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RESULTADOS
Nos três clones estudados, a fase do desenvolvimento de maior duração foi a de ovo, com
período médio de incubação de 10,11 em PB 235, 9,89 em RRIM 600 e 9,33 dias no clone GT 1.
O estágio mais curto de desenvolvimento foi o protoninfal com duração média de 4,2, 4 e 5 dias
de duração nos clones PB 235, RRIM 600 e GT 1, respectivamente. O período de duração média
da fase de ovo a adulto foi de 26,7, 25,6 e 24,1 dias nos clones GT 1, RRIM 600 e PB 235,
respectivamente (Figura 2).
A duração média dos estágios de ovo, deutoninfa e do ciclo completo de ovo a adulto, dos
ácaros criados sobre folíolos de seringueira dos clones PB 235 foi significativamente superior em
relação aqueles criados em GT 1 (F=7,82, GL:02, p<0,01). A duração do estágio de ovo
apresentou diferença significativa (F=8,40, G:02, p<0,05) dos ácaros criados sobre folíolos dos
clones PB 235 e RRIM 600 em relação aos criados sobre folíolos do clone GT1 (Figura 2).
A fase deutoninfal apresentou maior viabilidade nos clones PB 235 e RRIM 600, com
100% e 94,7% de sobrevivência, respectivamente. A fase mais viável no clone GT 1 foi a de ovo,
com 80% de viabilidade. A fase com menor viabilidade nos três clones foi a larval, com 43,1%
de viabilidade no clone PB 235, e 25% nos clones RRIM 600 e GT 1 (Figura 3). A sobrevivência
dos ácaros criados nos três clones não diferiu significativamente para nenhum dos estágios de
desenvolvimento.
Entre os adultos, 14 fêmeas mantidas no clone PB 235 sobreviveram em média
27,5 dias e apresentaram uma taxa média de oviposição de 1,2 ovo por dia, totalizando 421 ovos.
Nesse mesmo clone foram registrados quatro indivíduos machos que sobreviveram por 17,5 dias.
No clone RRIM 600, nove fêmeas sobreviveram 28,5 dias em média, com taxa de oviposição de
0,70 ovo por dia, totalizando 197 ovos. Dois machos sobreviveram em média 15,5 dias nesse
último clone, depois de atingirem a fase adulta. No clone GT 1, sete fêmeas sobreviveram em