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Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva
A PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA COMO
FERRAMENTA DO MARKETING POLÍTICO:
UM ESTUDO DE CASO EM ARACAJU
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - CCSA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO - PPGA
ORIENTADOR: PROF. DR. TÁCITO AUGUSTO FARIAS, Ph.D.
João Pessoa
2001
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Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva
A PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA COMO
FERRAMENTA DO MARKETING POLÍTICO:
UM ESTUDO DE CASO EM ARACAJU
Dissertação apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Mestre pela
Universidade Federal da Paraíba – UFPB / Programa de Pós-graduação em
Administração – PPGA, à Banca Examinadora, composta pelos professores
Doutores Luis Clementino Vivácqua de Oliveira, Tácito Augusto Farias (Orientador) e
Tereza de Souza.
João Pessoa
2001
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FICHA CATALOGRÁFICA
S586p
Silva, Ivo Lúcio Santana Marcelino da
A pesquisa de opinião pública como ferramenta do marketing político: um
estudo de caso em Aracaju. / Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva. João
Pessoa: UFPB, 2001.
152 p.
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Administração –
PPGA (Mestrado em Administração) – Centro de Ciências Sociais Aplicadas –
Universidade Federal da Paraíba.
1. Marketing 2 Marketing político 3. Pesquisa eleitoral 4 Opinião pública I.
Silva, Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva. II. Título.
CDU 658.8:32.019.5
Ivo Lúcio Santana Marcelino da Silva
A PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA COMO
FERRAMENTA DO MARKETING POLÍTICO:
UM ESTUDO DE CASO EM ARACAJU
Aprovada em: 11 de dezembro de 2001
BANCA EXAMINADORA
PROF. DR. LUIS CLEMENTINO VIVÁCQUA DE OLIVEIRA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
(EXAMINADOR)
PROF. DR. TÁCITO AUGUSTO FARIAS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE – UFS
(ORIENTADOR)
PROFA. DRA. TEREZA DE SOUZA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE - UFRN
(EXAMINADORA)
“Não nos podem ensinar nada
cuja idéia não tenhamos já em
nossas mentes.”
(LEINBNIZ)
“A ciência nada mais é que o
senso comum refinado e
disciplinado.”
(G. MYRDAL)
Para a Adriana. Que a ciência lhe
seja alegre como brincar de roda.
AGRADECIMENTOS
Ao Prof. Dr. Tácito Augusto Farias, em especial, por ter aceitado ser o nosso
Professor-Orientador local, sem o que seria impossível, em tão curto espaço de
tempo, ultimar a dissertação para apresentação.
Os nossos, também especiais, agradecimentos, aos Professores Doutores Luis
Clementino Vivácqua de Oliveira e Tereza de Souza, o primeiro, inicialmente nosso
Professor-Orientador na UFPB, por ceder a orientação e nos desobrigar de vários,
quase impossíveis, deslocamentos até João Pessoa, no estado da Paraíba, e aos
dois pelas críticas e sugestões quando da elaboração do trabalho.
O nosso muito obrigado ao Convênio Interinstitucional Universidade Federal da
Paraíba – UFPB / Universidade Tiradentes – UNIT, pelas facilidades despendidas,
nas pessoas da Profa. Dra. Maria Auxiliadora Diniz de Sá, Coordenadora do
Mestrado no Programa de Pós-Graduação em Administração – PPGA/UFPB e do
Prof. MSc. Marcos Wandir Nery Lobão, Pró-Reitor Adjunto de Pós-Graduação e
Pesquisa da UNIT, respectivamente.
Aos amigos Igor Sócrates Mota e Ronaldo dos Santos, pela grande ajuda na
tabulação dos dados, pesquisa bibliográfica e revisão dos originais.
Fonte: SENAI/SE - 2000
REGIÕES DO ESTADO DE SERGIPE
Fonte: IBGE –Contagem da população 1996.
A
RACAJU
DENSIDADE DEMOGRÁFICA EM SERGIPE
RESUMO
Este trabalho é um estudo empírico que busca verificar a teoria do marketing político
através da pesquisa de opinião pública política com a técnica do questionário semi-
estruturado (perguntas abertas textos/numéricas e fechadas únicas/múltiplas) e o
emprego do software “Sphinx Léxica”, específico para análise léxica ou de conteúdo,
na cidade de Aracaju (Brasil). A metodologia empregada é a da análise e inferência
realizadas a partir de dados amostrais coligidos em 12 pesquisas de opinião pública
política, com eleitores residentes na cidade de Aracaju, nos 12 meses anteriores à
realização das eleições municipais de 1º de outubro de 2000. As 12 amostras
coletadas de forma aleatória, por dois institutos de pesquisas, para atender a
interesses e clientes diversos, isto é, com instrumentais de pesquisas também
distintos, têm tamanho variando de 400 a 1.188 eleitores respondentes, num total de
10.501, correspondem a margens de erro toleráveis da ordem de 5 a 2,8%,
respectivamente, para testes estatísticos envolvendo proporcionalidade e intervalo
de confiança ou certeza de 95%. O resultado oficial das eleições municipais de
2000, realizadas seis dias após a última da série de 12 pesquisas de opinião pública
política, confirma o método do questionário com perguntas abertas textos/numéricas
e fechadas únicas/múltiplas, para predizer a intenção e rejeição de votos dos
candidatos, como altamente eficiente e econômico, quando comparado à realização
de pesquisas quantitativas e qualitativas feitas separadamente. A inclusão de
perguntas abertas texto no tradicional questionário quantitativo (apenas perguntas
fechadas), para tentar captar os “porquês” da escolha ou rejeição de um
determinado candidato, podem ajudar o candidato a orientar e re-orientar o seu
marketing e dispensar as pesquisas qualitativas de resposta mais demoradas e
muito mais caras.
Palavras-Chaves: Marketing; Marketing político; Pesquisa eleitoral; Opinião pública.
ABSTRACT
The research of public opinion as tool of the political marketing: a study of
case in Aracaju
This work is an empiric study that tries to verify the theory of the political marketing
through the political public opinion research with the technique of the semi-structured
questionnaire (open questions-numeric, and closed unique-mutiple) and the
employment of the software " Lexical " Sphinx, specific for lexical analysis or of
content, in the city of Aracaju (Brazil). The used methodology is the one of the
analysis and inference accomplished starting from data gathered in 12 political public
opinion researches, with resident voters in the city of Aracaju, the 12 months
previous to the accomplishment of the municipal elections of 2000, October 1
st
. The
12 collected samples in aleatory way, for two researches institutes, to assist interests
and several customers, that is, with researches instrumental also different, they have
size varying from 400 to 1.188 voters, in a total of 10.501, they correspond
respectively to tolerable margins of error of the order from 5 to 2,8%, for statistical
tests involving proportionality and trust interval or certainty of 95%. The result official
of the municipal elections of 2000, accomplished six days after the last of the series
of 12 political public opinion researches, it confirms the method of the questionnaire
with questions opened texts and numeric and closed only and multiple, to predict the
intention and rejection of candidates' votes, as highly efficient and economical, when
compared to the accomplishment of quantitative and qualitative researches done
separately. The inclusion of questions opened text in the traditional quantitative
questionnaire (just closed questions), to try to capture the "reasons" of the choice or
a rejection candidate's, they can help candidate to guide and to re-guide your
marketing and to release the qualitative researches of slower answer and much more
faces.
Word-keys: Marketing; Political marketing; Researches electoral; Public opinion.
SUMÁRIO
página
AGRADECIMENTOS..................................................................................................5
RESUMO.....................................................................................................................8
ABSTRACT.................................................................................................................9
LISTAS DE QUADROS ............................................................................................11
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................11
1 EM BUSCA DA ORDEM........................................................................................12
1.1 Delimitação do Problema..................................................................................12
1.2 Justificativas......................................................................................................13
1.3 Objetivos............................................................................................................13
1.4 Procedimentos Metodológicos e Técnicos.....................................................14
1.4.1 Dados e fontes .................................................................................................16
1.4.2 Técnicas...........................................................................................................16
1.4.3 Cronograma de atividades ...............................................................................17
2 EXPLICITAÇÃO DO QUADRO TEÓRICO............................................................18
2.1 Fundamentação Teórica...................................................................................18
2.2 O Conceito de Marketing..................................................................................19
2.3 A Evolução do Conceito de Marketing............................................................25
2.4 O Marketing Político..........................................................................................34
2.4.1 Princípios..........................................................................................................43
2.5 A Pesquisa de Marketing..................................................................................45
2.5.1 A abordagem quantitativa.................................................................................52
2.5.2 A abordagem qualitativa...................................................................................58
3 DECIFRANDO MENSAGENS CIFRADAS............................................................72
3.1 Análise dos Resultados....................................................................................78
3.1.1 Pesquisas pré-convenções ..............................................................................78
3.1.2 Pesquisas pós-convenções..............................................................................83
3.1.3 Motivos para intenção e rejeição de voto.........................................................86
4 RECAPITULANDO ................................................................................................93
4.1 Considerações Finais .......................................................................................94
REFERÊNCIAS.........................................................................................................96
APÊNDICES ...........................................................................................................100
APÊNDICE A - INSTRUMENTAL DA PESQUISA .................................................101
APÊNDICE B – INTENÇÃO/REJEIÇÃO DE VOTO NOS CANDIDATOS..............103
APÊNDICE C – MOTIVOS PARA ESCOLHA DO CANDIDATO ...........................142
LISTAS DE QUADROS
Quadro 1 – ZONAS ELEITORAIS DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SE .....................14
Quadro 2 – PESQUISAS ANALISADAS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM
ARACAJU/SE
.........................................................................................73
Quadro 3 – MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO MARCELO
DEDA
.....................................................................................................89
Quadro 4 – MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO MARCELO
DEDA
.....................................................................................................89
Quadro 5 – MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO JOSÉ
ALMEIDA LIMA
......................................................................................90
Quadro 6 – MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO JOSÉ
ALMEIDA LIMA
......................................................................................90
Quadro 7 – MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ANTÔNIO
CARLOS VALADARES
..........................................................................91
Quadro 8 – MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ANTÔNIO
CARLOS VALADARES
..........................................................................91
Quadro 9 – RESULTADO OFICIAL DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000 EM
ARACAJU/SE
.........................................................................................92
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – ZONAS ELEITORAIS DO ESTADO DE SERGIPE..................................15
Figura 2 – INTENÇÃO DE VOTO ESTIMULADA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE
2000 EM ARACAJU/SE
............................................................................74
Figura 3 – REJEIÇÃO DE VOTO ESTIMULADA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE
2000 EM ARACAJU/SE
............................................................................75
Figura 4 – INTENÇÃO DE VOTO ESPONTÂNEA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE
2000 EM ARACAJU/SE
............................................................................76
Figura 5 – REJEIÇÃO DE VOTO ESPONTÂNEA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE
2000 EM ARACAJU/SE
............................................................................77
1 EM BUSCA DA ORDEM
A resposta encontrada para a escolha, por parte do eleitor, de um
determinado candidato repousa, basicamente, na imagem favorável que a
propaganda criou em sua mente. Procurar identificar os motivos, isto é, “os porquês”,
que levam esse eleitor a escolher determinado candidato ou partido para votar em
detrimento de outros, não é tarefa fácil; mas, é de fundamental importância para
orientar ou re-orientar o marketing do candidato e do partido ao longo de uma
campanha eleitoral.
O fato da preferência por determinado candidato numa disputa eleitoral
ser expressa pela quantidade de eleitores, em valores absolutos e/ou percentagens,
coligida através da pesquisa de opinião pública quantitativa, não significa que ela
deva ser tratada de modo puramente matemático (estatístico) e impessoal, pois na
verdade ela resulta de um desejo ou de uma necessidade, sentidos por cada eleitor.
Portanto, uma conseqüência do comportamento humano em resposta ao marketing
estratégico utilizado como formador de opinião. Daí, o sempre crescente interesse
de candidatos e assessores, a cada eleição, pela realização de pesquisas de opinião
pública qualitativas que, juntamente com as quantitativas, são utilizadas como
ferramenta do marketing político.
1.1 Delimitação do Problema
Este projeto de pesquisa aplicada pretendeu analisar os dados coligidos
em pesquisas de opinião pública políticas através do método do questionário
(formulário) semi-estruturado (perguntas abertas texto/numérica e fechadas), como
uma alternativa mais barata, mais eficiente e mais rápida, em substituição à
pesquisa qualitativa e quantitativa, realizadas separadamente, para poder se inferir
sobre a magnitude e as características das preferências dos eleitores.
13
Estas informações são de fundamental importância - antes, durante e
após a campanha eleitoral, para subsidiar o candidato e o partido em sua estratégia
de ação, desde quando se utilize um software que permita a análise léxica de
perguntas aberta texto e a sua quantificação. A falta de profundidade das entrevistas
é compensada, com vantagem, pela maior representatividade da amostra.
1.2 Justificativas
A pesquisa de opinião pública política, quer seja qualitativa ou quantitativa
tem como único produto o conjunto de informações que, como qualquer outro artigo,
deve ser adquirido pelo custo mínimo. A sua finalidade é permitir a realização de
estudos sócio-econômicos, com base em dados amostrais, através da aplicação de
questionários (formulários) aos cidadãos eleitores – possibilitando assim a avaliação
do grau de intenção, satisfação, necessidades e desejos dos mesmos.
O cruzamento dessas informações, a partir de uma análise léxica de
texto, é de suma relevância para o planejamento do marketing político do candidato
e do partido em campanha eleitoral. O candidato ou partido de posse desses dados
poderá identificar os anseios e desejos da população, definindo e mantendo
estratégias a curto, médio e longo prazos, tanto de consolidação da imagem do
candidato ou partido, quanto para subsidiar novas campanhas eleitorais.
1.3 Objetivos
O principal objetivo desta dissertação de mestrado é revelar, através de
um estudo de caso em Aracaju, capital do estado de Sergipe, no Brasil, que a
pesquisa de opinião pública através de entrevistas com questionários (formulários)
semi-estruturados (perguntas abertas texto/numérica e fechadas) é o método mais
eficiente e econômico de se procurar medir a intenção de votos do eleitor para
predizer a votação de cada candidato ou partido e identificar os “porquês” da
escolha pelo eleitor de determinado candidato ou partido em detrimento de outros.
14
O município de Aracaju, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE – Contagem da População 1996, possuía 428.194 habitantes que
representam cerca de 1/4 da população do estado de Sergipe e, de acordo com o
Tribunal Regional Eleitoral -TRE/SE – 2000, 292.389 eleitores que correspondem
também a 1/4 do eleitorado sergipano, sendo o 1
o
Colégio Eleitoral do Estado
distribuído por três (3) zonas eleitorais (Quadro 1 e Figura 1):
ZONA QUANTIDADE
LOCAIS
QUANTIDADE
SEÇÕES
ELEITORADO
APTO
1
a
27 204 90.560
2
a
31 200 82.980
27
a
38 277 118.849
TOTAL 96 681 292.389
Fonte: TER/SE, 2000.
Quadro 1 – ZONAS ELEITORAIS DO MUNICÍPIO DE ARACAJU/SE
1.4 Procedimentos Metodológicos e Técnicos
Todo planejamento de pesquisa realizado cientificamente tem um padrão
ou arcabouço específico para controlar a coleta de dados que é denominado de
“Projeto de Pesquisa.” Sua função é assegurar que os dados exigidos sejam
coletados de maneira precisa e econômica.
Assim, quando se quer saber alguma coisa sobre um fato ou alguém só
existe duas maneiras: ou se pergunta diretamente às pessoas que se supõe terem a
informação desejada, ou se observa o comportamento das mesmas; isto é, se faz
pesquisa.
Como opiniões e intenções não são normalmente passíveis de
observação, fica o método do questionário sendo o de maior aplicabilidade quando
comparado com o método da observação, em função de sua maior versatilidade, do
menor tempo envolvido e, principalmente, de seu menor custo.
15
Fonte: TER/SE, 2000.
Figura 1 – ZONAS ELEITORAIS DO ESTADO DE SERGIPE
A metodologia empregada neste trabalho – um estudo de caso na cidade
de Aracaju/SE, Brasil, compreendeu, basicamente, a análise e inferências realizadas
a partir de dados amostrais coligidos em pesquisas de opinião pública política.
Os dados foram coletados através de entrevistas domiciliares aleatórias,
com a aplicação de questionários (formulários) semi-estruturados (perguntas abertas
texto/numérica e fechadas) para os cidadãos (respondente por domicílio = eleitor
maior de 16 anos).
16
1.4.1 Dados e fontes
A partir de contatos preliminares foi possível contar com dados
secundários disponíveis de pesquisas de opinião pública políticas, que foram
realizadas durante os 12 meses que precederam as eleições municipais de 2000 no
município de Aracaju, no estado de Sergipe, Brasil, pelo DATAFOR – Departamento
de Pesquisas do Jornal CINFORM – Classificados e Informações Comerciais Ltda. e
pela PLANCOL - Planejamento, Consultoria e Planejamento Ltda., empresas de
pesquisa de mercado e de opinião pública, sediadas em Aracaju, no estado acima
citado.
1.4.2 Técnicas
Inicialmente foi elaborado um plano de cruzamentos no qual as perguntas
que tentam captar a intenção e rejeição de voto do cidadão, tanto de forma
espontânea quanto estimulada (induzida), são as que expressam o principal objetivo
deste projeto de pesquisa, e através das quais ele manifestará a sua vontade ao
escolher determinado candidato para votar em detrimento aos demais.
Nesta pesquisa de opinião pública, os grupos escolhidos para serem
analisados, foram os respondentes de cada domicílio tanto se falando do município
de Aracaju - como um todo; quanto para cada zona eleitoral (três), e em se tratando
de bairro (trinta e cinco).
Para melhor observação de alguns detalhes característicos de cada grupo
de eleitores foram separados alguns subgrupos através de informações existentes
no questionário aplicado, a saber: sexo, idade, formação escolar, profissão, renda e
outros. Estes subgrupos foram cruzados com a pergunta chave que expressa os
“porquês” da intenção de votos do eleitor, em Aracaju como um todo, de cada uma
das três zonas eleitorais e dos trinta e cinco bairros.
17
Utilizou-se o software “Sphinx Léxica”, de origem francesa, na elaboração
dos questionários, análise dos dados e cruzamento das principais informações das
pesquisas de opinião pública políticas.
1.4.3 Cronograma de atividades
As atividades de pesquisa e de elaboração do relatório final foram
desenvolvidas em quatro etapas:
1. Pesquisa bibliográfica - levantamento dos principais trabalhos teóricos e aplicados
à pesquisa quantitativa e qualitativa de opinião pública, sobre marketing, marketing
político e teoria da amostragem, existentes na literatura científica;
2. Coleta, digitação e processamento dos dados - levantamento de dados
secundários de pesquisas de opinião pública política, realizadas no município de
Aracaju/SE, Brasil, e construção de um banco de dados de modo a facilitar o
manuseio dessas informações;
3. Tabulação, análise e interpretação dos dados - utilização do software “SPHINX
Léxica” na entrada, tratamento e análise dos dados coligidos, e no cruzamento das
principais informações; e,
4. Elaboração da versão final – sendo o trabalho composto das seguintes partes:
Parte I: lista de ilustrações;
Parte II: destinada a introdução geral, é uma ordenação das idéias;
Parte III: síntese da teoria sobre marketing, marketing político e pesquisa de opinião
pública quantitativa e qualitativa;
Parte IV: análise dos resultados dos cruzamentos das informações resultantes do
processamento dos dados coligidos;
Parte V: Considerações finais – onde se mostra os resultados das informações
consideradas relevantes;
Parte VI: Apêndices
2 EXPLICITAÇÃO DO QUADRO TEÓRICO
Quando se quer saber alguma coisa sobre um fato ou alguém só existe
duas maneiras: ou se pergunta diretamente às pessoas, que se supõe terem a
informação desejada, ou se observa o comportamento das mesmas, isto é, se faz
pesquisa.
Tanto a pesquisa qualitativa quanto a pesquisa conclusiva (quantitativa) -
cujo único produto é o conjunto de informações que, como qualquer outro artigo,
deve ser adquirido pelo custo mínimo, tem por finalidade realizar estudos sócio-
econômicos - com base em dados amostrais, através da aplicação de questionários
aos cidadãos (eleitores e/ou consumidores e/ou usuários), que possibilitem avaliar o
grau de intenção e satisfação, necessidades e desejos dos mesmos, visando
subsidiar o cliente em sua estratégia de ação.
2.1 Fundamentação Teórica
Levin (1987, p. 2) corrobora a importância da pesquisa em sua obra:
[...] à semelhança do que ocorre nas ciências físicas, o cientista
social freqüentemente faz pesquisas para aumentar seu cabedal dos
problemas e suas conseqüências em seu campo de estudos. A
pesquisa assume muitas formas e pode ser usada para investigar
uma série enorme de problemas. O pesquisador pode, na qualidade
de observador participante, trabalhar com grupos de delinqüentes;
pode também trabalhar num levantamento amostral de suas
tendências políticas, ou fazer uma análise de valores em folhetos
políticos [...]
No entanto, testes, especialmente elaborados, revelam que os
consumidores não são capazes de distinguir sua marca preferida entre meia dúzia
de outras. A resposta encontrada para a escolha por parte dos consumidores de um
19
determinado produto ou marca, repousa, basicamente, na imagem favorável que a
propaganda criou em sua mente.
Por isso, no caso da pesquisa de opinião pública política, além de
quantificar a intenção de voto do eleitor, deve-se indagar: “O que se deve dizer
sobre o candidato? O que se deseja mostrar em termos de apelo de propaganda
eficiente?” Respostas a essas indagações só são possíveis se preceder a pesquisa
quantitativa uma pesquisa motivacional, onde os eleitores expressem os “porquês”
(motivações) pelas quais escolhem certo candidato ou partido em detrimento de
outros. De outro modo, a resposta será na base da intuição, do "achismo" – ciência
do achar sem fundamentação teórico-filosófica, e quase sempre o apelo da
propaganda será ineficiente.
Em seguida, deve-se responder a seguinte pergunta: “Como transformar,
da melhor maneira, as motivações em anúncio ou propaganda a ser veiculado?” Isso
é feito através da avaliação do anúncio ou propaganda, que é a pesquisa destinada
a examinar as diferentes formas de apresentar a mensagem ao consumidor.
Finalmente, deve-se escolher o meio de comunicação e os veículos de
propaganda mais eficientes para o tipo de anúncio na mídia, seja através da
televisão, rádio, jornal, revista, etc.
2.2 O Conceito de Marketing
Inúmeras são as definições de marketing, mas nenhuma é totalmente
consagrada. Drucker, Levitt e Kotler (apud ROCHA e CRHISTENSEN, 1990, p. 21)
são alguns dos nomes dos seus principais apologistas, cada um vendo de uma
forma diferente o marketing:
i) Peter Drucker vê o marketing como um processo social: “[...] é o processo através
do qual a economia é integrada à sociedade para servir às necessidades humanas”;
ii) Theodore Levitt entende o marketing como um processo de troca entre
fornecedores e clientes: “[...] o processo de atrair e manter o cliente.”; e,
20
iii) Philip Kotler o enxerga como uma ferramenta gerencial para alcançar às
necessidades dos clientes: “[...] uma orientação da administração que visa
proporcionar a satisfação do cliente e o bem-estar do consumidor no longo prazo,
como forma de satisfazer aos objetivos e às responsabilidades da organização.”
Segundo Kotler (1988, p. 31) “Marketing é a atividade humana dirigida
para a satisfação das necessidades e desejos, através dos processos de troca”, e
essas necessidades e desejos humanos são os pontos de partida para o estudo do
marketing.
O marketing, outrossim, pode ser visto como uma técnica de gestão
(direção, planejamento e gerência) empresarial que permite a qualquer gerente
conduzir seus negócios dentro de um padrão de causa versus efeito, objetivo versus
resultado, não se tratando de uma palavra mágica que bastando dizer que se faz
marketing e que tudo se resolve, é muito mais do que isso: seu gestor precisa ter o
domínio, ou uma visão geral, do que a empresa é, do que ela é capaz, o que deseja
do mercado, o que deseja de seus produtos, onde pretende chegar, como encantar
seus clientes, como enfrentar seus concorrentes. Se o gestor não souber fazer tudo
isso, deverá contratar quem o saiba, ou aprender as técnicas.
Para El-Check (1987, p. 10):
Marketing é a ciência que trata do conjunto de atividades voltadas
para a satisfação das necessidades e desejos dos consumidores,
sejam eles indústrias ou pessoas; ou de outra forma: é o processo de
‘inteligência’ dentro da empresa, na função básica de preparação das
estratégias de condução dos negócios.
E para Richers (1994, p. 18) “Marketing é uma organização humana
voltada à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente visando
benefícios específicos.”
Uma definição simples de marketing, por conseguinte, é tarefa quase
impossível, tamanha é a sua abrangência. Segundo Peter Drucker (apud KOTLER,
1988, p. 29) “O marketing é tão básico que não pode ser considerado como uma
21
função isolada [...] É o negócio todo visto do ponto de vista do resultado final, isto é,
do cliente.”
Assim, devido à diversidade de definições, a maior parte dos autores
chega ao consenso de que é melhor procurar entender para que serve o marketing e
não o que ele é. Sobre isso, Rocha e Christensen (1987, p. 22) afirmam: “[...] talvez
seja mais fácil entender a natureza do marketing se olharmos não para o que o
marketing é, mas para o que ele faz. Aliás, esse é um procedimento comum entre os
cientistas, que preferem definir uma coisa pelas suas operações (o que ela faz) e
não por suas propriedades (o que ela é).”
O marketing, por conseguinte, procura obter o melhor ajuste possível
entre demanda e oferta de produtos e serviços. Esse ajuste é função direta do
ambiente (legislação, economia, política, etc.), do comportamento dos consumidores
(atitudes, crenças, tendências, etc.) e da ação dos concorrentes (novos produtos,
novas práticas gerenciais, etc.).
Além disso, o marketing procura adequar o produto específico de uma
empresa a algum grupo de consumidores do mercado, resultando em uma
concorrência que dá dinamicidade a esse mercado. E essa própria dinâmica
demanda uma permanente adequação, ora porque se muda o ambiente, ora porque
se muda o comportamento dos consumidores, ora muda-se a ação dos
concorrentes. O ambiente é constantemente influenciado e modificado pelas forças
da economia, da política, da legislação, entre outros fatores. O comportamento dos
consumidores é resultado direto das mudanças ambientais, seja ela de caráter
conjuntural – que desaparece quando volta uma situação anterior – ou de caráter
estrutural – quando modifica mais profundamente e permanentemente as atitudes,
crenças e comportamentos.
Sobre isso, Rocha e Christensen
(1987, p. 24) citam como exemplo:
A recessão econômica do final dos anos 70 e primeira metade dos
anos 80 provocou importantes mudanças no comportamento dos
consumidores, algumas das quais poderão permanecer no futuro,
enquanto outras terão impacto apenas a curto prazo. Diz-se,
22
acertadamente, que o consumidor brasileiro nunca será o mesmo de
antes da crise.
A ação da concorrência, por sua vez, obriga uma empresa a ajustar-se
àquela nova situação. E essa ação pode se dar por vários motivos, principalmente
pela entrada de novos concorrentes; pela saída dos concorrentes atuais; pelo
lançamento de novos produtos; ou por surgirem novas práticas gerenciais.
Para produzir esse ajuste, o marketing geralmente age utilizando-se de
duas estratégias básicas: oferecendo uma maior satisfação aos clientes,
diferenciando as suas ofertas dos, utilizando-se de meios ilimitados reais ou
imaginários; e, mais incomum, oferecendo a mesma satisfação por menor preço, o
que exige capacidade econômica para oferecer desta forma, sem prejuízo, os
mesmos produtos.
Qualquer que seja a forma utilizada, cada organização busca o
segmento da demanda que está mais bem aparelhada a atender.
Para isso precisa desfrutar de alguma vantagem competitiva
diferencial. Existem várias bases para obtenção de uma vantagem
competitiva: base tecnológica – produto, processo; base legal –
marcas registradas, patentes, proteção do governo; base geográfica
– localização (ROCHA e CHRISTENSEN, 1987, p. 26).
Para os principais autores do assunto existe um consenso sobre explicar
o que o marketing faz, em vez de defini-lo. Existem outros autores que preferem
subdividi-lo em conceitos; para esses, há cinco conceitos distintos sob os quais as
empresas conduzem suas atividade nessa área; são eles:
i) Conceito de produção: parte do princípio de que os clientes darão preferência
àqueles produtos que estão amplamente disponíveis e são de custo baixo. Os
administradores de organizações orientadas para a produção concentram-se em
atingir alta eficiência produtiva e ampla cobertura de distribuição;
ii) Conceito de produto: assume que os consumidores favorecerão aqueles produtos
que oferecem mais qualidade, desempenho ou características inovadoras. Os
administradores dessas organizações orientadas para produto focam sua energia
em fazer produtos superiores e melhorá-los ao longo do tempo. Kotler (1988, p. 31)
23
define produto como sendo “[...] tudo aquilo capaz de satisfazer a um desejo.” Esse
desejo coloca o homem em estado de alerta e lhe direciona a procurar a sua
satisfação. Portanto, o produto é apenas um instrumento para resolver aquele
desconforto provocado pelo desejo. O produto, por conseguinte, não se restringe
apenas aos bens físicos, mas abrange pessoas, lugares, organizações e idéias, e
ele sempre aparece em contraposição a algum desejo ou necessidade humana;
iii) Conceito de venda: assume que os consumidores, se deixados sozinhos, não
comprarão suficientemente os produtos da organização. Assim, a organização deve
empregar um esforço agressivo de venda e promoção. Kotler (1988, p. 40) é que
corrobora exatamente isso: “[...] o conceito de venda é uma orientação da
administração que pressupõe que os consumidores normalmente não comprarão o
suficiente dos produtos da empresa, a não ser que sejam abordados por um esforço
substancial de venda e promoção.”
iv) Conceito de marketing: assume que a chave para atingir as metas
organizacionais consiste em determinar as necessidades e desejos dos mercados-
alvo e oferecer as satisfações desejadas de forma mais eficaz e eficiente do que os
concorrentes. Kotler (1988, p. 42-43) afirma sobre isso:
Conceitua-se marketing como uma orientação da administração
baseada no entendimento de que a tarefa primordial da organização
é determinar as necessidades, desejos e valores de um mercado
visado e adaptar a organização para promover as satisfações
desejadas de forma mais efetiva e eficiente que seus concorrentes.
[...] é uma orientação para o cliente tendo como retaguarda o
marketing integrado, dirigido para a realização da satisfação do
cliente como solução para satisfazer aos objetivos da organização.
v) Conceito de marketing societal: afirma que a tarefa da organização é determinar
as necessidades, desejos e interesses de mercados-alvo e atender às satisfações
desejadas mais eficaz e eficientemente do que os concorrentes, de maneira a
preservar ou ampliar o bem estar dos consumidores e da sociedade. Esse conceito
tem produzido profundas modificações no conceito de marketing e nas suas
premissas. O conceito societal de marketing diz que a tarefa primordial da empresa
é gerar a satisfação do cliente e o bem-estar do consumidor e do público em longo
24
prazo, como a solução para satisfazer os objetivos e às responsabilidades da
organização (KOTLER, 1988, p. 47).
Para essa corrente de defensores, entender o processo de marketing
deve-se primeiro examinar o processo do negócio. A tarefa de qualquer negócio é
entregar valor ao mercado e obter algum lucro. Entretanto, existem, pelo menos,
duas visões do processo de entrega de valor: a visão tradicional - em que a empresa
fabrica algo para depois vender. Nesta visão, o marketing entra em ação na segunda
metade do processo de entrega de valor.
A visão tradicional assume que a empresa sabe o que fabricar e os
mercados comprarão unidades suficientes para ela obter lucro. Entretanto, esta
visão não funcionará em economias competitivas. A visão de marketing das
empresas modernas é um processo que consiste em escolher primeiro o valor,
através de análise das oportunidades de marketing, pesquisa, segmentação e
escolha do mercado-alvo, para desenvolver o produto, conforme necessidades do
mercado e então vendê-lo visando obter lucro aliado a satisfação do cliente.
