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VALDECI FERREIRA DE LIMA
AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA SUPERFICIAL DE DUAS RESINAS
COMPOSTAS VARIANDO-SE A FOTOATIVAÇÃO:
APARELHOS POR LEDs E DE LUZ HALÓGENA
Dissertação apresentada à Faculdade de
Odontologia de São José dos /Campos,
universidade Estadual Paulista, como parte dos
requisitos para obtenção do título de MESTRE,
pelo Programa de Pós-graduação em
ODONTOLOGIA RESTAURADORA
especialidade DENTÍSTICA.
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2
VALDECI FERREIRA DE LIMA
AVALIAÇÃO DA MICRODUREZA SUPERFICIAL DE DUAS RESINAS
COMPOSTAS VARIANDO-SE A FOTOATIVAÇÃO:
APARELHOS POR LEDs E DE LUZ HALÓGENA
Dissertação apresentada à Faculdade de Odontologia de São José dos
/Campos, universidade Estadual Paulista, como parte dos requisitos para
obtenção do título de MESTRE, pelo Programa de Pós-graduação em
ODONTOLOGIA RESTAURADORA especialidade DENTÍSTICA.
Orientadora Profª Drª Rebeca Di Nicoló
São José dos Campos
2005
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3
Apresentação gráfica e normatização de acordo com:
BELLINI, A. B.; SILVA, E . A. Manual para elaboração de monografias:
estrutura do trabalho científico. São José dos Campos: FOSJC/UNESP,
2002. 82f.
LIMA, V. F. Avaliação da ,Microdureza superficial de duas resinas
compostas variando=-se a fotoativação: aparelhos por LEDs e de luz
halógena. 2005. 146f. dissertação (Mestrado Odontologia Restauradora,
Especialidade Dentística) – Faculdade de Odontologia de são José dos
campos, Universidade Estadual Paulista, São José dos Campos, 2005.
4
DEDICO ESTE TRABALHO
À minha Mãe, Terezinha Mariano Martins, por todo o seu cuidado, pelo
amor, por ter-me concedido a vida e pelas lutas por mim e pelos meus
irmãos.
À Minha Avó, Antonia Lícia Lima, que com muito carinho sempre me
acolheu.
À minha falecida Avó, Emilia Leite Martins, de quem tenho mutias
saudades.
Ao meu avô, Luiz Mariano Martins, que de uma forma ou de outra sempre
torceu por mim
Às minhas irmãs, Valdimeire, Valdirene e Viviane, por toda a força recebida
durante momentos em minha vida.
Ao meu amigo , André Zanarella, pela força durante todo o curso.
À minha grande amiga Tereza Cristina Favieri de Mello Silva, pelo
incentivo, pelas pequenas e calorosas discussões que sempre foram muito
engrandecedoras, pelo carinho e cuidado com quem sempre teve comigo.
Construímos uma amizade calcada na busca comum de nossos objetivos de
forma amiga.
5
AGRADECIMENTO ESPECIAL
À Deus,
Porque quando enfraqueci, o Senhor me mostrou que
“Tudo posso naquele que me fortalece” (Felipenses 4:13)
Porque quando me preocupei, o Senhor disse:
“Confiai-me todas as suas preocupações” (I Pedro 5:7)
Porque quando me senti desorientado, o Senhor disse
“Eu guiarei teus passos” (Provérbios 3:5-6)
Porque simplesmente, ama a mim e cada um de nós
“Eu te amo” (João 3:16 e João 13:34)
Senhor, por todos os momentos que passei, pelas alegrias e por dar-me
forças para superar obstáculos nos momentos mais difíceis.
6
E DE FORMA MAIS QUE ESPECIAL
À Profª Drª Rebeca Di Nicoló, por ter aceitado ser minha orientadora pela
disponibilidade com quem me conduziu, pelo carinho e atenção com que
sempre me recebeu.
7
MINHA ETERNA GRATIDÃO
À faculdade de Odontologia de São José dos Campos, UNIVERSIDADE
Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” pela oportunidade.
Ao Departamento de Odontologia Restauradora da Faculdade de
Odontologia de São José dos Campos/ UNESP.
Aos mestres Susana Morimoto, Milton Maluly, Peter, Kristianne
Fernandes, Naira Friggi, Silvio Issao, Luis Honda, Ana Maria, Carlos
Tennis, por terem sido sempre muito grandiosos em minha formação durante
a graduação pelo curso de Odontologia da Universidade Braz Cubas.
Aos meus eternos Professores Arthur, Elvira, Marli Rosinha, sempre me
lembrarei de vocês.
Às minhas professoras Esther Rosado e Ana Maria Chaparro, as quais
foram de extrema importância em diferentes momentos de minha formação.
Aos amigos Fernando Venezianni, Alessandro Rocha, Joselene
Franzoni, Silvia Nagay, Sandro Camba, Adriano Donda Zen, Cássio,
Jéssica Carvalho e Dartiane Diniz, pelo companheirismo durante a
graduação.
8
À minha amiga e colega de trabalho Vera Piovesan, pelo incentivo e força
em todos os momentos nestes quase dois anos de convivência.
À minha grande amiga Meire Borges da Silva, pelo apoio em todos os
momentos.
Ao meu grande amigo Jacy de Pádua, sempre presente e incentivador.
Aos colegas do curso de pós graduação: Janaina, Cristiani, Lia, Leyli,
Andressa, Carol, Patrícia Marra, Samira e Renato pelo companheirismo
durante o curso.
Aos meus professores do curso de pós graduação Maria Amélia Máximo de
Araújo, Carlos Henrique, Cláudio Talge, pela atenção dispensada em
todos os momentos.
À professora Symone Cristina Teixeira, pela dedicação aos seus alunos e
pela oportunidade de aprendizado.
À professora Márcia Carneiro Valera que foi mais que uma grande Mestra,
sempre atenciosa em nosso convívio.
Apo grande Mestre e amigo José Roberto Rodrigues, exemplo de
paciência, e dedicação e enorme sabedoria.
Ao Professor Carlos Rocha Gomes Torres pelas oportunidades acadêmicas
oferecidas.
9
Às amigas da biblioteca Neide, Deise, Renata, Dora, Silvana, Ângela, pela
atenção em todos os momentos não diante dos empréstimos de livros,
mas pela convivência que sempre me foi tão grandiosa.
Às amigas Michelli, Josy, Cristina, Rosângela, Cida e Fátima, pela
dedicação ao trabalho de vocês que sempre fizeram do departamento de
Odontologia Restauradora um local extremamente agradável de se trabalhar,
mas principalmente pelos momentos de alegria que tivemos durante este
tempo.
Às amigas Rose, Cidinha e Erena, pela atenção sempre grandiosa durante
o Curso.
Ao Prof. Ivan Balducci pela receptividade e atenção, e por toda a ajuda na
parte estatística deste trabalho.
A Capes pelos recursos concedidos a mim durante o curso.
A TODOS que, direta ou indiretamente, contribuíram, não só para a
elaboração deste trabalho, mas pelo crescimento pessoal e profissional.
10
“Eu pedi forças... e Deus deu-me
Dificuldades para fazer-me forte.
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me
Problemas para resolver.
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me
Pessoas com problemas para ajudar.
Eu pedi favores... e Deus deu-me
Oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi...
Mas recebi tudo de que
precisava.”
A razão de toda a superioridade humana é,
]sem dúvida, a vontade.
O poder nasce do querer.
Sempre que o homem aplica a veemência e a
Perseverante energia de sua alma a um fim,
Ele vencerá todos os obstáculos e,
Se não atingir o alvo,
Pelo menos fará coisas admiráveis.”
(José de Alencar)
11
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS .................................................................................. 13
LISTA DE TABELAS ................................................................................. 16
LISTA DE QUADROS................................................................................ 20
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ..................................................... 21
RESUMO ................................................................................................... 22
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................... . 23
2. REVISÃO DA LITERATURA ................................................................ 29
2.1 Resinas compostas.............................................................................. 30
2.2 Aparelhos Fotopolimerizadores............................................................ 31
2.2.1 Aparelhos fotopolimerizadores por luz halógena............................ 34
2.2.2 Aparelhos emissores de luz de diodo................................................ 36
2.3 Microdureza ......................................................................................... 37
3. PROPOSIÇÃO ...................................................................................... 55
4. MATERIAL E MÉTODO ........................................................................ 56
4.1 Materiais utilizados............................................................................... 56
4.2 Divisão dos grupos .............................................................................. 62
4.2.1 Descrição dos grupos ....................................................................... 63
4.3 Obtenção dos corpos-de-prova............................................................ 65
4.3.1 Confecção das amostras .................................................................. 65
4.4 Avaliação da microdureza.................................................................... 68
4.4.1 Armazenamento e momentos de microdureza ................................. 70
4.4.2 Avaliação da microdureza final ......................................................... 72
4.5 Planejamento experimental.................................................................. 72
4.6 Planejamento estatístico...................................................................... 72
12
5. RESULTADOS ..................................................................................... 74
5.1 Resultados da microdureza por tipo de resina .................................... 74
5.2. Parte 1 ................................................................................................ 74
5.3. Resina Charisma ................................................................................ 74
5.4. Resina Durafill VS .............................................................................. 79
5.5. Parte 2 ................................................................................................ 86
5.6. Variáveis em estudo ........................................................................... 86
5.7. Razão e percentual da profundidade de polimerização ..................... 90
5.8 Análise estatística ............................................................................... 98
5.8.1 Primeira parte – Resina Charisma ................................................... 98
5.8.2 Segunda parte – Resina Durafill VS ................................................ 102
6. DISCUSSÃO ........................................................................................ 107
6.1 Metodologia ........................................................................................ 107
6.2 Resultados ......................................................................................... 108
7. CONCLUSÕES .................................................................................... 115
8. REFERÊNCIAS ................................................................................... 117
APÊNDICES ........................................................................................... 131
ABSTRACT ............................................................................................. 146
13
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Resina Charisma .................................................................. 57
FIGURA 2 – Resina Durafill VS ................................................................. 57
FIGURA 3 – Fotopolimerizador Optilight Plus ........................................... 59
FIGURA 4 – Fotopolimerizador LED Experimental ................................... 59
FIGURA 5 – Fotopolimerizador LED Practical Light .................................. 60
FIGURA 6 – Fotopolimerizador ULTRALED XP ........................................ 60
FIGURA 7 – Fotopolimerizador LED Optilight CL ...................................... 61
FIGURA 8 – Fotopolimerizador Optilight LD III .......................................... 61
FIGURA 9– Matriz metálica para confecção dos corpos-de-prova ............ 65
FIGURA 10 – Ilustração das dimensões do corpo-de-prova...................... 65
FIGURA 11 – Inserção da resina composta na matriz metálica................. 66
FIGURA 12 – Matriz de poliéster em contato com a resina ....................... 67
FIGURA 13 – Ponta do aparelho em contato com a tira de poliéster......... 67
FIGURA 14 – Diagrama esquemático da indentação................................. 68
FIGURA 15 – Microdurômetro utilizado para o teste de microdureza
Vickers.................................................................................. 69
FIGURA 16 – Fórmula para determinação da microdureza ....................... 69
FIGURA 17 – Esquema da seqüência de estudo....................................... 71
FIGURA 18 – Corpo-de-prova em posição para mensuração de
microdureza.......................................................................... 71
FIGURA 19 – Gráfico de colunas das médias do topo para a resina
Charisma em relação aos tipos de aparelhos x tempo
de polimerização, dos corpos-de-prova confeccionados...... 77
FIGURA 20 – Gráfico de colunas das médias da base para a
resina Charisma em relação aos tipos de aparelhos x tempo
de polimerização, dos corpos-de-prova confeccionados...... 78
14
FIGURA 21 – Gráfico de colunas das médias do topo para a resina
Durafill VS em relação aos tipos de aparelhos x tempo
de polimerização, dos corpos-de-prova confeccionados...... 82
FIGURA 22 - Gráfico de colunas das médias da base para a resina
Durafill VS em relação aos tipos de aparelhos x tempo
de polimerização, dos corpos-de-prova confeccionados...... 83
FIGURA 23 – Gráfico das médias de microdureza (HV) dos
corpos-de-prova, do topo e da base, para as resinas
Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho OP
(Optilight Plus – luz halógena) ............................................. 86
FIGURA 24 – Gráfico das médias de microdureza (HV) dos
corpos-de-prova, do topo e da base, para as resinas
Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho Exper
(Led Experimental) ............................................................. 87
FIGURA 25 – Gráfico das médias de microdureza (HV) dos
corpos-de-prova, do topo e da base, para as resinas
Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho Pract
(LED Practical Light) ............................................................ 87
FIGURA 26 – Gráfico das médias de microdureza (HV) dos
corpos-de-prova, do topo e da base, para as resinas
Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho XP
(Ultraled XP). ....................................................................... 88
FIGURA 27 – Gráfico das médias de microdureza (HV) dos
corpos-de-prova, do topo e da base, para as resinas
Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho CL
(Optilight CL ) ....................................................................... 88
FIGURA 28 – Gráfico das médias de microdureza (HV) dos
corpos-de-prova, do topo e da base, para as resinas
Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho LDIII
15
(Optilight LDIII) ..................................................................... 89
FIGURA 29 – Esquema base/topo ............................................................ 90
FIGURA 30 – Esquema percentagem (base/topo)x100 ............................ 92
FIGURA 31 – Gráfico de colunas do percentual de polimerização para
resina Charisma.................................................................... 94
FIGURA 32 – Gráfico de colunas do percentual de polimerização para
resina Durafill VS.................................................................. 94
FIGURA 33 – Gráfico de colunas ( média ± desvio padrão) para os
dados de microdureza para seis diferentes tipos de
aparelhos para Resina Charisma ......................................... 96
FIGURA 34 – Gráfico de colunas (média ± desvio padrão) para os
dados de microdureza para seis diferentes tipos de
aparelhos para Resina Durafill VS........................................ 97
16
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três
pontos no topo, para a microdureza (HV) dos
corpos-de-prova confeccionados com resina Charisma ..... 75
Tabela 2 - Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três
pontos na base, para a microdureza (HV) dos
corpos-de-prova confeccionados com resina Charisma ......... 76
Tabela 3 – Descrição da média (±desvio padrão) dos dados de
Microdureza (HV) obtidos sob três tempos, realizados
no topo dos corpos-de-prova (Resina Charisma), para os
seis diferentes tipos de aparelhos fotopolimerizadores .......... 77
Tabela 4 – Descrição da média (±desvio padrão) dos dados de
microdureza (HV) obtidos sob três tempos, realizados na
base dos corpos-de-prova (Resina Charisma), para os
seis diferentes tipos de aparelhos fotopolimerizadores .......... 78
Tabela 5 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três
pontos no topo, para a microdureza (HV) dos corpos-de-
prova confeccionados com resina Durafill VS ........................ 80
Tabela 6 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três
pontos na base, para a microdureza (HV) dos corpos-de-
prova confeccionados com resina Durafill VS ........................ 81
Tabela 7 – Descrição da média (±desvio padrão) dos dados de
microdureza (HV) obtidos sob três tempos (Resina Durafill
VS), realizados no topo dos corpos-de-prova, para os seis
diferentes tipos de aparelhos fotopolimerizadores ................. 82
17
Tabela 8 – Descrição da média (±desvio padrão) dos dados de
microdureza (HV) obtidos sob três tempos (Resina Durafill
VS), realizados na base dos corpos-de-prova, para os
seis diferentes tipos de aparelhos fotopolimerizadores ....... 83
Tabela 9 – Descrição dos valores obtidos para a profundidade de
polimerização para resina Charisma (em ordem crescente),
obtidos através da razão para as médias de cada corpo-
de-prova de acordo com tempos de polimerização e
aparelho utilizado ................................................................. 91
Tabela 10 – Descrição dos valores obtidos para a profundidade de
polimerização para resina Durafill VS, obtidos através da
razão para as médias de cada corpo-de-prova de acordo
com tempos de polimerização e aparelho utilizado ............. 92
Tabela 11 – Descrição dos valores médios (±desvio padrão) obtidos
para a profundidade de polimerização para resina Durafill
VS, obtidos através da razão para as médias de cada
corpo-de-prova de acordo com tempos de polimerização e
aparelho utilizado ................................................................. 93
Tabela 12 – Apresentação da qualidade de polimerização de acordo
com o percentual ................................................................. 96
Tabela 13 – Valores de microdureza (média ± desvio padrão) obtidos
nos seis aparelhos fotopolimerizadores para a resina
Charisma ............................................................................. 97
Tabela 14 – Tabela Anova para microdureza resina Charisma ................ 99
Tabela 15 – Teste Tukey para valores de microdureza sobre profundidade
de polimerização para a resina Charisma........................... 100
Tabela 16 – Teste de Tukey para dados de microdureza em condições
de tempo independente dos aparelhos fotopolimerizadores . 100
18
Tabela 17 – Teste de Tukey para dados de microdureza obtidos para
as condições aparelhos e tempos de polimerização
resina Charisma ................................................................. 101
Tabela 18 – Tabela Anova para microdureza resina Durafill VS ............. 103
Tabela 19 – Teste Tukey para valores de microdureza sobre profundidade
de polimerização para a resina Durafill VS......................... 104
Tabela 20 – Teste de Tukey para dados de microdureza em condições
de tempo independente do tipo de aparelho para a
resina Durafill VS ............................................................... 104
Tabela 21 – Teste de Tukey para dados de microdureza obtidos para
as condições aparelhos e tempos de polimerização para
a resina Durafill VS ............................................................ 105
Tabela 22 – Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e
aparelho Optlight Plus nos três períodos de tempo............ 129
Tabela 23 – Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e
aparelho Led Experimental nos três períodos de tempo. ... 130
Tabela 24 – Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e
e aparelho Practical Light nos três períodos de tempo....... 131
Tabela 25 – Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e
aparelho Ultraled XP nos três períodos de tempo.............. 132
Tabela 26 – Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e
aparelho Optilight CL nos três períodos de tempo.............. 133
Tabela 27 – Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e
aparelho Optilight LDIII nos três períodos de tempo........... 134
Tabela 28 – Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS
e aparelho Optilight Plus nos três períodos de tempo. ....... 135
Tabela 29 – Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS
e aparelho Led Experimental nos três períodos de tempo. 136
Tabela 30 – Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS
19
e aparelho Practical Light nos três períodos de tempo....... 137
Tabela 31 – Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS
e aparelho Ultraled XP nos três períodos de tempo........... 138
Tabela 32 – Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS
e aparelho Optilight CL nos três períodos de tempo........... 139
Tabela 33 – Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS
e aparelho Optilight LDIII nos três períodos de tempo........ 140
Tabela 34 – Médias Topo, Base e (base+topo)/2 - aparelhos Optilight
Plus e Led Experimental para Resinas Charisma e Durafill
VS nos três períodos de tempo .......................................... 141
Tabela 35 – Médias Topo, Base e (base+topo)/2 - aparelhos Led
Practical Light e Ultraled XP para Resinas Charisma e
Durafill VS nos três períodos de tempo .............................. 142
Tabela 36 – Médias Topo, Base e (base+topo)/2 - aparelhos Optilight
CL e Optilight LDIII para Resinas Charisma e Durafill VS
nos três períodos de tempo................................................ 143
20
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – características ideais das resinas compostas ........................ 31
Quadro 2 – resinas utilizadas .................................................................... 56
Quadro 3 – quadro representativo dos aparelhos fotopolimerizadores ...... 58
Quadro 4 – protocolo de fotoativação das resinas .................................... 62
Quadro 5 – seqüência de estudo dos grupos experimentais .................... 70
Quadro 6 – qualidade de polimerização de acordo com o percentual ...... 95
21
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
Bis-GMA = BisFenol-A Glicidilmetacrilato
CL = Aparelho LED Optilight CL
EXPER = Aparelho LED experimental
Imed. = Imediato
HV = Dureza Vickers
IV = Infra-vermelho
LD III = Aparelho LED Optilight LD III
LED = Emissor de luz de Diodo
PLUS = Aparelho luz halógena Optilight Plus
PRACT = Aparelho LED Practical Light
Rpm = Rotações por minuto
UV = Ultra-violeta
XP = Aparelho LED Ultraled XP
g = Grama (s)
mm = Milímetro (s)
mW/cm
2
= Miliwatts por centímetro quadrado
s = Segundo (s)
ºC = Graus Celsius
% = Porcentagem
hm = Nanômetro (s)
mm = Micrometro (s)
22
LIMA, V. F. Avaliação da microdureza superficial de duas resinas
compostas variando-se a fotoativação: aparelhos por LEDs e de luz
halógena. 2005. 146f. Dissertação (Mestrado Odontologia Restauradora,
especialidade Dentística) – Faculdade de Odontologia de São José dos
Campos, Universidade Estadual Paulista. São José dos Campos, 2005.
