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LUCIO DE SOUSA MONTE ALTO
Análise do impacto do Programa ATLS
®
(Advanced Trauma Life Support
®
)
no atendimento do traumatizado em
cidade de pequeno porte no Brasil
Tese apresentada à Faculdade de Medicina
da Universidade de São Paulo para obtenção
do título de Doutor em Ciências
Área de concentração: Emergências Clínicas
Orientador: Prof. Dr. Renato Sérgio Poggetti
São Paulo
2007
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Livros Grátis
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Milhares de livros grátis para download.
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Preparada pela Biblioteca da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
reprodução autorizada pelo autor
Alto, Lucio de Sousa Monte
Análise do impacto do Programa ATLS
R
(Advanced Trauma Life Support) no
atendimento do traumatizado em cidade de pequeno porte no Brasil / Lucio de
Sousa Monte Alto. -- São Paulo, 2007.
Tese(doutorado)--Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Departamento de Clínica Médica.
Área de concentração: Emergências Clínicas.
Orientador: Renato Sérgio Poggetti.
Descritores: 1.Ferimentos e lesões 2.Administração dos cuidados ao paciente
3.Primeiros socorros/normas 4.Planos e programas de educação em desastres
5.Cidades pequenas 6. Brasil
USP/FM/SBD-388/07
ads:
Dedicatória
Ao meu Deus, por proteger minhas incontáveis noites nas
perigosas estradas que ligam Barbacena a São Paulo.
Aos meus pais, Lucio e Rosa Maria, pelo exemplo, pela
dedicação e pelo sacrifício constantes.
A minha esposa Giseli, pelo amor, pela lealdade e pelo apoio
incondicionais.
iv
Agradecimentos
Meus agradecimentos especiais
Ao Prof. Dr. Renato Sérgio Poggetti
Ao Prof. Belchor Fontes
Ao Prof. Dr. Fernando da Costa F. Novo
Ao Prof. Dr. Heraldo Possolo de Souza
A Dra. Rosângela Tavares Esteves
Ao Dr. Eduardo Campello
A Dra. Maria de Lourdes Campello
Ao Dr. Vinícius Siqueira dos Santos
Ao Dr. Antônio Carlos Correa
Ao Dr. Mauro Hideo
Ao Dr. Luiz Ernani Junior
Ao Dr. João Eduardo Rossi
Ao Dr. Leandro Moreira
A Dra. Margareth Caetano
A Dra. Fernanda de Paula
Ao Dr. Fauzzi Filho
A Rute Miwa Tomida
A Joelma Couto
A Helga Bell
E a todos que, anonimamente, contribuíram para que este
trabalho se tornasse realidade.
vi
Esta tese está de acordo com as seguintes normas, em vigor no momento desta
publicação:
Referências: adaptado de International Committee of Medical Journal Editors
(Vancouver)
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Serviço de Biblioteca e
Documentação. Guia de Apresentação de dissertações, teses e monografias.
Elaborado por Annelise Carneiro da Cunha, Maria Júlia de A. Freddi, Maria F.
Crestana, Marinalva de Souza Aragão, Suely Campos Cardoso, Valéria Vilhena, 2ª
ed, São Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação; 2005.
Abreviaturas dos títulos de periódicos de acordo com List of Journals Indexed in
Index Medicus.
vii
Sumário
Lista de Siglas ............................................................................................... xi
Lista de Tabelas............................................................................................ xii
Lista de Gráficos.......................................................................................... xiii
Resumo ....................................................................................................... xiv
Summary ..................................................................................................... xvi
1. INTRODUÇÃO ...........................................................................................1
2. REVISÃO DA LITERATURA.....................................................................13
3. OBJETIVOS..............................................................................................23
4. CASUÍSTICA E MÉTODOS......................................................................25
5. RESULTADOS..........................................................................................36
6. DISCUSSÃO.............................................................................................46
7. CONCLUSÕES.........................................................................................54
8. ANEXOS...................................................................................................56
9. REFERÊNCIAS ........................................................................................77
10. APÊNDICE
ix
Listas
LISTA DE SIGLAS
ACEP
American College of Emergency Physicians
ACS
American College of Surgeons
ATLS
Advanced Trauma Life Support
CDC
Centers for Disease Control and Prevention
ECG Escala de Coma de Glasgow
ETR Escore de Trauma Revisado
EUA Estados Unidos da América
FR Freqüência Respiratória
ISS
Injury Severity Score
NAEMT
National Association of Emergency Medical Technicians
OPAS Organização Pan-americana de Saúde
PAS Pressão Arterial Sistólica
PHTLS
PreHospital Trauma Life Support
RTS
Revised Trauma Score
RX Radiografia
SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
SAVT Suporte Avançado de Vida no Trauma
SPHVT Suporte Pré-Hospitalar de Vida no Trauma
TC Tomografia Computadorizada
TRISS
Trauma and Injury Severity Score
UTI Unidade de Terapia Intensiva
xi
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Média (±1dp) da idade dos pacientes, segundo o grupo .........35
Tabela 2 - Distribuição do sexo dos pacientes, segundo o grupo.............36
Tabela 3 - Distribuição da etiologia do trauma, segundo o grupo.............37
Tabela 4 - Média (± 1dp) do escore RTS dos pacientes, segundo o
grupo........................................................................................38
Tabela 5 - Distribuição da ocorrência de óbitos dos pacientes,
segundo o grupo......................................................................39
Tabela 6 - Distribuição do momento do óbito dos pacientes,
segundo o grupo......................................................................40
Tabela 7 - Distribuição da ocorrência de óbitos dos pacientes,
segundo o grupo estratificado por sexo...................................42
Tabela 8 - Média (± 1dp) do tempo de internação dos pacientes que
sobreviveram, segundo o grupo ..............................................43
Tabela 9 - Distribuição dos procedimentos diagnósticos e
terapêuticos realizados nos pacientes, segundo o grupo ........45
xii
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Média (± 1dp) da idade dos pacientes, segundo o grupo ........35
Gráfico 2 - Distribuição do sexo dos pacientes, segundo o grupo.............36
Gráfico 3 - Distribuição da etiologia do trauma, segundo o grupo.............37
Gráfico 4 - Média (± 1dp) do escore RTS dos pacientes, segundo o
grupo........................................................................................38
Gráfico 5 - Distribuição da ocorrência de óbitos dos pacientes,
segundo o grupo......................................................................39
Gráfico 6 - Distribuição do momento do óbito dos pacientes,
segundo o grupo......................................................................41
Gráfico 7 - Distribuição da evolução dos pacientes, segundo o
grupo........................................................................................41
Gráfico 8 - Média (± 1dp) do tempo de internação dos pacientes que
sobreviveram, segundo o grupo ..............................................43
Gráfico 9 - Distribuição dos procedimentos diagnósticos e
terapêuticos realizados nos pacientes, segundo o grupo ........45
xiii
Resumo
Alto LSM. Análise do impacto do Programa ATLS
®
(Advanced Trauma Life
Support
®
) no atendimento do traumatizado em cidade de pequeno porte no
Brasil [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo;
2007. 88 p.
Introdução: o Programa ATLS foi desenvolvido nos EUA na década de 70,
visando estabelecer um método padronizado para avaliação e tratamento
iniciais dos pacientes vítimas de trauma pelos médicos que trabalham nas
unidades de emergência. Hoje, apesar do sucesso e de sua ampla
disseminação internacional, os benefícios do Programa em relação à
modificação dos índices de mortalidade das vítimas de trauma ainda não
foram largamente comprovados. Objetivos: o objetivo deste estudo é avaliar
a efetividade do Programa ATLS no atendimento do traumatizado em cidade
de pequeno porte do Brasil, analisando seu impacto sobre os índices de
mortalidade, sobre o tempo de internação e sobre a realização de
determinados procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Métodos: no
período compreendido entre 01 de Janeiro de 2003 e 31 de Dezembro de
2005, foram analisados 240 pacientes, vítimas de trauma, atendidos em
hospital universitário de cidade de pequeno porte no Brasil, com RTS
Revised Trauma Score” - Escore Revisado de Trauma <6,62, subdivididos
em duas amostras: grupo pré-ATLS (120 pacientes) – quando não havia
protocolo específico para atendimento ao trauma, e grupo pós-ATLS (120
pacientes) - após a implantação do programa. Resultados: Houve diferença
estatisticamente significativa na mortalidade, com redução média de 17% no
grupo pós-ATLS. Também foi constatado, no grupo pós-ATLS, aumento
estatisticamente significativo da mortalidade após 24 horas da chegada do
paciente ao hospital. Quanto ao tempo de internação, não houve diferença
estatisticamente significativa entre os grupos. Conclusão: a implantação do
programa ATLS reduziu o índice de mortalidade global atestando efetividade
no atendimento ao trauma.
Descritores: 1.Ferimentos e lesões 2.Administração dos cuidados ao
paciente 3.Primeiros socorros/normas 4.Planos e programas de educação
em desastres 5.Cidades pequenas 6.Brasil
xv
Summary
xvii
Alto LSM. Analysis of the impact of the ATLS
®
(Advanced Trauma Life
Support
®
) Program on trauma care in a small size city in Brasil [thesis]. São
Paulo: “Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo”; 2007. 88 p.
Introduction: the ATLS Program was developed in U.S.A. in the decade of
70, aiming to provide a standardized method for initial evaluation and
management of the trauma patient for the doctors that work at the
emergency room. Today, despite the success and of its ample international
dissemination, the impact of the benefits of the Program on trauma care has
not been wide scientifically proven. Objectives: the objective of this study is
to analyze the effectiveness of the ATLS Program in the management of
trauma patients in a small size city of Brasil, studying the real impact on the
mortality index, the time of hospital stay and the accomplishment of
determined diagnostic and therapeutic procedures. Methods: starting on
January 01, 2003 and ending on December 31, 2005, 240 trauma victims
were studied at the university hospital of a small size city of Brasil, with RTS
(Revised Trauma Score) < 6.62, subdivided in two samples: group pre-ATLS
(120 patients) – when there was no specific protocol for trauma care, and
group post-ATLS (120 patients) - after the implementation of the program.
Results: It had statistical significant difference in mortality, with average
reduction of 17% in the group post-ATLS. Also it was evidenced, in the group
after-ATLS, statistical significant increase of mortality after 24 hours of the
arrival of the patient to the hospital. Concerning the length of hospital stay,
there was no statistical significant difference between the groups.
Conclusion: the implementation of the ATLS program reduced the index of
global mortality certifying effectiveness in the management of the trauma
patient.
Descriptors: 1.Wounds and injuries 2.Patient care 3.First aid 4.Standards
and programs of education on disasters 5.Small cities 6.Brazil
1 Introdução
Introdução
2
O trauma é hoje considerado por muitos autores como a epidemia do
século XXI, representando a principal causa de morte nas primeiras quatro
décadas de vida. Nos Estados Unidos da América (EUA), é superado
apenas pelas doenças cardiovasculares e neoplasias como a principal causa
de óbitos em todos os grupos etários
1, 2, 3.
No Brasil, o quadro é ainda mais grave, pois o trauma ultrapassa os
óbitos por câncer, vindo em segundo lugar. Aqui morrem por ano cerca de
130 mil pessoas por trauma, sendo a violência interpessoal a responsável
pelo maior número de vítimas. Incidentes com veículos automotores, lesões
por armas de fogo, lesões por armas brancas, agressões, ocorrências de
trabalho, incidentes durante a prática esportiva e tantas outras modalidades
de trauma promovem uma perda financeira estimada em cerca de cinco
bilhões de reais/ano. Ao analisarmos estes números observamos como o
quadro é assustador: Cento e trinta mil mortes por ano equivalem a 356
vítimas por dia, uma vítima a cada 4 minutos
4.
Dados do Ministério da Saúde indicam o crescimento dos índices de
morbimortalidade por causas externas, especialmente nos grandes centros
urbanos
5
. É realmente crescente a incidência de casos de trauma que
Introdução
3
necessitam de cuidados imediatos e alguns aspectos podem ser apontados
como responsáveis por este quadro: o aumento do número de veículos
automotores dirigidos por pessoas mal preparadas, gerando inúmeros
incidentes; o desenvolvimento industrial como gerador de incidentes de
trabalho; a migração crescente de pessoas para os grandes centros gerando
desajustes, violência e alto índice de alcoolismo.
As causas de trauma seguem peculiaridades de cada região ou país,
segundo suas condições de sobrevivência, políticas, socioeconômicas e
culturais
6
.
A violência é a maior causa de trauma nas Américas e tem origem
multifatorial. Em 1993, houve registro de 456.000 mortes conseqüentes a
atos violentos na América Latina e Caribe, numa média diária de 1.250
óbitos
6
. A agressão interpessoal mata 65 pessoas diariamente nos EUA e
fere outros 6.000. Naquele país, no ano citado, ocorreram 43,6 milhões de
atos criminosos e, destes, 4,4 milhões foram crimes violentos
7
. Num estudo
da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), ficou demonstrada a
mudança de perfil dos componentes da mortalidade por causas externas nas
Américas, com aumento dos homicídios e o ligeiro declínio das ocorrências
automobilísticas
8
.
Na Europa e metrópoles asiáticas, a maior causa de trauma é a
ocorrência automobilística, que alcança até mais de 70% dos casos. Na
Introdução
4
Finlândia, uma casuística reuniu 34 centros de atendimento ao trauma para
demonstrar a incidência de ferimentos por arma de fogo. Na Alemanha, em
relato recente de 3.406 traumatizados, também predominou a ocorrência
automobilística em 83% e 89% dos casos em duas séries de décadas
diferentes. Os ferimentos penetrantes alcançaram o índice de 4%, sendo
2,7% por projétil de arma de fogo e 1,3% por arma branca. Nos EUA, em
vários estados predominam as lesões por projétil de arma de fogo e em
outros o incidente automobilístico. A violência interpessoal é menor nos
países com grande grau de paridade entre desenvolvimento/equilíbrio
econômico, populacional, vigilância e cumprimento rigoroso das leis
9, 10
.
Nos Estados Unidos da América, relatórios do “Centers for Disease
Control and Prevention (CDC)” - Centro para o Controle de Doenças -
mostram que os traumatismos resultam anualmente em custos diretos e
indiretos superiores a 400 bilhões de dólares. Este custo é integrado por
salários não recebidos, gastos com assistência médica, custos de
administração de seguro, destruição de propriedade, perda por incêndio,
encargos trabalhistas e perdas indiretas por incidentes de trabalho. A
despeito destes custos exorbitantes, menos de quatro centavos de cada
dólar gasto pelo governo federal americano com pesquisa é usado em
investigações voltadas para o trauma. Por mais monumentais que sejam
estes dados, o verdadeiro custo para a sociedade só pode ser avaliado
quando lembramos que o trauma atinge especialmente indivíduos mais
jovens e potencialmente mais produtivos. Por mais trágica que seja qualquer
Introdução
5
morte, ela é mais trágica ainda quando atinge pessoas jovens.
