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DEIVIS ELTON SCHLICKMANN FRAINER
CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE DOBRAS
CUTÂNEAS DE ESCOLARES DE 7-10 ANOS DE FLORIAPOLIS,
SC: UM ESTUDO USANDO O MÉTODO LMS
FLORIANÓPOLIS
2007
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
DEIVIS ELTON SCHLICKMANN FRAINER
CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE DOBRAS
CUTÂNEAS DE ESCOLARES DE 7-10 ANOS DE FLORIAPOLIS,
SC: UM ESTUDO USANDO O MÉTODO LMS
Dissertação apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em
Nutrição, do Centro de Ciências da
Saúde, da Universidade Federal de
Santa Catarina, como requisito
parcial para obtenção do título de
Mestre em Nutrição.
Orientador: Prof. Dr. Francisco de
Assis Guedes de Vasconcelos
FLORIANÓPOLIS
2007
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO
A dissertação intitulada
CURVAS DE DISTRIBUIÇÃO DOS VALORES DE DOBRAS CUTÂNEAS DE
ESCOLARES DE 7-10 ANOS DE FLORIANÓPOLIS, SC: UM ESTUDO USANDO
O MÉTODO LMS
apresentada por Deivis Elton Schlickmann Frainer
foi aprovada por todos os membros da Banca Examinadora e aceita pelo
Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Universidade Federal de Santa
Catarina, como requisito parcial a obtenção do título de
MESTRE EM NUTRIÇÃO
Área de concentração: Diagnóstico e Intervenção Nutricional em Coletividades
_____________________________________________________
Profª. Drª. Vera Lúcia Cardoso Garcia Tramonte
Departamento de Nutrição – UFSC
Coordenadora do Programa de Pós-graduação em Nutrição
_____________________________________________________
Prof. Dr. Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos
Departamento de Nutrição – UFSC
Orientador
Banca Examinadora:
_____________________________________________________
Prof. Dr. Francisco de Assis Guedes de Vasconcelos
(Presidente)
_____________________________________________________
Prof. Dr. Wolney Lisboa Conde
_____________________________________________________
Profª. Drª. Maria de Fátima Duarte
_____________________________________________________
Profª. Drª. Rosane Carla Rosendo
DISSERTAÇÃO DEFENDIDA E APROVADA EM 22 DE NOVEMBRO DE 2007.
RESUMO
FRAINER, D.E.S. Curvas de distribuição dos valores de dobras cutâneas de
escolares de 7-10 anos de Florianópolis, SC: um estudo usando o método
LMS. Dissertação de Mestrado, Florianópolis: Programa de s-Graduação em
Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina,
2007.
Introdução: a medida da espessura da dobra cutânea é um método acessível
para avaliação da composição corporal. As curvas de distribuição dos seus
valores são importantes para avaliar a prevalência de obesidade, bem como
prever o risco de doenças associadas em crianças e adultos.
Objetivo: analisar os valores das dobras cutâneas triciptal, subescapular, supra-
ilíaca e panturrilha medial e construir referenciais percentílicos de uma amostra
probabilística de escolares de 7 a 10 anos de idade (n=3.522), da rede pública e
privada de ensino de Florianópolis.
Método: para a análise foi utilizado o método LMS, de acordo com o sexo e
estratos etários. O principal pressuposto do método LMS é que para dados
independentes, com valores positivos, a transformação Box-Cox, em cada idade,
ABSTRACT
FRAINER, D.E.S. Fitting smoothed centile curves of the skinfold thickness to
assess fatness of Florianópolis (SC) schoolchildren of 7-10-y-old: a study
with LMS method. Dissertação de Mestrado, Florianópolis: Programa de Pós-
Graduação em Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal de
Santa Catarina, 2007.
Introduction: the measure of skinfold is an accessible method for evaluation of the
body composition. The curves of distribution of its values are important to assess
fatness and the prevalence of overweight, as well as to prevent the risk of illnesses
related to the obesity in children and adults. In 2002, a study was conducted in the
city of Florianopolis. A representative sample of 7- to 10-year-old schoolchildren
attending the first four grades of elementary schools of the city was selected, using
a stratified multistage cluster-sampling design. Information included anthropometric
data (height, weight, subscapular, suprailiac, triciptal and median calf skinfolds and
circumferences) and socio-economic status of the family.
Objective: the aim of this study is fitting smoothed centile curves of the skinfold
thickness to assess fatness of Florianópolis (SC) schoolchildren of 7-10-y-old. For
this, the LMS method was employed.
Method: The LMS method is a way of summarizing growth standards which
monitors the changing skewness of the distribution during childhood. It does so by
calculating the Box-Cox power needed to transform the data to normality at each
age, and displaying the results as a smooth curve against age.
Results: the parameters LMS allowed for a detailed distribution analysis of the
subcutaneous fat and the construction of reference percentiles, for each sex and
age, of the triciptal, subscapular, suprailiac and median calf skinfold, indicating
total fat, trunk and peripheral subcutaneous fat. Girls have greater values in the
triciptal and calf region; nevertheless, suprailiac skinfold presents more increment
than others skinfolds at ages 7-10 years. Boys presented more subcutaneous fat in
the triciptal and calf sites. However, they present smaller values and low increment
than girls in older ages. In both the sex, between the ages of 8 and 10 years, it was
observed a peak in the coefficient of variation of the skinfold. We believe that this
can be related to the beginning in the puberty.
Conclusions: the percentiles of the triciptal, subscapular, suprailiac and median
calf skinfolds, and also sum of them are an interesting tool to perform analyses of
trend and evolution of the body fat, and for the nutritional assessment of the 7- 10-
year-old-children.
Key-Words: skinfold thickness, distribution of body fat, nutritional status
assessment, children
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Modelos de análise da composição corporal: o modelo básico de dois
componentes e o modelo multicompartimentos. ECS significa sólidos extra-celulares
e ECF significa fluídos extra-celulares..........................................................................
22
Figura 2. Valores dos parâmetros LMS do estudo de Conde e Monteiro (2006)……...
51
Figura 3. Estatura média dos escolares de 7 a 10 anos do sexo feminino.
Florianópolis (2002).....................................................................................................
65
Figura 4. Estatura média dos escolares de 7 a 10 anos do sexo masculino.
Florianópolis (2002)………………………………………………………………………….
66
Figura 5. Tendência Secular da Desnutrição na Infância no Brasil…………………… 67
Figura 6. Dispersão dos valores do Parâmetro L……………………………………….. 67
Figura 7. Comparação do parâmetro L entre estudos, no sexo masculino................. 72
Figura 8. Comparação do parâmetro L entre estudos, no sexo feminino.................... 72
Figura 9. Dispersão dos valores medianos das dobras cutâneas para cada sexo, em
função da idade......................................................................................................
74
Figura 10. Comparação de valores da mediana da dobra cutânea triciptal (mm) de
meninos entre diversos estudos da literatura..............................................................
75
Figura 11. Comparação de valores da mediana da
dobra cutânea triciptal (mm) de
meninas entre diversos estudos da literatura..............................................................
76
Figura 12. Comparação dos valores de mediana da dobra cutânea subescapular
(mm) de meninos entre diversos estudos da literatura................................................
77
Figura 13. Comparação dos valores de mediana da dobra cutânea subescapular
(mm) de meninas entre diversos estudos da literatura................................................
78
Figura 14. Dispersão do parâmetro S para as dobras triciptal, subescapular, supra-
ilíaca e panturrilha medial, em função da idade, para o sexo masculino e feminino...
79
Figura 15. Comparação do coeficiente de variação da dobra triciptal de meninos..... 81
Figura 16. Comparação do coeficiente de variação da dobra triciptal de meninas..... 81
Figura 17. Comparação do coeficiente de variação da dobra subescapular de
meninos.........................................................................................................................
81
Figura 18. Comparação do coeficiente de variação da dobra subescapular de
meninas........................................................................................................................ 82
Figura 19. Comparação do coeficiente de variação da dobra supra-ilíaca de
meninas........................................................................................................................
82
Figura 20. O parâmetro L dos somatórios das dobras cutâneas de meninos............. 84
Figura 21. O parâmetro L dos somatórios das dobras cutâneas de meninas............. 84
Figura 22. Valores do parâmetro M (mediana) dos somatórios das dobras cutâneas
(mm) de meninos..........................................................................................................
87
Figura 23. Valores do parâmetro M (mediana) dos somatórios das dobras cutâneas
(mm) de meninas..........................................................................................................
87
Figura 24. Valores do parâmetro S dos somatórios das dobras cutâneas de
meninos.........................................................................................................................
89
Figura 25. Valores do parâmetro S dos somatórios das dobras cutâneas de
meninos.........................................................................................................................
89
Figura 26. Tendência Central (média ou mediana) de idades do início do
desenvolvime
nto de mamas (estágio B2) e idade na menarca, em diferentes
populações no mundo. .................................................................................................
93
Figura 27. Valores de Soma de 4 dobras cutâneas de acordo com o estágio
maturacional .................................................................................................................
96
Figura 28. Mediana do somatório de 3 dobras em função da idade e de acordo com
a idade da menarca de meninas brancas e negras......................................................
97
Figura 29. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra triciptal...... 118
Figura 30. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra panturrilha
medial...........................................................................................................................
118
Figura 31. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra
subescapular.................................................................................................................
119
Figura 32. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra supra-
ilíaca...............................................................................................................................
119
Figura 33. Box-Plot do escore Z da estatura para o sexo masculino............................
120
Figura 34. Box-Plot do escore Z da estatura para o sexo feminino...............................
120
Figura 35. Histograma da dobra cutânea triciptal para o sexo masculino.....................
121
Figura 36. Histograma da dobra cutânea triciptal para o sexo feminino....................... 122
Figura 37. Histograma da dobra cutânea subescapular para o sexo masculino...........
122
Figura 38. Histograma da dobra cutânea subescapular para o sexo feminino............. 122
Figura 39. Histograma da dobra cutânea supra-ilíaca para o sexo masculino..............
123
Figura 40. Histograma da dobra cutânea supra-ilíaca para o sexo feminino................
123
Figura 41. Histograma da dobra cutânea panturrilha medial para o sexo masculino....
124
Figura 42. Histograma da dobra cutânea panturrilha medial para o sexo feminino......
124
Figura 43. Histograma da gordura generalizada (soma de quatro dobras) para o
sexo masculino..............................................................................................................
125
Figura 44. Histograma da gordura generalizada (soma de quatro dobras) para o
sexo feminino................................................................................................................
125
Figura 45. Histograma da gordura generalizada (soma de quatro dobras) para o
sexo masculino..............................................................................................................
126
Figura 46. Histograma da gordura generalizada (soma de quatro dobras) para o
sexo feminino.................................................................................................................
126
Figura 47. Histograma da gordura troncular (subescapular e supra-ilíaca) para o
sexo masculino..............................................................................................................
127
Figura 48. Histograma da gordura troncular (subescapular e supra-ilíaca) para o
sexo feminino.................................................................................................................
127
Figura 49. Histograma da gordura periférica (triciptal e panturrilha medial) para o
sexo masculino..............................................................................................................
128
Figura 50. Histograma da gordura periférica (triciptal e panturrilha medial) para o
sexo feminino.................................................................................................................
128
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Problemas associados com o IMC como um indicador do estado
nutricional de crianças e adolescentes.................................................................
28
Quadro 2 - Revisão de estudos de apresentam dados de dobras cutâneas em
crianças de 7-10 anos de idade, publicados entre 1975 e 2006...........................
40
Quadro 3 - Revisão dos estudos que utilizaram o método LMS na construção
de referenciais percentílicos nos últimos 5 anos..................................................
53
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Equações preditivas para porcentagem de Gordura Corporal
(%GC), quando a Somatória (Σ) das Dobras Cutâneas do Tríceps e
Subescapular é menor ou igual a 35mm............................................................
34
Tabela 2. Equações preditivas para porcentagem de Gordura Corporal
quando é utilizado logarítmo do somatório das Dobras Cutâneas Biciptal,
Triciptal, Subescapular e Supra-ilíaca (logΣ 4DC), por autor e faixa etária da
qual elas derivaram.............................................................................................
36
Tabela 3. Valores de tendência cent
ral e dispersão do escore Z para a
variável estatura, de acordo com as idades e sexos, dos escolares de
Florianópolis (2002)…………………………………………………………………..
65
Tabela 4. Prevalência de desnutrição em escolares de 7 a 10 anos da cidade
de Florianópolis (2002). ………………………………………………....................
69
Tabela 5. Correlação controlada pela idade, entre a gordura generalizada,
gordura troncular e gordura periférica de meninos e meninas de 7 a 10 anos
de idade, Florianópolis (2002). ………………………………………….................
89
Tabela 6. Coeficiente de variação de estudos que apresentam valores para o
somatório de quatro dobras……………………………………………………........
92
Tabela 7.
Coeficiente de variação de estudos que apresentam valores para o
somatório das dobras triciptal e subescapular………………………………........
93
Tabela 8. Percentis 25, 50 e 75 da idade na entrada da puberdade (adaptado
de Sun et al. (2002) ………………………………………………………………….
96
Tabela 9. Amostra inicial (n), perdas, exclusões e amostra final, em cada
extrato etário, de acordo com o sexo e a dobra cutânea analisada…………….
117
Tabela 10. Valores percentílicos da dobra triciptal (mm), de 7 a 10 anos, para
o sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002...
129
Tabela 11. Valores percentílicos da
dobra panturrilha medial (mm), de 7 a 10
anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis,
SC, 2002. …………………………………………………………………..
...........
130
Tabela 12. Valores percentílicos da dobra subescapular (mm), de 7 a 10
anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis,
SC, 2002. ………………………………………………………………….................
131
Tabela 13. Valores percentílicos da dobra supra-ilíaca (mm), de 7 a 10 anos,
para o sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC,
2002. …………………………………………………………...................................
132
Tabela 14. Valores percentílicos do somatório das dobras triciptal,
subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial (gordura generalizada) (mm),
de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino.
População escolar de
Florianópolis, SC, 2002. ………………………………………………………….....
133
Tabela 15. Valores percentílicos do somatório das dobras triciptal e
panturrilha medial (gordura periférica) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo
masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002…………
134
Tabela 16. Valores percentílicos do somatório das dobras subescapular e
supra-ilíaca (gordura troncular) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino
e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002................................
135
Tabela 17. Valores percentílicos do somatório das dobras triciptal e
subescapular (gordura generalizada) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo
masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002...............
136
Tabela 18. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra triciptal 137
Tabela 19. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra panturrilha medial
138
Tabela 20. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra subescapular 139
Tabela 21. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra suprailíaca 140
Tabela 22. Valores mensais dos parâmetros LMS da gordura troncular 141
Tabela 23. Valores mensais dos parâmetros LMS da gordura periférica 142
Tabela 24. Valores mensais dos parâ
metros LMS da gordura generalizada
(soma das dobras triciptal, subescapular, panturrilha medial e suprailíaca)
143
Tabela 25. Valores
mensais dos parâmetros LMS da gordura generalizada
(soma das dobras triciptal e subescpular)
144
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................
9
1.1 Problema e Justificativa.............................................................................
9
1.2 Objetivos .....................................................................................................
15
1.2.1 Objetivo Geral............................................................................................
15
1.2.2 Objetivos Específicos.................................................................................
15
2 REVISÃO DE LITERATURA...........................................................................
16
2.1 Avaliação da Composição Corporal em Crianças: justificativa para o
uso da antropometria.......................................................................................
16
2.2 Dobras Cutâneas........................................................................................
24
2.2.1 O uso de dobras cutâneas em equações de predição.............................
28
2.2.2 O uso da dobras cutâneas através de sua medida direta.........................
32
2.3 O método LMS............................................................................................
44
3 MÉTODO.........................................................................................................
53
3.1 Delineamento do estudo............................................................................
53
3.2 Amostragem................................................................................................
53
3.3 Coleta de dados..........................................................................................
54
3.3.1 Medidas antropométricas...........................................................................
55
3.4 Análise dos dados......................................................................................
55
3.4.1 Análises das curvas de distribuição das dobras
cutâneas.............................................................................................................
55
3.4.2 Análise estatística .....................................................................................
57
3.5 Critérios éticos da pesquisa......................................................................
58
4 RESULTADOS e DISCUSSÃO.......................................................................
59
4.1 Caracterização da amostra pela estatura da população.........................
59
4.2 Análises da distribuição localizada da Gordura Corporal pelos
parâmetros LMS das dobras cutâneas...........................................................
63
4.3 Análises da distribuição generalizada e segmentar da Gordura
Corporal pelos parâmetros LMS das dobras cutâneas.................................
78
4.4 Valores percentílicos das dobras cutâneas ............................................
94
5 LIMITAÇÕES DO ESTUDO............................................................................
95
6 CONCLUSÃO..................................................................................................
96
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................
98
ANDICES........................................................................................................
112
14
1 INTRODUÇÃO
1.1 Problema e Justificativa
A obesidade é uma doença endócrino-metabólica crônica, heterogênea
15
Em Florianópolis, um estudo representativo da população de escolares de 7
a 10 anos, realizado em 2002, apontou para um valor de 22,1% de crianças
diagnosticadas com sobrepeso incluindo obesidade, das quais 5,5 % são obesas.
Segundo Assis et al. (2005), esses dados são muito semelhantes aos encontrados
nas regiões Nordeste e Sudeste do Brasil (17,4%) e são menores que aos
encontrados nos Estados Unidos (25,6%), Portugal (31,5%), Itália (29%) e
Alemanha Ocidental (26,6%) (ASSIS et al.,2005; ASSIS et al., 2006).
Estes dados de prevalência da obesidade são baseados em estudos que
utilizaram o índice de massa corporal (IMC) para o diagnóstico populacional do
sobrepeso e obesidade (WANG et al., 2002; FRYE et al., 2003; LOBSTEIN et al.,
2004; ASSIS et al.,2005; ASSIS et al., 2006). Entretanto, devido à dificuldade em
mensurar-se a gordura corporal, que geralmente é estimada como percentual
relativo à massa corporal total, o diagnóstico populacional torna-se algo não muito
fácil (WELLS, 2003).
Por um lado, a literatura aponta que não existe método ouro amplamente
disponível para mensurar a composição corporal humana “in vivo” (REILLY, 1998;
WELLS, 2000). Por outro lado, também aponta que os métodos que melhor
estimam o percentual de gordura corporal no homem, são caros e invasivos, o que
inviabiliza sua utilização no monitoramento populacional (REILLY, 1998; WELLS,
2000; BALABAN, 2001).
A falta de métodos diretos que possam ser utilizados com maior
disponibilidade tem levado diversos pesquisadores a desenvolverem métodos
indiretos para estimar a massa gorda e massa livre de gordura. Estes possuem
limitações e determinados pressupostos para que se façam inferências, e sejam
utilizados na avaliação da composição corporal (WELLS, 2003).
O índice de massa corporal (IMC), estimado pela razão entre peso (em
quilogramas kg) e estatura e2 ra e15.437(()4.0432(I)ir a6tadsrdm
16
associação entre índivíduos que apresentam valores elevados de IMC com fatores
de risco à saúde na infância e na vida adulta. Pesquisas longitudinais têm
demonstrado que crianças que apresentavam IMC elevado na infância tornaram-
se adultos com obesidade e apresentavam fatores de risco para doença
coronariana, como níveis aumentados de pressão sanguínea e lipídeos, e
diminuição da insulina de repouso (FREEDMAN et a., 1999; SRINIVASAN et al.,
2001; SIRIVASAN et al., 2002; BAYLE et al., 2006).
A utilização do IMC tem sido criticada, principalmente porque este indicador
não distingue se o excesso de peso corporal é devido a maior quantidade de
gordura corporal, massa muscular ou massa óssea (GUEDES & GUEDES, 1997;
DEMERATH et al., 2006). Onis (2000) considera que o IMC é uma medida que
discrimina melhor o excesso de peso corporal, do que de gordura corporal, pois,
durante o crescimento e a maturação biológica, as proporções corporais, a forma
corporal, a massa óssea e as quantidades de massa muscular e gordurosa
mudam em períodos e velocidades diferentes (MALINA & BOUCHARD, 2002;
DEMERATH et al., 2006), sendo sua distribuição afetada pela idade, sexo e
origem étnica (TENNEFORS & FORSUM, 2004; NEOVIUS, 2005).
Ainda, alguns estudos que avaliam o desempenho do IMC na classificação
do diagnóstico do sobrepeso e obesidade de crianças e adolescentes encontraram
alta especificidade desse indicador, isto é, discrimina bem os indivíduos que não
possuem o excesso de peso corporal. Entretanto, apresenta baixa sensibilidade,
não classificando muitas crianças e adolescentes que apresentam sobrepeso e
obesidade como tal (MALINA & KATZMARZYK, 1999; ABRANTES et al., 2003;
BEDOGNI et al., 2003; NEOVIUS et al., 2004).
Sendo assim, a medida da espessura das dobras cutâneas tem sido
proposta para avaliar a obesidade na população, em associação com o IMC.
Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza sua utilização
associada ao IMC na avaliação da obesidade na adolescência (LIVINGSTONE,
2000; WHO, 1995).
A medida da espessura das dobras cutâneas é um método não invasivo,
sendo considerado um indicador sensível, bastante utilizado na avaliação da
17
gordura corporal, pois a gordura subcutânea constitui 40 a 60% da gordura
corporal total, fornecendo informações sobre sua quantidade e distribuição
1
pelas
diferentes regiões do corpo (topografia da gordura subcutânea) (WELLS, 2003;
CHIN & RONA 1994; FLEGAL, 1993, LIVINGSTONE, 2000).
A distribuição da gordura corporal, analisada pelas dobras cutâneas, é útil
para indicar riscos de agravos à saúde. Estudos têm demonstrado que crianças e
adolescentes, com distribuição de gordura mais centralizada, apresentam fatores
de risco mais elevados para doenças cardiovasculares (DANIELS et al., 1999;
GORAN & GOWER, 1999; RIBEIRO et al., 2006) e também maior predisposição
à síndrome metabólica que caracteriza-se pela associação de uma série de
doenças num mesmo indivíduo, como dislipidemia, diabetes tipo 2, intolerância à
glicose, hipertensão arterial e obesidade (MATOS, MOREIRA & GUEDES, 2003).
Kanda, Watanabe e Kawaguchi (1997) encontraram que a dobra cutânea triciptal,
indicadora de gordura localizada, pode refletir os futuros riscos de
hipercolesterolemia e hipertensão, podendo estimar de forma satisfatória o grau
de obesidade em crianças. Já Ribeiro et al. (2006) encontraram associações entre
a dobra subescapular e o somatório de três dobras cutâneas (triciptal,
subescapular e supra-ilíaca) com os fatores de risco para doenças
cardiovasculares em escolares do município de Belo Horizonte (MG). A soma das
quatro dobras comumente avaliadas (triciptal, biciptal, subescapular e supra-ilíaca)
também apresentam a melhor sensibilidade para diagnóstico de obesidade em
crianças e adolescentes, segundo Bedogni et al. (2003).
Para a utilização do método de dobras cutâneas existe a necessidade de
avaliadores treinados, pois o treinamento permite a familiarização com a técnica
de medida e faz com que haja menos erros na aferição (DEURENBERG & YAP,
1999; WELLS, 2003). Recomenda-se que antes de iniciar medidas de dobras
1
A distribuição de gordura corporal diz respeito aos depósitos de tecido adiposo que se encontra
em diferentes regiões do corpo. Quando o tecido adiposo localiza-se distribuído preferencialmente
no tronco, com deposição aumentada na região intra-abdominal visceral, caracteriza-se a
distribuição da gordura corporal como sendo do tipo central, superior ou andróide, que é mais
comum em homens. Quando a gordura acumula-se na região dos quadris, nádegas e coxas, ou
seja, um padrão mais feminino de distribuição caracteriza-se a distribuição da gordura corporal
como sendo do tipo periférico, inferior ou ginóide (ROLLAND-CACHERA et al., 1990).
18
cutâneas cada mensurador determine seu índice de reprodutibilidade intra-
avaliador e inter-avaliador (considerando uma avaliador experiente) para que se
obtenham medidas confiáveis (ULIJASCEK & KERR, 1999). A limitação do
método encontra-se na dificuldade em aferir as dobras em indivíduos com
obesidade extrema, em bebês e em pessoas idosas. Além disso, pelo fato de
haver acúmulo de líquido extracelular no tecido subcutâneo, a aferição não deve
ser feita após exercício físico (HEYWARD, 2001) ou em indivíduos desidratados.
As dobras cutâneas mais comumente avaliadas em crianças são as de
membro superior (triciptal e biciptal), as dobras do tronco (subescapular, supra-
ilíaca e abdominal) e as dobras cutâneas de membro inferior (panturrilha e coxa
medial) (DEURENBERG & YAP, 1999). Em estudos populacionais, são mais
utilizadas as dobras triciptal e subescapular, sendo coletadas seguindo o protocolo
preconizado por Lohman (1988).
As medidas das dobras podem ser utilizadas de forma direta, em relação à
sua distribuição ou na estimativa do percentual de gordura corporal, utilizando-se
equações por sexo e faixa etária (LOHMAN, 1986; PETROSKI, 1999;
SLAUGHTER et al., 1988), apesar de alguns autores considerarem que as
equações podem propiciar erros na estimativa do percentual de gordura (NAHAS,
1999; WELLS, 2001).
Pela distribuição das dobras cutâneas tem-se proposto valores
percentílicos
2
(TANNER & WHITEHOUSE, 1975; MUST et al.,1991; FRISANCHO,
1990; PAUL et al., 1998) para que sejam utilizados na avaliação do estado
nutricional de crianças e adolescentes. A OMS recomenda principalmente que se
utilize ambos, o percentil 85 para o IMC e o percentil 90 da dobra cutânea triciptal,
dos valores percentílicos baseados da população americana que encontram-se no
estudo de Must et al. (1991), para a determinação de obesidade em adolescentes.
(WHO, 1995).
2
Por definição o percentil corresponde à proporção da área total sob a curva de Gauss que se
situa à esquerda do ponto que ele delimita o que, no caso da distribuição de indivíduos por algum
de seus parâmetros (peso, estatura, dobras cutâneas, etc. ), define a porcentagem de indivíduos
situados abaixo ou acima daquele ponto (WHO, 1995; SIGULEM et al., 2000).
19
Uma das discussões que tem emergido internacionalmente é a
representatividade da referência dos percentis de IMC e, conseqüentemente, da
dobra cutânea triciptal do estudo de Must et al. (1991), que é baseado na
população dos Estados Unidos da década de 70 e a preocupação com referências
atuais norte-americanas, cujos habitantes têm alto índice de sobrepeso e
obesidade (WANG, 2004).
Por isto, tem se estimulado o desenvolvimento de valores nacionais para a
avaliação do estado nutricional. Diversos países têm criado suas próprias
referências percentílicas, como exemplo o Irã (RAZZAGHY AZAR et al., 2006),
Israel (HUERTA et al., 2006) e Itália (BARRATA et al., 2006); com isso foram
verificadas diferenças significativas com relação aos valores do National Center for
Heath Statistics do Center for Disease Control and Prevention (NCHS/CDC) do
ano 2000 (MACDOWELL et al.,2005), que são dados atuais representativos dos
norte-americanos.
Para a construção desses referenciais percentílicos tem sido utilizado o
método LMS, que permite remover a assimetria na distribuição da variável
analisada e construir os percentis por estimadores de três parâmetros
independentes: o parâmetro L, que é o coeficiente box-cox; o parâmetro M, que
representa a mediana, e o parâmetro S , que é o coeficiente de variação (COLE,
1989; COLE, 1990).
No Brasil, são escassos os estudos com dados representativos da
população e que possam ser considerados referências para as dobras cutâneas.
Além disso, os estudos brasileiros que podem ser considerados estudos
representativos regionais, como os de Goldberg, Colli & Curi (1986), Böeme,
(1996) e Guedes & Guedes (1997), o antigos, pois foram realizados nos anos
de 1978, 1986-1988 e 1989, respectivamente.
Considerando que a medida de dobras cutâneas é um método acessível para
avaliação da composição corporal, e que as curvas de distribuição dos seus
valores são importantes para avaliar a prevalência de obesidade, bem como
prever o risco de doenças relacionadas ou associadas em crianças e adultos, no
ano de 2002, foi realizada uma pesquisa intitulada “Sobrepeso e obesidade e sua
20
relação com o estilo de vida em escolares de 7 a 10 anos no Município de
Florianópolis”. Neste estudo foram coletados dados antropométricos, dietéticos,
socioeconômicos, de atividade física e lazer, incluindo as dobras cutâneas triciptal,
subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial de 3.522 escolares de a série
do ensino fundamental das redes pública e privada de ensino de Florianópolis
(VASCONCELOS et al., 2002; ASSIS et al.,2005; ASSIS et al., 2006). Assim
sendo, o objetivo do presente estudo é analisar os dados relativos às dobras
cutâneas da referida pesquisa e construir referenciais percentílicos, para a
população de escolares de 7 a 10 anos de idade da cidade de Florianópolis.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
Analisar a distribuição e construir referenciais percentílicos das dobras
cutâneas triciptal, subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial, da população de
escolares de 7 a 10 anos de idade da cidade de Florianópolis, utilizando o método
LMS.
1.2.2 Objetivos Específicos
Construir os percentis das dobras cutâneas triciptal, subescapular, supra-
ilíaca e panturrilha medial para os sexos masculino e feminino, nas idades
de 7 a 10 anos, utilizando o método LMS;
Analisar a distribuição dos parâmetros LMS das dobras cutâneas entre os
sexos e entre as faixas etárias de 7, 8, 9 e 10 anos;
Comparar a distribuição dos parâmetros LMS das dobras cutâneas
indicadoras de adiposidade generalizada, adiposidade central e
adiposidade periférica, em função da idade e sexo.
21
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 Avaliação da Composição Corporal em Crianças: justificativa para o
uso da antropometria
A composição corporal
3
reflete questões importantes relacionadas ao
desenvolvimento humano, como a herança genética, as condições sociais,
ambientais e culturais advindas dos hábitos de vida de cada indivíduo (HALL e
VOSS, 2000; ZEFERINO et al., 2003; MALINA, 1989; DUARTE, 1993; MALINA e
BOUCHARD, 2002). Por isto, sua avaliação é um procedimento muito importante
em diversas áreas como no diagnóstico clínico e nutricional, no monitoramento do
crescimento infantil e nas pesquisas de cunho epidemiológico.
Reilly (1998) enfatiza que são cinco as principais aplicações das medidas de
composição corporal: 1) na interpretação dos dados de gasto energético,
principalmente na influência que existe entre a massa gorda e a massa corporal
livre de gordura sobre esse gasto; 2) na avaliação da eficácia de ações em saúde
pública, em estudos de intervenção que objetivam melhorar as condições de
saúde da população; 3) na significância funcional, por exemplo, a utilização de
determinadas drogas e a modificação na composição corporal como resposta à
terapia medicamentosa, bem como alterações funcionais advindas de doenças; 4)
nas investigações que têm como foco principal a validação e o desenvolvimento
de novas metodologias de avaliação da composição corporal; 5) na avaliação do
crescimento e do estado nutricional, que tem sido a área de maior pesquisa e
interesse atualmente.
Os avanços nas técnicas de mensuração e avaliação da composição corporal
são fundamentais para que se melhore tanto a prática clínica quanto a
compreensão do estado de saúde da população (WELLS, 2003).
3
Defini-se composição corporal como sendo as quantidades relativas de vários componentes do
corpo humano, como ossos, músculos e gordura corporal. Para compreender melhor a composição
corporal atualmente utiliza-se o modelo de 5 níveis: nível atômico (por ex. oxigênio, carbono,
hidrogênio, etc.), nível molecular (água, lipídios, proteínas, minerais, e glicogênio), nível celular
(massa celular e fluidos extracelulares), nível tecidual (músculo esquelético, tecido adiposos, tecido
ósseo, etc.) e o corpo como um todo (WANG, 1992; WHO, 1995)
22
A composição corporal vem sendo estudada por modelos para melhor
compreender as estruturas corporais e sua relação com o estado de saúde das
pessoas (ELLIS, 2001). Wang et al. (1992) descrevem que a composição corporal
pode ser estudada pelo modelo atômico (por ex. oxigênio, carbono, hidrogênio,
etc.), pelo modelo molecular (água, lipídios, proteínas, minerais, e glicogênio), pelo
modelo celular (massa celular e fluidos extracelulares) ou pelo modelo tecidual
(músculo esquelético, tecido adiposos, tecido ósseo, etc) (figura 1). O modelo
clássico de dois componentes, no qual massa corporal é divida em tecido
gorduroso e tecido livre de gordura, tem sido o mais utilizado em pesquisas e
análises da composição corporal e sua relação com crescimento e estado
nutricional. Wells (2003) argumenta que o melhor modelo para analisar a
composição corporal é o modelo multicomponente.
