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BIODISPONIBILIDADE RELATIVA DO
FÓSFORO DE FOSFATOS COMERCIAIS
PARA FRANGOS DE CORTE NA FASE
INICIAL
LIVYA STEFANE BORGES DE QUEIROZ
2008
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LIVYA STEFANE BORGES DE QUEIROZ
BIODISPONIBILIDADE RELATIVA DO FÓSFORO DE FOSFATOS
COMERCIAIS PARA FRANGOS DE CORTE NA FASE INICIAL
Dissertação apresentada à Universidade Federal de
Lavras como parte das exigências do curso de
Mestrado em Zootecnia, área de concentração em
Nutrição de Monogástricos, para a obtenção do
título de “Mestre”.
Orientador
Prof. Dr. Antonio Gilberto Bertechini
LAVRAS
MINAS GERAIS – BRASIL
2008
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Ficha Catalográfica Preparada pela Divisão de Processos Técnicos da
Biblioteca Central da UFLA
Queiroz, Livya Stefane Borges de.
Biodisponibilidade relativa do fósforo de fosfatos comerciais
para frangos de corte
na fase inicial / Livya Stefane Borges de
Queiroz
. -- Lavras : UFLA, 2008.
81 p. : il.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Lavras, 2008.
Orientador: Antonio Gilberto Bertechini.
Bibliografia.
1. Biodisponibilidade. 2. Fósforo. 3. Desempenho. 4. Frango de corte.
I. Universidade Federal de Lavras. II. Título.
CDD - 636.513
-636.508527
LIVYA STEFANE BORGES DE QUEIROZ
BIODISPONIBILIDADE RELATIVA DO FÓSFORO DE FOSFATOS
COMERCIAIS PARA FRANGOS DE CORTE NA FASE INICIAL
Dissertação apresentada à Universidade Federal de
Lavras como parte das exigências do curso de
Mestrado em Zootecnia, área de concentração em
Nutrição de Monogástricos, para obtenção do título
de “Mestre”.
Aprovada em 27 de fevereiro de 2008.
Prof. Dr. Mário César Guerreiro UFLA
Prof. Dr. Paulo Borges Rodrigues UFLA
Prof. Dr. José Augusto de Freitas Lima UFLA
Prof. Dr. Antonio Gilberto Bertechini
(Orientador)
LAVRAS
MINAS GERAIS – BRASIL
À Deus, pela existência. Aos meus pais, Pedro Queiroz da Silva e Zilani
Borges da Silva, pela minha vida; por todos os momentos de amor e carinho,
pelo companheirismo; pelo exemplo de força, caráter, respeito, fé e de muita
persistência...
DEDICO
Aos meus irmãos, Alessandra e Pedro Henrique, pelo amor e incentivos.
Aos meus cunhados e amigos, Luis e Aline, pelo apoio e amizade.
OFEREÇO
“Há duas formas para viver a sua vida: uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre”.
Albert Einstein
AGRADECIMENTOS
À Universidade Federal de Lavras e ao colegiado do curso de Pós-
Graduação em Zootecnia, pela oportunidade de realização do curso.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES), pelo período de concessão de bolsa de estudo.
Ao Professor Antônio Gilberto Bertechini, pela orientação,
ensinamentos e amizade durante todo o curso.
A todos os funcionários do Departamento de Zootecnia, e em especial,
aos funcionários do laboratório Márcio S. Nogueira e José Virgílio, pelo
agradável convívio e contribuição nas análises laboratoriais.
Aos integrantes do Núcleo de Estudos em Ciência e Tecnologia Avícola
(NECTA), por toda a ajuda e apoio durante a condução e realização dos
experimentos.
Aos amigos Jerônimo Ávito G. de Brito e Júlio C.C. de Carvalho, pela
amizade e contribuições indispensáveis para a realização deste trabalho.
Às amigas de graduação presentes, apesar da distância: Michele Simili,
Érica Sernagiotto , Janaína Ramos, Cristiane Reis e em especial, à grande amiga
Ana Luisa L. da Costa, pelas confidências, apoio e pelos bons anos de amizade,
que se eternizem.
Aos amigos: Ana Paula Fulan, Gislene Oda, João Fernando Carvalho,
Rafael Coutinho, Fabiano Simioni, Mariana Roque, Ivan Allaman, Adimar C.
Junior, Gustavo e Luziane Moreira, por marcarem essa fase deixando a sensação
de saudade.
Pelo amor e incentivo constante da minha família.
Enfim, agradeço a todos que contribuíram direta ou indiretamente,
porém, de forma indispensável.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Livya Stefane Borges de Queiroz, filha de Pedro Queiroz da Silva e
Zilani Borges da Silva, nasceu em 11 de fevereiro de 1983, na cidade de São
José dos Quatro Marcos, MT.
Graduou-se em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (UFLA),
em julho de 2006.
Em agosto de 2006, ingressou no curso de mestrado em Zootecnia, na
área de concentração Nutrição de Monogástricos, na Universidade Federal de
Lavras (UFLA), defendendo a dissertação em 27 de fevereiro de 2008.
SUMÁRIO
Página
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS i
RESUMO.........................................................................................................
ABSTRACT.................................................................................................................
ii
iv
CAPÍTULO I....................................................................................................
1 Introdução......................................................................................................
2.Referencial teórico.......................................................................................
2.1 Importância do fósforo na alimentação de frangos de corte.....................
2.2 Absorção e relação cálcio:fósforo..............................................................
2.3 Fontes de fósforo........................................................................................
2.4 Biodisponibilidade de P e exigência nutricional para frangos de corte.....
3. Referências bibliográficas...........................................................................
CAPÍTULO II: Avaliação da biodisponibilidade relativa mineral em fosfatos
comerciais usados na alimentação de frangos de corte.....................................
Resumo.............................................................................................................
Abstract.............................................................................................................
1. Introdução.....................................................................................................
2 Materiais e métodos.......................................................................................
2.1 Local e período experimental......................................................................
2.2 Ensaios experimentais – Animais, instalação e delineamentos
experimentais....................................................................................................
2.2.1 Ensaio 1 – Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos às rações contendo duas
fontes de P com diferentes níveis de Pd............................................................
2.2.2 Ensaio 2 - Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos as rações contendo
diferentes fontes de P com dois níveis de Pd....................................................
2.2.3 Ensaio 3 – Biodisponibilidade relativa de fósforo de fosfatos utilizados
na alimentação de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade...............
2.3 Manejo experimental (ensaios 1 e 2)..........................................................
2.4 Variáveis analisadas (ensaios 1 e 2)..........................................................
2.4.1 Desempenho............................................................................................
2.4.2 Cinzas ósseas .........................................................................................
2.4.3 Balanço de fósforo..................................................................................
2.5 Análises estatísticas...................................................................................
3. Resultados e discussão.................................................................................
3.1 Ensaio 1 – Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos às rações contendo duas
fontes de P com diferentes níveis de Pd............................................................
3.1.1 Desempenho.............................................................................................
3.1.2 Cinzas ósseas...........................................................................................
1
2
3
3
4
6
11
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20
21
22
23
24
24
24
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25
26
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30
30
30
31
31
33
33
33
35
3.1.3 Excreção e retenção de fósforo..............................................................
3.2 Ensaio 2 - Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos as rações contendo
diferentes fontes de P com dois níveis de Pd....................................................
3.2.1 Desempenho.............................................................................................
3.2.2 Cinzas ósseas...........................................................................................
3.2.3 Excreção e retenção de fósforo..............................................................
3.3 Ensaio 3 – Biodisponibilidade relativa de fósforo de fosfatos utilizados
na alimentação de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade...............
4 Conclusões.....................................................................................................
5 Referências Bibliográficas.............................................................................
CAPÍTULO III: Reavaliação das exigências de Pd com o uso do MAP como
fonte de P..........................................................................................................
Resumo.............................................................................................................
Abstract.............................................................................................................
1. Introdução.....................................................................................................
2 Materiais e métodos.......................................................................................
2.1 Local e período experimental......................................................................
2.2 Animais e instalação...................................................................................
2.2 Delineamento, tratamentos e manejo experimental....................................
2.3 Ensaio metabólico......................................................................................
2.4 Variáveis analisadas..................................................................................
2.4.1 Desempenho............................................................................................
2.4.2 Cinzas ósseas .........................................................................................
2.4.4 Balanço de fósforo..................................................................................
2.4.5 Análise estatística...................................................................................
3. Resultados e discussão.................................................................................
3.1 Desempenho................................................................................................
3.2 Cinzas ósseas..............................................................................................
3.4 Excreção e retenção de fósforo.................................................................
4 Conclusões.....................................................................................................
5 Referências bibliográficas.............................................................................
ANEXO.............................................................................................................
36
37
37
39
41
42
46
47
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60
60
62
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67
69
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ATP Molécula de trifosfato de adenosina
BRP Biodisponibilidade relativa de fósforo
Ca Cálcio
CRP Coeficiente de retenção de fósforo
DFP Fosfato defluorizado
FMC-A Fosfato monocálcico A
FMC-B Fosfato monocálcico B
FB-A Fosfato bicálcico A
FB-B Fosfato bicálcico B
FB-C Fosfato bicálcico C
MAP Monoamônio fosfato
MG Minas Gerais
P Fósforo
Pt Fósforo total
Pd Fósforo disponível
ii
RESUMO
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Biodisponibilidade relativa do fósforo
de fosfatos comerciais para frangos de corte na fase inicial . 2008, 81p.
(Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras,
MG*.
Os experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a
biodisponibilidade relativa de fósforo (BRP) de fosfatos comerciais utilizados na
alimentação de frangos de corte e avaliar a exigência de Pd com o uso do fosfato
monoamônio (MAP) como fonte de P para frangos de corte na fase inicial (1 a
21 dias). Para a avaliação da biodisponibilidade relativa (BDR) de P, foram
conduzidos 3 ensaios experimentais. No primeiro ensaio, foram comparados os
fosfatos monoamônio (MAP) e monocálcico A (FMC-A) com quatro níveis de
Pd: 0,25; 0,35; 0,45 e 0,55%; e os fosfatos defluorizado (DFP), monocálcico B
(FMC-B), bicálcico A (FB-A), bicálcico B (FB-B) e bicálcico C (FB-C), com 2
níveis de Pd (0,30 e 0,40%), no segundo ensaio. No terceiro ensaio, foram
avaliadas a BRP dos fosfatos, sendo adotada a técnica da abscissa e o FMC-A
como padrão (valor 100%). Para a avaliação das exigências de fósforo
disponível com o uso do MAP, foram utilizados 5 níveis de Pd (0,28; 0,34; 0,40;
0,46 e 0,52% de Pd), associados a 2 níveis de cálcio (1,00 e 0,60%). Em ambos
os experimentos, avaliaram-se o desempenho das aves através do consumo de
ração, ganho de peso e conversão alimentar (g/g); cinzas ósseas (%), através da
análise da tíbia; retenção (%) e excreção de Pt (g/dia). Houve interação
significativa (P<0,01) entre o MAP e FMC-A nos níveis de Pd estudados, com
valores máximos de CR e GP com o nível de 0,44% de Pd, utilizando o FMC-A
como fonte de P. Houve efeito significativo (P<0,05) dos níveis e das fontes
sobre o teor de cinzas nas tíbias de frangos de corte na fase de crescimento, com
maior mineralização óssea para as aves que receberam os tratamentos com 0,4%
de Pd e o FMC-B como fonte, quando comparado ao DFP. Na avaliação da
BRP, utilizando as cinzas da tíbia como variável resposta, pode-se observar
resultado superior do FMC-B (102,18%) e inferior para o MAP (98,13%). Ao
avaliar o MAP como fonte de P na alimentação de frangos de corte, observou-se
interação significativa (P<0,05) entre os níveis de P e Ca da dieta, com maiores
teores de cinzas ósseas e melhor resultado de desempenho com o uso de 0,60%
de Ca, apenas com a utilização do menor nível de P estudado (0,28%). Através
da análise de regressão, utilizando o nível de 1,0% de Ca na ração, pode-se
observar melhores resultados de desempenho e de cinzas ósseas, quando
utilizado o nível de 0,42% e 0,439% de Pd, respectivamente. Ao utilizar o MAP
como fonte de P em rações de frangos de corte na fase de crescimento, a
utilização dos níveis de 0,43% de Pd e 1,00% de Ca é suficiente para promover
iii
resultados satisfatórios de desempenho e mineralização óssea. As fontes de P
avaliadas apresentaram pequenas diferenças nos valores de BRP, com resultado
superior para o FMC-B ao utilizar as cinzas ósseas como variável resposta.
__________________
*Comitê de Orientação: Antonio Gilberto Bertechini – UFLA (Orientador),
Paulo Borges Rodrigues – UFLA (Co-Orientador)
iii
ABSTRACT
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Relative bioavailability of phosphorous
in commercials phosphates for broilers in starter phase. 2008, 81p.
(Dissertation - Master in Animal Science) – Universidade Federal de
Lavras, Lavras, MG*.
The experiments were conducted with the objective to evaluate the
relative bioavailability of the phosphorous (BRP) in commercial phosphates
utilized in broilers feeding and evaluate the phosphorus (Pd) requirements using
of the monoammonium phosphate (MAP) as a source of phosphorous (P) to the
broilers in the starter phase (1 to 21 days). Three assays were conducted to
determinate the relative bioavailability of phosphorus (BRP). In the first, the
monoammonium phosphate (MAP) and the monocalcium A (PMC-A) were
compared with four levels of Pd: 0.25; 0.35; 0.45 and 0.55%. In the second,
defluorinated phosphates (DFP), monocalcium B (PMC-B), dicalcium A (PB-
A), dicalcium B (PB-B) and dicalcium C (PB-C) were compared with two levels
of Pd (0.30 and 0.40%). In the third assay, were evaluated the phosphates BRP,
the abscissa technique was adopted and the PMC-A was taken as a standard
(value of 100%). To evaluate the requirements of Pd using the MAP, were
utilized five levels of Pd (0.28; 0.34; 0.40; 0.46 and 0.52% of Pd), associated to
two levels of calcium (1.00 and 0.60%). In both experiments, were evaluated the
performance of the birds by the feed intake, body weight gain and the feed
conversion (g/g); bone ashes (%) by the analysis of the tibia; the retention (%)
and the Pt excreted (g/day). There was interaction (p<0.01) between the MAP
and the PMC-A in the Pd levels studied, with feed intake and body weight gain
maximum values in the level of 0.44% of Pd, using the PMC-A as a source of P.
There was a significant effect (p<0.05) of the levels and the P sources in the
tibias ashes for the broilers in the starter phase, with higher bone mineralization
for the birds that received the treatment with 0.40 % of Pd and the PMC-B as a
source, when compared to the DFP. In the BRP evaluation, using the tibia’s
ashes as the response variable observed superior results for the PMC-B
(102.18%) and inferior results for the MAP (98.13%). In the MAP evaluation as
a P source, was observed significant interaction (p<0.05) between the levels of P
and Ca in the diet, with higher bone ashes and better performance using 0.60%
of the Ca, with lowest level of the studied P (0.28%). Thru the regression
analysis, utilizing 1.0% of the Ca in the diet, observed better performances and
bone ashes using the Pd levels of 0.420% and 0.439%, respectively. When the
MAP was utilized as a P source in the starter phase, the utilization of the Pd
level of 0.43% and the Ca level of 1.00% is enough to get satisfactory
performance and better bone mineralization. The evaluated sources of P
iv
presented small differences in the BRP values, with superior results to the PMC-
B when the bone ashes are utilized as a response variable.
__________________
*Guidance Committee: Antonio Gilberto Bertechini – UFLA (Adviser), Paulo
Borges Rodrigues – UFLA
1
CAPÍTULO I
2
1 INTRODUÇÃO
A avicultura brasileira é referência mundial no fomento de tecnologia e
produção. O sucesso da atividade avícola é resultado do equilíbrio entre lucro e
produção, sendo a alimentação responsável por 70 a 80% do custo total,
justificando o elevado número de pesquisas desenvolvidas na área. Neste
contexto, a suplementação mineral é responsável por uma parcela significativa
no custo das rações, enfatizando-se a importância do conhecimento das
diferentes fontes utilizadas na alimentação de frangos de corte.
