Download PDF
ads:
GLAUCIMAR SOARES DA SILVA VIEIRA
FAUNA DE Aedes (Ochlerotatus) scapularis E AS ALTERAÇÕES
AMBIENTAIS PROVOCADAS PELA CONSTRUÇÃO DAS BARRAGENS
DAS USINAS HIDRELÉTRICAS CAPIM BRANCO I E CAPIM BRANCO II,
NO RIO ARAGUARI, NO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA, MINAS GERAIS
- BRASIL
Dissertação apresentada ao Programa de
Pós-graduação em Geografia da Universidade
Federal de Uberlândia, como requisito parcial
para a obtenção do título de mestre em
Geografia.
Área de Concentração: Geografia e Gestão do
Território.
Orientador: Professor Dr. Samuel do Carmo
Lima.
Uberlândia
2007
ads:
Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
V658f
Vieira, Glaucimar Soares da Silva, 1970-
Fauna de Aedes (Ochlerotatus) scapularis e as alterações ambientais
provocadas pela construção das barragens das usinas hidrelétricas Capim
Branco I e Capim Branco II, no Rio Araguari, no Município de Uber-
lândia, Minas Gerais - Brasil / Glaucimar Soares da Silva Vieira. - 2007.
160 f. : il.
Orientador: Samuel do Carmo Lima.
Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de Uberlândia, Pro-
grama de Pós-Graduação em Geografia.
Inclui bibliografia.
1. Geografia médica - Teses. I. Lima, Samuel do Carmo. II. Uni-
versidade Federal de Uberlândia. Programa de Pós-Graduação em Geo-
grafia. III. Título.
CDU: 616-036.2
ads:
Para Wilson Filho e João Pe dro,
sol e lua de meu firmamento.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus pela minha vida, e por tudo que me concede para que
ela seja plena.
A meus pais, Orestes Soares da Silva e Laura Oliveira da Silva, por me ensinarem a respeitar
as pessoas, a pedir e a agradecer. Mostraram-me sempre o caminho da retidão, da
honestidade, da humildade e da fé.
A meu esposo Wilson Vieira da Costa Filho, que sempre acreditou em mim mesmo nos
momentos que nem eu mesma acreditava, obrigada pelo apoio incondicional.
A meu filho João Pedro Soares Vieira, que muitas vezes ficou em meu colo diante do
computador, e que mesmo com toda sua inocência me forças para eu nunca fraquejar
diante das dificuldades, pois tenho que ser para ele um exemplo.
À Mestre Jureth Couto Lemos, Geógrafa e Professora da Escola Técnica de Saúde da
Universidade Federal de Uberlândia, responsável pela pesquisa de “Monitoramento de
vetores de importância epidemiológica nas áreas de construção das barragens das Usinas
Hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II, no município de Uberlândia (MG)” da
qual este trabalho faz parte. Conhece-la foi maravilhoso, pois pessoas com a garra que você
tem são poucas. Obrigada por ensinar-me o que é fazer pesquisa. Obrigada pelo grande
incentivo, sem você não seria possível este trabalho.
Ao Prof. Dr. Samuel do Carmo Lima, do Instituto de Geografia da Universidade Federal de
Uberlândia por ter me aceitado como orientanda no Mestrado. Obrigada pela atenção,
disponibilidade e orientação nesta dissertação.
A minha amiga Nadya Rosane do Nascimento, por ter sido a pessoa que me incentivou e me
auxiliou em um momento de retorno aos estudos que é sempre tão difícil.
A meu amigo, Mauro César Rodrigues (Secretário de Meio Ambiente de Araguari
2005/2008), pela compreensão durante minha ausência no trabalho junto a Secretaria de
Meio Ambiente.
Ao amigo, Daniel Vieira por prontamente me auxiliar na confecção dos gráficos.
Ao biólogo Aristides Fernandes da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São
Paulo, pela paciência e atenção durante o treinamento para identificação de Culicídeos e
pela confirmação da identificação dos insetos.
Aos companheiros de pesquisa de campo e de laboratório, Jaqueline Aida Ferrete, Jakson
Arlan Ferrete, Baltazar Casagrande e Kênia Rezende pelo incentivo, amizade e
companheirismo.
As secretárias do curso de Pós-Graduação em Geografia, Cynara da Costa Machado e Dilza
Côrtes Ramos, pela paciência e por estarem sempre prontas a atender com muita presteza,
eficiência, competência e dedicação.
Ao Instituto de Geografia e aos professores do curso de Pós-Graduação pela contribuição ao
aprimoramento dos meus conhecimentos.
A Escola Técnica de Saúde que também propiciou a execução deste trabalho.
“Poluímos o ar que respiramos,
degradamos o solo que nos alimenta e
contaminamos a água que bebemos.
O ser humano parece não perceber que
depende de uma base ecológica para a
sustentação da vida de seus descendentes.
Vive como se fosse a última geração sobre
a terra”.
(Genivaldo Freire Dias)
RESUMO
Com a implantação de duas hidrelétricas no baixo curso do rio Araguari, Capim Branco I e
Capim Branco II, teve-se a oportunidade de levantar a fauna de Ae. (Och.) scapularis nestas
áreas, nos períodos anterior e durante as alterações ambientais provocadas pela construção das
mesmas. O estudo foi efetuado de maio de 2003 a abril de 2005, iniciando-se ao mesmo
tempo nas duas áreas, porém na área de implantação da barragem da UHE Capim Branco I as
alterações ambientais se deram a partir de maio de 2004, e na área de implantação da
barragem da UHE Capim Branco II deram-se a partir de março de 2005. Escolheram-se 4
pontos fixos para captura dos insetos, sendo dois na área de implantação da barragem da UHE
Capim Branco I (um ponto a margem do rio Araguari e outro a 184m em posição topográfica
superior) e dois na Capim Branco II (um ponto a margem do rio Araguari e outro a 584m em
posição topográfica superior). Este trabalho tem por objetivo o levantamento da fauna de Ae.
(Och.) scapularis, levando-se em consideração as características fisiográficas das áreas.
Efetuaram-se ao todo 96 coletas de campo, 64 destas com duração de 3h cada e 32 coletas
com duração de 12h cada, com utilização da armadilha de Shannon, sendo que nas capturas de
12h utilizaram-se também três armadilhas tipo CDC, porém com nenhum rendimento de Ae.
(Och.) scapularis nesta última. Para se estudar e descrever o ambiente das duas áreas em
estudo elaboraram-se um perfil ecológico para cada uma delas. Capturaram-se ao todo nas
duas áreas 61 exemplares de Ae. (Och.) scapularis, sendo que na primeira etapa 90,57% dos
insetos foram capturados na área de implantação da barragem da UHE Capim Branco II e
9,43% na área de Capim Branco I. Durante a segunda etapa capturaram-se 87,50% na área de
implantação da barragem da UHE Capim Branco I e 12,50% na área de Capim Branco II. A
partir dos dados obtidos percebeu-se que a área de implantação da barragem da UHE Capim
Branco II é mais favorável a fauna de Ae. (Och.) scapularis que a área de implantação da
barragem da UHE Capim Branco I. As alterações ambientais provocadas pela construção das
ABSTRACT
With the construction of two hydroelectric power pl
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Foto 1
Barragem da UHE Capim Branco I...................................................
3
Figura 1 Ciclo de desenvolvimento dos Aedini............................................... 6
Figura 2 Latas de tinta vazias (Balneário Márcia, Ilha Comprida).................. 8
Figura 3 Balde plástico (Balneário Márcia, Ilha Comprida)........................... 8
Figura 4
14
Figura
5
Localização da barragem da UHE Capim Branco I, no rio Araguari
entre os Municípios de Araguari e Uberlândia (MG)........................
15
Figura 6 Localização da barragem da UHE Capim Branco II, no rio Araguari
entre os Municípios de Araguari e Uberlândia (MG)........
16
Figura 7
Unidades Geomorfológicas da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari
17
Foto 2
Afloramento rochoso, basalto da Formação Serra Geral, próximo à
ponte do Pau Furado no rio Araguari................................................
18
Foto 3 Vista do vale do rio Araguari, próximo a ponte do Pau Furado........ 18
Foto 4 Solo exposto às margens do Rio Araguari......................................... 20
Foto 5
Mata ciliar preservada..................................................
.....................
21
Foto 6
Área de pastagem..............................................................................
21
Figura 8 Foto aérea com a localização dos pontos onde se instalava a armadilha
de Shannon na área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I.................................................................................
24
Foto 7
Local de captura onde se instalava a armadilha de Shannon, ponto
próximo ao rio Araguari (área de construção da barragem da UHE
Capim Branco I)................................................................................
25
Foto 8 Local de captura onde se instalava a armadilha de Shannon, ponto de
controle (área de construção da barragem da UHE Capim Branco
I)............................................................................................
25
Foto 9 Local onde se instalava a armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari (área de construção da barragem da UHE Capim Branco
II)...........................................................................................
26
Foto 10
Local onde se instalava a armadilha de Shannon no ponto de controle
(área de construção da barragem da UHE Capim Branco
II).......................................................................................................
26
Figura 9 Foto aérea com a localização dos pontos onde se instalava a armadilha
de Shannon próximo a área de construção da barragem da UHE
Capim Branco II..................................................................
27
Foto 11 Armadilha tipo Shannon.................................................................... 29
Foto 12 Armadilha luminosa tipo CDC (Center on Disease Control)............ 29
Foto 13 Tubo de sucção – Capturador de Castro............................................ 30
Figura 10
Esquema de uma paisagem................................................................
32
Foto 14
Medição do perfil ecológico em local próximo a construção da
barragem da UHE Capim Branco I...................................................
33
Foto 15 Régua utilizada para medição do perfil............................................. 34
Quadro 1 Distribuição de Ae. (Och.) scapularis capturados na Fase do estudo
nos quatro pontos de captura em diferentes estações climáticas, com
número de exemplares capturados a cada mês........
40
Gráfico 1 Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e umidade média mensal, no período anterior a
alteração ambiental (05/2003 a 04/2004), no ponto próximo ao rio
Araguari, área de construção da barragem da UHE Capim Branco
I.............................................................................................
42
Gráfico 2 Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e umidade média mensal no período anterior a alteração
ambiental (05/2003 a 04/2004), no ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I.
43
Gráfico 3
Distribuição numérica mensal de
Ae.
(
Och.
)
scapularis
,
a
temperatura
média mensal e a umidade média mensal no período anterior a
alteração ambiental (05/2003 a 02/2005), no ponto próximo ao rio
Araguari, área de construção da barragem da UHE Capim Branco
II................................................................................
45
Gráfico 4
Distribuição numérica mensal de
Ae.
(
Och.
)
scapularis
, t
emperatura
média mensal e umidade média mensal no período anterior a alteração
ambiental (05/2003 a 02/2005), no ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco II.
.......................................................................................................
46
Foto 16
Ecótopo de afloramento rochoso intercalado com vegetação arbórea e
herbácea.............................................................................
47
Foto 17 Afloramento rochoso intercalado com vegetação arbustiva e
herbácea.............................................................................................
48
Foto 18
Local onde se instalava
a armadilha de Shannon, ponto próximo ao rio
Araguari rea de construção da barragem da UHE Capim Branco
I)............................................................................................
48
Figura 11 Perfil Ecológico da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I................................................................................. 49
Foto 19
Ecótopo composto por bromélias......................................................
50
Foto 20 Ecótopo de pastagem com vegetação arbustiva................................ 50
Foto 21 Ecótopo de bromélias associadas com outros tipos de vegetação
formando moitas................................................................................
51
Foto 22 Local onde se instalava a armadilha de Shannon, ponto de controle
(área de construção da barragem da UHE Capim Branco
I).........................................................................................................
51
Foto 23 Local onde se instalava a armadilha tipo Shannon, ponto próximo ao
rio Araguari (área de construção da barragem da UHE Capim Branco
II)...........................................................................................
53
Foto 24
Árvore com tronco oco.....................................
.................................
53
Figura 12 Perfil Ecológico da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II................................................................................
54
Foto 25 Ambiente de água parada (foz córrego dos Macacos)....................... 55
Foto 26
Ilhas de vegetação flutuante e sombreada (córrego dos Macacos)....
55
Foto 27
Ambiente para abrigo e repasto sangüíneo das fêmeas dos culicídeos
(ponto de controle)...........................................................
56
Foto 28 Área de pastagem planície rio Araguari............................................ 56
Foto 29 Local onde se instalava a armadilha tipo Shannon, ponto de
controle..............................................................................................
57
Quadro 2
Distribuição de
Ae.
(
Och.
)
scapularis
capturados na 2ª Etapa de
estudo nos quatro pontos de captura nas diferentes estações
climáticas, com o número de exemplares capturados a cada mês.....
61
Gráfico 5 Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade média mensal no período durante a
alteração ambiental (05/2004 a 04/2005), ponto próximo ao rio
Araguari, área de construção da barragem da UHE Capim Branco
I.............................................................................................
62
Gráfico 6 Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e umidade média mensal, no período durante a
alteração ambiental (05/2004 a 04/2005), ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I.
63
Gráfico 7 Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade média mensal, no período durante a
alteração ambiental (03 e 04/2005), ponto próximo ao rio Araguari,
área de implantação da barragem da UHE Capim Branco
II........................................................................................................
64
Gráfico 8 Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade média mensal, no período durante a
alteração ambiental (03 e 04/2005), ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco
II.........................................................................................................
64
Foto 30 Local onde se instala a armadilha de Shannon, próximo ao rio
Araguari, após alteração ambiental...................................................
65
Figura 13
Foto aérea com a
localização dos pon
tos de captura após alteração
ambiental, no local onde se deu a construção da UHE Capim Branco
I.............................................................................................
66
Foto 31 Local onde se instala a armadilha de Shannon, ponto de controle, após
alteração ambiental....................................................................
67
Foto 32 Ambiente rochoso após intervenção, com incremento de potenciais
criadouros de insetos.........................................................................
68
Foto 33 Ambiente rochoso compondo local para abrigo e potencial criadouro
de culicídeos......................................................................
68
Foto 34
Local onde se situava o ponto de captura próximo a margem
do rio
Araguari, após a derrubada da mata ciliar.........................................
69
Foto 35 Local onde existia ecótopo composto por bromélias......................... 69
Foto 36 Local onde existia ecótopo composto por pastagem com vegetação
arbustiva.............................................................................................
70
Foto 37
Local onde existia ecótopo composto por vegetação densa..............
70
Figura 14 Foto aérea da localização dos pontos de captura após alteração
ambiental, no local onde se deu a construção da barragem da UHE
Capim Branco II................................................................................
71
Foto 38
Local onde se instala a armadilha de Shannon, ponto próximo ao rio
Araguari, após alteração ambiental (área de construção da barragem
da UHE Capim Branco II).................................................
72
Foto 39 Local onde se instala a armadilha de Shannon, ponto de controle, após
alteração ambiental (área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II)...............................................................................
72
Foto 40
Local onde se instalava a armadilha de Shannon, no ponto próximo ao
rio Araguari, após alteração ambiental......................................... 73
Foto 41
Foz do córrego dos Macacos após alteração ambiental.....................
73
Foto 42 Desvio do Córrego dos Macacos, afluente da margem esquerda do rio
Araguari........................................................................................
74
Foto 43 Ambiente alterado margem esquerda do rio Araguari....................... 75
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Resultado dos trabalhos de campo realizados no ponto próximo ao rio
Araguari e ponto de controle da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco I, no município de Uberlândia MG de maio de
2003 a abril de 2004................................................
37
Tabela 2 Resultado dos trabalhos de campo realizados no ponto próximo ao rio
Araguari e ponto de controle da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco II, no município de Uberlândia – MG de maio de
2003 a fevereiro de 2005.........................................
38
Tabela 3 Distribuição de Ae. (Och.) scapularis, por ponto de captura, nas
diferentes estações climáticas, na área de construção da barragem da
UHE Capim Branco I de maio de 2003 a abril de 2004 e Capim
Branco II de maio de 2003 a fevereiro de 2005, município de
Uberlândia – MG...............................................................................
41
Tabela 4 Resultado dos trabalhos de campo realizados no ponto próximo ao rio
Araguari e ponto de controle da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco I, no município de Uberlândia MG, de maio de
2004 a abril de 2005...............................................
59
Tabela 5 Resultado dos trabalhos de campo realizados no ponto próximo ao rio
Araguari e ponto de controle da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco II, no município de Uberlândia – MG de março a
abril de 2005............................................................
60
Tabela 6 Distribuição de Ae. (Och.) scapularis, por ponto de captura, nas
diferentes épocas do ano, nas áreas de construção das barragens das
UHE’s Capim Branco I (maio/2004 a abril/2005) e Capim Branco II
(março a abril/2005), Uberlândia - MG............................
60
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Ae. Aedes
CB Capim Branco
CCBE Consórcio Capim Branco de Energia
CDC Center on Disease Control
Cap Captura
cf. Conforme
GPS Sistema Global de Posicionamento
IP Índice de Positividade
JME Journal of Medical Entomology
MW Megawatts
(Och.) Ochlerotatus
S Sul
Temp Temperatura
TF Temperatura Final
TI Temperatura Inicial
UF Umidade Final
UFU Universidade Federal de Uberlândia
UHE Usina Hidrelétrica
UI Umidade Inicial
Umid Umidade
N Norte
W Oeste
SUMÁRIO
DEDICATÓRIA..........................................................................................................
iv
AGRADECIMENTOS................................................................................................ v
EPÍGRAFE.................................................................................................................. vi
RESUMO.....................................................................................................................
vii
ABSTRAT...................................................................................................................
viii
LISTA DE ILUSTRA
ÇÕES.......................................................................................
ix
LISTA DE TABELAS.................................................................................................
x
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS................................................................. xi
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................
1
1.1 OBJETIVOS DA PESQUISA................................................
............................
11
1.1.1 Objetivo geral..................................................................................................... 11
1.1.2 Objetivos específicos.......................................................................................... 12
2 METODOLOGIA...............................................................................................
13
2.1 Características gerais da área de estudo.............................................................
13
2.2 Organização e análise dos dados........................................................................
22
2.3 Procedimentos de campo.................................................................................... 27
2.4 Identificação dos insetos.....................................................................................
30
2.5 Procedimento para descrição do meio físico...................................................... 31
3 RESULTADOS E DISCUSSÕES.................
.....................................................
35
3.1 Primeira Etapa
Período anterior a alteração ambiental das áreas....................
36
3.1.1 Os ambientes.......................................................................................................
46
3.2 Segunda Etapa
-
Período durante o processo de alteração ambiental das áreas..
58
3.2.1 Os ambientes.......................................................................................................
65
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 76
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 79
ANEXO A - Tabelas com resultado das capturas na armadilha de Shannon de
Ae. (Och.) scapularis, no ponto próximo ao rio Araguari e ponto
de controle da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I, no Município de Uberlândia – MG, de maio de 2003 a
abril de 2004..................................................................................
85
ANEXO B - Tabelas com resultado das capturas na armadilha de Shannon de
Ae. (Och.) scapularis, no ponto próximo ao rio Araguari e ponto
de controle da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II, no Município de Uberlândia MG, de maio de 2003
a fevereiro de 2005........................................................................
102
ANEXO C
-
Tabelas com resultado das capturas
na armadilha de Shannon de
Ae. (Och.) scapularis, no ponto próximo ao rio Araguari e ponto
de controle da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I, no Município de Uberlândia – MG, de maio de 2004 a
abril de 2005..................................................................................
132
ANEXO D
-
Tabelas com resultado das capturas
na armadilha de Shannon de
Ae. (Och.) scapularis, no ponto próximo ao rio Araguari e ponto
de controle da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II, no Município de Uberlândia MG, de março a abril
de 2005..........................................................................................
149
ANEXO E - Resumo das tabelas constantes nos Anexos A, B, C e D..............
152
ANEXO F
-
Ficha de trabalho de laboratório para identificação d
os Aedinos..
159
1. INTRODUÇÃO
Criar condições adequadas de vida é a intenção básica de toda ação humana na
busca do desenvolvimento. Porém, a qualidade de vida requer um equilíbrio dinâmico entre as
dimensões ecológicas, sociais e econômicas para garantir a própria sustentabilidade. Uma
parte fundamental desse equilíbrio diz respeito à energia.
Em grande parte do seu tempo histórico, o homem dispôs somente da energia da
própria força muscular e da tração animal, do calor gerado pela combustão da lenha e da
captação do movimento das águas e dos ventos. Com a invenção da máquina a vapor
trezentos anos atrás e a adoção do uso de petróleo e seus derivados a partir do século XIX,
criou-se a possibilidade de novas condições para melhor qualidade de vida. Criaram-se
também novas situações econômicas, sociais e ambientais na busca dessa energia
(MATOZZO; CAMARGO, 2005).
Com o passar dos anos m crescido consideravelmente a demanda por energia
para suprir as necessidades da sociedade nos centros urbanos, principalmente nas áreas
industrializadas. o áreas que necessitam de entrada maciça de energia, alimentos,
combustíveis e eletricidade, que captada em locais distantes é transformada, concentrada e,
quando possível armazenada. Uma das conseqüências é a intensa produção de resíduos e
modificação dos ecossistemas ambientais (FORATTINI, 1991).
De todas as energias, a mais utilizada é a proveniente dos depósitos fósseis, fonte
não renovável, representada pelos derivados de petróleo, porém com a desvantagem de
provocar graves problemas de poluição ambiental. Outras que se pode mencionar são: a
energia nuclear, com riscos de vazamento e contaminação radioativa; a energia hidrelétrica e
os efeitos provocados pelas inundações; as termoelétricas movidas a gás natural, biomassa e
carvão, que também provocam impactos ambientais; as energias eólica (gera poluição visual)
e a solar, que representam grande potencial para o futuro.
Outra forma de energia que não podíamos deixar de falar é a energia de
hidrogênio, uma forma de energia limpa utilizada pela primeira vez em veículos automotores,
pela GM no ano de 1967, o interesse por essa energia cresceu significativamente 4 anos após
a conferência Rio 92, o único entrave quanto a produção em larga escala de veículos movidos
a energia de hidrogênio é que seus custos não são ainda competitivos, quando comparados aos
custos dos veículos tradicionais (CENEH, 2002).