Figura 1. Modelos de análise da composição corporal: o modelo básico de
dois componentes e o modelo multicomponente.
Legenda: ECS significa sólidos extra-celulares e ECF significa fluídos extra-
celulares.
Fonte: Ellis (2000) adaptado de Wang (1992)
23
O modelo de quatro-componentes, por exemplo, u432( )-1022634(,)0.441715( )-102344160 127715( )-10234zm
24
pesquisa. Isso os torna muitas vezes inviáveis na prática cotidiana da avaliação da
composição corporal (BALABAN, 2001).
Os métodos de maior utilização e amplamente empregadas na avaliação da
composição corporal são a impedância bioelétrica e medidas antropométricas. A
antropometria, que consiste na expressão quantitativa da forma do corpo humano,
avaliando sua dimensão e composição global, tem sido o método mais utilizado
para a avaliação nutricional na infância e adolescência, por ser uma técnica
simples, de baixo custo, fácil execução e não invasiva (EISE3.71693(a)11.1634( )0.4416( )0.4595 3(a)11.1634( )0.4416464(E)-1.1a01
25
Em outro estudo longitudinal com 2617 crianças e adolescentes americanas
de 2 a 17 anos, reavaliadas nas idades entre 18 e 37 anos, Freedman et al (2001)
constataram que 77% das crianças classificadas como obesas pelo IMC tornaram-
se adultos obesos e também verificaram associação entre IMC alto e risco
cardiovascular.
Srinivasan et al (2001) também verificaram a relação entre a taxa de
modificação da adiposidade e sua relação concomitante com as mudanças em
variáveis indicadoras de risco cardiovascular. Eles avaliaram 3.459 crianças de
média de idade de 8.1 anos por um período de 14 anos, e avaliaram 1.263 jovens
adultos de média de idade de 22,5 anos, por um perí
26
do IMC apresentaram um pior perfil lipídico, demonstrando assim um papel
importante da obesidade como um fator de risco cardiovascular.
Entretanto, apesar da ampla utilização do IMC na avaliação do sobrepeso e
obesidade, ele também tem sido criticado.
O IMC não mede gordura corporal. A medida do IMC reflete o peso por
estatura em metros quadrados. Como a obesidade se refere ao excesso de
gordura corporal, o termo obesidade a partir do IMC em algumas referências não é
mais usado. Por exemplo, a referência do CDC
4
usa risco de sobrepeso e
sobrepeso no lugar de sobrepeso e obesidade. Entretanto, várias referências
ainda usam o termo obesidade (COLE et al., 2000; CONDE & MONTEIRO, 2006).
De Onis (2000) considera que o IMC é uma medida que discrimina melhor o
excesso de peso corporal, do que o excesso de gordura corporal. Durante o
crescimento e a maturação as proporções corporais, a forma corporal, a massa
óssea e as proporções de massa muscular e gordura corporal mudam em
diferentes períodos e em diferentes velocidades. Assim, é possível que uma
criança possa ter modificações nas quantidades de gordura corporal, sem haver
alterações no IMC, sendo que essa criança pode vir a se tornar obesa por
inatividade física, enquanto o seu peso permanecer inalterado (LIVINGSTONE,
2000). O excesso de peso corporal nem sempre representa excesso de tecido
27
KATZMARZYK, 1999; ABRANTES et al., 2003; BEDOGNI et al., 2003; NEOVIUS
et al., 2004)
Neovius et al (2005) aprofundam bem a discussão das limitações do IMC na
determinação do estado nutricional de crianças e adolescentes, apontando os
principais problemas na sua utilização e que constam no Quadro 1.
Entre as técnicas não invasivas mais acessíveis na avaliação da
distribuição da gordura corporal localizada estão as medidas de dobras cutâneas e
da circunferência do quadril. Esta, quando associada à cirunferência da cintura,
possibilita a construção do índice ou razão cintura/quadril (RCQ), indicativa de
adiposidade visceral (WHO, 1995; ELLIS, 1997; LEAN et al., 1995). Owens et al.
(1998), num estudo envolvendo 64 crianças obesas entre 7 e 11 anos, verificaram
que a relação entre o tecido adiposo visceral e os riscos cardiovasculares,
presentes em adultos, também foram significativos nestas crianças . Freedman et
al (1999) em um estudo com 2996 crianças e adolescentes entre 5-17 anos
encontraram associação entre concentrações adversas de triacilglicerol, colesterol
lipoproteína de baixa densidade (LDL), Colesterol lipoproteína de alta densidade
(HDL) e insulina com circunferência do quadril e dobras cutâneas. Eles concluiram
no estudo que seus resultados dão ênfase à importância de se obterem dados
sobre a distribuição da gordura corporal, pelas associação que essas variáveis
demonstraram com fatores de risco.
28
Quadro 1. Problemas associados com o IMC como um indicador do estado
nutricional de crianças e adolescentes
Problema Explicação
Idade e Sexo
O IMC varia com a idade e com o sexo
durante a infância
Aumento dos componentes do IMC
Os aumentos no IMC durante a infância
são principalmente atribuídos ao
aumento da massa livre de gordura,
especialmente em meninos
Maturação
Os padrões maturacionais diferem entre
os países e os sexos
Etnicidade
As relações entre IMC, gordura corporal
e risco de doenças não é a mesma
entre os diferentes grupos étnicos
Validade do IMC como um indicador de
excesso de gordura corporal
Os estudos têm evidenciado baixa a
moderada sensibilidade do IMC na
determinação do excesso de
adiposidade na infância
IMC e gordura corporal ao mesmo
tempo
As relações entre IMC e gordura
corporal não são estáveis em um
determinado período
Evidência de risco
As evidências são insuficientes da
relação entre o excesso de gordura
corporal na infância com morbidade e
mortalidade, principalmente em estudos
prospectivos
Fonte: Neovius et al.(2005)
29
2.2 Dobras Cutâneas
Algumas áreas que lidam com a saúde do ser humano, como a educação
física, longo tempo vêm avaliando a composição corporal por meio da medição
de dobras cutâneas, pois estas permitem estimar, com maior precisão, o
fracionamento do peso corporal em seus diferentes componentes. Como a
gordura subcutânea constitui 40-60% da gordura corporal total, a avaliação das
dobras cutâneas fornece informações sobre a quantidade e distribuição da
gordura pelas diferentes regiões do corpo (topografia da gordura subcutânea). A
análise das medidas de dobras cutâneas pode ser feita separadamente ou pelo
somatório dos valores observados em várias regiões, refletindo uma indicação
quanto à gordura subcutânea total (GUEDES & GUEDES, 1997). Segundo Wang
et al (2000) existem mais de 19 locais de mensuração das dobras cutâneas,
distribuídas na maioria das regiões do corpo, sendo que as dobras cutâneas mais
comumente avaliadas em crianças são as de membro superior (triciptal e biciptal),
as dobras do tronco (subescapular, supra-ilíaca e abdominal) e as dobras
cutâneas de membro inferior (panturrilha e coxa medial) (DEURENBERG & YAP,
1999).
Alguns locais de aferição de dobras cutâneas parecem refletir mais fielmente
a gordura corporal total e outros, a localizada. Enquanto a dobra eoõeocnqulaa0.883431((e)11.1634()-1.19464(,46.24(34( )278]TJ-271.834 -20.16 Td[(g)11.164(o)-9.39524 )-410.754)-246.276(a))-9.83758(r)4.042536(e)11.1646(x)-61.2378(t)-3.71568( )-50.9579(n)0.88.755(e)0.884686(m)-3.71568(t)0.441715(e)0.81.164(s)-3884686( )-.56424( )-9.95366( r)4.0432(e)0.885945(d)-9.39524(o0.884686( )-20.1181(g)0.883431(b)0.883431(r)-6.23672(d)0.883431(b)0.883431(r)-61.164(s)-3.83431( )-10.9579(c)-3.71693(o)0.883431(r)--40.678(p)1883431(o)0.883431(r)-6.23672(a)111.164(3)0.883431(n)0.883431(t))6.12127(p)0.883431(r)-6.23672(aa)0.883431(r)4.0432(,)ae7ou, bibiptoaifipe.883431(r)-61.164(s)lmiliaete,
distribri d0.884686(r)-6.174.31(s)6.56424( )-81.7977(d)-9184.59a do dud lata u& i 329.04 343M]TJ278.437 004 0437ip0.8884.59atat0.883431(l)-4.184.59at-6.23672(6)-6.23672(6)-6.95366(e33 9.83821(0.883431(7)0883431(l)-4.184.59a)0.441715( )-1.184.59a)d-40.678(m)-9.71568(a)1883431(i)-4.15865(s)-3.71693(t)0.1646(a)b.883431(r)-640.678(m)-9.71568(aç9.837529)-30.3981(s)-3.71693(ã)0.8184.59aoolioeg0.883431(b)0.1.1634(t)0.441715(e66(e33 94( )278]TJ-271.834 -20.16 Td[(g)-9.39586(p4.15802(b).16 Td[(g)-.39524 )a410.754)-246.276(a)0.887883(u)0.884058(íi11.18348l)-4.837542)0.887883(u)-3.71621( )-112.637(r)0.885941(a-9.83821( -3.71568(t)t)0.1646(a))-14.4407(p0.884686(g)0.8869.63,)ae numtoó.883431( )-421.035(at)0.1646(a)p0.1.1634(c)11.1634(i)-4.869.63, d ntrecndzac os cun d ed me0.883431( )-8883431(t)0.441715(â)-4.15865(s)-3.71693()0.88461(n)1187883(u)-14.4386(t)0.441715(e)14.04069(,)3.806.15( )278]TJ-300.05 -20.04 Td[(d)311.696 -200.884058(n)-3.71631(t-410.754)-9.83758(â)-4.15802(s)be regi ns c c glQ1.19213(0.883431(q)0.883431(t)0.441715(â)-4.15865(n)0.883431(d)0.34Tf(s)b)0.883431(r)4.4Tf(s)pe.9.95115(e0.883431( ))11.1634(c)-4.15865(ç)-3.71561(d)0.34Tf(s)-4.15865(z)-3.71693(a)c õçã
30
A distribuição da gordura é útil para indicar riscos de agravos à saúde.
Estudos têm demonstrado que crianças e adolescentes, com distribuição de
gordura mais centralizada e intra-abdominal, apresentam fatores de risco mais
elevados para doenças cardiovasculares além de maior predisposição à sindrome
metabólica (DANIELS et al., 1999; GORAN & GOWER, 1999). Kanda, Watanabe
e Kawaguchi (1997) encontraram que mesmo a dobra triciptal, indicadora de
gordura localizada, pode refletir os futuros riscos de hipercolesterolemia e
hipertensão, e que elas podem estimar de forma satisfatória o grau de obesidade
em crianças. Já Ribeiro et al (2006) encontraram associações entre a dobra
subescapular e o somatório de três dobras cutâneas (triciptal, subescapular e
supra-ilíaca) com os fatores de risco para doenças cardiovasculares em escolares
do município de Belo Horizonte (MG). A soma das quatro dobras comumente
avaliadas (triciptal, biciptal, subescapular e supra-ilíaca) também apresenta a
melhor sensibilidade para diagnóstico de obesidade em crianças e adolescentes,
segundo Bedogni et al (2003).
Em estudos populacionais, são mais utilizadas as dobras triciptal e
subescapular, sendo coletadas seguindo o protocolo preconizado por Lohman et
al. (1988). Este é um dos protocolos mais referenciados e recomendados pela
OMS. Outro protoloco também citado na literatura é o de Tanner e Whitehouse
(1975), que se diferencia do protocolo de Lohman et al. (1998) pelas mensurações
serem realizadas no lado esquerdo do corpo.
A medida da dobra triciptal é realizada na parte posterior do braço direito,
sobre o tríceps, no ponto médio situado entre o acrômio (da escápula) e o
olécrano (rádio e ulna), enquanto o braço se encontra solto ao lado do corpo
(LOHMAN et al.,1988)
A medida da dobra cutânea subescapular é realizada 1 cm abaixo do
ângulo inferior da escápula, pegando-se a dobra na direção diagonal, ínfero-
lateralmente ao plano horizontal da pele, enquanto os membros superiores se
encontram relaxados ao lado do corpo Lohman et al. (1988).
São realizadas três medidas de cada dobra, na mesma seqüência: primeiro,
a triciptal e, em seguida, a subescapular, de modo que haja tempo para que cada
31
dobra volte ao normal, para posterior medição. Ambas as medidas são realizadas
no lado direito do corpo (LOHMAN et al.,1988).
O instrumento mais comumente utilizado na mensuração da espessura de
dobras cutâneas é o plicômetro
5
, em função do menor custo e da rapidez das
medidas (GUEDES & GUEDES, 1997). Os plicômetros podem ser de metal, que
mostram alta precisão quando comparados aos de plástico (HEYWARD, 2001).
Os mais utilizados e que têm demostrado maior precisão na medida da espessura
da dobra cutânea são os do tipo Lange (Beta Technology Incorporated) e
Harpenden (British Indicators). O plicômetro Cescorf (Cescorf Equipamentos),
produzido no Brasil, também tem sido amplamente utilizado e recomendado, pois
tem uma mecânica e design similar ao do tipo Harpenden (CYRINO et al.,2003).
Apesar desses três plicômetros serem recomendados, deve-se levar em
consideração as peculiaridades desses instrumentos, que leva à medidas
sistematicamente diferentes, principalmente pela diferença na precisão de
mensuração que eles apresentam. Por exemplo, o plicômetro Lange mensura as
dobras com precisão de 1 mm, o plicômetro Holtain com precisão de 0,02 mm,
enquanto os plicômetros Harpenden e Cescorf mensuram com precisão de 0,01
mm (GUEDES, 2006; LOHMAN, 1988).
Um estudo desenvolvido por Cyrino et al (2003) comparou as medidas de
dobras cutâneas realizadas pelo plicômetro Lange e pelo Cescorf. Eles avaliaram
259 homens e mensuraram 9 dobras cutâneas diferentes com ambos os
plicômetros. As diferenças nas mensurações variaram amplamente, de 1,8 a 31%,
e quando as dobras cutâneas foram inseridas em fórmulas de estimativa do
percentual de gordura, eles apresentaram diferenças de 5,2 a 6,9% entre as
estimativas feitas pelas dobras cutâneas coletadas com os dois plicômetros.
Esses resultados indicam que o uso de plicômetros diferentes aumentam o erro
nas predições do percentual de gordura e demonstram valores de medidas
diferentes.
5
Outros termos empregados para denominar o plicômetro é adipômetro, compasso de dobras
cutâneas e caliper.
32
Para que se tenha êxito na avaliação por meio de dobras cutâneas a
necessidade de avaliadores treinados para evitar erros na aferição. É
recomendado que cada mensurador determine seu índice de reprodutibilidade
intra-avaliador e inter-avaliador (considerando uma avaliador experiente) antes de
iniciar medidas de dobras cutâneas, para que se obtenham medidas confiáveis
(ULIJASCEK & KERR, 1999).
Para se obter o grau de reprodutibilidade de medidas antropométricas é
necessário realizar o cálculo de erro técnico de mensuração (ETM), e após esse
procedimento, comparar os resultados com valores aceitáveis de erro, conforme a
literatura disponibiliza (PERINIL et al., 2005; MORENO et al., 2003; HARRISON et
al., 1988). Algo notável é que mesmo avaliadores treinados apresentam um maior
erro na medida e dificuldade em avaliar indivíduos obesos (DEURENBERG &
YAP, 1999).
As principais fontes de erro na mensuração das dobras cutâneas são a
variação da espessura de pele (fora a gordura subcutânea); a temperatura
ambiente: no calor, as dobras ficam aumentadas; instrumentos inadequados e não
aferidos; o posicionamento ou pinçamento errado da dobra cutânea; pressão
inadequada exercida pelo examinador na dobra; entre outros erros técnicos devido
à inexperiência do investigador/avaliador (NAHAS, 1999).
A limitação do método encontra-se na dificuldade em aferir as dobras em
indivíduos com obesidade extrema (DEURENBERG & YAP, 1999; WELLS, 2003),
em bebês e em pessoas idosas. Além disso, pelo fato de haver acúmulo de líquido
extracelular no tecido subcutâneo, a aferição não deve ser feita após exercício
físico (HEYWARD, 2001).
A medida de dobras cutâneas tem sido utilizada principalmente na
elaboração de equações de predição do percentual de gordura corporal, além de
também serem utilizadas por sua medida direta (em milímetros), principalmente
em estudos que visam associar risco de doenças com a distribuição da gordura
corporal. As dobras cutâneas também são utilizadas na construção de curvas de
distribuição percentílicas para a avaliação do estado nutricional. Esses tópicos
serão abordados a seguir.
33
2.2.1 O uso de dobras cutâneas em equações de predição
As medidas das dobras podem ser utilizadas na estimativa do percentual de
gordura corporal. equações para estimar a percentagem de gordura corporal
(% GC) e equações para conversão da GC em densidade corporal total, por sexo
e faixa etária (LOHMAN, 1986; PETROSKI, 1999). As equações preconizadas por
Slaughter et al. (SLAUGHTER et al, 1988), derivadas de crianças com idade
média de 10 anos, têm sido consideradas padrão na América do Norte. Segundo
Rowland (1996), as equações de Slaughter et al. (1988) foram validadas em
sujeitos de 8 a 17 anos e são confiáveis, sendo o erro padrão estimado com o uso
das equações entre 3 e 4%. Para crianças abaixo de 8 anos, ainda não
equações validadas, sendo sugerido por Lohman (1996) que as medidas das
dobras cutâneas sejam interpretadas em relação a curvas de normalidade
nacionais.
As equações preconizadas por Slaughter et al. (1988), para indivíduos na
faixa etária entre 8 e 17 anos, do sexo masculino e feminino são:
Em meninos, de qualquer idade: %GC = 0,735 (Σ 2DC) + 1,0
Em meninas, de qualquer idade: %GC = 0,610 (Σ 2DC) + 5,0
onde Σ 2DC = DC tríciptal + DC panturrilha medial
Utilizando as Dobras Cutâneas do tríceps e subescapular, se o Σ 2DC
for menor ou igual a 35 mm, as equações para o sexo masculino variam conforme
características maturacionais e raça, enquanto para o sexo feminino é usada uma
única equação, indicada na Tabela 1.
34
Tabela 1 Equações preditivas para porcentagem de Gordura Corporal
(%GC), quando a Somatória (Σ) das Dobras Cutâneas do Tríceps e
Subescapular é menor ou igual a 35 mm.
SEXO MASCULINO (Se Σ 2DC menor ou igual a 35 mm)
Equações preditivas para porcentagem de gordura corporal (%GC)
Raça branca
Raça negra
Pré-púbere
%GC = 1,21 (Σ 2DC) – 0,008 (Σ 2DC)
2
- 1,7
%GC = 1,21 (Σ 2DC) – 0,008 (Σ 2DC)
2
- 3,5
Raça branca
Raça negra
Púbere
%GC = 1,21 (Σ 2DC) – 0,008 (Σ 2DC)
2
- 3,4
%GC = 1,21 (Σ 2DC) – 0,008 (Σ 2DC)
2
- 5,2
Raça branca
Raça negra
Pós-púbere e Adulto
%GC = 1,21 (Σ 2DC) – 0,008 (Σ 2DC)
2
- 5,5
%GC = 1,21 (Σ 2DC) – 0,008 (Σ 2DC)
2
- 6,8
SEXO FEMININO (Se Σ 2DC menor ou igual a 35 mm)
Raça branca
Raça negra
Qualquer estágio maturacional
%GC = 1,33 (Σ 2DC) - 0,013 (Σ 2DC)
2
+ 3,0
%GC = 1,33 (Σ 2DC) - 0,013 (Σ 2DC)
2
+ 2,0
Fonte: Slaughter et al. (1988)
Segundo Slaugther et al (1988) quando a soma das dobras do tríceps e
subescapular for maior que 35 mm, deve-se utilizar essas duas equações:
Meninos: %GC = 0,783 (Σ 2DC) + 1,6
Meninas: %GC = 0,546 (Σ 2DC) + 9,7
Guedes & Guedes (1997) descrevem tais equações, mas com uma diferença
quanto ao cálculo da %GC, em meninas, quando a somatória das dobras é menor
ou igual a 35 mm. A equação descrita por eles, neste caso é:
35
% GC = 1,33 (Σ 2DC) - 0,013 (Σ 2DC)
2
- 2,5
Estes autores afirmam ainda que quando a somatória das dobras cutâneas
Triciptal e Subescapular é maior que 35 mm, pouca influência dos fatores
maturacionais e raciais na predição da quantidade de gordura relativa e que,
portanto, é possível utilizar-se apenas uma equação para cada sexo, já descrita
acima.
também outras equações preconizadas por outros autores, utilizando as
DC biciptal, triciptal, subescapular e supra-ilíaca (tabela 2), segundo os autores e
população da qual derivaram.
Tabela 2 Equações preditivas para porcentagem de Gordura Corporal quando é
utilizado logarítmo do somatório das Dobras Cutâneas Biciptal, Triciptal,
Subescapular e Supra-ilíaca (logΣ 4DC)
Autores Faixa eria do
estudo
Equões
Durnin & Rahaman
(1967)
12 a 16 anos em meninos: %GC = 1,1533 0,0643 x
(logΣ 4DC)
em meninas: %GC = 1,1369 0,0598 x
(logΣ 4DC)
Brook (1971) 1 a 11 anos em meninos: %GC = 1,1690 0,0788 x
(logΣ 4DC)
em meninas: %GC = 1,2063 0,0999 x
(logΣ 4DC)
Johnston
et al
(1988)
8 a 14 anos em meninos: %GC = 1,1660 0,0070 x
(logΣ 4DC)
em meninas: %GC = 1,144 0,060x (logΣ
4DC)
Deurenberg
et al
(1990)
idade média de
11 anos
em meninos: %GC = 1,1133 0,0561 x
(logΣ 4DC) + 1,7 (idade x 10
3
)
em meninas: %GC = 1,1187
0,063 x (logΣ
4DC) + 1,9 (idade x 10
3
)
36
A densidade corporal (kg/l) pode ser estimada a partir de equações que
utilizam quatro dobras cutâneas. Entre as fórmulas de conversão para avaliar a
Densidade Corporal Total (DCT), as mais utilizadas têm sido as preconizadas por
Westrate e Deurenberg (1989), ou as equações de Heyward (2001), para crianças
brancas de 7 a 12 anos.
A equação de Westrate e Deurenberg (1989) é:
%GC = [562 – 4,2 (idade – 2)]_
DCT – [525 – 4,7 (idade – 2)]
Onde %GC é a percentagem de Gordura Corporal e DCT é a Densidade
Corporal Total
As fórmulas específicas de conversão, descritas por Heyward (2001) são:
para crianças brancas de 7 a 12 anos, do sexo masculino: %GC = (5,3)/ DCT4,89
para crianças brancas de 7 a 12 anos, do sexo feminino: %GC = (5,35)/ DCT4,95
Onde %GC é a percentagem de Gordura Corporal e DCT é a Densidade
Corporal Total
O principal questionamento quanto à utilização das dobras cutâneas para a
estimativa do percentual de gordura corporal é sua validade ao confrontar com
métodos mais precisos (WELLS, 2001). Reilly et al. (1995) realizaram estudo de
validação das cinco equações preditivas para a percentagem de gordura corporal
em 98 crianças de 7 a 11 anos, comparando-as entre si e com a
hidrodensitometria, considerada o método de referência. Os autores relataram
que, nos meninos, a gordura corporal foi superestimada pela equação de
Slaughter et al. (1988) e Deurenberg et al. (1990), enquanto a de Durnin &
Rahaman (1967) e de Johnston et al. (1988) a subestimaram. A equação de Brook
et al. (1971) teve o menor viés e o valor mais próximo da hidrodensitometria. Nas
meninas, as estimativas mais altas foram produzidas pela equação de Slaughter et
al, seguida de Deurenberg et al. (1990), Durnin & Rahaman (1967), Brook et al.
37
(1971), em ordem decrescente. As equações apresentaram mais concordância
entre si na estimativa da gordura corporal. Os autores chamam a atenção para
que, ao fazer o uso de tais medidas, deve-se considerar a validade das equações
disponíveis para seu grupo de estudo, pois as equações baseiam-se em diferentes
faixas etárias. Concluíram, portanto, que a simplicidade da obtenção da espessura
de dobras cutâneas é atrativa e, como o método pode ser razoavelmente preciso,
podem ser feitos melhoramentos na metodologia (REILLY et al., 1995).
Deurenberg & Yap (1999) relatam que o erro de mensuração das estimativas da
gordura corporal a partir de dobras cutâneas é de 3-5% comparado à
densitometria, dependendo da idade, sexo e quantidade de gordura corporal.
2.2.2 O uso de dobras cutâneas a partir de sua medida direta
As dobras cutâneas m sido também analisadas por meio do valor de suas
medidas diretas (em milímetros) evitando assim erros maiores quando se utilizam
as equações para estimar o percentual de gordura (NAHAS, 1999; WELLS, 2001).
A partir da medida direta, tem-se também analisado as dobras pelas relações
entre as quantidades de gordura subcutânea encontradas em locais diferenciados
do corpo, como tronco e membros, pois existem associações entre por exemplo, a
gordura localizada na região do tronco com algumas complicações metabólicas (
MORENO et al., 1997; ROLLAND-CACHERA et al., 1990, DANIELS et al., 1999;
GORAN & GOWER, 1999; BEDOGNI et al., 2003; RIBEIRO et al., 2005).
Por meio dos valores de dobras cutâneas tem-se proposto valores
percentílicos para a avaliação do estado nutricional de adolescentes (WHO, 1995).
A OMS recomenda principalmente que se utilize simultaneamente, o percentil 85
para o IMC e o percentil 90 da dobra cutânea triciptal e subescapular para a
determinação da obesidade em adolescentes. Esses pontos de corte altos para as
dobras cutâneas servem para que jovens que apresentem alta muscularidade não
sejam classificados como sobrepeso (WHO, 1995).
38
Entretanto, alguns estudos como o de Assis et al. (2005) vem demostrando a
prevalência de sobrepeso e obesidade de crianças a partir dos 7 anos de idade
utilizando como pontos de corte o percentil 85 e 95 para a dobra cutânea triciptal
do estudo de Must et al. (1991). O estudo de Dwyer et al (2000) verificou a
prevalência de obesidade em crianças de 9 e 11 anos utilizando o percentil 95
para o IMC conjugado com o percentil 95 para dobra triciptal.
Livingstone (2000) reconhece que os valores percentílicos das dobras
cutâneas são considerados importantes para que se analisem tendências de
aumento na prevalência de obesidade, pois a dobra cutânea á considerada um
indicador mais sensível e direto da medida de gordura corporal (CHIN & RONA
1994; FLEGAL, 1993). As mudanças no comportamento das dobras cutâneas na
infância e adolescência são similares às mudanças no comportamento da gordura
corporal total (DAI et al., 2002).
As primeiras tabelas de distribuição dos valores de dobras cutâneas foram
desenvolvidas por Tanner & Whitehouse e publicadas em 1962. Após esta
publicação, Tanner & Whitehouse revisaram as tabelas publicadas com dados de
crianças de 1966-1967, e publicaram em 1975 as novas tabelas gráficas de
distribuição percentílica das dobras triciptal e subescapular para as idades de 0-19
anos e para cada sexo (TANNER & WHITEHOUSE, 1975). Atualmente essas
referências foram criticadas para avaliação de lactentes (0-2 anos) e foram
propostas outras referências para esta faixa etária. Paul et al. (2005) enfatizam
que o principal problema de utilizar as referências de Tanner & Whitehouse (1975)
é o fato da mudança da composição corporal que as crianças vêm tendo ao longo
dos anos. Existem evidências de que grande parte das crianças, que serviram
como base para o desenvolvimento dessa referência de 1975 apresentava
sobrepeso, fazendo assim com que os percentis sejam consideravelmente
maiores do que os apresentados em estudos mais recentes (WELLS, 2001).
Na literatura existem disponíveis valores de percentis das dobras cutâneas
em diferentes faixas etárias e de diferentes países. Esses valores geralmente são
construídos com dados de estudos populacionais, transversais ou longitudinais.
Os estudos de composição corporal geralmente trazem também valores de
39
medidas de tendência central (média, mediana) e de dispersão (desvio padrão,
coeficiente de variação, etc.). Alguns estudos nacionais e internacionais que
realizaram a medida de dobras cutâneas em crianças de 7-10 anos, publicados
entre os anos de 1975 e 2006, encontram-se descritos no quadro 2.
As informações contidas no quadro 2 sobre os estudos revisados são: o autor
e o ano da publicação; o país e a cidade onde foram realizados os estudos, bem
como o ano de coleta de dados; o delineamento do estudo; o número amostral do
estudo, a faixa etária e o sexo; as dobras cutâneas que foram mensuradas, bem
como o plicômetro utilizado, a sua precisão, e a padronização utilizada; a forma de
apresentação descritiva dos dados; as observações importantes sobre a análise
das dobras cutâneas e as padronizações utilizadas no estudo.
40
Quadro 2. Revisão de estudos de apresentam dados de dobras cutâneas em crianças de 7-10 anos de idade, publicados entre 1975 e 2006.
Autor /
Ano
País /
Anos de Coleta
Delineamento
do Estudo
Amostra /
Faixa Etária / Sexo
Dobras Mensuradas /
Plicômetro / Padronização
Apresentação dos
Dados
Observações
Tanner &
Whitehouse
(1975)
Inlaterra
(Londres)
1966-1967
Estudo com dados
longitudinais e
transversais
Aprox 29.000 crianças
0-19 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Harpenden e Holtain
(0,1mm)
Padronização Própria
Tabelas gráficas
com os percentis 2,
10, 25, 50, 75, 90,
97 para cada idade
e sexo
Todas as medidas
foram feitas do
lado esquerdo
do corpo. Os dados
foram log-
transformados para
as análises
Hegg (1978)
Brasil
(São Paulo)
1972-1973
Transversal
descritivo (amostra
intencional, não
probabilística)
717 escolares
7-11 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Harpenden (0,1mm)
Tanner & Whitehouse (1975)
Média, desvio
padrão, amplitude e
coeficiente de
variação em cada
idade e sexo
Todas as medidas
foram feitas do
lado esquerdo
do corpo
Hegg & Hegg
(1980)
Brasil
(São Paulo)
1974
Transversal
descritivo (amostra
intencional, não
probabilística)
543 alunas
8-16 anos
sexo feminino
Tr , Sub e Supra
Harpenden (0,1mm)
Tanner & Whitehouse (1975)
Média, desvio
padrão e amplitude
em cada idade
As análises foram
divididas em
amostra total e por
período
maturacional
Goldberg, Colli
e Curi (1986)
Brasil
(Santo André,
SP)
1978
Epidemiológico
transversal
descritivo e analítco
6765 estudantes
10-17 anos
ambos os sexos
Tr, Sub, Supra e Abd
Média, desvio
padrão, mediana
moda, IC , mínimo e
máximo e percentis
3, 10, 25, 50, 75, 90
e 97 para cada
idade e sexo
Nem todos os
dados do projeto
foram obtidos
Frisancho
(1990)
Estados Unidos
1971-1976 e
1976-1980
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
43.774 sujeitos
1-74 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Lange e Slim Guide (1 mm)
Padronização Própria
Média, desvio
padrão e percentis
5, 10, 15, 25, 50, 75,
85, 90 e 95
para cada idade e
sexo
Todas as medidas
foram feitas no lado
direito do corpo
Nota: Abreviações das Dobras Cutâneas: Tr: tríceps, Sub: subescapular; Supra: Supra-ilíaca; Abd: Abdominal; Pan: Panturrilha; Bic: bíceps
41
Quadro 2. Revisão de estudos de apresentam dados de dobras cutâneas em crianças de 7-10 anos de idade, publicados entre 1975 e 2006.
Autor /
Ano
País /
Anos de Coleta
Delineamento
do Estudo
Amostra /
Faixa Etária / Sexo
Dobras Mensuradas /
Plicômetro / Padronização
Apresentação dos
Dados
Observações
Rolland-
Cachera et al.
(1990)
França
(Paris)
Início em 1953
Estudo
epidemiológico
longitudinal
descritivo e analítico
2383
0-21 anos
ambos os sexos
Apresenta as razões entre
dobras do trunco e dobras
dos membros
Sub+Supra/Bic+Tr e
Sub/Tr
Média e desvio
padrão para cada
idade e sexo
As variáveis foram
log-transformadas
para melhorar a
distribuição
Must et al.
