térmica variável e instável (Jones; Wilson, 1968; Stevens, 1983; Papadopoulos;
Axelsson, 1990) que discutiremos posteriormente quando falarmos a respeito da
expansão térmica. E comparando a nova técnica de fundição com a técnica de
fundição convencional, os relatos mostraram a viabilidade do procedimento
(Konstantoulakis et al., 1998; Schilling et al., 1999; Zequetto, 2005; Yan; Takahashi,
2006) apesar de alguns artigos ainda exprimirem cautela (Jones; Wilson, 1968;
Campagni; Majchrowicz, 1991; Murakami et al., 1994; Blackman, 2000; Yamaguti,
2002).
Neste trabalho, no aspecto adaptação marginal, observou-se que o R3
apresentou a melhor adaptação seguido do R1, R2 e R4. Nos revestimentos R1, R2
e R3 ocorreu uma infra-expansão, ou seja, os espécimes metálicos não se
apresentaram expandidos o suficiente para que a borda cervical dos mesmos se
aproximassem do marco 0 do troquel metálico. No revestimento R4 ocorreu o
contrário, uma sobre-expansão, ou seja, os espécimes metálicos expandiram além
do necessário. Neste último caso, se houvesse um limitador de assentamento no
marco 0 do troquel metálico, teríamos um espaço na parede interna. A presença
deste espaço, se adequado, seria interessante para acomodação do cimento, mas
significaria também a presença de um desajuste horizontal tão danoso
biologicamente quanto o desajuste vertical. No caso de um implante combinado ao
uso de um UCLA calcinável e hexágono externo, a presença do espaçamento seria
interessante para uma melhor acomodação da peça fundida. Por outro lado, traria
inconveniente também, principalmente em elemento unitário, em que a peça teria
micro-movimentações que poderiam levar à fadiga do parafuso do implante ou a sua
soltura.
Em uma análise crítica dos resultados anteriores, acreditamos que todos os
revestimentos têm o potencial de apresentar uma boa adaptação cervical. Isto seria
possível pelo fato de utilizarmos uma diluição de 75% do líquido especial. Este
líquido sem a diluição, num teste piloto, apresentou uma sobre-expasão tão grande
que não possibilitou realizar a leitura do desajuste cervical. Dessa forma, para
diminuir a sobre-expansão, utilizamos 25% de água destilada e 75% de líquido
especial. Assim, foi possível realizar a leitura nos espécimes obtidos dos quatro
revestimentos. O uso da diluição é um artifício utilizado para controlar a maior ou
menor expansão térmica do revestimento (Earnshaw; Morey; Edelman, 1997).
Assim, nos nossos espécimes para melhorar a adaptação cervical, seria