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Modelo / Teoria de aceitação de tecnologia Principais construtos
TPB (Theory of Planned Behavior) (AJZEN,
1991): esta teoria é uma extensão da TRA que
adiciona o construto Controle do Comportamento
Percebido para lidar com a limitação do modelo
original quando trata de comportamentos sobre os
quais o indivíduo tem controle incompleto de
executar sua vontade ou intenção
.
• Atitude com relação ao comportamento: ver
TRA.
• Normas subjetivas: ver TRA.
• Controle do comportamento percebido: “a
facilidade / dificuldade percebida em
executar o comportamento” (AJZEN, 1991).
Quando aplicado à adoção de tecnologia, as
pesquisas se referem à percepção de
limitações internas e externas para execução
do comportamento.
Combined TAM-TPB (TAYLOR, TODD, 1995):
modelo que amplia o TAM incorporando normas
subjetivas e controle do comportamento percebido
(ambos do TPB) e verifica a diferença entre
usuários experientes e inexperientes. Os autores
relataram que a influência das normas subjetivas
decrescia conforme a experiência dos usuários era
maior. Para os outros construtos, quanto maior a
experiência, maior sua influência.
• Atitude com relação ao comportamento: ver
TRA / TPB.
• Utilidade percebida: ver TAM.
• Facilidade percebida: ver TAM.
• Normas subjetivas: ver TRA / TPB.
• Controle do comportamento percebido: ver
TPB.
MPCU (Model of PC Utilization) (THOMPSON,
HIGGINS, HOWELL, 1991): os autores utilizaram
o modelo de Triandis para explicar a utilização de
computadores pessoais. O modelo de Triandis
incorpora alguns dos construtos do TRA, porém
modifica e detalha estes construtos. Por exemplo,
enquanto a teoria TRA considera indistintamente
todas as crenças que o indivíduo possui sobre o
comportamento em questão, o modelo de Triandis
diferencia crenças ligadas às emoções do indivíduo
no momento do comportamento e crenças ligadas à
percepção de conseqüências futuras ao
comportamento. Venkatesh et al. (2003) examinam
o modelo de Thompson, Higgins e Howell (1991)
com duas ressalvas: generalizando a tecnologia
alvo do estudo, ou seja, não só para utilização
computadores pessoais; e verificando sua
aplicabilidade na intenção de uso e não só no
comportamento final.
• Conseqüências percebidas: possíveis punições
ou recompensas ligadas ao comportamento.
Este construto incorpora três dimensões
(THOMPSON, HIGGINS, HOWELL, 1991):
o Complexidade: “grau com que uma
inovação é percebida como relativamente
difícil para entender e usar”.
o Aplicabilidade na tarefa: “grau com que um
indivíduo acredita que usar uma tecnologia
melhora o desempenho de sua tarefa”.
o Conseqüências de longo prazo: “resultados
que terão impacto no futuro, tais como:
aumentar a flexibilidade em trocar de
emprego ou ampliar as chances de
participar de trabalhos mais gratificantes”.
• Afeto com relação ao uso: “sentimentos de
alegria, exaltação, prazer, depressão,
desgosto ou ódio associados pelo indivíduo a
uma ação em particular” (THOMPSON,
HIGGINS, HOWELL, 1991).
• Fatores sociais: “internalização feita pelo
indivíduo sobre a cultura subjetiva do seu
grupo de referência e acordos específicos que
o indivíduo fez com outros em determinadas
situações sociais” (THOMPSON, HIGGINS,
HOWELL, 1991).
• Condições facilitadoras: “fatores objetivos
presentes no ambiente que podem afetar a
execução da tarefa”. (THOMPSON,
HIGGINS, HOWELL, 1991).