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Tabela 2 – As Três Palavras Referidas pelos Enfermeiros por Ordem de Freqüência 1, 2 e
3, HCPA (2006)
Palavras Freq. 1 Freq. 2 Freq. 3 Total (n=234) % sobre o total
Cansaço 30 13 7 49 20,94
Desânimo 2 7 6 15 6,41
Depressão 4 5 5 14 5,98
Sofrimento 5 5 3 13 5,56
Dor 6 7 0 13 5,56
Desesperança 3 4 4 11 4,70
Tristeza 3 4 3 10 4,27
Inapetência 1 7 1 9 3,85
Dispnéia 3 4 2 9 3,85
Estado nutricional 2 0 4 6 2,56
Prostração 2 1 2 5 2,14
Ansiedade 2 0 3 5 2,14
Outros 15 21 38 75 31,05
Total 78 78 78 234 100
Fonte: Dados extraídos da própria pesquisa. Porto Alegre, janeiro – março, 2006.
Como primeira palavra referida pelos entrevistados aparece cansaço, seguido de
dor, sofrimento, depressão, desesperança, tristeza, dispnéia, desânimo, estado nutricional e
outras. Em segundo lugar, as mais lembradas são inapetência, dor, desânimo, cansaço,
fraqueza, sofrimento, depressão, tristeza, dispnéia, desesperança e outras. As últimas foram
desânimo, depressão, fraqueza, desesperança, estado nutricional, sofrimento, tristeza,
ansiedade, morte, cansaço e outras.
Na abrangência “outros” encontram-se todos os termos que representam menos de
2% das 234 ocorrências. Entre os integrantes de “outros”, têm-se morte, cuidado, angústia,
medo, impotência, estresse, desconforto, avanço da doença, imunodepressão, estado
emocional, auxílio, anemia, solidão, revolta, quimioterapia, procedimento cirúrgico, mal-
estar, negativismo, mal-estado geral, longo tratamento, irritação, infelicidade, indisposição,
imobilidade, fim da vida, família, falência orgânica, fim da vida, estímulo, esperança,
equipe de enfermagem, doença, debilidade, carência, calma, apatia, aparência e alterações
fisiológicas.
No estudo de Knowles et al. (2000), os enfermeiros definiam fadiga principalmente
como cansaço (62%), letargia (45%), fraqueza (32%), efeitos psicológicos (32%), falta de
energia (24%).
No presente estudo, deparamos com resultados semelhantes, pois observamos que a
palavra mais lembrada sobre o total de ocorrências é o cansaço (n=49), seguido de