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar a microdureza superficial Vickers de duas resinas
compostas diretas (Charisma e Durafill VS/Heraus Kulzer), submetidas à variação da
fotoativação: aparelhos por LEDs (Aparelho experimental, Practical Light/Clean Line, Ultraled
XP/Dabi Atlante, Optilight CL/Gnatus, Optilight LDIII/ Gnatus) e aparelho por luz halógena
(Optilight Plus/Gnatus). Foram confeccionados 60 corpos de prova, cinco para cada
interação resina/método de polimerização, onde para os momentos das medidas de
microdureza levou-se em conta o tempo de fotoativação. Para cada grupo foram realizados
três momentos de microdureza: pós polimerização, 24 horas e sete dias pós polimerização
inicial, ficando os corpos-de-prova armazenados em água deionizada em estufa a 37ºC.
Utilizou-se para os ensaios de microdureza o aparelho digital Michrohardness Tester FM,
Future-Tech, Japão, sendo realizadas três indentações (50g por 15s) para cada corpo-de-
prova. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância estatística (ANOVA).
Houve diferenças estatisticamente significantes para os valores de microdureza para todas
as variáveis: Resina x método de polimerização, método de polimerização x tempo, resina x
superfície. O aparelho Optiligth plus promoveu resultados estatisticamente maiores para
ambas as resinas, em relação aos demais aparelhos. Entre os aparelhos por LEDs, o
aparelho Optilight CL foi o que apresentou melhor resultado. O tempo foi determinante na
polimerização tardia, ficando evidenciado que esta ocorre, independente do tipo de resina,
aparelho utilizado, superfície irradiada ou tempo de armazenamento. Dentro das limitações
deste estudo, sugerimos que os aparelhos de fotopolimerização por LEDs, necessitam de
demais estudos para sua comercialização e utilização.
PALAVRAS-CHAVE: Resinas compostas, microdureza; LED, luz halógena.
23
1. INTRODUÇÃO
Os materiais restauradores considerados estéticos até a década
de 60 eram limitados em relação a esta categoria. A partir da década de 70,
surgiu a resina composta, com a expectativa de obtenção de melhores
resultados. A primeira resina composta lançada no mercado apresentava
muitas deficiências, o que incentivou a busca do aprimoramento de suas
propriedades físicas, químicas, como também estéticas (MORO
53
, 1999;
AMORE
5
, 2001).
Durante a evolução das resinas compostas, tem sido constatada a
melhoria tanto do seu desempenho estético, como também o aumento da
sua resistência à compressão e à abrasão. Esta evolução, aliada à técnica
adesiva, fez com que ao longo do tempo, este material se transformasse em
um dos escolhidos para restaurações, não de dentes anteriores, como
também de dentes posteriores. No entanto apesar do comportamento atual
das resinas ser considerado satisfatório, a contração de polimerização,
inerente a este material, ainda que diminuída, continua sendo uma grande
deficiência (WATTS et al.
85
, 1986; ADABO et al.
2
, 1994; BALA et al.
6
,2005).
As resinas compostas fotopolimerizáveis são constituídas de uma
matriz orgânica de resina dimetacrilato composto de Bowen, preenchida
por partículas de cargas inorgânicas, silano e fotoiniciadores. Para que o
polímero seja formado é necessário que várias moléculas se unam,
originando uma cadeia. A união dessas moléculas provoca uma aproximação
entre elas, o que na prática é representado pela diminuição do volume do
material, conhecida como contração de polimerização (CHEN, et al.
16
, 2001).
Dependendo da magnitude da força gerada pela contração, pode haver a
24
ruptura da ligação que ocorre entre a resina composta e as paredes da
cavidade por meio do sistema adesivo, comprometendo, assim, o sucesso
clínico das restaurações (PARK et al.
57
, 1999; AMORE
5
, 2001).
Diante da evolução das resinas compostas de ativação física,
inicialmente utilizando o sistema de luz ultravioleta, deram lugar, nos anos
80, às resinas polimerizadas por luz visível, que utilizavam substâncias
fotossensíveis as quais necessitavam de uma energia luminosa suficiente
para reagir com o agente redutor (CONSANI et al.
18
, 2002). Com isso, houve
grande demanda dos aparelhos de luz visível, aumentando rápida e
consideravelmente, seu uso no meio odontológico (LIM et al.
38
, 2002;
NITTA
55
, 2005). Este fato resultou na estimulação dos fabricantes em
produzir uma enorme variedade de aparelhos sem, contudo, preocuparem-se
com a quantidade de energia luminosa emitida pelos mesmos (VICENTINI et
al.
82
, 1996; MARTINS et al.
43
, 2002).
Quanto à intensidade de luz, os primeiros aparelhos
fotopolimerizadores produziam um baixo fluxo luminoso (menos de 200
mW/cm
2
), pois perdiam luz ao longo do trajeto, apresentavam constantes
fraturas das microfibras, deterioravam o espelho dicróico, fatores esses que
interferiam negativamente. Por isso, esses aparelhos foram substituídos
pelos de pistola ou revólver onde a lâmpada é posicionada na ponta de saída
da luz (PEREIRA et al.
61
, 1996).
Para iniciar a fotopolimerização da resina composta é necessário que
haja energia para ativar o iniciador fotossensível, normalmente a
canforoquinona nas resinas atuais, que absorve energia dentro do espectro
de luz visível azul entre 450 e 500nm, com pico ideal de aproximadamente
465nm, e atinge o estado excitado ou tríplice, colidindo com a amina
presente na mistura, formando um radical livre, que é uma molécula
extremamente reativa com um elétron livre na região externa, e que
necessita formar uma ligação covalente. Esse radical livre reage com o
25
monômero possuidor de uma ligação dupla de carbono (C=C), iniciando-se
uma reação em cadeia e assim polimerizando a resina composta. Ocorre
que, para cada formação de uma ligação simples de carbono (C-C), produto
da reação, existe uma aproximação das moléculas para permitir a formação
das cadeias de polímeros, gerando a contração de polimerização. Essa
contração é inerente às resinas compostas, e irá persistir até que resinas
sem contração ou portadoras de monômeros que expandam durante a
reação de polimerização estejam disponíveis no mercado (DELLA BONA et
al.
22
, 1997; MEIRA e CARDOSO
47
, 1999; MONDELLI et al.
50
, 2003).
O processo de polimerização utilizado pelos profissionais dentistas,
pode inclusive ser verificados através do grande número de aparelhos de
diferentes tipos e modelos aos quais o Cirurgião Dentista pode lançar mão.
Estes equipamentos vão desde aparelhos de luz halógena convencional, até
aparelhos como o laser argônio e o arco de plasma de xenônio. As unidades
de luz halógena, por terem efetividade comprovada e custo relativamente
baixo, o as mais utilizadas pelos profissionais da Odontologia. Entretanto,
estes aparelhos apresentam problemas como a emissão de calor e
longevidade, dada a degradação de alguns de seus componentes. Com o
intuito inclusive de superar estes problemas, alguns aparelhos vêm sendo
sistematicamente lançados no mercado odontológico, como, por exemplo, os
aparelhos que emitem luz azul de diodo, também conhecido como Light
Emition Diodes (LEDs), sendo uma alternativa a mais ao Cirurgião Dentista
(RISSI & CABRAL
66
, 2002).
Atualmente, o sistema de polimerização através de luz visível é
universalmente difundido e preconizado, seja pela sua praticidade, seja pela
sua capacidade de proporcionar uma adequada polimerização do material,
com diversas vantagens sobre os sistemas anteriormente empregados.
Porém, de se observar, que a fotopolimerização ocorre na região que
receber quantidade de luz adequada, a qual pode ser representada pelo
26
comprimento de onda ideal, na faixa de 470nm. A qualidade da
polimerização irá depender de uma série de fatores como composição e
espessura do material, do operador exemplificado pela distância da fonte de
luz e direção dos feixes luminosos, do fotopolimerizador através do espectro
de emissão e associação entre intensidade de luz e tempo de exposição.
Diante disso, dificuldade em se chegar a um consenso à respeito dos
valores exatos de intensidade de luz para uma adequada polimerização, em
termos genéricos, das resinas compostas. Com isso, o tempo de exposição
assume um importante papel, na medida em que se inter-relaciona com a
intensidade de luz, de tal forma que torna impossível estabelecerem-se
parâmetros para um, sem que se considere o outro.
Uma das maneiras de se comparar o desempenho de dois diferentes
sistemas de fotoativação, como por exemplo, lâmpada halógena e por LED,
seria avaliar a microdureza de resinas compostas quando fotoativadas a
distâncias diferentes e por apenas 20 segundos. Os fabricantes recomendam
o tempo de fotoativação com lâmpadas halógenas de 20 a 40 segundos
dependendo da cor da resina composta utilizada. Entretanto, muitos clínicos,
acabam utilizando sempre o tempo mínimo de 20 segundos para todas as
restaurações. Portanto a adoção do tempo de 20 segundos em uma
pesquisa poderia trazer luz ao trabalho realizado em condições críticas
(RAMOS et al.
65
, 2003).
Na Odontologia, o emprego dos aparelhos fotopolimerizadores com
fonte de radiação a LED pode apresentar algumas vantagens sobre os
aparelhos convencionais com lâmpada halógena. Embora esses aparelhos
estejam sendo comercializados com propostas promissoras, suas aplicações
clínicas ainda necessitam de maior embasamento científico.
Existem muitas técnicas e materiais disponíveis capazes de restaurar
adequadamente, desde cavidades conservadoras até preparos totais.
Entretanto, com a busca constante pela estética aliada ao grande avanço
27
tecnológico, pesquisadores e fabricantes procuram incessantemente um
material que possua propriedades semelhantes às das estruturas dentais,
visando maior longevidade das restaurações, máxima preservação dos
tecidos remanescentes, assim como a manutenção das estruturas dos
dentes adjacentes e antagonistas.
As restaurações de resina são, seguramente, as que mais evoluíram
dentro da Odontologia. Desenvolveram-se sistemas restauradores como
adesivos e resinas com grande resistência e altamente estéticas, e com isso
novos aparelhos também surgiram com o intuito de aumentar a durabilidade
dessas restaurações. Novas tecnologias apontam para o aparelho LED (luz
emissor de diodo), como sucessor dos aparelhos por lâmpadas halógenas,
que é o sistema de fotopolimerização das resinas compostas mais utilizado
atualmente (VICENTINI et al.
82
, 1996; SANTOS et al.
68
, 2000; MACHADO et
al.
40
, 2002).
Desde 1978, quando começaram a ser lançadas no mercado as
primeiras resinas ativadas por luz visível que tinham por objetivo superar as
deficiências apresentadas pelas resinas ativadas por luz ultravioleta, os
efeitos negativos para o profissional no que diz respeito à radiação e a
capacidade em polimerizar as resinas com relação à profundidade, tem sido
estudadas (MONTENEGRO et al.
51
, 2003). Não apenas as intensidades de
luz à que estas resinas são submetidas deverão ser avaliadas, mas
principalmente o grau de conversão, que será mensurado indiretamente
através da microdureza, a qual tem-se mostrado um indicador apropriado.
Contudo, deve-se observar que grandes intensidades de luz poderão levar a
ruptura do material, ou ocasionar fendas entre dente e restauração, ou ainda
ocasionar tensões no corpo da resina. Por isso, as propriedades das resinas
compostas têm sido reavaliadas com freqüência, bem como os fatores que
nelas podem influenciar. Sabe-se, também, que o grau de polimerização
pode alterar essa microdureza e depende de vários fatores como: tipo de
28
aparelho fotopolimerizador, cor da resina, tempo de polimerização, tempo de
avaliação pós-polimerização, intensidade da luz e profundidade do preparo,
sendo que um adequado comprimento de onda deve ser alcançado em toda
área da restauração, para que uma polimerização ideal e o sucesso clínico,
sejam alcançados a curto e longo prazo (RISSI & CABRAL
66
, 2002).
O grau de polimerização da resina composta muitas vezes é avaliado
pela microdureza e esta está associada à intensidade de luz dos aparelhos
fotopolimerizadores. Entretanto, nem sempre o aparelho com maior
intensidade de luz é o de melhor qualidade, visto que outros parâmetros
devam ser avaliados (CARVALHO JUNIOR et al.
12
, 2002; CESAR et al.
15
,
2001; FOWLER et al.
28
, 1994).
Pelo exposto, justifica-se o interesse em avaliar a microdureza de
duas resinas compostas: uma micro-híbrida indicada para dentes anteriores
e posteriores e uma resina microparticulada indicada para dentes anteriores
em função de seis aparelhos fotopolimerizadores: um por luz halógena e
cinco por emissores de luz de diodo.
29
2. REVISÃO DA LITERATURA
A necessidade crescente de restaurações que atinjam padrões de
excelência estética tem feito com que os fabricantes e profissionais da
Odontologia pesquisem materiais e técnicas para tornar os aparelhos
fotopolimerizadores ideais à ativação das resinas compostas (VARGAS et
al.
81
,1998)
Na década de 70, o surgimento das reinas fotopolimerizáveis deu ao
profissional da Odontologia a capacidade de controlar seu tempo de trabalho,
mas uma nova metodologia de trabalho teve que ser desenvolvida. Estes
materiais apresentavam, além de praticidade e propriedades mecânicas
compatíveis com a cavidade bucal, qualidade estética duradoura (FRANCO
et al.
29
, 2003).
Na tentativa de garantir que os materiais restauradores sejam
duradouros, com a promoção de longevidade satisfatória novos aparelhos
têm sido lançados no mercado odontológico, aumentando as possibilidades
de fotoativação das resinas compostas. Como o tipo de material utilizado, e
sua forma correta de polimerização, aliado a uma intensidade de luz e
comprimento de onda adequado, tem grande influência na determinação da
longevidade dessas restaurações, testes ainda se fazem necessários,
visando uma maior e melhor qualidade dessas restaurações (VARGAS et
al.
81
, 1998).
Visando o melhor entendimento, este capítulo será dividido em três
partes: 2.1 resinas compostas; 2.2 aparelhos fotopolimerizadores e 2.3
microdureza.
30
2.1 Resinas compostas
Buonocore
10
(1955), precursor nos estudos de adesão dos materiais
resinosos aos substratos dentários, observou a alteração topográfica
causada pelo ácido fosfórico à superfície do esmalte, e ainda que além de
criar porosidades, este procedimento aumentava a energia de superfície.
Este procedimento possibilitou a retenção do material restaurador,
aumentando a interação material/dente sem a necessidade de retenções
mecânicas.
Com a incorporação, proposta por Bowen
8
(1963), de sílica em
tratada com vinil-silano para reforçar uma matriz orgânica composta de Bis-
GMA, permitiu que, as propriedades físicas e mecânicas deste compósito se
assemelhassem mais aos tecidos duros dentais que as resinas sem reforço.
A mesma resina com carga de sílica sem tratamento superficial com vinil-
silano exibiu propriedades inferiores.
A evolução das resinas compostas fez com que este material se
tornasse o mais utilizado e também o de maior importância para o clínico
geral, já que passou a apresentar maior longevidade além de resistência ao
desgaste (WANG
84
, 2001; CASTRO FILHO
13
, 2002; SINHORETI et
al.
74
,2003). Apesar de ainda apresentarem algumas imperfeições, várias
melhorias têm ocorrido, sendo o tamanho e o volume das partículas de carga
os determinantes primários das propriedades mecânicas e da resistência ao
desgaste (DENTAL ADVISOR
24
, 1995; MENEZES e MUNCH
48
, 1998).
Na composição das resinas compostas fotopolimerizáveis,
presença de fotoiniciadores que consistem em componentes fotossensíveis
(canforoquinona ou 1-fenil-1, propanediona), a qual faz a captura do fóton,
excitando-o, podendo com isso desprender um elétron; tem-se ainda a
presença de um acelerador, que pode ser uma amina, a qual recebe um
elétron excitado ou doa mais um, formando um radical livre, reagindo então
31
com os monômeros (HAMMESFAHR et al.
31
, 2002; MORIMOTO et al.
52
,
2004).
O Quadro 1, apresenta as características clínicas ideais das resinas
compostas, as quais podem ser observadas pela inserção do
condicionamento ácido do esmalte, menor tamanho das partículas 0,04 5,0
mm, alta porcentagem de cargas, polimerização pela luz, união à dentina,
melhor polimento (DENTAL ADVISOR
24
, 1995).
Quadro 1 = características ideais das resinas compostas
24
PROPRIEDADES IDEAL HÍBRIDAS PARTÍCULAS
FINAS
MICRO
PARTÍCULAS
MICRO
HÍBRIDA
Porcentagem
carga
Alta Alta Media-alta Média Média-alta
Polimento Excelente Muito bom Bom Excelente Muito Bom
Contração
polimerização
Nenhuma Baixa Baixa Média Média
Resistência Alta Alta Média-alta Média Alta
Resistência fratura Alta Média-alta Média-alta Baixa-média Média-alta
Resistência
desgaste
Excelente Muito boa Boa Boa Muito boa
Estabilidade Cor Excelente Muito-boa Muito-boa Muito-boa Muito-boa
Sorpção de água Nenhuma Baixa-média
Baixa-média média Baixa-
mádia
2.2 Aparelhos fotopolimerizadores
Paralelamente ao grande desenvolvimento proporcionado pelas
resinas compostas no campo dos materiais restauradores estéticos, os
sistemas de polimerização dessas resinas através de reações físico-químicas
também sofreram alterações ou modificações, com a finalidade de melhorar
ou estabilizar cada vez mais o desempenho clínico e biológico dessas
resinas, bem como tornar cada vez mais fácil e rápido o procedimento
técnico. Assim surgiram inicialmente os aparelhos geradores de luz ultra-
violeta e mais atualmente os de luz visível; estes últimos estão sendo bem
32
difundidos no comércio odontológico, pois são mais simples e possibilitam
não um menor tempo para polimerização da resina como também um
poder de profundidade de polimerização maior (VIEIRA et al.
83
, 1998;
MONTENEGRO et al.
51
,2003)
A indiscutível superioridade das resinas compostas fotopolimerizáveis
tem feito delas o material mais utilizado na odontologia restauradora estética.
Essas resinas apresentam em sua composição elementos fotossensíveis
que, quando ativados, promovem a sua polimerização. Esse processo se
efetua, freqüentemente, por via de um aparelho fotopolimerizador que emite
uma luz na faixa de 400 e 520nm e cuja intensidade deve estar acima de
300mW/cm
2
. O pico ideal situa-se em 470nm, qualquer energia produzida
fora da região do espectro azul (menor que 400nm e maior que 520nm) é
desnecessária nesse processo, pois poderá até produzir calor, causando
danos ao tecido pulpar. Muitas são as possíveis causas para degradação de
energia e que não são perceptíveis pelo Cirurgião-dentista, tais como: o
desalinhamento das fibras óticas que levam a luz até a saída do
fotopolimerizador, a ruptura dessas fibras, a queda na voltagem elétrica,
contato elétrico inadequado ou resina aderida à ponta do aparelho obstruindo
a saída de luz (DELLA BONA
22
, 1997).
Em 1996, diante do avanço das resinas compostas e dos aparelhos
fotopolimerizadores, Pereira et al.
61
, avaliaram por meio de entrevistas
dirigidas a profissionais proprietários de aparelhos fotopolimerizadores e
através de exame do aparelho em questão, 120 aparelhos
fotopolimerizadores de diferentes marcas comerciais e tempos de vida útil
variável. Registraram os valores de intensidade de luz destes aparelhos com
o auxílio de radiômetro. Concluíram que 60 % dos aparelhos avaliados
apresentaram valores de intensidade de luz entre 100 e 200 mW/cm
2
, sendo
que a maioria dos profissionais não possuía qualquer tipo de programa para
manutenção dos aparelhos, e desconhecia o valor de emissão de
33
intensidade de luz, sendo que as causas principais de diminuição de luz no
caso de luz halógena são: a) ruptura dos feixes de fibra óptica; b)
escurecimento da lâmpada halógena; c) degradação do filtro de luz; d)
sistema de refrigeração alterado; e) resíduo de material aderido na ponta
ativa do aparelho.
A intensidade luminosa emitida por unidades fotoativadoras e o grau
de satisfação dos profissionais com relação aos seus aparelhos
fotoativadores, foram avaliados por BRISO et al.
9
(2003), pesquisando 403
unidades fotoativadoras, as quais apresentaram intensidade luminosa entre
0mW/cm
2
e 1000mW/cm
2
(0-233mW/cm
2
28,53%; 234-400mW/cm
2
37,71%; e 401-1000mW/cm
2
32,75%), sendo que a grande maioria dos
profissionais da pesquisa mostrou-se satisfeita com o desempenho de seus
aparelhos.
Os aparelhos fotopolimerizadores são unidades suscetíveis à perda de
rendimento, de acordo com o tempo de uso. Dessa forma, recomenda-se a
manutenção através da verificação dos valores emitidos de intensidade de
luz. O método mais utilizado para a determinação da potência dos
fotopolimerizadores é aquele que emprega radiômetros. Pereira et al.