A alimentação de frangos de corte baseada em uma dieta de milho e
farelo de soja é muito deficiente em fósforo disponível, não sendo suficiente
para atender as exigências nutricional das aves, tornando necessária a
suplementação do mesmo através de fontes de origem animal ou mineral,
considerados como totalmente disponíveis para as aves. A tendência de
utilização de fontes alternativas ao uso de ingredientes de origem animal, como
a farinha de carne e ossos, destaca a utilização dos fosfatos como o principal
meio de suplementação de fósforo na alimentação de frangos de corte.
Os estudos de disponibilidade são importantes para avaliar o grau de
aproveitamento do P pelas aves, pois a suplementação deste mineral é onerosa e
o seu excesso pode contaminar o ambiente através da excreção pelas aves.
Objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar a biodisponibilidade
relativa de fósforo de fosfatos comerciais utilizados como fontes de fósforo na
alimentação de frangos de corte e avaliar as exigências de fósforo disponível
quando se usa o Monoamônio Fosfato (MAP) como fonte de fósforo na fase
inicial de crescimento (1 a 21 dias de idade) dessas aves.
3
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Importância do fósforo na alimentação de frangos de corte
O fósforo (P) está envolvido em funções metabólicas essenciais no
organismo, sendo imprescindível que esteja em nível adequado nas rações para
atender as exigências do animal. O cálcio e o P estão estreitamente relacionados
no metabolismo orgânico, constituindo mais de 70% da cinza corporal, sendo
que 99% do cálcio e 80% do fósforo estão presentes principalmente nos ossos
(Bertechini, 2006).
Entre suas principais funções, o fósforo é considerado elemento
essencial para a formação da estrutura óssea, participa da formação de
membranas celulares, é componente dos ácidos nucléicos envolvidos no
crescimento e na diferenciação celular, participa na manutenção do equilíbrio
osmótico e eletrolítico, é essencial para utilização e transferência de energia (na
forma de ATP), necessário para a formação dos fosfolipídeos, o transporte de
gorduras e a síntese de aminoácidos e proteínas, e, ainda, participa no controle
do apetite e na eficiência alimentar (Runho et al., 2001).
O P é essencial para todas as formas de vida na Terra, não apresentando
efeitos deletérios conhecidos, quando utilizados em níveis adequados. A
principal preocupação associada ao fósforo no ambiente seria seu efeito na
eutrofização de ecossistemas aquáticos (Schaefer et al., 2000). A eutrofização é
um problema que ocorre onde existe freqüente aplicação de dejetos de aves
como adubo, onde a concentração máxima de fósforo no solo pode ser
ultrapassada (assim como de nitrogênio), podendo o excesso ser lixiviado e
alcançar o lençol freático. Destacam-se, ainda, aumentos excessivos nas
concentrações de cobre, zinco e outros elementos potencialmente tóxicos, com a
aplicação excessiva de esterco no solo (Silva, 2004).
4
Embora seja um elemento essencial para os processos vitais, o P é
relativamente pouco abundante na natureza, pois constitui apenas 0,12% da
crosta terrestre, enquanto que outros minerais estão na ordem de 5,0% para o
ferro; 3,6% para o cálcio; 2,0% para o potássio e 2,1% para o magnésio (Butolo,
2002).
Na natureza, o P é amplamente distribuído e pode ser encontrado em
todos os alimentos de origem vegetal. Nos vegetais, o maior percentual está
presente na forma de ácido fítico, que não é digerido pelos animais não
ruminantes e, portanto não é aproveitado. O fósforo ingerido na forma de fitatos
por animais não ruminantes é pouco disponível devido a ausência de fitases. A
adição destas enzimas nas dietas destes animais aumenta a disponibilidade do
elemento. Para ruminantes o fitato é altamente disponível devido a presença de
bactérias ruminais que disponibilizam o P dos vegetais (McDowell, 1992).
A molécula de fitato, além do fósforo, contém outros minerais mono ou
divalentes, como o cálcio, zinco, cobre, ferro, potássio, magnésio e o manganês,
indispensáveis para os animais não ruminantes que não podem absorvê-los desta
forma (Borgatti, 2005). Desta forma, em rações formuladas para as aves, o
fornecimento de fósforo disponível (Pd) pelas fontes de origem vegetal não são
suficientes para atender as exigências nutricionais para o adequado desempenho
e mineralização óssea, havendo necessidade de suplementação com fontes de P
na forma inorgânica, que geralmente apresentam diferentes valores de
biodisponibilidade (Rostagno et al., 2000).
2.2 Absorção e relação cálcio : fósforo
O fósforo pode ser ingerido na forma inorgânica como mono, di ou
trifosfato, ou na forma orgânica como fitatos, fosfolipídeos ou fosfoproteínas. A
absorção do P ocorre no intestino delgado sob a forma de ortofosfato. A taxa
com que é absorvido depende de vários fatores reguladores como o pH
5
intestinal, nível de fósforo da dieta, relação cálcio:fósforo, vitamina D (Hays;
Swenson, 1988), a forma de processamento dos ingredientes, fontes utilizadas na
dieta, idade, sexo, nível de gordura, de proteína e de energia, condições
ambientais, níveis circulantes de hormônios, agentes quelantes e outros
elementos minerais (Al, Cu, Mg, Zn, Mn, Fe, Se), que são antagônicos à
absorção e utilização do P (Figueirêdo, 1998).
O excesso do nível de magnésio na ração, que leva a um aumento de
magnésio e de fósforo no osso, na forma de fosfato de magnésio, se associa a
uma maior incidência de problemas de pernas em frangos e aumenta a exigência
de fósforo. Níveis altos de alumínio reduzem a calcificação óssea e diminuem a
fosfatemia, exigindo um aumento de fósforo na ração para contrabalancear esse
efeito. O flúor também afeta o metabolismo mineral, diminuindo a resistência
mecânica, por inibir a síntese da matriz orgânica do osso. As interações dos íons
sódio, potássio e cloro, entre si e com outros fatores nutricionais afetam a
disponibilidade de fósforo, sendo que a reabsorção é influenciada pelo nível de
saturação do P no plasma e pelo equilíbrio ácido/base (Pontes e Llobet, 1995).
Em monogástricos, os principais locais de absorção são no duodeno e
jejuno. A forma ativa da vitamina D, 1,25-dihidroxicolecalciferol, aumenta a
absorção intestinal de P. Baixos níveis dietéticos de P resultam em mudanças
adaptativas no intestino, que resultam em aumento na absorção deste mineral.
Adicionalmente, ocorre um aumento da produção de 1,25-
dihidroxicolecalciferol e adaptação do rim, a fim de se elevar a reabsorção para
compensar o baixo nível dietético. A excreção renal de fósforo é determinada
pelas taxas de filtração glomerular e pela reabsorção tubular (Rosol, 1997).
No sangue, o fósforo é rapidamente destinado para a formação dos ossos
e dentes de animais em crescimento. Os níveis plasmáticos são mantidos através
de mineralização e desmineralização dos ossos. Quando em excesso, são
eliminados através dos rins (Murray et al., 1990). A calcitonina atua na entrada
6
do fosfato às células ósseas e no fluido periósseo diminuindo o movimento do
cálcio ósseo para o plasma, enquanto o paratormônio estimula o movimento do
cálcio e fósforo dos ossos para o sangue (Guyton, 1988).
O cálcio, o fósforo e a vitamina D são elementos intimamente
associados no metabolismo animal, muitas vezes combinados entre si, de modo
que a carência de um deles na dieta limita o desempenho das aves (Macari et al.,
2002). A inclusão de altos níveis de cálcio nos alimentos aumenta a necessidade
de P para frangos de corte. O cálcio interfere na absorção do P, complexando-o
em nível de intestino, tornado-o, assim, menos disponível, além de dificultar a
absorção de P fítico pela ave (Dale, 1983).
A relação Ca : P limita o aproveitamento de fósforo dietético, enquanto
que outros minerais antagonistas como alumínio e magnésio também
influenciam a absorção de P (Payne, 2005). Dietas com alto cálcio e alto teor de
gordura aumentam o requerimento de fósforo para haver absorção. O National
Research Concil-NRC (1994) ressalta a importância da manutenção de níveis
dietéticos adequados de cálcio e fósforo durante as fases de crescimento e
postura. Em deficiência, ocorre queda nos índices de desempenho, elevação dos
índices de mortalidade, problemas de casca ou fadiga em poedeiras e grau de
mineralização óssea inadequada.
2.3 Fontes de Fósforo
No Brasil, existe grande interesse pela avaliação do uso de fontes de
fósforo não convencionais. Os fosfatos naturais de rocha despontam como
alternativa de uso de fósforo em dieta de animais, apesar do alto teor de
flúor, pois o país possui grandes jazidas de rochas fosfóricas. A partir da
década de 80, o uso destas fontes de fósforo vem sendo estudadas largamente
por inúmeros pesquisadores, principalmente utilizando suínos, aves e
ruminantes (Coneglian, 2006).
7
A suplementação de macrominerais em rações de aves e suínos tem
tido alguma modificação não somente em função do melhoramento genético
desses animais, mas por indicarem a necessidade do conhecimento das
características físicas e químicas das fontes, que implicam em maior ou
menor utilização pelos animais (Bertechini e Fassani, 2001)
A utilização de fontes não tradicionais de fósforo foi autorizada pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da Portaria
SRD 06, de 04 de Fevereiro de 2000. Independente do fosfato utilizado, o
Ministério da Agricultura e do Abastecimento exige que as misturas minerais
prontas para uso apresentem o máximo de 2.000 ppm (mg/kg) de flúor (F).
Além disso, as fontes de P utilizadas devem também estar registradas no
Ministério (Portaria MAA/SDR 20, de 6 de junho de 1997).
As fontes de P utilizadas na alimentação animal diferem não somente
pela quantidade de P biodisponível, mas também pelas matérias-primas
utilizadas e pelo processamento industrial empregado na fabricação dos mesmos.
Fontes alternativas de fósforo podem levar a utilização de ingredientes
nas rações com presença de contaminantes e disponibilidade de fósforo
reduzida. Farinha de ossos e farinha de carne e ossos, também são utilizadas
como fonte de fósforo. Fosfatos de rocha, bem como fosfatos agrícolas, apesar
do preço reduzido, apresentam menores disponibilidades biológicas de fósforo e
elevados teores de flúor (Fernandes et al., 1999). As fontes de suplementação de
fósforo estão entre os ingredientes que mais oneram o custo final da dieta. A
escolha desta fonte deve levar em conta o custo por unidade do elemento, a
forma química em que o elemento está presente, a granulometria,
biodisponibilidade, solubilidade e teor de impurezas (Viana, 1985).
O processo de purificação de fosfatos de rocha visa à remoção do flúor e
de outros componentes indesejados. Alguns estudos realizados entre 1993 e
1999, avaliaram 54 amostras, coletadas no Brasil, Estados Unidos, Alemanha e
8
Israel, de vários tipos de fosfatos agrícolas originados de rocha não purificada e
revelaram altos níveis de impurezas, particularmente: flúor, ferro, magnésio,
enxofre, bário, titânio e tório, com sinais de toxicidade e biodisponibilidade de
fosfato variável (Lima, 1999).
Diferenças na morfologia intestinal de frangos de corte foram
verificadas em trabalhos desenvolvidos por Alvarenga et al. (2004), onde
avaliaram fontes alternativas de fósforo nas rações de engorda e abate,
concluindo que, aves suplementadas com fosfato bruto de rocha da Bahia
apresentaram melhor relação entre altura das vilosidades e profundidade das
criptas intestinais, proporcionando melhor absorção de nutrientes.
O fósforo utilizado na agricultura, na alimentação animal e humana é
extraído de uma jazida mineral com altos teores de apatitas. Estas jazidas são
consideradas não renováveis, porque os fertilizantes, onde seu emprego é maior,
não são recuperáveis após o uso no solo. O concentrado fosfático comercial
(fosfatos naturais) é uma mistura de apatita com vários outros “minerais
acessórios”. Estas variações de qualidade do concentrado fosfático refletem
diretamente na qualidade do ácido fosfórico. As principais fontes de fósforo
disponíveis no mercado são os fosfatos bicálcico, monocálcico, monoamônio e
rocha defluorizada (Butolo, 2002). O diagrama do processo de produção do
fosfato bicálcico pode ser observado na figura 1.
9
Figura 1 Diagrama do processo de produção do fosfato bicálcico (adaptado de
Butolo, 2002)
O MAP e o fosfato monocálcico são obtidos, respectivamente, do
tratamento da amônia e de fontes de cálcio com ácido fosfórico defluorizado ou
parcialmente defluorizado, devendo apresentar-se na forma granulada, para
10
evitar empedramento e ou reação do produto com outros componentes do
alimento (Butolo, 2002).
Os fosfatos monocálcico e o monobicálcico são misturas químicas de
monocálcico e fosfato bicálcico. Os produtos são classificados como
monocálcico se a fração dos derivados de fósforo constitui mais que 80% do
produto com fosfato bicálcico completando o resto. Segundo Sullivan et al.
(1992), o fosfato monocálcico é considerado a fonte mineral de maior
disponibilidade de fósforo comercializada para suplementação de dietas
vegetais. Porém, representa um alto custo na formulação se comparada às
demais fontes.
O fosfato bicálcico comercial é um produto industrial resultante da
neutralização da apatita com ácido sulfúrico, produzindo o ácido fosfórico que
neutralizado com o calcário ou cal hidratada, origina o fosfato bicálcico
comercial (Cardoso, 1991). Os fosfatos bicálcicos comumente usados como
fonte suplementar de fósforo nas rações, não se constituem uma única espécie
química contendo, na verdade, proporções variadas de fosfatos monocálcicos e
bicálcicos, ácido fosfórico, carbonato de cálcio e impurezas. Assim, os mesmos
podem apresentar diferenças relevantes na disponibilidade biológica do fósforo
(Lima, 1994).
O fosfato bicálcico é comumente utilizado como fonte suplementar de
fósforo nas rações de frangos de corte. Porém, os fosfatos agrícolas podem
apresentar menores preços quando comparado ao bicálcico, e, por esta razão,
serem utilizados como fontes suplementares ‘não tradicionais’ de fósforo
(Fernandes et al., 1999).
Segundo Junqueira et al. (2001), a granulometria do fosfato bicálcico
interfere no desempenho das aves. Em estudo desenvolvido pelos autores, onde
foi avaliado o fosfato bicálcico em duas granulometrias (fina e granulada) na
ração de frangos de corte, observou-se melhor desempenho com o uso do fosfato
11
granulado na ração, não observando diferenças significativas na percentagem de
matéria mineral, cálcio, fósforo e magnésio nos ossos. Entretanto, Burnell et al.
(1990), não observaram influência da granulometria sobre a disponibilidade do
fósforo proveniente de fontes orgânicas.
2.4 Biodisponibilidade de fósforo e exigência nutricional de fósforo para
frangos de corte
Nenhum elemento é completamente utilizado ou absorvido, sendo que
alguma fração é inevitavelmente perdida durante o processo digestivo ou
metabólico.
Um termo bastante utilizado no estudo dos minerais é o de
‘biodisponibilidade’. Biodisponibilidade de um nutriente é a proporção ou
porcentagem do nutriente consumido que pode ser absorvida pelo intestino,
tornando-se disponível para uso no metabolismo ou para estocagem nos tecidos
animais (Duarte et al., 2003).
A necessidade de fósforo dietético para máxima retenção não é
necessariamente o mesmo para máximo desempenho e resistência óssea. Este
fato foi verificado por Gomes et al. (1994), que trabalhando com frangos de
corte nas fases de crescimento e final, encontraram maior valor de exigência de
fósforo disponível para maximizar o desenvolvimento dos ossos do que para
otimizar o ganho de peso, na fase de crescimento, sendo que para a fase final os
valores de exigência de fósforo disponível foram semelhantes, quando estimados
por meio de variáveis como ganho de peso e cinza e fósforo nos ossos.
Abreu (1989), utilizando dietas semipurificadas para pintos de corte de 1
a 17 dias, verificou a exigência de Pd de 0,127%/Mcal de EM para máximo
ganho de peso e de 0,139%/Mcal de EM para a máxima mineralização óssea,
evidenciando maior exigência de Pd quando se considera os parâmetros ósseos.
12
Na determinação da exigência nutricional de P para aves, deve-se
recomendar um nível de Pd suficiente para um ótimo desempenho das aves e
que garanta uma boa formação e resistência óssea. A resistência óssea é de
grande importância durante o processo de abate, já que pode ser responsável por
prejuízos econômicos através do descarte de carcaças (quebra de ossos).
