Revisão da Literatura
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a 99 anos, sendo 1.132 do gênero masculino (75,9%) e 360 feminino
(24,1%). Aqueles com idade entre a 2ª e a 3ª décadas de vida, 11 a
30 anos, são os mais acometidos (61,2%). A principal etiologia
encontrada foi a agressão com 482 fraturas (30,2%), seguida de
quedas acidentais com 357 (22,3%) e a 3ª causa mais freqüente
foram os acidentes automobilísticos, com 231 (14,5%).
BOOLE et al
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, em 2001, apresentaram as freqüências de
vários tipos de fraturas mandibulares através de análise
retrospectiva de 5.196 fraturas mandibulares em 4.381 pacientes,
extraídos do “Total Army Injury and Health Outcomes Database” (US
Army). Encontraram as seguintes freqüências, para locais
específicos de fraturas: ângulo (35,6%), sínfise (20,1%), subcondilar
(14,2%), corpo (12,7%), processo condilar (9,1%), ramo (4,6%),
processo alveolar (2,7%), processo coronóide (1%). Os mecanismos
de lesões foram separados em 7 categorias: agressões (36,2%),
acidentes automobilísticos (18,6%), atléticos (13,6%), quedas (9,7%),
acidentes motociclísticos (3,1%), acidentes de outros transportes
terrestres (3%) e causas diversas (15,8%). Concluíram que o
mecanismo de lesão é importante na determinação do tipo de fratura,
como nas fraturas de ângulo, nas quais 48,6% resultaram de
agressões e de processos alveolares, das quais 37% resultaram de
acidentes automobilísticos.
SOJOT et al
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, em 2001, revisaram os registros e
radiografias de 246 pacientes tratados de fraturas mandibulares no
Hospital Geral de Toronto, entre 1995 e 2000. Concluíram que
homens entre 21 e 30 anos apresentam a maioria das fraturas
mandibulares. A razão do gênero masculino para o feminino foi 5:1.
A maioria das fraturas foi causada por agressão (53,5%), seguida de
queda (21,5%) e atividades esportivas (12,2%). O álcool foi um fator
que contribuiu no momento da lesão em 20,6% das fraturas.