O Brasil, como possui em seu território grande potencial hidrográfico, priorizou a
utilização da energia hidrelétrica, a fim de atender a demanda provocada pelo crescimento
industrial e expansão urbana.
Segundo Tubino et al. [entre 2000 e 2006]:
a utilização da foa da água corrente como fonte de energia para a
produção de eletricidade iniciou-se por volta de 1860, sendo, portanto,
contemporânea do petróleo cuja descoberta ocorreu em 1859. Atualmente a
hidrelétrica encontra-se difundida em todo o mundo, sendo particularmente
utilizada nos países que dispõe de grande potencial hidrelétrico. A
eletricidade de origem hidráulica representa cerca de 15% da produção e
do consumo energético mundial. Embora se trate de uma das formas mais
econômicas de se produzir eletricidade, a implantação de uma usina
hidrelétrica é relativamente dispendiosa e requer, antes de tudo, algumas
condições essenciais como: existência de rios caudalosos e planálticos que
possuam desníveis, pois a água deve ter força suficiente para girar as
turbinas.
Sendo assim, a construção de uma usina hidrelétrica, como qualquer outra obra
humana, gera impactos ao ambiente, maiores ou menores, dependendo do tamanho do
empreendimento, que são definidos pela demanda para o qual ele está sendo projetado.
Segundo Carcavallo e Molieri (1984, p. 159):
En vista de que la construcción de una represa conlleva cambios en los
aspectos económicos, sociales, culturales, sanitarios, ecológicos,
geográficos, demográficos y otros, resulta casi obvio concluir que el marco
de referencia teórica para el llamado impacto” que ellas generan deberá
llenar los requisitos de ser sistémico, totalizador, flexible, dinámico e
interdisciplinario.
Os primeiros estudos para o aproveitamento hidrelétrico do Rio Araguari foram
realizados entre 1965 e 1987, quando na ocasião foi definida a localização da construção das
usinas hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II. Estes estudos consideravam a
construção de uma única barragem, com 108 metros de altura, inundando 133 quilômetros
quadrados. Entretanto, para minimizar os impactos ambientais, foi indicada nos Estudos de
Viabilidade Técnica e Econômica, a opção de construir duas usinas, que este arranjo físico
garantia a viabilidade econômica para a produção de energia e porque, principalmente, as
intervenções e as alterações no ambiente seriam menores (CCBE, 2006). Podemos observar
na Foto 1 a barragem da UHE Capim Branco I já construída.
Foto 1: Barragem da UHE Capim Branco I.
Autora: LEMOS, J. C., março de 2006.
Terminada a construção da barragem, durante a fase anterior ao enchimento do
lago, procede-se à derrubada das matas e a retirada da madeira, a fim de evitar a produção de
metano e CO
2
que aconteceria com a decomposição da vegetação submersa. Essa atividade
também gera graves impactos na fauna existente no local, em virtude da destruição de seus
habitats. Com o fechamento da barragem, o nível da água aumenta rapidamente, aatingir a
cota prevista. Nesse momento, dar-se o salvamento de animais de grande porte, em um
segundo momento estes animais o removidos para outras áreas ecologicamente similares, o
que na prática nem sempre acontece. A introdução de espécies em outros ecossistemas pode
provocar alterações na cadeia alimentar e nem sempre fica garantida a adaptação ao novo
ambiente.
Várias são as doeas como malária, esquistossomose, leishmanioses, febre
amarela, encefalites, filariose e etc, que tem seus agentes infecciosos transmitidos por vetores
e que podem ter incidência aumentada em razão das águas armazenadas em represas e açudes.
A implantação de barragens podem criar situações que favorecem a proliferação dos vetores
destas doenças devido ao desmatamento, afogamento de rios, aterros, escavações,
deslocamento e migração de populações humanas, modificação do ambiente de lótico em
lêntico, destruindo assim, habtats e nichos, alterando o comportamento dos animais silvestres
que servem de repasto sanguíneo para os vetores. Neste caso, as fontes de repasto para os
insetos passam a ser os animais adaptados à margem do lago e também, em área de ocupação
antrópica, com a presença do ser humano e dos animais domésticos (ROCHA, 1987; NATAL,
2001).
A drástica alteração do ambiente aquático, de lótico passando a lêntico, favorece a
proliferação de mosquitos cujos criadouros envolvem preferencialmente, águas calmas, em
nítido contraste com antigo ambiente de águas turbulentas (TEODORO et al, 1995).
Modificações decorrentes da formação do reservatório, como por exemplo: aumento da
umidade relativa do ar à noite, alteração no regime de circulação do ar e aumento das
temperaturas poderão ainda favorecer essa proliferação.
Ao investigar os o
época chuvosa. Assim, as chuvas influenciam positivamente na densidade desses insetos,
elevando-a enormemente nessas ocasiões.
Durante o período de menor precipitação e temperaturas mais baixas, algumas
espécies de Aedini podem ser quase completamente ausentes, ou em níveis baixos de
densidade. A especificidade de criadouros transitórios utilizados pelos mesmos impõe um
desenvolvimento rápido das suas fases larvares e da pupa, nos quais o ciclo completo deve
ocorrer antes da evaporação da água presente no criadouro (cf. FIGURA 1).
Figura 1: Ciclo de desenvolvimento dos Aedini.
Fonte: http://www.ac-reunion.fr...chikmoustique.htm. Maio, 2006.
O gênero Aedes, ao qual pertence a espécie Ae. (Och.) scapularis, é caracterizado
por possuir o final do abdome frequentemente afilado, pontudo, ou seja, os últimos segmentos
estão parcialmente imbricados uns nos outros de modo telescópico, com as cerdas salientes.
Possui larvas com sifão curto, quase cônico e geralmente bem escurecido (CONSOLI;
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, 1994).
Os subgêneros de Aedes que ocorrem no Brasil são: Ae. (Ochlerotatus), Ae.
(Stefomyia), Ae. (Howardina) e Ae. (Protomacleaya). As espécies de Aedes de importância
epidemiológica estão agrupadas nos subgêneros Ae. (Stegomyia) e Ae. (Ochlerotatus). Este
último subgênero possui maior número de espécies no Brasil e demais países Neotropicais. As
Inseto adulto
Ovo
Larva
Pupa
fêmeas desse subgênero são muito vorazes, insistentes em obter sangue e oportunistas. A
maioria das espécies de Ae. (Ochlerotatus) é eurigâmica (cópula dependente da formação de
enxames), como Ae. (Och.) scapularis e Ae. (Och.) teaniorhynchus (CONSOLI;
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, 1994).
A distribuição de Ae. (Och.) scapularis é essencialmente neotropical, sendo a
América do Sul oriental a região onde é realmente abundante. Sua existência é constatada
desde o norte da Argentina até a Colômbia e em Trinidad e Tobago. Ocorre ainda na América
Central, países desde a Costa Rica até o México, nas Grandes Antilhas, Bahamas e Sul dos
Estados Unidos, no Estado do Texas (ARNELL, 1976 apud CONSOLI; LOURENÇO-de-
OLIVEIRA, 1994). No Brasil existe em todos os Estados.
Para Consoli e Lourenço de Oliveira (1994), o desenvolvimento das formas
imaturas de Ae. (Och.) scapularis se dão apenas em criadouros no solo, de caráter transitório,
nunca em recipientes. Prefere as coleções de caráter natural como poças d’água e alagados,
embora apareçam também nas de caráter artificiais, como por exemplo valas de drenagem,
impressões de pneus e pegadas de animais no solo.
Porém, nos Municípios de Ilha Comprida e de Pariquera-Açu, Estado de São Paulo
se tem relatos do encontro de criadouros desta espécie em recipientes artificiais, formados por
latas de tinta vazias e galão de plástico (FORATTINI, 1997) (cf. FIGURAS 2 e 3). Silva e
Menezes (1996) relatam ainda o encontro de larvas de Ae. (Och.) scapularis em criadouro
artificial como, lata abandonada, no Município de Sertaneja, região norte do Estado do
Paraná. Lourenço de Oliveira et al (1986), em seus estudos, observou que o Ae. (Och.)
scapularis tem preferência por criadouros transitórios.
A densidade deste culicídeo está direta e positivamente influenciada pelas chuvas.
Embora esta espécie tenha sido constatada com relativa facilidade, exercendo o
hematofagismo durante todo o ano, sua densidade é em muito aumentada na estação quente-
chuvosa (LOURENÇO-de-OLIVEIRA; SILVA; HEYDEN, 1985). Este Aedini, neste período
torna-se uma praga e causa grande perturbação aos animais e ao homem.
Figura 2: Latas de tinta vazias (Balneário Márcia, Ilha Comprida).
Fonte: Forattini et al , 1997.
Figura 3: Balde plástico (Balneário Márcia, Ilha Comprida).
Fonte: Forattini et al, 1997.
Ao apresentar resultados de observações sobre o ciclo circadiano de atividade
hematofágica dos mosquitos, isto é, em qual período das 24h do dia os mosquitos exercem
hematofagia, na planície litorânea do Rio de Janeiro, Lourenço-de-Oliveira e Silva (1985)
relatam o Ae. (Och.) scapularis como uma das espécies mais ecléticas, que picam durante
todo o nictêmero (período de 24h), com acentuação crepuscular vespertina, pois, os momentos
precedentes ao pôr-do-sol parecem ser os quais mais se percebe grande quantidade deste
Aedini.
Esta espécie é eclética também quanto ao hospedeiro, com alto grau de zoofilia,
apresentando forte tendência a picar mamíferos principalmente bovinos. Ao comparar a
quantidade de Ae. (Och.) scapularis que atacam bovinos e eqüinos com a obtida em homem,
numa mesma ocasião, verifica-se que aqueles são muito mais sugados que este
(LOURENÇO-de-OLIVEIRA; HEYDEN, 1986; FORATTINI et al, 1987; FORATTINI et al,
1989a; FORATTINI, et al, 1990).
Este díptero é muito mais freqüente nas matas secundárias e nos ambientes
alterados extra domiciliares, mais no peridomicílio que no domicilio humano, embora penetre
neste ambiente, especialmente nas épocas de maior densidade populacional (CONSOLI;
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, 1994). Ao averiguar uma possível alteração da densidade
populacional e da composição das espécies de Culicídeos, em decorrência de interferência do
homem no ambiente, Lopes et al (1995) encontraram na área urbana do município de
Londrina Estado do Paraná, dentre outros culicídeos Ae. (Och.) scapularis. Com o encontro
de Ae. (Och.) scapularis às margens de uma mata modificada no município de Terra Boa,
Estado do Paraná, Barbosa et al (1993) puderam induzir à especulação de que esta espécie
pode estar adaptando-se aos ambientes antropogênicos.
Forattini et al (1990) concluem que a freqüência ao meio humano, representada
pelo peridomicílio, se faz de maneira regular e paralela à atividade observada na mata,
durante todo o ano. O Ae. (Och.) scapularis revelou maior número de indivíduos que
permaneceram naquele ambiente após o repasto sanguíneo, o que permite verificar a
tendência à domiciliação.
Estudos reforçam as evidências da adaptação de Ae. (Och.) scapularis em áreas
desmatadas Forattini et al (1986; 1995). Taipe-Lagos e Natal (2003) ao realizarem estudo no
Parque Ecológico do Tietê, levantaram a hipótese de que sua antropofilia e freqüência elevada
compõem quadro favorável para emergência de arboviroses e outras doenças no interior do
Parque e suas imediações.
Sua tendência para adaptação ao ambiente antropizado e a capacidade de evolução
de seus hábitos por uma possível domiciliação puderam ser verificadas em estudo realizado
por Forattini et al (1989a), no Vale do Ribeira em São Paulo. Certas práticas agrícolas que
implicam no estabelecimento de processos de irrigação podem resultar em aumento na
densidade de Culicídeos, em razão da multiplicação de locais propícios ao desenvolvimento
de suas formas imaturas.
O Ae. (Och.) scapularis foi capturado em grande número em local de vegetação
mais aberta e com maior proximidade de poças de água no solo na Mata Atlântica de
Florianópolis (SC) (PATERNO; MARCONDES, 2004).
Este Culicídeo tem sido responsabilizado pela transmissão de agentes de várias
arboviroses, como encefalite eqüina venezuelana e febre amarela, que acometem o homem e
animais (MITCHELL et al, 1985; ARNELL, 1976; FORATTINI et al, 1995). Foi constatado como
vetor secundário de filariose bancroftiana por Rachou et al (1955). Incriminado como possível
vetor na epidemia de encefalite por vírus Rocio no Vale do Ribeira (SP) no período de 1975 a
1978 (FORATTINI, 1981). Em relação a esse mesmo vírus, o Ae. (Och.) scapularis da região
epidêmica revelou-se susceptível à infecção por via oral capaz de transmitir esse agente
mediante picada, após período adequado de incubação (MITCHELL e FORATTINI 1984).
É um inseto bem adaptado às transformações antrópicas do ambiente natural.
Apresenta forte tendência a endofilia e a domiciliação, possuindo grande importância
epidemiológica (FORATTINI, 1986).
A pesquisa nas áreas de construção das barragens das Usinas Hidrelétrica de
Capim Branco I e Capim Branco II se justifica, então, por saber que o Ae. (Och.) scapularis é
um vetor que tem demonstrado forte adaptação às transformações antrópicas do ambiente
natural e grande importância epidemiológica. E como estas áreas passaram por um processo
de transformação na paisagem é importante se avaliar a presença deste díptero, para seu
melhor conhecimento.
1.1 Objetivos da pesquisa
1.1.1 Objetivo geral
Estudar a fauna de Aedes (Oclherotatus) scapularis e as alterações ambientais
provocados pela construção das barragens das Usinas Hidrelétricas Capim
Branco I e Capim Branco II, no rio Araguari, no município de Uberlândia, Minas
Gerais - Brasil.
1.1.2 Objetivos específicos
Descrever o meio físico das áreas de construção das barragens das Usinas
Hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II, antes da alteração do ambiente;
Descrever o meio físico das áreas de construção das barragens das Usinas
Hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II, durante a alteração do
ambiente;
Realizar o levantamento da fauna;
Monitorar o comportamento do vetor;
Identificar os vetores quanto ao gênero, espécie e sexo;
Avaliar a interferência de fatores ambientais como temperatura e umidade sobre
a distribuição temporal de Ae. (Och.) scapularis no período de maio de 2003 a
abril de 2005.
2. METODOLOGIA
2.1 Características gerais da área em estudo
A Bacia do Rio Araguari localiza-se na porção oeste do estado de Minas Gerais,
compreendendo a maior parte na região do Triângulo Mineiro. Esta Bacia faz divisa a oeste e
sudoeste com a Bacia do Rio Tijuco, ao sul com a Bacia do Rio Grande, a leste com a Bacia
do Rio São Francisco, a norte e noroeste com a Bacia do Rio Dourados e ao norte com as
nascentes do Rio Paranaíba. Está situada entre as coordenadas 18º00’ e 21º00’ de latitude sul
e 45º00’ e 49º00’ de longitude oeste de Greenwich (BACCARO et al, 2004).
Esta Bacia abrange uma área geográfica de aproximadamente 21 856km². E é
formada pelos territórios de aproximadamente 20 municípios do estado de Minas Gerais.
Sendo eles: Araguari, Araxá, Campos Altos, Ibiá, Indianópolis, Iraí de Minas, Nova Ponte,
Patrocínio, Pedrinópolis, Perdizes, Pratinha, Rio Paranaíba, São Roque de Minas,
Sacramento, Santa Juliana, Serra do Salitre, Tapira, Tupaciguara, Uberaba e Uberlândia (cf.
FIGURA 4) (COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI, 2004).
O Rio Araguari possui uma extensão de 475km, desde sua nascente no município
de São Roque de Minas, no Parque Nacional da Serra da Canastra, até a sua foz no rio
Paranaíba. Na confluência dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul, o
Rio Paranaíba encontra-se com o Rio Grande, formando a bacia transnacional do Rio Paraná
(BACCARO et al, 2004).
O rio Araguari apresenta, além do abastecimento de água para os municípios, um
potencial energético que já está sendo explorado, com o aproveitamento hidrelétrico das
Usinas de Nova Ponte (510 MW de potência instalada) e de Miranda (397,5 MW de potência
instalada) distantes 80 e 20km da cidade de Uberlândia, respectivamente, e também com a
construção das Usinas Hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II, distantes a 20 e
48km da cidade de Uberlândia, respectivamente (cf. FIGURAS 5 e 6).
Figura 5: Localização da barragem da UHE Capim Branco I, no rio Araguari entre os Municípios
de Araguari e Uberlândia (MG).
Fonte: CONSÓRCIO CAPIM BRANCO ENERGIA, 2006.
Sob o aspecto geológico, Nishiyama e Baccaro (1989) caracterizaram o oeste do
estado de Minas Gerais em duas áreas distintas, balizadas, grosso modo pelo rio Araguari:
uma, constituída de cobertura sedimentar e magmatitos básicos de idade Mesozóica e
Cenozóica; outra, com predominância de rochas metamórficas e magmáticas mais antigas,
que remontam ao Pré-Cambriano.
Figura 6: Localização da barragem da UHE Capim Branco II, no rio Araguari entre os Municípios
de Araguari e Uberlândia (MG).
Fonte: CONSÓRCIO CAPIM BRANCO ENERGIA, 2006.
A geologia da área de influência das UHE Capim Branco I e Capim Branco II é
constituída pelos arenitos da Formação Marília, situados nos topos, que por sua vez são
sustentados pelos basaltos da Formação Serra Geral (cf. FOTO 2).
Estes foram exumados pelo rio Araguari, cujo talvegue, na maior parte desta área,
está sobre as rochas do Grupo Araxá. Também é possível encontrar arenitos Botucatu em
contato com essas rochas.
As Unidades Geomorfológicas identificadas na bacia do Rio Araguari são: A
Serra da Canastra, a Faixa de Dobramento, o Planalto Vulcano-Sedimentar e o Canyon do Rio
Araguari (cf. FIGURA 7) (RODRIGUES, 2002).
As áreas estudadas estão inseridas na unidade denominada Canyon do Araguari,
um Compartimento Morfoescultural que se localiza a partir do baixo curso do rio Araguari
divisa, com a Unidade Planalto Dissecado do Paranaíba, e se estende ate a Represa de Nova
Ponte, na parte central da bacia. Esta unidade ocupa uma faixa estreita ao longo do vale, e
apresenta relevo muito dissecado e exuberante beleza (cf. FOTO 3). As vertentes são
fortemente dissecadas, com feições côncovas, convexas e retilíneas (BACCARO et al, 2004).
Figura 7: Unidades Geomorfológicas da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari.
Fonte: RODRIGUES, 2002.
A conformação em canyon acontece em função do relevo em patamares,
propiciada pela intercalação de estratos sedimentares localizados nas porções superiores do
vale, com derrames basálticos que se encontram nas porções intermediárias (BACCARO et al,
2004).
Este canyon possui um desnível de 500 metros, sendo que suas margens mais altas
atingem de 950 a 1050 metros de altitude, enquanto o fundo do vale varia entre 450 e 550
metros. Em alguns pontos as encostas do vale foram alteradas pelo clima úmido holocênico,
III
III
II
I
IV
I
II
III
IV
Serra da Canastra
Planalto Vulcano-Sedimentar
Canyon do Rio Araguari
Faixa de Dobramento
Escarpa Erosiva
Estruturas Dômicas
Escarpa de Linha de Falha
46°
19°
47°
48°
49°
18°
19°
18°
20°
47°
46°
N
0
27 54 km
Foto 2: Afloramento rochoso, basalto da Formação Serra Geral, próximo à ponte do Pau Furado no
rio Araguari.
Autora: Lemos, J. C., agosto de 2004.
Foto 3: Vista do vale do Rio Araguari, próximo a ponte do Pau Furado.
Autora: Lemos, J. C., janeiro de 2006.
sendo que depósitos de tálus o mascarados por mantos coluviais, que propiciam a
Foto 4: Solo exposto às margens do Rio Araguari.
Autora: Lemos, J. C., dezembro de 2004.
O clima da região do Triângulo Mineiro, segundo a classificação climática de
Köppen, é do tipo Aw, ou seja, possui um inverno seco e um verão chuvoso, dominado
predominantemente pelos sistemas intertropicais e polares.
A região em estudo se insere, segundo a classificação dos macroclimas do Brasil,
no clima subquente, de variedade Cwa (com médias térmicas) variando de 19ºC a 27ºC e
pluviosidade dia em torno de 1500 mm/ano (SILVA; ASSUNÇÃO, 2004). O período
chuvoso começa em outubro e termina em abril e os meses mais chuvosos são dezembro e
janeiro. Já o período seco se estende de maio a setembro.
Foto 5: Mata ciliar preservada.
Autora: Lemos, J. C., abril de 2004.
Foto 6: Áreas de pastagem.
Autora: Lemos, J. C., abril de 2005.
2.2 Organização e análise dos dados
Esta pesquisa faz parte de outra mais abrangente, que tem por objetivo o
“monitoramento de vetores de importância epidemiológica nas áreas de construção das
barragens das Usinas Hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II, no rio Araguari, no
município de Uberlândia (MG)”.
A pesquisa teve início em maio de 2003 e término em abril de 2005. Com captura
de Ae. (Och.) scapularis e a descrição ambiental das áreas de construção das barragens das
Usinas Hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II. Sendo realizada em duas etapas:
A primeira etapa corresponde ao período que antecedeu a alteração dos ambientes onde foram
realizadas as capturas próximas a construção das duas barragens sendo que na barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I este período foi de maio de 2003 a abril de 2004, e na
barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II de maio de 2003 a fevereiro de 2005.
A segunda etapa correspondeu ao período em que ocorreram as alterações
ambientais, de maio de 2004 a abril de 2005 na área de construção da barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco I e de março a abril de 2005 na área de construção da barragem
da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II.
Os resultados das capturas foram compilados em forma de tabelas que podem ser
vistos nos Anexos A, B, C e D. A fim de incluir na parte textual do trabalho os dados obtidos
foram reorganizados em tabelas síntese. Elaboraram-se também gráficos a partir das tabelas
existentes no Anexo E, contendo os dados da temperatura e da umidade com a finalidade de
se avaliar as possíveis influências das mesmas sobre a atividade faunística na distribuição
sazonal de Ae. (Och.) scapularis.