Runho et al (1998), ao avaliar 6 níveis de Pd em rações de frango de
corte na fase de crescimento (1-21dias) utilizando como fonte o fosfato
bicálcico, sugeriu o valor de 0,450% de Pd como sendo o ideal para esta fase.
Segundo Rostagno (2005), a exigência nutricional de fósforo disponível para
frangos de corte é de 0,466% Pd de 1 a 7 dias e de 0,439% Pd de 8 a 21 dias de
idade.
Ao comparar a farinha de carne e ossos com o fosfato bicálcico como
fonte de fósforo na ração de frangos de corte, Junqueira et al. (1993) utilizaram
níveis de 0,70% de fósforo total (Pt) para a fase de 1 a 28 dias e níveis de 0,70;
0,60; e 0,50% de fósforo total para o período de 29 a 40 dias. Os resultados
indicaram que a farinha de carne e ossos, ou o fosfato bicálcico, não afetaram o
desenvolvimento das aves de 1 a 28 dias, quando se utilizou o nível de 0,7% de
Pt.
Lima (1995) estudou a disponibilidade biológica em diferentes fontes de
fósforo e objetivou determinar as exigências nutricionais de Pd para pintos de
corte nas fases de 1 a 21 dias e de 22 a 42 dias de idade. A exigência nutricional
sugerida para pintos de corte na fase de 1 a 21 dias, utilizando o fosfato bicálcico
como fonte, foi de 0,446% ou 0,149% de Pd/Mcal de EM, considerando ganho
de peso, conversão alimentar e medidas ósseas. O valor de biodisponibilidade
encontrada para o MAP foi de 106,1%, considerando a disponibilidade do P
proveniente do Fosfato Bicálcico como 100%. Resultado semelhante foi
encontrado por Veloso et al. (1987; 1990), que utilizando pintos de 1 a 17 dias
13
de idade, obtiveram 105,6% e 110% de disponibilidade relativa de P proveniente
do MAP.
Em estudo conduzido por Furtado (1991), foram determinadas as
biodisponibilidades de fósforo de diferentes fontes, utilizando o fosfato bicálcico
como padrão, na alimentação de frangos de corte. Os resultados apontam
maiores valores de biodisponibilidade para os fosfatos diamônio (119,84%) e
MAP (114,65%), e menores valores para os fosfatos semi-defluorizado (62,43%)
e fosfato natural de patos de minas (42,50%).
Ao avaliar a biodisponibilidade relativa de fósforo de sete fosfatos
bicálcicos comerciais, sendo cinco de origem brasileira e dois americanos, Lima
et al. (1997), encontraram valores de biodisponibilidade variando de 80,32 a
107,34%, através das cinzas ósseas, e de 97,07 a 110,41% utilizando o ganho de
peso como variável resposta.
A biodisponibilidade do fósforo nos fosfatos monocálcico e MAP e a
exigência nutricional de fósforo em pintos até 21 dias de idade foi determinada
por Gomes et al. (1993) em um experimento com frangos de corte. Os valores
médios de biodisponibilidade do MAP e do fosfato monocálcico, considerando o
fosfato bicálcico como padrão, foram de 80,77 e 82,19%, respectivamente. As
estimativas das exigências de fósforo variaram de 0,30% para ganho de peso a
0,43% para fósforo nos ossos.
Segundo Garcia et al. (2006), o fosfato tricálcico defluorizado (DFP)
pode ser utilizado satisfatoriamente em dietas de pintos durante a fase pré-inicial
(1 a 8 dias) e inicial (9 a 15 dias), não havendo diferenças de biodisponibilidade
relativa de fósforo entre os fosfatos bicálcico e tricálcico defluorizado maiores
que 10%.
Ao avaliar a suplementação de fósforo, para frangos de corte até 21 dias
de idade, comparando o fosfato bicálcico e o fosfato monoamônio liquido, na
água de bebida, Damron e Flunker (1991) verificaram resultados de desempenho
14
semelhantes entre as fontes, indicando o fosfato monoamônio como uma boa
fonte de fósforo.
Fernandes et al. (1999), encontraram valores de biodisponibilidade
média de fósforo de 100,6 e 107,6% (utilizando a variável ganho de peso) e 88,3
e 93,2% (através das cinzas ósseas), para fosfatos agrícolas e fosfatos para
alimentação animal, respectivamente.
Em estudos realizados por Cortelazzi (2006), onde avaliaram fosfatos
bicálcicos (produzidos nos EUA e no Brasil), monobicálcico e monossódico,
utilizando o fosfato bicálcico quimicamente puro como padrão, foi constatado
maior valor de biodisponibilidade relativa de fósforo para o fosfato monossódico
(108%), calculados a partir do peso das cinzas dos dedos médio das aves aos 21
dias.
Huyghebaert et al. (1980), relataram que a biodisponibilidade do fósforo
nas diferentes fontes de fosfatos inorgânicos pode apresentar algumas variações,
pois a qualidade dos produtos comerciais existentes depende da origem do
material e do procedimento empregado na sua produção industrial.
Assim, a utilização de diferentes fontes de fósforo e a disponibilidade de
fósforo em fosfatos utilizados na alimentação animal são temas de importância
nutricional e ambiental, sendo alvo de diversas discussões e pesquisas,
demonstrando a relevância do assunto. Os autores demonstram que as diversas
fontes utilizadas, a metodologia empregada para obtenção dos resultados e o
processamento industrial são fontes de variação limitantes para o conhecimento
das fontes de P e para o desempenho animal. Os resultados da literatura
demonstram, portanto, a necessidade de constante atualização nos estudos de
biodisponibilidade, possibilitando o conhecimento das fontes disponíveis
comercialmente e, consequentemente, dos ingredientes utilizados na alimentação
animal.
15
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20
CAPÍTULO II
BIODISPONIBILIDADE RELATIVA DO FÓSFORO DE FOSFATOS
COMERCIAIS PARA FRANGOS DE CORTE NA FASE INICIAL
21
RESUMO
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Biodisponibilidade relativa do fósforo
de fosfatos comerciais para frangos de corte na fase inicial . 2008,
Cap. 2, p.20-49. Dissertação (Mestrado em Zootecnia)- Universidade
Federal de Lavras, Lavras, MG.*
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a
biodisponibilidade relativa de fósforo (BRP) de fosfatos comerciais utilizados na
alimentação de frangos de corte. Foram utilizados 1296 pintos machos de um dia
de idade, Cobb-500, distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado.
No primeiro ensaio, foram comparados os fosfatos monoamônio (MAP) e
monocálcico A (FMC-A) com quatro níveis de Pd: 0,25; 0,35; 0,45 e 0,55%; e
os fosfatos defluorizado (DFP), monocálcico B (FMC-B), bicálcico A (FB-A),
bicálcico B (FB-B) e bicálcico C (FB-C), com 2 níveis de Pd (0,30 e 0,40%), no
segundo ensaio. No terceiro ensaio, foram avaliadas a BRP dos fosfatos, sendo
adotada a técnica da abscissa e o FMC-A como padrão (valor 100%). Avaliou-se
o desempenho das aves através do consumo de ração, ganho de peso e conversão
alimentar (g/g); a mineralização óssea, através da análise das cinzas ósseas (%);
a retenção (%) e excreção de P (g/dia). Houve interação significativa (P<0,01)
entre o MAP e FMC-A nos níveis de Pd estudados, com valores máximos de CR
e GP com o nível de 0,44% de Pd, utilizando o FMC-A como fonte de P. Entre
os fosfatos bicálcicos avaliados, o FB-A e o nível de 0,4% de Pd apresentaram
melhores resultados de desempenho (P<0,05). Houve efeito significativo
(P<0,05) dos níveis e das fontes sobre o teor de cinzas nas tíbias de frangos de
corte na fase de crescimento, com maior mineralização óssea para as aves que
receberam os tratamentos com 0,4% de Pd e o FMC-B como fonte de P.
Utilizando as cinzas da tíbia como variável resposta e o FMC-A como padrão,
pode-se observar um resultado superior de BDR para o FMC-B (102,18%) e
inferior para o fosfato defluorizado (98,23%). As aves alimentadas com as
rações contendo o FB-B apresentaram maior absorção e menor excreção de P
(P<0,01). Com a utilização de níveis de P próximos do recomendado pela
literatura, as fontes MAP e FMC-A apresentaram comportamento semelhante
sobre as características avaliadas. As diferentes fontes de P apresentaram
pequenas diferenças nos valores de BRP, com resultado superior para o FMC-B
ao utilizar as cinzas ósseas como variável resposta.
___________________
*Comitê de Orientação: Antonio Gilberto Bertechini – UFLA (Orientador),
Paulo Borges Rodrigues – UFLA
22
ABSTRACT
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Relative bioavailability of phosphorous
in commercials phosphates for broilers in starter phase. 2008, Chapter
2, p.20-49 (Dissertation - Master in Animal Science) – Universidade
Federal de Lavras, Lavras, MG*.
The present study was performed to evaluate the relative bioavailability
of phosphorus (BRP) in commercial phosphate used in the broilers feeding.
Were used 1296 male chicks from one day of age, Cobb-500, placed in metallic
cages. In the first assay, the monoammonium phosphates (MAP) and the
monocalcium A (PMC-A) were compared with four different levels of Pd: 0.25;
0.35; 0.45 and 0.55%. In the second assay the defluorinated phosphates (DFP),
monocalcium B (PMC-B), dicalcium A (PB-A), dicalcium B (PB-B) and
dicalcium C (PB-C) were compared with two levels of Pd (0.30 and 0.40 %). In
the third assay, the BRP of the phosphates were evaluated, the abscissa
technique was adopted and the PMC-A was taken as a standard (value of 100%).
The performance of the birds were evaluated through the feed intake (FI), body
weight gain (BWG) and the feed conversion (FC); the bone mineralization
through the bone ashes (%); the retention (%) and the P excreta (g/day). There
was a significant interaction (p<0.01) between the MAP and PMC-A in the Pd
levels, with maximum FI and BWG values at the 0.44% of the Pd level, using
the PMC-A as a source of P. Among the dicalcium phosphates evaluated, the
PB-A and the Pd level of 0.4%, presented better performance (p<0.05). There
were significant effect (p<0.05) of the levels and the sources the ashes at the
starter phase, with better bone mineralization for birds that received the
treatments with 0.40% of Pd and the PMC-B as a P source. Utilizing the tibia’s
ashes as a variable response and the PMC-A as a standard, observed a BRP
superior result for the PMC-B (102,18%) and a inferior result for the
defluorinated phosphate (98.23%). The birds fed with the food containing the
FB-B, presented better absorption and lowest P expelling (p<0.01). With the
recommended level, the MAP and PMC-A sources presented similar results to
the evaluated characteristics. The different P sources presented few differences
in the BRP values, with superior results for the PMC-B, using the bone ashes as
variable response.
__________________
*Guidance Committee: Antonio Gilberto Bertechini – UFLA (Adviser), Paulo
Borges Rodrigues – UFLA
23
1 INTRODUÇÃO
O elemento P tem sido objeto de muitas pesquisas ao longo dos últimos
20 anos com o enfoque na melhor forma de utilização desse macromineral,
tendo em vista o melhor desempenho das aves e mais recentemente a
preocupação com a excreção e contaminação do ambiente, havendo a
necessidade de melhor conhecimento das fontes utilizadas para adequação dos
níveis de P nas rações.
Diferentes técnicas são utilizadas para determinar a quantidade de
nutrientes que o animal é capaz de utilizar. Segundo Duarte et al. (2003), um
termo bastante utilizado no estudo dos minerais é o de ‘biodisponibilidade’, que
é definida como a proporção ou porcentagem do nutriente consumido que pode
ser absorvida pelo intestino, tornando-se disponível para uso no metabolismo ou
para estocagem nos tecidos animais.
A biodisponibilidade do fósforo nas diferentes fontes de fosfatos
inorgânicos pode sofrer algumas variações, pois a origem do material e o
procedimento empregado na sua produção industrial são determinantes na
caracterização dos fosfatos utilizados na alimentação animal.
Estão disponíveis no mercado para uso em rações, diversas fontes de P,
com teores variados deste elemento como os fosfatos bicálcicos, fosfatos
monocálcicos, fosfatos de rocha defluorinados, fosfato monoamônio e fosfato
tricálcico, entre outras fontes.
O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o desempenho e a
mineralização óssea de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade e a
biodisponibilidade de P em fosfatos comerciais utilizados na alimentação
animal.
24
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Local e período experimental
O experimento foi conduzido no Centro de Pesquisa em Tecnologia
Avícola (CPTA), localizado na BR-265, Km 144, na cidade de Lavras-MG, no
período de 24/08/2006 a 14/09/2006.
O município de Lavras localiza-se na região sul do estado de Minas
Gerais, a uma altitude de 910 metros, tendo como coordenadas geográficas
21º14’ de latitude sul e 45º de longitude oeste de Greenwich (Brasil, 1992).
2.2 Ensaios experimentais – Animais, instalação e delineamentos
experimentais
Foram conduzidos simultaneamente, 3 ensaios, a fim de determinar a
biodisponibilidade relativa de fósforo de fosfatos comerciais utilizados na
alimentação de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade.
2.2.1 Ensaio 1 – Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos às rações contendo duas
fontes de P com diferentes níveis de Pd
Foram utilizados 576 pintos de corte machos de um dia de idade, Cobb-
500, com peso médio inicial de 42,5g, distribuídos em gaiolas de arame
galvanizado tipo “curtain back”, com comedouros do “tipo copo” e comedouro
individual de calha com borda especial para evitar desperdício de ração.
Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8
tratamentos em esquema fatorial (2x4), com seis repetições e 12 aves por
unidade experimental. Foram estudados os fosfatos monoamônio (MAP) e
monocálcico-A (FMC-A), com quatro níveis de Pd: 0,25; 0,35; 0,45 e 0,55%.
25
As rações experimentais (Tabela 2.2) foram à base de milho e farelo de
soja, formuladas de acordo com as recomendações de Rostagno et al. (2005)
para a fase de 1 a 21 dias de idade das aves, com exceção do nível de fósforo,
sendo o nível de cálcio mantido constante em todas as dietas experimentais.
2.2.2 Ensaio 2 - Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos as rações contendo
diferentes fontes de P com dois níveis de Pd
Foram utilizados 720 pintos de corte machos de um dia de idade, Cobb-
500, com peso médio inicial de 42,5g, distribuídos em gaiolas de arame
galvanizado tipo “curtain back”, com comedouros do “tipo copo” e comedouro
individual de calha com borda especial para evitar desperdício de ração.
Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, com 10
tratamentos em esquema fatorial (5x2), com seis repetições e 12 aves por
unidade experimental. Foram estudados os fosfatos defluorizado (DFP),
monocálcico B (FMC-B), bicálcico A (FB-A), bicálcico B (FB-B) e bicálcico C
(FB-C), com dois níveis de Pd: 0,30 e 0,40%.
As rações experimentais (Tabela 2.3) foram à base de milho e farelo de
soja, formuladas de acordo com as recomendações de Rostagno et al. (2005)
para a fase de 1 a 21 dias de idade das aves, com exceção do nível de fósforo,
sendo o nível de cálcio mantido constante em todas as dietas experimentais.
2.2.3 Ensaio 3 – Biodisponibilidade relativa de fósforo de fosfatos utilizados
na alimentação de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade
Através dos resultados de ganho de peso e cinzas ósseas obtidas nos
ensaios 1 e 2, foi determinada a biodisponibilidade relativa de fósforo de
diferentes fontes.
26
Foi utilizado o fosfato monocálcico A como padrão, com quatro pontos
(níveis de 0,25; 0,35; 0,45 e 0,55% de Pd) para cinzas ósseas e três pontos
(níveis de 0,25; 0,35 e 0,45% de Pd) para obtenção de equações lineares para
ganho de peso (GP).
Foi empregado o método da abscissa para calcular os valores de
biodisponibilidade do P dos fosfatos, de acordo com Gillis et al. (1954). O
cálculo consiste em se obter, por meio da curva padrão, o valor de x
correspondente ao teor médio de cinzas ósseas ou ganho de peso (y) observado
no tratamento teste, e compará-lo com o padrão (valor 100) no mesmo nível de P
adicionado à dieta teste.
O valor de biodisponibilidade foi obtido usando o Consumo de Fósforo
disponível (CPd) da fonte teste e sua resposta (GP e cinzas) na equação da fonte-
padrão. A relação entre o valor observado e o estimado foi a biodisponibilidade
relativa obtida.
Os níveis de garantia dos fosfatos experimentais estão expressos na
Tabela 2.1.