(1991)
Estados Unidos
1971-1974
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
20.839
6-74 anos
ambos os sexos
Triciptal
Lange (1 mm)
Padronização Própria
Percentis: 5, 15, 50,
85, 95 dos 6-19
anos para cada
idade, gênero e
raça; para adultos foi
agrupado: 20-
24anos, 25-29 até
74 anos
Todas as medidas
foram feitas no lado
direito. Os percentis
foram suavizados.
Davies, Day e
Cole (1993)
Inlaterra
(Londres)
1966-1967
Estudo com dados
longitudinais e
transversais
Aprox 29.000 crianças
1-19 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Harpenden e Holtain
(0,1mm)
Padronização Própria
Apresentam os
valores de L(poder
de transformação
Box-Cox), M
(mediana) e S
(coeficiente de
variação) para cada
idade e gênero
Os autores
transformaram as
tabelas de Tanner
& Whitehouse em
valores LMS para
que se pudesse
melhor classificar o
estado nutricional
pelo Escore de
Desvio Padrão (Z
escore)
Böhme (1996)
Brasil
(Viçosa, MG)
1986-1988
Estudo populacional
transversal
descritivo
1.454 escolares
7-17 anos
ambos os sexos
Tr, Sub e Abd
Cescorf (0.1mm)
Larson, 1974
Percentis 1, 5, 10, e
assim de 5 em 5 até
99.
As medidas foram
feitas no lado
direito.
Moreno et al.
(1997)
Espanha
(Zaragoza)
1995
Transversal
descritivo
1638
4-14 anos
ambos os sexos
Razão Tr / Sub
Holtain (0,02 mm)
Média, desvio
padrão, erro padrão
da média e IC 95%,
por idade e sexo
42
Quadro 2. Revisão de estudos de apresentam dados de dobras cutâneas em crianças de 7-10 anos de idade, publicados entre 1975 e 2006.
Autor /
Ano
País /
Anos de Coleta
Delineamento
do Estudo
Amostra /
Faixa Etária / Sexo
Dobras Mensuradas /
Plicômetro / Padronização
Apresentação dos
Dados
Observações
Guedes &
Guedes (1997)
Brasil
(Londrina, Pr)
1989
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
4289
7-17 anos
ambos os sexos
Tr e Sub, somatório Tr+Sub
e relação Sub/Tr
Harpenden (0.1mm)
Harrison et al (1988)
Média, desvio
padrão e percentis
5, 10, 15, 25, 50, 75,
85, 90 e 95
para cada idade e
sexo
Usou a medida
intermediária de 3.
Mensurou no lado
direito do corpo. As
curvas foram
ajustadas por meio
de modelos
polinomiais
Paul et al.
(1998)
Inglaterra
(Cambridge)
1984-1988
Epidemiológico
longitudinal
descritivo
252 lactentes
0-2 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Holtain (0,02 mm)
Tanner & Whitehouse (1975)
Apresenta os
valores de LMS e
percentis
2,9,25,50,75,91,98
por mês de vida e
por sexo
O objetivo foi
construir novas
referências. As
medidas foram
feitas no lado
esquerdo.
Aznar et al.
(1998)
Espanha
(Zaragoza)
1995
Transversal
descritivo
1360
6-14 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Holtain (0,02 mm)
Sarría (1992)
Média e desvio
padrão nas idades e
para cada sexo
As medias foram
feitas no lado
esquerdo do corpo
Potvin et al.
(1999)
Estados Unidos
(Nativos Norte-
Americanos)
1994
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
534 crianças
6-11 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Lange (1 mm)
Lohman (1988)
Média , desvio
padrão e percentis
15, 50 e 85 para
cada idade e sexo
As medias foram
feitas no lado direito
do corpo
Musaiger e
Gregory (2000)
Bahrain
1986
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
1593 escolares
6-18 anos
ambos os sexos
Soma das dobras Tr + Bic +
Sub + Supra
Harpenden (0,1 mm)
Gibson (1990)
Média e desvio
padrão para cada
idade e sexo
Como referência
ele usou os valores
do Estudo Nacional
de Saúde e
Crescimento da
Inglaterra
Gulliford et al.
(2001)
Trinidad e
Tobago
1999
Epidemiológico
populacional
transversal analítico
5688
5-9 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Holtain (0,02 mm)
Tanner & Whitehouse (1975)
Apresenta valores
de Z escore e
agrupou os dados,
5-6 e 8-9 anos
Medida no lado
esquerdo do corpo
43
Quadro 2. Revisão de estudos de apresentam dados de dobras cutâneas em crianças de 7-10 anos de idade, publicados entre 1975 e 2006.
Autor /
Ano
País /
Anos de Coleta
Delineamento
do Estudo
Amostra /
Faixa Etária / Sexo
Dobras Mensuradas /
Plicômetro / Padronização
Apresentação dos
Dados
Observações
Mast et al.
(2002)
Norte da
Alemanha
Oriental
(Kiel)
1996-1999
Epidemiológico
populacional
transversal analítico
2286 crianças
5-7 anos
ambos os sexos
Tr , Bic , Sub , Supra
Lafayette (0,2 mm)
Lohman (1988)
Média e desvio
padrão para cada
idade e sexo
Medidas no lado
direito do corpo.
Mensuraram
também a
reprodutibilidade
das medidas
Giampietro et
al. (2002)
Itália
(Pisa)
1996-1997
Transversal
descritivo e analítico
869 escolares
9.8 + 0.4
ambos os sexos
Tr , Bic , Sub , Supra
0,1 mm
WHO (1995)
Média, desvio
padrão e percentis
5,15,50,85e 95
para cada sexo
As dobras cutâneas
foram log
transformadas
antes das análises
Caballero et al.
(2003)
Estados Unidos
(Comunidades
Indígenas)
1997-2000
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
1704 escolares
7.6 + 0.6 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Lange (1 mm)
Lohman (1988)
Média , desvio
padrão e percentis
5, 25, 75 e 95 para
idade e sexo
Medidas no lado
direito do corpo.
Núñez-Rivas et
al. (2003)
Costa Rica
(San José)
2000-2001
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
1780 escolares
7-12 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Lange (1 mm)
Lohman (1988)
Percentis 5, 10, 15,
25, 50, 75, 85, 90 e
95
para cada idade e
sexo
Fez 2 medidas de
cada dobra e uma
3ª caso a difer
ença
entre as duas fosse
> 4 mm
Lee et al. (2005)
Taiwan
(Taipei)
1994-1997
Londitudinal com
seguimento por 4
anos
1139 escolares
8-18 anos
ambos os sexos
Tr e Bic
Lange (1 mm)
Média e desvio
padrão para cada
idade e sexo
Não apresentou a
padronização das
dobras
MacDowell et
al. (2005)
Estados Unidos
1999-2002
CDC
Epidemiológico
populacional
transversal
descritivo
19759 pessoas
0-60 anos
ambos os sexos
Tr e Sub
Precisão 0,1 mm
Média, desvio
padrão e percentis
5, 10, 15, 25, 50, 75,
85, 90 e 95
para cada idade e
sexo
Nas análises são
incoporados pesos
para que se
obtenha a
representatividade
da população
americana. Usou o
método LMS
Abreviações das Dobras Cutâneas: Tr: tríceps, Sub: subescapular; Supra: Supra-ilíaca; Abd: Abdominal; Pan: Panturrilha; Bic: bíceps
44
Dos 22 estudos apresentados no quadro 2, cinco estudos foram
desenvolvidos no Brasil (HEGG, 1978; HEEG & HEEG, 1980; GOLDBERG,
COLLI & CURI, 1986; BÖEME, 1996; GUEDES & GUEDES, 1997) e os demais
estudos são de países como Estados Unidos da América, Inglaterra, França,
Espanha, Trinidad e Tobago, Alemanha Oriental, Itália, Costa Rica, Bahrain e
Taiwan. Os dois outros estudos iniciais realizados no Brasil, de Hegg (1978)
realizado entre 1972 e 1973 e o de Hegg & Hegg (1980) realizado em 1974,
ambos na cidade de São Paulo, não demonstram significância amostral,
entretanto são estudos relevantes por tratar-se de estudos iniciais de
composição corporal e de medidas de dobras cutâneas no Brasil. Outros três
estudos realizados no Brasil, o estudo de Goldberg, Colli e Curi (1986)
realizado na cidade de Santo André no ano de 1978, o de Böeme (1996)
realizado em Viçosa entre 1986 e 1988 e o estudo de Guedes & Guedes (1997)
realizado na cidade de Londrina em 1989, apresentam uma amostra
significativa e representativa no universo delimitado pelo estudo. O universo
desses estudos abrange a análise da composição corporal de escolares de 7-
17 anos, todos demonstrando um delineamento transversal principalmente
descritivo. Esses estudos analisaram similarmente as dobras triciptal e
subescapular, sendo que o de Goldberg, Coli e Curi (1986) e o de Böeme
(1996) analisaram também a dobra adbominal.
Os mais importantes estudos citados na literatura como referências são os
de Tanner & Whitehouse (1975), o de Frisancho (1990) e o de Must et al.
(1991) As tabelas de Tanner & Whitehouse (1975) foram convertidas para
dados de LMS por Davies, Day e Cole (1993), permitindo assim que se
utilizassem esses dados para fazer cálculos de escore Z
6 6
, para a avaliação do
estado nutricional pelas dobras triciptal e subescapular. O estudo de Must el al.
(1991) traz valores de percentis da dobra triciptal, para as idades de 6-18 anos,
6
A
terminologia de escore Z ou escore de desvio padrão é utilizada para representar a
variabilidade de um determinado parâmetro entre os indivíduos. O escore Z representa a
distância, medida em unidades de desvio padrão, que os vários valores daquele parâmetro
podem assumir na população em relação ao valor mediano que a mesma apresenta. O escore
Z de um parâmetro individual, qualquer que seja: peso, dobras, etc., é a relação da diferença
entre o valor medido naquele indivíduo e o valor mediano da população de referência, dividida
pelo desvio padrão da mesma população. O escore Z é considerado o melhor sistema para a
análise e apresentação de dados antropométricos (COLE, 1990; WHO, 1995; CORSO &
BOTELHO, 2000; SIGULEM et al., 2000).
45
e que são considerados valores de referência para avaliar o estado nutricional
de crianças e adolescentes. Esses valores de referência foram construídos
com dados coletados no National Health and Nutrition Survey (NANHES I), com
uma amostra representativa de crianças e adolescentes norte-americanos.
Outra referência para dobra triciptal, subescapular e soma de ambas as
dobras, foi construída por Frisancho (1990) com uma amostra de 43.774
sujeitos de 1-74 anos, derivadas do NANHES I (1971-1974) e NANHES II
(1976-1980).
Todos os estudos revisados mensuraram a dobra triciptal e somente o
estudo de Must et al. (1991) não traz valores da dobra subescapular. A terceira
dobra mais utilizada foi a dobra supra-ilíaca (5 citações) e a dobra biciptal (5
citações) e a menos utilizada foi a dobra abdominal (2 citações). É notável o
fato de que nenhum estudo mensurou alguma dobra de membro inferior. Eston
(2003) recomenda que se incluam as dobras de membros inferiores,
principalmente a dobra da panturrilha e da coxa, em estudos de composição
corporal, devido às evidências de que as mesmas melhorem a estimativa da
gordura corporal.
Os plicômetros mais utilizados pelos estudos foram o Holtain e o Lange (6
citações) e o Harpenden (5 citações); os plicômetros menos citados foram o
Slim Guide , Cescorf e Lafayette com 1 citação cada. É importante enfatizar
que a principal diferença existente entre esses plicômetros é a precisão na
mensuração da espessura da dobra cutânea. Observa-se que o Harpenden
apresenta a melhor precisão, que é 0,1 mm, seguido do Holtain com precisão
de 0,2 mm, e depois o Lange com precisão de 1 mm. O plicômetro Cescorf,
produzido no Brasil, tem uma mecânica similar ao Harpenden e precisão de 0.1
mm. Essa diferença existente na precisão da mensuração dos plicômetros é
importante de se considerar, pois ela ocasiona medidas de espessura das
dobras cutâneas sistematicamente diferentes (GUEDES & GUEDES, 1997;
WANG et al., 2000).
Os protocolos de mensuração utilizados nos estudos revisados
demonstraram um número de referências variadas e a padronização mais
citada foi a de Tanner & Whitehouse (1975), seguida da padronização de
Lohman (1988). A principal diferença dessas padronizações é o fato da
mensuração das dobras cutâneas serem realizadas em lados diferentes do
46
corpo humano. A padronização de Tanner & Whitehouse preconiza que as
dobras devam ser mensuradas no lado esquerdo do corpo, diferente da
padronização de Lohman (1988) que preconiza que essas mensurações sejam
realizadas no lado direito do corpo. Desta forma, é importante reconhecer qual
a padronização que foi adotada ao realizar um estudo que se utilizará desses
valores de dobras cutâneas como referências, principalmente na avaliação do
estado nutricional (MORENO et al., 2002).
Algo que chama atenção nos estudos revisados é o fato de quase todos
terem utilizado a média de três mensurações para a análise. Entretanto,
poucos estudos apresentaram critérios de exclusão de medidas discrepantes.
Tanto o critério de exclusão de medidas discrepantes, quando o procedimento
correto de análise devem ser realizados. Ao fazer três mensurações das
dobras cutâneas, o procedimento recomendado é que se utilize a média das
medidas que apresentaram maior proximidade, sendo que se ambas as
medidas demonstrarem ser diferentes em 5%, recomenda-se que se refaçam
as mensurações (TANNER & WHITEHOUSE, 1975). Também poucos estudos
demostraram ter realizado algum treinamento com os antropometristas, ou
mesmo ter verificado a variabilidade da medida do mesmo (erro técnico de
mensuração - ETM). É fundamental que se conheça a confiabilidade nas
medidas obtidas no estudo, e para isso deve-se ter analisado o ETM, tanto
intra-avaliador, caso o estudo tenha somente um avaliador, quanto o ETM
interavaliador, quando o estudo tiver mais de um avaliador/antropometrista
(ULIJASZEK & KERR, 1999)
A dobra cutânea apresenta uma característica peculiar e que diferencia
das demais variáveis biológicas, que é a não normalidade no comportamento
da sua distribuição na população (COLE, 1990). Para resolver esse problema,
diversos autores têm optado por fazer transformações logarítmicas na variável
para melhorar o comportamento de assimetria, e assim ser analisada a partir
da estatística paramétrica, que tem como pressuposto básico a normalidade
dos dados (GUEDES & GUEDES, 1997; TANNER & WHITEHOUSE, 1975;
ROLLAND-CACHERA et al., 1990; GIAMPIETRO et al., 2002). A utilização da
transformação logarítmica foi pouco utilizada nos estudos revisados, sendo que
somente 4 estudos relataram essa transformação logarítmica (TANNER &
WHITEHOUSE, 1975; ROLLAND-CACHERA et al., 1990; DAVIES, DAY &
47
COLE, 1993; GIAMPIETRO et al., 2002). Além destes, outros dois estudos
(MUST et al., 1991; GUEDES & GUEDES, 1997) relataram ter suavizado as
curvas de distribuição das dobras cutâneas, mas não informaram se essa
suavização foi antecedida de transformação logarítmica. É notável na maioria
dos estudos o fato de que mesmo sem ter realizado as transformações
logarítmicas, eles descrevem a variável em forma de média, desvio padrão e
percentis, sendo que isto representa um incoerência estatística. A assimetria
na distribuição da variável faz com que a média não consiga discriminar a
tendência central da variável, isto é, a posição central da distribuição das
probabilidades e nem mesmo o desvio padrão conseguirá especificar a
variabilidade da distribuição das probabilidades, pois algum dos lados da
distribuição (no caso de assimetria positiva, o lado direito) estará apresentando
freqüências maiores de valores (BARBETA, 2006).
Uma alternativa interessante que se adotada atualmente na construção de
diversas curvas de crescimento e de composição corporal é a utilização do
método LMS, que procura resolver esta questão da assimetria da variável e
permitir a construção de uma curva suavizada e com distribuição normalizada
(COLE, 1989; COLE, 1990)
7
.
O que é interessante destacar na dispersão dos valores de dobras
cutâneas , nas idades de 7 a 10 anos, é o comportamento da variável ao longo
dos anos e também a variabilidade, para cada idade e entre as idades, que
pode ser observado nos valores do percentil 50 dos diversos estudos
apresentados.
O comportamento da dobra triciptal dos meninos apresenta tendências
distintas entre os estudos, desde uma linearidade até a ocorrência de
pequenos incrementos dos 7 aos 10 anos, diferente do comportamento da
dobra triciptal das meninas que apresentou um comportamento mais constante
entre os estudos, ocorrendo um incremento entre as idades, parecendo este
ser maior dos 9 anos em direção aos 10 anos. A variação da medida da dobra
triciptal para uma mesma idade é também notável entre os estudos (4-7 mm),
tanto para meninas quanto para os meninos.
7
O método LMS será abordado de forma mais completa na próxima sessão.
48
A dobra subescapular apresenta uma dispersão mais linear, comparada à
dobra triciptal, mas também demonstram que dos 9 para os 10 anos de idade
parece haver um aumento mais significativo do que para os intervalos
anteriores de idade. A dobra subescapular apresenta os, m1r 1presra
49
cutâneas em meninas de 8-16 anos, e verificou que todas as meninas de 8-10
anos eram pré-puberes.
Entretanto, existem evidências de que há uma tendência de diminuição da
idade de entrada na puberdade. Nos estudos da década de 70 e 80,
geralmente estudava-se a maturação sexual a partir dos 10-12 anos de idade,
pois a entrada na puberdade acontecia por volta dessas idades, tanto para
meninas quanto para meninos. Atualmente, os estudos estão verificando que a
entrada na puberdade pode ocorrer mais recentemente, principalmente nas
meninas, a partir dos 8 anos de idade (SUN et al.,2002; SUN et al.,2005)
2.2 O método LMS
O método denominado LMS é constantemente utilizado na construção de
curvas de distribuição de variáveis antropométricas, como as dobras cutâneas.
Esse método é utilizado em diversos estudos que buscam construir padrões de
crescimento e disponibilizar valores de referência para o diagnóstico nutricional
(COLE et al., 1998; COLE et al, 1999; COLE et al., 2000; CONDE e
MONTEIRO, 2006).
O principal pressuposto do método LMS é que para dados
independentes, com valores positivos, a transformação Box-Cox
9
, em cada
idade, pode ser empregada para normalizar os dados que apresentam
assimetria em sua distribuição (COLE, 1989; COLE, 1990). Essa característica
de assimetria na distribuição é típica de dados de composição corporal (COLE,
1989; COLE, 1990; CONDE e MONTEIRO, 2006).
O LMS resume os dados (estratos) em três curvas suavizadas,
específicas para a idade. O parâmetro M é o valor mediano do índice
observado no interior de cada estrato; o parâmetro S representa o coeficiente
de variação de cada estrato e o parâmetro L, o coeficiente (Box-Cox)
empregado para a transformação matemática dos valores da variável em
questão com o objetivo de obter distribuição normal em cada estrato. O valor
9
A transformação Box-Cox automaticamente identifica uma transformação, a partir de uma
família de transformações potência em Y, para que seja realizada a normalização da variável
(Peltier et al., 1998)
50
selecionado para o coeficiente L é aquele cuja transformação produza a menor
soma dos quadrados dos desvios da variável (COLE et al., 2000).
A amostra, em cada sexo, deve ser separada em faixas etárias que
permitam somar em cada estrato 100 ou mais indivíduos, número considerado
o mínimo adequado para o método LMS (CONDE e MONTEIRO, 2006). Conde
e Monteiro (2006) utilizaram a subdivisão trimestral, com o objetivo de
representar a diversidade da velocidade de crescimento e somar, em cada
estrato, 100 ou mais indivíduos. Em cada estrato, são calculados os
parâmetros L, M e S. As curvas de cada parâmetro são suavizadas pelo uso de
polinômios em cada sexo. Por interpolação (baseada na média aritmética) são
obtidos os valores mensais da distribuição (CONDE e MONTEIRO, 2006).
Com esses três parâmetros, torna-se possível construir a curva referente
a qualquer percentil desejado com o emprego da fórmula:
P(z) = M (1 + LSz)
1/L
, se L 0
P(z) = M exp (Sz) , se L = 0
Na fórmula: P(z) corresponde ao percentil desejado conforme a área z da curva
normal. Os valores L, M e S indicam os valores correspondentes para cada
curva na idade estabelecida; z é o desvio normal equivalente para a área que
se deseja encontra o percentil para cada idade.
Podemos verificar um bom exemplo do uso do método LMS na figura 2,
retirada do estudo de Conde e Monteiro (2006), que traz os valores de L, M e S
por sexo e por faixa etária, construídos a partir da distribuição do IMC da
população de referência de 2 a 19 anos.
Para compreender melhor como se obtém os valores percentílicos com o
uso dessa fórmula, vejamos um exemplo utilizando os valores de L, M e S do
estudo de Conde e Monteiro (2006), para encontrar o valor do percentil 91 na
idade de 24 meses para o sexo masculino. A área z correspondente ao
percentil 91 é 1,33. Assim:
51
Variáveis Exemplo
Percentil 91 - IMC
Idade (meses): 24
Sexo: Masculino
Valor L : 0,1791
Valor M: 16,9476
Valor S: 0,0939
Valor de z: 1,33
Fórmula
P(z) = M [1 + LSz]1/L
Subsituindo os valores na fórmula temos:
P91 = 16,94 x (1 + 0,1791 x 0,0939 x 1.33)
1/ 0,1791
P91 = 19,16697 kg/m
2
Observa-se que o percentil 91, substituindo na fórmula os valores de LMS
para a idade de 24 meses (sexo masculino), é o valor de 19, 16697 kg/m
2
.
Figura 2. Valores dos parâmetros LMS do estudo de Conde e Monteiro
(2006)
Fonte: Conde e Monteiro (2006)
Os percentis comumente utilizados para analisar a distribuição dos valores
de dobras cutâneas são os percentis 5, 10, 15, 25, 50, 75, 85, 90 e 95.
53
Quadro 3. Revisão dos estudos que utilizaram o método LMS na construção de referenciais percentílicos nos últimos 5 anos (2002-2006).
Autor /
Ano
País Faixa Etária Variável
Marwaha et al. (2006) Índia 5-18 anos Massa corporal, estatura e IMC
Fok et al. (2006) China Recém nascidos de 31 a 42 semanas de gestação
Dobra triciptal e subescapular
Inokuchi et al. (2006) Japão 6-18 anos Circunferência da cintura
Inokuchi et al. (2006) Japão 1-19 anos IMC
Saunders et al. (2006) Argentina 0-6 anos Relação Cincunferência Cefálica / estatura
Razzaghy Azar et al. (2006)
Irã 6-17 anos Massa corporal, estatura e IMC
Huerta et al. (2006) Israel 6-12 anos IMC
Jackson et al. (2006) Grã-Bretanha
4-24 anos Pressão Arterial
Conde & Monteiro (2006) Brasil 2-19 anos IMC
Wang et al. (2006) China 20-45 anos IMC
Baratta et al. (2006) Itália 11-15 anos IMC
McCarthy et al. (2006) Inglaterra 5-18 anos % de gordura (bio-impedância)
Gultekin et al. (2006) Turquia 7-17 anos Massa corporal e estatura
54
Quadro 3. Revisão dos estudos que utilizaram o método LMS na construção de referenciais percentílicos nos últimos 5 anos (2002-2006).
Autor /
Ano
País Faixa Etária Variável
Bubdak et al.
(2006)
Turquia 6-18 anos IMC
Kalanda et al.
(2005)
Inglaterra
Recém nascidos de 35 a 42 semanas
de gestação
Massa corporal, comprimento, circunferência cefálica e circunferência do
braço
Kim et al. (2005) Corréia Meninas de 8-18 anos IMC
Eisenmann (2005)
Austrália 7-17 anos Circunferência da cintura
Fok et al. (2005) China
Recém nascidos de 28 a 42 semanas
de gestação
Antropometria de membros superiores e inferiores
Olsen et al. (2005)
Dinamarca
0-1 ano Massa corporal e comprimento
Fok et al. (2005) China
Recém nascidos de 24 a 42 semanas
de gestação
Antropometria de tronco – circunferências do quadril e do abdômen e
compirmento do esterno.
Fredricks et al.
(2005)
Holanda 0-21 anos
Altura tronco-cefálica, comprimento de membro inferior e relação altura
tronco-cefálica / estatura.
Banerjee et al.
(2005)
Bangladesh
11-17 anos IMC
Fredricks et al.
(2005)
Holanda 0-21 anos Circunferência da cintura e do quadril, e a relação cintura/quadril
55
Quadro 3. Revisão dos estudos que utilizaram o método LMS na construção de referenciais percentílicos nos últimos 5 anos (2002-2006).
Autor /
Ano
País Faixa Etária Variável
Lee & Wang (2004) Taiwan 7-18 anos Massa corporal, estatura e IMC
Fredricks et al.
(2004)
Holanda e Marrocos
0-20 anos Massa corporal, estatura e IMC
Reichman et al.
(2003)
Autrália 1-12 anos Gasto enegético total
Fredricks et al.
(2003)
Holanda e Turquia 0-20 anos Massa corporal, estatura e IMC
Binkley et al. (2002) USA 5-22 anos
Densidade óssea – conteúdo mineral ósseo corporal e área óssea
corporal total
Anzo et al. (2002) Japão 0-18 anos Circunferência cefálica
Styles et al. (2002)
Reino Unido e
Irlanda
0-18 anos – síndrome de
down
Massa corporal, estatura e circunferência cefálica
Dangour et al. (2002)
Inglaterra 0-25 anos Comprimento de membro inferior e altura tronco-cefálica
56
Pode-se observar no Quadro 3 que, nos últimos 5 anos (2002-2006),
foram publicados 31 artigos que tiveram como objetivo comum construir
referenciais percentílicos pelo método LMS. Esses estudos foram realizados
com amostras de populações de diversos países como a Índia, China, Japão,
Corréia, Taiwan, Irã, Israel, Turquia, Marrocos, Austrália, Grã-Bretanha, Itália,
Inglaterra, Dinamarca, Holanda, Bangladesh, Reino Unido, Irlanda, Estados
Unidos da América, Brasil e Argentina,
A maioria desses estudos que utilizaram o método LMS construíram
referenciais percentílicos para crianças e adolescentes com variáveis
antropométricas como massa corporal, estatura e IMC (STYLES et al.,2002;
FREDRICKS et al.,2003; FREDRICKS et al.,2004; LEE & WANG, 2004;
MARWAHA et al,2006; RAZZAGHY AZAR et al.,2006; GULTEKIN et al.,2006);
alguns estudos construíram referenciais para IMC como o de Inokuchi et al.
(2006) com crianças e adolescentes japoneses de 1 a 19 anos; Huerta et al
(2006) com crianças de 6-12 anos de Israel; Conde & Monteiro (2006) com
uma amostra de crianças e adolescentes brasileiros de 2 a 19 anos; Baratta et
al (2006) com adolescentes sicilianos de 11 a 15 anos; e Bubdak et al (2006)
crianças e adolescentes turcos de 6 a 18 anos de idade.
Também foram construídos referenciais percentílicos, com o LMS, da
circunferência da cintura (EISENMANN, 2005; FREDRICKS et al., 2005;
INOKUCHI et al., 2006), circunferência cefálica (ANZO et al., 2002; STYLES et
al., 2002; KALANDA et al.,2005; SAUNDERS et al., 2006), altura tronco-
cefálica (DANGOUR et al., 2002; FREDRICKS et al., 2005), circunferência do
braço (KALANDA et al., 2005; FOK et al., 2005), comprimento de membro
inferior (DANGOUR et al., 2002; FOK et al., 2005; FREDRICKS et al., 2005) e
circunferência do quadril (FOK et al., 2005; FREDRICKS et al., 2005).
McCarthy et al. (2006) publicaram referenciais percentílicos para a avaliação da
composição corporal de crianças e adolescentes ingleses de 5 a 18 anos,
baseados no percentual de gordura corporal estimado pela bio-impedância.
Dos estudos revisados, somente o estudo de Fok et al. (2006) traz
referenciais percentílicos para as dobras cutâneas triciptal e subescapular
utilizando o método LMS. Entretanto, esse estudo tem uma abordagem
diferencial dos demais estudos apresentados até então. Os referênciais
percentílicos que Fok et al. (2006) construíram são para avaliar lactentes
57
chineses recém-nascidos que tiveram períodos gestacionais diferentes, de 31 a
42 semanas de gestação. Assim, nesse estudo foram construídos referenciais
percentílicos de acordo com o período gestacional, diferente dos demais
estudos com crianças e adolescentes, onde são criados referenciais de acordo
com a idade cronológica e sexo.
Outro estudo similar a este foi desenvolvido por Kalanda et al. (2005), com
recém-nascidos da Inglaterra, com 35 a 42 semanas de gestação. Nesse
estudo foram construídos referenciais percentílicos, de acordo com o período
gestacional, da massa corporal, comprimento tronco-cefálico, circunferência
cefálica e circunferência do braço. Fok et al. (2005a; 2005b) também
publicaram mais dois estudos semelhantes a este, nos quais foram construídos
referenciais percentílicos para varíaveis antropométricas de membros
superiores e membros inferiores, e para variáveis antropométricas de tronco.
Nesses dois estudos foram construídos referenciais percetílicos de acordo com
o período gestacional, diferente dos demais estudos apresentados com
amostras de crianças e adolescentes, onde são criados referenciais de acordo
com a idade e sexo.
Além de variáveis antropométricas e de composição corporal, podemos
observar que o método LMS tem servido também para construir referências
percentílicas para variáveis fisiológicas.
Jackson et al. (2006) criaram referênciais percentílicos para avaliação da
pressão arterial (PA) de crianças, adolescentes e jovens adultos da Grã-
Bretanha. Seu estudo contou com jovens de 4 a 24 anos de idade e
disponibiliza percentis para PA sistólica, PA diastólica e PA média.
Reichman et al. (2003) criaram referências percentílicas para a avaliação
do gasto energético total de crianças de 1-12 anos da Austrália.
Outra variável de composição corporal que também tem sido estudada
pelo método LMS é a densidade óssea. Binkley et al. (2002) construíram
referências percentílicos analisando o conteúdo mineral ósseo e a área óssea
corporal total com base numa amostra de crianças, adolescentes e jovens
adultos americanos de 5 a 22 anos de idade.
O estudo de Styles et al. (2002) também apresenta um diferencial, pois
eles propõe referênciais percentílicos para a avaliação da massa corporal,
estatura e circunferência cefálica de crianças e adolescentes de 0 a 18 anos
58
com ndrome de Down, baseados num estudo com crianças e adolescentes
do Reino Unido e Irlanda do Norte.
Observa-se que, nos últimos cinco anos (2002-2006), diversos estudos
utilizaram o método LMS para a construção de referenciais percentílicos para
diversas variáveis antropométricas, fisiológicas e de composição corporal.
Esses referenciais percentílicos servem para o acompanhamento do
crescimento, para a avaliação do estado nutricional e para outros diagnósticos
que podem estar relacionados à predisposição de doenças, como no caso de
referenciais percentílicos de variáveis como a pressão sanguínea e a
densidade óssea, ou mesmo diagnósticos relacionados à aptidão física
relacionada à saúde, como no caso da variável gasto energético total.
Assim, devido ao seu amplo emprego na atualidade, o método LMS
parece ser um método potencial para a construção de curvas percentílicas de
variáveis que demonstram característica de assimetria em sua distribuição.
59
3 MÉTODO
3.1 Delineamento do estudo
Este estudo caracteriza-se por ser do tipo transversal com base descritiva
(WILLET, 1998), utilizando parte dos dados da pesquisa “Sobrepeso e
obesidade e sua relação com o estilo de vida de escolares de 7 a 10 anos do
município de Florianópolis, SC” desenvolvida por Vasconcelos et al (2002).
Ressalta-se que a pesquisa realizada em 2002 foi conduzida mediante
colaboração técnico-científica de caráter multi-institucional, interdisciplinar e
intersetorial entre os Departamentos de Nutrição e de Pediatria da
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e das Secretarias Municipais
de Saúde e de Educação da Prefeitura Municipal de Florianópolis
10
. A
execução do estudo contou com apoio do Fundo de Apoio à Pesquisa
(FUNPESQUISA) da UFSC, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (PIBIC/CNPq/UFSC), da Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e
Tecnológica do Estado de Santa Catarina (FAPESC), da Secretaria Municipal
de Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (Bolsas de Produtividade e de Apoio Técnico à Pesquisa)
(VASCONCELOS et al., 2002; DE ASSIS et al., 2005 ).