Surpreendentemente, a doença trauma não foi capaz de atrair a atenção
pública, apesar de atingir 60 milhões de vítimas anualmente nos EUA
11
.
Considerando-se também que existe um grande número de vítimas de
trauma com seqüelas incapacitantes permanentes, que na sua maioria têm
idade inferior a 40 anos, concluímos que o trauma constitui um problema
social de grande magnitude que por sua vez requer o esforço conjunto de
todos os setores da sociedade em busca de soluções.
O trauma foi cognominado como a “doença negligenciada da
sociedade moderna” pela Academia Nacional de Ciências dos EUA em
estudo do seu Comitê de Trauma, publicado em 1966, porque mata e
incapacita mais do que as guerras, mas não sensibiliza nem mobiliza a
sociedade e nem os governos. É a principal causa de morte nas pessoas
com até 44 anos de idade e já alcança 30% das mortes em idosos com
idade superior a 65 anos. Projeta-se que, na metade do século XXI, 40% dos
traumatizados serão idosos
6
.
Sabemos que a situação da saúde em nosso país deixou de ser uma
prioridade para tornar-se uma questão de angústia nacional. Com exceção
feita a poucos serviços que trabalham dentro de elevados padrões de
qualidade, percebemos que a sobrecarga dos hospitais da rede pública, a
ineficácia do atendimento às urgências e emergências, em níveis hospitalar
Introdução
6
e pré-hospitalar, a inadequada distribuição de recursos materiais, o reduzido
grau de qualificação profissional, a falta de manutenção de equipamentos e
instalações e a evidente desinformação da maioria da população devida à
carência de programas de educação para a saúde são alguns dos fatores
responsáveis pelas elevadas taxas de óbito em nosso país.
Esta grave situação é amplamente divulgada nos meios de
comunicação e é também motivo de angústia e sofrimento para os
profissionais da área da saúde e para a população em geral.
Várias entidades governamentais e não governamentais vêm
adotando medidas visando à prevenção de lesões por causas externas e à
melhora da qualidade da assistência às vítimas.
Em 1999, o trabalho pioneiro, voluntário, de um grupo de médicos,
consolidou-se como um projeto nacional de prevenção ao trauma em nosso
país – “A Semana Nacional do Trauma”. A campanha é, também, uma
manifestação coletiva contra as mortes evitáveis, intencionais (homicídios,
suicídios, etc.) ou não-intencionais (colisões, atropelamentos, quedas,
afogamentos, etc.), cujos custos diretos e indiretos para o país são
imensuráveis. Durante a semana são promovidas palestras, oferecidos
cursos de reciclagem e atualização para profissionais que atuam no
atendimento, elaborados folhetos de orientação para a população, adotadas
iniciativas para promover junto ao grande público a divulgação dos custos
Introdução
7
diretos e indiretos da violência e para estimular a participação de todos. Um
dos pontos altos da semana é a promoção de simulação de desastres e
catástrofes. O intuito desta iniciativa é estimular a integração de diferentes
entidades responsáveis pelo atendimento em tais circunstâncias, promover
uma análise crítica da participação de todos e estabelecer normas viáveis e
compatíveis com os recursos existentes para orientar a assistência pré-
hospitalar e hospitalar de forma mais resolutiva
12
.
Em tese, existem vários métodos e modalidades disponíveis para
prevenir a maioria dos traumatismos. Entretanto, conhecemos também a
limitada adesão da população aos programas de prevenção ao trauma que,
geralmente, não conseguem atingir os graus de aceitação e utilização ideais.
Entende-se também a importância de desenvolver um programa para
o treinamento de médicos que atuam no serviço de emergência, que tenha
como objetivo padronizar o atendimento, aprimorando-o dentro dos critérios
mais avançados e já adotados por países desenvolvidos.
O atendimento ao traumatizado provoca uma série de situações que
se constituem em verdadeiros desafios, exigindo da parte dos médicos,
experiência, tranqüilidade, capacidade de decisão e percepção correta, a fim
de avaliarem e atenderem de maneira adequada às situações clínicas
complexas.
Introdução
8
A formação profissional médica para o atendimento de emergências
traumáticas é um dos fatores que influencia diretamente as estatísticas do
trauma em todo o mundo.
Na clássica formação médica linear, o procedimento médico inicia-se
com a história clínica, seguida por um exame físico, provas de avaliação
diagnóstica e tratamento. Este enfoque encontra-se em livros e nas práticas
hospitalares, mas tem pouca relevância em situações de emergência,
quando estas tarefas são realizadas simultaneamente ou em ordem
invertida.
No atendimento ao doente traumatizado, o tempo é fundamental, não
sendo possível, em muitas ocasiões, proceder à investigação propedêutica
antes de tratar algumas lesões que comportam risco de vida imediato.
É possível que o treinamento tradicional não prepare os profissionais
para um desempenho adequado em situações de emergência e que este
seja o fator mais comumente associado a erros. Inversamente, um
treinamento modificado visando uma abordagem diferenciada e
sistematizada do doente traumatizado possibilitaria a detecção e correção
dos erros mais rapidamente.
Dentro desta concepção, é importante evidenciar a história do
atendimento ao trauma nos EUA. Um ortopedista, pilotando seu próprio
Introdução
9
avião em Fevereiro de 1976, caiu numa plantação de milho, na zona rural de
Nebraska. O cirurgião ortopedista sofreu lesões de certa gravidade, três de
seus filhos sofreram traumatismos graves e outro teve lesões leves. Sua
esposa morreu instantaneamente. O atendimento que ele e sua família
receberam foi considerado inadequado para os padrões da época. O
cirurgião, reconhecendo como fora deficiente o seu tratamento, afirmou: “a
partir do momento em que o atendimento oferecido no local do trauma e com
recursos limitados é melhor do que aquele que eu e meus filhos recebemos
no hospital de atendimento primário, existe alguma coisa errada com o
sistema e este deve ser modificado”
13
.
Sendo assim, um grupo privado de cirurgiões e clínicos julgaram
fundamental o treinamento no suporte avançado de vida ao traumatizado.
Uma combinação de palestras, associadas à demonstração de
procedimentos de reanimação e experiências práticas em laboratório,
formaram o protótipo do curso “Advanced Trauma Life Support (ATLS)” -
Suporte Avançado de Vida no Trauma (SAVT). Em 1978, foi realizado o
primeiro curso ATLS visando fornecer um método padronizado para
avaliação, e tratamento iniciais de pacientes traumatizados, pelos médicos
que trabalham em Unidades de Emergência. Cerca de um ano depois, o
Comitê de Trauma do “American College of Surgeons (ACS)” - Colégio
Americano de Cirurgiões, reconhecendo o trauma como uma doença
cirúrgica, adotou o curso entusiasticamente e o incorporou ao seu programa
educacional
13.
Introdução
10
Este curso baseou-se na premissa de que o atendimento inicial, dado
de forma adequada, e em tempo hábil, poderia melhorar significativamente o
prognóstico dos pacientes traumatizados. O propósito original do programa
ATLS foi o de treinar médicos que não costumam atender, de forma
rotineira, vítimas de traumas graves
13
. Este objetivo inicial do curso não
mudou com o tempo. Entretanto, nos dias de hoje, o método ATLS é aceito
como padrão internacional de atendimento às vítimas de traumatismos, na
primeira hora, por muitos profissionais da área, tanto em zona rural como em
centros modelos de atendimento ao trauma.
Posteriormente também foi desenvolvido um outro curso, o
Prehospital Trauma Life Support (PHTLS)” - Suporte Pré-Hospitalar de Vida
no Trauma (SPHVT). Patrocinado pela “National Association of Emergency
Medical Technicians (NAEMT)” - Associação Nacional dos Técnicos em
Emergências Médicas, e desenvolvido em cooperação com o Comitê de
Trauma do ACS, baseia-se nos conceitos do programa ATLS e é dirigido a
profissionais que prestam atendimento pré-hospitalar no trauma
13
.
Em 1986, o programa ATLS foi exportado dos EUA para a República
de Trinidad e Tobago, como projeto piloto. O ACS deu permissão, em 1987,
para promulgação do programa ATLS em outros países, dentro de regras
rígidas
13
.
Introdução
11
Atualmente, cerca de 46 países estão realizando ativamente o curso
ATLS para seus médicos. Estão incluídos os Estados Unidos e seus
territórios, Canadá, República de Trinidad e Tobago, México, Chile,
Argentina, Colômbia, Peru, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia, Papua
Nova Guiné, Israel, Irlanda, África do Sul, Arábia Saudita, Singapura, Grécia,
Itália, Holanda, Indonésia, Taiwan, Suécia, Hong Kong, Alemanha, Bélgica,
Suíça, Alemanha, Emirados Árabes Unidos, Bolívia, Brasil, Dinamarca,
Espanha, Equador, Hungria, Panamá, Portugal, República da China,
Tailândia, Uruguai, Venezuela e Chipre
13
.
No Brasil, as escolas de medicina só começaram a ter formação para
o atendimento de emergências traumáticas na década de 90. A Universidade
de São Paulo, a Santa Casa de São Paulo e a Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp) foram escolas pioneiras na organização deste ensino.
Hoje já existem centros importantes no Rio de Janeiro, Belo Horizonte
(Hospital João XXIII), Curitiba (Hospitais do Trabalhador e Cajuru), Porto
Alegre (Hospital de Pronto Socorro), bem como em outros estados. Em
paralelo ao ensino das universidades e aos congressos de traumatologia,
outro passo importante para o desenvolvimento do atendimento aos
traumatizados foi a implantação, no Brasil, dos cursos ATLS. A implantação
destes cursos possibilitou a criação de 25 núcleos de multiplicação e
treinamento, com mais de 1000 cursos ao longo de duas décadas. Os
participantes começaram a montar, nos hospitais, grupos voltados para o
atendimento ao trauma.
Introdução
12
Apesar do sucesso alcançado nas últimas décadas e de sua ampla
disseminação internacional, o programa ATLS não atingiu aceitação
unânime e os benefícios do treinamento sobre a mortalidade dos pacientes
traumatizados ainda não foram largamente comprovados, existindo apenas
estudos limitados buscando esclarecer os efeitos do treinamento sobre a
evolução dos pacientes. Especificamente no Brasil, não é de nosso
conhecimento a existência de qualquer pesquisa anterior realizada com o
intuito de avaliar o impacto do Programa ATLS no atendimento do paciente
traumatizado em cidade de pequeno porte.
2 Revisão da literatura
Revisão da literatura
14
A presente revisão revela que, apesar do sucesso alcançado nas
últimas décadas e de sua ampla disseminação internacional, o programa
ATLS não atingiu aceitação unânime, encontrando-se sujeito a uma série de
questionamentos e críticas, apresentando apenas limitada quantidade de
estudos que buscam evidências de sua efetividade através de uma
metodologia cientificamente aceitável.
Ornato e colaboradores, em 1985, demonstraram redução de 23,9%
no número de mortes relacionadas ao trauma em Nebraska (EUA), após a
implantação do programa ATLS, acompanhada do treinamento das equipes
de atendimento pré-hospitalar e da divulgação de programas de segurança
nas rodovias
14.
Pesquisas realizadas por Ali e Naraynsingh, em Trinidad e Tobago,
em 1987, sugerem que pode existir uma influência positiva do Programa
ATLS em países do 3º Mundo. Constatou-se que os especialistas não se
encontram imediatamente disponíveis no hospital e que a reanimação inicial
no trauma é realizada pelos médicos da unidade de emergência
(generalistas). Cerca de setenta e cinco por cento das mortes causadas por
trauma ocorrem dentro do ambiente hospitalar. Concluiu-se que pode existir
Revisão da literatura
15
impacto benéfico do Programa ATLS em Países de 3º Mundo, se o controle
de qualidade do método for mantido
15
.
Vestrup e colaboradores, com o intuito de avaliar o impacto do ATLS
na abordagem inicial ao trauma, realizaram revisão, durante o período de um
ano, de prontuários de pacientes com ”Injury Severity Score” (ISS) – Índice
de Gravidade da Lesão maior ou igual a 14, antes e depois do treinamento
pelo ATLS. Constatou-se que apenas o exame retal foi significativamente
mais freqüente no período pós-ATLS. A taxa de mortalidade de 26% do
período pré-ATLS e de 20% do período pós-ATLS não foi significativamente
diferente. Concluiu-se que o programa ATLS não consegue produzir uma
melhora quantificada no atendimento inicial e no prognóstico dos pacientes
vítimas de trauma. Sugere-se a necessidade de novos estudos para
identificar a taxa de retenção de informação durante o programa ATLS e
determinar o impacto clínico do protocolo
16.
Martin e colaboradores realizaram, durante o período de um ano, a
revisão prospectiva de 78 pacientes traumatizados tratados inicialmente em
hospital rural, e posteriormente transferidos para hospital de trauma
localizado a uma distância aproximada de quarenta quilômetros. Foram
constatadas diversas falhas, sendo as mais freqüentes: ausência da
colocação de sonda naso-gástrica antes do transporte (72%), falha na
documentação do estado neurológico (47%), inadequada imobilização
cervical (32%) e administração inadequada de oxigênio (28%). Concluiu-se
Revisão da literatura
16
que deve haver maior ênfase nas técnicas de estabilização e transporte
durante o treinamento proposto pelo Programa ATLS
17
.
Estudo realizado em Trinidad e Tobago por Ariyanayagam e
colaboradores revelou que a implantação do programa ATLS não
proporcionou benefícios na evolução das vítimas de trauma. O estudo
mostrou que os benefícios do curso podem ser mascarados quando não
existe atendimento pré-hospitalar com padronização semelhante ou quando
existe falta de infra-estrutura diagnóstica e terapêutica no centro
hospitalar
18
.
Foi constatada por Ali e colaboradores, em 1993, a redução da
mortalidade de pacientes vítimas de trauma após a implantação do
Programa ATLS em Trinidad e Tobago, envolvendo o treinamento de 199
médicos no centro hospitalar nacional de referência para trauma
19
.
Adam e colaboradores demonstraram, em 1994, a pronta redução da
mortalidade e morbidade relacionadas ao trauma com a instalação de
equipamentos adequados nas ambulâncias e com a implantação dos
programas ATLS/PHTLS em Trinidad e Tobago
20
.
Estudos conduzidos por Ali e Howard, no ano de 1993, realizados
através do departamento de Cirurgia da Universidade de Manitoba revelam
que as taxas de morbidade e mortalidade são reduzidas quando o
Revisão da literatura
17
atendimento inicial ao paciente traumatizado é realizado por médico com
treinamento no ATLS
21
.
Foram encontradas por Ali e colaboradores (1994) diferenças
significativas na freqüência da aplicação de procedimentos (inserção de
sonda naso-gástrica, intubação orotraqueal, acesso intravenoso, colocação
de dreno torácico e cateterismo vesical) durante a abordagem ao trauma por
médicos treinados pelo programa ATLS. Estas diferenças foram associadas
a uma melhora significativa da evolução prognóstica pós-ATLS
22
.