Tabela 2.1. Níveis de garantia (Ca e P) dos fosfatos experimentais
1
Fosfato Produto
Cálcio
% máximo
Fósforo
% mínimo
MAP Monoamônio 0,0 24,7
FMC-A Monocálcico A 18,0 21,0
DFP Defluorizado 34,0 18,0
FMC-B Monocálcico B 20,0 21,0
FB-A Bicálcico A 24,0 18,0
FB-B Bicálcico B 24,4 18,5
FB-C Bicálcico C 20,0 19,8
1.
Informações dos fabricantes
27
Tabela 2.2. Composição percentual e níveis nutricionais calculados das rações
experimentais (Ensaio 1)
Rações
Fosfato FMC-A (padrão) MAP
Ingredientes
% Pd 0,25 0,35 0,45 0,55 0,25 0,35 0,45 0,55
Milho 53,6
Farelo de Soja 37,3
Óleo de Soja 3,96
Fosfato 0,66 1,14 1,62 2,09 0,56 0,96 1,36 1,76
Calcário Calcítico 1,80 1,60 1,40 1,19 2,09 2,09 2,09 2,09
Sal 0,50
Suplemento Mineral
1
0,10
Suplemento Vitamínico
2
0,10
DL-Metionina – 99% 0,26
L-Lisina – 78% 0,16
Anticoccidiano
3
0,06
Antibiótico
4
0,03
Cloreto de Colina – 70% 0,03
Caulim 1,30 0,90 0,50 0,10 1,30 0,90 0,50 0,10
Total (kg)
100 100 100 100 100 100 100 100
Composição Calculada
Energia Metabolizável
(kcal/kg)
3000
Proteína Bruta (%) 21,0
Cálcio (%) 0,90
Fósforo Disponível (%) 0,25 0,35 0,45 0,55 0,25 0,35 0,45 0,55
Lisina dig. (%) 1,19
Metionina dig. (%) 0,55
Metionina + Cistina dig. (%) 0,84
Sódio (%) 0,22
1
. Fornecimento por kg de ração: 60 mg Zn; 30 mg Fe; 9 mg Cu; 60 mg Mn; 1,0 mg I.
2
. Fornecimento por kg de ração: 12.000 UI vit. A; 2.200 UI vit D3; 30 mg vit. E; 2,5 mg Vit. K3;
2,2 mg vit.B1; 6 mg vit. B2; 3,3 mg vit. B6; 16 µg vit. B12; 0,11mg biotina; 1,0 mg ácido fólico;
13,0 mg ácido pantotênico; 53 mg nicotinamida; 120 mg antioxidante BHT.
3
. Maduramicina (10g/kg produto)
4
. Bacitracina de Zinco (10%)
28
Tabela 2.3. Composição percentual e níveis nutricionais calculados das rações
experimentais (Ensaio 2)
Rações
Fosfato FMC-B DFP FB-A FB-B FB-C
Ingredientes
% Pd 0,3 0,4 0,3 0,4 0,3 0,4 0,3 0,4 0,3 0,4
Milho 56,0
Farelo de Soja 36,9
Óleo de Soja 3,13
Fosfato 0,95 1,44 1,05 1,60 1,02 1,56 1,05 1,61 1,05 1,61
Calcário Calcítico 1,52 1,23 1,22 0,76 0,45 1,12 1,43 1,09 1,43 1,09
Sal 0,50
Supl. Mineral
1
0,10
Supl. Vitamínico
2
0,10
DL-Metionina 99% 0,26
L-Lisina 78% 0,17
Anticoccidiano
3
0,06
Antibiótico
4
0,02
Cloreto de Colina –70% 0,03
Caulim 0,30 0,10 0,50 0,41 1,30 0,09 0,29 0,07 0,29 0,07
Total (kg)
100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
Composição Calculada
Energia Metabolizável
(kcal/kg)
3000
Proteína Bruta (%) 21,0
Cálcio (%) 0,90
Fósforo Disponível (%) 0,30 0,40 0,30 0,40 0,30 0,40 0,30 0,40 0,30 0,40
Lisina dig. (%) 1,19
Metionina dig (%) 0,55
Metionina+Cistina dig (%) 0,84
Sódio (%) 0,22
1
. Fornecimento por kg de ração: 60 mg Zn; 30 mg Fe; 9 mg Cu; 60 mg Mn; 1,0 mg I.
2
. Fornecimento por kg de ração12.000 UI vit. A; 2.200 UI vit D3; 30 mg vit. E; 2,5 mg Vit. K3;
2,2 mg vit.B1; 6 mg vit. B2; 3,3 mg vit. B6; 16 µg vit. B12; 0,11mg biotina; 1,0 mg ácido fólico;
13,0 mg ácido pantotênico; 53 mg nicotinamida; 120 mg antioxidante BHT.
3
. Maduramicina (10g/kg produto)
4
. Bacitracina de Zinco (10%)
29
2.3 Manejo experimental (ensaios 1 e 2)
Os tratamentos foram sorteados para cada parcela experimental e as
rações fornecidas duas vezes ao dia. A água foi fornecida à vontade, em todo o
período experimental.
A pesagem das aves e o controle do consumo de ração foram realizados
semanalmente, com os dados anotados em fichas apropriadas. Ao final do
período experimental (21º dia), foram abatidas duas aves por parcela, sendo
retiradas as tíbias para posterior análise de cinzas ósseas.
As temperaturas (máxima e mínima) foram anotadas diariamente às 16
horas, por meio de um termômetro localizado na parte central do galpão sendo
as médias máxima e mínima obtidas de 27,6 e 19,5 ºC, respectivamente. O
programa de iluminação adotado foi o de 24 horas de luz constante.
Para a determinação da retenção de fósforo, foi conduzido um ensaio
metabólico utilizando o método tradicional de coleta total de excretas. Para o
início do ensaio de metabolismo, foram realizadas as pesagens das aves e da
ração fornecida. A ração foi marcada com óxido férrico para sinalizar o início do
ensaio. Foram realizadas 2 coletas diárias, durante 3 dias, sendo uma às 8:00 e
outra às 15:00 horas, evitando assim, o início de processo fermentativo nas
excretas. Durante a coleta, foram retirados resíduos de ração e penas. As
excretas foram acondicionadas em sacos plásticos, identificadas e congeladas.
2.4 Variáveis analisadas (ensaios 1 e 2)
2.4.1 Desempenho
As variáveis de desempenho foram avaliadas no período de 1 a 21 dias
de idade das aves, através do consumo de ração, ganho de peso e da conversão
alimentar.
30
2.4.2 Cinzas Ósseas
Para a determinação da biodisponibilidade relativa de fósforo dos
fosfatos comerciais através da análise de cinzas ósseas, foram abatidas
semanalmente duas aves por parcela, sendo as tíbias retiradas e congeladas para
posterior análise.
As análises foram realizadas no Laboratório de Pesquisa Animal do
DZO (UFLA). Para determinação das cinzas ósseas, foram retirados os resíduos
da carne e as tíbias foram secas em estufa a 100ºC por, aproximadamente, 2
horas. Em seguida, foram colocadas em recipiente fechado contendo éter etílico,
para serem desengorduradas. Após 2 dias, os ossos foram lavados com éter por
12 horas, secos em estufa a 105ºC e pesados, com o auxílio de balança de
precisão (0,0001g), para determinação da matéria seca desengordurada, sendo
posteriormente incinerados a uma temperatura de 550ºC por, aproximadamente,
8 horas obtendo, dessa forma, as cinzas na matéria seca desengordurada.
2.4.3 Balanço de fósforo
As análises de fósforo foram realizadas no Laboratório de Pesquisa
Animal do DZO-UFLA. As amostras foram descongeladas, homogeneizadas,
pré-secas, queimadas à 550ºC e solubilizadas, sendo determinados os
Coeficientes de Retenção de Fósforo (CRP) e Excreção de P dos frangos de
corte de 1 a 21 dias de idade.
As análises de fósforo das excretas foram realizadas segundo o método
da AOAC (1990), através da ‘colorimetria’, com a leitura realizada em
espectofotômetro a 400 nm.
31
2.5 Análise estatística
2.5.1 Ensaio 1
As análises estatísticas foram realizadas através do software Sistema de
Análises de Variância para dados balanceados (SISVAR), descrito por Ferreira
(2000), utilizando o teste de SNK ao nível de 5% de probabilidade para
comparação de médias das fontes de P, e análise de regressão para os níveis de
fósforo utilizados.
O modelo estatístico adotado no experimento está apresentado a seguir:
Yijk = µ + Fi + Nj + (FN)ijk + Eijk
Onde:
Yijk = Valor observado na parcela Y na repetição j, quando submetido à fonte i
no nível de fósforo j;
µ = Média geral do experimento;
Fi = Efeito da fonte de fósforo i; i = 1, 2
Nj = Efeito do nível de fósforo k; k = 1, 2, 3, 4
(FN)ijk = Efeito da interação da fonte i no nível de fósforo k;
Eijk = Erro associado a cada observação.
2.5.2 Ensaio 2
As análises estatísticas foram realizadas através do software Sistema de
Análises de Variância para dados balanceados (SISVAR), descrito por Ferreira
(2000), utilizando o teste de SNK ao nível de 5% de probabilidade para
comparação das fontes de P, e teste F para os níveis de fósforo utilizados.
32
O modelo estatístico adotado no experimento está apresentado a seguir:
Yijk = µ + Fi + Nj + (FN)ijk + Eijk
Onde:
Yijk = Valor observado na parcela Y na repetição j, quando submetido à fonte i
no nível de fósforo j;
µ = Média geral do experimento;
Fi = Efeito da fonte de fósforo i; i = 1, 2, 3, 4, 5
Nj = Efeito do nível de fósforo k; k = 1, 2
(FN)ijk = Efeito da interação da fonte i no nível de fósforo k;
Eijk = Erro associado a cada observação.
33
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Ensaio 1 - Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos às rações contendo duas
fontes de P com diferentes níveis de Pd
3.1.1 Desempenho
Os resultados referentes ao desempenho de frangos de corte na fase de 1
a 21 dias de idade, submetidos às fontes fosfato monoamônio (MAP) e
monocálcico A (FMC-A) com diferentes níveis de fósforo, estão apresentados
na Tabela 2.4.
Tabela 2.4. Desempenho de frangos de corte machos na fase de 1 a 21 dias
submetidos a ração contendo duas fontes de fósforo em níveis
crescentes de Pd
Consumo de Ração (CR)
1
Nível Pd (%)
Fonte
0,25 0,35 0,45 0,55 Média CV (%)
MAP 1165 b 1209 b 1242 b 1132 b 1187
FMC-A 1227 a 1268 a 1329 a 1272 a 1274
Média 1196 1239 1286 1202 1231
1,76
Ganho de Peso (GP)
1
MAP 719 b 782 b 830 a 712 b 761
FMC-A 759 a 812 a 841 a 811 a 806
Média 739 797 836 762 783
1,51
Conversão Alimentar (CA)
1
MAP 1,62 a 1,55 a 1,50 a 1,59 a 1,57
FMC-A 1,62 a 1,56 a 1,58 b 1,57 a 1,58
Média 1,62 1,56 1,54 1,58 1,57
2,06
1
. Interação significativa: letras minúsculas com médias diferentes na coluna, diferem estatisticamente (P<0,01)
MAP: CR=644,31+3023,87x–3864,33x
2
.: R
2
=87,52%;GP=81,75+3650,01x–4528,50x
2
.:R
2
=87,65%;CA
=2,24–3,48x+4,17x
2
:R
2
=92,22%
FMC-A:CR=837,33+2141,89x–434,37x
2
.: R
2
= 81,73%; GP =424,61+1851,69x–2082,50x
2
.:R
2
=98,27%.
34
Houve interação significativa (P<0,01) entre os fosfatos FMC-A e MAP
nos níveis de fósforo estudados, sobre as características de desempenho de
frangos de corte machos na fase de 1 a 21 dias de idade das aves. Em todos os
níveis de Pd estudados, o CR referente ao MAP foi inferior (P<0,01) em relação
ao FMC-A.. O ganho de peso das aves também foi afetado pelas fontes,
resultando em maiores ganhos para a fonte FMC-A, com exceção do nível de
0,45% de Pd.
Para a CA, houve diferenças (P<0,01) entre as fontes apenas para o nível
de Pd de 0,45%, sendo melhor para o MAP. Apesar de menor CR pelo MAP, as
aves mantiveram GP semelhante ao FMC-A, resultando em melhor CA.
Quanto aos níveis de Pd, a análise de regressão indicou efeitos sobre o
consumo de ração e ganho de peso das aves, com valores máximos de ganho de
peso para o nível de 0,403 e 0,444% de Pd para os fosfatos monoamônio e
monocálcico A, respectivamente. Com relação a CA, houve efeito quadrático
(P<0,01) apenas para a fonte MAP, quando se elevou o nível de Pd na ração,
sendo a melhor CA obtida no nível estimado de 0,417% de Pd.
O fosfato monoamônio e o fosfato monocálcico são obtidos,
respectivamente, do tratamento da amônia e de fontes de cálcio com ácido
fosfórico defluorizado ou parcialmente defluorizado, devendo apresentar-se na
forma granulada, para evitar empedramento e ou reação do produto com outros
componentes do alimento (Butolo, 2002).
O fosfato monocálcico é considerado a fonte mineral de maior
disponibilidade de fósforo comercializada para suplementação de dietas
vegetais, porém, representa um alto custo na formulação se comparada às
demais fontes (Sullivan et al., 1992).
35
3.1.2 Cinzas ósseas
Os resultados de cinzas ósseas, no período de 1 a 21 dias de idade das
aves, de acordo com as fontes MAP e FMC-A, com diferentes níveis de Pd,
estão apresentados nas Tabelas 2.5.
Tabela 2.5. Cinzas ósseas de frangos de corte machos na fase de 1 a 21 dias
submetidos a ração contendo duas fontes de fosfatos em níveis
crescentes de Pd
1
1. Interação significativa: Desdobramento de fonte dentro de cada nível: letras maiúsculas ou
minúsculas com médias diferentes na coluna, diferem estatisticamente pelo teste F
Desdobramento de níveis dentro de cada fonte (P<0,05):
MAP=22,13 + 163,36x – 199,75x
2
.:R
2
=94,87%
FMC-A= 52,57 + 0,874X.: R2= 92,88%
A média geral de percentagem de cinzas na tíbia para o MAP e FMC-A
foi de 54,55%. Observou-se interação significativa (P<0,05) entre as fontes e
níveis de Pd estudados (Tabela 2.5). Os resultados de cinzas ósseas refletiram o
comportamento observado no desempenho das aves, onde o FMC-A apresentou
maiores valores de cinzas ósseas para os níveis de 0,25%; 035% e 0,55% de Pd.
Através da análise de regressão, pode-se observar valores máximos de cinzas na
tíbia com o nível de 0,409% de Pd para o MAP e efeito linear para o FMC-A.
Para o nível de 0,45%Pd, os fosfatos apresentaram comportamento semelhante,
não apresentando diferenças entre eles. Assim, verifica-se que ao utilizar o nível
Fontes
Nível de Pd (%)
MAP FMC-A
0,25
50,70 b 54,59 a
0,35
54,21 b 55,71 a
0,45
55,83 a 56,93 a
0,55
51,35 b 57,09 a
Média
53,02 56,08
CV (%) 2,34
36
de P normalmente recomendado pela literatura, o ganho de peso e as cinzas
ósseas não apresentaram diferenças entre as duas fontes.
A necessidade de fósforo dietético para máxima retenção não é
necessariamente o mesmo para máximo desempenho e resistência óssea. Este
fato foi verificado por Gomes et al. (1994), que trabalhando com frangos de
corte nas fases de crescimento e final, encontraram maior valor de exigência de
fósforo disponível para maximizar o desenvolvimento dos ossos do que para
otimizar o ganho de peso, na fase de crescimento, sendo que para a fase final de
criação os valores de exigência de fósforo disponível foram semelhantes, quando
estimados por meio de variáveis como ganho de peso e cinza e fósforo nos
ossos.
3.1.3 Retenção e excreção de fósforo
Os resultados dos coeficientes de retenção e excreção de fósforo para
frangos de corte aos 21 dias de idade, submetidos as fontes MAP e FMC-A, com
diferentes níveis de P, estão apresentados na Tabela 2.6.