3.2 Amostragem
Uma amostra representativa de 3.522 escolares de 7 a 10 anos de idade
da cidade de Florianópolis foi selecionada a partir de uma amostragem
estratificada por conglomerado de dois estágios (DE ASSIS et al., 2005;
VASCONCELOS et al.,2002).
O tamanho da amostra foi calculado considerando 10% de prevalência de
obesidade e limite de confiança de 95%. O erro de amostragem foi de 2,0 e
efeito do design de 2% (DE ASSIS et al, 2005; VASCONCELOS et al.,2002).
10
Ressalta-se ainda que apoio relevante, no sentido da colaboração técnico-científica, foi obtido pelo
INSTITUT DE LA SANTÉ ET DE LA RECHERCHE MÉDICAL (INSERM), organismo francês de
reconhecimento internacional na área de investigação nutricional.
60
No primeiro estágio de amostragem, as escolas públicas e privadas do
município de Florianópolis foram, primeiramente, estratificadas pela área
geográfica de localização e dependência administrativa, em seguida, no
segundo estágio de amostragem, foram randomicamente selecionadas 16
escolas (9 públicas e 7 privadas) com a probabilidade pesada
proporcionalmente ao tamanho da escola (DE ASSIS et al., 2005).
Em cada escola selecionada, todas as classes foram incluídas, e todas as
crianças de a séries foram convidadas a participar do estudo, mas
somente as crianças de 7 a 10 anos fizeram parte do mesmo. Das 3522
crianças de a séries das escolas fundamentais selecionadas, 209 foram
eliminadas por que não possuíam a idade delimitada no estudo (< 7.0 e > 10.0
anos) e 377 foram eliminadas devido a perda de dados (ausência da criança,
recusa a participar do estudo)(DE ASSIS et al., 2005).
Na presente investigação serão utilizados os dados de uma amostra de
n=2936 escolares de 7 a 10 anos de idade, cujas informações sobre as dobras
cutâneas triciptal, subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial estão
disponíveis no banco de dados da investigação de 2002.
3.3 Coleta de dados
O protocolo da pesquisa incluiu dados antropométricos (estatura, peso,
dobras cutâneas do tríceps, subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial, e
circunferência do braço, quadril e da cintura) e dois questionários. Os
questionários foram projetados especificamente para as crianças dessa faixa
etária e foram usados para obter informações sobre os hábitos de atividade
física e consumo alimentar dos participantes do estudo (DE ASSIS et al., 2005;
VASCONCELOS et al., 2002).
Foi enviado um questionário, aos pais, que continha perguntas sobre eles
próprios (dados sócio-demográficos e antropométricos) e dados sobre as
crianças (comportamento alimentar e de atividade física) (VASCONCELOS et
al., 2002; DE ASSIS et al., 2005 ).
A coleta de dados ocorreu entre setembro a dezembro de 2002. Para
construção destes instrumentos da pesquisa utilizou-se uma adaptação do
61
protocolo recomendado pelo European Childhood Obesity Group (ECOG)
(LEHINGUE, 1999).
A seguir são descritos os procedimentos usados para a coleta das
variáveis de interesse desse estudo.
3.3.1 Medidas antropométricas
As medidas antropométricas foram realizadas em cada escola por uma
equipe de cinco profissionais de educação física, com base nos procedimentos
padronizados por Lohman et al. (1988) e recomendados pela Organização
Mundial de Saúde (WHO, 1995). As medidas foram realizadas com os
escolares usando roupas leves, sem o calçado, durante a manhã (n=1497) e à
tarde (n=1439), dependendo do turno escolar da criança (ASSIS et al., 2005).
O peso foi mensurado com uma balança digital portátil até 180 kg (Marte,
modelo PP180). A estatura foi mensurada com estadiômetros de metal
(precisão de 1 mm), com a criança em posição ortostática, com o peso do
corpo distribuído em ambas as pernas. As dobras cutâneas foram mensuradas
com um adipômetro CESCORF, com precisão de medida de 0.1 mm. As
dobras cutâneas medidas foram a triciptal, a subescapular, a supra-ilíaca e a
panturrilha medial, conforme a padronização proposta por Lohman et al.
(1988), cujos procedimentos de coleta estão descritos no anexo 1 (ASSIS et
al., 2005; VASCONCELOS et al., 2002; GROSSEMAN et al., 2003).
3.4 Análise dos dados
Os dados, coletados na pesquisa de 2002, foram repassados para o
programa EPI INFO 6.0, no qual foi efetuado o gerenciamento dos dados
(GROSSEMAN et al., 2003). Apenas os procedimentos que foram empregados
para a análise das variáveis usadas na presente investigação o descritos a
seguir
3.4.1 Análise das curvas de distribuição dos valores das dobras cutâneas
62
A primeira etapa realizada para a análise das curvas de distribuição dos
valores das dobras cutâneas constituiu-se da exclusão de dados cujos valores
extrapolavam os critérios de plausibilidade biológica e consistência estatística
pré-estabelecida. Essa exclusão foi feita baseada no estudo de Conde e
Monteiro (2006), o qual tendo como objeto de investigação os dados de IMC de
uma amostra de 13.279 homens e 12.823 mulheres de 2 a 19 anos,
representativos da população brasileira (exceto para a área rural da Região
Norte), utilizou o escore Z da própria população de estudo como critério de
exclusão de dados. Assim, os valores superiores ou inferiores a ± 4 desvios
padrões da média, segundo idade e sexo, foram excluídos. Esse critério,
considerado não convencional, garante a heterogeneidade da amostra
(CONDE & MONTEIRO, 2006).
Para analisar as curvas de distribuição das dobras cutâneas foi utilizado o
método LMS, em analogia aos estudos realizados por COLE et al.,
(1998;1999;2000) e Conde e Monteiro (2006).
Para construir os valores percentílicos pelo método LMS é recomendado
que se agrupem os dados para que se obtenham estratos com um número
amostral mínimo de 100 casos/indivíduos (CONDE e MONTEIRO, 2006). Para
obedecer este critério agruparam-se os dados deste estudo em quadrimestres,
de acordo com a idade e o sexo. O número amostral inicial, as perdas, as
exclusões e o número amostral final deste estudo encontram-se no apêndice
(tabela 9).
Após este agrupamento utilizou-se do comando Colelms do programa
STATA 9,0 para a construção dos valores brutos LMS. Os valores brutos foram
ajustados e suavizados por spline, que é uma técnica matemática de
interpolação que consiste em se dividir o intervalo de interesse em vários
subintervalos, e interpolar, da forma mais suave possível, (nestes
subintervalos) com polinômios de grau pequeno. Um spline é uma curva
definida matematicamente por dois ou mais pontos de controle. Os pontos de
controle que ficam na curva são chamados de nós (knots). O método LMS é
natural cubic spline com knots em cada intervalo etário (COLE et al.,1998).
Após a suavização dos valores de LMS, em quadrimestres, utilizou-se da
técnica de interpolação linear para encontrar os valores mensais.
63
Com o intuito que entender melhor o comportamento da distribuição da
gordura subcutânea foram realizados agrupamentos de somatório das dobras
cutâneas, de acordo com a característica de localização das mesmas, bem
como de acordo com alguns pressupostos da literatura. Assim, os somatórios
de dobras cutâneas que representam a gordura corporal generalizada
englobaram as quatro dobras cutâneas avaliadas
(triciptal+subescapular+supra-ilíaca+panturrilha medial) bem como a soma de
duas dobras cutâneas, uma representante da gordura localizada na região dos
membros (triciptal), e outra representante da gordura localizada no tronco
(subescapular). O somatório de dobras que representa a gordura localizada na
região do tronco, aqui chamada de gordura troncular, é composto pela dobra
subescapular e supra-ilíaca. O somatório que representa a gordura localizada
na região dos membros, chamada de gordura periférica, é composto pela dobra
triciptal e panturrilha medial.
3.4.2 Análise estatística
Os dados de caracterização descritiva da amostra foram analisados a
partir dos valores de média, intervalos de confiança da média superior e inferior
de 95% IC95%), desvio padrão, valor mínimo e máximo. Para comparar os
valores entre as idades no mesmo sexo, e entre os sexos, utilizou-se o teste
Anova Two-Way, com post-hoc de Bonferroni.
Os valores das dobras cutâneas foram comparados através da
visualização gráfica da dispersão dos valores L, M e S, de acordo com espectro
etário e o sexo.
Para comparar a distribuição das dobras cutâneas indicadoras de
adiposidade generalizada (soma das dobras triciptal, subescapular, supra-ilíaca
e panturrilha medial), adiposidade central (subescapular e supra-ilíaca) com a
distribuição das dobras indicadoras de adiposidade periférica (triciptal e
panturrilha medial) também se utilizou da visualização gráfica da dispersão dos
valores L, M e S, de acordo com espectro etário e o sexo. Realizou-se um teste
de correlação de Spearman-Rank para verificar a associação entre variáveis,
utilizando como significância o valor de p<
0,05.
64
Os pacotes estatísticos utilizados para as análises e a construção dos
gráficos foram: SPSS 15,0, STATA 9,0 e Microsoft Excel 2003.
3.5 Critérios éticos da pesquisa
O protocolo da pesquisa foi submetido e aprovado, em 27/05/2002, pelo
Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de
Santa Catarina/CCS, de acordo com as normas estabelecidas pela Resolução
196/96 do Conselho Nacional de Saúde (parecer nº 037/02 , em anexo).
Os escolares aceitaram participar voluntariamente e tiveram autorização
prévia dos pais, mediante assinatura de termo de consentimento livre e
esclarecido (TCLE), assegurando-se a confidencialidade das informações e o
retorno dos resultados às escolas participantes e demais interessados.
65
4. RESULTADOS e DISCUSSÃO
4.1 Caracterização da amostra pela estatura da população
Na tabela 3 encontram-se os valores de escore Z para a variável estatura,
utilizando como referência os dados do CDC (2000), de acordo com as idades
e sexos, dos escolares de Florianópolis (2002).
Tabela 3. Valores de tendência central e dispersão do escore Z para a
variável estatura, de acordo com as idades e sexos, dos escolares de
Florianópolis (2002)
IC 95%
Idade (anos)
n Média
Inferior
Superior
Desvio
Padrão
Mínimo
Máximo
7* 337 0,26 0,15 0,37 1,02 -2,60 4,73
8* 385 0,15 0,05 0,26 1,02 -2,89 3,74
9 423 0,08 -0,03 0,18 1,07 -3,28 3,40
10 356 0,04 -0,06 0,15 1,01 -4,32 3,09
Meninos
Total 1501 0,13 0,08 0,18 1,04 -4,32 4,73
7 323 0,06 -0,03 0,16 0,90 -2,77 2,52
8 384 -0,02 -0,13 0,09 1,08 -3,23 3,79
9 373 0,14 0,03 0,25 1,04 -4,12 3,37
10 337 0,17 0,07 0,28 0,95 -3,02 2,56
Meninas
Total 1417 0,09 0,04 0,14 1,00 -4,12 3,79
* diferença significante entre os sexos (p<0,05), Anova Two-Way
Não houve diferença entre as idades em cada sexo
Verificam-se valores positivos de escore Z na média, para cada idade, no
sexo masculino e no sexo feminino, sendo que somente aos 8 anos no sexo
feminino houve valor negativo de escore Z. Não houve diferenças significativas
entre as idades tanto para o sexo masculino quanto para o sexo feminino.
Houve diferenças entre os sexos nas idades de 7 e 8 anos. Estes valores de
escore Z foram construídos tendo como referência a população de crianças
norte-americanas, cujos valores mais recentes encontram-se no estudo
publicado por McDowel et al. (2005) e estão disponibilizados no site do NCHS
(www.cdc.gov/growthcharts/).
Como comparação, nas figuras 3 e 4 apresentam-se os valores médios de
estatura dos estudos de Potvin et al. (1999), Frisancho (1990) e CDC (2000),
de crianças norte-americanas, Moreno-Aznar et al. (1998), de crianças
66
espanholas, Anjos et al.(2003), Caldeira (2004), Fagundes e Krebs (2005),
Florianópolis (2002) e Guedes e Guedes (1989), de crianças brasileiras do Rio
de Janeiro (RJ), Santo André (SP), Santa Catarina, Florianópolis e Londrina.
Podem-se constatar valores médios semelhantes entre os estudos. Somente o
estudo de Guedes e Guedes (1989) apresenta valores consideravelmente
inferiores aos demais estudos tanto para o sexo masculino quanto para o sexo
feminino, e pode-se justificar esse fato pela tendência secular de aumento
estatural (KAC, 1999), haja vista que o estudo de Guedes e Guedes foi
realizado entre os anos de 1987-1988. Ressalta-se, entretanto, que o estudo
de Frisancho (1990) também é constituído de uma amostra avaliada entre as
décadas de 70 e 80.
Estatura Média de Meninas de 7-10 anos
120
125
130
135
140
145
7 8 9 10
Idade (anos)
Estatura Média (cm)
Anjos et al (2003) - Rio de Janeiro
Caldeira (2004) Santo And
CDC (2000)
Fagundes e Krebs (2005) Santa
Catarina
Floriapolis (2002)
Frisancho (1990)
Guedes e Guedes (1989) -
Londrina
Moreno Aznar (1998)
Potvin et al. (1999)
Figura 3. Estatura média dos escolares de 7 a 10 anos do sexo feminino.
Florianópolis (2002)
67
Estatura Média de Meninos de 7-10 anos
120
125
130
135
140
145
7 8 9 10
Idade (anos)
Estatura Média (cm)
Anjos et al (2003) Rio de Janeiro
Caldeira (2004) Santo André
CDC (2000)
Fagundes e Krebs (2005) Santa
Catarina
Florianópolis (2002)
Frisancho (1990)
Guedes e Guedes Londrina
Moreno Aznar (1998)
Potvin et al. (1999)
Figura 4. Estatura média dos escolares de 7 a 10 anos do sexo masculino.
Florianópolis (2002)
Na distribuição dos valores médios da estatura chama-se a atenção à
diferença existente entre os sexos. Para o sexo feminino, a inclinação da reta
é consideravelmente maior do que para o sexo masculino, mesmo não
havendo diferenças nos valores de estatura encontrados nessas idades.
Em alguns estudos, como o do CDC (2000) e o de Guedes e Guedes
(1989), chega-se a observar um declínio da inclinação da reta, para os valores
da estatura no sexo masculino, por volta dos 9 anos de idade. O contrário
acontece na inclinação da reta para meninas no estudo do CDC (2000) e no
estudo de Fagundes e Krebs (2005), havendo um aumento na inclinação da
reta a partir dos 9 anos de idade. Esse comportamento da reta torna-se uma
característica de grande importância, pois parece denotar a antecipação do
pico de velocidade em crescimento que ocorre no sexo feminino (MALINA e
BOUCHARD, 2002; ROGOL et al., 2002).
Mesmo o estudo sendo de caráter transversal, esse comportamento
diferenciado entre as curvas medianas de estatura, entre o sexo masculino e
feminino, permite interpretar os achados com mais confiança, pois ele parece
ser um reflexo da transição biológica que altera consideravelmente a
68
morfologia da criança, iniciando a preparação para uma nova fase, a
puberdade.
Pelos achados deste estudo verifica-se que os meninos e as meninas de
7 a 10 anos de Florianópolis (em 2002) demonstram um crescimento superior à
população de referência para a mesma faixa etária. Esse resultado torna-se
importante na medida em que se interpreta esse crescimento superior como
um provável reflexo da boa condição de saúde na população estudada.
Historicamente, tem-se relacionado os déficits estaturais observados na
população infantil brasileira à baixa condição social e sanitária a qual as
crianças estão expostas, bem como as diferentes condições socioeconômicas
encontradas nas distintas regiões brasileiras (MONTEIRO et al., 1993;
MONTEIRO, 2003). Em Florianópolis, um estudo caso-controle desenvolvido
entre 1994 e 1995, constatou que o crescimento físico de pré-escolares está
associado aos fatores sócio-econômicos e de morbidade/biológicos (CORSO et
al., 2001).
Com base na trajetória de déficit estatural no Brasil, verificada entre 1974
a 1996, constata-se uma diminuição significativa de sua prevalência na criança
brasileira, como pode ser observado na figura 5, fato este relacionado à
melhora nas condições socioeconômicas e de saúde da população.
Figura 5. Tendência Secular da Desnutrição na Infância no Brasil
Fonte: Monteiro (2003)
É notável que o sul do Brasil possua um aspecto diferenciado do restante
do país, e isto é evidenciado pelas menores prevalências de déficit estatural na
69
população infantil da região centro-sul do país (figura 5), bem como pelas
baixas prevalências nas crianças de Florianópolis, em 2002, (tabela 4) quando
comparada aos índices apresentados na figura 5. Corso et al. (2001)
encontraram uma prevalência de 3,1 % de desnutrição por déficit estatural em
pré-escolares de Florianópolis, índice este abaixo da média para a região
centro-sul do país.
Estes resultados podem ser reflexos do bom índice de desenvolvimento
humano
11
(IDH) que o estado de Santa Catarina apresenta, sendo o segundo
melhor estado brasileiro. A cidade de Florianópolis foi a capital brasileira com o
melhor IDH do país, e ficou em quarto lugar entre todos os municípios
brasileiros, apresentando um IDH comparado ao de países desenvolvidos
(Folha Online, 2002).
Tabela 4. Prevalência de desnutrição em escolares de 7 a 10 anos da cidade
de Florianópolis (2002).
Prevalência de Desnutrição em Florianópolis (2002)
* Baixa Estatura Estatura Normal
Sexo
Masculino n 32 1469
% 2,13 97,87
Feminino n 27 1390
% 1,91 98,09
Total
n 59 2859
% 2,02 97,98
* Baixa Estatura = altura/idade < -2 escore Z
4.2 Análises da distribuição localizada da Gordura Corporal pelos
parâmetros LMS das dobras cutâneas
Nesta sessão procura-se discutir a distribuição da gordura corporal
subcutânea pelos parâmetros L, M e S das dobras cutâneas triciptal,
subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial.
11
O índice de desenvolvimento humano (IDH) leva em consideração a expectativa de vida ao
nascer, a educação e a renda per capita da população (PNUD IPEA, 1996). Disponível em:
http://www.undp.org.br/HDR/Hdr96/rdhb1.htm). Acesso em 31 de setembro de 2007.
70
Os valores da dispersão de L, M e S brutos e suavizados, para todas as
dobras cutâneas, encontram-se no apêndice (figuras 29-32). Os histogramas
das dobras cutâneas, que são gráficos da distribuição da freqüência de valores,
de acordo com agrupamentos etários e sexo, encontram-se também no
apêndice (figuras 35-50).
Na figura 6 encontra-se a dispersão dos valores do parâmetro L em
função da idade, para as dobras cutâneas triciptal, subescapular, supra-ilíaca e
panturrilha medial, em cada sexo. A dispersão do parâmetro L das dobras
cutâneas apresentou um comportamento que parece ser dependente da idade,
sexo e local onde se concentra a gordura subcutânea.
A maioria das dobras apresentou valores negativos para o parâmetro L, o
que denota que existem maiores freqüências de valores de dobras cutâneas no
lado direito da distribuição, isto é, existe assimetria na distribuição dos valores
dos 7 aos 10 anos em crianças de Florianópolis. Entretanto, esse padrão de
acúmulo de gordura é diferenciado, como se pode notar pela dispersão dos
valores de L para cada dobra cutânea e em cada sexo.
A dobra cutânea que necessitou de maior ajuste para a normalidade foi a
dobra subescapular em meninos, com valores de L (coeficiente de
normalização) de -0,8 a -0,9, denotando que a gordura localizada na região do
tronco dos meninos não se acumula de forma acentuada. Já em meninas
houve uma leve tendência de diminuição dos valores de assimetria ao longo da
idade, denotando que existe um maior acúmulo de gordura na região
subescapular ao longo da idade. As demais dobras cutâneas demonstraram
valores baixos de L, de -0,35 a 0,20, mas com tendências diferentes na sua
distribuição.
71
Dispersão do Parâmetro L
-1
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0
0,2
7 8 9 10 11
Idade (anos)
Coeficiente de Normalização
DC Tr Meninos
DC Tr Meninas
DC Pm Meninos
DC Pm Meninas
DC Se Meninos
DC Se Meninas
DC Si Meninos
DC Si Meninas
Figura 6. Dispersão dos valores do Parâmetro L
A dispersão do parâmetro L da dobra triciptal, no sexo feminino,
apresentou um comportamento parabólico, com valores negativos até os 8
anos de idade, quando muda a característica de sua distribuição e os valores
passam a ficar positivos até os 10 anos de idade, com tendência a mudar
novamente a característica de sua distribuição. Isso significa que para o sexo
feminino há um aumento considerável na quantidade de gordura da região
triciptal, em função da idade, a ponto de haver pouca remoção de assimetria
entre os 8 e 10 anos.
para a dobra triciptal no sexo masculino ocorre o aumento nos valores
negativos de L até os 9,5 anos quando tende a estabilizar. Isso significa que
para o sexo masculino uma diminuição, em função da idade, na freqüência
de valores elevados de dobras cutâneas na região triciptal, isto é, diminui a
quantidade de gordura da região triciptal.
A dobra da panturrilha, que também é indicadora de gordura periférica,
apresentou comportamento de assimetria similar à dobra triciptal, tanto para
meninas como para meninos. A principal diferença para o sexo feminino é que
a dispersão dos valores de L da dobra da panturrilha tem formato parabólico,
72
semelhante à dobra triciptal feminina. No sexo masculino, a dispersão dos
valores de L da dobra da panturrilha é linear descendente; os valores são um
pouco menores que os valores da dobra triciptal entre as idades de 8 e 10
anos, tendendo a aumentar mais a partir dos 10 anos de idade.
A dobra supra-ilíaca apresenta valores de L negativos para meninas, com
tendência de ficarem positivos ou próximos de 0 aos 10 anos de idade. Isso
denota também um acúmulo da gordura na região troncular em função da
idade. Já em meninos, os valores apresentam uma linearidade em todo o
espectro etário investigado, com valores negativos maiores do que os
apresentados no sexo feminino, o que denota que meninos apresentam uma
estabilização da gordura na região supra-ilíaca nesse espectro etário.
Fazendo um resumo a respeito dos valores do parâmetro L para as
dobras cutâneas, comparando os sexos, parece que os meninos demonstram
maior assimetria para o lado direito da distribuição dos valores de dobras
cutâneas, o que significa que, entre 7 e 10 anos de idade, eles apresentam um
menor acúmulo de gordura corporal que as meninas. Entretanto, as meninas
parecem que modificam o padrão da sua distribuição da gordura corporal a
partir dos 10 anos de idade, segundo a tendência das dispersões dos valores
de L, e também começam a apresentar mais assimetria para o lado direito da
curva de distribuição. Entretanto, isso pode ser confirmado ao investigar o
comportamento da dispersão do parâmetro L nas idades superiores aos 10
anos.
Na literatura revisada, o único estudo que apresenta valores do
parâmetro L para dobras cutâneas e que pode ser utilizado para comparar com
nossos valores é o estudo de Davies, Day e Cole (1993). Nesse estudo, foram
convertidos os valores da dobra cutânea triciptal do estudo de Tanner e
Whitehouse (1972) pelo método LMS. Na figura 7 e 8 encontra-se o
comparativo.
73
Comparação do Parâmetro L entre Estudos - Meninos
-1
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
7 8 9 10
Idade (anos)
L
Davies, Day e Cole (1993) - Londres
Florianópolis (2002)
Dobra Tr
Soma de L - Meninos
Idade
Estudos
Figura 7. Comparação do parâmetro L entre estudos, no sexo masculino
Comparação do Parâmetro L entre Estudos - Meninas
-1
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
7 8 9 10
Idade (anos)
L
Davies, Day e Cole (1993) - Londres
Florianópolis (2002)
Dobra Tr
Soma de L - Meninas
Idade
Estudos
Figura 8. Comparação do parâmetro L entre estudos, no sexo feminino
Tanto para meninos quanto para meninas, os valores de assimetria do
estudo de Davies, Day e Cole (1993) são superiores. Em meninas, o
74
Essa diferença observada na assimetria da dobra triciptal entre esse
estudo e o estudo de Davis, Day e Cole (1993) pode ser devida ao estado
nutricional da população dos estudos. O estudo de Davis, Day e Cole (1993)
tem como população crianças que viviam na Inglaterra, entre a década de 50 e
60 do século passado, onde a prevalência de crianças com obesidade era
baixa. Atualmente, é bem documentada a tendência secular no aumento da
obesidade, principalmente nos países da América (WANG et al., 2002;
LOBSTEIN et al., 2004).
A dispersão do parâmetro M deste estudo encontra-se na figura 9.
Dispersão do Parâmetro M
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
7 8 9 10 11
Idade (anos)
Mediana (mm)
DC Tr Meninos
DC Tr Meninas
DC Pm Meninos
DC Pm Meninas
DC Se Meninos
DC Se Meninas
DC Si Meninos
DC Si Meninas
Figura 9. Dispersão dos valores medianos das dobras cutâneas para cada
sexo, em função da idade
Observa-se na figura 9 que todos os valores de dobras cutâneas são
crescentes ao longo do espectro etário investigado, o que significa de tanto em
meninas quanto em meninos ocorre um aumento progressivo da gordura
subcutânea em função da idade. Maiores valores de gordura subcutânea são
verificados em meninas, na dobra triciptal, na panturrilha medial e na supra-
ilíaca a partir dos 8 anos de idade. Os meninos apresentam valores menores
75
na mediana, porém a localização em que se encontra mais gordura subcutânea
é similar a das meninas. A dobra cutânea que apresentou maior assimetria no
parâmetro L, a dobra subescapular, apresenta menores valores na mediana em
ambos os sexos.
É notável o aumento progressivo da dobra cutânea supra-ilíaca em
meninas, apresentando a maior taxa de incremento no espectro etário
investigado. Aos sete anos de idade é a quarta dobra cutânea em termos de
valores medianos, e aos dez anos de idade apresenta valores similares à dobra
cutânea triciptal. Esse comportamento diferenciado da dobra supra-ilíaca em
meninas também pode ser fundamentado pela preparação antecipada para os
eventos maturacionais que acontecem no sexo feminino. É bem documentado
na literatura que as mulheres apresentam um padrão de gordura corporal
ginóide, gordura que se localiza na metade inferior do corpo feminino,
principalmente no quadril, coxas e glúteos. Isto parece estar associado ao
aumento de estrógenos na mulher, que começam a acentuar-se no início da
puberdade com o objetivo de preparar a menina para a função reprodutiva
(MALINA & BOUCHARD, 2002; ROGOL et al., 2002; VELDHUIS et al., 2005).
Esse maior incremento da gordura na região supra-ilíaca parece refletir eventos
pré-puberais, que consistem na preparação para a puberdade, bem como
eventos puberais que, conforme a literatura, pode vir a ocorrer entre 8 e 10
anos nas meninas, sendo que nos meninos esses eventos geralmente ocorrem
a partir dos 10 anos de idade.
Comparações dos valores de dobras cutâneas triciptal e subescapular
deste estudo, com outros estudos na literatura, encontram-se nas figuras 10,
11, 12 e 13. Nosso estudo é um dos poucos na literatura que investigou o
comportamento de 4 dobras cutâneas distintas. A maior parte dos estudos
investigou somente a dobra cutânea triciptal e a dobra cutânea subescapular,
provavelmente por essas dobras apresentarem maiores associações com
morbidade na população infantil e também pela diminuição de custos
financeiros dos projetos.
Observando a figura 10, que apresenta a comparação entre estudos, dos
valores medianos para a dobra triciptal de meninos, verificam-se diferentes
tendências e valores para o espectro etário de 7 a 10 anos. Observa-se que os
valores na mediana variam, em cada idade, aproximadamente 6 mm.
76
Comparação da Mediana entre Estudos - Dobra Triciptal - Meninos
4
6
8
10
12
14
16
7 8 9 10
Idade (anos)
Mediana (mm)
Frisancho (1990) brancos
Frisancho (1990) negros
Must et al (1991) brancos
Must et al (1991) negros
Davies, Day e Cole (1993)
hme (1996)
Guedes & Guedes (1997)
Potvin et al (1999)
Núñez-Rivas et al (2003)
Lee et al (2005)
MacDowell et al (2005)
Florianópolis (2002)
Figura 10. Comparação de valores da mediana da dobra cutânea triciptal (mm)
de meninos entre diversos estudos da literatura
Nossos valores medianos para a dobra triciptal de meninos estão muito
próximos dos valores dos estudos com crianças brancas norte-americanas
publicados por Frisancho (1990), McDowel et al. (2005) e Must et al. (1991).
Entre os estudos nacionais, nossos valores estão próximos dos encontrados
por Guedes e Guedes (1989), nas idades de 7 e 8 anos, e estão próximos aos
encontrados por Böhme (1996), nas idades de 9 e 10 anos. A maioria dos
estudos demonstra a tendência em estabilizar ou aumentar a gordura
localizada na região do braço, ao longo do espectro etário investigado.
Somente o estudo de Potvin et al.(1999) demonstra uma tendência de diminuir
os valores a partir dos 8 anos de idade. Pelos resultados apresentados
podemos verificar o quanto que diferenças étnicas e de estilo de vida podem
influenciar no acúmulo de gordura subcutânea. O estudo de Potvin et al. (1999)
por exemplo, apresenta valores de dobras cutâneas de crianças e
adolescentes indígenas norte-americanos. Também podemos observar que os
valores dos estudos de Frisancho (1990) e Must et al. (1991) são
consideravelmente menores em crianças negras do que em crianças brancas.
77
Comparação da Mediana entre Estudos - Dobra Triciptal -
Meninas
7
9
11
13
15
17
19
7 8 9 10
Idade (anos)
Mediana (mm)
Frisancho (1990) brancas
Frisancho (1990) negras
Must et al (1991) brancas
Davies, Day e Cole (1993)
Böhme (1996)
Guedes & Guedes (1997)
Potvin et al (1999)
ñez-Rivas et al (2003)
MacDowell et al (2005)
Must et al (1991) negras
Floriapolis (2002)
Figura 11. Comparação de valores da mediana da dobra cutânea triciptal (mm)
de meninas entre diversos estudos da literatura
Verificando os valores para a dobra triciptal em meninas (figura 11)
também se constata a tendência em estabilizar ou aumentar a gordura
localizada na região do braço, ao longo do espectro etário, bem como são
evidentes diferenças étnicas e culturais influenciando no acúmulo da gordura
subcutânea, com as crianças negras norte-americanas apresentando valores
mais baixos. Os valores deste estudo encontram-se muito próximos aos
valores das crianças brancas norte-americanas (FRISANCHO, 1990; MUST et
al., 1991; MCDOWEL et al.,2005). Dos estudos nacionais, nossos valores são
próximos aos valores encontrados por Guedes e Guedes (1997) aos 7 e 8
anos, e são menores do que os encontrados por Böhme (1996).
Na figura 12 encontra-se o comparativo entre os estudos que
disponibilizam os valores de mediana para a dobra subescapular de meninos.
78
Comparação da Mediana entre Estudos - Dobra Subescapular -
Meninos
4
5
6
7
8
9
7 8 9 10
Idade (anos)
Mediana (mm)
Frisancho (1990)
Frisancho Negros
Davies, Day e Cole (1993)
Böhme (1996)
Guedes & Guedes (1997)
Potvin et al (1999)
Núñez-Rivas et al (2003)
MacDowell et al (2005)
Florianópolis (2002)
Figura 12. Comparação dos valores de mediana da dobra cutânea
subescapular (mm) de meninos entre diversos estudos da literatura
Os valores da mediana da dobra subescapular de meninos possuem uma
amplitude de variação entre os estudos, para cada idade, de aproximadamente
2,5 mm. A tendência no espectro etário é que haja um aumento ou uma
estabilização nos valores da dobra subescapular. Somente o estudo de Böhme
(1996) apresentou uma tendência de diminuição dos 9 aos 10 anos de idade.
Os valores de nosso estudo são bastante próximos dos valores para
crianças brancas norte-americanas (FRISANCHO, 1990), crianças indígenas
americanas (POTVIN et al., 1999, exceto aos 8 anos), crianças britânicas
(DAVIES, DAY & COLE, 1993) e crianças do sul do Brasil (Guedes e Guedes,
1997). Encontramos menores valores para as crianças negras norte-
americanas (FRISANCHO, 1990), e valores consideravelmente maiores para
as crianças norte-americanas do estudo mais recente de McDowel et al.