Com intuito de se avaliar a disseminação (ou dispersão) da espécie na área
estudada, foi calculado o Índice de Positividade (IP) da espécie de Ae. (Och.) scapularis, com
base na expressão:
IP =
número de coletas positivas para a espécie
x 100
número total de coletas
Foram dois os locais de captura dos mosquitos. O primeiro está localizado
próximo a área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, situada na coordenada
geográfica de 18°47’25” de latitude Sul e 48°08’50” de longitude Oeste, no km 325 do rio
Araguari, a partir de sua nascente. Partindo da cidade de Uberlândia no bairro Alvorada,
percorre-se aproximadamente 20 km pela antiga estrada Uberlândia-Araguari (estrada do pau
Furado), agora totalmente asfaltada.
Este local possui dois pontos de captura, sendo o primeiro 10m a jusante da ponte
do Pau Furado, margem esquerda do Rio Araguari (cf. FIGURA 8 e FOTO 7), e o segundo,
chamado de ponto de controle, foi definido em posição topográfica superior no mesmo
alinhamento do primeiro ponto a aproximadamente 184m também da margem esquerda do
rio. Este ponto ficaria na margem do futuro lago (cf. FOTO 8).
O outro local de estudo está localizado próximo a área de construção da barragem
da Usina hidrelétrica Capim Branco II situada na coordenada geográfica de 18°39’35” de
latitude Sul e 48°26’07” de longitude Oeste, no km 400 do rio Araguari, a partir da nascente.
Partindo da cidade de Uberlândia, percorre-se 34km pela rodovia municipal
Neuza Rezende em direção ao distrito de Martinésia, e mais 14km em estrada de terra, aa
foz do Córrego dos Macacos.
Também, este local possui 2 pontos de captura, sendo o primeiro situado à
margem esquerda do Rio Araguari, próximo à margem direita da foz do Córrego dos Macacos
e o outro em posição topográfica superior no mesmo alinhamento do primeiro ponto, a 584m,
local que hoje está margem do reservatório (cf. FOTOS 9 e 10 e FIGURA 9).
Figura 8: Foto aérea com a localização dos pontos onde se instalava a armadilha de Shannon na área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I.
Fonte: AEROSAT 1:15.000 C.C.B.E UHE CAPIM BRANCO I AGO/0I
FX 02/17 1965
.
Adaptado por: VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Com os locais de capturas definidos, buscou-se apoio junto ao Laboratório de
Foto 7: Local de captura onde se instalava a armadilha de Shannon, ponto próximo ao rio Araguari
(área de construção da barragem da UHE Capim Branco I).
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
Foto 8: Local de captura onde se instalava a armadilha de Shannon, ponto de controle (área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I).
Autor: Lima, S. do C., agosto de 2003.
Foto 9: Local onde se instalava a armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio Araguari (área de
construção da barragem da UHE Capim Branco II).
Autora: Lemos, J. C., abril de 2004.
Foto 10: Local onde se instalava a armadilha de Shannon no ponto de controle (área de construção
da barragem da UHE Capim Branco II).
Autora: Lemos, J. C., fevereiro de 2005.
Figura 9: Foto aérea com localização dos pontos onde se instalava a armadilha de Shannon próximo a área de
construção da barragem da UHE Capim Branco II.
Fonte: AEROSAT 1:15.000 C.C.B.E UHE CAPIM BRANCO II AGO/0I FX 11 – 12 2098.
Adaptado por: VIEIRA, G. S. da S., 2007.
2.3 Procedimentos de campo
As capturas tiveram início em 01 de maio de 2003, sendo realizadas mensalmente
em cada ponto, com capturas de doze horas nos meses de maio, julho e outubro de 2003;
janeiro, abril, julho e outubro de 2004 e janeiro de 2005, seguindo quatro diferentes estações
climáticas: frio e seco (julho), quente e seco (outubro), quente, com muita chuva (janeiro) e
Ponto de controle
Ponto próximo ao
rio Araguari
Rio Araguari
MUNICÍPIO
DE ARAGUARI
MUNICÍPIO
DE UBERLÂNDIA
Escala: 1:15000
N
fresca, com pouca chuva (abril), com inicio às 18h e término às 6h do dia seguinte, e os
demais meses com capturas de três horas cada iniciadas as 18h com término as 21h.
A temperatura e a umidade relativa do ar foram medidas de hora em hora com
utilização de um aparelho Higrômetro de Leitura Direta INCONTERM e em um Termômetro
GTH 1160 PHYWE
e anotadas na caderneta de campo. Quanto a presença e intensidade do
vento, isto era observado a partir do movimento da armadilha de Shannon.
Para capturar os Aedinos foram utilizadas armadilhas do tipo Shannon
(SHANNON, 1939) com fonte de luz de 1 lampião a gás com camisinha de 500 velas (cf.
FOTO 11), três armadilhas luminosas do tipo CDC (Center on Disease Control) (SUDIA;
CHAMBERLAIN, 1962) alimentadas com baterias de 6 Volts cada, utilizadas apenas nas
capturas de doze horas (cf. FOTO 12) e tubo de sucção capturador de Castro (cf. FOTO 13)
(BRASIL, 1996).
A armadilha tipo Shannon era instalada no crepúsculo vespertino e as capturas se
iniciavam às 18h. Os mosquitos eram atraídos pela luz do lampião e pousavam no tecido da
armadilha, sendo capturados com o auxílio do capturador de Castro. Os culicídeos eram
aspirados para dentro do cano de acrílico (capturador) e soprados para o interior de um pote
plástico onde permaneceram até o final da captura. Os insetos, depois de capturados, eram
separados em recipientes diferentes a cada hora, para verificação da quantidade de espécie,
sexo e o horário de maior atividade faunística.
Após as capturas, os potes plásticos e os puçás das armadilhas de CDC com os
insetos eram levados para o Laboratório e colocados num freezer ou num saco plástico com
algodão embebido em éter por 30 minutos, para matar os mosquitos que ainda estivessem
vivos.
Foto 11: Armadilha tipo Shannon.
Autor: Costa Filho, W. V., janeiro de 2004.
Foto 12: Armadilha luminosa tipo CDC (Center on Disease Control).
Autora: Vieira, G. S. da S., 2007.
Foto 13: Tubo de sucção - Capturador de Castro.
Autora: Vieira, G. S. da S., 2007.
2.4 Identificação dos insetos
Depois de mortos, os culicídeos eram armazenados em tubos de ensaio, para
posterior identificação quanto ao gênero, espécie e sexo. A identificação dos espécimens foi
feita com base em literatura especializada (CONSOLI; LOURENÇO-de-OLIVEIRA, 1994;
FORATTINI, 1996a; 2002).
A medida que o material de cada coleta era identificado, foram preenchidas as
fichas de codificação para laboratório, cujo modelo pode ser visto no Anexo F.
2.5 Procedimentos para descrição do meio físico
Com intuito de se alcançar um bom rendimento nas capturas, quanto à quantidade
e a diversidade, procurou-se pontos em áreas com características ecológicas favoráveis à
proliferação de mosquitos. Ao escolher os locais para a realização das capturas, optou-se por
definir quatro pontos de coleta nas áreas de construção das barragens das Usinas.
Concomitantemente às capturas procurou-se descrever o meio físico das áreas de influência
das barragens das Usinas Hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II e também
características especificas dos pontos de captura, o que chamamos de ecótopos.
Para estudar e compreender os ecótopos formados nestes ambientes, traçou-se um
perfil ecológico para cada uma das áreas com o objetivo de entender e caracterizar a dinâmica
da paisagem existente nas mesmas. O perfil foi medido seguindo os mesmos procedimentos
que se utiliza para traçar um Perfil Topográfico que segundo Guerra e Guerra (1997: p. 477),
“é a representação da superfície da crosta mostrando uma secção ao longo do trajeto
escolhido. Normalmente se mantém a mesma escala da carta para as distâncias, exagerando-se
a escala vertical”.
Encontra-se ainda, em Santos (1997: p. 61) que, “tudo aquilo que nós vemos, o
que nossa visão alcança, é a paisagem. Esta pode ser definida como o domínio do visível,
aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volume, mas também de cores,
movimentos, odores, sons etc”.
A paisagem se apresenta com níveis de hierarquias em diferentes escalas
crescentes como o ecótopo, a faceta terrestre, o sistema terrestre e a paisagem principal
(ZONNEVELD, apud SOARES FILHO, 1998). Para este autor o ecótopo (sítio, tessela ou
célula) “consiste na menor unidade holística da paisagem (land unit) caracterizada pela
homogeneidade de pelo menos um atributo da terra ou geoesfera - a saber: a atmosfera,
vegetação, solo, rocha, água, etc - e com variação não excessiva em outros atributos” (cf.
FIGURA 10).
A descrição do Meio Físico das áreas de construção das barragens das Usinas
Hidrelétricas Capim Branco I e Capim Branco II começou a ser feita a partir da elaboração de
dois Perfis Ecológicos, em cada uma das áreas das barragens.
____________________
___________________________________________________
_ _ ___________________________________________________
_ _ _ ___________________________________________________
Figura 10 - Esquema de uma paisagem.
Fonte: ZONNEVELD (apud SOARES FILHO, 1998).
Adaptado por LEMOS, J. C., 2004.
Para medir o perfil topográfico na área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I, foram utilizados os seguintes materiais: trena, clinômetro, gua de 2m (graduada),
altímetro (Suunto F 203 scape) e GPS (Garmim 12 XL).
Com auxilio de uma calculadora e papel milimetrado, após as medições de campo
ECÓTOPO (sítio, tessela, célula, etc)
FACETA TERRESTRE (microcoro)
SISTEMA TERRESTRE (mesocoro)
PAISAGEM PRINCIPAL (macrocoro)
ATRIBUTOS DA
PAISAGEM
ATMOSFERA
VEGETAÇÃO
Fauna, Homem
(biosfera & noosfera)
RELEVO
SOLO
pedosfera
ROCHA
(litosfera)
foi traçado o desenho do perfil topográfico. Sobre o desenho do perfil topográfico desenhou-
se o perfil ecológico com distribuição da vegetação/uso do solo na área.
As medições do perfil ecológico na área de construção da Usina Hidrelétrica
Capim Branco I, tiveram início primeiro medindo-se a altura do chão ao olho da pessoa que
manuseou o clinômetro (observador), pois o uso desse aparelho consiste em se obter a
diferença dessa altura com a altura que se visualiza na régua. Sendo assim pode-se obter a
seguinte relação: Altura do olho do observador menos a altura medida na régua que é a
diferença do desnível. Por exemplo, a altura do observador foi de 1,66m 1,00m medido na
régua o resultado foi de 0,66m de desnível no perfil traçado (cf. FOTOS 14 e 15).
Foto 14: Medição do perfil ecológico em local próximo a construção da barragem da UHE Capim
Branco I.
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
Assim sendo, foi-se repetindo a operação com o clinômetro e uma terceira pessoa
anotando a distância e a medida apontada na régua. No final do perfil estudado fazia-se a
somatória das distancias (tamanho do perfil) e as subtrações das medidas do clinômetro e do
olho do observador para chegar à medida total do desnível do terreno em questão.
Foto 15: Régua utilizada para medição do perfil.
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
As medições do perfil ecológico na área de construção da barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco II foram feitas com utilização de um altímetro (Suunto F 203
scape) e GPS (Garmim 12 XL). Além da confecção dos perfis também foram observados
nestas áreas a vegetação, a declividade e ainda a presença de locais com potencial para
tornarem-se criadouros destes insetos. Estas observações farão parte do capítulo de resultados
e discussão.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados obtidos neste estudo estão dispostos em tabelas e podem ser vistas
nos ANEXOS A, B, C e D, onde os dados estão segregados segundo as duas áreas de estudo e
as duas fases de investigação. Obedecendo-se à seqüência metodológica adotada, abordar-se-á
neste capítulo as duas etapas da pesquisa.
A primeira etapa corresponde ao estudo do período anterior a alteração do
ambiente que na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I compreende o
primeiro ano após o início do estudo, e na área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II compreende um ano e dez meses após o inicio do estudo. As duas áreas apresentam
diferença nos períodos de estudo porque a UHE Capim Branco I teve sua construção iniciada
dez meses antes da UHE Capim Branco II.
A segunda etapa corresponde ao período compreendido durante o processo de
alteração ambiental dos mesmos, o que na área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I corresponde o primeiro ano após as alterações, e na área de construção da barragem
da UHE Capim Branco II corresponde a dois meses após as alterações.
No decorrer das duas etapas que correspondem aos dois anos de estudo, foram
capturados e identificados 61 exemplares de Ae. (Och.) scapularis nas áreas de construção das
barragens das Usinas Hidrelétricas de Capim Branco I e Capim Branco II. Todos os
exemplares de Ae. (Och.) scapularis capturados eram fêmeas.
Ao todo foram realizados 96 trabalhos de campo, totalizando 576 horas das quais
288 horas (48 trabalhos de campo) foram na área de implantação da UHE Capim Branco I e
288 horas (48 trabalhos de campo) na área de implantação da UHE Capim Branco II.
Nos trabalhos de campo com duração de doze horas, foram utilizados dois tipos
de armadilhas para captura dos culicídeos, sendo elas Armadilhas CDC e Armadilha de
Shannon mediante emprego de capturadores de Castro. Já nos trabalhos de campo com
duração de três horas cada, foram utilizadas apenas a Armadilha de Shannon mediante
emprego de capturadores de Castro.
Durante a utilização da armadilha CDC observou-se baixa eficiência para
culicídeos em geral e nenhuma eficiência para Ae. (Och.) scapularis, assim, manter-se-á
relacionada no material metodológico, porém como não se obteve resultado positivo em
nenhuma das idas a campo não serão incluídas as tabelas referentes a esse tipo de armadilha.
Acredita-se que tal fato pode ser explicado por tratar-se de espécie de elevada antropofilia e
como as CDC possuem somente o atrativo luminoso, os mesmos não seriam atraídos.
3.1 Primeira Etapa – Período anterior à alteração ambiental das áreas
Nesta etapa, obtiveram-se dados sobre a composição da fauna de Ae. (Och.)
scapularis em 68 trabalhos de campo (402 horas), sendo 24 idas a campo nos dois pontos na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, de maio de 2003 a abril de 2004, e
44 idas a campo nos dois pontos na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II,
de maio de 2003 a fevereiro de 2005.
Ao observar as 23 tabelas constantes no Anexo A, pode-se ver que os locais de
captura situados na área de costrução da barragem da UHE Capim Branco I não são
favoráveis a uma rica fauna de Ae. (Och.) scapularis, em virtude da baixa incidência.
Dentre os 24 campos realizados no período supra citado (cf. Tabela 1), somente
quatro foram positivos para Ae. (Och.) scapularis, repercutindo em um baixo Índice de
Positividade (IP) de 16,7%. Nestas capturas apanhou-se apenas 5 exemplares, sendo 2 no
ponto próximo à margem do rio Araguari (set/2003 e fev/2004) e 3 no ponto de controle
(ago/2003 e jan/2004) (cf. Tabela 1 e Anexo A).
Tabela 1 Ae. (Och.) scapularis capturados no ponto próximo ao rio Araguari e ponto de
controle da área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
município de Uberlândia – MG de maio de 2003 a abril de 2004.
Mês/Ano
Ae. (Och.) scapularis
Ponto próximo ao rio
Ponto controle
Total
mai/2003
*
-
-
-
jun/2003
-
-
-
jul/2003 - - -
ago/2003 - 02 02
set/2003 01 - 01
out/2003 - - -
nov/2003 - - -
dez/2003 - - -
jan/2004 - 01 01
fev/2004
01
-
0
1
mar/2004
-
-
-
abr/2004
-
-
-
Total Geral 02 03 05
Organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Identificados por LEMOS, J.C.; REZENDE, K.; VIEIRA, G.S.da S., 2006.
Culicídeos confirmados por FERNANDES, A., 2006. Biólogo e Técnico do Laboratório de
Culicidologia da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – SP.
* Quando o valor numérico é nulo, SILVA et al. (2005).
Ao se examinar as 43 tabelas constantes no Anexo B verifica-se que os locais de
captura situados na área de construção da barragem da UHE de Capim Branco II possuem
uma considerável fauna de Ae. (Och.) scapularis.
Dentre os 44 campos realizados no período supra citado, 14 foram positivos para
Ae. (Och.) scapularis, repercutindo em um Índice de Positividade de (IP) de 31,8%, sendo 9
no ponto próximo ao rio Araguari (out/2003, nov/2003, dez/2003, mar/2004, jun/2004,
jul/2004, ago/2004, out/2004 e nov/2004) e 5 no ponto de controle (nov/2003, dez/2003,
mai/2004, ago/2004 e fev/2005). Nestes campos, capturou-se 48 exemplares, sendo 38 no
ponto próximo à margem do rio Araguari e 10 no ponto de controle. Esses meros
demonstram que a área onde foi construída a barragem da UHE Capim Branco II é mais
favorável a presença da fauna do Ae. (Och.) scapularis que a área onde foi construída a
barragem da UHE Capim Branco I, principalmente, próximo a planície de inundação do rio
Araguari, junto a foz do Córrego dos Macacos, que parece ser propicia aos criadouros desse
aedini (cf. TABELA 2).
Tabela 2 Resultado dos trabalhos de campos realizados no ponto próximo ao rio Araguari e
Mês/Ano Ae. (Och.) scapularis
Ponto próximo ao
rio
Ponto controle Total
ago/2004 05 02 07
set/2004 - - -
out/2004 01 - 01
nov/2004
01
-
01
dez/2004
-
-
-
jan/2005
-
-
-
fev/2005 - 01 01
Total Geral 38 10 48
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Verifica-se a seguir como foram os resultados e a distribuição das coletas
positivas nas diferentes estações climáticas (cf. TABELA 3 e QUADRO 1). No Brasil, não se
tem as quatro estações climáticas bem definidas (primavera, verão, outono e inverno), como
se tem nos países de clima temperado. Entretanto, para o estudo do comportamento biológico
da fauna de insetos, principalmente mosquitos, é possível identificar épocas do ano, em
função das variações de temperatura e umidade.
Diante das condições climáticas e biológicas propícias para reprodução e captura
dos insetos, especialmente na extensa área do Planalto Central (clima tropical), vegetação de
cerrado que compreende o Estado de Minas Gerais, Neves e Silva (1989) propõem a divisão
do ano em quatro épocas distintas, que são:
I – Estação quente e seca (agosto, setembro e outubro);
II – Estação quente, com muita chuva (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro);
III – Estação fresca, com pouca chuva (março e abril);
IV – Estação fria e seca (maio, junho e julho).
Os autores destacam ainda que as épocas mais propícias para se capturar insetos
são a quente, com muita chuva, e a fresca, com pouca chuva, isto é de novembro a abril. Nos
demais meses as capturas são menos produtivas, especialmente na estação fria e seca.
Constata-se que na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, as capturas
foram positivas na estação quente e seca e estação quente, com muita chuva (cf. QUADRO 1).
Ano 2003
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
jan fev mar abri maio jun jul ago set out nov dez
Ponto rio CB I - - - - 1 - - -
Ponto controle CB I - - - 2 - - - -
Ponto rio CB II - - - - - 1 4 2
Ponto controle CB II
- - - - - - 3 3
Ano 2004
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
Ponto rio CB I - 1 - -
Ponto controle CB I 1
- - -
Ponto rio CB II - - 20 - - 3 1 5 - 1 1 -
Ponto controle CB II
- - - - 1 - - 2 - - - -
Ano 2005
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
Ponto rio CB I
Ponto controle CB I
Ponto rio CB II - -
Ponto controle CB II
- 1
LEGENDA:
Estação quente e seca (agosto, setembro e outubro)
Estação quente, com muita chuva (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro)
Estação fresca, com pouca chuva (março e abril)
Estação fria e seca (maio a setembro)
Cap Captura
Quadro 1: Distribuição de Ae. (Och.) scapularis capturados na Fase do estudo nos quatro pontos de captura
em diferentes estações climáticas, com número de exemplares capturados a cada mês.
Quadro organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Já na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, Ae. (Och.)
scapularis compareceu às capturas, durante esta Etapa, em todas as estações do ano, no
ponto próximo ao rio Araguari (foz do Córrego dos Macacos) e em quase todas no ponto de
controle. Vários pesquisadores como Lourenço de Oliveira, Silva e Heyden (1985); Forattini
et al (1981) e (1989b), observaram essa tendência em seus estudos, corroborando os
resultados aqui obtidos.
Tabela 3 – Distribuição de Ae. (Och.) scapularis, por ponto de captura, nas diferentes estações
climáticas, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, de maio
de 2003 a abril de 2004 e Capim Branco II, de maio de 2003 a fevereiro de 2005,
município de Uberlândia – MG.
1ª Etapa
Locais de Captura
Estação
quente e
seca
Estação
quente com
muita chuva
Estação
fresca com
pouca chuva
Estação
fria e
seca
Total por
ponto de
captura
Ponto próximo ao rio
C.B. I
01 01 - - 02
Ponto Controle C.B. I 02 01 - - 03
Ponto próximo ao rio
C.B. II
07 07 20 04 38
Ponto Controle C.B. II
02
07
-
01
10
Total Geral 12 16 20 05 53
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Segundo Neves e Silva, (1989).
Para avaliar se fatores climáticos poderiam determinar alterações no padrão de
distribuição de Ae. (Och.) scapularis no período anterior a alteração ambiental, levou-se em
consideração as possíveis influências da temperatura e umidade sobre a população deste
inseto, visto que a atividade dos culicídeos é condicionada também por fatores tais como
temperatura ideal entre 20ºC e 33ºC e umidade ideal entre 40% e 80% (REY, 1991).
Durante o período anterior a alteração ambiental, que correspondeu a primeira
etapa de estudo capturou-se no ponto próximo ao rio Araguari (área de construção da
barragem da UHE Capim Branco I) um exemplar de Ae. (Och.) scapularis no 3º horário, mês
de setembro de 2003, em que se registraram temperatura média de 22,4ºC e umidade média de
77,0%, esta não era a época do ano mais propícia, porém a temperatura e a umidade estavam
ideais. Capturou-se ainda um exemplar no horário, em fevereiro de 2004, com temperatura
média de 24,1ºC e umidade média de 88,0%, a temperatura era ideal e o mesmo não
acontecendo com a umidade (cf. ANEXO A, TABELAS 8 e 18 e GRÁFICO 1).