56
,
2003, verificaram as condições apresentadas por aparelhos de luz utilizados
em consultórios odontológicos, bem como orientaram os profissionais para
adotarem um programa de manutenção periódica de seus
fotopolimerizadores. Foram entregues questionários para cem profissionais
da cidade de Maringá (Paraná), com questões objetivas a respeito dos seus
aparelhos. Durante as entrevistas, os valores de intensidade de luz foram
determinados com o radiômetro digital Cure Rite (EFOS). Os resultados
revelaram que 50% dos profissionais nunca realizaram nenhum tipo de
manutenção dos seus aparelhos e apenas 16% executaram algum
procedimento anualmente. A intensidade de luz variou no intervalo entre 30
34
mW/cm
2
. Os autores concluíram que 16% dos aparelhos fotopolimerizadores
apresentaram valores de intensidade de luz inferiores aos padrões ideais.
Em pesquisa aos aparelhos da clínica da Faculdade de Odontologia
da PUC-PR, Mazur et al.
45
em 2004, através de checagem da intensidade
luminosa por aparelho radiômetro, os autores encontraram que 50,7% dos
aparelhos estavam fora do padrão, ou do índice considerado ideal,
demonstrando que Cirurgiões Dentistas, ou até mesmo funcionários
necessitam buscar aferições em seus aparelhos para que se possa
proporcionar resultados de restaurações com resina composta mais
eficientes, com a finalidade de diminuir as falhas provenientes das alterações
na intensidade de luz dos aparelhos.
2.2.1 Aparelhos fotopolimerizadores por luz halógena de quartzo-tungstênio
A luz emitida pelos aparelhos de luz halógena possue banda espectral
larga, estando na faixa de absorção do fotoiniciador (canforoquinona). As
lâmpadas halógenas possuem um espectro amplo de irradiação contendo
inclusive comprimentos de onda desnecessários ao processo de cura que,
além de ser prejudicial aos olhos (quando abaixo de 400nm Luz UV),
geram calor podendo agredir o tecido pulpar e tecidos moles (quando acima
de 500nm luz IV). Para eliminar as “impurezas” da luz halógena, essas
unidades de cura, dispõem de filtros, mas que muitas vezes são ineficientes
e ainda degradam com o tempo (HAMMESFAHR et al.
31
, 2002).
vários tipos de modelos de aparelhos fotopolimerizadores
baseados em lâmpada halógena de quartzo-tungstênio, mas para todos o
princípio de geração da luz halógena acontece quando a energia elétrica
aquece um filamento de tungstênio, que emite então uma luz visível. Nos
aparelhos fotopolimerizadores então a presença de filtros que limitam o
intervalo de comprimento de onda na faixa de 400-500nm. No entanto,
35
esses aparelhos podem superaquecer não fosse a presença de “ventilação”,
esse superaquecimento é ocasionado pela presença ou emissão de grande
quantidade de infravermelho, o que reduz o tempo de vida da lâmpada, e
também a quantidade de luz emitida, sendo necessário para isso uma
correta, além de freqüente, verificação destes aparelhos com radiômetro.
Os aparelhos a serem utilizados podem ser de alta intensidade;
aparelhos com emissão de luz variável (Soft Start) ou ainda aparelhos
convencionais. Os aparelhos geradores de alta intensidade, possuem uma
densidade de 1.000mW/cm
2
, o que determinaria emissão de maior
quantidade de luz e diminuição do tempo de trabalho, no entanto pode gerar
maior aquecimento e maior contração de polimerização. Os aparelhos com
tecnologia soft-start têm emissão inicial de baixa quantidade de luz, com o
propósito de diminuir a contração de polimerização, que poderá ser
prejudicial à restauração. Esse tipo de aparelho ainda pode ser subdividido
em outros três subtipos: degrau (que consiste em inicio com baixa
intensidade indo a intensidades maiores onde permanece até o final de seu
tempo), rampa (vai da intensidade zero crescendo gradualmente até a
máxima) e pulsada (efeitos mínimos e máximos são alternados durante a
emissão de luz). Os aparelhos convencionais podem gerar quando em
constante manutenção cerca de 600-800 mW/cm
2
, sendo constante durante
toda a fotopolimerização (MORIMOTO et al.
52
, 2004; SANTOS et al.
69
,
2004).
Em 1997, Della Bona et al.
22
, avaliaram a intensidade de luz e calor
produzido por 140 fotopolimerizadores. Os autores encontraram uma
correlação negativa entre a intensidade de luz e a idade do
fotopolimerizador, as condições do filtro, da ponta ativa, do bulbo e do
sistema de refrigeração. Correlação negativa também foi encontrada entre o
calor produzido e as condições do filtro e do sistema de refrigeração. A
grande maioria dos aparelhos que apresentaram um desempenho
36
inadequado quanto à intensidade de luz e de calor, também apresentaram
problemas relacionados à manutenção do aparelho fotopolimerizador.
2.2.2 Aparelhos emissores de luz de diodo – LED
Apesar de ser uma inovação na Odontologia, a tecnologia dos LEDs
não é recente e é bastante familiar ao cotidiano das pessoas. Esses
dispositivos são uitilizados como indicadores luminosos e displays numéricos
de aparelhos eletrônicos e painéis de veículos nas cores de luz vermelha,
verde e amarela, mas com uma intensidade luminosa bastante baixa. O
primeiro LED de luz azul foi desenvolvido em 1993, sendo que apenas
recentemente, porém, os LEDs de luz azul foram aprimorados, adquirindo
uma intensidade suficiente para que fosse idealizado e utilizado para
fotopolimerização (SWIFT JUNIOR
76
, 2001; DUKE
26
, 2001).
Ao contrário das lâmpadas halógenas cuja luz é gerada por filamentos
incandescentes, os LEDs convertem a energia elétrica diretamente em luz
por eletroluminescência através de feixes de semicondutores,
proporcionando um mínimo aquecimento. A composição do material utilizado
como semicondutor é o que determina o comprimento de onda e a cor da luz
emitida. No caso dos LEDs azuis para fotopolimerização, os semicondutores
consistem de nitreto de gálio (InGaN) e são capazes de emitir um espectro
de luz de 450 a 490nm, correspondendo ao pico máximo de absorção pela
canforoquinona (470nm, principal fotoiniciador da polimerização das resinas
compostas (DUNN & BUSH
27
, 2002)
Morimoto et al.
52
, em 2004, abordaram e discutiram em seu trabalho
os fotopolimerizadores disponíveis no mercado comparando-os com o LED.
De acordo com os autores os estudos ainda não determinaram se a
37
tecnologia com LED é bastante confiável para substituir as lâmpadas
halógenas, porém, sem dúvida, os fotopolimerizadores baseados em LEDs
são extremamente interessantes e inovadores, podendo contribuir para o
desenvolvimento de dispositivos menores, mais leves e ergonômicos, com
pouca geração de calor e ruído, maior longevidade da fonte de radiação e do
aparelho e menor consumo de energia elétrica, podendo operar com baterias
recarregáveis. Emitem luz numa região do espectro que tem total absorção
pela canforoquinona. Ainda de acordo com os autores, adaptações e
melhorias deverão ser realizadas para que, o grau de conversão das resinas
seja superior ao conseguido com os aparelhos a LED, ou ao menos igual ou
preferencialmente superior ao grau de polimerização conseguido com os
aparelhos fotopolimerizadores por luz halógena.
2.3 Microdureza
Mandarino & Porto
41
, em 1989, estudaram a microdureza Vickers de
três resinas compostas fotoativadas quando polimerizadas por três aparelhos
de luz visível por 40s. Para a confecção dos corpos-de-prova foi utilizada
uma matriz metálica cilíndrica com uma cavidade de 10mm de altura por
5mm de diâmetro, que após a inserção, polimerização e remoção da resina
da matriz, o material que não havia polimerizado era desprezado. Os corpos-
de-prova foram então cerrados ao meio no sentido do seu longo eixo e após
sua inclusão em uma base de gesso foram submetidos ao ensaio de
microdureza Vickers, sendo realizadas 45 medidas por amostra. A
microdureza foi escolhida por ser admitido que ela pode representar as
qualidades de polimerização obtidas. Concluiu-se que os materiais
estudados apresentaram diferentes valores de microdureza entre si; que os
38
três aparelhos empregados propiciaram o mesmo nível de microdureza para
todos os materiais estudados; até a profundidade de 3mm a microdureza não
se alterou, mas a partir desse ponto, houve uma relação inversa entre
microdureza e profundidade.
No que se refere às cores das resinas, Mandarino et al.
42
, 1992,
avaliaram, através de ensaio de microdureza Vickers, a capacidade de
polimerização de resinas compostas fotopolimerizáveis nas tonalidades de
cor clara e escura. Os autores observaram que: os materiais com tonalidades
de cor clara apresentaram maiores valores de microdureza que os de
tonalidades escuras; apesar dos melhores níveis de polimerização terem sido
conseguidos com os materiais de cor clara, no primeiro milímetro de
profundidade não houve diferença significativa entre as duas tonalidades de
cor; os melhores níveis de polimerização foram conseguidos no primeiro
milímetro de profundidade, a partir daí houve relação indireta entre
microdureza e profundidade.
Adabo et al.
2
(1994), realizaram estudo comparativo entre a
microdureza de três resinas compostas para dentes posteriores
polimerizadas por diferentes técnicas. O grupo controle foi composto da
resina termopolimerizável, os demais grupos foram formados por resinas
fotopolimerizáveis, sendo divididos em sub-grupos de acordo com o tipo de
polimerização. Foram utilizados três tratamentos distintos: a) somente
fotopolimerização; b) fotopolimerização seguida de complementação térmica
em aparelho hidropneumático; c) fotopolimerização com complementação no
dispositivo de luz e calor (light-box). Concluíram que os maiores valores de
microdureza foram encontrados nas resinas fotopolimerizáveis, sendo o
método de fotopolimerização seguido de complementação pelo dispositivo
light-box o mais efetivo.
Fowler et al.
28
(1994) estudaram a profundidade de polimerização, por
meio de teste de microdureza superficial em corpos-de-prova com diâmetro
39
de 6mm e espessura de 3mm, confeccionados em resinas compostas
fotopolimerizáveis quando se utilizam diferentes potências de fonte de luz e
diferentes tempos de irradiação. As medidas de microdureza foram
realizadas imediatamente após a polimerização e uma hora depois nas
superfícies superiores e inferiores dos corpos-de-prova. Os valores de
microdureza encontrados após uma hora foram sempre maiores ou iguais
aqueles obtidos imediatamente após a polimerização. Os autores concluíram
que a redução da potência de emissão de luz reduziu a profundidade de
polimerização em diferentes graus e recomendaram um tempo de
polimerização de 60s, em vez de 30s, como forma de compensar a
diminuição da potência da fonte de luz.
Vicentini et al.
82
, em 1996, avaliaram a influência da intensidade da
luz e do tempo de exposição no grau de microdureza Knoop de compósitos.
Amostras com 5mm de diâmetro por 2mm de espessura foram
confeccionadas em matriz de cobre, cobertas com tira de poliéster e
polimerizadas por 30, 60, 90 e 120 segundos, utilizando um aparelho Visilux
2, com 720 mW/cm
2
. Os resultados mostraram que a microdureza na região
de superfície foi superior em relação à região de fundo para os dois
compósitos (Z100 e Silux plus), em todos os tempos de exposição. O
compósito Z 100 (híbrido) apresentou valores de microdureza superiores ao
Silux Plus (micropartículas), tanto na região de superfícies como de fundo.
Adabo et al.
1
(1997), estudaram a influência da polimerização
complementar na microdureza de duas marcas comerciais de resinas
compostas fotopolimerizáveis. Os corpos-de-prova foram divididos em
grupos de acordo com o tipo de tratamento recebido: a) somente
fotopolimerizado, grupo controle; b) fotopolimerização seguida de
complementação em ligth-box por 7 minutos; c) fotopolimerização seguida de
tratamento térmico em estufa para esterilização, durante 7 minutos. Os
resultados permitiram concluir que a polimerização complementar aumenta
40
os valores de microdureza das resinas compostas, independente da técnica
empregada.
Masuda et al.
44
(1999), avaliaram a microdureza Knoop de duas
resinas compostas: Degufill H e Z100 (3M), utilizando o aparelho
fotopolimerizador Translux CL (Heraus Kulzer). Os autores utilizaram as
variáveis: tempo de irradiação, quantidade de resina, tempo na determinação
da microdureza com armazenagem em soro fisiológico. Segundo os
resultados obtidos quanto maior o tempo de irradiação maior o valor de
microdureza para a resina Degufill H, porém o mesmo não ocorreu com a
resina Z100. Para a resina Degufill H os valores de microdureza aumentaram
em segunda verificação da microdureza após 1 semana e 1 mês, e diminuiu
entre 1 e 2 meses, o que não aconteceu com a resina Z100, que teve valores
diminuídos com o passar desse tempo.
Pereira et al.
59
, em 2000, analisaram a relação da microdureza
superficial de uma resina composta híbrida com a intensidade de luz, calor, o
tempo de exposição e a profundidade do material, com o propósito de
investigar um ponto de estabilização da microdureza em função da variação
da intensidade de luz (Charisma – Heraeus Kulzer), nas cores A1 e C4, para
confecção de corpos-de-prova em matriz de poliacetato com cavidade
padronizada em 7mm de profundidade, 4mm de comprimento e 3mm de
largura. O aparelho fotopolimerizador utilizado foi o CU-100R (K & M Ltda),
o qual foi conectado a um aparelho com variação de voltagem, onde foram
produzidos 12 diferentes valores: 300, 350, 400, 425, 450, 475, 500, 525,
575, 600, 650, e 700 mW/cm
2
. Foram utilizados tempos de 40 e 60 segundos
para polimerização, totalizando 144 corpos-de-prova. Os corpos foram então
armazenados a temperatura de 37ºC por 24 horas, e então levados ao teste
de microdureza Vickers, até a profundidade de 4mm. Os resultados obtidos
demonstraram que a intensidade de luz influenciou a microdureza do
material, onde os maiores valores foram obtidos pelas intensidades mais
41
elevadas. Os autores citaram ainda que os aparelhos fotopolimerizadores
devem apresentar intensidade de luz mínima de 400mW/cm
2
para a
polimerização de rotina das resinas compostas, e que a técnica de inserção
incremental da resina composta deverá ser com no máximo 2mm de
espessura, associada a uma polimerização de 40 segundos.
Correr Sobrinho et al.
19
(2000), avaliaram a influencia da distância da
ponta do fotopolimerizador da superfície de duas resinas compostas (Z100 e
Silux Plus 3M) nos valores de microdureza Knoop. Foram confeccionados
corpos-de-prova de 5mm de diâmetro por 2,5mm de altura, polimerizados por
40 segundos em um fotopolimerizador de 750mW/cm
2
de potência, sendo
que cada grupo de cada material foi polimerizado com a ponta a uma
distância diferente (0mm, 6mm e 12mm). As amostras foram então
armazenadas a 37ºC em umidade relativa de 95±5% por 24 horas, quando
foram polidas e submetidas aos ensaios de microdureza Knoop em três
pontos com seis diferentes profundidades para cada corpo-de-prova. Os
valores de microdureza na distância de 0mm se mostraram estatisticamente
superiores às demais distâncias para a resina Z100. Para a resina Silux Plux,
o aumento da distância não diminuiu estatisticamente os valores de
microdureza para nenhuma das profundidades estudadas; entretanto para as
profundidades de 6 e 12mm, as camadas mais profundas mostraram valores
menores de microdureza comparadas à superfície.
Jandt et al.
34
, (2000) avaliaram a microdureza de uma resina
composta (TPH Spectrum), em função de dois tipos de aparelhos de
fotopolimerização, um por luz halógena e outro por LED. Foram
confeccionados dez corpos-de-prova para cada tipo de fotopolimerização. Os
autores citam que quando os corpos-de-prova foram levados à uma aparelho
para mensuração de microdureza (Microdurômetro idealizado por
HARRINGTON & WILSON, 1993), os resultados não mostraram diferenças
42
estatisticamente significativas entre as duas fontes de polimerização, no
entanto, a intensidade de luz quando os aparelhos foram levados à um
radiômetro, foi maior no aparelho de luz halógena (755mW/cm
2
) do que no
aparelho LED (350mW/cm
2
).
Pereira et al.
60
, 2001. investigaram a influência de diferentes
condições de polimerização sobre a microdureza superficial de uma resina
composta híbrida fotopolimerizável. As condições estudadas foram: três
sistemas fotopolimerizadores associados a diferentes tempos de exposição à
luz, 10, 40 e 60s, duas cores de resina (Charisma) e quatro profundidades do
material. Foram utilizados aparelhos de luz halógena, sendo estes aparelhos
com intensidades de luz diferentes. Os corpos-de-prova foram
confeccionados a partir de matrizes de teflon, com cavidades de
7mmx4mmx3mm (profundidade x altura x largura), sendo submetidos ao
teste de microdureza Vickers após polimerização. Após a realização dos
testes de microdureza e obtidos os valores da análise estatística, observou-
se que o tempo influencia a qualidade de polimerização, independente da
intensidade da luz aplicada sobre a resina.
Kurachi et al.
36
(2001) compararam o grau de polimerização de uma
resina composta fotopolimerizável através do método de polimerização que
utiliza emissores de luz de diodo (LEDs) ao método tradicional de luz
halógena. Foram testados os tempos de polimerização de 20, 40, 60 e 120s
para os LEDs e de 40s para a luz halógena. O grau de polimerização foi
avaliado através de ensaios de microdureza Vickers. Todas as amostras
polimerizadas por LEDs apresentaram valores de microdureza inferiores aos
corpo-de-prova confeccionados pelo método tradicional.
Cunha et al.
20
, em 2001, verificaram a influência de quatro métodos
de fotoativação sobre a microdureza Knoop de cinco compósitos
odontológicos: Z100, Solitaire, TPH, Alert e Wave. Corpos-de-prova
cilíndricos com 3mm de diâmetro por 5mm de altura foram preparados em
43
uma matriz bipartida e fotoativados por quatro diferentes métodos: luz
contínua (520mW/cm
2
por 40s), dupla intensidade de luz (150mW/cm
2
por
10s) seguido por 520mW/cm
2
por 60s) e por arco de plasma de Xenônio
(2300 mW/cm
2
por 3s). Após,
foram armazenados por 24h a 37ºC. A
mensuração de microdureza Knoop foi feita num microdurômetro Tester FM,
com uma carga de 50 gramas por 30 segs. Cinco corpos-de-prova foram
feitos para cada método de fotoativação e cada tipo de compósito. Os
resultados foram submetidos à analise de variância e ao teste de Tukey
(5%). Os resultados indicaram que a microdureza na região de superfície foi
maior do que a microdureza nas profundidades de 1,5mm, 2,5mm, 4,0mm e
região de fundo, independente do tipo de compósito e do método de
fotoativação. Os métodos de fotoativação por luz contínua e por dupla
intensidade de luz não diferiram entre si, porém, foram superiores aos
métodos de fotoativação por luz pulsátil e por arco de plasma de Xenônio,
independente da profundidade e do tipo de compósito. O compósito Z100
obteve o mais alto valor de microdureza, seguido pelos compósitos Alert,
TPH, Solitaire e Wave.
Yap & Seneviratne
89
(2001), avaliaram a influência da densidade da
energia luminosa na efetividade da polimerização de uma resina composta
(Z100, 3M), em função de um aparelho (VIP, BISCO Inc), utilizando
intensidades variadas de energia, através de emissão soft-start e técnica
pulsátil. Foram confeccionados corpos-de-prova com 2mm de espessura,
através de diferentes intensidades de energia (200, 300, 400, 500 e
600mW/cm
2
) e nove tempos de aplicação (10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 120 e
180s). O grupo controle foi avaliado com fotopolimerização de 400 mW/cm
2
por 40s. Os corpos-de-prova foram avaliados em sua microdureza no topo e
na base, através de um microdurômetro digital (FM7; Future Tech, Japão), e
os resultados avaliados pelo teste de Variância ANOVA ao nível de
significância de 0.05%. Os resultados segundo os autores pode ser
44
conseguidos através de um tempo de 20 segundos à uma intensidade de
energia entre 200 e 300mW/cm
2
, sendo que para a microdureza na base, foi
obtida a partir de uma intensidade luminosa de 300mW/cm
2
à 120s, sendo
que os melhores valores foram obtidos a uma intensidade entre 500 e
600mW/cm
2
.
Amore
5
(2001) avaliou a contração de polimerização de três resinas
compostas compactáveis, Filtek P60, Prodigy condensável e Surefil, variando
a distância entre a fonte de luz e a superfície das resinas em 2mm e 10mm.
O método utilizado foi o da picnometria a gás. Segundo o autor, o aparelho
picnômetro Accupyc 1330 mede o deslocamento de gás hélio com grande
precisão, permitindo medições pidas e fiéis do volume das resinas
compostas antes e após a polimerização, sem interferência da temperatura e
da umidade. Os resultados mostraram que não houve diferenças
estatisticamente significantes entre as três resinas avaliadas. Independente
do tipo de resina composta, também não houve diferenças significantes para
as distâncias de polimerização de 2mm e 10mm.