Conforme estudos de Gautam e Heyworth, realizados em 1995, os
participantes do programa ATLS apresentaram melhor desempenho durante
a abordagem de pacientes traumatizados do que aqueles que realizaram
outros cursos de introdução ao trauma
23
.
A importância da visualização total da coluna cervical durante o
exame radiológico é bem conhecida. A revisão de radiografias de 98
pacientes realizadas por Palmer e colaboradores, em 1992, revelou que
39,7% dos exames radiográficos não eram tecnicamente suficientes para
excluir a possibilidade de fratura ou luxação da coluna vertebral. O número
de pacientes com radiografias inadequadas foi significativamente reduzido
quando o atendimento foi realizado por médicos com treinamento do
ATLS
24
.
Revisão da literatura
18
O sucesso do método ATLS vem sendo demonstrado não somente
pelo número de médicos que vem sendo treinados, mas também pelo
aparecimento de grande número de cursos afiliados, com estrutura
semelhante, envolvendo outros profissionais que atuam junto ao trauma em
diversas situações. Gwinutt e Driscoll (1996) concluíram também que o
programa ATLS tem colaborado, internacionalmente, para o
desenvolvimento dos cuidados às vítimas de trauma
25
.
Avaliação realizada por Williams e colaboradores, em 1997, no
Hospital Distrital de York do Reino Unido, revelou que o grupo de médicos
da unidade de emergência que havia cumprido o programa ATLS
apresentou maior efetividade no manejo de casos de trauma simulados
26
.
Durante cerca de sete anos, 4.229 médicos participaram de 202
cursos do programa ATLS em Israel, com taxa de sucesso de 76%,
conforme estudos de Ben Abraham e colaboradores (1998)
27
.
Bell e colaboradores (1999) declaram que o ACEP – “American
College of Emergency Physicians”, Colégio Americano de Médicos de
Emergência - reconhece que o programa ATLS equivale ao treinamento para
excelência no atendimento ao traumatizado
28
.
Revisão da literatura
19
Estudos realizados por Calleary e colaboradores, em 1999,
evidenciaram redução nos índices de mortalidade e morbidade na Irlanda,
após a implantação do programa ATLS em 1995
29
.
Scharplatz e colaboradores descreveram o sucesso do programa
ATLS implantado na Suíça
30,31
.
A efetividade do método ATLS foi testada em médicos residentes de
cirurgia geral por Ali e colaboradores (2000). Utilizando um manequim
especial para treinamento, constatou-se que o grupo de residentes que
havia concluído o programa ATLS apresentou habilidades e recursos
superiores durante a reanimação de casos de trauma simulados
32
.
Campbell e colaboradores constataram a avaliação positiva de
profissionais que haviam participado do programa ATLS (2000). A maioria
dos participantes revelou que o treinamento proporciona benefícios para os
pacientes
33
.
A implantação do programa ATLS na Holanda, em 1995,
proporcionou, de maneira geral, progressos na conduta com os
traumatizados no país, conforme estudos de Van vugt
34
.
Bettschart e colaboradores (2001) relataram o sucesso do programa
ATLS na parte francesa da Suíça, desde sua introdução em 1999
35
.
Revisão da literatura
20
Olson e colaboradores pesquisaram um serviço de emergência do
Oregon (EUA), após a implantação obrigatória do programa ATLS (2001).
Os resultados revelaram que o atendimento aos pacientes traumatizados
melhorou após a implantação do programa. O estudo sugere que a
avaliação do processo de atendimento ao traumatizado é uma alternativa à
análise da mortalidade como indicador da qualidade do tratamento
36
.
Cerca de quatro anos após a implantação do programa ATLS na
Escócia, foi realizada a análise de questionário preenchido por 288 médicos
que cumpriram o programa. Estudos de Kennedy e Gentleman (2001)
revelaram que, independente do grau anterior de treinamento e experiência,
praticamente todos os cirurgiões e anestesistas que realizaram o curso
constataram o aperfeiçoamento de suas habilidades na abordagem do
paciente vítima de trauma
37
.
Estudos de Goris (2002) mostraram que o avanço no tratamento ao
traumatizado na Holanda foi incrementado pela implantação do programa
ATLS
38
.
A implantação do protocolo ATLS em Roma, na Itália, está associada
com uma redução dramática da mortalidade hospitalar dos pacientes vítimas
de trauma, conforme estudos de Nardi e colaboradores (2002)
39
.
Revisão da literatura
21
Trabalhos de van Olden e colaboradores (2001) constataram
reduções significativas nos índices de mortalidade, dentro dos 60 minutos
após a chegada do paciente, após a implantação do programa ATLS na
Holanda
40
.
De acordo com Bennet e colaboradores (1992), a evidência de
efetividade das intervenções propostas pelo ATLS ainda não foi
rigorosamente testada através de metodologia como a revisão sistemática.
Buscou-se quantificar a efetividade dos hospitais com sistema de resposta
ATLS versus hospitais sem o referido sistema, na redução de mortalidade e
morbidade pós-trauma. Após essa ampla revisão, constatou-se que não
existem evidências claras de que o programa ATLS cause algum impacto na
evolução das vítimas de trauma. Entretanto, foram detectadas evidências de
que iniciativas educacionais aumentam o conhecimento de “como proceder”
em situações de emergência
41
.
Stahel e colaboradores (2001) concluíram que a divulgação
internacional dos protocolos diagnósticos e terapêuticos preconizados pelo
programa ATLS levou a uma significativa redução das mortes precoces
atribuídas a lesões torácicas
42
.
Haefele e colaboradores (2005) afirmam que o médico generalista na
Suíça raramente trata pacientes traumatizados. Entretanto, existem diversas
áreas remotas no País onde este profissional é responsável pelo primeiro
atendimento na cena do acidente. Sendo assim, constatou-se que os
Revisão da literatura
22
princípios do programa ATLS são fundamentalmente importantes nestas
situações
43
.
O programa ATLS preconiza a realização sistemática de radiografias
de tórax em pacientes traumatizados. Estudos de Sears e colaboradores
(2005) mostraram que as radiografias de tórax de rotina oferecem poucos
achados e que a realização seletiva do referido exame, baseada em
indicadores clínicos e cirúrgicos, mostra-se mais segura, mais eficaz e mais
econômica
44
.
Driscoll, 2005, criticou a posição do Colégio Americano de Cirurgiões,
que enxerga o trauma como uma “doença cirúrgica”, somente exportando o
programa ATLS para centros de trauma, sob a direção exclusiva de
cirurgiões. Informa em seu estudo que o atendimento inicial ao trauma é, na
grande maioria das vezes, realizado por outros especialistas (clínicos,
emergencistas, ortopedistas, anestesistas, etc.), os quais também
representam o principal público do programa ATLS, embora tais
especialidades não participem efetivamente da elaboração do manual do
programa
45
.
De acordo com os trabalhos de Vergnion e Lambert (2006), a
implantação do protocolo ATLS proporcionou aprimoramento na qualidade
do tratamento oferecido aos pacientes vítimas de trauma na Bélgica
46
.
3 Objetivos
Objetivos
24
Considerando-se os aspectos assinalados, justificaram-se algumas
indagações referentes aos benefícios do Programa ATLS, caracterizando o
objetivo da presente pesquisa.
O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade da implantação do
Programa ATLS no atendimento aos pacientes vítimas de trauma em cidade
de pequeno porte do Brasil, buscando analisar seu impacto sobre os índices
de mortalidade, sobre o tempo de internação e sobre a realização de
determinados procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
4 Casuística e métodos
Casuística e Métodos
26
Trata-se de estudo analítico observacional do tipo coorte
retrospectivo, realizado na Unidade de Emergência do Hospital Universitário
da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena, Minas Gerais, com o intuito de
analisar a efetividade do programa ATLS no atendimento ao trauma em
cidade de pequeno porte do Brasil, visando detectar a existência de
possíveis mudanças nos índices de mortalidade, no tempo de internação e
na realização de determinados procedimentos diagnósticos e terapêuticos,
após a implantação do programa.
O projeto foi aprovado pela Comissão de Ética para Análise de
Projetos de Pesquisa do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
do Conselho Nacional de Saúde – Ministério da Saúde.
A coleta de dados foi elaborada a partir da análise dos prontuários,
dispensando-se a aplicação do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, ficando assegurado aos pacientes a confidencialidade, o sigilo e
a privacidade das informações coletadas em seus prontuários.
Casuística e Métodos
27
Os dados foram coletados através da análise retrospectiva de
prontuários de pacientes atendidos pelos médicos da Unidade de
Emergência do Hospital Universitário da Santa Casa de Misericórdia da
Cidade de Barbacena e registrados em programa Microsoft Office Excel
2003 (anexos).
A cidade de Barbacena, localizada às margens da Rodovia Federal
BR 040, posiciona-se como cidade pólo da região centro sul do Estado de
Minas Gerais, a qual possui população residente total igual a 730.925
habitantes, englobando os seguintes municípios: Alfredo Vasconcelos, Alto
do Rio Doce, Antônio Carlos, Barbacena, Barroso, Bom Sucesso, Capela
Nova, Caranaíba, Carandaí, Casa Grande, Catas Altas da Noruega,
Cipotânea, Conceição da Barra de Minas, Congonhas, Conselheiro Lafaiete,
Coronel Xavier Chaves, Cristiano Otoni, Desterro de Entre Rios, Desterro do
Melo, Dores de Campos, Entre Rios de Minas, Ibertioga, Ibituruna, Itaverava,
Lagoa Dourada, Lamim, Madre de Deus de Minas, Nazareno, Ouro Branco,
Paiva, Piedade do Rio Grande, Piranga, Prados, Queluzito, Resende Costa,
Ressaquinha, Rio Espera, Ritápolis, Santa Bárbara do Tugúrio, Santa Cruz
de Minas, Santa Rita de Ibitipoca, Santana do Garambéu, Santana dos
Montes, São Brás do Suaçui, São João del Rei, São Tiago, São Vicente de
Minas, Senhora de Oliveira, Senhora do Remédios e Tiradentes
(apêndice)
47
.
Casuística e Métodos
28
As rodovias federais BR 040, BR 265, BR 383 e BR 482 formam a
malha rodoviária que envolve os Municípios da região centro sul do Estado
de Minas Gerais. O referido complexo viário possui caracteristicamente
diversos trechos com condições inadequadas de trafegabilidade, incluindo
sinalização precária e pavimento com irregularidades, colaborando para o
elevado índice de acidentes automobilísticos na região (apêndice)
48
.
A Unidade de Emergência da Santa Casa de Misericórdia de
Barbacena representa o local de referência para o atendimento ao trauma na
região centro sul do Estado de Minas Gerais.
O Hospital Universitário da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena
encontra-se ligado à Universidade Presidente Antônio Carlos – UNIPAC,
apresentando-se como hospital escola para os cursos de medicina,
enfermagem, fisioterapia, nutrição e fonoaudiologia.
O presente estudo envolveu a análise da evolução de uma amostra
de 120 pacientes admitidos na Unidade de Emergência durante a Fase I
(Grupo Pré-ATLS - ano 2003) e de outra amostra de 120 pacientes que
foram tratados na referida unidade durante a Fase III (Grupo Pós-ATLS –
ano 2005), constituindo uma amostra total de 240 pacientes envolvidos na
pesquisa. A Santa Casa de Misericórdia de Barbacena atende
aproximadamente 180 pacientes traumatizados graves por ano. Os
pacientes da amostra foram selecionados de maneira progressiva, de acordo
Casuística e Métodos
29
com a data de entrada na Unidade de Emergência, respeitando-se os
critérios de exclusão determinados, até atingir o número pré-determinado de
120 pacientes em cada amostra.
A pesquisa proposta envolveu três fases. A Fase I, representada pelo
período de controle (Período Pré-ATLS), compreendido entre 01/01/2003 e
31/12/2003 (12 meses), quando não existia treinamento dos médicos da
Unidade de Emergência pelo programa ATLS, não havendo protocolo
especial para assistência ao Trauma na Santa Casa de Misericórdia de
Barbacena.
A Fase II, compreendida entre 01/01/2004 e 31/12/2004 (12 meses),
representa o período de intervalo, quando os profissionais médicos da
Unidade de Emergência foram submetidos ao treinamento proposto pelo
programa ATLS, viabilizando a aplicação do referido protocolo.
Durante a Fase III (Período Pós-ATLS), compreendida entre
01/01/2005 e 31/12/2005 (12 meses), o protocolo proposto pelo ATLS foi
adotado durante a assistência às vítimas de trauma na Unidade de
Emergência da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena.
Durante as três fases do presente estudo, não foram realizadas
alterações nos recursos diagnósticos nem terapêuticos de toda estrutura
Casuística e Métodos
30
hospitalar, sendo que as modificações instituídas envolveram
exclusivamente o treinamento da equipe médica da unidade de emergência.
As equipes da Unidade de Emergência da Santa Casa de Misericórdia
de Barbacena atuam em regime de plantão de 12 horas, sendo constituídas
pelo profissional médico responsável pelo atendimento inicial, auxiliado por
três profissionais técnicos de enfermagem, dois profissionais técnicos de
radiologia (escalados separadamente para a radiologia convencional e para
a tomografia computadorizada) e pela equipe administrativa. As
especialidades de neurocirurgia, cirurgia geral, ortopedia e traumatologia,
anestesiologia e ginecologia\obstetrícia encontram-se disponíveis através do
sistema de sobreaviso e, após o atendimento inicial, são acionadas pelo
profissional médico emergencista, quando necessário. A Unidade de
Emergência da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena possui também o
suporte da Unidade de Terapia Intensiva e da Unidade Pediátrica e
Neonatal.
O presente estudo envolveu exclusivamente a equipe médica
responsável pelo atendimento inicial das vítimas de trauma, formada por 9
profissionais, a qual manteve sua formação principal durante todas as fases
da pesquisa, com exceção de um profissional que participou inicialmente da
fase I e, por motivos particulares, retirou-se da Unidade de Emergência
durante a fase II, sendo substituído na fase III por outro médico que havia
completado anteriormente o curso ATLS.
Casuística e Métodos
31
A equipe médica não foi informada, em nenhum momento, sobre a
realização do presente estudo e submeteu-se ao treinamento diante de
determinação da direção da Santa Casa de Misericórdia de Barbacena.
Todos os profissionais da equipe foram aprovados no treinamento, não
havendo nenhum caso de seleção para a função de instrutor do programa
ATLS.
Os profissionais responsáveis pelas especialidades de neurocirurgia,
cirurgia geral, ortopedia e traumatologia, anestesia e ginecologia\obstetrícia
não participaram do presente estudo. Da mesma forma, os profissionais
plantonistas da Unidade de Terapia Intensiva e da Unidade Pediátrica e
Neonatal não se submeteram obrigatoriamente ao treinamento proposto pelo
programa ATLS.
