12
Tabela 2: Produção Mundial de Carvão por Paises (Milhões de Toneladas Curtas
a
)
País/Ano 2000 2001 2002 2003
China 1314,43 1458,73 1521,19 1634,97
Estados Unidos 1073,61 1127,69 1094,28 1069,50
Índia 370,02 385,42 401,06 403,12
Austrália 338,19 362,86 376,82 373,36
Rússia 264,91 273,41 261,82 294,03
África do Sul 248,93 250,79 245,77 263,78
Alemanha 226,05 227,11 232,57 229,10
Polônia 179,48 180,28 178,48 177,80
Ucrânia 69,08 67,99 65,57 63,47
Indonésia 84,44 102,01 113,95 132,39
Canadá 76,24 77,55 73,30 68,49
Turquia 69,57 68,27 58,75 53,11
Colômbia 42,04 47,89 48,34 52,50
Venezuela 8,69 8,36 8,12 7,85
Brasil 7,40 6,23 5,67 6,38
Fonte: International Energy Agency (2003b)
O Brasil produz atualmente apenas o carvão energético, com a indústria siderúrgica
nacional importando 100% do suas necessidades (Gomes, 2004). Atualmente a maior
produção do carvão energético encontra-se em Santa Catarina. A produção do Paraná não tem
grande destaque, dada a baixa qualidade do produto. O carvão mineral produzido no Rio
Grande Sul (carvão-vapor) é usado basicamente como combustível em caldeiras.
O carvão metalúrgico não é mais extraído no Brasil desde 1991, restando a partir daí
apenas uma pequena parcela de carvão coqueificável para fundição. Nos últimos anos, com o
aumento dos preços do petróleo somado às recentes instabilidade cambial e crise energética
brasileiras, a indústria carbonífera vem se recuperando e atingiu em 2000 a maior produção de
carvão energético dos últimos doze anos. O carvão coqueificável para uso siderúrgico, porém,
não tem nenhuma perspectiva de voltar a ser produzido (Borba, 2001). A Tabela 3 apresenta
uma projeção para a produção de carvão mineral no Brasil para os anos 2005 e 2010 (Bajay e
Badanhan, 2004).
Tabela 3: Projeções de Produção de Carvão no Brasil (mil tep)
Ano Carvão Energético Carvão metalúrgico
2003
2005 3047 0
2010 3406 0
Fonte: Bajay e Badanhan (2004)