Cesar et al.
15
(2001), avaliaram a influência da armazenagem em água
por trinta dias nas propriedades mecânicas de quatro resinas indiretas e uma
direta. O ensaio de microdureza Knoop foi realizado em três pontos dos
corpos-de-prova após 24 horas e trinta dias de armazenagem em água a
37ºC. Todos os compósitos apresentaram menores valores de microdureza
após trinta dias. Os autores afirmaram que a microdureza Knoop pode ser
usada como um método indireto para avaliar o relativo grau de conversão de
resinas compostas e que este é um teste bastante efetivo para avaliar
variações na composição de compósitos após longa armazenagem em água.
Entretanto, os valores de microdureza não podem ser usados para
compararem o grau de conversão entre diferentes resinas, pois esse valor
depende diretamente da composição de cada material.
45
Sharkey et al.
71
(2001), utilizaram o teste de microdureza Vickers para
avaliar o grau de polimerização de três resinas compostas quando expostas
à uma fonte de luz halógena tradicional e uma lâmpada de plasma. Foram
confeccionados vinte corpos-de-prova de cada resina, dez para método de
polimerização utilizando-se uma matriz de nylon. As amostras ficaram
armazenadas em ar por sete dias a 20ºC antes de serem submetidas aos
ensaios de microdureza no topo e na base de suas superfícies. Os autores
concluíram que as resinas estudadas apresentaram valores de microdureza
muito superiores quando se utilizou a lâmpada halógena e que diferenças
significantes foram observadas nos valores encontrados para as diferentes
resinas estudadas, provavelmente devido às diferentes composições destas.
Yap et al.
88
(2001) investigaram a influência da polimerização do tipo
soft-start na efetividade de cura de uma resina composta de micro-partículas
através de ensaios de microdureza Knoop. Foram testados três aparelhos
fotopolimerizadores convencionais de diferentes potências e um aparelho do
tipo soft-start utilizando-se os tempos de polimerização de 40, 80 e 120s. Os
ensaios de microdureza foram realizados imediatamente após a
polimerização da resina. Observou-se que a efetividade de polimerização
aumenta com o aumento do tempo de exposição e que o é afetada
significativamente pelo processo de soft-start.
Senawongse et al.
70
, 2001, compararam a polimerização de diferentes
cores de uma resina composta (Z250, 3M) utilizando quatro diferentes fontes
de luz. Uma halógena por 40s, LED (diodo emissor de luz), por 40s, de
Xenônio por 10s e haleto metálico por 10s. Foi confeccionado um corpo-de-
prova para cada uma das cores utilizando as fontes acima descritas com os
respectivos tempos de polimerização com o auxílio de uma matriz cilíndrica
de acrílico. Em seguida, as amostras foram cortadas em quatro partes iguais
com o auxílio de um disco diamantado sob abundante irrigação. Cada parte
teve sua microdureza Knoop determinada após uma período específico de
46
tempo (1h, 24h, sete dias e trinta dias) através da média das indentações
realizadas nas profundidades de 1, 2 ,3, 4 e 5 mm. Todas as amostras
permaneceram armazenadas a 37ºC em um recipiente a prova de luz até
que fossem realizadas as medições. A microdureza diminuiu com a
profundidade em todos os corpos-de-prova. Não foram encontradas
diferenças significativas na microdureza de 0 a 3 mm de profundidade entre
as diferentes cores de resina estudadas e entre as diferentes unidades
polimerizadoras entre 0 e 2mm, após sete dias.
Rodriguez et al.
67
. 2001, determinaram a microdureza superficial de
três resinas compostas quando polimerizadas pelo método convencional e
através do aumento gradual de potência da fonte luminosa. Foram
confeccionados seis discos de 3mm de diâmetro por 2mm de espessura,
sendo um para cada material sob condição experimental. Os corpos-de-
prova ficaram armazenados em água a 37ºC por 24 h antes de serem
realizados os ensaio de microdureza nas superfícies superior e inferior.
Concluiu-se que não existiu diferença entre os diferentes métodos de
polimerização estudados no que se refere à microdureza superficial.
Pelissier at al.
58
em 2001, avaliaram a influência do tipo de
polimerização na microdureza superficial de oito materiais restauradores
fotopolimerizáveis. Foram utilizados três aparelhos fotopolimerizadores de
marcas comerciais diferentes por períodos de exposição distintos. Foram
realizadas dez medidas de microdureza na superfície de cada corpo-de-
prova. Para cada material, o lado irradiado e o tempo de polimerização, têm
influência significante na microdureza. Os valores de microdureza não
seguiram uma mesma progressão de um material para outro.
Para avaliar a interferência da distância da fonte de luz, da cor e
espessura de incrementos de uma resina composta fotopolimerizável, na
quantidade de energia luminosa disponível para o processo de
polimerização, Rissi & Cabral al.
66
, em 2002, realizaram um experimento em
47
que confeccionaram corpos-de-prova utilizando uma resina composta micro-
híbrida TPH Spectrum, em diferentes cores: A2, B3 e C4, e polimerizadas por
20 segundos através do aparelho Gnatus Optilight 600, com ponta ativa de
10mm, onde os corpos-de-prova foram obtidos através de matrizes de
plástico com diâmetro de 8mm e espessuras de 2, 4 e 6mm. Foi verificada a
quantidade de energia luminosa que atravessa os corpos-de-prova, os quais
foram posicionados num radiômetro Gnatus no momento da
fotopolimerização. De acordo com o experimento os resultados mostraram-se
alinhados com o proposto; a perda de intensidade de luz devido à
propagação através da resina composta utilizada variou em função da
espessura e da cor do incremento; quanto mais espesso e saturado (croma),
menor a quantidade de luz que o atravessou, variando a redução de
intensidade de luz de 89,03% (cor A2, com 2 mm de espessura) a 99,03%
(cor C4, com 6mm de espessura). Ainda de acordo com os autores o controle
clínico da fotopolimerização depende da observação da técnica inerente às
resinas compostas (considerando-se os fatores interferentes na quantidade
de energia luminosa disponível para o processo - composição, cor,
espessura e distância da fonte de luz), do tempo de exposição suficiente e
da monitoração periódica, através da utilização do radiômetro, para verificar
o desempenho do fotopolimerizador.
Silva et al.
72
, em 2002, compararam a utilização de uma técnica de
fotoativação contínua com uma seqüencial em duas etapas, começando com
baixa intensidade de luz seguida de uma intensidade maior e utilizando duas
resinas compostas. Os autores utilizaram oitenta corpos-de-prova obtidos
através de matrizes quadrangulares, com 12mm de lado por 2mm de
espessura com perfuração central de 5mm de diâmetro. As resinas utilizadas
foram Z100 (3M ESPE) e Solitaire (Heraus Kulzer). Os autores realizaram
acabamento e polimento no intuito de remover a camada de resina não
polimerizada. Cada corpo-de-prova foi levado a um aparelho para
48
mensuração de microdureza Vickers. Comparando-se as duas resinas, a
Z100 teve melhor desempenho, tanto no topo quanto na base, o que pode
ser explicado pela maior presença de carga inorgânica (84,5%), a qual é
composta pelo processo de sinterização, resultando na união química entre o
zircônio e a sílica. Os autores notaram ainda que havia aumento no valor
médio de microdureza nas superfícies de topo para os grupos onde a
intensidade inicial de irradiação foi diminuída, o que inversamente aconteceu
com os valores da base, diminuíram em relação ao topo.
De acordo com Martins et al.
43
, em 2002, o grau de polimerização da
resina composta muitas vezes é avaliado pela microdureza e está associado
à intensidade de luz dos aparelhos fotopolimerizadores. Entretanto, nem
sempre o aparelho com maior intensidade de luz é o de melhor qualidade,
visto que outros parâmetros devam ser avaliados, como: tempo de fabricação
da resina composta, tipo de aparelho fotopolimerizador, cor da resina, tempo
de polimerização, tempo pós-polimerização, intensidade da luz e
profundidade da resina. Diante disso, os autores avaliaram a influência da
intensidade da luz e cor de uma resina composta no grau de microdureza
Knoop. Utilizaram para confecção dos corpos-de-prova resinas de diferentes
cores, e aparelho fotopolimerizador em três diferentes intensidades de luz.
Os resultados mostraram que houve diferenças estatisticamente
significativas entre as diferentes intensidades de luz, no entanto, o mesmo
não ocorreu entre as diferentes cores de compósito.
Silva & Matson
73
(2002), realizaram um estudo comparativo da
microdureza Vickers superficial de três diferentes resinas compostas
condensáveis (Filtek P60, Surefil–Dentsply–Caulk e Alert–Jeneric Pentron
Incorporated). Foram confeccionados sessenta corpos-de-prova e divididos
de acordo com a marca comercial. O aparelho fotopolimerizador utilizado
para a fotoiniciação da resina foi o Curing Light (3M Products). Os corpos-de-
prova foram então subdivididos em dois subgrupos para cada grupo para que
49
fosse realizado um tratamento de superfície onde realizou-se uma simulação
de acabamento. Os materiais utilizados foram discos Sof-Lex 3M e pontas
Siliconizadas Enhance Dentsply Caulk. A microdureza Vickers resultou
em valores maiores para Surefill (62,40) e para resina Alert (59,10) do que
para a resina Filtek P60 (51,75). O tratamento superficial com as pontas
Enhance (75,83) produziu maiores valores de microdureza Vickers superficial
das resinas do que os discos Sof-Lex (39,67). A microdureza superficial da
resina apresentou maiores valores com a combinação Surefil/Enhance
(89,90).
Em 2002, Machado et al.
40
, avaliaram a capacidade de polimerização,
utilizando o teste de microdureza Vickers em uma única resina composta
fotopolimerizável, variando aparelhos fotopolimerizadores com intensidades
de luz diferentes, tempo e profundidade. Para isso, foram utilizados três tipos
de aparelhos: o Curing Light 2500, o Apollo 95E e o Kreativ. A resina
composta utilizada foi a Charisma, que é uma resina híbrida, na cor A3.
Através dos resultados, os autores concluíram que em relação aos aparelhos
fotopolimerizadores levaram a variabilidade significativa de microdureza
Vickers, independentemente da profundidade. com relação à
profundidade, foi verificado que a de 3mm apresentou um menor valor de
microdureza, sendo que a de 1mm foi o de maior valor, e a de 2mm numa
posição intermediária. Em relação ao aparelho versus profundidade,
observou-se que o aparelho Apollo 95E apresentou valores de microdureza
semelhantes, entre 1mm e 2mm, e entre 2mm e 3mm; o aparelho Curing
Light apresentou valores de microdureza semelhantes, entre 1mm e 2mm e
entre 2mm e 3 mm; o aparelho Kreativ apresentou valores de microdureza
distintos nas diferentes profundidades.
Tarle et al.
77
(2002), avaliaram o grau de polimerização e o aumento
de temperatura em três diferentes compósitos, através de um LED
experimental e compararam com um arco plasma e um fotopolimerizador
50
convencional. O grau de polimerização e o aumento de temperatura foi
mensurado através de um transformador com infra-vermelho e um multímetro
digital. Os resultados revelaram significantes aumentos no grau de
polimerização sendo que as temperaturas foram menores quando utilizados
o LED ou o arco plasma. Houve grandes diferenças nas intensidades de luz
entre os parelhos sendo 9mW/cm
2
para o LED, 1370mW/cm
2
para o arco
plasma e 560mW/cm
2
para o fotopolimerizador convencional (Elipar II).
Carvalho Junior et al.
12
(2002) estudaram a microdureza de 29 resinas
compostas, com a confecção de três corpos-de-prova para cada tipo de
resina e fotopolimerização por 80s com o intuito de verificar a influência do
tipo de resina na microdureza final. Para a avaliação da microdureza inicial
houve período de espera de 5min, após este período os corpos-de-prova
eram então armazenados em água deionizada a 37ºC durante 168 horas
(sete dias), quando então foi realizado nova leitura de microdureza.
Estatisticamente todas as resinas apresentaram maior valor de microdureza
final.
De acordo com Franco et al.
29
(2003), o LED, unidade
fotopolimerizadora mais recente no mercado, dentre outras características,
emite luz azul com comprimento de onda específico que coincide com o
espectro máximo de absorção da canforoquinona (468nm), fotoiniciador
existente na maioria dos compósitos dentais. Com a preocupação em testar
a viabilidade do LED, para o uso em polimerização de um cimento de
ionômero de vidro modificado por resina (Vitremer-3M), os autores testaram
a resistência deste material, utilizando fotopolimerizador com LED e com luz
halógena. O cimento foi testado nas cores B2 e A4. Os corpos-de-prova
foram confeccionados em matriz de aço inoxidável, composta de duas partes
semelhantes, com uma abertura central no formato de cone, cada uma com
orifício central retentivo com 5,0mm de diâmetro e 1mm de profundidade. O
cimento foi inserido na cavidade em incremento único, e então,
51
fotopolimerizado por 40s. Após 10 minutos, o conjunto foi adaptado a uma
máquina de ensaios com velocidade de 0,5mm/min, e valores de resistência
à tração foram determinados e submetidos à análise estatística. O LED foi
eficaz na polimerização do cimento de ionômero de vidro modificado por
resina, assemelhando-se ao sistema de luz halógena.
Gonçalves
30
, em 2002, avaliou a microdureza superficial Knoop de
duas resinas compostas indiretas (Solidex/Shofu e Vita Zeta LC/Vita) e uma
resina composta híbrida direta (W3D Master), submetidas à polimerização
em uma unidade polimerizadora (Solidilite/shofu) ou com a utilização de dois
aparelhos portáteis (Degulux/Degussa; Optlight Plus/Gnatus), para avaliar a
possibilidade de confecção de reparos em próteses fixas. Foram
confeccionados noventa corpos-de-prova, dez para cada interação
resina/método de polimerização, que ficaram armazenados em água
destilada a 37ºC por sete dias quando foram realizados os procedimentos de
acabamento e polimento. Utilizou-se para os ensaios de microdureza o
aparelho HMV-2000 (Shimadzu, Japão), sendo realizadas três indentações
(50g por 15s) por corpo-de-prova. Os dados obtidos foram submetidos a
análise de variância estatística (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey em
nível de 5,0% de significância. A resina W3D Master apresentou maiores
valores de microdureza. Os diferentes métodos de polimerização não
apresentaram diferenças estatísticas na microdureza superficial das resinas
Solidex e W3D Master. Para a resina Vita Zeta LC, o aparelho Degulux
promoveu resultados estatisticamente maiores em relação ao Optlight Plus e
o Solidilite apresentou valores de microdureza estatisticamente iguais aos
demais aparelhos utilizados.
A polimerização das resinas compostas constitue um dos principais
fatores de sucesso na resistência e durabilidade das restaurações, segundo
Ramos et al.
65
, 2003, com isso, avaliaram in vitro a microdureza Vickers da
superfície de duas resinas compostas, Glacier (SDI) e Filtek Z250 (3M
52
ESPE), ambas na cor A2. Os aparelhos fotoativadores utilizados foram:
Optilux 501 (Kerr) e Curing Light 2500 (3M) ambos por luz halógena; LEC-
470 I (MM Optics), Bio Lux (Bio-Art) e Elipar Free Light (3M ESPE) os três
com lâmpadas LED (Light Emiting Diodes). Foram confeccionados duzentos
e cinqüenta corpos-de-prova, sendo cinco para cada condição experimental,
sendo que o tempo de exposição ao fotoativador foi de 20s. Os autores
observaram diferenças estatisticamente significativas entre todos os fatores
de variação: resinas compostas, aparelhos fotopolimerizadores e distâncias
de polimerização (zero, 2, 4, 5 e 10mm). A resina composta Filtek Z250 (3M
ESPE) apresentou valores maiores de microdureza superficial. Quanto aos
aparelhos, o melhor desempenho foi na seguinte ordem: Curing Light 2500
(3M ESPE), Elipar Free Light (3M ESPE), Bio Lux (Bio Art) e LEC 470I (MM
Optics). Com relação às distâncias adotadas, quanto maior a distância entre
a resina composta e a ponta emissora de luz, menor foi o valor de
microdureza.
Tsai et al.
78
, 2004, avaliaram a profundidade de polimerização e
microdureza superficial de uma resina composta nas cores B1, A3 e C4
(Filtek Z250/3M-ESPE), quando fotopolimerizados com três aparelhos LEDs
(E light /GC; Elipar Freelight/3M-ESPE e 475H/RF Lab Systems),
comparados com um aparelho de luz halógena de alta intensidade
(Optilux501/ Kerr Demetron ) e um aparelho de luz halógena convencional
(Sirona S1 dental unit). A exposição foi determinada de acordo com o
método padrão ISO 4049:2000 e o método de microdureza utilizado foi o
Vickers. Os autores concluíram que os aparelhos de luz halógena
proporcionaram maior profundidade de polimerização, enquanto que não
houve diferenças estatisticamente significativas entre os aparelhos LEDs, no
entanto estes três aparelhos obtiveram profundidade de polimerização dentro
dos padrões ISO 4049.
53
De acordo com Micali & Basting
49
, 2004, a longevidade clínica das
resinas compostas é grandemente influenciada pela qualidade do aparelho
fotopolimerizador utilizado. Diante disso, os autores compararam a eficácia
de um aparelho fotopolimerizador emissor de luz de diodo (LED) e a de um
de luz halógena através do grau de penetração de um corante em uma
resina composta micro-híbrida. A resina composta utilizada (Filtek-250/ 3M
Dental) foi inserida em matrizes acrílicas e fotopolimerizada por 40s em
aparelho foto polimerizador emissor de luz de diodo (Ultraled / Dabi Atlante)
ou de luz halógena (Degulux/ Degussa Hüls). Imediatamente depois, os
corpos-de-prova foram imersos em 1ml de solução de azul de metileno a 2%
e mantidos em estufa à 37ºC± 2ºC. Após 24 horas, foram lavados em água
corrente destilada por 1min e armazenados em estufa a 37ºC± 2ºC em
umidade relativa por 24h. As resinas compostas foram removidas das
matrizes, individualmente trituradas e imersas em 1ml de álcool absoluto por
24h. As soluções foram filtradas e centrifugadas por 3min a 4.000 rpm, e o
sobrenadante foi utilizado para determinar a absorbância em um
espectrofotômetro à 590nm. O teste Tukey foi aplicado para verificar as
diferenças entre os grupos. Não houve diferenças entre os grupos
fotopolimerizados por diodos emissores de luz ou luz halógena (p> 0,05). O
aparelho fotopolimerizador emissor de luz de diodo apresentou a mesma
efetividade em polimerizar uma resina composta micro-híbrida quanto o de
luz halógena.
Para determinar o grau de conversão de resinas compostas em
função das fontes de fotoativação, Oberholzer et al.
56
, 2005, utilizaram a
fonte de luz halógena em comparação com fonte de luz utilizando a
tecnologia LED. A resina utilizada para a confecção dos corpos-de-prova foi
a Esthet-X (Dentsply) na cor A3, e os aparelhos fotopolimerizadores
utilizados foram Ultra-Lume 2 (Ultradent), Spectrum 800 (Dentsply) e
54
Freelight (3M ESPE), todos com intensidade luminosa de 400mW/cm
2
. O
teste de microdureza Vickers foi utilizado para avaliação, sendo que os
resultados foram melhores quando utilizados os aparelhos utilizando a
tecnologia de luz halógena.
Price et al.
64
(2005), compararam dois aparelhos fotopolimerizadores
que utilizam duas tecnologias distintas, um por luz halógena (Trilight, 3M
ESPE) e outro por LED (Freelight 2, 3M ESPE), a fim de comparar a
qualidade de fotopolimerização através da avaliação de microdureza em dez
tipos de resinas compostas. Os resultados mostraram que apesar da
microdureza mensurada para os corpos-de-prova fotopolimerizados com o
aparelho LED, tendo atingido 8% do seu grau máximo de polimerização,
estatisticamente, os valores de microdureza não foram significativos quando
comparados com o aparelho de luz halógena.
55
3. PROPOSIÇÃO
O objetivo deste estudo foi avaliar a microdureza de duas resinas
compostas, de acordo com:
a) tipo de resina: uma micro-híbrida indicada para dentes anteriores e
posteriores e outra microparticulada, indicada para dentes
anteriores;
b) tipo de fotopolimerização: um aparelho por luz halógena de quatzo-
tungstênio e outros cinco aparelhos por emissão de luz de diodo;
c) àrea da microdureza: topo e base;
d) momento da microdureza: pós fotopolimerização (sem
armazenamento), 24 horas e sete dias pós polimerização (com
armazenamento ou não em água deionizada)
56
4. MATERIAL E MÉTODO
4.1 Material utilizado
Os materiais (Resinas - Figuras 1 e 2) e aparelhos
fotopolimerizadores (Figuras 3 a 8) utilizados encontram-se presentes nos
Quadros 2 e 3.