(2005), para crianças costarriquenhas (NÚÑEZ-RIVAS et al., 2003) e crianças
do sudeste do Brasil (BÖHME, 1996).
79
para a dobra subescapular de meninas (figura 13) a amplitude de
variação na mediana dos estudos foi, em cada idade, aproximadamente de 3
mm. A tendência de aumento dos valores no espectro etário é mais presente.
Os valores das meninas brancas norte-americanas, das meninas
britânicas e das meninas de Londrina (GUEDES & GUEDES, 1989) são mais
similares a deste estudo, principalmente dos 8 aos 10 anos. Valores maiores
são apresentados para as meninas norte-americanas do estudo de McDowel et
al. (2005), para meninas costarriquenhas (NÚÑEZ-RIVAS et al., 2003) e
crianças do sudeste do Brasil (BÖHME, 1996); e valores menores são
encontrados nas meninas negras norte-americanas (FRISANCHO, 1990).
Comparação da Mediana entre Estudos - Dobra Subescapular -
Meninas
3
5
7
9
11
13
15
7 8 9 10
Idade (anos)
Mediana (mm)
Frisancho (1990) brancas
Frisancho (1990) negras
Davies, Day e Cole (1993)
Böhme (1996)
Guedes & Guedes (1997)
Potvin et al (1999)
ñez-Rivas et al (2003)
MacDowell et al (2005)
Floriapolis (2002)
Figura 13. Comparação dos valores de mediana da dobra cutânea
subescapular (mm) de meninas entre diversos estudos da literatura
As diferenças encontradas, entre os estudos, nos valores das dobras
cutâneas triciptal e subescapular, em cada sexo, podem ser explicadas por
diversos fatores. As diferenças étnicas são marcantes principalmente ao
compararmos os valores das dobras de crianças negras, crianças indígenas e
crianças brancas.
80
Outros aspectos podem influenciar nas diferenças encontradas, como o
início do período maturacional, período de realização do estudo, aspectos
metodológicos envolvendo as diferentes construções amostrais, bem como as
diferentes análises estatísticas para a construção dos percentis e outras
diferenças nas metodologias e materiais utilizados para as mensurações, etc.
(GUEDES & GUEDES, 1997; ULIJASZEK & KERR, 1999).
Na figura 14 encontra-se a dispersão do parâmetro S para as dobras
triciptal, subescapular, supra-ilíaca e panturrilha medial, em função da idade,
para o sexo masculino e feminino.
Dispersão do Parâmetro S
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
7 8 9 10 11
Idade (anos)
Coeficiente de Varião
DC Tr Meninos
DC Tr Meninas
DC Pm Meninos
DC Pm Meninas
DC Se Meninos
DC Se Meninas
DC Si Meninos
DC Si Meninas
Figura 14. Dispersão do parâmetro S para as dobras triciptal, subescapular,
supra-ilíaca e panturrilha medial, em função da idade, para o sexo masculino e
feminino.
Algo interessante na dispersão do parâmetro S é a cinética com aspecto
parabólico que ela apresenta. Pode-se observar que o coeficiente de variação
aumenta progressivamente a partir dos 7 anos de idade, atingindo os maiores
valores por volta dos 8,5 e 9 anos para meninas e entre 9,5 e 10,5 anos para
meninos, com tendências a diminuir os valores de variação (dobra supra-ilíaca,
triciptal e subescapular) ou manter os valores de pico (dobra da panturrilha).
81
Esse pico de variabilidade da gordura subcutânea pode ser um indicador dos
fenômenos pré-púberes e púberes que acontecem nessa faixa etária, pois eles
se evidenciam bem nas idades em que esses fenômenos são esperados.
Assim mais um elemento interessante de ser investigado é a influência dos
eventos pré-puberais na variação da gordura subcutânea.
O parâmetro S variou de acordo com a idade e o sexo. Nota-se que os
valores de variação foram de 0,3 a 0,45 (30 a 45%) para as dobras triciptal,
subescapular e panturrilha medial. Para a dobra supra-ilíaca foram observados
valores de variação muito superiores às outras dobras, de 0,55 a 0,75 (55 a
75%). Isso pode ser melhor observado nos comparativos com outros estudos
apresentados nas figuras 15, 16, 17, 18 e 19.
Comparação do Coeficiente de Variação entre Estudos - Meninos
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
7 8 9 10
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Davies, Day e Cole (1993) - Londres
Florianópolis (2002)
Frisancho (1990) - NHANHES
Guedes e Guedes (1989) - Londrina
Hegg e Hegg (1980) - São Paulo
Lee (2005)
McDowel et al. (2005) - NCHS (1999-2002)
Moreno Aznar (1998)
Dobra Tr
Soma de CV - Meninos
Idade
Estudos
Figura 15. Comparação do coeficiente de variação da dobra triciptal de
meninos
82
Comparação do Coeficiente de Variação entre Estudos - Meninas
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
7 8 9 10
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Davies, Day e Cole (1993) - Londres
Florianópolis (2002)
Frisancho (1990) - NHANHES
Guedes e Guedes (1989) - Londrina
Hegg e Hegg (1980) - São Paulo
Lee (2005)
McDowel et al. (2005) - NCHS (1999-2002)
Moreno Aznar (1998)
Dobra Tr
Soma de CV - Meninas
Idade
Estudos
Figura 16. Comparação do coeficiente de variação da dobra triciptal de
meninas
Comparação do Coeficiente de Variação entre Estudos - Meninos
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
7 8 9 10
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Florianópolis (2002)
Frisancho (1990) - NHANHES
Guedes e Guedes (1989) - Londrina
Hegg e Hegg (1980) - São Paulo
McDowel et al. (2005) - NCHS (1999-2002)
Moreno Aznar (1998)
Dobra Se
Soma de CV - Meninos
Idade
Estudos
Figura 17. Comparação do coeficiente de variação da dobra subescapular de
meninos
83
Comparação do Coeficiente de Variação entre Estudos - Meninas
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
7 8 9 10
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Florianópolis (2002)
Frisancho (1990) - NHANHES
Guedes e Guedes (1989) - Londrina
Hegg e Hegg (1980) - São Paulo
McDowel et al. (2005) - NCHS (1999-2002)
Moreno Aznar (1998)
Dobra Se
Soma de CV - Meninas
Idade
Estudos
Figura 18. Comparação do coeficiente de variação da dobra subescapular de
meninas
Comparação do Coeficiente de Variação entre Estudos - Meninas
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
7 8 9 10 11 12 13
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Florianópolis (2002)
Goldberg, Colli e Curi (1986) - Santo And
Hegg e Hegg (1980) - São Paulo
Dobra Si
Soma de CV - Meninas
Idade
Estudos
Figura 19. Comparação do coeficiente de variação da dobra supra-ilíaca de
meninas
84
A comparação do parâmetro S entre estudos que discutem a distribuição
da gordura subcutânea tornou-se limitada, pois nem todos apresentam os
valores de média e desvio padrão da variável. Além disso, não foi possível
encontrar valores de média e desvio padrão na faixa etária de 7 a 10 anos para
as dobras da panturrilha. Para a dobra supra-ilíaca foi possível obter dados
de um estudo antigo e não probabilístico realizado na cidade de o Paulo
(HEGG & HEGG, 1980), com valores de 8 a 10 anos para o sexo feminino, e
valores a partir de 10 anos de um estudo probabilístico realizado na cidade de
Santo André, na década de 1980 (GOLDBERG, COLLI & CURI, 1986).
O estudo que apresenta a maior variação para as dobras cutâneas triciptal
e subescapular, tanto em meninas quanto em meninos, é o estudo publicado
por McDowel et al. (2005).
Comparando os valores do parâmetro S entre os estudos verifica-se que
nosso estudo apresenta valores similares e até mesmo inferiores aos demais
estudos revisados, tanto para o sexo masculino quanto para o sexo feminino. É
notável também, nos demais estudos, a presença do pico de variação entre os
8 e 10 anos de idade.
4.3 Análises da distribuição generalizada e segmentar da
Gordura Corporal pelos parâmetros LMS das dobras cutâneas
Para analisar a distribuição da gordura subcutânea serão discutidos os
comportamentos dos parâmetros LMS, ao longo dos espectros etários, de
acordo com cada sexo, da gordura corporal generalizada, da gordura troncular
e da gordura periférica.
O parâmetro L, coeficiente box-cox para a remoção da assimetria da
distribuição, dos somatórios das dobras cutâneas de meninos encontra-se na
figura 20, bem como o de meninas encontra-se na figura 21.
85
86
Observando os valores do parâmetro L dos somatórios das dobras
cutâneas é notável uma maior assimetria na distribuição da gordura
subcutânea no sexo masculino. Isso denota que no sexo masculino existe uma
freqüência maior de valores no lado direito da curva normal para dobras
cutâneas, o que faz com que haja mais assimetria na distribuição. No sexo
87
generalizada, que é a somatória da dobra triciptal com a dobra subescapular,
teve o mesmo comportamento de assimetria da gordura periférica em meninos.
Esses achados demonstram a importância da inclusão das 4 dobras cutâneas
para discriminar a gordura generalizada, pois ocorre uma diminuição da
assimetria na distribuição e acaba contabilizando um comportamento
diferenciado na distribuição apresentada pela dobra cutânea supra-ilíaca.
Em meninas há um aumento da assimetria da gordura troncular até os 8,5
anos, com uma diminuição progressiva e acentuada após os 8,5 anos. A
gordura troncular apresenta uma simetria maior do que a distribuição da
gordura generalizada a partir dos 9,5 anos. a gordura periférica apresenta
uma baixa assimetria em sua distribuição, e tende a diminuir a assimetria até
os 9 anos de idade, quando muda o comportamento da assimetria,
aumentando os valores a partir de então. Nossos achados demonstram que,
para meninas, os comportamentos de assimetria na distribuição dos valores de
dobras mudam significativamente entre 8,5 e 9,5 anos. Parece que a partir
dessas idades as meninas começam a apresentar maiores freqüências de
valores de gordura corporal na região do tronco e começa a haver diminuições
nas freqüências de valores da gordura periférica.
Os valores do parâmetro M (mediana), dos somatórios das dobras
cutâneas de meninos encontram-se na figura 22, bem como os de meninas
encontram-se na figura 23.
Em relação à gordura generalizada de meninos, um aumento na
quantidade de gordura em função da idade. Esse aumento parece ser menos
acentuado do que o apresentado pelas meninas (figura 22), que apresentam
também valores consideravelmente maiores de gordura generalizada (35-46
mm) do que meninos (28-37 mm).
88
Dispersão do Parâmetro M - Meninos
10,00
11,00
12,00
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
18,00
19,00
20,00
21,00
22,00
23,00
24,00
25,00
26,00
27,00
28,00
29,00
30,00
31,00
32,00
33,00
34,00
35,00
36,00
37,00
38,00
39,00
7,00 8,00 9,00 10,00 11,00
Idade (anos)
Mediana (mm)
Gordura Troncular (DC Se+Si)
Gordura Periférica (DC Tr+Pm)
Gordura Generalizada (DC
Se+Si+Tr+Pm)
Gordura Generalizada (Tr+Se)
Figura 22. Valores do parâmetro M (mediana) dos somatórios das dobras
cutâneas (mm) de meninos
Dispersão do Parâmetro M - Meninas
13,00
14,00
15,00
16,00
17,00
18,00
19,00
20,00
21,00
22,00
23,00
24,00
25,00
26,00
27,00
28,00
29,00
30,00
31,00
32,00
33,00
34,00
35,00
36,00
37,00
38,00
39,00
40,00
41,00
42,00
43,00
44,00
45,00
46,00
47,00
48,00
49,00
7,00 8,00 9,00 10,00 11,00
Idade (anos)
Mediana (mm)
Gordura Troncular (DC Se+Si)
Gordura Periférica (DC Tr+Pm)
Gordura Generalizada (DC
Se+Si+Tr+Pm)
Gordura Generalizada (Tr+Se)
Figura 23. Valores do parâmetro M (mediana) dos somatórios das dobras
cutâneas (mm) de meninas
89
A gordura na região do tronco também aumenta com a idade em ambos
os sexos. Os valores em função da idade aumentam, de 14-20 mm no sexo
feminino, e aumentam de 11-15 mm no sexo masculino, demonstrando assim
que meninas apresentam um aumento mais acentuado em função da idade do
que meninos.
A gordura na região periférica também aumenta com a idade em ambos
os sexos. Os valores em função da idade aumentam, de 20-25 mm no sexo
feminino, e aumentam de 13-17 mm no sexo masculino, demonstrando assim
que meninas apresentam um aumento pouco mais acentuado em função da
idade do que meninos.
A soma da dobra triciptal e subescapular (indicadora de gordura
generalizada) apresentou valores similares aos valores da gordura periférica, na
mediana do sexo masculino (13-17 mm), valores estes maiores que os valores
de gordura troncular. Já no sexo feminino, os valores da soma da dobra triciptal
e subescapular (16-21 mm) se aproximaram mais da gordura troncular e foram
consideravelmente menores que os valores para a mediana da gordura
periférica.
Esses achados demonstram que meninos e meninas tendem a acumular
mais gordura na região periférica. Porém, a gordura generalizada parece estar
mais associada à gordura troncular, em meninas, e à gordura periférica em
meninos como podemos observar na tabela 5.
Tabela 5. Correlação de Spearman-Rank, entre a gordura generalizada, gordura
troncular e gordura periférica de meninos e meninas de 7 a 10 anos de idade,
Florianópolis (2002).
Tipos de Gordura
Sexo Correlação Sig.*
Meninos 0,959 0,000
Gordura Generalizada X
Gordura Troncular
Meninas 0,961 0,000
Meninos 0,969 0,000
Gordura Generalizada X
Gordura Periférica
Meninas 0,939 0,000
Meninos 0,868 0,000
Gordura Troncular X
Gordura Periférica
Meninas 0,818 0,000
* Significância Estatística = P<0,05
90
Os valores do parâmetro S (coeficiente de variação), dos somatórios das
dobras cutâneas de meninos encontram-se na figura 24, bem como os de
meninas encontra-se na figura 25.
Dispersão do Parâmetro S - Meninos
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
7,00 8,00 9,00 10,00 11,00
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Gordura Troncular (DC Se+Si) Gordura Periférica (DC Tr+Pm)
Gordura Generalizada (DC Se+Si+Tr+Pm) Gordura Generalizada (Tr+Se)
Figura 24. Valores do parâmetro S dos somatórios das dobras cutâneas de
meninos
A variação da gordura generalizada (soma de quatro dobras) de meninos
apresenta valores de 35 a 49%. Para meninas os valores são de 35 a 45%.
Verifica-se um comportamento de incremento da variação da gordura
generalizada, para meninos, dos 7 anos aos 9,5 anos de idade, com um
posterior comportamento de estabilização da variação, tendendo a diminuir os
valores. Para meninas, o incremento da variação vai dos 7 aos 9 anos, também
com tendência de um posterior comportamento de estabilização da variação,
tendendo a diminuir os valores.
A gordura troncular possui maiores valores de variação para ambos os
sexos (41 a 59%). O pico de variação (valor mais elevado) acontece, para
meninos, por volta dos 9,5 anos, e para meninas, esse pico de variação
acontece antecipadamente, por volta dos 9 anos.
91
A gordura periférica apresenta valores menores de variação (27 a 42 %
em meninos, e 32 a 36 % em meninas). O comportamento da variação da
gordura periférica é diferenciado para meninas. Enquanto nos meninos é
possível observar um pico de incremento da variação, seguido de uma
tendência de estabilização, em meninas o comportamento da variação é mais
linear ao longo do espectro etário investigado.
Dispersão do Parâmetro S - Meninas
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
7,00 8,00 9,00 10,00 11,00
Idade (anos)
Coeficiente de Variação
Gordura Troncular (DC Se+Si) Gordura Periférica (DC Tr+Pm)
Gordura Generalizada (DC Se+Si+Tr+Pm) Gordura Generalizada (Tr+Se)
Figura 25. Valores do parâmetro S dos somatórios das dobras cutâneas de
meninos
Em relação à gordura generalizada pela soma de duas dobras, os valores
de variação foram, para meninos, similares a variação da gordura periférica.
para meninas, os valores foram um pouco superiores à variação da gordura
periférica principalmente a partir dos 8 anos de idade. Em comparação a
variação da gordura generalizada, pela soma das quatro dobras, a soma das
duas dobras apresenta uma variação menor em aproximadamente 7%, para
ambos os sexos. Isso se deve pela variação elevada da dobra supra-ilíaca, no
somatório de quatro dobras. O comportamento da gordura generalizada (soma
de duas dobras) demonstra o pico de variação em idades similares ao da
gordura generalizada pela soma das quatro dobras.
92
A comparação ou discussão dos valores de variação dos somatórios de
dobras cutâneas torna-se limitada neste estudo, devido à escassez de demais
estudos na literatura revisada.
Em relação à gordura generalizada (soma de quatro dobras), somente um
estudo traz valores que permitiram que se calculasse o coeficiente de variação
do estudo. O estudo de Musaiger e Gregory (2000) apresenta os valores do
somatório das dobras biciptal, triciptal, subescapular e supra-ilíaca, para
meninos e meninas. Seus valores de variação são inferiores ao encontrado no
nosso estudo, principalmente aos 7 e 8 anos, para meninos. Para meninas, os
valores de variação são maiores comparados a este estudo, como pode ser
observado na tabela 6. O pico de variação da soma das quatro dobras, no
estudo de Musaiger e Gregory (2000), aos 10 anos de idade para ambos os
sexos, foi diferente deste estudo, onde ocorreu o pico de variação por volta dos
9 anos de idade, para ambos os sexos.
Tabela 6. Coeficiente de variação de estudos que apresentam valores para o
somatório de quatro dobras
Estudos Coeficiente de Variação
7 anos 8 anos 9 anos 10 anos
Florianópolis (2002) 0,40 0,47 0,49 0,48
Meninos
Musaiger e Gregory (2000) 0,24 0,36 0,42 0,56
Florianópolis (2002) 0,39 0,44 0,45 0,43
Meninas
Musaiger e Gregory (2000) 0,46 0,49 0,46 0,59
Também foi possível realizar comparação entre os valores de variação do
somatório das dobras triciptal e subescapular deste estudo, com os estudos de
Frisancho (1990) e de Guedes e Guedes (1989), conforme a tabela 7.
Nota-se que os valores de variação do somatório das dobras triciptal e
subescapular deste estudo o inferiores aos apresentados por Frisancho
(1990) e Guedes e Guedes (1989), tanto para meninas quanto para meninos. O
pico de variação aconteceu no estudo de Frisancho (1990) aos 8 anos para
meninos e aos 9 anos para meninas. No estudo de Guedes e Guedes (1989), o
pico de variação aconteceu aos 9 anos para meninos e aos 10 anos para
meninas. Esse pico de variação das dobras cutâneas parece ser um indício de
entrada na puberdade.
93
Tabela 7. Coeficiente de variação de estudos que apresentam valores para o
somatório das dobras triciptal e subescapular
Estudos Coeficiente de Variação
7 anos 8 anos 9 anos 10 anos
Florianópolis (2002) 0,33 0,38 0,39 0,38
Frisancho (1990) - NHANHES 0,40 0,54 0,53 0,51
Meninas
Guedes e Guedes (1989) - Londrina 0,48 0,40 0,51 0,44
Florianópolis (2002) 0,33 0,40 0,42 0,42
Frisancho (1990) - NHANHES 0,47 0,50 0,55 0,55
Meninos
Guedes e Guedes (1989) - Londrina 0,37 0,50 0,45 0,55
Com base nesses achados, torna-se fundamental tecer algumas
considerações sobre as possíveis relações que existem entre as modificações
na composição corporal observadas e o início da entrada na puberdade.
De acordo com revisão de literatura, o início da puberdade, em meninas,
tem ocorrido entre as idades de 8.9 anos e 11.2 anos, como pode ser
observado na figura 26, do estudo de Parent et al. (2003), que demonstra a
entrada na puberdade através do desenvolvimento das mamas em meninas
(estágio M2) por uma compilação de estudos realizados em diversos países do
mundo.
No Brasil são escassos os estudos que demonstram a idade do início da
puberdade. Somente o estudo de Colli et al. (1985) traz valores médios de
idade nos estágios maturacionais de desenvolvimento de mamas e de pelos
pubianos para meninas e meninos, baseado em um estudo transversal
realizado na cidade de Santo André (SP) no ano de 1978. Neste estudo, a
média do estágio M2 para meninas foi de 11,3 anos com ±1 ano de desvio
padrão (dp); e a dia no estágio de pilosidade púbica (P2) para meninas foi
de 11,5 anos 1,2). Para meninos, a média da idade no estágio 2 de
desenvolvimento de órgãos genitais ocorreu na idade de 12 anos com 1,3), e
a média no estágio P2 ocorreu aos 12,5 anos (±1,2).
94
Figura 26. Tendência Central (média ou mediana) de idades do início do
desenvolvimento de mamas (estágio B2) e idade na menarca, em diferentes
populações no mundo.
Tradução: Finland = Finlândia; Sweden = Suécia; Denmark = Dinamarca; UK =
Reino Unido; Germany = Alemanha; Netherlands = Holanda; Belgium = Bélgica
; Switzerlands = Suíça; France -= França; Italy = Itália; Spain = Espanha;
Greece = Grécia; Well Off, Hong Kong = Hong Kong, classe alta; Japan =
Japão; India = Índia; Thailand = Tailândia; Chile = Chile; Venezuela =
95
Venezuela; Cameroon = República dos Camarões; South África = África do Sul
; Age (year) = Idade (anos) ; B2 = estágio 2 para desenvolvimento de mamas ;
Menarche = Menarca ; Mean = Média ; Median = Mediana.
Fonte: Parent t al. (2002)
Estudos recentes com amostras probabilísticas realizados nos Estados
Unidos da América têm demonstrado valores de idade do início do estágio
maturacional um pouco menores comparados a estes valores do estudo de
Colli et al. (1985). No estudo de Sun et al. (2002), foi realizada uma
comparação entre diferenças étnicas na idade de início da puberdade,
comparando crianças e adolescentes, dos 8 aos 16 anos. Os valores de dia
de idade em M2 foram de 11,05 1,6), 10,25 2,0) e 10,70 2,4), e a média
em P2 foi de 10,96 (±1,9 ), 10,27 1,4 ), e 11, 17 2,2 ), para meninas
brancas não-hispânicas, negras não-hispânicas e mexicanas americanas,
respectivamente.
Para meninos, os valores de média de idade em G2 foram de 11,08
2,1), 10,79 1,7) e 11,09 2,3) anos, e a média em P2 foi de 11,81 1,0 ),
11,48 (±1,3 ), e 12,20 1,7) anos, para brancos não-hispânicos, negros não-
hispânicos e mexicanos americanos, respectivamente.
Sun et al. (2002) consideram que a idade de entrada na puberdade deve
ser calculada pelo valor mediano de idade dos primeiros 50% da população
que entrou no estágio maturacional 2. Assim, esse valor mediano de idade é
sempre menor que o valor médio para o estágio maturacional 2. Pode-se
analisar na tabela 8 o valor mediano da idade na entrada da puberdade, bem
como os percentis 25 e 75, publicados por Sun et al. (2002).
É notável na tabela 8 que as idades de entrada na puberdade apresentam
diferenciações de acordo com a etnia e com o sexo, bem como de acordo com
o caractere sexual secundário. Entretanto, verifica-se que o início da
puberdade ocorre, em meninas (p50), independente dos fatores descritos
acima, entre os 9,5 e 10,5 anos, sendo que meninas precoces estariam
entrando na puberdade entre 8,3 e 9,7 anos. Em meninos, o início da
puberdade ocorre entre 9,2 e 12,3 anos, sendo que meninos mais precoces
iniciariam entre 7,5 e 8,9 anos.
96
Tabela 8. Percentis 25, 50 e 75 da idade na entrada da puberdade (adaptado
de Sun et al. (2002)
Meninas
Mamas Pilosidade Púbica
p25 p50 p75 p25 p50 p75
Brancas
9,5 10,4 11,2 9,7 10,6 11,5
Negras
8,5 9,5 10,5 8,3 9,5 10,6
Mexicana-Americanas
8,5 9,8 11 9,4 10,4 11,5
Meninos
Genitália
Pilosidade Púbica
p25 p50 p75 p25 p50 p75
Brancos
8,6 10 11,4 11 12 12,9
Negros
7,5 9,2 10,9 10 11,2 12,4
Mexicano-Americanos
8,9 10,3 11,7 11,4 12,3 13,3
Alguns estudos têm demonstrado uma associação significativa entre o
desenvolvimento puberal e o aumento do acúmulo de gordura corporal,
principalmente no sexo feminino (DAVISON et al., 2003; MUST et al., 2006;
KINDBLOM et al., 2006, BIRO et al., 2006 ). Essa relação fica evidente,
observando a figura 27 do estudo de Duarte (1993), que apresenta a dispersão
dos valores de somatório de dobras cutâneas em função da idade e para cada
estágio maturacional.
Figura 27. Valores de Soma de 4 dobras cutâneas de acordo com o estágio
maturacional
Siglas: M1 = estágio 1 para desenvolvimento de mamas ; PP1 = estágio 1 para
o desenvolvimento de pêlos pubianos).
Fonte: Duarte (2003)
Outros estudos também têm demonstrado que meninas que apresentam
maturação precoce tendem a ter maiores quantidades de gordura corporal, do
que as meninas com maturação regular ou maturação tardia (DUARTE 1993),
97
como pode ser observado no estudo de Biro et al. (2001), conforme demonstra
a figura 28.
Biro et al. (2001) investigou a relação entre o desenvolvimento puberal
(normal, precoce e tardio), crescimento físico e composição corporal,
realizando um estudo longitudinal com meninas norte-americanas, brancas e
negras, seguidas dos 9 aos 19 anos de idade.
Figura 28. Mediana do somatório de 3 dobras em função da idade e de acordo
com a idade da menarca de meninas brancas e negras.
Tradução: sum of three skinfolds = soma de três dobras cutâneas; age, years =
idades, anos; early onset = início maturacional precoce; mid onset = início
maturacional médio; late onset = início maturacional tardio.
Fonte: Biro et al. (2001)
Essa relação entre o desenvolvimento puberal e o aumento do acúmulo
de gordura corporal no sexo masculino não está bem estabelecida, e os
estudos apresentados na literatura apresentam resultados contraditórios
(DUARTE, 1993; SANDHU et al., 2006). Existem algumas considerações a
serem feitas acerca do desenvolvimento puberal de meninos e meninas que
podem explicar essas diferenciações.
O início da puberdade parece ser um evento dependente do hormônio do
crescimento (GH), o que é semelhante para ambos os sexos. Tal hormônio é
associado com a produção de IGF1 pelo fígado, um hormônio polipeptídico,
cuja ação estimula a produção de hormônios gonadotróficos (FSH e LH –
hormônios folículo-estimulante e luteinizante, respectivamente) (VELDHUIS, et
al., 2005). A partir daí considerável diferenciação entre os sexos. FSH e LH
têm função de produzir os hormônios sexuais testosterona e estrogênios. Os
98
99
ocorreram por volta dos 8,5 e 10 anos de idade, principalmente no sexo
feminino, sendo estas idades muito próximas das idades de entrada na
puberdade sugeridas por Sun et al. (2002). Além disso, o pico de variação para
a maioria das dobras cutâneas analisadas ocorreu entre 8,5 e 9 anos para
meninas e 9,5 e 10,5 anos para meninos. Acredita-se que estas sejam
evidências de modificações na composição corporal das crianças relacionadas
aos eventos pré-puberais e puberais.
Dessa forma, entende-se que o estudo do comportamento das dobras
cutâneas, pelos parâmetros LMS em função da idade, pode ser uma
ferramenta útil para analisar tanto a distribuição regional da adiposidade quanto
para se obter evidências do início do desenvolvimento puberal em crianças de
7 aos 10 anos de idade.
4.4 Valores percentílicos das dobras cutâneas
Os valores dos percentis 5, 10, 25, 50, 75, 85, 90 e 95, para o sexo
masculino e feminino, das dobras triciptal, subescapular, supra-ilíaca e
panturrilha medial encontram-se no apêndice (tabelas 10-13), bem como os
valores percentílicos, para o sexo masculino e feminino, dos somatórios de
dobras cutâneas, indicadores de gordura generalizada, gordura troncular e
gordura periférica (tabelas 14-17). Também estão no apêndice os valores
suavizados dos estimadores dos parâmetros LMS (tabelas 18-25).
São escassos os estudos com amostragem probabilística que trazem
valores percentílicos das dobras cutâneas. Além disso, somente o estudo de
Davies, Day e Cole (1993) utilizaram o método LMS para a construção dos
percentis. O estudo de Guedes e Guedes (1989), de Frisancho (1990) e de
Must et al. (1991) utilizaram de regressões matemáticas para normalizar a
distribuição da variável e construir os percentis. Os demais estudos
construíram os valores percentílicos com os dados brutos, sem ajustes para
normalizar a variável, criando assim um viés.
A comparação dos valores percentílicos entre este estudo e demais da
literatura torna-se difícil devido à modelagem utilizada para construção dos
percentis. Os demais estudos criaram percentis de acordo com todo o espectro
etário, isto é, sem utilizar subdivisões mensais, o que difere do nosso estudo
100
cuja matriz dos valores foram construídas com intervalos etários de 4 meses.
Somente o estudo de Davies, Day e Cole (1993) dividiu a amostra em estratos
semestrais.
Recomenda-se que se utilizem esses percentis para que se façam
análises de tendência secular e evolução da distribuição dos valores de dobras
cutâneas em crianças de 7 a 10 anos de idade, bem como para que se façam
inferências sobre o estado nutricional desta população.
5 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
A principal limitação do estudo encontra-se no fato de que na pesquisa de
2002 não foi determinado o erro técnico de medição (ETM) dos
antropometristas que coletaram os dados. Entretanto, comparando os dados
encontrados neste estudo com os demais apresentados na literatura, uma
forte evidência de validade dos dados coletados, devido a sua consistência e
coerência com pressupostos bem fundamentados na literatura e apresentados
na discussão.
Outra limitação do estudo é o fato de não ter sido verificada a maturação
biológica das crianças, que é considerada uma variável influenciadora da
quantidade e distribuição da gordura corporal de crianças e adolescentes. Isso
não parece ser um forte fator limitante, pois a própria idade cronológica tem
sido considerada um indicar biológico importante do início da maturação,
conforme foi apresentado anteriormente. O fato pode ser evidenciado através
da relação observada entre a idade cronológica e a variação da gordura
corporal, no espectro etário estudado.
Também se aponta como limitação o fato de não ter sido feita uma
calibração dos valores modelados (suavizados) nesse estudo, para verificar a
consistência da modelagem e a concordância entre os valores suavizados e os
valores medidos (brutos). Entretanto, acredita-se que isso não invalida esse
estudo, pois o método de construção dos percentis, bem como pelo ajuste
utilizado para suavizar as curvas de distribuição dos valores LMS, é sustentado
pela literatura e tem sido empregado em outros estudos citados nas
discussões e na revisão de literatura.
101
6 CONCLUSÕES
O baixo déficit estatural observado nas crianças de 7 a 10 anos de
Florianópolis pode ser indicativo ou reflexo do bom estado de saúde que se
encontra nessa população.
Pelos achados deste estudo verifica-se que as meninas apresentam um
padrão mais simétrico nas freqüências dos valores das dobras cutâneas,
tendendo a ter valores mais elevados e maiores freqüências de valores
elevados do que meninos. Essa simetria parece aumentar ao longo do espectro
etário investigado em meninas, e a diminuir ou estabilizar em meninos,
demonstrando que meninas tendem a aumentar mais a gordura corporal, e os
meninos tendem a manter um padrão mais estável e menores quantidades de
gordura subcutânea.
Meninas apresentam maiores valores de gordura subcutânea na região do
tríceps e da panturrilha, sendo ríceenarassuncesee e e mseesentam uus es m24.7x67474(v)-10a4 -20.76 Td[(e)5.67505(e )T.33117(n)5.69588(o)-4.33056(n)5.33117(r)2.87535(t)-12.4974(e)5e.1833(e)5.67474(t)-12.67474(s)-0.295585(5967474(i)-8.1359(n)5.67474(a)5.67558(c)-0.2958(r)2.805(í)-2.1633.16436(l)-8.13468(o)5.67477(r)2.80029(e)5.67596(s)-0.n3468(ã)5.67474(o.)-2.16558( )-(í)-2.1633..396(a)5.67474( )-382.392(d)5.67474(a)5.667474(c)-0.29e)5.675328788(e)-4cJ312.424 0 Td[(b)5.6295585(e)-458(r)2.805(í)-2.165580439(i)-8.13468(a)5.6á74(s)-0.295585( )-172.2057(e)5474(s) irtigad na n
102
análises de tendência e evolução, bem como para que se façam inferências
sobre o estado nutricional de crianças e adolescentes de 7 a 10 anos de idade.
