máximo = 13; n = 11) e o período médio de permanência dos ninhegos no ninho em 13 dias
(12,8 ± 0,4; mínimo = 11; máximo = 15; n = 9).
Tabela 2. Massa corporal (g) e medidas (mm) (média ± erro padrão) de ninhegos que
tentaram voar durante as checagens (n = 11), de ninhegos observados empoleirados na borda
do ninho (n = 4) e de indivíduos adultos capturados em redes de neblina (Miguel Â. Marini,
dados não publicados) (n = 11). Em parênteses a porcentagem em relação a indivíduos adultos
de cada parâmetro apresentado dos ninhegos.
Parâmetros
Ninhegos empoleirados na
borda do ninho
Ninhegos que tentaram sair
do ninho Adultos
Massa (g) 10,1 ± 0,3 (83,5%) 11,9 ± 0,5 (98,4%) 12,1 ± 0,2
Asa (mm) 40,0 ± 0,8 (64,2%) 40,4 ± 0,7 (64,8%) 62,3 ± 0,7
Cauda (mm) 12,4 ± 1,45 (25,1%) 12,0 ± 0,7 (24,3%) 49,4 ± 1,1
Tarso (mm) 15,3 ± 0,1 (97,8%) 15,5 ± 0,1 (99,0%) 15,6 ± 0,6
Narina (mm) 4,2 ± 0,05 (62,3%) 4,2 ± 0,1 (62,3%) 6,7 ± 0,1
DISCUSSÃO
O censo por pontos fixos de amostragem indicou uma forte preferência de S. citrina
pelas áreas de cascalheiras no PNB, onde ocorre a reprodução da espécie. Foram registrados
em outras ocasiões indivíduos de S. citrina em áreas próximas a habitações e em terrenos
íngremes em áreas alteradas no Distrito Federal. Estas áreas caracterizavam-se por possuírem
porções de solo exposto, tanto pela presença de pequenos afloramentos de rocha, quanto em
decorrência de atividades humanas no uso da terra. De acordo com a literatura, S. citrina é
uma espécie que habita áreas abertas do Cerrado (ANTAS 1995, SICK 1997, BAGNO 1998,
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