Quadro 2 – Resinas utilizadas
Material Quantidade de
carga (%) e
tipo
Classificação
e tamanho da
partícula
Indicação e tempo de
polimerização
Charismaâ
(Heraus
Kulzer)
Micro-híbrida
60(volume)
vidro de
Estrôncio/
Borosilicato
Direta
0.7mm
· Reconstruções diretas
· Correções estéticas
· Facetas Laminadas
· Dentes anteriores e
posteriores
· Polimerização segundo o
fabricante=40– 60s para
luz halógena, reduzido
até 25% para LED.
DurafillâVS
(Heraus
Kulzer)
50,5(peso)
Sílica Coloidal
Direta
0,04mm
· Reconstruções diretas de
classes III, IV e V
· Correções estéticas
· Facetas Laminadas
57
Micropartícula
· Utilização em dentes
anteriores
· Polimerização segundo o
fabricante=40– 60s para
luz halógena
FIGURA 1 – Resina Charisma
FIGURA 2 – Resina Durafill VS.
58
Quadro 3 – Aparelhos fotopolimerizadores avaliados:
APARELHO
INTENSIDADE(mW)
E COMPRIMENTO
DE ONDA (nm)
CARACTERÍSTICA
DO APARELHO
TEMPO
PROGRAMÁVEL
Optilight Plus
(Gnatus)
OP
500mW/cm
2
400 a 500nm
Luz halógena
Refrigeração,
sinalizador sonoro,
filtro, lua halógena
Chave seletora em
20,30 e 40s com bip
sonoro a cada 10s
LED
experimental
EXPER
100mW/cm
2
400 a 500nm
LEDs de 1 watt
Tempo de operação
para até 50s com
bip sonoro a cada
10s
LED Practical
Light (Clean
Line)
PRACT
100mW/cm
2
400 a 500nm
LED
para até 30s
ULTRALED XP
(Dabi Atlante)
XP
400mW/cm
2
400 a 500nm
LED
cada 10s
LED Optilight
CL (Gnatus)
CL
400mW/cm
2
470nm
LEDs de 5 watts
10s
Optilight LD III
(Gnatus)
500mW/cm
2
470 A 500nm
LED
59
LD III
sonoro a cada 10s
FIGURA 3 – OPTILIGHT PLUS (OP)
60
FIGURA 4 – LED experimental (EXPER)
FIGURA 5 – LED PRACTICAL LIGHT (PRACT)
61
FIGURA 6 – ULTRALED XP (XP)
FIGURA 7 – OPTILIGHT CL (CL)
62
FIGURA 8 – OPTILIGHT LD III (LD III)
4. Divisão dos grupos
Os grupos foram divididos em H1 e H2 para os aparelhos com luz
halógena de quartzo tungstênio e L1 ao L10 para os parelhos LED, sendo
confeccionados cinco corpos-de-prova para cada grupo (n=5) conforme
descrito no Quadro 4.
Quadro 4 . Protocolo de fotoativação das resinas
Grupos Amostras Resina Aparelho Fotoativador
grupo H1
n=5
Charisma OP (Luz Halógena)
63
grupo H2
n=5
Durafill VS OP (Luz Halógena)
grupo L1
n=5
Charisma EXPER (LED)
grupo L2
n=5
Durafill VS EXPER (LED)
grupo L3
n=5
Charisma Pract (LED)
grupo L4
n=5
Durafill VS Pract (LED)
grupo L5
n=5
Charisma XP (LED)
grupo L6
n=5
Durafill VS XP (LED)
grupo L7
n=5
Charisma CL (LED)
grupo L8
n=5
Durafill VS CL (LED)
grupo L9
n=5
Charisma LD III (LED)
grupo L10
n=5
Durafill VS LD III (LED)
4.2.1 Descrição dos grupos
a) Grupo H1 Resina Charisma/Kulzer, micro-híbrida, indicada para
dentes anteriores e posteriores na cor A2; Fotopolimerizador de luz
halógena OP (Optilight Plus/Gnatus) (controle). O tempo de
fotopolimerização utilizado foi de 40 segundos, estando de acordo
com o tempo preconizado pelo fabricante. Ao final da
fotopolimerização, os corpos-de-prova foram submetidos ao ensaio
de microdureza, realizando-se três indentações no topo e na base
de cada corpo-de-prova. Após o ensaio de microdureza pós
polimerização, os corpos-de-prova foram submersos em água
64
deionizada e armazenados em recipiente do tipo embalagem para
filme fotográfico, por um período de 24 horas, em estufa
bacteriológica, à uma temperatura de 37ºC, sendo novamente
levados ao ensaio de microdureza. Os corpos-de-prova voltaram à
condição de armazenamento onde permaneceram por mais 6 dias,
perfazendo um período de sete dias do momento da
fotopolimerização inicial. Após, seguiu-se processo anteriormente
descrito com ensaio de microdureza, realizando-se novamente três
indentações no topo e na base (DUNN & BUSH
26
, 2002);
b) Grupo H2 Resina Durafill VS, microparticulada, indicada para
dentes anteriores na cor A2, utilizando-se o mesmo aparelho
fotopolimerizador para o grupo H1 (controle), seguindo-se a
mesma seqüência do grupo anterior;
c) Grupo L1 Resina Charisma/Kulzer, Fotopolimerizador LED
Experimental seguindo-se a mesma seqüência do grupo anterior;
d) Grupo L2 Resina Durafill VS, seguindo-se o mesmo aparelho
fotopolimerizador e seqüência do grupo anterior;
e) Grupo L3 Resina Charisma/Kulzer, Fotopolimerizador LED
Practical Light (Clean Line), seguindo-se a mesma seqüência do
grupo anterior;
f) Grupo L4 Resina Durafill VS, seguindo-se o mesmo aparelho
fotopolimerizador e seqüência do grupo anterior;
g) Grupo L5 Resina Charisma/Kulzer, Fotopolimerizador LED
ULTRALED XP (Dabi Atlante), seguindo-se a mesma seqüência do
grupo anterior;
h) Grupo L6 Resina Durafill VS, seguindo-se o mesmo aparelho
fotopolimerizador e seqüência do grupo anterior;
65
i) Grupo L7 Resina Charisma/Kulzer, Fotopolimerizador LED
Optilight CL (Gnatus), seguindo-se a mesma seqüência do grupo
anterior;
j) Grupo L8 Resina Durafill VS, seguindo-se o mesmo aparelho
fotopolimerizador e seqüência do grupo anterior;
k) Grupo L9 – Resina Charisma/Kulzer, Fotopolimerizador LED
Optilight LD III (Gnatus) seguindo-se a mesma seqüência do grupo
anterior;
l) Grupo L10 Resina Durafill VS, seguindo-se o mesmo aparelho
fotopolimerizador e seqüência do grupo anterior.
4.3 Obtenção dos corpos-de-prova
4.3.1 Confecção das amostras
A partir de uma matriz metálica bi-partida (Figura 9), foram
confeccionados sessenta corpos-de-prova (trinta para cada grupo, sendo
cinco corpos-de-prova para cada tipo de resina x aparelho fotopolimerizador
– n=5), com dimensões de 5mm de diâmetro x 2mm de altura (Figura 10).
66
FIGURA 9 – Matriz metálica utilizada para confecção dos corpos-de-prova
2mm
5mm
FIGURA 10 – Dimensões dos corpos-de-prova.
As resinas compostas utilizadas foram Charisma (micro-híbrida) e
Durafill VS (micropartícula), ambas do fabricante Heraeus Kulzer. Estas
resinas foram inseridas na matriz em incremento único através de espátula
de teflon, ficando o material propositadamente em ligeiro excesso na
cavidade (Figura 11). Sobre a resina foi então colocada uma fita de poliéster
(Figura 12), pressionada com uma lâmina de vidro para tornar a superfície
lisa e plana, e então foi removida e imediatamente aplicada a
fotopolimerização através de luz contínua, sendo que a ponta ativa de cada
aparelho (ponta ativa de 10mm) ficou mantida em contato com a fita de
67
poliéster por 40 segundos sendo este tempo utilizado em todos os aparelhos
para fotopolimerização das resinas (Figura 13).
FIGURA 11 – Inserção da resina em incremento único
68
FIGURA 12 – Colocação de tira de poliéster para regularização do corpo-de-prova
FIGURA 13 – Ponta fotopolimerizadora em contato com a tira de poliéster/ fotopolimerização
69
4.4 Avaliação da microdureza Vickers (HV)
O ensaio de microdureza foi determinado com a técnica de indentação
(Figura 14), através de um microdurômetro (Digital Michrohardness Tester
FM, Future-Tech, Japão / Figura 15), através de uma carga de 50g, durante
15 segundos. A mensuração da microdureza foi realizada através de D1 e
D2, que são as diagonais para mensuração da indentação.
Para a representação do valor de microdureza para cada corpo-de-
prova foi tomada a média da realização de três indentações, no topo e na
base.
A fórmula utilizada para determinação dos valores de microdureza
está representada na Figura 16.
carga
D1
D2
FIGURA 14 – Diagrama esquemático da indentação.
70
FIGURA 15 – Microdurômetro utilizado para o teste de microdureza Vickers.
FIGURA 16 Fórmula utilizada para determinação da microdureza, onde H =
microdureza, P = força aplicada e a = metade do comprimento da diagonal da
indentação.
H= 0,47 x P
a
2
H = microdureza
P = força aplicada
a = metade do comprimento da diagonal da indentação
71
4.4.1 Armazenamento e momentos de microdureza
Para ensaio de microdureza Vickers, levou-se em conta a
polimerização imediata e tardia, mensurando a microdureza no topo e na
base de cada corpo-de-prova. Os momentos de ensaio foram imediatamente
após a fotopolimerização (primeira leitura), 24 h após a fotopolimerização
(segunda leitura) e sete dias após a fotopolimerização (terceira leitura),
sendo que para os períodos de armazenamento (24h e sete dias), os corpos-
de-prova ficaram submersos em água deionizada acondicionados em
embalagens do tipo filme fotográfico e armazenados em estufa bacteriológica
a 37ºC.
O Quadro 5 descreve a seqüência do estudo, a Figura 17, ilustra o
esquema prático, e a Figura 18 demonstra o corpo-de-prova no momento da
microdureza.
Quadro 5 – Seqüência de estudo dos grupos experimentais
H1 H2
confecção dos corpos-
de-prova (fotoativação)
Luz halógena LED
1ª leitura microdureza microdureza
armazenagem 24h água deionizada a 37ºC
água deionizada a 37ºC
2ª leitura microdureza microdureza
armazenagem 7dias água deionizada a 37ºC
água deionizada a 37ºC
3ª leitura microdureza microdureza
72
FIGURA 17 – Esquema ilustrativo da seqüência de estudo
FIGURA 18 – Corpo-de-prova no momento da microdureza
Confecção
corpo-de-prova
microdureza
1ª leitura
armazenamento
24h
microdureza
2ª leitura
armazenamento
7 dias
microdureza
3ª leitura
73
4.4.2 Avaliação da microdureza final
A partir dos valores obtidos, calculou-se a média de microdureza
superficial para cada corpo-de-prova.
Os dados obtidos a partir das médias foram submetidos a análise de
variância estatística (ANOVA), seguida pelo teste de Tukey em nível de 5,0%
de significância.
4.5 Planejamento experimental
O nosso experimento segue um esquema fatorial 2x6x2x3.
As variáveis experimentais, ou fatores em estudo, foram tipo de resina
(Charisma e Durafill VS); aparelhos fotopolimerizadores (Luz halógena -
Optilight Plus e LED Led Experimental, Led Practical Light, Optilight CL,
Optilight LD III e Utraled XP), topo e base dos corpos-de-prova e tempos de
polimerização.
A variável resposta foi o valor de dureza Vickers (HV), obtido através
do teste de microdureza.
A unidade experimental foi o corpo-de-prova obtido através das
resinas em matriz metálica, os quais, foram designados aleatoriamente às
seis condições experimentais sob três repetições.
4.6 Planejamento estatístico
Foram obtidos 180 dados submetidos à análise estatística por meio
dos programas computacionais: MINITAB (Minitab, version 12.0, 1998) e
STATISTICA(Statsoft, version 5.5, 2000).
74
A Análise estatística consistiu em duas partes. A primeira parte trata-
se dos resultados levando-se em conta o tipo de resina e o aparelho
utilizado, e a segunda parte analisou-se o comportamento da resina frente ao
tempo de polimerização bem como a profundidade de polimerização frente à
razão base/topo.
A estatística descritiva consistiu no cálculo de médias e desvio padrão.
A estatística inferencial consistiu no teste de análise de variância
(ANOVA).
O estudo do efeito interação foi conduzido por meio do gráfico de
médias.
O nível de significância escolhido foi o valor convencional de 5%.
75
5. RESULTADOS
4.1 Resultados de microdureza por tipo de resina
Para melhor compreensão dos resultados, estes foram divididos em
duas partes, sendo parte 1, a representação das médias das microdurezas
no topo e na base, com presença de Tabelas e Figuras ilustrativas e a parte
2 descreve a razão (divisão da base pelo topo = base/topo), como
representação da profundidade de polimerização das resinas.
5.2 Parte 1
5.2.1 Resina Charisma
Nas Tabelas 1 e 2 estão descritas as médias obtidas sobre três pontos
de microdureza (HV) para a Resina Charisma no topo e na base
(respectivamente), imediatamente após a fotopolimerização, 24h e sete dias
após a polimerização inicial, ficando as duas últimas medidas condicionadas
a um armazenamento em água deionizada e estufa a 37ºC. As tabelas 4 e 5
descrevem a média (±desvio padrão) dos dados de microdureza (HV) obtidos
sob três tempos para os seis diferentes tipos de aparelhos
fotopolimerizadores. As Figuras 19 e 20 ilustram uma comparação com as
médias para os tipos de aparelhos x tempo de polimerização para os corpos-
de-prova confeccionados.
76
Tabela 1 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três pontos no
topo, para a microdureza (HV) dos corpos-de-prova
confeccionados com resina Charisma.
aparelhos
Corpo
de
prova
Tempo OP EXPER
PRACT XP CL LD III
1
31.0 26.2 29.3 35.3 31.2 36.0
2
34.8 28.7 30.7 34.4 31.7 38.5
3 Imed.
38.0 29.5 29.7 36.1 30.0 37.7
4
39.7 28.5 28.1 32.6 32.4 37.2
5
35.9 31.1 31.0 36.6 31.8 36.4
1
40.3 33.8 32.1 36.5 39.3 35.1
2
41.8 32.2 32.4 38.0 36.6 32.0
3 24h
44.2 32.7 30.7 40.1 36.7 33.0
4
40.6 33.6 31.8 37.8 37.6 37.2
5
40.8 33.6 31.3 38.3 39.1 35.8
1
41.8 37.1 31.3 37.7 42.5 34.9
2
41.5 36.2 33.9 38.1 41.8 37.0
3 7dias
41.6 38.4 34.9 38.6 41.8 37.0
4
40.7 36.3 31.0 40.1 41.2 36.4
5
38.9 38.8 33.7 40.0 42.6 36.7
77
Tabela 2 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três pontos na
base, para a microdureza (HV) dos corpos-de-prova
confeccionados com resina Charisma.
aparelhos
Corpo
de
prova
Tempo OP EXPER
PRACT XP CL LD III
1
29.2 19.5 12.9 22.6 24.8 27.3
2
33.9 15.8 14.1 26.1 26.8 28.9
3 Imed.
33.8 17.3 16.3 28.8 28.4 29.3
4
33.8 19.9 14.9 26.3 26.4 30.4
5
28.7 20.0 13.1 27.9 26.8 30.6
1
34.9 20.6 18.8 30.9 33.1 27.8
2
34.9 23.1 19.9 28.7 33.7 30.7
3 24h
36.7 24.5 18.4 32.3 31.6 26.7
4
37.0 25.3 19.0 32.0 33.9 30.2
5
37.3 25.4 18.7 32.5 30.0 27.9
1
39.2 22.6 20.0 32.7 38.4 33.3
2
38.2 25.2 20.9 28.9 38.7 30.6
3 7dias
38.9 26.7 22.0 31.9 38.0 29.8
4
37.6 27.0 18.6 32.4 37.7 29.4
5
36.5 25.6 19.9 32.8 37.7 28.9
78
Tabela 3 - Descrição da dia (±desvio padrão) dos dados de microdureza
(HV) obtidos sob três tempos, realizados no topo dos corpos-de-
prova (Resina Charisma), para os seis diferentes tipos de
aparelhos fotopolimerizadores
Tempo
Aparelhos
Imediato 24h 7 dias
linha (m±dp)
OP 35,88±3,31 41,54±1,59 40,90±1,19 39,44±3,33
EXPER 28,80±1,77 33,18±0,69 37,36±1,19 33,11±3,81
PRACT 29,76±1,16 31,66±0,67 32,96±1,71 31,46±1,79
XP 35,00±1,57 38,14±1,29 38,90±1,09 37,34±2,14
CL 31,42±0,90 37,86±1,28 41,98±0,57 37,08±4,5
LD III 37,16±1,00 34,62±2,10 36,40±0,87 36,06±1,72
* n = 5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
PLUS EXPER PRACT XP CL LD III
Imediato
24h
7 dias
FIGURA19 – Gráfico de colunas das médias do topo para a resina Charisma em relação aos
tipos de aparelhos x tempo de polimerização, dos corpos-de-prova
confeccionados.
79
Tabela 4 - Descrição da dia (±desvio padrão) dos dados de microdureza
(HV) obtidos sob três tempos, realizados na base dos corpos-de-
prova (Resina Charisma), para os seis diferentes tipos de
aparelhos fotopolimerizadores.
APARELHOS
Aparelhos
Imediato 24h 7 dias
linha (m±dp)
OP 31,88±2,68 36,16±1,16 38,08±1,08 35,37±3,15
EXPER 18,50±1,86 23,78±2,00 25,42±1,74 22,56±3,51
PRACT 14,26±1,39 18,96±0,56 20,28±1,26 17,83±2,87
XP 26,34±2,37 31,28±1,56 31,74±1,62 29,78±3,07
CL 26,64±1,28 32,46±1,64 38,10±0,44 32,40±4,97
LD III 29,30±1,32 28,66±1,70 30,40±1,73 29,45±1,65
* n = 5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
PLUS EXPER PRACT XP CL LD III
Imediato
24h
7 dias
FIGURA 20 Gráfico de colunas das médias da base para a resina Charisma em relação
aos tipos de aparelhos x tempo de polimerização, dos corpos-de-prova
confeccionados.
80
5.2.2 Resina Durafill VS
Nas Tabelas 5 e 6 estão descritas as médias obtidas sobre três pontos
de microdureza (HV) para a Resina Durafill VS no topo e na base
(respectivamente), imediatamente após a fotopolimerização, 24 horas e sete
dias após a polimerização inicial, ficando as duas últimas medidas
condicionadas a um armazenamento em água deionizada e estufa a 37ºC.
As Tabelas 7 e 8 descrevem a média (±desvio padrão) dos dados de
microdureza (HV) obtidos sob três tempos para os seis diferentes tipos de
aparelhos fotopolimerizadores. As Figuras 21 e 22 ilustram uma comparação
com as médias para os tipos de aparelhos x tempo de polimerização para os
corpos-de-prova confeccionados.
81
Tabela 5 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três pontos no
topo, para a microdureza (HV) dos corpos-de-prova
confeccionados com resina Durafill VS
aparelhos
Corpo
de
prova
Tempo PLUS EXPER
PRACT XP CL LD III
1
22.3 16.2 16.7 17.8 17.4 21.7
2
22.6 16.7 16.1 18.2 18.4 21.5
3 Imed.
22.1 16.2 17.2 16.5 19.3 19.8
4
24.1 15.6 15.5 18.2 18.5 21.4
5
23.1 16.1 15.4 17.8 19.7 20.5
1
23.2 17.9 16.8 18.3 18.9 21.4
2
22.7 16.1 18.0 19.0 18.8 21.2
3 24h
21.9 17.9 16.7 19.6 18.9 21.3
4
22.9 19.3 17.6 18.9 20.2 21.3
5
23.0 19.3 17.1 21.3 20.2 21.2
1
21.1 20.9 18.7 20.6 18.7 21.6
2
21.0 21.4 17.3 19.6 19.5 21.6
3 7dias 20.2 19.9 18.7 20.3 21.0 21.6
4
21.4 20.3 18.3 20.2 21.7 22.2
5
21.1 19.6 19.0 21.0 20.6 20.7
82
Tabela 6 – Tabela descritiva dos valores médios obtidos sobre três pontos na
base, para a microdureza (HV) dos corpos-de-prova
confeccionados com resina Durafill VS.
aparelhos
Corpo
de
prova
Tempo PLUS EXPER
PRACT XP CL LD III
1
18.3 12.3 9.7 14.7 16.0 16.2
2
17.5 13.2 10.2 13.7 15.9 16.2
3 Imed.
17.2 11.3 10.3 14.1 15.5 15.0
4
19.6 13.2 11.1 13.4 16.9 15.7
5
18.3 12.8 10.5 12.9 16.7 15.9
1
19.9 13.0 10.9 13.9 17.0 17.8
2
18.8 12.5 10.5 13.6 16.7 18.1
3 24h
18.2 13.7 11.8 14.0 17.1 17.3
4
17.4 13.3 10.0 14.9 17.4 17.5
5
19.0 13.4 10.1 13.7 17.0 17.9
1
20.2 16.0 12.7 14.7 16.7 18.5
2
18.7 16.8 13.1 14.5 17.1 19.9
3 7dias 19.4 17.0 13.4 14.8 17.7 19.1
4
19.5 16.4 13.8 15.6 17.7 18.3
5
19.1 15.9 13.6 15.3 17.0 19.9
83
Tabela 7 - Descrição da dia (±desvio padrão) dos dados de microdureza
(HV) obtidos sob três tempos (Resina Durafill VS), realizados no
topo dos corpos-de-prova, para os seis diferentes tipos de
aparelhos fotopolimerizadores.
