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Tabela 3. Médias estimadas da área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura
subcutânea (EGS) e peso, de acordo com ano de nascimento, rebanho, sexo
e grupo genético de bovinos da raça Canchim criados em pastagens.
Fonte de
Número de
Característica
variação Classe animais AOL (cm
2
) EGS (mm) Peso (kg)
Ano 2003 260
45,50 ± 0,73 1,73 ± 0,05 332,34 ± 4,51
2004 276
45,38 ± 0,74 1,80 ± 0,05 343,50 ± 4,24
2005 451
45,42 ± 0,47 2,68 ± 0,03 339,08 ± 2,76
Rebanho 1 44
54,03 ± 1,19 2,24 ± 0,09 404,67 ± 6,83
2 28
45,73 ± 1,48 2,42 ± 0,11 339,71 ± 8,65
3 397
45,95 ± 0,45 1,77 ± 0,03 324,37 ± 2,67
4 387
50,11 ± 0,38 1,65 ± 0,03 336,31 ± 2,35
5 50
36,21 ± 1,16 1,88 ± 0,08 266,55 ± 6,77
6 50
43,02 ± 1,21 2,26 ± 0,09 344,17 ± 6,98
7 31
43,02 ± 1,45 2,28 ± 0,10 352,36 ± 8,39
Sexo Machos 455
48,31 ± 0,62 2,10 ± 0,04 366,05 ± 3,65
Fêmeas 532
42,57 ± 0,57 2,03 ± 0,04 310,57 ± 3,31
Grupo Canchim 713
44,59 ± 0,49 2,02 ± 0,03 326,19 ± 2,79
Genético MA 274
46,28 ± 0,73 2,12 ± 0,05 350,42 ± 4,38
Como era de se esperar, a AOL e o Peso foram maiores nos machos que nas
fêmeas, uma vez que os machos inteiros têm maior velocidade de crescimento
muscular em relação aos machos castrados e às fêmeas (LAWRIE, 1991; FELÍCIO,
1997). Além disso, pelo fato de a AOL ter correlação alta com o Peso (MOSER et al.,
1998; STELZLENI et al., 2002), esperava-se que os machos apresentassem maior
AOL. Yokoo et al. (2007) também observaram maior AOL em machos do que em
fêmeas, na raça Nelore. Hassen et al. (1998) verificaram, em animais cruzados, maior
área de olho de lombo na carcaça de touros do que de novilhos, quando abatidos aos
15 meses de idade após confinamento.
O sexo do animal não apresentou efeito significativo sobre EGS, ao contrário do
que era esperado, uma vez que, segundo Luchiari Filho (2000), o sexo do animal
influencia o crescimento dos tecidos da carcaça, com efeito mais pronunciado