Tabela 2.6. Coeficientes de retenção (%) e excreção (g/dia) de fósforo para
frangos de corte aos 21 dias de idade submetidos as rações
contendo duas fontes de fósforo
Coeficiente de Retenção de Fósforo (CRP)
1
Nível (%Pd)
Fonte
0,25 0,35 0,45 0,55 Média CV (%)
MAP 64,17 A 57,37 A 48,66 A 59,19 A 57,35
FMC-A 55,36 B 57,55 A 49,03 A 44,74 B 51,67
Média 59,77 57,46 48,85 51,97 54,51
2,98
Excreção de Pt (g/dia)
1
MAP 0,22 A 0,32 A 0,44 A 0,36 A 0,34
FMC-A 0,29 B 0,35 A 0,45 A 0,50 B 0,40
Média 0,26 0,34 0,45 0,43 0,37
5,98
1. Interação significativa: Desdobramento de fonte dentro de cada nível: letras maiúsculas com médias
diferentes na coluna, diferem estatisticamente pelo teste F
Desdobramento de níveis dentro de cada fonte (P<0,01):
MAP:CRP=130,74–370,44x+433,50x
2
.:R
2
=82,17%; Excr.Pt=-0,5518+4,1533x–4,50x
2
.:R
2
=90,11%
FMC-A:CRP=43,93+89,16X–161,92x
2
.: R2=89,17%; Excr.P=0,1018+0,7433x.:R
2
=98,25%
37
A análise estatística dos fosfatos monoamônio e monocálcico A (Tabela
2.6) demonstraram interação significativa (P<0,01) entre as fontes e os níveis de
fósforo, apresentando resultados superiores de retenção de fósforo para o MAP
no menor e maior nível estudado (0,25 e 0,55% Pd), não havendo diferenças
entre as fontes nos níveis de 0,35 e 0,45% de Pd. A análise de regressão indica
um efeito quadrático para os níveis de Pd provenientes das fontes, com menor
valor de retenção para o nível de 0,427% com o uso do MAP e menor excreção
de P para o nível de 0,275% de Pd com o uso do FMC-A.
A excreção de Pt apresentou comportamento coerente aos resultados
obtidos através da retenção, onde as fontes utilizadas não apresentaram
diferenças significativas (P>0,05) nos níveis de 0,35 e 0,45% de Pd, com menor
excreção para o MAP nos níveis de 0,25 e 0,55% de Pd. Através da análise de
regressão, utilizando o MAP como fonte, observou-se efeito quadrático (P<0,01)
para os níveis de Pd, com valores máximos de excreção de P com o nível de
0,46% de Pd na ração, e efeito linear (P<0,01) para o FMC-A.
3.2 Ensaio 2 - Desempenho, cinzas ósseas e retenção de P de frangos de
corte na fase de 1 a 21 dias de idade submetidos as rações contendo
diferentes fontes de P com dois níveis de Pd
3.2.1 Desempenho
Os resultados referentes ao desempenho de frangos de corte na fase de 1
a 21 dias, submetidos a diferentes fontes de fósforo (P), com dois níveis de
fósforo disponível (Pd), estão apresentados na Tabela 2.7.
38
Tabela 2.7. Desempenho de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias submetidos a
rações contendo diferentes fosfatos em dois níveis de Pd
Dietas Características
Fosfato Nível Pd (%)
Consumo de
Ração
1
(g/ave)
Ganho de
Peso
1
(g/ave)
Conversão
Alimentar
2
(g/g)
DFP 0,30 1183 Bc 772 Bab 1,53
0,40 1214 Ab 819 Aa 1,48
Média 1199 796 1,51 A
FMC-B 0,30 1215 Bb 746 Bc 1,63
0,40 1294 Aa 833 Aa 1,55
Média 1255 790 1,59 C
FB-A 0,30 1248 Ba 784 Ba 1,59
0,40 1293 Aa 816 Aa 1,58
Média 1271 800 1,59 C
FB-B 0,30 1180 Bc 749 Bc 1,58
0,40 1263 Aa 829 Aa 1,53
Média 1222 789 1,55 B
FB-C 0,30 1208 Bbc 760 Bbc 1,59
0,40 1274 Aa 817 Aa 1,56
Média 1241 789 1,58 BC
CV (%) 1,76 1,86 2,20
1. Desdobramento da interação: letras minúsculas diferentes dentro de cada nível de Pd (entre
fosfatos) e maiúsculas diferentes dentro de cada fosfato, na coluna, diferem estatisticamente pelo
teste de SNK (P<0,05).
2. Efeito da fonte e dos níveis: médias com letras maiúsculas na coluna diferem estatisticamente
pelo teste de SNK (P<0,01)
Houve interação significativa (P<0,05) entre os níveis e fontes de
fósforo estudados. Independentemente da fonte utilizada, os valores de consumo
de ração e ganho de peso das aves que receberam os tratamentos com 0,40%Pd
foram superiores, quando comparadas ao nível de 0,30%Pd. Dentro dos
tratamentos com 0,40% de Pd, foram verificados menores valores de consumo
de ração para as aves alimentadas com a ração contendo o DFP como fonte de P
e para o nível de 0,30%Pd, valores superiores para o FB-A.
39
Para a CA, verifica-se que apesar do menor CR da fonte DFP para o
nível de 0,40% de Pd, houve GP semelhante as demais fontes, resultando em
melhor CA. Considerando o nível de Pd de 0,40%, todos os fosfatos testados se
igualaram em GP.
Garzillo (1996) evidencia o papel do fósforo no controle da ingestão
alimentar, onde baixos níveis de fósforo reduzem o metabolismo basal,
reduzindo o apetite. Este fato também foi observado por Cortelazzi (2006), onde
encontrou efeito dos níveis de fósforo sobre o desempenho de frangos de corte
na fase de crescimento, independente da fonte de fósforo avaliada.
A maior parte do P é proveniente do fosfato de rocha segundo Barcellos
et al. (1998), e a palatabilidade do componente fosfórico adicionado à dieta está
altamente relacionado à fonte, sendo os fosfatos de origem rochosa menos
palatáveis que os de origem animal. Anzai (1998), observou média crescente de
ganho de peso ao suplementar com 0; 0,05 e 0,10% de P a partir de três
diferentes grupos de fosfato (fosfato quimicamente puro, fosfatos bicálcicos
comerciais e fosfatos de sódio).
3.2.2 Cinzas Ósseas
Os resultados de cinzas ósseas, no período de 1 a 21 dias de idade das
aves, de acordo com as diferentes fontes de P, com dois níveis de Pd, estão
apresentados nas Tabelas 2.8.
40
Tabela 2.8. Cinzas ósseas de frangos de corte de 1 a 21 dias de idade
submetidos as
rações contendo diferentes fosfatos teste em dois
níveis de Pd
1
Fosfato
% Pd
DFP FMC-B FB-A FB-B FB-C Média
0,30
53,02 55,97 55,87 54,89 53,35
54,62 B
0,40
55,97 57,68 56,75 55,87 56,97
56,65 A
Média
54,50 B 56,82 A 56,31 AB 55,38 AB 55,16 AB
55,63
CV (%) 2,20
1. Efeito do fosfato e dos níveis: médias com letras maiúsculas na coluna diferem estatisticamente
pelo teste de SNK (P<0,05)
A média geral para os fosfatos teste foi de 55,63% de cinzas na tíbia,
sendo que houve diferenças significativas (P<0,05) entre as fontes estudadas.
Maior valor de cinzas ósseas foi obtido para a fonte FMC-B, sendo superior
apenas à fonte DFP. As demais fontes estudadas apresentaram teores
semelhantes de cinzas ósseas entre si e a fonte FMC-B.
Quando comparado aos demais fosfatos, o defluorizado apresentou a
menor média, sugerindo que esta fonte não forneceu proporções adequadas de
fósforo e, provavelmente de cálcio, para uma completa mineralização óssea.
Cortelazzi (2006), ao utilizar diferentes fosfatos bicálcicos na ração de
frangos de corte, observou maiores pesos de cinzas na tíbia das aves alimentadas
com o fosfato bicálcico padrão do que as aves alimentadas com dietas contendo
fosfato bicálcico IMC, bicálcico PCS (EUA), bicálcico PCS (Brasil) e bicálcico
Serrana.
41
3.2.3 Excreção e retenção de fósforo
Os resultados dos coeficientes de retenção e excreção de fósforo para
frangos de corte aos 21 dias de idade, submetidos a diferentes fontes de P, com
dois níveis de Pd, estão apresentados nas Tabelas 2.9.
Tabela 2.9. Coeficientes de retenção (%) e excreção (g/dia) de fósforo para
frangos de corte de 1 a 21 dias submetidos as rações contendo
diferentes fontes de fósforo
Coeficiente de Retenção Aparente de Fósforo (CRAP)
1
Fonte
% Pd
FMC-B DFP FB-A FB-B FB-C Média CV
(%)
0,30 57,57 56,78 58,13 62,61 57,95 58,63 B
0,40 65,99 65,09 65,40 66,22 63,90 65,27 A
Média 61,68 b 60,93 b 61,77 b 64,41 a 60,95 b 61,95
2,30
Excreção de Pt (g/dia)
1
0,30 0,30 0,31 0,27 0,27 0,29 0,29 A
0,40 0,38 0,39 0,39 0,36 0,41 0,39 B
Média 0,34 b 0,35 b 0,33 b 0,31 a 0,35 b 0,34
4,71
1. Efeito do fosfato e dos níveis: médias com letras maiúsculas na coluna diferem estatisticamente
pelo teste de SNK (P<0,01)
A média geral observada foi de 61,95% e 0,34 g/dia, para o coeficiente
de retenção e para a excreção de P, respectivamente. Houve efeito (P<0,01) das
fontes e dos níveis de fósforo estudados. O fosfato bicálcico B foi responsável
pela maior média de retenção, com 64,41%, e menor excreção de P, com 0,31
g/dia. Ao comparar os níveis de Pd estudados (0,30 e 0,40%), pode-se observar
(P<0,01) menor excreção de P com a utilização do menor nível dietético (0,30%
de Pd).
Segundo Rosol e Capen (1997), dietas com baixo P ocasionam
alterações no metabolismo que permitem a secreção de substâncias que
42
promovem a otimização da absorção do P intestinal. A vitamina D é uma das
substâncias responsáveis que aumentam a absorção de fósforo no intestino.
Além da ação intestinal também proporciona a reabsorção de P nos túbulos
renais como forma de adaptação a escassez de P dietético. No entanto, a
absorção não depende somente da presença na dieta e sim da disponibilidade do
P ingerido.
3.3 Ensaio 3 – Biodisponibilidade relativa de fósforo de fosfatos utilizados
na alimentação de frangos de corte na fase de 1 a 21 dias de idade.
Os resultados de biodisponibilidade relativa de fósforo (BRP) entre os
fosfatos estudados utilizando a variável resposta cinzas das tíbias e ganho de
peso, estão apresentados nas Tabelas 2.10 e 2.11, respectivamente.
43
Tabela 2.10. Biodisponibilidade relativa dos fosfatos teste utilizando as cinzas
das tíbias como variável resposta
FOSFATO MONOCÁLCICO A (FMC-A) – PADRÃO
Nível de Pd
(%)
Consumo
Pd
(g/ave/dia)
Cinzas (%)
0,25 3,07 54,59
0,35 4,44 55,70
0,45 5,98 56,93
0,55 7,00 57,09
y= 52,672 + 0,665x
R
2
= 98,08%
FOSFATOS TESTE
Nível de Pd
(%)
CPd (g/ave) Cinzas (%)
- Observada
Cinzas (%)
- Estimada
Biodisponibilidade
Relativa (%)
Fosfato Monoamônio (MAP)
0,35 4,23 54,21 55,48
0,45 5,98 55,83 56,65
98,13
Fosfato Defluorizado (DFP)
0,30 3,55 53,02 55,03
0,40 4,86 55,97 55,90
98,23
Fosfato Monocálcico B (FMC-B)
0,30 3,65 55,97 55,10
0,40 5,18 57,68 56,12
102,18
Fosfato Bicálcico A (FB-A)
0,30 3,74 55,87 55,16
0,40 5,18 56,75 56,12
101,20
Fosfato Bicálcico B (FB-B)
0,30 3,54 54,89 55,03
0,40 5,05 55,87 56,03
99,73
Fosfato Bicálcico C (FB-C)
0,30 3,62 53,35 55,08
0,40 5,10 56,97 56,06
99,24
44
Tabela 2.11. Biodisponibilidade relativa dos fosfatos teste utilizando o ganho de
peso das aves como variável resposta
FOSFATO MONOCÁLCICO A (FMC-A) - PADRÃO
Nível de Pd
(%)
Consumo
Pd
(g/ave/dia)
Ganho de
Peso (g/ave)
0,25 3,07
759
0,35 4,44
812
0,45 5,98
841
y= 678,16 + 27,99x
R
2
= 97,98%
FOSFATOS TESTE
Nível de Pd
(%)
CPd (g/ave) Ganho de
Peso (g/ave)
– OBS.
Ganho de
Peso (g/ave) –
EST.
Biodisponibilidade
Relativa (%)
Fosfato Monoamônio (MAP)
0,35 4,23 782 797
0,45 5,98 830 846
98,11
Fosfato Defluorizado (DFP)
0,30 3,55 772 778
0,40 4,86 819 815
99,86
Fosfato Monocálcico B (FMC-B)
0,30 3,65 746 780
0,40 5,18 833 823
98,43
Fosfato Bicálcico A (FB-A)
0,30 3,74 784 783
0,40 5,18 816 823
99,64
Fosfato Bicálcico B (FB-B)
0,30 3,54 749 777
0,40 5,05 829 820
98,75
Fosfato Bicálcico C (FB-C)
0,30 3,62 760 779
0,40 5,10 817 821
98,54
Utilizando o FMC-A como padrão e as cinzas ósseas como variável
resposta, observaram-se maiores valores de biodisponibilidade relativa para o
FMC-B (102,18%) e menores valores para o MAP (98,13%) e DFP (98,23%).
Ao utilizar o ganho de peso das aves, pode-se observar comportamento
semelhante à utilização das cinzas ósseas como variável resposta, onde o MAP
45
também apresentou menor eficiência em disponibilizar fósforo, quando
comparado ao FMC-A (padrão).
Através do GP, os fosfatos apresentaram valores de BRP próximos entre
si, sendo um pouco inferiores ao padrão utilizado. Estes dados demonstram que
a variável cinzas ósseas apresenta maior sensibilidade de resposta quando se faz
comparação entre as fontes de P.
Fernandes et al. (1999), encontrou valores de biodisponibilidade média
de fósforo de 100,6 e 107,6% (utilizando a variável ganho de peso) e 88,3 e
93,2% (através das cinzas ósseas), para fosfatos agrícolas e fosfatos para
alimentação animal, respectivamente.
Ao avaliar a biodisponibilidade relativa de fósforo de sete fosfatos
bicálcicos comerciais, sendo cinco de origem brasileira e dois norte americanos,
Lima et al. (1997), encontraram valores de biodisponibilidade variando de 80,32
a 107,34%, através das cinzas ósseas, e de 97,07 a 110,41% utilizando o ganho
de peso como variável resposta.
As diferenças encontradas nos estudos de biodisponibilidade relativa se
devem, em grande parte, às diferenças dos padrões adotados, já que este é
considerado com biodisponibilidade 100%. As discordâncias nos valores de
biodisponibilidade entre fosfatos igualmente classificados (bicálcicos,
monocálcicos, etc), mas de marcas comerciais diferentes, demonstram a
diferenciação na origem e no processo de fabricação dos mesmos.
Os resultados de biodisponibilidade relativa para o fosfato monoamônio
discordam dos encontrados por alguns autores como Lima (1995), Veloso
(1987) e Furtado (1991), que encontraram valores superiores de
biodisponibilidade para esta fonte de fósforo, quando comparado ao fosfato
bicálcico. Os valores encontrados de biodisponibilidade do fosfato monoamônio
se devem, em parte, aos resultados de desempenho inferiores das aves que se
alimentaram desta fonte, quando comparado ao fosfato monocálcico A.
46
4. CONCLUSÃO
Todos os fosfatos avaliados demonstram resultados satisfatórios de
desempenho e mineralização óssea, desde que utilizados níveis adequados de Pd
na ração. A biodisponibilidade relativa de fósforo (BRP) dos fosfatos avaliados
apresentam valores próximos entre si, com pequenas variações, apontando
fosfatos FMC-B e MAP como responsáveis pelo maior e menor valor de BRP,
respectivamente.