Tempo
Aparelhos
Imediato 24h 7 dias
linha (m±dp)
PLUS 31,88±2,68 36,16±1,16 38,08±1,08 35,37±3,15
Experimental 1
18,50±1,86 23,78±2,00 25,42±1,74 22,56±3,51
Practical 14,26±1,39 18,96±0,56 20,28±1,26 17,83±2,87
XP 26,34±2,37 31,28±1,56 31,74±1,62 29,78±3,07
CL 26,64±1,28 32,46±1,64 38,10±0,44 32,40±4,97
LD III 29,30±1,32 28,66±1,70 30,40±1,73 29,45±1,65
* n = 5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
PLUS EXPER PRACT XP CL LD III
Imediato
24h
7 dias
FIGURA 21 Gráfico de colunas das médias do topo para a resina Durafill VS em relação
aos tipos de aparelhos x tempo de polimerização, dos corpos-de-prova
confeccionados.
84
Tabela 8 - Descrição da dia (±desvio padrão) dos dados de microdureza
(HV) obtidos sob três tempos (Resina Durafill VS), realizados na
base dos corpos-de-prova, para os seis diferentes tipos de
aparelhos fotopolimerizadores.
Tempo
Aparelhos
Imediato 24h 7 dias
linha (m±dp)
PLUS 22,84±0,79 22,74±0,50 20,96±0,45 22,18±1,05
Experimental 1
16,16±0,39 18,10±1,31 20,42±0,73 18,22±1,98
Practical 16,18±0,77 17,24±0,55 18,40±0,66 17,27±1,12
XP 17,70±0,70 19,42±1,14 20,34±0,51 19,15±1,36
CL 18,66±0,89 19,40±0,73 20,30±1,19 19,45±,1,12
LD III 20,98±0,80 21,28±0,08 21,54±0,53 21,26±0,57
* n = 5
0
5
10
15
20
25
PLUS EXPER PRACT XP CL LD III
Imediato
24h
7 dias
Figura 22 Gráfico de colunas das médias da base para a resina Durafill VS
em relação aos tipos de aparelhos x tempo de polimerização,
dos corpos-de-prova confeccionados.
85
De acordo com os valores das médias obtidas para o topo dos corpos-
de-prova para a resina Charisma, os maiores valores de microdureza (de
acordo com o tipo de aparelho e tempo de polimerização) foram na seguinte
ordem:
a) imediatamente após polimerização: LDIII, OP, XP, CL, PRACT
e EXPER;
b) 24 horas: OP, XP, CL, LD III, EXPER e PRACT;
c) sete dias: CL, OP, XP, EXPER, LDIII e PRACT;
d) maiores médias: OP, XP, CL, LD III, EXPER e PRACT.
Os valores de microdureza (Charisma) aumentaram de acordo com o
tempo de polimerização, demonstrando a polimerização tardia, sendo a
maior média para o aparelho de luz halógena (OP).
Para os valores das médias obtidas para a base dos corpos-de-prova
para a resina Charisma, os maiores valores de microdureza (de acordo com
o tipo de aparelho e tempo de polimerização) foram na seguinte ordem:
a) imediatamente após polimerização: OP, CL, XP, LD III, EXPER
e PRACT;
b) 24 horas: OP, CL, XP, LD III, EXPER e PRACT;
c) sete dias: CL, OP, XP, LDI II, EXPER e PRACT;
d) maiores médias: OP, XP, CL, LD III, EXPER e PRACT.
Para a base, os maiores valores foram obtidos para luz halógena
(OP), demonstrando maior profundidade de cura, sendo os piores valores
para o aparelho LED PRACT (Practical Light).
86
De acordo com os valores das médias obtidas para o topo dos corpos-
de-prova para a resina Durafill VS, os maiores valores de microdureza (de
acordo com o tipo de aparelho e tempo de polimerização) foram na seguinte
ordem:
a) imediatamente após polimerização: OP, LD III , CL, XP, EXPER
e PRACT;
b) 24 horas: OP, CL, XPI, LD III, EXPER e PRACT;
c) sete dias: CL, OP, XP, LD III, EXPER, LDIII e PRACT;
d) maiores médias: OP, CL, XP, LD III, EXPER e PRACT.
Os valores de microdureza (Durafill VS) aumentaram de acordo com o
tempo de polimerização, demonstrando a polimerização tardia, sendo a
maior média para o aparelho de luz halógena (OP).
Para os valores das médias obtidas para a base dos corpos-de-prova
para a resina Charisma, os maiores valores de microdureza foram na
seguinte ordem (de acordo com o tipo de aparelho e tempo de
polimerização):
a) imediatamente após polimerização: OP, LDIII, CL, XP,
PRACT e EXPER;
b) 24 horas: OP, LD III, XP, CL, EXPER e PRACT;
c) sete dias: LD III, OP, EXPER, XP, CL e PRACT;
d) maiores médias: OP, LD III, CL, XP, EXPER e PRACT.
Para a base, os maiores valores foram obtidos para luz halógena
(OP), demonstrando maior profundidade de cura, sendo os piores valores
para o aparelho LED PRACT (Practical Light).
87
5.3 Parte 2
5.3.1 Variáveis em estudo
A influência das variáveis na polimerização: aparelhos utilizados, tipos
de resina, tempos de polimerização e superfícies da microdureza, constituem
quatro condições experimentais a serem estudadas. Para ilustrar os
resultados destas situações experimentais, as Figuras 23, 24, 25, 26, 27 e
28, demonstram através de gráficos, as médias dos valores de microdureza
obtidos segundo as variáveis em estudo (resina, tempo de polimerização e
superfície irradiada) para cada tipo de aparelho utilizado.
FIGURA 23 O Gráfico compara as médias de microdureza (HV) dos corpos-de-prova, do
topo e da base, para as resinas Charisma e Durafill VS, em relação ao
aparelho OP (Optilight Plus – luz halógena).
88
FIGURA 24 O Gráfico compara as médias de microdureza (HV) dos corpos-de-prova, do
topo e da base, para as resinas Charisma e Durafill VS, em relação ao
aparelho Experimental (Experimental - LED)
FIGURA 25 O Gráfico compara as médias de microdureza (HV) dos corpos-de-prova, do
topo e da base, para as resinas Charisma e Durafill VS, em relação ao
aparelho Practical (LED Practical Light)
89
FIGURA 26 O Gráfico compara as médias de microdureza (HV) dos corpos-de-prova, do
topo e da base, para as resinas Charisma e Durafill VS, em relação ao
aparelho XP (Ultraled XP – LED).
FIGURA 27 O Gráfico compara as médias de microdureza (HV) dos corpos-de-prova, do
topo e da base, para as resinas Charisma e Durafill VS, em relação ao aparelho CL (Optilight
CL - LED)
90
FIGURA 28 O Gráfico compara as dias de microdureza (HV) dos corpos-de-
prova, do topo e da base, para as resinas Charisma e Durafill VS, em
relação ao aparelho LDIII (Optilight LDIII - LED)
De acordo com os resultados apresentados nos gráficos, a resina
Charisma apresentou os maiores valores de polimerização do que a resina
Durafill, estando de acordo com CARVALHO JUNIOR et al.
12
, 2002, os quais
relatam maior microdureza para as resinas com maior quantidade de carga.
Já para o tempo de polimerização, quanto maior o tempo maior o valor
de microdureza, evidenciando que ocorreu polimerização tardia,
concordando com os trabalhos de MASUDA et al.
44
,1999; OBERHOLZER et
al.
56
, 2005; PRICE et al.
64
, 2005.
91
5.3.2 Razão e percentual da profundidade de polimerização
Para verificar a razão da profundidade de polimerização (DUNN &
BUSH
27
, 2002; PRICE et al.
63
, 2003), foram obtidos valores através da
divisão das médias da base pelo topo (base/topo)x100 (Figura 29) e
percentual (Figura 30). As Tabelas 9 e 10, resina Charisma e Durafill VS
respectivamente, descrevem os valores obtidos para a profundidade de
polimerização (obtidos através da razão) para cada corpo-de-prova de
acordo com tempos de polimerização e aparelho utilizado.
FIGURA 29– Ilustração do esquema da razão base/topo.
(média base / média topo)
92
Tabela 9 Descrição dos valores obtidos para a profundidade de
polimerização para resina Charisma (em ordem crescente),
obtidos através da razão para as médias de cada corpo-de-
prova de acordo com tempos de polimerização e aparelho
utilizado.
Tempo
OP EXPER PRATIC XP CL LDIII
0,7994 0,5505 0,4225 0,6402 0,7672 0,7506
0,8303 0,5864 0,4402 0,7552 0,7948 0,7583
Inicial 0,8349 0,6091 0,4592 0,7585 0,8148 0,7771
0,8513 0,6094 0,5302 0,7587 0,8422 0,7793
0,8660 0,6430 0,5488 0,7622 0,8427 0,7874
0,8894 0,6597 0,5856 0,7977 0,8454 0,7920
0,9113 0,6953 0,5905 0,8054 0,8610 0,8054
24h 0,9142 0,6961 0,5974 0,8067 0,8849 0,8076
0,9204 0,6982 0,5974 0,8079 0,9015 0,8090
0,9238 0,7173 0,5993 0,8200 0,9035 0,8118
0,9350 0,7438 0,6000 0,8264 0,9090 0,8172
0,9377 0,7442 0,6141 0,8465 0,9150 0,8270
7 dias 0,9383 0,7492 0,6165 0,8465 0,9207 0,8406
0,9419 0,7529 0,6303 0,8485 0,9258 0,9541
0,9741 0,7559 0,6389 0,8673 0,9466 0,9593
* razão: base/topo
93
Tabela 10 Descrição dos valores obtidos para a profundidade de
polimerização para resina Durafill VS, obtidos através da
razão para as médias de cada corpo-de-prova de acordo
com tempos de polimerização e aparelho utilizado.
Tempo OP EXPER
PRACT
XP CL LDIII
0,7598 0,6891 0,5681 0,6431 0,8031 0,7336
0,7743 0,6943 0,5808 0,7135 0,8156 0,7465
Inicial 0,7782 0,6975 0,5833 0,7142 0,8252 0,7534
0,7922 0,7262 0,5906 0,7157 0,8415 0,7575
0,8132 0,7592 0,5988 0,7247 0,8428 0,7756
0,8206 0,7653 0,6335 0,7285 0,8477 0,8122
24h 0,8260 0,7655 0,6488 0,7290 0,8613 0,8215
0,8281 0,7763 0,6791 0,7362 0,8641 0,8243
0,8310 0,7850 0,6818 0,7397 0,8769 0,8317
0,8577 0,7904 0,7065 0,7527 0,8882 0,8443
0,8904 0,7950 0,7157 0,7595 0,8930 0,8537
0,9052 0,8078 0,7161 0,7722 0,8994 0,8564
7 dias 0,9112 0,8112 0,7165 0,7883 0,9047 0,8842
0,9573 0,8461 0,7540 0,8258 0,9135 0,9212
0,9603 0,8542 0,7572 0,8545 0,9195 0,9613
* razão: base/topo
FIGURA 30 – Ilustração do esquema de percentagem (base/topo)x100.
(média base / média topo) x 100
94
A tabela 11 descreve os valores em percentual (±desvio padrão),
obtidos para profundidade de polimerização através da razão (base/topo)
multiplicado por 100, para as médias dos corpos-de-prova de acordo com
tempo de polimerização, aparelhos e resinas utilizadas. As Figuras 31 e 32
ilustram este percentual.
Tabela 11 Descrição dos valores médios (±desvio padrão) obtidos para a
profundidade de polimerização para resina Durafill VS, obtidos
através da razão para as médias de cada corpo-de-prova de
acordo com tempos de polimerização e aparelho utilizado.
Resina Tempo
OP EXPER
PRATIC
XP CL LDIII
Inicial 89±5 64±7 48±5 75±6 84±5 78±3
24h 87±5 71±6 59±1 82±4 85±5 83±7
Charisma
7 dias
93±1 68±4 61±2 81±3 90±1 83±6
Inicial 79±4 77±5 64±5 77±5 86±4 75±1
24h 82±2 73±3 61±5 72±5 87±2 83±1
Durafill
7 dias
92±3 80±3 72±3 73±2 85±3 88±5
* percentagem: (base/topo)x100
95
RESINA CHARISMA
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
OP EXPER PRATIC XP CL LDIII
APARELHOS FOTOATIVADORES
Profundidade de polimerização
(Base/Topo)x100
Inicial
24h
7 dias
FIGURA 31 Gráfico de colunas do percentual de polimerização (base/topo)x100 para a
resina Charisma
RESINA DURAFILL VS
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
OP EXPER PRATIC XP CL LDIII
APARELHOS
Profundidade de polimerização
(base/topo)x100
Inicial
24h
7 dias
FIGURA 32 Gráfico de colunas do percentual de polimerização (base/topo)x100 para a
resina Durafill VS.
96
Os resultados obtidos através do percentual de polimerização,
puderam demonstrar à que profundidade esta ocorreu.
De acordo com DUN & BUSH
27
, 2002, a profundidade de
polimerização poderá ser verificada quando os valores de microdureza
calculados através da razão base/topo forem iguais ou superiores a 80% dos
valores obtidos de microdureza.
A Tabela 11 ilustra a qualidade de polimerização sendo o símbolo (+)
para a situação em que se atinge 80% ou mais e (-) para a situação em que
não se atinge 80%.
Quadro 6 Apresentação da qualidade de polimerização de acordo com o
percentual (base/topo)x100.
Resina Tempo
OP EXPER
PRATIC
XP CL LDIII
Inicial + - - - + -
24h + - - + + +
Charisma
7 dias
+ - - + + +
Inicial + - - - + -
24h + - - - + +
Durafill
7 dias
+ + - - + +
(+) = atingiu valor igual ou superior a 80% sobre a razão base/topo e (-) atingiu valor menor
que 80% sobre a razão base/topo
97
As Tabelas 12 e 13 apresentam os valores de microdureza (média ±
desvio padrão) obtidos nos seis aparelhos fotopolimerizadores utilizados no
presente estudo sob três diferentes períodos de avaliação e as Figuras 33 e
34 apresentam os gráficos de colunas destes dados para as resinas
testadas: Charisma e Durafill VS, respectivamente.
Tabela 12 Valores de microdureza (média ± desvio padrão) obtidos nos
seis aparelhos fotopolimerizadores para a resina Charisma.
Imediato 24 h 7 dias
Aparelho N
Média DP dia DP Média DP
OP 5 33.88 ±2.70 38.85 ±1.05 39.49 ±1.12
EXPER 5 23.65 ±1.28 28.48 ±1.03 31.39 ±1.10
PRATI 5 22.01 ±0.74 25.31 ±0.59 26.62 ±1.43
XP 5 30.67 ±1.60 34.71 ±1.18 35.32 ±1.15
CL 5 29.03 ±0.58 35.16 ±0.83 40.04 ±0.38
LDIII 5 33.23 ±0.89 31.64 ±1.37 33.40 ±0.56
FIGURA 33. Resina Charisma. Gráfico de colunas (média± desvio padrão) dos dados de
microdureza (HV) obtidos em seis diferentes aparelhos fotopolimerizadores
sob três diferentes períodos de avaliação.
98
Tabela 13 Valores de microdureza (média ± desvio padrão) obtidos nos
seis aparelhos fotopolimerizadores para a resina Durafill VS.
Imediato 24 h 7 dias
Aparelho N
Média DP dia DP Média DP
OP 5 20,51 0,84 20,70 0,62 20,17 0,37
EXPER 5 14,36 0,43 15,64 0,83 18,42 0,47
PRATI 5 13,27 0,29 13,95 0,28 15,86 0,42
XP 5 15,73 0,40 16,72 0,54 17,66 0,41
CL 5 17,43 0,56 18,22 0,45 18,77 0,80
LDIII 5 18,39 0,62 19,50 0,14 20,34 0,25
FIGURA 34. Resina Durafill. Gráfico de colunas (média± desvio padrão) dos dados de
microdureza (HV) obtidos em seis diferentes aparelhos fotopolimerizadores
sob três diferentes períodos de avaliação.
99
Após ter sido obtido os valores médios de microdureza Vickers, bem
como a profundidade de polimerização através do cálculo da razão entre as
superfícies estudadas, além das variáveis envolvidas (resina, tempo de
polimerização, tipo de aparelho e superfície) e obtidos o desvio padrão, os
dados foram submetidos à análise estatística de Variância (ANOVA) e teste
de Tukey (5%).
5.8 Análise estatística
5.8.1 Primeira parte – Resina Charisma
Nesta primeira parte vamos considerar a influência do tempo sob a
ação dos aparelhos fotopolimerizadores utilizados, para a Resina Charisma,
levando-se em conta o topo e a base de cada corpo-de-prova.
A estatística descritiva dos mesmos é apresentada na forma de
Tabelas (1 e 2).
Verifica-se que os valores médios de microdureza para o topo são
superiores aos valores obtidos na base independente do aparelho utilizado.
Quando se aplica o teste ANOVA para estudarmos a influência das
variáveis: aparelho fotopolimerizador e tempo, sobre resina composta
Charisma verifica-se que o efeito conjunto dessas duas variáveis é
estatisticamente significante como apresentado na Tabela 14.
100
TABELA 14. Resina Charisma. ANOVA para os dados de microdureza (HV)
obtidos
Fonte de
variação
Gl SQ QM F P
Aparelho 5 1664,73 332,945 149,67 0,0001*
Resíduo I 24 53,39 2,225
Tempo 2 488,46 244,228 229,15 0,0001*
Interação 10 192,76 19,276 18,09 0,0001*
Resíduo II 48 51,16 1,066
Total 89 2450,49
*p>0,05
O relacionamento entre a profundidade e o momento de microdureza
pós-polimerização, depende do tipo de aparelho utilizado. Para o aparelho
fotopolimerizador de luz halógena (PLUS), observa-se na Tabela 12 e Figura
31, representado pelo gráfico de colunas, que a profundidade de
polimerização indicada pela razão (base/topo) atingiu valores iguais ou
superiores a 80% quando comparados ao topo, sendo estatisticamente
maiores nos três tempos estudados (33,88±2,70; 38,85±1,05; 39,49±1,12) ,
sendo apenas a profundidade para o tempo 3 (sete dias) equiparada com
aparelho LED CL (40,04±0,38). Houve diferenças estatisticamente
significantes entre os aparelhos LEDs, que podem ser explicados pela
diferença de potência de cada aparelho e o tipo de luz empregada. O
aparelho que obteve os piores resultados para a profundidade de
polimerização para os três tempos utilizados (pós fotopolimerização, 24
horas e sete dias) foi o LED Practical Light (22,01±0,74; 25,31±0,59;
26,62±1,43).
O relacionamento entre tempo de polimerização e os tipos de
aparelhos estudados, foram considerados numa comparação entre as
médias e a estas condições experimentais por meio do teste de comparação
múltipla de Tukey (5%).
101
O resultado do teste de Tukey (5%), Tabela 15, indica que não houve
diferenças estatisticamente significativas entre os aparelho PLUS e CL; entre
CL e XP; entre XP e LDIII, e houve diferenças estatisticamente
siguinificativas entre as demais comparações PRACT e EXPER.
Tabela 15. Teste de Tukey (5%) para os valores médios de microdureza
sobre a profundidade de polimerização base/topo.
Aparelho fotopolimerizador
Média
Grupos Homogêneos
PLUS
CL
XP
LDIII
EXPER
PRACT
37,40
34,74
33,56
32,75
27,84
24,64
A
B
BC
C
D
E
O teste de Tukey (5%) indica que os valores médios, independentes
do aparelho, diferiram estatisticamente entre os três tempos, conforme a
Tabela 16.
Tabela 16. Teste de Tukey (5%) para a variável tempo independente do tipo
de aparelho.