Os critérios de inclusão consistem em traumas contusos e/ou
penetrantes, em pacientes maiores de 10 anos, com “Revised Trauma Score
(RTS)” - Escore de Trauma Revisado menor ou igual a 6,62.
O escore de trauma revisado é um índice fisiológico adotado pelo
programa ATLS como critério na triagem pré-hospitalar, para determinar
prioridade de atendimento e necessidade de transporte da vítima para centro
de trauma, assim como na admissão hospitalar, para definir o grau de
gravidade do traumatizado. É formado por 3 parâmetros: (a) escala de coma
de Glasgow (ECG); (b) pressão arterial sistólica (PAS); (c) freqüência
Casuística e Métodos
32
respiratória (FR). Cada um desses parâmetros foi dividido em cinco valores
(0 a 4), aproximados de acordo com a probabilidade de sobrevida de cada
um deles. Após a combinação de resultados e função logística, foram
obtidos pesos diferentes para cada um dos parâmetros, assim sendo:
RTS = 0,9368 x ECG + 0,7326 x PAS + 0,2908 x FR, onde a ECG, PAS e
FR representam cada um deles valores de 0 a 4.
Foram excluídos deste estudo os pacientes que receberam
atendimento médico inicial em outra unidade de saúde, fixa ou móvel, assim
como aqueles cujos prontuários não foram preenchidos de forma
padronizada, mostrando-se incompletos, não revelando de forma precisa
medidas diagnósticas e terapêuticas instituídas e a evolução do paciente.
Os dados obtidos nas fases I e III foram coletados e analisados pelo
mesmo profissional, coordenador do estudo.
Durante o presente estudo, o atendimento pré-hospitalar na região era
realizado por unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militares, sem a
participação de profissionais da área de saúde. Tal unidade possuía
exclusivamente equipamentos para retirada e para imobilização (colar
cervical, colete de imobilização dorsal e talas para membros superiores e
inferiores), não dispondo de outros recursos terapêuticos, sendo que o
processo de reanimação era efetivamente iniciado na chegada ao hospital.
Casuística e Métodos
33
Foram excluídos também os pacientes menores de 10 anos,
atendidos na Unidade Pediátrica da Santa Casa de Misericórdia de
Barbacena. A coordenação da referida unidade não aprovou a implantação
obrigatória do programa ATLS na fase II da pesquisa.
Com o intuito de avaliar a efetividade do programa ATLS, foram
avaliados comparativamente nos grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS, os efeitos
sobre as seguintes variáveis: mortalidade geral, mortalidade na primeira
hora, mortalidade nas primeiras 24 horas, mortalidade após 24 horas e
tempo de permanência hospitalar dos pacientes sobreviventes.
A presente pesquisa também envolveu a análise quantitativa e
qualitativa de determinados procedimentos diagnósticos e terapêuticos
realizados nos grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS, a saber:
Estudo radiográfico (RX) da coluna cervical
Estudo radiográfico (RX) da coluna torácica
Estudo radiográfico (RX) da coluna lombar
Estudo radiográfico (RX) da pelve
Tomografia computadorizada de crânio
Administração de oxigênio
Acesso intravenoso e reposição volêmica
5 Resultados
Resultados
35
Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os
grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à média de idade dos pacientes (p =
0,988).
Esses resultados estão representados na tabela 1 e gráfico 1.
Tabela 1 – Média (± 1dp) da idade dos pacientes, segundo o grupo
Idade (anos)
Grupo
Média Dp Mínimo Máximo N
Pré-ATLS 37,3 17,9 11 87 120
Pós-ATLS 37,3 16,5 10 85 120
Teste t de Student P = 0,988
37,3 37,3
0
10
20
30
40
50
60
70
Pré-ATLS Pós-ATLS
Idade (anos
)
p = 0,988
Gráfico 1 – Média (± 1dp) da idade dos pacientes, segundo o grupo
Resultados
36
Foi observado predomínio de pacientes do sexo masculino nos dois
grupos e apesar de o grupo Pré-ATLS apresentar maior proporção de
homens do que o grupo Pós-ATLS (81,7% e 71,7% respectivamente), essa
diferença não foi estatisticamente significativa (p = 0,067).
Esses resultados estão representados na tabela 2 e gráfico 2.
Tabela 2 – Distribuição do sexo dos pacientes, segundo o grupo
Sexo – n (%)
Grupo Pré-ATLS
(n = 120)
Grupo Pós-ATLS
(n = 120)
Feminino 22 (18,3%) 34 (28,3%)
Masculino 98 (81,7%) 86 (71,7%)
Teste do Qui-quadrado p = 0,067
18,3
28,3
81,7
71,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Pré-ATLS Pós-ATLS
Porcentagem de paciente
s
Feminino Masculino
p = 0,067
Gráfico 2 – Distribuição do sexo dos pacientes, segundo o grupo
Resultados
37
Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os
grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à distribuição da etiologia dos traumas
dos pacientes (p = 0,830).
Esses resultados estão representados na tabela 3 e gráfico 3.
Tabela 3 – Distribuição da etiologia do trauma, segundo o grupo
Etiologia – n (%)
Grupo Pré-ATLS
(n = 120)
Grupo Pós-ATLS
(n = 120)
Acidente com veículos automotores 69 (57,5%) 68 (56,7%)
Queda de altura 34 (28,3%) 37 (30,8%)
Lesão por arma branca 9 ( 7,5%) 10 ( 8,3%)
Lesão por arma de fogo 8 ( 6,7%) 5 ( 4,2%)
Teste do Qui-quadrado p = 0,830
57,5
56,7
28,3
30,8
7,5
8,3
6,7
4,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Pré-ATLS Pós-ATLS
Porcentagem de paciente
s
Acidente com veículos automotores Queda de altura
Lesão por arma branca Lesão por arma de fogo
p = 0,830
Gráfico 3 – Distribuição da etiologia do trauma, segundo o grupo
Resultados
38
Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os
grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à média do escore RTS dos pacientes
(p = 0,914).
Esses resultados estão representados na tabela 4 e gráfico 4.
Tabela 4 – Média 1dp) do escore RTS dos pacientes, segundo o
grupo
Escore RTS
Grupo
Média Dp Mínimo Máximo n
Pré-ATLS 4,63 0,86 2,90 6,62 120
Pós-ATLS 4,64 0,99 1,60 6,18 120
Teste t de Student P = 0,914
4,63 4,64
0
1
2
3
4
5
6
7
8
Pré-ATLS Pós-ATLS
Escore RTS
p = 0,914
Gráfico 4 – Média (± 1dp) do escore RTS dos pacientes, segundo o
grupo
Resultados
39
Foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos
Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à ocorrência de mortes (p = 0,002), onde o
grupo Pós-ATLS apresentou proporção de óbitos (35,5%) significativamente
menor do que a apresentada pelo grupo Pré-ATLS (52,5%).
Esses resultados estão representados na tabela 5 e gráfico 5.
Tabela 5 Distribuição da ocorrência de óbitos dos pacientes,
segundo o grupo
Óbito – n (%)
Grupo Pré-ATLS
(n = 120)
Grupo Pós-ATLS
(n = 120)
Ausente 57 (47,5%) 81 (67,5%)
Presente 63 (52,5%) 39 (32,5%)
Teste z p = 0,002
67.5
52.5
32.5
47.5
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Pré-ATLS (n=120) Pós-ATLS (n=120)
Porcentagem de pacientes
Sobrevida Óbito
p = 0,002
Gráfico 5 – Distribuição da ocorrência de óbitos dos pacientes,
segundo o grupo
Resultados
40
Dentre os pacientes que morreram, foi encontrada diferença
estatisticamente significativa entre os grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto
à distribuição do momento do óbito dos pacientes (p < 0,001). O grupo Pós-
ATLS apresentou proporção de óbitos na primeira hora (7,7%)
significativamente menor do que a apresentada pelo grupo Pré-ATLS
(65,1%) e, além disso, o grupo Pós-ATLS apresentou proporção de óbitos
após 24 horas (53,8%) significativamente maior do que a apresentada pelo
grupo Pré-ATLS (9,5%).
Esses resultados estão representados na tabela 6 e gráfico 6.
Tabela 6 – Distribuição do momento do óbito dos pacientes, segundo
o grupo
Momento do óbito – n (%)
Grupo Pré-ATLS
(n = 63)
Grupo Pós-ATLS
(n = 39)
Na primeira hora 41 (65,1%) 3 ( 7,7%)
Entre 1 e 24 horas 16 (25,4%) 15 (38,5%)
Acima de 24 horas 6 ( 9,5%) 21 (53,8%)
Teste do Qui-quadrado p < 0,001
Resultados
41
7.7
25.4
38.5
9.5
53.8
65.1
0
20
40
60
80
100
Pré-ATLS (n=63) Pós-ATLS (n=39)
Porcentagem de pacientes
Na primeira hora Entre 1 e 24 horas
Acima de 24 horas
p < 0,001
Gráfico 6 – Distribuição do momento do óbito dos pacientes, segundo
o grupo
O gráfico abaixo representa a distribuição da evolução dos pacientes,
segundo o grupo.
47.5
67.5
5.0
17.5
13.3
12.5
34.2
2.5
0
20
40
60
80
100
Pré-ATLS Pós-ATLS
Porcentagem de pacientes
Sobrevida Óbito acima de 24 horas
Óbito entre 1 e 24 horas Óbito na primeira hora
Gráfico 7 – Distribuição da evolução dos pacientes, segundo o grupo
Resultados
42
Apesar do grupo Pré-ATLS apresentar maior proporção de homens do
que o grupo Pós-ATLS (81,7% e 71,7% respectivamente), essa diferença
não foi estatisticamente significativa (p=0,067). Ainda sim, foi avaliada a
ocorrência de óbitos nos dois grupos estratificados por sexo.
Na amostra de mulheres, não foi observada diferença
estatisticamente significativa entre os grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto
à ocorrência de mortes (p = 0,372), onde o grupo Pós-ATLS apresentou
proporção de óbitos (20,6%) menor do que a apresentada pelo grupo Pré-
ATLS (31,8%), entretanto essa diferença foi não significativa.
Na amostra de homens, foi observada diferença estatisticamente
significativa entre os grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à ocorrência de
mortes (p = 0,007), onde o grupo Pós-ATLS apresentou proporção de óbitos
(37,2%) significativamente menor do que a apresentada pelo grupo Pré-
ATLS (57,1%).
Esses resultados estão representados na tabela 7.
Tabela 7 Distribuição da ocorrência de óbitos dos pacientes,
segundo o grupo estratificado por sexo
Óbito – n (%) Grupo Pré-ATLS Grupo Pós-ATLS Teste z
Sexo Feminino
n = 22 n = 34
Ausente 15 (68,2%) 27 (79,4%)
Presente 7 (31,8%) 7 (20,6%)
0,372
Sexo Masculino
n = 98 n = 86
Ausente 42 (42,9%) 54 (62,8%)
Presente 56 (57,1%) 32 (37,2%)
0,007
Resultados
43
Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa entre os
grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à média do tempo de internação dos
pacientes que sobreviveram (p = 0,612).
Esses resultados estão representados na tabela 8 e gráfico 8.
Tabela 8 Média (± 1dp) do tempo de internação dos pacientes que
sobreviveram, segundo o grupo
Tempo de internação (dias)
Grupo
Média Dp Mínimo Máximo n
Pré-ATLS 23,6 2,0 20 28 57
Pós-ATLS 23,8 2,0 20 31 81
Teste t de Student p = 0,612
23.6
23.8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Pré-ATLS (n=57) Pós-ATLS (n=81)
Tempo de internação (dias)
p = 0,612
Gráfico 8 Média (± 1dp) do tempo de internação dos pacientes que
sobreviveram, segundo o grupo
Resultados
44
Na comparação entre os grupos Pré-ATLS e Pós-ATLS quanto à
realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos foram encontrados
os seguintes resultados:
A proporção de pacientes com RX da coluna cervical no grupo Pós-
ATLS (90,0%) foi significativamente maior do que no grupo Pré-ATLS
(39,2%) (p < 0,001);
A proporção de pacientes com administração de oxigênio no grupo
Pós-ATLS (96,7%) foi significativamente maior do que no grupo Pré-
ATLS (40,0%) (p < 0,001);
A proporção de pacientes com acesso venoso e reposição volêmica
no grupo Pós-ATLS (83,3%) foi significativamente maior do que no
grupo Pré-ATLS (27,5%) (p < 0,001);
Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas quanto
aos procedimentos: RX da coluna torácica (p = 0,763), RX da coluna lombar
(p = 0,459), RX da pelve (p = 0,394) e TC de crânio (p = 0,113).
Esses resultados estão representados na tabela 9 e gráfico 9.
Resultados
45
Tabela 9 – Distribuição dos procedimentos diagnósticos e
terapêuticos realizados nos pacientes, segundo o grupo
Procedimentos – n (%)
Grupo Pré-ATLS
(n = 120)
Grupo Pós-ATLS
(n = 120)
Teste do
Qui-
quadrado
RX da coluna cervical 47 (39,2%) 108 (90,0%) < 0,001
RX da coluna torácica 28 (23,3%) 30 (25,0%) 0,763
RX da coluna lombar 15 (12,5%) 19 (15,8%) 0,459
RX da pelve 32 (26,7%) 38 (31,7%) 0,394
TC de crânio 81 (67,5%) 92 (76,7%) 0,113
Administração de oxigênio 48 (40,0%) 116 (96,7%) < 0,001
Acesso venoso e reposição
volêmica
33 (27,5%) 100 (83,3%) < 0,001
83
97
77
32
16
25
90
28
40
68
27
13
23
39
0 102030405060708090100
Acesso venoso e reposão volêmica
Administração de oxigênio
TC de crânio
RX da pelve
RX da coluna lombar
RX da coluna torácica
RX da coluna cervical
P
r
o
c
e
d
i
m
e
n
t
o
s
Porcentagem de pacientes
Pré-ATLS (n=120) Pós-ATLS (n=120)
Gráfico 9 – Distribuição dos procedimentos diagnósticos e
terapêuticos realizados nos pacientes, segundo o grupo
6 Discussão
Discussão
47
Considerando o exposto, embora o estudo não tenha sido de natureza
experimental, onde os fatores intervenientes são rigorosamente controlados
(geralmente em laboratório), as amostras são homogêneas e comparáveis,
permitindo a realização da análise da efetividade do programa ATLS através
da comparação dos resultados das duas amostras.
O trauma vem sendo descrito como a maior epidemia do século XXI.
Avaliando o número de vítimas e os custos relacionados, é também
classificado como a mais severa e longa guerra do mundo contemporâneo.