As empresas modernas e bem sucedidas são dirigidas por uma
orientação para o mercado e um planejamento estratégico. Uma parte crucial de
qualquer plano de negócio é o plano de marketing que tem três propósitos. O
primeiro, serve para desenvolver uma estratégia e comunicá-la aos níveis mais altos
da administração; o segundo, para justificar o orçamento solicitado. Já o terceiro
fornece um instrumento para monitorar o progresso contínuo e fazer correções
durante a implementação.
O plano de marketing opera em dois níveis: o plano estratégico de
marketing e o plano tático de marketing. O primeiro desenvolve os objetivos e
estratégias amplas de marketing baseados na análise da situação e das
oportunidades atuais de mercado; o segundo delineia as táticas específicas de
marketing para o período, incluindo propaganda, fixação de preço, canais e assim
por diante.
25
O plano de marketing é, portanto, o instrumento central para dirigir e
coordenar o esforço de marketing. As empresas que desejam melhorar sua eficácia
e eficiência de marketing devem aprender como criar e implementar planos de
marketing consistentes.
Finalizando - marketing não é apenas propaganda e publicidade, apesar
destas duas atividades representarem ferramentas do marketing de comunicações.
Segundo Kotler (1988, p. 48) marketing é muito mais do que isso:
Conceitua-se marketing como uma orientação da administração
baseada no entendimento de que a tarefa primordial da organização
é determinar as necessidades, desejos e valores de um mercado
visado e adaptar mais efetiva e eficiente que seus concorrentes.
2.3 A Evolução do Conceito de Marketing
O marketing surgiu quando o homem decidiu satisfazer suas
necessidades e desejos através de processos de troca. Kotler (1988, p. 29) afirma
que “[...] desde o tempo da simples troca, passando pelo estágio da economia
monetária, até os complexos sistemas de marketing de nossos dias, as trocas tem-
se realizado” [...] “[...] apareceu formalmente no início do Século XX, em virtude de
questões e problemas que foram negligenciados por sua ciência-mãe, a Economia.”
É, portanto, uma decorrência natural da especialização no trabalho e da
diferenciação dos produtos.
As origens do marketing, principalmente de como ele
hoje é, embora tenha surgido no início do século XX, com
[...] a grande depressão econômica nos Estados Unidos na década
de 20 levou a uma mudança de atitude tanto do produtor como do
consumidor. Pesquisadores surgiram em busca de soluções, e a
partir dessa data podemos supor que o marketing apareceu como um
sistema integrado, buscando a normalização e a otimização dos
processos de troca de bens entre essas duas figuras importantes: o
consumidor e o produtor (PINHEIRO, 1987, p. 3).
26
Apenas nos anos 50 é que o marketing toma um novo impulso. Empresas
como a Gessy Lever e Colgate Palmolive em seus segmentos, respectivamente
Elizabeth Arden e Pond's, foram as grandes precursoras. Empresas outras, que
fizeram um forte trabalho nesta técnica foram as de produtos farmacêuticos,
européias e americanas. Outro segmento que também se mostrou agressivo no uso
da técnica foi o automobilístico, além do ramo de bebidas e fumo.
Essas indústrias e entre várias outras deram início ao uso da moderna
técnica chamada marketing que até hoje é considerada a técnica ideal de gestão
empresarial. O marketing tem suas origens no fato de que os seres humanos são
criaturas possuidoras de desejos e necessidades e como uma atividade, data dos
anos pós 2ª guerra mundial.
Vê-se nos ensinamentos de Kotler, Drucker, Trout e Al Ries, Cobra e
outros (1988, 1999, 1986, 1985) uma correta visão do que representa as suas
técnicas. Desde que muitos produtos podem satisfazer certa necessidade, a escolha
do produto é guiada pelos conceitos de valor, custo e satisfação. A maioria das
sociedades modernas trabalha sob o princípio da troca. Pessoas especializam-se
em produzir produtos específicos e trocá-los por outras coisas de que necessitam.
Segundo Kotler (1988, p. 32), “[...] a troca é descrita como um processo de criação
de valor, isto é, um ato livre que normalmente aumenta o valor percebido pelas duas
partes.”
Os homens, por conseguinte, engajam-se em transações e construção de
relacionamentos. O processo de troca, no entanto, é apenas uma das várias
alternativas que ele tem para satisfazer as suas necessidades e desejos. Ele poderia
partir para a auto-produção, caçando, pescando, colhendo, etc., como já o fez e faz
em vários momentos da sua história. Outra opção seria a coerção: a utilização da
força sobre outrem para obter o que se deseja – prática muito comum na barbárie e
na violência presente na sociedade. E ainda a outra opção seria a súplica, o
implorar, o pedir, em um gesto de caridade.
O marketing, no entanto, trabalha apenas com o processo de troca e para
isso, Kotler (1988, p. 32) apresenta as seguintes condições de sua existência: haver
27
duas partes interessadas; cada uma tem algo que interesse e tenha valor para a
outra; cada parte tem capacidade de comunicar-se e entregar o que for solicitado; e
cada parte possui liberdade total para aceitar ou rejeitar a oferta.
O processo de troca leva ao conceito de mercado, onde um grupo de
pessoas compartilha uma necessidade similar. Para Kotler (1988, p. 33) mercado é
“[...] uma arena para trocas potenciais” O seu tamanho está diretamente relacionado
ao interesse pelo objeto desejado ou necessitado e a disposição para oferecer os
recursos exigidos em contraprestação pelo objeto. Os diferentes tipos de mercados
existem em função do serviço ou do objeto que ele presta: lazer, demográfico, de
eleitores, etc. Por exemplo: “O candidato político faz promessas de um bom governo
para um mercado de eleitores, em troca de seus votos (KOTLER, 1988, p. 33).”
Por conta de tudo isso, o conceito de mercado traz o conceito de
marketing embutido no seu bojo. Kotler (1988, p. 33) assim afirma: “Marketing
significa trabalhar com mercados, os quais, por sua vez, significam a tentativa de
realizar as trocas em potencial com o objetivo de satisfazer às necessidades e aos
desejos humanos” O marketing, portanto, coordena aquelas atividades envolvidas
no trabalho com mercados, isto é, tenta realizar trocas potenciais.
Hoje, as empresas não podem sobreviver simplesmente fazendo um bom
trabalho. Elas devem fazer um trabalho excelente se quiserem ser bem-sucedidas
nos mercados de crescente concorrência global. Consumidores e compradores
organizacionais enfrentam abundância de fornecedores que procuram satisfazer as
suas necessidades. Estudos recentes têm demonstrado que a chave do sucesso de
empresas rentáveis é conhecer e satisfazer os consumidores-alvos com ofertas
competitivamente superiores. Marketing é a função da empresa encarregada de
definir os consumidores e a melhor maneira de satisfazer essas necessidades e
desejos de forma competitiva e rentável. Kotler (1988, p. 29) conclui que “[...] o
marketing evoluiu de suas antigas origens de distribuição e vendas para uma
filosofia abrangente de como relacionar dinamicamente qualquer organização ao seu
mercado.”
28
Portanto, o marketing tem evoluído diante da progressiva necessidade de
adaptação das empresas ao mercado, tanto privadas como públicas, filantrópicas ou
comerciais. Sua conceituação esteve sempre influenciada pelo caráter histórico
contextual, que direcionaram a sua evolução. Os indivíduos, historicamente, agem
de forma diferente das organizações nos seus processos de troca, razão porque
Kotler (1988, p. 34) afirma:
Lidar com os processo de troca exige uma considerável quantidade
de trabalho e habilidade. Os indivíduos tornam-se bastante astutos
quando compram, a fim de satisfazerem às suas necessidades
domésticas. Ocasionalmente, eles também vendem seus carros e
serviços pessoais. As organizações são mais profissionais se
tratarem dos processos de troca. Têm de atrair recursos de um
conjunto de mercados, convertê-los em produtos úteis e negociá-los
em outro conjunto de mercados. Nações inteiras também planejam e
administram relações de troca com outras nações. Procuram
relações comerciais e trocas com outras nações que proporcionam
benefícios mútuos.
Ao se analisar as relações entre a empresa e os seus consumidores, três
orientações básicas se sobressaíram, no processo de evolução do marketing: o
produto, as vendas e o marketing propriamente dito (ROCHA e CHRISTENSEN,
1987, p. 27).
Neste primeiro momento o produto era percebido a partir do ponto de
vista do fabricante e não do consumidor, abrangendo os aspectos da qualidade, dos
aspectos técnicos do produto, da melhoria dos processos de produção e os
controles dos custos. Isso era compreensível quando existia uma demanda
reprimida e escassez de bens, como aconteceu com o advento da Revolução
Industrial, mas não se justifica mais hoje em dia, devido a crescente concorrência e
globalização que nos encontramos.
Já no segundo momento, por sua vez, da orientação para vendas, à
época dos anos que antecederam a Segunda Guerra Mundial, enfatizava os
instrumentos promocionais a exemplo da propaganda, promoção, vendas pessoais,
etc. Era a filosofia da venda a qualquer custo: a geração de vendas em curto
prazo. No entanto, este tipo de orientação gera clientes insatisfeitos em longo prazo,
o que não leva necessariamente a este tipo de empresa a abandonar esse método,
29
pois acredita que continuará a vender seus produtos a novos clientes que serão
atraídos. Porém, para subsistir, essa empresa deve atender a alguns tipos de
condições específicas que Rocha e Christensen (1987, p. 29) apresentam:
Quando o mercado é de vendedores, e as empresas ‘ditam’ aos
clientes as condições pelas quais estão dispostas a vender seus
produtos; quando as empresas concorrentes adotam essa mesma
orientação, de tal forma que o consumidor, ainda que insatisfeito, não
dispõe de alternativas; quando a sociedade não está organizada em
movimentos de consumidores, de forma a coibir os abusos de
fabricantes e/ou comerciantes; quando o produto em questão é de
compra altamente infreqüente, e os sistemas de produção e de
distribuição são atomizados, não havendo penalidades para o
vendedor nem possibilidade de o consumidor obter informações
prévias sobre o mesmo ou os serviços que pretende adquirir.
Finalmente, o terceiro momento foi em que aconteceu a orientação
voltada para o marketing, onde se deu ênfase ao atendimento das necessidades do
consumidor no longo prazo. Levitt (1975 apud ROCHA e CHRISTENSEN, 1987, p.
30) escreveu aquele que é considerado o clássico dos clássicos do marketing:
Miopia em Marketing, no qual procurou chamar atenção para o fato de que muitas
empresas desapareceram por não terem sido capazes de orientar adequadamente
suas atividades conforme as necessidades dos clientes; confiaram em seu produtor
e foram a bancarrota.
Outra preocupação nesse momento foi a busca de um uso integrado de
todo o instrumental disponível do marketing. Todos os elementos são importantes
para se obter sucesso, principalmente quando se quer alcançar metas no longo
prazo, os clientes internos e os externos. Estes constituem um indício definitivo que
uma empresa está voltada para o marketing: a aceitação das responsabilidades
sociais quando da sua atuação no mercado.
Apesar desse tipo de orientação do marketing, o seu conceito não é único
e definitivo. Pelo contrário cada empresa deve encontrar o seu próprio conceito.
Para isso, segundo Rocha e Christensen (1987, p. 33):
Dois fatores estão associados à capacidade de a empresa encontrar
o seu ‘conceito de marketing’: o papel desempenhado pelo
executivo-chefe e a qualidade dos executivos responsáveis pela
30
função de marketing. Apenas com um líder capaz de ter visão
grandiosa do futuro da empresa e de catalisar os esforços da
organização para um destino previamente determinado a empresa
poderá encontrar aquela definição de seu negócio que se ajusta
melhor às suas capacidades e recursos e às necessidades do
mercado. Por outro lado, a maior qualidade dos executivos de
marketing, entendendo-se por qualidade a capacidade de integrar de
forma criativa o instrumental de marketing, aumenta as
possibilidades de a organização atingir com eficiência e eficácia o
futuro escolhido.
No Brasil, a adoção desses conceitos tem passado por dois tipos de
dificuldade, residentes no início da colonização brasileira. A primeira é a própria
origem do povo brasileiro, que se deu de forma desigual, e a segunda, a de que o
comerciante era um privilegiado, com controle total sobre a oferta dos produtos.
Sobre isso, Rocha e Christensen (1987, p. 35) afirmam:
No Brasil, porém, o processo de formação da sociedade e o papel
histórico nela desempenhado pelo comerciante diferem de tudo o
que ocorreu no Japão e nos Estados Unidos. Em primeiro lugar, a
sociedade brasileira, em suas origens, não foi de forma alguma
igualitária; em segundo, o comerciante era essencialmente um
privilegiado, a quem El-Rey outorgara direta ou indiretamente, no
período colonial, o direito de comercializar um dado produto. Pelo
fato de ser proibida qualquer manufatura na colônia e de o comércio
poder-se realizar exclusivamente através de Portugal, os produtos
tinham de ser importados diretamente do Reino. A oferta de produtos
foi, durante todo o período colonial, escassa, fazendo com que o
vendedor, e não o comprador, fosse, na realidade, o ‘rei’.
Além dessas especificidades locais, variando de país para país, o
marketing ainda é uma área de difícil tomada de decisões dentro de uma empresa.
Kotler (1988, p. 26) afirma que:
O marketing continua a ser uma das áreas de mais difícil análise e
tomada de decisão para a empresa. Os problemas de marketing não
demonstram as nítidas propriedades quantitativas de muitos
problemas de produção, contabilidade ou finanças. As variáveis
psicológicas têm uma atuação marcante; as despesas de marketing
ajustam-se e interagem com outros planos da empresa. As decisões
de marketing devem ser tomadas diante de informações insuficientes
sobre os processos que são dinâmicos, não lineares, retardados,
estocásticos, interativos e manifestamente difíceis. Entretanto, tais
fatos não devem ser considerados como um caso para que se
tomem decisões intuitivas; pelo contrário, confirmam a necessidade
31
de estruturas teóricas adequadas e de instrumentos mais
aprimorados para a análise.
Administração de marketing, complementando a sua conceituação, por
sua vez, é o esforço consciente para realizar os resultados de trocas desejados com
mercados-alvo. A habilidade básica do profissional de marketing fundamenta-se em
influenciar o nível, a época e a composição da demanda por um produto, serviço,
organização, local, pessoa ou idéia. Para Kotler (1988, p. 35-35):
A administração de marketing é a análise, o planejamento, a
implementação e o controle de programas destinados a realizar as
trocas desejadas com mercados-alvo com o propósito de atingir as
metas da organização. Isto depende sobremodo do planejamento da
oferta da organização, em termos das necessidades e desejos dos
mercados-alvo, usando eficazmente o preço, a comunicação e a
distribuição, a fim de informar, motivar e servir o mercado [...] é a
atividade de regular o nível, o tempo e o caráter da demanda, de tal
modo que ajude a empresa a atingir seus objetivos [...] é a
administração da demanda.
Atualmente percebe-se um intenso efeito do processo de globalização
sobre o marketing. Já há alguns anos que o marketing vem trabalhando as marcas
globais, isto é, produtos que são fabricados em um determinado país, e que passam
a receber a marca da empresa de origem, absorvendo nomes tradicionais, porém
regionais ou locais, sem expressão mundial.
Geralmente trabalha-se com nomes de três a seis letras para facilitar a
memorização da marca do produto, apesar de no país de destino poder resultar num
nome sem nenhum sentido. Nike. Just do it. E ponto. Coca Cola. Sabor e emoção. E
ponto. E daí vai MOVA, POMBO, para não falar em IBM e BMW, empresas de
grande expressão mundial.
O marketing e a globalização se intensificaram também devido à
formação dos blocos econômicos dos países mais fortes da Europa, EUA-Canadá-
México, Mercosul, etc., onde as empresas querem montar suas fábricas num destes
países para poderem participar dos mercados deles resultantes. As privatizações
aqui e em todo o mundo têm levado muitas empresas, líderes em seus países ou
32
blocos, a entrar em outros mercados, como é o caso das telecomunicações no
Brasil, bancos, infra-estrutura, etc., e em todo o mundo.
Traçando um paralelo entre o marketing de ontem e o de hoje, nota-se
que a fase conhecida como marketing histórico é o período no qual os grandes
desafios para o marketing eram aperfeiçoar e aumentar os sistemas de distribuição e
de produtos, encontrar formas de reduzir o custo do produto, desenvolver programas
eficazes de marketing e comunicação. O principal foco daquele momento era
coordenar as ações de comunicação, procurando dominar a concorrência com
habilidade ou gasto. No novo marketing, porém, têm-se os desafios de usar uma
nova tecnologia, segmentar o mercado e desenvolver produtos e serviços
individualizados. Para isso, é preciso reduzir os custos de transação para clientes e
consumidores, promover associações com canais de distribuição e desenvolver
programas de comunicação e canais eficazes direcionados ao marketing. Enfim,
evoluir das funções para os processos.
Um dos principais desafios do marketing do século XXI é a própria
comunicação. Ficou ainda mais difícil identificar e avaliar os segmentos de
consumidores, direcionar e integrar todas as atividades de comunicação,
desenvolvendo múltiplas mensagens e imagens de marca, criando respostas rápidas
para desafios competitivos e de mercado. Outro desafio é ter produtos e serviços
individualizados, fabricados mediante solicitação dos clientes. O alvo deve ser o
mercado de um indivíduo ou de pequenos grupos, visando a segmentação. As
organizações devem passar dos sistemas outbond que direcionam ações de dentro
para fora, para os processos interativos, incorporando planejamento e
implementação de fora para dentro, adequando-se à realidade.
É imprescindível, por conseguinte, haver disponibilidade de produtos e
serviços quando e onde o consumidor quiser e não segundo as decisões dos
comerciantes, além de ter a capacidade de estimar o valor do consumidor em longo
prazo e determinar o retorno dos investimentos de marketing e de comunicação.
Estes são os principais desafios do novo marketing.
33
Para enfrentá-los, é necessário realizar planos múltiplos de marketing e
de comunicação que passem pela informação e pela tecnologia para chegar ao
consumidor. A tecnologia fornece as ferramentas para se dominar o novo marketing
e a comunicação como databases
1
e análises, segmentação comportamental e
modelos de retorno de investimentos.
Para seguir esta nova tendência, os executivos têm de assimilar novos
conceitos como o de rentabilidade contínua por consumidor, não por verbas em
dinheiro ou unidades; desenvolver esforços de marketing voltado para o consumidor,
usar a comunicação para orientar o esforço de vendas e aplicar a comunicação
interativa e não apenas de outbond.
Por fim, o novo marketing exige um perfil de profissionais líderes,
generalistas, com visão de longo prazo, que pensem e atuem como planejadores, e
não fazedores, e, por último, que tenham uma visão mais ampla do marketing e da
comunicação do marketing, atuando sempre de forma integrada. Sobre isso, Kotler
(1988, p. 25) afirma:
O marketing é o elo de ligação entre as necessidades da sociedade e
suas atividades industriais. É a função que ajusta as ofertas da
organização às necessidades sempre mutáveis do mercado. São os
sensores externos da organização que se incubem de sua adaptação
e do seu crescimento.
E esse elo de ligação que o marketing proporciona ocorre num campo
mais amplo e conhecido como o sistema de marketing. Para Kotler (1988, p. 49)
trata-se de “[...] conjunto de instituições e fluxos significativos que liga as
organizações a seus mercados” Esse sistema leva em conta o macroambiente: as
mudanças sociais significativas que acontecem, levando a empresa a estar
preparada para se adaptar em um processo sincronizado.
Esse equilíbrio delicado com o meio ambiente é chamado de ecossistema
– um termo emprestado da Biologia, que o sistema de marketing se utiliza. Os
componentes do sistema de marketing e os públicos do ambiente são todos
afetados pelas forças do macroambiente, em que as mais fortes são: a demografia,
1
Banco de dados
34
a economia, as leis, a política, a tecnologia e a cultura. Essas forcas são
incontroláveis e parecem estar mudando em um ritmo crescente, sobrepujando a
capacidade típica de adaptação da organização.
Por isso, “Uma empresa passiva enfrenta a extinção; uma empresa
adaptável sobreviverá e, provavelmente, terá um crescimento modesto; uma
empresa inovadora prosperará e até contribuirá para as mudanças que estão
ocorrendo no ambiente externo (KOTLER, 1988, p. 63). ”
Dentre essas forças, a opinião pública é um dos elementos desse
conjunto de fatores do meio ambiente e tema específico dessa dissertação. A
pesquisa de marketing vai atrás dessa informação, porque ela é o input crítico para
um marketing eficaz na área política. Qualquer profissional da área de marketing
depende de um fluxo contínuo e profundo de informações para tomar as suas
decisões. Portanto, um sistema de informações eficaz se coloca entre o meio
ambiente e o profissional de marketing, disponibilizando esse fluxo contínuo que
levará um político, em específico, a se destacar dos demais.
2.4 O Marketing Político
O marketing e a política são duas palavras recheadas de preconceitos.
Basta olhar os principais jornais para se perceber que a justaposição dessas duas
palavras lembra contextos de corrupção, manipulação, hipocrisia, etc. Carlos
Manhanelli (1992, p. 9), em sua obra Eleição é Guerra, logo na apresentação do
livro, feita por J. Roberto Whitaker Penteado, traz a seguinte abordagem:
Graças aos nossos preconceitos, que estão vivos e bem dispostos
como nunca. As duas atividades são, na melhor das hipóteses,
hipócritas e, na pior... bem, é melhor não procurar tão baixo. Basta
lembrar os contextos em que se usam, quase diariamente, na
imprensa brasileira, expressões como ‘o marketing do presidente
Collor’ ou ‘os políticos de Brasília’.
No entanto, o marketing político só é visto dessa forma por causa do
desconhecimento da grande população, ou ainda da má-fé daqueles que desonram
35
a profissão. A despeito disso tudo, em nosso país, marketing político “[...] no seu
sentido estrito, passou a denominar as técnicas do marketing moderno utilizadas
com a finalidade de atingir objetivos em geral eleitorais (MANHANELLI, 1992, p. 9).”
Marketing político, portanto, pode ser definido como uma estratégia global
que compreende o desenho, a racionalização e a transmissão da comunicação
política. Ele compreende não somente a propaganda, ou a publicidade, mas as
pesquisas, a realização de um organograma de um comitê de campanha eleitoral, os
discursos, as decisões, a arregimentação de cabos eleitorais, simpatizantes, o
treinamento etc. Enfim, tudo que cerceia a campanha política, sua preparação e, até
mesmo, após-eleição. Mas, por certo, pretende influir na opinião e no
comportamento do cidadão, sobretudo, em época de eleições. Segundo Manhanelli
(1988, p. 13)
O marketing político desponta, portanto, como um setor específico,
com características próprias, que exigem análise do produto dentro
do quadro político, abrangendo o desejo dos eleitores, os
concorrentes, os segmentos a serem atingidos, os materiais de
propaganda, as condições financeiras, a colaboração da família do
candidato etc.
Por conta disso, o marketing político foi concebido para auxiliar políticos,
chefes de campanha, partidos, apoiadores e quaisquer profissionais dessa área,
envolvidos num processo de campanha política, oferecendo, como diz o nome, um
diagnóstico, rápido, claro, objetivo e eficiente do quadro político local (cenário
competitivo), das forças, fraquezas, oportunidades e tendências, e apresentando
uma análise das linhas/conceitos de comunicação (se já existem) utilizadas na
campanha, bem como sugestões de novos conceitos e direcionamentos. Para
Figueredo (1994, p. 10):
O marketing político é um conjunto de técnicas e procedimentos que
tem como objetivos adequar um candidato ao seu eleitorado
potencial, procurando fazê-lo, num primeiro momento, conhecido do
maior número de eleitores possível e, em seguida, mostrando-o
diferente de seus adversários, obviamente melhor do que eles.
Lima (1988, p. 17) fortalece e deixa mais claro esse conceito. Para ele,
“Marketing político é o conjunto de atividades que visa garantir a maior adesão
36
possível a uma idéia ou a uma causa, que pode ou não ser encarnada na figura de
uma pessoa, normalmente um político.”
A campanha eleitoral é uma guerra que requer estratégias, sabedoria e
arte. Sobre isso, Manhanelli (1988, p. 14) afirma:
A campanha eleitoral exige, portanto, saber e arte, e o marketing
político é essencial à prática democrática da persuasão, como
técnica que se vale de idéias e de sensações, da organização e da
avaliação acerca do próprio candidato, do eleitorado em geral, dos
segmentos
a serem atingidos, dos concorrentes e das pesquisas de
opinião
pública [...] A campanha eleitoral é uma guerra, mas que
fortalece a democracia e deve ser enfrentada com armas e
estratégias democráticas.
Não é à toa, portanto, que Manhanelli compara o marketing político a uma
guerra. Ambos possuem muitas coisas em comum. Os dois procuram através de um
duelo a vitória sobre o outro: “Campanha Eleitoral nada mais é do que um duelo
numa escala mais ampla. Cada candidato tenta, por meio de persuasão e
cooptação, angariar um número de eleitores capaz de subjugar os outros
candidatos, abatendo-os, a fim de torná-los incapazes de qualquer resistência.”
(MANHANELLI, 1992, p. 13).
Além disso, podemos citar a estratégia – que nasceu com a arte da
guerra; deve-se evitar os erros provenientes da bondade humana; a vitória depende
da importância e da persistência dos interesses do adversário; tem como objetivo
desarmar o adversário – “para que o adversário se submeta à vontade popular, é
preciso colocá-lo numa situação mais desfavorável do que o sacrifício que lhe é
exigido” (MANHANELLI, 1992, p. 15); e, finalmente, quem tem a informação tem o
poder, daí resulta a importância da maior ferramenta que se pode ter numa guerra
eleitoral: a pesquisa de marketing. Manhanelli (1992, p. 16) afirma que:
Cada uma das partes esforçar-se-á para prever a ação da outra,
tirando as suas conclusões do caráter, das equipes de apoio, da
situação e das condições em que o adversário se encontra, e
adaptará a sua própria ação a essas condições, servindo-se das leis
do cálculo das probabilidades [...] a natureza objetiva das campanhas
eleitorais a converte num cálculo de probabilidades. As pesquisas
eleitorais inundam os meios de comunicação, mostrando aos
37
eleitores os resultados probabilísticos das intenções de voto [...].
Nenhuma atividade humana depende tão completamente e
universalmente do acaso como as campanhas eleitorais e as
guerras.
O que se percebe nesses conceitos e nessas comparações com a guerra
é que o marketing, já largamente utilizado no meio privado, capitalista, passou a
fazer parte da política. Sobre isso, Rego (1985, p. 9) afirma:
Mas o que se observa é um processo de absorção de conhecimentos
da área de marketing pela política, que tem, como fundamentação, a
competição acirrada entre candidatos, a urbanização das cidades, a
influencia dos meios de comunicação, a abertura política, a pressão
dos grupos organizados, a industrialização e a diminuição do poder
dos ‘coronéis’ da política interiorana.
E não somente isso: o marketing eleitoral surgiu praticamente junto com o
marketing. Segundo Manhanelli (1992, p. 19) seu processo evolucionário pode ser
dividido em, pelo menos, três fases. A primeira foi a da produção, onde os
candidatos empiricamente e unilateralmente identificavam os fatores, através do
marketing, que influenciavam tanto o candidato quanto a população e, a partir daí,
impunham ações eleitorais àquela sociedade. Até o século XIX, era um processo
relativamente simples, informal onde tanto o executivo como o político utilizava-se da
observação direta para tentar descobrir o gosto e as preferências dos seus clientes.
A segunda fase, mais moderna, e considerada a fase da propaganda,
procurava minimizar as reações populares através de ações de benefício social que
despertavam a atenção e o apoio, mesmo que isso não representasse o desejo ou a
necessidade do povo, dava-se a tentativa de persuasão: isso foi muito utilizado por
Getúlio Vargas, Hitler (através do famoso Goebbels) na Alemanha, e Eisenhower
nos Estados Unidos. Ainda constitui a principal arma dos políticos chamados de
populistas. Essa fase, mais organizada, datada do início do século XX. “Em 1919 o
Dr. C. S. Duncan publicou o que seria provavelmente o primeiro livro sobre pesquisa
[...]. Esses foram os pioneiros nesse campo [...] perceberam a crescente
complexidade do mercado e a necessidade de informação mercadológica para a
tomada de decisões acertadas.” (BOYD e WESTFALL, 1978, p. 25). Somente a
partir de 1936, é que vão aparecer os primeiros estatísticos e as primeiras técnicas
38
de amostragem, mas com limitações e uma preocupação mais voltada para a
propaganda do que o levantamento das necessidades da sociedade.
Finalmente, surgiu o marketing eleitoral atendendo a demanda mais
exigente de anseios e desejos das pessoas que não se contentavam apenas com a
simples propaganda. Manhanelli (1992, p. 20) assim afirma:
É necessário conhecer o que a população precisa ou deseja, para
então implementar ações sociais capazes de atender ou de
minimizar estes anseios, adequando-os aos interesses do candidato
[...]. A propaganda continua a ser importante, mas surgiram dois
novos elementos: a criação e o desenvolvimento de ações sociais e
governamentais, de acordo com os desejos e necessidades dos
vários níveis da sociedade. Uma campanha eleitoral tem como base
o marketing político e a comunicação social.
É nessa última fase, a do marketing eleitoral, que se percebe a clara
diferença entre as suas fases anteriores e a fase da propaganda, em que os
candidatos desenvolviam esforços para vender e difundir suas ações sociais como
se isso fosse o que povo esperasse dele. Não havia interação, no sentido de
conhecer as reais necessidades, aspirações e desejos do povo. O marketing
eleitoral, por sua vez, baseia-se no recolhimento de informações sobre aquilo que a
sociedade quer, para daí então, propor atos sociais que o satisfaça. A pesquisa de
marketing, portanto, é a principal ferramenta do marketing político, porque é através
dela que existe o feedback contínuo entre a sociedade e o político.
Embora se detenha nessa dissertação, sobre a pesquisa de marketing no
seu nível qualitativo, não se pode deixar de ressaltar a composição que Manhanelli
faz na sua citação anterior. Ele sugere a combinação entre o marketing político e a
comunicação social, ou seja, a formação de Mix de Comunicação Integrada, onde o
marketing entra com as pesquisas, sondagens, avaliações, táticas, estratégias,
criações, novas ações, e a propaganda e a publicidade entram com os estudos de
mídia, as veiculações, a criação artística, o fornecimento de layout, o uso da mídia
em geral.
Manhanelli (1992, p. 22-23) resume assim:
39
O objetivo do Marketing Eleitoral consiste em implantar técnicas de
marketing político e comunicação social integrados, de forma a
angariar a aprovação e simpatia da sociedade, construindo uma
imagem do candidato que seja sólida e consiga transmitir
confiabilidade e segurança à população elevando o seu conceito em
nível de opinião pública [...] O marketing eleitoral abrange todas as
técnicas de comunicação disponíveis no mercado, iniciando-se por
um trabalho de pesquisa e sondagem, que irá nortear a construção
da espinha dorsal da comunicação eleitoral como um todo e do
projeto de marketing político.
A pesquisa de marketing, para o referido autor, é a construtora da
“espinha dorsal da comunicação eleitoral.” Ela, portanto, está presente em toda a
campanha eleitoral, antes, durante e depois de realizada.
Para ampliar esses conceitos, Figueiredo (1994, p. 11) aborda que deve
existir uma diferença entre marketing político e o marketing eleitoral. Segundo ele “O
marketing político é algo mais permanente, é quando o político no poder se
preocupa em sintonizar sua administração com os anseios do cidadão [...] Já o
marketing eleitoral aparece na hora do ´vamos ver´, quando todo os (as) candidatos
(as) saem à procura de um mandato.” No caso desse estudo de caso utilizou-se,
como a maior parte dos autores, a expressão marketing político para designar os
dois processos.
Segundo Rego (1985, p. 14), “O marketing político, entendido como o
esforço planejado para se cultivar a atenção, o interesse e a preferência de um
mercado de eleitores, é o caminho indicado e seguro para o sucesso de quem
deseja entrar na política.” No entanto, escolher uma estratégia de marketing
adequada é importante para garantir resultados positivos dentro da política. Ainda
segundo Rego (1985, p. 15), “A escolha do tipo de marketing dependerá, ainda, dos
recursos do candidato, da homogeneidade dos segmentos, da força dos
concorrentes e do conhecimento que o eleitor possui do candidato.” Todavia, alguns
elementos anteriores a estes se tornam imprescindíveis. Um esquema de marketing
político deve possuir os seguintes elementos:
Investigação;
Diagnóstico;
Previsão;
40
Estratégia;
Correção e ajuste.