47
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frangos de corte em fosfatos de cálcio puros e fosfatos comerciais em
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48
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49
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Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia, 24, Brasília, DF, 1987.
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50
CAPÍTULO III
AVALIAÇÃO DAS EXIGÊNCIAS DE Pd COM O USO DO FOSFATO
MONOAMÔNIO (MAP)
51
RESUMO
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Biodisponibilidade relativa do fósforo de
fosfatos comerciais para frangos de corte na fase inicial. In:
______Avaliação das exigências de Pd com o uso do fosfato
monoamônio (MAP). 2008, Cap. 3, p. 50-68. Dissertação (Mestrado em
Zootecnia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG.*
O experimento foi conduzido com o objetivo de avaliar a exigência de
Pd com o uso do fosfato monoamônio (MAP) como fonte de P para frangos de
corte na fase inicial de crescimento (1 a 21 dias). Foram utilizados 800 pintos de
corte machos de um dia de idade, Cobb-500, distribuídos em gaiolas metálicas.
Utilizou-se um esquema fatorial com 5 níveis de Pd (0,28; 0,34; 0,40; 0,46 e
0,52% de Pd), associados a 2 níveis de cálcio (1,00 e 0,60%), totalizando 10
tratamentos com 8 repetições cada. Avaliou-se o desempenho das aves através
do consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar (g/g); as cinzas
ósseas (%), através da análise da tíbia; retenção (%) e excreção de Pt (g/dia). As
rações foram a base de milho e farelo de soja, formuladas segundo as
recomendações nutricionais previstas na literatura nacional, com exceção para os
níveis de Ca e Pd. Ao avaliar o MAP como fonte de fósforo na alimentação de
frangos de corte, observou-se interação significativa entre os níveis de fósforo e
cálcio da dieta, para as variáveis de desempenho (P<0,01), cinzas ósseas
(P<0,01), e retenção e excreção de P (P<0,05). Pela análise de regressão,
observou-se que, utilizando o nível de 1,0% de Ca na ração, os melhores
resultados de desempenho e de cinzas ósseas foram obtidos quando utilizado o
nível de 0,42% e 0,439% de Pd, respectivamente. Observou-se maiores teores de
cinzas ósseas com o uso de 0,60% de Ca na dieta apenas com a utilização do
menor nível de P (0,28%). Houve efeito linear (P<0,05) dos níveis de Pd sobre a
excreção de P, onde os maiores níveis apresentaram maior excreção de P. Ao
utilizar o MAP como fonte de P em rações de frangos de corte na fase de
crescimento, a utilização dos níveis de 0,43% de Pd e 1,00% de Ca é suficiente
para promover resultados satisfatórios de desempenho e mineralização óssea.
__________________
*Comitê de Orientação: Antonio Gilberto Bertechini – UFLA (Orientador),
Paulo Borges Rodrigues – UFLA
52
ABSTRACT
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Relative bioavailability of phosphorous in
commercials phosphates for broilers in starter phase. In:
______Evaluated the requirements of available phosphorous with the
utilization of the monoammonium phosphate (MAP). 2008. Chapter 3,
p.50-68 (Dissertation - Master in Animal Science) – Universidade Federal
de Lavras, Lavras, MG*.
The experiment was conducted with the objective to evaluate the
phosphorous requirements (Pd) when used monoammonium phosphate (MAP)
as a phosphorous (P) source for broilers in the starter phase (1 to 21 days). Were
used 800 males at one day of age, Cobb-500, placed in metallic cages. A 5x2
factorial arrangement of treatments was used: 0.28, 0.34, 0.40, 0.46 and 0.52%
Pd; 1.00 and 0.60% Ca of diet, with eight replicate of each treatments. There
were evaluated the birds performance through the feed intake, body weight gain
and feed conversion (g/g); the bone ashes (%) through the tibia’s analysis;
retention (%) and Pt excreta (g/day). The basal diet was corn and soy bean meal
formulated as the nutritional recommendation in the national literature,
exception for the Ca and Pd levels. When the MAP was evaluated as a source of
phosphorus, was observed significant interaction between the phosphorus and
calcium levels from the diet, in the performances traits (p<0.01), bone ashes
(p<0.01) and retention and P expelling (p<0.05). In the regression analysis, was
observed that utilizing the level of 1.0% of Ca in the diet, the best results of
performance and bone ashes were founded when the levels of 0.42% and
0.439% of Pd were used, respectively. Better contents of bone ashes were
observed with the use of 0.60% of Ca on the diet only when the lowest level of P
(0.28%) was used. There was a increase linear effect (p<0.05) of the levels of Pd
over the P excreta. When the MAP was utilized as a source of P in the broilers
diet in the starter phase, the use of the 0.43% level of Pd and 1.00% level of Ca
results better in performance and bone mineralization.
__________________
*Guidance Committee: Antonio Gilberto Bertechini – UFLA (Adviser), Paulo
Borges Rodrigues – UFLA
53
1 INTRODUÇÃO
O fósforo (P) é responsável por uma parcela significativa no custo da
suplementação, estando entre os ingredientes suplementados de maior custo nas
rações das aves. O elevado número de pesquisas relacionadas ao P não se deve
apenas ao seu aspecto econômico, mas também pela importância ambiental, já
que este mineral é eliminado em grandes quantidades no ambiente.
O fosfato monoamônio (MAP) é uma fonte de P obtida através do
tratamento da amônia com o ácido fosfórico desfluorizado ou parcialmente
desfluorizado, devendo apresentar-se na forma granulada, para evitar
empedramento e ou reação do produto com outros componentes do alimento
(Butolo, 2002). Ao contrário dos fosfatos comumente utilizados na alimentação
de frangos de corte, o MAP é caracterizado por não fornecer Ca às dietas,
implicando no aumento do nível de inclusão de calcário nas rações de frangos de
corte em que se utiliza o MAP como fonte de fósforo.
Assim, o presente trabalho foi conduzido para avaliar as exigências de
Pd na fase de crescimento de frangos de corte (1 a 21 dias de idade) com o uso
do MAP como fonte de fósforo com dois níveis de cálcio na ração.
54
2 MATERIAL E MÉTODOS
2.1 Local e período experimental
O experimento foi conduzido no Centro de Pesquisa em Tecnologia
Avícola (CPTA), localizado na BR-265, Km 144, na cidade de Lavras-MG, no
período de 02/03/2007 a 25/03/2007.
O município de Lavras localiza-se na região sul do estado de Minas
Gerais, a uma altitude de 910 metros, tendo como coordenadas geográficas
21º14’ de latitude sul e 45º de longitude oeste de Greenwich (Brasil, 1992).
2.2 Animais e instalação
Foram utilizados 800 pintos de corte machos de um dia de idade, da
linhagem Cobb-500, com peso médio de 42,0g, distribuídos em gaiolas de arame
galvanizado. Os bebedouros utilizados foram do “tipo copo” com copo coletor e
comedouro individual de calha com borda para evitar desperdício.
2.3 Delineamento, tratamentos e manejo experimental
Utilizou-se um delineamento experimental inteiramente casualizado, em
esquema fatorial (5x2), totalizando 10 tratamentos, com oito repetições de 10
aves por unidade experimental. Foram estudados cinco níveis de fósforo
disponível (Pd): 0,28; 0,34; 0,40; 0,46 e 0,52% e dois níveis de Ca: 0,60 e
1,00%, utilizando o fosfato monoamônio (MAP) como fonte de fósforo.
As rações experimentais (Tabelas 3.1 e 3.2) foram à base de milho e
farelo de soja, formuladas de acordo com as recomendações de Rostagno et al.
(2005) para a fase de 1 a 21 dias de idade das aves, com exceção dos níveis de
Ca e Pd.
55
Os tratamentos foram sorteados para cada parcela experimental e as
rações fornecidas duas vezes ao dia. A água foi fornecida à vontade, em todo o
período experimental.
A pesagem das aves e o controle do consumo de ração foram realizados
no início e final do ensaio de desempenho (1º e 19º dia), com os dados anotados
em fichas apropriadas. Ao final do período experimental (23º dia), foram
abatidas duas aves por parcela, sendo retiradas as tíbias para posterior análise de
cinzas ósseas.
As temperaturas (máxima e mínima) foram anotadas diariamente às 16
horas, por meio de um termômetro localizado na parte central do galpão, sendo
encontradas as médias máxima e mínima de 29,5 e 22,5 ºC, respectivamente. O
programa de iluminação adotado foi o de 24 horas de luz constante.
56
Tabela 3.1. Composição percentual e níveis nutricionais calculados das rações
experimentais
Rações (0,60% Ca)
Ingredientes
% Pd 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52
Milho 53,71
Farelo de Soja 37,10
Óleo de Soja 3,95
MAP 0,73 0,98 1,24 1,50 1,75
Calcário Calcítico 1,22
Sal 0,46
Suplemento Mineral
1
0,10
Suplemento Vitamínico
2
0,10
DL-Metionina 99% 0,26
L-Lisina – 78% 0,09
L-Treonina – 98% 0,02
Anticoccidiano
3
0,04
Antibiótico
4
0,03
Cloreto de Colina – 70% 0,06
Caulim 2,13 1,87 1,61 1,36 1,10
Total (kg)
100 100 100 100 100
Composição Calculada
Energia Metabolizável
(kcal/kg)
3000
Proteína Bruta (%) 21,5
Cálcio (%) 0,60
Fósforo Disponível (%) 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52
Lisina dig. (%) 1,13
Metionina dig (%) 0,55
Metionina + Cistina dig (%) 0,84
Sódio (%) 0,20
1
. Fornecimento por kg de ração: 60 mg Zn; 30 mg Fe; 9 mg Cu; 60 mg Mn; 1,0 mg I.
2
. Fornecimento por kg de ração12.000 UI vit. A; 2.200 UI vit D3; 30 mg vit. E; 2,5 mg Vit. K3;
2,2 mg vit.B1; 6 mg vit. B2; 3,3 mg vit. B6; 16 µg vit. B12; 0,11mg biotina; 1,0 mg ácido fólico;
13,0 mg ácido pantotênico; 53 mg nicotinamida; 120 mg antioxidante BHT.
3
. Maduramicina (10g/kg produto)
4
. Bacitracina de Zinco (10%)
57
Tabela 3.2. Composição percentual e níveis nutricionais calculados das rações
experimentais
Rações (1,00% Ca)
Ingredientes
% Pd 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52
Milho 53,71
Farelo de Soja 37,10
Óleo de Soja 3,95
MAP 0,73 0,98 1,24 1,50 1,75
Calcário Calcítico 2,23
Sal 0,46
Suplemento Mineral
1
0,10
Suplemento Vitamínico
2
0,10
DL-Metionina 99% 0,26
L-Lisina – 78% 0,09
L-Treonina – 98% 0,02
Anticoccidiano
3
0,04
Antibiótico
4
0,03
Cloreto de Colina – 70% 0,06
Caulim 1,11 0,85 0,60 0,34 0,09
Total (kg)
100 100 100 100 100
Composição Calculada
Energia Metabolizável
(kcal/kg)
3000
Proteína Bruta (%) 21,5
Cálcio (%) 1,00
Fósforo Disponível (%) 0,28 0,34 0,40 0,46 0,52
Lisina dig. (%) 1,13
Metionina dig. (%) 0,55
Metionina + Cistina dig. (%) 0,84
Sódio (%) 0,20
1
. Fornecimento por kg de ração: 60 mg Zn; 30 mg Fe; 9 mg Cu; 60 mg Mn; 1,0 mg I.
2
. Fornecimento por kg de ração12.000 UI vit. A; 2.200 UI vit D3; 30 mg vit. E; 2,5 mg Vit. K3;
2,2 mg vit.B1; 6 mg vit. B2; 3,3 mg vit. B6; 16 µg vit. B12; 0,11mg biotina; 1,0 mg ácido fólico;
13,0 mg ácido pantotênico; 53 mg nicotinamida; 120 mg antioxidante BHT.
3
. Maduramicina (10g/kg produto)
4
. Bacitracina de Zinco (10%)
58
2.3 Ensaio metabólico
Para a determinação do balanço de cálcio e fósforo, foi conduzido um
ensaio metabólico, durante 3 dias (20º ao 22º dia de idade das aves), utilizando-
se método tradicional de coleta total de excretas. Para o início do ensaio de
metabolismo, foram realizadas as pesagens das aves e da ração fornecida. A
ração foi então marcada com óxido férrico para sinalizar o início da coleta.
Foram realizadas 2 coletas diárias, sendo uma às 8:00 e outra às 15:00 horas,
evitando-se assim, o início de processo fermentativo nas excretas. Durante a
coleta, foram retirados resíduos de ração e penas. As excretas foram
acondicionadas em sacos plásticos, identificadas e congeladas.
2.4 Variáveis analisadas
2.4.1 Desempenho
Foram avaliadas as características de ganho de peso, consumo de ração e
conversão alimentar das aves, no período de 1 a 19 dias de idade.
2.4.2 Cinzas Ósseas
As análises foram realizadas no Laboratório de Pesquisa Animal do
DZO (UFLA). Para determinação das cinzas ósseas, foram retirados os resíduos
da carne e as tíbias foram secas em estufa a 100ºC por, aproximadamente, 2
horas. Em seguida, foram colocadas em recipiente fechado contendo éter etílico,
para serem desengorduradas. Após 2 dias, os ossos foram lavados com éter por
12 horas, secos em estufa a 105ºC e pesados, com o auxílio de balança de
precisão (0,0001g), para determinação da matéria seca desengordurada, sendo
posteriormente incinerados a uma temperatura de 550ºC por, aproximadamente,
8 horas obtendo, dessa forma, as cinzas na matéria seca desengordurada.
59
2.4.3 Balanço de fósforo
As análises de fósforo foram realizadas no Laboratório de Pesquisa
Animal do DZO-UFLA. As amostras foram descongeladas, homogeneizadas,
pré-secas, queimadas à 550ºC e solubilizadas, sendo determinados os
coeficientes de retenção de fósforo (CRP) e excreção de P das aves.
As análises de fósforo das excretas foram realizadas segundo o método
da AOAC (1990), através da ‘colorimetria’, com a leitura realizada em
espectofotômetro a 400 nm.
2.5 Análise estatística
As análises estatísticas foram realizadas através do software Sistema de
Análises de Variância para dados balanceados (SISVAR), descrito por Ferreira
(2000), utilizando-se a análise de regressão para os níveis de fósforo utilizados e
teste F para os níveis de cálcio, ao nível de 5% de probabilidade.
O modelo estatístico adotado no experimento está apresentado a seguir:
Yijk = µ + Fi + Nj + (FN)ijk + Eijk
Onde:
Yijk = Valor observado na parcela Y na repetição j, quando submetido ao nível i
de cálcio, no nível k de fósforo;
µ = Média geral do experimento;
Fi = Efeito do nível i de cálcio;
Nj = Efeito do nível k de fósforo;
(FN)ijk = Interação do nível i de cálcio e nível k de fósforo;
Eijk = Erro associado a cada observação.
60
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Desempenho
Os resultados de desempenho das aves, de 1 a 19 dias de idade,
encontram-se na Tabela 3.3.
Tabela 3.3 Desempenho de frangos de corte machos na fase de 1 a 19 dias
submetidos a ração contendo diferentes níveis de cálcio e níveis
crescentes de Pd.
Consumo de Ração
1
Nível de Pd (%) Nível de
Ca (%)
0,28 0,34 0,40 0,46 0,52 Média CV (%)
0,60 926 A 941 A 916 B 915 B 902 A 920
1,00 855 B 937 A 946 A 946 A 907 A 918
2,59
Média 891 939 931 931 905 919
Ganho de Peso
1
0,60 697 A 698 A 672 B 682 B 653 B 680
1,00 631 B 684 A 717 A 706 A 681 A 684
2,73
Média 664 691 695 694 667 682
Conversão Alimentar
1
0,60 1,33 A 1,35 A 1,36 B 1,34 A 1,38 B 1,35
1,00 1,36 A 1,37 A 1,32 A 1,34 A 1,33 A 1,35
2,47
Média 1,35 1,36 1,34 1,34 1,36 1,35
1
. Interação significativa: letras maiúsculas com médias diferentes na coluna, diferem
estatisticamente pelo teste de F
Desdobramento de Nível de Pd dentro de cada nível de Ca (P<0,05):
0,6% de Ca: CR=969,11 – 123,20x.:R
2
=65,24%; GP=749,94 – 173,33x .:R
2
=77,09%; CA=1,28 +
0,18x .:R
2
=62,22%
1,00% de Ca: CR=85,23 + 4154,36x – 4956,20x
2
.:R
2
=95,88%; GP=1,74 + 3348,90x – 3932,29x
2
.:R
2
=98,98%.