0
5
10
15
20
25
30
m j j a s o n d j f m a
Meses
Temp
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média ºC Umidade média %
Gráfico 1: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e umidade média mensal, no período anterior a alteração
ambiental (05/2003 a 04/2004), no ponto próximo ao rio Araguari, área
de construção da barragem da UHE Capim Branco I.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
O Gráfico 2 mostra que ainda nessa primeira etapa do estudo, no ponto de
controle (área de implantação da barragem da UHE Capim Branco I), capturaram-se dois
exemplares de Ae. (Och.) scapularis no 1º horário, mês de agosto de 2003, em que a
temperatura média oscilou em torno de 18,6ºC e umidade média de 63,0%. A temperatura não
era ideal, mas a umidade sim. Capturou-se ainda um exemplar no horário, mês de janeiro
de 2004, em que a temperatura média foi de 22,2ºC e a umidade média de 88,0%. Nesta noite,
a temperatura era ideal porém a umidade não (cf. ANEXO A, TABELAS 7 e 17 e GRÁFICO 2).
Observou-se após análise dos gráficos 1 e 2 que o aparecimento de Ae. (Och.)
scapularis na armadilha coincidiu com meses em que a temperatura e umidade estavam mais
altas, apesar desse fato não ter se mostrado uma tendência devido a baixa positividade desse
inseto.
0
5
10
15
20
25
30
m j j a s o n d j f m a
Meses
Temp
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média ºC Umidade média %
Gráfico 2: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade média mensal no período anterior a alteração
ambiental (05/2003 a 04/2004), no ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
O gráfico 3 mostra que no ponto próximo ao rio Araguari (área de construção da
UHE Capim Branco II) capturou-se durante a primeira etapa de estudo um exemplar de Ae.
(Och.) scapularis no horário, mês de outubro 2003, em que se registraram temperatura
média de 20,3ºC e umidade média de 80,5%. Pode-se dizer que tanto a temperatura quanto a
umidade estavam ideais.
Capturaram-se quatro exemplares no 3º horário, mês de novembro de 2003 em
que a temperatura média esteve em 22,1ºC e umidade média em 52,5%, sendo que os fatores
climáticos nesta noite estavam ideais. Dois exemplares no horário, em dezembro de 2003,
em que a temperatura média ficou em 26,4ºC e umidade média em 82,5%, com temperatura
ideal e umidade um pouco acima da ideal. Vinte exemplares, sendo 18 no horário e 2 no
horário, mês de março de 2004, em que se registraram temperatura média de 21,0ºC e
umidade média de 90,5%, Nessa noite observou-se que a umidade estava bastante elevada (cf.
ANEXO B, TABELAS 10, 12, 15 e 20 e GRAFICO 3).
No horário, mês de junho de 2004, capturou-se três exemplares, em que se
registraram temperatura média de 19,0ºC e umidade média de 90,5%, um exemplar no
horário, em julho de 2004, em que a temperatura média registrada foi de 14,6ºC e umidade
média registrada de 82,5%. Nos meses de junho e julho as temperaturas estavam baixas e
tinha bastante umidade nessas noites, o que não interferiu na presença desse aedini (CF.
ANEXO B, TABELAS 26 e 29 E GRAFICO 3). Cinco exemplares foram capturados no
horário, mês de agosto de 2004, em que se registraram temperatura média de 23,2ºC e
umidade média de 71,5%. Nesta noite a temperatura e a umidade estavam ideais (cf. ANEXO
B, TABELA 31 e GRAFICO 3).
Um exemplar foi capturado no horário, em outubro de 2004, em que a
temperatura média registrada foi de 23,7ºC e umidade média de 83,5%, e um exemplar no
horário, mês de novembro de 2004, em que foram registradas temperatura dia de 25,0ºC e
a umidade média de 83,5%. Observa-se que nos meses de outubro e novembro as
temperaturas estavam ideais porém a umidade estava um pouco acima da ideal (cf. ANEXO
B, TABELAS 35 e 36 e GRAFICO 3).
O grafico 4 mostra que no período anterior a alteração ambiental, no ponto de
controle (área de construção da barragem da UHE Capim Branco II), foram capturados três
exemplares de Ae. (Och.) scapularis no 3º horário, em novembro de 2003, em que se
registraram temperatura média mensal de 24,3ºC e umidade média mensal de 90,0%, três
exemplares no horário, mês de dezembro de 2003, em que a temperatura dia ficou em
26,5ºC e umidade média em 84,5%, um exemplar no 1º horário, mês de maio de 2004, em que
a temperatura média esteve em 23,1ºC e umidade média em 87,0%. Nesses meses, as
temperaturas estavam propícias a atividade dos mosquitos, porém com umidade excessiva (cf.
ANEXO B, TABELAS 13, 14 e 24 e GRAFICO 4).
Capturou-se dois exemplares no horário, em agosto de 2004, em que se
registraram temperatura dia de 22,0ºC e umidade média de 58,5%. Nesse mês, os fatores
climáticos registrados eram ideais; um exemplar no horário, em fevereiro de 2005, em que
a temperatura média ficou em 21,7ºC e umidade média em 87,0%. Neste mês, a temperatura
estava ideal com bastante umidade (cf. ANEXO B, TABELAS 30 e 43 e GRAFICO 4).
0
5
10
15
20
25
30
m j j a s o n d j f m a m j j a s o n d j f
Meses
Temp
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média % Umidade média %
Gráfico 3: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, a temperatura
média mensal e a umidade média mensal no período anterior a
alteração ambiental (05/2003 a 02/2005), no ponto próximo ao rio
Araguari, área de construção da barragem da UHE Capim Branco II.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Ao se analisar os gráficos 3 e 4 percebe-se que a presença de Ae. (Och.)
scapularis foi bem diversificada no que se refere aos fatores climáticos registrados, pois
foram capturados Ae. (Och.) scapularis inclusive em meses em que se registraram
temperaturas muito baixas e umidade excessiva.
Junto ao afloramento rochoso existia mata ciliar antropizada com vegetação rasteira e arbórea
esparsa (cf. FOTO 18), onde se instalava a armadilha de Shannon. Existia ainda outro
ecótopo, em posição topográfica superior à mata ciliar, composto por bromélias que ocupava
uma faixa de aproximadamente 4m, sendo adultas e densas (cf. FOTO 19). Essas plantas
acumulam água nas axilas de suas folhas e esse micro ambiente algumas espécies de
culicídeos utilizavam para a oviposição.
Outro ecótopo era formado por pastagem, vegetação arbórea e arbustiva esparsas
(cf. FOTO 20). A sua importância se dava por abrigar muito dos animais utilizados pelos
culicídeos para repasto sangüíneo. Também eram encontradas pequenas grutas no solo que
serviam de abrigo para os mesmos. Mais acima ainda, na topografia, encontrava-se um
ecótopo composto por vegetação densa, com árvores e arbustos associados, formando moitas,
e também apresentando bromélias e vegetação herbácea. A armadilha de Shannon era
instalada aí no ponto de controle (cf. FOTOS 21 e 22).
Foto 16: Ecótopo de afloramento rochoso intercalado com vegetação arbórea e herbácea.
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
Foto 17: Afloramento rochoso intercalado com vegetação arbustiva e herbácea.
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
Foto 18: Local onde se instalava a armadilha de Shannon, ponto próximo ao rio Araguari (área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I).
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
1184m
32,81m
Figura 11 - Perfil Ecológico da área de construção da barragem da UHE Capim Branco I.
Organizado por: LEMOS, J. C.; VIEIRA, G. S. da S.; FERRETE, J. A., outubro de 2003.
Escala Horizontal 1:1000
Escala Vertical 1:500
PERFIL ECOLÓGICO COM DEMONSTRAÇÃO DOS
ECÓTOPOS ENCONTRADOS NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO DA
BARRAGEM DA UHE CAPIM BRANCO I
Local onde se instalava a
armadilha de Shannon
Centro da estrada
Rio Araguari
Local onde se instalava a
armadilha de Shannon
(Ponto de controle)
Ecótopo composto
por bromélias
Ecótopo com
afloramento rochoso
Mata ciliar
antropizada
Ecótopo composto
por pastagens
Ecótopo composto por
vegetação arbustiva e
herbácea
NE SW
Foto: Jureth Couto Lemos
Foto: Jureth Couto Lemos
Foto 19: Ecótopo composto por bromélias.
Autora: Lemos, J.C., outubro de 2003.
Foto 20: Ecótopo de pastagem com vegetação arbustiva.
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
Foto: Jureth Couto Lemos
Foto 21: Ecótopo de bromélias associadas com outros tipos de vegetação formando moitas.
Autora: Lemos, J. C., outubro de 2003.
Foto 22: Local onde se instalava a armadilha de Shannon no ponto de controle (área de construção
da barragem da UHE Capim Branco I).
Autor: Lima, S. do C., agosto de 2003.
Observando-se o perfil ecológico, traçado na área de construção da barragem da
UHE Capim Branco II, encontra-se demonstradas a vegetação que existia na área. Ao se
seguirem uma linha reta, entre o ponto da margem do rio Araguari e o ponto de controle eram
assim caracterizados: mata ciliar, pastagem, cultivos temporários e pastagem. A declividade
do terreno é de 35 metros, desde a margem esquerda do rio Araguari até o ponto situado a
584m acima na vertente, onde hoje situa-se a margem do lago (cf. FIGURA 12).
Os dois pontos definidos para captura e monitoramento dos insetos na área de
construção desta usina apresentavam ambientes muito propícios à presença dos mesmos,
principalmente, o local de captura que ficava a 10m da margem do rio Araguari. Este local
apresentava uma mata ciliar conservada, composta por árvores, arbustos e vegetação herbácea
entrelaçadas, formando grandes moitas de vegetação. Também possuía algumas associações
de palmitáceas e cipós compondo ambientes com pequenas frestas e árvores com grandes
ocos, propícios para servirem de abrigo aos culicídeos. Neste local se instalava a armadilha de
Shannon, numa clareira (cf. FOTOS 23 e 24).
Tinha-se como ponto para a proliferação de diversas espécies de Culicídeos uma
grande quantidade de água parada (ambiente lótico), sombreada e com ilhas de vegetação
flutuante junto ao leito na foz do córrego dos Macacos (cf. FOTOS 25 e 26).
Constata-se no Perfil Ecológico traçado, que a declividade existente entre o ponto
situado na margem do rio Araguari ate o ponto de controle situado a 584m em posição
topográfica superior, é de 34m. Na base do perfil a área apresentava uma extensa planície de
inundação, local favorável a presença de criadouros como poças d`água no solo, preferenciais
para Ae.(Och.) scapularis (cf. FOTOS 27 e 28).
Foto: Jaqueline Aida Ferrete
Foto: Jaqueline Aida Ferrete
Foto 23: Local onde se instalava a armadilha tipo Shannon, ponto próximo ao rio Araguari (área de
construção da barragem da UHE Capim Branco II).
Autora: Ferrete, J. A., abril de 2004.
Foto 24: Árvore com troncos ocos.
Autora: Ferrete, J. A., abril de 2004.
PERFIL ECOLÓGICO COM DEMONSTRAÇÃO DOS ECÓTOPOS
ENCONTRADOS NA ÁREA DE CONSTRUÇÃO DA BARRAGEM DA
UHE CAPIM BRANCO II
Figura 12: Perfil Ecológico da área de construção da barragem da UHE Capim Branco II.
Organizado por: LEMOS, J. C.; FERRETE, J. A., maio de 2004.
Escala Horizontal 1:1000
Escala Vertical 1:1000
Local onde se instalava
a
armadilha de Shannon
(ponto de controle)
Centro da estrada
Rio Araguari
Local onde se instalava a
armadilha de Shannon
Ecótopo composto
por Pastagens
Cultura
temporária
584m
35m
Ecótopo composto por
Mata ciliar preservada
NE
SW
Foto: Jaqueline Aida Ferrete Foto: Jaqueline Aida Ferrete
Foto 25: Ambiente de água parada (foz córrego dos Macacos).
Autora: Ferrete, J. A., abril de 2004.
Foto 26: Ilhas de vegetação flutuante e sombreada (córrego dos Macacos).
Autora: Ferrete, J. A., 2004.
Foto 27: Ambiente para abrigo e repasto sangüíneo das fêmeas dos culicídeos (ponto de controle).
Autora: Ferrete, J. A., abril 2004.
Foto 28: Área de pastagem planície rio Araguari.
Autora: Ferrete, J. A., abril de 2004.
O ponto de controle da área de construção da barragem da UHE Capim Branco II,
situava-se no meio de uma área de pastagem, com arbustos e algumas árvores esparsas,
rodeado por grandes manchas de vegetação conservada (cf. Foto 29) e como neste local
haviam muitos animais, era propício ao repasto sangüíneo das fêmeas dos culicídeos.
Foto 29: Local onde se instalava a armadilha tipo Shannon, ponto de controle.
Autora: Ferrete, J. A., abril de 2004.
Ao se avaliar a presença de Ae. (Och.) scapularis durante esta primeira etapa,
constata-se a baixa densidade nas duas áreas, porém observa-se que existe diferença entre a
quantidade capturada na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, que foi
menor que na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II. Ao se descrever os
ambientes observa-se as diferenças entre as duas áreas. A baixa densidade de Ae. (Och.)
scapularis na área de construção da barragem da UHE de Capim Branco I tem relação com a
configuração do relevo. Como exposto, anteriormente, o Canyon entalhado pelo rio possui
formato em “V”, vale encaixado, não permitindo assim a formação de grandes quantidades de
criadouros temporários no solo, preferenciais para Ae. (Och.) scapularis (FORATTINI et al
1989b, 1981; LOURENÇO-de-OLIVEIRA; HEYDEN e SILVA, 1986).
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II o vale apresenta-
se no formato em “U” com uma extensa planície de inundação que favorece a formação de
criadouros no solo.
3.2 Segunda Etapa – Período durante o processo de alteração ambiental das áreas
Nesta etapa, obtiveram-se dados sobre a composição da fauna de Ae. (Och.)
scapularis em 28 trabalhos de campo (174h), sendo 24 idas a campo nos dois pontos
próximos a área de construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I, de maio
de 2004 a abril de 2005, e quatro idas a campo nos dois pontos próximos a área de construção
da barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II, em março e abril de 2005 (cf.
ANEXOS C e D).
Observando-se as 24 tabelas constantes no Anexo C pode-se verificar que os
locais de captura próximos a área de construção da barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco I, que não se mostraram favoráveis a fauna de Ae. (Och.) scapularis, após o inicio
da alteração ambiental produzida pela construção da barragem, continuaram da mesma forma.
Dentre os 24 campos realizados neste período, somente dois foram positivos para Ae. (Och.)
scapularis, repercutindo em um baixo Índice de Positividade (IP) de 8,3%.
Os campos positivos foram um em novembro de 2004, com captura de seis
exemplares no ponto próximo ao rio Araguari, e um campo positivo em maio de 2004, com
captura de um exemplar no ponto de controle (cf. TABELA 4). Diante desses resultados
pode-se perceber que esta área, via de regra não foi favorável à presença deste díptero.
Tabela 4 Resultado dos trabalhos de campo realizados no ponto próximo ao rio Araguari e
ponto de controle da área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
município de Uberlândia – MG, de maio de 2004 a abril de 2005.
Mês/Ano
Ae. (Och.) scapularis
Ponto próximo ao rio Ponto controle Total
mai/2004 - 01 01
jun/2004 - - -
jul/2004
-
-
-
ago/2004
-
-
-
set/2004
-
-
-
out/2004
-
-
-
nov/2004 06 - 06
dez/2004 - - -
jan/2005 - - -
fev/2005 - - -
mar/2005 - - -
abr/2005 - - -
Total Geral 06 01 07
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, dentre os quatro
campos realizados nesse período, somente um foi positivo para Ae. (Och.) scapularis (cf.
Tabela 5), repercutindo em um Índice de Positividade de (IP) de 25,0%.
No período após o início das alterações ambientais, as idas a campo resultaram na
captura de somente um exemplar de Ae. (Och.) scapularis, no ponto de controle, no mês de
abril de 2005.
Verifica-se a seguir a forma como se procedeu a distribuição das três coletas
positivas nas diferentes estações climáticas, nesta segunda etapa nas duas áreas em estudo (cf.
TABELA 6 e QUADRO 2).
Tabela 5 Resultado dos trabalhos de campo realizados no ponto próximo ao rio Araguari e
ponto de controle da área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
município de Uberlândia – MG de março a abril de 2005.
Mês/Ano
Ae. scapularis
Ponto próximo ao rio Ponto controle Total
mar/2005 - - -
abr/2005
-
01
01
Total Geral - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Tabela 6 Distribuição de Ae. (Och.) scapularis, por ponto de captura, nas diferentes épocas
do ano, nas áreas de implantação das barragens das UHE’s Capim Branco I
(maio/2004 a abril/2005) e Capim Branco II (março a abril/2005), Uberlândia -
MG.
2ª Etapa
Locais de Captura
Estação
quente e
seca
Estação
quente com
muita chuva
Estação
fresca com
pouca chuva
Estação
fria e
seca
Total por
ponto de
captura
Ponto próximo ao rio
C.B. I
- 06 - - 06
Ponto Controle C.B. I - - - 01 01
Ponto próximo ao rio
C.B. II
- - - - -
Ponto Controle C.B. II
-
-
01
-
01
Total Geral - 06 01 01 08
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Após um ano de pesquisa realizada na área de construção da barragem da UHE
Capim Branco I, após o início da alteração ambiental, se constatou a presença de Ae. (Och.)
scapularis na estação quente com muita chuva, no ponto de captura próximo ao rio Araguari,
e na estação fria e seca no ponto de controle.
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, durante os dois
meses de pesquisa, após o início da alteração no ambiente os Ae. (Och.) scapularis
compareceram apenas no ponto de controle de Capim Branco II na estação fresca com pouca
chuva.
A baixa densidade de Ae. (Och.) scapularis capturados nas diferentes estações
climáticas, nessa Etapa não permite qualquer afirmação com respeito ao comportamento
biológico do vetor.
Ano 2004
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
Ponto rio CB I - - - - - - 6 -
Ponto controle CB I
1 - - - - - - -
Ponto rio CB II
Ponto controle CB II
Ano 2005
Cap
12h
Cap
03h
Cap
03h
Cap
12h
jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez
Ponto rio CB I - - - -
Ponto controle CB I - - - -
Ponto rio CB II - -
Ponto controle CB II
- 1
LEGENDA:
Estação quente e seca (agosto, setembro e outubro)
Estação quente, com muita chuva (novembro, dezembro, janeiro e fevereiro)
Estação fresca, com pouca chuva (março e abril)
Estação fria e seca (maio, junho e julho)
Cap Captura
Quadro 2: Distribuição de Ae. (Och.) scapularis capturados na Etapa de estudo nos quatro pontos de captura
nas diferentes estações climáticas, com o número de exemplares capturados a cada mês.
Quadro organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007
Para avaliar se fatores climáticos poderiam determinar alterações no padrão de
distribuição de Ae. (Och.) scapularis no período durante a alteração ambiental, levou-se em
consideração as possíveis influências da temperatura e umidade, tendo em vista que a
atividade dos culicídeos é condicionada também pelos fatores climáticos como mencionado
anteriormente.
Nesta segunda etapa que compreende o período durante a alteração ambiental no
ponto próximo ao rio Araguari (área de construção da barragem da UHE Capim Branco I)
capturou-se seis exemplares de Ae. (Och.) scapularis no 2º horário, mês de novembro de 2004
em que se registraram temperatura média de 25,1ºC e umidade média em 78,5%. A
temperatura e a umidade eram ideais para a presença do mosquito (cf. ANEXO C, TABELA
13 e GRAFICO 5). Nos demais meses dentro desse período a temperatura e a umidade
estiveram ideais nos meses de agosto, outubro e novembro de 2004, porém sem resultado
positivo nas capturas (GRAFICO 5).
0
5
10
15
20
25
30
35
m j j a s o n d j f m a
Meses
Temp
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média ºC Umidade média %
Gráfico 5: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade dia mensal no período durante a
alteração ambiental (05/2004 a 04/2005), ponto próximo ao rio
Araguari, área de construção da barragem da UHE Capim Branco I.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
No ponto de controle (área de construção da barragem da UHE Capim Branco I)
capturou-se um exemplar no horário, em maio de 2004, em que se registrou temperatura de
25,1ºC e umidade média de 91,0%. A temperatura estava ideal e com muita umidade (cf.
ANEXO C, TABELA 1 e GRÁFICO 6). Durante este período, nos meses de agosto,
setembro, outubro e novembro de 2004 registraram temperatura e umidade ideais, porém sem
a captura de espécimens de Ae. (Oc) scapularis.
0
5
10
15
20
25
30
m j j a s o n d j f m a
Meses
Temp
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
80,00
90,00
100,00
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média ºC Umidade média %
Gráfico 6: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade dia mensal, no período durante a
alteração ambiental (05/2004 a 04/2005), ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco I.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
No ponto próximo ao rio Araguari rea de construção da barragem da UHE
Capim Branco II), durante a segunda etapa de estudo não se capturou nenhum exemplar de
Ae. (Och.) scapularis ainda que, no mês de março de 2005 a temperatura e a umidade
marcavam valores favoráveis à captura desse inseto (cf. GRÁFICO 7).
No ponto de controle (área de construção da barragem da UHE Capim Branco II)
nessa segunda etapa, registrou-se a captura de um exemplar de Ae. (Och.) scapularis no
horário, mês de abril de 2005, em que se registraram temperatura média mensal de 21,5ºC e
umidade média mensal de 90,5%. Como se pode observar a temperatura estava ideal com
muita umidade (cf. ANEXO D, TABELA 3 e GRÁFICO 8).
