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laboratório de informática; também necessita de ampliação da cozinha, dos banheiros e do
pátio.
Dentre outros recursos materiais,
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a escola dispõe de: aparelho de vídeo, aparelho de
tevê, retroprojetor, máquina de reprografia, dois aparelhos de som, dois computadores (sem
acesso à Internet), duas impressoras, uma antena parabólica, uma copiadora, acervo
bibliográfico, aparelho de fax, jogos pedagógicos e materiais convencionais necessários ao
funcionamento de uma escola, tais como: carteiras, mesas, armários, bebedouros etc. As salas
de aula são equipadas com carteiras, flanelógrafo, quadro-negro e mesa, cadeira e armário
para os professores. A cozinha tem fogão, geladeira, freezer e armários. Por ser muito
pequena, a sala de professores, que era sala da equipe pedagógica da escola antes, tem apenas
uma mesa com cadeiras (insuficientes para acomodar todos os professores), um flanelógrafo
grande para serem anexados informações/comunicados em geral e escaninhos para os
professores.
Na época de realização da pesquisa, a escola contava com 76 funcionários: 43
professores, 3 pedagogas, 1 secretária, 5 auxiliares de secretaria, 1 coordenadora de
biblioteca, 3 auxiliares de biblioteca, 9 serventes, 3 inspetores de alunos, 2 vigias, 2
trabalhadores para serviços gerais, 3 vice-diretores e 1 diretora escolar.
Quanto à organização escolar, a escola adota o Regime de Progressão Continuada,
estruturado em ciclos.
7
Esclareço que as escolas do ensino público municipal, em 1988,
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adotaram esse regime em dois ciclos; em 1995,
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ele foi implantado em três ciclos nas escolas
da rede municipal. Os educadores da escola acreditam que esse regime pressupõe maior
compromisso da escola com a aprendizagem do aluno ao introduzir a idéia do “aprender a
aprender”, guiada pelo respeito ao ritmo próprio de cada aluno, à construção do
conhecimento, à diversidade no modo de lidar com os diversos conteúdos e temas escolares, à
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Os dados que recolhi relativos aos recursos materiais e humanos da escola referem-se a 2004.
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No Brasil, a adoção de ciclos de escolarização, promoção continuada e programas de aceleração da
aprendizagem se difundiu com a promulgação da
LDB (lei 9.394/96), embora tenha havido experiências de
aprovações automáticas nos anos de 1960/70. Após 1982, o estado de São Paulo foi um dos primeiros a adotar
políticas de ciclo e foi seguido por vários estados e municípios, mas com formatos diferentes (
ARELARO, 1988).
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Portaria interna 1, de 20 de fevereiro de 1998: institui, na rede municipal de ensino de Uberaba, o Regime de
Progressão Continuada no nível fundamental, organizado em dois ciclos (primeiro ciclo: turmas de 7 a 10 anos;
segundo: turmas de 11 a 14 anos) (
PORTA-VOZ, Uberaba, 1998a, p. 198).
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O Regime de Ciclos ou de Progressão Continuada é um modo de organizar o tempo escolar de forma contínua
e acabar com a antiga separação do ensino em séries anuais. Nesse sistema, o aluno continua seus estudos
partindo do que já sabe, sem repetir conhecimentos já adquiridos, como ocorre no sistema de séries com a
reprovação. No final de cada ciclo, caso o aluno não tenha alcançado os objetivos propostos, ele poderá ficar
temporariamente no ciclo, até que esteja em condições de prosseguir no outro, tendo em vista seu tempo e ritmo.
O termo “permanecido” é usado em documentos oficiais em lugar de retido, para mostrar que alguns alunos, ao
final do ciclo, podem nele permanecer por mais algum tempo, até que alcancem os objetivos a serem atingidos
no ciclo.