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aberto (“open-field”) (Kilgour, 1975; Fraser, 1974 e 1975; Faure, 1980; Jones, 1984;
Wester & Hurnick, 1990; Gray, 1991; citados por MANTECA & DEAG, 1993), teste de
imobilidade tônica (usado principalmente em aves), distância de fuga e teste de
aproximação (GONYOU, 1991), podendo ser aplicado para avaliação de cabras,
bovinos, suínos e frangos (Lyons, 1988 e 1989; Hemsworth et al., 1989 e 1986 a, b;
Kerr & Wood-Gush, 1987; Purcell et al., 1988; Murphy & Duncan, 1978; citados por
MANTECA & DEAG, 1993; JONES, 1988)
Em geral, para a avaliação da reatividade são aplicados escores predefinidos,
com base em classificações subjetivas (TULLOH, 1961; HEARNSHAW & MORRIS,
1984; BURROW, 1997; FORDYCE et al., 1982). Provavelmente, o primeiro trabalho
utilizando escalas subjetivas de reatividade foi o de TULLOH (1961), que trabalhou com
bovinos, avaliando o grau de perturbação do animal quando era manejado no curral,
tronco de contenção e no campo. O autor levou em conta a freqüência e vigor de
movimentos da cabeça e também do posicionamento do rabo, para criar uma escala
nominal com valores variando de 1 a 4, sendo o valor mais baixo representativo de
menor reatividade. De forma semelhante, FORDYCE et al. (1982) avaliaram bezerros
de seis grupos genéticos, no período pré-desmama. O comportamento dos bezerros foi
avaliado em cinco momentos, considerando o vigor dos movimentos dos animais
quando contidos primeiro na balança, no tronco de contenção e na baia. Numa outra
avaliação cada bezerro foi colocado em uma área circular de 6 m de diâmetro
(individualmente), com o observador situado no centro da área; a mesma era dividida
em quadrantes por 2 linhas. O número de vezes que o animal cruzava a linha durante
um minuto foi registrado, além da velocidade de movimentos, classificando da seguinte
maneira: estar parado (escore 1) e a galope (escore 5). Foi também avaliada a distância
de fuga de cada animal, que era colocado em uma área de 20 x 30 m, com
aproximação direta do observador.
HEARNSHAW & MORRIS (1984) também utilizaram um escore subjetivo para
medir o temperamento de bovinos de corte das raças Bos taurus indicus, adotando um
teste de aproximação, com base numa escala de zero (dócil) a cinco (impossível
manejar), avaliando os comportamentos de bezerros contidos no tronco de contenção