Como uma doença multissistêmica em caráter endêmico na sociedade
moderna, torna-se um problema não só da área de saúde pública, mas de
toda a sociedade e daqueles que a governam. Apesar dos consideráveis
progressos da ciência médica e das profundas modificações nas
organizações dos sistemas de saúde nos últimos 25 anos, o trauma está
associado com elevadas taxas de mortalidade nos melhores centros do
mundo
2, 3, 4
.
O Programa ATLS enfatiza o atendimento inicial do paciente
traumatizado, sendo hoje ensinado em diversos países como padrão de
Discussão
48
atendimento na primeira hora após o trauma, seja em área rural isolada ou
num centro de atendimento de referência.
O protocolo ATLS institui uma rotina padrão acessível a qualquer
médico, que consiste de preparação, triagem, exame primário, reanimação,
exame secundário, monitoração e reavaliação contínuas e tratamento
definitivo
13
.
A introdução do programa ATLS na Unidade de Emergência da Santa
Casa de Misericórdia de Barbacena proporcionou a oportunidade de avaliar
a evolução de pacientes vítimas de trauma nos períodos Pré-ATLS e Pós-
ATLS.
A prevalência de vítimas com idade média de 37,3 anos, constatada
na população estudada, encontra-se de acordo com a literatura, confirmando
o maior comprometimento de indivíduos jovens e potencialmente mais
produtivos. O impacto social e econômico deste dado justifica a necessidade
de sensibilizar e mobilizar a sociedade e o governo na busca de
soluções
1, 2, 3,4
.
A sobremortalidade masculina detectada na população estudada,
também encontra-se de acordo com a literatura mundial, embora seja
crescente a participação do sexo feminino nas estatísticas, mais exposto à
violência interpessoal.
Discussão
49
Do ponto de vista de distribuição etiológica, a colisão automobilística
foi o agente predominante encontrado nesta pesquisa, contrariando as
estatísticas nacionais que revelam uma predominância dos homicídios
(violência interpessoal). Tal dado é justificado pelos reduzidos índices de
violência interpessoal encontrados nas cidades do interior de Minas Gerais e
pela ampla, sobrecarregada e deficitária malha rodoviária federal que
envolve a região estudada
48, 49, 50, 51
.
Não foi constatada diferença estatisticamente significativa entre os
grupos quanto à média do escore RTS dos pacientes, revelando também a
homogeneidade das amostras em relação a esta variável.
Houve uma diferença estatisticamente significativa na mortalidade
global entre os dois grupos, com redução considerável após a implantação
do Programa ATLS, evidenciando seu impacto positivo sobre o atendimento
ao trauma. Estudos realizados nos EUA, Canadá, Trinidad e Tobago,
Holanda, Itália, Bélgica e Irlanda também evidenciaram resultados
semelhantes, revelando que o Programa ATLS consegue melhorar
consideravelmente o prognóstico, particularmente nos traumas graves
14, 15,
19, 20, 21, 29, 34, 36, 38, 39, 40, 42, 46, 52
.
A presente pesquisa constatou reduções significativas nos
índices de mortalidade, dentro dos 60 minutos após a chegada do paciente,
Discussão
50
após a implantação do programa ATLS. Resultados similares foram obtidos
por van Olden e colaboradores (2001), em pesquisa realizada na Holanda.
Atribuímos esta redução da mortalidade nos primeiros 60 minutos, após a
implantação do programa ATLS, ao expressivo aprimoramento dos
profissionais médicos nos cuidados imediatos de avaliação e reanimação,
medidas fundamentais na “primeira hora” de atendimento após o trauma,
diminuindo a incidência das chamadas “mortes evitáveis” e do “segundo
trauma”, que corresponde ao agravamento das lesões já existentes ou ao
surgimento de novas lesões, em decorrência do atendimento inadequado
40
.
Encontramos, entretanto, aumento significativamente estatístico na
mortalidade após 24 horas da chegada do paciente, após a implantação do
programa ATLS. Acreditamos este aumento detectado após a implantação
do programa ATLS, aponta para a necessidade de aperfeiçoamento dos
recursos humanos e de toda a estrutura hospitalar responsáveis pelo
tratamento definitivo (unidade de terapia intensiva, centro cirúrgico,
internação). Estima-se também que o aprimoramento do atendimento ao
trauma na primeira hora prolongou a sobrevida de pacientes com lesões
graves, intratáveis, colaborando para o aumento da mortalidade após 24
horas no grupo pós-ATLS.
Devemos considerar também que o RTS, usado como critério de
triagem pelo programa ATLS, é um prático índice fisiológico, cuja pequena
quantidade de parâmetros facilita a sua memorização, viabilizando a sua
Discussão
51
utilização no dia-a-dia dos centros de trauma. Entretanto, o RTS não é um
bom preditor para identificar, por exemplo, pacientes sujeitos a infecção, ou
para inferir resultados em traumatizados graves internados em unidade de
terapia intensiva. O RTS possui ainda outras limitações, uma vez que não
considera o intervalo de tempo entre o trauma e a admissão hospitalar, a
presença de doenças crônicas e nem a terapêutica pré-hospitalar instituída,
como oxigenação, reposição de volumes e outros procedimentos. Na
realidade, existem vários índices que são utilizados para quantificar a
gravidade de uma lesão com o intuito de avaliar os resultados obtidos no
tratamento do traumatizado, estudar a qualidade do atendimento e tomar
medidas para melhorar o atendimento em todas as suas fases. Existem
inúmeros índices e métodos propostos, e cada um deles atende melhor ao
estudo de certas necessidades, porém são precários em sua totalidade, pois
apresentam deficiências no sentido de englobar todos os itens dos mais
diversos tipos de pacientes traumatizados
51, 52, 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63,
64, 65, 66, 67, 68, 69
.
Apesar da grande polêmica em torno dos diversos índices de trauma
existentes, sugere-se a realização de estudos posteriores envolvendo o
método TRISS (Trauma and Injury Severity Score), desenvolvido por
Champion e Sacco na década de 1980
53
. Este é um método estatístico
amplamente utilizado em centros de atendimento de traumatizados para
quantificar a probabilidade de sobrevida. Embora filosoficamente seja difícil
imaginar uma maneira de prever sobrevida ou óbito através de fórmulas
Discussão
52
matemáticas, fez-se necessária a criação de um método objetivo e
reprodutível para mensurar a evolução dos pacientes, a fim de comparar os
resultados de diferentes centros de trauma. O TRISS é considerado um
índice de trauma misto (fisiológico e anatômico), que baseia-se na idade do
paciente, no tipo de trauma (contusão ou ferimento), no comprometimento
fisiológico (RTS) e nas lesões anatômicas principais encontradas (ISS –
Injury Severity Score – Índice de Gravidade da Lesão)
73
. Utilizando-se estes
valores, os mesmos são aplicados em uma tabela - o TRISSCAN - que
facilmente determina a probabilidade de sobrevida e sua significância em
termos de resultado.
Constata-se que os benefícios reais do programa ATLS podem ser
mascarados pela inexistência de atendimento pré-hospitalar com
padronização semelhante na região, agravado pelas grandes distâncias a
serem percorridas nas rodovias da região durante as operações de resgate,
retardando consideravelmente o início das manobras de reanimação
69, 70, 71,
72
. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (SAMU) do Governo
Federal foi implantado na região em Julho de 2006, após a conclusão do
estudo.
Não foi constatada mudança estatisticamente significativa na duração
de internação dos pacientes sobreviventes nos dois grupos. Atribui-se tal
resultado ao perfil semelhante dos pacientes encontrados nos dois grupos e
à evidente necessidade de aprimoramento no tratamento definitivo.
Discussão
53
Sugere-se a realização de estudos posteriores com o intuito de
analisar o impacto sobre o tempo de permanência em unidades de terapia
intensiva, assim como sobre a evolução de seqüelas incapacitantes pós-
traumáticas.
A comparação entre os grupos pré-ATLS e pós-ATLS quanto à
realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos não revelou
diferenças estatisticamente significativas quanto aos procedimentos: RX da
coluna torácica, RX da coluna lombar, RX da pelve e TC de crânio.
Entretanto, a análise evidenciou aumento estatístico significativo nos
procedimentos: RX da coluna cervical, administração de oxigênio, acesso
intravenoso e reposição volêmica no grupo pós-ATLS. Atribui-se este
achado ao fato de que tais procedimentos são reconhecidos como
relevantes e, por isso, muito enfatizados durante o Programa ATLS. Ainda
assim, sugere-se a realização de estudos posteriores mais detalhados,
visando detectar o real impacto dos dados obtidos sobre a evolução das
vítimas.
7 Conclusões
Conclusões
55
A implantação do programa ATLS revelou impacto positivo sobre o
índice de mortalidade global, atestando sua efetividade no atendimento ao
trauma.
A redução da mortalidade nos primeiros 60 minutos após a chegada
do paciente, detectada após a implantação do Programa ATLS, ressalta a
fundamental importância dos cuidados imediatos de avaliação e reanimação
preconizados pelo método, no sentido de reduzir a incidência das “mortes
evitáveis” e do “segundo trauma”.
Com o objetivo de alcançar melhores resultados, sugere-se que a
implantação do Programa ATLS seja acompanhada do aperfeiçoamento
global dos recursos hospitalares responsáveis pelo tratamento definitivo.
Sugere-se a realização de estudos posteriores mais detalhados,
visando detectar o real impacto das modificações observadas nos
procedimentos diagnósticos e terapêuticos sobre a evolução das vítimas.