Desenvolver o esquema apresentado exige estrita fidelidade às
coordenadas almejadas: deve-se contar com um diagnóstico bem trabalhado,
dotado de um sistema de auto-correção dinâmica e constante, e aplicar
integralmente, com total disciplina de todos os níveis de responsabilidade
envolvidos, a estratégia desenhada para cada etapa do projeto.
Por isso, independente da opção política que se queira trabalhar,
somente um plano de marketing centralizado e de alto nível servem atualmente para
levar adiante uma campanha de opinião pública. O melhor plano de marketing e a
melhor direção centralizada de campanha política serão aqueles que se baseiam na
melhor investigação. Lima (1988, p. 40-41) afirma o seguinte:
A importância desse dado é fundamental para o desenvolvimento da
campanha, já que um candidato só será eleito se conseguir despertar
uma identificação com parcelas significativas do eleitorado. E para
saber como provocar essa identificação e de que maneira ela está
ocorrendo é necessária à realização de um trabalho sistemático de
coleta de dados junto e sobre as atitudes do eleitorado.
Além da publicidade tradicional, é necessário atualmente se ampliar uma
comunicação integral, diferenciada, adaptada a cada segmento do eleitorado,
completa e com um mesmo nível tecnológico, que é o que se usa para qualquer
produto de ponta do mercado internacional. Nesse aspecto, pode-se citar Figueiredo
(1994, p. 12):
O marketing político é similar ao marketing de produtos. Primeiro:
tanto numa campanha como no mercado, há um conjunto de
organizações (partidos e empresas) que competem entre si para
atrair os ´consumidores´ (no caso da política, os eleitores). Segundo:
nos dois domínios, consumidores e eleitores desempenham o
mesmo papel: são, ambos, tomadores de decisão. [...] Terceiro: os
canais de comunicação à disposição dos partidos e candidatos são
os mesmos que estão ao alcance das empresas nas sociedades
modernas.
Enfatizando essa analogia com o produto, a investigação política não se
limita a informar sobre a situação do mercado eleitoral – sondando as intenções de
41
voto, mas também na aceitação do produto – líderes, programas, propostas etc.; as
características do consumidor – cliente eleitoral – e a investigação dos hábitos, fonte
e hierarquia das informações que recebem os diferentes grupos eleitorais.
Outrossim, a informação obtida dessa investigação deve ser
implementada por um especialista em marketing político, para retransmiti-la ao
público em forma de propostas, atitudes e posições durante toda a campanha
eleitoral, elegendo o momento mais adequado para cada uma delas. A função de
qualquer executivo de marketing deve ser um esforço contínuo para resolver os
problemas específicos que se sucedem: para cada problema uma decisão deve ser
tomada. Sobre isso, Gracioso (1986, p. 120) afirma:
[...] as decisões tomadas por um administrador serão tanto melhores
quanto maior for: (1) a sua capacidade de encontrar formas de
reduzir a incerteza e o risco inerentes a um determinado rumo de
ações; (2) a sua capacidade para identificar e trilhar o caminho mais
certo, entre as várias opções à sua escolha.
Uma consultoria bem feita, portanto, tratará as informações quantitativas
e qualitativas obtidas do levantamento de campo de um modo altamente
especializado, através de uma análise que se realize mediante métodos
multivariáveis, arrolando-os em grupos homogêneos; regressões, para identificar a
contribuição dos fatores envolvidos; análise das discriminantes, para identificar os
fatores que melhor diferenciem os grupos sociais; e análise das relações de
casualidades existentes entre o conjunto de variáveis explicativas da conduta do
grupo social.
Lima (1988, p. 9), finalmente, enfatiza a importância do marketing político
bem feito para a própria consolidação da democracia. No prefácio do seu livro, ele
afirma:
Uma das condições necessárias para a consolidação de qualquer
democracia é a capacidade da classe política de perceber,
compreender e atender as diferentes demandas originadas dos
diversos setores que compõem a sociedade [...] Neste cenário de
concorrência crescente, o conjunto de técnicas e procedimentos
destinados a otimizar o desempenho das candidaturas vem
42
ocupando lugar cada vez mais importante, recebendo a designação –
bastante genérica – de marketing político.
Para se fazer qualquer coisa dentro do marketing e, em especial, no
político, é necessário estratégia. Segundo o filólogo e dicionarista Aurélio Buarque
de Holanda Ferreira, estratégia é a arte de aplicar os meios disponíveis com vistas à
consecução de objetivos; arte de explorar condições favoráveis com o fim de
alcançar objetivos específicos.
Para Manhanelli (1988, p. 15):
Definimos as estratégias utilizadas em marketing político como sendo
a arte de impetrar ações com o intuito de destacar um nome e suas
qualidades junto aos eleitores da forma mais clara e definitiva
possível, levando, nestas ações, informações de conteúdo que façam
o eleitorado assimilá-las com o objetivo de, no primeiro instante,
eleger o dono do nome a um cargo eletivo, e posteriormente
alimentar este conceito e defendê-lo.
Essas estratégias podem e devem ser divididas em várias sub-estratégias
específicas: o planejamento inicial, a avaliação da campanha, a previsão, as
finanças, a plataforma de governo, os recursos humanos, como rebater os prováveis
ataques dos adversários, como se posicionar diante dos vários problemas atuais, as
alianças políticas, a imagem pós-eleitoral; enfim, todas as ações que envolvam o
candidato, sua vida, sua família e sua campanha.
Dentro dessas estratégias aplicadas, o mais importante é a informação.
Transformar informações em ações efetivas pode significar o limiar entre o sucesso
e o fracasso dentro do marketing político: quanto mais precisa a informação, menor
chance de erro na estratégia proposta. “Toda estratégia utilizada em campanha
eleitoral deve ser impetrada com um estudo prévio da reação desencadeada por ela,
e no caso de falta de base, deverá ser solicitada uma pesquisa para orientação.”
(MANHANELLI, 1988, p. 96). Por isso, uma pesquisa adequada é a principal
ferramenta utilizada para se montar uma estratégia no marketing político.
43
2.4.1 Princípios
Princípios são premissas que dão origem a outras premissas. Essa é a
definição clássica para princípios. O marketing político também possui algumas
premissas básicas que norteiam a utilização e aplicação.
No Brasil, o processo eleitoral é regido por três leis básicas:
2
a
indiferença, a procrastinação e a efemeridade. A indiferença é uma marca
característica de um país que, colônia de exploração por tanto tempo, se acostumou
que uma pequena elite ou outros países ditassem o seu destino. Além disso, seus
regimes de governo nunca contaram com participação popular. Assim foi com a
Independência, - enquanto outras colônias derramaram sangue de todas as
camadas populares, o Brasil teve uma emancipação que, com raras exceções em
algumas províncias, a maior parte da população nem sabia o que estava
acontecendo.
A República foi outro vexame, como narra a história: um punhado de
soldados amotinados que, segundo os jornais da época, fez com que o povo no
Campo de Santana, no Rio de Janeiro, assistisse embasbacado um marechal sair
gritando que uma tal de república estava sendo proclamada. A indiferença, portanto,
do povo brasileiro, como sujeito de sua história é histórica, cultural e enraizada,
refletindo numa apatia registrada em uma boa parte da sua população.
A procrastinação recebe uma palavra mais fácil nos Estados Unidos:
amanhãna. Por essa denominação, os latinos, preconceituosamente, são
conhecidos na América do “primeiro mundo” como o povo que deixa tudo para
depois, ou seja, para a última hora. O voto não foge a regra: uma imensa fatia da
população amanhece, no dia da eleição, sem saber ainda em quem votar.
A efemeridade está presente em vários segmentos, para não falar apenas
do aspecto político. Aparentemente, o povo dá pouco valor ao voto, também
negociado como qualquer outra mercadoria. Ele é vendido, ainda, em vários currais
eleitorais seja por sacos de cimento, cestas básicas, dinheiro, etc. Mas não é só
2
MANHANELLI, 1992, p. 25.
44
isso: vota-se hoje em um candidato, e alguns meses depois, muitos nem lembram a
quem destinaram o voto. E mais: questiona-se ainda a possibilidade de que se o
voto não fosse obrigatório, haveria um esvaziamento da participação popular nas
eleições.
Daí, o primeiro princípio que deve nortear o marketing político, é o
reconhecimento das leis básicas que têm regido a história brasileira nesses 500
anos de existência. Além desse conhecimento, torna-se ainda necessário, também,
pautar toda a campanha e governo em cima do conhecimento das necessidades,
desejos e anseios da comunidade. Conhecer os concorrentes é outro princípio
fundamental: seus pontos fracos e fortes, suas táticas, seus aliados, enfim tudo
sobre eles, numa tentativa de antecipar os seus movimentos. Sendo, para tanto, de
fundamental importância realizar pesquisas.
Pesquisas atualizadas devem estar como ferramentas em todas as ações
do marketing político. Ela está presente em todos os princípios básicos arrolados
aqui. Manhanelli (1992, p. 26) afirma que:
Uma pesquisa bem feita não serve apenas para indicar que está na
frente na intenção de votos. Muito mais importante que isto, ela pode
traçar o perfil do eleitorado e nos orientar quanto ao perfil ideal do
candidato. Uma coisa é certa: as pesquisas eleitorais devem ser
efetuadas por profissionais, que nortearão a campanha
corretamente, enquanto que se contratarmos aventureiros ou
novatos nesta área, a maioria das vezes com custos mais baixos,
poderemos acabar utilizando uma estratégia completamente oposta
ao nosso objetivo.
Nenhuma campanha é igual a outra. Esse dinamismo ou
empreendedorismo torna-se muito natural nas sociedades dinâmicas como a que
vivemos. O político hoje desacreditado, amanhã poderá liderar as pesquisas e vice-
versa. Uma ação considerada vitoriosa em uma campanha poderá ser desastrosa
em outra.
Alianças eleitorais devem ser realizadas, porém contabilizadas como
trabalhos que se agregam à campanha e não como votos que serão repassados.
45
Não existe nenhuma garantia de que quem vota em fulano, votará em sicrano por
causa de um acordo político.
Um princípio muito importante é que o marketing político, per si, não
ganha eleição. O seu papel real é “[...] ajudar os candidatos a levarem sua
mensagem ao eleitorado de forma mais clara e objetiva, direcionando as ações do
candidato à satisfação dos anseios, necessidades e desejos do eleitor.”
(MANHANELLI, 1992, p. 26).
Muitos outros princípios poderiam se somar a estes, a exemplo: o do
domínio da mídia, o da boa organização, o da uniformidade da comunicação visual,
o da importância dos cabos eleitorais, o do uso da linguagem acessível ao público e
o do saber ouvir e se relacionar com os assessores, etc. Os cuidados, as premissas
e fundamentos não podem ser menosprezados, nem deixados de fora quaisquer
detalhes, sob pena de derrota - quanto mais completa for realizada uma campanha,
maior sucesso se obterá.
2.5 A Pesquisa de Marketing
Levin, em sua obra, procura respostas para seguinte indagação: ”Por que
razão um cientista social e, em especial, ao aplicá-la na política, deveria utilizar a
pesquisa para tomar decisões?”
Desse modo, à semelhança do que ocorre nas ciências físicas, o
cientista social freqüentemente faz pesquisas para aumentar seu
cabedal dos problemas e suas conseqüências em seu campo de
estudos. A pesquisa assume muitas formas e pode ser usada para
investigar uma série enorme de problemas. O pesquisador pode, na
qualidade de observador participante, trabalhar com grupo de
delinqüentes; pode também trabalhar num levantamento amostral de
suas tendências políticas, ou fazer uma análise de valores em
folhetos políticos; ou, ainda, realizar um experimento a fim de
determinar os efeitos do remanejamento de moradias em indivíduos
atingidos por desapropriações. (LEVIN,
1987, p. 2).
A pesquisa de marketing possui várias denominações e divisões de
caráter didático ou semântico. Pesquisa mercadológica, por exemplo, é “[...] a coleta,
46
registro e análise de todos os fatos referentes aos problemas relacionados à
transferência e venda de mercadorias e serviços do produtor ao consumidor.”
(BOYD JR. e WESTFALL, 1978, p. 4). É o instrumento pelo qual os executivos de
uma empresa ou um político têm contato com os seus clientes – fregueses ou
eleitores. Portanto, em uma pesquisa como esta, tanto a objetividade como a
precisão são fundamentais para a seleção da amostra e dá correta interpretação de
suas informações, respectivamente.
Esse tipo de pesquisa pode ser dividida em duas categorias e dizem
respeito aos seus objetivos: “[...] descobrir novas oportunidades que possam ser
exploradas com sucesso e [...] descobrir meios mais eficientes de explorar
oportunidades conhecidas. Essas duas categorias não são mutuamente exclusivas
num sentido absoluto. Contudo, servem para salientar as duas situações principais
em que a pesquisa mercadológica pode ser útil.” (BOYD e WESTFALL, 1978, p. 6).
As pesquisas sobre propaganda - juntamente com a pesquisa
motivacional, do produto e sobre vendas - são as principais áreas de atuação no
campo da pesquisa mercadológica.
Ainda existe a pesquisa de mercado que, segundo Aguiar (1998, p. 11), “é
toda pesquisa que visa obter informações consideradas necessárias à tomada de
decisões diante de problemas ou de situações de mercado [...] ao se fixar metas,
identificar e definir problemas, verificar a necessidade de informações não-
disponíveis e providenciar a sua obtenção, está se realizando pesquisa de mercado
para orientar as ações de marketing.” Esse tipo de pesquisa depende de, pelo
menos, dois fatores: os métodos científicos e o bom senso.
A pesquisa de marketing, no entanto, fornece estudos específicos de
oportunidade de mercado, de eficácia e de problemas de marketing. Para Mattar
(1996, p. 15):
A pesquisa de marketing é a investigação sistemática, controlada,
empírica e crítica dos dados com o objetivo de descobrir e (ou)
descrever fatos e(ou) de verificar a existência de relações
presumidas entre fatos (ou variáveis) referentes ao marketing de
47
bens, serviços e idéias, e ao marketing como área de conhecimento
de administração.
Breen e Blankenship (1991, p. 6) simplificam o conceito de pesquisa de
marketing ao afirmar que é: “Todo esforço planejado e organizado para reunir novos
fatos e novos conhecimentos que leve a melhores decisões de marketing [...].”
Para Manhanelli (1988, p. 95), no caso específico do marketing político,
“[...] as pesquisas não se prestam apenas a indicar ‘quem está na frente’ na corrida
eleitoral, este é apenas um dos pontos detectado por elas. As informações
prestadas por uma pesquisa servem para direcionar todas as estratégias da
campanha.”
Kotler (1988, p. 493) é quem explicita a necessidade deste tipo de
pesquisa ao afirmar que “[...] o executivo precisa de estudos específicos sobre áreas
de problemas e oportunidades. Poderá necessitar de um levantamento de mercado,
de um teste de preferência de produto, de uma previsão de vendas por região ou de
um estudo da eficácia da propaganda.” Frente a um ambiente de negócio expandido
e turbulento, a pesquisa é um recurso de grande poder decisório.
Ainda sobre isso, Manhanelli (1988, p. 96-97) justifica a pesquisa de
marketing com as seguintes afirmações:
Ainda é rara a atividade de pesquisa voltada para a identificação dos
verdadeiros anseios e aspirações da comunidade. Face a isso, nem
sempre o discurso dos políticos e autoridades públicas é coerente
com os desejos de largos segmentos da sociedade. A conseqüência
mais freqüente dessa distância é o investimento em aspectos que
não têm grande poder de mobilização da população e, dessa forma,
o desvio de recursos que poderiam determinar maior grau de
participação e engajamento da comunidade nos projetos
governamentais. Disso decorre a necessidade de melhor se
conhecer os anseios, aspirações e reivindicações populares como
forma de orientar o trabalho desenvolvido pelas diversas agências
governamentais.
Portanto, a pesquisa de marketing político deve oferecer ao candidato
todas as informações relativas às aspirações, desejos e necessidades da
comunidade que ele se propõe a representar. Essas informações não podem vir
48
senão dos próprios membros da comunidade, sendo necessário para tanto, que a
perspicácia vá além dos dados quantitativos da pesquisa. Daí, a necessidade de
combinar elementos quantitativos e qualitativos para uma efetiva conclusão sobre as
informações prestadas – principalmente nas entrelinhas.
O procedimento de pesquisa de marketing, para a maioria dos autores,
consiste em cinco etapas: definição do problema, projeto de pesquisa, trabalho de
campo, análise de dados e preparação de relatórios. Mattar (1996, p. 15) considera
apenas quatro etapas; sendo: “Etapa 1: Reconhecimento e formulação de um
problema de pesquisa; Etapa 2 – Planejamento de Pesquisa; Etapa 3 – Execução da
pesquisa; Etapa 4 – Comunicação dos resultados.” As classificações podem até
variar, mas o sentido é o mesmo desse processo circular epistemológico.
Uma boa pesquisa de marketing é caracterizada, outrossim, pelo método
científico, criatividade, metodologias múltiplas, construção de modelos e medidas de
custo/benefício do valor da informação.
3
Richers (1994, p. 31) associa esse tipo de
pesquisa à função análise:
Esta, todavia, abrange hoje uma gama tão ampla de técnicas,
métodos e sistemas que sempre existem pelo menos duas ou três
maneiras adequadas para investigar um dado problema de
Marketing. Portanto, uma das qualificações que o executivo de
Marketing deve possuir é saber escolher entre aquelas formas de
investigação que lhe prometem oferecer melhores resultados dentro
das opções metodológicas à disposição e das limitações de seus
recursos para resolver os seus problemas de investigação de
mercado, mesmo que ele próprio não seja um especialista em
pesquisa.
Por conseguinte, para que funcione eficazmente, a pesquisa de marketing
deve envolver uma metodologia adequada que contemple pelo menos estes cinco
passos: definição do problema, projeto de pesquisa, trabalho de campo, análise de
dados e preparação dos relatórios. No primeiro passo, o da definição do problema, é
de fundamental importância determinar cuidadosamente o problema a ser
pesquisado: uma definição errônea ou uma indefinição coloca a perder toda a
pesquisa. Sobre isso, Aguiar (1998, p. 12) afirma:
3
KOTLER, 1988, p. 514.
49
Antes de partir para a realização de uma pesquisa de mercado e
antes mesmo de definir os objetivos da pesquisa, é preciso definir
com precisão a situação ou o problema de mercado que nos levou a
considerar necessária à realização da pesquisa. A definição
pormenorizada da situação ou do problema de mercado vai
condicionar ou determinar outras etapas da pesquisa, e caso esta
não seja bem elaborada pode levar a erros irreparáveis.
Essa definição de problema deve ser realizada com bastante precaução.
A partir dos indícios apresentados por um fenômeno social, hipóteses devem ser
levantadas numa tentativa de explicá-las e, só assim, serão definidas as informações
a serem levantadas. Além disso, os problemas abordados devem ser
conceitualmente definidos. Sobre a questão Aguiar (1998, p. 12) afirma:
Há fenômenos observáveis, quantitativos ou qualitativos, que podem
expressar ou representar o problema. Outros fenômenos, também
observáveis, podem, por hipótese, ser responsáveis, direta ou
indiretamente, ou apenas influenciar o problema detectado.
Ou ainda na afirmação de Boyd e Westfall (1978, p. 9): “[...] a solução de
um problema mercadológico geralmente começa com a definição do mercado.”
O passo seguinte, que é o do planejamento da pesquisa, deve conter um
conjunto de objetivos e uma clara orientação metodológica de como serão
alcançados os resultados: o método de coleta de dados (inquérito ou observação), o
instrumento de pesquisa, a forma e o conteúdo das questões, o plano e o
procedimento de amostragem, e o método de amostragem.
É no trabalho de campo, que são definidas as soluções alternativas para
eventuais pressupostos problemas, como por exemplo: quando não encontrar
ninguém em casa, quando o entrevistado se recusar a cooperar e nos casos de
tendenciosidade do entrevistado e/ou do entrevistador.
No quarto passo, a análise de dados, utiliza-se as técnicas estatísticas
procurando calcular as medidas relevantes e de dispersão, verificando-se as
possibilidades de tabulação cruzada dos dados, realizando-se a medição dos
50
coeficientes de correlação e de testes de aderência, e, finalmente, procurando uma
análise multivariada dos dados através das ferramentas de regressão múltipla,
análise discriminante, análise fatorial ou analise de conglomerados.
No último passo, que é o da preparação dos relatórios, procura-se de
forma clara e precisa apresentar a justificação do problema, as descobertas
principais, a metodologia utilizada e as recomendações necessárias.
4
Além disso, uma boa pesquisa de marketing é caracterizada pelo método
científico, criatividade, metodologias múltiplas e da construção de modelos e
medidas de custo/benefício do valor da informação. Quanto ao método científico
deve-se respeitar os seus passos de observação cuidadosa, formulação de
hipóteses, previsão e teste. A criatividade da pesquisa é uma oportunidade de
inovação dos meios para se resolver um problema. Os métodos devem ser
diferenciados e diversificados para se dar maior confiabilidade aos dados
pesquisados. Buscam-se modelos úteis de decisão para se extrair do problema os
seus reais significados. Finalmente, o valor da informação que deve ser ponderado
com o seu custo, principalmente se o projeto de pesquisa fornece variados meios de
se chegar até essa informação.
No caso específico da pesquisa eleitoral, Neyza Furgler (apud
MANHANELLI, 1988, p. 100) tem a seguinte opinião:
A pesquisa de opinião pública suscita, em geral, grande interesse e
emoção por parte do público, porque trata de assuntos atuais, mede
atitudes e opiniões das pessoas sobre temas políticos e sociais e
devolve ao público, de modo sistematizado, a informação que ele
próprio prestou. Em geral, as pesquisas de opinião pública são
publicadas, debatidas, comparadas, e podem, às vezes, ser
apresentadas de maneira tendenciosa ou provocativa.
Por se tratar de conteúdos intensamente subjetivos como opiniões,
gostos, amor e ódio, sentimentos e atitudes passionais, a pesquisa política pode
recaí no erro comum do descrédito, ou ainda usada tendenciosamente como Neyza
Furgler problematizou. Considerando-se essas colocações, torna-se de fundamental
4
KOTLER, 1988:502.
51
importância o domínio - tanto da abordagem quantitativa quanto da qualitativa na
apuração dessas informações, bem como o adequado conhecimento de suas
vantagens e desvantagens, visando a obtenção do maior grau possível de
confiabilidade. Seus resultados devem ser inquestionáveis, exatos, fundamentados
cientificamente, com transparência e possibilidade de ser analisada por terceiros,
obtendo-se assim, sempre os mesmos resultados, com os mesmos dados e
circunstâncias.
De acordo com Comerlatto (apud MANHANELLI, 1988, p. 104), a
pesquisa eleitoral é um dos mais importantes instrumentos decisórios na área de
marketing: “[...] é o exato conhecimento do mercado que deverá ser atingido, através
da coleta e interpretação sistemática de dados e informações que esgotem as
dúvidas sobre o processo em que se insere o trabalho a ser desenvolvido.” Segundo
o autor, esse processo requer uma técnica perfeita, com elementos tanto estatísticos
ou numéricos, de uma abordagem quantitativa, quanto de elementos psicológicos,
que só uma abordagem qualitativa pode detectar. Ele (apud MANHANELLI, 1988, p.
105) ainda afirma:
A pesquisa de opinião desperta em geral grande interesse e emoção,
por que trata de assuntos atuais, mede atitudes e opiniões das
pessoas sobre temas políticos e sociais e devolve ao público, de
modo sistematizado, a informação, que ele próprio prestou. Por se
tratar de informação, é importante que as pesquisas de opinião
pública apresentem resultados exatos e sem subterfúgios,
fundamentados cientificamente, sem interpretações distorcidas.
Agregados a tudo isso, outros elementos podem ser acrescidos para que
se atinja o objetivo desejado em uma pesquisa eleitoral: a metodologia e a técnica
apropriadas; honestidade e objetividade de quem apura, analisa e divulga os
resultados; a correta apresentação e utilização dos resultados; e ainda
conhecimento e experiência na área de opinião pública para se obter o devido
reconhecimento da autenticidade e cientificidade da pesquisa.
E mais: ter sempre em mente a idéia de que uma pesquisa eleitoral é um
retrato estático de um momento e/ou de uma necessidade que pode mudar (e
geralmente acontece) rapidamente.
52
Manhanelli (1992, p. 37) conceitua a existência de dois tipos básicos de
pesquisa: a quantitativa e a qualitativa.
A primeira serve para saber o grau de popularização do candidato e
dos concorrentes, por faixa etária, sexo, distribuição geográfica etc. É
esta a pesquisa mais divulgada pelos órgãos de imprensa [...] a mais
importante é a qualitativa, uma vez que traz em seu bojo informações
sobre o perfil do eleitorado e qual o perfil ideal do candidato, além
dos temas mais ventilados pela população sobre seus problemas,
anseios, desejos e necessidades, que servirão de base para o
questionário da quantitativa.
Embora a abordagem qualitativa seja a mais importante dentro do
marketing político, verifica-se, no próprio texto do Manhanelli, que as duas –
quantitativas e qualitativas são complementares entre si. Em uma campanha
político-eleitoral – com elementos tanto quantitativos quanto qualitativos, incorrer no
erro de aplicar apenas uma delas é estar fadado ao fracasso A importância de uma
pesquisa bem elaborada, por profissionais sérios e qualificados, é imprescindível
para subsidiar, trazer profundidade, definir imagens, cruzar informações e consolidar
toda a campanha política. É Manhanelli (1992, p. 59) que afirma: “Portanto, o
marketing só pode atuar, como definem os acadêmicos da área, na medida em que
se possa, antes do nascimento do produto, verificar a carência específica do
mercado, de maneira que se possa planejar a forma de se preencher esta lacuna,
carência ou demanda.”
2.5.1 A abordagem quantitativa
Em geral, a abordagem quantitativa é o método mais utilizado para todos
os tipos de pesquisa, inclusive as de marketing político, sendo a mais fácil de
divulgação, análise e comprovação. Richardson (1999, p. 70) afirma que:
Amplamente utilizado na condução da pesquisa, o método
quantitativo representa, em princípio, a intenção de garantir a
precisão dos resultados, evitar distorções de análise e interpretação,
possibilitando, conseqüentemente, uma margem de segurança
quanto às inferências. É freqüentemente aplicado nos estudos
descritivos, naqueles que procuram descobrir e classificar a relação
53
entre variáveis, bem como nos que investigam a relação de
causalidade entre fenômenos.
O estudo descritivo investiga o que é, ou seja, as características de um
fenômeno. Por isso, procura como público-alvo um grupo ou um indivíduo. Estuda,
por exemplo, em que faixa etária está concentrada a preferência por determinado
candidato numa campanha política. Relaciona, ainda, através de um cruzamento,
qual faixa etária encontra-se em determinado setor geográfico da comunidade, em
que o principal problema reclamado é a falta de um posto de saúde. É o estudo mais
apropriado que deve ser realizado quando o pesquisador, enfim, deseja “[...] obter o
melhor entendimento do comportamento de diversos fatores e elementos que
influem sobre determinado fenômeno.” (RICHARDSON, 1999, p. 71).
A coleta ou levantamento estatístico de dados para a obtenção de
informações pode ser feito de diferentes formas: questionários, testes
estandardizados, entrevistas e observações, etc. No decorrer da pesquisa de campo
os métodos mais utilizadas são:
Método do questionário - os dados são coletados através de perguntas a
pessoas que se supõe terem as informações desejadas; e,
Método da observação - o pesquisador observa as coisas ou atos nos quais está
interessado.
Como opiniões e intenções não são normalmente passíveis de
observação, fica o método do questionário como sendo o de maior aplicabilidade,
quando comparado com o método da observação - em função de sua maior
versatilidade, do menor tempo envolvido e, principalmente, de seu menor custo. No
entanto, possui também suas desvantagens - a má vontade do entrevistado, ou
ainda, a sua incapacidade em responder corretamente ao questionário. Boyd e
Westfall (1978, p. 137-139) afirmam que:
Muitos problemas só podem ser pesquisados por meio de
questionário. Conhecimentos, opiniões e intenções não são
normalmente passíveis de serem observados [...] em alguns casos,
os entrevistados em potencial recusam-se a gastar tempo para
54
serem entrevistados ou recusam-se a responder a determinadas
questões [...] muitas pessoas são incapazes de dar informação
precisa sobre as questões que o pesquisador gostaria de resolver.
Muitas vezes a motivação, por exemplo, é bastante subconsciente
[...] em outros casos os entrevistados não podem dar informações,
porque são incapazes de lembrar os fatos desejados ou porque
nunca conheceram os fatos.
Antes de uma eleição, por exemplo, os institutos de pesquisa procuram
predizer o vencedor, bem como a votação de cada candidato por parte de homens e
mulheres, de acordo com o grau de escolaridade, idade, religião, renda, etc. Como é
impossível ouvir toda a população, o máximo que se pode fazer é retirar uma
amostra de eleitores, na esperança de que a proporção amostral constitua uma boa
estimativa da proporção populacional.
A primeira vista pode parecer que perguntar a todas as pessoas (censo)
seja mais convincente que a apenas uma parte delas (amostragem). Os principais
motivos que fazem, na prática, a amostragem (parte da população) ser preferível ao
censo (toda a população) são o tempo gasto, o custo envolvido e, por incrível que
pareça, a precisão dos dados ou observações coletados.
Segundo Boyd e Westfall (1978, p. 327-328):
Amostragem é uma idéia comum. Todas as pessoas têm o costume
de formar opinião sobre um todo se baseando em uma pequena
amostra [...]. A maior parte das informações sobre o mercado é
obtida de maneira semelhante, isto é, por meio de amostras [...]. A
principal razão pela qual os dados são colhidos por amostragem e
não por meio de enumerações completas é o custo inferior.
Entretanto, as amostras possuem vantagens [...] Uma amostra
requer menos pesquisadores de campo. Portanto, pessoal melhor
pode ser escolhido e treinado, e seu trabalho mais cuidadosamente
supervisionado.
Neyza Furgler (apud MANHANELLI, 1988, p. 101), tratando
especificamente de pesquisa eleitoral, afirma que:
Amostragem é o meio (ou técnica) pelo qual, entrevistando-se um
número relativamente pequeno de pessoas, se chega a um resultado
que pode ser projetado para o total da população. Quanto melhor o
método de se selecionar a amostra, melhores serão os resultados de
55
uma pesquisa, ou seja, mais próximas do dado real – e, no caso de
pesquisa eleitoral, essa comparação da amostra com o universo
pode ser realizada praticamente no dia da eleição.
Uma amostra pode ser mais atualizada do que um censo quando se
necessita de uma informação rapidamente porque um estudo de toda uma
população pode consumir muito tempo e perder utilidade. O custo do censo, por sua
vez, é quase sempre proibitivo. Quanto à precisão, o censo de uma grande
população envolverá um grande número de entrevistadores na coleta de dados e
isso implica em menor coordenação e controle, aumentando, conseqüentemente, a
chance de erro. Mas, como escolher a amostra e qual deve ser o seu tamanho?
Para se tomar uma amostra de uma população, de modo que ela seja
representativa dessa população, adota-se um método de amostragem, procurando-
se evitar a interferência pessoal do pesquisador ou do entrevistador, nos dados a
serem levantados ou observados. Isso só é consegue ao se garantir a aleatoriedade
dos dados.
Comerlatto (apud MANHANELLI, 1988, p. 105) traz a seguinte definição
de amostragem, principalmente voltada para a área de marketing político:
É a aplicação de uma técnica pela qual, entrevistando-se um número
relativamente pequeno de pessoas, se chega a um resultado que
signifique o pensamento, o desejo ou o anseio do total da população.
Quanto melhor o método de se selecionar a amostrar, melhores
serão os resultados de uma pesquisa
.