Para compreender melhor a distribuição dos valores da dobras cutâneas
durante a infância e a passagem pela puberdade, seria importante que novos
estudos ampliassem a faixa etária de observação, por exemplo, de 6 a 16 anos
de idade. Também seria interessante uma análise mais bem detalhada do
aspecto maturacional desses jovens, neste espectro etário, determinando a
idade biológica, utilizando de métodos de avaliação da maturação biológica
(avaliação da maturação sexual, maturação óssea, etc.). Também seria
interessante que novos estudos tivessem um caráter longitudinal, isto é,
seguindo os avaliados ao longo da puberdade. Isso ampliaria a compreensão
das relações existentes entre a entrada na puberdade e modificações na
composição corporal.
O conhecimento da distribuição da gordura corporal, principalmente nas
crianças e adolescentes brasileiros, tem fundamental importância para a saúde
pública, na medida em que isso possa ser um elemento de estímulo para
melhorar os programas em saúde, com vistas à prevenção e o combate às
doenças crônicas o transmissíveis, buscando uma melhor qualidade de vida
para quem fará o futuro do nosso país.
103
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117
Apêndice
Tabela 9. Amostra inicial (n), perdas, exclusões e amostra final, em cada extrato etário, de acordo
com o sexo e a dobra cutânea analisada.
Masculino
Feminino
Idade
DC
Tric*
DC
Subs
DC
Supra
DC
Pant
DC
Tric
DC
Subs
DC
Supra
DC
Pant
7,3
N 100
100
100
100
93
93
93
92
Perdas 0
0
0
0
0
0
0
1
Exclusões 1
2
1
1
0
0
1
0
Amostra Final 99
98
99
99
93
93
92
92
7,7
n 127
125
126
127
115
114
115
115
Perdas 0
2
1
0
0
1
0
0
Exclusões 0
1
0
0
0
2
1
0
Amostra Final 127
124
126
127
115
112
114
115
8
n 110
109
110
110
115
113
114
114
Perdas 0
1
0
0
0
2
1
1
Exclusões 0
2
1
1
0
0
0
0
Amostra Final 110
107
109
109
115
113
114
114
8,3
n 137
137
136
137
123
121
123
123
Perdas 0
0
1
0
0
2
0
0
Exclusões 0
1
0
0
0
2
0
0
Amostra Final 137
136
136
137
123
119
123
123
8,7
n 147
146
148
147
149
148
148
148
Perdas 1
2
0
1
0
1
1
1
Exclusões 1
0
0
0
0
1
0
0
Amostra Final 146
146
148
147
149
147
148
148
9
n 100
99
100
100
112
112
111
112
Perdas 0
1
0
0
0
0
1
0
Exclusões 0
1
0
1
0
1
0
0
Amostra Final 100
98
100
99
112
111
111
112
9,3
n 140
140
141
140
129
129
129
128
Perdas 1
1
0
1
0
0
0
1
Exclusões 0
2
1
1
0
1
0
0
Amostra Final 140
138
140
139
129
128
129
128
9,7
n 151
150
150
151
122
120
120
122
Perdas 0
1
1
0
0
2
2
0
Exclusões 0
1
0
0
1
1
0
0
Amostra Final 151
149
150
151
121
119
120
122
10
n 131
131
131
130
122
122
122
122
Perdas 0
0
0
1
0
0
0
0
Exclusões 0
2
1
1
0
1
0
0
Amostra Final 131
129
130
129
122
121
122
122
10,3
n 127
125
127
127
132
132
132
131
Perdas 0
2
0
0
0
0
0
1
Exclusões 0
0
1
0
1
0
0
0
Amostra Final 127
125
126
127
131
132
132
131
10,7
n 136
135
135
136
119
118
119
119
Perdas 0
1
1
0
0
1
0
0
Exclusões 1
2
0
0
0
2
0
0
Amostra Final 135
133
135
136
119
116
119
119
11
n 93
93
92
93
87
86
86
87
Perdas 0
0
1
0
0
1
1
0
Exclusões 0
1
0
0
0
1
0
0
Amostra Final 93
92
92
93
87
85
86
87
DC Tric = dobra cutânea triciptal ; DC Subs = dobra cutânea subescapular ; DC Supra = dobra cutânea Supra-ilíaca ; DC
Pant = Dobra cutânea da panturrilha
118
Figura 29. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra triciptal
Figura 30. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra panturrilha medial
Dispero do Parâmetro L para a Dobra da
Panturrilha - Meninos
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
L
L bruto DC.PM L ajustado DC.PM
Dispersão do Pametro M para a Dobra da
Panturrilha - Meninos
6,0
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
Mediana (mm)
M bruto DC.PM M ajustado DC.PM
Dispersão do Parâmetro S para a Dobra da
Panturrilha - Meninos
0,3
0,4
0,5
0,6
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
S
S bruto DC.PM S ajustado DC.PM
Dispersão do Pametro L para a Dobra da
Panturrilha - Meninas
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
L
L bruto DC.PM L ajustado DC.PM
Dispersão do Pametro M para a Dobra da
Panturrilha - Meninas
7,0
8,0
9,0
10,0
11,0
12,0
13,0
14,0
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
Mediana (mm)
M bruto DC.PM M ajustado DC.PM
Dispero do Parâmetro S para a Dobra da
Panturrilhal - Meninas
0,3
0,4
0,5
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
S
S bruto DC.PM S ajustado DC.PM
Dispero do Parâmetro L para a Dobra
Triciptal - Meninas
-0,6
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
L
L bruto DC.Tr L ajustado DC.Tr
Dispero do Parâmetro M para a Dobra
Triciptal - Meninas
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
12,5
13,0
13,5
14,0
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
Mediana (mm)
M bruto DC.Tr M ajustado DC.Tr
Dispero do Parâmetro S para a Dobra
Triciptal - Meninas
0,2
0,3
0,4
0,5
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
S
S bruto DC.Tr S ajustado DC.Tr
Dispero do Parâmetro L para a Dobra Triciptal -
Meninos
-0,6
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
0,2
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
L
L bruto DC.Tr L ajustado DC.Tr
Dispero do Parâmetro M para a Dobra Triciptal -
Meninos
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
9,5
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
Mediana (mm)
M bruto DC.Tr M ajustado DC.Tr
Dispero do Parâmetro S para a Dobra Triciptal -
Meninos
0,2
0,3
0,4
0,5
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
S
S bruto DC.Tr S ajustado DC.Tr
119
Figura 31. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra subescapular
Figura 32. Dispersão dos parâmetros LMS, brutos e ajustados, da dobra supra-ilíaca
Dispero do Parâmetro L para a Dobra
Subescapular - Meninos
-1,1
-1,0
-0,9
-0,8
-0,7
-0,6
-0,5
7 8 9 10 11
Idade (meses)
L
L bruto DC.SE L ajustado DC.SE
Dispero do Parâmetro M para a Dobra
Subescapular - Meninos
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7 8 9 10 11
Idade (meses)
Mediana (mm)
M bruto DC.SE M ajustado DC.SE
Dispero do Parâmetro S para a Dobra
Subescapular - Meninos
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
7 8 9 10 11
Idade (meses)
S
S bruto DC.SE S ajustado DC.SE
Dispero do Parâmetro L para a Dobra
Subescapular - Meninas
-1,2
-1,0
-0,8
-0,6
-0,4
-0,2
0,0
7 8 9 10 11
Idade (meses)
L
L bruto DC.SE L ajustado DC.SE
Dispero do Parâmetro M para a Dobra
Subescapular - Meninas
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
8,0
8,5
7 8 9 10 11
Idade (meses)
Mediana (mm)
M bruto DC.SE M ajustado DC.SE
Dispero do Parâmetro S para a Dobra
Subescapular - Meninas
0,3
0,4
0,5
0,6
7 8 9 10 11
Idade (meses)
S
S bruto DC.SE S ajustado DC.SE
Dispero do Parâmetro L para a Dobra Suprailíaca -
Meninos
-0,6
-0,5
-0,4
-0,3
-0,2
-0,1
0,0
0,1
7,0 7,3 7,6 7,9 8,2 8,5 8,8 9,1 9,4 9,7 10,0 10,3 10,6 10,9
Idade (meses)
L
L bruto DC.SI L ajustado DC.SI
120
Figura 33. Box-Plot do escore Z da estatura para o sexo masculino
Figura 34. Box-Plot do escore Z da estatura para o sexo feminino
337373384323N =
Box-Plot do Escore Z da Estutura
Meninas
Idade (anos)
10987
Escore Z da estatura
6
4
2
0
-2
-4
-6
2656
2675
2649
2711
2733
2535
2326
2494
2581
2576
2412
2461
20161973
1854
2097
1824
356423385337N =
Box-Plot do Escore Z da Estatura
Meninos
Idade (anos)
10987
Escore Z da Estatura
6
4
2
0
-2
-4
-6
1321
1173
1335
1180
1274
1215
1147
1046
1114
824760
366
421
187
121
Figura 35. Histograma da dobra cutânea triciptal para o sexo masculino
Figura 36. Histograma da dobra cutânea triciptal para o sexo feminino
0 .1 .20 .1 .20 .1 .2
0 10 20 30 0 10 20 30 0 10 20 30 0 10 20 30
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_tr
Density
dobra cutânea triciptal
Graphs by idade em quatro meses
0 .1 .20 .1 .20 .1 .2
0 10 20 30 0 10 20 30 0 10 20 30 0 10 20 30
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_tr
Density
dobra cutânea triciptal
Graphs by idade em quatro meses
122
Figura 37. Histograma da dobra cutânea subescapular para o sexo masculino
Figura 38. Histograma da dobra cutânea subescapular para o sexo feminino
0 .1 .2 .30 .1 .2 .30 .1 .2 .3
0 10 20 30 40 0 10 20 30 40 0 10 20 30 40 0 10 20 30 40
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_se
Density
dobra cutânea subescapular
Graphs by idade em quatro meses
0 .1 .2 .30 .1 .2 .30 .1 .2 .3
0 10 20 30 0 10 20 30 0 10 20 30 0 10 20 30
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_se
Density
dobra cutânea subescapular
Graphs by idade em quatro meses
123
Figura 39. Histograma da dobra cutânea supra-ilíaca para o sexo masculino
Figura 40. Histograma da dobra cutânea supra-ilíaca para o sexo feminino
0 .05 .1 .150 .05 .1 .150 .05 .1 .15
0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_si
Density
dobra cutânea suprailíaca
Graphs by idade em quatro meses
124
Figura 41. Histograma da dobra cutânea panturrilha medial para o sexo masculino
Figura 42. Histograma da dobra cutânea panturrilha medial para o sexo feminino
125
Figura 43. Histograma da gordura generalizada (soma de quatro dobras) para o sexo masculino
Figura 44. Histograma da gordura generalizada (soma de quatro dobras) para o sexo feminino
0 .01 .02 .03 .040 .01 .02 .03 .040 .01 .02 .03 .04
0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_all
Density
gordura generalizada (soma de quatro dobras)
Graphs by idade em quatro meses
0 .02 .04 .060 .02 .04 .060 .02 .04 .06
0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150 0 50 100 150
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_all
Density
gordura generalizada (soma de quatro dobras)
Graphs by idade em quatro meses
126
Figura 45. Histograma da gordura generalizada (soma de duas dobras) para o sexo masculino
Figura 46. Histograma da gordura generalizada (soma de duas dobras) para o sexo feminino
0 .05 .10 .05 .10 .05 .1
0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_trse
Density
gordura generalizada (soma de duas dobras)
Graphs by idade em quatro meses
127
Figura 47. Histograma da gordura troncular (subescapular e supra-ilíaca) para o sexo masculino
Figura 48. Histograma da gordura troncular (subescapular e supra-ilíaca) para o sexo feminino
128
Figura 49. Histograma da gordura periférica (triciptal e panturrilha medial) para o sexo masculino
Figura 50. Histograma da gordura periférica (triciptal e panturrilha medial) para o sexo feminino
0 .02 .04 .06 .080 .02 .04 .06 .080 .02 .04 .06 .08
0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_trpm
Density
gordura periférica (soma de triciptal e panturrilha medial)
Graphs by idade em quatro meses
0 .05 .1 .150 .05 .1 .150 .05 .1 .15
0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60 0 20 40 60
7.329999923706055 7.659999847412109 7.989999771118164 8.329999923706055
8.659999847412109 8.989999771118164 9.329999923706055 9.659999847412109
9.989999771118164 10.32999992370606 10.65999984741211 10.98999977111816
Density
normal dc_trpm
Density
gordura periférica (soma de triciptal e panturrilha medial)
Graphs by idade em quatro meses
129
Tabela 10. Valores percentílicos da dobra triciptal (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e
feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade (anos)
P5 P10
P25
P50 P75 P85 P90 P95 P5 P10
P25 P50 P75 P85 P90 P95
7,1 5,39
6,02
7,25
8,88
10,86
12,08
12,98
14,43
6,69
7,37
8,72
10,61
13,06
14,68
15,92
18,03
7,2 5,36
6,00
7,25
8,93
10,98
12,26
13,20
14,73
6,68
7,38
8,75
10,69
13,19
14,84
16,10
18,23
7,2 5,33
5,98
7,26
8,98
11,11
12,44
13,43
15,04
6,67
7,38
8,79
10,77
13,32
14,99
16,27
18,43
7,3 5,30
5,96
7,26
9,03
11,23
12,62
13,66
15,35
6,66
7,39
8,83
10,85
13,44
15,14
16,44
18,62
7,4 5,27
5,94
7,26
9,08
11,36
12,82
13,91
15,69
6,65
7,39
8,87
10,93
13,58
15,31
16,62
18,83
7,5 5,25
5,92
7,27
9,13
11,49
13,01
14,15
16,04
6,64
7,40
8,90
11,01
130
Tabela 11. Valores percentílicos da dobra panturrilha medial (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo
masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade (anos)
P5 P10
P25
P50 P75 P85 P90 P95 P5 P10
P25
P50 P75 P85 P90 P95
7,1 4,34
4,97
6,21
7,95
10,16
11,58
12,65
14,42
5,46
6,17
7,61
9,66
12,35
14,13
15,51
17,83
7,2 4,36
4,99
6,25
8,02
10,29
11,75
12,86
14,69
5,49
6,21
7,66
9,74
12,46
14,26
15,65
17,98
7,2 4,37
5,01
6,29
8,10
10,42
11,93
13,07
14,96
5,51
6,24
7,72
9,82
12,57
14,39
15,79
18,14
7,3 4,38
5,03
6,33
8,17
10,55
12,10
13,28
15,23
5,54
6,28
7,77
9,90
12,68
14,51
15,92
18,28
7,4 4,40
5,05
6,37
8,25
10,69
12,29
13,50
15,53
5,56
6,32
7,83
9,98
12,79
14,65
16,06
18,44
7,5 4,41
5,07
6,41
8,33
10,83
12,47
13,72
15,82
5,59
6,35
7,88
10,07
12,91
14,77
16,20
18,59
7,6 4,42
5,09
6,45
8,41
10,97
12,66
13,95
16,12
5,61
6,39
7,94
10,15
13,02
14,90
16,34
18,75
7,7 4,44
5,11
6,49
8,48
11,09
12,83
14,16
16,39
5,63
6,42
7,99
10,22
13,12
15,02
16,47
18,89
7,7 4,45
5,14
6,53
8,56
11,24
13,02
14,39
16,70
5,66
6,45
8,05
10,31
13,24
15,15
16,61
19,05
7,8 4,47
5,16
6,57
8,63
11,37
13,20
14,61
16,99
5,68
6,49
8,10
10,39
13,34
15,27
16,74
19,20
7,9 4,48
5,18
6,61
8,70
11,50
13,38
14,83
17,29
5,71
6,52
8,15
10,46
13,45
15,40
16,88
19,34
8,0 4,49
5,20
6,64
8,77
11,62
13,54
15,02
17,55
5,73
6,55
8,20
10,53
13,54
15,51
17,00
19,48
8,1 4,51
5,22
6,68
8,84
11,75
13,71
15,24
17,85
5,75
6,58
8,25
10,61
13,65
15,63
17,14
19,64
8,2 4,53
5,24
6,72
8,90
11,86
13,87
15,44
18,12
5,78
6,62
8,30
10,68
13,75
15,75
17,26
19,78
8,2 4,54
5,26
6,76
8,97
11,98
14,04
15,64
18,40
5,80
6,65
8,35
10,75
13,85
15,86
17,39
19,93
8,3 4,56
5,28
6,79
9,03
12,10
14,19
15,84
18,66
5,82
6,68
8,39
10,82
13,94
15,97
17,51
20,06
8,4 4,58
5,31
6,82
9,09
12,20
14,34
16,02
18,91
5,85
6,71
8,44
10,89
14,03
16,08
17,63
20,21
8,5 4,59
5,33
6,86
9,15
12,31
14,48
16,19
19,16
5,87
6,74
8,48
10,95
14,12
16,19
17,75
20,35
8,6 4,61
5,35
6,89
9,21
12,41
14,62
16,37
19,40
5,89
6,77
8,53
11,01
14,21
16,29
17,87
20,49
8,7 4,63
5,37
6,92
9,26
12,51
14,76
16,54
19,63
5,92
6,80
8,57
11,07
14,29
16,39
17,98
20,62
8,7 4,65
5,39
6,96
9,31
12,60
14,89
16,70
19,86
5,94
6,83
8,61
11,13
14,38
16,50
18,10
20,77
8,8 4,67
5,42
6,99
9,36
12,69
15,01
16,86
20,08
5,97
6,86
8,65
11,19
14,46
16,60
18,22
20,91
8,9 4,69
5,44
7,02
9,41
12,78
15,14
17,01
20,30
5,99
6,89
8,69
11,24
14,54
16,69
18,33
21,05
9,0 4,71
5,46
7,05
9,46
12,86
15,25
17,15
20,50
6,02
6,91
8,72
11,29
14,61
16,78
18,43
21,17
9,1 4,73
5,49
7,08
9,51
12,95
15,37
17,30
20,71
6,05
6,95
8,77
11,35
14,70
16,89
18,55
21,33
9,2 4,75
5,51
7,11
9,56
13,02
15,47
17,44
20,90
6,07
6,98
8,80
11,40
14,77
16,98
18,66
21,46
9,2 4,77
5,53
7,14
9,60
13,10
15,58
17,57
21,09
6,10
7,01
8,84
11,45
14,85
17,07
18,77
21,60
9,3 4,80
5,56
7,17
9,64
13,17
15,68
17,70
21,28
6,13
7,04
8,87
11,50
14,92
17,16
18,87
21,74
9,4 4,82
5,58
7,20
9,69
13,24
15,78
17,82
21,45
6,15
7,07
8,91
11,55
14,99
17,25
18,98
21,88
9,5 4,84
5,61
7,23
9,73
13,31
15,87
17,94
21,62
6,18
7,10
8,94
11,59
15,06
17,34
19,09
22,02
9,6 4,87
5,63
7,26
9,77
13,38
15,96
18,05
21,79
6,21
7,12
8,98
11,64
15,13
17,43
19,20
22,16
9,7 4,89
5,65
7,28
9,80
13,44
16,05
18,16
21,94
6,24
7,15
9,01
11,68
15,19
17,51
19,30
22,29
9,7 4,91
5,68
7,31
9,84
13,50
16,13
18,27
22,10
6,27
7,18
9,05
11,73
15,26
17,61
19,41
22,45
9,8 4,94
5,71
7,34
9,88
13,56
16,21
18,37
22,25
6,30
7,21
9,08
11,77
15,33
17,69
19,51
22,59
9,9 4,96
5,73
7,37
9,92
13,61
16,29
18,47
22,39
6,33
7,24
9,11
11,81
15,39
17,78
19,62
22,73
10,0 4,98
5,75
7,40
9,95
13,67
16,36
18,56
22,53
6,35
7,27
9,14
11,85
15,45
17,85
19,71
22,86
10,1 5,01
5,78
7,43
9,99
13,72
16,44
18,66
22,67
6,38
7,30
9,17
11,89
15,52
17,95
19,83
23,02
10,2 5,03
5,81
7,45
10,02
13,77
16,51
18,75
22,80
6,41
7,33
9,21
11,93
15,58
18,03
19,93
23,17
10,2 5,06
5,83
7,48
10,05
13,82
16,58
18,84
22,93
6,44
7,36
9,24
11,97
15,64
18,12
20,04
23,32
10,3 5,08
5,86
7,51
10,09
13,87
16,64
18,92
23,06
6,47
7,39
9,27
12,01
15,70
18,20
20,14
23,47
10,4 5,11
5,88
7,54
10,12
13,92
16,71
19,00
23,18
6,50
7,42
9,30
12,05
15,76
18,28
20,25
23,62
10,5 5,13
5,91
7,56
10,15
13,97
16,77
19,08
23,30
6,53
7,45
9,33
12,09
15,82
18,37
20,36
23,78
10,6 5,16
5,93
7,59
10,18
14,01
16,83
19,16
23,42
6,57
7,48
9,36
12,12
15,88
18,45
20,46
23,93
10,7 5,18
5,96
7,61
10,21
14,06
16,89
19,24
23,54
6,59
7,51
9,39
12,16
15,94
18,53
20,56
24,08
10,7 5,21
5,99
7,64
10,25
14,10
16,96
19,32
23,66
6,63
7,54
9,42
12,20
16,00
18,62
20,68
24,25
10,8 5,24
6,01
7,67
10,28
14,15
17,02
19,40
23,77
6,66
7,57
9,45
12,24
16,06
18,70
20,79
24,41
10,9 5,26
6,04
7,70
10,31
14,19
17,08
19,47
23,89
6,69
7,60
9,48
12,27
16,12
18,79
20,90
24,58
11,0 5,29
6,06
7,72
10,34
14,23
17,13
19,54
23,99
6,71
7,62
9,51
12,30
16,17
18,86
20,99
24,72
131
Tabela 12. Valores percentílicos da dobra subescapular (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo
masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade (anos)
P5 P10
P25
P50
P75
P85 P90 P95
P5 P10
P25
P50
P75 P85 P90 P95
7,1 3,01
3,28
3,82
4,65
5,87
6,79
7,57
9,08
3,57
3,91
4,61
5,67
7,20
8,31
9,24
10,97
7,2 3,03
3,29
3,85
4,70
5,96
6,93
7,75
9,37
3,56
3,91
4,63
5,72
7,31
8,48
9,47
11,32
7,2 3,04
3,31
3,88
4,75
6,06
7,07
7,94
9,66
3,56
3,91
4,64
5,77
7,42
8,66
9,70
11,70
7,3 3,05
3,33
3,90
4,80
6,15
7,21
8,13
9,96
3,56
3,91
4,66
5,81
7,53
8,83
9,94
12,07
7,4 3,06
3,34
3,93
4,85
6,26
7,36
8,33
10,29
3,55
3,91
4,67
5,86
7,65
9,02
10,20
12,51
7,5 3,08
3,36
3,96
4,90
6,36
7,51
8,54
10,63
3,55
3,92
4,69
5,91
7,76
9,21
10,46
12,94
7,6 3,09
3,38
3,99
4,95
6,46
7,67
8,75
10,98
3,55
3,92
4,71
5,95
7,88
9,40
10,74
13,41
7,7 3,10
3,39
4,01
5,00
6,55
7,81
8,95
11,32
3,54
3,92
4,72
6,00
7,99
9,58
11,00
13,86
7,7 3,11
3,41
4,04
5,05
6,66
7,98
9,17
11,71
3,54
3,92
4,74
6,05
8,12
9,79
11,29
14,37
7,8 3,12
3,42
4,07
5,10
6,76
8,13
9,39
12,09
3,54
3,93
4,75
6,09
8,23
9,98
11,57
14,87
7,9 3,13
3,44
4,09
5,15
6,86
8,29
9,61
12,48
3,54
3,93
4,77
6,14
8,35
10,18
11,86
15,39
8,0 3,14
3,45
4,11
5,19
6,95
8,43
9,81
12,85
3,54
3,94
4,79
6,18
8,46
10,36
12,12
15,89
8,1 3,16
3,47
4,14
5,24
7,05
8,58
10,03
13,25
3,55
3,94
4,81
6,23
8,58
10,56
12,40
16,41
8,2 3,17
3,48
4,16
5,28
7,14
8,73
10,24
13,63
3,55
3,95
4,83
6,28
8,69
10,74
12,67
16,89
8,2 3,18
3,50
4,19
5,33
7,23
8,87
10,45
14,03
3,56
3,96
4,85
6,32
8,80
10,92
12,94
17,40
8,3 3,19
3,51
4,21
5,37
7,32
9,02
10,65
14,42
3,56
3,97
4,87
6,37
8,90
11,11
13,20
17,91
8,4 3,20
3,52
4,23
5,41
7,40
9,15
10,84
14,78
3,57
3,98
4,89
6,41
9,00
11,27
13,43
18,33
8,5 3,20
3,53
4,25
5,45
7,48
9,27
11,02
15,13
3,58
3,99
4,91
6,46
9,10
11,42
13,65
18,74
8,6 3,21
3,55
4,27
5,48
7,56
9,40
11,21
15,50
3,58
4,00
4,93
6,50
9,20
11,58
13,88
19,16
8,7 3,22
3,56
4,29
5,52
7,63
9,52
11,39
15,85
3,59
4,02
4,95
6,55
9,29
11,73
14,09
19,56
8,7 3,23
3,57
4,31
5,56
7,71
9,64
11,56
16,17
3,60
4,03
4,98
6,59
9,38
11,86
14,28
19,87
8,8 3,24
3,58
4,33
5,59
7,78
9,75
11,72
16,48
3,61
4,05
5,00
6,64
9,47
11,99
14,45
20,17
8,9 3,25
3,59
4,35
5,62
7,85
9,86
11,88
16,80
3,62
4,06
5,03
6,68
9,55
12,12
14,63
20,46
9,0 3,26
3,60
4,36
5,66
7,91
9,96
12,02
17,08
3,63
4,07
5,05
6,72
9,63
12,24
14,78
20,73
9,1 3,26
3,61
4,38
5,69
7,98
10,07
12,17
17,35
3,65
4,09
5,08
6,77
9,71
12,35
14,92
20,90
9,2 3,27
3,62
4,40
5,72
8,04
10,16
12,30
17,60
3,66
4,11
5,11
6,81
9,79
12,45
15,04
21,06
9,2 3,28
3,63
4,42
5,75
8,10
10,26
12,43
17,85
3,67
4,12
5,13
6,86
9,86
12,54
15,16
21,22
9,3 3,28
3,64
4,43
5,78
8,16
10,35
12,56
18,09
3,68
4,14
5,16
6,90
9,93
12,64
15,28
21,37
9,4 3,29
3,65
4,45
5,81
8,21
10,43
12,67
18,28
3,70
4,16
5,19
6,94
10,00
12,71
15,35
21,41
9,5 3,30
3,66
4,46
5,83
8,26
10,50
12,78
18,46
3,71
4,18
5,22
6,99
10,06
12,79
15,42
21,45
9,6 3,30
3,67
4,48
5,86
8,31
10,58
12,88
18,63
3,72
4,20
5,24
7,03
10,12
12,86
15,49
21,49
9,7 3,31
3,68
4,49
5,89
8,36
10,65
12,98
18,80
3,74
4,21
5,27
7,07
10,18
12,93
15,56
21,53
9,7 3,32
3,69
4,51
5,91
8,41
10,72
13,06
18,93
3,75
4,23
5,30
7,12
10,24
12,98
15,60
21,48
9,8 3,32
3,70
4,52
5,94
8,46
10,78
13,15
19,04
3,77
4,25
5,33
7,16
10,30
13,03
15,63
21,43
9,9 3,33
3,70
4,54
5,96
8,50
10,85
13,23
19,16
3,78
4,27
5,36
7,20
10,35
13,08
15,67
21,39
10,0 3,33
3,71
4,55
5,99
8,54
10,90
13,30
19,26
3,80
4,29
5,39
7,24
10,40
13,13
15,70
21,36
10,1 3,34
3,72
4,56
6,01
8,58
10,96
13,37
19,33
3,82
4,31
5,42
7,29
10,45
13,17
15,71
21,25
10,2 3,34
3,73
4,58
6,03
8,62
11,01
13,43
19,40
3,83
4,34
5,45
7,33
10,50
13,20
15,72
21,15
10,2 3,35
3,73
4,59
6,06
8,66
11,06
13,49
19,47
3,85
4,36
5,48
7,38
10,55
13,24
15,73
21,07
10,3 3,35
3,74
4,60
6,08
8,70
11,11
13,55
19,53
3,86
4,38
5,51
7,42
10,59
13,27
15,74
20,99
10,4 3,36
3,75
4,61
6,10
8,74
11,16
13,60
19,56
3,88
4,40
5,54
7,46
10,64
13,30
15,74
20,87
10,5 3,36
3,76
4,63
6,12
8,77
11,20
13,64
19,60
3,90
4,42
5,58
7,50
10,68
13,32
15,73
20,76
10,6 3,37
3,76
4,64
6,15
8,81
11,25
13,69
19,63
3,91
4,44
5,61
7,55
10,72
13,35
15,73
20,66
10,7 3,37
3,77
4,65
6,17
8,84
11,29
13,73
19,66
3,93
4,46
5,64
7,58
10,76
13,37
15,73
20,56
10,7 3,38
3,78
4,66
6,19
8,88
11,33
13,78
19,68
3,95
4,49
5,67
7,63
10,81
13,40
15,72
20,45
10,8 3,38
3,78
4,68
6,21
8,91
11,37
13,82
19,69
3,96
4,51
5,70
7,67
10,85
13,42
15,71
20,34
10,9 3,39
3,79
4,69
6,23
8,95
11,41
13,86
19,71
3,98
4,53
5,74
7,72
10,89
13,44
15,71
20,25
11,0 3,39
3,80
4,70
6,25
8,98
11,45
13,90
19,73
4,00
4,55
5,76
7,75
10,93
13,46
15,70
20,16
132
Tabela 13. Valores percentílicos da dobra supra-ilíaca (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo
masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade (anos)
P5 P10
P25
P50
P75 P85 P90 P95
P5 P10
P25
P50 P75 P85 P90 P95
7,1 2,71
3,19
4,26
6,09
9,08
11,50
13,63
17,85
3,61
4,31
5,87
8,39
12,19
15,02
17,35
21,61
7,2 2,70
3,19
4,29
6,16
9,28
11,82
14,08
18,59
3,60
4,31
5,90
8,49
12,44
15,40
17,86
22,36
7,2 2,70
3,19
4,31
6,24
9,47
12,15
14,54
19,36
3,59
4,31
5,93
8,60
12,70
15,80
18,38
23,14
7,3 2,69
3,19
4,33
6,31
9,67
12,47
15,00
20,14
3,58
4,31
5,96
8,70
12,95
16,18
18,89
23,91
7,4 2,69
3,19
4,35
6,39
9,88
12,83
15,51
21,03
3,57
4,31
5,99
8,81
13,22
16,61
19,46
24,78
7,5 2,68
3,19
4,37
6,46
10,09
13,19
16,03
21,92
3,55
4,31
6,02
8,91
13,49
17,03
20,03
25,65
7,6 2,68
3,20
4,40
6,54
10,30
13,55
16,56
22,86
3,54
4,31
6,05
9,02
13,76
17,46
20,61
26,55
7,7 2,67
3,20
4,42
6,61
10,50
13,90
17,07
23,77
3,53
4,31
6,08
9,11
14,01
17,86
21,15
27,41
7,7 2,67
3,20
4,44
6,69
10,72
14,28
17,62
24,79
3,53
4,31
6,11
9,22
14,29
18,30
21,75
28,34
7,8 2,67
3,20
4,46
6,76
10,93
14,64
18,16
25,77
3,52
4,31
6,15
9,33
14,55
18,72
22,32
29,24
7,9 2,67
3,21
4,48
6,83
11,14
15,01
18,72
26,80
3,51
4,31
6,18
9,43
14,82
19,15
22,91
30,16
8,0 2,67
3,21
4,50
6,89
11,32
15,35
19,22
27,75
3,51
4,32
6,20
9,52
15,06
19,53
23,43
31,00
8,1 2,67
3,22
4,53
6,97
11,53
15,71
19,76
28,76
3,51
4,33
6,24
9,63
15,32
19,94
23,99
31,85
8,2 2,67
3,23
4,55
7,04
11,72
16,04
20,25
29,69
3,51
4,34
6,28
9,73
15,56
20,32
24,49
32,64
8,2 2,68
3,24
4,58
7,11
11,90
16,37
20,75
30,66
3,51
4,35
6,32
9,83
15,80
20,69
25,00
33,44
8,3 2,68
3,25
4,60
7,17
12,09
16,70
21,25
31,63
3,51
4,35
6,35
9,93
16,04
21,06
25,50
34,22
8,4 2,69
3,26
4,63
7,24
12,25
16,99
21,67
32,43
3,52
4,37
6,40
10,03
16,25
21,38
25,92
34,84
8,5 2,70
3,27
4,66
7,30
12,41
17,26
22,09
33,22
3,52
4,39
6,44
10,12
16,46
21,69
26,32
35,44
8,6 2,71
3,28
4,68
7,36
12,57
17,54
22,51
34,04
3,53
4,41
6,48
10,22
16,67
22,00
26,73
36,05
8,7 2,71
3,30
4,71
7,42
12,72
17,81
22,91
34,81
3,54
4,42
6,52
10,31
16,86
22,29
27,10
36,61
8,7 2,73
3,32
4,74
7,48
12,86
18,04
23,25
35,45
3,55
4,44
6,57
10,41
17,05
22,55
27,42
37,05
8,8 2,74
3,33
4,77
7,54
13,00
18,26
23,57
36,05
3,57
4,47
6,61
10,51
17,22
22,79
27,72
37,45
8,9 2,75
3,35
4,80
7,60
13,13
18,49
23,90
36,66
3,58
4,49
6,66
10,60
17,40
23,03
28,02
37,85
9,0 2,76
3,36
4,83
7,65
13,25
18,68
24,19
37,21
3,59
4,51
6,70
10,68
17,56
23,24
28,28
38,20
9,1 2,78
3,39
4,86
7,72
13,37
18,87
24,44
37,63
3,61
4,54
6,76
10,78
17,72
23,44
28,50
38,43
9,2 2,80
3,41
4,89
7,77
13,48
19,03
24,66
38,02
3,63
4,57
6,81
10,88
17,86
23,62
28,70
38,64
9,2 2,82
3,43
4,92
7,83
13,59
19,19
24,89
38,40
3,65
4,60
6,86
10,97
18,01
23,80
28,89
38,84
9,3 2,83
3,45
4,96
7,88
13,69
19,35
25,11
38,78
3,67
4,63
6,91
11,05
18,15
23,96
29,08
39,04
9,4 2,85
3,47
4,99
7,93
13,78
19,47
25,25
38,96
3,69
4,66
6,97
11,15
18,27
24,09
29,19
39,09
9,5 2,87
3,50
5,03
7,99
13,86
19,58
25,38
39,13
3,72
4,69
7,03
11,24
18,39
24,21
29,29
39,13
9,6 2,89
3,52
5,06
8,04
13,94
19,69
25,51
39,31
3,74
4,73
7,09
11,33
18,51
24,33
29,40
39,18
9,7 2,91
3,55
5,09
8,09
14,02
19,79
25,64
39,47
3,76
4,76
7,14
11,41
18,62
24,44
29,50
39,22
9,7 2,94
3,57
5,13
8,14
14,09
19,86
25,70
39,47
3,79
4,80
7,20
11,50
18,72
24,52
29,54
39,14
9,8 2,96
3,60
5,17
8,19
14,16
19,93
25,76
39,47
3,82
4,84
7,27
11,59
18,82
24,59
29,58
39,07
9,9 2,98
3,63
5,20
8,24
14,22
19,99
25,81
39,48
3,84
4,88
7,33
11,68
18,91
24,67
29,61
39,00
10,0 3,00
3,65
5,24
8,29
14,28
20,05
25,86
39,48
3,87
4,91
7,38
11,76
19,00
24,73
29,65
38,94
10,1 3,03
3,69
5,28
8,34
14,33
20,09
25,86
39,34
3,90
4,96
7,45
11,85
19,09
24,78
29,64
38,77
10,2 3,06
3,72
5,32
8,39
14,38
20,12
25,86
39,22
3,94
5,00
7,52
11,94
19,17
24,82
29,63
38,63
10,2 3,08
3,75
5,35
8,44
14,43
20,15
25,86
39,09
3,97
5,05
7,58
12,03
19,24
24,86
29,62
38,49
10,3 3,11
3,78
5,39
8,48
14,48
20,18
25,86
38,98
4,00
5,09
7,65
12,11
19,32
24,90
29,61
38,36
10,4 3,14
3,81
5,43
8,53
14,52
20,19
25,82
38,77
4,04
5,14
7,72
12,20
19,39
24,92
29,57
38,16
10,5 3,17
3,84
5,47
8,58
14,56
20,20
25,78
38,57
4,07
5,19
7,79
12,28
19,46
24,95
29,54
37,98
10,6 3,19
3,87
5,51
8,63
14,60
20,21
25,75
38,38
4,11
5,23
7,86
12,37
19,52
24,97
29,50
37,81
10,7 3,22
3,90
5,55
8,67
14,63
20,22
25,71
38,20
4,14
5,28
7,92
12,45
19,59
24,99
29,47
37,65
10,7 3,25
3,94
5,59
8,72
14,67
20,21
25,65
37,95
4,18
5,33
8,00
12,54
19,65
25,00
29,42
37,45
10,8 3,28
3,98
5,64
8,77
14,70
20,21
25,60
37,73
4,22
5,38
8,07
12,63
19,71
25,01
29,38
37,27
10,9 3,31
4,01
5,68
8,81
14,73
20,21
25,54
37,51
4,26
5,43
8,14
12,71
19,77
25,02
29,33
37,09
11,0 3,34
4,04
5,71
8,85
14,76
20,21
25,50
37,31
4,29
5,48
8,21
12,79
19,83
25,04
29,30
36,94
133
Tabela 14. Valores percentílicos do somatório das dobras triciptal, subescapular, supra-ilíaca e
panturrilha medial (gordura generalizada) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino.