61
Houve interação significativa (P<0,05) dos níveis de cálcio e fósforo
para as variáveis de desempenho de frangos de corte machos. Pela análise de
regressão, quando da utilização de 1,00% de cálcio na ração, pode-se observar
maiores valores de consumo de ração e de ganho de peso, com os níveis de
0,419 e 0,426% de Pd, respectivamente. Ao utilizar o fosfato bicálcico como
fonte de fósforo, Runho et al. (2001) sugeriram o valor de 0,455% de Pd para
frangos de corte de 1 a 21 dias de idade. Segundo Rostagno (2005), a exigência
nutricional de fósforo disponível para frangos de corte é de 0,466% Pd de 1 a 7
dias e de 0,439% Pd de 8 a 21 dias de idade. Os valores de Pd encontrados na
literatura são obtidos utilizando, normalmente, o fosfato bicálcico como fonte de
fósforo.
Houve efeito linear (P<0,05) dos níveis de Pd para os tratamentos com
0,6% de Ca. O desdobramento dos níveis de Ca dentro de cada nível de Pd
demonstrou resultados superiores de desempenho para o menor nível de Ca
apenas no menor nível de P, havendo inversão do comportamento com o
aumento do Pd na ração, onde maiores valores puderam ser observados com o
uso de 1,00% de Ca na ração. Estes resultados demonstram o efeito da adição
desses minerais na dieta sobre a manutenção do equilíbrio no organismo através
da relação Ca e P. Estes minerais estão intimamente associados no metabolismo
animal, muitas vezes combinados entre si, de modo que a carência de um deles
na dieta limita o desempenho das aves (Macari et al., 2002).
Shafey e McDonald et al. (1991) constataram que o excesso de fósforo e
cálcio na dieta pode reduzir o desempenho das aves, através da diminuição na
digestibilidade de nutrientes, em função da queda da absorção dos mesmos e da
permeabilidade da parede intestinal. Além disso, o excesso de cálcio e fósforo na
dieta pode resultar em redução na disponibilidade desses minerais pela formação
de fosfatos de cálcio, insolúvel no trato digestível, o que, conseqüentemente,
reduz a absorção de ambos.
62
3.2 Cinzas ósseas
Comparando-se as médias dos tratamentos, os resultados mostraram
interação significativa (P<0,01) dos níveis de Ca e Pd, utilizando o MAP como
fonte de P, sobre os teores de cinzas ósseas nas tíbias de frangos de corte machos
aos 21 dias de idade (Tabela 3.4).
Pode-se observar que, ao utilizar o nível de 1,00% de Ca, houve efeito
quadrático (P<0,01) dos níveis de Pd, indicando o valor de 0,439% de Pd como
responsável pelos maiores teores de cinzas ósseas nas tíbias.
Ao comparar os níveis de cálcio (0,60 e 1,00%) dentro de um mesmo
nível de Pd, pode-se observar maiores valores de cinzas para o menor nível de
cálcio (0,60%) apenas para os tratamentos com nível inferior de Pd (0,28%).
Estes resultados de cinzas ósseas estão de acordo com os obtidos no ensaio de
desempenho, onde houve melhores resultados ao utilizar o nível de 1,00% de Ca
nos maiores níveis de Pd. Porém, foi observado maior ganho de peso das aves
submetidas as rações com 0,60% de Ca com o menor nível de Pd (0,28%).
Tabela 3.4 Valores de cinzas ósseas das tíbias de frangos de corte machos aos
21 dias de idade, alimentados com rações contendo níveis
crescentes de Pd e diferentes níveis de Ca
Nível de Pd (%) Nível de
Ca (%)
0,28 0,34 0,40 0,46 0,52 Média
0,60 50,35 A 50,30 B 50,90 B 50,61 B 49,85 B 50,40
1,00 48,69 B 52,05 A 52,84 A 52,10 A 52,33 A 51,60
Média 49,52 51,18 51,87 51,36 51,09 51,00
CV (%) 2,42
1
. Interação significativa: letras maiúsculas com médias diferentes na coluna, diferem
estatisticamente pelo teste de F
Desdobramento de Nível de Pd dentro de cada nível de 1,00 % de Ca (P<0,01): 23,05+136,14x–
154,91x
2
.:R
2
=88,44%.
63
Uma relação linear entre a concentração de fósforo na dieta de aves e
valores de mineralização óssea puderam ser observados por Cortelazzi (2006),
através do aumento de 36% nas cinzas das tíbias de frangos de corte na fase de
crescimento com a adição de 0,16% de P em relação à suplementação de 0,08%
de P à dieta.
Cinzas ósseas tem sido o método mais utilizado para a determinação da
disponibilidade biológica de fósforo em aves (Waldroup, 1996). O método,
apesar de ser dispendioso em relação a necessidade de tempo e mão de obra, é
um dos mais precisos para esta finalidade (Cortelazzi, 2006)
3.3 Retenção e excreção de fósforo
Os resultados de retenção e excreção de fósforo por frangos de corte
machos, submetidos as rações contendo diferentes níveis de Pd em dois níveis
de Ca, estão apresentados na Tabela 3.5.
Tabela 3.5 Coeficientes de retenção (%) e excreção (g/dia) de fósforo para
frangos de corte de 1 a 21 dias submetidos as rações contendo
níveis crescentes de Pd e diferentes níveis de Ca
Coeficiente de Retenção de Fósforo (CRP)1
Nível de Pd (%) Nível de
Ca (%)
0,28 0,34 0,40 0,46 0,52 Média CV(%)
0,60 55,99B 53,53B 52,54A 52,76A 53,67A 53,70
1,00 66,05A 60,53A 53,15A 49,37A 46,70B 55,16
5,79
Média 61,02 57,03 52,85 51,07 50,19 54,43
Excreção de Pt (g/dia)
1
0,60 0,24B 0,28B 0,30A 0,31A 0,33A 0,29
1,00 0,18A 0,24A 0,30A 0,35B 0,41B 0,30
7,63
Média 0,21 0,26 0,30 0,33 0,37 0,29
1. Interação significativa: Desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de P: letras
maiúsculas com médias diferentes na coluna, diferem estatisticamente pelo teste F
Desdobramento de níveis de P dentro de cada nível de Ca (P<0,05):
0,60% Ca: Excr. Pt = 0,14 + 0,38x.:R
2
=92,85%
1,0% Ca: CRP= 88,39 – 83,08x.: R
2
= 96,89%; Excr. Pt= -0,093 + 0,967x .: R
2
= 99,90%
64
Na avaliação dos tratamentos, observou-se que houve interação
significativa (P<0,01) dos níveis de Ca e Pd avaliados, para a excreção de Pt
(g/dia) e para os coeficientes de retenção de P (%). Maiores coeficientes de
retenção de fósforo (CRP) foram encontrados para o nível de 1,0% de Ca, com a
utilização de níveis menores de Pd na ração (0,28 e 0,34%). Para o menor nível
de Ca utilizado (0,6%), valores superiores de CRP foram obtidos para o
tratamento com 0,52% de Pd. Ao utilizar o nível de 1,0% de Ca na dieta,
observou-se uma regressão linear (P<0,05) dos níveis de Pd avaliados, onde o
menor nível de Pd (0,28%), foi responsável pelo maior CRP (66,05%).
40
45
50
55
60
65
70
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
%Pd
CRP
0.60% Ca
1.00% Ca
Figura 3.1. Coeficiente de retenção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de
idade submetidos às rações com níveis crescentes de Pd e diferentes
níveis de Ca.
1,0% Ca: CRP= 88,39 – 83,08x
R
2
= 96,89%;
65
0.15
0.2
0.25
0.3
0.35
0.4
0.45
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
%Pd
Excreção P (g/dia)
0.60%Ca
1.00%Ca
Figura 3.2. Excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de idade submetidos
as rações com níveis crescentes de Pd e diferentes níveis de Ca.
A utilização de menores níveis de Pd, com as dietas contendo 1,0% de
Ca, foi responsável por menores excreções de Pt. Os resultados apresentaram
comportamento contrário ao utilizar o nível de 0,6% de Ca, onde pôde-se
observar uma menor excreção de Pt para o maior nível de Pd (0,52%). A análise
de regressão indicou efeito linear dos níveis de Pd, onde, independentemente do
teor de Ca utilizado na ração, a utilização de menores níveis de P foi responsável
pela menor excreção do mesmo.
Os resultados obtidos demonstraram que, ao utilizar níveis de Pd
próximos aos recomendados pela literatura (0,40 e 0,46%), os níveis de cálcio
estudados não influenciaram a retenção de P de frangos de corte aos 21 dias de
idade. Da mesma forma, não houve diferença entre os níveis de cálcio sobre a
excreção de P para o nível de 0,40% de Pd.
Ao avaliar o efeito da restrição de Ca e P em frangos de corte de 1 a 18
dias, Yan et al. (2005), observaram maior absorção para as aves que receberam
dietas com níveis inferiores destes minerais (0,30 % Pd e 0,60% Ca),
demonstrando a capacidade adaptativa das aves quando expostas a situações de
restrição de nutrientes, através do aumento da taxa de absorção e eficiência de
utilização, com queda na excreção dos nutrientes.
1,00%Ca: = -0,093 + 0,967x .: R
2
= 99,90%
0,60% Ca: 0,14 + 0,38x.:R
2
=92,85%
66
CONCLUSÃO
Utilizando o MAP como fonte suplementar de fósforo e o nível de
1,00% de Ca, o nível ideal de Pd das rações de frangos de corte na fase de 1 a 21
dias de idade das aves é de 0,43%, otimizando as características de desempenho
e favorecendo a mineralização óssea.
67
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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methods of analysis. 15. ed. Washington D.C., 1990. 1141 p.
BRASIL. Ministério da Agricultura e Reforma Agraria. Normais
climatologicas: 1961 - 1990. Brasilia: MARA, 1992. 84 p.
CORTELAZZI, C.Q.L. Fósforo disponível para frangos de corte em fosfatos
para alimentação animal. 2006.62 p. Dissertação (Mestrado em Medicina
Veterinária) – Universidade de São Paulo, Pirassununga, SP.
FERREIRA, D. F. Sistema de análises de variância para dados balanceados.
Lavras: UFLA, 2000. (SISVAR 4. 1. – pacote computacional).
MACARI, M.; FURLAN, R.L.; GONZALES, L. Fisiologia aviária aplicada a
frangos de corte. Jaboticabal, FUNEP/UNESP, 2002. 375 p.
ROSTAGNO, H.S.; ALBINO, L.F.T.; DONZELE, J.L.; GOMES, P.C.;
OLIVEIRA, R.F.; LOPES, D.C.; FERREIRA, A.S.; BARRETO, S.L.T. Tabelas
Brasileiras para Aves e Suínos. Composição de alimentos e exigências
nutricionais. Viçosa, MG, UFV, 2005, 186p.
RUNHO, R.C.; GOMES, P.C.; ROSTAGNO, H.S.; ALBINO, L.F.T.; LOPES,
P.S.; POZZA, P.C. Exigência de fósforo disponível para frangos de corte
machos e fêmeas de 1 a 21 dias de idade. Revista Brasileira de Zootecnia.
v.30, n.1. Viçosa, 2001.
SHAFEY, T.M., McDONALD M.W., DINGLE J.G. 1991. Effects of dietary
calcium and avaliable phosphorus concentration on digesta ph and on the
avaliable of calcium, iron, magnesium and zinc from the intestinal contents of
meat chickens. Br. Poult. Sci., 32(1):185-194.
WALDROUP, P.W. Bioassays remain necessary to estimate phosphorous,
calcium bioavailability. Feedstuffs, n. 4, p.13-23, 1996.
68
Yan, F.; Angel, R.; Ashwell, C.; Mitchell, A.; Christman, M. Evaluation of the
Broiler’s Ability to Adapt to an Early Moderate Deficiency of Phosphorus and
Calcium. Poultry Science, 2005. Vol. 84, p. 1232-1241.