Embora nenhum plano de amostragem possa garantir que a amostra seja
exatamente semelhante a população da qual foi extraída, uma amostra aleatória
permite estimar o valor do erro possível, isto é, dizer quão próxima está a amostra
da população em termos de representatividade. As amostras não-aleatórias não
apresentam esta característica por mais bem intencionadas que sejam. A intuição
por melhor que seja, pode até funcionar, mas não substitui a escolha aleatória dos
dados.
56
Para evitar a tendenciosidade, todo cidadão pesquisado deve ter a
mesma chance de figurar ou participar na amostra. E, para evitar desprezar qualquer
um deles, mesmo sem intenção, a amostra deve ser aleatória. Ou seja, os cidadãos
devem ser selecionados de modo casual.
Na realidade, não há nada de casual nas amostras verdadeiramente
aleatórias. A palavra aleatória refere-se apenas à maneira de como foi obtida a
amostra. O que existe e se procura na amostra aleatória é manter a independência
dos dados ou observações amostrados.
Na verdade, não basta apenas a experiência prática. É preciso conhecer
a teoria da matemática da probabilidade, da estatística da amostragem e da
estimação, ter julgamento crítico e muita imaginação no delineamento de uma
amostra, de modo que as inferências sobre a população a partir dessa amostra
tenham validade científica e, portanto, credibilidade.
A análise dos dados, seja ela quantitativa ou qualitativa é fundamental
para os envolvidos no processo, mas quase sempre é conduzida de forma
equivocada. No mundo atual e globalizado em que se vive a quantidade de
informações que nos chega é intensa e ininterrupta: saber selecionar em meio a
tantos dados aquilo que é útil, assim como saber interpretar o que está por trás de
cada dado, pode significar reter o que é valioso ou o que é lixo.
Freitas e Moscarola (2000, p. 11) afirmam que: “A análise criteriosa de
dados tanto internos como externos a uma organização (informações normalmente
públicas) torna-se cada vez mais necessária, dada à escassez de tempo e a
cobrança por agilidade e flexibilidade imposta pelo mercado [...]: o grande desafio
que hoje confrontamos é a tomada do conhecimento através dos dados.”
Logo, o processo de amostragem, ou projeto experimental, afeta a
quantidade de informações dadas por medidas (no caso questionários). O problema
é determinar quantas medidas devem ser incluídas na amostra para que se tenha
um total relevante de informações por amostra. Assim, é preciso saber até que ponto
57
o pesquisador deseja que ela seja precisa, e isso pode ser expresso especificando-
se um limite para o erro de estimação ou da estimativa.
Não são poucas as críticas às limitações de uma abordagem quantitativa.
Uma delas, a mais importante, é o fato dela ser superficial, não podendo detectar o
que está por trás das opiniões emitidas. Richardson (1999, p. 77) afirma que
A partir da década de 70, consolida-se a procura de métodos
alternativos de pesquisa nas Ciências Sociais. Essa consolidação
baseia-se principalmente em críticas filosóficas, políticas e técnicas
aos métodos quantitativos, que aparecem relacionados a um sistema
socioeconômico que leva a uma crescente miséria da grande maioria
da população.
A observação de Richardson deve-se à forte influência positivista que
permeou todas as camadas da sociedade, inclusive a científica - nas Ciências
Naturais e Sociais. O método quantitativo representa o Positivismo a determinar,
sem maiores aprofundamentos, o que se passa em um determinado fenômeno
social, separando-o em fatos e em seus contextos interligados, reduzindo o campo
de pesquisa somente àquilo que se é observado.
As críticas ao Positivismo podem ser estendidas ao método quantitativo,
principalmente no que diz respeito à sua falta de flexibilidade e profundidade na
análise de relações sociais complexas por natureza.
Por isso a quantidade de questionários (tamanho da amostra) a ser
aplicada em cada pesquisa dependerá do grau de confiança desejado, da
quantidade de dispersão entre os valores individuais da população e, de certa
quantidade específica de erro tolerável ou aceitável, sem desmerecer a
potencialidade que esse tido de abordagem pode apresentar, mas reconhecendo,
também, as suas limitações.
Com base na teoria amostral, em termos de testes estatísticos
envolvendo proporcionalidade, com nível de significância de 0,05 (intervalo de
confiança de 95%), essas quantidades e erros de amostragem para amostras
aleatórias extraídas de uma população muito grande (> 100.000 elementos) são:
58
Nº de Medidas
(Questionários)
Erro de Amostragem
(%)
96 10,0
384 5,0
600 4,0
1067 3,0
2.401 2,0
4.268 1,5
9.604 1,0
Fonte: Cálculos do autor.
2.5.2 A abordagem qualitativa
Todo profissional deve desenvolver habilidades no sentido de construir o
conhecimento a partir dos dados que lhe são fornecidos. Freitas e Janissek (2000, p.
7) afirmam:
O diferencial proporcionado pelos métodos, bem como a isenção
conferida pelo pesquisador que respeita esses métodos, retratam as
diferenças das competências e das intenções em uma pesquisa.
Todo profissional deve desenvolver habilidades e dominar sistemas,
técnicas e métodos inerentes à necessidade por construção de
conhecimento a partir de dados disponíveis de uma ou outra forma
dentro do seu contexto de atuação. Mostra-se que é viável, com o
auxílio de instrumental adequado, explorar dados quanti-qualitativos
e produzir informações consistentes que possam trazer respostas
ágeis a muitos questionamentos que surgem no dia-a-dia de uma
organização e mesmo no trabalho do profissional de pesquisa.
Esse domínio de técnicas e métodos variados proporciona a quem lida
com a pesquisa, diferenciadas forma de se analisar a situação pesquisa, e dela se
tirar soluções. “Em uma pesquisa de opinião pública, o trabalho de tabular os dados
e fazer os devidos cruzamentos são parte da rotina de trabalho dos órgãos de
pesquisa, mas a tarefa de maior responsabilidade cabe ao analista, que vai
interpretar as informações e avaliar sua abrangência e aplicação.” (MANHANELLI,
1988, p. 96). A abordagem qualitativa permite, além de dar mais uma opção ao
pesquisador, uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno
social.
59
Para Richadson (1999, p. 90), “A pesquisa qualitativa pode ser
caracterizada como a tentativa de uma compreensão detalhada dos significados e
características situacionais apresentadas pelos entrevistados, em lugar de produção
de medidas quantitativas de características de comportamentos.”
Freitas e Janissek (2000, p. 7) sobre isso afirmam: “Com o uso de dados
qualitativos, seja de que natureza for, pode-se ter a chance de identificar
oportunidades ou antecipar problemas de forma bem mais pontual, precisa e com
um custo operacional bem menor.”
Por isso, “[...] uma boa pesquisa deve ser efetuada por profissionais que,
a partir de objetivos anteriormente traçados, efetuem um questionário capaz de
orientar o caminho a ser percorrido para se alcançar este objetivo.” (MANHANELLI,
1988, p. 95). Não é um trabalho que possa ser realizado superficialmente por um
amador, ou uma pessoa alheia à área, mas por profissionais totalmente engajados,
qualificados e aptos para empreender esse tipo de análise. Aguiar (1998, p. 14)
assim afirma: “Os conceitos mais complexos, para serem construídos, bem como
para definir as variáveis que vão representá-los, necessitam de experiência e de
conhecimento teórico no campo da metodologia de pesquisa e no campo em que se
está atuando.”
Daí, a necessidade do uso dos dados qualitativos que permite: identificar
oportunidades, antecipar problemas de forma mais efetiva e com menores custos,
além das informações serem exploradas por mais de uma vez e com uma maior
produção de novos dados. Para se atingir, todavia, a essa riqueza de detalhes na
análise, é necessária tanto uma variação como uma aplicação de diferentes técnicas
em conjunto.
5
Essa flexibilidade e riqueza de análise da pesquisa qualitativa são alguns
dos fatores que têm feito com que ela se destaque cada vez mais dentro do
marketing. No entanto, “O grande desafio para os pesquisadores da área está, pois,
relacionado com a análise de dados em uma pesquisa cada vez mais com base
mais qualitativa.” (FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 11).
60
Além disso, um fenômeno não pode ser explicado de forma tão simples:
existe toda uma complexidade por trás de cada ato, desejo ou necessidade humana.
A princípio, a abordagem qualitativa difere da quantitativa porque “[...] não emprega
um instrumental estatístico como base do processo de análise de um problema. Não
pretende numerar ou medir unidades ou categorias homogêneas.” (RICHARDSON,
1999, p. 79). Sobre isso, Freitas e Janissek (2000, p. 12) também afirmam:
A realização de pesquisas acadêmicas ou profissionais tem cada vez
mais desafiado os analistas e pesquisadores visto que a objetividade
dos dados coletados em uma pesquisa não é mais condição
suficiente para a compreensão de um fenômeno (como por exemplo
a opinião de um certo público, satisfação do cliente, resistência dos
usuário finais de uma tecnologia recentemente adotada). De fato, a
subjetividade é que vai permitir explicar ou compreender as
verdadeiras razoes do comportamento ou preferência de um certo
grupo por algum produto, sistema, serviço, etc. A questão inerente é
a de como o pesquisador, o analista, ou mesmo o gerente ou
executivo poderia realizar tal tipo de análise ou exploração de dados.
A subjetividade, portanto, é um dos elementos mais importante do dado
qualitativo. Por conta disso, é que, muitas vezes, uma técnica quantitativa é
superficial, não permitindo uma qualificação ou um refinamento de opinião.
6
Outro
fato é que existem atualmente muitas ferramentas e técnicas de apuração de dados,
e muitos pesquisadores ao invés de as utilizarem corretamente e conjuntamente,
confundem-se quanto à sua aplicabilidade. Sobre isso Freitas e Janissek (2000, p.
14) afirmam:
Há ainda uma idéia equivocada de que se deve escolher uma OU
outra para uma dada análise ou exploração de dados, quando na
verdade os autores procuram neste livro demonstrar que
pesquisadores acadêmicos ou analistas em geral DEVEM ter uma
clara visão das vantagens em exploram esses recursos de análise de
forma seqüencial, recorrente e sobretudo complementar.
Diante disso, é mister que uma pesquisa deva utilizar um método múltiplo
que englobe elementos quantitativos e qualitativos para enriquecer ainda mais a sua
5
FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 8.
6
Idem, Ibidem, p. 12-13.
61
tomada de decisão. “Cada vez mais forte á a tendência de que uma pesquisa
quantitativa, mais objetiva, deve ser precedida de uma atividade mais subjetiva,
qualitativa, que permita melhor definir o escopo e a forma de focar o estudo.”
(FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 15). Isso significa que todas as etapas são
importantes no processo de pesquisa, além, naturalmente, de todas as técnicas e
ferramentas que o pesquisador tenha a sua disposição.
Assim como nos princípios da Administração, uma das etapas mais
importantes e, se negligenciada, pode por tudo a perder, é o planejamento. No caso
da pesquisa, a preparação de dados. “Ocorre que, antes de analisar os dados e
cruzá-los das mais diferentes formas na busca por relações causais ou possíveis
explicações para hipóteses previamente formuladas, é necessário que sejam
preparados certos tipos de dados.” (FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 16). Os
objetivos devem ser claros, específicos, deve-se ter uma visão ampla de onde se
quer chegar – embora muitas vezes no decorrer da pesquisa, esses horizontes
sejam ampliados. Para El-Check (1987, p. 39), “[...] o planejamento é uma
antecipação lógica e organizada das ações do futuro.”
Categorias devem ser pertinentes e claras, principalmente quando se trata
da análise de um texto em uma pesquisa qualitativa. E, por ser especificamente de
caráter reflexivo, deve-se evitar uma quantidade muito grande de questões abertas
para que o cansaço não influencie as respostas das últimas perguntas, nem gere
uma desatenção e generalidade por parte do respondente. Manhanelli (1988, p. 95)
sobre isso, especificamente para a área de marketing político, afirma:
Em uma pesquisa podemos ter todo perfil do eleitorado ou apenas
parte, dependendo do que estamos procurando. O importante é que
o questionário seja muito bem elaborado para que não tenhamos
dúvidas nas respostas adquiridas e nem tendenciem pela
abordagem.
Uma pesquisa bem elaborada, com perguntas objetivas, norteará a
campanha corretamente, enquanto se contratarmos aventureiros
nesta área, a maioria das vezes com custos mais baixos, poderemos
efetuar uma estratégia completamente oposta ao nosso objetivo.
Por conseguinte, para cada “[...] dado aberto e espontâneo, devem
corresponder n dados objetivos “gerados seja pela análise e identificação gradativa
62
de um protocolo [...], seja pela avaliação da opinião de cada pessoa em relação a
um protocolo ou mesmo escala de medida preparada pelo analista.” (FREITAS e
JANISSEK, 2000, p. 17). Esse analista não pode ser qualquer profissional: até
mesmo a codificação das perguntas deve ser feita pelo pesquisador, que se utilizará
dessa etapa para percepção aprofundada do teor da pesquisa qualitativa. Dessa
codificação, nascerá um novo dado de múltipla escolha: mais uma razão para ter um
profissional devidamente qualificado analisando essas etapas. “Caso as categorias
não sejam pertinentes, todas análises, decisões e ações estarão igualmente
comprometidas.” (FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 18).
Cada categoria analisada pode implicar em n ações empresariais. Essa é
uma das grandes vantagens da pesquisa qualitativa: todas as etapas e todos os
dados são aproveitados e podem embasar uma importante decisão gerencial. E uma
decisão dessa monta não pode ser tomada por um amador, ou alguém estranho à
área. Seja qual for o tipo de pesquisa qualitativa ou quantitativa, essa preparação e
análise de dados segue a seguinte seqüência: pesquisa e captura de dados;
identificação e categorização; e, finalmente, a produção de conhecimentos e a
compreensão das relações entre os fenômenos investigados.
Nesse ínterim, cabe ressaltar a necessidade de uma segunda pessoa
analisando esses dados, para confirmação, para se evitar erros e para legitimar a
pesquisa. Sobre isso, Freitas e Janissek (2000, p. 19-20) afirmam:
Tendo-se uma segunda pessoa, seria então esperado que se
pudesse confrontar as categorias criadas por cada um, consolidá-las
num só conjunto (após discussão de cada discordância), e, além
disso, comparar uma a uma cada uma das marcações (para cada
resposta, cada dos 2 avaliadores ou analistas marcaria as categorias
que julga que ali se manifestaram implícita ou explicitamente),
dando-se conta do que fecha e do que não fecha em termos de
classificação das categorias para cada uma das respostas de cada
respondente
.
Várias são as técnicas à disposição dos pesquisadores para se obter
dados qualitativos: observação participante ou não participante, grupos de discussão
e entrevistas em profundidade etc., cada um apresentando seus problemas de
validade. Outro elemento importante é que os institutos de pesquisa de mercado e
63
de opinião pública quando realizam pesquisas de opinião pública políticas
qualitativas o fazem separadamente das pesquisas quantitativas e empregam, na
sua maioria, derivações do método básico chamado de “júri” ou “grupo selecionado.”
Uma pesquisa consistente não pode se basear somente em dados quantitativos: é
imprescindível recorrer-se a dados qualitativos retirados de textos, livros, discursos,
entrevistas, reportagens etc. Não somente isso: é importante o cruzamento entre
esses dois tipos de dados – quantitativos e qualitativos – para uma efetiva geração
de idéias, verificação de hipóteses, fomento de conclusões e para um planejamento
eficiente. Freitas e Janissek (2000, p. 22) trazem na sua obra:
A abordagem literária, dita qualitativa, mas associada às técnicas de
análise léxica e de conteúdo [...], pressupõe a análise de poucas
fontes ou dados, num procedimento exploratório ou de elaboração de
hipóteses. A abordagem mais científica, dita quantitativa, pressupõe
grande quantidade de dados num procedimento de confirmação de
hipóteses. Há necessidade de se tratar do quantitativo,
enriquecendo-o com informações qualitativas em grande número, de
forma a ganhar força de argumento e qualidade nas conclusões e
relatórios: o desafio é a busca da associação entre o quantitativo e o
qualitativo, onde, por exemplo, o procedimento exploratório ganha
força, visto que se poderá multiplicar os dados tratados, reforçando
sobremaneira (e mesmo garantindo o ‘bom caminho’) o procedimento
confirmatório.
Mas qual deveria ser a melhor forma de se aproveitar uma pesquisa
qualitativa? Ou como combinar da melhor forma os dados quantitativos e
qualitativos? Em primeiro lugar, deve-se verificar as especificidades de cada tipo de
dado, ou até mesmo o enfoque dado por cada um.
No qualitativo, a presença ou a ausência de um dado é de significativa
importância dentro da pesquisa, pois o seu enfoque é a busca e a identificação da
freqüência de temas, palavras, expressões, símbolos, sinais, atitudes, enfim,
aspectos subjetivos que estão além das informações quantitativas.
No quantitativo, a preocupação é com que freqüência um dado aparece,
mais ou menos, seguidamente ou não. Mesmo tendo limitações como problemas de
validade, autenticidade do texto, validade de interpretação, competência do analista
64
e veracidade dos fatos, a análise qualitativa é muito proveitosa, como Freitas e
Janissek (2000, p. 27) afirmam:
Com o uso conjunto destas técnicas de análise de textos é possível
produzir novos dados que podem, por sua vez, ser confrontados
especialmente com dados sócio-demográficos, como por exemplo
um elenco de reclamações ou sugestões agora vistas por sexo, por
faixa etária, por renda, por departamento ou qualquer outro dado
mais objetivo ou quantitativo. Antecipar a análise léxica à de
conteúdo faria com que a análise de dados se desse de uma maneira
plena, ou seja, o uso destas duas técnicas encobre diversas das
possibilidades que dali poderiam surgir ou fazer emergir. Ao final de
um esforço de análise de dados, poder-se-ia dispor de resultados
significativos aplicáveis a uma dada realidade.
Um dos métodos em voga na área de marketing político tem sido o focus
group, ou pesquisas de grupos focais. Aguiar (1998, p. 104-105) define os objetivos
dessa pesquisa: “[...] encorajar os membros de um grupo a falarem sobre temas que
sejam familiares ao grupo e relacionados aos objetivos da pesquisa [...] podem
antecipar tendências de mercado, ocorrendo isto com freqüência nos grupos
organizados para dar elementos ao marketing político, no qual as percepções e as
opiniões mudam com rapidez.” Todavia, nem sempre é possível diante da celeridade
que se constitui uma campanha política a utilização dos grupos focais, sendo,
portanto, mais realizados na consolidação de uma imagem em um maior período de
tempo.
Uma outra das formas de analisar um dado qualitativo é através do seu
léxico. A análise léxica consiste em extrair do texto todas as palavras encontradas
nos depoimentos ou respostas. Segundo Lagarde (1995, p. 144-145 apud FREITAS
e JANISSEK, 2000, p. 31) “O léxico é então, por definição, a lista de todas as formas
gráficas utilizadas, cada qual estando munida de um número de ordem ou
freqüência.” Essa análise averigua ou mede a dimensão das respostas, se
extensivas ou concisas, e trabalha com a hipótese que respostas extensas
demonstram maior interesse.
Embora nem sempre o aparecimento de uma palavra várias vezes não
signifique, necessariamente, uma idéia generalizada. O que ela faz é partir de uma
visão geral e “dissecá-la” em idéias específicas, identificando com maior detalhe as
65
citações dos participantes, relacionando-as juntamente com as palavras, para
posteriormente serem analisadas. Esse tipo de análise se dá em dois momentos:
com a contagem de palavras, aproximando e agrupando; e identificando a dimensão
de cada resposta. Mas nem tudo é tão simples, e Lebart e Salem (1994, p. 135-142
apud FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 33) apresentam alguns problemas que podem
aparecer:
Tudo depende de quão sutil é feita a análise pelo pesquisador e da
qualidade dos dados (amostra). Uma análise rápida em uma
pequena amostra normalmente apresentará problemas de dispersão
de um mesmo tema, de uma mesma idéia, até mesmo problemas de
sinônimos. O tratamento para tal seria o correto agrupamento de
palavras em critérios semelhantes. Nestes casos, as freqüências
permitem consolidar a aplicação de um termo ou locução,
possibilitando uma
análise de contexto onde as categorias
identificadas representem a essência das idéias apresentadas.
Outro tipo de análise utilizada pela pesquisa qualitativa é a de conteúdos,
que trabalha textos ou um conjunto de textos. Segundo Krippendorff (1980, apud
FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 37), trata-se de “uma técnica de pesquisa para
tornar replicáveis e validar inferências de dados de um contexto que envolve
procedimentos especializados para processamento de dados de forma científica.
Seu propósito é prover conhecimento, novos insights obtidos a partir destes dados”
Um texto pode refletir uma parte importante do comportamento de uma pessoa, por
isso uma análise de conteúdo deve ser capaz de: tornar replicável um texto; validar
inferências; agregar novos conhecimentos e insights; resumir e organizar
informações; analisar com profundidade cada expressão específica de uma pessoa
ou um grupo em debate, inclusive o que está nas entrelinhas; e observar os motivos
de satisfação/insatisfação, opiniões e a natureza dos problemas apresentados.
Richardson (1999, p. 85) também afirma que:
A análise de conteúdo utiliza como material de estudo qualquer
forma de comunicação, usualmente documentos escritos, como
livros, periódicos, jornais, mas também pode recorrer a outras formas
de comunicação, como programas de radiodifusão, música e pintura.
Além disso, presta-se para realizar estudos de caráter comparativo
entre os meios de comunicação oriundos de áreas urbanas e rurais.
66
Trata-se, portanto, de um método de observação indireta: uma dedução
que se faz a partir da leitura numa tentativa de compreender as suas mensagens.
Sua relação com a análise léxica, Freitas e Janissek (2000, p. 38) apresentam:
A descrição do conteúdo é a primeira etapa a ser cumprida, a qual
passa pela já citada Análise Léxica pela possibilidade de leitura
rápida do conteúdo das respostas através dos resultados tabulados
das freqüências das mesmas. Parte-se dos dados qualitativos –
fazendo um agrupamento quantitativo – para análise qualitativa
novamente.
Além disso, a análise de conteúdo apresenta algumas características
peculiares. Suas regras devem ser pré-estabelecidas que permitam a qualquer um
repetir o processo e encontrar os mesmos resultados. Para isso, ela deve ser
sistemática tanto na ordenação de conteúdo quanto na integração das categorias.
Mesmo com dados quantitativos, ela deve procurar evidenciar os elementos
significativos, calculando a sua freqüência. E, finalmente, existe ainda a
possibilidade durante a análise de classificar o seu objeto investigado de acordo com
o propósito da investigação.
Como o trabalho de pesquisa se dá com diferentes tipos de dados, os
enfoques da análise de conteúdo também podem variar. Ela pode se dá através da
verificação da exploração, que consiste em quantificar os resultados de um objeto
precisamente, quando se sabe o que se busca, ou ainda definindo hipóteses
utilizando-se da intuição e experiência, métodos menos rigorosos e difíceis de serem
padronizados.
O segundo tipo é a análise quantitativa ou qualitativa. Na primeira, a
análise de conteúdo é rígida, sistemática, acumula a freqüência de termos, palavras
e símbolos, e se baseia nas verificações. Enquanto que na segunda, trabalha-se
com hipóteses, presença ou ausência de dados característicos, impressões etc., e
se baseia na flexibilidade.
E, finalmente, o terceiro tipo de análise de conteúdo utiliza-se da análise
direta ou indireta. A primeira é a mais utilizada, com a contabilização das respostas,
tais quais elas aparecem. E a indireta é mais subjetiva: trabalha-se com inferência
67
daquilo que ficou subentendido e a abstração. “A interpretação indireta, que vai além
do que é dito, não é algo amparado apenas no qualitativo, ela pode perfeitamente se
apoiar num conteúdo quantificado (e que possa ser destacado como exemplo).”
(FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 43).
Ao ser realizada uma análise de conteúdo, algumas etapas devem ser
respeitadas. A primeira é a definição do universo pesquisado, onde são colocados
os envolvimentos, as limitações, o que deve ser descartado.
A segunda etapa, por sua vez, é chamada de categorização. Nela, são
dimensionadas aquilo que deve ser analisado em função da necessidade de
informação a ser testada. É nessa etapa que acontece o processo de redução do
texto, no qual as suas muitas palavras e expressões são transformadas em poucas
categorias. Estas categorias podem ser definidas de imediato, a priori. Aguiar (1998,
p. 15) afirma que “[...] devem ser levantadas a priori, hipóteses sobre a estrutura das
relações entre as variáveis dependentes e independentes” ou durante o processo de
análise, a posteriori, [...]. “Posteriormente, na análise da pesquisa, são testadas as
hipóteses levantadas a respeito de como as variáveis dependentes que representam
o problema, por meio de testes estatísticos de hipóteses.”
Além disso, elas devem ser exclusivas (um elemento para cada
categoria), exaustivas (percorrer todo o conjunto do texto), objetivas (claras para
atender a diferentes analistas) e pertinentes (estarem de acordo com os propósitos e
conteúdo desejado). Chama-se variável a um conceito qualquer com o qual se está
trabalhando, que representa classes de elementos ou categorias que classificam os
elementos a serem pesquisados em relação a elas.
Para Aguiar (1998, p. 13), “[...] preferência política é uma variável que,
depois de conceituada, poderá ser classificada em tantas categorias quantas forem
construídas para categorizá-la.” Trata-se ao lado da ideologia política, de variáveis
muito complexas, onde o elemento subjetivo está presente todo o tempo. Por conta
disso, é que variáveis quantitativas não são suficientes nem adequadas para
analisar, per si, fenômenos como estes. Aguiar (1998, p. 17-18) afirma que:
68
Atitudes e comportamentos considerados mais estáveis e profundos
da personalidade dos consumidores só podem ser abordados com
profundidade numa pesquisa quantitativa por amostragem se forem
realizadas previamente pesquisas ditas qualitativas, tais como
grupos focais ou entrevistas em profundidade. Pode-se, depois de
corretamente formuladas, medir essas atitudes com questões
simples ou de múltipla escolha ou ainda escalas.
A etapa seguinte é a escolha das unidades de análise, que podem ser
diversamente classificadas. Pode ser por: palavras, tema, personagens e
características espaciais ou temporais. Ou ainda por: amostras, registro e contexto.
Cada classificação possui, de acordo com vários autores
7
, um significado específico.
As palavras são mais desagregadas, que expressam situações temporais e
situacionais. Os temas são expressões manipuláveis que expressam afirmações de
um sujeito. Os personagens são elementos de características distintas. As
características espaciais ou temporais é o cruzamento entre um número de dados
específicos com o conjunto total das idéias apresentadas. Se amostrais, as unidades
são partes independentes de uma observação real. Quando do registro, aparecem
em segmentos específicos dentro de uma categoria, que podem ser analisadas
separadamente. E as unidades de contexto são limites de informação que ao ser
examinado caracteriza uma unidade de registro.
Finalmente, a quantificação é a última etapa da análise de conteúdo e tem
como objetivo “[...] permitir o relacionamento das características dos textos
combinadas ao universo estudado.” (FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 48).
Como pôde ser visto, a análise de conteúdo possui um valor muito grande
quando da análise em uma pesquisa. Ela dá confiabilidade por ser objetiva,
apresentar resultados independentes dos instrumentos, e servir de base concreta
para inferências, tomada de decisões, comprovação de um fato etc. Além disso, em
meio a tantas pesquisas não confiáveis, principalmente na área política, ela
apresenta uma validade lógica, pois tanto descreve quantitativamente um
determinado problema, como reproduz fielmente a realidade dos fatos. Em se
tratando de dados subjetivos, sujeitos a vários tipos de interpretação, ela procura
7
Lebart, Salem, Perrien, Chéron, Zins, Krippendorff, Freitas e Janissek.
69
descobrir todos os tipos de inferências possíveis para aqueles dados. Enfim, sua
validade empírica gera conclusões em cima de interpretações prudentes e humildes.
A questão da validação, principalmente num processo político, onde uma
pesquisa pode determinar o sucesso ou o fracasso de um candidato, é muito
importante. A pesquisa deve refletir efetivamente o fenômeno social ao qual se
refere. Silverman (1993, p. 156-157 apud FREITAS e JANISSEK, 2000, p. 52-53)
apresenta duas formas de validação para a pesquisa qualitativa: “[...] a ‘triangulação
(comparar diferentes tipos de dados, quanti e qualitativos, obtidos pelo uso de
diferentes métodos, como observação e entrevistas, de forma a ver se um corrobora
o outro) e a ‘validação pelo respondente’ (agregando as descobertas de um aos
temas sendo estudados pelos outros e mesmo avaliando sua reação.”
Uma pesquisa confiável é aquela que em circunstâncias análogas,
qualquer analista chegaria a uma mesma conclusão. Uma pesquisa autêntica não
pode temer revisões, sindicâncias etc., pelo contrário, isso só irá aumentar a
confiabilidade da sua análise. A pesquisa, portanto, principalmente quando se
tratando da análise de conteúdo de uma pesquisa qualitativa, deve possuir uma
capacidade de ser reproduzida, tanto por sua estabilidade quanto por sua exatidão.
Para Richardson (1999, p. 87), confiabilidade significa que:
Esse critério indica a capacidade que devem ter os instrumentos
utilizados de produzir medições constantes quando aplicados a um
mesmo fenômeno. A confiabilidade externa refere-se à possibilidade
de outros pesquisadores, utilizando instrumentos semelhantes,
observarem fatos idênticos e a confiabilidade interna refere-se à
possibilidade de outros pesquisadores fazerem as mesmas relações
entre os conceitos e os dados coletados com iguais instrumentos
.
Embora a análise de conteúdo possa vir a ser utilizada em qualquer tipo
de pesquisa verbal, é no marketing político, onde ela mais apresenta resultados
significativos. Até mesmo de um debate eleitoral pode-se extrair informações ao se
estabelecer quem disse o que, de que forma, com que intensidade, palavras de
ordem etc. A propaganda política a partir daí pode reforçar idéias, anular propostas
adversárias, dizer o que o povo quer escutar, ou seja, todo um conjunto de tomada
de decisões para o marketing, com subsídios concretos.
70
Outro dos métodos utilizados na área de marketing político é o derivado
do método do júri. Baseia-se no julgamento que um grupo de eleitores (júri) faz das
declarações e pronunciamentos que devem expressar a opinião pessoal de
aprovação ou desaprovação de membros de um outro grupo; típico de 25 a 50
eleitores ao serem induzidos a se manifestarem sobre temas relacionados às
eleições, tais como: candidatos, propaganda eleitoral veiculada, política em geral,
etc., monitorado por um debatedor/facilitador, especialista em análise de grupos.
Sem ser de seu conhecimento, pelo menos teoricamente, os membros desse grupo
típico são observados pelos membros do júri, e em alguns casos pelo próprio
candidato e/ou assessores.
A técnica de pesquisa empregada pode ser a entrevista pessoal dos
membros do júri ou pede-se ao júri para votar os comentários gerados pela
discussão dos membros do grupo típico de eleitores observado. Os dados assim
obtidos são depois analisados de acordo com a idade, sexo, grau de instrução,
renda e ocupação dos membros do júri e do grupo típico.
A grande vantagem do método com júri de eleitores é que ele tende a
separar os bons e maus elementos de uma propaganda eleitoral e as propagandas
eleitorais muito fracas das muito boas.
Das desvantagens, a mais crítica é quanto à representatividade do júri e
do grupo típico de eleitores escolhidos, dados o seu tamanho reduzido em relação
ao total de eleitores. A segunda é a possibilidade dos membros do júri e do grupo
típico (respondentes) se arvorarem de técnicos (especialistas) e as suas reações
não serem próprias e sim as que eles atribuem aos outros. Outra desvantagem seria
uma classificação, por parte do respondente, baseada em detalhes sem importância
e, finalmente, o alto custo financeiro da pesquisa e tempo gasto para seu
planejamento e execução.
Por fim, a técnica viewfacts onde trabalha-se com grupos de discussão
semelhante ao júri, com cerca de 80 pessoas e mesmo perfil da população-alvo,
para assistir a programas gravados que serão veiculados na mídia, cada um munido
71
de um controle remoto. No decorrer da exposição os participantes apertam botões
que revelam suas sensações de agrado ou desagrado para as cenas e falas vistas.
No caso do candidato, as respostas testam a aceitabilidade ou não da sua
mensagem e imagem pelo eleitorado.