Tempo
Média
Grupos Homogêneos
1
2
3
34,37
32,35
28,74
A
B
C
102
Os resultados do teste de Tukey (5%) para os três tempos e aparelhos
utilizados estão apresentados na Tabela 17. O teste indica que para o tempo
três (sete dias após polimerização inicial), os valores de microdureza foram
maiores quando comparados ao tempo dois (24 horas após polimerização) e
tempo um (imediatamente após polimerização).
Tabela 17. Teste de Tukey (5%) para dos dados de microdureza (HV) obtidos
para as condições aparelhos e tempos de polimerização.
Aparelho
Tempo
Média
Grupos Homogêneos
CL
PLUS
XP
EXPER
LDIII
PRACT
3
3
3
3
3
3
40,04
39,49
35,32
33,40
31,39
26,62
A
A
B
BCD
CDE
GH
PLUS
CL
XP
LDIII
EXPER
PRACT
2
2
2
2
2
2
38,85
35,16
34,71
31,64
28,48
25,31
A
B
B
CDE
FG
HI
PLUS
LD III
XP
CL
EXPER
PRACT
1
1
1
1
1
1
33,88
33,23
30,67
29,03
23,65
22,01
BC
BCD
DEF
EFG
IJ
J
Conforme os dados da Tabela 17, a Resina Charisma apresentou
valores de microdureza HV maiores para o tempo três, demonstrando a
103
presença de polimerização tardia. Diante dos tempos pós-polimerização
utilizados, os aparelhos que apresentaram melhores resultados foram o
aparelho CL (40,04) e PLUS (39,49) para o tempo três, e os piores
resultados em comparação aos três tempos e demais aparelhos foram
registrados para o aparelho EXPER (23,65) e PRACT (22,01) sob o tempo
um.
5.8.2 Segunda parte – Resina Durafill VS
Nesta segunda parte vamos considerar a influência do tempo sob a
ação dos aparelhos fotopolimerizadores utilizados, para a Resina Durafill VS,
levando-se em conta o topo e a base de cada corpo-de-prova.
A estatística descritiva dos mesmos é apresentada na forma de
Tabelas 5 e 6.
Verifica-se que os valores médios de microdureza para o topo são
superiores aos valores obtidos na base independente do aparelho utilizado.
Quando se aplica o teste ANOVA para estudarmos a influência das
variáveis: aparelho fotopolimerizador e tempo, sobre resina composta Durafill
VS verifica-se que o efeito conjunto dessas duas variáveis é estatisticamente
significante como apresentado na Tabela 18.
104
TABELA 18. Resina Durafill VS. ANOVA para os dados de microdureza (HV)
obtidos
Fonte de
variação
Gl SQ QM F P
Aparelho 5 377,334 75,4668 230,17 0,0001*
Resíduo I 24 7,869 0,3279
Tempo 2 55,684 27,8420 110,92 0,0001*
Interação 10 29,570 2,9570 11,78 0,0001*
Resíduo II 48 12,049 0,2510
Total 89 482,506
*p>0,05
O relacionamento entre a profundidade e o momento de microdureza
pós-polimerização, depende do tipo de aparelho utilizado. Observa-se na
tabela 13 e Figura 32, representado pelo gráfico de colunas, que a
profundidade de polimerização indicada pela razão (base/topo) atingiu
valores iguais ou superiores a 80% quando comparados ao topo, para os
aparelhos PLUS, CL E LDII para os três tempos estudados, enquanto que
os corpos-de-prova fotopolimerizados pelo aparelho XP atingiram 80% ou
mais de profundidade de polimerização apenas para o tempo 2 e 3,
enquanto que o aparelho EXPER apenas para o tempo três. O aparelho
PRACT não atingiu valores iguais ou acima de 80%.
O relacionamento entre tempo de polimerização e os tipos de
aparelhos estudados, foram considerados numa comparação entre as
médias e a estas condições experimentais por meio do teste de comparação
múltipla de Tukey (5%).
O resultado do teste de Tukey (5%), Tabela 19, indica que não houve
diferenças estatisticamente significativas entre os aparelho PLUS e LDIII;
entre XP e EXPER; e houve diferenças estatisticamente significativas entre
as demais comparações.
105
Tabela 19. Teste de Tukey (5%) para os valores médios de microdureza
sobre a profundidade de polimerização base/topo.
Aparelho fotopolimerizador
Média
Grupos Homogêneos
PLUS
LDIII
CL
XP
EXPER
PRACT
20,46
19,41
18,14
16,70
16,14
14,36
A
B
C
D
D
E
O teste de Tukey (5%) indica que os valores médios independentes do
aparelho diferiram estatisticamente entre os três tempos, conforme a Tabela
20.
Tabela 20. Teste de Tukey (5%) para a variável tempo independente do tipo
de aparelho.
Tempo
Média
Grupos Homogêneos
1
2
3
18,53
17,45
16,61
A
B
C
Os resultados do teste de Tukey (5%) para os três tempos e aparelhos
utilizados estão apresentados na Tabela 21. O teste indica que para o tempo
três (sete dias após polimerização inicial), os valores de microdureza foram
106
estatisticamente maiores quando comparados ao tempo dois (24 horas após
polimerização) e tempo um (imediatamente após polimerização).
Tabela 21. Teste de Tukey (5%) para dos dados de microdureza (HV) obtidos
para as condições aparelhos e tempos de polimerização.
Aparelho
Tempo
Média
Grupos Homogêneos
LDIII
PLUS
CL
EXPER
XP
PRACT
3
3
3
3
3
3
20,34
20,17
18,77
18,42
17,66
15,86
A
A
BC
BCD
CDE
F
PLUS
LDIII
CL
XP
EXPER
PRACT
2
2
2
2
2
2
20,70
19,50
18,22
16,72
15,64
13,95
A
AB
CD
EF
F
G
PLUS
LDIII
CL
XP
EXPER
PRACT
1
1
1
1
1
1
20,51
18,39
17,43
15,73
14,36
13,27
A
BCD
DE
F
G
G
Conforme os dados da Tabela 21, a Resina Durafill VS apresentou
valores de microdureza HV maiores para o tempo três, demonstrando a
presença de polimerização tardia. Diante dos tempos, os aparelhos que
107
apresentaram melhores resultados foram aparelho LDIII (20,34) e o aparelho
PLUS (20,17) para o tempo três, e os piores resultados em comparação aos
três tempos e demais aparelhos foram registrados para os aparelhos PRACT
(13,27) e EXPER (14,36) sob o tempo um.
108
7. DISCUSSÃO
7.1Metodologia
Neste estudo foram confeccionados corpos-de-prova em incremento
único com espessura de 2mm e polimerização com tempo igual a 40
segundos, com a intenção de simular as condições clínicas a que as resinas
e os aparelhos envolvidos no trabalho estão submetidos.
Em relação aos tipos de resinas, foi escolhida uma para dentes
anteriores e posteriores (resina Charisma) por possuir maior quantidade de
carga e outra indicada para dentes anteriores (Durafill VS) por possuir menor
quantidade de carga.
De acordo com Mandarino & Porto
41
(1989); Dunn & Bush
27
(2002);
Price et al.
63
(2003) e Oberholzer et al.
56
(2005), a verificação dos valores de
microdureza no topo e na base, são os que melhor refletem a capacidade de
polimerização das resinas.
A escolha dos aparelhos, luz halógena e LED, deve-se ao fato da
intensa demanda por tecnologia dos profissionais e a constante inserção de
novos aparelhos no mercado, sendo que muitas vezes podem não atingir a
qualidade esperada para a realização de um procedimento (KURACHI et
al.
36
, 2001; COELHO SANTOS et al.
17
, 2002; MICALI & BASTING
49
, 2004;
PRICE et al.
64
,2005; BALA et al.
6
, 2005;).
Para os períodos escolhidos para verificação ou mensuração da
microdureza, levou-se em conta os momentos de polimerização imediata e a
possibilidade de polimerização tardia, com isso podendo ser determinado um
109
melhor momento para acabamento e polimento das restaurações (MASUDA
et al.
44
, 1999).
7.2 Resultados
As restaurações de resina composta representam uma realidade
estabelecida na Odontologia, quer pela possibilidade de aplicação de
materiais estéticos que reconstituam o aspecto natural dos dentes, quer pela
necessidade de materiais que permitam preparos que preservem a estrutura
dental sadia. Nesse contexto as resinas compostas apresentaram, nos
últimos anos, evolução singular no que diz respeito às suas propriedades
(AMARAL et al
4
, 2002; CARVALHO JUNIOR et al.
12
, 2002; MONDELLI et
al.
50
, 2003; BALA et al.
6
, 2005).
A fonte de luz mais popular entre os profissionais da área odontológica
é a convencional de luz halógena (quatzo-tungstênio), porém apresenta
algumas desvantagens que limitam sua vida útil. Em conseqüência da alta
temperatura gerada, durante a emissão de luz, danos no bulbo, refletor e
filtro podem afetar o grau de polimerização do material, sem que o
profissional possa perceber. Desta forma, a qualidade do aparelho
fotopolimerizador influencia diretamente a qualidade da fotopolimerização da
resina composta (KENEZEVIC et al.
35
, 2001; COELHO SANTOS et al.
17
,
2002; BALA et al.
6
, 2005; PRINCE et al.
63
, 2005)
Tem-se demonstrado que muitos aparelhos que emitem luz halógena
não alcançam a mínima intensidade de luz especificada pelos fabricantes,
devido à falta de manutenção e à não checagem da intensidade de luz do
mesmo, ou ainda, pelo fato de o filtro e/ou a lâmpada não serem substituídos
110
regularmente (BARGUI et al.
7
, 1994; STAHL et al.
75
, 2000; OBERHOLZER et
al.
56
,2005).
A literatura evidencia que o tempo de exposição à luz representa um
importante papel no processo de polimerização, pois a dureza superficial da
resina composta é significativamente aumentada quando é exposta à luz por
períodos mais prolongados. No entanto, no presente estudo, a opção por
períodos de exposição de 40s levou em conta a aplicação clínica dos
aparelhos, visto que muitas vezes um período crítico de utilização ou de
fotopolimerização das resinas é de 20s.
As principais conseqüências de uma polimerização inadequada são: o
comprometimento estético, maior possibilidade de infiltração marginal e o
teor aumentado de monômeros residuais o que não possibilita o alcance das
propriedades físicas e biológicas desejadas da restauração. Com isso,
poderá haver prejuízo das propriedades da resina composta, maior
contração de polimerização, instabilidade de cor, agressão pulpar, maior
risco de cárie secundária, maior sorpção de água e solubilidade e diminuição
da microdureza (DAVDSON & FEILZER
21
, 1997; PEREIRA et al.
59
2000;
MEDEIROS et al.
46
, 2002; WATTS et al.
86
, 2003; BRISO et al.
9
, 2003;
PEREIRA et al.
62
2003; NITTA, K.
55
, 2005).
Com o passar dos anos, as indústrias que produzem materiais
dentários têm focado sua produção na tentativa de reduzir o tempo de
polimerização das resinas aumentando a potência ou a intensidade dos
aparelhos ou alterando a composição das resinas inclusive a concentração
dos fotoiniciadores (LOPES et al.
39
, 2001; OBERHOLZER et al.
56
, 2005).
Quando a potência do aparelho estiver reduzida, ou em pequenos
tempos de polimerização das resinas compostas, um impacto negativo
sobre as propriedades mecânicas desses materiais (DAVIDSON &
FEILZER
21
, 1997; PARK et al.
57
, 2002). Uma alternativa para minimizar os
efeitos desfavoráveis (incompleta polimerização) seria a de aumentar o
111
tempo de exposição da resina à luz do aparelho em uso para assim
promover uma melhor fotopolimerização da resina (CORRER SOBRINHO et
al.
19
, 2000; KURACHI et al.
36
, 2001; PEREIRA et al.
61
, 1996; RAMOS et al.
65
,
2003; COELHO SANTOS et al.
17
, 2002).
Para que as restaurações realizadas com resina composta consigam
reproduzir a estética e função do elemento a ser restaurado e apresentem
longevidade clínica, são fundamentais a correta seleção da cor, a indicação
precisa do material restaurador, a aplicação criteriosa do sistema adesivo, e,
por fim, a utilização de adequada técnica restauradora, inclusive com adoção
de um cuidadoso protocolo de polimerização. Por esse motivo, nos dias
atuais, as unidades fotoativadoras fazem parte do arsenal de equipamentos
que os profissionais apresentam em seus consultórios odontológicos. Além
da deficiência na intensidade luminosa emitida, o profissional também deve
ater-se à elevação de temperatura que eventualmente seu aparelho está
ocasionando, gerando calor fora dos limites ideais, podendo levar a
destruição inclusive de odontoblastos dessa região (RISSI & CABRAL
66
,
2002; SHARKEY et al.
71
, 2001; SANTOS et al.
68
,2000).
Este trabalhou o objetivou a verificação da influência da cor sobre a
microdureza final, visto que cores escuras possam vir a influenciar a
microdureza final, tal qual a quantidade de carga presente nas resinas, no
entanto baixas intensidades de luz promovem baixos valores de
microdureza. As resinas denominadas de micropartículas (ex: Charisma)
contém menor quantidade de carga que as híbridas (ex: Durafill VS), o que
poderia influenciar a microdureza (CARVALHO JUNIOR et al, 2002).
A questão levantada por RAMOS et al.
65
, em 2003, é de que os
aparelhos de lâmpadas LED encontrados atualmente, não apresentam a
intensidade de luz (mW/cm2) semelhante aos de lâmpada halógena. Os
aparelhos por lâmpadas LED utilizados apresentam intensidades de luz
inferiores a 400mW/cm2. Diante das intensidades dos aparelhos, tem-se uma
112
relação que quanto maior a intensidade de luz, maior será o poder de
polimerização, com a qualidade de polimerização das resinas, proporcional
ao tipo de aparelho utilizado (DUNN & BUSH
27
, 2002; PELISSIER et al.
58
,
2001).
No entanto, quanto maior for a intensidade luminosa a ser direcionada
para a resina, maior poderá ser também a qualidade da
fotopolimerização, que poderia haver uma polimerização inicial muito
rápida podendo ocasionar contração de polimerização, possibilitando a
presença de fendas entre dente e restauração.
Se observarmos a dificuldade dos profissionais em verificar a
qualidade dos fotopolimerizadores durante a utilização dos mesmos, os
fotopolimerizadores de luz halógena, em geral, são questionados pelos
Cirurgiões Dentistas quando a sua eficiência somente quando o filamento se
queima (filamento de quartzo-tungstênio), entretanto, vários fatores podem
alterar a qualidade da luz emitida: queima do filamento (redução de 100%);
escurecimento do bulbo (70%); degeneração do refletor (60%) e opacificação
do bulbo (50%). Sendo assim, o estado físico e o tempo de uso são
parâmetros importantes a serem observados, sendo que a intensidade de luz
diminui gradativamente com o passar do tempo, e esta mudança é
imperceptível para o olho humano (MONTENEGRO et al., 2003)
De acordo com PEREIRA et al.
61
, 1996, distinções entre os vários
tipos de sistemas fotopolimerizadores disponíveis atualmente. As vantagens
de cada sistema devem ser analisadas cuidadosamente antes de sua
indicação, apesar da forte “introdução” dos aparelhos LEDs no mercado, as
lâmpadas halógenas ainda dominam o mercado. Porém de nada adianta,
técnicas, métodos, intensidades de luz, aparelhos modernos, se não
respeitarmos o tempo necessário para ocorrer a completa conversão dos
monômeros em polímero, pois todo o complexo de reação de polimerização
das resinas compostas depende de fatores interligados, como: intensidade
113
de luz aplicada, o tempo de exposição à luz, o volume do incremento inserido
na cavidade, o posicionamento de cada incremento, a configuração cavitária
e qualidade adesiva da interface dente/restauração.
Jandt et al.
34
, (2000) encontraram valores 20% maiores de
profundidade de cura para a luz halógena em comparação aos LEDs. Neste
mesmo estudo os valores de resistência à compressão não foram estatística
e significativamente diferentes, apesar de haver uma tendência de maior
resistência para as amostras de resina composta fotopolimerizadas com luz
halógena. Para esse estudo, as intensidades foram de 755 e 350 mW/cm
2
para a luz halógena e LED, respectivamente. Os resultados deste autor não
estão em sua totalidade de acordo com o presente estudo já que os valores
de maior polimerização, além da qualidade quando levados em conta a
polimerização inicial foram maiores quando comparados o aparelho de luz
halógena e os aparelhos LEDs.
Para Kurachi et al.
36
, (2001) os LEDs com 6 diodos (79mW/cm
2
)
alcançam 60% da dureza obtida com a luz halógena (475 mW/cm
2
), e que as
amostras fotopolimerizadas com LED necessitavam um tempo maior de
exposição para obter a mesma profundidade de cura conseguida com a luz
halógena. No entanto, neste estudo apenas dois aparelhos conseguiram
atingir os 80% de qualidade de polimerização ou profundidade de
polimerização preconizados por Dunn & Bush
27
(2002), apenas o aparelho
por luz halógena Optilight Plus e o aparelho por LED Optilight CL, atingiram
essa qualidade de polimerização.
Os dados deste trabalho nos permitem questionar a habilidade dos
aparelhos LED, em polimerizar as resinas compostas, observando os valores
de profundidade de polimerização que atinjam 80% na base quando
comparados a superfície, no entanto estudos devam ser realizados
objetivando a influência na emissão do calor gerado pelos aparelhos de luz
halógena, visto que os aparelhos com tecnologia LED não emitem calor.
114
Para Uhl et al.
80
, (2005), não valores estatisticamente significantes
em diferenciar os aparelhos LEDs ou por luz halógena no que diz respeito a
qualidade de polimerização das resinas compostas, dado porém discordante
do trabalho de PRICE et al.
63
(2003) e DUNN & BUSH
27
, 2002, os quais
conferem aos aparelhos por luz halógena, superioridade em comparação aos
aparelhos LEDs para polimerização das resinas. Levando-se em conta que
o aparelho de luz halógena equivale a cerca de 17% aproximadamente dos
aparelhos estudados neste trabalho, e que este atingiu 80% de profundidade
de polimerização, o aparelho por luz halógena continua a ser o de maior e
melhor resultado.
No que diz respeito ao momento da verificação da microdureza
(imediato, 24 horas e sete dias), a influência do tempo demonstrou
polimerização tardia tanto para a resina microparticulada (Charisma) quanto
para a micro-híbrida (Durafill VS), estando de acordo com os estudos de
Masuda et al. em 1999. O momento da verificação da microdureza
direcionará o Clínico Cirurgião Dentista, ao melhor momento para a
realização do polimento de uma restauração.
De modo geral, podemos constatar que distinções entre os vários
tipos de sistemas fotopolimerizáveis, principalmente no que diz respeito às
tecnologias que utilizam luz halógena e luz de diodo. As vantagens e
desvantagens de cada sistema devem ser analisados cuidadosamente antes
da sua indicação. Apesar do crescente aumento na utilização dos aparelhos
LED, as lâmpadas halógenas ainda dominam o mercado. Portanto, qual o
tipo de sistema de fotopolimerização mais indicado para se conseguir os
melhores resultados clínicos? A resposta, infelizmente ainda não está clara,
visto que para cada aparelho há indicações e contra-indicações quando
utilizados. Pesquisas futuras são necessárias para revelar as diferenças
significativas entre a qualidade e a durabilidade do polímero formado com
cada sistema, e a profundidade de polimerização quando da utilização de
115
incrementos de resina além de 2mm. Porém de nada adianta aplicarmos
técnicas ou tecnologias na fotopolimerização das resinas sem respeitarmos o
tempo necessário para ocorrer a completa conversão dos monômeros em
polímero, pois todo o complexo da reação de polimerização das resinas
compostas depende de fatores interligados, como: a intensidade de luz
aplicada, o tempo de exposição à luz, o volume do incremento inserido na
cavidade. A observação de todos estes fatores aliada, inclusive, a
manutenção dos aparelhos está diretamente relacionada a microdureza final
de cada tipo de resina composta.
116
11. CONCLUSÕES
De acordo com a análise dos resultados e dentro das limitações deste
estudo, pode-se concluir que:
a) a resina Charisma apresentou os maiores valores de microdureza em
relação a resina Durafill VS, sob qualquer situação, independente do
método de polimerização utilizado.
b) o aparelho de luz halógena (Optilight Plus) promoveu valores médios
de microdureza significativamente maiores em relação aos aparelhos
LEDs.
c) o aparelho Optilight CL apresentou os melhores resultados quando
comparados aos demais aparelhos testados em sua categoria (LEDs),
sendo tanto para a resina Charisma quanto para Durafill VS.
d) os valores de microdureza variaram tanto para os valores verificados
no topo, quanto na base de cada corpo-de-prova, independente do
tipo de resina e aparelho utilizado.
e) a polimerização tardia seguiu o mesmo padrão de valores de
microdureza quando comparados ao valores da polimerização inicial.