8 Anexos
Anexos
57
Anexo 1 - Dados da pesquisa
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
1 PRÉ-ATLS J.C 28 M 3 8 2 80 3 34 3 4,95 0 26
2 PRÉ-ATLS P.C.M.M 33 M 1 9 3 60 2 5 1 4,57 0 22
3 PRÉ-ATLS M.M.S.F. 45 F 2 6 2 80 3 8 2 4,66 0 24
4 PRÉ-ATLS V.D.S. 19 F 1 9 3 40 1 5 1 3,83 1 1
5 PRÉ-ATLS V.L.S.M. 23 F 1 6 2 70 2 4 1 3,63 1 1
6 PRÉ-ATLS C.A.M 27 M 2 5 1 80 3 16 4 4,3 0 26
7 PRÉ-ATLS O.J.M.N 16 M 1 8 2 80 3 8 2 4,66 0 23
8 PRÉ-ATLS M.H.P 21 M 4 7 2 120 4 8 2 5,39 0 26
9 PRÉ-ATLS R.A.S.C 27 F 2 4 1 110 4 20 4 5,04 0 20
10 PRÉ-ATLS C.L 12 F 1 10 3 85 3 30 3 5,89 0 26
11 PRÉ-ATLS J.R.M. 72 F 2 7 2 120 4 34 3 5,68 0 25
12 PRÉ-ATLS W.J.N. 37 M 2 7 2 80 3 30 3 4,95 0 22
13 PRÉ-ATLS V.P.C. 53 M 2 8 2 70 2 32 3 4,21 0 25
14 PRÉ-ATLS M.S.V. 28 M 1 6 2 50 2 30 3 4,21 0 21
15 PRÉ-ATLS E.M. 17 M 2 6 2 90 4 7 2 5,39 0 20
16 PRÉ-ATLS M.L.C.S 53 F 1 8 2 85 3 34 3 4,95 0 24
17 PRÉ-ATLS D.C.F. 16 M 1 7 2 80 3 5 1 4,37 1 3
18 PRÉ-ATLS L.F.S 21 M 1 9 3 45 1 0 0 3,54 1 1
19 PRÉ-ATLS G.J.O. 60 M 1 10 3 40 1 5 1 3,83 1 1
20 PRÉ-ATLS F.W.M.M. 33 M 1 7 2 60 2 5 1 3,63 1 2
21 PRÉ-ATLS N.T.O 86 F 2 8 2 80 3 30 3 4,95 0 28
22 PRÉ-ATLS V.P.C. 23 M 1 9 3 40 1 5 1 3,83 1 1
23 PRÉ-ATLS A.M.R. 24 M 1 9 3 60 2 4 1 4,57 1 2
24 PRÉ-ATLS J.S.S 13 M 2 9 3 80 3 30 3 5,89 0 23
25 PRÉ-ATLS D.G.O 31 M 3 8 2 80 3 8 2 4,66 0 26
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
58
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
26 PRÉ-ATLS M.F.J. 75 F 2 8 2 85 3 34 3 4,95 0 20
27 PRÉ-ATLS E.S.S 14 M 1 11 3 80 3 34 3 5,89 0 21
28 PRÉ-ATLS E.M.D. 36 F 1 7 2 80 3 5 1 4,37 1 1
29 PRÉ-ATLS M.M. 84 F 1 7 2 80 3 30 3 4,95 0 26
30 PRÉ-ATLS E.R.S.C. 37 M 1 10 3 30 1 5 1 3,83 1 1
31 PRÉ-ATLS A.M.M. 84 F 2 10 3 110 4 30 3 6,62 0 22
32 PRÉ-ATLS J.Q.S 48 M 1 8 2 100 4 30 3 5,68 0 24
33 PRÉ-ATLS T.F.S. 20 M 1 6 2 60 2 5 1 3,63 1 3
34 PRÉ-ATLS R.A.C 11 F 1 7 2 85 3 30 3 4,95 0 23
35 PRÉ-ATLS J.B.O. 34 M 1 7 2 85 3 8 2 4,66 1 1
36 PRÉ-ATLS L.J.F 23 M 2 5 1 80 3 12 4 4,3 0 22
37 PRÉ-ATLS T.A.C 16 F 1 6 2 70 2 34 3 4,21 0 23
38 PRÉ-ATLS E.M 20 M 1 6 2 70 2 30 3 4,21 0 23
39 PRÉ-ATLS G.J.S 62 M 2 8 2 80 3 30 3 4,95 0 23
40 PRÉ-ATLS G.O.D 12 M 1 9 3 40 1 4 1 3,83 1 2
41 PRÉ-ATLS I.M.B. 36 M 1 9 3 35 1 0 0 3,54 1 1
42 PRÉ-ATLS S.F.R 38 M 1 7 2 110 4 34 3 5,68 0 24
43 PRÉ-ATLS J.D.S. 49 M 1 9 3 50 2 5 1 4,57 1 1
44 PRÉ-ATLS J.R.C. 42 M 4 10 3 55 2 5 1 4,57 1 1
45 PRÉ-ATLS A.J.S 66 M 2 9 3 80 3 30 3 5,89 0 24
46 PRÉ-ATLS J.A.C 26 M 2 7 2 90 4 7 2 5,39 0 23
47 PRÉ-ATLS M.A.F 71 M 3 8 2 80 3 6 2 4,66 0 24
48 PRÉ-ATLS C.T 39 M 1 8 2 80 3 34 3 4,95 0 22
49 PRÉ-ATLS T.B.C 50 M 2 11 3 80 3 30 3 5,89 0 27
50 PRÉ-ATLS S.R.B 30 F 2 11 3 90 4 34 3 6,62 0 23
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
59
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
51 PRÉ-ATLS L.S.S.L 23 M 1 10 3 80 3 30 3 5,89 0 23
52 PRÉ-ATLS M.J.S 39 M 3 12 3 40 1 5 1 3,83 1 1
53 PRÉ-ATLS C.S.M 42 M 4 9 3 40 1 0 0 3,54 1 1
54 PRÉ-ATLS A.S.L 72 F 2 7 2 85 3 4 1 4,37 1 3
55 PRÉ-ATLS L.L.A.G 37 M 2 9 3 85 3 30 3 5,89 0 26
56 PRÉ-ATLS A.J.A.M 41 M 4 6 2 80 3 5 1 4,37 1 2
57 PRÉ-ATLS S.O.M 87 F 2 6 2 120 4 8 2 5,39 0 25
58 PRÉ-ATLS D.J.F. 20 M 4 7 2 80 3 8 2 4,66 1 2
59 PRÉ-ATLS E.P.N. 24 M 1 9 3 65 2 5 1 4,57 1 1
60 PRÉ-ATLS R.M.N 42 M 1 10 3 30 1 0 0 3,54 1 1
61 PRÉ-ATLS P.P.N 42 M 2 8 2 80 3 30 3 4,95 0 27
62 PRÉ-ATLS G.J.R.F 31 M 2 9 3 80 3 32 3 5,89 0 28
63 PRÉ-ATLS A.A.H.V 28 M 2 7 2 120 4 30 3 5,68 0 24
64 PRÉ-ATLS E.J.O 29 M 2 9 3 80 3 30 3 5,89 0 25
65 PRÉ-ATLS A.E.S 22 M 1 6 2 90 4 8 2 5,39 0 28
66 PRÉ-ATLS J.L.F 70 M 2 11 3 35 1 5 1 3,83 1 3
67 PRÉ-ATLS L.A. 57 M 1 6 2 80 3 5 1 4,37 1 1
68 PRÉ-ATLS E.J.G 42 F 2 6 2 70 2 30 3 4,21 1 4
69 PRÉ-ATLS A.A.C. 13 M 1 7 2 70 2 5 1 3,63 1 1
70 PRÉ-ATLS J.S.C 29 M 1 6 2 80 3 30 3 4,95 0 24
71 PRÉ-ATLS I.C.M 43 M 1 11 3 80 3 34 3 5,89 0 22
72 PRÉ-ATLS M.S.D 29 M 3 8 2 100 4 36 3 5,68 0 24
73 PRÉ-ATLS W.L.G 33 M 3 8 2 60 2 4 1 3,63 1 1
74 PRÉ-ATLS W.P.S. 18 M 1 6 2 80 3 5 1 4,37 1 2
75 PRÉ-ATLS G.D.M. 41 M 1 6 2 100 4 6 2 5,39 0 21
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
60
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
76 PRÉ-ATLS M.J.A. 23 M 1 10 3 40 1 5 1 3,83 1 2
77 PRÉ-ATLS S.V.F.P 16 F 2 9 3 120 4 30 3 6,62 0 24
78 PRÉ-ATLS J.C.L.B 49 M 2 7 2 85 3 30 3 4,95 0 22
79 PRÉ-ATLS R.A.B 11 M 1 9 3 80 3 32 3 5,89 0 22
80 PRÉ-ATLS A.M.J 75 M 2 8 2 110 4 30 3 5,68 0 24
81 PRÉ-ATLS J.G.D 33 M 1 9 3 40 1 5 1 3,83 1 2
82 PRÉ-ATLS I.P.G 63 M 1 6 2 130 4 6 2 5,39 0 22
83 PRÉ-ATLS G.D.N. 33 M 2 7 2 80 3 30 3 4,95 0 21
84 PRÉ-ATLS A.L.N 24 M 1 6 2 120 4 8 2 5,39 0 24
85 PRÉ-ATLS A.S.B. 38 M 1 11 3 70 2 5 1 4,57 1 1
86 PRÉ-ATLS F.S.F. 33 M 1 10 3 30 1 5 1 3,83 1 1
87 PRÉ-ATLS J.I.O 54 M 2 11 3 80 3 34 3 5,89 0 23
88 PRÉ-ATLS V.C.N.P 31 F 2 9 3 90 4 34 3 6,62 0 21
89 PRÉ-ATLS M.A.S 46 M 3 8 2 90 4 30 3 5,68 0 23
90 PRÉ-ATLS M.L.C.S 19 M 1 8 2 80 3 32 3 4,95 0 22
91 PRÉ-ATLS J.D.S 55 M 1 6 2 60 2 4 1 3,63 1 1
92 PRÉ-ATLS L.R.S 23 M 1 9 3 60 2 4 1 4,57 1 2
93 PRÉ-ATLS A.D.F 52 M 1 9 3 40 1 0 0 3,54 1 1
94 PRÉ-ATLS A.G.S 40 M 1 7 2 40 1 5 1 2,9 1 1
95 PRÉ-ATLS J.O.S 28 M 1 8 2 80 3 5 1 4,37 1 1
96 PRÉ-ATLS G.M.C 55 M 3 8 2 50 2 5 1 3,63 1 1
97 PRÉ-ATLS F.C.S 25 M 1 8 2 70 2 8 2 3,92 1 2
98 PRÉ-ATLS E.A.S.S 47 F 4 11 3 35 1 0 0 3,54 1 1
99 PRÉ-ATLS J.A.A 46 M 1 9 3 45 1 5 1 3,83 1 1
100 PRÉ-ATLS J.A.S 43 M 1 6 2 70 2 30 3 4,21 1 1
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
61
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
101 PRÉ-ATLS E.S.M 28 M 1 8 2 80 3 5 1 4,37 1 2
102 PRÉ-ATLS J.O.R.C 57 M 1 6 2 60 2 5 1 3,63 1 1
103 PRÉ-ATLS M.V.S.A 39 M 1 10 3 45 1 0 0 3,54 1 1
104 PRÉ-ATLS R.R.O 43 M 1 7 2 80 3 5 1 4,37 1 2
105 PRÉ-ATLS J.O.A 31 M 1 7 2 85 3 8 2 4,66 1 2
106 PRÉ-ATLS J.A.C 46 M 1 6 2 40 1 5 1 2,9 1 1
107 PRÉ-ATLS J.D.R.S 21 M 4 9 3 60 2 5 1 4,57 1 2
108 PRÉ-ATLS G.P.S 43 M 1 8 2 40 1 5 1 2,9 1 1
109 PRÉ-ATLS D.A.D 60 M 1 9 3 30 1 4 1 3,83 1 1
110 PRÉ-ATLS W.L.G 33 M 3 11 3 35 1 5 1 3,83 1 1
111 PRÉ-ATLS E.M.R 24 F 2 8 2 80 3 6 2 4,66 1 3
112 PRÉ-ATLS R.J.V 13 M 1 7 2 80 3 5 1 4,37 1 2
113 PRÉ-ATLS F.B.C 49 M 1 6 2 70 2 34 3 4,21 1 1
114 PRÉ-ATLS L.E.M.S 20 M 1 10 3 70 2 5 1 4,57 1 1
115 PRÉ-ATLS F.E.N 36 M 1 7 2 65 2 30 3 4,21 1 1
116 PRÉ-ATLS R.C.M 22 M 1 7 2 85 3 7 2 4,66 1 1
117 PRÉ-ATLS J.B.R 44 M 1 6 2 60 2 5 1 3,63 1 1
118 PRÉ-ATLS J.M.C 29 M 4 8 2 60 2 8 2 3,92 1 2
119 PRÉ-ATLS C.A.R.L 54 M 1 10 3 40 1 5 1 3,83 1 1
120 PRÉ-ATLS J.C.M 27 M 2 10 3 70 2 5 1 4,57 1 1
121 PÓS-ATLS J.N.M. 44 M 1 8 2 85 3 8 2 4,66 1 2
122 PÓS-ATLS J.C.C 48 M 1 4 1 85 3 16 4 4,3 0 22
123 PÓS-ATLS R.D.P 30 M 1 8 2 80 3 32 3 4,95 0 23
124 PÓS-ATLS E.P.T 29 M 2 8 2 120 4 34 3 5,68 0 24
125 PÓS-ATLS Z.D.G 73 F 2 4 1 100 4 12 4 5,04 0 24
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
62
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
126 PÓS-ATLS G.S 71 M 2 7 2 60 2 30 3 4,21 1 4
127 PÓS-ATLS G.A.M 53 M 1 6 2 90 4 8 2 5,39 0 27
128 PÓS-ATLS G.D.S. 34 M 2 7 2 110 4 16 4 5,98 0 21
129 PÓS-ATLS O.T.G 61 F 1 7 2 120 4 8 2 5,39 0 25
130 PÓS-ATLS M.R.B 43 F 3 5 1 80 3 20 4 4,3 0 22
131 PÓS-ATLS J.M.J 51 M 2 4 1 90 4 24 4 5,04 0 25
132 PÓS-ATLS M.C.O.F 48 F 2 8 2 90 4 20 4 5,98 0 24
133 PÓS-ATLS N.S 26 M 1 8 2 100 4 7 2 5,39 0 26
134 PÓS-ATLS R.J.N 30 M 1 6 2 120 4 30 3 5,68 0 21
135 PÓS-ATLS G.M.P.C. 50 F 1 5 1 40 1 30 3 2,54 1 1
136 PÓS-ATLS R.S.B 38 M 4 5 1 80 3 8 2 3,72 1 2
137 PÓS-ATLS R.T.R 21 M 1 7 2 80 3 34 3 4,95 0 23
138 PÓS-ATLS P.C.C 40 M 2 4 1 120 4 16 4 5,04 0 23
139 PÓS-ATLS M.R.S. 18 F 1 5 1 70 2 38 3 3,28 1 2
140 PÓS-ATLS A.A.O. 27 M 1 4 1 80 3 16 4 4,3 1 3
141 PÓS-ATLS H.A.M. 51 M 3 4 1 60 2 34 3 3,28 1 2
142 PÓS-ATLS C.J.F 17 M 1 8 2 80 3 32 3 4,95 0 25
143 PÓS-ATLS J.R.P 35 M 2 7 2 130 4 24 4 5,98 0 25
144 PÓS-ATLS S.R.S 32 F 2 5 1 100 4 20 4 5,04 0 22
145 PÓS-ATLS R.J.C. 23 M 1 7 2 60 2 32 3 4,21 1 4
146 PÓS-ATLS M.J.A.O. 28 M 4 5 1 40 1 34 3 2,54 1 3
147 PÓS-ATLS M.A.S. 31 F 1 6 2 120 4 34 3 5,68 0 23
148 PÓS-ATLS A.P.S. 31 M 1 3 0 45 1 30 3 1,6 1 2
149 PÓS-ATLS A.R.F 27 M 1 5 1 90 4 24 4 5,04 0 23
150 PÓS-ATLS L.S.R.C 33 M 1 6 2 90 4 8 2 5,39 0 24
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
63
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
151 PÓS-ATLS J.C.A 29 M 3 8 2 80 3 34 3 4,95 0 26
152 PÓS-ATLS G.S 61 M 2 5 1 100 4 20 4 5,04 0 22
153 PÓS-ATLS V.L.A. 34 F 1 8 2 90 4 8 2 5,39 0 23
154 PÓS-ATLS M.C.G. 80 F 2 8 2 80 3 32 3 4,95 0 25
155 PÓS-ATLS R.G.S 29 M 1 4 1 85 3 16 4 4,3 0 23
156 PÓS-ATLS M.C.S.F. 24 M 1 4 1 60 2 6 2 2,99 1 3
157 PÓS-ATLS N.C.S 48 M 2 9 3 80 3 32 3 5,89 0 26
158 PÓS-ATLS M.P.S 25 M 1 7 2 70 2 30 3 4,21 0 25
159 PÓS-ATLS G.R.J 55 M 3 7 2 80 3 36 3 4,95 0 25
160 PÓS-ATLS C.T.S. 34 M 4 6 2 70 2 32 3 4,21 1 3
161 PÓS-ATLS E.F.B. 33 M 1 5 1 80 3 8 2 3,72 1 2
162 PÓS-ATLS G.N 30 M 2 8 2 60 2 8 2 3,92 1 4
163 PÓS-ATLS J.T.O 43 M 2 7 2 110 4 8 2 5,39 0 26
164 PÓS-ATLS V.E.R 40 M 2 4 1 120 4 20 4 5,04 0 23
165 PÓS-ATLS V.L.G.J 26 F 3 8 2 80 3 30 3 4,95 0 23
166 PÓS-ATLS T.L.S 19 M 2 8 2 120 4 30 3 5,68 0 22
167 PÓS-ATLS A.A.C. 83 F 1 3 0 30 1 34 3 1,6 1 1
168 PÓS-ATLS J.C.P. 52 M 3 5 1 40 1 30 3 2,54 1 2
169 PÓS-ATLS M.L.V. 25 M 1 4 1 70 2 7 2 2,99 1 3
170 PÓS-ATLS J.P.G 22 M 1 5 1 80 3 20 4 4,3 0 23
171 PÓS-ATLS S.J.S 67 M 1 5 1 110 4 20 4 5,04 0 26
172 PÓS-ATLS J.C.S. 39 M 1 5 1 40 1 30 3 2,54 1 2
173 PÓS-ATLS A.C.S 47 M 2 8 2 90 4 34 3 5,68 0 21
174 PÓS-ATLS J.I.S 60 M 2 4 1 100 4 24 4 5,04 0 24
175 PÓS-ATLS M.E.M.F. 45 F 1 5 1 60 2 32 3 3,28 1 2
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
64
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
176 PÓS-ATLS R.F.S. 22 M 1 7 2 80 3 8 2 4,66 1 3