3 DECIFRANDO MENSAGENS CIFRADAS
As pesquisas de opinião pública política são utilizadas para captar a
intenção e rejeição de votos dos eleitores. Realizadas geralmente através do método
do questionário, com perguntas espontâneas e estimuladas, medem a lembrança
(recall) da imagem que o marketing do candidato criou, positiva ou negativamente,
em suas mentes.
Os cruzamentos da intenção e rejeição de voto (espontânea ou
estimulada) permitem identificar, tanto a presença de eleitores fidelizados (ou votos
cristalizados) do candidato, para pesquisas realizadas muito antes das eleições,
quanto monitorar o seu desempenho, em uma série de levantamentos sucessivos,
ou seja, aferir a eficiência e a eficácia do marketing utilizado pelo candidato antes e
durante a campanha eleitoral.
Na análise dos resultados (achados) estatísticos, neste trabalho, foca-se a
intenção e rejeição de voto estimulada e espontânea para os diversos pré-
candidatos e candidatos oficiais, ao longo de 12 meses, isto é, tenta-se medir a
satisfação do eleitor (ou consumidor), que é o resultado da interação entre as suas
expectativas e o desempenho percebido do candidato (ou produto), no período de 4
de outubro de 1999 a 25 de setembro de 2000, que precedeu as Eleições Municipais
de 2000, no município de Aracaju/SE.
Das 12 pesquisas analisadas (Quadro 1), seis (6) foram realizadas de
outubro de 1999 a junho de 2000, em nove meses, testando a receptividade junto ao
eleitorado de nomes de prováveis candidatos veiculados na mídia (impressa, falada
e televisiva), e as seis (6) últimas, de julho a setembro de 2000, em três meses, com
os candidatos oficiais de coligações e partidos escolhidos em convenções
municipais até 30 de junho de 2000.
73
O desempenho dos pré-candidatos e candidatos oficiais quanto a
intenção e rejeição de voto estimulada (ou induzida) e espontânea é apresentado
sob a forma de gráficos (Figuras 2, 3, 4 e 5).
Para tentar compreender as atitudes e comportamento dos eleitores,
foram digitados, processados e analisados dados secundários referentes a 157.515
perguntas de 10.501 questionários aplicados, com a utilização do software SPINHX,
de origem francesa, que permite a análise léxica e de conteúdo de textos, ou seja,
de perguntas abertas texto e a sua quantificação.
Quadro 2 – PESQUISAS ANALISADAS NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000,
EM ARACAJU/SE
DATA
PESQUISA
PREFEITO
ESTIMULADA
REJEIÇÃO
ESTIMULADA
PREFEITO
ESPONTÂNEA
REJEIÇÃO
ESPONTÂNEA
04 a 07/10/1999
X - X -
12 a 15/12/1999
X X X X
26 a 29/02/2000
X X X X
09 a 13/05/2000
X X X -
07 a 08/06/2000
X X X -
16 a 18/06/2000
X X X X
01 e 02/07/2000
X X X X
20 e 21/07/2000
X X X X
25 e 26/08/2000
X X X X
10/09/2000
X X - -
16/09/2000
X - - -
X X
25/09/2000 X X
Fonte: PLANCOL - Planejamento, Consultoria e Planejamento Ltda.;
DATAFOR – Departamento de Pesquisas do Jornal CINFORM – Classificados e
Informações Comerciais Ltda.
74
4/10
3/11
3/12
2/1
1/2
2/3
1/4
1/5
31/5
30/6
30/7
29/8
28/9
99 00
0
10
20
30
40
50
PREFEITO ESTIMULADA (%)
42,0
M
A
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A
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19,6
16,9
A
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O
...?
12,5
1ª PESQUISA
PRÉ-CANDIDATOS
1ª PESQUISA
CANDIDATOS
OFICIAIS
AL
ME
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D
A
L
I
MA
...?
PÓS-CONVENÇÕES
...?
PRÉ-CONVENÇÕES
Figura 2 – INTENÇÃO DE VOTO ESTIMULADA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000 EM ARACAJU/SE
75
4/10
3/11
3/12
2/1
1/2
2/3
1/4
1/5
31/5
30/6
30/7
29/8
28/9
99 00
0
10
20
30
40
50
REJEIÇÃO ESTIMULADA (%)
12,9
M
A
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C
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L
O
D
E
D
A
24,6
1ª PESQUISA
PRÉ-CANDIDATOS
1ª PESQUISA
CANDIDATOS
OFICIAIS
D
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C
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A
M
A
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1
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V
...?
17,0
...?
PÓS-CONVENÇÕES
...?
PRÉ-CONVENÇÕES
Figura 3 – REJEIÇÃO DE VOTO ESTIMULADA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000 EM ARACAJU/SE
76
4/10
3/11
3/12
2/1
1/2
2/3
1/4
1/5
31/5
30/6
30/7
29/8
28/9
99 00
0
10
20
30
40
50
60
PREFEITO ESPONTÂNEA (%)
1ª PESQUISA
PRÉ-CANDIDATOS
1ª PESQUISA
CANDIDATOS
OFICIAIS
D
E
S
I
S
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N
C
I
A
M
A
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A
N
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A
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V
28,4
M
A
R
C
E
L
O
D
E
D
A
...?
37,5
...?
PÓS-CONVENÇÕES
...?
PRÉ-CONVENÇÕES
Figura 4 – INTENÇÃO DE VOTO ESPONTÂNEA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000 EM ARACAJU/SE
77
Figura 5 – REJEIÇÃO DE VOTO ESPONTÂNEA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000 EM ARACAJU/SE
4/10
3/11
3/12
2/1
1/2
2/3
1/4
1/5
31/5
30/6
30/7
29/8
28/9
99 00
0
10
20
30
40
50
REJEIÇÃO ESPONTÂNEA (%)
8,5
M
A
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L
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A
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E
D
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G
A
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D
A
T
V
1
º
D
E
B
A
T
E
N
A
T
V
19,6
11,9
...?
44,2
1ª PESQUISA
PRÉ-CANDIDATOS
1ª PESQUISA
CANDIDATOS
OFICIAIS
...?
PÓS-CONVENÇÕES
...?
PRÉ-CONVENÇÕES
78
3.1 Análise dos Resultados
Os dados analisados das 12 pesquisas de opinião pública política, foram
levantados por dois (02) institutos de pesquisas, para atenderam interesses
específicos de clientes, com a aplicação de questionários diferentes (modelo mais
completo utilizado, em anexo), o que resultou na não avaliação dos mesmos pré-
candidatos e candidatos oficiais, em todas as pesquisas. Assim, não estão
disponíveis em todas as pesquisas dados referentes a intenção e rejeição de voto
dos respondentes eleitores e, principalmente, os “porquês” da escolha do candidato,
o que impossibilita uma análise mais apurada.
3.1.1 Pesquisas pré-convenções
A primeira pesquisa de opinião pública política, realizada no período de
04 a 07 de outubro de 1999, um ano antes das Eleições Municipais 2000, tentou
verificar o estado de espírito dos eleitores com relação a alguns nomes citados na
mídia, como prováveis candidatos, através de uma amostra aleatória de tamanho
400 - erro amostral de 5,0% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B). Os percentuais de
intenção e rejeição de voto espontâneas maiores que nas estimuladas para o
candidato, nesta e demais pesquisas, deve-se a migração de votos para “Outros”
candidatos apresentados nas estimuladas, mas não citados espontaneamente.
Na pesquisa o vereador Adelson Barreto (15,3%) do PPS – Partido
Popular Socialista, o mais votado nas eleições municipais passadas e eleito
deputado federal em 1998, sem contudo assumir o cargo devido a problemas com a
documentação junto ao TRE/SE, a senadora Maria do Carmo Alves (14,8%) do PFL
– Partido da Frente Liberal e esposa do ex-governador João Alves Filho, o deputado
federal Marcelo Deda (12,3%) do PT – Partido dos Trabalhadores e o ex-prefeito
José Almeida Lima (12,0%) do PDT – Partido Democrático Trabalhista lideravam a
intenção de voto estimulada, empatados tecnicamente.
79
Eram seguidos pelo candidato a senador derrotado nas eleições gerais de
1998 e ex-prefeito Jackson Barreto (7,2%) do PMDB – Partido do Movimento
Democrático Brasileiro, do deputado estadual Ismael Silva (4,3%) do PV – Partido
Verde, e pelo prefeito João Augusto Gama (1,8%), também do PMDB. Os votos
nulos e brancos atingiram a marca dos 7,0% e os votos dos Indecisos a dos 7,2%. O
PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira, partido do governador, não
cogitava lançar candidato, o mesmo acontecendo com os demais partidos
considerados de menor expressão em Sergipe, exceto para o PHS – Partido
Humanista da Solidariedade, com o professor Adelmo Macedo, cujo nome não foi
avaliado.
Nesta pesquisa não se avaliou a rejeição de voto estimulada e
espontânea. Quanto a intenção de voto espontânea foi registrado um nível muito alto
para os Indecisos (50,2%), mas considerado normal para uma pesquisa realizada
doze (12) meses antes das eleições, seguidos de Maria do Carmo (10,5%), José
Almeida Lima (10,0%), Brancos/Nulos (6,3), Jackson Barreto (5,8%), Marcelo Deda
(3,3%), João Augusto Gama (2,8%), Adelson Barreto (1,8%) e Antônio Carlos
Valadares (0,3%).
No final do ano de 1999, de 12 a 15 de dezembro nova pesquisa foi
realizada com 1.212 eleitores - margem de erro de 2,8% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE
B). A senadora Maria do Carmo (26,1%) e o ex-prefeito José Almeida Lima (22,7%),
tecnicamente empatados, disparam na intenção de voto estimulada, seguidos do
deputado federal Marcelo Deda (16,6%), do prefeito João Augusto Gama (8,5%) que
melhora o desempenho. O deputado estadual Ismael Silva (4,3%) é seguido pelo
professor Adelmo Macedo (0,3%), que é agora testado pela primeira vez, e pelo ex-
prefeito Jackson Barreto (0,2%) que despenca. Os votos Brancos/Nulos (7,9%)
permanecem no mesmo patamar e os votos dos Indecisos (4,2%) diminuem. O
deputado estadual Ismael Silva e o professor Adelmo Macedo não participam da
pesquisa. Credita-se às mensagens de fim de ano, com a exposição intensa de
alguns pré-candidatos na mídia, a melhora no desempenho dos mesmos junto ao
eleitorado. A rejeição de voto estimulada mostrou um alto nível de Indecisos
(28,2%), mas considerado normal a dez (10) meses das eleições, mais muito alto
para o prefeito João Augusto Gama (28,0%), seguido de José Almeida Lima (9,1%),
80
Maria do Carmo (8,1%), Brancos/Nulos (6,4%), Marcelo Deda (5,4%) e Jackson
Barreto (0,2%). O alto índice de rejeição para o prefeito João Augusto Gama (28,0)
aliado a baixa intenção de voto ((8,5%) já era um indício de problemas para a sua
reeleição, refletindo a imagem de sua administração de três (3) anos criada na
mente dos eleitores. Jackson Barreto (PMDB), com inexpressiva intenção de voto
estimulada e igual a sua rejeição estimulada (0,2%), seria outro candidato com
problemas, provavelmente devido a sua aliança nas eleições de 1998 com o
Governador Albano Franco (PSDB).
Na intenção e rejeição de voto espontâneas o padrão foi o mesmo que se
repetiria na intenção e rejeição de voto estimulada: o prefeito João Augusto Gama
com baixa intenção de voto (5,8%) e alta rejeição de voto (18,5%) espontâneas. No
caso de Jackson Barreto a rejeição espontânea (14,4%) ultrapassou em muito a
intenção espontânea (6,1%).
No início de fevereiro de 2000 o deputado federal Marcelo Deda anuncia
que não é mais candidato e nova pesquisa, entre os dias 26 e 29 de fevereiro, é
realizada com 760 eleitores - erro amostral de 3,6% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B).
Os resultados continuam favoráveis a Maria do Carmo (19,7%) e a José Almeida
Lima (18,8%), que lideram empatados tecnicamente na intenção de voto estimulada,
seguidos do prefeito João Augusto Gama (11,4%) e do senador Antônio Carlos
Valadares (10,4%) do PSB – Partido Socialista Brasileiro. Os votos Brancos/Nulos
(13,6%) crescem na preferência popular, enquanto os Indecisos (5,1%) permanecem
estacionários. O deputado estadual Ismael Silva (6,6%) cresce um pouco e o
professor Adelmo Macedo (0,3%) é agora testado. O crescimento do prefeito João
Augusto Gama e dos votos Brancos/Nulos é reflexo da desistência do deputado
federal Marcelo Deda, que deixa o eleitor perplexo, sem entender o “porquê.” O
prefeito João Augusto Gama cresce na intenção de voto estimulada, mas sobe
também na rejeição de voto estimulada (23,3%), ultrapassando os Indecisos
(19,7%), Brancos/Nulos (11,4%), Ismael Silva (8,7%), José Almeida Lima (8,2%),
Maria do Carmo (6,8%), Antônio Carlos Valadares (4,9%) e Adelmo Macedo (3,0%).
Na intenção de voto espontânea, em relação à pesquisa anterior, os
Indecisos (40,1%) caem, seguidos dos Brancos/Nulos (22,4%), José Almeida Lima
81
(13,0%), João Augusto Gama (8,8%), Maria do Carmo (3,4%), Marcelo Deda (2,4%),
Antônio Carlos Valadares (1,2%), Ismael Silva (0,8%) e “Outros” (7,9%). No tocante
a rejeição de voto espontânea os Indecisos (29,1%) caem, seguidos de João
Augusto Gama (39,6%) que continua subindo, Jackson Barreto (14,4%),
Brancos/Nulos (6,2%), José Almeida Lima (5,7%), Maria do Carmo (3,1%), Marcelo
Deda (1,2%), Antônio Carlos Valadares (0,5%), Ismael Silva (0,3%) e “Outros”
(24,3%).
Nos dias 9 a 13 de maio de 2000 foram ouvidos 740 entrevistados - erro
amostral de 3,6% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B). Os resultados mostraram que o ex-
prefeito José Almeida Lima continuava liderando nas pesquisas (22,8%) empatado
tecnicamente, na intenção de voto estimulada, com o prefeito João Augusto Gama
(21,2%), cerca de 70 dias após a última pesquisa, intervalo de tempo em que o
prefeito marcou pesadamente a sua presença na mídia através de propaganda
sobre a realização de suas obras, seguido do crescimento dos votos Brancos/Nulos
(17,0%), e do decrescimento da senadora Maria do Carmo (13,1%), do senador
Antônio Carlos Valadares (8,5%) e do voto dos Indecisos (8,9%) que aumentou. O
professor Adelmo Macedo (0,3%) permaneceu com o mesmo percentual anterior e o
deputado estadual Ismael Silva não foi citado. Quando comparados com a pesquisa
anterior na rejeição de voto estimulada os Indecisos (31,9%) sobem mais, seguidos
de João Augusto Gama que cai um pouco (18,6%), José Almeida Lima (11,6%),
Maria do Carmo (10,0%), Antônio Carlos Valadares (7,3%), Adelmo Macedo (2,8%)
e ”Outros” (17,7%).
Na intenção de voto espontânea os Brancos/Nulos (20,1%) ultrapassam
os Indecisos (19,3%), seguidos por João Augusto Gama (16,5%), José Almeida Lima
(15,9%), Marcelo Deda (5,5%), Antônio Carlos Valadares (4,0%), Maria do Carmo
(3,2%), Ismael Silva (0,7%) e “Outros” (14,7%). Não se pesquisou a rejeição
espontânea.
Em 7 e 8 de junho de 2001, um mês depois, agora com o retorno do
deputado federal Marcelo Deda à corrida eleitoral, nova pesquisa ouviu outros 740
entrevistados - margem de erro de 3,6% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B). Os números,
para a intenção de voto estimulada, mostraram a perplexidade do eleitorado quanto
82
ao retorno do deputado federal Marcelo Deda (15,0%), refletidos pelo crescimento
dos votos Brancos/Nulos (26,5%), dos Indecisos (13,0%), quedas de Almeida Lima
(15,4%) e do prefeito João Augusto Gama (15,3%) e crescimento do senador
Antônio Carlos Valadares (12,4%), que agora conta com o apoio da senadora Maria
do Carmo do PFL. Na rejeição de voto estimulada os Indecisos (40,8%) crescem e
João Augusto Gama (20,4%) permanece no mesmo patamar, seguidos de Ismael
Silva (9,7%), Antônio Carlos Valadares (9,6%) José Almeida Lima (7,7%), Marcelo
Deda (6,5%) e Adelmo Macedo (5,3%).
A intenção de voto espontânea mostra os Indecisos (30,4%) crescendo
muito, seguidos dos Brancos/Nulos (23,2%) que crescem menos, João Augusto
Gama (13,6%), José Almeida Lima (11,2%), Marcelo Deda (10,4%), Antônio Carlos
Valadares (5,4%), Ismael Silva (0,7%), Adelmo Macedo (0,3%) e “Outros” (4,7%). A
rejeição de voto espontânea não foi pesquisada.
Passado o impacto da renúncia do prefeito João Augusto Gama ao seu
projeto de concorrer a reeleição anunciada oficialmente em 15 de junho de 2000,
mas especulada desde o retorno do deputado federal Marcelo Deda, nova pesquisa
foi realizada com 661 entrevistados - erro amostral de 3,8% (Figuras 2 a 5;
APÊNDICE B), nos dias 16 a 18 de junho de 2000. Os números mostraram um
empate técnico, na intenção de voto estimulada, entre o deputado federal Marcelo
Deda (29,5%) e o ex-prefeito José Almeida Lima (28,6%), seguidos do senador
Antônio Carlos Valadares (16,2%), Brancos/Nulos (11,8%) e Indecisos (8,0%). O
deputado estadual Ismael Silva (1,9%) desceu na intenção de voto do eleitorado e o
professor Adelmo Macedo (0,5%) permaneceu no mesmo patamar anterior.
Assentada parte da poeira, a rejeição estimulada mostra uma queda para cerca da
metade dos Indecisos (21,6%), e uma rejeição muito alta para Marcelo Deda (16,9%)
o que evidencia que o leitor não havia assimilado muito bem a sua desistência e
retorno, sendo seguido por José Almeida Lima (14,5%), Antônio Carlos Valadares
(13,8%), Brancos/Nulos (13,2%) e “Outros” (20,0%).
A intenção de voto espontânea registra uma alta para os Indecisos
(39,0%), seguidos dos Brancos/Nulos (16,6%), José Almeida Lima (15,4%), Marcelo
Deda (10,3%), Antônio Carlos Valadares (5,1%) e “Outros” 13,5%). A rejeição de
83
voto espontânea para os Indecisos (46,0%) atinge um nível muito elevado, dado a
proximidade das eleições, seguidos de João Augusto Gama (10,4%), Brancos/Nulos
(9,1%), José Almeida Lima (6,2%), Marcelo Deda (4,7%), Antônio Carlos Valadares
(4,2%), Ismael Silva (0,5%) e “Outros” (18,9%).
3.1.2 Pesquisas pós-convenções
Com o PMDB – Partido do Movimento Democrático Brasileiro sem
candidato para substituir o prefeito João Augusto Gama e sendo 05 de julho de 2000
o fim do prazo para os partidos registrarem seus candidatos aprovados em
convenções, o PPS – Partido Popular Socialista lança a candidatura do vereador
Adelson Barreto, que prefere concorrer a reeleição para vereador.
Em pesquisa realizada nos dias 01 e 02
de julho de 2000 com 686
eleitores - margem de erro de 3,7% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B), os dados
mostraram um empate técnico, na intenção de voto estimulada, entre Marcelo Deda
(24,9%) e Adelson Barreto (20,4%) e outro empate técnico entre este último e José
Almeida Lima (19,5%), com o senador Antônio Carlos Valadares (11,8%) na terceira
posição, seguido dos Brancos/Nulos (9,2%) e Indecisos (8,0%). O deputado estadual
Ismael Silva e o professor Adelmo Macedo não participaram da pesquisa. A entrada
do candidato Adelson Barreto no processo evidenciou uma migração de votos para
este, dos outros candidatos avaliados na pesquisa anterior, principalmente de José
Almeida Lima (9,1%), seguido por Marcelo Deda (4,6%), Antônio Carlos Valadares
(4,4%) e votos Brancos/Nulos (2,7%). Na rejeição de voto estimulada os Indecisos
(44,5%) mais que dobram, seguidos de Antônio Carlos Valadares (16,0%), José
Almeida Lima (13,4%), Marcelo Deda (11,5%), Brancos/Nulos (9,2%) e Adelson
Barreto (5,4%).
A intenção de voto espontânea mostra os Indecisos (39,5%) no mesmo
nível anterior, seguidos dos Brancos/Nulos (14,9%), Marcelo Deda (13,1%), José
Almeida Lima (13,1%), Antônio Carlos Valadares (6,0%), Adelson Barreto (5,8%) e
“Outros” 7,6%). A rejeição de voto espontânea trás os Indecisos (41,4%) na mesma
ordem de grandeza da anterior, seguidos de José Almeida Lima (8,7%),
84
Brancos/Nulos (7,0%), Antônio Carlos Valadares (5,7%), Marcelo Deda (4,2%),
Adelson Barreto (1,5%) e “Outros” (31,5%).
Após a definição do quadro sucessório com os candidatos oficiais e início
da propaganda eleitoral nas ruas da cidade, por meio de carros de som, panfletos e
carreatas, nos dias 20 e 21 de julho de 2000 foi realizada nova pesquisa com 702
respondentes - erro amostral de 3,7% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B). Os dados
revelaram um empate técnico, na intenção de voto estimulada, entre José Almeida
Lima (28,8%), Marcelo Deda (24,5%) e Antônio Carlos Valadares (23,8%), e os
candidatos Ismael Silva (4,7%) e Adelmo Macedo (0,7%) como
peças do jogo fora
do tabuleiro da sucessão. A rejeição de voto estimulada para os Indecisos (27,9%)
apresenta uma queda significativa, seguidos de Antônio Carlos Valadares (16,2%),
Marcelo Deda (13,7%), José Almeida Lima (12,7%), Ismael Silva (12,5%), Adelmo
Macedo (11,4%) e Brancos/Nulos (5,6%).
Na intenção de voto espontânea os Indecisos (38,5%) não mudam de
nível, seguidos de José Almeida Lima (17,1%), Antônio Carlos Valadares (13,8%),
Brancos/Nulos (12,7%), Marcelo Deda (12,4%), João Augusto Gama (1,3%), Ismael
Silva (0,6%) e “Outros” (3,7%). Quanto a rejeição de voto espontânea os Indecisos
(41,7%) permanecem estáveis, seguidos de José Almeida Lima (9,0%), Antônio
Carlos Valadares (8,5%), Marcelo Deda (6,8%), Ismael Silva (6,6%), Adelmo
Macedo (1,7%) e “Outros” (25,6%).
Em 25 e 26 de agosto de 2000, acerca de dez dias após o início da
propaganda eleitoral gratuita no rádio e na TV, nova pesquisa ouviu 1.109 eleitores -
margem de erro de 2,9% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B). Na ocasião os novos
números, da intenção de voto estimulada, colocavam pela primeira vez o candidato
Antônio Carlos Valadares (29,7%) assumindo a liderança, estatisticamente diferente
dos candidatos Marcelo Deda (22,9%) e José Almeida Lima (22,4%), estes últimos
empatados tecnicamente, e que os candidatos Ismael Silva (1,1%) e Adelmo
Macedo (1,0%) disputam no pleito o último lugar. A rejeição de voto estimulada trás
os Indecisos (24,4%) decrescendo, Antônio Carlos Valadares (17,2%) mantendo a
liderança, seguidos de José Almeida Lima (14,8%), Ismael Silva (14,1%), Marcelo
Deda (11,4%), Adelmo Macedo (11,1%) e Brancos/Nulos (7,0%).
85
Na intenção de voto espontânea os Indecisos (37,5%) continuam
liderando e no mesmo nível da anterior, seguidos de Antônio Carlos Valadares
(22,0%), Marcelo Deda (16,7%), José Almeida Lima (16,4%), Brancos/Nulos (5,2%),
Adelmo Macedo (0,6%), Ismael Silva (0,6%) e “Outros” (0,9%). A rejeição de voto
espontânea continua com os Indecisos (45,9%), com Antônio Carlos (14,2%)
decrescendo um pouco, seguidos de José Almeida Lima (11,9%), Ismael Silva
(8,6%), Marcelo Deda (7,4%), Adelmo Macedo (5,0%) e “Outros” (7,1%).
Quinze dias após a pesquisa anterior, em 10 de setembro de 2000 foram
ouvidos 1.146 cidadãos - erro amostral de 2,9% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B), e o
candidato Marcelo Deda (34,2%) galgou pela primeira vez, matematicamente, a
primeira posição, mas empatado tecnicamente, na intenção de voto estimulada, com
o candidato Valadares (30,3%), ambos distanciados do candidato José Almeida
Lima (22,9%), e os candidatos Ismael Silva e Adelmo Macedo praticamente
estagnados. A rejeição de voto estimulada mostra Antônio Carlos Valadares (28,7%)
liderando com o dobro da rejeição anterior, seguidos de José Almeida Lima (21,5%),
Ismael Silva (14,7%), Adelmo Macedo (11,7%), Marcelo Deda (10,2%), Indecisos
(10,0%) caindo para mais da metade da anterior e Brancos/Nulos (3,1%). Os dados
de intenção e de rejeição estimuladas esboçam uma provável definição do
eleitorado. A pesquisa não registrou a intenção e rejeição de voto espontâneas.
Quando do 1º debate entre os candidatos promovido pelo SISTEMA
ATALAIA DE COMUNICAÇÃO LTDA., em 16 de setembro de 2000, foram
entrevistados 1.157 eleitores - margem de erro de 2,9% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE
B), no horário das 14:00 às 18:00 horas, cerca de metade deles no horário do
próprio debate, das 14:00 às 16:00 horas, e o restante nas últimas duas horas,
sendo registrado apenas a intenção de voto estimulada. Os números colhidos, na
intenção de voto estimulada, indicavam agora um crescimento menos acentuado
para o candidato Marcelo Deda (37,8%), e um decrescimento vertiginoso na
intenção de voto para os candidatos Antônio Carlos Valadares (20,8%) e José
Almeida Lima (15,0%), além de um substancial aumento no número de Indecisos
(14,5%), quando comparados com os valores obtidos na pesquisa anterior.
86
Encerrando a série de pesquisas de opinião pública política para o 1º
Turno das Eleições 2000 no município de Aracaju/SE, em 25 de setembro de 2000,
foram entrevistados pela PLANCOL / TV ATALAIA 1.188 eleitores - erro amostral de
2,8% (Figuras 2 a 5; APÊNDICE B), com os números mostrando, na intenção de
voto estimulada, que o candidato Marcelo Deda (42,0%) continuou crescendo na
mesma proporção do período anterior, com os candidatos Antônio Carlos Valadares
(19,7%) e José Almeida Lima (16,7%) empatados tecnicamente, e que os candidatos
Ismael Silva (1,2%) e Adelmo Macedo (1,6%) estavam definitivamente fora da
disputa pela Prefeitura Municipal de Aracaju nas Eleições 2000. Na rejeição de voto
estimulada Antônio Carlos Valadares (22,6%) cai um pouco mas continua sendo o
mais rejeitado, seguido agora por Ismael Silva (16,8%), José Almeida Lima (15,7%),
Adelmo Macedo (13,2%), Indecisos (12,3%), Marcelo Deda (10,2%) e Brancos/Nulos
(9,3%).
Na intenção de voto espontânea os Indecisos (37,4%) se mantêm na
liderança, com Marcelo Deda (28,5%) assumindo a 2ª posição, seguido por Antônio
Carlos Valadares (16,4%), José Almeida Lima (11,4%), Brancos/Nulos (4,6%),
Adelmo Macedo (1,2%) e Ismael Silva (0,6%). A rejeição de voto espontânea
continua liderada pelos Indecisos (44,2%), seguidos de Antônio Carlos Valadares
(19,6%), José Almeida Lima (11,9%), Marcelo Deda (8,5%) Ismael Silva (7,1%),
Adelmo Macedo (4,2%), Brancos/Nulos (3,7%) e “Outros” (0,8%).
Uma simples inspeção visual da Figura 2 mostra, dentre outras coisas,
que na última pesquisa PLANCOL / TV ATALAIA, em 25 de setembro de 2000, a
intenção de voto do eleitor Aracajuano para o candidato Marcelo Deda (42,0%)
supera matematicamente a dos demais candidatos (39,2%) juntos, e que o
candidato Marcelo Deda podia ganhar as eleições no 1º Turno, o que de fato
ocorreu.
3.1.3 Motivos para intenção e rejeição de voto
O objetivo principal das 12 pesquisas de opinião pública política
analisadas, pertencentes a dois institutos de pesquisa diferentes e realizadas para
87
atender a interesses de clientes também distintos, era quantificar a intenção e
rejeição estimuladas de voto do eleitor, e não tentar captar os motivos, os porquês
da intenção e rejeição, ou seja, as pesquisas tinham finalidade apenas comercial.
Por uma solicitação do mestrando, os institutos de pesquisas incluíram em oito dos
instrumentais das pesquisas (questionários), perguntas específicas sobre a
motivação, mas os entrevistadores foram instruídos a não perderam tempo com os
entrevistados visando extrair o máximo de informação. Este procedimento resultou
na coleta de dados de forma superficial e incompleta.
Mesmo assim, foi possível realizar uma análise léxica das respostas, tanto
para os motivos da intenção quanto para os da rejeição, dadas para todos os
candidatos (Quadros 3, 4, 5, 6, 7, 8 e APÊNDICE B). A ausência de informações
sobre o candidato em qualquer das oito pesquisas deve-se ao fato do mesmo não
ter sido objeto de avaliação na pesquisa.
Para efeito de análise dos resultados das pesquisas (Quadros 3 a 8),
utilizando o desempenho do candidato Marcelo Deda, vitorioso no 1º Turno das
Eleições 2000, pode-se dividir este período de 12 meses que antecedeu as eleições,
em quatro fases. Na primeira fase, de outubro de 1999 a fevereiro de 2000, como
provável candidato veiculado na mídia, observa-se que a maioria do eleitorado o
considera como sendo um bom deputado ou bom político, e o melhor candidato
entre os citados.
A segunda fase começa em fevereiro de 2000 com Marcelo Deda
declarando que não sairia candidato ao executivo municipal, e se prolonga até maio
de 2000, com a desistência do prefeito Gama a reeleição, quando Marcelo Deda
volta a assumir novamente a candidatura. Provavelmente essa sua atitude decorreu
de um acordo com o então Prefeito Gama, um aliado político de longa data
pertencente ao grupo do Deputado Jackson Barreto, numa tentativa de fazer a sua
reeleição decolar, o que não se verificou, em que pese toda a propaganda oficial da
prefeitura veiculada neste período mostrando as suas realizações e obras. O fato é
que o eleitorado não entendeu a desistência pura e simples sem muitas explicações
– na realidade uma estratégia política - e nas pesquisas realizadas neste período a
sua rejeição chegou a atingir a marca dos 40%.
88
Na terceira fase, de maio a agosto de 2000, com a desistência de Gama a
reeleição, Marcelo Deda volta a ser candidato. Com a liberação da propaganda
eleitoral nas ruas da cidade, por meio de carros de som e distribuição de panfletos,
ele continua nas pesquisas apontado como sendo o melhor candidato, o que tem as
melhores propostas e o que representa o novo na política sergipana e aracajuana. A
sua rejeição cai vertiginosamente, e volta a representar, basicamente, a rejeição dos
não eleitores do PT. No entanto, a intenção de voto estimulada do eleitor nos
candidatos Antônio Carlos Valadares e José Almeida Lima, acima dos 20%,
ultrapassam isoladamente a sua, em vários momentos.
