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Viva a Mariana/ Mariana conta quatro/ Mariana conta quatro, é um, é dois, é três, é quatro, é
Ana/ viva a Mariana/ Viva a Mariana/ Mariana conta cinco/ Mariana conta cinco/ é um, é
dois, é três, é quatro, é cinco, é Ana/ Viva a Mariana/ Viva a Mariana/ Mariana conta seis/
Mariana conta seis/ é um, é dois, é três, é quatro, é cinco, é seis é Ana/ Viva a Mariana/ Viva
a Mariana/ Mariana conta sete/ Mariana conta sete/ é um, é dois, é três, é quatro, é cinco, é
seis, é sete, é Ana/ Viva a Mariana/ Viva a Mariana/ Mariana conta oito/ Mariana conta oito/ é
um, é dois, é três, é quatro, é cinco, é seis, é sete, é oito, é Ana/ Viva a Mariana/ Viva a
Mariana/ Marian conta nove/ Marian conta nove / é um, é dois, é três, é quatro, é cinco, é seis,
é sete, é oito, é nove, é Ana/ Viva a Mariana/ Viva a Mariana/ Mariana conta dez/ Mariana
conta dez/ é um, é dois, é três, é quatro, é cinco, é seis, é sete, é oito, é nove, é dez, é Ana/
Viva a Mariana/ Viva a Mariana. Enquanto as crianças cantam a professora C. continuou
conversando com a coordenadora. Quando terminamos a cantoria a coordenadora já havia
saído da sala. A professora C. deixou as crianças irem ao banheiro uma a uma e, combinou
que cada criança quando voltasse deveria colocar a mão no ombro de um colega que seria
então o próximo a sair. As crianças fizeram conforme combinado, porém, quando alguma não
cumpria o combinado a professora se irritava e chamava atenção da mesma. Enquanto isso,
faziam a atividade do dia. O aluno M., é muito falante e sempre se levanta para vir conversar
comigo. Me pergunta o que estou escrevendo, porque estou gravando. E na medida do
possível lhe respondo que também estou fazendo a tarefa que a professora pediu. Às vezes eu
o convenço e outras vezes não, pois sempre me retruca dizendo, “mas a tia não passou tarefa
pra gente fazer” ou “mas não é isso que a tia pediu pra fazer! Cadê o papel que a tia deu?”.
Nesse instante a professora começou a procurar a boneca Mariana e não achou. Daí o aluno
M. falou: “tia, a sua cabeça não está boa!” E a professora respondeu: “é!! Minha cabeça está
doendo[...]. Ele completou: “ a tia C. tá ruim”! tá ruim mesmo! Mas logo ela encontrou o que
procurava e comentou: “Agora menos um problema para minha cabeça!.”. Nesse instante a
professora chamou a atenção das crianças para a tarefa de construção do livro da Mariana
orientando a todos que colassem a ficha com o nome da Mariana na capa também a ficha na
qual deveriam escrever seus nomes. Comentou que depois de pronto eu iria fotografar os
livros de todos. Assim, entregou os livros para cada criança e foi chamando uma a uma em
sua mesa para que ela mesma pudesse fazer a colagem. Enquanto isso pediu para que eu a
ajudasse procedendo do mesmo modo. Notei que algumas crianças cantavam a música da
“Mariana conta” enquanto trabalhavam. E assim, terminaram passaram os horários antes do
recreio fazendo essa tarefa e cantando a música. Quando chegaram ao final da música a
professora pediu-lhes: - falem pra tia Roberta se vocês gostaram de construir esse
“livrinho”! E então eles responderam: - Gostamos!!! Comentei que havia ficado muito
bonito! Nesse instante, o aluno M. se aproximou e cantou uma música para mim. Cantou
assim: Borboletinha tá na cozinha / Fazendo chocolate para a madrinha / Poti, poti / perna
de pau / Olho de vidro e nariz de pica-pau, pau pau / Amanhã de dou mingau pra comer
Nicolau lau lau. Nesse instante, outras crianças percebendo que eu estava gravando
começaram a cantar juntas a mesma canção e pediram para que eu as deixassem ouvir a
gravação. Então mostrei um pequeno pedaço da gravação. Logo, percebendo que as crianças
ficaram agitadas e faziam muito barulho a professora chamou-lhes a atenção pedindo que
voltassem aos seus lugares e justificou que eu estava fazendo um registro e que então não era
pra eles ficarem em cima de mim. Algumas crianças atenderam ao pedido da professora
enquanto outras continuaram em volta de mim fazendo perguntas e comentários sobre o livro,
sobre a tarefa que estavam fazendo. Nessa ocasião cada criança foi trazendo seu livro para
que eu pudesse ver como havia ficado. Passados alguns instantes a aluna R. aproximou-se de
mim dizendo que sua mãe havia lhe comprado um CD. Perguntei de quem era o CD e ela
respondeu que era da “Banda Calipso”. Perguntei a ela se gostava da banda e disse que
gostava. Perguntei-lhe de qual música gostava mais. Ela pensou um pouco e disse que era do