177 PÓS-ATLS M.A.A.S. 50 M 1 7 2 70 2 34 3 4,21 1 2
178 PÓS-ATLS A.R.V 25 M 2 8 2 100 4 34 3 5,68 0 24
179 PÓS-ATLS C.M.O 85 F 2 7 2 70 2 30 3 4,21 0 22
180 PÓS-ATLS J.A.S. 50 M 2 7 2 110 4 8 2 5,39 0 22
181 PÓS-ATLS J.G.B 30 M 2 5 1 120 4 24 4 5,04 0 20
182 PÓS-ATLS M.F 44 M 1 8 2 120 4 32 3 5,68 0 25
183 PÓS-ATLS M.D.P.A 30 F 2 5 1 90 4 24 4 5,04 0 22
184 PÓS-ATLS L.D.A 49 M 1 4 1 80 3 20 4 4,3 0 25
185 PÓS-ATLS P.E.L 23 M 3 8 2 85 3 32 3 4,95 0 26
186 PÓS-ATLS A.A.V 70 F 1 5 1 90 4 16 4 5,04 0 23
187 PÓS-ATLS E.R.F. 26 M 1 5 1 60 2 30 3 3,28 1 3
188 PÓS-ATLS V.P.S. 25 F 1 6 2 100 4 34 3 5,68 0 25
189 PÓS-ATLS R.B.S. 17 M 4 4 1 60 2 6 2 2,99 1 3
190 PÓS-ATLS R.A.C.P 15 M 1 7 2 90 4 8 2 5,39 0 21
191 PÓS-ATLS J.A.G 49 M 2 9 3 80 3 30 3 5,89 0 25
192 PÓS-ATLS M.J.C 50 M 2 4 1 90 4 16 4 5,04 0 29
193 PÓS-ATLS A.R.N 24 M 1 5 1 85 3 12 4 4,3 0 25
194 PÓS-ATLS H.C.J. 29 M 1 3 0 45 1 32 3 1,6 1 3
195 PÓS-ATLS K.L.V.V 15 F 2 8 2 100 4 32 3 5,68 0 24
196 PÓS-ATLS P.C.S 20 M 1 7 2 85 3 30 3 4,95 0 23
197 PÓS-ATLS R.P.C 34 F 1 8 2 120 4 7 2 5,39 0 24
198 PÓS-ATLS F.M.P 12 F 1 5 1 120 4 12 4 5,04 0 25
199 PÓS-ATLS M.R.O.P. 24 M 1 5 1 40 1 30 3 2,54 1 3
200 PÓS-ATLS G.P.S. 22 M 1 4 1 80 3 7 2 3,72 1 3
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
65
Anexo 1 - Dados da pesquisa (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
201 PÓS-ATLS M.C.B 34 F 2 9 3 80 3 12 4 6,18 0 25
202 PÓS-ATLS F.M.P 12 F 1 5 1 110 4 20 4 5,04 0 25
203 PÓS-ATLS A.A.C 24 M 1 6 2 90 4 8 2 5,39 0 26
204 PÓS-ATLS M.A.D. 38 F 3 8 2 70 2 36 3 4,21 1 2
205 PÓS-ATLS D.S.P. 21 M 1 8 2 80 3 8 2 4,66 1 3
206 PÓS-ATLS N.S.N 53 F 1 7 2 80 3 34 3 4,95 0 25
207 PÓS-ATLS V.T.O 52 M 2 5 1 80 3 20 4 4,3 0 24
208 PÓS-ATLS W.C.F.A 28 M 1 7 2 85 3 6 2 4,66 0 25
209 PÓS-ATLS F.R.C.S. 26 M 1 7 2 70 2 34 3 4,21 1 3
210 PÓS-ATLS M.H.O.V. 51 F 1 5 1 60 2 32 3 3,28 1 1
211 PÓS-ATLS F.A.C 44 M 3 6 2 60 2 30 3 4,21 0 26
212 PÓS-ATLS O.M.P 39 M 1 7 2 90 4 7 2 5,39 0 22
213 PÓS-ATLS L.C.F 41 M 1 5 1 80 3 7 2 3,72 1 3
214 PÓS-ATLS L.F.D 28 F 1 4 1 100 4 24 4 5,04 0 26
215 PÓS-ATLS J.M.S.A 28 M 3 7 2 60 2 30 3 4,21 1 3
216 PÓS-ATLS A.A.S. 29 M 1 4 1 85 3 20 4 4,3 1 3
217 PÓS-ATLS I.C.T.S. 51 F 2 7 2 90 4 32 3 5,68 0 26
218 PÓS-ATLS M.A.F.M 40 M 1 8 2 80 3 9 2 4,66 1 2
219 PÓS-ATLS L.M.W 13 M 1 5 1 90 4 16 4 5,04 0 21
220 PÓS-ATLS M.L.F.S. 45 F 1 8 2 60 2 32 3 4,21 1 2
221 PÓS-ATLS W.J.T.O. 17 M 1 5 1 80 3 16 4 4,3 1 4
222 PÓS-ATLS C.E.M 21 M 1 6 2 95 4 8 2 5,39 0 23
223 PÓS-ATLS J.F.D 28 M 1 5 1 90 4 12 4 5,04 0 21
224 PÓS-ATLS R.W.P 28 M 1 7 2 110 4 30 3 5,68 0 21
225 PÓS-ATLS P.S.L.C. 25 M 1 4 1 80 3 24 4 4,3 1 3
continua
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
66
Anexo 1 - Dados da pesquisa (conclusão)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO ETIOLOG. ECG ECG-C PAS PAS-C FR FR-C RTS MORTE TEMPO M TEMPO INT
226 PÓS-ATLS A.L.B. 36 M 2 8 2 90 4 24 4 5,98 0 22
227 PÓS-ATLS A.L.C. 43 M 1 8 2 70 2 38 3 4,21 1 2
228 PÓS-ATLS M.L.M.A 16 M 1 7 2 120 4 6 2 5,39 0 22
229 PÓS-ATLS A.A.D. 41 M 1 6 2 70 2 34 3 4,21 1 2
230 PÓS-ATLS E.M.L.P 54 F 2 7 2 120 4 34 3 5,68 0 24
231 PÓS-ATLS J.B.O 54 M 4 7 2 110 4 7 2 5,39 0 22
232 PÓS-ATLS A.L 11 M 2 5 1 85 3 20 4 4,3 0 22
233 PÓS-ATLS D.G.G. 10 M 2 5 1 120 4 16 4 5,04 0 24
234 PÓS-ATLS F.C.T 22 F 2 5 1 120 4 20 4 5,04 0 21
235 PÓS-ATLS M.S.O.P 57 F 2 8 2 100 4 8 2 5,39 0 21
236 PÓS-ATLS L.D.S 67 M 1 4 1 80 3 12 4 4,3 0 24
237 PÓS-ATLS A.M.G.O. 47 F 1 5 1 90 4 16 4 5,04 0 22
238 PÓS-ATLS N.F.J 63 F 2 7 2 120 4 12 4 5,98 0 27
239 PÓS-ATLS M.F.J 73 F 2 5 1 90 4 20 4 5,04 0 24
240 PÓS-ATLS C.P 29 M 1 5 1 80 3 20 4 4,3 0 31
ETIOLOGIA: ACID VEICULOS AUTOMOTORES = 1 QUEDA DE ALTURA = 2 LESÃO POR ARMA BRANCA = 3 LESÃO POR ARMA DE FOGO = 4
ECG = ESCALA DE COMA DE GLASGOW PAS = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA FR = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
ECG-C = ESCALA DE COMA DE GLASGOW CODIFICADA PAS-C = PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA CODIFICADA FR-C = FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA CODIFICADA
RTS = REVISED TRAUMA SCORE
MORTE: MORTE = 1 SOBREVIDA = 0
Anexos
67
Anexo 2 - Procedimentos
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
1 PRÉ-ATLS J.C 28 M x x x X x x
2 PRÉ-ATLS P.C.M.M 33 M x x
3 PRÉ-ATLS M.M.S.F. 45 F x x x
4 PRÉ-ATLS V.D.S. 19 F x x x X
5 PRÉ-ATLS V.L.S.M. 23 F x
6 PRÉ-ATLS C.A.M 27 M x x x x
7 PRÉ-ATLS O.J.M.N 16 M x x
8 PRÉ-ATLS M.H.P 21 M x x x x
9 PRÉ-ATLS R.A.S.C 27 F x x x x
10 PRÉ-ATLS C.L 12 F x
11 PRÉ-ATLS J.R.M. 72 F x x x X
12 PRÉ-ATLS W.J.N. 37 M x x x
13 PRÉ-ATLS V.P.C. 53 M x
14 PRÉ-ATLS M.S.V. 28 M x x X x x
15 PRÉ-ATLS E.M. 17 M x x x
16 PRÉ-ATLS M.L.C.S 53 F x
17 PRÉ-ATLS D.C.F. 16 M x x x X x x x
18 PRÉ-ATLS L.F.S 21 M x x x
19 PRÉ-ATLS G.J.O. 60 M x
20 PRÉ-ATLS F.W.M.M. 33 M x
21 PRÉ-ATLS N.T.O 86 F x
22 PRÉ-ATLS V.P.C. 23 M x x x
23 PRÉ-ATLS A.M.R. 24 M x
24 PRÉ-ATLS J.S.S 13 M
25 PRÉ-ATLS D.G.O 31 M x x X x x x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
68
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
26 PRÉ-ATLS M.F.J. 75 F x
27 PRÉ-ATLS E.S.S 14 M x
28 PRÉ-ATLS E.M.D. 36 F x
29 PRÉ-ATLS M.M. 84 F x x
30 PRÉ-ATLS E.R.S.C. 37 M x x X x
31 PRÉ-ATLS A.M.M. 84 F x
32 PRÉ-ATLS J.Q.S 48 M x x x x
33 PRÉ-ATLS T.F.S. 20 M x x X x x
34 PRÉ-ATLS R.A.C 11 F x x
35 PRÉ-ATLS J.B.O. 34 M x x
36 PRÉ-ATLS L.J.F 23 M x x x x
37 PRÉ-ATLS T.A.C 16 F x
38 PRÉ-ATLS E.M 20 M x
39 PRÉ-ATLS G.J.S 62 M x x x x
40 PRÉ-ATLS G.O.D 12 M x x x X x x x
41 PRÉ-ATLS I.M.B. 36 M
42 PRÉ-ATLS S.F.R 38 M x x
43 PRÉ-ATLS J.D.S. 49 M x x x
44 PRÉ-ATLS J.R.C. 42 M x X
45 PRÉ-ATLS A.J.S 66 M x X x
46 PRÉ-ATLS J.A.C 26 M x
47 PRÉ-ATLS M.A.F 71 M x x x
48 PRÉ-ATLS C.T 39 M x
49 PRÉ-ATLS T.B.C 50 M x X x
50 PRÉ-ATLS S.R.B 30 F x x x x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
69
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
51 PRÉ-ATLS L.S.S.L 23 M x
52 PRÉ-ATLS M.J.S 39 M x x x
53 PRÉ-ATLS C.S.M 42 M x x
54 PRÉ-ATLS A.S.L 72 F x X x
55 PRÉ-ATLS x L.L.A.G 37 M x x
56 PRÉ-ATLS A.J.A.M 41 M x x
57 PRÉ-ATLS S.O.M 87 F x x X x
58 PRÉ-ATLS D.J.F. 20 M x x X x
59 PRÉ-ATLS E.P.N. 24 M x x x
60 PRÉ-ATLS R.M.N 42 M x x
61 PRÉ-ATLS P.P.N 42 M x x X x
62 PRÉ-ATLS G.J.R.F 31 M x x x
63 PRÉ-ATLS A.A.H.V 28 M x x
64 PRÉ-ATLS E.J.O 29 M x
65 PRÉ-ATLS A.E.S 22 M x x
66 PRÉ-ATLS J.L.F 70 M x x
67 PRÉ-ATLS L.A. 57 M x x
68 PRÉ-ATLS E.J.G 42 F x x X x
69 PRÉ-ATLS A.A.C. 13 M x x x
70 PRÉ-ATLS J.S.C 29 M x X x
71 PRÉ-ATLS I.C.M 43 M x x
72 PRÉ-ATLS M.S.D 29 M x x
73 PRÉ-ATLS W.L.G 33 M x x x
74 PRÉ-ATLS W.P.S. 18 M x X x
75 PRÉ-ATLS G.D.M. 41 M x X
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
70
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
76 PRÉ-ATLS M.J.A. 23 M x x X x
77 PRÉ-ATLS S.V.F.P 16 F x x x x
78 PRÉ-ATLS J.C.L.B 49 M x
79 PRÉ-ATLS R.A.B 11 M x
80 PRÉ-ATLS A.M.J 75 M x
81 PRÉ-ATLS J.G.D 33 M x x X x x
82 PRÉ-ATLS I.P.G 63 M x
83 PRÉ-ATLS G.D.N. 33 M x x
84 PRÉ-ATLS A.L.N 24 M x x x
85 PRÉ-ATLS A.S.B. 38 M x x
86 PRÉ-ATLS F.S.F. 33 M x x
87 PRÉ-ATLS J.I.O 54 M x
88 PRÉ-ATLS V.C.N.P 31 F x x
89 PRÉ-ATLS M.A.S 46 M x x X x
90 PRÉ-ATLS M.L.C.S 19 M x x
91 PRÉ-ATLS J.D.S 55 M
92 PRÉ-ATLS L.R.S 23 M x X x x x
93 PRÉ-ATLS A.D.F 52 M x
94 PRÉ-ATLS A.G.S 40 M x
95 PRÉ-ATLS J.O.S 28 M x x
96 PRÉ-ATLS G.M.C 55 M x
97 PRÉ-ATLS F.C.S 25 M x X
98 PRÉ-ATLS E.A.S.S 47 F x x
99 PRÉ-ATLS J.A.A 46 M x x
100 PRÉ-ATLS J.A.S 43 M x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
71
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
101 PRÉ-ATLS E.S.M 28 M x X x
102 PRÉ-ATLS J.O.R.C 57 M
103 PRÉ-ATLS M.V.S.A 39 M
104 PRÉ-ATLS R.R.O 43 M x X x
105 PRÉ-ATLS J.O.A 31 M x X x x x
106 PRÉ-ATLS J.A.C 46 M
107 PRÉ-ATLS J.D.R.S 21 M x x x X x
108 PRÉ-ATLS G.P.S 43 M
109 PRÉ-ATLS D.A.D 60 M
110 PRÉ-ATLS W.L.G 33 M x x X
111 PRÉ-ATLS E.M.R 24 F x
112 PRÉ-ATLS R.J.V 13 M x x
113 PRÉ-ATLS F.B.C 49 M x x
114 PRÉ-ATLS L.E.M.S 20 M
115 PRÉ-ATLS F.E.N 36 M x X x
116 PRÉ-ATLS R.C.M 22 M
117 PRÉ-ATLS J.B.R 44 M x x X x
118 PRÉ-ATLS J.M.C 29 M x x x
119 PRÉ-ATLS C.A.R.L 54 M
120 PRÉ-ATLS J.C.M 27 M
121 PÓS-ATLS J.N.M. 44 M x x x X x x x
122 PÓS-ATLS J.C.C 48 M x x X x x x
123 M x PÓS-ATLS R.D.P 30 x X x x x
124 PÓS-ATLS E.P.T 29 M x x x x
125 PÓS-ATLS
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
Z.D.G 73 F x x x x
continua
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
72
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
126 PÓS-ATLS G.S 71 M x x x
127 PÓS-ATLS G.A.M 53 M x x x
128 PÓS-ATLS G.D.S. 34 M x x x x
129 PÓS-ATLS O.T.G 61 F x x x x
130 PÓS-ATLS M.R.B 43 F x x x x x x x
131 PÓS-ATLS J.M.J 51 M x x x x x
132 PÓS-ATLS M.C.O.F 48 F x x x x x x x
133 PÓS-ATLS N.S 26 M x x x
134 PÓS-ATLS R.J.N 30 M x x x x
135 PÓS-ATLS G.M.P.C. 50 F x
136 PÓS-ATLS R.S.B 38 M x x x x x x
137 PÓS-ATLS R.T.R 21 M x x x x
138 PÓS-ATLS P.C.C 40 M x x x x x
139 PÓS-ATLS M.R.S. 18 F x x x
140 PÓS-ATLS A.A.O. 27 M x x x x
141 PÓS-ATLS H.A.M. 51 M x x x
142 PÓS-ATLS C.J.F 17 M x x x
143 PÓS-ATLS J.R.P 35 M x x x
144 PÓS-ATLS S.R.S 32 F x x x
145 PÓS-ATLS R.J.C. 23 M x x x x x x x
146 PÓS-ATLS M.J.A.O. 28 M x x x x x x x
147 PÓS-ATLS M.A.S. 31 F x x x x
148 PÓS-ATLS A.P.S. 31 M x x x x
149 PÓS-ATLS A.R.F 27 M x x x
150 PÓS-ATLS L.S.R.C 33 M x x x x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
73
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
151 PÓS-ATLS J.C.A 29 M x x x x x x x
152 PÓS-ATLS G.S 61 M x x
153 PÓS-ATLS V.L.A. 34 F x x x x
154 PÓS-ATLS M.C.G. 80 F x x
155 PÓS-ATLS R.G.S 29 M x x
156 PÓS-ATLS M.C.S.F. 24 M x x x x
157 PÓS-ATLS N.C.S x 48 M x x x
158 PÓS-ATLS M.P.S 25 M x x x x
