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RESUMO
QUEIROZ, Livya Stefane Borges de. Biodisponibilidade relativa do fósforo
de fosfatos comerciais para frangos de corte na fase inicial . 2008, 81p.
(Mestrado em Zootecnia) – Universidade Federal de Lavras, Lavras,
MG*.
Os experimentos foram conduzidos com o objetivo de avaliar a
biodisponibilidade relativa de fósforo (BRP) de fosfatos comerciais utilizados na
alimentação de frangos de corte e avaliar a exigência de Pd com o uso do fosfato
monoamônio (MAP) como fonte de P para frangos de corte na fase inicial (1 a
21 dias). Para a avaliação da biodisponibilidade relativa (BDR) de P, foram
conduzidos 3 ensaios experimentais. No primeiro ensaio, foram comparados os
fosfatos monoamônio (MAP) e monocálcico A (FMC-A) com quatro níveis de
Pd: 0,25; 0,35; 0,45 e 0,55%; e os fosfatos defluorizado (DFP), monocálcico B
(FMC-B), bicálcico A (FB-A), bicálcico B (FB-B) e bicálcico C (FB-C), com 2
níveis de Pd (0,30 e 0,40%), no segundo ensaio. No terceiro ensaio, foram
avaliadas a BRP dos fosfatos, sendo adotada a técnica da abscissa e o FMC-A
como padrão (valor 100%). Para a avaliação das exigências de fósforo
disponível com o uso do MAP, foram utilizados 5 níveis de Pd (0,28; 0,34; 0,40;
0,46 e 0,52% de Pd), associados a 2 níveis de cálcio (1,00 e 0,60%). Em ambos
os experimentos, avaliaram-se o desempenho das aves através do consumo de
ração, ganho de peso e conversão alimentar (g/g); cinzas ósseas (%), através da
análise da tíbia; retenção (%) e excreção de Pt (g/dia). Houve interação
significativa (P<0,01) entre o MAP e FMC-A nos níveis de Pd estudados, com
valores máximos de CR e GP com o nível de 0,44% de Pd, utilizando o FMC-A
como fonte de P. Houve efeito significativo (P<0,05) dos níveis e das fontes
sobre o teor de cinzas nas tíbias de frangos de corte na fase de crescimento, com
maior mineralização óssea para as aves que receberam os tratamentos com 0,4%
de Pd e o FMC-B como fonte, quando comparado ao DFP. Na avaliação da
BRP, utilizando as cinzas da tíbia como variável resposta, pode-se observar
resultado superior do FMC-B (102,18%) e inferior para o MAP (98,13%). Ao
avaliar o MAP como fonte de P na alimentação de frangos de corte, observou-se
interação significativa (P<0,05) entre os níveis de P e Ca da dieta, com maiores
teores de cinzas ósseas e melhor resultado de desempenho com o uso de 0,60%
de Ca, apenas com a utilização do menor nível de P estudado (0,28%). Através
da análise de regressão, utilizando o nível de 1,0% de Ca na ração, pode-se
observar melhores resultados de desempenho e de cinzas ósseas, quando
utilizado o nível de 0,42% e 0,439% de Pd, respectivamente. Ao utilizar o MAP
como fonte de P em rações de frangos de corte na fase de crescimento, a
utilização dos níveis de 0,43% de Pd e 1,00% de Ca é suficiente para promover