Na quarta fase, com o início da propaganda eleitoral gratuita na TV e
rádio, no mês de agosto de 2000, o candidato Marcelo Deda consolida a sua
candidatura como a candidatura da mudança em detrimento das candidaturas dos
candidatos Antônio Carlos Valadares e José Almeida Lima, que são rotulados e
vendidos ao eleitor pelo PT e pelo candidato Marcelo Deda como candidatos da
mesmice. Essa aceitação maciça pode ser atribuída ao fato do ex-prefeito de
Aracaju Almeida Lima e do ex-governador e Senador Antônio Carlos Valadares,
praticamente passarem a usar a mídia eletrônica, principalmente o tempo de TV,
apenas para trocarem acusações mútuas sobre qual dos candidatos estaria
recebendo o apoio do Governador Albano Franco, do ex-governador João Alves e
da Senadora Maria do Carmo, ou seja, cada um deles tentando impingir ao outro a
imagem de candidato chapa branca ou candidato oficial, o que facilitou a aceitação
pelo eleitorado do slogan da mesmice veiculado pelo PT, porque o candidato
Marcelo Deda não entrou no bate-boca e, acertadamente, permaneceu a margem
desse processo, durante toda a campanha, vendendo a sua imagem de o novo na
política sergipana e aracajuana.
89
DATA
INTENÇÃO DÉDA
Melhor candidato/Melhor proposta
Para mudar
Bom deputado/Bom político
É do PT
Gosto dele
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
18,2% ( 8) 35,4% ( 52) 0,0% ( 0) 37,1% ( 26) 33,3% ( 28) 23,8% ( 15) 21,1% ( 28) 33,9% ( 108)
30,8% ( 265)
15,9% ( 7) 15,0% ( 22) 0,0% ( 0) 14,3% ( 10) 14,3% ( 12) 27,0% ( 17) 31,6% ( 42) 43,6% ( 139)
29,0% ( 249)
40,9% ( 18) 23,1% ( 34) 0,0% ( 0) 18,6% ( 13) 19,0% ( 16) 9,5% ( 6) 27,1% ( 36) 8,2% ( 26)
17,3% ( 149)
13,6% ( 6) 10,2% ( 15) 0,0% ( 0) 17,1% ( 12) 19,0% ( 16) 20,6% ( 13) 16,5% ( 22) 4,7% ( 15)
11,5% ( 99)
11,4% ( 5) 16,3% ( 24) 0,0% ( 0) 12,9% ( 9) 14,3% ( 12) 19,0% ( 12) 3,8% ( 5) 9,7% ( 31)
11,4% ( 98)
100% ( 44) 100% ( 147) 0,0% ( 0) 100% ( 70) 100% ( 84) 100% ( 63) 100% ( 133) 100% ( 319) 100% ( 860)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 860 citações.
Quadro 3 – MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO MARCELO DEDA
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM ARACAJU/SE
DATA
REJEIÇÃO DÉDA
Não voto no PT
Não gosto dele
Não conheço suas propostas
Não é bom candidato
Deve continuar como deputado
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 17,5% ( 7) 0,0% ( 0) 32,0% ( 8) 34,5% ( 10) 30,8% ( 12) 16,4% ( 9) 28,6% ( 26)
25,8% ( 72)
0,0% ( 0) 32,5% ( 13) 0,0% ( 0) 28,0% ( 7) 17,2% ( 5) 12,8% ( 5) 29,1% ( 16) 23,1% ( 21)
24,0% ( 67)
0,0% ( 0) 27,5% ( 11) 0,0% ( 0) 20,0% ( 5) 24,1% ( 7) 38,5% ( 15) 23,6% ( 13) 20,9% ( 19)
25,1% ( 70)
0,0% ( 0) 20,0% ( 8) 0,0% ( 0) 12,0% ( 3) 17,2% ( 5) 12,8% ( 5) 14,5% ( 8) 15,4% ( 14)
15,4% ( 43)
0,0% ( 0) 2,5% ( 1) 0,0% ( 0) 8,0% ( 2) 6,9% ( 2) 5,1% ( 2) 16,4% ( 9) 12,1% ( 11)
9,7% ( 27)
0,0% ( 0) 100% ( 40) 0,0% ( 0) 100% ( 25) 100% ( 29) 100% ( 39) 100% ( 55) 100% ( 91) 100% ( 279)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 279 citações.
Quadro 4 – MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO MARCELO DEDA
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM ARACAJU/SE
90
DATA
INTENÇAO ALMEIDA
Bom administrador
Melhor candidato/Melhor proposta
Gosto dele
Bom político
Para mudar
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
78,6% ( 44) 82,3% ( 144) 82,2% ( 97) 82,2% ( 60) 79,2% ( 61) 74,3% ( 75) 69,9% ( 95) 70,9% ( 83)
77,3% ( 659)
5,4% ( 3) 11,4% ( 20) 11,0% ( 13) 9,6% ( 7) 15,6% ( 12) 12,9% ( 13) 19,1% ( 26) 16,2% ( 19)
13,2% ( 113)
3,6% ( 2) 2,9% ( 5) 3,4% ( 4) 6,8% ( 5) 5,2% ( 4) 9,9% ( 10) 8,8% ( 12) 10,3% ( 12)
6,3% ( 54)
3,6% ( 2) 1,7% ( 3) 2,5% ( 3) 1,4% ( 1) 0,0% ( 0) 3,0% ( 3) 2,2% ( 3) 0,9% ( 1)
1,9% ( 16)
8,9% ( 5) 1,7% ( 3) 0,8% ( 1) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 1,7% ( 2)
1,3% ( 11)
100% ( 56) 100% ( 175) 100% ( 118) 100% ( 73) 100% ( 77) 100% ( 101) 100% ( 136) 100% ( 117) 100% ( 853)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 853 citações.
Quadro 5 – MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO JOSÉ ALMEIDA LIMA
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM ARACAJU/SE
DATA
REJEIÇÃO ALMEIDA
Mau administrador
Não gosto dele
Mau político
Apoiado por Albano
Fala mal dos outros candidatos
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 50,0% ( 22) 45,2% ( 14) 48,5% ( 16) 45,3% ( 24) 38,1% ( 16) 43,4% ( 36) 35,5% ( 39)
42,2% ( 167)
0,0% ( 0) 31,8% ( 14) 38,7% ( 12) 21,2% ( 7) 20,8% ( 11) 38,1% ( 16) 31,3% ( 26) 36,4% ( 40)
31,8% ( 126)
0,0% ( 0) 4,5% ( 2) 12,9% ( 4) 12,1% ( 4) 15,1% ( 8) 11,9% ( 5) 16,9% ( 14) 12,7% ( 14)
12,9% ( 51)
0,0% ( 0) 6,8% ( 3) 3,2% ( 1) 6,1% ( 2) 15,1% ( 8) 7,1% ( 3) 8,4% ( 7) 8,2% ( 9)
8,3% ( 33)
0,0% ( 0) 6,8% ( 3) 0,0% ( 0) 12,1% ( 4) 3,8% ( 2) 4,8% ( 2) 0,0% ( 0) 7,3% ( 8)
4,8% ( 19)
0,0% ( 0) 100% ( 44) 100% ( 31) 100% ( 33) 100% ( 53) 100% ( 42) 100% ( 83) 100% ( 110) 100% ( 396)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 396 citações.
Quadro 6 – MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO JOSÉ ALMEIDA LIMA
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM ARACAJU/SE
91
DATA
INTENÇÃO VALADARES
Bom administrador
M
elhor candidato/Melhor propost
a
Gosto dele
Bom político
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 62,9% ( 44) 48,5% ( 16) 48,4% ( 15) 49,4% ( 41) 54,5% ( 85) 42,7% ( 73)
50,4% ( 274)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 24,3% ( 17) 45,5% ( 15) 32,3% ( 10) 25,3% ( 21) 28,2% ( 44) 35,1% ( 60)
30,7% ( 167)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 5,7% ( 4) 3,0% ( 1) 6,5% ( 2) 18,1% ( 15) 12,2% ( 19) 11,7% ( 20)
11,2% ( 61)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 7,1% ( 5) 3,0% ( 1) 12,9% ( 4) 7,2% ( 6) 5,1% ( 8) 10,5% ( 18)
7,7% ( 42)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 70) 100% ( 33) 100% ( 31) 100% ( 83) 100% ( 156) 100% ( 171) 100% ( 544)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 544 citações.
Quadro 7 – MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ANTÔNIO CARLOS VALADARES
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000, EM ARACAJU/SE
DATA
REJEIÇÃO VALADARES
Mau administrador
Não gosto dele
Fala mal dos outros candidatos
Mau político
Criou a CPMF
Apoiado por João e Maria
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 11,8% ( 2) 35,0% ( 7) 42,9% ( 18) 39,6% ( 36) 30,4% ( 59)
33,1% ( 124)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 45,5% ( 5) 35,3% ( 6) 30,0% ( 6) 28,6% ( 12) 23,1% ( 21) 27,3% ( 53)
27,5% ( 103)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 17,6% ( 3) 20,0% ( 4) 14,3% ( 6) 13,2% ( 12) 20,6% ( 40)
17,9% ( 67)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 5,9% ( 1) 15,0% ( 3) 7,1% ( 3) 13,2% ( 12) 11,9% ( 23)
11,7% ( 44)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 17,6% ( 3) 0,0% ( 0) 4,8% ( 2) 4,4% ( 4) 6,2% ( 12)
5,6% ( 21)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 11,8% ( 2) 0,0% ( 0) 2,4% ( 1) 6,6% ( 6) 3,6% ( 7)
4,3% ( 16)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 11) 100% ( 17) 100% ( 20) 100% ( 42) 100% ( 91) 100% ( 194) 100% ( 375)
Quadro 8 – MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ANTÔNIO CARLOS VALADARES
ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000 EM ARACAJU/SE
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 375 citações.
92
O resultado oficial das Eleições Municipais 2000 em Aracaju/SE para
as chapas majoritárias é visualizado no Quadro 9, onde compara-se o
resultado da última pesquisa analisada com o resultado oficial do TER/SE em
relação aos votos válidos e ao total de eleitores, em que a segunda inclui a
abstenção, votos brancos e nulos e, portanto, uma situação real que melhor é
simulada pela amostra.
COMPARECIMENTO = 254.145 (86,9%) / ABSTENÇAO = 38.244 (13,1%) / TOTAL 292.389 (100%)
COLIGAÇÃO PARTIDOS
PREFEITO /
VICE
PLANCOL
(25/09/2000)
1.188
ELEITORES
(%)
TRE/SE
(01/10/2000)
VOTOS
VALIDOS (%)
TRE/SE
(01/10/2000)
TOTAL
ELEITORES
(%)
ARACAJU PARA
TODOS
PT, PC do B,
PSTU E PCB
MARCELO DEDA
/ EDVALDO
NOGUEIRA
42 122.018 (52,8%) 41,7
ARACAJU VAI SER
FELIZ DE NOVO
PDT, PL, PSC,
PTN, PSD,
PRP,PAN e PSL
JOSÉ ALMEIDA
LIMA / EVALDO
CAMPOS
16,9 51.987 (22,5%) 17,8
PRÁ FRENTE
ARACAJU
PSB, PFL, PMDB,
PSDC, PRTB, PT
DO B, PMN, PRN,
PGT, PPB, PTB e
PST
ANTÔNIO
CARLOS
VALADARES /
MAX ANDRADE
19,6 51.018 (22,1%) 17,4
PARTIDO
HUMANISTA DA
SOLIDARIEDADE
PHS
ADELMO
MACÊDO /
FERNANDO
ROCHA
1,6 3.545 (1,5%) 1,2
PARTIDO VERDE PV
ISMAEL SILVA /
REINALDO
NUNES
1,2 2.522 (1,1%) 0,9
Quadro 9 – RESULTADO OFICIAL DAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE 2000
EM ARACAJU/SE
4 RECAPITULANDO
Teoricamente, tudo o que é veiculado do candidato na mídia deve ser
antes testado através de técnicas como a do método do júri, viewfacts e outras
derivadas, para diminuir os riscos de se difundir uma mensagem negativa do
candidato, principalmente através da mídia eletrônica TV, veículo por excelência
para vender imagem de produto em um país que não lê jornais, revistas, etc., e onde
a mídia impressa têm pouca influência junto ao eleitorado, porque cerca de 70% da
população não tem sequer o 1º grau completo.
A pesquisa qualitativa, realizada antes da campanha e que determina a
estratégia de comunicação inicial do candidato, demanda muito tempo para o seu
planejamento, execução e análise dos dados, quando comparada com a pesquisa
quantitativa.
No decorrer da campanha, como uma forma de monitoramento do
desempenho do candidato, a pesquisa qualitativa reveste-se de fundamental
importância para tentar identificar alterações no comportamento do eleitorado, e
deve ser realizada quase que diariamente, o que a torna pouco operacional,
principalmente em um ambiente eleitoral altamente mutante, sem tendências, o que
eleva substancialmente os custos de campanha.
Por isso, na prática, a eficácia e eficiência do que é exposto na mídia
(impressa, falada e televisiva), é comprovada através da pesquisa quantitativa,
através do cruzamento dos índices de intenção e de rejeição de voto para os
candidatos, que indicam o que existe de positivo ou negativo na imagem da marca
do candidato criada na mente dos eleitores.
A falta de profundidade das entrevistas nas pesquisas quantitativas em
relação às pesquisas qualitativas é compensada, com vantagem, pela maior
representatividade da amostra quantitativa em relação aos grupos de discussão.
94
O menor tempo de resposta para os resultados da pesquisa quantitativa,
no desenrolar de uma campanha eleitoral, a torna substituta preferencial da
pesquisa qualitativa no monitoramento do desempenho do candidato, desde quando
sejam registrados também os “porquês” das respostas às questões fechadas e
espontâneas que tentam captar as mudanças na intenção e rejeição de voto do
eleitorado.
4.1 Considerações Finais
As pesquisas quantitativas realizadas no decorrer da campanha eleitoral
para as Eleições Municipais de 2000, no município de Aracaju, no estado de Sergipe
(Brasil), e executadas por institutos de pesquisa de opinião pública com
questionários distintos, captaram e evidenciaram, de forma nítida, as alterações no
comportamento do eleitorado, ao registrar os “porquês” para alguns dos
levantamentos que registraram as intenções e rejeições de voto espontâneas e
estimuladas do eleitorado.
Os “porquês” evidenciaram, de forma nítida, que o vertiginoso
crescimento da candidatura Marcelo Deda e a queda acentuada nas candidaturas
dos candidatos Antônio Carlos Valadares e José Almeida Lima, durante o mês de
agosto, foi decorrente do marketing político equivocado dos dois candidatos, que
tentaram vender uma imagem e som para os candidatos, ao longo da campanha,
que o eleitorado não estava querendo ver e ouvir e, portanto, comprar.
Em que pese que depois do fato acontecido todo mundo seja vidente, ou
seja, a análise se torna mais fácil, o certo é que na ótica dos eleitores, através dos
“porquês”, durante a campanha, ficava evidente, dentre outras inferências, que:
i) os candidatos Antônio Carlos Valadares e José Almeida Lima não
representavam o novo e sim a experiência e/ou a competência, como
administradores públicos que já tinham sido; e,
ii) os candidatos Antônio Carlos Valadares e José Almeida Lima se desgastaram
ao se digladiarem na mídia, principalmente televisiva, por causa dos supostos
“acordões”, os quais já não eram mais novidades na política sergipana atual.
95
Desde modo, a pesquisa de opinião pública política quantitativa, através
do método do questionário (formulário) semi-estruturado, com perguntas fechadas e
abertas texto/numérica que captem os “porquês” da escolha ou rejeição do
candidato, ou seja, o agrado ou desagrado do eleitor para o que está sendo exposto
na mídia, ou para a imagem da marca do candidato que o eleitor retêm na memória,
se processados eletronicamente por softwares que realizem análise léxica e/ou de
conteúdo, a pesquisa pode ser utilizada como uma alternativa mais barata, eficaz e
eficiente, porque de resposta muito mais rápida, em substituição às pesquisas
qualitativa e quantitativa, realizadas separadamente, para definir ou re-orientar os
rumos de uma campanha eleitoral.
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FREITAS, Henrique M. R. e JANISSEK, Raquel. Análise léxica e análise de
conteúdo: técnicas complementares, seqüenciais e recorrentes para exploração de
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TROUT, Jack e RIES, Al. Marketing de guerra. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
APÊNDICES
APÊNDICE A - INSTRUMENTAL DA PESQUISA
102
A
L
M
E
I
D
A
L
I
M
A
M
A
R
C
E
L
O
D
E
D
A
I
S
M
A
E
L
S
I
L
V
A
V
A
L
A
D
A
R
E
S
A
D
E
L
M
O
M
A
C
E
D
O
APÊNDICE B – INTENÇÃO/REJEIÇÃO DE VOTO NOS CANDIDATOS
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 04 a 07/10/1999
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados na imprensa como prováveis candidatos a prefeito
do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) votaria?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULAD
A
Adelson Barreto
Maria do Carmo
Marcelo Deda
José Almeida Lima
Indecisos
Jackson Barreto
Brancos/Nulos
Ismael Silva
João Augusto Gama
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
23,2% ( 29) 12,6% ( 15) 10,9% ( 17)
15,3%
(
61
)
14,4% ( 18) 13,4% ( 16) 16,0% ( 25)
14,8%
(
59
)
7,2% ( 9) 13,4% ( 16) 15,4% ( 24)
12,3%
(
49
)
11,2% ( 14) 14,3% ( 17) 10,9% ( 17)
12,0%
(
48
)
11,2% ( 14) 10,9% ( 13) 8,3% ( 13)
10,0%
(
40
)
11,2% ( 14) 6,7% ( 8) 4,5% ( 7)
7,2%
(
29
)
6,4% ( 8) 4,2% ( 5) 9,6% ( 15)
7,0%
(
28
)
1,6% ( 2) 4,2% ( 5) 6,4% ( 10)
4,3%
(
17
)
2,4% ( 3) 0,8% ( 1) 1,9% ( 3)
1,8%
(
7
)
11,2% ( 14) 19,3% ( 23) 16,0% ( 25)
15,5%
(
62
)
100%
(
125
)
100%
(
119
)
100%
(
156
)
100%
(
400
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 400
citações.
Adelson
Barreto
47,5%
24,6%
27,9%
61
Maria do
Carmo
30,5%
27,1%
42,4%
59
Marcelo Deda
18,4%
32,7%
49,0%
49
José Almeida
Lima
29,2%
35,4%
35,4%
48
Indecisos
35,0%
32,5%
32,5%
40
Jackson
Barreto
48,3%
27,6%
24,1%
29
Brancos/ Nulos
28,6%
17,9%
53,6%
28
Ismael Silva
11,8%
29,4%
58,8%
17
João Augusto
Ga ma
42,9%
14,3%
42,9%
7
Out r o s
22,6%
37,1%
40,3%
62
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
104
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Nas próximas eleições em quem o(a) senhor(a) pretende (gostaria de) votar para
prefeito de Aracaju? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNEA
Indecisos
Maria do Carmo
José Almeida Lima
Brancos/Nulos
Jackson Barreto
Marcelo Deda
João Augusto Gama
Adelson Barreto
Ismael Silva
Antônio Carlos Valadares
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
49,6% ( 62) 49,6% ( 59) 51,3% ( 80)
50,2%
(
201
)
9,6% ( 12) 12,6% ( 15) 9,6% ( 15)
10,5%
(
42
)
11,2% ( 14) 9,2% ( 11) 9,6% ( 15)
10,0%
(
40
)
7,2% ( 9) 5,0% ( 6) 6,4% ( 10)
6,3%
(
25
)
6,4% ( 8) 4,2% ( 5) 6,4% ( 10)
5,8%
(
23
)
0,0% ( 0) 5,9% ( 7) 3,8% ( 6)
3,3%
(
13
)
5,6% ( 7) 2,5% ( 3) 0,6% ( 1)
2,8%
(
11
)
2,4% ( 3) 1,7% ( 2) 1,3% ( 2)
1,8%
(
7
)
1,6% ( 2) 0,8% ( 1) 1,3% ( 2)
1,3%
(
5
)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,6% ( 1)
0,3%
(
1
)
6,4% ( 8) 8,4% ( 10) 9,0% ( 14)
8,0%
(
32
)
100%
(
125
)
100%
(
119
)
100%
(
156
)
100%
(
400
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 400
citações.
Indecisos
30,8%
29,4%
39,8%
201
Maria do
Carmo
28,6%
35,7%
35,7%
42
José Almeida
Lima
35,0%
27,5%
37,5%
40
Brancos/Nulos
36,0%
24,0%
40,0%
25
Jackson
Barreto
34,8%
21,7%
43,5%
23
Marcelo Deda
53,8%
46,2%
13
João Augusto
Ga ma
63,6%
27,3%
9,1%
11
Adelson
Barreto
42,9%
28,6%
28,6%
7
Ismael Silva
40,0%
20,0%
40,0%
5
Antônio Carlos
Valadares
100,0%
1
Ou tr o s
25,0%
31,3%
43,8%
32
ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
105
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 12 a 15/12/1999
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) votaria? Por quê?
(Apresentar disco).
- Qual é o bairro e/ou conjunto do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULAD
A
Maria do Carmo
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Indecisos
João Augusto Gama
Brancos/Nulos
Jackson Barreto
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
26,2% ( 108) 21,6% ( 65) 28,7% ( 143)
26,1%
(
316
)
24,0% ( 99) 21,3% ( 64) 22,4% ( 112)
22,7%
(
275
)
13,8% ( 57) 23,3% ( 70) 14,8% ( 74)
16,6%
(
201
)
6,8% ( 28) 12,3% ( 37) 9,6% ( 48)
9,3%
(
113
)
9,7% ( 40) 8,3% ( 25) 7,6% ( 38)
8,5%
(
103
)
9,5% ( 39) 6,3% ( 19) 7,6% ( 38)
7,9%
(
96
)
0,2% ( 1) 0,0% ( 0) 0,2% ( 1)
0,2%
(
2
)
9,7% ( 40) 7,0% ( 21) 9,0% ( 45)
8,7%
(
106
)
100%
(
412
)
100%
(
301
)
100%
(
499
)
100%
(
1212
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1212
citações.
Maria do
Carmo
34,2%
20,6%
45,3%
316
José Almeida
Lima
36,0%
23,3%
40,7%
275
Marcelo Deda
28,4%
34,8%
36,8%
201
Indecisos
24,8%
32,7%
42,5%
113
João Augusto
Gama
38,8%
24,3%
36,9%
103
Brancos/Nulos
40,6%
19,8%
39,6%
96
Jackson
Barreto
50,0%
50,0%
2
Outros
37,7%
19,8%
42,5%
106
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
106
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) Senhor(a) não votaria, de jeito
nenhum? (Apresentar disco).
- Qual é o bairro e/ou conjunto do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESTIMULADA
Indecisos
João Augusto Gama
José Almeida Lima
Maria do Carmo
Brancos/Nulos
Marcelo Deda
Jackson Barreto
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
26,5% ( 109) 38,9% ( 117) 23,2% ( 116)
28,2%
(
342
)
27,9% ( 115) 23,6% ( 71) 30,7% ( 153)
28,0%
(
339
)
10,2% ( 42) 8,6% ( 26) 8,4% ( 42)
9,1%
(
110
)
7,5% ( 31) 7,3% ( 22) 9,0% ( 45)
8,1%
(
98
)
6,8% ( 28) 4,0% ( 12) 7,6% ( 38)
6,4%
(
78
)
6,8% ( 28) 3,3% ( 10) 5,4% ( 27)
5,4%
(
65
)
0,2% ( 1) 0,3% ( 1) 0,2% ( 1)
0,2%
(
3
)
14,1% ( 58) 14,0% ( 42) 15,4% ( 77)
14,6%
(
177
)
100%
(
412
)
100%
(
301
)
100%
(
499
)
100%
(
1212
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1212
citações.
Indecisos
31,9%
34,2%
33,9%
342
João Augusto
Gama
33,9%
20,9%
45,1%
339
José Almeida
Lima
38,2%
23,6%
38,2%
110
Maria do
Carmo
31,6%
22,4%
45,9%
98
Brancos/Nulos
35,9%
15,4%
48,7%
78
Marcelo Ded
a
43,1%
15,4%
41,5%
65
Jackson
Barreto
33,3%
33,3%
33,3%
3
Outros
32,8%
23,7%
43,5%
177
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
107
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Na sua opinião quem seria um bom nome para concorrer a prefeito do município de
Aracaju no próximo ano e que o(a) senhor(a) votaria? Que outros nomes gostaria de
ver na Prefeitura?
- Qual é o bairro e/ou conjunto do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNE
A
Indecisos
José Almeida Lima
Maria do Carmo
Jackson Barreto
João Augusto Gama
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Ismael Silva
Brancos/Nulos
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
52,7% ( 217) 55,8% ( 168) 55,9% ( 279)
54,8%
(
664
)
14,1% ( 58) 14,6% ( 44) 12,2% ( 61)
13,4%
(
163
)
6,6% ( 27) 9,0% ( 27) 7,0% ( 35)
7,3%
(
89
)
8,0% ( 33) 3,3% ( 10) 6,2% ( 31)
6,1%
(
74
)
4,9% ( 20) 7,0% ( 21) 5,8% ( 29)
5,8%
(
70
)
3,4% ( 14) 6,3% ( 19) 4,0% ( 20)
4,4%
(
53
)
1,0% ( 4) 0,3% ( 1) 0,6% ( 3)
0,7%
(
8
)
1,0% ( 4) 0,0% ( 0) 0,4% ( 2)
0,5%
(
6
)
0,0% ( 0) 0,3% ( 1) 0,4% ( 2)
0,2%
(
3
)
8,5% ( 35) 3,3% ( 10) 7,4% ( 37)
6,8%
(
82
)
100%
(
412
)
100%
(
301
)
100%
(
499
)
100%
(
1212
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1212
citações.
Indecisos
32,7%
25,3%
42,0%
664
José Almeida
Lima
35,6%
27,0%
37,4%
163
Maria do
Carmo
30,3%
30,3%
39,3%
89
Jackson
Barreto
44,6%
13,5%
41,9%
74
João Augusto
Gama
28,6%
30,0%
41,4%
70
Marcelo Deda
26,4%
35,8%
37,7%
53
A
ntônio Carlos
Valadares
50,0%
12,5%
37,5%
8
Ismael Silva
66,7%
33,3%
6
Brancos/Nulos
33,3%
66,7%
3
Outr os
42,7%
12,2%
45,1%
82
ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
108
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Na sua opinião em quem o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito
de Aracaju nas próximas eleições? Por quê?
- Qual é o bairro e/ou conjunto do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNEA
Indecisos
João Augusto Gama
Jackson Barreto
Brancos/Nulos
José Almeida Lima
Maria do Carmo
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Ismael Silva
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
36,9% ( 152) 47,8% ( 144) 36,9% ( 184)
39,6%
(
480
)
21,1% ( 87) 13,6% ( 41) 19,2% ( 96)
18,5%
(
224
)
13,8% ( 57) 16,6% ( 50) 13,6% ( 68)
14,4%
(
175
)
5,6% ( 23) 5,6% ( 17) 7,0% ( 35)
6,2%
(
75
)
6,8% ( 28) 4,3% ( 13) 5,6% ( 28)
5,7%
(
69
)
1,7% ( 7) 3,0% ( 9) 4,2% ( 21)
3,1%
(
37
)
1,0% ( 4) 1,7% ( 5) 1,0% ( 5)
1,2%
(
14
)
0,5% ( 2) 0,3% ( 1) 0,6% ( 3)
0,5%
(
6
)
0,0% ( 0) 1,0% ( 3) 0,2% ( 1)
0,3%
(
4
)
12,6% ( 52) 6,0% ( 18) 11,6% ( 58)
10,6%
(
128
)
100%
(
412
)
100%
(
301
)
100%
(
499
)
100%
(
1212
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1212
citações.
Indecisos
31,7%
30,0%
38,3%
480
João Augusto
Ga ma
38,8%
18,3%
42,9%
224
Jackson
Barreto
32,6%
28,6%
38,9%
175
Brancos/Nulos
30,7%
22,7%
46,7%
75
José Almeida
Lima
40,6%
18,8%
40,6%
69
Maria do
Carmo
18,9%
24,3%
56,8%
37
Marcelo Deda
28,6%
35,7%
35,7%
14
Antônio Carlos
Valadares
33,3%
16,7%
50,0%
6
Ismael Silva
75,0%
25,0%
4
Ou tr o s
40,6%
14,1%
45,3%
128
ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
109
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 26 a 29/02/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) votaria? Por quê?
(Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
Maria do Carmo
José Almeida Lima
Brancos/Nulos
João Augusto Gama
Antônio Carlos Valadares
Indecisos
Ismael Silva
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
22,1% ( 73) 14,9% ( 23) 19,6% ( 54)
19,7%
(
150
)
16,6% ( 55) 20,8% ( 32) 20,4% ( 56)
18,8%
(
143
)
11,2% ( 37) 18,8% ( 29) 13,5% ( 37)
13,6%
(
103
)
10,9% ( 36) 16,2% ( 25) 9,5% ( 26)
11,4%
(
87
)
11,8% ( 39) 7,1% ( 11) 10,5% ( 29)
10,4%
(
79
)
6,6% ( 22) 9,7% ( 15) 5,1% ( 14)
6,7%
(
51
)
7,9% ( 26) 4,5% ( 7) 6,2% ( 17)
6,6%
(
50
)
13,0% ( 43) 7,8% ( 12) 15,3% ( 42)
12,8%
(
97
)
100%
(
331
)
100%
(
154
)
100%
(
275
)
100%
(
760
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 760
citações.
Maria do
Car mo
48,7%
15,3%
36,0%
150
José Almeida
Lima
38,5%
22,4%
39,2%
143
Brancos/Nulos
35,9%
28,2%
35,9%
103
Jo Augusto
Gama
41,4%
28,7%
29,9%
87
A
ntônio Carlos
Val adar es
49,4%
13,9%
36,7%
79
Indecisos
43,1%
29,4%
27,5%
51
Ismael Silv
a
52,0%
14,0%
34,0%
50
Out ros
44,3%
12,4%
43,3%
97
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
110
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) não votaria, de jeito
nenhum? (Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESTIMULADA
João Augusto Gama
Indecisos
Brancos/Nulos
Ismael Silva
José Almeida Lima
Maria do Carmo
Antônio Carlos Valadares
Adelmo Macedo
Marcelo Deda
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
24,2% ( 80) 22,1% ( 34) 22,9% ( 63)
23,3%
(
177
)
17,2% ( 57) 22,1% ( 34) 21,5% ( 59)
19,7%
(
150
)
8,8% ( 29) 19,5% ( 30) 10,2% ( 28)
11,4%
(
87
)
9,4% ( 31) 6,5% ( 10) 9,1% ( 25)
8,7%
(
66
)
9,4% ( 31) 4,5% ( 7) 9,1% ( 25)
8,3%
(
63
)
7,6% ( 25) 5,2% ( 8) 6,9% ( 19)
6,8%
(
52
)
4,8% ( 16) 5,8% ( 9) 4,4% ( 12)
4,9%
(
37
)
3,9% ( 13) 1,3% ( 2) 2,9% ( 8)
3,0%
(
23
)
0,0% ( 0) 0,6% ( 1) 0,0% ( 0)
0,1%
(
1
)
14,8% ( 49) 12,3% ( 19) 13,1% ( 36)
13,7%
(
104
)
100%
(
331
)
100%
(
154
)
100%
(
275
)
100%
(
760
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 760
citações.
João Augusto
Ga ma
45,2%
19,2%
35,6%
177
Indecisos
38,0%
22,7%
39,3%
150
Brancos/ Nulos
33,3%
34,5%
32,2%
87
Ismael Silva
47,0%
15,2%
37,9%
66
José Almeida
Lima
49,2%
11,1%
39,7%
63
Maria do
Car mo
48,1%
15,4%
36,5%
52
Antônio Carlos
Valadares
43,2%
24,3%
32,4%
37
Adelmo
Ma c e do
56,5%
8,7%
34,8%
23
Marcelo Deda
100,0%
1
Out r o s
47,1%
18,3%
34,6%
104
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
111
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) gostaria de votar para prefeito de Aracaju nas eleições
deste ano? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
INTENÇÃO ESPONTÂNEA
Indecisos
Brancos/Nulos
José Almeida Lima
João Augusto Gama
Maria do Carmo
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Isamel Silva
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
34,4% (114) 42,9% ( 66) 45,5% (125)
40,1% (305)
23,9% ( 79) 18,2% ( 28) 22,9% ( 63)
22,4% (170)
12,7% ( 42) 15,6% ( 24) 12,0% ( 33)
13,0% ( 99)
10,6% ( 35) 8,4% ( 13) 6,9% ( 19)
8,8% ( 67)
4,2% ( 14) 3,2% ( 5) 2,5% ( 7)
3,4% ( 26)
2,1% ( 7) 3,2% ( 5) 2,2% ( 6)
2,4% ( 18)
1,5% ( 5) 1,9% ( 3) 0,4% ( 1)
1,2% ( 9)
1,2% ( 4) 1,3% ( 2) 0,0% ( 0)
0,8% ( 6)
9,4% ( 31) 5,2% ( 8) 7,6% ( 21)
7,9% ( 60)
100% (331) 100% (154) 100% (275)
100% (760)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 760
citações.