21,5
22
22,5
23
23,5
24
24,5
m a
Meses
Temp
74,00
76,00
78,00
80,00
82,00
84,00
86,00
88,00
90,00
92,00
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média ºC Umidade média %
Gráfico 7: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade dia mensal, no período durante a
alteração ambiental (03 e 04/2005), ponto próximo ao rio Araguari,
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
0
5
10
15
20
25
m a
Meses
Temp
90,20
90,30
90,40
90,50
90,60
90,70
90,80
90,90
91,00
91,10
Umid
Ae. (Oc.) scapularis Nº Temperatura média ºC Umidade média %
Gráfico 8: Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis, temperatura
média mensal e a umidade dia mensal, no período durante a
alteração ambiental (03 e 04/2005), ponto de controle, área de
construção da barragem da UHE Capim Branco II.
Organizado por VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Durante as duas etapas de estudo não foi possível se fazer a relação entre os
fatores climáticos, temperatura e umidade, e a distribuição de Ae. (Och.) scapularis por dois
motivos. Em primeiro lugar, devido a baixa densidade de indivíduos capturados, e em
segundo, em virtude da ampla distribuição desta espécie ao longo do ano.
3.2.1 Os ambientes
A partir do momento em que os ambientes na área de construção da UHE Capim
Branco I começam a passar pelo processo de alteração (maio de 2004), foi necessário mudar
os dois pontos de captura, mantendo-se os demais procedimentos metodológicos da etapa
anterior (cf. FIGURA 13 e FOTOS 30 e 31).
Foto 30: Local ed[(]TJn)2e( )T90436(46-3.66n)l 46-3.66aleeld[(]TJi ) ( )T9043d(d[(]TJeo)37.66652(( )T9043S)29.48443h(d[(]TJal)34.0074n))33.0638nq 31181.186d65.28589d1( )-6.8347e( )-4615122.30:1
Figura 13 - Foto aérea com a localização dos pontos de captura após alteração ambiental, área de construção da
UHE Capim Branco I.
Fonte: AEROSAT 1:15.000 C.C.B.E UHE CAPIM BRANCO I AGO/0I
FX 02/17 1965
.
Adaptado por: VIEIRA, G. S. da S. 2006.
Pode-se ver na linha do perfil ecológico demonstrado anteriormente, que todos os
ecótopos descritos na etapa que precede a intervenção no ambiente foram alterados. Com uma
diferença no primeiro ecótopo descrito, que não foi totalmente modificado.
Trata-se do afloramento rochoso que nesta etapa possui ainda pequenas grutas,
tocas e frestas. E mais, as marmitas formadas nas rochas, as quais acumulavam água da chuva
agora são acompanhadas pelas poças d’água formando criadouros potenciais para culicídeos
(cf. FOTOS 32 e 33).
Em maio de 2004 (cf. FOTO 34), o ponto de captura que existia próximo a
margem esquerda do rio Araguari foi totalmente alterado, a vegetação começou a ser retirada,
MUNICÍPIO DE
ARAGUARI
MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA
Rio Araguari
N
NN
N
Ponto próximo ao rio
após alteração
Ponto de controle
após alteração
Escala: 1:15000
no local onde antes havia uma mata ciliar antropizada com vegetação rasteira e arbórea. Os
animais encontrados neste ambiente os quais serviam de repasto sanguíneo para os insetos,
agora não mais o habitam.
Foto 31: Local onde se instala a armadilha de Shannon, ponto de controle, as alteração ambiental.
Autor: Ferrete, J. A., março de 2005.
O ecótopo composto por bromélias que ocupava uma faixa de aproximadamente
4m, ponto importante para reprodução de vários culicídeos, foi totalmente alterado. Também
o ecótopo formado por pastagens, algumas árvores de pequeno porte e uma grande quantidade
de arbustos esparsos e o ecótopo que antes era composto por vegetação densa com árvores e
arbustos associados formando moitas com bromélias e vegetação herbácea foram alterados
(cf. FOTOS 35, 36 e 37).
Também na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, com o
inicio do processo de alteração ambiental, que se deu somente a partir de março de 2005, os
dois pontos de captura tiveram suas localizações alteradas (cf. FIGURA 14 e FOTOS 38 e 39).
Foto 32: Ambiente rochoso após intervenção, com incremento de potenciais criadouros de insetos.
Autora: Lemos, J. C., agosto de 2004.
Foto 33: Ambiente rochoso compondo local para abrigo e potencial criadouro de culicídeos.
Autora: Lemos, J. C., agosto de 2004.
Foto 34: Local onde se situava o ponto de captura próximo a margem do rio Araguari, após a
derrubada da mata ciliar.
Autor: Lima, S. do C., maio de 2004.
Foto 35: Local onde existia ecótopo composto por bromélias.
Autor: Lima, S. do C., maio de 2004.
Foto 36: Local onde existia ecótopo composto por pastagem com vegetação arbustiva.
Autor: Lima, S. do C., maio de 2004.
Foto 37: Local onde existia ecótopo composto por vegetação densa.
Autor: Lima, S. do C., em maio de 2004.
O ponto de captura que ficava próximo a foz do córrego dos Macacos, que
apresentava ecótopo composto por mata ciliar conservada, este foi, a partir deste mês,
totalmente modificado, além da retirada de toda a mata, também ocorreu o desvio do rio
Araguari para a construção da barragem e conseqüentemente, modificação da drenagem do
córrego dos Macacos (cf. FOTOS 40, 41 e 42).
Figura 14 Foto aérea da localização dos pontos de captura após alteração ambiental, no local onde se deu a
construção da barragem da UHE Capim Branco II.
Fonte: AEROSAT 1:15.000 C.C.B.E UHE CAPIM BRANCO II AGO/0I FX 11 – 12 2098.
Adaptado por: VIEIRA, G. S. da S., 2007.
Ao longo do perfil ecológico traçado, onde se encontravam áreas de pastagens
com presença de animais, principalmente, bovinos, a partir deste mês não se teve mais o
registro da presença dos mesmos.
MUNICÍPIO DE
UBERLÂNDIA
MUNICÍPIO DE
ARAGUARI
Ponto próximo ao
rio após alteração
Ponto de controle
após alteração
Rio Araguari
Escala: 1:15000
N
Foto 38: Local onde se instala a armadilha de Shannon, ponto próximo ao rio Araguari, após
alteração ambiental (área de construção da barragem da UHE Capim Branco II).
Autora: Lemos, J. C., março de 2005.
Foto 39: Local onde se instala a armadilha de Shannon, ponto de controle, após alteração ambiental
(área de construção da barragem da UHE Capim Branco II).
Autora: Lemos, J. C., abril de 2005.
Foto 40: Local onde se instalava a armadilha de Shannon, no ponto próximo ao rio Araguari, após
alteração ambiental.
Autora: Lemos, J. C., março de 2003.
Foto 41: Foz do córrego dos Macacos após alteração ambiental.
Autora: Lemos, J. C., março de 2005.
Foto 42: Desvio do Córrego dos Macacos, afluente da margem esquerda do rio Araguari.
Autora: Ferrete, J. A., maio de 2005.
Onde haviam grandes áreas de pastagens cercadas por manchas de vegetação
conservada, e ainda cultivos temporários, a partir de então, tornou-se um ambiente desprovido
de vegetação e que, posteriormente, foi totalmente inundado (cf. FOTO 43).
Levando-se em conta a resposta dada na etapa no que diz respeito aos
ambientes, verifica-se que com relação a área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I passados 12 meses da alteração ambiental, continua a apresentar-se desfavorável a
presença desse aedini.
a área de construção da barragem da UHE Capim Branco II que se mostrou
favorável na etapa, constata-se a impossibilidade de se fazer qualquer afirmação devido ao
recorte temporal desta pesquisa que abrangeu nesta área durante a etapa apenas dois meses
de estudo durante o período de ambiente alterado. Sugere-se a necessidade de continuidade da
pesquisa para melhor conhecimento da adaptão da fauna desse culicídeo ao ambiente
modificado, a fim de se ter informações úteis a avaliação de problemas relacionados à saúde
da populão.
Foto 43: Ambiente alterado, margem esquerda do rio Araguari.
Autora: Ferrete, J. A., maio de 2005.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a construção das barragens das Usinas Hidrelétricas de Capim Branco I e
Capim Branco II, no baixo curso do Rio Araguari, este trecho do rio foi quase totalmente
transformado em lagos artificiais, trazendo conseqüências como a alteração dos ecossistemas
ribeirinhos, o que poderá refletir de alguma forma no comportamento biológico do Ae. (Och.)
scapularis.
A transformação de ambientes lóticos em ambientes lênticos com a construção de
barragens hidrelétricas talvez seja a maior modificação ambiental que pode afetar a fauna dos
insetos, pois os que precisam de água parada ou com pouca movimentação para se
reproduzirem, tal fato propicia condições favoráveis para se ter um aumento do número de
criadouros e ainda o contrário, inunda áreas propícias a formação de criadouros de espécies
como o Ae. (Och.) scapularis.
Ainda, a formação destes lagos artificiais produz outros impactos diretos, por
exemplo, o lago inunda o habitat da fauna local, que servia de repasto alimentar desses
insetos, principalmente vertebrados. Como o instinto de sobrevivência dos seres vivos é
grande, estes procurarão adaptar-se ao novo ambiente, formado pelas áreas à margem do lago.
Tal fato gera, muitas vezes, riscos às populações humanas que ali vivem ou que freqüentam
para o lazer, a partir do momento em que os vetores de importância epidemiológica se
adaptam a estes ambientes antropizados, buscando abrigo e alimentação sangüínea para as
fêmeas.
Com base no estudo feito para demonstração da fauna do Ae. (Och.) scapularis,
durante as alterações ambientais provocadas pela construção das barragens das UHE Capim
Branco I e Capim Branco II, conclui-se que estas áreas o se mostraram favoráveis à fauna
de Ae. (Och.) scapularis, pela baixa densidade de exemplares capturados durante a pesquisa,
ainda que as capturas tenham sido efetuadas nos períodos crepuscular, pós-crepuscular,
horários de maior atividade da espécie.
Ainda assim, a área de construção da barragem da UHE Capim Branco II
mostrou-se mais favorável a presença deste díptero que a área de construção da UHE Capim
Branco I, fato que pode ser explicado pela conformação topográfica das áreas. Naquela, a
presença de uma extensa planície de inundação no rio Araguari permite a formação de
ambientes propícios ao desenvolvimento de imaturos da espécie, como áreas alagadas e
pequenas poças d’água e, nesta, uma configuração de relevo com vertentes mais inclinadas,
impossibilitando assim formação dos criadouros.
Constatou-se, também, durante a pesquisa, a ineficiência da armadilha de CDC na
captura de Ae. (Och.) scapularis, pois durante dois anos de idas a campo não se conseguiu
capturar nenhum exemplar do inseto com esta armadilha. Acredita-se que isso se deve, não só
a baixa positividade da espécie nas capturas realizadas com a armadilha de Shannon, mas
também, ao fato de este ser um inseto extremamente antropofílico, que este procura as
armadilhas que tenham a presença humana.
Após um ano de pesquisas na área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I, depois de iniciadas as alterações ambientais, não foi possível identificar nenhuma
alteração no que diz respeito a fauna de Ae. (Och.) scapularis, tendo em vista a baixa
densidade da espécie na área. Na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II,
onde a positividade desta espécie foi um pouco maior, esperava-se que isso fosse possível
identificar alterações, porém, os dois meses de pesquisas realizadas, imediatamente após o
início das alterações ambientais não foram tempo suficiente para se chegar a qualquer
conclusão.
Os fatores ambientais como temperatura e umidade, apesar de importantes no
que se refere ao comportamento biológico de insetos, neste trabalho não se mostraram
evidentes em sua interferência, devido a baixa positividade nas capturas e a grande dispersão
anual do inseto.
Indica-se a necessidade de continuidade das pesquisas sobre a fauna de Ae. (Och.)
scapularis nestas áreas, considerando a capacidade das espécies biológicas adaptarem-se à
novas condições ambientais, pela possibilidade de que as alterações ambientais sejam
efetivamente importantes para criar condições favoráveis a formação de criadouros deste
inseto. Neste sentido lembra-se da existência, hoje, de um assentamento denominado Vida
Nova, construído pelo Consórcio Capim Branco de Energia, nas proximidades da barragem da
UHE Capim Branco I, onde foram reassentadas oito famílias, que foram afetadas pelo
enchimento do reservatório e ainda que o Plano Diretor das áreas inclui a ocupação para o
lazer, apontando 14 áreas com potencialidade turística.
O monitoramento que se deve continuar realizando, com estudos que ajudem a
definir a resposta adaptativa da fauna de Ae. (Och.) scapularis às alterações ambientais
produzidas será importante para a prevenção de riscos à Saúde Pública, sob o conceito da
vigilância ambiental em saúde.
REFERÊNCIAS
ARNELL, J. H. Mosquito studies (Diptera, Culicidae). XXXIII – A revision of the scapularis
group of Aedes (Ochlerotatus). Contr. Am. Entomol. Inst., 13: 1-144, 1976.
BACCARO, C. A. D.; MEDEIROS, S. M. de; FERREIRA, I. L.; RODRIGUES, S. C.
Mapeamento Geomorfológico da Bacia do Rio Araguari (MG). In: LIMA, S. do C.;
SANTOS, R. J. (Org.). Gestão ambiental da Bacia do Rio Araguari – Rumo ao
desenvolvimento sustentável. Uberlândia: EDUFU, 2004. p. 1-19.
BARBOSA, A. C.; TEODORO, U.; LOZOVEI, A. L.; LA SALVIA FILHO V.; SPINOSA,
R. P.; LIMA, E. M.; FERREIRA, M. E. M. C. Nota sobre culicídeos adultos coletados na
região sul do Brasil. Revista Saúde Pública, São Paulo, v. 27, n. 3, p. 214-216, 1993.
BRASIL: Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Controle, diagnóstico e
tratamento da leishmaniose visceral (calazar) normas técnicas. Brasília, 1996. 85 p.
CARCAVALLO, R. U.; MOLIERI, J. J. Análisis de la ecología humana relacionada a los
proyectos hídricos: conceptos básicos. In: Las represas y sus efectos sobre la salud. OPAS:
(OMS), 1984. p. 158-175.
CCBE, Consórcio Capim Branco de Energia. Informações gerais sobre CCBE. Disponível
em: http://www.ccbe. com.br/index_arquivos/Page309.htm. > Acesso em 4 de fev. 2006.
CCBE, CONSÓRCIO CAPIM BRANCO ENERGIA. Relatório de Atividades. Araguari,
jan. 2006. nº 008/06. 4 p.
CENEH, CENTRO NACIONAL DE REFERÊNCIA EM ENERGIA DE HIDROGÊNIO.
Boletim Eletrônico. Campinas, ago. 2002. n 03. Disponível em:
http://www.ifi.unicamp.br/ceneh/boletim/boletim3/boletim3.htm > Acesso em 12 de jun.
2007.
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO ARAGUARI. Abrangência. Disponível
em:< http://www.aca.com.br/cbhari/comite/abrange.htm>. Acesso em: 12 de ago. 2002.
CONSOLI, R. A. G. B.; OLIVEIRA, R. L. de. Principais Mosquitos de Importância
Sanitária no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 1998. 224p.
FERRETE, J. A.; LEMOS, J. C.; LIMA, S. do C.; VIEIRA, G. S. da S.; CASAGRANDE, B.;
REZENDE, K. Ecótopos encontrados em perfis topográficos, traçados nas áreas de
implantação das barragens das UHE’s Capim Branco I e II, na Bacia do Rio Araguari, no
Município de Uberlândia (MG). Revista Caminhos da Geografia. Uberlândia, v. 16, n. 16, p
172-189, 2005.
FORATTINI, O.P. Culicidologia Médica. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
1996a. v. 1.
FORATTINI, O. P. Culicidologia Médica. o Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2002. v. 2.
FORATTINI, O. P. Epidemiologia Geral. São Paulo: Artes Médicas, 1996b. 210p.
FORATTINI, O. P. Qualidade de vida e meio urbano. A cidade de São Paulo, Brasil. Revista
Saúde Pública, v. 25, n. 2, p. 75-86, 1991.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C. Biting activity of Aedes scapularis (Rondani) and
Haemagogus mosquitoes in Southern Brazil (Diptera: Culicidae) Revista Saúde Pública. v.
22, p 84-93, 1988.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; KAKITANI, I.; Observações sobre mosquitos Culicidae
adultos em cultivo irrigado de arroz no vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. Revista
Saúde Pública, v. 23, n. 4, p. 307-312. 1989a.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; NATAL, D.; KAKITANI, I.; MARUCCI, D.
Preferências alimentares de mosquitos Culicidae no Vale do Ribeira, São Paulo, Brasil.
Revista Saúde Pública, v. 21, n. 3, p. 171-87, 1987.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; NATAL, D.; KAKITANI, I.; MARUCCI, D.
Preferências alimentares e domiciliação de mosquitos Culicidae no vale do Ribeira, São
Paulo, Brasil, com especial referência a Aedes scapularis e a Culex (Melanoconion). Revista
Saúde Pública, v. 23, n. 1, p. 9-19. 1989b.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; NATAL, D.; SANTOS, J. L. F. Observações sobre
atividade de mosquitos Culicidae em matas primitivas da planicie e perfis epidemiológicos de
vários ambientes no Vale do Ribeira, Sao Paulo, Brasil. Revista Saúde Pública, v. 20, n. 3, p.
178-203, 1986.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; SANTOS, J. L. F.; GALATI, E. A. B.; RABELLO, E.
X.; NATAL, D. Observações sobre atividade de mosquitos Culicidae em mata residual no
vale do Ribeira, São Paulo, Brasil. Revista Saúde Pública, v. 15, p. 557-586, 1981.
FORATTINI, O. P.; GOMES, A. C.; SANTOS, J. L. F.; KAKITANI, I.; MARUCCI, D.
Freqüência ao ambiente humano e dispersão de mosquitos Culicidae em área adjacente a Mata
Atlântica primitiva da planície. Revista Saúde Pública, v. 24, n.2, p. 101-107, 1990.
FORATTINI, O. P.; KAKITANI, I.; MASSAD, E.; MARUCCI, D. Studies on mosquitoes
(Diptera: Culicidae) and anthropic environment: 9 – Synanthropy and epidemiological vector
role of Aedes scapularis in South-Eastern Brazil. Revista Saúde Pública, v. 29, n. 3, p. 199-
207, 1995.
FORATTINI, O. P.; KAKITANI, I.; SALLUM, M. A. M. Encontro de criadouros de Aedes
scapularis (Diptera: Culicidae) em recipientes artificiais. Revista Saúde Pública, v. 31, n. 5,
p. 519-522, 1997.
FORATTINI, O. P.; KAKITANI, I.; SANTOS, R. C.; KOBAYASHI, K. M.; UENO, H. M.;
FERNANDEZ, Z. Comportamento de Aedes albopictus e de Ae. scapularis adultos (Diptera:
Culicidae) no Sudeste do Brasil. Revista Saúde Pública, v. 34, n. 5, p. 461-467, 2000.
GUERRA, A. T.; GUERRA. A. J. T. Nono dicionário geológico-geomorfológico. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. 648p. p. 477.
JOURNAL POLICY ON NAMES OF AEDINE MOSQUITO GENERA AND
SUBGENERA. Journal of Medical Entomology, v. 42, n. 4, p. 511, 2005.
LEMOS. J. C. Fauna flebotomínica em áreas de transmissão da leishmaniose tegumentar
americana: na bacia do rio Araguari, no Município de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil
- um estudo de geografia médica. 2002. 83f. Dissertação (Mestrado em Geografia)-Instituto
de Geografia, Universidade federal de Uberlândia, Uberlândia, 2002.
LIMA, S. do C.; QUEIROZ NETO, J. P. de; LEPCSH, I. F. Os solos da chapada uberlândia –
Uberaba. In: LIMA, S. do C.; SANTOS, R. J. (Org.). Gestão Ambiental da Bacia do Rio
Araguari – Rumo ao desenvolvimento sustentável. Uberlândia: EDUFU, 2004. p. 89-124.
LOPES, J.; OLIVEIRA, F. J. A.; OLIVEIRA, V. D. R. B.; TONON, M. A. P. Alterações na
densidade populacional e diversidade de culicidae (Diptera) na área urbana do município de
Londrina, Estado do Paraná, Sul do Brasil, em consequência de modificações ambientais.
Semina Ci. Biol / Saúde, v. 16, n. 2, p. 238-243, 1995.
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, R.; HEYDEN, R.; Alguns aspectos da ecologia dos mosquitos
(Diptera: Culicidae) de uma área de planície (Granjas Calábria), em Jacarepaguá, Rio de
Janeiro. IV. Preferências alimentares quanto ao hospedeiro e freqüência domiliciar. Mem.
Inst. Oswaldo Cruz, v. 81, n. 1, p 15-27, 1986.
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, R.; HEYDEN, R.; SILVA, T. F. Alguns aspectos da ecologia
dos mosquitos (Diptera: Culicidae) de uma área de planície (Granjas Calábria), em
Jacarepaguá, Rio de Janeiro. V. Criadouros. Mem. Inst. Oswaldo Cruz, v. 81, n. 3, p 265-
271, 1986.
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, R.; SILVA, T. F. Alguns aspectos da ecologia dos mosquitos
(Diptera: Culicidae) de uma área de planície (Granjas Calábria), em Jacarepaguá, Rio de
Janeiro. III. Freqüência horária das fêmeas para o hematofagismo. Mem. Inst. Oswaldo
Cruz, v. 80, n. 2, p 195-201, 1985.
LOURENÇO-de-OLIVEIRA, R.; SILVA, T. F.; HEYDEN, R. Alguns aspectos da ecologia
dos mosquitos (Diptera: Culicidae) de uma área de planície (Granjas Calábria), em
Jacarepaguá, Rio de Janeiro. II. Freqüência mensal e no ciclo lunar. Mem. Inst. Oswaldo
Cruz, v. 80, n. 1, p 123-33, 1985.
MATTOZO, V.; CAMARGO, C. C. de B. Energia, Ambiente e Mídia: Qual é a questão.
Florianópolis: Ed. da UFSC, 2005. 183p.
MITCHELL, C. J.; FORATTINI, O. P. Experimental transmission of Rocio encephalitis virus
by Aedes scapularis (Diptera: Culicidae) from the epidemic Zone in Brazil. J Med. Entomol.
1984; 1: 34-37.
