7-3-15-3V-2 2929,49 2047,64 1767,60 2248,11 2168,02 3089,42 2466,42
Gen 99 TGR 34-16 2602,45 1719,31 1799,46 3009,55 2246,03 3304,05 2421,46
IAC-Boreal 2821,92 1672,24 1275,36 2602,84 2247,92 3310,74 2106,92
IAC-Harmonia 2591,71 1792,18 2137,18 2903,18 2070,01 3181,83 2326,87
Gen 99 TGR 31-14 2766,15 1836,53 1616,83 2869,66 2521,41 3209,65 2287,71
Gen 99 TGR 1-10 2480,85 1619,85 1529,66 2557,61 1634,16 2975,05 1839,88
IAC-Galante 2660,54 1991,42 1684,81 1846,49 1872,96 2883,34 2364,17
Média Geral 2685,36 1856,22 1797,79 2589,43 2090,36 2994,50 2256,33
102
Anexo 17. Índice de genótipos e ambientes referente ao VCU de grãos carioca e preto.
Genótipos:
1- IAC-Carioca Tybatã
2- Pérola
3- IAC-Una
4- FT-Nobre
5- IAC-Alvorada
6- Gen 96A45-3-51-52-1
7- Gen 96A98-15-3-52-1
8- Gen 96A3-P1-1-1
9- IAC-Diplomata
10- LP 9979
11- LP 01-38
12- LP 98-122
13- LP 02-130
14- BRS-Requinte
15- BRS-Pontal
16- BRS-Supremo
17- BRS-Grafite
18- CV-48
19- Z-28
Ambientes:
A- Capão Bonito, águas 2005
B- Monte Alegre do Sul, águas 2005
C- Mococa, águas 2005
D- Tatuí, águas 2005
E- Holambra II, águas 2006
F- Avaré, águas 2006
G- Mococa, águas 2006
H- Capão Bonito, águas 2006
I- Itaberá, águas 2006
J- Mococa, seca 2006
K- Avaré, seca 2006
L- Espírito Santo do Pinhal, seca 2006
M- Tatuí, seca 2006
N- Capão Bonito, seca 2006
O- Avaré, seca 2007
P- Tatuí, seca 2007
Q- Monte Alegre do Sul, seca 2007
R- Fernandópolis, inverno 2006
S- Ribeirão Preto, inverno 2006
T- Votuporanga, inverno 2006
U- Colina, inverno 2006
V- Mococa, inverno 2007
X- Araras, inverno 2007
Z- Colina, inverno 2007
103
Anexo 18. Índice de genótipos e ambientes referente ao VCU de grãos especiais.
Genótipos:
1- Rosinha G
2
2- Jalo Precoce
3- IAPAR-31
4- IAC-Centauro
5- Gen 99 TG 8-83
6- Gen 99 TG28-68
7- Gen 99 TG 34-50
8- Gen96A14-7-3-15-3V-2
9- Gen 99 TGR34-16
10- IAC-Boreal
11- IAC-Harmonia
12- Gen 99 TGR31-14
13- Gen 99 TGR1-10
14- IAC-Galante
Ambientes:
A- Capão Bonito, águas 2005
B- Monte Alegre do Sul, águas 2005
C- Tatuí, águas 2005
D- Mococa, águas 2005
E- Holambra II, águas 2006
F- Avaré, águas 2006
G- Mococa, águas 2006
H- Capão Bonito, águas 2006
I- Itaberá, águas 2006
J- Mococa, seca 2006
K- Avaré, seca 2006
L- Espírito Santo do Pinhal, seca 2006
M- Tatuí, seca 2006
N- Capão Bonito, seca 2006
O- Avaré, seca 2007
P- Tatuí, seca 2007
Q- Monte Alegre do Sul, seca 2007
R- Fernandópolis, inverno 2006
S- Ribeirão Preto, inverno 2006
T- Votuporanga, inverno 2006
U- Colina, inverno 2006
V- Mococa, inverno 2007
X- Araras, inverno 2007
Z- Colina, inverno 2007
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