159 PÓS-ATLS G.R.J 55 M x x x x
160 PÓS-ATLS C.T.S. 34 M x x x x x x x
161 PÓS-ATLS x E.F.B. 33 M x x x x x
162 PÓS-ATLS G.N 30 M x x x x
163 PÓS-ATLS J.T.O 43 M x x x
164 PÓS-ATLS V.E.R 40 M x x x x x
165 PÓS-ATLS V.L.G.J 26 F x x
166 PÓS-ATLS T.L.S 19 M x x x x
167 PÓS-ATLS A.A.C. 83 F x x
168 PÓS-ATLS J.C.P. 52 M x x x x
169 PÓS-ATLS M.L.V. 25 M x x x x
170 PÓS-ATLS J.P.G 22 M x x x x x
171 PÓS-ATLS S.J.S 67 M x x x x x x x
172 PÓS-ATLS J.C.S. 39 M x x x x
173 PÓS-ATLS A.C.S 47 M x x x x
174 PÓS-ATLS J.I.S 60 M x x x x
175 PÓS-ATLS M.E.M.F. 45 F x x x x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
74
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
176 PÓS-ATLS R.F.S. 22 M x x x x
177 PÓS-ATLS M.A.A.S. 50 M x x x x
178 PÓS-ATLS A.R.V 25 M x x x
179 PÓS-ATLS C.M.O 85 F x x x x x x x
180 PÓS-ATLS J.A.S. 50 M x x x x
181 PÓS-ATLS J.G.B 30 M x x x
182 PÓS-ATLS M.F 44 M x x
183 PÓS-ATLS M.D.P.A 30 F x x x x
184 PÓS-ATLS L.D.A 49 M x x x x x x x
185 PÓS-ATLS P.E.L 23 M x x x x
186 PÓS-ATLS A.A.V 70 F x
187 PÓS-ATLS E.R.F. 26 M x x x x x x x
188 PÓS-ATLS V.P.S. 25 F x x x x
189 PÓS-ATLS R.B.S. 17 M x x x x
190 PÓS-ATLS R.A.C.P 15 M x x x x x x
191 PÓS-ATLS J.A.G 49 M x x
192 PÓS-ATLS M.J.C 50 M x x x x x x
193 PÓS-ATLS A.R.N 24 M x x x x
194 PÓS-ATLS H.C.J. 29 M x x x
195 PÓS-ATLS K.L.V.V 15 F x x x
196 PÓS-ATLS P.C.S 20 M x x x x
197 PÓS-ATLS R.P.C 34 F x x x x x x
198 PÓS-ATLS F.M.P 12 F x x x
199 PÓS-ATLS M.R.O.P. 24 M x x x x
200 PÓS-ATLS G.P.S. 22 M x x x x x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
75
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
201 PÓS-ATLS M.C.B 34 F x x x x x x
202 PÓS-ATLS F.M.P 12 F x x
203 PÓS-ATLS A.A.C 24 M x x x x
204 PÓS-ATLS M.A.D. 38 F x x x
205 PÓS-ATLS D.S.P. 21 M x x x x x x x
206 PÓS-ATLS N.S.N 53 F x x x x
207 PÓS-ATLS V.T.O 52 M x x x
208 PÓS-ATLS W.C.F.A 28 M x x x x x x
209 PÓS-ATLS F.R.C.S. 26 M x x x x x x x
210 PÓS-ATLS M.H.O.V. 51 F x x
211 PÓS-ATLS F.A.C 44 M x x x
212 PÓS-ATLS O.M.P 39 M x x x x
213 PÓS-ATLS L.C.F 41 M x x x x
214 PÓS-ATLS L.F.D 28 F x x x x
215 PÓS-ATLS J.M.S.A 28 M x x x x x x
216 PÓS-ATLS A.A.S. 29 M x x x
217 PÓS-ATLS I.C.T.S. 51 F x x x x
218 PÓS-ATLS M.A.F.M 40 M x x x
219 PÓS-ATLS L.M.W 13 M x x x x x x
220 PÓS-ATLS M.L.F.S. 45 F x x x x x
221 PÓS-ATLS W.J.T.O. x 17 M x x x x
222 PÓS-ATLS C.E.M 21 M x x
223 PÓS-ATLS J.F.D 28 M x x x x
224 PÓS-ATLS R.W.P 28 M x x x x x
225 PÓS-ATLS P.S.L.C. 25 M x x x x x
continua
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
Anexos
76
Anexo 2 - Procedimentos (continuação)
Nº PAC GRUPO INCIAIS IDADE SEXO RX C CER RX C TOR RX C LOM RX PELV TC CRAN ADM O2 AV + RV
226 PÓS-ATLS A.L.B. 36 M x x x x
227 PÓS-ATLS A.L.C. 43 M x x x
228 PÓS-ATLS M.L.M.A 16 M x x x x
229 PÓS-ATLS A.A.D. 41 M x x x
230 PÓS-ATLS E.M.L.P 54 F x x x
231 PÓS-ATLS J.B.O 54 M x x x x
232 PÓS-ATLS A.L 11 M x x x x x x x
233 PÓS-ATLS D.G.G. 10 M x x x x
234 PÓS-ATLS F.C.T 22 F x x x x
235 PÓS-ATLS M.S.O.P 57 F x x x x
236 PÓS-ATLS L.D.S 67 M x x x x
237 PÓS-ATLS A.M.G.O. 47 F x x x x
238 PÓS-ATLS N.F.J 63 F x
239 PÓS-ATLS M.F.J 73 F x x x
240 PÓS-ATLS C.P 29 M x x x x x x x
RX C CER = RADIOGRAFIA DA COLUNA CERVICAL RX C TOR = RADIOGRAFIA DA COLUNA TORÁCICA RX C LOM = RADIOGRAFIA DA COLUNA LOMBAR
RX PELV = RADIOGRAFIA DA PELVE TC CRAN = TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE CRÂNIO ADM O2 = ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO
AV + RV = ACESSO VENOSO E REPOSIÇÃO VOLÊMICA
9 Referências
Referências
78
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Research Council; The Institute of Medicine. Injury in America: A
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13. American College of Surgeons. Advanced Trauma Life Support for
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Referências
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10 Apêndice
Apêndice
APÊNDICE 1 – MALHA RODOVIÁRIA DO ESTADO DE
MINAS GERAIS
Rodovia
Nome
Oficial
Nome Popular Trecho
BR - 122 Apio Cardoso Espinosa – Montes Claros – BR-122
BR - 040 Washington Luis Juiz de Fora – Div. MG/RJ
BR - 135 João Silva Maia Montes Claros – Januária
BR - 146 Dr. Nilton Alves do Nascimento
Distrito Santana dos Patos – Serra do
Salitre
BR - 251 Júlio Garcia Montes Claros – Salinas – BR-116
BR - 259 Dep. Pedro de Tassis Anel Rodov. De Gov. Valadares
BR - 265 Miguel Baptista Barbacena – Ubá
BR - 265 Pres. Tancredo Neves Boa Esperança – Ilicínea
BR - 265 Paulo Menicucci Lavras – BR-381
BR - 265 Pimenta da Veiga Nepomuceno – BR-381
BR - 267 Vital Brasil Juiz de Fora – Poços de Caldas
BR - 352 Gustavo Capanema Pará de Minas – Pitangui
BR - 354 Sebastião Alves do Nascimento Patos de Minas – Presidente Olegário
BR - 354 Antero Leite Faria Medeiros – Bambuí
BR - 356 Luiz Martins Soares Belo Horizonte – Ponte Nova
BR - 356 Batista Miranda Ervália – BR-120
BR - 364 Juscelino Kubitschek de Oliveira BR-364
BR - 367 Joel Mares Almenara – Jacinto
BR - 367 Orozimbo da Cunha Peixoto Jacinto – Salto da Divisa
BR - 367 Oscar Von Bentzeen Rodrigues Virgem da Lapa – Araçuaí
BR - 381 Engº Benedito Quintino Mantena – Gov. Valadares
BR - 381 Fernão Dias Belo Horizonte – Divisa MG/SP
BR - 383 Antônio Magalhães Jr. Cruzília – BR- 267
BR - 383 Gabriel Passos São J. Del Rey – Lagoa Dourada – BR-040
BR - 393 Engº Armando de Godoi Pirapetinga – Além Paraíba
BR - 459 Wenceslau Braz Itajubá – BR-381
BR - 462 Rodolfo Melo Rezende Uberaba – Nova Ponte
BR - 464
Arsênio Rodrigues de Souza
“Nenzinho”
Sacramento – Conquista
BR - 491 Dep. Domingos Ribeiro Resende Varginha – BR-381
Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes
Apêndice
APÊNDICE 2 – POPULAÇÃO RESIDENTE – MINAS GERAIS
População Residente por Município
Macro-região de Saúde: Centro Sul
Período: 2006
Município População Residente
310163 Alfredo Vasconcelos 5.306
310210 Alto Rio Doce 13.634
310290 Antônio Carlos 11.653
310560 Barbacena 124.603
310590 Barroso 19.352
310800 Bom Sucesso 17.501
311220 Capela Nova 4.835
311310 Caranaíba 3.485
311320 Carandaí 22.702
311490 Casa Grande 2.388
311540 Catas Altas da Noruega 3.222
311630 Cipotânea 6.424
311520 Conceição da Barra de Minas 4.113
311800 Congonhas 45.610
311830 Conselheiro Lafaiete 113.019
311970 Coronel Xavier Chaves 3.330
312040 Cristiano Otoni 5.417
312140 Desterro de Entre Rios 6.798
312150 Desterro do Melo 2.978
6.427
313540 Jeceaba
315420 Resende Costa 10.802
315940 Santa Rita de Ibitipoca
312300 Dores de Campos 9.157
312390 Entre Rios de Minas 13.750
312940 Ibertioga 5.348
313000 Ibituruna 2.893
313390 Itaverava
5.484
313740 Lagoa Dourada 12.498
313790 Lamim 3.594
313910 Madre de Deus de Minas 5.297
314450 Nazareno 7.474
314590 Ouro Branco 32.568
314660 Paiva 1.775
315030 Piedade do Rio Grande 5.077
315080 Piranga 17.511
315270 Prados 7.949
315380 Queluzito 1.842
315440 Ressaquinha 4.557
315520 Rio Espera 6.557
315610 Ritápolis 5.179
315730 Santa Bárbara do Tugúrio 4.485
315733 Santa Cruz de Minas 8.066
3.686
315870 Santana do Garambéu 2.150
Apêndice
315910 Santana dos Montes 3.797
316090 São Brás do Suaçuí 3.341
316250 São João del Rei 82.952
316500 São Tiago 10.694
316530 São Vicente de Minas 6.723
316600 Senhora de Oliveira 6.049
316620 Senhora dos Remédios 10.244
316880 Tiradentes 6.629
Total 730.925
Apêndice
APÊNDICE 3 – MAPA DA MALHA RODOVIÁRIA DA REGIÃO
CENTRO SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Apêndice
Apêndice
APÊNDICE 4 – FLUXOGRAMA ATLS – ESQUEMA DE
DECISÃO DE TRIAGEM
Verifique Sinais Vitais e Nível de Consciência
alerte a equipe de trauma
NÃO, Verifique os mecanismos de
trauma alerte a equipe de trauma
* passageiro sem cinto de segurança
FLUXOGRAMA 1
Esquema de Decisão de Triagem
• GCS* < 14 ou • PAS < 90 ou
ETAPA 1
• FR < 10 ou > 29 ou • RTS* < 11 ou • PTS* < 9
SIM, Encaminhe para Centro de
Trauma; avise a equipe de trauma
NÃO, Avalie as repercussões
anatômicas da lesão
ETAPA 2
• Tórax flácido
• Duas ou mais fraturas proximais de ossos longos
• Amputação proximal ao punho/tornozelo
• Lesões penetrantes de cabeça, pescoço, tronco e
extremidades proximais a cotovelos e joelhos
• Fratura de crânio aberta e com afundamento
• Paralisia de membros
• Fratura pélvica
• Associação de trauma com
queimaduras
• Queimaduras graves
SIM, Encaminhe para Centro de Trauma;
ETAPA 3
• Ejeção do veículo
• Morte de um ocupante do mesmo
compartimento
• Pedestre lançado a distância ou atropelado
• Colisão de auto em alta velocidade*
• Velocidade inicial > 64 km/h (40 mph)
• Deformação do veículo > 50 cm (20 pol)
• Intrusão para dentro da cabine > 30 cm
(12 pol)
• Tempo de retirada das ferragens > 20
minutos
• Queda de mais de 6 metros (20 pés)
• Capotamento*
• Atropelamento de pedestre com
impacto > 8 km/h (5 mph)
• Colisão com motocicleta > 32 km/h (20
mph) ou com separação do motociclista
da moto
SIM, estabeleça contato com controle
médico; considere o transporte para um
centro de trauma e considere alertar a
equipe de trauma
NÃO
ETAPA 4
• Idade < 5 ou > 55 anos
• Gravidez
• Doentes imunodeprimidos
• Doenças cardíacas; doenças respiratórias
• Diabéticos insulino-dependentes; cirrose;
obesidade mórbida; coagulopatia
SIM, estabeleça contato com controle
médico; considere o transporte para um
centro de trauma e considere alertar a
equipe de trauma
NÃO, Reavalie com controle médico
Quando em Dúvida, Leve para um Centro de Trauma!
* As siglas GCS (Glasgow Coma Scale), RTS (Revised Trauma Score) e PTS (Pediatric Trauma Score) foram
mantidas em inglês por serem mais usadas do que as siglas equivalentes em português.
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