MITCHELL, C. J.; MONATH, T. P.; SABATTINI, M. S.; CROOP, C. B.; DAFFNER, J. F.;
CALISHER, C. H.; JACOB, W. L.; CHRISTENSEN, H. A. Arbovirus investigations in
Argentina, 1927-1980. II. Arthropod collections and virus isolatios from Argentine
mosquitoes. Am j Trop Med Hyg. 34: 945-55, 1985.
NATAL, D. Efeitos da inundação sobre Culicídeos, com ênfase na população de Aedes
scapularis (Rondani, 1848), da área de influência da hidrelétrica de Porto Primavera.
2001. 83 f. Tese (livre docência) – Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde
Pública da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.
NEVES, D. P. Parasitologia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro, 2004.
NEVES, D. P.; SILVA, J. E. da. Entomologia Médica: comportamento, captura, montagem.
COOPEMED, 1989. 112p.
NISHIYAMA, L. e BACCARO, C. A. D. Aproveitamento nas regiões do Triangulo Mineiro
e Alto Paranaíba. Uma agressão ao meio ambiente. Revista Sociedade e Natureza, v. 1, n. 1,
p. 49-52, 1989.
PAIVA, M. P. Impactos das grandes represas sobre o meio ambiente. Revista Ciência e
Cultura, v. 35, n. 9, p. 1274-1282, 1983.
PATERNO, U.; MARCONDES, C. B. Mosquitos antropofílicos de atividade matutina em
Mata Atlântica, Florianópolis, SC. Revista Saúde Pública, v. 38, n. 1, p. 133-5, 2004.
RACHOU, R. G.; LIMA, M. M.; NETO, J. A. F.; MARTINS, C. M. Inquérito
epidemiológico de filariose bancroftiana em uma localidade de Santa Catarina. Como fase
preliminar de uma prova profilática. Constatação de transmissão extradomiciliária por um
novo vetor, Aedes scapularis. Revista Bras. Malariol. Doenç. Trop., v. 7, p. 51-70, 1955.
REINERT, J. F. New classification for the composite genus Aedes (Diptera: Culicidae:
Aedine), elevation of subgenus Ochlerotatus to generic rank, reclassification of the subgeneta,
and notes on certain subgenera and species. J. Am. Mosq. Control Assoc.; 16: 175-188,
2000.
REY, L. Bases da parasitologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1992. 349p.
REY, L. Parasitologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991.
ROCHA, A. M. Considerações sobre doenças e represas. Revista Saúde e Trabalho, v. 1, p.
120-132, 1987.
RODRIGUES, S. C. Mudanças ambientais na região do cerrado. Análise das causas e efeitos
da ocupação e uso do solo sobre o relevo. O caso da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari,
MG. GEOUSP Espaço e Tempo, São Paulo, n 12, pp XX, 2002.
SANTOS, A. R. dos. Remineração do rejeito proveniente do beneficiamento do minério
fluorapatítico de Araxá (MG) e Catalão (GO), empregando-o como aditivo em massas
básicas para obtenção de produtos cerâmicos estruturais. 2002. 104 f. Tese (Doutorado
em Geologia)- Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista,
Rio Claro, 2002.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. 5. ed. São Paulo: Hucitec, 1997. 124p.
p.61.
SHANNON, R. C. Methods for collecting and feeding mosquitoes in jungle yellow fever
studies. American Journal of Tropical Medicine 19: p. 131-138, 1939.
SILVA, A. M.; MENEZES, R. M. T. Encontro de Aedes scapularis (Diptera: Culicidae) em
criadouro artificial em localidade da região Sul do Brasil. Revista Saúde Pública, v. 30, n. 1,
p. 103-104, 1996.
SILVIA, A. M.; PINHEIRO, M. S. de F.; FREITAS, N. E. de. Guia para normatização de
trabalhos técnico-científicos: projetos de pesquisa, trabalhos acadêmicos, dissertações e
teses. 5. ed. Uberlândia: EDUFU, 2005. 145 p.
SILVA, E. M. da; ASSUNÇÃO, W. L. O clima da cidade de Uberlândia-MG. Revista
Sociedade & Natureza, v. 16, n. 30, p. 97, 2004.
SOARES FILHO, B. S. Análise de paisagem: fragmentação e mudanças. Dez. 1998.
Disponível em: <http//:www.csr.ufmg.Br/htm>. Acesso em 8 de dez. 2003.
SUDIA, W. D.; CHAMBERLAIN, R. W. Battery operated light trap,an improved model.
Mosquito News 22: 126-129, 1962.
TAIPE-LAGOS, C. B.; NATAL, D. Abundância de culicídeos em área metropolitana
preservada e suas implicações epidemiológicas. Revista Saúde Pública, v. 37, n. 3, p. 275-
279. 2003.
TEODORO, U.; GUILHERME, A. L. F.; LOZOVEI, A. L.; LA SALVIA FILHO, V.;
FUKUSHIGUE, Y.; SPINOSA, R. P.; FERREIRA, M. E. M. C.; BARBOSA, O. C.; LIMA,
E. M. Culicídeos do lago de Itaipu, no Rio Paraná, Sul do Brasil. Revista Saúde Pública, v.
29, n. 1, p. 6-14, 1995.
TUBINO, L. et al. Fontes de energia no Brasil. Disponível em: <http://groups.msn.com/
GEOGRAFIAparatodos/fontesdeenergianobrasil.msnw>. Acesso em 10 de mar. 2006.
ANEXO A
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I, de maio de 2003 a abril de 2004
O primeiro campo foi realizado no mês de maio de 2003, em que se promoveu
captura de 12h no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco I). Porém a atividade faunística de Ae. (Och.) scapularis foi nula. Durante estas 12h as
temperaturas foram amenas com queda de 5ºC, do primeiro para o décimo segundo horário. E
aumento de 20,4% na umidade relativa do ar, como mostra a tabela um.
Tabela 1 Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 01 a 02 de maio de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC) U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h *- - 19,0 79,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 18,5 80,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 18,2 85,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 17,6 90,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 17,1 94,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 16,7 99,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 16,0 99,4 -
8º Horário 01 às 02h - - 15,6 99,4 -
9º Horário 02 às 03h - - 15,3 99,4 -
10ºHorário 03 às 04h - - 14,9 99,4 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%)
Vento
11ºHorário 04 às 05h - - 14,4 99,4 -
12ºHorário 05 às 06h - - 14,0 99,4 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Identificados por: LEMOS, J. C.; REZENDE, K.; VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Culicídeos confirmados por FERNANDES, A, 2006. Biólogo e Técnico do laboratório de Culicidologia da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – SP.
*Quando o valor numérico é nulo. SILVA, et al (2005).
Constata-se na tabela dois que a atividade faunística de Ae. (Och.) scapularis em
junho de 2003, foi novamente nula no ponto de captura próximo a margem do rio Araguari
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I). Durante as três horas de captura
registrou-se queda brusca de temperatura com TI de 20,0ºC para TF de 13,3ºC e aumento da
umidade relativa do ar em 30%.
Tabela 2 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 20 de junho de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos
Fêmeas T(ºC) U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 20,0 68,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 17,0 80,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 13,3 98,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela três, observa-se que Ae. (Och.) scapularis o compareceu à armadilha
no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) durante a captura
realizada no mês de junho de 2003. As temperaturas registradas foram baixas com queda
significativa do primeiro para o terceiro horário e aumento da umidade relativa do ar em 29%.
Tabela 3 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 26 de junho de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos meas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 17,9 69,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 15,0 86,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 13,9 98,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
A tabela quatro mostra uma captura com duração de 12h, realizada no mês de
julho de 2003 no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica
de Capim Branco I). Nela observa-se que as temperaturas registradas não foram tão baixas
para o período do ano e umidade relativa do ar com UI 64,0% e UF 99,0%. Mais uma vez não
foram capturados exemplares de Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 4 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 10 a 11 de julho de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos
Fêmeas T(ºC) U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 20,8 64,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 16,3 78,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 13,3 81,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 13,0 85,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 12,6 85,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 12,2 89,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 11,9 90,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
8º Horário 01 às 02h - - 11,7 91,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 11,5 95,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 11,2 99,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 11,0 99,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 11,0 99,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela cinco onde se tem registrada uma captura com duração de 12h, realizada
no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) no mês de julho de
2003, podemos observar que não foram registrados a presença de exemplares de Ae. (Och.)
scapularis. Durante esta captura as temperaturas registradas foram TI de 20,1ºC e TF de
10,3ºC com aumento da umidade relativa do ar em 38%.
Tabela 5 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, de 17 a 18 de julho de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos
Fêmeas T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 20,1 59,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 15,3 86,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 12,8 97,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 12,4 97,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 12,4 98,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 12,0 99,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 12,0 99,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 11,8 99,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 11,4 99,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
10ºHorário 03 às 04h - - 10,9 99,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 10,3 99,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 10,3 99,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela seis onde mais uma vez não se tem registro da presença de exemplares
de Ae. (Och.) scapularis. Temos o registro da temperatura com TI de 22,9ºC e TF de 20,5ºC,
e umidade relativa do ar de, UI de 68,0% e UF de 77,0% com presença de vento forte. Esta
captura foi realizada no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco I) no mês de agosto de 2003.
Tabela 6 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 15 de agosto de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,9 68,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 19,6 70,0 -
3º Horário 20 às 21h - - 20,5 77,0 Sim -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No ponto de controle, distante 184m da margem do rio Araguari (barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) somente se teve registro da presença de Ae. (Och.)
scapularis, em agosto de 2003, como podemos verificar na tabela sete. Esta captura teve
duração de 3h, porém o registro da presença deste Aedini se deu somente no primeiro horário
com duas exemplares fêmeas. Nestas três horas houve considerável oscilação da temperatura.
Às 18h fora registrados 22,7ºC, com queda para 14,6ºC no horário de 20h às 21h. Com
relação à Umidade relativa do ar, esta aumentou 32% do inicio ao fim da captura.
Tabela 7 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 20 de agosto de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis - 02 22,7 47,0 02
2º Horário 19 às 20h - - 17,4 63,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 14,6 79,0 -
Total - 02 02
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Somente no mês de setembro de 2003, após o inicio das capturas em maio deste
mesmo ano, foi registrada a presença de Ae. (Och.) scapularis no ponto próximo a margem do
rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I). Registrou-se a presença de
apenas um exemplar fêmea deste inseto, no terceiro horário conforme se pode constatar na
tabela oito. Neste dia a temperatura variou do início ao fim da captura entre 25,5ºC a TI e
19,3ºC a TF, a umidade relativa do ar subiu 28%.
Tabela 8 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 19 de setembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,5 63,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,6 79,0 -
3° Horário 20 às 21h Ae. scapularis - 01 19,3 91,0 01
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Como mostra a tabela nove verifica-se que não se tem registro da presença de
exemplares de Ae. (Och.) scapularis na captura realizada no ponto de controle (barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em setembro de 2003. A temperatura registrada
durante as três horas de campo é de TI 21,0ºC e TF 19,8ºC umidade relativa do ar de, UI de
90,0% e UF de 91,0%.
Tabela 9 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 29 de setembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 21,0 90,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 18,3 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 19,8 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
A tabela dez registra captura que seria de 12h, por
Tabela 10 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 15 a 16 de outubro de 2003, das 18 às 04h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,0 59,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 23,8 65,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,2 71,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 22,5 76,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 20,4 80,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 20,0 87,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 19,6 95,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 19,1 95,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 18,5 98,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 18,0 99,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - - - -
12ºHorário 05 às 06h - - - - -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Tabela 11 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, de 24 a 25 de outubro de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 46,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,7 57,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 24,3 68,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 23,9 80,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
5º Horário 22 às 23h - - 23,2 85,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 22,8 92,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 22,0 98,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 21,5 100,0
-
9º Horário 02 às 03h - - 20,0 100,0
-
10ºHorário 03 às 04h - - 19,8 100,0
-
11ºHorário 04 às 05h - - 19,0 100,0
-
12ºHorário 05 às 06h - - 18,4 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Durante a captura realizada em novembro de 2003, conforme tabela doze, o se
tem registro da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis na armadilha de Shannon. A
temperatura variou de TI 28,0ºC e TF 26,3ºC e umidade relativa do ar de, UI de 28,0% e UF
de 50,0%. Este campo foi realizado no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I).
Tabela 12 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 15 de novembro de 2003, das 19 às 22h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 19 às 20h - - 28,0 28,0 -
2º Horário 20 às 21h - - 27,6 35,0 -
3º Horário 21 às 22h - - 26,3 50,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela treze onde está registrado campo de 3h realizado em novembro de 2003
não se tem registro da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. A temperatura variou
de TI 27,0ºC a TF 24,7ºC com umidade relativa do ar variando de, UI de 60,0% e UF de
75,0%. Esta captura foi feita no ponto próximo à margem do rio Araguari (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco I).
Tabela 13 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 29 de novembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 27,0 60,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,8 69,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 24,7 75,0 -
Total
-
-
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela quatorze registrou-se a captura realizada no ponto próximo a margem
do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em dezembro de 2003.
Durante esta captura não se constatou a presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. A
temperatura neste intervalo de 3h variou de TI 26,0ºC e TF 23,0ºC e umidade relativa do ar
de, UI de 80,0% e UF de 89,0%.
Tabela 14 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 12 de dezembro de 2003, das 19 às 22h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 19 às 20h - - 26,0 80,0 -
2º Horário 20 às 21h - - 24,7 85,0 -
3° Horário 21 às 22h - - 23,0 89,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela quinze está registrado campo realizado no mês de dezembro de 2003, no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I). Não se tem registro
da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. A temperatura variou entre TI 25,0ºC e
TF 23,0ºC e umidade relativa do ar de, UI de 75,0% e UF de 85,0%.
Tabela 15 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 17 de dezembro de 2003, das 19 às 22h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 19 às 20h - - 25,0 75,0 -
2º Horário 20 às 21h - - 24,2 80,0 -
3° Horário 21 às 22h - - 23,0 85,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Durante campo de 12h realizado no mês de janeiro de 2004 conforme tabela
dezesseis, não se tem registro da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. Este
campo foi realizado no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco I). A temperatura registrada variou de TI 25,2ºC e TF 21,0ºC e
umidade relativa do ar de, UI de 84,0% e UF de 91,0%.
Tabela 16 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 19 a 20 de janeiro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - - 25,2 84,0 - -
2º Horário 19 às 20h - - - 24,5 84,0 - -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
3° Horário 20 às 21h - - - 24,0 90,0 - -
4º Horário 21 às 22h - - - 23,4 90,0 - -
5º Horário 22 às 23h - - - 23,0 91,0 - -
6º Horário 23 às 00h - - - 22,6 91,0 - -
7º Horário 00 às 01h - - - 22,3 91,0 - -
8º Horário 01 às 02h - - - 21,5 91,0 - -
9º Horário 02 às 03h - - - 21,0 91,0 - -
10ºHorário 03 às 04h - - - 21,0 91,0 - -
11°Horário 04 às 05h - - - 21,0 91,0 - -
12ºHorário 05 às 06h - - - 21,0 91,0 - -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No ponto de controle, (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) no
mês de janeiro do ano de 2004, em que se registraram altas temperaturas e muita umidade
como se constata na tabela dezessete, um exemplar de Ae. (Och.) scapularis compareceu na
armadilha de Shannon, durante o primeiro horário e foi capturado. Trata-se de um espécime
fêmea.
Tabela 17 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, de 30 a 31 de janeiro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h
Ae. scapularis
- 01 23,9 85,0 - 01
2º Horário 19 às 20h - - - 23,5 85,0 - -
3° Horário 20 às 21h - - - 23,0 85,0 - -
4º Horário 21 às 22h - - - 22,6 90,0 - -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
5º Horário 22 às 23h - - - 22,0 90,0 - -
6º Horário 23 às 00h - - - 21,4 90,0 - -
7º Horário 00 às 01h - - - 21,4 90,0 - -
8º Horário 01 às 02h - - - 21,0 90,0 - -
9º Horário 02 às 03h - - - 21,0 91,0 - -
10ºHorário 03 às 04h - - - 21,0 91,0 - -
11°Horário 04 às 05h - - - 20,6 91,0 - -
12ºHorário 05 às 06h - - - 20,6 91,0 - -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
A tabela dezoito mostra os dados de um campo com duração de três horas,
realizado no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de
Capim Branco I) em fevereiro de 2004. Nela constata-se a captura de um Ae. (Och.)
scapularis fêmea, durante o segundo horário. Registraram-se altas temperaturas e muita
umidade.
Tabela 18 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 13 de fevereiro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,3 85,0 -
2º Horário 19 às 20h Ae. scapularis - 01 24,3 89,0 01
3° Horário 20 às 21h - - 23,0 91,0 -
Total
- 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela dezenove foram registrados os dados de um campo com duração de três
horas, realizado no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em
fevereiro de 2004. Não foi capturado nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis. As
temperaturas registradas ficaram acima de 24ºC e umidade relativa do ar ficou entre UI 89,0%
e UF 91,0%.
Tabela 19 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 20 de fevereiro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos
Fêmeas
T(ºC) U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - - 25,8 89,0 - -
2º Horário 19 às 20h - - - 25,0 91,0 - -
3° Horário 20 às 21h - - - 24,0 91,0 - -
TOTAL - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela vinte em que está descrito campo com duração de 3h, realizado em
março de 2004, no ponto próximo à margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica
de Capim Branco I) não se tem registro da presença de exemplares de Aedes (Och.)
scapularis. As temperaturas registradas variaram entre TI 22,7ºC e TF 22,2ºC e umidade
relativa do ar mantiveram-se estáveis do inicio ao fim da captura em 91,0%.
Tabela 20 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 09 de março de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,7 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,3 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 22,2 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em março de 2004 durante campo realizado no ponto de controle (barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis
compareceu a armadilha de Shannon (cf. TABELA 21). Nesta data as temperaturas
registradas foram de TI 22,2ºC e TF 21,5ºC com umidade relativa do ar estável de 91,0%.
Tabela 21 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 16 de março de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,2 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,1 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,5 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 22 onde está registrada a captura prevista para 12h consecutivas e que
foi encerrada às 4h em virtude das explosões programadas para iniciar às 5h, nesta noite não
se teve registro da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. Esta captura foi feita no
ponto próximo à margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco
I) no mês de abril de 2004. As temperaturas registradas tiveram pouca variação com TI
23,9ºC e TF 20,8ºC e a umidade relativa do ar não variou ficando nos 91,0% a noite toda.
Tabela 22 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 20 a 21 de abril de 2004, das 18 às 4h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 23,9 91,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
2º Horário 19 às 20h - - 24,1 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,2 91,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 22,9 91,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 22,3 91,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 21,6 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 21,7 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 20,9 91,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 20,7 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 20,8 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na captura de 12h registrada na tabela 23, nenhum exemplar de Ae. (Och.)
scapularis aproximou-se da armadilha de Shannon para que pudesse ser capturado. Este
campo foi feito no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) no
mês de abril de 2004. As temperaturas não variaram significativamente ficando com TI de
22,4ºC e TF 19,1ºC a umidade relativa do ar nesta noite teve comportamento diferente das
anteriores com UI de 91,0% e UF de 90,0%.
Tabela 23 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, de 27 a 28 de abril de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18h às 19h - - 22,4 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,1 91,0 -
3° Horário 20às 21h - - 21,7 91,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 20,8 91,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 20,6 91,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
6º Horário 23 às 00h - - 20,4 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 20,3 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 20,5 91,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 20,3 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 19,7 90,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 19,1 90,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 19,1 90,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
ANEXO B
Usina Hidrelétrica de Capim Branco II, de maio de 2003 a fevereiro de 2005
O primeiro campo realizado na área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II, se deu no ponto próximo ao rio Araguari, com duração de 12h em maio de 2003.
Registrou-se temperaturas baixas com queda significativa de 11,5ºC, do primeiro para o
décimo segundo horário. E aumento de 34% na umidade relativa do ar (cf. TABELA 1).
Verifica-se ainda que não registrou-se Ae. (Och.) scapularis em nenhum dos horários.
Tabela 1 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 08 a 09 de maio de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 17,1 65,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 16,5 70,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 15,8 73,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 14,6 76,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 13,1 80,3 -
6º Horário 23 às 00h - - 12,4 82,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 11,7 86,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 10,6 90,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 09,5 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 07,3 96,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
11ºHorário 04 às 05h - - 06,4 99,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 05,6 99,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Identificados por: LEMOS, J. C.; REZENDE, K.; VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Culicídeos confirmados por FERNANDES, A, 2006. Biólogo e Técnico do laboratório de Culicidologia da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – SP.
*Quando o valor numérico é nulo. SILVA, et al (2005).
No s seguinte, junho de 2003, no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco II), promoveu-se uma captura de 3h. Observando a
tabela dois podemos verificar que não foi registrada atividade faunística do alado de Ae.
(Och.) scapularis, em nenhum dos horários. Durante estas 3h as temperaturas oscilaram
apenas 3ºC, do primeiro para o terceiro horário. Com aumento de 17% na umidade relativa do
ar.
Tabela 2 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 05 de junho de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,1 82,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 20,0 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 18,5 99,0 -
Total
- -
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela três está registrada uma captura de 3h no mês de junho de 2003, no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II). Podemos verificar
que não foi capturado nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis, em nenhum dos horários.
As temperaturas oscilaram 5,9ºC, do primeiro para o terceiro horário. E obteve-se o registro
de aumento em 27% na umidade relativa do ar.
Tabela 3 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 12 de junho de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18h às 19h - - 20,4 72,0 -
2º Horário 19h às 20h - - 17,0 80,0 -
3° Horário 20h às 21h - - 14,5 99,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
A tabela quatro que se tem a captura de 12h no mês de julho de 2003, no ponto
próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II). Verifica-se
que em nenhum dos horários, capturou-se espécimens de Ae. (Och.) scapularis. Registrou-se
que as temperaturas oscilaram 8,5ºC, do primeiro para o décimo segundo horário, com
aumento em 21% na umidade relativa do ar.