69
ANEXO
Página
TABELA 1
Resumo da Análise de Variância do CR de frangos de corte de 1 a 21 dias,
alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de
Pd.......................................................................................................................71
TABELA 1.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................71
TABELA 1.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................71
TABELA 2
Resumo da Análise de Variância do GP de frangos de corte de 1 a 21 dias,
alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd........................71
TABELA 2.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................72
TABELA 2.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................72
TABELA 3
Resumo da Análise de Variância da CA de frangos de corte de 1 a 21 dias,
alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd........................72
TABELA 3.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................72
TABELA 3.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................72
TABELA 4
Análise de Variância do CR de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados
com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd.......................................................73
TABELA 4.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................73
TABELA 4.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................73
TABELA 5
Análise de Variância do GP de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados
com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd.......................................................73
TABELA 5.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................74
TABELA 5.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................74
TABELA 6
Análise de Variância da CA de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados
com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd.......................................................74
TABELA 7
Análise de Variância das cinzas ósseas de frangos de corte aos 21 dias de idade,
alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd........................74
TABELA 7.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................75
TABELA 7.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................75
TABELA 8
Análise de Variância das cinzas ósseas de frangos de corte aos 21 dias de idade,
alimentados com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd...................................75
TABELA 9
Análise de Variância do coeficiente de retenção de fósforo de frangos de corte
aos 21 dias de idade, alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis
de Pd...................................................................................................................75
TABELA 9.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................76
TABELA 9.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................76
TABELA 10
Análise de Variância da excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de
idade, alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd.............76
TABELA 10.A
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato.....................76
TABELA 10.B
Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd.....................76
TABELA 11
Análise de Variância do coeficiente de retenção de frangos de corte aos 21 dias
de idade, alimentados com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd...................77
TABELA 12
Análise de Variância da excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de
idade, alimentados com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd........................77
TABELA 13
Análise de Variância do CR de frangos de corte de 1 a 19 dias de idade,
submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP
como fonte de P..................................................................................................77
70
TABELA 13.A
Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd.............78
TABELA 13.B
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca.............78
TABELA 14
Análise de Variância do GP de frangos de corte de 1 a 19 dias de idade,
submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP
como fonte de P..................................................................................................78
TABELA 14.A
Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd.............78
TABELA 14.B
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca.............78
TABELA 15
Análise de Variância da CA de frangos de corte de 1 a 19 dias de idade,
submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP
como fonte de P..................................................................................................79
TABELA 15.A
Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd.............79
TABELA 15.B
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca.............79
TABELA 16
Análise de Variância das cinzas ósseas de frangos de corte aos 21 dias de idade,
submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP
como fonte de P..................................................................................................79
TABELA 16.A
Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd.............80
TABELA 16.B
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca.............79
TABELA 17
Análise de Variância do coeficiente de retenção de P de frangos de corte aos 21
dias de idade, submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd,
utilizando o MAP como fonte de P....................................................................80
TABELA 17.A
Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd.............80
TABELA 17.B
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca.............81
TABELA 18
Análise de Variância da excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de
idade, submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o
MAP como fonte de P........................................................................................81
TABELA 18.A
Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd.............81
TABELA 18.B
Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca.............81
71
Tabela 1 Análise de Variância do CR de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com as
fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL 3 61203.599706 20401.199902 43.455 0.0000
FOSFATO 1 90609.761252 90609.761252 193.001 0.0000
NIVEL*FOSFATO 3 12757.544606 4252.514869 9.058 0.0001
erro 40 18779.101983 469.477550
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 47 183350.007548
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.76
Média geral: 1230.7060417 Número de observações: 48
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 1.A Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL /1 3 42514.341400 14171.447133 30.186 0.0000
NIVEL /2 3 31446.802912 10482.267637 22.328 0.0000
Resíduo 40 18779.101983 469.477550
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 1.B Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO /1 1 11625.810008 11625.810008 24.763 0.0000
FOSFATO /2 1 10241.610408 10241.610408 21.815 0.0000
FOSFATO /3 1 22583.628033 22583.628033 48.104 0.0000
FOSFATO /4 1 58916.257408 58916.257408 125.493 0.0000
Resíduo 40 18779.101983 469.477550
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 2 Análise de Variância do GP de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com as
fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL 3 64503.181842 21501.060614 153.665 0.0000
FOSFATO 1 24807.522675 24807.522675 177.296 0.0000
NIVEL*FOSFATO 3 13017.000842 4339.000281 31.010 0.0000
erro 40 5596.875233 139.921881
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 47 107924.580592
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.51
Média geral: 783.3220833 Número de observações: 48
--------------------------------------------------------------------------------
72
Tabela 2.A Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL /1 3 56403.071667 18801.023889 134.368 0.0000
NIVEL /2 3 21117.111017 7039.037006 50.307 0.0000
Resíduo 40 5596.875233 139.921881
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 2.B Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO /1 1 4867.838008 4867.838008 34.790 0.0000
FOSFATO /2 1 2828.391075 2828.391075 20.214 0.0001
FOSFATO /3 1 383.748300 383.748300 2.743 0.1055
FOSFATO /4 1 29744.546133 29744.546133 212.580 0.0000
Resíduo 40 5596.875233 139.921881
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 3 Análise de Variância da CA de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com as
fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL 3 0.044956 0.014985 14.232 0.0000
FOSFATO 1 0.003169 0.003169 3.009 0.0905
NIVEL*FOSFATO 3 0.018790 0.006263 5.948 0.0019
erro 40 0.042117 0.001053
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 47 0.109031
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.06
Média geral: 1.5731250 Número de observações: 48
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 3.A Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL /1 3 0.052500 0.017500 16.620 0.0000
NIVEL /2 3 0.011246 0.003749 3.560 0.0221
Resíduo 40 0.042117 0.001053
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 3.B Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO /1 1 0.000133 0.000133 0.127 0.7238
FOSFATO /2 1 0.000408 0.000408 0.388 0.5370
FOSFATO /3 1 0.020008 0.020008 19.003 0.0001
FOSFATO /4 1 0.001408 0.001408 1.338 0.2543
Resíduo 40 0.042117 0.001053
--------------------------------------------------------------------------------
73
Tabela 4 Análise de Variância do CR de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com
diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL 1 55248.534602 55248.534602 116.865 0.0000
FOSFATO 4 37608.701643 9402.175411 19.888 0.0000
NIVEL*FOSFATO 4 5858.219690 1464.554922 3.098 0.0235
erro 50 23637.737483 472.754750
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 59 122353.193418
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.76
Média geral: 1237.3238333 Número de observações: 60
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 4.A Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL /1 1 13123.498800 13123.498800 27.760 0.0000
NIVEL /2 1 2850.850133 2850.850133 6.030 0.0176
NIVEL /3 1 6179.394675 6179.394675 13.071 0.0007
NIVEL /4 1 18493.815675 18493.815675 39.119 0.0000
NIVEL /5 1 20459.195008 20459.195008 43.277 0.0000
Resíduo 50 23637.737483 472.754750
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 4.B Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO /1 4 18021.144887 4505.286222 9.530 0.0000
FOSFATO /2 4 25445.776447 6361.444112 13.456 0.0000
Resíduo 50 23637.737483 472.754750
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 5 Análise de Variância do GP de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com
diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL 1 55012.704000 55012.704000 251.990 0.0000
FOSFATO 4 1213.256840 303.314210 1.389 0.2511
NIVEL*FOSFATO 4 6054.816800 1513.704200 6.934 0.0002
erro 50 10915.665133 218.313303
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 59 73196.442773
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.86
Média geral: 792.6293333 Número de observações: 60
--------------------------------------------------------------------------------
74
Tabela 5.A Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL /1 1 9835.550208 9835.550208 45.052 0.0000
NIVEL /2 1 6614.316075 6614.316075 30.297 0.0000
NIVEL /3 1 3170.700300 3170.700300 14.524 0.0004
NIVEL /4 1 22482.229008 22482.229008 102.981 0.0000
NIVEL /5 1 18964.725208 18964.725208 86.869 0.0000
Resíduo 50 10915.665133 218.313303
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 5.B Análise do desdobramento de fosfato dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO /1 4 5954.973087 1488.743272 6.819 0.0002
FOSFATO /2 4 1313.100553 328.275138 1.504 0.2145
Resíduo 50 10915.665133 218.313303
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 6 Análise de Variância da CA de frangos de corte de 1 a 21 dias, alimentados com
diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NIVEL 1 0.027735 0.027735 23.484 0.0000
FOSFATO 4 0.056600 0.014150 11.981 0.0000
NIVEL*FOSFATO 4 0.007140 0.001785 1.511 0.2131
erro 50 0.059050 0.001181
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 59 0.150525
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.20
Média geral: 1.5625000 Número de observações: 60
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 7 Análise de Variância das cinzas ósseas de frangos de corte aos 21 dias de idade,
alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO 1 1120879.687500 1120879.687500 68.811 0.0000
FÀSFORO 3 870660.729167 290220.243056 17.817 0.0000
FOSFATO*FÀSFORO 3 425951.895833 141983.965278 8.716 0.0001
erro 40 651572.500000 16289.312500
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 47 3069064.812500
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.34
Média geral: 5455.0625000 Número de observações: 48
--------------------------------------------------------------------------------
75
Tabela 7.A Análise do desdobramento do fosfato dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FOSFATO /1 1 452020.083333 452020.083333 27.749 0.0000
FOSFATO /2 1 67650.083333 67650.083333 4.153 0.0482
FOSFATO /3 1 35861.333333 35861.333333 2.202 0.1457
FOSFATO /4 1 991300.083333 991300.083333 60.856 0.0000
Resíduo 40 651572.500000 16289.312500
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 7.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fosfato
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FÀSFORO /1 3 1049399.166667 349799.722222 21.474 0.0000
FÀSFORO /2 3 247213.458333 82404.486111 5.059 0.0045
Resíduo 40 651572.500000 16289.312500
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 8 Análise de Variância das cinzas ósseas de frangos de corte aos 21 dias de idade,
alimentados com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE 4 806170.100000 201542.525000 8.748 0.0000
NÖVEL 1 218044.816667 218044.816667 9.464 0.0034
FONTE*NÖVEL 4 120479.433333 30119.858333 1.307 0.2801
erro 50 1151975.833333 23039.516667
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 59 2296670.183333
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.74
Média geral: 5533.2166667 Número de observações: 60
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 9 Análise de Variância do coeficiente de retenção de fósforo de frangos de corte aos 21
dias de idade, alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE 1 193.517604 193.517604 73.453 0.0000
NÖVEL 3 449.273213 149.757738 56.843 0.0000
FONTE*NÖVEL 3 236.596879 78.865626 29.935 0.0000
erro 16 42.153000 2.634563
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 23 921.540696
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.98
Média geral: 54.5070833 Número de observações: 24
--------------------------------------------------------------------------------
76
Tabela 9.A Análise do desdobramento da fonte de P (fosfato) dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE /1 1 116.512267 116.512267 44.225 0.0000
FONTE /2 1 0.048600 0.048600 0.018 0.8937
FONTE /3 1 0.205350 0.205350 0.078 0.7837
FONTE /4 1 313.348267 313.348267 118.937 0.0000
Resíduo 16 42.153000 2.634563
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 9.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fonte de P (fosfato)
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL /1 3 309.416425 103.138808 39.148 0.0000
NÖVEL /2 3 376.453667 125.484556 47.630 0.0000
Resíduo 16 42.153000 2.634563
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 10 Análise de Variância da excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de idade,
alimentados com as fontes MAP e FMC-A com 4 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE 1 0.026004 0.026004 54.270 0.0000
NÖVEL 3 0.147479 0.049160 102.594 0.0000
FONTE*NÖVEL 3 0.014813 0.004938 10.304 0.0005
erro 16 0.007667 0.000479
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 23 0.195963
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.98
Média geral: 0.3662500 Número de observações: 24
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 10.A Análise do desdobramento da fonte de P dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE /1 1 0.008067 0.008067 16.835 0.0008
FONTE /2 1 0.001667 0.001667 3.478 0.0806
FONTE /3 1 0.000267 0.000267 0.557 0.4665
FONTE /4 1 0.030817 0.030817 64.313 0.0000
Resíduo 16 0.007667 0.000479
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 10.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada fonte de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL /1 3 0.084358 0.028119 58.684 0.0000
NÖVEL /2 3 0.077933 0.025978 54.214 0.0000
Resíduo 16 0.007667 0.000479
--------------------------------------------------------------------------------
77
Tabela 11 Análise de Variância do coeficiente de retenção de frangos de corte aos 21 dias de
idade, alimentados com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE 4 49.292387 12.323097 6.052 0.0023
NÖVEL 1 330.605603 330.605603 162.359 0.0000
FONTE*NÖVEL 4 22.088213 5.522053 2.712 0.0593
erro 20 40.725133 2.036257
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 29 442.711337
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.30
Média geral: 61.9476667 Número de observações: 30
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 12 Análise de Variância da excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de idade,
alimentados com diferentes fosfatos com 2 níveis de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
FONTE 4 0.006080 0.001520 6.000 0.0024
NÖVEL 1 0.075000 0.075000 296.053 0.0000
FONTE*NÖVEL 4 0.002133 0.000533 2.105 0.1180
erro 20 0.005067 0.000253
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 29 0.088280
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 4.71
Média geral: 0.3380000 Número de observações: 30
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 13 Análise de Variância do CR de frangos de corte de 1 a 19 dias de idade, submetidos a
ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP como fonte de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C 1 46.863911 46.863911 0.083 0.7744
NÖVEL_DE_P 4 26967.183670 6741.795918 11.907 0.0000
NÖVEL_DE_C*NÖVEL_DE_ 4 27694.252020 6923.563005 12.228 0.0000
erro 70 39635.938788 566.227697
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 79 94344.238389
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.59
Média geral: 919.0666250 Número de observações: 80
--------------------------------------------------------------------------------
78
Tabela 13.A Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C /1 1 19995.374025 19995.374025 35.313 0.0000
NÖVEL_DE_C /2 1 57.078025 57.078025 0.101 0.7518
NÖVEL_DE_C /3 1 3543.523256 3543.523256 6.258 0.0147
NÖVEL_DE_C /4 1 4032.250000 4032.250000 7.121 0.0095
NÖVEL_DE_C /5 1 112.890625 112.890625 0.199 0.6566
Resíduo 70 39635.938788 566.227697
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 13.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_P /1 4 6700.150040 1675.037510 2.958 0.0254
NÖVEL_DE_P /2 4 47961.285650 11990.321412 21.176 0.0000
Resíduo 70 39635.938788 566.227697
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 14 Análise de Variância do GP de frangos de corte de 1 a 19 dias de idade, submetidos a
ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP como fonte de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C 1 206.403125 206.403125 0.597 0.4424
NÖVEL_DE_P 4 14619.859567 3654.964892 10.567 0.0000
NÖVEL_DE_C*NÖVEL_DE_ 4 31275.977913 7818.994478 22.606 0.0000
erro 70 24211.541550 345.879165
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 79 70313.782155
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.73
Média geral: 682.2157500 Número de observações: 80
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 14.A Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C /1 1 17463.622500 17463.622500 50.491 0.0000
NÖVEL_DE_C /2 1 772.423056 772.423056 2.233 0.1396
NÖVEL_DE_C /3 1 7859.265756 7859.265756 22.723 0.0000
NÖVEL_DE_C /4 1 2232.562500 2232.562500 6.455 0.0133
NÖVEL_DE_C /5 1 3154.507225 3154.507225 9.120 0.0035
Resíduo 70 24211.541550 345.879165
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 14.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_P /1 4 11222.840515 2805.710129 8.112 0.0000
NÖVEL_DE_P /2 4 34672.996965 8668.249241 25.061 0.0000
Resíduo 70 24211.541550 345.879165
--------------------------------------------------------------------------------
79
Tabela 15 Análise de Variância da CA de frangos de corte de 1 a 19 dias de idade, submetidos a
ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP como fonte de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C 1 0.001531 0.001531 1.382 0.2437
NÖVEL_DE_P 4 0.006438 0.001609 1.453 0.2259
NÖVEL_DE_C*NÖVEL_DE_ 4 0.020112 0.005028 4.539 0.0026
erro 70 0.077537 0.001108
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 79 0.105619
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.47
Média geral: 1.3481250 Número de observações: 80
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 15.A Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C /1 1 0.003306 0.003306 2.985 0.0885
NÖVEL_DE_C /2 1 0.001600 0.001600 1.444 0.2335
NÖVEL_DE_C /3 1 0.007225 0.007225 6.523 0.0128
NÖVEL_DE_C /4 1 0.000006 0.000006 0.006 0.9403
NÖVEL_DE_C /5 1 0.009506 0.009506 8.582 0.0046
Resíduo 70 0.077537 0.001108
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 15.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_P /1 4 0.014175 0.003544 3.199 0.0178
NÖVEL_DE_P /2 4 0.012375 0.003094 2.793 0.0324
Resíduo 70 0.077537 0.001108
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 16 Análise de Variância das cinzas ósseas de frangos de corte aos 21 dias de idade,
submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP como fonte de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C 1 57.888360 57.888360 37.964 0.0000
NÖVEL_DE_P 4 99.666141 24.916535 16.341 0.0000
NÖVEL_DE_C*NÖVEL_DE_ 4 85.893946 21.473487 14.083 0.0000
erro 150 228.723850 1.524826
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 159 472.172298
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 2.42
Média geral: 51.0026250 Número de observações: 160
--------------------------------------------------------------------------------
80
Tabela 16.A Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_C /1 1 21.961878 21.961878 14.403 0.0002
NÖVEL_DE_C /2 1 24.605113 24.605113 16.136 0.0001
NÖVEL_DE_C /3 1 30.225312 30.225312 19.822 0.0000
NÖVEL_DE_C /4 1 17.985003 17.985003 11.795 0.0008
NÖVEL_DE_C /5 1 49.005000 49.005000 32.138 0.0000
Resíduo 150 228.723850 1.524826
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 16.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
NÖVEL_DE_P /1 4 9.644968 2.411242 1.581 0.1816
NÖVEL_DE_P /2 4 175.915120 43.978780 28.842 0.0000
Resíduo 150 228.723850 1.524826
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 17 Análise de Variância do coeficiente de retenção de P de frangos de corte aos 21 dias de
idade, submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP como fonte
de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
%CA 1 267180.500000 267180.500000 2.688 0.1089
%PD 4 8199614.480000 2049903.620000 20.625 0.0000
%CA*%PD 4 4997921.600000 1249480.400000 12.571 0.0000
erro 40 3975656.800000 99391.420000
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 49 17440373.380000
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.79
Média geral: 5442.8200000 Número de observações: 50
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 17.A Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
%CA /1 1 2530090.000000 2530090.000000 25.456 0.0000
%CA /2 1 1225000.000000 1225000.000000 12.325 0.0011
%CA /3 1 9241.600000 9241.600000 0.093 0.7620
%CA /4 1 287641.600000 287641.600000 2.894 0.0967
%CA /5 1 1213128.900000 1213128.900000 12.206 0.0012
Resíduo 40 3975656.800000 99391.420000
--------------------------------------------------------------------------------
81
Tabela 17.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
%PD /1 4 374592.640000 93648.160000 0.942 0.4487
%PD /2 4 12822943.440000 3205735.860000 32.254 0.0000
Resíduo 40 3975656.800000 99391.420000
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 18 Análise de Variância da excreção de fósforo de frangos de corte aos 21 dias de idade,
submetidos a ração contendo 2 níveis de Ca e 5 níveis de Pd, utilizando o MAP como fonte de P
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
%CA 1 0.020000 0.020000 0.004 0.9499
%PD 4 1638.520000 409.630000 81.762 0.0000
%CA*%PD 4 320.280000 80.070000 15.982 0.0000
erro 40 200.400000 5.010000
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 49 2159.220000
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 7.63
Média geral: 29.3400000 Número de observações: 50
-----------------------------
-
--------------------------------------------------
Tabela 18.A Análise do desdobramento do nível de Ca dentro de cada nível de Pd
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
%CA /1 1 90.000000 90.000000 17.964 0.0001
%CA /2 1 48.400000 48.400000 9.661 0.0035
%CA /3 1 0.900000 0.900000 0.180 0.6740
%CA /4 1 28.900000 28.900000 5.768 0.0211
%CA /5 1 152.100000 152.100000 30.359 0.0000
Resíduo 40 200.400000 5.010000
--------------------------------------------------------------------------------
Tabela 18.B Análise do desdobramento do nível de Pd dentro de cada nível de Ca
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
%PD /1 4 275.040000 68.760000 13.725 0.0000
%PD /2 4 1683.760000 420.940000 84.020 0.0000
Resíduo 40 200.400000 5.010000
--------------------------------------------------------------------------------
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