Indecisos
37,4%
21,6%
41,0%
305
Brancos/Nulos
46,5%
16,5%
37,1%
170
José Almeida
Lima
42,4%
24,2%
33,3%
99
João Augusto
Gama
52,2%
19,4%
28,4%
67
Maria do
Carmo
53,8%
19,2%
26,9%
26
Marcelo Deda
38,9%
27,8%
33,3%
18
Antônio Carlos
Valadares
55,6%
33,3%
11,1%
9
Isamel Silva
66,7%
33,3%
6
Out r os
51,7%
13,3%
35,0%
60
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
112
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) Senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito de Aracaju nas
eleições deste ano? Por quê
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNE
A
Indecisos
João Augusto Gama
Brancos/Nulos
José Almeida Lima
Maria do Carmo
Ismael Silva
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Adelmo Macedo
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
26,0% ( 86) 30,5% ( 47) 32,0% ( 88)
29,1%
(
221
)
23,0% ( 76) 20,1% ( 31) 20,7% ( 57)
21,6%
(
164
)
11,8% ( 39) 12,3% ( 19) 12,7% ( 35)
12,2%
(
93
)
9,7% ( 32) 5,2% ( 8) 5,1% ( 14)
7,1%
(
54
)
3,0% ( 10) 5,2% ( 8) 3,3% ( 9)
3,6%
(
27
)
0,6% ( 2) 1,3% ( 2) 1,1% ( 3)
0,9%
(
7
)
0,6% ( 2) 0,0% ( 0) 0,7% ( 2)
0,5%
(
4
)
0,6% ( 2) 0,0% ( 0) 0,4% ( 1)
0,4%
(
3
)
0,0% ( 0) 0,6% ( 1) 0,4% ( 1)
0,3%
(
2
)
24,8% ( 82) 24,7% ( 38) 23,6% ( 65)
24,3%
(
185
)
100%
(
331
)
100%
(
154
)
100%
(
275
)
100%
(
760
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 760
citações.
Indecisos
38,9%
21,3%
39,8%
221
João Augusto
Ga ma
46,3%
18,9%
34,8%
164
Brancos/Nulos
41,9%
20,4%
37,6%
93
Jo Almeida
Lima
59,3%
14,8%
25,9%
54
Maria do
Carmo
37,0%
29,6%
33,3%
27
Ismael Silva
28,6%
28,6%
42,9%
7
Marcelo Deda
50,0%
50,0%
4
A
ntônio Carlos
Valadares
66,7%
33,3%
3
A
delm
o
Macedo
50,0%
50,0%
2
Ou tr o s
44,3%
20,5%
35,1%
185
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
113
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 09 a 13/05/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Em qual desses nomes o(a) senhor(a). votaria para prefeito de Aracaju se as
eleições fossem hoje?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
José Almeida Lima
João Augusto Gama
Brancos/Nulos
Maria do Carmo
Indecisos
Antônio Carlos Valadares
Adelmo Macedo
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
30,7% ( 71) 18,4% ( 38) 19,9% ( 60)
22,8%
(
169
)
18,6% ( 43) 21,7% ( 45) 22,8% ( 69)
21,2%
(
157
)
16,0% ( 37) 21,3% ( 44) 14,9% ( 45)
17,0%
(
126
)
10,4% ( 24) 12,1% ( 25) 15,9% ( 48)
13,1%
(
97
)
7,8% ( 18) 8,7% ( 18) 9,9% ( 30)
8,9%
(
66
)
10,8% ( 25) 8,2% ( 17) 7,0% ( 21)
8,5%
(
63
)
0,0% ( 0) 1,0% ( 2) 0,0% ( 0)
0,3%
(
2
)
5,6% ( 13) 8,7% ( 18) 9,6% ( 29)
8,1%
(
60
)
100%
(
231
)
100%
(
207
)
100%
(
302
)
100%
(
740
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 740
citações.
José Almeida
Lima
42,0%
22,5%
35,5%
169
João Augusto
Gama
27,4%
28,7%
43,9%
157
Brancos/Nulos
29,4%
34,9%
35,7%
126
Maria do
Carmo
24,7%
25,8%
49,5%
97
Indecisos
27,3%
27,3%
45,5%
66
A
ntônio Carlos
Valadares
39,7%
27,0%
33,3%
63
A
delmo
Macedo
100,0%
2
Outros
21,7%
30,0%
48,3%
60
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
114
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Em qual desses nomes o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito
de Aracaju ?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESTIMULADA
Indecisos
João Augusto Gama
José Almeida Lima
Maria do Carmo
Antônio Carlos Valadares
Adelmo Macedo
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
30,7% ( 71) 29,0% ( 60) 34,8% (105)
31,9%
(
236
)
19,5% ( 45) 21,3% ( 44) 16,2% ( 49)
18,6%
(
138
)
10,4% ( 24) 13,0% ( 27) 11,6% ( 35)
11,6%
(
86
)
13,0% ( 30) 6,3% ( 13) 10,3% ( 31)
10,0%
(
74
)
6,5% ( 15) 9,2% ( 19) 6,6% ( 20)
7,3%
(
54
)
3,9% ( 9) 2,4% ( 5) 2,3% ( 7)
2,8%
(
21
)
16,0% ( 37) 18,8% ( 39) 18,2% ( 55)
17,7%
(
131
)
100%
(
231
)
100%
(
207
)
100%
(
302
)
100%
(
740
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 740
citações.
Indecisos
30,1%
25,4%
44,5%
236
João Augusto
Gama
32,6%
31,9%
35,5%
138
José Almeida
Lima
27,9%
31,4%
40,7%
86
Maria do
Carmo
40,5%
17,6%
41,9%
74
A
ntônio Carlos
Valadares
27,8%
35,2%
37,0%
54
A
delm
o
Macedo
42,9%
23,8%
33,3%
21
Outros
28,2%
29,8%
42,0%
131
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
115
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) votaria para prefeito de Aracaju se as eleições fossem
hoje?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNEA
Brancos/Nulos
Indecisos
João Augusto Gama
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Maria do Carmo
Ismael Silva
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
19,0% ( 44) 22,2% ( 46) 19,5% ( 59)
20,1%
(
149
)
16,0% ( 37) 19,3% ( 40) 21,8% ( 66)
19,3%
(
143
)
16,0% ( 37) 15,5% ( 32) 17,5% ( 53)
16,5%
(
122
)
19,9% ( 46) 15,0% ( 31) 13,5% ( 41)
15,9%
(
118
)
5,6% ( 13) 6,3% ( 13) 5,0% ( 15)
5,5%
(
41
)
4,8% ( 11) 3,4% ( 7) 4,0% ( 12)
4,0%
(
30
)
3,0% ( 7) 4,3% ( 9) 2,6% ( 8)
3,2%
(
24
)
0,9% ( 2) 0,5% ( 1) 0,7% ( 2)
0,7%
(
5
)
14,7% ( 34) 13,5% ( 28) 15,5% ( 47)
14,7%
(
109
)
100%
(
231
)
100%
(
207
)
100%
(
303
)
100%
(
741
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 741
citações.
Brancos/Nulos
29,5%
30,9%
39,6%
149
Indecisos
25,9%
28,0%
46,2%
143
João Augusto
Ga ma
30,3%
26,2%
43,4%
122
José Almeida
Lima
39,0%
26,3%
34,7%
118
Marcelo Deda
31,7%
31,7%
36,6%
41
Antônio Carlos
Valadares
36,7%
23,3%
40,0%
30
Maria do
Carmo
29,2%
37,5%
33,3%
24
Ismael Silva
40,0%
20,0%
40,0%
5
Out r os
31,2%
25,7%
43,1%
109
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
116
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 07 e 08/06/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Em qual desses nomes o(a) senhor(a) votaria para prefeito de Aracaju se as
eleições fossem hoje?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULAD
A
Brancos/Nulos
José Almeida Lima
João Augusto Gama
Marcelo Deda
Indecisos
Antônio Carlos Valadares
Ismael Silva
Adelmo Macedo
TOTAL
27ª ZONA
ELEITORAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
27,8% ( 84) 25,1% ( 58) 26,1% ( 54)
26,5%
(
196
)
15,6% ( 47) 16,9% ( 39) 13,5% ( 28)
15,4%
(
114
)
15,2% ( 46) 18,6% ( 43) 11,6% ( 24)
15,3%
(
113
)
13,9% ( 42) 11,3% ( 26) 20,8% ( 43)
15,0%
(
111
)
12,9% ( 39) 13,0% ( 30) 13,0% ( 27)
13,0%
(
96
)
12,3% ( 37) 13,0% ( 30) 12,1% ( 25)
12,4%
(
92
)
1,7% ( 5) 2,2% ( 5) 1,9% ( 4)
1,9%
(
14
)
0,7% ( 2) 0,0% ( 0) 1,0% ( 2)
0,5%
(
4
)
100%
(
302
)
100%
(
231
)
100%
(
207
)
100%
(
740
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 740
citações.
Brancos/Nulos
42,9%
29,6%
27,6%
196
José Almeida
Lima
41,2%
34,2%
24,6%
114
Jo Augusto
Ga ma
40,7%
38,1%
21,2%
113
Marcelo Ded
a
37,8%
23,4%
38,7%
111
I ndeci s os
40,6%
31,3%
28,1%
96
A
ntônio Carlos
Va l a d a r e s
40,2%
32,6%
27,2%
92
Ismael Silv
a
35,7%
35,7%
28,6%
14
A
del mo
Maced o
50,0%
50,0%
4
27ª ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
117
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Em qual desses nomes o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito
de Aracaju ?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESTIMULAD
A
Indecisos
João Augusto Gama
Ismael Silva
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Adelmo Macedo
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
38,1% ( 88) 44,4% ( 92) 40,4% (122)
40,8%
(
302
)
16,9% ( 39) 20,8% ( 43) 22,8% ( 69)
20,4%
(
151
)
15,6% ( 36) 6,8% ( 14) 7,3% ( 22)
9,7%
(
72
)
8,7% ( 20) 10,6% ( 22) 9,6% ( 29)
9,6%
(
71
)
9,1% ( 21) 6,3% ( 13) 7,6% ( 23)
7,7%
(
57
)
8,7% ( 20) 3,9% ( 8) 6,6% ( 20)
6,5%
(
48
)
3,0% ( 7) 7,2% ( 15) 5,6% ( 17)
5,3%
(
39
)
100%
(
231
)
100%
(
207
)
100%
(
302
)
100%
(
740
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 740
citações.
Indecisos
29,1%
30,5%
40,4%
302
João Augusto
Gama
25,8%
28,5%
45,7%
151
Ismael Silva
50,0%
19,4%
30,6%
72
A
ntônio Carlos
Valadares
28,2%
31,0%
40,8%
71
José Almeida
Lima
36,8%
22,8%
40,4%
57
Marcelo Deda
41,7%
16,7%
41,7%
48
A
delmo
Macedo
17,9%
38,5%
43,6%
39
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
118
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) votaria para prefeito de Aracaju se as eleições fossem
hoje?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNE
A
Indecisos
Brancos/Nulos
João Augusto Gama
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Ismael Silva
Adelmo Macedo
Outros
TOTAL
27ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
1ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
28,8% ( 87) 25,6% ( 53) 36,8% ( 85)
30,4%
(
225
)
24,2% ( 73) 24,6% ( 51) 20,8% ( 48)
23,2%
(
172
)
14,2% ( 43) 11,6% ( 24) 14,7% ( 34)
13,6%
(
101
)
11,6% ( 35) 11,1% ( 23) 10,8% ( 25)
11,2%
(
83
)
8,6% ( 26) 15,5% ( 32) 8,2% ( 19)
10,4%
(
77
)
5,0% ( 15) 7,7% ( 16) 3,9% ( 9)
5,4%
(
40
)
1,0% ( 3) 1,0% ( 2) 0,0% ( 0)
0,7%
(
5
)
0,3% ( 1) 0,5% ( 1) 0,0% ( 0)
0,3%
(
2
)
6,3% ( 19) 2,4% ( 5) 4,8% ( 11)
4,7%
(
35
)
100%
(
302
)
100%
(
207
)
100%
(
231
)
100%
(
740
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 740
citações.
Indecisos
38,7%
23,6%
37,8%
225
Brancos/Nulos
42,4%
29,7%
27,9%
172
João Augusto
Gama
42,6%
23,8%
33,7%
101
José Almeida
Lima
42,2%
27,7%
30,1%
83
Marcelo Deda
33,8%
41,6%
24,7%
77
Antônio Carlos
Valadares
37,5%
40,0%
22,5%
40
Ismael Silva
60,0%
40,0%
5
Adelmo
Mac edo
50,0%
50,0%
2
Out ros
54,3%
14,3%
31,4%
35
27ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
1ª ZONA ELEITORAL
119
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 16 a 18/06/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) votaria? (Apresentar
disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULAD
A
Marcelo Deda
José Almeida Lima
Antônio Carlos Valadares
Brancos/Nulos
Indecisos
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
26,1% ( 58) 35,1% ( 66) 28,3% ( 71)
29,5%
(
195
)
32,9% ( 73) 24,5% ( 46) 27,9% ( 70)
28,6%
(
189
)
20,3% ( 45) 14,4% ( 27) 13,9% ( 35)
16,2%
(
107
)
10,4% ( 23) 10,6% ( 20) 13,9% ( 35)
11,8%
(
78
)
7,2% ( 16) 12,2% ( 23) 11,6% ( 29)
10,3%
(
68
)
3,2% ( 7) 3,2% ( 6) 4,4% ( 11)
3,6%
(
24
)
100%
(
222
)
100%
(
188
)
100%
(
251
)
100%
(
661
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 661
citações.
Marcelo Deda
29,7%
33,8%
36,4%
195
José Almeida
Lima
38,6%
24,3%
37,0%
189
A
ntônio Carlos
Valadares
42,1%
25,2%
32,7%
107
Brancos/Nulos
29,5%
25,6%
44,9%
78
Indecisos
23,5%
33,8%
42,6%
68
Outros
29,2%
25,0%
45,8%
24
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
120
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Em qual desses nomes o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito
de Aracaju ?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEIÇÃO ESTIMULADA
Indecisos
Marcelo Deda
Almeida Lima
Antônio Carlos Valadares
Brancos/Nulos
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
28,8% ( 64) 16,5% ( 31) 19,1% ( 48)
21,6% (143)
18,9% ( 42) 14,9% ( 28) 16,7% ( 42)
16,9% (112)
11,3% ( 25) 13,3% ( 25) 18,3% ( 46)
14,5% ( 96)
12,2% ( 27) 13,3% ( 25) 15,5% ( 39)
13,8% ( 91)
11,3% ( 25) 13,8% ( 26) 14,3% ( 36)
13,2% ( 87)
17,6% ( 39) 28,2% ( 53) 15,9% ( 40)
20,0% (132)
100% (222) 100% (188) 100% (251)
100% (661)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 661
citações.
Indecisos
44,8%
21,7%
33,6%
143
Marcelo Deda
37,5%
25,0%
37,5%
112
A
lmeida Lima
26,0%
26,0%
47,9%
96
Valadares
29,7%
27,5%
42,9%
91
Brancos/Nulos
28,7%
29,9%
41,4%
87
Outros
29,5%
40,2%
30,3%
132
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
121
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Nas próximas eleições em quem o(a) senhor(a) pretende (gostaria de) votar para
prefeito de Aracaju? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNE
A
Indecisos
Brancos/Nulos
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
43,7% ( 97) 39,9% ( 75) 34,3% ( 86)
39,0%
(
258
)
11,7% ( 26) 17,0% ( 32) 20,7% ( 52)
16,6%
(
110
)
12,6% ( 28) 17,0% ( 32) 16,7% ( 42)
15,4%
(
102
)
8,1% ( 18) 12,8% ( 24) 10,4% ( 26)
10,3%
(
68
)
4,5% ( 10) 2,7% ( 5) 7,6% ( 19)
5,1%
(
34
)
19,4% ( 43) 10,6% ( 20) 10,4% ( 26)
13,5%
(
89
)
100%
(
222
)
100%
(
188
)
100%
(
251
)
100%
(
661
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 661
citações.
Indecisos
37,6%
29,1%
33,3%
258
Brancos/Nulos
23,6%
29,1%
47,3%
110
José Almeida
Lima
27,5%
31,4%
41,2%
102
Marcelo Deda
26,5%
35,3%
38,2%
68
A
ntônio Carlos
Valadares
29,4%
14,7%
55,9%
34
Outros
48,3%
22,5%
29,2%
89
ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
122
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito de Aracaju?
Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNEA
Indecisos
João Augusto Gama
Brancos/Nulos
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Ismael Silva
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
46,8% (104) 44,1% ( 83) 46,6% (117)
46,0%
(
304
)
6,3% ( 14) 9,6% ( 18) 14,7% ( 37)
10,4%
(
69
)
14,9% ( 33) 6,4% ( 12) 6,0% ( 15)
9,1%
(
60
)
5,4% ( 12) 5,9% ( 11) 7,2% ( 18)
6,2%
(
41
)
4,1% ( 9) 3,7% ( 7) 6,0% ( 15)
4,7%
(
31
)
3,2% ( 7) 5,9% ( 11) 4,0% ( 10)
4,2%
(
28
)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 1,2% ( 3)
0,5%
(
3
)
19,4% ( 43) 24,5% ( 46) 14,3% ( 36)
18,9%
(
125
)
100%
(
222
)
100%
(
188
)
100%
(
251
)
100%
(
661
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 661
citações.
Indecisos
34,2%
27,3%
38,5%
304
João Augusto
Gama
20,3%
26,1%
53,6%
69
Brancos/Nulos
55,0%
20,0%
25,0%
60
José Almeida
Lima
29,3%
26,8%
43,9%
41
Marcelo Deda
29,0%
22,6%
48,4%
31
A
ntônio Carlos
Valadares
25,0%
39,3%
35,7%
28
Ismael Silv
a
100,0%
3
Outros
34,4%
36,8%
28,8%
125
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
123
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 01 e 02/07/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) votaria? (Apresentar
disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
Marcelo Deda
Adelson Barreto
José Almeida Lima
Antônio Carlos Valadares
Indecisos
Brancos/Nulos
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
20,7% ( 50) 28,6% ( 57) 26,0% ( 64)
24,9%
(
171
)
27,4% ( 66) 11,1% ( 22) 21,1% ( 52)
20,4%
(
140
)
20,3% ( 49) 20,1% ( 40) 18,3% ( 45)
19,5%
(
134
)
14,5% ( 35) 10,1% ( 20) 10,6% ( 26)
11,8%
(
81
)
10,0% ( 24) 18,6% ( 37) 14,6% ( 36)
14,1%
(
97
)
7,1% ( 17) 11,6% ( 23) 9,3% ( 23)
9,2%
(
63
)
100%
(
241
)
100%
(
199
)
100%
(
246
)
100%
(
686
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 686
citações.
Marcelo Deda
29,2%
33,3%
37,4%
171
A
delson
Barreto
47,1%
15,7%
37,1%
140
José Almeida
Lima
36,6%
29,9%
33,6%
134
A
ntônio Carlos
Valadares
43,2%
24,7%
32,1%
81
Indecisos
24,7%
38,1%
37,1%
97
Brancos/Nulos
27,0%
36,5%
36,5%
63
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
124
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) não votaria, de jeito
nenhum? (Apresentar disco)
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESTIMULADA
Indecisos
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Brancos/Nulos
Adelson Barreto
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
40,7% ( 98) 47,7% ( 95) 45,5% (112)
44,5%
(
305
)
21,6% ( 52) 12,1% ( 24) 13,8% ( 34)
16,0%
(
110
)
14,5% ( 35) 11,6% ( 23) 13,8% ( 34)
13,4%
(
92
)
12,4% ( 30) 11,1% ( 22) 11,0% ( 27)
11,5%
(
79
)
7,1% ( 17) 11,1% ( 22) 9,8% ( 24)
9,2%
(
63
)
3,7% ( 9) 6,5% ( 13) 6,1% ( 15)
5,4%
(
37
)
100%
(
241
)
100%
(
199
)
100%
(
246
)
100%
(
686
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 686
citações.
Indecisos
32,1%
31,1%
36,7%
305
A
ntônio Carlos
Valadares
47,3%
21,8%
30,9%
110
José Almeida
Lima
38,0%
25,0%
37,0%
92
Marcelo Deda
38,0%
27,8%
34,2%
79
Brancos/Nulos
27,0%
34,9%
38,1%
63
A
delson
Barreto
24,3%
35,1%
40,5%
37
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
125
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Nas próximas eleições em quem o(a) senhor(a) pretende (gostaria de) votar para
prefeito de Aracaju? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNEA
Indecisos
Brancos/Nulos
Marcelo Deda
José Almeida Lima
Antônio Carlos Valadares
Adelson Barreto
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
41,1% ( 99) 38,7% ( 77) 38,6% ( 95)
39,5%
(
271
)
13,3% ( 32) 14,1% ( 28) 17,1% ( 42)
14,9%
(
102
)
10,8% ( 26) 17,1% ( 34) 12,2% ( 30)
13,1%
(
90
)
14,5% ( 35) 11,1% ( 22) 13,4% ( 33)
13,1%
(
90
)
6,6% ( 16) 6,0% ( 12) 5,3% ( 13)
6,0%
(
41
)
9,1% ( 22) 3,0% ( 6) 4,9% ( 12)
5,8%
(
40
)
4,6% ( 11) 10,1% ( 20) 8,5% ( 21)
7,6%
(
52
)
100%
(
241
)
100%
(
199
)
100%
(
246
)
100%
(
686
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 686
citações.
Indecisos
36,5%
28,4%
35,1%
271
Brancos/Nulos
31,4%
27,5%
41,2%
102
Marcelo Deda
28,9%
37,8%
33,3%
90
José Almeida
Lima
38,9%
24,4%
36,7%
90
A
ntônio Carlos
Valadares
39,0%
29,3%
31,7%
41
A
delson
Barreto
55,0%
15,0%
30,0%
40
Outros
21,2%
38,5%
40,4%
52
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
126
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito de Aracaju?
Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNE
A
Indecisos
José Almeida Lima
Brancos/Nulos
Antônio Carlos Valadares
Marcelo Deda
Adelson Barreto
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
35,3% ( 85) 41,7% ( 83) 47,2% (116)
41,4%
(
284
)
10,4% ( 25) 7,5% ( 15) 8,1% ( 20)
8,7%
(
60
)
12,4% ( 30) 3,5% ( 7) 4,5% ( 11)
7,0%
(
48
)
6,2% ( 15) 6,0% ( 12) 4,9% ( 12)
5,7%
(
39
)
5,0% ( 12) 5,0% ( 10) 2,8% ( 7)
4,2%
(
29
)
0,8% ( 2) 1,5% ( 3) 2,0% ( 5)
1,5%
(
10
)
29,9% ( 72) 34,7% ( 69) 30,5% ( 75)
31,5%
(
216
)
100%
(
241
)
100%
(
199
)
100%
(
246
)
100%
(
686
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 686
citações.
Indecisos
29,9%
29,2%
40,8%
284
José Almeida
Lima
41,7%
25,0%
33,3%
60
Brancos/Nulos
62,5%
14,6%
22,9%
48
A
ntônio Carlos
Valadares
38,5%
30,8%
30,8%
39
Marcelo Deda
41,4%
34,5%
24,1%
29
A
delson
Barreto
20,0%
30,0%
50,0%
10
Outros
33,3%
31,9%
34,7%
216
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
127
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 20 e 21/07/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) votaria? (Apresentar
disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
José Almeida Lima
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Indecisos
Brancos/Nulos
Ismael Silva
Adelmo Macedo
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
28,4% ( 67) 27,9% ( 53) 29,7% ( 82)
28,8%
(
202
)
16,1% ( 38) 34,7% ( 66) 24,6% ( 68)
24,5%
(
172
)
27,5% ( 65) 20,5% ( 39) 22,8% ( 63)
23,8%
(
167
)
16,1% ( 38) 8,4% ( 16) 9,1% ( 25)
11,3%
(
79
)
5,1% ( 12) 5,8% ( 11) 7,6% ( 21)
6,3%
(
44
)
5,1% ( 12) 2,6% ( 5) 5,8% ( 16)
4,7%
(
33
)
1,7% ( 4) 0,0% ( 0) 0,4% ( 1)
0,7%
(
5
)
100%
(
236
)
100%
(
190
)
100%
(
276
)
100%
(
702
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 702
citações.
José Almeida
Lima
33,2%
26,2%
40,6%
202
Marcelo Deda
22,1%
38,4%
39,5%
172
A
ntônio Carlos
Valadares
38,9%
23,4%
37,7%
167
Indecisos
48,1%
20,3%
31,6%
79
Brancos/Nulos
27,3%
25,0%
47,7%
44
Ismael Silva
36,4%
15,2%
48,5%
33
A
delmo
Macedo
80,0%
20,0%
5
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
128
REJEIÇÃO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são citados, na imprensa, como prováveis candidatos a
prefeito do município de Aracaju. Em quais deles o(a) senhor(a) não votaria de jeito
nenhum? (Apresentar disco)
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEIÇÃO ESTIMULADA
Indecisos
A
ntônio CarlosValadares
Marcelo Deda
José Almeida Lima
Ismael Silva
A
delmo Macedo
Brancos/Nulos
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
27,5% ( 65) 27,9% ( 53) 28,3% ( 78)
27,9% (196)
14,8% ( 35) 18,4% ( 35) 15,9% ( 44)
16,2% (114)
19,9% ( 47) 8,4% ( 16) 12,0% ( 33)
13,7% ( 96)
14,4% ( 34) 10,0% ( 19) 13,0% ( 36)
12,7% ( 89)
12,3% ( 29) 14,7% ( 28) 11,2% ( 31)
12,5% ( 88)
6,8% ( 16) 13,7% ( 26) 13,8% ( 38)
11,4% ( 80)
4,2% ( 10) 6,8% ( 13) 5,8% ( 16)
5,6% ( 39)
100% (236) 100% (190) 100% (276)
100% (702)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 702
citações.
Indecisos
33,2%
27,0%
39,8%
196
Valadares
30,7%
30,7%
38,6%
114
Marcelo Deda
49,0%
16,7%
34,4%
96
A
lmeida Lima
38,2%
21,3%
40,4%
89
Ismael Silva
33,0%
31,8%
35,2%
88
A
delmo
Macedo
20,0%
32,5%
47,5%
80
Brancos/Nulos
25,6%
33,3%
41,0%
39
ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
129
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Nas próximas eleições em quem o(a) senhor(a) pretende (gostaria de) votar para
Prefeito de Aracaju? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNEA
Indecisos
José Almeida Lima
Antônio Carlos Valadares
Brancos/Nulos
Marcelo Deda
João Augusto Gama
Ismael Silva
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
34,7% ( 82) 36,3% ( 69) 43,1% (119)
38,5%
(
270
)
18,2% ( 43) 17,9% ( 34) 15,6% ( 43)
17,1%
(
120
)
16,9% ( 40) 14,2% ( 27) 10,9% ( 30)
13,8%
(
97
)
13,6% ( 32) 10,0% ( 19) 13,8% ( 38)
12,7%
(
89
)
8,1% ( 19) 18,4% ( 35) 12,0% ( 33)
12,4%
(
87
)
2,5% ( 6) 1,1% ( 2) 0,4% ( 1)
1,3%
(
9
)
0,0% ( 0) 0,5% ( 1) 1,1% ( 3)
0,6%
(
4
)
5,9% ( 14) 1,6% ( 3) 3,3% ( 9)
3,7%
(
26
)
100%
(
236
)
100%
(
190
)
100%
(
276
)
100%
(
702
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 702
citações.
Indecisos
30,4%
25,6%
44,1%
270
José Almeida
Lima
35,8%
28,3%
35,8%
120
Antônio Carlos
Valadares
41,2%
27,8%
30,9%
97
Brancos/Nulos
36,0%
21,3%
42,7%
89
Marcelo Deda
21,8%
40,2%
37,9%
87
Jo Augusto
Gama
66,7%
22,2%
11,1%
9
Ismael Silva
25,0%
75,0%
4
Outros
53,8%
11,5%
34,6%
26
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
130
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito de Aracaju?
Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNE
A
Indecisos
José Almeida Lima
Antônio Carlos Valadares
Marcelo Deda
Ismael Silva
Adelmo Macedo
Outros
TOTAL
27ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
1ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
39,1% (108) 36,3% ( 69) 49,2% (116)
41,7%
(
293
)
7,2% ( 20) 8,4% ( 16) 11,4% ( 27)
9,0%
(
63
)
6,9% ( 19) 12,6% ( 24) 7,2% ( 17)
8,5%
(
60
)
8,0% ( 22) 10,5% ( 20) 2,5% ( 6)
6,8%
(
48
)
9,1% ( 25) 10,0% ( 19) 0,8% ( 2)
6,6%
(
46
)
2,2% ( 6) 2,1% ( 4) 0,8% ( 2)
1,7%
(
12
)
27,5% ( 76) 20,0% ( 38) 28,0% ( 66)
25,6%
(
180
)
100%
(
276
)
100%
(
190
)
100%
(
236
)
100%
(
702
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 702
citações.
Indecisos
36,9%
23,5%
39,6%
293
José Almeida
Lima
31,7%
25,4%
42,9%
63
A
ntônio Carlos
Valadares
31,7%
40,0%
28,3%
60
Marcelo Deda
45,8%
41,7%
12,5%
48
Ismael Silva
54,3%
41,3%
4,3%
46
A
delmo
Macedo
50,0%
33,3%
16,7%
12
Outros
42,2%
21,1%
36,7%
180
27ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
ZONA ELEITORAL
131
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 25 e 26/08/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são de candidatos a prefeito do município de Aracaju. Em
quais deles o(a) senhor(a) votaria? (Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
Antônio Carlos Valadares
Marcelo Deda
José Almeida Lima
Indecisos
Brancos/Nulos
Ismael Silva
Adelmo Macedo
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
26,1% ( 95) 24,8% ( 72) 35,6% ( 162)
29,7%
(
329
)
18,4% ( 67) 33,1% ( 96) 20,0% ( 91)
22,9%
(
254
)
26,9% ( 98) 17,6% ( 51) 21,8% ( 99)
22,4%
(
248
)
18,7% ( 68) 16,6% ( 48) 16,5% ( 75)
17,2%
(
191
)
6,9% ( 25) 5,9% ( 17) 4,8% ( 22)
5,8%
(
64
)
1,4% ( 5) 1,4% ( 4) 0,7% ( 3)
1,1%
(
12
)
1,6% ( 6) 0,7% ( 2) 0,7% ( 3)
1,0%
(
11
)
100%
(
364
)
100%
(
290
)
100%
(
455
)
100%
(
1109
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1109
citações.
A
ntônio Carlos
Valadares
28,9%
21,9%
49,2%
329
Marcelo Deda
26,4%
37,8%
35,8%
254
José Almeida
Lima
39,5%
20,6%
39,9%
248
Indecisos
35,6%
25,1%
39,3%
191
Brancos/Nulos
39,1%
26,6%
34,4%
64
Ismael Silva
41,7%
33,3%
25,0%
12
A
delmo
Macedo
54,5%
18,2%
27,3%
11
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
132
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são de candidatos a prefeito do município de Aracaju. Em
quais deles o(a) Senhor(a) não votaria, de jeito nenhum? (Apresentar disco)
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESTIMULAD
A
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Ismael Silva
Indecisos
Marcelo Deda
Adelmo Macedo
Brancos/Nulos
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
20,3% ( 74) 16,9% ( 49) 14,9% ( 68)
17,2%
(
191
)
14,3% ( 52) 16,9% ( 49) 13,8% ( 63)
14,8%
(
164
)
11,8% ( 43) 15,2% ( 44) 15,2% ( 69)
14,1%
(
156
)
23,4% ( 85) 23,4% ( 68) 25,9% ( 118)
24,4%
(
271
)
12,4% ( 45) 7,9% ( 23) 12,7% ( 58)
11,4%
(
126
)
10,7% ( 39) 13,1% ( 38) 10,1% ( 46)
11,1%
(
123
)
7,1% ( 26) 6,6% ( 19) 7,3% ( 33)
7,0%
(
78
)
100%
(
364
)
100%
(
290
)
100%
(
455
)
100%
(
1109
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1109
citações.