Tabela 4 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 03 a 04 de julho de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 19,5 70,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 19,3 70,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 18,5 72,5 -
4º Horário 21 às 22h - - 18,0 73,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
5º Horário 22 às 23h - - 17,2 80,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 17,0 85,5 -
7º Horário 00 às 01h - - 15,0 89,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 14,8 90,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 13,9 90,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 12,4 91,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 11,9 91,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 11,0 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Verifica-se na tabela cinco durante a captura de 12h realizada no mês de julho de
2003, no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II), que não
capturou-se nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. Observa-se ainda que as temperaturas
oscilaram 10,7ºC, caindo de 19,1ºC TI para 09,6ºC TF, do primeiro para o décimo segundo
horário, com aumento em 33% na umidade relativa do ar.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
8º Horário 01 às 02h - - 13,6 90,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 12,5 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 11,4 96,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 10,4 99,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 09,6 99,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela seis registrou-se a captura de 3h realizada no mês de agosto de 2003, no
ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco
II). Nela constata-se que não houve captura de nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
Observa-se ainda que a TI fora 22,3ºC, caindo para 19,6ºC a TF, do primeiro para o terceiro
horário, e com aumento em 15% na umidade relativa do ar.
Tabela 6 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 08 de agosto de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos meas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,3 74,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 20,9 83,0 -
3º Horário 20 às 21h - - 19,6 89,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Verifica-se na tabela sete que não houve captura de nenhum espécime de Ae.
(Och.) scapularis. Nela está registrada a captura de 3h realizada no mês de agosto de 2003, no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II). Observa-se ainda que
a TI fora 25,2ºC, caindo para 21,0ºC a TF, do primeiro para o terceiro horário, e com aumento
em 7% na umidade relativa do ar.
Tabela 7 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 29 de agosto de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,2 42,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 23,5 46,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 49,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela oito registro-se a captura de 3h realizada em setembro de 2003, no
ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco
II). Nela podemos constatar que nenhum espécime de Aedes (Och.) scapularis foi capturado
na armadilha de Shannon. Observamos ainda que a TI fora 25,0ºC, caindo para 20,9ºC a TF,
do primeiro para o terceiro horário, e com baixa umidade relativa do ar, sendo UI 42,0% e UF
76,0%.
Tabela 8 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 12 de setembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 42,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 23,7 56,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,9 76,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Como mostra a tabela nove, durante o trabalho de campo com duração de 3h
realizado em setembro de 2003, nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis foi capturado na
armadilha de Shannon. Este campo foi realizado no ponto de controle (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco II). Observa-se ainda que a TI fora 25,0ºC, caindo para 20,9ºC
a TF, do primeiro para o terceiro horário, e com a umidade relativa do ar de UI 91,0% e UF
95,0%.
Tabela 9 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 26 de setembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,3 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,9 95,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
no mês de outubro de 2003 a captura de 12h realizada no ponto próximo ao rio
Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II), foi realizada e com sucesso,
conforme tabela 10. Nela constata-se a captura de um espécime fêmea de Ae. (Och.)
scapularis. Observa-se ainda que a TI fora 22,4ºC, caindo para 18,2ºC a TF, do primeiro para
o décimo segundo horário, e com aumento em 19% na umidade relativa do ar.
Tabela 10 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 11 a 12 de outubro de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis
- 01 22,4 71,0 01
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
2º Horário 19 às 20h - - 22,2 75,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,9 79,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 21,5 82,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 20,8 86,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 20,1 90,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 19,4 90,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 18,3 90,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 18,3 90,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 18,0 90,0 -
11º Horário 04 às 05h - - 18,2 90,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela onze em que se registrou o campo de 12h realizado em outubro de 2003,
no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) não houve captura
de nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. Nela observa-se ainda que a TI fora 29,0ºC,
caindo para 19,0ºC a TF, e com umidade relativa do ar UI 46,0% e UF 90,0%.
Tabela 11 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 25 a 26 de outubro de 2003, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 29,0 46,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 28,2 50,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 27,9 61,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 26,4 67,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 25,9 70,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 25,6 72,0 -
Continu
a
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC) U(%)
Vento
7º Horário 00 às 01h - - 24,0 76,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 23,5 77,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 22,9 80,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 22,4 86,0 -
11°Horário 04 às 05h - - 20,1 89,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 19,0 90,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No mês de novembro de 2003 conforme registrou-se na tabela doze, houve campo
de 3h, no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco II). Nele constata-se a captura de 04 espécimens de Ae. (Och.) scapularis fêmeas,
durante o terceiro horário. Observa-se ainda que a TI fora 23,4ºC, e a TF 20,9ºC,e umidade
relativa do ar de UI 45,0% e UF 60,0%.
Tabela 12 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 20 de novembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 23,4 45,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,8 56,0 -
3° Horário 20 às 21h Ae. scapularis
- 04 20,9 60,0 04
Total - 04 04
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela treze registro-se campo de 3h de duração, realizado em novembro de
2003, no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II). Nela
constata-se a captura de 03 espécimens de Ae. (Och.) scapularis, durante o terceiro horário.
As temperaturas registradas foram de TI 23,9ºC e TF 24,7ºC, e com umidade relativa do ar
estável em 90,0%.
Tabela 13 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 30 de novembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 23,9 90,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,3 90,0 -
3° Horário 20 às 21h Ae. scapularis
- 03 24,7 90,0 03
Total - 03 03
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Conforme registrou-se na tabela quatorze, em dezembro de 2003, houve campo de
3h, no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II).
Nela constata-se a captura de 03 espécimens de Ae. (Och.) scapularis fêmeas, durante o
segundo horário. Observa-se ainda que a TI fora 27,5ºC, e a TF 25,5ºC,e umidade relativa do
ar de UI 77,0% e UF 92,0%.
Tabela 14 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 11 de dezembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 27,5 77,0 -
2º Horário 19 às 20h Ae. scapularis
- 03 26,1 84,0 03
3° Horário 20 às 21h - - 25,5 92,0 -
Total - 03 03
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela quinze registrou-se campo de 3h em dezembro de 2003, no ponto
próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II). Nela verifica-
se a captura de 02 espécimens de Ae. (Och.) scapularis fêmeas, durante o segundo horário.
Constata-se ainda TI de 27,9ºC e TF 25,0ºC, e umidade relativa do ar de UI 77,0% e UF
92,0%.
Tabela 15 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 13 de dezembro de 2003, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 27,9 77,0 -
2º Horário 19 às 20h Ae. scapularis - 02 21,6 80,0 02
3° Horário 20 às 21h - - 25,0 92,0 -
Total - 02 02
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No mês de janeiro de 2004 conforme registrou-se na tabela dezesseis, houve
campo de 12h, no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco II). Não houve captura de espécimens de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas
registradas tiveram pouca variação ficando entre TI 26,2ºC e TF 22,7ºC, e umidade relativa
do ar de UI 85,0% e UF 91,0%.
Tabela 16 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 16 a 17 de janeiro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 26,2 85,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
2º Horário 19 às 20h - - 26,0 86,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 25,8 89,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 25,2 90,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 25,0 90,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 24,8 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 24,5 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 24,0 91,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 23,6 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 23,0 91,0 -
11°Horário 40 às 05h - - 22,9 91,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - - 22,7 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em
janeiro de 2004, realizar-se-ia captura de 12h consecutivas, porém choveu a partir da meia
noite, conforme registrou-se na tabela dezessete. Não capturou-se nenhum espécime de Ae.
(Och.) scapularis. As temperaturas registradas foram TI 24,0ºC e TF 21,0ºC, e umidade
relativa do ar de UI 95,0% e UF 100,0%.
Tabela 17 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 24 a 25 de janeiro de 2004, das 18 às 0h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,0 95,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,5 95,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 95,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 21,0 99,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
5º Horário 22 às 23h - - 21,0 99,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 21,0 100,0
-
7º Horário 00 às 01h - - 24,0 100,0
-
8º Horário 01 às 02h - - 22,5 100,0
-
9° Horário 02 às 03h - - 21,0 100,0
-
10ºHorário 03 às 04h - - 21,0 100,0
-
11ºHorário 04 às 05h - - 21,0 100,0
-
12ºHorário 05 às 06h - - 21,0 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco II) em fevereiro de 2004, não capturou-se nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
As temperaturas registradas foram TI 22,5ºC e TF 19,5ºC, e umidade relativa do ar de UI
99,0% e UF 100,0% (cf. TABELA 18).
Tabela 18 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 11 de fevereiro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,5 99,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 20,9 99,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 19,5 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em fevereiro de 2004, no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de
Capim Branco II), realizou-se captura de 3h. Não capturou-se nenhum espécime de Ae. (Och.)
scapularis. As temperaturas registradas foram TI 22,9ºC e TF 20,0ºC, e umidade relativa do
ar de UI 95,0% e UF 100,0% (cf. TABELA 19).
Tabela 19 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 19 de fevereiro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,9 95,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,3 99,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,0 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco II) em março de 2004, realizou-se captura de 3h, conforme registrou-se na tabela
vinte. Capturou-se 18 espécimens de Ae. (Och.) scapularis no primeiro horário e 02
espécimens no segundo, sendo todas fêmeas. As temperaturas registradas foram TI 22,5ºC e
TF 19,5ºC, e umidade relativa do ar de UI 91,0% e UF 90,0%.
Tabela 20 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 23 de março de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18h às 19h Ae. scapularis - 18 22,5 91,0 18
2º Horário 19h às 20h Ae. scapularis - 02 20,3 90,0 02
3° Horário 20h às 21h - - 19,5 90,0 -
Total - 20 20
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Realizou-se campo de 3h, conforme está registrado na 21, no ponto de controle
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em março de 2004. Não capturou-se
nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas registradas foram TI 23,7ºC e TF
20,4ºC, e umidade relativa do ar de UI 73,0% e UF 90,0%.
Tabela 21 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 26 de março de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 23,7 73,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,3 86,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,4 90,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 22 registrou-se campo de 12h, realizado no ponto próximo ao rio
Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em abril de 2004. Observa-se
que não foi capturado nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas registradas
tiveram pouca oscilação sendo TI 22,8ºC e TF 18,6ºC, e umidade relativa do ar estável em
91,0%.
Tabela 22 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 02 a 03 de abril de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,8 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,6 91,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
3° Horário 20 às 21h - - 20,9 91,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 20,4 91,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 20,1 91,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 19,9 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 19,3 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 19,4 91,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 19,9 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 19,3 91,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 19,3 91,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 18,6 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 23 temos o registro de outro campo com duração de 12h ainda no mês
de abril de 2004, agora no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco II). Novamente não se capturou nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. As
temperaturas registradas foram TI 21,9ºC e TF 18,0ºC, e umidade relativa do ar de UI 91,0%
e UF 90,0%.
Tabela 23 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 23 à 24 de abril de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 21,9 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,5 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,1 91,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 19,8 90,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 19,4 90,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
6º Horário 23 às 00h - - 19,1 90,0 -
registradas foram TI 21,8ºC e TF 22,2ºC, e a umidade relativa do ar de UI 82,0% e UF 91,0%.
Tabela 25 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 25 de maio de 2004, de 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 21,8 82,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,3 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 22,2 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
no mês de junho de 2004 conforme tabela 26, registrou-se captura de três
espécimens fêmeas de Ae. (Och.) scapularis durante o primeiro horário, em um trabalho de
campo com duração de 3h, realizado no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco II). As temperaturas registradas foram TI 21,4ºC e TF 16,7ºC, e
a umidade relativa do ar de UI 91,0% e UF 90,0%.
Tabela 26 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 15 de junho de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis - 03 21,4 91,0 03
2º Horário 19 às 20h - - 19,0
90,0
-
3° Horário 20 às 21h - - 16,7 90,0 -
Total - 03 03
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Ainda no mês de junho de 2004, realizou-se outro campo com duração de 3h, no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) conforme tabela 27.
Porém não se registrou captura de nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. As
temperaturas registradas foram TI 21,0ºC e TF 18,0ºC, e umidade relativa do ar de UI 72,0%
e UF 82,0%.
Tabela 27 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 29 de junho de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 21,0 72,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 20,4 80,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 18,0 82,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 28 registrou-se campo com duração de 12h, realizado no ponto de
controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em julho de 2004. Porém
nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis foi capturado. As temperaturas registradas foram
TI 17,0ºC e TF 10,0ºC, e umidade relativa do ar de UI 51,0% e UF 85,0%.
Tabela 28 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 26 e 27 de julho de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 17,0 51,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 17,0 67,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 15,0 76,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
4º Horário 21 às 22h - - 14,0 87,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 13,0 87,0 -
6° Horário 23 às 00h - - 12,0 86,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 12,0 86,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 12,0 86,0 -
9° Horário 02 às 03h - - 12,0 86,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 11,0 85,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 11,0 85,0 -
12°Horário 05 às 06h - - 10,0 85,0 -
Total
- -
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Durante campo com duração de 12h realizado no ponto próximo ao rio Araguari
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em julho de 2004. Observa-se na tabela
29 que se tem registro de um espécime fêmea de Ae. (Och.) scapularis capturado durante o
segundo horário. As temperaturas registradas foram TI 18,3ºC e TF 11,0ºC, e umidade
relativa do ar de UI 79,0% e UF 86,0%.
Tabela 29 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 30 a 31 de julho de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 18,3 79,0 -
2º Horário 19 às 20h Ae. scapularis
- 01 15,5 88,0 01
3° Horário 20 às 21h - - 14,7 88,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 13,6 87,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 13,1 87,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
6º Horário 23 às 00h - - 12,4 87,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 12,0 86,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 11,0 86,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 11,1 86,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 11,0 86,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 11,0 86,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 11,0 86,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela trinta onde se tem registro de um campo com duração de 3h, realizado
no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em agosto de
2004. Observa-se o registro da captura de dois espécimens fêmeas de Ae. (Och.) scapularis
durante o primeiro horário. As temperaturas registradas foram TI 23,0ºC e TF 21,0ºC, e
umidade relativa do ar de UI 50,0% e UF 67,0%.
Tabela 30 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 26 de agosto de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis
- 02 23,0 50,0 02
2º Horário 19 às 20h - - 22,5
55,0
-
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 67,0 -
Total - 02 02
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Ainda no mês de agosto de 2004, agora no ponto próximo ao rio Araguari
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II), capturaram-se cinco espécimens
fêmeas de Ae. (Och.) scapularis durante o primeiro horário. Conforme se encontra registrado
na tabela 31. As temperaturas registradas foram TI 25,5ºC e TF 21,0ºC, e umidade relativa do
ar de UI 62,0% e UF 81,0%.
Tabela 31 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 27 de agosto de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis
- 05 25,5 62,0 05
2º Horário 19 às 20h - - 22,8
73,0
-
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 81,0 -
Total - 05 05
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 32 registrou-se campo com duração de 3h realizado no ponto próximo
ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em setembro de 2004.
Não registrou-se captura de nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas
registradas foram TI 28,8ºC e TF 23,5ºC, e baixa umidade relativa do ar de UI 32,0% e UF
50,0%.
Tabela 32 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 22 de setembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 28,8 32,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 26,1 41,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,5 50,0 -
Total - - -
A tabela 33 mostra os dados de um campo com duração de 3h no ponto de
controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em setembro de 2004. A TI foi
de 30,8ºC e TF 29,4ºC, a umidade relativa do ar foi de UI 37,0% e UF 40,0%. Nesta data não
foram capturados nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 33 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
da área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 29 de setembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 30,8 37,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 29,9 41,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 29,4 40,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 34 observa-se que não se capturou nenhum espécime de Ae. (Och.)
scapularis. Os dados registrados são de um campo com duração de 12h no ponto de controle
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em outubro de 2004. As temperaturas
registradas foram TI 29,0ºC e TF 17,0ºC, e umidade relativa do ar foi de UI 33,0% e UF
78,0%.
Tabela 34 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 06 a 07 de outubro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 29,0 33,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 28,0 32,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
3° Horário 20 às 21h - - 27,0 32,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 26,0 32,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 23,0 30,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 23,0 34,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 22,0 49,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 22,0 49,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 21,0 56,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 20,0 56,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 20,0 63,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 17,0 78,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
na tabela 35 em que registrou-se os dados de outro campo com duração de 12h
agora no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II)
em outubro de 2004. A TI foi de 26,4ºC e TF 21,0ºC, a umidade relativa do ar foi de UI
76,0% e UF 91,0%. Nesta data capturou-se um espécime fêmea de Ae. (Och.) scapularis
durante o primeiro horário.
Tabela 35 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 24 a 25 de outubro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis
- 01 26,4 76,0 01
2º Horário 19 às 20h - - 23,8 83,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,3 91,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 23,0 91,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 22,5 91,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
6º Horário 23 às 00h - - 21,8 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 21,4 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 21,4 91,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 21,1 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 21,0 91,0 -
11º Horário 04 às 05h - - 21,0 91,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Durante a realização de um campo com duração de 3h no ponto próximo ao rio
Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em novembro de 2004,
capturou-se um espécime fêmea de Ae. (Och.) scapularis no segundo horário (cf. Tabela 36).
A TI foi de 27,0ºC e TF 23,0ºC, a umidade relativa do ar foi de UI 76,0% e UF 91,0%.
Tabela 36 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 23 de novembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 27,0 76,0 -
2º Horário 19 às 20h Ae. scapularis
- 01 26,5
76,0
01
3° Horário 20 às 21h - - 23,0 91,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 37 onde estão registrados os dados de um campo com duração de 3h, no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em novembro de
2004. A TI foi de 28,6ºC e TF 26,4 e a umidade relativa do ar foi de UI 95,0% e UF 100,0%,
com forte precipitação atmosférica. Nesta data não se capturou nenhum espécime de Ae.
(Och.) scapularis.
Tabela 37 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 24 de novembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 28,6 95,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 26,9 99,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 26,4 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em 16 de dezembro de 2004, realizou-se campo de 3h no ponto controle, da área
de construção da UHE Capim Branco II (cf. TABELA 38). Não capturou-se nenhum
exemplar de Ae. (Och.) scapularis. Nesta noite registrou-se TI de 28,0ºC e TF de 26,1ºC e a
umidade relativa inicial foi de 99,0% e UF de 100,0%.
Tabela 38 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 16 de dezembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 28,0 99,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 27,9 99,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 26,1 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No dia 18 de dezembro de 2004, não capturou-se nenhum exemplar de Ae. (Och.)
scapularis no ponto próximo ao rio Araguari, na área de construção da UHE Capim Branco II.
Registrou-se altas temperaturas sendo TI 28,8ºC e TF 26,0 e a umidade relativa do ar foi UI
96,0% e UF 100,0% (cf. TABELA 39).
Tabela 39 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 18 de dezembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 28,8 96,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 27,1 99,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 26,0 100,0
-
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 40 em que se registraram os dados de um campo com duração de 12h no
ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em
janeiro de 2005. A TI foi de 25,0ºC e TF 23,0ºC, a umidade relativa do ar foi de UI 92,0% e
UF 91,0%. Nesta data não foram capturados nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 40 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 14 a 15 de janeiro de 2005, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 92,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,0 92,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 25,0 92,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 23,0 99,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 22,7 99,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 21,8 99,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
7º Horário 00 às 01h - - 21,1 99,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 21,0 99,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 20,8 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 22,0 91,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 22,0 91,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 23,0 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 41 em que se registraram os dados de um campo com duração de 12h no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em janeiro de 2005.
A TI foi de 27,0ºC e TF 22,6ºC, a umidade relativa do ar foi de UI 93,0% e UF 99,0%. Nesta
data não capturou-se nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 41 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 17 a 18 de janeiro de 2005, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 27,0 93,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 26,0 93,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 25,7 93,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 25,0 95,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 25,0 97,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 24,8 98,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 24,1 99,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 23,0 99,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 23,0 99,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 22,9 99,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
11ºHorário 04 às 05h - - 22,8 99,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 22,6 99,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
A tabela 42 mostra os dados de um campo com duração de 3h no ponto próximo
ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em fevereiro de 2005. A
TI foi de 24,0ºC e TF 21,0ºC, a umidade relativa do ar foi de UI 84,0% e UF 83,0%. Nesta
data não foram capturados nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 42 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, de 21 de fevereiro de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,0 83,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,3 82,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 82,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 43 onde se registraram os dados de um campo com duração de 12h no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em fevereiro de 2005.
A TI foi de 25,0ºC e TF 18,5ºC, e a umidade relativa do ar foi de UI 83,0% e UF 91,0%.
Nesta data capturou-se um espécime fêmea de Ae. (Och.) scapularis durante o quarto horário.
Tabela 43 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 23 a 24 de fevereiro de 2005, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 83,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,0 85,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 22,0 91,0 -
4º Horário 21 às 22h Ae. scapularis
- 01 21,0 91,0 01
5º Horário 22 às 23h - - 21,0 91,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 20,0 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 19,5 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 19,0 91,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 19,0 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 18,8 91,0 -
11º Horário 04 às 05h - - 18,5 91,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
ANEXO C
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I, de maio de 2004 a abril de 2005
Após alteração ambiental realizou-se o primeiro campo com duração de três horas
no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em maio de 2004.
Constatou-se a presença de um culicídeo durante o primeiro horário. Ao ser capturado na
armadilha de Shannon este foi posteriormente identificado como sendo uma exemplar mea
de Ae. (Och.) scapularis. Na tabela um está registrado tal captura, podendo-se ainda verificar
temperaturas com baixa oscilação e alta umidade relativa do ar.
Tabela 1 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 07 de maio de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis *- 01 22,0 91,0 01
2º Horário 19 às 20h - - 20,9 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,6 91,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Identificados por: LEMOS, J. C.; REZENDE, K.; VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Culicídeos confirmados por FERNANDES, A, 2006. Biólogo e Técnico do laboratório de Culicidologia da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – SP.
*Quando o valor numérico é nulo. SILVA, et al (2005).
Na tabela dois onde registrou-se captura de 3h realizada no ponto próximo a
margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em maio de
2004, não se tem registro da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. As
temperaturas tiveram pouca variação ficando a TI 22,5ºC e TF 20,8ºC e umidade relativa do
ar com UI de 82,0% e UF de 91,0%.
Tabela 2 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 21 de maio de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,5 82,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,2 90,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,8 91,0 -
TOTAL
-
-
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Novamente, como mostrado na tabela três não se tem registro da presença de
exemplares de Ae. (Och.) scapularis. Este campo foi realizado no ponto próximo a margem
do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em junho de 2004. As
temperaturas oscilaram pouco passando de TI 20,9ºC para TF 19,0ºC e a umidade relativa do
ar subiram de UI de 86,0% para UF de 90,0%.