117
f) em relação aos momentos do ensaio: imediato, 24 horas e sete dias,
os valores de microdureza aumentaram com o tempo, demonstrando
que houve polimerização tardia;
g) sugerimos que os aparelhos fotopolimerizadores que utilizam a
tecnologia LED, devam ser melhor estudados, para que possam
promover melhores resultados quando comparados aos aparelhos de
luz halógena.
118
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132
Apêndice A
Tabela 22 - Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e aparelho
Optilight Plus nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
33,1
34,4
39,7
37,1
36,0
29,3
35,1
35,1
32,4
29,1
29,9
33,4
38,7
41,0
36,0
30,1
32,1
32,9
35,4
29,0
30,1
35,5
35,7
41,1
35,8
28,3
34,6
33,5
33,6
27,9
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
40,9
43,2
44,3
40,8
40,4
36,1
34,9
36,9
37,6
37,1
37,9
42,4
44,7
41,2
40,8
34,9
34,3
35,6
36,4
36,8
42,1
39,8
43,6
39,8
41,3
33,7
35,4
37,7
37,1
37,9
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
40,6
41,7
41,9
39,6
37,8
40,3
36,7
38,0
38,9
35,7
43,3
42,1
39,8
41,4
41,4
39,5
39,1
39,1
37,1
37,0
41,5
40,8
43,2
41,2
37,4
37,7
38,8
39,5
36,9
36,9
133
Tabela 23 - Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e aparelho
LED Experimental nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
24,9
29,9
29,9
28,2
30,6
19,1
15,2
17,4
20,1
18,1
26,7
29,1
28,2
29,1
31,3
20,0
15,4
17,6
19,7
18,6
27,0
27,1
30,4
28,1
31,5
19,5
16,7
17,0
19,9
23,3
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
34,4
31,3
34,2
34,3
34,6
20,2
24,5
25,4
26,0
24,5
32,9
32,7
32,1
33,8
33,1
19,4
23,6
23,8
24,8
27,1
34,0
32,6
31,9
32,7
33
22,3
21,2
24,4
25,1
24,5
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
35,8
36,6
38,0
36,5
38,6
23,6
25,6
28,0
27,4
25,2
37,6
35,1
37,6
38,2
38,1
21,1
24,6
26,9
26,7
25,5
38,0
36,8
39,6
34,2
39,6
23,1
25,4
25,3
26,9
26,2
134
Tabela 24 - Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e aparelho
Practical Light nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
29,6
30,0
31,1
28,6
29,3
13,3
15,0
15,8
15,9
13,6
28,4
30,5
28,3
27,2
32,8
13,8
13,7
17,5
13,8
13,2
29,9
31,6
29,7
28,6
30,8
11,5
13,7
15,6
15,0
12,6
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
32,1
34,3
30,1
33,4
31,2
17,2
19,8
19,6
18,3
20,1
31,9
32,1
29,8
31,2
31,8
18,1
19,9
17,5
20,1
18,1
32,3
30,9
32,1
30,7
30,9
21,1
20,1
18,1
18,6
17,9
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
31,9
34,1
35,3
29,4
33,2
19,4
20,8
23,9
18,7
19,1
32,5
35,0
33,5
30,4
33,7
20,4
22,8
22,6
19,6
20,2
29,6
32,7
36,0
33,2
34,3
20,2
19,1
19,4
17,4
20,5
135
Tabela 25 - Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e aparelho
Ultraled XP nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
33,4
34,5
37,5
33,3
37,9
22,0
26,1
28,8
26,2
28,2
35,7
35,5
36,3
32,8
35,4
22,6
26,7
29,3
27,2
26,8
36,8
33,2
34,6
31,7
36,4
23,2
25,6
28,3
25,6
28,7
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
36,1
38,4
39,9
38,1
37,4
30,0
29,1
32,9
31,6
32,3
36,1
37,1
40,6
38,3
38,6
30,4
28,6
32,4
30,6
31,0
37,2
38,6
39,7
36,9
38,8
32,4
28,3
31,6
33,9
34,1
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
31,9
34,1
35,3
40,1
39,9
32,1
30,1
30,3
30,9
33,5
39,5
38,9
41,3
40,3
39,7
33,9
27,3
32,8
32,3
32,6
36,9
39,2
39,1
39,8
40,4
32,1
29,2
32,6
34,1
32,4
136
Tabela 26 - Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e aparelho
Optilight CL nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
31,8
31,2
28,5
32,7
31,5
24,9
27,0
26,7
26,4
26,8
31,0
32,2
31,6
32,5
32,3
24,6
26,2
28,2
26,0
27,3
30,7
31,6
30,0
32,1
31,5
25,0
27,3
30,3
26,9
26,3
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
37,6
36,4
38,3
36,2
37,4
32,8
33,5
32,5
34,1
28,6
40,5
37,5
36,2
38,6
39,6
32,9
34,7
30,9
33,5
31,1
39,7
35,8
35,5
38,0
40,4
33,6
32,9
31,4
34,0
30,3
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
43,0
42,1
38,1
41,9
44,8
37,7
37,9
36,6
36,9
38,0
42,1
41,8
44,9
40,8
41,3
39,4
38,8
38,2
38,2
37,0
42,3
41,6
42,4
40,9
41,6
38,0
39,3
39,1
37,9
38,1
137
Tabela 27 - Dados de microdureza obtidos para resina Charisma e aparelho
Optilight LDIII nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
35,4
38,9
38,2
37,4
37,1
27,9
28,9
29,8
29,8
30,6
36,1
38,6
37,2
37,2
36,1
27,1
28,2
29,4
30,1
30,0
36,5
38,1
37,6
36,9
35,9
26,9
29,7
28,6
31,2
31,1
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
32,3
34,0
34,6
36,2
36,4
27,0
32,5
25,1
28,5
27,5
36,3
32,3
33,9
37,2
34,2
28,9
32,1
25,9
30,5
27,8
36,8
29,6
30,5
38,1
36,9
27,6
27,4
29,0
31,5
28,5
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
34,2
36,5
37,1
35,6
37,2
31,9
32,7
28,6
28,6
29,1
35,7
37,5
37,1
36,2
37,1
34,1
29,7
32,8
29,6
27,5
34,8
37,0
36,9
37,4
35,9
33,8
29,3
28,0
30,0
30,2
138
Tabela 28 - Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS e
aparelho Optilight Plus nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
22,3
22,4
21,1
23,0
24,1
18,4
17,1
17,1
19,1
19,3
22,3
22,3
24,1
25,1
24,1
18,1
17,2
17,8
19,8
18,2
22,4
23,1
21,1
24,1
21,1
18,3
18,1
16,6
19,8
17,3
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
22,4
23,9
23,4
21,6
21,0
20,8
18,9
17,5
19,5
18,9
21,9
22,4
21,4
24,0
24,5
20,4
19,3
18,0
16,4
19,9
25,3
21,7
21,0
23,2
23,4
18,6
18,1
19,2
16,3
18,2
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
20,8
21,1
21,0
22,1
22,6
19,5
18,5
18,5
17,7
19,1
20,8
21,4
19,4
20,8
22,3
20,8
18,6
20,7
19,1
20,5
21,7
20,6
20,1
21,3
21,8
20,2
19,0
19,0
21,8
17,7
139
Tabela 29 - Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS e
aparelho Led Experimental nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
15,2
16,8
16,8
16,1
16,2
11,2
13,1
10,4
12,2
12,5
16,6
16,4
15,9
15,3
15,9
11,8
13,7
12,6
14,1
12,4
16,8
16,8
16,0
15,5
16,2
13,8
12,7
11,0
13,4
13,4
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
16,4
15,5
16,6
20,1
19,8
13,8
12,0
13,7
15,3
13,8
18,9
16,7
16,8
19,3
20,4
12,8
13,1
13,8
13,2
13,1
18,5
16,2
20,4
18,5
17,6
12,5
12,4
13,5
11,5
13,2
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
19,3
21,9
19,0
22,1
19,9
17,1
16,0
16,8
15,8
16,5
21,7
21,2
21,4
20,1
18,6
15,1
16,8
17,0
17,1
16,4
21,6
21,2
19,4
18,8
20,3
15,8
17,5
17,1
16,3
14,8
140
Tabela 30 - Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS e
aparelho Led Practical Light nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
17,1
15,7
17,7
15,1
15,1
9,5
10,5
10,1
11,3
9,6
15,7
16,7
17,3
15,6
15,2
9,7
10,4
9,9
11,6
11,2
17,4
15,9
16,5
15,8
16,0
9,8
9,8
11,0
10,3
10,7
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
17,2
19,1
16,2
16,3
18,2
10,1
9,9
11,8
9,1
10,2
16,1
17,4
17,4
18,7
16,9
12,0
11,6
11,1
11,9
9,3
17,0
17,6
16,4
17,9
16,2
10,5
10,0
12,6
9,0
10,8
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
18,7
17,2
19,1
17,5
19,1
12,1
12,9
13,1
13,5
12,9
18,1
17,8
18,5
18,7
19,1
12,8
12,5
14,8
14,1
13,8
19,2
16,9
18,6
18,8
18,9
13,1
13,8
12,2
13,8
14,1
141
Tabela 31 - Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS e
aparelho Ultraled XP nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
17,0
18,5
15,8
19,3
17,8
14,6
14,0
14,2
13,7
13,0
17,7
16,9
16,7
17,7
18,0
14,9
13,1
14,3
13,3
13,5
18,8
19,2
17,1
17,5
17,7
14,5
14,1
13,9
13,1
12,1
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
19,2
19,5
20,3
17,8
21,8
14,3
13,5
13,8
14,9
13,9
17,7
18,6
19,0
19,7
21,5
13,6
12,8
14,2
15,3
13,5
18,1
18,9
19,4
19,2
20,5
13,9
14,5
13,9
14,6
13,7
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
20,8
19,8
20,4
21,2
21,8
15,1
14,8
13,9
16,1
15,8
19,6
17,6
19,3
20,9
20,9
14,8
14,6
14,8
15,3
14,7
21,4
21,5
21,1
18,4
20,3
14,2
14,1
15,6
15,5
15,3
142
Tabela 32 - Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS e
aparelho Optilight Cl nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
17,4
18,3
20,1
19,4
21,8
16,9
15,9
15,6
16,9
16,7
17,7
18,7
19,0
17,9
18,2
15,8
15,9
16,0
16,5
16,1
17,2
18,3
18,9
18,1
19,1
15,3
16,0
14,8
17,4
17,2
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
18,1
19,6
20,0
22,6
20,6
17,1
16,3
17,1
17,3
17,0
19,7
18,6
18,2
19,2
20,1
16,9
16,8
16,9
18,6
16,9
18,8
18,3
18,6
18,9
19,8
17,1
17,1
17,2
16,4
17,1
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
19,3
20,2
21,3
21,5
21,1
16,7
17,3
17,6
17,2
16,3
18,4
19,3
22,1
22,3
20,9
16,6
16,9
18,1
17,9
17,2
18,3
19,1
19,5
21,3
19,9
16,8
17,2
17,4
18,1
17,6
143
Tabela 33 - Dados de microdureza obtidos para resina Durafill VS e
aparelho Optilight LDIII nos três períodos de tempo.
Superfície Tempo de
polimerização
Corpo-de-
prova
Medida1 Medida2 Medida 3
TOPO
BASE
Imediato
Imediato
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
22,0
22,3
19,8
21,3
20,3
15,8
16,6
14,8
15,6
15,8
21,6
21,2
20,1
22,4
21,1
16,2
17,0
14,6
15,9
15,4
21,4
20,9
19,4
20,6
20,1
16,7
15,1
15,5
15,7
16,6
TOPO
BASE
24 horas
24 horas
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
20,8
20,1
20,7
21,3
21,6
16,3
17,9
17,2
17,1
17,9
21,3
21,6
21,8
20,8
21,9
18,8
18,1
17,9
16,9
17,8
22,1
21,8
21,3
21,8
20,2
18,4
18,4
16,9
18,6
18,1
TOPO
BASE
7 dias
7 dias
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
20,6
20,7
21,5
21,6
21,0
18,4
19,6
18,5
17,9
18,7
22,9
21,2
22,0
22,1
20,9
18,2
19,8
20,8
18,6
20,6
21,4
22,9
21,3
22,9
20,2
19,0
20,2
17,9
18,3
20,5
144
Apêndice B
Tabela 34. Médias Topo, Base e (base+topo)/2 - aparelhos Optilight Plus e Led Experimental
para Resinas Charisma e Durafill VS nos três períodos de tempo.
RESI
NAS
CH
ARIS
MA DUR
AFILL VS
Aparelho
Tempo
cp
HV T
HV B
HV M
HV T
HV B HV M
1 31 29,2 30,1 22,3 18,3 20,3
2 34,8 33,9 34,35
22,6 17,5 20,05
Inicial 3 38 33,8 35,9 22,1 17,2 19,65
4 39,7 33,8 36,75
24,1 19,6 21,85
5 35,9 28,7 32,3 23,1 18,3 20,7
1 40,3 34,9 37,6 23,2 19,9 21,55
2 41,8 34,9 38,35
22,7 18,8 20,75
Optilight Plus 24h 3 44,2 36,7 40,45
21,9 18,2 20,05
4 40,6 37 38,8 22,9 17,4 20,15
5 40,8 37,3 39,05
23 19 21
1 41,8 39,2 40,5 21,1 20,2 20,65
2 41,5 38,2 39,85
21 18,7 19,85
7d 3 41,6 38,9 40,25
20,2 19,4 19,8
4 40,7 37,6 39,15
21,4 19,5 20,45
5 38,9 36,5 37,7 21,1 19,1 20,1
1 26,2 19,5 22,85
16,2 12,3 14,25
2 28,7 15,8 22,25
16,7 13,2 14,95
Inicial 3 29,5 17,3 23,4 16,2 11,3 13,75
4 28,5 19,9 24,2 15,6 13,2 14,4
5 31,1 20 25,55
16,1 12,8 14,45
1 33,8 20,6 27,2 17,9 13 15,45
2 32,2 23,1 27,65
16,1 12,5 14,3
Led Experimental
24h 3 32,7 24,5 28,6 17,9 13,7 15,8
4 33,6 25,3 29,45
19,3 13,3 16,3
5 33,6 25,4 29,5 19,3 13,4 16,35
1 37,1 22,6 29,85
20,9 16 18,45
2 36,2 25,2 30,7 21,4 16,8 19,1
7d 3 38,4 26,7 32,55
19,9 17 18,45
4 36,3 27 31,65
20,3 16,4 18,35
5 38,8 25,6 32,2 19,6 15,9 17,75
*n=5; cp = corpo-de-prova; HV T = microdureza Vickers Topo; HV B = microdureza Vickers
Base; HV M = Media microdureza Vickers para cada corpo-de-prova
145
Tabela 35. Médias Topo, Base e (base+topo)/2 - aparelhos Led Practical Light e Ultraled XP
para Resinas Charisma e Durafill VS nos três períodos de tempo.
RESI
NAS
CH
ARIS
MA
DUR
AFILL
VS
Aparelho
Tempo
cp
HV T
HV B
HV M
HV T
HV B HV M
1 29,3 12,9 21,1 16,7 9,7 13,2
2 30,7 14,1 22,4 16,1 10,2 13,15
Inicial 3 29,7 16,3 23 17,2 10,3 13,75
4 28,1 14,9 21,5 15,5 11,1 13,3
5 31 13,1 22,05
15,4 10,5 12,95
1 32,1 18,8 25,45
16,8 10,9 13,85
2 32,4 19,9 26,15
18 10,5 14,25
Practical Light
24h 3 30,7 18,4 24,55
16,7 11,8 14,25
4 31,8 19 25,4 17,6 10 13,8
5 31,3 18,7 25 17,1 10,1 13,6
1 31,3 20 25,65
18,7 12,7 15,7
2 33,9 20,9 27,4 17,3 13,1 15,2
7d 3 34,9 22 28,45
18,7 13,4 16,05
4 31 18,6 24,8 18,3 13,8 16,05
5 33,7 19,9 26,8 19 13,6 16,3
1 35,3 22,6 28,95
17,8 14,7 16,25
2 34,4 26,1 30,25
18,2 13,7 15,95
Inicial 3 36,1 28,8 32,45
16,5 14,1 15,3
4 32,6 26,3 29,45
18,2 13,4 15,8
5 36,6 27,9 32,25
17,8 12,9 15,35
1 36,5 30,9 33,7 18,3 13,9 16,1
2 38 28,7 33,35
19 13,6 16,3
Ultraled XP 24h 3 40,1 32,3 36,2 19,6 14 16,8
4 37,8 32 34,9 18,9 14,9 16,9
5 38,3 32,5 35,4 21,3 13,7 17,5
1 37,7 32,7 35,2 20,6 14,7 17,65
2 38,1 28,9 33,5 19,6 14,5 17,05
7d 3 38,6 31,9 35,25
20,3 14,8 17,55
4 40,1 32,4 36,25
20,2 15,6 17,9
5 40 32,8 36,4 21 15,3 18,15
*n=5; cp = corpo-de-prova; HV T = microdureza Vickers Topo; HV B = microdureza Vickers
Base; HV M = Media microdureza Vickers para cada corpo-de-prova
146
Tabela 36. Médias Topo, Base e (base+topo)/2 - aparelhos Optilight CL e Optilight LDIII para
Resinas Charisma e Durafill VS nos três períodos de tempo.
RESI
NAS
CH ARIS
MA
DUR
AFILL
VS
Aparelho
Tempo cp
HV T
HV B
HV M
HV T
HV B HV M
1 31,2 24,8 28 17,4 16 16,7
2 31,7 26,8 29,25
18,4 15,9 17,15
Inicial 3 30 28,4 29,2 19,3 15,5 17,4
4 32,4 26,4 29,4 18,5 16,9 17,7
5 31,8 26,8 29,3 19,7 16,7 18,2
1 39,3 33,1 36,2 18,9 17 17,95
2 36,6 33,7 35,15
18,8 16,7 17,75
Optilight CL 24h 3 36,7 31,6 34,15
18,9 17,1 18
4 37,6 33,9 35,75
20,2 17,4 18,8
5 39,1 30 34,55
20,2 17 18,6
1 42,5 38,4 40,45
18,7 16,7 17,7
2 41,8 38,7 40,25
19,5 17,1 18,3
7d 3 41,8 38 39,9 21 17,7 19,35
4 41,2 37,7 39,45
21,7 17,7 19,7
5 42,6 37,7 40,15
20,6 17 18,8
1 36 27,3 31,65
21,7 16,2 18,95
2 38,5 28,9 33,7 21,5 16,2 18,85
Inicial 3 37,7 29,3 33,5 19,8 15 17,4
4 37,2 30,4 33,8 21,4 15,7 18,55
5 36,4 30,6 33,5 20,5 15,9 18,2
1 35,1 27,8 31,45
21,4 17,8 19,6
2 32 30,7 31,35
21,2 18,1 19,65
Optilight LDIII
24h 3 33 26,7 29,85
21,3 17,3 19,3
4 37,2 30,2 33,7 21,3 17,5 19,4
5 35,8 27,9 31,85
21,2 17,9 19,55
1 34,9 33,3 34,1 21,6 18,5 20,05
2 37 30,6 33,8 21,6 19,9 20,75
7d 3 37 29,8 33,4 21,6 19,1 20,35
4 36,4 29,4 32,9 22,2 18,3 20,25
5 36,7 28,9 32,8 20,7 19,9 20,3
*n=5; cp = corpo-de-prova; HV T = microdureza Vickers Topo; HV B = microdureza Vickers
Base; HV M = Media microdureza Vickers para cada corpo-de-prova
147
LIMA, V. F. Evaluation of hardness superficial of two composite resins with
variant method of curing light: LEDs and halogen light. 2005. 146f.
Dissertação (Mestrado Odontologia Restauradora, especialidade Dentística)
Faculdade de Odontologia de o José dos Campos, Universidade
Estadual Paulista. São José dos Campos, 2005.
ABSTRACT
The main of this study was to compare the vickers superficial microhardness of two direct
composites (Charisma and Durafill/ Heraus Kulzer), when submitted to two diferents methods
of polimeryzation: LEDs (Experimental unit, Practical Light/Clean Line, Ultraled XP/Dabi
Atlante, Optilight CL/Gnatus, Optilight LDIII/ Gnatus) and halogen light (Optilight
Plus/Gnatus). Sixty specimens were made, five for each interaction resin/ polymerization
method, when the moments to de microhardness was after cure, 24 hours and seven days
after cure. The specimens was stored in deinonized water at 37ºC. The hardness tests (50g
for 15s) where done in digital Microhardness Tester FM, future-Tech, Japan. The obtained
data were analyzed with statistical variance (ANOVA). There were statistical differences to
the values of microhardness for the all variables composite x method of polymerization,
method of polymerization x time, composite x surface. The Optilight equipament promoted
statistically greater results in comparison to the others. Between LEDS, the Optilight CL
promoted the better results. The time determinated the after cure showing that this occurred
and these not dependent composite. We suggested that LEDs unit machines need better
studies to the use.
Keywords: Composite resins, hardness, dental equipaments, LEDs, hardness tests, materials
testing, comparative study
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