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dos testes para cada uma das séries que compõem as variáveis determinantes do câmbio: taxa
de câmbio nominal, oferta de moeda doméstica, oferta de moeda estrangeira, produção
industrial doméstica, produção industrial estrangeira, taxa de juros interna, taxa de juros
externa e taxa de câmbio real. A escolha do número ótimo de defasagens foi feito com base
no critério de Schwarz
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(SBC), pois este se apresentou mais parcimonioso do que o critério
Akaike (AIC). Assim, concluiu-se que, para a análise em nível, todas as séries apresentam
raiz unitária, ou seja, são não estacionárias, enquanto que na análise em primeira diferença, as
séries mostram-se estacionárias (com resíduos apresentando erro do tipo ruído-branco, pelo
critério Ljung-Box-Pierce).
TABELA 1
Teste de verificação da estacionariedade das séries
(dados mensais – 1994:8 a 2005:12)
Resultados do teste Dickey-
Fuller Aumentado
Séries Defasagens
Com intercepto e com tendência
Em nível
taxa de câmbio nominal 2 -0,75745
M1 (Brasil) 1 -1,77476
M1 (EUA) 0 -1,73510
produção industrial (Brasil) 0 -3,30930
produção industrial (EUA) 1 -1,56598
taxa de juros (Brasil) 0 -3,21809
taxa de juros (EUA) 2 -1,82087
taxa de câmbio real 2 -1,56952
Em primeira diferença
taxa de câmbio nominal 1 -8,09429
M1 (Brasil) 1 -8,16298
M1 (EUA) 0 -12,84876
produção industrial (Brasil) 0 -13,71814
produção industrial (EUA) 0 -17,86643
taxa de juros (Brasil) 0 -12,16421
taxa de juros (EUA) 0 -5,77009
taxa de câmbio real 1 -8,12219
Nota: número de defasagens escolhido pelo critério SBC
Observação: valor crítico a 5% da estatística τ = -3,41000 (com intercepto e com tendência).
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De fato, conforme observa Enders (2004), o critério de Schwarz (SBC) seleciona modelos mais parcimoniosos
do que o critério de Akaike (AIC).