População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
7,1 17,28
18,97
22,50
27,97
36,20
42,52
47,96
58,58
20,66
23,06
27,91
34,98
44,53
51,05
56,19
65,09
7,2 17,26
18,98
22,59
28,22
36,75
43,34
49,04
60,22
20,69
23,11
28,06
35,30
45,14
51,91
57,25
66,56
7,2 17,24
18,99
22,69
28,48
37,30
44,16
50,13
61,91
20,71
23,17
28,21
35,62
45,76
52,77
58,33
68,06
7,3 17,21
19,00
22,78
28,73
37,86
45,00
51,24
63,63
20,73
23,23
28,36
35,94
46,39
53,65
59,44
69,60
7,4 17,19
19,00
22,87
28,98
38,42
45,85
52,37
65,39
20,75
23,29
28,51
36,26
47,02
54,54
60,56
71,17
7,5 17,16
19,01
22,95
29,23
38,99
46,71
53,52
67,18
20,78
23,35
28,65
36,58
47,65
55,45
61,70
72,79
7,6 17,13
19,01
23,04
29,48
39,56
47,58
54,69
69,02
20,80
23,40
28,80
36,90
48,30
56,37
62,87
74,45
7,7 17,09
19,01
23,13
29,73
40,13
48,47
55,87
70,89
20,82
23,46
28,94
37,22
48,95
57,30
64,06
76,16
7,7 17,07
19,02
23,21
29,97
40,68
49,29
56,98
72,63
20,85
23,52
29,09
37,53
49,55
58,17
65,16
77,74
7,8 17,05
19,03
23,30
30,22
41,22
50,13
58,10
74,41
20,88
23,58
29,23
37,84
50,17
59,05
66,29
79,35
7,9 17,03
19,04
23,39
30,46
41,77
50,97
59,23
76,21
20,91
23,64
29,37
38,14
50,79
59,94
67,43
81,01
8,0 17,00
19,05
23,47
30,70
42,33
51,83
60,39
78,04
20,94
23,70
29,52
38,45
51,41
60,85
68,59
82,70
8,1 17,00
19,07
23,56
30,92
42,82
52,56
61,36
79,58
20,99
23,78
29,66
38,74
51,95
61,61
69,56
84,09
8,2 17,00
19,09
23,66
31,15
43,30
53,30
62,35
81,14
21,04
23,85
29,81
39,02
52,50
62,39
70,55
85,51
8,2 17,00
19,12
23,75
31,38
43,80
54,05
63,35
82,71
21,08
23,93
29,95
39,31
53,05
63,17
71,54
86,95
8,3 16,99
19,14
23,83
31,60
44,29
54,80
64,36
84,31
21,13
24,00
30,10
39,59
53,60
63,96
72,56
88,41
8,4 17,01
19,18
23,93
31,81
44,72
55,43
65,19
85,59
21,19
24,09
30,24
39,85
54,07
64,60
73,35
89,53
8,5 17,03
19,22
24,03
32,02
45,14
56,06
66,02
86,87
21,25
24,17
30,39
40,11
54,53
65,24
74,16
90,66
8,6 17,04
19,26
24,13
32,23
45,57
56,69
66,85
88,17
21,31
24,26
30,54
40,38
55,00
65,89
74,97
91,80
8,7 17,06
19,30
24,22
32,44
46,00
57,33
67,70
89,48
21,37
24,34
30,68
40,64
55,48
66,55
75,79
92,96
8,7 17,10
19,36
24,33
32,63
46,37
57,85
68,37
90,50
21,45
24,44
30,83
40,88
55,87
67,06
76,41
93,78
8,8 17,13
19,41
24,43
32,82
46,73
58,38
69,05
91,52
21,52
24,54
30,98
41,12
56,26
67,58
77,03
94,60
8,9 17,17
19,47
24,53
33,02
47,10
58,90
69,73
92,55
21,59
24,63
31,13
41,37
56,66
68,09
77,65
95,43
9,0 17,21
19,52
24,64
33,21
47,47
59,43
70,42
93,58
21,66
24,73
31,28
41,61
57,06
68,61
78,28
96,26
9,1 17,26
19,59
24,75
33,39
47,78
59,86
70,96
94,35
21,75
24,83
31,43
41,83
57,38
69,01
78,73
96,80
9,2 17,32
19,67
24,86
33,58
48,09
60,29
71,49
95,13
21,83
24,94
31,59
42,06
57,71
69,41
79,18
97,33
9,2 17,37
19,74
24,97
33,76
48,40
60,72
72,03
95,91
21,92
25,04
31,74
42,28
58,04
69,80
79,62
97,86
9,3 17,43
19,81
25,08
33,94
48,72
61,15
72,57
96,69
22,00
25,15
31,89
42,51
58,37
70,20
80,07
98,40
9,4 17,50
19,89
25,19
34,11
48,98
61,49
72,99
97,24
22,09
25,26
32,05
42,72
58,63
70,49
80,37
98,68
9,5 17,57
19,98
25,31
34,28
49,25
61,83
73,40
97,80
22,19
25,38
32,20
42,93
58,90
70,78
80,67
98,96
9,6 17,64
20,06
25,43
34,46
49,51
62,18
73,81
98,36
22,28
25,49
32,36
43,14
59,17
71,07
80,97
99,24
9,7 17,71
20,15
25,54
34,63
49,78
62,52
74,23
98,92
22,37
25,61
32,52
43,35
59,44
71,36
81,26
99,52
9,7 17,79
20,24
25,67
34,79
50,00
62,79
74,54
99,29
22,48
25,73
32,67
43,55
59,66
71,57
81,44
99,60
9,8 17,88
20,34
25,79
34,95
50,23
63,06
74,85
99,67
22,58
25,85
32,83
43,75
59,88
71,78
81,62
99,68
9,9 17,96
20,44
25,91
35,12
50,45
63,34
75,16
100,04
22,68
25,97
32,99
43,95
60,10
71,98
81,79
99,76
10,0 18,05
20,53
26,03
35,28
50,68
63,61
75,47
100,42
22,78
26,10
33,15
44,15
60,32
72,19
81,97
99,84
10,1 18,14
20,64
26,16
35,44
50,87
63,82
75,70
100,66
22,89
26,23
33,32
44,34
60,50
72,33
82,06
99,78
10,2 18,24
20,75
26,29
35,59
51,07
64,04
75,93
100,89
23,01
26,36
33,48
44,54
60,69
72,47
82,14
99,72
10,2 18,34
20,85
26,41
35,75
51,26
64,26
76,15
101,12
23,12
26,49
33,64
44,73
60,87
72,62
82,23
99,66
10,3 18,43
20,96
26,54
35,91
51,46
64,47
76,38
101,36
23,23
26,62
33,81
44,92
61,05
72,76
82,32
99,61
10,4 18,54
21,07
26,67
36,06
51,63
64,65
76,56
101,50
23,34
26,75
33,97
45,10
61,21
72,86
82,35
99,46
10,5 18,64
21,19
26,80
36,22
51,81
64,83
76,73
101,63
23,46
26,89
34,14
45,29
61,37
72,96
82,38
99,32
10,6 18,75
21,30
26,93
36,37
51,98
65,01
76,90
101,77
23,58
27,03
34,30
45,48
61,53
73,06
82,42
99,19
10,7 18,85
21,41
27,07
36,52
52,15
65,18
77,07
101,90
23,70
27,16
34,47
45,66
61,69
73,16
82,45
99,05
10,7 18,96
21,53
27,20
36,67
52,31
65,34
77,21
101,99
23,82
27,30
34,64
45,84
61,84
73,25
82,46
98,88
10,8 19,07
21,65
27,33
36,82
52,48
65,50
77,36
102,08
23,94
27,44
34,81
46,03
61,98
73,33
82,47
98,71
10,9 19,18
21,77
27,47
36,97
52,64
65,65
77,50
102,16
24,06
27,59
34,98
46,21
62,13
73,41
82,48
98,55
11,0 19,29
21,89
27,60
37,13
52,80
65,81
77,64
102,24
24,19
27,73
35,15
46,39
62,27
73,49
82,49
98,39
134
Tabela 15. Valores percentílicos do somatório das dobras triciptal e panturrilha medial (gordura
periférica) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de
Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
7,1 8,95
9,72
11,24
13,38
16,21
18,11
19,59
22,16
12,45
13,84
16,60
20,45
25,39
28,62
31,07
35,18
7,2 8,92
9,70
11,26
13,48
16,43
18,44
20,01
22,75
12,48
13,90
16,69
20,60
25,61
28,87
31,36
35,52
7,2 8,89
9,69
11,29
13,58
16,66
18,77
20,44
23,36
12,52
13,95
16,79
20,75
25,82
29,13
31,65
35,85
7,3 8,87
9,68
11,31
13,68
16,89
19,11
20,87
23,98
12,56
14,01
16,88
20,89
26,03
29,38
31,92
36,18
7,4 8,84
9,67
11,34
13,79
17,13
19,47
21,34
24,66
12,59
14,06
16,98
21,05
26,26
29,65
32,22
36,53
7,5 8,81
9,65
11,37
13,89
17,37
19,83
21,81
25,35
12,63
14,12
17,07
21,19
26,47
29,90
32,51
36,86
7,6 8,78
9,64
11,39
13,99
17,62
20,20
22,29
26,06
12,66
14,17
17,16
21,34
26,69
30,16
32,80
37,20
7,7 8,76
9,63
11,42
14,08
17,84
20,54
22,74
26,75
12,69
14,22
17,25
21,48
26,89
30,40
33,07
37,51
7,7 8,74
9,62
11,45
14,19
18,09
20,92
23,25
27,51
12,73
14,28
17,35
21,63
27,11
30,67
33,36
37,86
7,8 8,72
9,62
11,48
14,29
18,33
21,28
23,73
28,24
12,76
14,33
17,43
21,77
27,32
30,91
33,64
38,18
7,9 8,70
9,61
11,50
14,38
18,57
21,65
24,22
29,00
12,79
14,38
17,52
21,91
27,52
31,16
33,92
38,50
8,0 8,69
9,61
11,53
14,47
18,78
21,98
24,66
29,70
12,82
14,42
17,60
22,04
27,71
31,38
34,16
38,79
8,1 8,68
9,61
11,57
14,58
19,02
22,35
25,15
30,45
12,86
14,48
17,69
22,18
27,92
31,63
34,44
39,12
8,2 8,68
9,62
11,60
14,67
19,23
22,68
25,60
31,15
12,89
14,53
17,77
22,31
28,10
31,85
34,69
39,41
8,2 8,67
9,63
11,64
14,76
19,45
23,01
26,05
31,87
12,92
14,58
17,86
22,44
28,29
32,08
34,95
39,71
8,3 8,67
9,63
11,67
14,85
19,66
23,34
26,50
32,58
12,96
14,62
17,94
22,56
28,47
32,29
35,19
39,99
8,4 8,68
9,65
11,71
14,94
19,86
23,64
26,89
33,21
12,99
14,67
18,01
22,68
28,64
32,50
35,42
40,27
8,5 8,68
9,66
11,75
15,03
20,05
23,93
27,28
33,82
13,03
14,72
18,09
22,80
28,81
32,70
35,65
40,54
8,6 8,69
9,68
11,79
15,12
20,24
24,22
27,68
34,45
13,07
14,77
18,17
22,91
28,98
32,91
35,88
40,81
8,7 8,70
9,70
11,82
15,20
20,41
24,49
28,05
35,05
13,10
14,82
18,24
23,02
29,13
33,09
36,09
41,06
8,7 8,72
9,72
11,87
15,29
20,59
24,75
28,39
35,59
13,14
14,87
18,31
23,13
29,30
33,29
36,31
41,33
8,8 8,74
9,75
11,91
15,37
20,76
25,00
28,71
36,10
13,18
14,92
18,38
23,24
29,45
33,47
36,52
41,58
8,9 8,75
9,77
11,96
15,46
20,92
25,24
29,04
36,62
13,22
14,97
18,46
23,34
29,60
33,65
36,72
41,83
9,0 8,77
9,79
12,00
15,53
21,07
25,46
29,34
37,08
13,25
15,01
18,52
23,44
29,73
33,81
36,91
42,05
9,1 8,80
9,83
12,05
15,62
21,22
25,68
29,62
37,51
13,30
15,07
18,59
23,54
29,88
34,00
37,12
42,30
9,2 8,82
9,86
12,10
15,70
21,36
25,88
29,88
37,90
13,34
15,12
18,66
23,64
30,02
34,16
37,31
42,53
9,2 8,85
9,89
12,15
15,78
21,51
26,08
30,13
38,30
13,39
15,17
18,73
23,73
30,15
34,33
37,50
42,77
9,3 8,87
9,92
12,19
15,86
21,64
26,28
30,39
38,68
13,43
15,22
18,79
23,82
30,28
34,49
37,68
42,99
9,4 8,91
9,96
12,25
15,93
21,77
26,44
30,58
38,96
13,47
15,27
18,86
23,91
30,41
34,64
37,86
43,21
9,5 8,94
10,00
12,30
16,01
21,88
26,59
30,78
39,23
13,52
15,32
18,92
24,00
30,54
34,79
38,03
43,43
9,6 8,97
10,04
12,35
16,09
22,00
26,75
30,97
39,50
13,56
15,37
18,99
24,09
30,66
34,95
38,21
43,65
9,7 9,00
10,08
12,40
16,16
22,11
26,90
31,15
39,75
13,61
15,42
19,05
24,17
30,77
35,09
38,37
43,85
9,7 9,04
10,12
12,46
16,24
22,22
27,03
31,30
39,93
13,66
15,48
19,12
24,26
30,90
35,24
38,54
44,07
9,8 9,08
10,17
12,51
16,31
22,32
27,15
31,44
40,10
13,71
15,53
19,18
24,34
31,01
35,38
38,71
44,27
9,9 9,12
10,21
12,57
16,38
22,43
27,27
31,57
40,27
13,76
15,58
19,24
24,42
31,12
35,52
38,87
44,48
10,0 9,15
10,25
12,62
16,45
22,51
27,38
31,70
40,41
13,80
15,63
19,29
24,49
31,22
35,64
39,01
44,66
10,1 9,20
10,30
12,68
16,53
22,61
27,48
31,80
40,51
13,85
15,69
19,36
24,57
31,34
35,79
39,19
44,88
10,2 9,24
10,35
12,74
16,60
22,70
27,58
31,90
40,60
13,90
15,74
19,42
24,65
31,45
35,92
39,34
45,08
10,2 9,28
10,40
12,80
16,67
22,79
27,67
31,99
40,68
13,95
15,79
19,48
24,72
31,55
36,05
39,50
45,28
10,3 9,32
10,44
12,85
16,74
22,87
27,76
32,08
40,76
14,00
15,84
19,54
24,80
31,66
36,18
39,65
45,47
10,4 9,37
10,50
12,92
16,82
22,95
27,84
32,15
40,80
14,06
15,90
19,60
24,87
31,76
36,31
39,80
45,67
10,5 9,42
10,55
12,98
16,89
23,03
27,91
32,21
40,83
14,11
15,95
19,66
24,95
31,86
36,44
39,95
45,87
10,6 9,46
10,60
13,04
16,96
23,10
27,98
32,28
40,86
14,16
16,01
19,72
25,02
31,96
36,56
40,10
46,06
10,7 9,51
10,65
13,09
17,02
23,17
28,05
32,34
40,89
14,21
16,06
19,77
25,09
32,06
36,68
40,24
46,25
10,7 9,56
10,70
13,16
17,10
23,25
28,12
32,39
40,89
14,27
16,11
19,84
25,16
32,16
36,81
40,40
46,45
10,8 9,61
10,75
13,22
17,17
23,32
28,19
32,45
40,90
14,32
16,17
19,89
25,23
32,26
36,94
40,54
46,65
10,9 9,65
10,81
13,28
17,24
23,40
28,25
32,50
40,90
14,37
16,22
19,95
25,30
32,36
37,06
40,69
46,84
11,0 9,70
10,85
13,33
17,30
23,46
28,31
32,54
40,91
14,42
16,27
20,01
25,37
32,45
37,17
40,82
47,02
135
Tabela 16. Valores percentílicos do somatório das dobras subescapular e supra-ilíaca (gordura
troncular) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de
Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
P5 P10
P25 P50 P75 P85 P90 P95
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
7,1 6,25
6,94
8,42
10,82
14,69
17,88
20,77
26,84
7,57
8,60
10,79
14,14
18,99
22,50
25,38
30,58
7,2 6,25
6,95
8,47
10,94
14,98
18,33
21,41
27,96
7,55
8,61
10,84
14,30
19,36
23,06
26,11
31,69
7,2 6,25
6,97
8,51
11,06
15,26
18,80
22,07
29,13
7,54
8,61
10,89
14,45
19,73
23,64
26,88
32,85
7,3 6,25
6,98
8,56
11,18
15,54
19,26
22,73
30,31
7,52
8,61
10,93
14,60
20,10
24,20
27,64
34,02
7,4 6,25
6,99
8,60
11,30
15,85
19,77
23,47
31,67
7,51
8,61
10,98
14,76
20,50
24,83
28,49
35,35
7,5 6,25
7,00
8,65
11,42
16,15
20,27
24,20
33,04
7,50
8,61
11,03
14,92
20,89
25,46
29,34
36,69
7,6 6,25
7,01
8,69
11,54
16,45
20,78
24,96
34,49
7,49
8,62
11,08
15,08
21,29
26,10
30,22
38,11
7,7 6,25
7,02
8,73
11,65
16,74
21,27
25,69
35,90
7,47
8,62
11,12
15,22
21,66
26,70
31,06
39,48
7,7 6,25
7,03
8,78
11,78
17,05
21,81
26,49
37,46
7,47
8,63
11,18
15,39
22,08
27,37
31,98
40,98
7,8 6,25
7,04
8,82
11,89
17,35
22,32
27,26
39,00
7,47
8,64
11,23
15,54
22,46
28,00
32,86
42,44
7,9 6,25
7,06
8,86
12,01
17,65
22,85
28,05
40,60
7,46
8,65
11,28
15,69
22,86
28,65
33,77
43,97
8,0 6,25
7,07
8,90
12,11
17,92
23,32
28,77
42,09
7,46
8,66
11,33
15,83
23,21
29,24
34,60
45,38
8,1 6,26
7,08
8,95
12,23
18,21
23,83
29,54
43,65
7,47
8,68
11,40
15,99
23,60
29,86
35,46
46,80
8,2 6,27
7,10
8,99
12,34
18,48
24,29
30,24
45,10
7,48
8,70
11,45
16,14
23,95
30,42
36,25
48,11
8,2 6,27
7,12
9,04
12,45
18,76
24,77
30,96
46,61
7,49
8,72
11,51
16,29
24,31
31,00
37,05
49,46
8,3 6,28
7,13
9,08
12,55
19,02
25,23
31,67
48,11
7,49
8,74
11,57
16,43
24,66
31,56
37,84
50,81
8,4 6,29
7,15
9,12
12,66
19,26
25,64
32,28
49,33
7,51
8,78
11,64
16,58
24,97
32,03
38,47
51,81
8,5 6,30
7,17
9,17
12,76
19,50
26,03
32,87
50,52
7,53
8,81
11,71
16,72
25,27
32,49
39,09
52,79
8,6 6,31
7,19
9,21
12,86
19,73
26,43
33,47
51,74
7,55
8,84
11,77
16,87
25,57
32,95
39,72
53,79
8,7 6,32
7,21
9,25
12,95
19,95
26,81
34,03
52,89
7,57
8,87
11,83
17,00
25,85
33,38
40,30
54,72
8,7 6,34
7,24
9,31
13,05
20,17
27,15
34,52
53,79
7,59
8,91
11,91
17,15
26,12
33,75
40,75
55,34
8,8 6,35
7,26
9,35
13,15
20,37
27,47
34,97
54,64
7,62
8,95
11,99
17,29
26,38
34,10
41,18
55,92
8,9 6,37
7,28
9,40
13,24
20,57
27,79
35,43
55,49
7,64
8,99
12,06
17,42
26,63
34,44
41,60
56,49
9,0 6,38
7,30
9,44
13,32
20,75
28,08
35,84
56,25
7,67
9,02
12,13
17,55
26,85
34,75
41,98
57,00
9,1 6,40
7,33
9,49
13,42
20,94
28,35
36,20
56,77
7,70
9,08
12,22
17,70
27,07
35,01
42,25
57,21
9,2 6,42
7,36
9,54
13,51
21,11
28,60
36,52
57,24
7,73
9,12
12,30
17,83
27,28
35,24
42,48
57,39
9,2 6,44
7,39
9,59
13,60
21,28
28,84
36,84
57,70
7,76
9,17
12,38
17,97
27,48
35,47
42,72
57,58
9,3 6,45
7,41
9,63
13,68
21,44
29,08
37,14
58,15
7,79
9,21
12,45
18,09
27,67
35,69
42,94
57,75
9,4 6,48
7,45
9,68
13,77
21,59
29,26
37,34
58,29
7,83
9,27
12,54
18,23
27,84
35,83
43,03
57,62
9,5 6,50
7,48
9,73
13,85
21,73
29,44
37,54
58,43
7,87
9,32
12,63
18,36
27,99
35,97
43,11
57,50
9,6 6,52
7,51
9,78
13,94
21,87
29,62
37,73
58,56
7,90
9,37
12,72
18,49
28,15
36,10
43,19
57,39
9,7 6,54
7,53
9,83
14,02
22,00
29,78
37,91
58,69
7,93
9,42
12,80
18,61
28,30
36,23
43,27
57,29
9,7 6,57
7,57
9,88
14,10
22,12
29,91
38,02
58,57
7,98
9,48
12,90
18,75
28,43
36,29
43,23
56,94
9,8 6,59
7,60
9,93
14,18
22,24
30,04
38,12
58,46
8,02
9,54
12,99
18,88
28,56
36,36
43,20
56,63
9,9 6,62
7,63
9,98
14,26
22,35
30,16
38,21
58,36
8,06
9,60
13,08
19,01
28,68
36,42
43,18
56,34
10,0 6,64
7,66
10,03
14,33
22,45
30,26
38,30
58,28
8,10
9,65
13,16
19,12
28,79
36,48
43,16
56,09
10,1 6,67
7,70
10,09
14,42
22,56
30,35
38,33
57,98
8,15
9,72
13,27
19,26
28,90
36,50
43,05
55,62
10,2 6,69
7,73
10,14
14,50
22,66
30,44
38,36
57,73
8,19
9,78
13,37
19,39
29,00
36,51
42,96
55,22
10,2 6,72
7,77
10,19
14,57
22,76
30,52
38,38
57,49
8,24
9,85
13,46
19,51
29,09
36,53
42,87
54,85
10,3 6,75
7,80
10,24
14,65
22,85
30,59
38,41
57,26
8,28
9,91
13,56
19,64
29,19
36,55
42,79
54,50
10,4 6,77
7,84
10,29
14,73
22,94
30,65
38,40
56,92
8,33
9,98
13,66
19,77
29,27
36,54
42,65
54,05
10,5 6,80
7,87
10,35
14,80
23,02
30,70
38,38
56,60
8,38
10,05
13,77
19,89
29,36
36,53
42,53
53,63
10,6 6,83
7,91
10,40
14,88
23,11
30,76
38,37
56,29
8,43
10,12
13,87
20,02
29,44
36,52
42,41
53,24
10,7 6,86
7,94
10,45
14,95
23,19
30,81
38,36
56,01
8,47
10,18
13,96
20,13
29,51
36,51
42,31
52,89
10,7 6,89
7,98
10,51
15,03
23,27
30,86
38,33
55,65
8,53
10,26
14,08
20,27
29,60
36,49
42,17
52,46
10,8 6,92
8,02
10,56
15,10
23,35
30,90
38,30
55,33
8,58
10,33
14,18
20,39
29,67
36,48
42,05
52,08
10,9 6,95
8,06
10,61
15,17
23,43
30,94
38,27
55,02
8,64
10,40
14,29
20,51
29,74
36,47
41,93
51,72
11,0 6,97
8,09
10,66
15,24
23,50
30,98
38,25
54,76
8,68
10,47
14,38
20,62
29,81
36,46
41,84
51,42
136
Tabela 17. Valores percentílicos do somatório das dobras triciptal e subescapular (gordura
generalizada) (mm), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de
Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
P5 P10 P25 P50 P75 P85 P90 P95
7,1 8,95
9,72
11,24
13,38
16,21
18,11
19,59
22,16
10,55
11,55
13,53
16,34
20,03
22,52
24,45
27,77
7,2 8,92
9,70
11,26
13,48
16,43
18,44
20,01
22,75
10,55
11,56
13,58
16,45
20,27
22,84
24,85
28,33
7,2 8,89
9,69
11,29
13,58
16,66
18,77
20,44
23,36
10,55
11,57
13,63
16,57
20,50
23,17
25,26
28,89
7,3 8,87
9,68
11,31
13,68
16,89
19,11
20,87
23,98
10,54
11,58
13,67
16,68
20,73
23,49
25,67
29,45
7,4 8,84
9,67
11,34
13,79
17,13
19,47
21,34
24,66
10,54
11,59
13,72
16,81
20,98
23,84
26,11
30,07
7,5 8,81
9,65
11,37
13,89
17,37
19,83
21,81
25,35
10,54
11,61
13,77
16,93
21,22
24,18
26,54
30,68
7,6 8,78
9,64
11,39
13,99
17,62
20,20
22,29
26,06
10,53
11,62
13,82
17,04
21,46
24,53
26,98
31,31
7,7 8,76
9,63
11,42
14,08
17,84
20,54
22,74
26,75
10,53
11,63
13,86
17,15
21,69
24,86
27,40
31,90
7,7 8,74
9,62
11,45
14,19
18,09
20,92
23,25
27,51
10,53
11,64
13,92
17,27
21,93
25,21
27,85
32,55
7,8 8,72
9,62
11,48
14,29
18,33
21,28
23,73
28,24
10,53
11,66
13,97
17,39
22,17
25,55
28,28
33,16
7,9 8,70
9,61
11,50
14,38
18,57
21,65
24,22
29,00
10,53
11,67
14,01
17,50
22,40
25,89
28,71
33,79
8,0 8,69
9,61
11,53
14,47
18,78
21,98
24,66
29,70
10,54
11,69
14,06
17,60
22,61
26,19
29,10
34,35
8,1 8,68
9,61
11,57
14,58
19,02
22,35
25,15
30,45
10,55
11,71
14,11
17,72
22,84
26,52
29,52
34,95
8,2 8,68
9,62
11,60
14,67
19,23
22,68
25,60
31,15
10,56
11,73
14,16
17,83
23,05
26,82
29,89
35,49
8,2 8,67
9,63
11,64
14,76
19,45
23,01
26,05
31,87
10,57
11,75
14,21
17,94
23,26
27,12
30,28
36,04
8,3 8,67
9,63
11,67
14,85
19,66
23,34
26,50
32,58
10,58
11,77
14,26
18,04
23,47
27,41
30,65
36,58
8,4 8,68
9,65
11,71
14,94
19,86
23,64
26,89
33,21
10,59
11,80
14,32
18,14
23,65
27,67
30,97
37,03
8,5 8,68
9,66
11,75
15,03
20,05
23,93
27,28
33,82
10,61
11,83
14,37
18,24
23,84
27,92
31,28
37,47
8,6 8,69
9,68
11,79
15,12
20,24
24,22
27,68
34,45
10,63
11,86
14,43
18,34
24,02
28,17
31,60
37,91
8,7 8,70
9,70
11,82
15,20
20,41
24,49
28,05
35,05
10,64
11,88
14,47
18,43
24,19
28,40
31,89
38,32
8,7 8,72
9,72
11,87
15,29
20,59
24,75
28,39
35,59
10,67
11,92
14,53
18,54
24,35
28,62
32,16
38,68
8,8 8,74
9,75
11,91
15,37
20,76
25,00
28,71
36,10
10,69
11,95
14,59
18,63
24,51
28,83
32,41
39,01
8,9 8,75
9,77
11,96
15,46
20,92
25,24
29,04
36,62
10,72
11,98
14,64
18,72
24,67
29,03
32,65
39,34
9,0 8,77
9,79
12,00
15,53
21,07
25,46
29,34
37,08
10,74
12,01
14,69
18,81
24,80
29,22
32,87
39,63
9,1 8,80
9,83
12,05
15,62
21,22
25,68
29,62
37,51
10,77
12,06
14,76
18,90
24,95
29,40
33,08
39,88
9,2 8,82
9,86
12,10
15,70
21,36
25,88
29,88
37,90
10,80
12,09
14,82
18,99
25,08
29,56
33,27
40,11
9,2 8,85
9,89
12,15
15,78
21,51
26,08
30,13
38,30
10,82
12,13
14,87
19,08
25,22
29,72
33,45
40,33
9,3 8,87
9,92
12,19
15,86
21,64
26,28
30,39
38,68
10,85
12,17
14,93
19,17
25,34
29,88
33,63
40,55
9,4 8,91
9,96
12,25
15,93
21,77
26,44
30,58
38,96
10,88
12,21
14,99