A
ntônio Carlos
Valadares
38,7%
25,7%
35,6%
191
José Almeida
Lima
31,7%
29,9%
38,4%
164
Ismael Silva
27,6%
28,2%
44,2%
156
Indecisos
31,4%
25,1%
43,5%
271
Marcelo Deda
35,7%
18,3%
46,0%
126
A
delm
o
Macedo
31,7%
30,9%
37,4%
123
Brancos/Nulos
33,3%
24,4%
42,3%
78
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
133
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Nas próximas eleições em quem o(a) senhor(a) pretende (gostaria de) votar para
prefeito de Aracaju? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNE
A
Indecisos
Antônio Valadades
Marcelo Deda
José Almeida Lima
Brancos/Nulos
Adelmo Macedo
Ismael Silva
Outros
TOTAL
27ª ZONA
ELEITORAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
39,3% ( 179) 39,0% ( 142) 32,8% ( 95)
37,5%
(
416
)
25,9% ( 118) 18,7% ( 68) 20,0% ( 58)
22,0%
(
244
)
14,3% ( 65) 12,4% ( 45) 25,9% ( 75)
16,7%
(
185
)
14,5% ( 66) 21,4% ( 78) 13,1% ( 38)
16,4%
(
182
)
5,1% ( 23) 4,9% ( 18) 5,9% ( 17)
5,2%
(
58
)
0,4% ( 2) 0,8% ( 3) 0,7% ( 2)
0,6%
(
7
)
0,4% ( 2) 0,8% ( 3) 0,7% ( 2)
0,6%
(
7
)
0,0% ( 0) 1,9% ( 7) 1,0% ( 3)
0,9%
(
10
)
100%
(
455
)
100%
(
364
)
100%
(
290
)
100%
(
1109
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1109
citações.
Indecisos
43,0%
34,1%
22,8%
416
Ant ônio
Valadades
48,4%
27,9%
23,8%
244
Marcelo Deda
35,1%
24,3%
40,5%
185
José Almeida
Lima
36,3%
42,9%
20,9%
182
Brancos/Nulos
39,7%
31,0%
29,3%
58
Adelmo
Macedo
28,6%
42,9%
28,6%
7
Ismael Silva
28,6%
42,9%
28,6%
7
Outros
70,0%
30,0%
10
27ª ZONA ELEITORAL
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
134
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito de Aracaju?
Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNEA
Indecisos
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Ismael Silva
Marcelo Deda
Adelmo Macedo
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
44,8% ( 163) 44,5% ( 129) 47,7% ( 217)
45,9%
(
509
)
14,8% ( 54) 14,8% ( 43) 13,2% ( 60)
14,2%
(
157
)
12,1% ( 44) 12,8% ( 37) 11,2% ( 51)
11,9%
(
132
)
8,0% ( 29) 6,9% ( 20) 10,1% ( 46)
8,6%
(
95
)
7,4% ( 27) 6,6% ( 19) 7,9% ( 36)
7,4%
(
82
)
5,5% ( 20) 4,5% ( 13) 4,8% ( 22)
5,0%
(
55
)
7,4% ( 27) 10,0% ( 29) 5,1% ( 23)
7,1%
(
79
)
100%
(
364
)
100%
(
290
)
100%
(
455
)
100%
(
1109
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1109
citações.
Indecisos
32,0%
25,3%
42,6%
509
A
ntônio Carlos
Valadares
34,4%
27,4%
38,2%
157
José Almeida
Lima
33,3%
28,0%
38,6%
132
Ismael Silva
30,5%
21,1%
48,4%
95
Marcelo Deda
32,9%
23,2%
43,9%
82
A
delmo
Macedo
36,4%
23,6%
40,0%
55
Outros
34,2%
36,7%
29,1%
79
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL 27ª ZONA ELEITORAL
135
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/09/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são de candidatos a prefeito do município de Aracaju. Em
quais deles o(a) senhor(a) votaria? (Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
Marcelo Deda
A
ntônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Indecisos
Brancos/Nulos
A
delmo Macedo
Ismael Silva
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
36,0% ( 134) 36,6% ( 115) 31,1% ( 143)
34,2% ( 392)
26,9% ( 100) 30,6% ( 96) 32,8% ( 151)
30,3% ( 347)
24,5% ( 91) 20,7% ( 65) 23,0% ( 106)
22,9% ( 262)
8,3% ( 31) 4,5% ( 14) 7,2% ( 33)
6,8% ( 78)
0,8% ( 3) 5,4% ( 17) 2,4% ( 11)
2,7% ( 31)
2,2% ( 8) 1,6% ( 5) 1,7% ( 8)
1,8% ( 21)
1,3% ( 5) 0,6% ( 2) 1,7% ( 8)
1,3% ( 15)
100% ( 372) 100% ( 314) 100% ( 460)
100% (1146)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1146
citações.
Deda
34,2%
29,3%
36,5%
392
A
ntônio Carlos
Valadares
28,8%
27,7%
43,5%
347
José Almeida
Lima
34,7%
24,8%
40,5%
262
Indecisos
39,7%
17,9%
42,3%
78
Brancos/Nulos
9,7%
54,8%
35,5%
31
A
delmo
Macedo
38,1%
23,8%
38,1%
21
Ismael Silva
33,3%
13,3%
53,3%
15
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
136
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são de candidatos a prefeito do município de Aracaju. Em
quais deles o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum? (Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEIÇÃO ESTIMULADA
A
ntônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Ismael Silva
A
delmo Macedo
Marcelo Deda
Indecisos
Brancos/Nulos
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
32,5% ( 121) 28,3% ( 89) 25,9% ( 119)
28,7% ( 329)
19,4% ( 72) 20,1% ( 63) 24,1% ( 111)
21,5% ( 246)
15,1% ( 56) 18,2% ( 57) 12,2% ( 56)
14,7% ( 169)
11,3% ( 42) 10,8% ( 34) 12,6% ( 58)
11,7% ( 134)
9,7% ( 36) 9,9% ( 31) 10,9% ( 50)
10,2% ( 117)
12,1% ( 45) 4,8% ( 15) 12,0% ( 55)
10,0% ( 115)
0,0% ( 0) 8,0% ( 25) 2,4% ( 11)
3,1% ( 36)
100% ( 372) 100% ( 314) 100% ( 460)
100% (1146)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1146
citações.
A
ntônio Carlos
Valadares
36,8%
27,1%
36,2%
329
José Almeida
Lima
29,3%
25,6%
45,1%
246
Ismael Silva
33,1%
33,7%
33,1%
169
A
delmo
Macedo
31,3%
25,4%
43,3%
134
Deda
30,8%
26,5%
42,7%
117
Indecisos
39,1%
13,0%
47,8%
115
Brancos/Nulos
69,4%
30,6%
36
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
137
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 16/09/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Em quem o(a) senhor(a) pretende votar para prefeito de Aracaju nas próximas
eleições? (Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
Indecisos
José Almeida Lima
Brancos/Nulos
Adelmo Macedo
Ismael Silva
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
36,0% ( 195) 44,5% ( 121) 35,6% ( 122)
37,9%
(
438
)
23,6% ( 128) 19,1% ( 52) 17,8% ( 61)
20,8%
(
241
)
14,9% ( 81) 10,3% ( 28) 21,3% ( 73)
15,7%
(
182
)
15,3% ( 83) 15,4% ( 42) 14,6% ( 50)
15,1%
(
175
)
7,7% ( 42) 5,9% ( 16) 9,0% ( 31)
7,7%
(
89
)
1,8% ( 10) 3,3% ( 9) 0,3% ( 1)
1,7%
(
20
)
0,6% ( 3) 1,5% ( 4) 1,5% ( 5)
1,0%
(
12
)
100%
(
542
)
100%
(
272
)
100%
(
343
)
100%
(
1157
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1157
citações.
Marcelo Deda
44,5%
27,6%
27,9%
438
A
ntônio Carlos
Valadares
53,1%
21,6%
25,3%
241
Indecisos
44,5%
15,4%
40,1%
182
José Almeida
Lima
47,4%
24,0%
28,6%
175
Brancos/Nulos
47,2%
18,0%
34,8%
89
A
delmo
Macedo
50,0%
45,0%
5,0%
20
Ismael Silva
25,0%
33,3%
41,7%
12
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
138
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 25/09/2000
INTENÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
- Os seguintes nomes são de candidatos a prefeito do município de Aracaju. Em
quais deles o(a) senhor(a) votaria? (Apresentar disco).
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESTIMULADA
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Indecisos
Brancos/Nulos
Adelmo Macedo
Ismael Silva
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
38,8% ( 146) 44,6% ( 123) 42,9% ( 230)
42,0%
(
499
)
19,1% ( 72) 15,6% ( 43) 22,2% ( 119)
19,7%
(
234
)
15,7% ( 59) 18,1% ( 50) 16,6% ( 89)
16,7%
(
198
)
16,8% ( 63) 14,1% ( 39) 9,1% ( 49)
12,7%
(
151
)
5,1% ( 19) 6,2% ( 17) 6,9% ( 37)
6,1%
(
73
)
2,7% ( 10) 1,1% ( 3) 1,1% ( 6)
1,6%
(
19
)
1,9% ( 7) 0,4% ( 1) 1,1% ( 6)
1,2%
(
14
)
100%
(
376
)
100%
(
276
)
100%
(
536
)
100%
(
1188
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1188
citações.
Marcelo Deda
29,3%
24,6%
46,1%
499
A
ntônio Carlos
Valadares
30,8%
18,4%
50,9%
234
José Almeida
Lima
29,8%
25,3%
44,9%
198
Indecisos
41,7%
25,8%
32,5%
151
Brancos/Nulos
26,0%
23,3%
50,7%
73
A
delmo
Macedo
52,6%
15,8%
31,6%
19
Ismael Silva
50,0%
7,1%
42,9%
14
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
139
REJEIÇÃO DO VOTO ESTIMULADO x ZONAS ELEITORAIS
Os seguintes nomes são de candidatos a prefeito do município de Aracaju. Em quais
deles o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum? (Apresentar disco)
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEIÇÃO ESTIMULADA
A
ntônio Carlos Valadares
Ismael Silva
José Almeida Lima
A
delmo Macedo
Indecisos
Marcelo Deda
Brancos/Nulos
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
24,6% ( 125) 23,0% ( 95) 21,0% ( 151)
22,6% ( 371)
15,4% ( 78) 19,1% ( 79) 16,4% ( 118)
16,8% ( 275)
13,8% ( 70) 16,0% ( 66) 16,8% ( 121)
15,7% ( 257)
11,0% ( 56) 16,5% ( 68) 12,8% ( 92)
13,2% ( 216)
17,7% ( 90) 8,0% ( 33) 11,0% ( 79)
12,3% ( 202)
11,6% ( 59) 8,2% ( 34) 10,4% ( 75)
10,2% ( 168)
5,9% ( 30) 9,2% ( 38) 11,7% ( 84)
9,3% ( 152)
100% ( 508) 100% ( 413) 100% ( 720)
100% (1641)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1641
citações.
Valadares
33,7%
25,6%
40,7%
371
Ismael Silva
28,4%
28,7%
42,9%
275
A
lmeida Lima
27,2%
25,7%
47,1%
257
A
delmo
Macedo
25,9%
31,5%
42,6%
216
Indecisos
44,6%
16,3%
39,1%
202
Marcelo Deda
35,1%
20,2%
44,6%
168
Brancos/Nulos
19,7%
25,0%
55,3%
152
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
140
INTENÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
- Nas próximas eleições em quem o(a) senhor(a) pretende (gostaria de) votar para
prefeito de Aracaju? Por quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
PREFEITO ESPONTÂNEA
Indecisos
Marcelo Deda
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Brancos/Nulos
Adelmo Macedo
Ismael Silva
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
33,2% ( 125) 47,8% ( 132) 34,9% ( 187)
37,4%
(
444
)
29,5% ( 111) 28,6% ( 79) 27,6% ( 148)
28,5%
(
338
)
16,0% ( 60) 8,3% ( 23) 20,9% ( 112)
16,4%
(
195
)
12,0% ( 45) 9,4% ( 26) 11,9% ( 64)
11,4%
(
135
)
5,1% ( 19) 5,4% ( 15) 3,9% ( 21)
4,6%
(
55
)
2,7% ( 10) 0,4% ( 1) 0,6% ( 3)
1,2%
(
14
)
1,6% ( 6) 0,0% ( 0) 0,2% ( 1)
0,6%
(
7
)
100%
(
376
)
100%
(
276
)
100%
(
536
)
100%
(
1188
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1188
citações.
Indecisos
28,2%
29,7%
42,1%
444
Marcelo Deda
32,8%
23,4%
43,8%
338
A
ntônio Carlos
Valadares
30,8%
11,8%
57,4%
195
José Almeida
Lima
33,3%
19,3%
47,4%
135
Brancos/Nulos
34,5%
27,3%
38,2%
55
A
delmo
Macedo
71,4%
7,1%
21,4%
14
Ismael Silva
85,7%
14,3%
7
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
141
REJEIÇÃO DO VOTO ESPONTÂNEO x ZONAS ELEITORAIS
Em quem o(a) senhor(a) não votaria, de jeito nenhum, para prefeito de Aracaju? Por
quê?
- Qual é o endereço do respondente?
ZONAS ELEITORAIS
REJEI
Ç
ÃO ESPONTÂNEA
Indecisos
Antônio Carlos Valadares
José Almeida Lima
Marcelo Déda
Ismael Silva
Adelmo Macedo
Brancos/Nulos
Outros
TOTAL
1ª ZONA
ELEITORAL
2ª ZONA
ELEITORAL
27ª ZONA
ELEITORAL
TOTAL
38,6% ( 145) 51,8% ( 143) 44,2% ( 237)
44,2%
(
525
)
23,4% ( 88) 17,4% ( 48) 18,1% ( 97)
19,6%
(
233
)
10,6% ( 40) 11,2% ( 31) 13,1% ( 70)
11,9%
(
141
)
9,6% ( 36) 4,7% ( 13) 9,7% ( 52)
8,5%
(
101
)
8,2% ( 31) 6,9% ( 19) 6,3% ( 34)
7,1%
(
84
)
5,1% ( 19) 5,1% ( 14) 3,2% ( 17)
4,2%
(
50
)
2,9% ( 8) 4,1% ( 22)
3,7%
3,7% ( 14)
(
44
)
0,0% ( 0) 1,3% ( 7)
0,8%
0,8% ( 3)
(
10
)
100%
(
376
)
100%
(
276
)
100%
(
536
)
100%
(
1188
)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 1188
citações.
Indecisos
27,6%
27,2%
45,1%
525
Antônio Carlos
Valadares
37,8%
20,6%
41,6%
233
José Almeida
Lima
28,4%
22,0%
49,6%
141
Marcelo Déda
35,6%
12,9%
51,5%
101
Ismael Silva
36,9%
22,6%
40,5%
84
Adelmo
Macedo
38,0%
28,0%
34,0%
50
Brancos/Nulos
31,8%
18,2%
50,0%
44
Outros
30,0%
70,0%
10
1ª ZONA ELEITORAL
2ª ZONA ELEITORAL
27ª ZONA ELEITORAL
APÊNDICE C – MOTIVOS PARA ESCOLHA DO CANDIDATO
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO MARCELO DÉDA
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
INTENÇÃO DÉDA
Melhor candidato/Melhor proposta
Para mudar
Bom deputado/Bom político
É do PT
Gosto dele
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
18,2% ( 8) 35,4% ( 52) 0,0% ( 0) 37,1% ( 26) 33,3% ( 28) 23,8% ( 15) 21,1% ( 28) 33,9% ( 108)
30,8% ( 265)
15,9% ( 7) 15,0% ( 22) 0,0% ( 0) 14,3% ( 10) 14,3% ( 12) 27,0% ( 17) 31,6% ( 42) 43,6% ( 139)
29,0% ( 249)
40,9% ( 18) 23,1% ( 34) 0,0% ( 0) 18,6% ( 13) 19,0% ( 16) 9,5% ( 6) 27,1% ( 36) 8,2% ( 26)
17,3% ( 149)
13,6% ( 6) 10,2% ( 15) 0,0% ( 0) 17,1% ( 12) 19,0% ( 16) 20,6% ( 13) 16,5% ( 22) 4,7% ( 15)
11,5% ( 99)
11,4% ( 5) 16,3% ( 24) 0,0% ( 0) 12,9% ( 9) 14,3% ( 12) 19,0% ( 12) 3,8% ( 5) 9,7% ( 31)
11,4% ( 98)
100% ( 44) 100% ( 147) 0,0% ( 0) 100% ( 70) 100% ( 84) 100% ( 63) 100% ( 133) 100% ( 319) 100% ( 860)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 860 citações.
Melhor candidato/Melhor proposta
3,0%
19,6%
9,8%
10,6%
5,7%
10,6%
40,8%
Para mudar
2,8%
8,8%
4,0%
4,8%
6,8%
16,9%
55,8%
Bom deputado/Bom político
12,1%
22,8%
8,7%
10,7%
4,0%
24,2%
17,4%
É do PT
6,1%
15,2%
12,1%
16,2%
13,1%
22,2%
15,2%
Gosto dele
5,1%
24,5%
9,2%
12,2% 12,2%
5,1%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
139
143
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO MARCELO DÉDA
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
REJEIÇÃO DÉDA
Não voto no PT
Não gosto dele
Não conheço suas propostas
Não é bom candidato
Deve continuar como deputado
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 17,5% ( 7) 0,0% ( 0) 32,0% ( 8) 34,5% ( 10) 30,8% ( 12) 16,4% ( 9) 28,6% ( 26)
25,8% ( 72)
0,0% ( 0) 32,5% ( 13) 0,0% ( 0) 28,0% ( 7) 17,2% ( 5) 12,8% ( 5) 29,1% ( 16) 23,1% ( 21)
24,0% ( 67)
0,0% ( 0) 27,5% ( 11) 0,0% ( 0) 20,0% ( 5) 24,1% ( 7) 38,5% ( 15) 23,6% ( 13) 20,9% ( 19)
25,1% ( 70)
0,0% ( 0) 20,0% ( 8) 0,0% ( 0) 12,0% ( 3) 17,2% ( 5) 12,8% ( 5) 14,5% ( 8) 15,4% ( 14)
15,4% ( 43)
0,0% ( 0) 2,5% ( 1) 0,0% ( 0) 8,0% ( 2) 6,9% ( 2) 5,1% ( 2) 16,4% ( 9) 12,1% ( 11)
9,7% ( 27)
0,0% ( 0) 100% ( 40) 0,0% ( 0) 100% ( 25) 100% ( 29) 100% ( 39) 100% ( 55) 100% ( 91) 100% ( 279)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 279 citações.
Não voto no PT
9,7%
11,1%
13,9%
16,7%
12,5%
36,1%
Não gosto dele
19,4%
10,4%
7,5% 7,5%
23,9%
31,3%
Não conheço suas propostas
15,7%
7,1%
10,0%
21,4%
18,6%
27,1%
Não é bom candidato
18,6%
7,0%
11,6% 11,6%
18,6%
32,6%
Deve continuar como
deputado
3,7%
7,4% 7,4% 7,4%
33,
3
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
26
144
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO JOSÉ DE ALMEIDA LIMA
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
INTENÇAO ALMEIDA
Bom administrador
Melhor candidato/Melhor proposta
Gosto dele
Bom político
Para mudar
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
78,6% ( 44) 82,3% ( 144) 82,2% ( 97) 82,2% ( 60) 79,2% ( 61) 74,3% ( 75) 69,9% ( 95) 70,9% ( 83)
77,3% ( 659)
5,4% ( 3) 11,4% ( 20) 11,0% ( 13) 9,6% ( 7) 15,6% ( 12) 12,9% ( 13) 19,1% ( 26) 16,2% ( 19)
13,2% ( 113)
3,6% ( 2) 2,9% ( 5) 3,4% ( 4) 6,8% ( 5) 5,2% ( 4) 9,9% ( 10) 8,8% ( 12) 10,3% ( 12)
6,3% ( 54)
3,6% ( 2) 1,7% ( 3) 2,5% ( 3) 1,4% ( 1) 0,0% ( 0) 3,0% ( 3) 2,2% ( 3) 0,9% ( 1)
1,9% ( 16)
8,9% ( 5) 1,7% ( 3) 0,8% ( 1) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 1,7% ( 2)
1,3% ( 11)
100% ( 56) 100% ( 175) 100% ( 118) 100% ( 73) 100% ( 77) 100% ( 101) 100% ( 136) 100% ( 117) 100% ( 853)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 853 citações.
Bom administrador
6,7%
21,9%
14,7%
9,1%
9,3%
11,4%
14,4%
12,6%
Melhor candidato/Melhor proposta
2,7%
17,7%
11,5%
6,2%
10,6%
11,5%
23,0%
16,8%
Gosto dele
3,7%
9,3%
7,4%
9,3%
7,4%
18,5%
22,2% 22,2%
Bom político
12,5%
18,8% 18,8%
6,3%
18,8% 18,8%
6,3%
Para mudar
45,5%
27,3%
9,1%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
144
145
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO JOSÉ DE ALMEIDA LIMA
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
REJEIÇÃO ALMEIDA
Mau administrador
Não gosto dele
Mau político
Apoiado por Albano
Fala mal dos outros candidatos
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 50,0% ( 22) 45,2% ( 14) 48,5% ( 16) 45,3% ( 24) 38,1% ( 16) 43,4% ( 36) 35,5% ( 39)
42,2% ( 167)
0,0% ( 0) 31,8% ( 14) 38,7% ( 12) 21,2% ( 7) 20,8% ( 11) 38,1% ( 16) 31,3% ( 26) 36,4% ( 40)
31,8% ( 126)
0,0% ( 0) 4,5% ( 2) 12,9% ( 4) 12,1% ( 4) 15,1% ( 8) 11,9% ( 5) 16,9% ( 14) 12,7% ( 14)
12,9% ( 51)
0,0% ( 0) 6,8% ( 3) 3,2% ( 1) 6,1% ( 2) 15,1% ( 8) 7,1% ( 3) 8,4% ( 7) 8,2% ( 9)
8,3% ( 33)
0,0% ( 0) 6,8% ( 3) 0,0% ( 0) 12,1% ( 4) 3,8% ( 2) 4,8% ( 2) 0,0% ( 0) 7,3% ( 8)
4,8% ( 19)
0,0% ( 0) 100% ( 44) 100% ( 31) 100% ( 33) 100% ( 53) 100% ( 42) 100% ( 83) 100% ( 110) 100% ( 396)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 396 citações.
Mau administrador
13,2%
8,4%
9,6%
14,4%
9,6%
21,6%
23,4%
Não gosto dele
11,1%
9,5%
5,6%
8,7%
12,7%
20,6%
31,7%
Mau político
3,9%
7,8% 7,8%
15,7%
9,8%
27,5% 27,5%
Apoiado por Albano
9,1%
3,0%
6,1%
24,2%
9,1%
21,2%
27,3%
Fala mal dos outros candidatos
15,8%
21,1%
10,5% 10,5%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
40
146
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ANTÔNIO CARLOS VALADARES
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
INTENÇÃO VALADARES
Bom administrador
Melhor candidato/Melhor proposta
Gosto dele
Bom político
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 62,9% ( 44) 48,5% ( 16) 48,4% ( 15) 49,4% ( 41) 54,5% ( 85) 42,7% ( 73)
50,4% ( 274)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 24,3% ( 17) 45,5% ( 15) 32,3% ( 10) 25,3% ( 21) 28,2% ( 44) 35,1% ( 60)
30,7% ( 167)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 5,7% ( 4) 3,0% ( 1) 6,5% ( 2) 18,1% ( 15) 12,2% ( 19) 11,7% ( 20)
11,2% ( 61)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 7,1% ( 5) 3,0% ( 1) 12,9% ( 4) 7,2% ( 6) 5,1% ( 8) 10,5% ( 18)
7,7% ( 42)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 70) 100% ( 33) 100% ( 31) 100% ( 83) 100% ( 156) 100% ( 171) 100% ( 544)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 544 citações.
Bom administrador
16,1%
5,8%
5,5%
15,0%
31,0%
26,6%
Melhor candidato/Melhor proposta
10,2%
9,0%
6,0%
12,6%
26,3%
35,9%
Gosto dele
6,6%
1,6%
3,3%
24,6%
31,1%
32,8%
Bom político
11,9%
2,4%
9,5%
14,3%
19,0
%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
85
147
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ANTÔNIO CARLOS VALADARES
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
REJEIÇÃO VALADARES
Mau administrador
Não gosto dele
Fala mal dos outros candidatos
Mau político
Criou a CPMF
Apoiado por João e Maria
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 11,8% ( 2) 35,0% ( 7) 42,9% ( 18) 39,6% ( 36) 30,4% ( 59)
33,1% ( 124)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 45,5% ( 5) 35,3% ( 6) 30,0% ( 6) 28,6% ( 12) 23,1% ( 21) 27,3% ( 53)
27,5% ( 103)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 17,6% ( 3) 20,0% ( 4) 14,3% ( 6) 13,2% ( 12) 20,6% ( 40)
17,9% ( 67)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 5,9% ( 1) 15,0% ( 3) 7,1% ( 3) 13,2% ( 12) 11,9% ( 23)
11,7% ( 44)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 17,6% ( 3) 0,0% ( 0) 4,8% ( 2) 4,4% ( 4) 6,2% ( 12)
5,6% ( 21)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 11,8% ( 2) 0,0% ( 0) 2,4% ( 1) 6,6% ( 6) 3,6% ( 7)
4,3% ( 16)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 11) 100% ( 17) 100% ( 20) 100% ( 42) 100% ( 91) 100% ( 194) 100% ( 375)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 375 citações.
Mau administrador
1,6% 1,6%
5,6%
14,5%
29,0%
47,6%
Não gosto dele
4,9%
5,8% 5,8%
11,7%
20,4%
51,5%
Fala mal dos outros candidatos
3,0%
4,5%
6,0%
9,0%
17,9%
59,7%
Mau político
4,5%
2,3%
6,8% 6,8%
27,3%
52,3%
Criou a CPMF
14,3%
9,5%
19,0%
57,1%
Apoiado por João e Maria
12,5%
6,3%
37,5%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
59
148
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ADELMO MACÊDO
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
INTENÇÃO ADELMO
Melhor candidato
Para mudar
Gosto dele
Melhores propostas
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 50,0% ( 1) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 60,0% ( 3) 43,8% ( 7)
47,8% ( 11)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 50,0% ( 1) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 40,0% ( 2) 18,8% ( 3)
26,1% ( 6)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,8% ( 3)
13,0% ( 3)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 18,8% ( 3)
13,0% ( 3)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 2) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 5) 100% ( 16) 100% ( 23)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 23 citações.
Melhor candidato
9,1%
27,3%
63,6%
Para mudar
16,7%
33,3%
50,0%
Gosto dele
100,0%
Melhores propostas
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
7
149
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ADELMO MACÊDO
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
REJEIÇÃO ADELMO
Não o conheço
Não tem experiência
Não gosto dele
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 50,0% ( 3) 0,0% ( 0) 66,7% ( 2) 50,0% ( 5) 58,8% ( 20) 44,4% ( 20)
51,0% ( 50)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 16,7% ( 1) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 30,0% ( 3) 26,5% ( 9) 40,0% ( 18)
31,6% ( 31)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 33,3% ( 2) 0,0% ( 0) 33,3% ( 1) 20,0% ( 2) 14,7% ( 5) 15,6% ( 7)
17,3% ( 17)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 6) 0,0% ( 0) 100% ( 3) 100% ( 10) 100% ( 34) 100% ( 45) 100% ( 98)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 98 citações.
Não o conheço
6,0%
4,0%
10,0%
40,0%
40,0%
Não tem experiência
3,2%
9,7%
29,0%
58,1%
Não gosto dele
11,8%
5,9%
11,8%
29,4%
07/10/1999
15/12/1999
29/02/2000
18/06/2000
02/07/2000
21/07/2000
25/08/2000
25/09/2000
0
20
150
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A INTENÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ISMAEL SILVA
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
INTENÇÃO ISMAEL
Gosto dele
Melhor candidato/Melhor proposta
Para mudar
Bom político
Oposição
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
28,6% ( 2) 0,0% ( 0) 37,8% ( 14) 0,0% ( 0) 50,0% ( 1) 100% ( 1) 0,0% ( 0) 16,7% ( 1)
32,2% ( 19)
28,6% ( 2) 0,0% ( 0) 24,3% ( 9) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 33,3% ( 2) 66,7% ( 4)
28,8% ( 17)
14,3% ( 1) 0,0% ( 0) 18,9% ( 7) 0,0% ( 0) 50,0% ( 1) 0,0% ( 0) 50,0% ( 3) 0,0% ( 0)
20,3% ( 12)
28,6% ( 2) 0,0% ( 0) 5,4% ( 2) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 16,7% ( 1) 16,7% ( 1)
10,2% ( 6)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 13,5% ( 5) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 0,0% ( 0)
8,5% ( 5)
100% ( 7) 0,0% ( 0) 100% ( 37) 0,0% ( 0) 100% ( 2) 100% ( 1) 100% ( 6) 100% ( 6) 100% ( 59)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 59 citações.
Gosto dele
10,5%
73,7%
5,3% 5,3%
5,3%
Melhor candidato/Melhor proposta
11,8%
52,9%
11,8%
23,5%
Para mudar
8,3%
58,3%
8,3%
25,0%
Bom político
33,3%
33,3%
16,7% 16,7%
Oposição
100,0%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
14
151
PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA POLÍTICA
ARACAJU/SE – 10/1999 A 09/2000
MOTIVOS PARA A REJEIÇÃO DE VOTO NO CANDIDATO ISMAEL SILVA
ESTIMULADO/ESPONTÂNEO x DATA PESQUISA
DATA
REJEIÇÃO ISMAEL
Não gosto dele
Não tem competência
Não é bom candidato
Traiu o PT
Não confio nele
TOTAL
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
TOTAL
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 48,6% ( 17) 33,3% ( 1) 27,3% ( 3) 23,8% ( 5) 26,9% ( 18) 38,9% ( 28)
34,4% ( 72)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 17,1% ( 6) 33,3% ( 1) 18,2% ( 2) 38,1% ( 8) 22,4% ( 15) 11,1% ( 8)
19,1% ( 40)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 11,4% ( 4) 0,0% ( 0) 18,2% ( 2) 9,5% ( 2) 19,4% ( 13) 18,1% ( 13)
16,3% ( 34)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 5,7% ( 2) 0,0% ( 0) 27,3% ( 3) 9,5% ( 2) 20,9% ( 14) 18,1% ( 13)
16,3% ( 34)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 17,1% ( 6) 33,3% ( 1) 9,1% ( 1) 19,0% ( 4) 10,4% ( 7) 13,9% ( 10)
13,9% ( 29)
0,0% ( 0) 0,0% ( 0) 100% ( 35) 100% ( 3) 100% ( 11) 100% ( 21) 100% ( 67) 100% ( 72) 100% ( 209)
Os valores do quadro são os percentuais em coluna estabelecidos sobre 209 citações.
Não gosto dele
23,6%
1,4%
4,2%
6,9%
25,0%
38,9%
Não tem competência
15,0%
2,5%
5,0%
20,0%
37,5%
20,0%
Não é bom candidato
11,8%
5,9% 5,9%
38,2% 38,2%
Traiu o PT
5,9%
8,8%
5,9%
41,2%
38,2%
Não confio nele
20,7%
3,4% 3,4%
13,8%
24,1%
07/10/1999 15/12/1999 29/02/2000 18/06/2000 02/07/2000 21/07/2000 25/08/2000 25/09/2000
0
28
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