71
http://esa.un.org/techcoop/flagship.asp?Code=INT00R26, acessado em 10 jul 2005.
72
Cf. o livro eletrônico com a íntegra da pesquisa e análises em http://www.unpan.org/
egovernment5.asp, acessado em 10 de maio 2006.
73
Cf. http://www.unpan.org/egovernment5.asp, acessado em 10 maio 2006.
74
Cf. http://www.unpan.org/egovernment5.asp, acessado em 10 maio 2006.
75
Países que não tinham portal de e-gov, segundo a pesquisa da ONU, em 2005: República
Central Africana, República Democrática da Coréia, República Democrática do Congo, Guiné
Equatorial, Guiné-Bissau, Haiti, Kiribati, Libéria, Somália, Turkmenistão, Zâmbia e Libyan
Arab Jamahiriya.
76
Segundo Gehringer (2000) e Pinho (2003), site, no mundo virtual, é um lugar, um endereço
de uma página (homepage), um nó da internet que abriga várias outras páginas; vem do latim
situs. Portal são megasites que oferecem dezenas/centenas de opções aos usuários numa única
tela, como links para serviços, notícias, correio eletrônico, sistemas de busca, banco de dados
e acessos a páginas internas e a outras páginas/sites da Web. Enfim, são pontos de partida,
bases para outras fontes na internet. Portais também oferecem possibilidades de personalização
de interface, utilizam diversas mídias e acessam fontes de dados em diferentes formatos e
diversificados softwares e hardwares.
77
Segundo Moherdaui (2002), em 2001, já existiam 5.280 publicações jornalísticas on-line,
das quais 121 na América do Sul.
78
Autores como Ramonet (2001, 2001b) consideram que não existe jornalismo on-line e que,
com a prevalência deste modo de se comunicar, o jornalismo tende a se extinguir. O tempo
real, a falta de contextualização, a apuração apressada, a unificação da pauta mundial pela
difusão planetária das notícias afrontariam a noção clássica de jornalismo. Há ainda aqueles
que afirmam existir apenas transposição de conteúdos das mídias tradicionais para a Web.
Autores como Squirra (1998) e Rodrigues (2001) apontam, por sua vez, os potenciais da rede
que fortaleceriam o jornalismo: incremento da pesquisa, espaço ilimitado, interação com o
leitor, discussões, fóruns, atualização e acompanhamento de temas e custos menores.
79
Cf. Bauman (2001).
80
Bourdieu (1989, 1989b, 1997) entende a sociedade a partir do imbricamento de campos de
poder (cultural, econômico, político, etc.). Cada um desses campos tem uma dinâmica interna
e externa, num processo em que se modificam, influenciam-se mutuamente, somam, dividem,
subtraem, unem-se, rivalizam-se. O campo jornalístico formou-se no século XIX, em torno
da discussão entre sensacionalismo e objetividade e com a formação do negócio baseado na
produção e comercialização de notícias. Bourdieu destaca que o campo abriga duas lógicas e
dois princípios de legitimação distintos: o reconhecimento dos pares e o reconhecimento do
público, materializado pela vendagem e receita, estando, assim, permanentemente sujeito ao
veredicto do mercado. E essa sanção do mercado é um traço comum entre o campo jornalístico
e o campo político, absolutamente movido à aprovação da maioria.
81
Analisando a cobertura midiática da morte de John Kennedy, Zelizer (1992) considera que
os jornalistas, como testemunhas, interpretadores e investigadores, constituíram-se narradores
autorizados dos fatos. Colocaram-se como celebridades, respaldados pela aura de produtores de
história, trabalhando com profissionalismo, usando tecnologias modernas e se embasando em
documentos e investigação, fazendo memória. Promoveram a profissão a auxiliar da história e
a si mesmos, a celebridades, autoridades.
82
Para Halbwachs (1990), a memória coletiva é um fato social, um patrimônio simbólico
construído intermitente e coletivamente, no qual cada indivíduo retira e adiciona referências para
o existir humano. É desse universo que se extraem as lembranças que, mesmo sendo particulares,
não são únicas, posto que remetem a uma ambiência na qual se forjam macrointerações
socioeconômicas e culturais.