19,25
25,46
30,01
33,77
40,68
9,5 8,94
10,00
12,30
16,01
21,88
26,59
30,78
39,23
10,92
12,25
15,05
19,34
25,57
30,13
33,90
40,82
9,6 8,97
10,04
12,35
16,09
22,00
26,75
30,97
39,50
10,95
12,29
15,11
19,42
25,68
30,26
34,03
40,95
9,7 9,00
10,08
12,40
16,16
22,11
26,90
31,15
39,75
10,98
12,33
15,16
19,50
25,78
30,37
34,15
41,07
9,7 9,04
10,12
12,46
16,24
22,22
27,03
31,30
39,93
11,02
12,38
15,23
19,59
25,89
30,47
34,24
41,13
9,8 9,08
10,17
12,51
16,31
22,32
27,15
31,44
40,10
11,06
12,43
15,29
19,67
25,98
30,57
34,33
41,19
9,9 9,12
10,21
12,57
16,38
22,43
27,27
31,57
40,27
11,09
12,47
15,35
19,75
26,08
30,66
34,42
41,25
10,0 9,15
10,25
12,62
16,45
22,51
27,38
31,70
40,41
11,12
12,51
15,41
19,82
26,16
30,74
34,50
41,31
10,1 9,20
10,30
12,68
16,53
22,61
27,48
31,80
40,51
11,17
12,56
15,48
19,91
26,25
30,82
34,56
41,31
10,2 9,24
10,35
12,74
16,60
22,70
27,58
31,90
40,60
11,21
12,61
15,54
19,98
26,33
30,90
34,61
41,32
10,2 9,28
10,40
12,80
16,67
22,79
27,67
31,99
40,68
11,25
12,66
15,60
20,06
26,41
30,97
34,67
41,33
10,3 9,32
10,44
12,85
16,74
22,87
27,76
32,08
40,76
11,29
12,71
15,66
20,14
26,49
31,04
34,72
41,34
10,4 9,37
10,50
12,92
16,82
22,95
27,84
32,15
40,80
11,33
12,76
15,73
20,21
26,57
31,09
34,76
41,32
10,5 9,42
10,55
12,98
16,89
23,03
27,91
32,21
40,83
11,37
12,81
15,79
20,29
26,64
31,15
34,79
41,30
10,6 9,46
10,60
13,04
16,96
23,10
27,98
32,28
40,86
11,41
12,86
15,86
20,37
26,71
31,21
34,83
41,28
10,7 9,51
10,65
13,09
17,02
23,17
28,05
32,34
40,89
11,45
12,91
15,92
20,44
26,78
31,26
34,86
41,26
10,7 9,56
10,70
13,16
17,10
23,25
28,12
32,39
40,89
11,50
12,96
15,99
20,52
26,85
31,31
34,89
41,22
10,8 9,61
10,75
13,22
17,17
23,32
28,19
32,45
40,90
11,54
13,01
16,05
20,59
26,92
31,36
34,92
41,19
10,9 9,65
10,81
13,28
17,24
23,40
28,25
32,50
40,90
11,59
13,06
16,12
20,67
26,99
31,41
34,94
41,16
11,0 9,70
10,85
13,33
17,30
23,46
28,31
32,54
40,91
11,62
13,11
16,18
20,73
27,05
31,46
34,97
41,13
137
Tabela 18. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra triciptal, de 7 a 10 anos, para o sexo
masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos
Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 0,06 8,88 0,30 -0,28 10,61 0,30
7,17 86 0,04 8,93 0,31 -0,25 10,69 0,30
7,25 87 0,03 8,98 0,32 -0,23 10,77 0,31
7,33 88 0,01 9,03 0,32 -0,20 10,85 0,31
7,42 89 -0,01 9,08 0,33 -0,17 10,93 0,32
7,50 90 -0,03 9,13 0,34 -0,15 11,01 0,32
7,58 91 -0,05 9,18 0,35 -0,12 11,09 0,32
7,67 92 -0,06 9,23 0,36 -0,10 11,16 0,33
7,75 93 -0,08 9,28 0,36 -0,07 11,25 0,33
7,83 94 -0,09 9,33 0,37 -0,05 11,32 0,33
7,92 95 -0,11 9,38 0,38 -0,02 11,40 0,34
8,00 96 -0,13 9,42 0,38 0,00 11,46 0,34
8,08 97 -0,14 9,48 0,39 0,02 11,54 0,34
8,17 98 -0,15 9,53 0,40 0,03 11,61 0,35
8,25 99 -0,17 9,58 0,40 0,05 11,67 0,35
8,33 100 -0,18 9,62 0,41 0,07 11,74 0,35
8,42 101 -0,19 9,67 0,41 0,08 11,80 0,36
8,50 102 -0,20 9,72 0,41 0,09 11,86 0,36
8,58 103 -0,21 9,77 0,42 0,10 11,91 0,36
8,67 104 -0,21 9,81 0,42 0,11 11,97 0,36
8,75 105 -0,22 9,86 0,42 0,12 12,02 0,36
8,83 106 -0,23 9,91 0,43 0,12 12,07 0,36
8,92 107 -0,24 9,95 0,43 0,13 12,12 0,37
9,00 108 -0,24 9,99 0,43 0,14 12,17 0,37
9,08 109 -0,25 10,05 0,43 0,14 12,22 0,37
9,17 110 -0,25 10,09 0,43 0,14 12,26 0,37
9,25 111 -0,25 10,14 0,43 0,14 12,31 0,37
9,33 112 -0,26 10,18 0,44 0,14 12,35 0,37
9,42 113 -0,26 10,23 0,44 0,14 12,39 0,37
9,50 114 -0,26 10,27 0,44 0,14 12,43 0,37
9,58 115 -0,27 10,32 0,44 0,14 12,47 0,37
9,67 116 -0,27 10,36 0,44 0,14 12,50 0,37
9,75 117 -0,27 10,41 0,44 0,13 12,54 0,37
9,83 118 -0,27 10,45 0,44 0,12 12,57 0,37
9,92 119 -0,27 10,50 0,44 0,12 12,61 0,37
10,00 120 -0,27 10,54 0,43 0,12 12,64 0,37
10,08 121 -0,27 10,59 0,43 0,11 12,67 0,37
10,17 122 -0,27 10,63 0,43 0,10 12,70 0,37
10,25 123 -0,27 10,68 0,43 0,09 12,74 0,37
10,33 124 -0,27 10,72 0,43 0,09 12,77 0,37
10,42 125 -0,26 10,76 0,43 0,08 12,80 0,37
10,50 126 -0,26 10,81 0,43 0,07 12,82 0,37
10,58 127 -0,26 10,85 0,42 0,06 12,85 0,37
10,67 128 -0,26 10,89 0,42 0,05 12,88 0,37
10,75 129 -0,26 10,94 0,42 0,04 12,91 0,37
10,83 130 -0,26 10,98 0,42 0,03 12,94 0,37
10,92 131 -0,25 11,03 0,42 0,02 12,97 0,37
11,00 132 -0,25 11,07 0,42 0,01 12,99 0,37
138
Tabela 19. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra panturrilha medial, de 7 a 10 anos,
para o sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 0,02 7,95 0,36 -0,12 9,66 0,36
7,17 86 0,02 8,02 0,37 -0,11 9,74 0,36
7,25 87 0,01 8,10 0,37 -0,10 9,82 0,36
7,33 88 0,00 8,17 0,38 -0,09 9,90 0,36
7,42 89 -0,01 8,25 0,38 -0,08 9,98 0,36
7,50 90 -0,01 8,33 0,39 -0,07 10,07 0,37
7,58 91 -0,02 8,41 0,39 -0,06 10,15 0,37
7,67 92 -0,03 8,48 0,40 -0,05 10,22 0,37
7,75 93 -0,04 8,56 0,40 -0,04 10,31 0,37
7,83 94 -0,04 8,63 0,41 -0,03 10,39 0,37
7,92 95 -0,05 8,70 0,41 -0,02 10,46 0,37
8,00 96 -0,06 8,77 0,41 -0,01 10,53 0,37
8,08 97 -0,06 8,84 0,42 -0,01 10,61 0,37
8,17 98 -0,07 8,90 0,42 0,00 10,68 0,37
8,25 99 -0,08 8,97 0,42 0,00 10,75 0,38
8,33 100 -0,08 9,03 0,43 0,01 10,82 0,38
8,42 101 -0,09 9,09 0,43 0,01 10,89 0,38
8,50 102 -0,10 9,15 0,43 0,01 10,95 0,38
8,58 103 -0,11 9,21 0,44 0,01 11,01 0,38
8,67 104 -0,11 9,26 0,44 0,01 11,07 0,38
8,75 105 -0,12 9,31 0,44 0,01 11,13 0,38
8,83 106 -0,13 9,36 0,44 0,01 11,19 0,38
8,92 107 -0,13 9,41 0,44 0,00 11,24 0,38
9,00 108 -0,14 9,46 0,45 0,00 11,29 0,38
9,08 109 -0,15 9,51 0,45 0,00 11,35 0,38
9,17 110 -0,15 9,56 0,45 -0,01 11,40 0,38
9,25 111 -0,16 9,60 0,45 -0,01 11,45 0,38
9,33 112 -0,17 9,64 0,45 -0,02 11,50 0,39
9,42 113 -0,17 9,69 0,45 -0,02 11,55 0,39
9,50 114 -0,18 9,73 0,45 -0,03 11,59 0,39
9,58 115 -0,19 9,77 0,45 -0,04 11,64 0,39
9,67 116 -0,19 9,80 0,45 -0,05 11,68 0,39
9,75 117 -0,20 9,84 0,45 -0,06 11,73 0,39
9,83 118 -0,21 9,88 0,45 -0,06 11,77 0,39
9,92 119 -0,22 9,92 0,45 -0,07 11,81 0,39
10,00 120 -0,22 9,95 0,45 -0,08 11,85 0,39
10,08 121 -0,23 9,99 0,45 -0,09 11,89 0,39
10,17 122 -0,24 10,02 0,45 -0,10 11,93 0,39
10,25 123 -0,24 10,05 0,45 -0,11 11,97 0,39
10,33 124 -0,25 10,09 0,45 -0,12 12,01 0,39
10,42 125 -0,26 10,12 0,45 -0,14 12,05 0,39
10,50 126 -0,26 10,15 0,45 -0,15 12,09 0,39
10,58 127 -0,27 10,18 0,45 -0,16 12,12 0,39
10,67 128 -0,28 10,21 0,45 -0,17 12,16 0,39
10,75 129 -0,28 10,25 0,45 -0,18 12,20 0,39
10,83 130 -0,29 10,28 0,45 -0,19 12,24 0,39
10,92 131 -0,30 10,31 0,45 -0,21 12,27 0,39
11,00 132 -0,30 10,34 0,45 -0,22 12,30 0,39
139
Tabela 20. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra subescapular, de 7 a 10 anos, para o
sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 -0,81 4,65 0,31 -0,64 5,67 0,33
7,17 86 -0,81 4,70 0,32 -0,64 5,72 0,34
7,25 87 -0,82 4,75 0,33 -0,65 5,77 0,34
7,33 88 -0,82 4,80 0,33 -0,66 5,81 0,35
7,42 89 -0,83 4,85 0,34 -0,67 5,86 0,36
7,50 90 -0,84 4,90 0,35 -0,68 5,91 0,37
7,58 91 -0,84 4,95 0,35 -0,69 5,95 0,38
7,67 92 -0,85 5,00 0,36 -0,70 6,00 0,39
7,75 93 -0,85 5,05 0,36 -0,70 6,05 0,39
7,83 94 -0,86 5,10 0,37 -0,71 6,09 0,40
7,92 95 -0,86 5,15 0,38 -0,72 6,14 0,41
8,00 96 -0,87 5,19 0,38 -0,72 6,18 0,42
8,08 97 -0,87 5,24 0,39 -0,72 6,23 0,42
8,17 98 -0,87 5,28 0,39 -0,73 6,28 0,43
8,25 99 -0,87 5,33 0,40 -0,73 6,32 0,43
8,33 100 -0,88 5,37 0,40 -0,73 6,37 0,44
8,42 101 -0,88 5,41 0,41 -0,73 6,41 0,45
8,50 102 -0,88 5,45 0,41 -0,73 6,46 0,45
8,58 103 -0,88 5,48 0,41 -0,73 6,50 0,45
8,67 104 -0,88 5,52 0,42 -0,73 6,55 0,46
8,75 105 -0,88 5,56 0,42 -0,73 6,59 0,46
8,83 106 -0,87 5,59 0,43 -0,72 6,64 0,46
8,92 107 -0,87 5,62 0,43 -0,72 6,68 0,47
9,00 108 -0,87 5,66 0,43 -0,72 6,72 0,47
9,08 109 -0,87 5,69 0,43 -0,71 6,77 0,47
9,17 110 -0,87 5,72 0,44 -0,70 6,81 0,47
9,25 111 -0,86 5,75 0,44 -0,69 6,86 0,48
9,33 112 -0,86 5,78 0,44 -0,69 6,90 0,48
9,42 113 -0,85 5,81 0,44 -0,68 6,94 0,48
9,50 114 -0,85 5,83 0,45 -0,67 6,99 0,48
9,58 115 -0,85 5,86 0,45 -0,66 7,03 0,48
9,67 116 -0,84 5,89 0,45 -0,65 7,07 0,48
9,75 117 -0,84 5,91 0,45 -0,64 7,12 0,48
9,83 118 -0,83 5,94 0,45 -0,63 7,16 0,48
9,92 119 -0,83 5,96 0,46 -0,62 7,20 0,48
10,00 120 -0,82 5,99 0,46 -0,61 7,24 0,48
10,08 121 -0,81 6,01 0,46 -0,60 7,29 0,48
10,17 122 -0,81 6,03 0,46 -0,59 7,33 0,48
10,25 123 -0,80 6,06 0,46 -0,57 7,38 0,48
10,33 124 -0,79 6,08 0,46 -0,56 7,42 0,48
10,42 125 -0,79 6,10 0,46 -0,55 7,46 0,48
10,50 126 -0,78 6,12 0,46 -0,54 7,50 0,48
10,58 127 -0,77 6,15 0,47 -0,52 7,55 0,48
10,67 128 -0,77 6,17 0,47 -0,51 7,58 0,48
10,75 129 -0,76 6,19 0,47 -0,50 7,63 0,47
10,83 130 -0,75 6,21 0,47 -0,48 7,67 0,47
10,92 131 -0,75 6,23 0,47 -0,47 7,72 0,47
11,00 132 -0,74 6,25 0,47 -0,46 7,75 0,47
140
Tabela 21. Valores mensais dos parâmetros LMS da dobra suprailíaca, de 7 a 10 anos, para o
sexo masculino e feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 -0,30 6,09 0,56 -0,13 8,39 0,54
7,17 86 -0,31 6,16 0,57 -0,13 8,49 0,55
7,25 87 -0,31 6,24 0,58 -0,13 8,60 0,56
7,33 88 -0,31 6,31 0,59 -0,14 8,70 0,57
7,42 89 -0,31 6,39 0,60 -0,14 8,81 0,59
7,50 90 -0,32 6,46 0,62 -0,14 8,91 0,60
7,58 91 -0,32 6,54 0,63 -0,14 9,02 0,61
7,67 92 -0,32 6,61 0,64 -0,15 9,11 0,62
7,75 93 -0,32 6,69 0,65 -0,15 9,22 0,63
7,83 94 -0,33 6,76 0,66 -0,15 9,33 0,64
7,92 95 -0,33 6,83 0,67 -0,15 9,43 0,65
8,00 96 -0,33 6,89 0,68 -0,15 9,52 0,66
8,08 97 -0,33 6,97 0,69 -0,15 9,63 0,66
8,17 98 -0,33 7,04 0,69 -0,15 9,73 0,67
8,25 99 -0,34 7,11 0,70 -0,15 9,83 0,68
8,33 100 -0,34 7,17 0,71 -0,15 9,93 0,69
8,42 101 -0,34 7,24 0,71 -0,15 10,03 0,69
8,50 102 -0,34 7,30 0,72 -0,15 10,12 0,69
8,58 103 -0,34 7,36 0,73 -0,15 10,22 0,70
8,67 104 -0,34 7,42 0,73 -0,15 10,31 0,70
8,75 105 -0,34 7,48 0,73 -0,14 10,41 0,71
8,83 106 -0,34 7,54 0,74 -0,14 10,51 0,71
8,92 107 -0,34 7,60 0,74 -0,14 10,60 0,71
9,00 108 -0,34 7,65 0,74 -0,13 10,68 0,71
9,08 109 -0,34 7,72 0,74 -0,13 10,78 0,71
9,17 110 -0,34 7,77 0,74 -0,12 10,88 0,71
9,25 111 -0,34 7,83 0,74 -0,12 10,97 0,71
9,33 112 -0,34 7,88 0,75 -0,11 11,05 0,71
9,42 113 -0,34 7,93 0,75 -0,11 11,15 0,71
9,50 114 -0,34 7,99 0,74 -0,10 11,24 0,71
9,58 115 -0,34 8,04 0,74 -0,10 11,33 0,71
9,67 116 -0,34 8,09 0,74 -0,09 11,41 0,71
9,75 117 -0,34 8,14 0,74 -0,08 11,50 0,71
9,83 118 -0,34 8,19 0,74 -0,08 11,59 0,71
9,92 119 -0,34 8,24 0,74 -0,07 11,68 0,70
10,00 120 -0,34 8,29 0,74 -0,06 11,76 0,70
10,08 121 -0,34 8,34 0,73 -0,06 11,85 0,70
10,17 122 -0,34 8,39 0,73 -0,05 11,94 0,69
10,25 123 -0,34 8,44 0,73 -0,04 12,03 0,69
10,33 124 -0,34 8,48 0,73 -0,04 12,11 0,69
10,42 125 -0,33 8,53 0,72 -0,03 12,20 0,68
10,50 126 -0,33 8,58 0,72 -0,02 12,28 0,68
10,58 127 -0,33 8,63 0,72 -0,01 12,37 0,67
10,67 128 -0,33 8,67 0,71 0,00 12,45 0,67
10,75 129 -0,33 8,72 0,71 0,00 12,54 0,67
10,83 130 -0,33 8,77 0,70 0,01 12,63 0,66
10,92 131 -0,33 8,81 0,70 0,02 12,71 0,66
11,00 132 -0,33 8,85 0,70 0,03 12,79 0,65
141
Tabela 22. Valores mensais dos parâmetros LMS da soma das dobras subescapular e
suprailíaca (gordura troncular), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar
de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 -0,71 10,82 0,41 -0,30 14,14 0,42
7,17 86 -0,71 10,94 0,42 -0,31 14,30 0,43
7,25 87 -0,70 11,06 0,43 -0,32 14,45 0,44
7,33 88 -0,70 11,18 0,44 -0,32 14,60 0,45
7,42 89 -0,70 11,30 0,45 -0,33 14,76 0,46
7,50 90 -0,70 11,42 0,46 -0,34 14,92 0,47
7,58 91 -0,70 11,54 0,47 -0,35 15,08 0,48
7,67 92 -0,70 11,65 0,47 -0,35 15,22 0,49
7,75 93 -0,69 11,78 0,48 -0,36 15,39 0,50
7,83 94 -0,69 11,89 0,49 -0,37 15,54 0,51
7,92 95 -0,69 12,01 0,50 -0,37 15,69 0,52
8,00 96 -0,69 12,11 0,51 -0,38 15,83 0,53
8,08 97 -0,68 12,23 0,52 -0,38 15,99 0,54
8,17 98 -0,68 12,34 0,52 -0,38 16,14 0,54
8,25 99 -0,68 12,45 0,53 -0,38 16,29 0,55
8,33 100 -0,67 12,55 0,54 -0,38 16,43 0,56
8,42 101 -0,67 12,66 0,54 -0,38 16,58 0,56
8,50 102 -0,67 12,76 0,55 -0,38 16,72 0,57
8,58 103 -0,66 12,86 0,55 -0,38 16,87 0,57
8,67 104 -0,66 12,95 0,56 -0,38 17,00 0,58
8,75 105 -0,65 13,05 0,56 -0,37 17,15 0,58
8,83 106 -0,65 13,15 0,57 -0,36 17,29 0,58
8,92 107 -0,64 13,24 0,57 -0,36 17,42 0,58
9,00 108 -0,64 13,32 0,57 -0,36 17,55 0,59
9,08 109 -0,63 13,42 0,57 -0,35 17,70 0,59
9,17 110 -0,63 13,51 0,58 -0,34 17,83 0,59
9,25 111 -0,62 13,60 0,58 -0,33 17,97 0,59
9,33 112 -0,62 13,68 0,58 -0,32 18,09 0,59
9,42 113 -0,61 13,77 0,58 -0,31 18,23 0,59
9,50 114 -0,61 13,85 0,58 -0,30 18,36 0,59
9,58 115 -0,60 13,94 0,59 -0,29 18,49 0,59
9,67 116 -0,59 14,02 0,59 -0,28 18,61 0,59
9,75 117 -0,59 14,10 0,59 -0,27 18,75 0,58
9,83 118 -0,58 14,18 0,59 -0,26 18,88 0,58
9,92 119 -0,57 14,26 0,59 -0,24 19,01 0,58
10,00 120 -0,57 14,33 0,59 -0,23 19,12 0,58
10,08 121 -0,56 14,42 0,59 -0,22 19,26 0,58
10,17 122 -0,56 14,50 0,59 -0,20 19,39 0,57
10,25 123 -0,55 14,57 0,59 -0,19 19,51 0,57
10,33 124 -0,54 14,65 0,59 -0,18 19,64 0,57
10,42 125 -0,53 14,73 0,59 -0,16 19,77 0,56
10,50 126 -0,53 14,80 0,58 -0,15 19,89 0,56
10,58 127 -0,52 14,88 0,58 -0,13 20,02 0,56
10,67 128 -0,51 14,95 0,58 -0,12 20,13 0,55
10,75 129 -0,51 15,03 0,58 -0,10 20,27 0,55
10,83 130 -0,50 15,10 0,58 -0,09 20,39 0,55
10,92 131 -0,49 15,17 0,58 -0,07 20,51 0,54
11,00 132 -0,49 15,24 0,58 -0,06 20,62 0,54
142
Tabela 23. Valores mensais dos parâmetros LMS da soma das dobras triciptal e panturrilha
medial (gordura periférica), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de
Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 -0,50 13,38 0,27 -0,17 20,45 0,32
7,17 86 -0,51 13,48 0,28 -0,16 20,60 0,32
7,25 87 -0,52 13,58 0,29 -0,15 20,75 0,32
7,33 88 -0,52 13,68 0,30 -0,14 20,89 0,32
7,42 89 -0,53 13,79 0,30 -0,13 21,05 0,32
7,50 90 -0,53 13,89 0,31 -0,12 21,19 0,33
7,58 91 -0,54 13,99 0,32 -0,12 21,34 0,33
7,67 92 -0,54 14,08 0,33 -0,11 21,48 0,33
7,75 93 -0,55 14,19 0,34 -0,10 21,63 0,33
7,83 94 -0,55 14,29 0,35 -0,09 21,77 0,33
7,92 95 -0,56 14,38 0,35 -0,08 21,91 0,33
8,00 96 -0,56 14,47 0,36 -0,08 22,04 0,34
8,08 97 -0,57 14,58 0,37 -0,07 22,18 0,34
8,17 98 -0,57 14,67 0,37 -0,07 22,31 0,34
8,25 99 -0,57 14,76 0,38 -0,06 22,44 0,34
8,33 100 -0,58 14,85 0,38 -0,06 22,56 0,34
8,42 101 -0,58 14,94 0,39 -0,05 22,68 0,34
8,50 102 -0,58 15,03 0,39 -0,05 22,80 0,34
8,58 103 -0,58 15,12 0,40 -0,05 22,91 0,35
8,67 104 -0,59 15,20 0,40 -0,04 23,02 0,35
8,75 105 -0,59 15,29 0,40 -0,04 23,13 0,35
8,83 106 -0,59 15,37 0,41 -0,04 23,24 0,35
8,92 107 -0,59 15,46 0,41 -0,04 23,34 0,35
9,00 108 -0,59 15,53 0,41 -0,04 23,44 0,35
9,08 109 -0,59 15,62 0,42 -0,05 23,54 0,35
9,17 110 -0,59 15,70 0,42 -0,05 23,64 0,35
9,25 111 -0,59 15,78 0,42 -0,05 23,73 0,35
9,33 112 -0,59 15,86 0,42 -0,05 23,82 0,35
9,42 113 -0,59 15,93 0,42 -0,05 23,91 0,35
9,50 114 -0,59 16,01 0,42 -0,06 24,00 0,35
9,58 115 -0,59 16,09 0,42 -0,06 24,09 0,36
9,67 116 -0,59 16,16 0,42 -0,06 24,17 0,36
9,75 117 -0,59 16,24 0,42 -0,07 24,26 0,36
9,83 118 -0,59 16,31 0,42 -0,07 24,34 0,36
9,92 119 -0,59 16,38 0,43 -0,08 24,42 0,36
10,00 120 -0,58 16,45 0,43 -0,08 24,49 0,36
10,08 121 -0,58 16,53 0,42 -0,09 24,57 0,36
10,17 122 -0,58 16,60 0,42 -0,09 24,65 0,36
10,25 123 -0,58 16,67 0,42 -0,10 24,72 0,36
10,33 124 -0,58 16,74 0,42 -0,10 24,80 0,36
10,42 125 -0,57 16,82 0,42 -0,11 24,87 0,36
10,50 126 -0,57 16,89 0,42 -0,11 24,95 0,36
10,58 127 -0,57 16,96 0,42 -0,12 25,02 0,36
10,67 128 -0,57 17,02 0,42 -0,12 25,09 0,36
10,75 129 -0,57 17,10 0,42 -0,13 25,16 0,36
10,83 130 -0,56 17,17 0,42 -0,14 25,23 0,36
10,92 131 -0,56 17,24 0,42 -0,14 25,30 0,36
11,00 132 -0,56 17,30 0,42 -0,15 25,37 0,36
143
Tabela 24. Valores mensais dos parâmetros LMS da soma das dobras triciptal, panturrilha medil,
subescapular e suprailíaca (gordura generalizada), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e
feminino. População escolar de Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
Idade
(anos)
Idade
(meses) L M S L M S
7,08 85 -0,71 27,97 0,35 -0,29 34,98 0,35
7,17 86 -0,70 28,22 0,36 -0,29 35,30 0,35
7,25 87 -0,69 28,48 0,37 -0,30 35,62 0,36
7,33 88 -0,68 28,73 0,37 -0,30 35,94 0,36
7,42 89 -0,67 28,98 0,38 -0,31 36,26 0,37
7,50 90 -0,66 29,23 0,39 -0,31 36,58 0,38
7,58 91 -0,65 29,48 0,40 -0,32 36,90 0,38
7,67 92 -0,65 29,73 0,40 -0,32 37,22 0,39
7,75 93 -0,64 29,97 0,41 -0,33 37,53 0,39
7,83 94 -0,63 30,22 0,42 -0,33 37,84 0,40
7,92 95 -0,62 30,46 0,43 -0,33 38,14 0,40
8,00 96 -0,61 30,70 0,43 -0,34 38,45 0,41
8,08 97 -0,60 30,92 0,44 -0,34 38,74 0,41
8,17 98 -0,60 31,15 0,44 -0,34 39,02 0,42
8,25 99 -0,59 31,38 0,45 -0,34 39,31 0,42
8,33 100 -0,58 31,60 0,45 -0,35 39,59 0,43
8,42 101 -0,58 31,81 0,46 -0,35 39,85 0,43
8,50 102 -0,57 32,02 0,46 -0,35 40,11 0,43
8,58 103 -0,57 32,23 0,47 -0,35 40,38 0,43
8,67 104 -0,56 32,44 0,47 -0,35 40,64 0,44
8,75 105 -0,56 32,63 0,47 -0,34 40,88 0,44
8,83 106 -0,55 32,82 0,48 -0,34 41,12 0,44
8,92 107 -0,55 33,02 0,48 -0,34 41,37 0,44
9,00 108 -0,55 33,21 0,48 -0,34 41,61 0,44
9,08 109 -0,54 33,39 0,48 -0,33 41,83 0,44
9,17 110 -0,54 33,58 0,48 -0,33 42,06 0,45
9,25 111 -0,54 33,76 0,49 -0,33 42,28 0,45
9,33 112 -0,54 33,94 0,49 -0,32 42,51 0,45
9,42 113 -0,53 34,11 0,49 -0,32 42,72 0,45
9,50 114 -0,53 34,28 0,49 -0,32 42,93 0,45
9,58 115 -0,53 34,46 0,49 -0,31 43,14 0,45
9,67 116 -0,53 34,63 0,49 -0,31 43,35 0,45
9,75 117 -0,53 34,79 0,49 -0,30 43,55 0,45
9,83 118 -0,53 34,95 0,49 -0,30 43,75 0,44
9,92 119 -0,53 35,12 0,49 -0,29 43,95 0,44
10,00 120 -0,53 35,28 0,49 -0,28 44,15 0,44
10,08 121 -0,53 35,44 0,49 -0,28 44,34 0,44
10,17 122 -0,53 35,59 0,49 -0,27 44,54 0,44
10,25 123 -0,53 35,75 0,49 -0,27 44,73 0,44
10,33 124 -0,53 35,91 0,49 -0,26 44,92 0,44
10,42 125 -0,53 36,06 0,48 -0,25 45,10 0,44
10,50 126 -0,53 36,22 0,48 -0,25 45,29 0,43
10,58 127 -0,53 36,37 0,48 -0,24 45,48 0,43
10,67 128 -0,53 36,52 0,48 -0,23 45,66 0,43
10,75 129 -0,53 36,67 0,48 -0,23 45,84 0,43
10,83 130 -0,53 36,82 0,48 -0,22 46,03 0,43
10,92 131 -0,53 36,97 0,48 -0,21 46,21 0,43
11,00 132 -0,53 37,13 0,48 -0,20 46,39 0,42
144
Tabela 25. Valores mensais dos parâmetros LMS da soma das dobras triciptal e subescapular
(gordura generalizada ), de 7 a 10 anos, para o sexo masculino e feminino. População escolar de
Florianópolis, SC, 2002.
Meninos Meninas
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