Tabela 3 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 08 de junho de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 20,9 86,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 20,0 80,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 19,0 90,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela quatro em que registrou-se campo realizado no mês de junho de 2004,
nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis se aproximou da armadilha a fim de que fosse
capturado. Este campo foi realizado no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de
Capim Branco I). As temperaturas registradas tiveram pouca oscilação ficando a TI 21,0ºC e
TF 20,5ºC com umidade relativa do ar subindo de UI 80,0% para UF 85,0%.
Tabela 4 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 22 de junho de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 21,0 80,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 20,8 85,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,5 85,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
No mês de julho 2004 o campo foi de 12h consecutivas, como mostra a tabela
cinco, porém não se capturou nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis. Este foi feito no
ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I). Foram
registradas temperaturas oscilando entre TI 21,0ºC e TF 13,0ºC com umidade relativa do ar
subindo de UI 72,0% para UF 88,0%.
Tabela 5 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 02 a 03 de julho de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 21,0 72,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
2º Horário 19 às 20h - - 20,0 89,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 19,0 89,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 18,0 89,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 17,0 89,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 16,0 89,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 16,5 88,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 15,2 88,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 14,3 88,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 13,5 88,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 13,1 88,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 13,0 88,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Constata-se na tabela seis que nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis foi
capturado no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em julho
de 2004. Registrou-se pouca oscilação nas temperaturas ficando a TI 19,0ºC e TF 10,0ºC e
umidade relativa do ar variando de UI 50,0% para UF 85,0%.
Tabela 6 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, da
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 23 e 24 de julho de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 19,0 50,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 18,0 57,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 17,0 66,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 16,0 75,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 15,0 75,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
6º Horário 23 às 00h - - 15,8 75,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 13,6 86,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 12,5 86,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 12,5 86,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 11,1 86,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 10,7 86,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 10,0 85,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela sete registrou-se o campo realizado no ponto próximo ao rio Araguari
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em agosto de 2004, nenhum exemplar de
Ae. (Och.) scapularis foi capturado. As temperaturas registradas tiveram pouca oscilação
ficando a TI 22,0ºC e TF 20,0ºC com umidade relativa do ar de UI 79,0% e UF 82,0%.
Tabela 7 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, da área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 13 de agosto de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 22,0 79,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 21,0 79,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 20,0 82,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Não se capturou nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis no ponto de controle
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em agosto de 2004, como mostra a
tabela oito. As temperaturas registradas tiveram pouca oscilação ficando a TI 23,0ºC e TF
22,0ºC com umidade relativa do ar de UI 50,0% para UF 65,0%.
Tabela 8 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 25 de agosto de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 23,0 50,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,5 55,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 22,0 65,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em setembro de 2004 no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de
Capim Branco I) não se capturou nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis, conforme tabela
nove. As temperaturas registradas tiveram pouca oscilação ficando a TI 24,5ºC e TF 22,4ºC
com umidade relativa do ar subindo de UI 53,0% para UF 65,0%.
Tabela 9 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 15 de setembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,5 53,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 23,3 58,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 22,4 65,0 -
Total
- -
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
A tabela dez mostra uma captura com duração de 3h, realizada em setembro de
2004 no ponto próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco I). Nela observa-se que as temperaturas registradas foram TI 29,6ºC e TF 27,6ºC e
decréscimo na umidade relativa do ar em 5%. Mais uma vez não se capturou exemplares de
Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 10 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 27 de setembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 29,6 40,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 28,0 45,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 27,6 35,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela onze onde se tem registrado uma captura com duração de 12h, realizada
no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em
outubro de 2004, observa-se que não foi registrada a captura de exemplares de Ae. (Och.)
scapularis. Durante este campo as temperaturas registradas foram TI de 29,0ºC e TF de
18,9ºC com aumento da umidade relativa do ar em 49%.
Tabela 11 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, de 29 a 30 de outubro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 29,0 41,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 28,0 68,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 27,5 75,0 -
Cont
inua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
4º Horário 21 às 22h - - 27,0 82,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 25,5 82,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 25,0 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 24,0 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 22,5 90,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 21,0 90,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 19,5 90,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 19,5 90,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 18,9 90,0 - -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela doze registrou-se campo com duração de 12h, realizado no ponto de
controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em outubro de 2004, observa-se
que o foi registrada a presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. Durante esta noite
as temperaturas registradas foram TI de 29,6ºC e TF de 19,6ºC com umidade relativa do ar de
UI 41,0% e UF 90,0%.
Tabela 12 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, de 30 a 31 de outubro de 2004, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 29,6 41,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,0 68,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,6 75,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 23,0 75,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 22,7 80,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
6º Horário 23 às 00h - - 21,8 82,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 21,1 82,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 21,0 85,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 20,8 90,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 20,2 90,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 19,8 90,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 19,6 90,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
na tabela treze em que registrou-se a captura de três horas realizada no ponto
próximo a margem do rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) no
mês de novembro de 2004, constatou-se a presença de seis espécimens fêmeas de Ae. (Och.)
scapularis durante o segundo horário. Com temperaturas altas e pouca oscilação e umidade
relativa do ar variando entre UI 70,0% e UF 87,0%.
Tabela 13 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 26 de novembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 26,0 70,0 -
2º Horário 19 às 20h Ae. scapularis - 06 25,8 76,0 06
3° Horário 20 às 21h - - 24,4 87,0 -
Total - 06 06
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em 27 de novembro de 2004, durante a captura realizada no ponto de controle, da
área de construção da UHE Capim Branco I, não se capturou nenhum exemplar de Ae. (Och.)
scapularis (cf. TABELA 14). Registrou-se temperaturas de TI 25,0ºC e TF 23,9ºC e a
umidade relativa do ar variou entre UI 65,0% e UF 77,0%.
Tabela 14 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 27 de novembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 65,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,4 70,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,9 77,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco I) em dezembro de 2004, instalou-se a armadilha de Shannon, porém nenhum
espécime de Ae. (Och.) scapularis foi capturado, como pode-se constatar na tabela quinze. As
temperaturas registradas tiveram pouca oscilação ficando TI 25,0ºC e TF 23,0ºC e a umidade
relativa do ar variando entre UI 84,0% e UF 91,0%.
Tabela 15- Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 13 de dezembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 84,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,0 85,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,0 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela dezesseis registrou-se campo com duração de 3h, realizado no ponto de
controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em dezembro de 2004, o
registrou-se a presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. Durante esta noite as
temperaturas registradas foram TI de 26,0ºC e TF de 25,0ºC com umidade relativa do ar de UI
82,0% e UF 85,0%.
Tabela 16 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 14 de dezembro de 2004, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 26,0 82,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,5 85,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 25,0 85,0 -
Total
-
-
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela dezessete onde se encontra registrado campo com duração de 3h,
realizado no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim
Branco I) em janeiro de 2005, constata-se que o se registrou a presença de exemplares de
Ae. (Och.) scapularis. Observou-se pouca oscilação da temperatura sendo TI de 26,0ºC e TF
de 24,0ºC e umidade relativa do ar de UI 72,0% e UF 91,0%.
Tabela 17 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 16 de janeiro de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 26,0 72,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,0 80,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 24,0 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela dezoito registrou-se campo realizado no ponto de controle (barragem da
Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em janeiro de 2005, porém não constatou-se a
presença de nenhum exemplar de Ae. (Och.) scapularis. Durante este campo as temperaturas
registradas foram TI de 27,0ºC e TF de 24,0ºC com umidade relativa do ar estável em 90,0%.
Tabela 18 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, da
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 20 de janeiro de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos meas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 27,0 90,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,0 90,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 24,0 90,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em fevereiro de 2005 realizou-se campo com duração de 12h, no ponto próximo
ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) conforme tabela
dezenove. Não registro da presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis na armadilha
de Shannon. Registrou-se nesta noite altas temperaturas com TI de 24,0ºC e TF de 19,0ºC e
umidade relativa do ar de UI 72,0% e UF 90,0%.
Tabela 19 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 14 e 15 de fevereiro de 2005, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,0 72,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 23,0 85,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 91,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 20,0 90,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 19,0 90,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 19,0 90,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 18,3 90,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 18,0 90,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 18,0 90,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 18,0 90,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 18,0 90,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 19,0 90,0 -
TOTAL - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela vinte em que se registrou campo com duração de 12h, realizado no
ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em fevereiro de 2005,
não se registrou a presença de exemplares de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas durante
esta noite foram TI de 26,0ºC e TF de 20,0ºC com alta umidade relativa do ar de UI 82,0% e
UF 91,0%.
Tabela 20 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 25 e 26 de fevereiro de 2005, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 26,0 82,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 25,5 82,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 25,0 90,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 24,0 90,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
5º Horário 22 às 23h - - 23,0 90,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 23,5 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 22,5 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 22,0 91,0 -
9º Horário 02 às 03h - - 22,0 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 21,0 91,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 20,5 91,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 20,0 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Em março de 2005 no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco I) não se registrou a presença de exemplares de Ae. (Och.)
scapularis conforme tabela 21. A temperatura teve pouca oscilação ficando entre TI de 23,0ºC
e TF de 21,0ºC e umidade relativa do ar estável em 91,0%.
Tabela 21 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 12 de março de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 23,0 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,4 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 22 em que se registrou campo com duração de 3h, realizado no ponto de
controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em março de 2005, constatou-se
que não foram capturados exemplares de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas registradas
foram TI de 25,0ºC e TF de 23,0ºC com umidade relativa do ar estável em 91,0%.
Tabela 22 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto de controle,
da área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no Município de
Uberlândia – MG, em 13 de março de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
1º Horário 18 às 19h - - 25,0 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,5 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,0 91,0 -
TOTAL
- -
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela 23 registrou-se campo realizado no ponto próximo ao rio Araguari
(barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco I) em abril de 2005, observa-se que não foi
constatada a presença de espécimens de Ae. (Och.) scapularis. As temperaturas registradas
ficaram entre TI de 22,6ºC e TF de 13,6ºC com umidade relativa do ar UI 91,0% e UF 90,0%.
Tabela 23 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao
rio Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco I, no
Município de Uberlândia – MG, em 16 e 17 de abril de 2005, das 18 às 6h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18h às 19h 22,6 91,0
2º Horário 19h às 20h
21,6
91,0
3° Horário 20h à
s 21h
20,3
91,0
4º Horário 21h às 22h 20,0 91,0
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC) U(%)
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
4º Horário 21 às 22h - - 20,0 91,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 19,1 91,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 18,8 91,0 -
7º Horário 00 às 01h - - 18,0 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 17,9 91,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 16,7 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 15,5 91,0 -
11ºHorário 04 às 05h - - 14,8 91,0 -
12ºHorário 05 às 06h - - 13,6 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
ANEXO D
Usina Hidrelétrica de Capim Branco II, de março a abril de 2005
Em março de 2005 não capturou-se nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis,
(cf. TABELA 1). Nesta mesma tabela estão registrados os dados de um campo com duração
de 3h no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II)
com TI de 24,5ºC e TF 23,4ºC, e a umidade relativa do ar de UI 76,0% e UF 84,0%.
Tabela 1 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 15 de março de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h *- - 24,5 76,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 24,0 80,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 23,4 84,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Identificados por: LEMOS, J. C.; REZENDE, K.; VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Culicídeos confirmados por FERNANDES, A, 2006. Biólogo e Técnico do laboratório de Culicidologia da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – SP.
*Quando o valor numérico é nulo. SILVA, et al (2005).
Na tabela dois em que se registraram os dados de um campo com duração de 3h
no ponto de controle (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) em março de
2005. A TI foi de 24,0ºC e TF 21,5ºC, e a umidade relativa do ar ficou estável em 91,0%.
Nesta data não foram capturados nenhum espécime de Ae. (Och.) scapularis.
Tabela 2 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, em 29 de março de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,0 91,0 -
2º Horário 19 às 20h - - 22,2 91,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 21,5 91,0 -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Durante campo com duração de 12h no ponto de controle (barragem da Usina
Hidrelétrica de Capim Branco II) em abril de 2005. Registrou-se a captura, no primeiro
horário, de um espécime fêmea de Ae. (Och.) scapularis conforme mostrado na tabela três. A
TI foi de 24,0ºC e TF 19,0ºC, a umidade relativa do ar foi de UI 90,0% e UF 91,0%.
Tabela 3 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto controle, na
área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no Município de
Uberlândia – MG, de 15 a 16 de abril de 2005, das 18 às 06h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total
Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h Ae. scapularis
- 01 24,0 90,0 01
2º Horário 19 às 20h - - 23,0 90,0 -
3° Horário 20 às 21h - - 22,0 90,0 -
4º Horário 21 às 22h - - 21,0 91,0 -
5º Horário 22 às 23h - - 20,0 91,0 -
6º Horário 23 às 00h - - 19,0 91,0 -
Continua
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas
T(ºC)
U(%) Vento
7º Horário 00 às 01h - - 18,0 91,0 -
8º Horário 01 às 02h - - 18,0 91,0 -
9ºHorário 02 às 03h - - 18,0 91,0 -
10ºHorário 03 às 04h - - 18,0 91,0 -
11º Horário 04 às 05h - - 19,0 91,0 -
Total - 01 01
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Na tabela quatro em que se registrou os dados de um campo com duração de 3h
no ponto próximo ao rio Araguari (barragem da Usina Hidrelétrica de Capim Branco II) no
mês de abril de 2005. A TI foi de 24,0ºC e TF 21,0ºC, e a umidade relativa do ar ficou estável
em 90,0%, com presença de vento. Nesta data não foram capturados nenhum espécime de Ae.
(Och.) scapularis.
Tabela 4 - Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de Shannon no ponto próximo ao rio
Araguari, na área de construção da barragem da UHE Capim Branco II, no
Município de Uberlândia – MG, em 20 de abril de 2005, das 18 às 21h.
Horários
Identificação Fatores Climáticos
Total Espécies Machos Fêmeas T(ºC)
U(%)
Vento
1º Horário 18 às 19h - - 24,0 90,0 Sim -
2º Horário 19 às 20h - - 23,5 90,0 Sim -
3° Horário 20 às 21h - - 21,0 90,0 Sim -
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
ANEXO E
As tabelas a seguir são resumos das tabelas constantes nos anexos A, B, C e D, e
produzidas com a finalidade de gerar os gráficos que foram inseridos no Capítulo Resultados
e Discussões.
Resumo da 1ª etapa barragem UHE Capim Branco I (maio/2003 a abril/2004)
Tabela 1 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto próximo ao rio Araguari, da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco I, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média
mensal e Umidade média mensal na etapa de estudo, período anterior a
alteração ambiental (maio/2003 a abril/2004).
Meses Ae. (Och.) scapularis
Temperatura média ºC
Umidade média %
m *- 16,50 89,20
j - 16,65 83,00
j - 15,90 81,50
a - 21,70 72,50
s 01 22,40 77,00
o - 21,00 79,00
n - 27,15 39,00
d - 24,50 84,50
j - 23,10 87,50
f 01 24,15 88,00
Continua
Meses Ae. (Och.) scapularis
Temperatura média % Umidade média %
m - 22,45 91,00
a - 22,35 91,00
Total 02 - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Identificados por: LEMOS, J. C.; REZENDE, K.; VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Culicídeos confirmados por FERNANDES, A, 2006. Biólogo e Técnico do laboratório de Culicidologia da
Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo – SP.
*Quando o valor numérico é nulo. SILVA, et al (2005).
Tabela 2 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto de controle, da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média mensal e
Umidade média mensal na etapa de estudo, período anterior a alteração
ambiental (maio/2003 a abril/2004).
Meses Ae. (Och.) scapularis
Temperatura média ºC
Umidade média %
m - - -
j - 15,90 83,50
j - 15,20 79,00
a 02 18,65 63,00
s - 20,40 90,50
o - 21,70 73,00
n - 25,85 67,50
d - 24,00 80,00
j 01 22,25 88,00
f - 24,90 90,00
m - 21,85 91,00
a - 20,75 90,50
Total 03 - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Resumo da 1ª etapa barragem UHE Capim Branco II (maio/2003 a fevereiro/2005)
Tabela 3 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto próximo ao rio Araguari, da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco II, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média
mensal e Umidade média mensal na etapa de estudo, período anterior a
alteração ambiental (maio/2003 a fevereiro/2005).
Meses Ae. (Och.) scapularis
Temperatura média % Umidade média %
m - 11,35 82,00
j - 20,30 90,50
j - 15,25 80,50
a - 20,95 81,50
s - 22,95 59,00
o 01 20,30 80,50
n 04 22,15 52,50
d 02 26,45 84,50
j - 24,45 88,00
f - 21,00 99,50
m 20 21,00 90,50
a - 20,70 91,00
m - 22,00 86,50
j 03 19,05 90,50
j 01 14,65 82,50
a 05 23,25 71,50
s - 26,15 41,00
o 01 23,70 83,50
n 01 25,00 83,50
d - 27,40 98,00
Continua
Meses Ae. (Och.) scapularis
Temperatura média % Umidade média %
j - 24,00 91,50
f - 22,50 82,50
Total 38 - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Tabela 4 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto de controle, da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média mensal e
Umidade média mensal na etapa de estudo, período durante a alteração
ambiental (maio/2003 a fevereiro/2005).
Meses Ae. (Och.) scapularis Temperatura médiaºC Umidade média %
m - - -
j - 17,45 85,50
j - 14,35 82,50
a - 23,10 45,50
s - 23,95 93,00
o - 24,00 68,00
n 03 24,30 90,00
d 03 26,50 84,50
j - 22,50 97,50
f - 21,45 97,50
m - 22,05 81,50
a - 19,95 90,50
m 01 23,15 87,00
j - 19,50 77,00
j - 13,50 68,00
a 02 22,00 58,50
Continua
Meses Ae. (Och.) scapularis Temperatura média % Umidade média %
s - 30,10 38,50
o - 23,00 55,50
n - 27,50 97,50
d - 27,05 99,50
j - 24,80 95,50
f 01 21,75 87,00
Total 10 - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Resumo da 2ª etapa barragem UHE Capim Branco I (maio/2004 a abril/2005)
Tabela 5 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto próximo ao rio Araguari, da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco I, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média
mensal e Umidade média mensal na 2º etapa de estudo, período durante a alteração
ambiental (maio/2004 a abril/2005).
Meses Ae. (Och.) scapularis Temperatura média ºC Umidade média %
m - 21,65 86,50
j - 19,95 88,00
j - 17,00 80,00
a - 21,00 80,50
s - 28,60 37,50
o - 23,95 65,50
n 06 25,15 78,50
d - 24,00 87,50
j - 25,00 81,50
f - 21,50 81,00
Continua
Meses Ae. (Och.) scapularis Temperatura média % Umidade média %
m - 22,00 91,00
a - 18,10 90,50
Total 06 -
-
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Tabela 6 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto de controle, da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco I, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média mensal e
Umidade média mensal na etapa de estudo, período durante a alteração
ambiental (maio/2004 a abril/2005).
Meses Ae. (Och.) scapularis Temperatura média ºC Umidade média %
m 01 21,30 91,00
j - 20,75 82,50
j - 14,50 67,50
a - 22,50 57,50
s - 23,45 59,00
o - 24,60 65,50
n - 25,15 78,50
d - 25,50 83,50
j - 25,50 90,00
f - 23,00 86,50
m - 24,00 91,00
a - 18,10 90,50
Total 01 - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Resumo da 2ª etapa de estudo, barragem UHE Capim Branco II (março e abril/2005)
Tabela 7 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto próximo ao rio Araguari, da área de construção da barragem da
UHE Capim Branco II, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média
mensal e Umidade média mensal na 2º etapa de estudo, período durante a alteração
ambiental (março e abril/2005).
Meses Ae. (Och.) scapularis
Temperatura média ºC Umidade média %
m - 23,95 80,00
a - 22,50 90,00
Total - - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Tabela 8 - Distribuição numérica mensal de Ae. (Och.) scapularis capturados na armadilha de
Shannon no ponto de controle, da área de construção da barragem da UHE Capim
Branco II, no Município de Uberlândia - MG, Temperatura média mensal e
Umidade média mensal na etapa de estudo, período durante a alteração
ambiental (março e abril/2005).
Meses Ae. (Och.) scapularis Temperatura média ºC
Umidade média %
m - 22,75 91,00
a 01 21,50 90,50
Total 01 - -
Tabela organizada por VIEIRA, G. S. da S., 2006.
Livros Grátis
( http://www.livrosgratis.com.br )
Milhares de Livros para Download:
Baixar livros de Administração
Baixar livros de Agronomia
Baixar livros de Arquitetura
Baixar livros de Artes
Baixar livros de Astronomia
Baixar livros de Biologia Geral
Baixar livros de Ciência da Computação
Baixar livros de Ciência da Informação
Baixar livros de Ciência Política
Baixar livros de Ciências da Saúde
Baixar livros de Comunicação
Baixar livros do Conselho Nacional de Educação - CNE
Baixar livros de Defesa civil
Baixar livros de Direito
Baixar livros de Direitos humanos
Baixar livros de Economia
Baixar livros de Economia Doméstica
Baixar livros de Educação
Baixar livros de Educação - Trânsito
Baixar livros de Educação Física
Baixar livros de Engenharia Aeroespacial
Baixar livros de Farmácia
Baixar livros de Filosofia
Baixar livros de Física
Baixar livros de Geociências
Baixar livros de Geografia
Baixar livros de História
Baixar livros de Línguas
Baixar livros de Literatura
Baixar livros de Literatura de Cordel
Baixar livros de Literatura Infantil
Baixar livros de Matemática
Baixar livros de Medicina
Baixar livros de Medicina Veterinária
Baixar livros de Meio Ambiente
Baixar livros de Meteorologia
Baixar Monografias e TCC
Baixar livros Multidisciplinar
Baixar livros de Música
Baixar livros de Psicologia
Baixar livros de Química
Baixar livros de Saúde Coletiva
Baixar livros de Serviço Social
Baixar livros de Sociologia
Baixar livros de Teologia
Baixar livros de Trabalho
Baixar livros de Turismo